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Curso Punção e Coleta de


sangue a vácuo
SUMARIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................4
FISIOLOGÍA SANGUÍNEA…………………………………………………………....5
TECIDO HEMATOPOIÉTICO…………………………………………………………9
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO……………………………….10
ESQUEMA DACIRCULAÇÃOSANGUÍNEA…………………………………………. 12

MÓDULO I VENOPUNÇÃO

PUNÇÃO VENOSA......................................................................................................13
.Cateter ....................................................................................................... .13
.Dispositivos................................................................................................ .13
.Cateteres Periféricos ................................................................................. .14
.Jelco ........................................................................................................... .15
.BD Nexiva .................................................................................................. .15
.BD Íntima ................................................................................................... .16
.BD Q-Syte................................................................................................... .17
.Complicações............................................................................................. .20
. Escolha do Local........................................................................................ .21
. Visualização da veia .................................................................................. .22
. Locais mais comuns para punção venosa em crianças............................. .23
.Material ..................................................................................................... .24

TÉCNICA DE PUNÇÃO .............................................................................................. .25


HEMOGRAMA ......................................................................................................... .30
ATIVADA (TTP ou PTT) ............................................................................................ .31
EXAME DA GLICOSE ................................................................................................ .31
EXAME DE COLESTEROL .......................................................................................... .31
CREATININA E UREIA .............................................................................................. .32
TGP (ALP) e TGO (AST) ............................................................................................ .33

EXAME PCR.............................................................................................................. .32


EXAME PSA.............................................................................................................. .32

2
ALBUMINA .............................................................................................................. .33
FÓSFORO, CÁLCIO, SÓDIOEPOTÁSSIO.................................................................... .33
T4 LIVRE E TSH......................................................................................................... .33
ÁCIDO ÚRICO........................................................................................................... .33
VS OU VHS ............................................................................................................... .33

MÓDULO II COLETA DE SANGUE

COLETA DE SANGUE ..................................................................................................34


. Atendimento preferencial ........................................................................ .34
. Materiais necessários para a coleta - insumos......................................... .35
. Materiais para coletas com sistema a vácuo............................................ .36
. Materiais para coleta com seringa e agulha............................................. .37
. Passo a passo da coleta pelo sistema a vácuo.......................................... .39
. Passo a passo da coleta de sangue com seringa e agulha ........................ .41
. Características dos tubos.......................................................................... .42
ANÁLISES DE COAGULAÇÃO .....................................................................................44
ANÁLISES BIOQUÍMICAS E SOROLÓGICAS ...............................................................44
ANÁLISES BIOQUÍMICAS, HEMATOLÓGICAS, GLICÊMICAS.................................45
BIOSSEGURANÇA ......................................................................................................46
. Conceito .................................................................................................... .46
. Normas ..................................................................................................... .46
. Acidentes em laboratório e serviço de saúde .......................................... .47
. Equipamentos de Proteção Individual –EPI.............................................. .47
. Boas práticas de laboratório e serviço de saúde ...................................... .48
BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................50

3
INTRODUÇÃO

O intento desta apostila é suprir a necessidade de um material básico, fonte de consulta,


que guiasse os alunos no estudo do componente curricular do Curso Punção e coleta de sangue
a vácuo, de forma que a matéria pudesse ser aprendida, baseada em informações adaptadas às
nossas necessidades e dentro das rotinas das instituições de saúde do nosso meio. A intenção é a
contribuição para o conhecimento geral, fazendo-nos crescer como profissionais de saúde para o
tratamento do semelhante.

4
FISIOLOGÍA SANGUÍNEA

O sangue
O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que
flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos dos animais vertebrados e invertebrados. O
sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os
vasos sanguíneos.

Funções
Ele é responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e
toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.

Composição do sangue

Nele encontramos o plasma sanguíneo, responsável por 66% de seu volume, além das
hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua
composição.

A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de
sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos:
oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos,
lipídios, uréia, etc.

Os principais componentes celulares do sangue

● Os glóbulosvermelhos
● Os glóbulosbrancos;
● Asplaquetas;
● As proteínas albumina ehemoglobinas;
● Diferença entre plasma esoro;
● Os hormônios e excretasmetabólicas;

Os glóbulos vermelhos

As hemácias, também conhecidas como eritrócitos, são os glóbulos vermelhos do


sangue. A hemácia é o elemento presente em maior quantidade no sangue. Existem cerca de 5
5
milhões de hemácias por milímetro cúbico, no sangue de um homem adulto e saudável (na
mulher, cerca 4,5 milhões).

Componentes das hemácias e função

A Hemoglobina é o principal componente das hemácias. As funções primordiais dos


glóbulos vermelhos são: a de transportar oxigênio dos pulmões aos tecidos, mantendo a
perfusão tissular adequada, e transportando CO2 dos tecidos aos pulmões. A hemoglobina,
que constitui 95% das proteínas das hemácias é a responsável por essas funções.Além da
hemoglobina, as hemácias também são compostas por íons, glicose, água e enzimas.

Glóbulos Brancos

Leucócitos, também conhecidos por glóbulos brancos, são células incolores de


formato esférico que atuam na defesa do organismo agindo contra infecções, doenças,
alergias, resfriados e em algumas ocasiões podem atacar os tecidos do próprio corpo,
originando doençasautoimunes.

Hemácias

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Glóbulosbrancos

Plaquetas
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são células sanguíneas produzidas na
medula óssea e que atuam na formação de coágulos de sangue, a fim de impedir uma
hemorragia sempre que houver necessidade.
A trombocitose, ou seja, o aumento do número de plaquetas presentes no sangue pode
indicar a presença de alguma doença como: leucemia, linfoma ou anemia ferropriva.
As situações em que o número de plaquetas encontradas na circulação sanguínea é
baixo (trombocitopenia) ou inferior àquele desejável podem ser causadas por: anemia
perniciosa, infecção ativa e leucemia.

Valores de referência das plaquetas

Os valores de referência das plaquetas são: 150.000 - 400.000/mm3.

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As proteínas albumina e hemoglobina

A proteína que possui maior quantidade no plasma é a albumina, com concentração de


4 gramas por decilitro. A concentração de hemoglobina no sangue é de 12 gramas por
decilitro. A proteína que possui maior concentração no sangue é a hemoglobina; contudo, a
que possui maior concentração plasmática é a albumina.

Soro sanguíneo

Os micronutrientes

No sangue também estão presentes micronutrientes, como aminoácidos, pequenos


peptídeos, glicose, lipídios, ácidos graxos, fosfolipídios, triglicerídeos.

Existem tipos básicos de lipoproteínas: HDL (alta densidade), LDL (baixa densidade),
VLDL (densidade muito baixa), pequena quantidade de colesterol livre e fosfolipídios e 1 a
2% de proteínas).

Os hormônios e excretas metabólicas


Também são encontrados no sangue hormônios, podendo ser protéicos, como a
insulina, tireoidiano, ou lipídicos, derivados do colesterol, sendo representados pelos
hormônios sexuais e supra-renais.

