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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM MATEMÁTICA

ANTÔNIO LUCAS NEVES DA COSTA


(201807013651)

Caucaia-Ceará
16/11/2023
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM MATEMÁTICA III

Este trabalho é pré-requisito para aprovação


na disciplina Estágio em Matemática III, do
Curso de Licenciatura em matemática
(modalidade EAD), da Universidade
Estácio de SÁ

Caucaia- CE
SUMÁRIO
LISTA DE ANEXOS………………………………………... 4

AGRADECIMENTOS……………………………………….5

INTRODUÇÃO……………………………………………...6

1 OBJETIVOS ……………………………………………….7

1.1 objetivos específicos……………………………………….7

1.2 objetivo geral………………………………………………7

2 METODOLOGIA E VIVENCIA ………………………...8

2.1 aulas e observações……………………………………… 9

2.2 desenvolvimento teórico………………………………..10

3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA …………………….13

3.1 Aspectos físicos, humano e material da escola……………………………..14

3.2 Projeto politico-pedagógico ……………………………………………….15

CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………...16

REFERENCIAS BIOGRÁFICAS……………………………………………...17

ANEXOS…………………………………………………………………………..18
LISTA DE ANEXOS

Anexo 01 – Fotos, em momentos de aula.

Anexo 02 – Fotos da infraestrutura da instituição.

Anexo 03 – Termo de Ciência

Anexo 04 – Ficha Avaliativa do Estagiário

Anexo 05 – TCE (assinado)

Anexo 06 – Ficha de acompanhamento de atividades

Anexo 07 – Declaração de horas


AGRADECIMENTOS

Há Jesus por ter me guiado ao longo do caminho, por ser meu melhor amigo e por seus
ensinamentos lindos terem me moldado. A minha velhinha, minha avó, minha mãe e
meu amor maior, dona Maria Ely. A minha noiva Cris, para sempre serei grato a você,
enquanto eu viver serei seu anjo. A meu professor-orientador, Ozório, foi uma grande
honra, obrigado por tantas lições. Por fim, a Coordenadora Emmanuelle e a Diretora
Ritinha, por ambas terem me ajudado com as assinaturas dos papéis, essa última
assinando de bom agrado, simplesmente para comprovar a legitimidade dos
documentos.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo retratar a realidade de determinado
período da escola na qual foi realizada a vivência do estágio. Neste espaço, junto às
informações obtidas pela observação e vivência em sala de aula serão agregados os
conceitos adquiridos com leituras adicionais, com o conteúdo formal da disciplina e das
matérias anteriormente cursadas.

Tendo como base a vivência em campo e a pesquisa bibliográfica, este relatório


demonstra o ambiente de aprendizagem do Ensino Fundamental e médio de uma escola
público chamado E.E.I.F.E Erbe Teixeira Firmeza, situado no município de Caucaia
região metropolitana, bairro de Iparana. O colégio é mais conhecido como Erbe e o
período de estágio no local foi 26/08/2023 e 23/10/23.

A carga horária realizada nesta vivência foi de 160 horas com turmas do
segundo segmento do EJA, anos finais do ensino fundamental e início do ensino médio,
(sendo grande parte no seguimento médio e apenas visitando turmas fundamentais).
Durante o período mencionado, houve acompanhamento e auxílio a um professor, em
suas atividades. O trabalho em questão remete à distinção entre prática e teoria,
estrutura e Funcionamento da Escola.
1 OBJETIVOS

1.1 Objetivo geral

O estágio buscou a ampliação da experiência em sala de aula, também buscou a reflexão


necessária, entre a teoria e a prática, ajudando assim no amadurecimento profissional do
estagiário. Ainda dentro do objetivo geral, tinha-se como meta mostrar um pouco do
ensino de jovens e adultos, EJA, que foge totalmente da normalidade do ensino regular,
tendo grandes desafios tanto na esfera educacional quanto social.

