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Helena Eduardo Bonomar

Relatório de Estágio de Laboratório


(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2022
Helena Eduardo Bonomar

Relatório de Estágio de Laboratório


(Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Relatório Final da Cadeira de Estágio de Laboratório a ser


entregue ao Departamento de Ciências Tecnológicas,
Engenharia e Matemática para fins avaliativos no Curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em
Gestão de Laboratório. Orientado por MSc: Filomena Sitoe

Supervisor MSc: Belito Bento Manuel

Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Índice
Lista de abreviaturas ...................................................................................................................... iii

Agradecimentos ..............................................................................................................................iv

Resumo ............................................................................................................................................ v

CAPITULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 6

1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 6

1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................................... 6

1.1.2. Específicos ................................................................................................................. 6

1.2. Metodologia ...................................................................................................................... 6

1.3. Breve historial da Universidade Rovuma ............................................................................. 7

1.3.1. Localização geográfica da Universidade Rovuma .................................................... 7

1.3.2. Estrutura Física da Escola.......................................................................................... 7

1.3.3. Estrutura orgânica da Escola ..................................................................................... 7

1.3.4. Caracterização física da sala de aula ......................................................................... 8

1.3.5. Funções dos membros de direcção da escola ............................................................ 8

CAPITULO II: FASE PREPARATÓRIA DO ESTAGIO DE LABORATÓRIO .......................... 8

2.1. Aulas leccionadas pela docente em jeito de preparação para as actividades de campo
(estágio de laboratório): ............................................................................................................... 9

2.1.1. Planificação e Instalação de Laboratórios Escolares...................................................... 9

2.1.2. Características Básicas de um Laboratório de Ensino ................................................... 9

2.1.3. Fase para Montagem de um Laboratório...................................................................... 10

2.1.4. Bancadas de Trabalho .................................................................................................. 11

2.1.5. Regras de Segurança no Laboratório ........................................................................... 11

PARTE III: AULAS LECIONADAS PELOS ESTAGIÁRIO ..................................................... 14

3.1. Reflexão sobre os meus aspectos perante o processo de estágio ........................................ 16

3.1.1. Auto avaliação .............................................................................................................. 16


3.1.2. Aspectos negativos ....................................................................................................... 16

3.1.3. Aspectos positivos ........................................................................................................ 16

4. Conclusão ............................................................................................................................... 17

5. Bibliografia............................................................................................................................. 18

Anexos ........................................................................................................................................... 19
iii

Lista de abreviaturas
PEA – Processo de Ensino – Aprendizagem

Msc. – Mestre

EL – Estági de laboratório

dr. – Doutor

UR – Universidade Rovuma

Dir. - Director ou Directora

Adj. - Adjunto Km – Kilometro

EPI – Equipamentos de Protecção individual

EPC – Equipamentos de protecção colectiva


iv

Agradecimentos
Primeiramente agradecer a Deus todo-poderoso, pela vida, pelo amor, pela forca, pela protecção,
pela iluminação tanto da minha vida, o meu caminho e a minha vida dia a pois dia.

Agradecer aos meus familiares pela educação que me deram, pelos princípios e valores que me
fora transmitindo ao longo dos anos, e que fizeram de mim o que sou hoje e que representaram o
principal suporte (psicológico e financeiro), pela força que me deram em todos os momentos da
minha vida e por estarem sempre presentes nos bons e maus momentos.

O meu supervisor MSc. Belito Bento Manuel pelo acompanhamento e conhecimento transmitido
durante o período de estágio de laboratório, pela sua compreensão que teve para connosco em
determinados momentos.

Aos alunos, pela colaboração, simpatia e educação demonstradas. Pelos bons e maus momentos,
pois todos eles fizeram-nos crescer.

Aos colegas de estágio, Santana, Nilza, Olinda, que partilharam comigo esta experiência, pela
amizade, apoio, ânimo e incentivo, e aos restantes colegas.
v

Resumo
O Estágio de Laboratório, constitui-se como uma das primeiras experiências reais da formação
inicial que um futuro professor de Biologia e gestor de laboratório apresentam como uma
situação de realidade. Este relatório pretende descrever o trabalho realizado para desenvolver as
competências das três fases presentes no relatório. A fase 1 de assistência das aulas, a fase 2 de
planificação das aulas e a fase 3 de leccionação das aulas experimentais. O desempenho de um
conjunto de funções inseridas no Estágio de Laboratório originou o planeamento,
operacionalização e balanço das acções realizadas. Neste Relatório são apresentados os principais
procedimentos e estratégias adoptados na condução da Prática Lectiva realizada no laboratório da
UR-Niassa. Em relação a cada uma destas fases, é realizada uma reflexão aprofundada sobre as
principais dificuldades sentidas, as estratégias utilizadas para a sua superação e todas as
contribuições que estas promoveram na melhoria da minha formação em particular.

