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RELATO DA EXPERIÊNCIA DO TRABALHO VOLUNTÁRIO DE PSICÓLOGOS

EM UMA ESCOLA PLENA


Amanda Jacinto Mendes1
PPGEDU – UFMT - CUR

Eixo do trabalho: ( ) Pesquisa concluída ou em andamento; ( ) Projeto de extensão concluído ou em


andamento; ( X ) Relatos de experiências.

Resumo

Este relato de experiência trata do trabalho voluntário realizado por um grupo de 14


psicólogos na escola Estadual André Antônio Maggi, que atende a jovens que cursam
Ensino Médio e funciona em período integral a partir de parâmetros denominados de
Escola Plena. A fim conhecer melhor a proposta da Escola Plena buscou-se conhecer
o material que a orienta. Isso posto, parte-se da seguinte indagação: Como a
psicologia pode contribuir com a proposta de uma escola de Ensino Médio que
funciona em tempo integral? Para a análise aqui exposta, foram utilizadas como
principais referenciais teóricos as autoras Zilda Del Prette (2012), Maria da Graça
Gonçalves (2010) e Maria Cristina Kupfer (2004). A equipe escolar tem se deparado
com a dificuldade da ausência da escuta em vários aspectos: escuta da instituição,
que tem dificuldade de entender à proposta e que não sabe como colocá-la em prática;
escuta da queixa dos alunos, que ora está ligada a questões pedagógicas, ora a
questões psicológicas e, em outras ocasiões, a questões sociais; escuta da família ,
que também não sabe como contribuir com o processo de formação dos filhos
inseridos na escola; escuta dos professores, que têm dificuldade de exercer a própria
função neste contexto, que agora apresenta novas atribuições. A experiência
vivenciada na escola mostra que a psicologia é um importante recurso para
estabelecer a proposta da Escola Plena, que gira em torno do projeto de vida. Por fim,
conclui-se que a psicologia precisa ser reconhecida como investimento necessário
para o desenvolvimento da educação. Isso porque a ausência da psicologia na
educação é, na verdade, uma presença do fortalecimento de políticas assistencialistas
e individualizantes.
Palavras-chave: Escola Plena, Projeto de Vida, Juventude, Psicologia, Equipe
Multidisciplinar.

O INÍCIO
Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer
a descoberta do que tem dentro da casca do
impossível.
Um dia descubro.
(Carlos Drummond de Andrade, 2016)

1
Este trabalho foi desenvolvido sob a supervisão da psicóloga e psicanalista Dra. Graciela Haydee Barbeiro.
ISSN 2179-068X
Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Rondonópolis
26 a 28 de setembro de 2018
O impossível, que aparece no poema de Drummond, remete à experiência
voluntariada de um grupo de psicólogos em uma escola definida por seus membros
como “escola plena”. O trabalho voluntário foi estabelecido a partir do pedido da
professora Mauricéia Leite, que, ao deparar-se com os conflitos subjetivos dos
estudantes que permaneciam na escola em período integral, viu-se diante de
situações com as quais não poderia lidar, tais como as queixas sociais dos estudantes,
que se intercalavam às suas necessidades de escuta psicológica. Em muitos casos,
não se poderia distingui-las. A casca da impossibilidade, neste caso, é a
especificidade da formação em licenciatura, que tem sua ênfase voltada para
questões didáticas. Não é possível dar conta de tamanha demanda sem uma
formação voltada para o treino da escuta. E a descoberta, que no poema é
apresentada como uma certeza do futuro, é a proposta de um trabalho multidisciplinar.
Trabalho este que poderia facilitar os objetivos escolares se fosse regulamentado
como parte integrante da escola.
Desse modo, este trabalho é o relato da experiência voluntária de um grupo de
psicólogos da cidade de Rondonópolis, na Escola Estadual André Antônio Maggi, que
atende a adolescentes que cursam o Ensino Médio com a particularidade de atendê-
los em período integral. Tem o objetivo de problematizar a presença da psicologia
junto à educação a partir da apreciação da relação da prática exercida na escola com
o material teórico que conceitua e orienta a Escola Plena.
A professora responsável pela sala de recursos, Mauricéia Leite, incomodou-
se com as vulnerabilidades que os estudantes da escola enfrentavam e buscou ajuda
na iniciativa privada para minimizá-las. Por meio dessa ação intitulada Projeto Arco-
Íris, conseguiu a parceria de um oftalmologista, que ofereceu exames gratuitos aos
alunos e alunas; de uma ótica, que disponibilizou desconto na compra de óculos ao
público da instituição; e de um grupo de psicólogos, que somam 14 profissionais, para
atender individualmente os estudantes da escola.
O convite para o atendimento individual de alunos e de professores fez lembrar,
a princípio, aspectos da história da psicologia em que a perspectiva patologizante
dessa ciência foi valorizada na educação como tentativa de responsabilizar os alunos
pelo fracasso escolar. Tal discurso traz a falsa ideia de que padrões de normalidade
pudessem ser tomados como referência. Mas, na verdade, foi um apelo por ajuda para

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pessoas que estavam angustiadas por não saberem como lidar com a quantidade de
queixas de diversas origens que apareciam.

