Você está na página 1de 20

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática
3o Ano

Relatório de Estagio integrado docente I

Kelvin Yuran Gonçalves Sitoe: 41211170

Vilankulo, Março de 2024


INSTITUTOSUPERIORDECIÊNCIASEEDUCAÇÃOADISTÂNCIA
Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática
3o Ano

Relatório de Estagio integrado docente I

Trabalho de campo a ser submetido na


coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Matemática do ISCED para efeitos
avaliativos.
Tutor: Lino Sidónio Viegas

Kelvin Yuran Gonçalves Sitoe: 41211170

Vilankulo, Março de 2024


ÍNDICE
Resumo ........................................................................................................................................... 1
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivos ............................................................................................................................ 1
1.1.1. Geral ................................................................................................................................. 1
1.1.2. Específicos ....................................................................................................................... 2
1.2. Metodologia ......................................................................................................................... 2
2. Descrição das Actividades ....................................................................................................... 3
3. Revisão bibliográfica ............................................................................................................... 4
3.1. Diferenciação de estratégias didácticas para o ensino da adição e subtracção de números
inteiros relativos .............................................................................................................................. 4
3.1.1. União de Conjuntos ...................................................................................................... 4
4. Resultados e aprendizados ..................................................................................................... 10
5. Análise crítica das aulas ........................................................................................................ 11
5.1. Aula 1 da professora Mariza com o tema: reunião e intersecção de conjuntos. ................ 11
5.1.1. Aspectos positivos:......................................................................................................... 11
5.1.2. Aspectos a melhorar ....................................................................................................... 11
5.1.3. Recomendações .............................................................................................................. 12
5.2. Aula 2 do professor Cambula com o tema: adição e subtracção de números inteiros
relativos- 8ª classe. ........................................................................................................................ 13
5.2.1. Aspectos positivos:......................................................................................................... 13
5.2.2. Aspectos a melhorar ....................................................................................................... 13
5.2.3. Recomendações .............................................................................................................. 14
6. Considerações finais .............................................................................................................. 16
7. Referências bibliográficas ..................................................................................................... 17
Resumo
O presente relatório descreve as actividades realizadas durante o estágio docente na disciplina de
matemática ministrada pelos professor Mariza e Cambula na da Escola secundaria Graça
Machel- Vilankulo. O estágio teve como objectivo principal assistir e fazer analise critica e
construtiva de duas aulas ministradas pelos professores citados dando o seu fedback construtivo.

1. Introdução
O estágio docente é uma etapa fundamental na formação de professores, especialmente no
contexto académico. Ele proporciona aos estudantes de licenciatura a oportunidade de vivenciar
a prática pedagógica em ambiente real de sala de aula, sob a supervisão de um professor
experiente.

O conceito de estágio docente envolve a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos ao


longo do curso de formação de professores em situações reais de ensino e aprendizagem.
Durante o estágio, os estudantes têm a chance de desenvolver habilidades de planeamento de
aulas, elaboração de materiais didácticos, condução de actividades em sala de aula, avaliação de
alunos e reflexão sobre a prática pedagógica.

Em resumo, o estágio docente é um componente essencial na formação inicial de professores,


pois proporciona aos estudantes a oportunidade de integrar teoria e prática, desenvolver
habilidades pedagógicas e adquirir experiência profissional sob a orientação e supervisão de um
profissional experiente.

Nesta ordem de ideias, o presente relatório de estágio docente pressupõe os seguintes objectivos:

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral
 Descrever as actividades desenvolvidas no estagio integrado docente I realizado na
Escola Secundaria Graça Machel_Vilankulo

1
1.1.2. Específicos
 Assistir aulas de matemática e apontar pontos essenciais,
 Discutir com os professores as estratégias e meios usados nas aulas,
 Providenciar opiniões críticas e construtivas sobre as mesmas aulas

1.2.Metodologia
Este relatório é referente as actividades práticas (assistência e analise de aulas) desenvolvidas na
escola secundaria Graça Machel – Vilankulo, segundo a orientação da avaliação 3.

Primeiro fui a escola supracitada, dialogar com os professores pedindo autorização para a
realização de tais assistências. Cada professor me indicou a data e as assistências aconteceram
como planejado.