1.2 Objetivos específicos

Colocar em prática as metodologias ativas, estudadas e analisadas pelo estagiário muito


antes do estagio em questão. Ainda, dar uma visão matemática aos alunos mais próxima
da realidade deles. Conhecer mais o porquê o ensino EJA é tão desafiador e o motivo
pelo qual, as evasões são gigantes. Tivemos ainda como objetivos específicos, vivenciar
a coordenação, secretariado e parte burocrática de uma escola. Por fim, montar laços de
afeto e confiança com os alunos, fazendo assim, com que explorem todo seu potencial.
2.METODOLOGIA E VIVENCIAS

Nesse tópico abordaremos o dia a dia na instituição, que era muito bem dividido. Os
momentos de aula ficaram as quartas e quintas-feiras, as segundas tiveram o
momento dentro do secretariado, assim, o acompanhamento ao funcionamento interno
do EJA. Nas terças, reunião com o supervisor para o planejamento de aulas e as sextas
o momento de visitação as turmas dos anos finais do fundamental, assim como
observações as metodologias de outros educadores e suas didáticas, para conseguir
atingir o público do EJA. Por diversas vezes também houve ajuda a outros educadores,
na supervisão de provas e correção de trabalhos, com isso a experiência docente foi
proveitosa. O professor-orientador deu-me muita liberdade em sala, para dar aulas
elaboradas por ele e para ministrar as aulas feitas por mim, assim como ajudá-lo com as
avaliações. A única exigência feita pelo professor orientador, na elaboração dos planos
de aula, era em relação ao nível. Por mais que as turmas tenham a ideia de ser para a
educação para os anos inicias do ensino médio e finais do fundamental, o conhecimento
dos alunos era bastante limitado, eles ainda tinham dificuldades básicas e toda vez que
tinham conteúdos, um pouco mais elaborados, haviam reclamações, inclusive com a
coordenadora. O próprio professor Ozório me falou as seguintes palavras: “aqui se
quiser apertar um pouco mais e passar conteúdos difíceis de matemática, eles vão
embora e não voltam mais.” Inicialmente isso me chocou bastante, pois tentava sempre
trazer aulas com conteúdos, um pouco complexos, na inocente ideia que estava
ajudando a ampliar seus conhecimentos, mas logo notei que se quisesse ajudá-los e
fazê-los evoluir na disciplina de matemática, teria que mudar toda minha estratégia,
menos conteúdos, porém, dar mais qualidade e atenção, muitas vezes, por conta das
dificuldades individualizada para cada um deles.

2.1 aulas e observações

No geral o ambiente de aula foi muito tranquilo, como mencionado anteriormente, o


professor Ozório me deu bastante liberdade para elaborar minhas aulas e usar minha
metodologia de ensino, porém, sempre atento para me alertar sobre falhas e como
proceder para não espantar turma. O professor supervisor, assim como todos os outros
professores, tentavam manter relações amigáveis com os alunos para conseguir extrair o
melhor de cada um. As aulas eram bem divididas, em aulas de exercícios e aulas para
correção, achei uma dinâmica bastante interessante pois os alunos tinham tempo para
tudo, tanto para praticar, quanto para tirar dúvidas. As provas e trabalhos também
tinham separações e como a quantidade de alunos era baixa o professor pedia para fazer
provas individualizadas
ESTRUTURA DA ESCOLA E FUNCIONAMENTO

3.1. Aspectos físicos

A Escola Erbe Teixeira Firmeza conta com uma estrutura excelente, são 2 banheiros
(masculino e feminino), uma sala para os professores, sala multimídia, biblioteca,
cantina e espaço, na frente da cantina, usado como refeitório. Salas usadas para aulas,
são no total 8, com uma sala usada para atendimento especial. Ainda conta com uma
quadra poliesportiva, secretária, diretoria e pátio usado como estacionamento de
veículos. Todas as salas têm cadeiras, ventiladores e quadros.

