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INTRODUÇÃO ............................................................................................................4
FISIOLOGÍA SANGUÍNEA…………………………………………………………....5
TECIDO HEMATOPOIÉTICO…………………………………………………………9
PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO……………………………….10
ESQUEMA DACIRCULAÇÃOSANGUÍNEA…………………………………………. 12
MÓDULO I VENOPUNÇÃO
PUNÇÃO VENOSA......................................................................................................13
.Cateter ....................................................................................................... .13
.Dispositivos................................................................................................ .13
.Cateteres Periféricos ................................................................................. .14
.Jelco ........................................................................................................... .15
.BD Nexiva .................................................................................................. .15
.BD Íntima ................................................................................................... .16
.BD Q-Syte................................................................................................... .17
.Complicações............................................................................................. .20
. Escolha do Local........................................................................................ .21
. Visualização da veia .................................................................................. .22
. Locais mais comuns para punção venosa em crianças............................. .23
.Material ..................................................................................................... .24
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ALBUMINA .............................................................................................................. .33
FÓSFORO, CÁLCIO, SÓDIOEPOTÁSSIO.................................................................... .33
T4 LIVRE E TSH......................................................................................................... .33
ÁCIDO ÚRICO........................................................................................................... .33
VS OU VHS ............................................................................................................... .33
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INTRODUÇÃO
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FISIOLOGÍA SANGUÍNEA
O sangue
O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que
flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos dos animais vertebrados e invertebrados. O
sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os
vasos sanguíneos.
Funções
Ele é responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e
toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.
Composição do sangue
Nele encontramos o plasma sanguíneo, responsável por 66% de seu volume, além das
hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua
composição.
A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de
sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos:
oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos,
lipídios, uréia, etc.
● Os glóbulosvermelhos
● Os glóbulosbrancos;
● Asplaquetas;
● As proteínas albumina ehemoglobinas;
● Diferença entre plasma esoro;
● Os hormônios e excretasmetabólicas;
Os glóbulos vermelhos
Glóbulos Brancos
Hemácias
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Glóbulosbrancos
Plaquetas
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são células sanguíneas produzidas na
medula óssea e que atuam na formação de coágulos de sangue, a fim de impedir uma
hemorragia sempre que houver necessidade.
A trombocitose, ou seja, o aumento do número de plaquetas presentes no sangue pode
indicar a presença de alguma doença como: leucemia, linfoma ou anemia ferropriva.
As situações em que o número de plaquetas encontradas na circulação sanguínea é
baixo (trombocitopenia) ou inferior àquele desejável podem ser causadas por: anemia
perniciosa, infecção ativa e leucemia.
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As proteínas albumina e hemoglobina
Soro sanguíneo
Os micronutrientes
Existem tipos básicos de lipoproteínas: HDL (alta densidade), LDL (baixa densidade),
VLDL (densidade muito baixa), pequena quantidade de colesterol livre e fosfolipídios e 1 a
2% de proteínas).
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Há também excretas metabólicas, derivadas do produto do metabolismo da circulação
renal e linfática, como: uréia, creatinina, assim como moléculas no estado gasoso, oxigênio e
gás carbônico.
Hematopoiese (também conhecida por hematopoese, hemopoese e hemopoiese), é o
processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue
conhecido como célula hematopoiética pluripotente, célula-tronco ou stem-cell. As células-
tronco, que no adulto encontram-se namedula óssea, são as responsáveis por formar todas as
células e derivados celulares que circulam no sangue.
TECIDO HEMATOPOIÉTICO
O tecido hematopoiético é formado por fibras e tipos celulares que dão suporte às
células formadoras do tecido sanguíneo (células pluripotentes). Assim, hemácias, plaquetas e
glóbulos brancos (neutrófilos, basófilos, monócitos e eosinófilos), além de linfócitos, são
produzidos neste tecido conjuntivo, a partir de tipos celulares precursores.
Está localizado na medula óssea (tecido mielóide), em costelas, vértebras, ossos do
crânio e extremidades do fêmur e úmero, caracterizando a medula óssea vermelha.