Palavras-chaves: Estágio, Ensino, Aprendizagem, Experimental.


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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O Estágio de laboratório constitui um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos
e de habilidades essenciais ao exercício profissional, que tem como função integrar teoria e
prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadoras e sociopolíticas, que
proporcionam ao estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho, consolida a
sua profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis para uma formação
profissional ética e co-responsável pelo desenvolvimento humano e pela melhoria da qualidade
de vida. Desta forma, este relatório vai desvendar sobre o estágio de laboratório. O que vai
nortear-se nos seguintes aspectos: actividades de preparação, aulas leccionados sem exceptuar os
aspectos negativos e positivos. A estrutura deste relatório segue, de uma forma geral, a
composição das tarefas realizadas no estágio de laboratório, constituído por quatro (3) fases: A
primeira fase, debruça-se sobre elementos pré-textuais. A segunda fase corresponde aos
elementos textuais. A terceira fase trata dois elementos pós-textuais.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral

 Relatar como decorreram as actividades do Estágio de Laboratório.


1.1.2. Específicos
 Identificar os desafios do PEA, organização da instituição e gestão de Laboratório;

 Integrar progressivamente o estudante em contextos reais de ensino e aprendizagem da


disciplina de Técnicas de Manuseamento de Instrumentos Laboratoriais;

 Analisar o nível de assimilação dos conteúdos (aulas experimental).

1.2.Metodologia
Durante o decurso do Estágio de Laboratório, teve-se como método principal a observação
directa e indirecta. Portanto, para a efectivação deste trabalho, usou-se também a pesquisa
bibliográfica de várias obras que estão destacadas neste trabalho.
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1.3.Breve historial da Universidade Rovuma


1.3.1. Localização geográfica da Universidade Rovuma
A Universidade Rovuma localiza-se cerca de 3Km da cidade de Lichinga província de Niassa que
cita no Campus de Chiuaula, próximo a translandia, encontra-se parcialmente cercada de muro,
por um lado de residências populares e do outro lado um espaço não habitado.

1.3.2. Estrutura Física da Escola


Em relação a estrutura física da Universidade Rovuma (UR), é de referir que esta possui 4 blocos
de salas de aulas, das quais perfazem 21 salas de aula. Possui ainda um bloco administrativo,
onde alberga a maioria dos gabinetes administrativos, só para citar, gabinete da directora da
Universidade, gabinete do Dir. Adj. Pedagógico, Dir. Adj. de Pesquisa e extensão, Dir. Adj.
Administrativo, chefes dos departamentos, o Registo Académico, Secretária-geral entre outros.
Possui uma guarita, cantina, e cerca de três estabelecimentos destinados à serviços de copias e
impressão de documentos.
Possui um bloco, que alberga a biblioteca e a sala de informática. Possui um sistema de
fornecimento de água, e por fim possui um pátio repleto de flores, relvados, acentos e mesas à
disposição de todos.

1.3.3. Estrutura orgânica da Escola


Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna. O termo estrutura
tem o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento da
escola (organização, administração e gestão).
 Organização: significa pôr em ordem de prioridade os recursos disponíveis. Deste modo
é necessário um plano de acção em que as actividades estejam escalonadas no tempo com
definição das metas a atingir.
 Administração é a implementação das políticas, procedimentos regras, regulamentos
conforme definidos na gestão de recursos.
 Gestão: consiste na planificação, concepção, a iniciativa e controle de actividades e de
resultados na base de recursos disponibilizados.
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1.3.4. Caracterização física da sala de aula