8
Há também excretas metabólicas, derivadas do produto do metabolismo da circulação
renal e linfática, como: uréia, creatinina, assim como moléculas no estado gasoso, oxigênio e
gás carbônico.
Hematopoiese (também conhecida por hematopoese, hemopoese e hemopoiese), é o
processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue
conhecido como célula hematopoiética pluripotente, célula-tronco ou stem-cell. As células-
tronco, que no adulto encontram-se namedula óssea, são as responsáveis por formar todas as
células e derivados celulares que circulam no sangue.

TECIDO HEMATOPOIÉTICO
O tecido hematopoiético é formado por fibras e tipos celulares que dão suporte às
células formadoras do tecido sanguíneo (células pluripotentes). Assim, hemácias, plaquetas e
glóbulos brancos (neutrófilos, basófilos, monócitos e eosinófilos), além de linfócitos, são
produzidos neste tecido conjuntivo, a partir de tipos celulares precursores.
Está localizado na medula óssea (tecido mielóide), em costelas, vértebras, ossos do
crânio e extremidades do fêmur e úmero, caracterizando a medula óssea vermelha.
É encontrado também em órgãos linfáticos, como baço, timo, linfonodos, nódulos
linfáticos e no tecido linfático ou linfoide.

Órgãos hematopoiéticos
Esses órgãos são: medula óssea, linfonodos (gânglios linfáticos), baço e fígado.

Medula óssea
A medula óssea é o órgão mais importante da gênese dos diversos elementosfigurados
do sangue, pois lá estão as células-tronco que dão origem a células progenitoras de linhagens
mielocíticas, linfocítica, megacariócitos eeritroblastos.

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PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

♦ Coração: é o “motor” do sistema circulatório. Sua função é bombear o sangue, de forma


que chegue a todo corpo. Com isso, o sangue que contém oxigênio pode alimentar a células
do corpo. Uma circulação completa inclui duas passagens pelo coração: uma em direção ao
corpo e a outra em direção ao pulmão.

♦ Vasos Sanguíneos: são as veias, artérias e capilares. Os canais usados pelo sangue para
circular são chamados de vasos sanguíneos. São divididos nas artérias, veias e os capilares.

As artérias são os canais usados pelo sangue quando ele sai do coração em direção ao corpo,
sendo mais grossas que os outros dois tipos de canais. As veias são canais menores, mas tão
fortes quanto às artérias. Recebem o sangue vindo dos capilares (vasos menores que as veias
e que servem para a transição de sangue entre as artérias e as veias) e levam o sangue em
direção ao coração, para serem encaminhadas para o pulmão.

♦ Sangue: material líquido que transporta os nutrientes e oxigenação para as células e tecidos
do corpo. É bombeado pelo coração e é amplamente rico emnutrientes. A aorta carrega o
sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para vários tecidos do corpo. As veias cavas
levam o sangue não oxigenado dos tecidos para o átrio direito do coração. Já às artérias pulmonares
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transportam o sangue não oxigenado para os pulmões e as veias pulmonares transportam o sangue
oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.

Só pra lembrar

Circulação Sistêmica (grande circulação):

O principal órgão desse sistema é o coração, que bombeia o sangue, de forma que ele
possa chegar até as extremidades do corpo e voltar para o coração. O sangue, transportado
pelo sistema circulatório, sai do coração carregado de oxigênio, passa pelas artérias, veias e
capilares, pelo pulmão e então retorna para o coração.

Circulação Pulmonar (pequena circulação):

A segunda passagem do sangue pelo coração é para ser encaminhada para outro tipo
de circulação: a circulação pulmonar. Nessa circulação, o sangue já está sem oxigênio, pois
percorreu o corpo todo e já distribuiu esse oxigênio, assim como os nutrientes, para as células
e tecidos do corpo. Quando chega ao pulmão, o sangue é oxigenado e então volta ao coração
pela segunda vez, terminando o ciclo do sangue. Agora ele será novamente bombeado pelo
corpo, levando oxigênio àscélulas.
O material que o corpo precisa eliminar também tem a contribuição do sistema
circulatório para fazê-lo. Esses materiais, chamados de excretas, passam pelo sistema
circulatório para que sejam levados aos órgãos responsáveis para retirá-los do corpo.

Exemplo de excretas são uréia e dióxido de carbono (CO2).

11
ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

A veia é um vaso sanguíneo que leva sangue em direção ao coração. É rica em CO2.
Os vasos que carregam sangue para fora do coração são conhecidos comoartérias. E
ricas em O2.
Os capilares são vasos sanguíneos do sistema circulatório com forma de tubos de
pequeníssimo calibre. Constituem a rede de distribuição e recolhimento do sangue nascélulas.
Estes vasos estão em comunicação, por um lado, com ramificações originárias das artérias e,
por outro, com as veias de menordimensão.

Os capilares existem em grande quantidade no nosso corpo.

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MÓDULO I: VENOPUNÇÃO

PUNÇÃO VENOSA

Conceito

Consiste na inserção de um dispositivo na veia para administrar soluções ou drogas


diretamente na corrente sanguínea, para obter uma ação imediata do medicamento.
É um acesso realizado através de uma punção de uma veia periférica em uso de um
dispositivo intravenoso. Pode ser utilizado tanto para tratamento prolongado quanto para
soluções mais concentrada, observando sempre a permeabilidade venosa.
A punção venosa periférica representa um procedimento invasivo de alta ocorrênciano
cotidiano dos profissionais deenfermagem.
É um conjunto de ações que visam à administração de fluídos de forma contínua, coleta
de sangue, administração de medicamento ou manutenção de uma via de acesso venosa,
através da introdução de um cateter num vaso sanguíneo venoso periférico.
A finalidade e o tempo previsto para uso do acesso venoso vai influenciar na escolha
do tipo de vaso, tipo do cateter, localização da punção e processo de fixação.

Cateter

Segundo o dicionário, cateter é todo e qualquer dispositivo feito para ser introduzido
em órgão oco, cavitário ou que possua luz, para a introdução ou retirada de algum líquido.

Dispositivos

Os dispositivos endovenosos são materiais cilíndricos, canulados e perfurantes


destinados (exclusiva ou simultaneamente) a viabilizar a drenagem de elementos do tecido
sanguíneo e/ou infusão líquidas, na direção exterior corporal ou interior dos vasos, nos
respectivos sentidos do fluxo. Possuem uma extremidade destinada à perfuração e à
penetração das estruturas corporais e outra, ao “plug adaptador”, para promover conexões
com seringa(s) ou equipo(s) (...) (ARREGUY-SENA,2002).