. 3.2 Aspectos humanos

A instituição de ensino conta com uma equipe interessante de professores/educadores, como o


estágio foi no EJA, o relatório em questão, fará menção somente aos educadores que são parte
do projeto. São 9 professores, especializados no EJA (contando com o professor supervisor do
estágio), uma diretora, coordenadora, secretária e mais educadoras, pedagogas, para o apoio as
atividades. Toda essa rede de profissionais é somente para o EJA. A escola ainda se dispõe de
um material em boas condições para as aulas.

3.3. Projeto Político-Pedagógico


Sendo uma instituição fornecedora de ensino fundamental e ensino médio tem como
o maior propósito pedagógico, educar e formar cidadãos e profissionais qualificados
para o mercado de trabalho, proporcionando uma educação básico-média completa. Os
grandes parênteses que devem ser abertos é que o seguimento EJA requer muito
cuidado e zelo na educação. O número de evasões é muito grande, as salas quase
sempre estavam vazias ou com pouquíssimos alunos, porém a instituição faz um esforço
para manter os estudantes, inclusive com visitas domiciliares, para saber da situação real

dos alunos. O bairro de Iparana é um bairro bastante carente e os estudantes do EJA tem
um perfil diferente, quase todos ou grande parte, já tinham empregos fixos, pais e mães
de família com responsabilidades diversas, tudo isso era bem levado em consideração
pela projeto político da escola, há sorteios de cestas básicas para os melhores alunos,
encaminhamento para unidades com cursos profissionais dentro da comunidade e o
próprio município de Caucaia mantém esse incentivo com entrega de material didático,
bolsas de auxílio estudantil etc. As reuniões para elaboração de planos de aula são
semanais e existe a cooperação de todo corpo educacional da instituição.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A qualidade do ensino do segundo segmento da Educação Fundamental
determina, em boa parte, o desenvolvimento do aluno no restante de sua vida acadêmica
e refletirá em sua vida adulta. A formação destes alunos deve possuir

(...) planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da


criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas
para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade
implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base
nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância (MEC,
2004)
Tendo em vista a importância deste momento na vida dos alunos, os professores
devem estar prontos para múltiplos desafios para preparar estes estudantes para se
inserirem adequadamente na vida em sociedade. Em breve, eles estarão responsáveis
por si mesmos e precisam começar a trabalhar nesta situação os primeiros principais
conceitos de se viver em comunidade.

Aproveitando sua receptividade e sua criatividade, os professores ainda tem


muito espaço para trabalhar com seus alunos, de maneira simples. Afinal, a interação, o
respeito e o cuidado ainda são muito imprescindíveis para esta faixa e eles prezarão
mais este contato do que a multifuncionalidade das atividades.
Assim como na Educação Infantil, creio que, no Ensino Fundamental, o melhor
método de ensino ainda seria o construtivista e deveria investir massivamente em
trabalhos e pesquisas mais flexíveis, mais autônomas. Os alunos mostram interesse em
serem sujeitos do seu desenvolvimento e de mostrar o que gostam, o que sabem.
Permitir isso possivelmente reduziria a resistência e promoveria a construção do
conhecimento.

Neste sentido, durante o período em que estive dando aula para eles, depois dos
exercícios propostos pela professora – dentro da temática que cairia em prova – realizei
um jogo e a animação foi contagiante. O jogo se baseava em uma forca simples, que não
precisava nada além de um quadro, caneta e boas palavras. Dividi a turma em quatro
grupos, para que eles pudessem dividir ideias e saber trabalhar em conjunto, cooperando
um com o outro. Foi incrível ver a compreensão e o apoio entre eles.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. São Paulo: Editora Artmed,
2001, p.56.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental


de nove anos: Diretrizes Gerais. Brasília: MEC, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Editora Paz e Terra, 2002, p. 27.
ANEXOS

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