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CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

CURSO DE HISTÓRIA - EAD

ORIENTAÇÕES DO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Professor Orientador: Douglas de Souza Liborio

RIO DE JANEIRO
2023
2

ADVALTO CUSTÓDIO DE VARGAS JÚNIOR

RELATÓRIO DO ESTÁGIO

Estágio Supervisionado II

Entrega final

Professor: Douglas Libório

RIO DE JANEIRO

2023
3

SUMÁRIO

Introdução…………………………………………………………………………………………………4
Revisão de bibliografia……………………………………………………………………………………5
Desenvolvimento…………………………………………………………………………………………..7
Estratégias pedagógicas………………………………………………………………………………….11
Avaliação da aprendizagem………………………………………...…………………………………...12
Conclusão…………………………………………………………..……………………………………..14
Referências Bibliográficas……………………………………………………………………………….16
Anexo A - Material de apoio - Parte 1 .……………………………………………………………...…17
Anexo B - Material de apoio - Parte 2 .……………………………………………………………...…18
Anexo C - Material de apoio - Parte 3 .……………………………………………………………...…19
Anexo D - Material de apoio - Parte 4 .……………………………………………………………...…20
Anexo E - Plano de Aula……………... .……………………………………………………………...…21
Objetivos………………………………………………………………………………………….21
Materiais necessários…………………………………………………………………………….21
Introdução…………………………………….………………………………………………….22
Contextualização histórica…………………...………………………………………………….22
A convocação dos Estados Gerais e a formação da Assembleia Nacional……...…………….22
Assembleia Legislativa……………………………………………………………….………….23
Convenção Nacional…………………………………………….……………………………….23
Diretório………………………………………………………………………….……………….23
Revisão……………………………………………………………………...…………………….24
Atividade em grupo…………………………………………………..………………………….24
Debate final……………………………………………………………………………………….24
Conclusão……………………………………………………………………..………………….25
Avaliação………………………………………………………………………………………….25
Considerações finais………………………………………………….………………………….25
Referências Bibliográficas……………………………………………………………………….28
Anexo F - Termo de Compromisso de Estágio….…………………………………………………...…29
Anexo G - Comprovação de Estágio…... .…………………………………………………………...…30
Anexo H - Apólice de Seguro…………... .…………………………………………………………...…31
Anexo I - ´Ficha de Autoavaliação…………………………………………………………………...…32
Anexo J - Ficha de Registro diário…………………………………………………………………...…33
Anexo K -Ficha de Avaliação do Estagiário ………………………………………………………...…35
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RELATÓRIO DO ESTÁGIO

Introdução:

A prática docente no Ensino Fundamental 2 é uma área fundamental para o desenvolvimento


educacional dos estudantes. Os estudos de LIBÂNEO (1992), LUCKESI (2012),
MONTEIRO (2001) e as diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais de História serão
explorados para fundamentar essa análise. O objetivo é avaliar as estratégias pedagógicas, a
avaliação da aprendizagem e a formação dos professores.

A obra clássica "Didática", de autoria de José Carlos Libâneo, apresenta uma visão ampla e
detalhada de uma das áreas da pedagogia que se ocupa do estudo e da reflexão sobre os
processos de ensino e aprendizagem. O autor discute a importância de uma boa formação
pedagógica para os professores e apresenta as principais teorias e modelos de ensino
existentes, além de fornecer orientações práticas para o planejamento e desenvolvimento de
aulas.

Já Luckesi, em "Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições", discute a


importância da avaliação na prática educativa e apresenta uma série de reflexões e propostas
para aprimorar a avaliação da aprendizagem nas escolas. O autor defende a ideia de que a
avaliação deve ser vista como um processo contínuo e formativo, e não apenas como uma
medida de desempenho, e apresenta sugestões práticas para que os professores possam avaliar
de forma mais efetiva o aprendizado dos alunos.