13
Cateteres Periféricos

São cateteres com tamanhos que variam de 4 a 8 cm, indicados aos acessos venosos
de curta permanência para a administração de drogas não irritantes e coleta de sangue,
produzidos em PVC, aço inoxidável oupoliuretano.
Cateter intravenoso periférico de curta permanência (scalp ou butterfly): são
agulhas de aço curtas com asas de plástico. São fáceis de introduzir mas, por serem pequenas
e não maleáveis, infiltram facilmente.Utilizadas para administração de drogas em seringas,
soros em pequenos volumes ou em infusões rápidas.Numerações mais utilizadas: 19 G, 21G,
23 G, 25 G e27G.
Cateter intravenoso periférico de longa permanência (jelco): São cateteres de
plástico introduzidos sobre agulhas de aço. A introdução requer a etapa adicional de
progredir o cateter no interior da veia após a punção venosa. Com relação ao scalp tem uma
probabilidade menor de infiltração. Tempo de permanência 72 horas. Tamanhos:14 G,16
G,18 G,20 G,22 G,e 24G.
14
Jelco

Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. Os jelcos são dispositivos


flexíveis onde à agulha é envolvida por um mandril flexível, após a punção, a agulha é
retirada ficando na luz da veia apenas o mandril. São numerados em números pares do 14
(maior e mais calibroso) até o 24(menor e maisfino):

Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se devem


infundir grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.

Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue,


hemoderivados e outras infusões viscosas.Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.

Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões
venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).

Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequadopara
a maioria das infusões.É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida
uma velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de peleresistente.

Jelco 24: RN's, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos).
Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal
para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias digitais ou veias internas doantebraço
emidosos.

BD Nexiva

O BD Nexiva é um cateter integrado com sistema fechado para passagem de fluidos, o


que diminui significativamente a exposição ao sangue durante a inserção e otimiza o tempo
do profissional.

• Permite fixação segura e diminui os riscos de deslocamentos acidentais.

• Permite a visualização rápida do refluxo confirmando o sucesso da punção.

• Tecnologia com polímero de biomaterial que permite maior tempo de permanência e que se
torna flexível quando em contato com a corrente sanguínea, reduzindo a ocorrência de flebite
em até 50%.
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Sistema fechado

Diminui signficativamente a exposição ai sangue durante a inserção e otimiza o tempo


do profissional.

Extensor dupla via de alta pressão


O conjunto de extensor é capaz de suportar injeções de alta pressão para exames com
uso de contrastes.

Possui calibre de 18 a 22.

BD Íntima
BD ìntima é um cateter intravenoso periférico, com asas de fixação, tubo extensor,
dispositivo de segurança, indicado na terapia intravenosa periférica, para infusões de média
duração.

Dispositivo de proteção da agulha auto-acionável: Oferece segurança tanto para o


paciente quanto para o profissional, após a punção.

Agulha siliconizada: Facilita a punção e reduz o traumatismo dostecidos.

Cateter (ou cânula) em biomaterial Vialon, Oferece incomparável desempenho na


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punção, durante a permanência na veia e reduz a ocorrência de flebite.

Protetor do conjunto agulha/cateter: Garante a integridade da agulha até o


momento do uso; seu formato anatômico permite a remoção com apenas uma das mãos.

Câmara de refluxo em "Crystal": Oferece enpunhadura segura e permite rápida


visualização do refluxo sangüíneo.

Vantagens:

• Aumenta a facilidade de penetração;


• Reduz o risco de infiltração;
• Apresenta maior resistência a torção;
• Reduz os riscos de flebite até 50%;
• Reduz os custos totais de terapia IV de usar devido ao maior tempo de duração na veia.

O BD Q-Syte

É um dispositivo simples e eficaz. Sua estrutura oferece o máximo desempenho com


amínima complexidade.

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Não possui nenhum mecanismo interno, possibilitando uma taxa de fluxo superior,
maior confiabilidade e facilidade de limpeza.
Dispensa o uso de agulhas e permite um acesso direto, criando assim, um novo
conceito em sistema fechado.
Não possui partes internas que possibilitem o acúmulo de medicamento ou de sangue
dentro do dispositivo, prevenindo o risco de contaminação. Seu tamanho reduzido facilita a
fixação e aumenta o conforto do paciente.
Íntima Nexiva Site/Clive

Indicação

✓ Administração de líquidos;
✓ Medicamentos;
✓ Hemoderivados;
✓ Coleta de sangue par exames;
✓ Manutenção do acesso venoso do paciente.

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Contra indicação

✓ Fístula arterio venosa;


✓ Esvaziamento ganglionar (mastectomia);
✓ Veia esclerosada;
✓ Braço ou mão edemaciado ou que apresentem algum tipo de comprometimento;
✓ Presença de queimadura, plegias (paralisia) no membro a ser puncionado e área de fossa
cubital;
✓ Evitar puncionar em locais com infecção ou Lesões de pele;
✓ Presença de trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento neste local;
✓ Evitar puncionar veias onde haja lesão óbvia, presumida ou potencial entre o sítio de punção e o
coração.

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Desvantagens

✓ Pode ser de inserção difícil;


✓ Desconforto do usuários;
✓ Exige vigilância contínua;
✓ Risco de infiltração e flebite;
✓ Controlar o gotejamento;
É necessário cuidado especial para se verificar a inserção da agulha e do cateter na veia.

Obs: em caso de infusões longas usar veias periféricas inicialmente.

Complicações
A principal complicação que pode causar uma punção venosa sem a técnica asséptica
adequada é a Flebite uma inflamação que ocorre nos locais de punção venosa tendo como
sinais e sintomas iniciais a dor na área, pele hiperemiada, rubor e edema local podendo
agravar se não for diagnosticada atempo.

Complicações Imediatas

✓ Ruptura daveia;
✓ Reaçãoalérgica;
✓ Hematomas.

Complicações Tardias

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✓ Infiltração;
✓ Flebite;
✓ Infecção depele;
✓ Obstrução docateter;
✓ Ruptura parcial ou total docateter;
✓ Infecção do própriocateter.

Escolha do Local

A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar veias
periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de exames ou
punções de emergências, já não tão bem aproveitadas para a manutenção de acessos
periféricos a pacientes com necessidade de longa permanência do acesso, sendo assim
devemos nos atentar e conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a
anatomiacirculatória.

Observe:

Condição da veia, Tipo de liquido ou medicação, Duração do tratamento, Idade e


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compleição física do paciente, História médica do paciente e condições atuais de saúde;
Competência do executor.

22
Obs:

Evitar pés de adulto, principalmente de deambulantes e dobras dos braços para cateter
rígido; Evitar áreas de flexão e pressão; Torniquetes não devem ficar mais que 06
minutos;
Não fazer muita pressão para evitar lesões de pele.

Visualização da veia

Para visualizar a veia você pode executar os procedimentos indicados a


seguir: Solicite que o usuário abra e feche a mão em movimentos suaves;
Caso não consiga visualizar uma veia, solicite que abaixe o braço e novamente abra
e feche a mão em movimentos suaves;
Caso ainda não consiga visualizar, massageie delicadamente o braço do usuário, no
sentido do punho para o cotovelo;
Outra opção é garrotear o braço para facilitar a visualização da veia.
Lembre-se: após localizar a veia utilizando o garroteamento, afrouxe o
garrote. Aguarde no mínimo 2 minutos antes de garrotear novamente para fazer
a punção.

