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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE - SEED

DIRETORA DE EDUCAÇÃO - DEDUC


DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - DPEB

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E


ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA MODALIDADE DE
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM TEMPO INTEGRAL

Apresentação

O Curso de Formação de Docentes de Educação Infantil e Anos Iniciais


do Ensino Fundamental na modalidade de Educação Profissional em Tempo
Integral, propõe um espaço institucional próprio, tem como perspectiva, formar
educadores autônomos e protagonistas, capazes de perceber as situações e os
problemas do cotidiano escolar, associar os conhecimentos com os recursos
para desenvolver estratégias e chegar às soluções dos problemas, considerar a
adequação das escolhas que foram efetivadas, e, ainda, devido às
transformações por que passam as sociedades, analisar as consequências dos
paradigmas do saber.

Com o propósito de manter a reconhecida qualidade do curso de


Formação de Docentes ofertado no Estado do Paraná, agora no formato de três
anos, em Tempo Integral, bem como possibilitar a ampliação do tempo, busca-
se a integralidade do estudante, garantindo uma formação ética, o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico do futuro
professor.

Assim, as concepções são motivadas a partir de um modo de refletir sobre


a prática que mantém no direito do educando aprender, no empenho de
construção de um projeto de educação escolar de qualidade e nas regras da
convivência democrática.

Para garantir esses princípios, o curso de Formação de Docentes de


Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na modalidade de
Ensino Profissional em Tempo Integral expande as práticas educativas,
dispondo de abordagens adequadas com a prática da cidadania plena na
sociedade contemporânea, as identidades dos educandos, que vivenciam
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situações de estudos e aprendizagens nas quais são consideradas as


especificidades do processo de pensamento, a realidade socioeconômica, a
diversidade cultural, étnica, de religião e de gênero.

Esta proposta expressa as concepções do Departamento de Educação


Profissional - DEP, como a representação de tudo o que foi construído ao longo
dos anos e se efetivou como essencial para a formação do jovem estudante que
pretende ingressar na carreira de magistério. A elaboração desta proposta se
deve aos grupos de trabalho composto por pedagogos, professores,
coordenadores do curso e técnicos pedagógicos de Núcleos Regionais de
Educação e da Secretaria Estadual de Educação, sendo incorporada aos
pressupostos da oferta da Educação Integral em Tempo Integral.

Introdução

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná, mediante a


Política de Educação Integral em Tempo Integral, preza pela formação humana
em suas múltiplas dimensões, tendo como princípio garantir a qualidade de
ensino, na perspectiva de atribuir novos sentidos à prática pedagógica e à
organização do currículo que atendam às necessidades da juventude presentes
na escola, ampliando mais que tempos e espaços, também oportunidades de
aprendizagem, ressignificando saberes e experiências, possibilitando o acesso,
a permanência, a aprendizagem dos estudantes e sua qualificação profissional
por meio da Educação Profissional em Tempo Integral.

O Departamento de Programas para Educação Básica da Secretaria de


Estado da Educação do Paraná (Seed/PR) é responsável pela implantação e
implementação da oferta de Educação em Tempo Integral nas instituições de
ensino da rede pública, bem como pelo acompanhamento das Atividades de
Ampliação de Jornada desenvolvidas nas instituições de ensino da rede
estadual.

A oferta de Educação Integral está respaldada legalmente nos artigos


205, 206, e 217 da Constituição Federal (1988), além dos documentos legais:
Lei n° 9.089/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); Lei n°12.852/2013
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(Estatuto da Juventude), Lei n° 9394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional), artigos 34 e 87; Lei n° 13.005/2014 (Plano Nacional de
Educação) e Lei nº 18.492/2015 (Plano Estadual de Educação); Resolução n° 4
de 2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica), e
Resolução n° 2, de 30 de janeiro 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio); Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017 e Portaria nº 727, de
13 de junho de 2017 (estabelece novas diretrizes, novos parâmetros e critérios
para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral –
EMTI).

O currículo, associado à práxis pedagógica, proporciona uma construção


contínua aos sujeitos envolvidos no processo educativo – professores e
estudantes – são os protagonistas desse processo. A partir de uma concepção
de currículo que expressa a prática pedagógica dos professores numa relação
teoria - prática, entrelaçando uma perspectiva de flexibilidade, o Departamento
de Programas para Educação Básica (DPEB), apresenta a proposta do Curso
de Formação de Docentes - em Tempo Integral no nível Médio
Profissionalizante.