"Professores: entre saberes e práticas", de Ana Maria Monteiro, aborda a questão da formação
de professores e discute a relação entre a teoria e a prática na formação dos profissionais da
educação. A autora defende a ideia de que a formação de professores deve ser baseada em
uma perspectiva crítica e reflexiva, que considere não apenas os saberes técnicos e
pedagógicos, mas também as questões éticas, políticas e sociais envolvidas na prática
educativa. Além disso, ela apresenta sugestões para que os professores possam desenvolver
uma prática pedagógica mais consciente e transformadora

Em resumo, os textos apresentados contribuem para a reflexão crítica sobre diferentes


aspectos da educação, abordando desde questões teóricas e conceituais até propostas práticas
para aprimorar a prática educativa. Todos eles oferecem subsídios importantes para que
professores, gestores e demais profissionais da área possam pensar de forma mais crítica e
reflexiva sobre a educação, buscando sempre melhorar a qualidade do ensino e da
aprendizagem
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Revisão de bibliografia:

Na revisão de bibliografia, serão abordados os principais conceitos e


contribuições das referências utilizadas para analisar a prática docente no Ensino
Fundamental 2. LIBÂNEO (1992), em sua obra "Didática", discute a importância da
didática na formação do professor e ressalta a necessidade de uma prática pedagógica
coerente com os objetivos educacionais. Somos levados a refletir sobre a importância de
uma abordagem pedagógica que seja coerente com os objetivos educacionais.

O autor ressalta a necessidade de um ensino que promova a construção do


conhecimento pelos alunos, incentivando a participação ativa e a reflexão crítica. No
contexto do Ensino Fundamental 2, isso implica em utilizar estratégias didáticas que
estimulem o pensamento autônomo e a criatividade dos estudantes.

LUCKESI (2012) aprofunda a temática da avaliação da aprendizagem,


apresentando estudos e proposições que incentivam uma avaliação formativa, reflexiva
e contextualizada. Destaca a importância de uma avaliação formativa, que esteja voltada
para o processo de ensino-aprendizagem. O autor defende que a avaliação não deve ser
apenas um instrumento de classificação, mas sim uma ferramenta que auxilie no
diagnóstico das dificuldades dos alunos e no aprimoramento das práticas pedagógicas.

Nesse sentido, é fundamental que os professores do Ensino Fundamental 2


adotem estratégias avaliativas que valorizem o desenvolvimento contínuo dos
estudantes, permitindo-lhes identificar seus pontos fortes e áreas que necessitam de
maior atenção. Em seu artigo "Verificação ou avaliação: o que pratica a escola?" (1990),
LUCKESI questiona a prática avaliativa adotada nas instituições de ensino.

Já MONTEIRO (2001) traz reflexões sobre a relação entre saberes e práticas dos
professores, destacando a importância do conhecimento pedagógico e da formação
continuada. Seu estudo sobre a formação de professores (2013) também será
considerado, abordando as demandas e projetos envolvidos nesse processo. Por fim, os
Parâmetros Curriculares Nacionais de História fornecem diretrizes para o ensino da
disciplina, abordando objetivos, conteúdos e orientações metodológicas.
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Em seu estudo sobre os professores e suas práticas, nos traz reflexões


importantes sobre a relação entre saberes teóricos e práticas pedagógicas. A autora
aponta para a necessidade de uma formação docente que articule de forma efetiva esses
dois aspectos, permitindo aos professores uma atuação mais embasada teoricamente e
uma aplicação prática mais significativa. No Ensino Fundamental 2, isso implica em
uma formação continuada que promova a atualização dos professores e o
aprofundamento de seus conhecimentos nas áreas em que atuam.
7

Desenvolvimento:

A escola Arte do Saber está localizada na Rua Arquias Cordeiro, 930, Bairro
Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. Ela oferece toda a estrutura necessária para o
conforto e desenvolvimento educacional dos seus alunos, como por exemplo: Banda
Larga, Parque Infantil, Refeitório, Laboratório de Informática, Pátio Coberto, Pátio
Descoberto, Sala do Professor e Internet. Dispõe em suas instalações tudo o que os
alunos precisam para um bom desenvolvimento. Salas de aula comportando um número
adequado para as idades, aulas de natação com um profissional que desenvolve o
locomotor e a aeróbica dos alunos, dentre outras áreas que fazem do dia a dia do aluno
ser mais motivante.

