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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE MOÇAMBIQUE

CURSOː CONSTRUÇÃO CIVIL

NÍVEL: CV3

MÓDULO: EFECTUAR ANÁLISE DE MATERIAIS GRANULADOS

Azael Sancara

Eliana Alves Nalelo

Filipe Venâncio

Manuel Zaroi

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA LABORATORIAL DA ANE

Chimoio

2023

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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE MOÇAMBIQUE

Azael Sancara

Eliana Alves Nalelo

Filipe Venancio

Manuel Zaroi

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA LABORATORIAL DA ANE

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue


no Instituto Médio Politécnico de
Moçambique sub-orientação do Formador:
Eng. Virgílio Marizane

Chimoio

2023
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Resumo

Este relatório referente a aula prática laboratorial tem como objectivo apresentar as actividades
desenvolvidas na empresa da ANE no âmbito das actividades de Construção Civil. A realização
deste obedeceu a prática realizada e a pequenas pesquisas bibliográficas, que consistiu na
consulta de livros referente as técnicas laboratoriais como suporte teórico do relatório. Destas
actividades, ao longo do período de prática os formandos perceberam que cada departamento de
uma empresa é diferente, embora seguindo um objectivo comum, e que para conseguir
desenvolver as competências profissionais é necessário planificar actividades de acordo com as
características de cada departamento e natureza da empresa.

Palavras-chaves: Construção, ANE.

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Dedicatória

Dedicamos o presente relatório do laboratório aos nossos Pais encarregados, que são o nosso
espelho e maior orgulho. Em especial ao formador Virgílio Marizane que nos supervisionava,
apoiava enquanto realizávamos as actividades.

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Agradecimentos

Em primeiro lugar agradecer a Deus por nos guiar e proteger-nos, nos mostrando o caminho certo
e livrando-nos do mal.

Os agradecimentos são estendidos a empresa da ANE pela oportunidade, acompanhamento com


responsabilidade e paciência que tiveram para connosco. Ao orientador Eng. Pedro, pelo apoio,
ajuda e cooperação ao longo dos ensaios. Aos nossos pais encarregados de educação pelo
incansável esforço em continuar a investir para que tenhamos conhecimento e futuro melhor.

Ao director, DAP e a toda estrutura do I.M.P.M pela atenção, apoio e compreensão prestados
durante a formação em curso.

A todo o nosso muito obrigado!

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Siglas e abreviaturas

DAP- Director Adjunto Pedagógico.

I.M.P.M- Instituto Médio Politécnico de Moçambique.

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Índice
Ensaios realizados ............................................................................................................................... 8
Procedimentos Laboratoriais para os Ensaios de solos ..................................................................... 13
Análise visual de solos ...................................................................................................................... 13
Esquartelador do solo ........................................................................................................................ 13
Processo Granulométrico .................................................................................................................. 14
Processo de Lavagem do solo ........................................................................................................... 14
Peneiramento ..................................................................................................................................... 15
Estufa................................................................................................................................................. 15
Processo de compactação .................................................................................................................. 15
Granulometria pós estufa .................................................................................................................. 16
Limite de Retracção, Limite de Plasticidade, e Limite de Liquidez. ................................................ 16
Limite de liquidez ............................................................................................................................. 16
Limite de Plasticidade ....................................................................................................................... 17
Limite de Retracção .......................................................................................................................... 17
Prensa de CBR .................................................................................................................................. 17
Ensaio de Agregados ......................................................................................................................... 17
Ensaio de absorção ............................................................................................................................ 17
Piquinómico ...................................................................................................................................... 18

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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

O relatório da aula prática é um trabalho académico no qual os estudantes relatam a experiencia


dentro do local em que o ensaio foi feito. A prática serve para aproximar os formandos da rotina
profissional, foi por este motivo central que os formandos optaram pela realização da aula
laboratorial, com vista a conciliar o conhecimento teórico com o prático, tendo como expectativas
ganhar mais habilidades, na área da sua formação.

