Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRODUÇÃO CONCEITUAL
ESTÁGIO SUPERVISIONAL PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR
INICIAÇÃO CIENTÍCA
Brasília
2020
1. INTRODUÇÃO
1. DESENVOLVIMENTO
O psicopedagogo deve ter bem claro que deverá, na instituição, intervir e não
interferir. Na intervenção, todos podem sugerir e juntos acharão a melhor solução.
Já quando ocorre a interferência, geralmente ocorre manipulação das ideias e o
psicopedagogo quer construir prevenção e solução (construir porque ninguém tem
solução pronta) juntamente com toda comunidade institucional (PONTES, 2010).
Documentário:
Entre os muros da escola
Título Original:
Entre les murs
Ano: 2008 País: França Idioma: Francês Duração: 128 min.
Palavras-chave:
Pluralidade cultural, problemas sociais, gestão escolar
Direção: Laurent Canttet Imovision
Elenco Principal: François Bégaudeau (François Marin), Nassim Amrabt (Nassim), Laura
Baquela (Laura), Cherif Bounaïdja Rachedi (Cherif), Juliette Demaille (Juliette), Dalla Doucoure
(Dalla), Arthur Fogel (Arthur)
Além do podcast, foi produzido uma narrativa “Desabafo de uma criança sem
voz”. Essa produção foi publicada como o terceiro capítulo do livro “Retratos e
Memórias de uma Pandemia”, que faz parte da coletânea “Vulnerabilidades
Contemporâneas”.
A narrativa “Desabafo de uma criança sem voz” demonstra que a dificuldade
de aprendizagem pode estar ligada a outros fatores, sejam emocionais, familiares,
sociais ou econômicos. Muitas crianças crescem com o estigma de mal alunos, mas
a equipe escolar deve ter preparo para auxiliá-los e dar voz às suas dificuldades e
ter em mente que o aluno reflete a sociedade e a comunidade em que vive. Pode-se
também perceber a desigualdade social e o status quo que a pandemia causa.
RU 2803337
O psicopedagogo deve ter bem claro que deverá, na instituição, intervir e não
interferir. Na intervenção, todos podem sugerir e juntos acharão a melhor solução.
Já quando ocorre a interferência, geralmente ocorre manipulação das ideias e o
psicopedagogo quer construir prevenção e solução (construir porque ninguém tem
solução pronta) juntamente com toda comunidade institucional (PONTES, 2010).
.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – O futuro nos chama
E de repente, quase da noite para o dia, o presente não foi como o planejado.
Adaptações em todas as áreas. Demonstrações do melhor e do pior da sociedade. A
escola, um microssistema social, teve que se (re)definir e, consequentemente, o
psicopedagogo escolar.
O psicopedagogo escolar trabalha com o direcionamento dessa escola,
orientando discursões, projetos pedagógicos, adaptações, metodologias inclusivas
para evitar qualquer problema que atrapalhe o processo de ensino-aprendizagem.
Descrevendo, temos a impressão de falar de um super-herói que com seus
poderes solucionará todos os problemas escolares. Mero engano. Não é função do
psicopedagogo consertar a educação durante a pandemia. O psicopedagogo
mediará o grupo nos trabalhos em pró de amenizar ou eliminar algo que possa
resultar em uma dificuldade de aprendizagem, elevando a autoestima, autonomia e
sentimentos de cooperação e pertença dos indivíduos e do grupo.
Aprendemos durante toda a nossa vida. Aquele idoso que diz não aprender
mais, engana-se. Todos os dias aprendemos porquê formamos uma rede interação
social, emocional e afetiva individual e coletiva. Porém, o indivíduo pode não ter uma
aprendizagem conforme o esperado. Por exemplo, o professor que não domina
algumas tecnologias e durante a pandemia precisa ser um expert para a aula não
ser tão monótona; a coordenação que não dialoga com a família, professores e
alunos; o aluno que não ter suporte familiar, tecnológico ou até mesmo econômico.
O psicopedagogo trabalhará para evitar ou solucionar um possível problema
nessa rede. Mas como fazer isso na pandemia? Como ser proativo? A pandemia
trouxe a necessidade de trabalhar em equipe, porém, virtualmente. Caminhos a
serem traçados em nome do aprendizado precisam mais ainda serem
(re)formulados a partir de um olhar mais cuidadoso do que anteriormente, afinal, o
psicopedagogo terá que escutar o silêncio. O “novo normal” pede que o grupo seja
muito coeso. Difícil? Sim, mas não impossível se utilizar as ferramentas necessárias
e adaptadas.
Somos partes do mesmo. E como partes do mesmo em uma instituição
escolar que passa por esse momento de incertezas e preocupações; sejam elas
sociais, econômicas, emocionais, devemos nos ajudar. Coloque-se, mesmo que a
barreira física o impeça, no lugar do próximo (um exercício psicodramático
adaptado). Todos, absolutamente todos, nesse momento têm problemas. Está tão
em vulgo a palavra “empatia”, mas Governo, escola, família ou alunos têm a
utilizado?
Não cabe ao psicopedagogo escolar obrigar alguém a ser empático. Porém,
cabe ao psicopedagogo orientar nos processos de aprendizagem nesse momento
de incertezas.
REFERÊNCIAS
_________G1: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/08/11/governo-nao-
adotou-medidas-para-promover-educacao-inclusiva-na-pandemia-diz-relatorio.ghtml.
Acesso em 10 jan. 2020.
Grossi E.P., Bordin J.. Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes;1993.
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
3. REFERÊNCIAS