• Salas de aula climatizadas

• Espaço para recreação

• Aulas de Natação

• Laboratório de Informática

• Robótica

• Ladrilhante - Técnica de Pintura em Azulejo

• Refeitório

• Culinária

• Aulas de Música

Hoje, o Colégio Arte Do Saber possui um total de 180 alunos. O período de


estágio programado, iniciava às 7:30h da manhã e finalizava às 12h, sendo 3 turmas na
terça-feira e 3 turmas na quarta-feira, com dois tempos de 50 minutos cada

No contexto da prática docente no Ensino Fundamental 2, é essencial que os


professores busquem estratégias pedagógicas que estimulem a participação ativa dos
alunos, promovendo a construção do conhecimento de forma significativa. Isso pode ser
feito por meio de metodologias ativas, como a resolução de problemas, trabalhos em
grupo, debates e projetos interdisciplinares.
8

Além disso, a prática docente deve estar atenta à diversidade dos estudantes,
respeitando suas diferenças individuais e oferecendo um ambiente inclusivo. Os
professores devem adaptar suas abordagens e materiais didáticos para atender às
necessidades específicas dos alunos, considerando suas habilidades, interesses e
contextos socioculturais.

A avaliação também desempenha um papel fundamental na prática docente do


Ensino Fundamental 2. Os professores devem adotar uma abordagem avaliativa que vá
além da simples mensuração do desempenho dos alunos. A avaliação deve ser entendida
como um processo contínuo, que fornece informações sobre o progresso e as
dificuldades dos estudantes, orientando a prática docente e subsidiando intervenções
pedagógicas adequadas.

Nesse sentido, é importante que os professores utilizem diferentes instrumentos


e estratégias avaliativas, como provas, trabalhos individuais e em grupo, projetos,
portfólios e observações em sala de aula. Essa variedade permite uma avaliação mais
abrangente, que considere não apenas o resultado final, mas também o processo de
aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades dos alunos.

Ademais, a avaliação deve ser pautada por critérios claros e transparentes,


comunicados aos alunos de forma compreensível. Os estudantes precisam entender o
que está sendo avaliado, quais são os objetivos de aprendizagem e quais são as
expectativas de desempenho. Isso contribui para a promoção de uma cultura de
aprendizagem e permite que os alunos sejam corresponsáveis pelo seu próprio
progresso.

A prática docente no Ensino Fundamental 2 também deve valorizar a formação


integral dos alunos, considerando não apenas os aspectos cognitivos, mas também os
aspectos socioemocionais. Os professores devem estar atentos ao desenvolvimento das
habilidades socioemocionais dos alunos, como a capacidade de trabalhar em equipe, a
empatia, a resolução de conflitos e a autogestão emocional. Essas habilidades são
fundamentais para a formação de cidadãos críticos, responsáveis e comprometidos com
a sociedade.
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A escolha do tema deu-se a partir da Importância histórica desse fato, a


Revolução Francesa é um evento de grande importância na história mundial. Foi um
marco na transição do Antigo Regime para a era moderna, trazendo mudanças
significativas nas estruturas políticas, sociais e econômicas. Estudar esse evento permite
compreender as origens da democracia moderna, os ideais de liberdade, igualdade e
fraternidade, além de explorar os desafios e as consequências de uma revolução. Os
tópicos abordados foram: Crise, Três Estados, Assembléia Nacional, Assembléia
Legislativa, Convenção Nacional e Diretório.

A aula de regência teve um significado muito grande para mim, com toda
ansiedade estudo e comprometimento, foi um momento único, com muita tensão em
saber que estava contribuindo para o saber, e se os alunos conseguiriam absorver o que
estava sendo passado, e se a didática aplicada, conseguiria fazer com que todos ficassem
atentos à explicação. Recebi posteriormente feedbacks positivos dos pais de alguns
alunos, que chegaram em casa comentando sobre a aula diferente que tiveram, onde
puderam fazer parte da história e como se sentiram emergidos à época.

Os alunos do Fundamental 2 geralmente têm entre 11 e 14 anos de idade, o que


representa uma fase de transição da infância para a adolescência. Essa transição pode
trazer consigo mudanças físicas, emocionais e cognitivas significativas. A aula de
regência foi ministrada no dia 18/04/23, tendo a presença da professora Cristiane,
participando colaborativamente com o conteúdo ministrado, utilizando os seguintes
materiais de apoio:

● Quadro branco ou lousa.

● Giz ou marcadores coloridos.

● Projetor ou recursos audiovisuais opcionais.

● Textos, imagens e vídeos relacionados à Revolução Francesa.

