Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Muitos estudos apontam que o conhecimento por áreas é mais fácil para o aprendizado
dos alunos, sendo um modo mais orgânico de construir o conhecimento. Isso ocorre
porque as disciplinas reúnem componentes que podem se complementar mutuamente
sobre um determinado assunto. No caso da área de Linguagens, é preciso incentivar a
capacidade de ler e se expressar no mundo.
É preciso ter em mente que o sucesso do aprendizado dos alunos está estreitamente
ligado à organização dos professores com relação ao material que será oferecido aos
estudantes. Nesse sentido, os professores de cada área devem fazer um planejamento
disciplinar abrangente. Assim, os alunos poderão ampliar o repertório e ter contato com
diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto e isso pode contribuir com a
formação de um sujeito mais apto a ler criticamente a realidade.
Algumas sugestões podem tornar o processo de ensino integrado mais fácil para
professores, buscando-se atingir o objetivo de aprendizado dos alunos.
Além de palestras e workshops ministrados por especialistas no assunto, a dica mais
importante é o planejamento de ensino. Os professores de cada área têm que se reunir e
planejar o que é relevante e pensar como podem desenvolver assuntos que sejam de
interesse dos alunos, utilizando todas as disciplinas que fazem parte de determinada
área. No caso da área de Linguagens, os professores de língua portuguesa, de línguas
estrangeiras, de artes e de educação física devem se juntar para esse planejamento.
Outro ponto importante, é que a implementação desta metodologia deve ser gradativa.
Os professores precisam considerar o cenário em que a escola está inserida para que o
aprendizado dos discentes seja mais efetivo. Nesse sentido, pode ser ainda proveitoso
que os docentes consultem os estudantes para descobrirem que interesses eles têm.
Dessa forma, conseguem alcançar o objetivo final de ensino e aprendizagem, reduzindo
a evasão escolar e também contribuindo para a formação de bons cidadãos.
Antes de continuar, é importante conhecer os principais documentos normativos que
regulamentam o Novo Ensino Médio. Esses documentos e os respectivos links, em que
podem ser encontrados, serão apresentados a seguir.
Questões-chave
Quais são as competências da BNCC e como aplicá-las na sala de aula no contexto do Novo
Ensino Médio?
Nesta Unidade, vamos tratar das competências gerais da BNCC e das competências e
habilidades que se aplicam mais especificamente à área de Linguagens e suas tecnologias, para
que você, professor, tenha a oportunidade de aperfeiçoar suas práticas pedagógicas visando
adequá-las à nova configuração do Ensino Médio.
Para iniciar esse trajeto, cabe ressaltar que, na BNCC, competência é definida como a
mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do
pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Ao definir essas competências, a BNCC
reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a
transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada
para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013).
Vamos, então, observar, no infográfico a seguir, as 10 competências gerais estabelecidas pela
BNCC:
Fonte:http://ctj.thomas.org.br/makerspace/a-intersecao-entre-o-maker-
centered-learning-e-a-base-nacional-comum-curricular-bncc/
Uma pergunta que pode surgir ao professor é: Como ensinar as competências?
É importante assinalar que a ideia proposta pela BNCC não é a de planejar uma aula
específica sobre essas competências ou transformá-las em componente curricular, em
conteúdo a ser ensinado, mas sim de articular a sua aprendizagem à de outras
habilidades relacionadas às áreas do conhecimento. Como se pode observar, algumas
dessas competências estão relacionadas ao desenvolvimento socioemocional, e este,
para que efetivamente aconteça, deve estar incorporado ao cotidiano escolar, permeando
disciplinas e ações. O desafio, portanto, é complexo, pois impacta não apenas os
currículos, mas nos processos de ensino e aprendizagem, gestão, formação de
professores e avaliação.
Desse modo, as 10 competências gerais da BNCC são elementos fundamentais para a
arquitetura dos diferentes currículos. Neles, os estudantes devem ser desafiados, em
seus respectivos contextos, a se tornarem protagonistas de seus processos formativos. É
importante não perder de vista que, na BNCC, cada área do conhecimento possui
competências específicas que visam mobilizar, articular e integrar conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores. Relacionadas a cada uma dessas competências, são
descritas habilidades a serem desenvolvidas ao longo de cada etapa de ensino.
Para atender às alterações propostas pelo Novo Ensino Médio, impôs-se a necessidade de
reestruturação dos currículos estaduais e distrital, e a ampliação progressiva da carga horária
da última etapa da educação básica. Um dos objetivos dessa mudança é tornar os currículos do
Ensino Médio mais flexíveis, com maior amplitude de escolha por parte dos estudantes e de
adequação às suas demandas, em observância, entre outros aspectos, às competências gerais
da BNCC.