O psicólogo entrou na escola. E lá dentro, não podia deixar de ouvir as vozes


da escola. Tinha agora ao seu alcance novos dispositivos teóricos de leitura
da realidade escolar e de seus problemas. Sabia, por exemplo, do peso dos
determinantes sociais sobre os problemas de aprendizagem.
(KUPFER, 2004, p. 56)

Assim como cita Kupfer, no trabalho voluntário com estudantes da escola André
Maggi, a equipe de psicologia não se restringiu aos indivíduos e envolveu-se em
assuntos institucionais que repercutiram na subjetividade das pessoas atendidas. Nos
atendimentos, foi possível escutar a carência de pessoas que passaram anos de suas
vidas sem serem ouvidas, como se fossem mudas ou invisíveis a todos os encontros
anteriores. Sérios sofrimentos psíquicos foram revelados e a escola, novamente, viu-
se na obrigação de fazer algo a respeito. Porém, dessa vez, a psicologia estava ali e
queria poder apoiar. Inúmeras reuniões com a coordenação e com alguns psicólogos
foram marcadas para discutir os casos mais graves. Mas, por fim, todos professores
precisaram ser convocados. Foi preciso ouvi-los para tentar entender os conflitos que
emergiam na instituição.
No encontro com os professores algumas dúvidas vieram à tona: O que
significa Escola Plena? O que são os projetos de vida? O que é a figura do tutor? Os
tutores recebem alguma formação para desempenharem seus papéis? Quais os
critérios das avaliações? Não fosse a presença da psicologia na instituição por
iniciativa voluntária, os professores teriam de dar conta de problemas psíquicos
gravíssimos intensificados pela presença dos alunos na escola em dois turnos e sem
aparato necessário para essa permanência diária.
E foi para responder a essas questões que houve a necessidade de conhecer
melhor a proposta da Escola Plena e escrever este trabalho que parte da seguinte
indagação: Como a psicologia pode contribuir com a proposta de uma escola de
Ensino Médio que funciona em tempo integral?
Com o objetivo de refletir sobre os questionamentos citados, o material que
subsidia a prática da Escola Plena foi lido e analisado. Essa referência, apresentada
pelo coordenador pedagógico da escola, é composta por quatro apostilas
denominadas “Escola da Escolha: modelo pedagógico” que são subdivididas entre: 1-

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Introdução às bases do modelo; 2-Conceitos; 3- Princípios educativos; 4-
Componentes curriculares.
As apostilas apresentam a proposta da Escola Plena, bem como alguns
conceitos que se estabeleceram como eixos fundantes, entre eles está o projeto de
vida e o professor tutor. Essas termos diferenciam a proposta de educação em período
integral de outras anteriormente estabelecidas ao definir como objetivo da formação
construção de um projeto de vida individualizado e pautado na subjetividade de cada
estudante.
Para analisar o material, foram utilizadas três referências: Zilda Del Prette
(2012) – que faz uma crítica ao lugar ocupado pela psicologia na educação a partir da
leitura da Lei de Diretrizes e Bases da Educação-; Maria da Graça Gonçalves (2010)
– que problematiza a ausência da psicologia nas políticas públicas; e a Maria Cristina
Kupfer (2010) – que argumenta sobre as possibilidades da atuação da psicologia na
educação.

Reflexões
A Escola Plena foi conceituada pela da Secretaria de Estado de Educação,
Esporte e Lazer de Mato Grosso como uma escola “de ensino integral onde os
estudantes, além das disciplinas tradicionais, recebem orientações especializadas
contribuindo para a formação de um projeto de vida” (Seduc, 2018). No entanto, o que
foi possível perceber a partir do relato dos professores contradiz o teor da definição
no quesito “orientações especializadas”. Os professores com a responsabilidade de
orientarem os estudantes em seus projetos de vida disseram não saber o que fazer
diante da gravidade das situações que ouviram. Eles não sabiam diferenciar o teor
das dificuldades que, em alguns casos, tinham causa psicológica e, em outros,
sociais.
Ao dialogar com os docentes da escola sobre o projeto de vida que a instituição
se propõe a desenvolver com os alunos, estes se disseram confusos, em especial
com relação às atribuições da função do tutor, de modo que pediram orientações para
questões enfrentadas tais como: o que fazer com as ideações suicidas que ouvem,
ou como proceder diante das faltas sem justificativa de alguns alunos. Tais
questionamentos indicam as dificuldades que os docentes enfrentam ao exercer a

