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Aluno: Caso 1

Data de nascimento :24/01/2007


Ano de escolarização: 6º ano do Ensino Fundamental
Diagnóstico clinico: Deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista

Sua Avaliação foi pautada nos seguintes aspectos:


- Cognitivos\ Metacognitivo: Seu raciocínio está preso na percepção,
interpretando tudo
Com relação a consciência fonológica. Reconhece as cores primarias e
identifica os numerais até o 20 de forma sequencial. Não apresenta noção de
espaço e lateralidade de escrita. Necessita de material concreto para auxiliar
nas atividades de matemática, quando as atividades lhe exigem atenção e um
determinado tempo, fica nervoso e não quer realizá-la. Essa dificuldade o leva
a apresenta um comportamento indisciplinar, o que gera, em muitas situações
uma apatia ou agressividade por não conseguir acompanhar a turma em todas
as atividades. Gosta muito de jogos e compreende as regras, mas não admite
perder. Apresenta dificuldades na interpretação de figuras e desenhos.
-Motoras e Psicomotoras: Apresenta boa coordenação: apresenta boa
coordenação motora fina e grossa. Possui equilíbrio e domínio do seu esquema
corporal, apresenta boa flexibilidade, locomoção e agilidade. Gosto muito de
esporte e realiza as atividades de educação física com muito prazer.
- Interpessoais\ Afetivo: Sua inquietação contribui para sua falta de
concentração. Se envolve constantemente em grandes conflitos com a
professora e com os colegas (Quer brincar o tempo todo )o que gera uma
grande agressividade e ou apatia não querendo realizar as atividades.
- Comunicacionais: O aluno se comunica através de gestos e alguns
movimentos voluntárias, utiliza a comunicação gestual apenas para aprontar
algo de sua necessidade, como água ou ir ao banheiro.
Aluno: Caso 2
Data de nascimento: 05/10/2010
Ano de escolarização: 5º ano do ensino fundamental
Diagnostico clinico: Paralisia Cerebral – Deficiência Intelectual (leve a
moderada) e Atraso no desenvolvimento Neuropsicomotor.

A família relata que a criança possui a saúde frágil, passando por muitos
procedimentos desde o nascimento, aos dois meses de idade seus pais
observaram que a criança não segurava o pescoço e mantinha as mãos
sempre fechadas. Percebendo estes aspectos, comparando-o com outros
bebes de sua idade, os pais decidiram buscar subsídios para que o fato fosse
esclarecido. Confirmou-se Paralisia Cerebral – PC devido complicações ao
nascer –parto prolongado – provocando assim, um impacto no fluxo sanguíneo
ao cérebro do bebê, provocando então a lesão cerebral especifico á PC, tendo
como barreira a comunicação e a coordenação motora involuntária, por sua
lesão está localizada nas áreas que modificam ou regulam o movimento. É
usuário de cadeiras de rodas.
O aluno se comunica através de gestos e alguns movimentos
involuntários. Utiliza também o olhar e expressões faciais para se comunicar.
Não consegue realizar as atividades da vida diárias e nem funcional,
precisa da ajuda de terceiros para realizar as atividades de rotina de casa e da
escola: como no recreio, não controla os esfíncteres, utiliza fralda descartável.
Por apresentar espasticidade e falta de coordenação dos membros
superiores o aluno possui dificuldade em segurar o lápis e realizar movimentos
coordenados, necessitando de apoio para realizar as atividades propostas e
para alimentação.
Percebe-se que o aluno possui uma percepção auditiva bem apurada,
consegue interpretar sons e identificá-los a partir de figuras, dando respostas
através da expressão facial. Apresenta boa memória visual, tem facilidade em
memorizar as imagens e letras apresentadas, precisando de maiores estímulos
para desenvolver o processo de leitura e escrita. Identifica as letras do seu
nome, algumas letras do alfabeto, as cores primarias e os numerais de 0 a 10.
Em relação á socialização o aluno gosta de estar perto das outras
crianças, consegue interagir da sua maneira, adora ouvir músicas e dançar na
cadeira de rodas, percebe-se que o aluno gostar de estar na escola com seus
pares, demonstra ser uma criança alegre e carinhosa.
É necessária maior flexibilização para as atividades relacionadas à
educação física.
Caso: 3
Data de nascimento: 25/05/2009
Ano de escolarização: 4º ano do ensino fundamental
Diagnostico clinico: Paralisia cerebral- hemiparesia direita

