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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

AMANDA DE FREITAS MARTINS DA SILVA

NEUROPSICOPEDAGOGIA: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO DE ENSINO


INTEGRAL NA APRENDIZAGEM DO TEA

BELÉM-PA
2023
AMANDA DE FREITAS MARTINS DA SILVA

NEUROPSICOPEDAGOGIA: A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO DE ENSINO


INTEGRAL NA APRENDIZAGEM DO TEA

Relatório de Estágio apresentado na


disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso:
Relatório de Estágio do Curso de Especialização
Lato Sensu em _________________________ do
Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Centro
Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi.

BELÉM- PA
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2023
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO..............................................................................................
2- JUSTIFICATIVA............................................................................................
3- OBJETIVOS ................................................................................................
4- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................
5- OBSERVERÇÕES .......................................................................................
6- COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS...................................
7- INTERVENÇÕES .........................................................................................
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................
10-ANEXOS........................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho traz discussões acerca da prática neuropsicopedagógica no Estágio


Institucional Supervisionado e apresentado ao curso de Especialização em
Neuropsicopedagogia Institucional do CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
– UNIASSELVI, como também, estabelece intervenções e apresenta a análise dos resultados.
A instituição de ensino para a realização do estágio, foi de extrema importância para a
aquisição de conhecimentos, a escolha foi pelo Colégio Marista Nossa Sra de Nazaré,
localizado no bairro de Nazaré, na cidade de Belém- PA. Pois, a escola possui trabalho de
desenvolvimento que vai desde a educação infantil, ensino médio, NAI( Núcleo de
Atendimento de Inclusão)ao ensino integral. Atualmente, na educação de ensino Integral há
um aluno autista, cujo, o nível é II de suporte/ moderado.
O aluno O. estuda no ensino regular, conta com o apoio de um facilitador, pois na
educação de ensino integral, não há este acompanhamento, para que haja um certo
desenvolvimento de sua independência. Mas conta com a ajuda de suas professoras em sala,
para que possa ter auxílio e direcionamento das atividades propostas.
Compreende- se ainda que o autismo caracteriza- se por haver prejuízos em seu
desenvolvimento de interação social, comunicação e de interesse além do mais existe um ‘’
repertório marcante e restrito de atividades’’. Entretanto, as manifestações do TEA( Transtorno
do Espectro Autista) modificam- se de acordo com o Nível de desenvolvimento e idade, sendo
assim, necessita- se que a intervenção seja realizada desde a sua vida na infância por
apresentarem em sua maioria dos casos QI alto, habilidades desenvolvidas, e os
comportamentos estereotipados, reduzindo então a capacidade de aprendizagem e havendo
prejuízos de desenvolvimento.
De acordo com o DSM-5 (2022) Manual Diagnostico e estatístico de transtornos
mentais o Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por possuir desenvolvimento
atípico de interação social, da linguagem, e de comportamentos socialmente considerados
adequados, apontados como o atraso no desenvolvimento e da flexibilidade onde inclui- se
repertório de interesses estritamente restritos e comportamentos motores repetitivos.
Durante o processo de estágio observou- se que é necessário conhecer a criança, para
que então exista a possibilidade para um melhor desempenho das atividades propostas sobre
como devemos auxiliar o educando com TEA no processo de alfabetização, e no decorrer da
aprendizagem e no cotidiano do Ensino Integral. A observação do aluno O. M. O oportunizou
a realização de intervenções extremamente importantes para aprimorar o processo de
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alfabetização. O estágio, contribuiu para assimilação na teoria e a prática, aprendendo as


peculiaridades e dificuldades da profissão, podendo assim avaliar a realidade do cotidiano do
Neuropsicopedagogo, adaptando as metodologias, intervenções e técnicas educacionais para
auxiliar o educando.
O objetivo geral, deste trabalho foi apresentar a prática neuropsicopedagógica no
estágio supervisionado e apresentado ao curso de Especialização em Neuropsicopedagogia
Já no objetivo específico buscou- se identificar a forma que é desenvolvida a
comunicação de uma criança autista que possui oralidade, compreender a limitação social da
pessoa com Autismo, possibilitar alternativas para desenvolver o seu lado de sociabilidade,
sendo realizada então através de intervenções que possam favorecer a comunicação e
entendimento do mundo ao seu redor.
Ressalta- se, portanto, que a importância deste trabalho se justifica pelo necessário
aprimoramento do conhecimento adquirido através deste estágio no ensino de educação
Integral. Das atividades desenvolvidas na teoria e na prática, aprendendo sobre as mais
diversas peculiaridades e também das dificuldades que são encardas na profissão, assim
avaliando- se no cotidiano e adaptando- de metodologias, intervenções para que o educando
receba o auxílio de acordo com as suas necessidades específicas.