Locais mais comuns para punção venosa em crianças Região cefálica


➢ Couro cabeludo: veias da região frontal, auricular, temporal superficial e
veiaoccipital;
➢ Região cervical - pescoço: veia jugular externa e jugularinterna.
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Material

Cuba rim, Garrote, Material para assepsia (álcool a 70%, algodão ou gaze), Luva
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descartável, Cateter de escolha (scalp ou jelco), Seringa com o medicamento, Material para
fixação (esparadrapo ou micropore);

Soro se prescrito;

TÉCNICA DE PUNÇÃO

1. Ler a prescrição médica;


2. Higienizar as mãos com água esabão;
3. Separar o material necessário;
4. Realizar a desinfecção da bandeja ou cuba rim com álcool à70%;
5. Realizar a higienização das mãos com álcool à 70%glicerinado;
6. Preparar o material, preencher o polifix com soro fisiológico e manterseringa
soluçãoacoplada;
25
7. Apresentar-se ao paciente eacompanhante;
8. Checar a identificação dopaciente;
9. Explicar o procedimento ao paciente e/ouacompanhante;
10. Posicionar o paciente em decúbito dorsal de modo confortável, com aárea
de punção exposta e sobre um protetor impermeável(preferencialmente);
11. Inspecionar e palpar a rede venosa dando preferência as veias mais proeminentes,
firmes e menos tortuosas, priorizando a porção distal em sentido ascendente.Pode
ser necessário garrotear o membro para facilitar a visualização da rede venosa.
12. Evitar: veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias próximas de áreaspreviamente
infectadas, região de articulação, veia muito pequena para o tamanho docateter.
13. Colocar os equipamentos de proteção individual: a máscara cirúrgica e óculosde
proteção;
14. Higienizar as mãos com álcool glicerinado a70%;
15. Calçar as luvas de procedimento e devem ser mantidas até que o risco de exposição
ao sangue tenha sidoeliminado;
16. Abrir a embalagem do cateter de forma estéril, deixando-oprotegido;
17. Garrotear o local para melhor visualizar a veia, 4 a 6 polegadas (10 a 15
cm)acima do local de inserçãoproposto;
18.Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool à 70%
ouclorexidina alcoólica à 0,5%, no sentido do proximal para distal, trêsvezes;
19. Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de inserção, para fixar a pele e
prevenir que a veia “dance”, ou seja, que semova.
20. Realizar punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para
cima, introduzir a agulha no ângulo de 30 a 45º e após perfurar a veia, reduzir o
ângulo até que se torne paralelo àpele;
21. Ao visualizar o refluxo sanguíneo, estabilize o cateter com uma mão e solte o
garroteamento com a outra mão. Aplique uma leve pressão com o dedo médio da
mão não dominante 3 cm acima do localinserção;
22. Retirar o guia do dispositivo sobre agulha (jelco). Acoplar o polifix preenchido
com solução fisiológica à 0,9% conjugado à seringa aocateter;
23. Testar o fluxo do acesso venoso, injetando solução fisiológica à
0,9%.Quando observar infiltração do acesso ou obstrução total do cateter,
26
remover o cateter e repetir novo procedimento, com outro dispositivo; Se a veia
foi transfixada com uma perfuração e um hematoma se desenvolve, remova
imediatamente o cateter e aplique pressão direta nolocal.
24. Salinizar o acesso com solução fisiológica à 0,9% e fechar o polifix. Caso
seja indicado, conectar a hidrataçãovenosa;
25. Realizar fixação adequada com adesivodisponível;
26. Identificar a punção: data, tipo/nº do dispositivo, hora do procedimento, nome
e registro do profissional;

28.Recolher o material, descartando os perfurantes em recipiente adequado. Deixar o


ambiente em ordem;

29.Higienizar as mãos com água esabão;

30. Realizar as anotações do procedimento, assinando e carimbando o relato.

Para encontrar as veias colaterais o profissional deverá usar a técnica de


garroteamento múltiplo.
Esta técnica permite o aumento da pressão oncótica no interior do tecido, o sangue
é forçado a entrar nas pequenas veias periféricas.

Procedimento

1- Colocar o garrote na parte alta do braço por 1 a 2 min. e deixar no local. O braço deve
estar posicionado para baixo na direção anatômica damão.
2- Após 1 a 2 min. colocar o segundo garrote no meio do braço, abaixo da fossa
antecubital pelo mesmo período de tempo.
3- Se as veias colaterais não aparecerem no braço, colocar um terceiro garrote nopulso.

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Posicionamento correto do cateter

Para administração de medicamento

✓ Conectar a seringa que contém o medicamento ao cateter venoso;


✓ Iniciar a infusão, no tempo e à velocidade recomendados;
✓ Observe se há sinais de infiltração, extravasamento do líquido infundido ou
hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto;
✓ Fixar o dispositivo com esparadrapo ou adesivo hipoalergênico;
✓ Orientar o paciente sobre os cuidados para manutenção do cateter;
✓ Recolher o material e encaminhe os resíduos para o expurgo;
✓ Descartar o material perfurocortante em recipiente adequado;
✓ Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos;
✓ Fazer as anotações de enfermagem quanto à punção, em impresso próprio,
28
especificando o local da punção e o cateter utilizado.

Cuidados Especiais

As venopunções subseqüentes não devem ser realizadas proximadamente


a uma veia previamente utilizada, ou lesionada.

O que são exames laboratoriais?

Um exame laboratorial é um conjunto de exames pedidos pelo médico, realizados


num laboratório, e que tem como objetivo confirmar ou ajudar a fazer o diagnóstico de
alguma doença. São também usados em check-ups de rotina, de forma a verificar se os
valores estão dentro do normal.

Como é realizado um exame laboratorial?

Antes de mais nada, é necessário recolher a amostra que vai ser analisada. Nessa
primeira fase, é realizada a recolha, a manipulação e a conservação dessa amostra,
paradepois ser então analisada emlaboratório.
Os erros próprios desta fase estão ligados a avarias ou falhas de calibração desses
aparelhos, ou então, numa digitação incorreta dos dados para o documento a ser entregue
ao paciente. Existem ainda outros fatores externos que poderão levar a um resultado
incorreto, como a interação com outros medicamentos, o jejum, ou ainda, o metabolismo
individual.

Exames de Sangue – Exames laboratoriais mais comuns

Para podermos adquirir informações sobre doenças que um indivíduo possa ter
contraído ou estar desenvolvendo, ou ainda para obtermos informações sobre funções
orgânicas, realizamos análises sanguíneas, ou simplesmente “exames de sangue”, sendo
que outras análises também poderão ser realizadas em outros materiais, como por exemplo,
na urina, no líquor, nas secreções, nas fezes etc. Porém, o sangue é muito utilizado, pois
através de coletas adequadas, podemos fazer uma rica e rápida avaliação em estados
normais ou de emergência, contando-se ainda com a vantagem de que a coleta de sangue é
uma técnica considerada relativamente não invasiva podendo obter-se o material, através
29
de uma punção em uma das veias, ou através de uma pequena picada no dedo.