A sala ou laboratório onde ocorreu o estágio, localiza-se no edifício de rei chão, mas na parte de
baixo perto de casas de banho, a sala tem lâmpadas, não tem ventoinhas, tem tomadas e
interruptores e as janelas tem vidros, tem porta que abre de fora e tem uma área para armazenar
os produtos químicos. A sala possui pouco mais de 50 carteiras que são suficiente com o número
de alunos existente.
1.3.5. Funções dos membros de direcção da escola
Director da Universidade
É o órgão que coordena, organiza e gerência todas as actividades da Universidade auxiliado por
demais componentes do colectivo de direcção, neste caso por membros da instituição, e a
comunidade em geral.
Director Adjunto Pedagógico
É o órgão que coordena, faz a supervisão, acompanha, apoia e avalia as actividades pedagógicas
curriculares da Universidade, compete a este organizar o processo docente, metodologias de
ensino e da avaliação da aprendizagem em coordenação com os demais membros do conselho
pedagógico.

CAPITULO II: FASE PREPARATÓRIA DO ESTAGIO DE LABORATÓRIO


Estágio é um acto educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da
educação de jovens e adultos” (Aquino,1996)
O Estágio de Laboratório é uma actividade ou prática curricular da Universidade Rovuma,
realizada no quarto ano, como o resultado de várias actividades ao longo do curso. As actividades
desencadeadas são de planificação e leccionação. Este estágio decorreu na Universidade Rovuma,
delegação do Niassa (UR-Niassa).
A actividade de preparação, consistiu numa pré-observação em que o estudante praticante de EL
é preparado para o campo ou seja, para a leccionação das aulas através das aulas leccionadas pela
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docente da cadeira de EL. Durante este período deu-se a aula introdução sobre o retrato da
cadeira de EL, onde debateu se muitos pontos referentes a estas aulas como jeito de preparar o
estagiário.
2.1. Aulas leccionadas pela docente em jeito de preparação para as actividades de campo
(estágio de laboratório):

2.1.1. Planificação e Instalação de Laboratórios Escolares


Laboratório o termo provem do latim que significa Labor-Trabalho e atorio-Sala.
Laboratório é uma sala ou espaço físico devidamente equipado com instrumentos de medidas
próprias para realização de experimentos de pesquisas científicas, diversas, dependendo do ramo
da ciência para qual foi desenhada.
2.1.2. Características Básicas de um Laboratório de Ensino
1. Os laboratórios devem estar localizados em um lugar acessível, com ventilação cruzada,
exaustores e iluminação natural ou iluminação artificial adequada, com uma área mínima
de 50 metros quadrados.
2. Devem contar com uma área específica ordenada, limpa e ventilada anexa ao laboratório
para guardar o material, equipamentos, substâncias, e trabalhos experimentais.

3. As mesas do laboratório devem permitir o trabalho de alunos de pé e sentados, os bancos


deverão ter uma altura adaptada as mesas e serem resistentes.

4. As mesas do laboratório devem ter uma coberta de material resistente a substâncias


químicas.

5. As instalações eléctricas de gás e de água deverão estar visíveis, entubadas e identificadas


por cores de acordo com a norma vigente.

6. O laboratório de conter uma simbologia de precaução (não fumar, não comer, não correr)
e saídas de emergência.

7. As portas do laboratório devem abrir para fora

8. As luminárias devem ser fluorescentes e embutidas em um protector.

9. Geralmente deve apresentar uma Capela, equipamentos de Protecção Individual e


colectiva.
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2.1.3. Fase para Montagem de um Laboratório


Projecto
O projecto é uma radiografia dos aspectos que farão parte da realização de um laboratório, nele
constam alguns aspectos como por exemplo: a finalidade para qual será construído o laboratório e
o tipo de laboratório se pretende construir.

Construção
Não existe um modelo definido para construção de laboratório. Cada um deve ser planejado e seu
projecto realizado de acordo com as actividades experimentais a serem realizadas, e os recursos
disponíveis.
Ao projectar um laboratório é preciso levar em conta alguns aspectos em consideração:
 Local que será construída especialmente para esta finalidade;

 Local existente que será adaptada para laboratório;

 Exclusividade de uso.