2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho é fruto de uma pesquisa realizada em apenas uma etapa, inicialmente de
Estágio Institucional, para atender à necessidade de cumprimento da grade curricular da
instituição de ensino. O estágio institucional é mencionado nesta pesquisa como uma maneira
de apresentação inicial, tendo discussões e análises de uma criança ( 04), com laudo médico
de autismo clássico, segundo o DSM5. A segunda etapa do estudo dá- se através da
autorização da instituição e supervisão do Colégio Marista, seguida da autorização dos pais do
atendido para a realização, da pesquisa com a criança. A partir daí foram coletados os dados
através de entrevista exploratória ( anamnese).
Esta pesquisa é de caráter qualitativo e tem o objetivo de analisar e interpretar dos
mais diversos aspectos profundos relacionados à condição de um TEA, sendo então fornecida
uma análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de
comportamento, dentre outros (MARCONI e LAKATOS, 2010).
Visando- se também propor atividades lúdicas centradas na aprendizagem das crianças
para avaliar o seu nível pedagógico, em seguida, intervir nos resultados encontrados através
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da entrevista de anamnese, da equipe pedagógica e multidisciplinar e das sessões lúdicas com


a EOCA (Entrevista Operatória Centrada na aprendizagem). Este processo de atendimento
neuropsicopedagógico ocorreu através de sessões semanais com a aplicação de atividades e
jogos, que foi aceita pela família do O.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A partir do ano de 1980, foi descrito no Manual de Transtornos Mentais (DSM) que o
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) foi dada a devida importância aos casos clínicos de
diagnósticos de transtornos abrangendo todo o mundo. Pois, recentemente foi descrito no
DSM-5, que destaca como um distúrbio de desenvolvimento levando aos comportamentos
restritivos e repetitivos que são iniciados tipicamente no inicio da vida.
A palavra ‘’ Autismo’’ quer dizer “de si mesmo”. Foi utilizada a primeira vez por
Bleuler em 1911, na suíça. Ele descrevia o autismo como uma se fosse uma maneira de fugir
da realidade, e segundo Teixeira (2016), havia um certo desinteresse e inaptidão de
relacionamento com outras pessoas, cujo desenvolvimento é peculiar da linguagem verbal,
caracterizada pela ecolalia (repetição de palavras ouvidas pelas crianças), presença de
estereotipias é significativa(repetição de movimentos corporais sem proposito aparente), a
existência de intervenção pronominal (a característica de determinadas crianças que tratavam-
se a si mesmas na 3ª pessoa),(TEIXEIRA, 2016, p. 9).
Atualmente, o termo “autismo” é oficialmente usado como “transtorno do espectro
autista”, TEA. Essa nova nomenclatura descrita está no DSM-5, e está enquadrada nos TGD-
transtornos globais do desenvolvimento.
Sendo assim, vários estudos mostram que o TEA é de grande importância para um
grupo de desordens complexas que podem vir a acontecer durante a formação do cérebro até
mesmo durante ou após o nascimento, caracterizando-se pela dificuldade na comunicação
social e comportamentos repetitivos.
Ao TEA tornar- se um assunto em discussão, no qual divide várias e intensas
dificuldades, necessita- se ser levado em consideração que elas são afetadas com intensidades
distintas. Entretanto, pode ser visível ou não desde o nascimento e até ao longo do
desenvolvimento na vida adulta. Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo
é única e todas podem se estar em constante desenvolvimento da maneira mais adequada
possível. Podendo ser tratado também como uma deficiência intelectual, e até mesmo tendo a
existência de dificuldades de coordenação motora e de atenção, distúrbios gastrointestinais e
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podem apresentar outras condições como TDAH, dislexia ou dispraxia. Na adolescência


