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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Helena Eduardo Bonomar
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Índice
Lista de abreviaturas ...................................................................................................................... iii
Agradecimentos ..............................................................................................................................iv
Resumo ............................................................................................................................................ v
CAPITULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 6
2.1. Aulas leccionadas pela docente em jeito de preparação para as actividades de campo
(estágio de laboratório): ............................................................................................................... 9
4. Conclusão ............................................................................................................................... 17
5. Bibliografia............................................................................................................................. 18
Anexos ........................................................................................................................................... 19
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Lista de abreviaturas
PEA – Processo de Ensino – Aprendizagem
Msc. – Mestre
EL – Estági de laboratório
dr. – Doutor
UR – Universidade Rovuma
Agradecimentos
Primeiramente agradecer a Deus todo-poderoso, pela vida, pelo amor, pela forca, pela protecção,
pela iluminação tanto da minha vida, o meu caminho e a minha vida dia a pois dia.
Agradecer aos meus familiares pela educação que me deram, pelos princípios e valores que me
fora transmitindo ao longo dos anos, e que fizeram de mim o que sou hoje e que representaram o
principal suporte (psicológico e financeiro), pela força que me deram em todos os momentos da
minha vida e por estarem sempre presentes nos bons e maus momentos.
O meu supervisor MSc. Belito Bento Manuel pelo acompanhamento e conhecimento transmitido
durante o período de estágio de laboratório, pela sua compreensão que teve para connosco em
determinados momentos.
Aos alunos, pela colaboração, simpatia e educação demonstradas. Pelos bons e maus momentos,
pois todos eles fizeram-nos crescer.
Aos colegas de estágio, Santana, Nilza, Olinda, que partilharam comigo esta experiência, pela
amizade, apoio, ânimo e incentivo, e aos restantes colegas.
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Resumo
O Estágio de Laboratório, constitui-se como uma das primeiras experiências reais da formação
inicial que um futuro professor de Biologia e gestor de laboratório apresentam como uma
situação de realidade. Este relatório pretende descrever o trabalho realizado para desenvolver as
competências das três fases presentes no relatório. A fase 1 de assistência das aulas, a fase 2 de
planificação das aulas e a fase 3 de leccionação das aulas experimentais. O desempenho de um
conjunto de funções inseridas no Estágio de Laboratório originou o planeamento,
operacionalização e balanço das acções realizadas. Neste Relatório são apresentados os principais
procedimentos e estratégias adoptados na condução da Prática Lectiva realizada no laboratório da
UR-Niassa. Em relação a cada uma destas fases, é realizada uma reflexão aprofundada sobre as
principais dificuldades sentidas, as estratégias utilizadas para a sua superação e todas as
contribuições que estas promoveram na melhoria da minha formação em particular.
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O Estágio de laboratório constitui um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos
e de habilidades essenciais ao exercício profissional, que tem como função integrar teoria e
prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadoras e sociopolíticas, que
proporcionam ao estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho, consolida a
sua profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis para uma formação
profissional ética e co-responsável pelo desenvolvimento humano e pela melhoria da qualidade
de vida. Desta forma, este relatório vai desvendar sobre o estágio de laboratório. O que vai
nortear-se nos seguintes aspectos: actividades de preparação, aulas leccionados sem exceptuar os
aspectos negativos e positivos. A estrutura deste relatório segue, de uma forma geral, a
composição das tarefas realizadas no estágio de laboratório, constituído por quatro (3) fases: A
primeira fase, debruça-se sobre elementos pré-textuais. A segunda fase corresponde aos
elementos textuais. A terceira fase trata dois elementos pós-textuais.
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
1.2.Metodologia
Durante o decurso do Estágio de Laboratório, teve-se como método principal a observação
directa e indirecta. Portanto, para a efectivação deste trabalho, usou-se também a pesquisa
bibliográfica de várias obras que estão destacadas neste trabalho.
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docente da cadeira de EL. Durante este período deu-se a aula introdução sobre o retrato da
cadeira de EL, onde debateu se muitos pontos referentes a estas aulas como jeito de preparar o
estagiário.
2.1. Aulas leccionadas pela docente em jeito de preparação para as actividades de campo
(estágio de laboratório):
6. O laboratório de conter uma simbologia de precaução (não fumar, não comer, não correr)
e saídas de emergência.
Construção
Não existe um modelo definido para construção de laboratório. Cada um deve ser planejado e seu
projecto realizado de acordo com as actividades experimentais a serem realizadas, e os recursos
disponíveis.