Deste modo, o Novo Ensino Médio prevê a (re)elaboração de uma Proposta Curricular por
cada um dos 26 estados da federação e do Distrito Federal. Os entes federados, por sua vez,
apresentam autonomia na (re)elaboração curricular amparada pela Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional (LDB, n.º 9.394/96). Segundo a LDB, art. 10, os Estados ficam incumbidos
de elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e
planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus
municípios.
Até a presente data (agosto de 2021), apenas o Distrito Federal e nove estados da federação
finalizaram suas propostas (a saber: Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo), totalizando, portanto, 10
currículos de referências para o Ensino Médio já aprovados e homologados em território
nacional.
Saiba mais
O material “Área de Linguagens na BNCC” faz uma síntese dos aspectos mais importantes
definidos pela BNCC para cada um dos componentes da área de Linguagens (Língua
Portuguesa, Língua Inglesa, Artes e Educação Física).
Leia o texto e assista aos vídeos, buscando identificar as particularidades de cada componente
e as possibilidades de convergências entre eles com vistas à proposta interdisciplinar da BNCC.
No novo cenário que se desenha para o Ensino Médio, voltado para a formação de um
indivíduo crítico, competente e comprometido consigo mesmo, com o outro e com a
natureza, é importante que se faça presente uma educação que busca produzir sentidos,
estimulando a compreensão da realidade que extrapola as barreiras disciplinares.
Os diversos saberes, atrelados aos contextos de sua produção, situados no tempo e no
espaço, precisam integrar-se sob a perspectiva da interdisciplinaridade, promovendo a
articulação entre os componentes de área para demonstrar que diferentes conhecimentos
subsidiam a construção de outros, numa integração contínua de conhecimentos, em que
se dá um diálogo entre campos do saber, a despeito dos componentes curriculares aos
quais estejam ligados
Assim sendo, compreende-se que as estratégias pedagógicas, enquanto atividades
planejadas para alavancar o desempenho dos estudantes, devem priorizar temáticas que
atendam à construção da identidade, à leitura crítica de mundo e à promoção de ações
voltadas para o bem comum numa perspectiva inter e transdisciplinar.
Nesse sentido, o foco da área de Linguagens e suas Tecnologias no Ensino Médio está
na ampliação da autonomia, do protagonismo e da autoria nas práticas de diferentes
linguagens (verbais, corporais e artísticas); na identificação e na crítica aos diferentes
usos das linguagens, explicitando seu poder no estabelecimento de relações; na
apreciação e na participação em diversas manifestações artísticas e culturais; e no uso
criativo das diversas mídias. (BRASIL, 2018).
Importa ressaltar que os sentidos produzidos pela linguagem, representados por
palavras, imagens, sons, gestos e movimentos materializam-se em cada componente
curricular, estando todos os diferentes campos da atividade humana ligados ao uso da
linguagem. Entendemos, então, ser esse o elo entre os componentes curriculares da área
− Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa.
Através da perspectiva de língua franca, o Inglês deixa de ser apenas dos falantes
nativos (para os quais é ensinada como língua materna), e passa a ser uma língua que
varia, nos diferentes contextos, trazendo uma visão de educação linguística voltada para
a interculturalidade, desvinculada da noção de posse de um ou outro território.
Deste modo, a língua inglesa não é mais aquela do “estrangeiro”, oriundo de países
hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido, nem tampouco se trata de
uma variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são acolhidos e legitimados os usos
que dela fazem falantes espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios
linguísticos e culturais, o que possibilita, por exemplo, questionar a visão de que o único
inglês “correto” – e a ser ensinado – é aquele falado por estadunidenses ou britânicos
(BNCC, 2018)
O ponto de partida para que Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa não se
tornem meros instrumentos disciplinares com conhecimentos estanques e sem significados na
vida do jovem e das juventudes da nova era implica pensar a educação das juventudes de
forma que a dimensão crítico-reflexiva sobre o saber ensinado nas escolas esteja
constantemente em prática.
Arte
Investigação e análise da arte africana, sua origem e características, bem como sua
influência na formação da cultura e do folclore brasileiro, contrastando e
ressignificando as diferentes visões de mundo que cada grupo traz em si e em suas
manifestações artísticas e sociais.
Atividades relacionadas: produção de máscara, escultura, pintura, dança e/ou música, para
vivenciar a cultura africana, com respeito ao uso das linguagens artísticas, sem preconceitos e
limitações de gostos pessoais, expressando ideias e atuando nos mais diversos contextos da
vida social
Pesquisa sobre as diversas culturas dos povos Maias, Incas e Astecas, no período Pré-
Colombiano, utilizando diferentes tecnologias, bem como recursos digitais, para
acesso e apreciação das práticas e dos repertórios artísticos desses povos antigos, de
modo reflexivo, ético e responsável.