Pisos
O piso deve ser impermeável, antiderrapante, possuir resistente mecânica e química e não deve
apresentar saliência nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação
de materiais.
Paredes
As paredes devem ser impermeáveis, claras, revestidas com material que permita o
desenvolvimento das actividades em condições seguras, sendo resistentes ao fogo e a substâncias
químicas, além de oferecer facilidade de limpeza.
Tectos
O tecto deve atender as necessidades do laboratório quanto a passagem de luminárias, tubulações
de água e gás, isolamento térmico e acústico.
Portas e Janelas
As janelas e portas devem ser amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa
iluminação e o arejamento do laboratório. Recomendam, ainda, o uso de janelas basculantes por
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apresentarem maior segurança e por serem facilmente abertas e fechadas com um só comando de
mão (Krasilchik, 2004).
2.1.4. Bancadas de Trabalho
As bancadas podem ser do tipo:
1. Ilha: Geralmente se encontra no centro da sala. É totalmente isolada e normalmente
possui pias nas extremidades e prateleira central

2. Península: Possui um de seus lados acoplado e uma parede

3. Parede: Esta totalmente acoplada a uma parede, possibilitando somente o uso de um de


seus lados. Usa-se, normalmente, para estufas, muflas, balanças, entre outros

4. U: É uma variação do tipo ilha. Permite o aceso fácil à parte traseiro de aparelhos
colocados neste tipo de bancada. Ideais para cromatógrafos.

2.1.5. Regras de Segurança no Laboratório


As regras gerais de segurança em laboratório, resultam de vários anos de esforços de pessoas
preocupadas em tornar o trabalho no laboratório uma actividade segura, é necessário que todos os
usuários a conheçam e a pratiquem, desde o primeiro instante que pretenderem permanecer em
um laboratório (Hirata & Filho, 2002).
As regras de segurança em laboratório são descritas a seguir:
1. Conhecer os riscos biológicos, químicos, radioactivos, tóxicos e ergonómicos com os
quais se tem contacto no laboratório.

2. Evitar trabalhar sozinho com material infeccioso. Uma segunda pessoa deve estar
acessível para auxiliar em caso de acidente.

3. Limitar o acesso aos laboratórios. Não permitir crianças no laboratório. Esclarecer


mulheres grávidas ou indivíduos imuno - comprometidos que trabalham ou entram no
laboratório quanto aos riscos biológicos.

4. Manter a porta do laboratório fechada.


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5. Usar roupas protectoras de laboratório (uniformes, aventais, máscaras), que devem estar
disponíveis e serem usadas inclusive por visitantes.

6. Usar luvas sempre que manusear material biológico.

7. Retirar o avental antes de sair do laboratório.


8. Não usar sapatos abertos.
9. Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de protecção facial sempre que
houver risco de espirrar material infectante ou de contusão com algum objecto
10. Não aplicar cosméticos.
11. Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório sem descontaminar
antes.
12. Evitar o uso de lentes de contacto. Se houver necessidade de usá-las, proteja os olhos com
óculos de segurança.
13. Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho. O uso de jóias ou bijuterias
deve ser evitado.
14. Lavar as mãos sempre após manipulação com materiais sabidamente ou com suspeita de
contaminação. Lavar as mãos sempre após remoção das luvas, do avental e antes de sair
do laboratório.
15. Nunca pipetar com a boca.
16. Restringir o uso de agulhas, seringas e outros objectos perfuro – cortantes.
17. Não transitar nos corredores com material patogénico a não ser que esteja acondicionado
conforme normas de biossegurança.
18. Não fumar, não comer, não beber no local de trabalho onde há qualquer agente
patogénico.
19. Nunca usar vidraria quebrada ou trincada.
Biossegurança
A Biossegurança, é considerada, na Saúde do Trabalhador, parte integrante da Segurança e da
Higienedo Trabalho, que se preocupa com os trabalhadores da área de saúde e afins, em cujos
ambientes de trabalho estão presentes não somente os factores de riscos biológicos, mas outros
que podem directamente agravar a saúde ou podem ser desencadeadores de acidentes biológicos.
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O Biossegurança: Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes
químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou
não.
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos
num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de
infecção.
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou
removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos
antissépticos ou desinfetantes.
Sinalização
Toda a sinalização que está relacionada com um objecto, actividade ou situação e que fornece
indicação relactiva à segurança e/ou à saúde do trabalhador.
Importância da sinalização:
Estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto, permitindo- lhe
ainda recordar as instruções e os procedimentos adequados em situações concretas.
Sinais de Perigo
Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados
em instalação, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc..
Têm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo.
Muito Tóxicas - quando as substâncias e preparações manuseadas podem, mesmo em pequena
quantidade e quando em contacto com a pele, causar a morte ou risco de afecções agudas ou
crónicas;
Cancerígenas - quando as substâncias e preparações manuseadas podem provocar cancro ou
aumentar a sua incidência;
Mutagénicas - quando as substâncias e preparações manuseadas podem produzir defeitos
genéticos hereditários ou aumentar a sua frequência;
Tóxicas para a reprodução - Quando as substâncias e preparações manuseadas podem aumentar
a frequência de efeitos prejudiciais não hereditários na progenitura ou atentar às funções ou
capacidades reprodutoras masculinas ou femininas.
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PARTE III: AULAS LECIONADAS PELOS ESTAGIÁRIO