podem desenvolver ansiedade e depressão.
O diagnóstico tem como base os sintomas que aparecem antes mesmo dos três anos,
entretanto, devido a alguns erros e atrasos do diagnóstico, a comprovação do autismo pode se
dar em outros períodos da vida, como adolescência ou já na fase adulta. A investigação do
autismo se baseia em três parâmetros gerais, a linguagem (comunicação verbal ou não verbal),
o comportamento social (interagir e compreender o outro) e os comportamentos que estão
ligados as estereotipias com objetos.
Em consenso, o surgimento da Neuropsicopedagogia foi para uma ciência que é capaz
de estudar o sistema nervoso e a sua forma de atuar no comportamento humano, englobando
as diversas formas de aprendizagem. As inter-relações entre a Neuropsicopedagogia e as
Neurociências com os conhecimentos da psicologia cognitiva e da pedagogia neurológica,
promove- se a forma de identificar o diagnóstico, para que haja a reabilitação e prevenção de
acordo com as suas dificuldades dos distúrbios da aprendizagem.
Através da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp), é enfatizado no
Art. 10º do Código Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia, que é uma ciência
transdisciplinar, fundamentada em diversos conhecimentos das Neurociências e sendo ela
aplicada à educação, com interconexões da Pedagogia e Psicologia Cognitiva que tem como
objeto formal de estudo a relação entre o funcionamento do sistema nervoso e a aprendizagem
humana numa perspectiva de reintegração pessoal, social e educacional (SBNPp, 2016, p.3).
Diante dos mais novos avanços das Neurociências, os participantes têm a compreensão de
como o cérebro da criança aprende e como aplica as estratégias pedagógicas em sala de aula,
cuja eficiência científica é comprovada pela literatura, potencializando o processo de
aprendizagem.

3 OBSERVAÇÃO

A avaliação que se segue teve como base uma observação do O. M, dentro do seu
contexto natural de sala, durante os meses de 13/ 11/ 2022 a 15/ 12/ 2022 , em que o aluno
tinha 4 anos, e focando-se nos vários domínios do seu desenvolvimento.

Motricidade Fina
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A nível da Motricidade Fina pode dizer-se que a forma como o O. consegue explorar
alguns os desiguais materiais e os seus aspectos sensoriais, por vezes, não é a mais adequada,
por exemplo, ao construir puzzles (algo que o O. consegue fazer corretamente) muitas vezes
alinha as peças, sem procurar encaixá-las nos locais corretos. A sua atividade preferida neste
domínio é a pintura com o pincel mas ainda revela algumas dificuldades no que toca a realizar
pinça fina para pegar no mesmo. Para além disto, no que se trata de movimentos mais
minuciosos e de precisão, como é o caso de cortar com a tesoura e de pintar dentro dos limites
de um desenho, o O. também apresenta bastantes dificuldades.

Cognição

A nível da Cognição o O. restringe muito a sua atenção às suas áreas de total interesse,
que é o caso das atividades plásticas e de música, entretanto, além disto, revela- se as suas
capacidades dos jogos em geral. Apresenta, também, boa memória e um certo hiperfoco por
alguns brinquedos que, no entanto, nem sempre explora da forma mais adequada. Destaca- se
que a brincadeira preferida de construir uma linha de comboio com peças de lego e organizar
todos. Por vezes, quando lhe são sugeridas atividades com que não se encontra tão
familiarizado, há a recusa. A nível da permanência na tarefa esta é bastante limitada uma vez
que o O. não consegue manter- se sentado e concentrado durante muito tempo para além de
apresentar uma grande dificuldade.

Linguagem e Comunicação

Devido ao seu diagnóstico de TEA, na Linguagem e Comunicação esta é a área em


que o O. não apresenta dificuldades. De acordo com isto, a criança foi descrita inicialmente,
que cujas capacidades básicas de comunicação encontravam- se de tal maneira embaraçadas e
que não revelava- se com qualquer intenção comunicativa e verbal, expressando- se apenas
com o ‘’ apontar’’ e balbuciar. Neste momento, apesar de o seu discurso se caracterizar, na
maioria das vezes, por gestos e um jargão próprio, o O. já demonstra comunicação, dirigindo-
se ao adulto quando deseja algo. Ainda não responde adequadamente a ordens verbais mas
algumas das funções que inicialmente se encontravam ausentes, começam agora a surgir,
como é o caso da nomeação de objetos e alguns animais como pato, cão, maçã, entre outros.
Há também a construção de frases de duas palavras como o “senta aqui” que utiliza- se
quando deseja interagir com o adulto. Relativamente ao verbalizar as suas necessidades, a
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criança ainda mostra ter grandes dificuldades e no que toca à atenção na tarefa, esta continua a
ser bastante limitada restringindo-se às atividades preferidas, como é o caso dos carrinhos e
do jogo de encaixes. Para além de tudo o que já foi dito, apresenta ecolalia imediata
respondendo, algumas vezes, às perguntas que lhe são feitas com a última palavra presente
nas mesmas, ou repetindo o que o adulto lhe diz. Em conclusão, as capacidades de
compreensão e de expressão são aquelas em que o O. apresenta mais dificuldades.