Objetivos:

● Compreender as fases e os principais eventos da Revolução Francesa, desde a


crise até o período do Diretório.

● Identificar os diferentes grupos sociais e seus interesses durante a Revolução


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Francesa.

● Analisar o processo de transformação política e social durante as diferentes


fases da Revolução.

● Desenvolver habilidades de pesquisa, análise crítica e comunicação oral.

● Duração da aula: 50 minutos.

Introdução

● O tema da aula: Revolução Francesa.

● Para que os alunos reflitam, começo com a seguinte pergunta: "Você já ouviu
falar sobre a desigualdade social e a política na história?"

● Explique brevemente o objetivo da aula e a importância do contexto


pré-revolucionário na França.

Contextualização histórica

● Apresentei uma linha do tempo com os principais eventos que levaram à crise
na França, como o déficit financeiro, os privilégios dos nobres e do clero, e a
insatisfação popular, conforme Anexo A.

● Expliquei a divisão da sociedade francesa em Três Estados (clero, nobreza e


terceiro estado) e a disparidade de direitos e privilégios entre eles, conforme
Anexo B.

A convocação dos Estados Gerais e a formação da Assembleia Nacional

● Falei sobre os Estados Gerais e como eles foram convocados em resposta à


crise.

● Demonstrei os eventos que levaram à formação da Assembleia Nacional pelos


representantes do terceiro estado, conforme Anexo C.

● Destaquei o Juramento do Jogo da Péla, em que os membros da Assembleia


Nacional se comprometeram a elaborar uma Constituição para a França,
conforme Anexo D.
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Estratégias pedagógicas:

Nesta seção, serão analisadas as estratégias pedagógicas utilizadas pelo


professor, levando em consideração as contribuições de LIBÂNEO (1992). Serão
investigados os métodos de ensino empregados, a diversidade de recursos e atividades
utilizadas, bem como a adequação dessas estratégias aos objetivos educacionais.
Aprendizagem ativa (o aluno no centro do processo de aprendizagem, ex.
participação em atividades práticas, projetos de pesquisa e trabalho em grupo),
Aprendizagem baseada em projetos (projetos que são relevantes para a sua vida e para o
mundo real, ex. resolução de problemas e pensamento crítico), Aprendizagem
colaborativa (Os alunos trabalham em grupo para resolver problemas e completar
tarefas, Ex.desenvolver habilidades como comunicação, colaboração e liderança).
No colégio são realizados diversos projetos ao longo do ano com o objetivo de
trazer para os alunos motivação e enriquecimento intelectual, com vários temas e
propostas, estimulando o estudo e a pesquisa, sempre junto com a parceria da família,
trazendo um efeito ímpar no processo ensino-aprendizagem. Entre alguns dos projetos,
destacam-se:
● Feira Cultural: É uma MOSTRA pedagógica onde oportuniza os alunos a
desenvolverem uma atividade de acordo com o conteúdo proposto durante o ano.
Trazendo enriquecimento e valores, o evento é realizado por todos os alunos do
Maternal ao Fundamental II, cada turma expondo suas ideias.
● Empreendedorismo: Projeto que estimula a Educação Financeira, desde a
Educação Infantil até o Fundamental, dando importância ao consumo consciente, e dos
valores financeiros no mundo de hoje.
● Olimpíadas de Matemática: Realizada uma vez ao ano, com a orientação do
professor de matemática, estimulando o estudo da matemática, utilizando jogos que
facilitam o entendimento, nas diversas dificuldades que surgem. É feito um simulado
onde os primeiros são contemplados, e motivando-os a aperfeiçoar seus estudos.
● Simulados: A Eleva - Plataforma de Ensino oferece 4 etapas de simulados ao
longo do ano, tendo como objetivo o desenvolvimento satisfatório dos conteúdos
aplicados.
12

Avaliação da aprendizagem:

Com base nos estudos de LUCKESI (2012) e (1990), esta seção abordará a
forma como ocorre a avaliação da aprendizagem na turma. Serão discutidos os métodos
de avaliação utilizados, a valorização da avaliação formativa e a promoção de feedbacks
construtivos aos alunos.

