1

Alexandre Valle
Secretário de Estado de Educação

Ricardo Piquet Alcantara

Subsecretário de Planejamento e Ações Estratégicas

Flávia Guimarães
Superintendente de Desenvolvimento de Pessoas

Julia Maria Godinho Barbosa

Coordenadora de Formação com Ênfase em Educação Integral
Professores Formadores - Conteudistas
Amanda Costa de Moura Condal
Letras (Língua Portuguesa/Literatura)
Polo Avançado de Formação de Nilópolis

Carla Ferreira
Licenciatura plena e Bacharel em História
Redatora de Área Ciências Humanas BNCC - RJ
Polo Avançado de Formação de Campo Grande

Cláudia Márcia Lessa Cosendey

Licenciatura em Matemática
Polo Avançado de Formação de Itaocara

Daniel Pinto Muniz

Licenciatura em Matemática
Pós-graduação em Matemática
Polo Avançado de Formação de Teresópolis

Edna de Souza Camargo

Graduada em Ciências Biológicas
Pós-graduação em Educação e Gestão Ambiental
Especialista em Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Educação
Polo Avançado de Formação de Teresópolis

Ellen Oliveira de Menezes

Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e em Pedagogia
Pós-Graduação em: Psicopedagogia; Gestão Ambiental; Gestão em RH; Estatísticas e Avaliação Educacional
Mestrado em Gestão e Estratégia
Polo Avançado de Formação de Volta Redonda

Flávia Barja Duarte

Licenciatura em Filosofia
Polo Avançado de Formação de Duque de Caxias

Fernanda Lima
Graduação com licenciatura plena em Educação Artística e habilitação em História da Arte
Pós-graduação em Arteterapia em Educação e Saúde
Formação em Planejamento para a Implementação de Políticas Públicas e Desenvolvimento do Ensino Médio
Polo Avançado de Formação de Niterói

Francisca Deise Feitosa Marins Camargo

Licenciatura em Pedagogia
Docência do Ensino Superior
Polo Avançado de Formação de São Gonçalo

Lídia Oliveira Barbosa da Silva

Bacharelado em História
Polo Avançado de Formação da Penha

Mônica Amorim Machado d'Almenery

Pós-graduação em Tecnologias e Educação a Distância; Psicopedagogia e Educação Especial; Docência da
Educação Básica na Disciplina de Língua Portuguesa; Literaturas Contemporâneas de Expressão Portuguesa
(Brasileira, Portuguesa, Infantil e Africana), em Metodologias de Ensino de Literatura, de Língua Portuguesa e
Redação Acadêmica.
Polo Avançado de Formação do Centro
Maria Angélica Reis de Paula Nicolau
Licenciatura em Pedagogia
Informática em Educação
Planejamento, Implementação e Gestão em EaD
Polo Avançado de Formação de Campos dos Goytacazes

Revisão Textual e de Conteúdo

Fernanda Lima
Graduação com licenciatura plena em Educação Artística e habilitação em História da Arte
Pós-graduação em Arteterapia em Educação e Saúde
Formação em Planejamento para a Implementação de Políticas Públicas e Desenvolvimento do Ensino Médio
Polo Avançado de Formação de Niterói

Mônica Amorim Machado d'Almenery

Pós-graduação em Tecnologias e Educação a Distância; Psicopedagogia e Educação Especial; Docência da
Educação Básica na Disciplina de Língua Portuguesa; Literaturas Contemporâneas de Expressão Portuguesa
(Brasileira, Portuguesa, Infantil e Africana), em Metodologias de Ensino de Literatura, de Língua Portuguesa e
Redação Acadêmica.
Polo Avançado de Formação do Centro

Ilustrações / Arte Digital

Antonio Silvério Cardinot de Souza

Licenciatura em Ciências Sociais
Polo Avançado de Formação de Nova Friburgo

Design Gráfico - Digital

Daniel Pinto Muniz

Licenciatura em Matemática
Pós-graduação em Matemática
Polo Avançado de Formação de Teresópolis

Maria Angélica Reis de Paula Nicolau

Licenciatura em Pedagogia
Informática em Educação
Planejamento, Implementação e Gestão em EaD
Polo Avançado de Formação de Campos dos Goytacazes

Marcelo da Silva Rufino

Licenciatura em Educação Física
Polo Avançado de formação de Teresópolis

Gestão, Acompanhamento Pedagógico e Design Instrucional

Mônica Araujo
Veronica Nunes
Membros de Equipe - COFEEI - Coordenadoria de Formação com Ênfase em Educação Integral
FORMAÇÃO NOVO ENSINO MÉDIO E AS POSSIBILIDADES PARA UMA EDUCAÇÃO
INTEGRAL