O sangue, quando retirado dos vasos sanguíneos, coagula. Daí a importância de se


utilizar substâncias conhecidas como anticoagulantes. Dependendo da análise, o exame
poderá ser realizado no sangue total (hemograma), no plasma ou no soro (porção do plasma
obtida quando os elementos de coagulação sanguínea não estão maispresentes).

HEMOGRAMA
Este exame irá verificar as quantidades das células sanguíneas, nomeadamente os
glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas sanguíneas.

➢ Glóbulos vermelhos (hemácias): Se a quantidade destas células estiver muito


abaixo do normal, pode indicar anemia. O exame irá concentrar-se nos valores da
hemoglobina e do hematócrito. É importante perceber que uma redução dos
valores normais apenas é significativo se essa redução for substancial, e a
interpretação deve ser feita por um médico.
➢ Glóbulos brancos (leucócitos): Sendo estas as células de defesa primária do
nosso organismo, qualquer alteração pode ter um significado patológico. Assim, se
os valores estiverem acima do normal, geralmente significa que existe uma
infecção ou inflamação no organismo, que levou ao aumento de efetivos para o seu
combate. Se os valores estiverem muito acima do normal, pode dever-se a uma
infeção grave. Se estiver abaixo do normal, isso será também preocupante, já que o
organismo estará mais vulnerável a infeções.
➢ Plaquetas sanguíneas: Estas células têm como função a coagulação do sangue. A
elevação ou redução significativa dos seus valores podem indicar várias
patologias. Assim, quando aumenta (trombocitose) o sangue fica muito denso,
podendo promover o aparecimento de coágulos sanguíneos e trombos, o que pode
causar tromboses. Se reduz substancialmente (trombocitopenia), a capacidade de
coagulação fica posta em causa, podendo ocorrer sangramentos intensos mesmo
em pequenas feridas.

TEMPO DE PROTROMBINA (TP OU TAP) E TEMPO DE TROMBOPLASTINA

30
ATIVADA (TTP OU PTT)

Este exame laboratorial tem como objetivo medir a velocidade da coagulação do


sangue. Quanto mais tempo demorar, mais facilmente ocorrerão hemorragias. Para realizar
este teste, o exame começa por estimular as plaquetas e os fatores de coagulação, medindo
o seu funcionamento e o tempo que leva até o sangue coagular.

EXAME DA GLICOSE

Este exame também conhecido como teste da glicose é particularmente importante


em pessoas com diabetes, seja para o seu diagnóstico, seja para o controlo do seu
tratamento. Neste caso a recolha de sangue deve ser realizada em jejum, no mínimo de 8
horas. Os valores abaixo de 100 mg/dl são considerados normais, entre 100 e 125 mg/dl
jásão considerados indicador de pré-diabetes, e acima de 125 mg/dl, é consideradodiabetes.

EXAME DE COLESTEROL

O exame ao colesterol irá verificar os valores dos seguintes tipos de colesterol:


LDL e VLDL: Colesterol “mau”, que se acumula nos vasos sanguíneos,
obstruindo-os e promovendo a aterosclerose. Valores altos deste colesterol podem levar a
infartos. Outra forma de verificar o valor do VLDL é através do valor dos triglicerídeos,
pois este equivale ao quíntuplo do valor do primeiro.
HDL: Colesterol “bom”, que irá eliminar o colesterol “mau” dos vasos sanguíneos.
Assim, quanto mais elevado estiverem os valores, mais protegidos estarão os vasos da
aterosclerose.
Cada vez mais se fala menos no valor do colesterol, mas mais no valor de cada um
dos tipos de colesterol. O valor do colesterol total será apenas a soma entre os dois. Assim,
uma pessoa com LDL = 100, VLDL = 40 e HDL = 60, terá um colesterol igual a 200, e
outra pessoa com LDL= 60, VLDL = 30 e HDL = 110, também terá um valor igual no
colesterol total. No entanto, a segunda situação é bem mais saudável a primeira. Os valores
de referência para controle do colesterol no sangue são:

Colesterol bom (HDL): O valor ideal do colesterol bom (HDL) no sangue deve ser
igual ou superior a 60mg/dl; O colesterol bom (HDL) é considerado baixo quando é menor
que 40mg/dl para homens e menor que 50mg/dl paramulheres.
31
Colesterol ruim (LDL): O valor ideal do colesterol ruim (LDL) no sangue deve ser
menor que 100mg/dl; Valores entre 160 a 189mg/dl já é considerado Alto e Valores iguais
ou superiores a 190mg/dl já é considerado muito alto.

CREATININA E UREIA

Estes exames têm como função analisar o funcionamento dos rins. Os rinstêm como
função filtrar o sangue, retirando e eliminando toxinas como a creatinina e a ureia. Se os
valores destas substâncias estiverem acima do normal, poderá querer dizer que os rins
podem não estar a funcionar corretamente. Assim, através dos valores da creatinina e da
ureia é possível perceber o volume de sangue filtrado por minuto, também denominado de
taxa de filtração glomerular. Se este valor estiver abaixo dos 60 ml/minuto, então poderá
estar a sofrer de insuficiência renal.

TGP (ALP) e TGO (AST)

Este tipo de exames de sangue pretende verificar a saúde das células do fígado.
Assim, valores muito altos nestes dois exames podem significar que existam lesões nas
células hepáticas, podendo indicar alguma hepatite (seja de origem medicamentosa,
isquêmica ou viral).

EXAME PCR

O PCR (Reacção em cadeia da polimerase) é uma proteína que, em casos de


inflamação, terá os seus valores aumentados. Sendo assim, e se associado a um aumento
dos glóbulos brancos, indicará um quadro infeccioso.

EXAME PSA

O PSA (antígeno prostático específico) também conhecido como gama


Seminoproteina ou calicreína-3 ( KLK3 ), é também uma proteína, que irá ver os seus
valores aumentados no sangue durante algumas doenças, tais como infecções ou Câncer da
próstata. Embora o teste de PSA seja usado principalmente para detectar câncer de próstata
precoce, também se aplica a outras situações.

32
ALBUMINA

Esta é outra proteína, sendo a que existe em maior quantidade no sangue, e é um


indicador nutricional. Sendo sintetizada no fígado, irá também ser usada para avaliar a
função hepática, sobretudo em doentes com cirrose. A albumina é a proteína principal do
plasma humano.

FÓSFORO, CÁLCIO, SÓDIO E POTÁSSIO

Este exame, também denominado de eletrólitos, irá verificar os valores


destesminerais no sangue. Qualquer alteração significativa, seja para cima, seja para baixo,
deve ser motivo de investigação por parte do médico, pois poderá estar alguma doença por
trás.

T4 LIVRE E TSH

Estes exames servem para verificar o funcionamento da tireoide, e dessa forma,


diagnosticar e controlar doenças como o hipotireoidismo e hipertireoidismo.