Atividades relacionadas: valendo-se das linguagens artísticas, criar e/ou reconstruir artes
digitais inspiradas nas obras renascentistas e ou desenhos, grafites, histórias em quadrinhos,
tirinhas, charges, seminários, dentre outros, contrastando com a atualidade e valorizando a
produção criativa.
Pesquisa sobre a Música no Brasil e a Música Popular Brasileira (MPB), os
compositores, músicos e intérpretes que se destacaram no país, no final do século XIX
e no decorrer do século XX. Identificação das diferentes fontes sonoras convencionais
(instrumentos musicais) e não convencionais (movimentos com o corpo e objetos que
podem produzir sons) usadas nessas composições.
Educação Física
Pesquisa, em diferentes mídias, sobre o conceito de lazer e sua garantia nas práticas
inclusivas, como um direito de todos, em seu período de ociosidade, bem como dos
tipos de lazer ofertados na comunidade e fora dela (clubes, praças ao ar livre, espaços
abertos ou fechados ao público).
Atividades relacionadas: análise dos tipos de habilidades motoras executadas, dos seus
benefícios e malefícios, e orientação quanto à postura adequada, visando à produção autoral
de manuais ergonômicos.
Pesquisa e reflexão sobre os aspectos fisiológicos para compreensão e apropriação dos
princípios relativos à manutenção da saúde e ao corpo.
Língua inglesa
Atividades relacionadas: produção de textos multimodais (tirinhas, charges, HQs, memes e/ou
gifs), por meio de aplicativos, desenhos e/ou outros recursos digitais. Reflexão, ampliação e
prática das competências linguísticas na criação de manchetes jornalísticas, com ênfase nos
quantifiers (much, many, few, little, a lot of, some and any) e tempos verbais no presente.
Apropriação de elementos de obras ou textos, observando as características de cada
gênero textual, bem como os termos neles utilizados, enfatizando o uso do verbo
modal - Would para fazer um convite, um pedido ou oferecer algo a alguém.
Atividades relacionadas: criação autoral de blogs e/ou fanpages, com temas atuais
relacionados à comunidade escolar, a fim de servir como intervenção social, utilizando os
recursos da língua e as ferramentas que permitam a publicação gratuita em sites, com ética e
responsabilidade.
RESUMINDO
ouvir os(as) estudantes, assumindo-se uma escuta sensível para uma postura de
compreensão de que podem contribuir de forma ativa na construção do cotidiano
escolar;
desenvolver planejamentos que partam de suas problemáticas reais, do mundo e
daquilo que pensam sobre o mundo;
realizar proposições com linguagens nas quais se definem os modos de fazer
linguagem;
fazer com que as proposições elaboradas por meio das linguagens nos espaços
da escola ganhem sentido no espaço social para além dela;
proporcionar tempos de partilha com estudantes, professores e comunidade;
compreender que conhecimento, vivência e experiência são conceitos
diferenciados e podem ser aprofundados na relação com as linguagens;
valorizar as identidades culturais;
considerar as diversidades em seus aspectos sociais, culturais, ambientais, de
gênero, de etnias, políticos e econômicos no processo de construção e
organização do trabalho pedagógico;
compreender que o erro é parte do processo de aprendizagem com as linguagens,
pois possibilita a compreensão de que existem diversas verdades;
repensar as rotinas, os tempos e os espaços da escola para que as linguagens
possam ser manifestadas no contexto escolar de maneira livre; e
descobrir outras formas de organização das escolas, novos arranjos de
conhecimentos e formas de ensinar mais consoantes com as concepções de
mundo dos sujeitos e com os desafios do século XXI na relação com as
linguagens e as suas tecnologias.
Vimos que os princípios que devem nortear o Ensino Médio são a educação
emancipatória e o protagonismo juvenil, sempre tendo em vista a discussão de temas
contemporâneos e a articulação com etapas anteriores do processo de ensino. Nessa
proposta, o Ensino Médio torna-se um momento escolar mais atraente, engajador e
significativo para os estudantes.
Para tanto, a escola deve compreender que os jovens necessitam ser considerados em
suas múltiplas dimensões, com especificidades próprias, mas que se encontram
articuladas com uma multiplicidade de atravessamentos sociais e culturais. A noção
ampliada e plural de juventudes significa, portanto, entender as culturas juvenis em sua
singularidade. Considerar que há muitas juventudes implica organizar uma escola que
acolha as diversidades, promovendo, de modo intencional e permanente, o respeito à
pessoa humana e aos seus direitos.
Considerações finais
Parabéns! Você chegou ao final do módulo 1 da Formação em Linguagens e suas
Tecnologias!