MÓDULO II

Unidade 1 - Visão Geral do Novo Ensino Médio

1° Edição - 2021
 SUMÁRIO:

1. POR QUE UM NOVO ENSINO MÉDIO? 7

2. O QUE MUDA? 9

3. O QUE SÃO ITINERÁRIOS FORMATIVOS? 10

4. EDUCAÇÃO INTEGRAL, BNCC E ENSINO MÉDIO. 12

5.CONCLUSÃO 14

REFERÊNCIAS 14
 Unidade 1 - Visão Geral do Novo Ensino Médio

1. POR QUE UM NOVO ENSINO MÉDIO?

Para atender às necessidades e às expectativas dos jovens nascidos em uma era digital, visando
fortalecer o protagonismo juvenil. Possibilitando aos estudantes escolherem o itinerário formativo
no qual desejam aprofundar seus conhecimentos e desenvolver suas potencialidades. A fim de
personalizar suas escolhas presentes e futuras no que é essencial para exercê-las durante e depois
da escola.

As mudanças buscam proporcionar aos estudantes a oportunidade de focar nos próprios

interesses e prioridades. Com o Novo Ensino Médio, pretende-se o desenvolvimento de
competências cognitivas e socioemocionais pelos jovens, que os impulsionem para a construção
autônoma do seu projeto de vida.

O Novo Ensino Médio é norteado pela BNCC que propõe, em última análise, a adoção de uma noção
ampliada e plural de juventudes e o entendimento das culturas juvenis em sua singularidade. Ela
garante aos estudantes o protagonismo de seu próprio processo de escolarização, reconhecendo-os
como interlocutores legítimos sobre currículo, ensino e aprendizagem. Nesse sentido, assegurar-lhes
uma formação que, em sintonia com seus percursos e histórias, permita-lhes definir seu projeto de
vida, tanto no que diz respeito ao estudo e ao trabalho como também no que concerne às escolhas
de estilos de vida saudáveis, sustentáveis e éticos. Assim, tais aspectos precisam ser
contextualizados à realidade dos estudantes, para que façam sentido e promovam pontes entre o
conhecimento e a vida , valorizando o ambiente do estudante para que seja dado sentido ao que
aprende, e destacar o "protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu
projeto de vida” (BNCC, 2017, p. 15).

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2. O QUE MUDA?

As transformações começam quando a Lei nº 13.415/2017 altera a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional e estabelece no seu Artigo 24 uma mudança na estrutura do ensino médio,
ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais (até 2022),
porém é preciso atentar para o fato que a rede estadual do Estado do Rio de Janeiro já oferta 1.000
horas anuais no Ensino Médio.

Define uma nova organização curricular, mais flexível, que contemple uma Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). A oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os itinerários
formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional, em seu
Artigo 36.

A Lei nº 13.415/2017 também altera o Artigo 26 no que se refere ao ensino de Arte no currículo do
Ensino Fundamental, da integralização curricular de projetos, pesquisas e da indispensabilidade de
autorização prévia do Conselho Nacional de Educação (CNE) para a inclusão de novos componentes
curriculares de caráter obrigatório pela base. Acresce ainda para o Novo Ensino Médio o Artigo 35-A
que trata, entre outros, da obrigatoriedade do ensino de Língua Portuguesa e Matemática nos três
anos do Ensino Médio, assim como a oferta da Língua Inglesa, introduzindo uma segunda língua
estrangeira em caráter optativo. E da formação integral do estudante com vistas à construção do seu
projeto de vida e sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.

A lei tem por objetivo oferecer um leque maior de escolhas para os jovens estudantes,
garantindo-lhes educação com possibilidades que se adequam às suas realidades, as demandas,
complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade.

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3. O QUE SÃO ITINERÁRIOS FORMATIVOS?

São um grupo de componentes curriculares, dentre eles: projetos, oficinas, núcleos de estudo e
situações de trabalho, que serão ofertados pelas escolas. Possibilitando aos estudantes
escolherem de acordo com seus interesses, visando o aprofundamento e a ampliação de
informações em relação a uma das áreas de conhecimento.

Poderão cursar, Matemática e suas Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da

Natureza e suas Tecnologias , Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Formação Técnica e
Profissional, ou ainda itinerários integrados que combinam diferentes opções com duas ou mais
áreas de conhecimento ou estas com a formação técnica e profissional.

Cada rede de ensino terá autonomia para orientar e definir os itinerários oferecidos, desde de que
estes considerem no processo de escolha a participação de toda a comunidade escolar.