Depois dessa etapa de assistências e discussões com os professores visados, prossegui com as
seguintes actividades:

1º) Analise critica das estratégias e meios usados nas aulas sem descurar dos pontos positivos
e negativos,
2º) Escrevi recomendações e propostas para a ministração das mesmas temáticas de ensino,
explorando a diversificação das estratégias para uma boa qualidade do processo de ensino
e aprendizagem,
3º) Realizei uma revisão bibliográfica buscando mais teorias e ou mais estratégias que
ajudam na ministração desses temas, anotando todas as fontes nas referencias
bibliográficas.
4º) Escrevi o presente relatório para a avaliação.

2
2. Descrição das Actividades
Durante o período de estágio, participei activamente das aulas ministradas pelo professor
responsável. Minhas actividades envolveram:

2.1.Assistência em Sala de Aula: Estive presente em 2 aulas, ministradas pela professora


de Matemática da 10ª classe de nome Mariza Eduardo Chirinza, e pelo professor
Osvaldo Cambula da 8ª classe, respectivamente com os seguintes temas:
 Tema 1: Reunião e intersecção de conjuntos
 Tema 2: adição e subtracção de números inteiros relativos.
2.2.Observação e Análise: Realizei observações sistemáticas das estratégias de ensino
adoptadas pelo professor, bem como o engajamento dos alunos nas actividades
propostas. Anotei pontos positivos e áreas que poderiam ser aprimoradas.
2.3.Feedback e Discussões: Após as aulas, participei de reuniões com os professores
para discutirmos e analisarmos a aula dada, revisando as estratégias de ensino
utilizadas. Ofereci feedback construtivo com base em minhas observações em sala de
aula.

3
3. Revisão bibliográfica

3.1.Diferenciação de estratégias didácticas para o ensino da adição e subtracção de


números inteiros relativos
3.1.1. União de Conjuntos
A união de conjuntos consiste na combinação dos elementos de conjuntos diferentes. O resultado
da união é um novo conjunto que contém todos os elementos dos conjuntos originais. É como
juntar todos os elementos de todos os conjuntos envolvidos em um único conjunto.

Se existirem elementos que se repetem nos conjuntos, ele aparecerá uma única vez no conjunto
união. ara representar a união usamos o símbolo U.

Exemplo:

Dados os conjuntos A = {c, a, r, e, t} e B = {a, e, i, o, u}, represente o conjunto união (A U B).

Para encontrar o conjunto união basta juntar os elementos dos dois conjuntos dados. Temos de
ter o cuidado de incluir os elementos que se repetem nos dois conjuntos uma única vez.

Assim, o conjunto união será:

A U B = {c, a, r, e, t, i, o, u}

3.1.2. Intersecção de Conjuntos

A intersecção de conjuntos corresponde aos elementos que se repetem nos conjuntos dados. Ela é
representada pelo símbolo ∩.

Exemplo:

Dados os conjuntos A = {c, a, r, e, t } e B= B = {a, e, i, o, u}, represente o conjunto intersecção.

Devemos identificar os elementos comuns nos conjuntos dados que, neste caso, são os
elementos a e e, assim o conjunto intersecção ficará:

A = {a, e}

4
Obs: quando dois conjuntos não apresentam elementos em comum, dizemos que a intersecção
entre eles é um conjunto vazio. Nesse caso, esses conjuntos são chamados de disjuntos:

A∩B=Ø

3.1.3. Cálculo mental

O cálculo mental é considerado essencial para um bom desenvolvimento de sentido de


número, já que “encoraja a procura de processos mais fáceis baseados nas propriedades dos
números e das operações” (Abrantes, Serrazina & Oliveira, 1999, p. 59).

Timoni (1985, p.26). Para compreender melhor as operações com números inteiros é preciso
que os alunos, dentro de suas estruturas mentais, construam um esquema de assimilação de
modo a conseguir a ultrapassagem de um nível a outro, através da abstracção e da
generalização. Assim, por exemplo, o número -3 representa 3 unidades à esquerda do zero na
recta. Portanto, o aluno constrói internamente regras para suprir as diferenças de operação.

A soma dos Números Inteiros Relativos Giovanni (1985: p.29) afirma: “A soma de dois
números inteiros relativos (diferentes de zero) de sinais diferentes é obtida dando se o sinal
da parcela que tem maior módulo e calculando-se a diferença entre os módulos.”.

Para Adição e subtracção o jogo de sinais processa se da seguinte forma:

1) (+2) + (+3)= +5, A adição de dois números relativos com mesmo sinal posicional é outro
número relativo com o mesmo sinal, e cujo o valor absoluto é igual á soma de valores
absolutos das parcelas.