Foi observado que na sala de aula haviam diversos alunos, uns que se
concentravam com mais facilidade e outros que perdiam a concentração por qualquer
motivo, os que se distraem com mais facilidade normalmente a trazem de fora, com
celulares, jogos e etc, há também aqueles que dormiam em sala de aula, e o professor
regente não se importava com essas questões, e ministrava sua aula.

O feedback para essas questões foi realizado, e a professora prontamente aceitou


e em conjunto realizamos o planejamento de aula, onde desenvolvemos as aulas da
semana, ofereci ideias e sugestões e recebi feedback dos alunos, como por exemplo na
forma como ela ministrava a aula, trazendo o assunto para a linguagem atual, fazendo
com que os alunos tivessem mais interesse no assunto, com isso, melhorando o
aproveitamento da aula, promovendo atividades participativas em sala de aula e atraindo
a atenção dos alunos para os temas em sala de aula.

As aulas passam a ter uma abordagem direcionada para o coletivo, porém os


alunos com maior dificuldade são questionados e estimulados de forma mais lúdica. As
avaliações também são diferenciadas. A recuperação paralela é oportunizada. Pude
observar que ela utilizava uma mistura de técnicas pedagógicas em sala de aula, são
elas: Aprendizagem ativa (o aluno no centro do processo de aprendizagem, ex.
participação em atividades práticas, projetos de pesquisa e trabalho em grupo).

Aprendizagem baseada em projetos (projetos que são relevantes para a sua vida
e para o mundo real, ex. resolução de problemas e pensamento crítico). Aprendizagem
colaborativa (Os alunos trabalham em grupo para resolver problemas e completar
tarefas, Ex.desenvolver habilidades como comunicação, colaboração e liderança)
13

A avaliação é bimestral. Porém ocorre diariamente já que vários elementos são


utilizados como parâmetro para avaliar os alunos, há atividades em grupo e individuais,
além de testes, há também aulas guiadas em museus através de passeios escolares. O
desenvolvimento integral dos alunos é uma prioridade nessa escola, que busca
proporcionar uma educação que inclua não apenas o desenvolvimento acadêmico, mas
também emocional, social e físico.
14

Conclusão:

A partir da análise realizada, é possível concluir que a prática docente na turma


do Ensino Fundamental 2 apresenta pontos positivos e desafios a serem superados. A
adoção de estratégias pedagógicas alinhadas aos objetivos educacionais, a utilização de
uma avaliação formativa e a ênfase na formação dos professores são aspectos que
contribuem para uma prática docente mais efetiva. No entanto, é importante também
considerar a necessidade de promover uma maior contextualização dos conteúdos, a
diversificação das estratégias pedagógicas e o desenvolvimento de práticas inclusivas,
em conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais.

A prática docente no Ensino Fundamental 2 desempenha um papel fundamental


na formação dos alunos, influenciando diretamente seu desenvolvimento cognitivo,
social e emocional. Nesse contexto, é essencial que os professores adotem uma
abordagem pedagógica que valorize a participação ativa dos alunos, a construção do
conhecimento, a diversidade e a promoção da formação integral.

A revisão bibliográfica realizada, com base em autores como Libâneo, Luckesi e


Monteiro, contribui para uma reflexão crítica sobre a prática docente, ressaltando a
importância da didática, da avaliação formativa e da formação contínua dos professores.
Esses aspectos são fundamentais para a promoção de um ambiente de aprendizagem
estimulante, inclusivo e que promova o desenvolvimento pleno dos estudantes.

William Doyle analisa as causas sociais, políticas e econômicas do evento, bem


como as transformações políticas e sociais ocorridas durante esse período. Citizens
explora a experiência dos cidadãos comuns durante a revolução, destacando suas lutas,
aspirações e contradições Lefebvre oferece uma análise detalhada dos estágios iniciais
da Revolução Francesa até o ano de 1793. Ele explora as tensões sociais e políticas que
levaram ao colapso do Antigo Regime e a ascensão da República. François Furet
examina a Revolução Francesa sob a perspectiva da interpretação histórica, discute as
diferentes abordagens e interpretações da revolução ao longo dos séculos, destacando as
controvérsias e debates em torno do evento. Palmer se concentra no período conhecido
como "O Terror" durante a Revolução Francesa, que ocorreu de 1793 a 1794, analisa os
doze membros do Comitê de Salvação Pública, que exerceram poder absoluto durante
esse período turbulento. Essas são apenas breves descrições e abordagens gerais das
15

obras mencionadas. Cada autor traz sua própria perspectiva e análise sobre a Revolução
Francesa.
16

Referências Bibliográficas:

DOYLE, William. The Oxford History of the French Revolution. Oxford University
Press, 1989.