O presente relatório da aula prática descreve o conjunto de actividades levadas a cabo no âmbito
de uma experiencia de trabalho, com o propósito único de aproximar os formandos a rotina
profissional de competências técnicas e sociais, que façam do mesmo, um técnico competente na
sua área de formação. Para o cumprimento deste requisito, os formandos levaram a cabo uma
experiencia de trabalho na empresa da ANE, num período de 1 dia, tendo culminado com a
compilação do presente relatório de ensaios laboratoriais. cuja composição obedeceu a seguinte
estrutura:

Capitulo 1: apresentação da contextualização do relatório, estrutura, motivações, expectativas e


objectivos do relatório. O capítulo II: descreve a caracterização do local de ensaios, apresentação
do historial da empresa, organograma, missão, visão e valores da mesma, tendo em conta a sua
área de actuação, o meio social no qual a mesma está inserida e enquadramento jurídico-legal. O
capítulo III: quadro teórico e conceptual, o quarto e o ultimo capítulo apresenta e descreve as
actividades levadas acabo pela Fernanda, relatando no final os aspectos positivas e negativos
observados, recomendações ou sugestões e o referencial bibliográfico, citando as obras
consultadas, para a fundamentação de conteúdo teórico.

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1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral

 Apresentar as actividades desenvolvidas no período de aula prática na empresa da ANE.

1.1.2. Objectivos específicos

 Definir os conceitos relacionados com a prática e aplicar os conhecimentos adquiridos


durante os ensaios.
 Descrever as actividades realizadas no laboratório da ANE.

1.3. MOTIVAÇÃO

Os formandos optaram pela realização da aula prática não só pela necessidade de poder entrar
num laboratório mais, também pretendiam eles contactar-se com a realidade diária da profissão
construtiva e com as tarefas que estão inerentes a profissão. A colocação em prática de tudo o que
absorveu ao longo do módulo, bem como a confrontação com novos problemas e desafios
associados à construção foram outros factores motivacionais para eles.

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1.4. ESPECTATIVAS

Antes de iniciar com a aula prática, os formandos realizaram uma reflexão, onde questionaram
“Que técnica laboratorial pretendiam encontrar?”, “Que dificuldades iriam ocorrer nos ensaios?”,
“Se Conseguiriam superar todas as dificuldades?”. Após esta reflexão, pensaram que a resposta
fosse simples. Perante as dificuldades, elevavam o seu ego e que seriam capazes de superá-las,
por mais difíceis ou por mais prolongadas que fossem.

Quando finalizaram os ensaios, reflectiram novamente e agora afirmam que este é o modelo de
ensaio pelo qual almejavam ter, mas não é tão simples como pensavam. Para se ser um excelente
profissional, é necessário três experiências, vontade de aprender, capacidade de reflexão e
empenho total. Foi graças a essa vontade e esse empenho que eles foram capazes de superar todas
as adversidades e todos os problemas.

CAPÍTULO II: CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE PRÁTICAS

2.1. Apresentação do Historial da Empresa

A ANE é uma empresa em nome individual vocacionada na apresentação de serviços de


construção, auditoria e fiscalidade.

2.2. Área de actuação e actividades

A empresa da ANE tem como actividade principal, a prestação de serviços de consultoria na área
de construção, auditoria e fiscalidade.

2.4. Missão, visão e valores

Missão
 A ANE tem a missão de prestar serviços com qualidade e precisão, criando soluções
inovadoras para a total satisfação dos seus clientes e parceiros.
Visão
 Ser a preferência no mercado e merecer a preferência natural dos clientes.

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Valores

 Compromisso com os clientes;


 Respeito pelo mercado;
 Espírito de equipa;
 Rigor;
 Integridade;
 Transparência e lealdade.

CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ensaios realizados

No departamento em que foi efectuado o ensaio laboratorial, especificamente no laboratório da


ANE, fazem-se os seguintes ensaios:

Para os agregados (britas e areia):

 Massa volúmica;
 Baridade;
 Granulometria, para saber o comportamento do solo;
 Absorção de água e humidade;
 Alongamento;
 Índice de plasticidade, que serve para descobrir a quantidade de argila;
 Esmagamento.

Por sua vez os ensaios dos agregados servem para descobrir os módulos de finura.

Para os betões:

 Estudo de composição do betão;


 Ensaio de abaixamento de cone de Abrams que serve para controlar a quantidade de água,
segundo o Sr. Castelo (supervisor da ANE);

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 Resistência a compressão de provetes cúbicos ou cilíndricos

Para os blocos de betão simples:

 Resistência a compressão uniaxial;


 Absorção de água;
 Determinação da baridade.

Conforme instruídos pelo supervisor Castelo, para o ensaio laboratorial, focou-se apenas nos
seguintes ensaios:

 Massa volúmica;
 Baridade;
 Granulometria;
 Absorção de água e humidade;
 Alongamento;
 Índice de lamelação;
 Esmagamento.