Parecer familiar:
Estavam presentes na reunião a mãe e a aluna, especialista e a diretora
da escola.
A mãe relatou que descobriu a P.C. assim que a filha nasceu e sempre
ofereceu o suporte necessário para que a filha tivesse condições de estudar e
aprender.
Mesmo sem ter condições de ter atendimentos clínicos, a mão sempre
estimulou a filha brincando em casa. Ela demorou um pouco para andar, com 2
anos e sempre com muita dificuldade. Ela sempre caia, batia nos moveis da
casa, era muito ¨estabanada¨. A fala também foi tardia, porém ela sempre
entendia o que ela queria, ou pelas expressões faciais ou ela apontava com o
lado bom.
A locomoção em ambientes públicos também é muito difícil, porém não
vivemos em uma cidade adaptada para os diferentes.
Quando a filha começou a alfabetização, com uns 6 anos a primeira
escola não conseguiu trabalhar e solicitou que a mesma procurasse uma
escola que tivesse condição de trabalhar com a filha. Passamos por 4 escolas
até que um dia eu cansei desse descaso e deixei minha filha em casa por 2
anos sem estudar.
O parecer da Escola:
Após a avaliação foi possível identificar que a E.V. apresentar
conhecimento nos conceitos básicos matemáticos como, grande-pequeno, alto
e baixo, longe – perto, porem ela só consegue identificar quando
contextualizado em brincadeiras e jogos. Nos aspectos cognitivos a mesma
apresenta oscilação quanto ao aprendizado, em atividades lúdicas e concretas
ela consegue memorizar e prestar atenção, mas ao longo da semana e
possível observar que alguns conceitos foram esquecidos. Quando o professor
não utiliza essas metodologias a aluna se mostra bem interessada como se
não estivesse prestando atenção, voando na sala. A aluna gosta muito de
momentos de leitura e quando ouvi alguma história, familiar, fica agitada e
gesticula apontando que conhece e assim participa dessas atividades, como
colorir algum personagem, representar com massinha (ela consegue utilizar
apenas uma mão). Reconhecer alguns professores e funcionários da escola.
Nos aspectos motores, anda com muita dificuldade precisando sempre
de apoio em todos os ambientes da escola. Não consegue subir escadas e
quando sobe se sente muito desconforto, na escrita consegue realizar a grafia
de letra de forma bem desordenada. Necessita de recursos adaptativos dos
mateiras escolares, tanto dos objetos de escrita/registro quanto do mobiliário. A
cadeira e muito alta fazendo com que seus pés fiquem sem apoio o que
contribui ainda mais para os desconfortos que geram dores e a mesa também
fica desconfortável pela altura dos braços.
Apresenta alteração de noção do espaço e percepção corporal, tanto em
si como no outro. Derruba os materiais no chão o tempo todo, se enrosca nos
pés da mesa e acaba caindo quando vai se levantar.
Consegue se comunicar verbalmente com bastante dificuldade, e nem
sempre e possível entender e compreender sua fala, sendo necessário a
repetição várias vezes. Fica calada a maior parte do tempo em que está na
escola a não ser em atividades que se interessa. Necessita de comando verbal
o tempo todo, até mesmo para lembra-la de ir ao banheiro e beber agua.
A aluna e relaciona bem com os demais colegas sendo prestativos
quando solicitados a ajudá-la.
CASO:4
Data de nascimento: 14/01/2006
Ano de escolarização: 1 ano Ensino médio
Diagnostico clinico: Transtorno Espectro Autista e Deficiência intelectual

O aluno K. começou a frequentar nosso a escola esse ano de 2020,


apresentou vários laudos clínicos que compravam seu quadro clinico de
autista. De acordo com os relatórios avaliados e relatados da família do aluno o
mesmo possui dificuldades importantes em torno do manejo de habilidades
sociais, destaca aspectos emocionais importantes como a ansiedade
generalizada e falta de controle inibitório.
Necessita de suporte para o entendimento de regras sociais,
distanciamento e forma de abordar e conversar com pessoas, e o momento
adequando para tal. Em determinados momentos o aluno se demonstra
insistente para alguns assuntos. Apresenta dificuldade nas funções executivas,
com necessidade de desenvolver autonomia e independência para a realização
das atividades pedagógicas.
Apresenta excesso de comportamentos repetitivos, com dificuldades
para entender os limites, respeitar o espaço dos outros, diferenciar o
comportamento público do privado, regras e normas para boa convivência.
Quando não satisfeito com a resposta dada ele, se agita, se aproxima,
chegando a apertar o braço do outro com expressão de ansiedade ou angústia.
Possui um repertorio de interesses restritos e estereotipados. Apresenta
fala repetitiva e alta, porem com comunicação pobre, não conseguindo
estabelecer um diálogo.
Em relação a escola, o aluno apresenta dificuldades cognitivas com
atenção, concentração, memória e percepção, o que dificulta a consolidação
das habilidades acadêmicas para a série em que aluno se encontra possui
dificuldade em manter se em sala de aula e entender as regras da escola.
Apresenta fluência na leitura e bom desenvolvimento da escrita, mas tem
dificuldade em interpretar textos figurativos, metáforas escritas ou verbais,
sarcasmo ou informações intrínsecas, é necessário sempre uso de materiais
visuais.
Na matemática encontra dificuldade nas atividades mais complexas e
que exigem maior organização, com as expressões numéricas, sendo
necessário o uso de imagens e/ou material concreto.
Em relação aos aspectos psicomotores o aluno possui dificuldades no
equilíbrio dinâmico estático, e ainda não tem percepção definida de
lateralidade. Apresenta necessidade de ajuda em relação a postura, e ao
localizar-se no espaço.
CASO:5
Idade: 11 anos
Ano de escolaridade: 6 anos EF
Deficiência informada: Deficiência intelectual