Especialistas consideram que um ponto forte da BNCC está no desenvolvimento de
competências, com habilidades que articulam a aquisição de conhecimentos. As
habilidades dizem aquilo que os alunos são capazes de fazer, em vez de simplesmente
destacar os conhecimentos e a compreensão que se espera que eles adquiram. Esse
pressuposto está presente também na proposta do Novo Ensino Médio e nas
formulações curriculares dele oriundas. A Formação Geral Básica é a parte comum do
currículo onde todos os estudantes terão acesso aos conhecimentos essenciais para a sua
formação integral, tendo sido construída a partir da BNCC.
Este Módulo 1 parte de um curso de aperfeiçoamento de professores com foco na
BNCC e no Novo Ensino Médio, e tratou da Formação Geral relacionada à área de
Linguagens e suas tecnologias, buscando subsidiar professores para a implementação de
novas práticas pedagógicas. Em continuidade, o Módulo 2 tratará dos Itinerários
Formativos e seus Eixos Estruturantes.
Referências
Módulo 2
Questões-chave
O que são os itinerários formativos e como eles se aplicam à Área de Linguagens no contexto
do Novo Ensino Médio?
A formação geral básica, que vimos no Módulo 1 deste curso, é composta por competências e
habilidades previstas na BNCC, a ser enriquecida pelo contexto histórico, econômico, social,
ambiental e cultural local, do mundo do trabalho e da prática social. Possui carga horária total
máxima de 1.800 horas e deverá ser organizada nas quatro áreas de conhecimento (BRASIL,
2018).
Por sua vez, os itinerários formativos, objeto deste Módulo 2 de nosso curso, representam a
parte flexível do currículo, com carga horária de 1.200 horas. Devem ser orientados para o
aprofundamento acadêmico e para a ampliação das aprendizagens em uma ou mais áreas do
conhecimento da base comum, ou, ainda, para a formação técnica e profissional. Essa
estrutura busca atender as especificidades locais e a multiplicidade de interesses dos
estudantes, estimulando o exercício do protagonismo juvenil.
Eixos Estruturantes
Justificativa:
Objetivos:
Foco Pedagógico:
Fonte: http://educacaointegral.org.br/reportagens/novo-ensino-medio-entenda-os-
itinerarios-formativos/
Justificativa:
Criar condições para que o jovem possa participar de uma sociedade desafiada por
questões socioculturais e ambientais cada vez mais complexas atuando como agentes de
mudanças e de construção de uma sociedade mais ética, justa, democrática, inclusiva,
solidária e sustentável.
Objetivos:
Foco Pedagógico:
Fonte: http://educacaointegral.org.br/reportagens/novo-ensino-medio-entenda-os-
itinerarios-formativos/
Justificativa:
Criar condições para que o jovem possa participar de uma sociedade cada vez mais
pautada pela criatividade e inovação, utilizando conhecimentos, habilidades e recursos
de forma criativa para propor, inventar, inovar.
Objetivos:
Foco Pedagógico:
Expandir a capacidade dos estudantes de idealizar e realizar projetos criativos
identificando e o aprofundando um tema ou problema, que orientara a posterior
elaboração, apresentação e difusão de uma ação, produto, protótipo, modelo ou
solução criativa (obras e espetáculos artísticos e culturais, campanhas e pecas de
comunicação, aplicativos, jogos, robôs, entre outros produtos analógicos e digitais).
Fonte: http://educacaointegral.org.br/reportagens/novo-ensino-medio-entenda-os-
itinerarios-formativos/
EIXO: Empreendedorismo
Justificativa:
Criar condições para que o jovem possa participar de uma sociedade cada vez mais
marcada pela incerteza, volatilidade e mudança permanente, os estudantes precisam se
apropriar cada vez mais de conhecimentos e habilidades que os permitam se adaptar a
diferentes contextos e criar novas oportunidades para si e para os demais.
Objetivos:
Foco Pedagógico:
Fonte: http://educacaointegral.org.br/reportagens/novo-ensino-medio-entenda-os-
itinerarios-formativos/
ATIVIDADE DE REFLEXÃO 1
Questão 1
Agora que você tomou conhecimento dos principais elementos que compõem os eixos
estruturantes, em torno dos quais os itinerários formativos devem ser organizados, faça a
seguinte reflexão:
Tendo em vista a área de Linguagens, que temas poderiam ser trabalhados ao se escolherem
os itinerários? Procure pensar em, no mínimo, dois temas.
Para enriquecer sua reflexão, cabe assinalar outro aspecto importante sobre os
itinerários formativos: eles estão associados às competências da BNCC, tanto as gerais
de cada área (vimos as de Linguagens no Módulo 1), quanto às específicas, ligadas a
cada um dos eixos estruturantes.