No entanto, durante o ensaio laboratorial foi possível acompanhar algumas actividades e ensaios
que decorriam em simultâneo. Desses foi possível observar os seguintes:

 Análise visual de solos;


 Esquartelador do solo;
 Processo Granulométrico;
 Processo de Lavagem do solo;
 Peneiramento;
 Estufa;
 Processo de compactação;
 Granulometria pós estufa;
 Limite de Retracção;
 Limite de Plasticidade;

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 Limite de Liquidez;
 Prensa de CBR;
 Ensaio de Agregados;
 Ensaio de absorção;
 Piquinómico.

Procedimentos Laboratoriais para os Ensaios de solos

Primordialmente, a nossa aula prática no laboratório de Administração Nacional de Estradas, teve


o seu início pelas 8horas, onde foi orientado pelo Engo Pedro. Ele é quem teve a ousadia de nos
facultar os seus conhecimentos técnicos laboratoriais onde nos foi facultado os primórdios
instrumentos pelo qual nós como formandos do nível 04 em Construção Civil poderíamos usar
nos nossos estudos laboratoriais. E, por sua vez o Engo. Responsável por nos facultar os seus
conhecimentos técnicos laboratoriais, privilegiadamente definiu o Laboratório como sendo o
local onde se faculta os conhecimentos e a sabedoria, não só, também o laboratório dá a conhecer
as características mecânicas do solo. Por outra, a ANE está empenhada no estudo de materiais
granulométricos para estradas, pontes, e em suma, ensaios para quaisquer edificações de modo a
garantir boas edificações.

Análise visual de solos

Neste processo de análise visual de solos os formandos do IMPM ao nível 04 em Construção


Civil tiveram o proveito técnico laboratorial onde puderam o privilégio de observar que o solo era
arenoso e composto por cascalhos.

Esquartelador do solo

É o processo pelo qual ajuda a separar as partículas do solo, utilizando por sua vez o equipamento
apropriado para a execução do mesmo, denominado Esquartelador. E a imagem abaixo ilustra os
formandos a executarem o processo de esquartelamento dos solos.

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Processo Granulométrico

Após o término do esquartejamento do solo, passou-se por uma outra fase onde retirou-se uma
amostra do solo para a realização do ensaio laboratorial. A posterior foi-se a uma balança onde o
valor obtido na mesma foi de 1.5kg referenciado a amostra. Depois disso retirou-se mais outras
amostras de 6kg para 5bacias, sendo o seu total 30kg. Como mostra a imagem a baixo.

Processo de Lavagem do solo

Este processo foi feito numa bandeja com água potável, e foi um processo que levou 10min.
Após este processo levou-se a amostra limpa para a estufa á 105-110 graus por 24horas.

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Peneiramento

No processo de peneiramento utilizou-se o peneiro de nr.200 sendo o mais fino. Como a teoria
afirma, quanto maior o numero de peneiro, menor é a sua abertura.
Sabe-se que, é de carácter obrigatório o uso das normas no processo de peneiramento, de modo
que haja equilíbrio na divulgação das características do solo, sendo elas as normas Portuguesas
ou Sul-africanas.

Estufa

Após o processo de peneiramento levou-se a amostra de solo para uma determinada estufa de 105
á 110 graus e que levou 24horas para o processo de estufa estar pronto. E a imagem abaixo
mostra o solo no seu estado de prontidão.

Processo de compactação

Primeiramente deve se ter em consideração a densidade de material. Neste processo foram


utilizados os seguintes equipamentos:

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 Cilindro com 150 milímetros com diâmetro de 150 o maior e 110 milímetros com
diâmetro de 100. E se a quantidade de água ser maior, mais difícil será a compactação do
solo;
 Compactador.

Granulometria pós estufa

Depois do processo de estufa passou-se a amostra nos peneiros, que já estavam organizados de
acordo com as suas especificações, do maior ao menor peneiro. Por sua vez o processo de
peneiramento é feito em movimento circular onde agita-se os peneiros do posterior para a frontal,
e da lateral esquerdo para a direito e assim sucessivamente. Depois do processo de agitação,
esperou-se um tempo de 2 minutos e depois de concluído o tempo esperado começou-se a
retirada dos peneiros de acordo com o seu peso. Após a retirada de amostra de cada peneiro
repetir-se-á o processo de peneiro para os peneiros subsequentes.

Limite de Retracção, Limite de Plasticidade, e Limite de Liquidez.