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própria função nesse novo modelo de escola. Isso porque não têm sido ouvidos ou
orientados por aqueles que idealizaram esse modelo de política pública.
A proposta do governo de Mato Grosso para a Escola Plena está descrita em
quatro apostilas, que têm o objetivo de direcionar as práticas da equipe escolar no que
concerne ao conceito de projeto de vida, mas essas publicações não deixam claro
como a equipe escolar deve atuar para desenvolvê-lo. Em um trecho do material, o
projeto de vida é descrito como “a representação daquilo que é diante daquilo que
potencialmente será. (...) É uma tarefa para a vida inteira, certamente a mais
sofisticada e elaborada narrativa de si, que se inicia nesta escola” (ICE, 2015d, p.11).
Nesse mesmo material, a proposta para o projeto de vida é que ele seja uma parte
integrante do currículo escolar como uma disciplina. Porém, um projeto de vida que
se desenvolva a partir de uma disciplina faz a sua definição ser incoerente, uma vez
que tudo o que define uma aula –como preparação de conteúdo, explanação de
conteúdo direcionado ao grupo de alunos, atribuição de nota, entre outros – vai de
encontro à noção de singularidade.
A elaboração de uma “narrativa de si” prescinde a coletividade de uma sala de
aula, já que cada vida é subjetiva. A particularidade da história de cada pessoa que
está em uma classe escolar não pode ser ouvida por aquele que tem uma ementa a
cumprir. A menos que o projeto de vida seja uma proposta para o coletivo. Esse
parece ser o caso no modelo de Escola Plena implementado. Para trabalhar projeto
de vida com uma coletividade, este deve vir pronto com padrões de vida direcionados.
Aliás, apenas nesse formato é possível conceber a proposta da construção de um
projeto de vida sem incluir na equipe técnica a presença de um profissional formado
para desenvolver a subjetividade: o psicólogo.
Se, como afirmaram alguns professores da escola, o projeto de vida tem sido
desenvolvido a partir do direcionamento para o mercado de trabalho, nesse caso a
proposta de projeto de vida se coloca propósito de resolver uma questão: a falta de
capacitação para o mercado de trabalho.
Nota-se que o projeto de vida é o ponto central da proposta de uma educação
para o Ensino Médio em período integral. Todavia, para estabelecer o projeto de vida,
a equipe escolar têm se deparado com a dificuldade da ausência da escuta em vários
aspectos: institucional, têm dificuldade de entender a proposta e não sabem como
colocá-la em prática; voltada para estudantes, que ora têm dificuldades ligada a
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questões pedagógicas, ora em relação a psicológicas e ora a sociais; voltada para a
família, que, algumas vezes, não sabe como contribuir com o processo de formação
dos filhos inseridos na escola; no âmbito do corpo docente, que têm dificuldade de
exercer a própria função nesse contexto que agora apresenta novas atribuições.
Isso posto, retoma-se a questão-problema deste trabalho: como a psicologia
pode contribuir com a proposta de uma escola de Ensino Médio que funciona em
tempo integral?
Para contribuir para a formação de um projeto de vida, o responsável precisaria
se propor a identificar, a priori, a origem das questões que afligem os estudantes para
encaminhá-los à rede de políticas públicas, em especial da saúde e da assistência
social, que poderia auxiliá-los em seus enfrentamentos. Nesse sentido, conforme
afirma Del Prette (2012), o psicólogo escolar é um profissional habilitado,
simultaneamente, em questões educacionais e em questões ligadas à promoção de
saúde que poderia mediar e multiplicar o treino da escuta para a efetivação da
proposta do projeto.
Far-se-ia necessário abrir espaço na organização pedagógica da escola para
um processo mais amplo, cumulativo e diversificado que as atribuições didáticas, uma
vez que pretende-se ter o alcance da formação subjetiva dos jovens. Para
corresponder à filosofia e aos objetivos preconizados no projeto, esse trabalho deveria
ser psicoeducacional e, dessa forma “incluir, além dos objetivos acadêmicos
tradicionais, indicadores do desenvolvimento de atitudes, valores e habilidades” (DEL
PRETTE, 2012, P.14). Nesse sentido, a presença da psicologia como parte da equipe
escolar contribuiria para os objetivos do projeto e daria visibilidade sobre os processos
humanos que emergem nesse contexto.
No que concerne à formação, notou-se uma visão tecnocrática do fazer
docente, que toma a leitura das orientações como aparato suficiente para colocar em
prática o que é proposto. Desconsidera-se que os educadores enfrentam desafios
imprevistos que implicam reflexões pontuais. Como se pôde notar, esses educadores
se sentiram angustiados por não saberem o que fazer com aquilo que leram. A
formação dos professores que terão de lidar com a subjetividade seria outro
importante espaço de intervenção da psicologia para reflexões significativas acerca
dos conflitos vivenciados.

