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CEL.FABRICIANO
2023
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SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2- ENSAIO PEDAGÓGICO....................................................................................5
2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico................7
2.2 Fundamentação
teórica ...................................................... ...........................09
2.3 Material didático: criação e
reflexão ......... .....................................................11
2.4 Práxis e relatório de evidências .....................................................................20
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................25
REFERÊNCIAS ....................................................................................................26
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1- INTRODUÇÃO
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2- ENSAIO PEDAGÓGICO
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A avaliação da aprendizagem é compreendida como um processo que integra a
aprendizagem do aluno, seu percurso acadêmico e a intervenção pedagógica do
professor na direção da construção do conhecimento e da formação da cidadania
consciente e participativa. Nessa perspectiva, o ato de avaliar constitui-se em um
processo ação-reflexão-ação em que o professor redireciona o ensino no sentido da
aprendizagem significativa, oferecendo múltiplas formas de aprendizagens.
Para identificar e compreender a relação da escola com a comunidade é necessário
ter clareza dos principais fatores que caracterizam a escola e os estudantes que
nela estudam.
Por meio da observação conclui-se que a interação dos alunos com o professor (a),
dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano escolar e o compromisso na
construção do conhecimento e fator primordial na formação do indivíduo. Segundo
Comenius no livro “A persistência da utopia em educação”, citado por Kulesza,
Wojciech A. (1992), o método de ensino deve adequar-se aos métodos de
descoberta, e, portanto, a autonomia do educando. Comenius já citava no passado a
importância da autonomia do educando, para que aconteça essa evolução é
necessário estarmos atentos ao perfil do aluno de hoje, que está conectado ao
mundo, e ao professor que tem acompanhado essa evolução. Nesse sentido nessa
escola prevalece a gestão mediadora direcionada às metas, ao ensino
aprendizagem e as práticas pedagógicas.
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2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico
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de uma prática educacional atenta as diferenças individuais, visando a formação de
cidadãos competentes, autônomos e, sobretudo feliz.
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2.2 Fundamentação teórica
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A alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de
ler e escrever, já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita
nas práticas sociais. Enquanto o sujeito alfabetizado sabe codificar e decodificar o
sistema de escrita, o sujeito letrado vai além, sendo capaz de dominar a língua no
seu cotidiano, nos mais distintos contextos. De acordo com Magda Soares,
professora e pesquisadora da educação, a diferença está no domínio que o sujeito
tem sobre a leitura e escrita. Maria Montessori (1909), desenvolveu a metodologia
de ensino e aprendizagem cuja centralidade não está no conteúdo, mas sim no
desenvolvimento autônomo dos indivíduos. Tudo aquilo que está presente no
ambiente cumpre uma função na aprendizagem e deve estar ao alcance das
crianças e estudantes. Essa metodologia diminui a dependência do educador no
processo de aprendizagem, estimulando a autonomia. É uma metodologia muito
utilizada com crianças nos primeiros anos do ensino fundamental, mas pode ser
estimulada ao longo de toda a formação. Através de seu trabalho clínico com
pacientes que sofriam de doença mental, Freud acreditava que as experiências da
infância e os desejos inconscientes influenciavam o comportamento e ainda que os
conflitos que ocorrem durante cada uma dessas fases podem influenciar a
personalidade e o comportamento ao longo da vida. De acordo com a teoria
psicossocial de Freud, a criança encontra conflitos que desempenham um papel
importante em seu desenvolvimento. Não resolver os conflitos pode resultar em
fixações que podem influenciar o comportamento adulto. Segundo Freud a
personalidade já está amplamente definida aos cinco anos de idade.
O teórico Jean Piaget propôs uma das teorias mais influentes do desenvolvimento
cognitivo. Sua teoria cognitiva procura descrever e explicar o desenvolvimento de
processos de pensamento e estados mentais. Também analisa como esses
processos de pensamento influenciam a maneira como entendemos e interagimos
com o mundo.
O desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade
adulta, é compatível ao crescimento orgânico: como este, orienta-se,
essencialmente, para o equilíbrio. ... O desenvolvimento, portanto, é uma
equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio
para um estado de equilíbrio superior (PIAGET, 1983, p. 11).