É encontrado também em órgãos linfáticos, como baço, timo, linfonodos, nódulos
linfáticos e no tecido linfático ou linfoide.
Órgãos hematopoiéticos
Esses órgãos são: medula óssea, linfonodos (gânglios linfáticos), baço e fígado.
Medula óssea
A medula óssea é o órgão mais importante da gênese dos diversos elementosfigurados
do sangue, pois lá estão as células-tronco que dão origem a células progenitoras de linhagens
mielocíticas, linfocítica, megacariócitos eeritroblastos.
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PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
♦ Vasos Sanguíneos: são as veias, artérias e capilares. Os canais usados pelo sangue para
circular são chamados de vasos sanguíneos. São divididos nas artérias, veias e os capilares.
As artérias são os canais usados pelo sangue quando ele sai do coração em direção ao corpo,
sendo mais grossas que os outros dois tipos de canais. As veias são canais menores, mas tão
fortes quanto às artérias. Recebem o sangue vindo dos capilares (vasos menores que as veias
e que servem para a transição de sangue entre as artérias e as veias) e levam o sangue em
direção ao coração, para serem encaminhadas para o pulmão.
♦ Sangue: material líquido que transporta os nutrientes e oxigenação para as células e tecidos
do corpo. É bombeado pelo coração e é amplamente rico emnutrientes. A aorta carrega o
sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para vários tecidos do corpo. As veias cavas
levam o sangue não oxigenado dos tecidos para o átrio direito do coração. Já às artérias pulmonares
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transportam o sangue não oxigenado para os pulmões e as veias pulmonares transportam o sangue
oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Só pra lembrar
O principal órgão desse sistema é o coração, que bombeia o sangue, de forma que ele
possa chegar até as extremidades do corpo e voltar para o coração. O sangue, transportado
pelo sistema circulatório, sai do coração carregado de oxigênio, passa pelas artérias, veias e
capilares, pelo pulmão e então retorna para o coração.
A segunda passagem do sangue pelo coração é para ser encaminhada para outro tipo
de circulação: a circulação pulmonar. Nessa circulação, o sangue já está sem oxigênio, pois
percorreu o corpo todo e já distribuiu esse oxigênio, assim como os nutrientes, para as células
e tecidos do corpo. Quando chega ao pulmão, o sangue é oxigenado e então volta ao coração
pela segunda vez, terminando o ciclo do sangue. Agora ele será novamente bombeado pelo
corpo, levando oxigênio àscélulas.
O material que o corpo precisa eliminar também tem a contribuição do sistema
circulatório para fazê-lo. Esses materiais, chamados de excretas, passam pelo sistema
circulatório para que sejam levados aos órgãos responsáveis para retirá-los do corpo.
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ESQUEMA DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
A veia é um vaso sanguíneo que leva sangue em direção ao coração. É rica em CO2.
Os vasos que carregam sangue para fora do coração são conhecidos comoartérias. E
ricas em O2.
Os capilares são vasos sanguíneos do sistema circulatório com forma de tubos de
pequeníssimo calibre. Constituem a rede de distribuição e recolhimento do sangue nascélulas.
Estes vasos estão em comunicação, por um lado, com ramificações originárias das artérias e,
por outro, com as veias de menordimensão.
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MÓDULO I: VENOPUNÇÃO
PUNÇÃO VENOSA
Conceito
Cateter
Segundo o dicionário, cateter é todo e qualquer dispositivo feito para ser introduzido
em órgão oco, cavitário ou que possua luz, para a introdução ou retirada de algum líquido.
Dispositivos
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Cateteres Periféricos
São cateteres com tamanhos que variam de 4 a 8 cm, indicados aos acessos venosos
de curta permanência para a administração de drogas não irritantes e coleta de sangue,
produzidos em PVC, aço inoxidável oupoliuretano.