ÁCIDO ÚRICO

Através de um exame ao ácido úrico, é possível verificar se existe risco de


aparecimento da gota e cálculos renais. Esta substância é um subproduto da utilização das
proteínas no organismo, sendo transportada pelo sangue para ser excretado. É
necessário Jejum obrigatório de 8 horas. Aos níveis elevados de ácido úrico é dado o nome
de hiperuricemia.

VS ou VHS

Este é um exame não específico para a inflamação. Valores muito altos neste exame
poderão indicar uma doença autoimune. Tem uma sensibilidade menor que o PCR.
Cada exame solicitado através de pedido médico estará relacionado com o estado no
qual o paciente encontra-se e através da avaliação de seus resultados o médico responsável
passará o tratamento adequado juntamente com orientações sobre dietas, repouso,
atividades, etc.

33
MÓDULO II - COLETA DE SANGUE

COLETA DE SANGUE

É a coleta de sangue venoso (das veias) para exames laboratoriais solicitados pelo
médico. Portanto, coleta de sangue venoso é a punção de uma veia com inserção de
algum tipo de dispositivo intravenoso para obter-se amostras desse sangue para
exameslaboratoriais, (quando pretende-se investigar o sangue arterial faz-se a coleta de
sangue de uma artéria, procedimento que só pode ser realizado pelo Enfermeiro para
realizar o exame de gasometria), porém, aqui, o que interessa-nos é o procedimento da
coletavenosa.
A coleta de sangue a vácuo é uma técnica muito utilizada na rotina de
laboratórios de análises clínicas e usa tubos a vácuo. Nessa técnica utiliza-se uma agulha
bipolar que é adaptada em um suporte para facilitar a manipulação, para que ocorra uma
boa punção venosa.
Neste tipo de coleta, a agulha é introduzida na veia do paciente e, logo em
seguida, o tubo a vácuo é colocado no suporte e pressionado para frente e a ponta traseira
da agulha acaba furando a rolha e o sangue é puxado para o tubo.

Atendimento preferencial

Idosos, crianças e gestantes tem prioridade no atendimento. Às vezes faz-se


também necessário a presença de profissionais especializados para atender a área infantil
e coletas ginecológicas.

Para uma correta coleta é necessário:

✓ Uma sala bem iluminada e ventilada para que seja agradável ao paciente;
✓ Pia com detergente e álcool a 70%;
✓ Lixeiras e material limpo e materiais infectantes;
34
✓ Cadeira confortável e de preferência que seja acolchoada com apoio e braçadeira
regulável ou ainda uma maca;
✓ Garrote e curativo;
✓ Algodão hidrófilo com álcool a 70%;
✓ Agulha descartável com seringa descartável ou sistema a vácuo: suporte e agulha
descartável;
✓ Tubos de ensaio com tampa ou tubos específicos para cada tipo de análise;
✓ Etiquetas para identificação das amostras;
✓ Estantes para o suporte dos tubos e pinças;

Uso de EPI’s como máscara, jaleco, luvas e óculos de proteção.

Materiais necessários para coleta – insumos

Materiais necessários para todos os tipos de coleta de sangue:


1. Gaze ou algodãohidrófilo;
2. Álcool etílico a70%;
3. Etiquetas para identificação deamostras;
4. Canetaesferográfica;
5. Estantes para ostubos;
6. Recipiente de paredes rígidas e próprio para desprezar materialperfurocortantes.
7. Garrote;
8. Luvasdescartáveis;
9. Curativos.

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Além dos materiais listados acima, apresentamos, nas tabelas a seguir, os
materiais específicos que serão necessários para os diferentes tipos decoleta.

Materiais para coletas com sistema a vácuo

Materiais para coleta a vácuo.

1. Garrote.
2. Curativoadesivo.
3. Escalpe descartável com dispositivo de segurança.
4. Agulha descartável com dispositivo de segurança.
5. Adaptador para agulha.
6. Tubos a vácuo.

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Coleta com Scalp a vácuo

Materiais para coleta com seringa e agulha

1. Garrote.
2. Curativoadesivo.
3. Seringa.
4. Agulha.
5. Tubos.

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38
Passo a passo da coleta pelo sistema a vácuo
Preparação do material e do profissional

1. Confira se você dispõe de todos os materiais que iráutilizar;


2. Higienize suas mãos; Recepção dousuário
3. Chame o usuário pelo nome completo. Trate-o sempre com respeito, cumprimentando-o de
modo simpático ecordial;
4. Peça que se acomode confortavelmente na cadeira de coleta; Identicação do usuário e dos
materiais
5. Solicite ao usuário um documento de identidade comfoto;
6. Verifique se os dados do documento são os mesmos registrados na requisição e nas
etiquetas e devolva o documento a ele;
7. Informe ao usuário como será o procedimento decoleta;
8. Ordene o material que será usado nacoleta;
9. Peça ao usuário que conforme seus dados naetiqueta;
10. Cole as etiquetas nostubos;

Coleta com sistema avácuo

1- Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da


39
agulha;
2- Ajuste o garrote e escolha aveia;
3- Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70% ou álcool
iodado a 1%. Não toque mais no localdesinfetado;
4- Remova o protetor plástico da agulha. Faça apunção;
5- Introduza o tubo no suporte, pressionando-o até olimite;
6- Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir notubo;
7- Separe a agulha do suporte com o auxílio de uma pinça. Descarte a agulha em recipientede
boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a2%;
8- Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço
estendido, semdobrá-lo.