2) (+2) - (+3)= -1 ou (+4) + (-2)= +2, A adição de dois números relativos com sinais
diferentes é também um número relativo, com valor absoluto igual á diferença dos valores
absolutos das parcelas e sinal igual ao da parcela com maior valor absoluto.

3.1.4. Uso da recta graduada

Para Giovanni (1985), a recta numerada ou com ele acha que “Recta Numérica Inteira” deve
ser construída e observada da seguinte maneira:

5
• À direita do ponto 0, com certa unidade de medida (1 cm, por exemplo), assinalamos pontos
consecutivos e, para cada ponto, fazemos corresponder um número inteiro positivo.
• À esquerda do ponto 0, com a mesma unidade, assinalamos pontos consecutivos e, para cada
ponto, fazemos corresponder um número negativo.
• Ao ponto 0, denominado origem, fazemos corresponder o número zero. (GIOVANNI, 1985. p:
20).

Baseando-se ainda na recta numerada, podemos afirmar que todos os números inteiros
possuem um, e somente um antecessor, e também um, e somente um sucessor.

Caraça (1958, p.95) utiliza a recta orientada para introduzir o conceito de número relativo,
estabelecendo uma correspondência entre pontos de uma recta e os elementos do conjunto
dos números relativos.

Adição algébrica usando a recta numérica torna mais simples os cálculos. Por exemplo:

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3

Querendo resolver -3+1= -2

Pois a partir do menos três, avançamos uma vez a direita logo encontramos o menos dois ou
por outras, sinais contrários subtraímos e o resultado ganha o sinal do número com maior
valor absoluto.

Ex: -1-2=-3 visto que situados no menos um da recta numérica avançamos duas vezes a
esquerda porque o 2 tem o sinal negativo, ou seja, pelo jogos de sinais a adição de dois
números com o mesmo sinal, conserva-se o sinal e adiciona-se os valores. -1 -2= - já
mantemos o sinal falta adicionarmos os valores (1+2), fica: -1-2= -3

3.1.5. Uso do material manipulativo (jogo ou recursos didácticos)

Segundo Rodrigues e Grazire (2012) os materiais manipulativos podem tornar as aulas de


matemática mais dinâmicas e compreensíveis, pois permitem ao aluno construir os conceitos
na prática, por meio de ação manipulativa. Ressaltam que não basta dispor de um bom

6
material didático para que se tenha a garantia de aprendizagem, o mais importante é saber
utilizar corretamente estes materiais em sala de aula.

Visto que,

(...) a aprendizagem não reside na estrutura física do material concreto ou na simples manipulação
do mesmo, devendo resultar de reflexões sobre as operações impostas sobre a ação manipulativa.
(RODRIGUES, FREDY COELHO; GAZIRE, ELIANE SCHEID, 2012, p.6)

Analisamos ser necessária a reflexão junto aos alunos sobre o observado quando
manipulados esses materiais e assim construir os conceitos permitidos com a utilização dos
mesmos.

Sousa e Oliveira (2010) consideram que:

[...] faz-se necessário que haja por partes dos educadores uma revisão sobre a situação actual da
prática docente, identificando novos meios e propostas de tornar sua aula mais proveitosa,
visando à interação do aluno com o conteúdo estudado e fazendo com que ele tenha uma maior
afinidade com os conteúdos matemáticos ensinados em sala de aula. [...] o uso de materiais
manipuláveis e jogos como uma proposta pedagógica para tornar as aulas de Matemática mais
dinâmicas e proveitosas. [...] esses recursos podem, além de despertar o interesse dos alunos,
fazer com que eles tenham uma maior interação com o conteúdo estudado. (SOUSA; OLIVEIRA,
2010, p.2)

Ainda Rodrigues e Gazire (2012) ressaltam que é preciso que haja uma actividade mental
por parte do aluno mediado pelo professor, permeada de reflexões sobre a acção
manipulativa, que deve permitir ao aluno o reconhecimento de relações que o levem a
pensar, analisar e agir. Também recomendam que o aluno participe da construção do mesmo,
garantindo que o mesmo tire maior proveito possível desse material manuseado, pois surgem
imprevistos e desafios que acabam por conduzi-lo à elaboração de conjeturas e soluções para
as situações imprevistas.

Então, segundo Rodrigues e Gazire (2012), o mau uso dos materiais manipulativos pode
estar ligado à distância existente entre o material concrecto e as relações matemáticas que
temos a intenção que eles representem, e também quanto à seleção dos materiais na sala de
aula.