FURET, François. Interpreting the French Revolution. Cambridge University Press,


1981.

HAMPSON, Norman. A Social History of the French Revolution. Routledge, 2013.

HUNT, Lynn. The Family Romance of the French Revolution. University of California
Press, 1992.

LEFEBVRE, Georges. The French Revolution: From Its Origins to 1793. Columbia
University Press, 1962.

LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22a. ed.


São Paulo: Cortez Editora, 2012.

LUCKESI, C. C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? Caderno Ideias. São


Paulo: FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 1990, v. 8, p. 71-80.

MCPHEE, Peter. A Social History of France, 1789-1914: Second Edition. Palgrave


Macmillan, 2003.

MONTEIRO, Ana Maria. Professores: entre saberes e práticas. Educação & Sociedade,
Campinas, v. XXV, n.XII, p. 121-142, 2001.

MONTEIRO, Ana Maria. "Formação de professores: entre demandas e projetos". In:


Revista História Hoje, v. 2, nº 3, p. 19-42; 2013.

PALMER, R.R. Twelve Who Ruled: The Year of the Terror in the French Revolution.
Princeton University Press, 1941.

RUDE, George. The French Revolution: Its Causes, Its History and Its Legacy After
200 Years. Grove Press, 1991.

SCHAMA, Simon. Citizens: A Chronicle of the French Revolution. Vintage, 1990.

SOBOUL, Albert. The French Revolution, 1787-1799: From the Storming of the
Bastille to Napoleon. Random House, 1975.
17

ANEXO A - MATERIAL DE APOIO - PARTE 1

Fonte: https://pt.scribd.com/document/533518725/vestibumapas
18

ANEXO B - MATERIAL DE APOIO - PARTE 2

Fonte: https://pt.scribd.com/document/533518725/vestibumapas
19

ANEXO C - MATERIAL DE APOIO - PARTE 3

Fonte: https://pt.scribd.com/document/533518725/vestibumapas
20

ANEXO D - MATERIAL DE APOIO - PARTE 4

Fonte: https://pt.scribd.com/document/533518725/vestibumapas
21

ANEXO E - PLANO DE AULA

Professor: Advalto Custódio de Vargas Júnior

Nome do Curso: História

Tema: Revolução Francesa

Plano de Aula: Revolução Francesa - Crise, Três Estados, Assembleia Nacional,


Assembleia Legislativa, Convenção Nacional, Diretório
Nível de Ensino: 8º ano do Ensino Fundamental

Objetivos:

● Compreender as fases e os principais eventos da Revolução Francesa,


desde a crise até o período do Diretório.
● Identificar os diferentes grupos sociais e seus interesses durante a
Revolução Francesa.
● Analisar o processo de transformação política e social durante as
diferentes fases da Revolução.
● Desenvolver habilidades de pesquisa, análise crítica e comunicação oral.
● Duração: 1 aula de 1 hora e 40 minutos

Materiais necessários:

● Quadro branco ou lousa.


● Giz ou marcadores coloridos.
● Projetor ou recursos audiovisuais opcionais.
● Textos, imagens e vídeos relacionados à Revolução Francesa.
● Aula : Crise, Três Estados e Assembleia Nacional, Assembleia
Legislativa, Convenção Nacional, Diretório
22

Introdução :

● O tema da aula: A crise e os Três Estados durante a Revolução Francesa.


● Para que os alunos reflitam, começo com a seguinte pergunta: "Você já
ouviu falar sobre a desigualdade social e a política na história?"
● Explique brevemente o objetivo da aula e a importância do contexto
pré-revolucionário na França.

Contextualização histórica :

● Apresente uma linha do tempo com os principais eventos que levaram à


crise na França, como o déficit financeiro, os privilégios dos nobres e do
clero, e a insatisfação popular.
● Explique a divisão da sociedade francesa em Três Estados (clero,
nobreza e terceiro estado) e a disparidade de direitos e privilégios entre
eles.