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Lev Vygotsky propôs uma teoria de aprendizado seminal que se tornou muito
influente, especialmente no campo da educação. Como Piaget, Vygotsky acreditava
que as crianças aprendem ativamente e através de experiências práticas. Sua teoria
sociocultural também sugeria que os pais, cuidadores, colegas e a cultura em geral
eram responsáveis pelo desenvolvimento de funções de ordem superior.
Essas teorias representam apenas algumas das diferentes maneiras de pensar
sobre o desenvolvimento infantil. Na realidade, compreender completamente como
as crianças mudam e crescem no decorrer da infância requer a análise de muitos
fatores diferentes que influenciam o crescimento físico e psicológico. Genes, o
ambiente e as interações entre essas duas forças determinam como as crianças
crescem fisicamente e mentalmente.
Brincar é um direito de toda criança e fazer esse direito ser real é um desafio ainda
encontrado nas escolas. O brincar durante a infância representa muito mais do que
uma diversão. Esses momentos são fundamentais para o desenvolvimento da
criança e para a construção de um adulto mais confiante e criativo. Brincando a
criançada experimenta o mundo, constrói relações sociais, aprendem a comunicar-
se consigo mesmas e desenvolvem sua autonomia, criatividade e inteligência
emocional. De acordo com Ronca (1989, p. 27) O movimento lúdico, torna-se fonte
prazerosa de conhecimento, pois nele a criança constrói classificações, elabora
sequências lógicas, desenvolve o psicomotor, a afetividade e amplia conceitos das
várias áreas da ciência. Percebemos dessa maneira que, por meio das atividades
lúdicas a criança pode aprender no mesmo instante que sente prazer enquanto as
realiza, estimulando também a criatividade, desenvolve a capacidade de tomada de
decisões, ajuda no desenvolvimento motor das crianças. Logo é possível concluir
que é de suma importância sua inclusão na prática docente, estando sempre atentos
às necessidades de seus alunos e a faixa etária deles, fazendo uso de jogos e
brincadeiras apropriadas, proporcionado assim, um clima prazeroso em que a
criança se sinta mais acolhida e consequentemente mais aberta para o aprendizado.
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Para Paulo Freire (2009, p. 22) “ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Logo a escola é um espaço que promove ações e interações de significativa
influência no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, por isso cabe ao
professor ser o mediador da aprendizagem, buscando metodologias que inclua
brincadeiras, dinâmicas, tornando suas aulas mais atrativas para as crianças,
visando o objetivo de formar seres atuantes, participativos, reflexivos, autônomos e
críticos, capacitados para resolver situações.
O brincar não significa apenas diversão, mas também proporciona o
desenvolvimento de capacidades como atenção, imitação, memória, além do
desenvolvimento nas áreas da criatividade, sociabilidade, motricidade e inteligência.
É por meio dos jogos que as crianças passam a interagir entre elas trocando assim
experiências.
Para Vygotsky (1989, p. 53) A ação imaginária contribui para o desenvolvimento das
regras de conduta social, onde as crianças, através da imitação, representam papéis
e valores necessários à participação da mesma na vida social que elas internalizam
durante as brincadeiras em que imitam comportamentos adultos. Partindo do que foi
exposto acima fica notório que no brincar a criança expõe suas vivências, sua
cultura, costumes, ou seja, o resultado da ação social. O brincar é de suma
importância para o desenvolvimento infantil, pois faz com que a criança imagine
situações, imite papéis sociais de maneira espontânea e livre além de proporcionar a
interação entre os indivíduos, fator indispensável para o desenvolvimento das
relações sociais.
No momento em que a criança está realizando alguma atividade lúdica, ela passa a
desempenhar um papel de adulto, imitando seus costumes, hábitos, e atitudes,
desenvolvendo assim um amadurecimento de valores sociais. Além das habilidades
e capacidades já mencionadas, há também outras contribuições que podem ser
encontradas no campo da personalidade como afetividade e emoção. Quando a
criança brinca, ela se movimenta, estimula a mente, explora ambientes externos,
elementos muito importantes também para o desenvolvimento da aprendizagem de
aluno, uma vez que a inteligência se desenvolve a partir das ações realizadas pelo
indivíduo no meio em que vive. Na atividade lúdica a criança forma conceitos,
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seleciona ideias, estabelece relações lógicas além de proporcionar a socialização
com outras crianças.
Para Vygotsky (1989, p. 84)” As crianças formam estruturas mentais, pelo uso de
instrumentos e sinais. A brincadeira, a criação de situações imaginárias, surge da
tensão do indivíduo e a sociedade. O lúdico liberta a criança das amarras da
realidade”.