Competências Sociais

A nível das interações sociais o O. pode ser caracterizado como uma criança muito
doce, que gosta de mimos, no entanto, apesar da sua grande capacidade para expressar os seus
afetos, não existe uma resposta adequada para com o outro, e a resposta que existe caracteriza
-se pela pouca transformação e por ser diferenciada entre o adulto e os pares.
Relativamente ao que relaciona- se ao adulto, O, revela algum interesse nesta relação.
Apesar de inicialmente nem se deixar abraçar pelo mesmo, porém, procura o adulto em
qualquer situação de desconforto e cumprimenta dando um beijo ou um abraço, desde que
com pedido prévio, e já diz adeus com a mão utilizando a imitação.
Ao ser proposta alguma brincadeira, O, costuma responder de forma adequada aos
gestos e costuma repetir as ações, após a observação realizada. No que diz respeito à relação
com os pares o O. costuma inserir-se em brincadeiras de pequeno grupo.
A nível do contato visual, antes era bastante raro, mas no decorrer de suas atividades
multidisciplinares O. desenvolveu a sua sociabilidade. Para além disto, pode dizer-se que o
O. gosta bastante sempre que recebe elogios e reforços positivos ao seu desenvolvimento.

4 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS OBSERVADOS

Instrumentos utilizados para a coleta de dados: entrevistas com familiares, de cunho


exploratório, entrevista realizadas com a equipe pedagógica (professora e direção escolar),
entrevistas para a anamnese, sessões com atividades lúdicas todas com embasamento e
centradas na aprendizagem das crianças, tendo como objetivo avaliar o nível pedagógico do
O. e seu fundamento cognitivo para desenvolvimento das atividades que lhe foram propostas
(entrevistas operatórias ligadas a aprendizagem) dando a ele a oportunidade de explorá-la
enquanto foi realizada observação, como: organização, apropriação, uso da imaginação,
regras utilizadas, criatividade, preparação etc.
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5 INTERVENÇÕES
Os objetivos foram definidos, por domínios de desenvolvimento que logo abaixo,
seguirá, tendo como base toda a Avaliação Informal, anteriormente descrita, dentre elas estão
as avaliações realizadas pelos profissionais que acompanham o O. Os objetivos foram
divididos e todos trabalhados em sessões de psicomotricidade, organizadas em três fases
diferentes: fase inicial, fase de desenvolvimento e a fase final.
Cuja, as fases são essenciais na rotina de uma criança autista, sendo que cada um
destes momentos tem objetivos específicos: a fase inicial que tem como foco principal
restabelecer o contato com a criança, pois a fase de desenvolvimento é o centro da sessão, mas
a fase final é importante para que a criança se perceba que a sessão está chegando ao fim e é o
momento de separação.

5.1 REGRISTRO E ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES


É importante não esquecer dos recursos que foram utilizados com o O. que foram
feitos de simples e de fácil compreensão, desde a linguagem sem muita complexidade,
repetindo as instruções sempre da mesma forma ou ordem, pois cada vez que o adulto
acrescenta algo, pode ser que a criança compreenda que seja uma instrução diferente, as
instruções foram explícitas e com o uso de pistas visuais.
As sessões iniciaram- se no dia 13 de Janeiro de 2022 e foi finalizada no dia 15 de
Fevereiro do mesmo ano. Tendo a duração de 1 hora, das 11h00 às 12h00 e às sextas-
feiras das 10h00 às 11h00, e organizadas tanto dentro de sala de aula como no espaço de
Ensino de educação Integral com que o O. já se encontra totalmente familiarizado.

Motricidade Global
Marcha:
- Ser capaz de ficar em apoio unipedal durante 10 segundos, sem ajuda;
- Ser capaz de saltar a pés juntos.