1. Justificativa

A Política de Educação Integral em Jornada Ampliada da Rede Pública


Estadual de Ensino do Paraná associada ao Ensino Médio Profissional supera o
fato de ampliar tempos ou jornada do estudante na escola, e sim proporcionar
uma formação integral onde as oportunidades de aprendizagem e uma formação
profissional tornam-se elementos essenciais para o desenvolvimento deste
estudante.
Ao ofertar a jornada escolar na Educação Integral em turno único de 9
horas/aula diárias, ou seja, 45 horas/aula semanais, considera-se que a
organização do percurso escolar requer um currículo integrado que proporcione
aos estudantes um redimensionamento de tempos e espaços de aprendizagem
e desenvolvimento, de modo a contemplar a formação humana nas suas
múltiplas dimensões: intelectual, socioemocional, cultural e física.
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Dessa forma, ao redesenhar o Ensino Médio, à luz do que se concebe por


Educação Integral, compreendemos que as juventudes se relacionam com a
escola e as suas expectativas quanto a sua formação profissional, possibilitando
que os sujeitos que a frequentam percebam o importante papel formador e
socializador dessa instituição, corroborando com a Deliberação nº 03/2022 - CEE
Art. 7º Os cursos de Educação Profissional e Tecnológica devem ter
como referência os eixos tecnológicos e suas respectivas áreas
tecnológicas, quando identificadas, possibilitando a construção de
itinerários formativos flexíveis, diversificados e atualizados, segundo
interesses dos sujeitos, conforme a relevância para o contexto local e as
reais possibilidades das instituições e redes de ensino públicas e
privadas, visando ao desenvolvimento de competências para o exercício
da cidadania e específicas para o exercício profissional qualificado, na
perspectiva do desenvolvimento sustentável.

O domínio dos aspectos que marcam a sequência do aprendizado para a


vida, o currículo integral diferenciado auxiliará o estudante para a formação
profissional, seja no ingresso na Universidade, a inserção no mundo do trabalho
ou nas relações dinâmicas do mundo produtivo.
Devido a alta procura no mercado de trabalho por profissionais da
educação dos anos iniciais qualificados e preparados, além do interesse dos
estudantes em direcionar seu olhar para uma profissão, é que se faz necessário
a oferta do curso de Formação de Docentes de Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, em nível Médio, na oferta de Ensino em Tempo Integral.
Visando suprir essa necessidade de formação pedagógica, o
Departamento de Programas para Educação Básica da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, por meio da Coordenação de Educação em Tempo
Integral, em parceria com o Departamento de Educação Profissional elaborou
uma proposta de Formação Profissional em Tempo Integral, onde um dos cursos
é o de Formação de Docentes de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.

2. Objetivo Geral

Formar profissionais da educação básica de excelência, pautados nos


princípios teóricos metodológicos da Educação Profissional em Tempo Integral,
desenvolvendo sujeitos capazes de elaborar, implementar e participar
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ativamente no processo de Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais


no Estado do Paraná.

2.1 Como objetivos específicos:


● Oportunizar aos estudantes um olhar para a educação básica e a
cooperação na elaboração de estratégias pedagógicas na Educação
Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais;
● Efetivar ações de pesquisas e produção de novas propostas e material
didáticos para Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais;
● Possibilitar mais tempo de permanência do estudante na escola,
oportunizando as vivências e práticas concernentes ao seu preparo e
qualificação, tendo em vista o mundo do trabalho e o futuro exercício de
suas funções docentes;
● Oportunizar aos estudantes a vivência dos componentes curriculares da
parte flexível obrigatória, que visam enriquecer, ampliar e aprofundar
conteúdos da Formação Geral Básica, pelo amplo uso de ferramentas e
encaminhamentos diferenciados;
● Expandir as possibilidades de conexões e diálogo entre os componentes
curriculares, buscando ampliar as oportunidades e práticas que irão
contribuir para sua formação integral.

3. Pressupostos Teórico Metodológicos

Esta Proposta Pedagógica Curricular para o curso de Formação de


Docentes, foi elaborada a partir do trabalho coletivo de professores e
coordenadores dos cursos de diferentes regiões do Paraná, representantes de
Núcleos Regionais de Educação, professores de universidades e técnicos
pedagógicos da Secretaria Estadual de Educação, que levaram o diálogo, a
análise, a escrita e a revisão para seus pares, como descrito na apresentação
deste material.