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Por Fim
É importante reconhecer que há muitas outras possibilidades de atuação que
podem ser viabilizadas a partir da presença da psicologia na educação que não foram
mencionadas no presente texto.
Ainda é válido retomar o que afirma Gonçalves (2010), segundo quem a
psicologia nunca esteve ausente das políticas públicas e ofereceu seus
conhecimentos sobre o homem para auxiliar as outras áreas. Não apenas enquanto
conhecimento que subsidia, faz-se necessário que a psicologia esteja incluída na
equipe multidisciplinar que compõe a escola.
Na realidade atual, de acordo com Gonçalves (2012, p.13), vive-se uma
“tendência à retomada de um sistema de proteção social baseado em valores morais,
assentado no voluntariado, na caridade, desvinculado da noção de direito,
fundamentado no compromisso da sociedade civil”. E é nessa condição que a
psicologia está presente na escola estadual André Antônio Maggi, como iniciativa de
um grupo de profissionais que, voluntariamente, oferecem seus serviços à instituição.
A ausência da psicologia no quadro de funcionários da escola está alicerçada
na regulamentação jurídica dessa política pública. De acordo com Del Prette (2012),
a relação da psicologia com a educação é estabelecida no artigo 71 da Lei de
Diretrizes e Bases as Educação, que determina a definição de despesas educacionais
e “em seu inciso IV, não apenas exclui o psicólogo, mas situa seus serviços entre
outras formas de assistência social” (p.10). No entanto, o que a prática na escola
mostrou foi que as restrições impostas pela LDB à profissionalização do psicólogo na
educação têm agravado uma série enfrentamentos que repercutem nos aspectos
pedagógicos.
A psicologia precisa ser reconhecida como investimento necessário para o
desenvolvimento da educação. A proposta de escola integral com a pretensão de
fomentar um projeto de vida, se não estiver a serviço da subjetividade, cumprirá o
papel de impor certa modernização à mão de obra para manutenção da economia de
modo a oferecer o mínimo necessário. Nesse sentido, o Estado está inserido em um
modelo de desobrigação para com a educação. A presença da psicologia na equipe
transdisciplinar da educação é uma alternativa para abrir espaços para circulação
discursiva com a finalidade de enfrentar os conflitos que emergem, sem a pretensão
de dar conta de todas as questões com respostas prontas, mas com a disposição de
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operar rachaduras nos discursos cristalizados a fim de fazer pensar e também pensar
junto todas as vezes que se fizer necessário.

Referências

ANDRADE, Carlos Drummond. Vou Crescer Assim Mesmo – poemas sobre a


infância. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2016.

DEL PRETTE, Zilda Aparecida Pereira. Psicologia, Educação e LDB: novos


desafios para velhas questões? In: GUZZO, Raquel Souza Lobo (org.). Psicologia
Escolar: LDB e educação hoje, 4. Ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2012.

GONÇALVES, Maria da Graça. Psicologia, Subjetividade e Políticas públicas.


São Paulo: Cortez, 2010.

ICE, Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Introdução às Bases Teóricas


e Metodologias do Modelo Escola da Escolha. 1.ed. Recife: 2015a

ICE, Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Modelo Pedagógico:


Princípios Educativos. 1.ed. Recife: 2015b

ICE, Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Modelo Pedagógico:


conceitos. 1.ed. Recife: 2015c

ICE, Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Modelo Pedagógico:


Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo e Componentes
Curriculares Ensino Médio. 1.ed. Recife: 2015d

KUPFER, Maria Cristina Machado. O que Toca à/a Psicologia Escolar.


In:MACHADO, Adriana Marcondes & PROENÇA, Marilene (orgs). Psicologia
Escolar: Em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004

SEDUC. Escola Plena. Disponível em: http://www2.seduc.mt.gov.br/pro-


escolas/escola-plena. Acesso em 04 ago. 2018

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