Motricidade Fina
- Desenvolver a capacidade de utilizar as duas mãos cooperativamente;
- Ser capaz de realizar pinça fina, sem ajuda;
- Promover o desenho de linhas horizontais e verticais através de imitação;
- Ser capaz de pintar dentro dos limites;
- Ser capaz de fazer bolas de barro ou plasticina.
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Cognição
- Apontar 4 cores diferentes, sem ajuda;
- Ser capaz de selecionar objetos pela sua função;
- Realizar associações e separar objetos por características;
- Imitar sequências de ritmos;
- Descrever ações em figuras;

Linguagem e Comunicação

Linguagem Compreensiva:
- Seguir instruções de uma só etapa, sem ajuda;
- Indicar a idade utilizando os dedos, ao ser questionado;
- Ser capaz de ouvir uma história

Linguagem expressiva:
- Responder perguntas "o que estás a fazer?";
- Nomear 3 ou mais partes do corpo;
- Utilizar adjetivos comuns (grande, quente, etc.);
- Ser capaz de contar até 30.

Competências Sociais
- Ser capaz de aceitar e cumprir ordens;
- Ser capaz de dizer "por favor" e "obrigado" em contexto;
- Iniciar interação em situação de jogo em pequeno grupo;
- Ser capaz de compreender emoções;
- Ser capaz de esperar pela sua vez;

Autonomia

Higiene:
- Ser capaz de limpar as mãos sozinho ou lavar a cara sozinho.

Alimentação:
- Ser capaz de comer com a colher sem ajuda.

Vestuário:
- Vestir-se sem a ajuda de um adulto para mediar;
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve por objetivo compreender como é a aprendizagem de alunos Autistas e
como a Neuropsicopedagogia pode contribuir e viabilizar a aprendizagem de novos conhecimentos e
habilidades destes alunos. A aprendizagem de crianças autistas ainda é um desafio para muitos, é
necessário que exista conhecimento personalizado e a análise de como o cérebro de cada autista
aprende, as suas capacidades e limitações.
Embora, seja importante traçar estratégias terapêuticas e curriculares que possam
favorecer o aprendizado, além de contribuir para a diminuição da ansiedade, dando opções
de adaptações curriculares a partir da vivência e habilidades adquiridas.
O desenvolvimento das atividades apresentava maior dificuldade na comunicação e na
interação, a partir de então foi possível identificar as necessidades específicas e o quão importante
é a educação de ensino Integral, pois através deste método a criança autista consegue desenvolver
melhor, com eficiência de acordo com a sua necessidade e independência, destaca- se ainda que
acerca do autismo aprender a lidar com diversas situações, até mesmo de recusa quando há o
hiperfoco e de determinadas situações relacionadas a ele, para que haja a devida mediação da
família, dos profissionais multidisciplinar e demais pessoas que façam parte de sua rotina.
No entanto, vale ressaltar que regularmente, que as dificuldade são diversas para o
acompanhamento de pessoas com TEA, que vai desde a falta de informação do assunto ao
fator social e cognitivo, e que, por muitas vezes esses fatores acarretam na negação, o que
dificulta o processo desenvolvimento da pessoa com o transtorno. Por fim, conclui- se que
através dessa pesquisa os objetivos foram alcançados.

REFERÊNCIAS

APORTA, Ana Paula; LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Estudo de Caso sobre Atividades
Desenvolvidas para um Aluno com Autismo no Ensino Fundamental I. Rev. bras. educ. espec. vol.24,
n.1 Bauru Jan./Mar. 2018. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382018000100045&lang=pt>.
Acesso em: 05 mar. 2020.

BEAR, F. M.; CONNORS, B. Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso. 3. ed. Porto


Alegre, ARTMED, 2008.

BRASIL, M. E. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


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Inclusiva. 2002.

CORDEIRO, O. L. Teoria e Prática da Psicopegadogia Clínica. Rio de Janeiro: WAK


editora, 2013.
Social competence, school inclusion and autism: critical literature review. Síglia Pimentel
Höher

SBNPp. Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia. Disponível online


em: <www.sbnpp.com.br> Acesso em 06 dez. 2017.

TEIXEIRA, Gustavo. Manual do autismo. 2ª ed., _Rio de Janeiro: BestSeller, 2016


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