40
Passo a passo da coleta de sangue com seringa e agulha

Preparação do material e do profissional

1. Confira se você dispõe de todos os materiais que iráutilizar;


2. Higienize suasmãos;
3. Chame o usuário pelo nomecompleto;
4. Peça que se acomode confortavelmente na cadeira decoleta;
5. Solicite ao usuário um documento de identidade com foto e verifique osdados;
6. Informe ao usuário como será o procedimento decoleta;
7. Ordene o material que será usado nacoleta;
8. Peça ao usuário que confirme seus dados naetiqueta;
9. Cole as etiquetas nostubos;
10. Calce asluvas;
11. Utilize seringas e agulhasdescartáveis;
12. Posicione o braço dousuário;
13. Verifique se a manga está prendendo a circulação e atuando como um garrote. Caso isso
aconteça desdobre amanga;
14. Analise os possíveis locais para a punção venosa e escolha o calibre daagulha;
15. Abra a embalagem contendo a agulha e encaixe-a naseringa;
16. Faça a antissepsia do local escolhido para apunção;
17. Garrotear o braço do usuário e solicite que ele feche amão;
18. Retire a capa da agulha e faça a punção imediatamente, com o bisel da agulha virado para
cima;
19. Quando o sangue começar a fluir, solte o garrote e peça ao usuário que abra amão;
20. Aspire o sangue em volume suficiente para as análisesdesejadas;
21. Evite a formação de bolhas e espuma, aspirando lentamente o sangue daveia;
22. Execute o procedimento com a maior agilidade possível, pois o processo de coagulaçãodo
sangue é ativado desde o início da punção e, se a coleta demorar, o sangue pode se coagular
dentro daseringa;
23. Remova a agulha da veia e solicite que o usuário faça pressão sobre o local da punção com
o auxílio de gaze ou algodãoseco;
24. Acione imediatamente o dispositivo de segurança daagulha;
41
25. Oriente o usuário para que mantenha o local pressionado, sem esfregar por, no mínimo,
trêsminutos;
26. Descarte imediatamente a agulha em recipiente apropriado para materiais
perfurocortantes, adotando todos os cuidados debiossegurança;
27. Abra a tampa do tubo e transfira o sangue da seringa, tomando o cuidado de deixar o
sangue escorrer lentamente pelas paredes do tubo, evitando ahemólise;
28. Feche corretamente o tubo e homogeneíze oconteúdo suavemente por inversão entre 5 e
10vezes;
29. Coloque a amostra colhida em estante para tubos de modo que fique na posiçãovertical;
30. Descarte a seringa em recipiente para materiaiscontaminados;
31. Cubra o local da punção com curativo oclusivo e oriente ao usuário para mantê-lo, por no
mínimo, 15 minutos;
32. Retire as luvas e descarte em recipiente próprio;
33. Oriente o usuário a não dobrar o braço e não carregar qualquer peso no braço no qual foi
feita a punção por, no mínimo, umahora;
34. Certifique-se que o usuário está se sentindo bem e em condições de se locomover sozinho;
35. Entregue a ele o comprovante decoleta;
36. Identifique data, horário e responsável pela coleta.
37. Encaminhe as amostras o mais rápido possível para o setor de processamento de amostras.

Características dos tubos

Tubos para coleta com seringa e agulha:

A escolha dos tubos utilizados na coleta de amostras com seringa e agulha deve respeitar
as seguintes recomendações:

■ Podem ser de vidro ou plástico;


■ As tampas devem ser seguras paraque:
■ Não se desprendem durante a homogeneização ou centrifugação daamostra;
■ Permitam a completa vedação doconteúdo;
■ Possam ser removidas manualmente ou por métodosmecânicos.

Importante

42
Sempre deve ser respeitada a proporção entre volume de sangue e anticoagulante.

Tipo de Análise Tipo de Amostra

Bioquímica e Sorologia Soro ou plasma

Hematologia Sangue total com EDTA

Glicemia Plasma com fluoreto desódio

Coagulação Plasma com citrato desódio

Proporção de EDTA recomendada para cada mL de sangue:


EDTA mg/mL de sangue
EDTA dissódico (EDTA Na22H2O) 1,4 a 2,0
EDTA dipotássico (EDTAK22H2O) 1,5 a 2,2
EDTA tripotássico (EDTAK3) 1,5 a 2,2

A Norma ISO 6710: 1995 determina que os tubos devem:

■ Ser fabricados com material que apresente transparência suficiente para permitir a clara
visão do seu conteúdo e as características da superfície interna;
■ Ser estéreis, para segurança da amostra e do usuário;
■ Ter espaço suficiente para homogeneização mecânica ou manual daamostra;
■ Ter tampas seguras para que não se desprendem durante a homogeneização ou centrifugação
da amostra;
■ Permitam a vedação e possam ser removidas manualmente ou por métodosmecânicos.

A sequência para a coleta de sangue é tubo com citrato de sódio (tampa azul), tubo sem
anticoagulante (tampa vermelha ou tampa amarela), tubo com heparina (tampa verde), tubo
com EDTA (tampa roxa) e tubo com fluoreto de sódio (tampa cinza).

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Quando o paciente tiver apenas exames de coagulação, deverá ser coletado primeiro um
tubo de descarte. Isso é devido ao fato de o primeiro fluxo de sangue coletado conter os fatores
de coagulação, principalmente a protrombina, que altera os resultados.

ANÁLISES DE COAGULAÇÃO

Quando se pretende fazer análise de coagulação, deverá ser colhida uma amostra de
plasma (CITRATO DE SÓDIO). Esta será obtida através da coleta em tubo de citrato de tampa
azul. Este tubo contém Citrato de Sódio, o sangue colhido com anticoagulante deve ser
cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a
coagulação do sangue.

ANÁLISES BIOQUÍMICAS E SOROLÓGICAS

Quando se pretende fazer análise bioquímica ou sorológica, deverá ser colhida uma
amostra de soro. Esta será obtida através da coleta em tubo sem anticoagulante para que ocorra
o processo de coagulação. Portanto, a coleta deve ser feita no tubo de tampavermelha sem gel
ou no tubo de tampa amarela com gel. Estes tubos contém ativador de coágulo e deve-se,
imediatamente após a coleta, homogeneizá-los por inversão de 5 a 8 vezes paraevitar hemólise,
manter em repouso na posição vertical por 30 minutos para retrair o coágulo e seguir a
centrifugação a 3.000 rpm durante 10minutos.

44
ANÁLISES BIOQUÍMICAS

Quando se pretende fazer análise bioquímica, gasometria ou outros exames, deverá ser
colhida uma amostra de plasma (HEPARINA). Esta será obtida através da coleta em tubo de
heparina de tampaverde. Este tubo contém Heparina, o sangue colhido com anticoagulante deve
ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 8 a 10 vezes para evitar hemólise e a
coagulação dosangue.

ANÁLISES HEMATOLÓGICAS

Quando se pretende fazer análise hematológica, deverá ser colhida uma amostra de
sangue total (EDTA). Esta será obtida através da coleta em tubo de EDTA de tamparoxa. Este
tubo contém anticoagulante específico para evitar a coagulação. O sangue colhido com
anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar
hemólise e a coagulação do sangue.

ANÁLISES GLICÊMICAS

Quando se pretende fazer análise de glicemia, deverá ser colhida uma amostra de plasma
(FLUORETO DE SÓDIO). Esta será obtida através da coleta em tubo de tampacinza. Este tubo
contém fluoreto de sódio com EDTA, o sangue colhido com anticoagulante deveser
cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a
coagulação dosangue.

Uso de amostras

Nas rotinas de laboratórios geralmente o que é mais realizado são Hemogramas, exames
bioquímicos e sorológicos. É utilizado também para culturas de microrganismos em
laboratórios de microbiologia.

Vantagens:

➢ A facilidade de manuseio e para conseguir um maior volume de amostra sem precisar


fazer outra punção;
➢ Certeza de que o volume correto de sangue foi colhido;
➢ A quantidade do anticoagulante é proporcional ao volume de sangue a ser coletado,
45
desta forma, tendo uma amostra de qualidade para ser processada ou analisada;
➢ Garantia de qualidade nos resultados dos exames, o que é um fator essencial em um
laboratório;

➢ Segurança para o profissional de saúde e também para o paciente, visto que a coleta a
vácuo é um sistema fechado de coleta de sangue.

Desvantagens:

➢ Potenciais erros pré-analíticos;


➢ Maior cuidado na hora de manipular o material biológico do paciente e reencapar a
agulha;
➢ Maior atenção e critério na etapa de transferência do sangue para os tubos;

Amostras biológicas com substâncias infectantes.