Cateter intravenoso periférico de curta permanência (scalp ou butterfly): são
agulhas de aço curtas com asas de plástico. São fáceis de introduzir mas, por serem pequenas
e não maleáveis, infiltram facilmente.Utilizadas para administração de drogas em seringas,
soros em pequenos volumes ou em infusões rápidas.Numerações mais utilizadas: 19 G, 21G,
23 G, 25 G e27G.
Cateter intravenoso periférico de longa permanência (jelco): São cateteres de
plástico introduzidos sobre agulhas de aço. A introdução requer a etapa adicional de
progredir o cateter no interior da veia após a punção venosa. Com relação ao scalp tem uma
probabilidade menor de infiltração. Tempo de permanência 72 horas. Tamanhos:14 G,16
G,18 G,20 G,22 G,e 24G.
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Jelco
Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões
venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).
Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequadopara
a maioria das infusões.É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida
uma velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de peleresistente.
Jelco 24: RN's, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos).
Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal
para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias digitais ou veias internas doantebraço
emidosos.
BD Nexiva
• Tecnologia com polímero de biomaterial que permite maior tempo de permanência e que se
torna flexível quando em contato com a corrente sanguínea, reduzindo a ocorrência de flebite
em até 50%.
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Sistema fechado
BD Íntima
BD ìntima é um cateter intravenoso periférico, com asas de fixação, tubo extensor,
dispositivo de segurança, indicado na terapia intravenosa periférica, para infusões de média
duração.
Vantagens:
O BD Q-Syte
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Não possui nenhum mecanismo interno, possibilitando uma taxa de fluxo superior,
maior confiabilidade e facilidade de limpeza.
Dispensa o uso de agulhas e permite um acesso direto, criando assim, um novo
conceito em sistema fechado.
Não possui partes internas que possibilitem o acúmulo de medicamento ou de sangue
dentro do dispositivo, prevenindo o risco de contaminação. Seu tamanho reduzido facilita a
fixação e aumenta o conforto do paciente.
Íntima Nexiva Site/Clive
Indicação
✓ Administração de líquidos;
✓ Medicamentos;
✓ Hemoderivados;
✓ Coleta de sangue par exames;
✓ Manutenção do acesso venoso do paciente.
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Contra indicação
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Desvantagens
Complicações
A principal complicação que pode causar uma punção venosa sem a técnica asséptica
adequada é a Flebite uma inflamação que ocorre nos locais de punção venosa tendo como
sinais e sintomas iniciais a dor na área, pele hiperemiada, rubor e edema local podendo
agravar se não for diagnosticada atempo.
Complicações Imediatas
✓ Ruptura daveia;
✓ Reaçãoalérgica;
✓ Hematomas.
Complicações Tardias
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✓ Infiltração;
✓ Flebite;
✓ Infecção depele;
✓ Obstrução docateter;
✓ Ruptura parcial ou total docateter;
✓ Infecção do própriocateter.
Escolha do Local
A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar veias
periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de exames ou
punções de emergências, já não tão bem aproveitadas para a manutenção de acessos
periféricos a pacientes com necessidade de longa permanência do acesso, sendo assim
devemos nos atentar e conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a
anatomiacirculatória.
Observe:
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Obs:
Evitar pés de adulto, principalmente de deambulantes e dobras dos braços para cateter
rígido; Evitar áreas de flexão e pressão; Torniquetes não devem ficar mais que 06
minutos;
Não fazer muita pressão para evitar lesões de pele.
Visualização da veia
Cuba rim, Garrote, Material para assepsia (álcool a 70%, algodão ou gaze), Luva
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descartável, Cateter de escolha (scalp ou jelco), Seringa com o medicamento, Material para
fixação (esparadrapo ou micropore);
Soro se prescrito;
TÉCNICA DE PUNÇÃO
Procedimento
1- Colocar o garrote na parte alta do braço por 1 a 2 min. e deixar no local. O braço deve
estar posicionado para baixo na direção anatômica damão.
2- Após 1 a 2 min. colocar o segundo garrote no meio do braço, abaixo da fossa
antecubital pelo mesmo período de tempo.
3- Se as veias colaterais não aparecerem no braço, colocar um terceiro garrote nopulso.
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Posicionamento correto do cateter
Cuidados Especiais
Antes de mais nada, é necessário recolher a amostra que vai ser analisada. Nessa
primeira fase, é realizada a recolha, a manipulação e a conservação dessa amostra,
paradepois ser então analisada emlaboratório.