Unidades Curriculares
UC - Territorialidade e cultura – 40 h ou 60 h, a depender da matriz curricular
vigente na Unidade Escolar.
UC: Produção cultural: pesquisa e planejamento – 30 h ou 50 h, a depender
da matriz curricular em funcionamento na Unidade Escolar.
UC: Processos criativos e produção cultural em diálogo – 40 h ou 60 h, a
depender da matriz curricular em funcionamento na Unidade Escolar.
UC: (Re)criação sociocultural – 50 h ou 70 h, a depender da matriz curricular
em funcionamento na Unidade Escolar.
Desenvolvimento
O corpo docente será composto por professores habilitados, com formação específica,
especialmente na área de Linguagens e suas tecnologias: Arte (artes visuais, dança, música e
teatro), Educação Física e Línguas. Salienta-se, obviamente, que para o desenvolvimento das
habilidades mencionadas são importantes os conteúdos dos demais componentes da
formação básica, quais sejam, os das Ciências da Natureza e suas tecnologias, Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas e da Matemática e suas tecnologias, para os(as) estudantes
compreenderem a rede complexa do conhecimento.
Almeja-se que os professores, além dos conhecimentos específicos, compreendam que o
desenvolvimento da aprendizagem depende de ampla teia de relações entre estudantes e
professores, por meio da mediação colaborativa, e sejam capazes de rever objetivos e metas
propostos em um constante exercício de reelaboração de sua prática pedagógica, com base na
discussão e análise coletiva.
Também se espera dos professores que sejam capazes de promover espaços de empatia,
inclusão e respeito, com um perfil investigativo e experiência em cultura plural, articulados
com a escola e a comunidade; que sejam capazes de albergar os diversos afetos nos processos,
atentos às políticas educacionais e culturais e estudiosos da Teoria Histórico-Cultural.
Caracterização da trilha
A dimensão cidadã apoia-se no princípio de que os direitos culturais são parte integrante dos
direitos humanos e devem constituir-se como plataforma de sustentação das políticas culturais
e das diversidades.
A economia da cultura gera efeitos para além dela mesma, pois seus produtos fortalecem os
vínculos de sociabilidade e identidade, criam lazer e bem-estar, contribuem com a educação e
com o desenvolvimento econômico, gerando uma economia solidária.
Há que se ter em mente que a produção cultural tem particularidades que a distinguem dos
processos rotineiros e mecânicos, que caracterizam a confecção da maioria dos produtos. Por
ser criativo e inovador, o bem cultural e artístico pouco se coaduna com os tempos e meios de
produção, distribuição e consumo das mercadorias produzidas em escala.
Essas ações precisam ser pensadas com base em metas que tenham por foco a educação, o
bem-estar e o desenvolvimento regional. Para tal, as unidades curriculares são desenvolvidas
em quatro momentos, conforme a figura a seguir.
O desenho metodológico desta trilha considera as cinco ações mentais previstas por Davidov
(1988) em Atividade de Estudo. Com base nessa perspectiva de aprofundamento do
pensamento na relação com a ação em comunidade e com a avaliação do conhecimento
elaborado, propõe-se: a) formação de uma base teórica, b) análise mental do processo; c)
formação da postura teórica; d) exploração do conhecimento situado e concreto e e) exame
qualitativo dos fundamentos (JAKOBOWSKI E SCHROEDER, 2020).
Na etapa de criação, toma-se uma importante decisão com base na pesquisa e nas
características do coletivo dos(as) estudantes. Assim, é possível aliar o potencial desse coletivo
e pensar estratégias para considerar o potencial cultural e econômico regional. Desse modo, a
pesquisa em materialidades, nas mais diversas linguagens, pode resultar em artefatos dos mais
diversos (incluindo diálogos com moda, design, artesanato, literatura, etc.), espetáculos (de
teatro, de dança, performances, gincanas, etc.), além de outros processos que possam ser
partilhados com a comunidade. Espera-se, ao final do percurso, que o/a estudante, ao rever o
caminho andado, tenha elementos conceituais elaborados para se avaliar, avaliar o coletivo e a
ação em comunidade, compreendendo o que aprendeu e o que mudou no contexto em que
atuou individual e coletivamente.
Avaliação
Os instrumentos de avaliação devem, sempre que possível, dialogar com as demais áreas de
conhecimento a fim de contribuir no desenvolvimento e aprofundamento das competências e
habilidades esperadas para esta etapa de escolarização.
Salienta-se que os instrumentos, e respectivos critérios avaliativos, sejam discutidos com os/as
estudantes na perspectiva de uma avaliação processual, formativa e participativa. Esses
instrumentos poderão ser constituídos de registros, relatos, rodas de conversas, diários de
reflexão, processos criativos, portfólios, artigos, entre outros, à condição de que possam dar
significado ao processo e indicar a evolução verificada na aprendizagem.