Ao projectar um laboratório é preciso levar em conta alguns aspectos em consideração:
Local que será construída especialmente para esta finalidade;
Exclusividade de uso.
Pisos
O piso deve ser impermeável, antiderrapante, possuir resistente mecânica e química e não deve
apresentar saliência nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação
de materiais.
Paredes
As paredes devem ser impermeáveis, claras, revestidas com material que permita o
desenvolvimento das actividades em condições seguras, sendo resistentes ao fogo e a substâncias
químicas, além de oferecer facilidade de limpeza.
Tectos
O tecto deve atender as necessidades do laboratório quanto a passagem de luminárias, tubulações
de água e gás, isolamento térmico e acústico.
Portas e Janelas
As janelas e portas devem ser amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa
iluminação e o arejamento do laboratório. Recomendam, ainda, o uso de janelas basculantes por
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apresentarem maior segurança e por serem facilmente abertas e fechadas com um só comando de
mão (Krasilchik, 2004).
2.1.4. Bancadas de Trabalho
As bancadas podem ser do tipo:
1. Ilha: Geralmente se encontra no centro da sala. É totalmente isolada e normalmente
possui pias nas extremidades e prateleira central
4. U: É uma variação do tipo ilha. Permite o aceso fácil à parte traseiro de aparelhos
colocados neste tipo de bancada. Ideais para cromatógrafos.
2. Evitar trabalhar sozinho com material infeccioso. Uma segunda pessoa deve estar
acessível para auxiliar em caso de acidente.
5. Usar roupas protectoras de laboratório (uniformes, aventais, máscaras), que devem estar
disponíveis e serem usadas inclusive por visitantes.
O Biossegurança: Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes
químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou
não.
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos
num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de
infecção.
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou
removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos
antissépticos ou desinfetantes.
Sinalização
Toda a sinalização que está relacionada com um objecto, actividade ou situação e que fornece
indicação relactiva à segurança e/ou à saúde do trabalhador.
Importância da sinalização:
Estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto, permitindo- lhe
ainda recordar as instruções e os procedimentos adequados em situações concretas.
Sinais de Perigo
Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados
em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc..
Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo.
Muito Tóxicas - quando as substâncias e preparações manuseadas podem, mesmo em pequena
quantidade e quando em contacto com a pele, causar a morte ou risco de afecções agudas ou
crónicas;
Cancerígenas - quando as substâncias e preparações manuseadas podem provocar cancro ou
aumentar a sua incidência;
Mutagénicas - quando as substâncias e preparações manuseadas podem produzir defeitos
genéticos hereditários ou aumentar a sua frequência;
Tóxicas para a reprodução - Quando as substâncias e preparações manuseadas podem aumentar
a frequência de efeitos prejudiciais não hereditários na progenitura ou atentar às funções ou
capacidades reprodutoras masculinas ou femininas.
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Objectivos da aula: Compreender os mecanismos de herança dos grupos sanguíneos ABO e Rh;
Determinar, experimentalmente, o grupo sanguíneo ABO e o factor Rh humanos. Os Material
necessário foram: Lâminas; Lancetas estéreis descartáveis; Anticorpo anti-A; Anticorpo anti-B;
Anticorpo anti-D (anti-Rh); Álcool 70% ; Algodão; Palito de dente; Descarte para material
perfuro-cortante. Procedimento: Separar as lâminas; Lavar as mãos com sabão; Massagear a
ponta dos dedos indicador ou médio e pressioná-la, a fim de reter o fluxo sanguíneo; Esterilizar o
dedo com álcool 70%.; Utilizando uma lanceta estéril, coletar uma gota de sangue para cada
anticorpo que será utilizado, colocando, na lâmina, duas gotinhas para a tipagem de ABO e uma
gotinha para a determinação do fator Rh; Utilizando o próprio conta-gotas dos anticorpos
comerciais (e tomando o cuidado para não contaminar estes conta-gotas com o sangue da
lâmina), colocar uma gota de anticorpo monoclonal anti-A em uma das gotinhas de sangue, uma
gota de anticorpo monoclonal anti-B na outra gotinha de sangue e uma gota do anticorpo anti-D
na terceira gotinha de sangue; Utilizando um palito de dente, homogeneizar o sangue com o
anticorpo adicionado; Após alguns minutos, verificar se ocorreu aglutinação (formação de
grumos de hemácias). Resultados: O primeiro estudante testado teve se como resultado tipo
sanguíneo: AB positivo Observou-se que houve aglutinação com soro anti-A e com soro anti-B, o
que nos indica que a pessoa pertence ao grupo AB. Também ocorreu aglutinação com o soro anti-
D, o que nos indica a presença do fator Rh nas hemácias dessa pessoa. A ausência de aglutininas
dos sistemas ABO e Rh faz da pessoa AB positivo a receptora universal. E o segundo estudante o
resultado foi tipo sanguíneo: A positivo Observou-se que houve aglutinação com soro anti-A,
mas não houve aglutinação com soro anti-B, o que nos indica que a pessoa pertence ao grupo A.