A criança necessita de uma aprendizagem significativa, em que seja proporcionado
para ela abertura para falar, interagir, ouvir, criar, se expressar, o que também
reflete em sua autoestima.
É por essa razão que a ludicidade entra como a principal ferramenta da educação
infantil.
O material didático é fundamental para a aquisição da leitura, o desenvolvimento da
escrita e a interpretação de texto, principalmente na Educação Infantil e nos anos
iniciais do Ensino Fundamental. Além disso, ele ajuda o aluno a acompanhar a aula
e a compreender melhor o que o professor está falando, facilitando a aquisição e a
consolidação do conhecimento, pois sempre será uma referência sobre o assunto.
Para uma aprendizagem eficaz, é fundamental ter um referencial teórico que esteja
vinculado à experiencia pratica, pois a teoria por si só não consegue consolidar o
conhecimento. Portanto para implementar um plano de ação que contemple todas as
necessidades e atenda o fator aprendizagem significativa foi proposto o seguinte
material didático.
Foi feita a escolha do livro “Os três Porquinhos” e a organização do cenário que
deveria ser projetado a partir de um notebook por um data show em um espaço da
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sala.
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Após a vivência dos dois grupos foi entregue uma folha xerografada para Produção
de texto:
OS TRÊS PORQUINHOS
RECORTE E COLE AS FIGURAS NA SEQUENCIA CORRETA DA HISTÓRIA “OS
TRÊS PORQUINHOS” E COM SUAS PALAVRAS A RECONTE
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2.4. Práxis e relatório de evidências
O teórico Jean Piaget propôs uma das teorias mais influentes do desenvolvimento
cognitivo. Sua teoria cognitiva procura descrever e explicar o desenvolvimento de
processos de pensamento e estados mentais. Também analisa como esses
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processos de pensamento influenciam a maneira como entendemos e interagimos
com o mundo.
O desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade
adulta, é compatível ao crescimento orgânico: como este, orienta-se,
essencialmente, para o equilíbrio. ... O desenvolvimento, portanto, é uma
equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio
para um estado de equilíbrio superior (PIAGET, 1983, p. 11).
Lev Vygotsky propôs uma teoria de aprendizado seminal que se tornou muito
influente, especialmente no campo da educação. Como Piaget, Vygotsky acreditava
que as crianças aprendem ativamente e através de experiências práticas. Sua teoria
sociocultural também sugeria que os pais, cuidadores, colegas e a cultura em geral
eram responsáveis pelo desenvolvimento de funções de ordem superior.
Essas teorias representam apenas algumas das diferentes maneiras de pensar
sobre o desenvolvimento infantil. Na realidade, compreender completamente como
as crianças mudam e crescem no decorrer da infância requer a análise de muitos
fatores diferentes que influenciam o crescimento físico e psicológico. Genes, o
ambiente e as interações entre essas duas forças determinam como as crianças
crescem fisicamente e mentalmente.
O plano de ação foi realizado na instituição “X” aos alunos do 1º período. A turma foi
dividida em dois grupos. Um grupo que já dominava os princípios da leitura e escrita
e o 2º grupo que apresentava dificuldades com a leitura e escrita.
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Foi utilizado mascaras em cores diferentes para identificar cada personagem
segundo suas características
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Foi utilizado um notebook, para projeção de imagens, cenas do conto para que
seguissem a sequência.
Para finalizar, após a vivência dos dois grupos foi entregue uma folha xerografada
para produção de texto.
Foi bastante significativo observar a participação e o interesse das crianças, pude
notar que durante toda a atividade realizada não ocorreu os conflitos narrados pela
professora regente. A criança passa a passa a pertencer a uma coletividade, que é
sua turma, sua classe, sua escola. É um crescimento ao eu de casa, onde ela é o
centro, o que trás algumas dificuldades de adaptação. É necessário para ouvir suas
necessidades e compreender suas dificuldades, pois, é nesta face que as mesmas
começam a serem apontadas tanto pela família como pela escola.
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3-CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O estágio proporcionou ainda relacionar os conhecimentos obtidos no decorrer do
curso com a prática, e que é preciso trabalhar para atingir os objetivos propostos de
forma séria e competente, ser eficiente na resolução de problemas e desafios
advindos na vida profissional do iniciante.
REFERÊNCIAS
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