1ª Aula
A primeira aula praticada teve como tema: Tipagem Sanguínea. Destacar que Os principais
grupos sanguíneos do homem podem ser classificados de acordo com os sistemas ABO e Rh. No
sistema ABO, existem 4 grupos sanguíneos determinados geneticamente (A, B, AB e O),
dependendo da presença ou ausência de determinados aglutinogênios (antígenos) nas hemácias.
A presença de aglutinogênio A, presença de aglutinogênio B, presença de aglutinogênio A e B e
ausência de aglutinogênios, respectivamente, é o que caracteriza cada um deles.

Objectivos da aula: Compreender os mecanismos de herança dos grupos sanguíneos ABO e Rh;
Determinar, experimentalmente, o grupo sanguíneo ABO e o factor Rh humanos. Os Material
necessário foram: Lâminas; Lancetas estéreis descartáveis; Anticorpo anti-A; Anticorpo anti-B;
Anticorpo anti-D (anti-Rh); Álcool 70% ; Algodão; Palito de dente; Descarte para material
perfuro-cortante. Procedimento: Separar as lâminas; Lavar as mãos com sabão; Massagear a
ponta dos dedos indicador ou médio e pressioná-la, a fim de reter o fluxo sanguíneo; Esterilizar o
dedo com álcool 70%.; Utilizando uma lanceta estéril, coletar uma gota de sangue para cada
anticorpo que será utilizado, colocando, na lâmina, duas gotinhas para a tipagem de ABO e uma
gotinha para a determinação do fator Rh; Utilizando o próprio conta-gotas dos anticorpos
comerciais (e tomando o cuidado para não contaminar estes conta-gotas com o sangue da
lâmina), colocar uma gota de anticorpo monoclonal anti-A em uma das gotinhas de sangue, uma
gota de anticorpo monoclonal anti-B na outra gotinha de sangue e uma gota do anticorpo anti-D
na terceira gotinha de sangue; Utilizando um palito de dente, homogeneizar o sangue com o
anticorpo adicionado; Após alguns minutos, verificar se ocorreu aglutinação (formação de
grumos de hemácias). Resultados: O primeiro estudante testado teve se como resultado tipo
sanguíneo: AB positivo Observou-se que houve aglutinação com soro anti-A e com soro anti-B, o
que nos indica que a pessoa pertence ao grupo AB. Também ocorreu aglutinação com o soro anti-
D, o que nos indica a presença do fator Rh nas hemácias dessa pessoa. A ausência de aglutininas
dos sistemas ABO e Rh faz da pessoa AB positivo a receptora universal. E o segundo estudante o
resultado foi tipo sanguíneo: A positivo Observou-se que houve aglutinação com soro anti-A,
mas não houve aglutinação com soro anti-B, o que nos indica que a pessoa pertence ao grupo A.
Também houve aglutinação com o soro anti-D, o que nos indica a presença do fator Rh nas
hemácias dessa pessoa.
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2ª Aula
A aula teve como tema: Teste rápido do plasmódio. Materiais usados teste rápido; lancetas;
álcool a 75%; algodão; pipeta; reagente. Procedimentos da experiencia: 1. Deixar o teste em
temperatura ambiente antes de realizá-lo; 2. Abra o envelope; 3. Limpe a ponta do dedo do
paciente com a gaze do interior do envelope; 4. Puncione a ponta do dedo; 5. Recolha o sangue
com a pipeta individual do envelope até a marca; 6. Transfira imediatamente o sangue para o
teste no local apropriado; 7. Coloque 4 gotas do diluente no local apropriado para ele; 8. Aguarde
no mínimo 15 minutos e no máximo 30 minutos para a leitura. Tevemos como resultado negativo
do estudante que o fizemos o teste. Alguns autores afirmam que Uma linha apenas na posição C
significa resultado negativo.
3ª Aula
A aula teve como tema: Produção de Fungos. Os fungos são microorganismos bastante diversos e
estima-se que existam aproximadamente 1.500.000 espécies no planeta. Actualmente, os fungos
são caracterizados por técnicas moleculares (sequenciamento de DNA), bem como a utilização de
características morfológicas para a determinação de espécies. Assim, caracterização morfológica
dos fungos é uma ferramenta indispensável para o estudo dos fungos e ampliar o conhecimento
taxonômico desse grupo pouco estudado pelos taxonomistas.
Objectivo da aula: Perceber a necessidade de guardar bem os alimentos para que eles não se
contaminem. Teve como Material: 5 Placas de petri enumerados; 1 saco plástico ou filme
plástico; 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha; 1 colher de óleo; 1 colher de
sopa; 1 panela pequena; 1 copo de vidro; 1 colher de vinagre; água. Procedimento da experiencia:
Prepare o na papinha de farinha de milho com o amido de milho e um copo de água. Misture bem
e leve ao fogo até engrossar. Coloque a papinha de farinha de milho ainda quente nas placas de
petri. Deixe a placa 1 aberta, em cima da pia do laboratório. Cubra a 2 com o filme plástico,
vede-o, e deixe-o também sobre a pia. A 3 é completado com óleo e a 4, com vinagre. A 5 é
colocado na geladeira, sem cobertura. Observe com a turma em qual papinha de farinha de milho
apareceu as primeiras alterações. Depois de uma semana, peça a todos para descrever a aparência
de cada placa.
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3.1. Reflexão sobre os meus aspectos perante o processo de estágio