Neste sentido, esta proposta se direciona para o profissional do Curso de


Formação de Docentes de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
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Fundamental na modalidade de Ensino Profissional em Tempo Integral de forma


a conduzir os estudantes que estão sendo formados para a prática pedagógica
em sala de aula na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
No que se refere aos estudantes do curso, esta proposta possibilita a
análise e compreensão dos desafios do processo ensino aprendizagem
buscando superá-los e ampliar o conhecimento sobre as legislações norteadoras
da estrutura de ensino no Brasil e no estado do Paraná, bem como perceber a
importância da elaboração do planejamento de ensino em seus diferentes níveis,
buscando a reflexão sobre a relação professor e aluno no processo de ensino
aprendizagem, currículo, interdisciplinaridade e as formas de avaliação da
aprendizagem, construindo elementos para a construção da prática educativa.
Ao planejar as aulas, o professor em formação terá o privilégio de
vivenciar diferentes realidades escolares, interagir com professores atuantes e
outros profissionais da educação, relacionar-se com os estudantes da Educação
Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Durante esse processo,
compreender como se constroem as competências e habilidades, ao pensar a
organização do processo do ensino, discutir as diferentes estratégias de efetivar
o planejamento durante a regência de aulas exercitando os questionamentos
como: o que ensinar, como ensinar, para quê e a quem ensinar, como avaliar?
Ao participar do ambiente escolar, será capaz de refletir: qual o papel da
escola e do professor no atual contexto social, político, econômico e cultural?
Quais os conhecimentos que as novas gerações necessitam para viver de forma
integrada e participar ativamente do mundo do trabalho? De quais atitudes,
habilidades e valores necessitam? Qual é o saber-fazer que o professor deve
dominar para poder ensinar?
Durante as observações e regência que estas ações se materializam,
onde o estudante percebe o trabalho como princípio educativo, traduzindo a
ideia de uma prática social que condiciona o fundamento do mundo dos homens
revelado pelo trabalho, ou seja, a própria existência humana. O trabalho agrega
a ciência, a cultura e a tecnologia. A ciência como produção de conhecimentos
que foram sistematizados ao longo da história pela humanidade. A cultura
enquanto processo dinâmico de criações e representações sociais do homem
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por meio de simbologias. E a tecnologia, entendida como construção social que


decorre das relações sociais, mediadora da ciência e da cultura.
Segundo Saviani em “Sobre a Natureza e Especificidade da Educação”
O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida historicamente
pelo conjunto de homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de
um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que se tornem
humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das
formas mais adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI, 2003,
p.1)

Torna-se a educação uma premissa para o trabalho, sendo ela mesma


considerada um trabalho, ainda mais no que diz respeito ao Curso de Formação
de Docentes de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na
modalidade de Ensino Profissional em Tempo Integral, em nível médio, ao qual
aqui se destina essa construção coletiva, visando que os futuros docentes, em
sua prática, após apropriar-se dos conhecimentos historicamente elaborados,
possam delinear com a intencionalidade necessária, sua práxis. Em uma
remodelação da educação escolar que vem sendo ressignificada pelos últimos
momentos sociais, esse profissional precisa considerar novas formas de ensino
e procedimentos pedagógicos, como as metodologias ativas, para que seus
futuros estudantes possam ser protagonistas em seu processo de
aprendizagem.
A escola já deixou de ser um ambiente de mera transmissão de
conhecimentos. Com os avanços em todas as áreas, nos cabe entender que o
acesso às informações ocorre de maneira instantânea, onde o papel do
professor é de grande responsabilidade enquanto mediador, condutor e
inspirador no processo de construção do conhecimento.
Com a evolução da humanidade, as tecnologias se tornaram ferramentas
indispensáveis, tanto no contexto educacional como no mundo do trabalho, da
saúde, ciência e cultura. O seu papel se torna mediador na busca do
conhecimento de modo geral, que nos aproxima e auxilia no processo de
construção social.
Na perspectiva da educação, percebemos a necessidade de diferenciar
os aspectos pedagógicos dos operacionais. As tecnologias operacionais
“servem para nos servir”. Através delas, temos o suporte necessário para
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atingirmos nossos objetivos. São os computadores, os softwares e todos os