A avaliação deve considerar processos de ensino e aprendizagem que enfatizem a produção de
diferentes gêneros de discurso, leituras diversificadas, a ampliação da visão crítica, o
desenvolvimento da oralidade, a corporeidade e a sociointeração, da elaboração à aplicação
do projeto, tendo em vista os diferentes campos de atuação social.
Destaca-se, portanto, que os resultados da avaliação são foco para a análise pedagógica e a
ressignificação da aprendizagem, admitido que os aspectos qualitativos devem sobrepor-se
aos quantitativos num movimento de acompanhamento dos(as) estudantes, de modo a
fornecer indicadores para o aprimoramento do processo educativo (conforme quadro a
seguir).
Objetos de conhecimento:
Características regionais: culturais, étnicas, sociais e políticas, geográficas e
econômicas;
As diferentes vivências culturais na formação humana integral;
Influência digital no contexto cultural;
Políticas culturais e sistema de arte e cultura.
Para tal, nessa unidade, as ações devem considerar estudos, pesquisas e compreensão da
diversidade presente na sociedade. Desse modo, são metodologias que envolvem
trabalhos coletivos e o uso de tecnologias para se compreender a influência digital no
contexto e na circulação da cultura e da arte.
Feito esse alinhamento conceitual, vamos tratar agora das trilhas de aprofundamento da
área de Linguagens, incluindo a oferta de eletivas. Na sequência, discutiremos aspectos
relacionados às trilhas integradas e ao projeto de vida.
Conforme vimos, o Currículo do Novo Ensino Médio é composto por uma parte comum
e outra que varia conforme escolha dos estudantes. A parte comum, denominada
Formação Geral Básica, propõe a aprendizagem das competências e habilidades
definidas pela BNCC, etapa do Ensino Médio articuladas como um todo indissociável,
enriquecidas pelo contexto histórico, econômico, social, ambiental, cultural local, do
mundo do trabalho e da prática social. Já a outra parte, chamada de Itinerários
Formativos, compreende arranjos curriculares que os estudantes escolhem a partir de
seu interesse para aprofundar e ampliar aprendizagens em uma ou mais Áreas de
Conhecimento e/ou na Formação Técnica e Profissional.
Além das aprendizagens comuns e obrigatórias, definidas pela BNCC, os estudantes
poderão escolher se aprofundar naquilo que mais se relaciona com seus interesses e
talentos. Essa realidade será proporcionada por meio dos Itinerários Formativos das
Áreas de Conhecimento, que buscam ampliar e aprofundar as aprendizagens dos
estudantes em: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias,
Ciências da Natureza e suas Tecnologias ou Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O
estudante também pode escolher Itinerários voltados a um direcionamento à Formação
Técnica e Profissional ou cursar Itinerários Integrados, que combinam diferentes
opções, como duas ou mais Áreas de Conhecimento ou uma delas com a Formação
Técnica e Profissional.
Nesse sentido, um itinerário formativo na área de Linguagens e suas Tecnologias pode ter
como objetivo, por exemplo, possibilitar ao estudante utilizar os conhecimentos adquiridos e
habilidades desenvolvidas em processos de criação e produção voltados às expressões
criativas, à divulgação e construção de soluções inovadoras para problemas identificados no
âmbito de atuação profissional, por exemplo. Uma proposta com essas características estaria
alinhada, portanto, com a configuração de uma possível trilha de aprofundamento em
Linguagens.
Para ilustrar melhor essas possibilidades, veremos uma proposta de trilha de aprendizagem na
área de Linguagens, extraída do Currículo de Santa Catarina.
Objetos de conhecimento:
Processos de pesquisa;
Estudos dos espaços na comunidade;
Práticas de linguagem em eventos de cultura local e regional para diferentes públicos;
Planejamento e elaboração de projetos culturais.
O objetivo desta unidade é propor ao sujeito conhecer a realidade do meio em que está
inserido, sua origem cultural, seus problemas, suas potencialidades, para compreender seu
lugar neste espaço e sentir-se parte dele, desenvolvendo um pensamento crítico que
fundamente seu interesse em exercer uma cidadania ativa.
Esta unidade propicia a investigação, a análise crítica, o olhar para o contexto e possibilita
construir, com a comunidade, os processos organizativos, apropriando-se dos processos
produtivos individuais e coletivos, tornando-se referência para a comunidade, para que os
jovens possam planejar suas ações, promover o reconhecimento e a valorização do território e
de possíveis territorialidades. Importante registrar que em nosso estado existem diversidades
culturais, a serem consideradas pelos professores e estudantes, nas mais diversas linguagens,
e/ou que também envolvem línguas estrangeiras/adicionais.