3.1.1. Auto avaliação


Durante a assimilação tive a oportunidade de estimular uma visão crítica para o compreender e o
fazer, e requerer a criatividade e prontidão para a tomada de decisões, favorecendo a leitura da
realidade de trabalho e permitindo sua identificação com as actividades que se propõe a
desenvolver quando já profissional.

3.1.2. Aspectos negativos


O maior problema verificado por mim próprio e alguns colegas no primeiro dia foi caracterizado
pelo nervosismo nos primeiros minutos porque tratava – se da primeira vez a dar aula sendo
assistido e mau uso do quadro assim como o tempo, mas com o domínio do conteúdo a leccionar
passava tão rápido o nervosismo.

3.1.3. Aspectos positivos


Não leccionei a aula sem primeiro planificar (guião de experiencia). Sentia-me à vontade na sala
porque já tinha planificado a aula.
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4. Conclusão
O exercício no estágio de laboratório foi de suma importância por levar os estagiários a
relacionarem os conteúdos referentes aos indicadores de qualidade na educação e conceitos
essenciais sobre identidade e formação de professores. É importante ressaltar que o período de
estágio de laboratório na UR-Niassa, proporcionou a aplicação de conhecimentos adquiridos na
academia, a avaliação e o reconhecimento das condições necessárias para que a educação seja
processada com qualidade nos aspectos pedagógicos. Os resultados foram positivos
principalmente no que se refere a liberalidade do docente estar plenamente abertos a fornecer as
informações pertinentes ao desenvolvimento das aulas.
Em suma, estágio de laboratório, foi de grande relevância, por proporcionar a relação entre teoria
e prática ligada a diferentes dimensões na faculdade oferecendo a oportunidade de conhecer todo
o conjunto escolar a fim de seguir profissionalmente com o preparo necessário para lidar e actuar
com as emergentes necessidades na educação actual.
18

5. Bibliografia
1. Aquino, J.R.G. (Org.). (1996). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São
Paulo: Summus.
2. Hirata, Mario Hiroyuki; Filho, Jorge Mancini, (2002). Manual de Biossegurança. São
Paulo: Editora Manole.
3. Krasilchik, M. (2004). Prática do ensino de Biologia. 4. ed. rev. ampl. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo,
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Anexos
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Figura1: Tipagem Sanguínea

Figura2: Produção de Fungos


21

Figura3: Teste Rápido

Figura dos estagiários e os estudantes

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