Os erros próprios desta fase estão ligados a avarias ou falhas de calibração desses
aparelhos, ou então, numa digitação incorreta dos dados para o documento a ser entregue
ao paciente. Existem ainda outros fatores externos que poderão levar a um resultado
incorreto, como a interação com outros medicamentos, o jejum, ou ainda, o metabolismo
individual.
Para podermos adquirir informações sobre doenças que um indivíduo possa ter
contraído ou estar desenvolvendo, ou ainda para obtermos informações sobre funções
orgânicas, realizamos análises sanguíneas, ou simplesmente “exames de sangue”, sendo
que outras análises também poderão ser realizadas em outros materiais, como por exemplo,
na urina, no líquor, nas secreções, nas fezes etc. Porém, o sangue é muito utilizado, pois
através de coletas adequadas, podemos fazer uma rica e rápida avaliação em estados
normais ou de emergência, contando-se ainda com a vantagem de que a coleta de sangue é
uma técnica considerada relativamente não invasiva podendo obter-se o material, através
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de uma punção em uma das veias, ou através de uma pequena picada no dedo.
HEMOGRAMA
Este exame irá verificar as quantidades das células sanguíneas, nomeadamente os
glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas sanguíneas.
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ATIVADA (TTP OU PTT)
EXAME DA GLICOSE
EXAME DE COLESTEROL
Colesterol bom (HDL): O valor ideal do colesterol bom (HDL) no sangue deve ser
igual ou superior a 60mg/dl; O colesterol bom (HDL) é considerado baixo quando é menor
que 40mg/dl para homens e menor que 50mg/dl paramulheres.
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Colesterol ruim (LDL): O valor ideal do colesterol ruim (LDL) no sangue deve ser
menor que 100mg/dl; Valores entre 160 a 189mg/dl já é considerado Alto e Valores iguais
ou superiores a 190mg/dl já é considerado muito alto.
CREATININA E UREIA
Estes exames têm como função analisar o funcionamento dos rins. Os rinstêm como
função filtrar o sangue, retirando e eliminando toxinas como a creatinina e a ureia. Se os
valores destas substâncias estiverem acima do normal, poderá querer dizer que os rins
podem não estar a funcionar corretamente. Assim, através dos valores da creatinina e da
ureia é possível perceber o volume de sangue filtrado por minuto, também denominado de
taxa de filtração glomerular. Se este valor estiver abaixo dos 60 ml/minuto, então poderá
estar a sofrer de insuficiência renal.
Este tipo de exames de sangue pretende verificar a saúde das células do fígado.
Assim, valores muito altos nestes dois exames podem significar que existam lesões nas
células hepáticas, podendo indicar alguma hepatite (seja de origem medicamentosa,
isquêmica ou viral).
EXAME PCR
EXAME PSA
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ALBUMINA
T4 LIVRE E TSH
ÁCIDO ÚRICO
VS ou VHS
Este é um exame não específico para a inflamação. Valores muito altos neste exame
poderão indicar uma doença autoimune. Tem uma sensibilidade menor que o PCR.
Cada exame solicitado através de pedido médico estará relacionado com o estado no
qual o paciente encontra-se e através da avaliação de seus resultados o médico responsável
passará o tratamento adequado juntamente com orientações sobre dietas, repouso,
atividades, etc.
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MÓDULO II - COLETA DE SANGUE
COLETA DE SANGUE
É a coleta de sangue venoso (das veias) para exames laboratoriais solicitados pelo
médico. Portanto, coleta de sangue venoso é a punção de uma veia com inserção de
algum tipo de dispositivo intravenoso para obter-se amostras desse sangue para
exameslaboratoriais, (quando pretende-se investigar o sangue arterial faz-se a coleta de
sangue de uma artéria, procedimento que só pode ser realizado pelo Enfermeiro para
realizar o exame de gasometria), porém, aqui, o que interessa-nos é o procedimento da
coletavenosa.
A coleta de sangue a vácuo é uma técnica muito utilizada na rotina de
laboratórios de análises clínicas e usa tubos a vácuo. Nessa técnica utiliza-se uma agulha
bipolar que é adaptada em um suporte para facilitar a manipulação, para que ocorra uma
boa punção venosa.