Também houve aglutinação com o soro anti-D, o que nos indica a presença do fator Rh nas
hemácias dessa pessoa.
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2ª Aula
A aula teve como tema: Teste rápido do plasmódio. Materiais usados teste rápido; lancetas;
álcool a 75%; algodão; pipeta; reagente. Procedimentos da experiencia: 1. Deixar o teste em
temperatura ambiente antes de realizá-lo; 2. Abra o envelope; 3. Limpe a ponta do dedo do
paciente com a gaze do interior do envelope; 4. Puncione a ponta do dedo; 5. Recolha o sangue
com a pipeta individual do envelope até a marca; 6. Transfira imediatamente o sangue para o
teste no local apropriado; 7. Coloque 4 gotas do diluente no local apropriado para ele; 8. Aguarde
no mínimo 15 minutos e no máximo 30 minutos para a leitura. Tevemos como resultado negativo
do estudante que o fizemos o teste. Alguns autores afirmam que Uma linha apenas na posição C
significa resultado negativo.
3ª Aula
A aula teve como tema: Produção de Fungos. Os fungos são microorganismos bastante diversos e
estima-se que existam aproximadamente 1.500.000 espécies no planeta. Actualmente, os fungos
são caracterizados por técnicas moleculares (sequenciamento de DNA), bem como a utilização de
características morfológicas para a determinação de espécies. Assim, caracterização morfológica
dos fungos é uma ferramenta indispensável para o estudo dos fungos e ampliar o conhecimento
taxonômico desse grupo pouco estudado pelos taxonomistas.
Objectivo da aula: Perceber a necessidade de guardar bem os alimentos para que eles não se
contaminem. Teve como Material: 5 Placas de petri enumerados; 1 saco plástico ou filme
plástico; 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha; 1 colher de óleo; 1 colher de
sopa; 1 panela pequena; 1 copo de vidro; 1 colher de vinagre; água. Procedimento da experiencia:
Prepare o na papinha de farinha de milho com o amido de milho e um copo de água. Misture bem
e leve ao fogo até engrossar. Coloque a papinha de farinha de milho ainda quente nas placas de
petri. Deixe a placa 1 aberta, em cima da pia do laboratório. Cubra a 2 com o filme plástico,
vede-o, e deixe-o também sobre a pia. A 3 é completado com óleo e a 4, com vinagre. A 5 é
colocado na geladeira, sem cobertura. Observe com a turma em qual papinha de farinha de milho
apareceu as primeiras alterações. Depois de uma semana, peça a todos para descrever a aparência
de cada placa.
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4. Conclusão
O exercício no estágio de laboratório foi de suma importância por levar os estagiários a
relacionarem os conteúdos referentes aos indicadores de qualidade na educação e conceitos
essenciais sobre identidade e formação de professores. É importante ressaltar que o período de
estágio de laboratório na UR-Niassa, proporcionou a aplicação de conhecimentos adquiridos na
academia, a avaliação e o reconhecimento das condições necessárias para que a educação seja
processada com qualidade nos aspectos pedagógicos. Os resultados foram positivos
principalmente no que se refere a liberalidade do docente estar plenamente abertos a fornecer as
informações pertinentes ao desenvolvimento das aulas.
Em suma, estágio de laboratório, foi de grande relevância, por proporcionar a relação entre teoria
e prática ligada a diferentes dimensões na faculdade oferecendo a oportunidade de conhecer todo
o conjunto escolar a fim de seguir profissionalmente com o preparo necessário para lidar e actuar
com as emergentes necessidades na educação actual.
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5. Bibliografia
1. Aquino, J.R.G. (Org.). (1996). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São
Paulo: Summus.
2. Hirata, Mario Hiroyuki; Filho, Jorge Mancini, (2002). Manual de Biossegurança. São
Paulo: Editora Manole.
3. Krasilchik, M. (2004). Prática do ensino de Biologia. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo,
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Anexos
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