A convocação dos Estados Gerais e a formação da Assembleia Nacional :

● Explique o que foram os Estados Gerais e como eles foram convocados


em resposta à crise.
● Apresente os eventos que levaram à formação da Assembleia Nacional
pelos representantes do terceiro estado.
● Destaque o Juramento do Jogo da Péla, em que os membros da
Assembleia Nacional se comprometeram a elaborar uma Constituição
para a França.
23

Assembleia Legislativa :

● Explique a transição da Assembleia Nacional para a Assembleia


Legislativa, destacando a elaboração da Constituição de 1791.
● Apresente os principais debates e reformas promovidas pela Assembleia
Legislativa, como a divisão do poder em três poderes, a criação da
Guarda Nacional e a implementação de medidas para a laicização do
Estado.
● Discuta as tensões políticas e sociais durante esse período, como
oposição política, levantes populares e a influência das ideias jacobinas.

Convenção Nacional :

● Explique a dissolução da Assembleia Legislativa e a instauração da


Convenção Nacional, destacando a radicalização política e a ascensão
dos jacobinos.
● Apresente as principais medidas tomadas pela Convenção Nacional,
como a abolição da monarquia, a execução de Luís XVI, a
implementação do calendário revolucionário e a política de terror durante
o período conhecido como "Reinado do Terror".
● Discuta as razões e as consequências desse período, incluindo a reação
de países estrangeiros e o impacto na estabilidade política e social da
França.

Diretório :

● Explique o período do Diretório, destacando a instauração de um


governo colegiado composto por cinco diretores.
● Apresente os desafios enfrentados pelo Diretório, como a instabilidade
política, as lutas internas de poder e as ameaças externas.
● Discuta a decadência do Diretório e as razões que levaram ao seu fim,
incluindo o golpe de Estado de Napoleão Bonaparte em 1799.
24

Revisão :

● Faça uma breve revisão dos eventos discutidos a aula , destacando a


convocação dos Estados Gerais, a formação da Assembleia Nacional,
transição da Assembleia Legislativa para a Convenção Nacional e o
período do "Reinado do Terror".e o Juramento do Jogo da Péla. Pergunte
aos alunos se eles têm alguma dúvida ou se desejam acrescentar algo.
● Utilize recursos visuais ou exemplos para auxiliar na revisão.

Atividade em grupo :

● Divida a turma em grupos e distribua textos curtos sobre a convocação


dos Estados Gerais, a formação da Assembleia Nacional e o Juramento
do Jogo da Péla, Diretório.
● Peça aos grupos para lerem e discutirem os textos, identificando os
principais eventos e a importância desses momentos na Revolução
Francesa.
● Promova uma discussão em sala de aula, permitindo que cada grupo
compartilhe suas conclusões.
● Solicite que cada grupo compartilhe suas conclusões com a classe.

Debate final :

● Promova um debate em sala de aula, incentivando os alunos a refletir


sobre as diferentes fases da Revolução Francesa e suas consequências.
● Encoraje os alunos a expressarem suas opiniões, fazerem conexões com
a realidade atual e analisarem os pontos positivos e negativos desse
processo revolucionário.
25

Conclusão :

● Faça uma síntese dos principais pontos abordados ao longo do plano de


aula.
● Reforce a importância de compreendermos a complexidade da
Revolução Francesa e suas múltiplas fases, desde a crise até o período do
Diretório.

Avaliação:

● Participação em sala de aula: Observe o engajamento dos alunos durante


as discussões, debates e atividades em grupo. Avalie sua capacidade de
contribuir com ideias, fazer perguntas relevantes e participar ativamente
das atividades propostas.
● Trabalho em grupo: Avalie a capacidade dos alunos de trabalhar em
equipe, colaborar na pesquisa e análise de textos, bem como na
apresentação das conclusões para a turma.
● Atividade escrita: Peça aos alunos que elaborem um texto reflexivo sobre
as diferentes fases da Revolução Francesa, abordando os eventos mais
significativos, as mudanças políticas e sociais e as consequências dessas
transformações. Avalie a capacidade dos alunos de articular suas ideias,
utilizar fontes de informação adequadas e organizar o texto de forma
clara e coerente.
● Debate final: Observe a participação dos alunos no debate final,
avaliando sua capacidade de expressar opiniões embasadas, argumentar
de forma coerente e utilizar informações históricas relevantes para
fundamentar seus pontos de vista.
● Trabalho individual ou pesquisa: Como atividade complementar, você
pode solicitar aos alunos que realizem uma pesquisa sobre um
personagem histórico ou evento específico da Revolução Francesa e
apresentem suas descobertas para a turma. Avalie a qualidade da
pesquisa, a capacidade de síntese e a habilidade de comunicação oral dos
alunos.
26