Neste tipo de coleta, a agulha é introduzida na veia do paciente e, logo em
seguida, o tubo a vácuo é colocado no suporte e pressionado para frente e a ponta traseira
da agulha acaba furando a rolha e o sangue é puxado para o tubo.
Atendimento preferencial
✓ Uma sala bem iluminada e ventilada para que seja agradável ao paciente;
✓ Pia com detergente e álcool a 70%;
✓ Lixeiras e material limpo e materiais infectantes;
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✓ Cadeira confortável e de preferência que seja acolchoada com apoio e braçadeira
regulável ou ainda uma maca;
✓ Garrote e curativo;
✓ Algodão hidrófilo com álcool a 70%;
✓ Agulha descartável com seringa descartável ou sistema a vácuo: suporte e agulha
descartável;
✓ Tubos de ensaio com tampa ou tubos específicos para cada tipo de análise;
✓ Etiquetas para identificação das amostras;
✓ Estantes para o suporte dos tubos e pinças;
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Além dos materiais listados acima, apresentamos, nas tabelas a seguir, os
materiais específicos que serão necessários para os diferentes tipos decoleta.
1. Garrote.
2. Curativoadesivo.
3. Escalpe descartável com dispositivo de segurança.
4. Agulha descartável com dispositivo de segurança.
5. Adaptador para agulha.
6. Tubos a vácuo.
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Coleta com Scalp a vácuo
1. Garrote.
2. Curativoadesivo.
3. Seringa.
4. Agulha.
5. Tubos.
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Passo a passo da coleta pelo sistema a vácuo
Preparação do material e do profissional
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Passo a passo da coleta de sangue com seringa e agulha
A escolha dos tubos utilizados na coleta de amostras com seringa e agulha deve respeitar
as seguintes recomendações:
Importante
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Sempre deve ser respeitada a proporção entre volume de sangue e anticoagulante.
■ Ser fabricados com material que apresente transparência suficiente para permitir a clara
visão do seu conteúdo e as características da superfície interna;
■ Ser estéreis, para segurança da amostra e do usuário;
■ Ter espaço suficiente para homogeneização mecânica ou manual daamostra;
■ Ter tampas seguras para que não se desprendem durante a homogeneização ou centrifugação
da amostra;
■ Permitam a vedação e possam ser removidas manualmente ou por métodosmecânicos.
A sequência para a coleta de sangue é tubo com citrato de sódio (tampa azul), tubo sem
anticoagulante (tampa vermelha ou tampa amarela), tubo com heparina (tampa verde), tubo
com EDTA (tampa roxa) e tubo com fluoreto de sódio (tampa cinza).
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Quando o paciente tiver apenas exames de coagulação, deverá ser coletado primeiro um
tubo de descarte. Isso é devido ao fato de o primeiro fluxo de sangue coletado conter os fatores
de coagulação, principalmente a protrombina, que altera os resultados.
ANÁLISES DE COAGULAÇÃO
Quando se pretende fazer análise de coagulação, deverá ser colhida uma amostra de
plasma (CITRATO DE SÓDIO). Esta será obtida através da coleta em tubo de citrato de tampa
azul. Este tubo contém Citrato de Sódio, o sangue colhido com anticoagulante deve ser
cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a
coagulação do sangue.
Quando se pretende fazer análise bioquímica ou sorológica, deverá ser colhida uma
amostra de soro. Esta será obtida através da coleta em tubo sem anticoagulante para que ocorra
o processo de coagulação. Portanto, a coleta deve ser feita no tubo de tampavermelha sem gel
ou no tubo de tampa amarela com gel. Estes tubos contém ativador de coágulo e deve-se,
imediatamente após a coleta, homogeneizá-los por inversão de 5 a 8 vezes paraevitar hemólise,
manter em repouso na posição vertical por 30 minutos para retrair o coágulo e seguir a
centrifugação a 3.000 rpm durante 10minutos.