Com a régua construída é possível realizar adições e subtracções dos números inteiros. Na
verdade, ela serve como um instrumento facilitador para observar os resultados desejados.
7
Queremos, por exemplo, encontrar o resultado de –5 + 3. O mesmo pode ser obtido seguindo
os passos abaixo.

Passo 1 – Deslize a lâmina verde de cima até que o seu zero (0) encontre o –5 da lâmina rosa
de baixo.

Passo 2 – Sem mover a régua, localize o +3 da lâmina verde.

Passo 3 – O resultado é o número que se encontra na lâmina de baixo, acima do +3, ou seja,
–2.

Para utilizar esse material é preciso que o aluno já tenha alguns conhecimentos sobre os
números inteiros como sua localização na recta numérica e operações. É fundamental a
compreensão de que um número, antecedido por um sinal positivo (+), permanece com o
mesmo valor e se antecedido por um sinal negativo (–), inverte-se o valor. Se for solicitado,
por exemplo, a resolução da operação (–3) – (+6), como o aluno fará isso na régua? É
preciso então que eles lembrem que o sinal de (–) trocará o sinal do (+6), transformando a
operação em – 3 – 6, que agora sim, eles sabem resolver utilizando esse material.

3.1.6. Utilizando jogos

Uma das propostas desenvolvidas pela professora foi à elaboração de jogos pedagógicos,
pois considera que desenvolver as operações de números inteiros com materiais
manipuláveis e jogos pedagógicos auxilia o aluno no processo de construção de seu
conhecimento, tornando mais palpável as operações neste conjunto numérico e, de acordo

8
com o seu ritmo de aprendizagem cada um percebe o momento de abrir mão dos materiais e
começar a trabalhar de uma maneira mais abstracta, facto este que é um dos objectivos do
ensino da Matemática (BORDIN, 2011).

Antes de iniciar o jogo, observaremos o seguinte: um quadrado de cor verde ou o seu


substituto representará +1; um quadrado de cor vermelha ou o seu substituto, –1, para
garantir a compreensão do jogo usando cartaz.

Assim, teremos:

= +1 E = –1

Para representar +3, usaremos três peças verdes, para representar –5 usaremos peças
vermelhas.

= +3 = –5

Adição

Ex: (-1) + (+3) =

Podemos observar que após juntar as peças de duas cores diferentes, elas se anularam em mesma
quantidade. Ou ainda, ao adicionar a divida 1 com a sobra 3, sobraria apenas 2 após o balanço. E
para o segundo caso ao adicionar a divida 4 com a sobra 1ficaria com a divida 3.

9
Subtracção

Ex: (+4) – (+1)

– =

Logo (+4) – (+1) = +3. . Podemos verificar que neste caso, o resultado final é +3. Assim
podemos concluir que (+4) – (+1) = (+4) + (–1) = +3

Ex: (+2) – (+3)

E qual é o resultado de (+2) - (+3)? O resultado é – 1. Assim (+2) – (+3) = (+2) + (–3) = -1

=
+ =
Neste caso, precisamos tirar 2 peças verdes das 3 pecas vermelhas, anulando em
=
mesma quantidades iguais ficando com uma peca vermelha. O mais importante é
compreender a relação existente entre subtracção e adição, observando os sinais em
destaque.

4. Resultados e aprendizados
Durante o estágio, pude vivenciar de perto o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula.
Algumas das principais experiências e aprendizados foram:

 A importância do planeamento detalhado das aulas, incluindo a selecção de estratégias


didácticas adequadas e materiais de apoio relevantes.

 A necessidade de adaptação às necessidades e características individuais dos alunos,


buscando sempre promover a inclusão e o engajamento de todos.

 A valorização do feedback contínuo como ferramenta para aprimorar o ensino e


identificar áreas de melhoria.
10
 O reconhecimento da importância do trabalho em equipe e da colaboração entre docentes
para o sucesso do processo educacional.

5. Análise crítica das aulas

5.1.Aula 1 da professora Mariza com o tema: reunião e intersecção de conjuntos.