As amostras biológicas como sangue, soro ou plasma são classificadas como de risco.
São assim classificadas porque podem conter agente biológico capaz de provocar
infecção ou doença em pessoas ou animais, com risco limitado de disseminação e com
disponibilidade de tratamento e profilaxia.
O que define o Risco Biológico é a probabilidade da exposição a agentes biológicos que
podem estar presentes em amostras biológicas.
As amostras deverão ser transportadas a sede do laboratório para análise, por veículo
automotivo, acondicionadas no compartimento traseiro ou em compartimento especial de outros
tipos de veículos automotores, como rege a resolução.

BIOSSEGURANÇA NAS AÇÕES DE VENOPUNÇÃO

Conceito de Biossegurança

Conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas,


empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos.

NORMAS DE BIOSSEGURANÇA

Boas práticas de laboratório e serviço de saúde


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As boas práticas de laboratório, estendidas também ao serviço de saúde dizem respeito
às técnicas, normas e procedimentos de trabalho que visam minimizar e controlar a exposição
dos trabalhadores aos riscos inerentes às suas atividades.
O uso das boas práticas em laboratório deve ser de caráter coletivo e não somente
individual. Todos os trabalhadores devem ser constantemente atualizados quanto às técnicas
seguras de trabalho, caso contrário o não cumprimento dessas técnicas certamente irá gerar
riscos não só ao indivíduo, mas também a todos que atuam naquele ambiente.

Acidentes em laboratório e serviço de saúde

O acidente pode ser definido como um acontecimento infeliz, casual ou que resultam a
danos, ferimentos, estragos, prejuízos, avarias, ruínas e etc. todos os acidentes podem ser
prevenidos.
Entre as causas possíveis de gerar acidente, podemos destacar:
✓ Fatores sociais;
✓ Instruções inadequadas;
✓ Mau planejamento;
✓ Supervisão incorreta ou inapta;
✓ Não observância de normas;
✓ Práticas de trabalho inadequado;
✓ Mau uso dos equipamentos de proteção;
✓ Uso de material origem desconhecida;
✓ Layout inadequado;
✓ Higiene pessoal;
✓ Jornada excessiva de trabalho.

Equipamentos de Proteção Individual – EPI

Os EPI são equipamentos que servem para proteção do contato com agentes infecciosos,
substâncias irritantes e tóxicas, materiais perfurocortantes e materiais submetidos a aquecimento
ou congelamento.
Os procedimentos de manipulação de amostras biológicas produzem partículas que
podem entrar pelas vias aéreas e causar infecções ou contaminar roupas, bancadas e

47
equipamentos. Usar EPI é um direito do profissional da saúde e a instituição em que esse
profissional trabalha é obrigada a fornecê-los. É fundamental que o profissional da saúde utilize
os EPI de forma correta. O uso indevido desses equipamentos também pode provocar acidentes.
Os EPIs, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos
postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição. Os EPIs
que devem estar disponíveis, obrigatoriamente, para todos os profissionais que trabalham em
ambientes laboratoriais são: jalecos, luvas, máscaras, óculos e protetores faciais.

Boas Práticas Laboratoriais

Em relação aos cuidados pessoais é importante:


Vestuário: calças compridas, sapatos fechados, os calçados devem ser de material não
poroso e resistente para impedir lesões, no caso de acidentes com materiais perfurocortantes,
substâncias químicas e materiais biológicos e uso de aventais;
Cabelos: se for compridos, devem permanecer sempre presos ou com gorros para evitar
contato com materiais biológicos ou químicos; em alguns setores o uso de gorro éobrigatório;
Olhos: no caso de lentes de contato, não deve usar em ambiente laboratorial, pois
podem manter agentes infecciosos na mucosaocular.
Mãos: lave-as constantemente, antes e após cada procedimento. Deve ensaboar todos os
dedos e entre eles, as costas das mãos e os punhos e procure não tocar na torneira depois de
lavar as mãos, faça isso com uma tolha depapel;
Unhas: devem ser mais curtas possíveis, o ideal é que não ultrapassem as pontas dos
dedos;
Maquiagem e esmaltes: deve ser evitado, o uso de maquiagem facilita a aderência
deagentes infecciosos na pele, e algumas maquiagens em pó interferem no resultado final de
alguns exames;
Joias ou Bijuterias: o uso de joias ou bijuterias principalmente aqueles que possuem
reentrâncias, servem de depósitos para agentes infecciosos ou químicos;
Vacinas: o profissional da saúde deve estar em dia com a vacinação, pois ele tem um
risco duas vezes maior que a população comum para adquirir doenças. A vacinação ocupacional
indicada para profissionais da saúde são: hepatite A e B, tétano e difteria (dupla tipo adulto),
tétano, difteria e coqueluche (tríplice bacteriana tipo adulto), varicela (catapora), influenza
(gripe), meningite C, sarampo, caxumba e rubéola;
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➢ Não de se deve beber, comer, mascar chicletes e fumar em ambiente laboratorial e nem
utilizar geladeiras, freezers e estantes para guardar alimentos ebebidas;
➢ Deve-se evitar levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, nolaboratório;
➢ Objetos de uso pessoal não devem ficar guardados nolaboratório;
➢ Não cultivar plantas em ambientelaboratorial;
➢ Não levar, amigos, parentes, crianças e principalmente pessoas susceptíveis às
infecções, tais como imunocomprometidas para o ambiente laboratorial. Mantenha a
porta do laboratório sempre fechada e restrinja o controle deacesso;
➢ Evitar brincadeiras, distrações e conversas paralelas durante os procedimentos, pois
podem causar sérios acidentes; “Acidente de trabalho é aquele que decorre do exercício
profissional e que causa lesão corporal ou perturbação funcional queprovoca a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho” (Lei 8.213/91,1991).

Todo acidente deve ser obrigatoriamente notificado pela chefia em formulário próprio,
pois sem notificação não tem como provar a ocorrência do acidente e suas consequências.

Este documento possibilita que todas as medidas, inclusive as legais sejam adotadas.

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BIBLIOGRAFIA

Biomedicina Brasil – Disponível em:


<http://www.biomedicinabrasil.com/2011/12/tubos-para-coleta-de-sangue.html> Acessado
em: 15 jan de 2017.

Coleta de sangue: Diagnóstico e monitoramento das DST, Aids e Hepatites Virais: Brasília,
Ministério da Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. 2010, 98 p. (Série
TELELAB).

HEMOLIGA. Disponível em: < http: //


hemoliganassau.blogspot.com.br/2014/02/coleta-e-distensao-de-sangue-para-exame.html.>
Acesso em: 15 jan de 2017.

JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa, JUNQUEIRA, José Carneiro. Histologia Básica: texto e
atlas. 12. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2013.

Respondendo sobre Exames; Campos,S., Julho/2008

Revista Saúde, nº 174, 1998

Técnicas para Coleta de Sangue: Ministério da Saúde , Secretaria de Políticas de Saúde,


Programa Nacional de DST e Aids. 2012.

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