Este espaço também contribui para a construção de sua identidade. Tendo a diversidade como
princípio formativo, o(a) estudante fará uma inserção aprofundada no cotidiano da
comunidade. Assim, estuda, planeja e elabora projetos culturais que serão realizados na
comunidade, os quais, por sua vez, também poderão ser socializados por meio de línguas
estrangeiras/adicionais, potencializando a circulação desses projetos em âmbito local,
regional, nacional e/ou internacional.
Esta unidade tem como proposição metodológica a investigação. Para tal, propõe-se a
elaboração de um instrumento para conhecer a realidade local, e compreendê-la, conhecer os
espaços de partilha cultural e artística, bem como as características econômicas da região.
Nesse sentido, propõe-se um processo de pesquisa, reflexões teóricas sobre dados gerados e
acerca do que venha a ser um planejamento para o desenvolvimento. Sugere-se também a
escrita do projeto cultural.
Neste percurso, os(as) estudantes irão elaborar projetos que enfoquem planejamento, metas e
desenvolvimento de metodologias para alcançar tais metas.
Objetos de conhecimento:
A perspectiva metodológica dessa unidade visa propor e provocar o fazer criativo individual e
coletivo. Com base nas características do potencial cultural econômico regional, propõe-se a
pesquisa em materialidades nas mais diversas linguagens para a elaboração de artefatos,
espetáculos, processos, enfim, que possam ser partilhados com a comunidade.
É importante que o professor abra espaço para tal pesquisa para que os(as) estudantes
possam escolher aquela que lhes permita sua melhor manifestação/expressão e/ou que lhes
pareça mais adequada à realização do projeto cultural.
Objetos de conhecimento:
A ideia principal desta unidade é ir além dos desdobramentos teóricos dos conceitos,
demonstrando que se educa não somente através de processos formais de ensino, mas
também de relações sociais estabelecidas. Esta unidade foca a prática na comunidade, em
processos de implementação de um projeto cultural.
Tem igualmente como foco a mediação e a intervenção social por meio da aplicação do
projeto cultural na comunidade, para tal, são estudados conceitos que se relacionam ao fazer
solidário e ao estabelecimento de parcerias.
Os(as) estudantes devem ser estimulados a atuar com protagonismo, a pensar o contexto, o
tempo, a proposta de aplicação e a viabilidade. A prática de um projeto cultural exige dos
professores e dos(as) estudantes um posicionamento crítico acerca do que foi realizado; por
isso, e por fim, deseja-se que o processo seja avaliado coletivamente.
Saiba mais
1.3 Eletivas
As Eletivas têm em sua proposta pedagógica uma abordagem lúdica e uma forma
prática de vivências e experiências, para proporcionar aprendizagens significativas e
articuladas com as aulas da Formação Geral Básica, com os eixos estruturantes e com as
Competências Gerais previstas na BNCC para a Educação Básica. Assim, elas ampliam
a percepção de mundo dos estudantes, fortalecendo a autonomia e o protagonismo.
Sendo componentes curriculares de livre escolha do estudante e que compõem a
estrutura dos itinerários formativos, as eletivas permitem o conhecimento de diferentes
temas, vivências e aprendizagens. Esse componente ocupa um lugar de destaque na
diversificação das experiências escolares, oferecendo um espaço privilegiado para a
experimentação, a interdisciplinaridade e o aprofundamento dos estudos. Por meio das
eletivas, é possível propiciar o desenvolvimento de diferentes linguagens – verbal,
musical, matemática, gráfica, plástica, corporal, visual –, além da consolidação de
competências previstas na BNCC.
A BNCC contempla a possibilidade dos estudos através das eletivas em seu Art. 6º,
esclarecendo que as propostas pedagógicas e os currículos devem considerar as
múltiplas dimensões dos estudantes, visando ao seu pleno desenvolvimento, na
perspectiva de efetivação de uma educação integral, e no Art. 7º, segundo o qual os
currículos e as propostas pedagógicas das instituições escolares, considerando o
disposto no Art. 27 da Resolução CNE/CEB n.º 3/2018, devem adequar as proposições
da BNCC-EM à realidade local e dos estudantes, tendo em vista decidir sobre formas de
organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência
pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e
colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem.
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM, em seu Art. 12º
apresentam que, a critério dos sistemas de ensino, os currículos do ensino médio podem
considerar competências eletivas complementares do estudante como forma de
ampliação da carga horária do itinerário formativo escolhido.