● Observação: Lembre-se de adaptar as atividades de avaliação de acordo


com o nível de habilidade e conhecimento da turma, bem como os
recursos disponíveis. Busque criar uma avaliação que seja justa,
abrangente e que valorize o esforço e o aprendizado dos alunos.

Considerações finais:

Importância histórica desse fato, a Revolução Francesa é um evento de grande


importância na história mundial. Foi um marco na transição do Antigo Regime para a
era moderna, trazendo mudanças significativas nas estruturas políticas, sociais e
econômicas. Estudar esse evento permite compreender as origens da democracia
moderna, os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, além de explorar os desafios e
as consequências de uma revolução.
Ao planejar aulas sobre a Revolução Francesa, é importante levar em conta a
complexidade do tema e a necessidade de contextualização histórica adequada. As fases
da crise, os três Estados, a Assembleia Nacional, a Assembleia Legislativa, a
Convenção Nacional e o Diretório são momentos essenciais para compreender a
evolução desse movimento revolucionário.
Além de transmitir o conhecimento histórico, estimule os alunos a fazerem
conexões com o presente, promovendo discussões sobre a importância dos valores e
princípios da Revolução Francesa na sociedade contemporânea. Incentive-os a refletir
sobre as lutas por igualdade, liberdade e justiça social que ainda acontecem no mundo
atual.
William Doyle analisa as causas sociais, políticas e econômicas do evento, bem
como as transformações políticas e sociais ocorridas durante esse período. Citizens
explora a experiência dos cidadãos comuns durante a revolução, destacando suas lutas,
aspirações e contradições Lefebvre oferece uma análise detalhada dos estágios iniciais
da Revolução Francesa até o ano de 1793. Ele explora as tensões sociais e políticas que
levaram ao colapso do Antigo Regime e a ascensão da República. François Furet
examina a Revolução Francesa sob a perspectiva da interpretação histórica, discute as
diferentes abordagens e interpretações da revolução ao longo dos séculos, destacando as
controvérsias e debates em torno do evento. Palmer se concentra no período conhecido
como "O Terror" durante a Revolução Francesa, que ocorreu de 1793 a 1794, analisa os
doze membros do Comitê de Salvação Pública, que exerceram poder absoluto durante
27

esse período turbulento. Essas são apenas breves descrições e abordagens gerais das
obras mencionadas. Cada autor traz sua própria perspectiva e análise sobre a Revolução
Francesa.
28

Referências Bibliográficas:

DOYLE, William. The Oxford History of the French Revolution. Oxford University
Press, 1989.

FURET, François. Interpreting the French Revolution. Cambridge University Press,


1981.

HAMPSON, Norman. A Social History of the French Revolution. Routledge, 2013.

HUNT, Lynn. The Family Romance of the French Revolution. University of California
Press, 1992.

LEFEBVRE, Georges. The French Revolution: From Its Origins to 1793. Columbia
University Press, 1962.

MCPHEE, Peter. A Social History of France, 1789-1914: Second Edition. Palgrave


Macmillan, 2003.

PALMER, R.R. Twelve Who Ruled: The Year of the Terror in the French Revolution.
Princeton University Press, 1941.

RUDE, George. The French Revolution: Its Causes, Its History and Its Legacy After
200 Years. Grove Press, 1991.

SCHAMA, Simon. Citizens: A Chronicle of the French Revolution. Vintage, 1990.

SOBOUL, Albert. The French Revolution, 1787-1799: From the Storming of the
Bastille to Napoleon. Random House, 1975.
29

ANEXO F - TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO


30

ANEXO G - COMPROVAÇÃO DE ESTÁGIO


31

ANEXO H - APÓLICE DE SEGURO


32

ANEXO I - FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO


33

ANEXO J - FICHA DE REGISTRO DIÁRIO


34
35

ANEXO K - FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

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