Limite de liquidez

Neste processo de limite de liquidez, os formandos por sua vez passaram a amostra para este
ensaio de liquidez usando o peneiro 425, antes disso, a amostra é peneirada e pesada. Para este
processo usa-se a cápsula, o vidro, o cinzeiro, a espátula, e a casa grande. Para o processo de
adição de água na amostra não deve se colocar até o material ganhar muita liquidez.

E com o auxílio da espátula é misturada a amostra com água, e, essa mistura deve ser uma
mistura contínua e deve estra num intervalo de 5 á 10minutos até atingir a sua consistência. A
posterior retira-se a amostra para a casa grande, para que seja calibrada antes do ensaio, colocar-
se-á em meia-lua e dá-se 11 pancadas, depois coloca-se a amostra na cápsula que passa pela
balança vazia e após a colocação a amostra volta a balança, e em seguida devolve-se a amostra
que sobrou na casa grande e volta-se a misturar por 10 á 15 minutos.

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Limite de Plasticidade

O ensaio de limite de plasticidade é feito no mínimo 3vezes para cada ensaio, por sua vez o solo
em ensaio deve ter um comprimento de 10 cm e um diâmetro de 3mm. Quando o ensaio começa
a apresentar quebra significa que é o seu limite máximo.

Limite de Retracção

Este foi um dos ensaios pelo qual encheu-se o molde com a amostra por um período de 24horas.
E este processo serve para determinar a retracção do solo. E passando esta fase de retracção
levou-se a amostra para a estufa.

Prensa de CBR

Este é o processo pelo qual testa-se a capacidade do solo. O corpo de prova para o ensaio de CBR
varia de acordo com o cilindro, e serve para avaliar a resistência do solo pós compactação, e pós
índice de Califórnia.

Ensaio de Agregados

Este ensaio é de extrema importância, pois é através dele que sabe-se a resistência de cada rocha
antes de levado ao terreno. E para este ensaio usar-se-á o peneiro 19 que é o primórdio e de
extremo fundamentalismo para este ensaio dos agregados (britas e areia).

Ensaio de absorção

Este também é um dos ensaios com fundamentos onde os agregados são submersos por um
período de 24horas, a posterior volta-se no seu processo de secagem e depois é levada para o
peso. É feito este procedimento de modo a descobrir até que ponto resiste a absorção de água nos
solos. O agregado poroso absorve mais água, e a sua capacidade de menor absorção pela brita é
mais indicada, e é possível fazer a análise táctil para descobrir a porosidade da brita.

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Piquinómico

O ensaio de piquinómico é feito utilizando um recipiente de vidro e um pedaço de vidro que


serve como tampa. E o peso da água no recipiente dá-nos o volume exacto da brita e o seu
processo é muito rápido e seguro.

CAPITULO V: REFLEXÕES CRÍTICAS (IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS E AUTO


FORMATIVAS)

5.1. Ligações aprendidas ligado a área académica

No laboratório foi possível aprender muitas lições, ligadas a área laboratorial.

5.2. Novidade

 Como novidade, os formandos tiveram e muitas, pelo simples facto de relacionar a teoria
e a prática, mas também muito fácil de implementar a teoria e transpassá-la na prática.

5.3. Dificuldade

As dificuldades enfrentadas durante os ensaios foram:


 Meio de transporte para o local de estágio implicou no atraso e na hora de chegada.
 Conciliação da teoria assimilada durante as aulas e a prática.

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CAPÍTULO VI: CONCLUSÃO

A aula prática laboratorial decorreu em período de um dia. Onde as experiencias vividas durante
os ensaios permitiram que os formandos tenham contacto com diferentes práticas laboratoriais da
construção civil e articulação da teoria e prática, facilitando um melhor conhecimento da
realidade construtiva.

A prática é fundamental na profissão de qualquer técnica. É no terreno que um qualquer


profissional pode seleccionar as suas estratégias e adequa-las a um ambiente e comportamento
relativo ao espaço onde se encontra, pois cada empresa é singular e cada uma obriga a uma
adaptação constante da técnica ao publico-alvo.

Machado e Formosinho (2010, p. 21), salientam que “o conhecimento profissional, prático é uma
janela para melhor compreensão e apropriação da prática profissional. Desta forma, ao longo do
período de prática os formandos perceberam que cada departamento de uma empresa é diferente,
embora seguindo um objectivo comum, e que para conseguir desenvolver as competências
profissionais é necessário planificar actividades de acordo com as características de cada
departamento e natureza da empresa.

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