5.1.1. Aspectos positivos:


5.1.1.1.O primeiro aspecto louvável é a pontualidade verificada por parte da
professora. A pontualidade é uma virtude que evita que o processo de
ensino e aprendizagem ocorra com sobressaltos.
5.1.1.2. A professora apresenta profissionalmente uma boa postura e exerce as
suas funções com zelo e dedicação.
5.1.1.3. É apreciável a forma como a professora motiva os seus alunos,
promovendo conversas e debates motivacionais que embora por vezes não
vão de acordo com o tema, ajudam a predispor os alunos para a
aprendizagem.
5.1.1.4. A professora planifica as suas aulas,

5.1.2. Aspectos a melhorar


5.1.2.1.Ela precisa melhorar a gerência do tempo da aula. Quando o Cino toca é
quando se preocupa em dar o tpc, violando desta maneira o direito dos
alunos de gozar do intervalo.
5.1.2.2. O uso do quadro pela professora não obedecia as regras. Por vezes
apagava de baixo para cima, ou da direita para a esquerda permitindo
deste modo a dispersão do pó de giz pela sala.
5.1.2.3. Ela só se limitou em dar exemplos de conjuntos representados por meio
de chavetas. Mas teria sido mais fácil com ilustrações através de
diagramas de venn.
5.1.2.4.O uso de materiais manipulativos teria contribuído bastante para atingir
facilmente os propósitos daquela aula.
11
5.1.3. Recomendações
O ensino da reunião e intersecção de conjuntos pode ser abordado de maneira dinâmica e
envolvente, utilizando estratégias didáctico-metodológicas que estimulem a participação ativa
dos alunos e facilitem a compreensão dos conceitos. Aqui estão algumas sugestões:

a) Utilização de Material Manipulável: Utilize conjuntos de elementos tangíveis, como


blocos de montar, fichas coloridas ou conjuntos de objectos do cotidiano, para
representar visualmente os conjuntos e suas operações.
b) Diagramas de Venn: Os diagramas de Venn são uma ferramenta visual eficaz para
representar a reunião e a intersecção de conjuntos. Peça aos alunos que desenhem
seus próprios diagramas e os utilizem para resolver problemas.
c) Actividades Práticas: Proponha actividades práticas que envolvam a identificação e
classificação de conjuntos em situações do cotidiano, como por exemplo, categorizar
os tipos de alimentos em uma despensa.
d) Jogos e Quebra-Cabeças: Desenvolva jogos de tabuleiro, quebra-cabeças ou
actividades lúdicas que estimulem os alunos a praticar as operações com conjuntos de
forma divertida e interactiva.
e) Resolução de Problemas: Apresente problemas desafiadores que envolvam a
aplicação dos conceitos de reunião e intersecção de conjuntos na resolução de
situações-problema do mundo real.
f) Aprendizagem Cooperativa: Promova o trabalho em grupo, onde os alunos possam
discutir e resolver problemas em equipe, compartilhando ideias e estratégias de
resolução.
g) Tecnologia Educativa: Utilize recursos tecnológicos, como softwares de matemática
interactivos ou aplicativos educativos, para explorar os conceitos de reunião e
intersecção de conjuntos de forma mais dinâmica e visual.
h) Avaliação Formativa: Utilize estratégias de avaliação formativa, como questionários
de múltipla escolha, quizzes online ou actividades de resolução de problemas, para
acompanhar o progresso dos alunos e identificar possíveis lacunas de compreensão.

12
Ao combinar diferentes estratégias didácticas e metodológicas, é possível tornar o ensino da
reunião e intersecção de conjuntos mais significativo e acessível para os alunos, promovendo
uma aprendizagem mais eficaz e duradoura.

5.2.Aula 2 do professor Cambula com o tema: adição e subtracção de números


inteiros relativos- 8ª classe.

5.2.1. Aspectos positivos:


5.2.1.1.O primeiro aspecto louvável é a pontualidade verificada por parte do
professor. A pontualidade é uma virtude que evita que o processo de
ensino e aprendizagem ocorra com sobressaltos.
5.2.1.2. O professor apresenta profissionalmente uma boa postura e exerce as suas
funções com zelo e dedicação.
5.2.1.3. Motiva bem os seus alunos, promovendo conversas e debates
motivacionais que vão de acordo com o tema, a predispor os alunos para a
aprendizagem.
5.2.1.4. A professor planifica as suas aulas,
5.2.1.5.Usa o quadro de forma correcta,
5.2.1.6. É muito comunicativo com os alunos.
5.2.1.7.Quanto a gerência do tempo da aula, é excelente e da tpc com tempo e
hora, permitindo que os seus alunos usufruem do direito do recreio para
relaxar, lanchar, etc.