Assim, para sua proposição, as eletivas devem considerar, entre outros, os seguintes
aspectos:
Resumo: A eletiva proposta foi criada a partir da riqueza de detalhes da cultura local
presentes na letra da música “Tô em Macapá”. O desenvolvimento será feito através da
utilização de diversas situações didáticas e criativas de aprendizagens, visando
aprofundar e enriquecer o conhecimento dos alunos sobre o conjunto das tradições
culturais que envolvem folclore, culinária, dança e arte. Evidenciando coisas de nossa
origem amazônida que nos caracteriza como povo do norte do Brasil.
Resumo: A eletiva proposta foi gerada a partir do distanciamento ainda evidente dos
cidadãos de condição quilombola e os de contexto urbano. O desenvolvimento será feito
através da utilização de diversas situações didáticas e criativas de aprendizagens,
visando aprofundar e enriquecer o conhecimento dos alunos sobre as tradições, legado
histórico, bem como a linguagem viva no falar e interagir social em sua totalidade.
Evidenciando coisas da miscigenação tanto nossa setentrional, quanto nacional.
Resumo: A presente eletiva foi elaborada tomando como referencial de leitura o livro O
pequeno Príncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, por apresentar diversos
questionamentos da sociedade e do comportamento humano. O trabalho com o ensino
socioemocional como parte da formação de crianças e jovens presente na Base Nacional
Comum Curricular preceitua lidar com as emoções, buscando a empatia e a tomada de
decisões responsáveis nas mais diferentes situações dentro e fora da escola. Por isso, o
título “O essencial é invisível aos olhos" é retirado do diálogo entre o pequeno príncipe
e a raposa que o convida para o envolvimento de cativar e ser cativado.
O processo de aprendizagem será elaborado através de estratégias pedagógicas de
leitura, escuta e discussões do livro base e de outros textos auxiliares de diferentes
gêneros que aprofundem valores humanos, lições de vida e principalmente a amizade
construída entre um homem e um menino numa história aparentemente “ingênua”, mas
que tem sido motivo de reflexão para milhares de pessoas no mundo todo.
Questões-chave
O Currículo Paulista também aborda a questão dos temas transversais e, em sua elaboração,
propõe os chamados “Organizadores Curriculares”, em que são detalhados os itinerários
integrados entre as várias áreas do conhecimento.
3.3 Dimensões do projeto de vida
A abordagem do projeto de vida deve passar pelas três dimensões intrínsecas ao planejamento
de futuro: pessoal, profissional e social. O aspecto pessoal estimula a autodescoberta: quem
sou, como me reconheço, o que almejo – sempre respeitando a identidade, história e valores
de cada um. No aspecto profissional, desenvolvem-se competências exigidas pelo mercado de
trabalho, mas que também produzem sentido na esfera pessoal. Empreendedorismo,
inteligência socioemocional, domínio de tecnologias, criatividade e também habilidades
técnicas que facilitam o ingresso na vida profissional. Por fim, o aspecto social foca no papel de
cidadão e de agente ativo nas relações interpessoais. Promove o senso de responsabilidade
coletiva, de ética e empatia, com as pessoas e com o meio ambiente.
Trazer o projeto de vida como competência na dinâmica escolar é um dos desafios propostos
pelo Novo Ensino Médio. Existem diversas abordagens a serem exploradas por professores e
instituições de ensino, desde que o foco esteja no reconhecimento das potencialidades dos
alunos. Avaliações contínuas devem ser adotadas a fim de mensurar a evolução de
competências que fogem do currículo tradicional. Interação, comunicação, escuta,
cooperação, partilha e realização devem ser estimulados pela escola.
Como vimos, segundo a BNCC, a construção e viabilização do projeto de vida dos estudantes é
o eixo central dos percursos formativos do Ensino Médio. Logo, é papel da escola auxiliar os
estudantes a se reconhecerem como sujeitos, considerando suas potencialidades e as
possibilidades de participação e intervenção social. Para isso, faz-se necessário “estimular uma
leitura de mundo sustentada em uma visão crítica e contextualizada da realidade, no domínio
conceitual e na elaboração e aplicação de interpretações sobre as relações, os processos e as
múltiplas dimensões da existência humana” (BRASIL, 2018).
Assim, as quatro áreas do conhecimento estariam contempladas, uma vez que qualquer
professor, de qualquer um dos componentes curriculares, poderia conduzir o projeto de vida
assim pensado.
Considerações finais
Esperamos que você tenha aproveitado bem o conteúdo estudado. Se quiser aprofundar
ainda mais os estudos, veja a lista de referências no próximo slide. Agora, siga em
frente para realizar as atividades obrigatórias e valendo nota do Módulo avaliativo.
Referências
LISBOA FILHO, F.F. et al. (Orgs.). Gestão e produção cultural. Curitiba, PR:
Appris, 2017.
SILVA, Paulo Cunha e. O Lugar do Corpo: Elementos para uma cartografia Fractal.
Lisboa: Instituto Piaget, 1999.