Principais objetivos dos itinerários formativos:

● Encaminhar os jovens pela trilha que melhor atende ao seu Projeto de Vida;
● Oferecer um trabalho conjunto com os estudantes e suas famílias;
● Criar espaços e tempos de diálogo com os estudantes de forma a atender seus anseios e
aptidões;
● Trabalhar o desenvolvimento dos seus projetos de vida;
● Orientar os jovens para que sejam capazes de fazer escolhas responsáveis e conscientes.

Vale lembrar que as mudanças mencionadas aqui dizem respeito a alguns aspectos pedagógicos,
os demais artigos de estruturas administrativas, organizacionais e estruturais não foram
contemplados nesta unidade.

Para maiores informações, leia LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017. na íntegra:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm

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4. EDUCAÇÃO INTEGRAL, BNCC E ENSINO MÉDIO.

Como um dos eixos da BNCC, a Educação Integral é a concepção didática moderna que visa
propiciar o desenvolvimento intelectual dos estudantes e garantir seu desenvolvimento como
cidadãos em todos os seus aspectos. Ela também é inclusiva, pois reconhece as juventudes entre os
jovens e defende a construção de um projeto educativo que atenda a todas as demandas.

Reconhece as diferenças educacionais e preocupa-se com a igualdade ao direito de aprendizagem

de todos os estudantes. Por isso tem o objetivo de alcançar a equidade por meio da ampliação do
acesso e da interação de diferentes metodologias de ensino, saberes, recursos tecnológicos e
espaços educativos.

Os elementos que estruturam a BNCC fazem parte da natureza da Educação Integral, em qualquer
modelo, e promovem o desenvolvimento dos estudantes quando buscam contemplar: a visão do
estudante, desenvolvimento pleno e integração curricular.

● Visão do estudante: adoção de uma noção ampliada e plural de juventudes, garantindo aos
estudantes serem protagonistas de seu próprio processo de escolarização em sintonia com seu
projeto de vida.
● Desenvolvimento pleno: oportunizar aos estudantes experiências na escola que promovam a
construção de competências cognitivas e socioemocionais para fazer escolhas conscientes,
responsáveis e éticas que apontem para o seu projeto de vida.
● Integração Curricular: Integrar um currículo contextualizado à realidade dos estudantes que
promova pontes entre o conhecimento e a vida.

O Novo Ensino Médio é estruturado a partir da operacionalização do que é proposto pela Educação
Integral em consonância com a BNCC, através dos itinerários formativos que possibilitam a
flexibilização curricular.

A construção dos itinerários formativos tem o objetivo de consolidar, aprofundar e ampliar a

formação integral, contribuindo para que os estudantes possam construir e realizar seu projeto de
vida pautados nos princípios da justiça, da ética e da cidadania.

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Assim, os itinerários formativos são a parte flexível do currículo que os estudantes podem escolher
conforme seus interesses, aptidões e objetivos.

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5.CONCLUSÃO

Como vimos acima, a lei se propõe a alterar substancialmente o percurso formativo do jovem
estudante, oferecendo possibilidades no que tange o desenvolvimento de competências e
habilidades, considerando a equidade, suas opções de escolha e diversidades de realidades.

Dessa forma buscamos contribuir para a construção de uma reflexão ativa sobre as mudanças
propostas com a implantação do Novo Ensino Médio, que visa atender as realidades e expectativas
do jovem contemporâneo.

O papel das escolas é de grande relevância dentro desse novo cenário, uma vez que elas irão orientar
através do diálogo, expondo os itinerários criados pela unidade. Para que os jovens façam escolhas
mais ajustadas, que possam atender suas expectativas, vivências e demandas.

REFERÊNCIAS

ANGLO, Solução Educacional. Educação integral na BNCC. Disponível em:

<http://anglosolucaoeducacional.com.br/educacao-integral-na-bncc/>. c,2021. Acesso em: 30 jun.
2021.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_11051
8.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2021.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Institui a Política de Fomento à Implementação

de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da União. Ano CLIV. Nº 35, p. 01, 2017.
Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm>. Acesso
em: 30 jun. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Novo Ensino Médio - Perguntas e respostas. 2021. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361>. Acesso em: 30 de jun. 2021.

CENTRO DE REFERÊNCIAS EM EDUCAÇÃO INTEGRAL, Novo Ensino Médio: entenda os itinerários

formativos. 2021. Disponível em:
<https://educacaointegral.org.br/reportagens/novo-ensino-medio-entenda-os-itinerarios-formativos/
>. Acesso em: 30 jun. 2021.

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