5.2.2. Aspectos a melhorar


5.2.2.1.O uso do quadro pelo professor Cambula também não obedecia as regras.
Por vezes apagava de baixo para cima, ou da direita para a esquerda
permitindo deste modo a dispersão do pó de giz pela sala.
5.2.2.2. Ele só se limitou em dar as regras básicas para adicionar e subtrair
números inteiros. Ainda que os alunos tenham correspondido
positivamente, podem vir a esquecer tudo porque os alunos simplesmente

13
memorizaram as regras que o professor ditou e começaram a usar em
certos exercícios.
O uso de problemas (sobre saldo bancário, dividas e temperatura) seria
óptimo para introduzir esse tema de forma que o aluno soubesse deduzir as
regras por si.
5.2.2.3.O uso de jogos lúdicos e materiais manipulativos teria contribuído
bastante para atingir facilmente os propósitos daquela aula.

5.2.3. Recomendações
O ensino da adição e subtracção de números inteiros relativos pode ser desafiador para os alunos,
pois envolve conceitos abstractos. Aqui estão algumas sugestões didáctico-metodológicas para
tornar esse processo mais acessível e envolvente:

a) Modelagem com Números Inteiros: Utilize materiais manipulativos, como blocos


de cores diferentes para representar números positivos e negativos. Isso ajuda os
alunos a visualizarem as operações de adição e subtracção e compreenderem a ideia
de cancelamento de valores opostos.
b) Termos do Dia a Dia: Relacione os conceitos de adição e subtracção de números
inteiros com situações do cotidiano, como saldo bancário, temperatura, lucros e
prejuízos em negócios, ganhos e perdas em jogos, entre outros. Isso ajuda a tornar os
conceitos mais tangíveis e relevantes para os alunos.
c) Jogos e Actividades Lúdicas: Desenvolva jogos de cartas, tabuleiros ou actividades
em grupo que envolvam a adição e subtracção de números inteiros. Jogos como
"Batalha Naval", onde os alunos precisam somar e subtrair números inteiros para
determinar coordenadas, são uma excelente opção.
d) Diagramas de Números: Utilize diagramas de números ou rectas numéricas para
representar visualmente as operações de adição e subtracção de números inteiros. Isso
ajuda os alunos a visualizarem o movimento na recta numérica e compreenderem os
conceitos de forma mais concreta.
e) Resolução de Problemas: Apresente problemas do mundo real que exijam a
aplicação dos conceitos de adição e subtracção de números inteiros. Incentive os

14
alunos a representarem os problemas de forma simbólica e a desenvolverem
estratégias de resolução.

1. Discussão em Grupo: Promova discussões em grupo sobre estratégias de resolução de


problemas e diferentes abordagens para lidar com números inteiros relativos. Incentive os
alunos a compartilharem suas ideias e a explicarem seu raciocínio para os colegas.

2. Avaliação Formativa: Utilize avaliações formativas, como questionários rápidos ou


actividades de revisão, para monitorar o progresso dos alunos e identificar áreas que
precisam de reforço. Ofereça feedback individualizado para cada aluno, destacando
pontos fortes e áreas de melhoria.

Ao implementar essas sugestões didáctico-metodológicas, os alunos terão a oportunidade de


compreender os conceitos de adição e subtracção de números inteiros de forma mais significativa
e eficaz, facilitando sua aplicação em diferentes contextos matemáticos e do cotidiano.

15
6. Considerações finais
O estágio docente na disciplina de [matemática] foi uma experiência enriquecedora e
fundamental para o meu desenvolvimento profissional como futuro educador. A oportunidade de
assistir e colaborar activamente no processo de ensino e aprendizagem me proporcionou insights
valiosos e consolidou minha paixão pelo ensino e também pela área. Estou grato pela
oportunidade e ansioso para aplicar os conhecimentos adquiridos em minha futura carreira como
docente.

16
7. Referências bibliográficas
Abrantes, P, Serrazina, L, & Oliveira, I.(1999). A Matemática na Educação Básica.
Gazire, E. & Rodrigues, F. (2012). Reflexões sobre o uso de material didáctico manipulável no
ensino de matemática. Santa Catarina: Florianópolis.
Sousa, G. & OLIVEIRA, J. (2010) O uso de materiais manipuláveis e jogos no ensino de
matemática. In Encontro Nacional de Educação Matemática. Salvador, Bahia: SBEM, p.1-
11.

17

Você também pode gostar