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ANÁLISES BIOQUÍMICAS
Quando se pretende fazer análise bioquímica, gasometria ou outros exames, deverá ser
colhida uma amostra de plasma (HEPARINA). Esta será obtida através da coleta em tubo de
heparina de tampaverde. Este tubo contém Heparina, o sangue colhido com anticoagulante deve
ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 8 a 10 vezes para evitar hemólise e a
coagulação dosangue.
ANÁLISES HEMATOLÓGICAS
Quando se pretende fazer análise hematológica, deverá ser colhida uma amostra de
sangue total (EDTA). Esta será obtida através da coleta em tubo de EDTA de tamparoxa. Este
tubo contém anticoagulante específico para evitar a coagulação. O sangue colhido com
anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar
hemólise e a coagulação do sangue.
ANÁLISES GLICÊMICAS
Quando se pretende fazer análise de glicemia, deverá ser colhida uma amostra de plasma
(FLUORETO DE SÓDIO). Esta será obtida através da coleta em tubo de tampacinza. Este tubo
contém fluoreto de sódio com EDTA, o sangue colhido com anticoagulante deveser
cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a
coagulação dosangue.
Uso de amostras
Nas rotinas de laboratórios geralmente o que é mais realizado são Hemogramas, exames
bioquímicos e sorológicos. É utilizado também para culturas de microrganismos em
laboratórios de microbiologia.
Vantagens:
➢ Segurança para o profissional de saúde e também para o paciente, visto que a coleta a
vácuo é um sistema fechado de coleta de sangue.
Desvantagens:
As amostras biológicas como sangue, soro ou plasma são classificadas como de risco.
São assim classificadas porque podem conter agente biológico capaz de provocar
infecção ou doença em pessoas ou animais, com risco limitado de disseminação e com
disponibilidade de tratamento e profilaxia.
O que define o Risco Biológico é a probabilidade da exposição a agentes biológicos que
podem estar presentes em amostras biológicas.
As amostras deverão ser transportadas a sede do laboratório para análise, por veículo
automotivo, acondicionadas no compartimento traseiro ou em compartimento especial de outros
tipos de veículos automotores, como rege a resolução.
Conceito de Biossegurança
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA
O acidente pode ser definido como um acontecimento infeliz, casual ou que resultam a
danos, ferimentos, estragos, prejuízos, avarias, ruínas e etc. todos os acidentes podem ser
prevenidos.
Entre as causas possíveis de gerar acidente, podemos destacar:
✓ Fatores sociais;
✓ Instruções inadequadas;
✓ Mau planejamento;
✓ Supervisão incorreta ou inapta;
✓ Não observância de normas;
✓ Práticas de trabalho inadequado;
✓ Mau uso dos equipamentos de proteção;
✓ Uso de material origem desconhecida;
✓ Layout inadequado;
✓ Higiene pessoal;
✓ Jornada excessiva de trabalho.
Os EPI são equipamentos que servem para proteção do contato com agentes infecciosos,
substâncias irritantes e tóxicas, materiais perfurocortantes e materiais submetidos a aquecimento
ou congelamento.
Os procedimentos de manipulação de amostras biológicas produzem partículas que
podem entrar pelas vias aéreas e causar infecções ou contaminar roupas, bancadas e
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equipamentos. Usar EPI é um direito do profissional da saúde e a instituição em que esse
profissional trabalha é obrigada a fornecê-los. É fundamental que o profissional da saúde utilize
os EPI de forma correta. O uso indevido desses equipamentos também pode provocar acidentes.
Os EPIs, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos
postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição. Os EPIs
que devem estar disponíveis, obrigatoriamente, para todos os profissionais que trabalham em
ambientes laboratoriais são: jalecos, luvas, máscaras, óculos e protetores faciais.
Todo acidente deve ser obrigatoriamente notificado pela chefia em formulário próprio,
pois sem notificação não tem como provar a ocorrência do acidente e suas consequências.
Este documento possibilita que todas as medidas, inclusive as legais sejam adotadas.
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BIBLIOGRAFIA
Coleta de sangue: Diagnóstico e monitoramento das DST, Aids e Hepatites Virais: Brasília,
Ministério da Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. 2010, 98 p. (Série
TELELAB).
JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa, JUNQUEIRA, José Carneiro. Histologia Básica: texto e
atlas. 12. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2013.
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