Aluna faz acompanhamento com a fonoaudióloga com objetivo de


proporcionar uma comunicação oral eficiente. As atividades realizadas visam o
fortalecimento dos órgãos fono articulatórios, correção das trocas assistêmicas
e adequação das reduções silábicas. Além de trabalhar de forma implícita a
comunicação escrita. Utiliza os seguintes medicamentos respiridona para
dormir e carbamazepina para se concentrar e para obter melhor resultado do
transtorno evitando assim crises difíceis de controlar (agitação, gritos e
autoagressões).
As atividades realizadas tanto nos atendimentos como na escola tiveram
como objetivo estimular a capacidade reflexiva e autocritica, capacidade
empática, raciocínio concreto e abstrato, trabalhar regras, valores, limites,
socialização, higiene, cuidados pessoais especiais, autoestima e demais temas
psicológicos familiares e sociais pertinentes a sua faixa etária.
De acordo com o que foi observado a aluna apresenta participação
razoável nas atividades, porem em alguns momentos demostra resistência e
falta de interesse e atenção. Ela se cobra muito e isso acarreta auto
agressividade porque ela mesmo quer se punir, tem um comportamento
desafiador com os que estão a sua volta e dificuldades para falar e ouvir, não
gosta muito de se expressar e nem de dar sua opinião. Necessita ser
estimulada para realizar as atividades, caso contrário se perde e fica desatenta
e desinteressada.
A aluna consegue reter um pouco do que lhe e transferido, apresenta
memória curta, distrai se facilmente. Não está alfabetizada e tem dificuldades
em relatar fatos e interpretar textos. Tem pouca noção de espaço e tempo,
conservação de quantidade, de seriação e classificação. Reconhece o sistema
monetário, mas necessita de apoio para utiliza-lo corretamente.
A coordenação motora ampla e fina estão desenvolvidas, porém não
apresenta noção de tempo espaço consolidada. Apresenta pouca percepção
tátil e visual.
Caso:6
Idade: 17 anos
Ano de escolaridade: 1° ano do ensino Médio integrado ao curso
Técnico em Química
Deficiência informada: Deficiência intelectual/ Síndrome de Down

Apresenta dentro do eixo de aprendizagem escolar, limitado


reconhecimento do alfabeto, dificuldades de incluir alguma letra no ato da
escrita e também, não atribui valor sonoro as letras, sendo assim, ainda não
associa os fonemas aos grafemas. Quando em atividades que requerem
atenção auditiva, perde o foco com maior facilidade, não associa nome/objeto,
número/objetivo, número/nome e valores, não consegue distinguir
direita/esquerda.
Apresenta traço, forte, se cansa facilmente quando escreve, aglutina
palavras ou as distancia em demasia, possuindo muita dificuldade espacial
para distribuir as palavras e letras nas linhas enquanto escreve.
Com relação ao raciocínio matemático, não identifica os números
adequadamente, realiza as atividades somente com apoio. Possui dificuldades
para lembrar o passo a passo, ausência de quantificação, de inclusão de
classes, seriação com anteparo, cálculos simples, não identifica os números
adequadamente e não faz transcrição de um termo numérico para outra
consideração numérica. Em se tratando de orientação espacial, Lorena ainda
não adquiriu os conceitos de longe/perto, em cima/embaixo, direita/esquerda
em todas as situações contextualizadas, possuí dificuldades em atividades que
necessita de coordenação motora ou lateralidade. Ainda não possui noções
temporais, como, dia, mês, ano, hora etc.
A memorização da aprendente é oscilante visto que em determinados
dias e afazeres distintos, fixa o conteúdo com menos dificuldade, porém,
percebemos que sua memória funciona melhor quando a atividade é
interessante e recorrente e que contenham inúmeros recursos concretos
visuais, sonoros ou táteis. Sendo assim, possui retenção de informações
extremamente limito.
Nos aspectos afetivo-sociais em ambiente escolar, apresenta
desatenção, apatia e desinteresse, olha nos olhos quando solicitada, mas,
dificilmente responde ou interage com professores e colegas. Possui
dificuldades para se organizar e planejar e ainda não demonstra interesse em
participar das atividades propostas, se desligando muitas vezes da realidade
envolvida em seus pensamentos.

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