mecanismos que servem como uma ferramenta de aprendizagem. Já as
tecnologias pedagógicas são em resumo a abordagem metodológica que
faremos com estas ferramentas.
Ao estabelecer estas diferenças, compreendemos que o uso das
tecnologias educacionais possui, intrinsecamente, uma intenção realmente
pedagógica. Tornando-se importante pensarmos as tecnologias educacionais
como mediadoras de todo o processo educacional.
Assim, o planejar torna-se um ato intencional, pelo qual se busca
compreender quais habilidades e competências desejamos desenvolver em
nossos estudantes. A partir do momento em que o estudante consegue se sentir
pertencente ao processo educativo, abre-se o caminho para transformação das
habilidades iniciais desejadas, em competências realmente efetivas.
Temos, à nossa disposição, infinitas possibilidades. O docente também
precisa remodelar o seu jeito de lecionar em uma sociedade na qual o cenário
atual se mostra totalmente desafiador. Sabemos, por exemplo, que usaremos
por muito tempo as plataformas mediadoras e cabe a cada professor refletir e
buscar a melhor forma para atuar. Assim, não se pode pensar o ensino que era
ministrado há um ou dois anos atrás, para o mesmo formato que estamos
vivenciando nos dias de hoje. Os desafios surgem a cada momento e é por meio
deles que podemos nos reinventar.
Diante dessas concepções, a nova proposta do curso de Formação
Docentes requer que as metodologias utilizadas pelos docentes do curso, os
conceitos abordados, os processos de avaliação e as propostas de trabalho irão
impactar fortemente os ambientes escolares no futuro.
Se compreendemos a criança como um sujeito histórico, de direitos em
suas relações e práticas cotidianas, que constrói sua identidade quando brinca,
imagina, fantasia, aprende, observa, questiona e constrói sentidos sobre a
natureza e a sociedade, não podemos deixar de oferecer o que a ela mais lhe
seria natural nesse processo de construção: o uso adequado e planejado das
tecnologias.
Em se tratando do nosso constante olhar para os estudantes que
possuem algum tipo de deficiência, tão presentes em nossas salas de aula,
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podemos lançar mão dos avanços da tecnologia para educação especial e


inclusiva. Devido às crescentes novas tecnologias e a necessidade da inclusão
destes indivíduos, têm aumentado as pesquisas e o uso de recursos
tecnológicos elaborados para auxiliarem o desenvolvimento da pessoa com
deficiência, denominada de tecnologia assistiva, que é valorizada nesta Proposta
Pedagógica Curricular.
Uma educação voltada a perceber as necessidades individuais dos
estudantes, a fim de levá-lo de encontro ao conhecimento que o impulsiona para
ser um agente transformador de sua realidade e da sociedade, tanto do ponto
de vista do sistema educativo (governos federal, estadual e municipal) quanto do
educador “é preciso estar interessado em que o aluno aprenda e se desenvolva,
individual e coletivamente” (LUCKESI,1999, p.121).
Nesse sentido, a avaliação constitui-se em importante etapa no processo
ensino-aprendizagem. É por meio dela que o professor identifica o caminho do
pensamento do estudante em seu processo de aprendizagem e dimensiona a
sua prática pedagógica. Ela se estabelece num processo contínuo, diagnóstico,
qualitativo e formativo, tendo como objetivo o acompanhamento da
aprendizagem, de forma a identificar, com clareza, a apropriação pelos
estudantes das ideias e conceitos relacionados aos conteúdos trabalhados e as
relações por eles estabelecidas. Da mesma forma, é possível analisar os
resultados da prática pedagógica do docente, possibilitando rever procedimentos
para atingir os objetivos explicitados na Proposta Pedagógica.
Essa forma de ver a educação tem seus fundamentos filosóficos pautados
no materialismo histórico dialético, que favorece a comunicação com o
estudante, valoriza a cultura acumulada historicamente, levando em
consideração a interação, o ritmo de aprendizagem que implica no
desenvolvimento intelectual, sem perder de vista a sistematização lógica dos
conhecimentos.
Assim, a partir das questões especificadas, compreende-se que a
avaliação faz parte da rotina na perspectiva dialética da construção do
conhecimento, que permite a aprendizagem em um movimento que pressupõe
discussões, debates, divergências e, consequentemente, transformações na
forma de agir e pensar dos estudantes e até mesmo dos docentes.
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Para Luckesi (1995) a “[...] a avaliação é um julgamento de valor sobre


manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão”
(p. 33). Ela possibilita a percepção quanto ao aprendizado em que o estudante
se encontra, sendo dinâmica ao fornecer aos professores e estudantes meios de
intervir e superar as defasagens e dificuldades encontradas. Importa ressaltar a
avaliação pensada como um processo na perspectiva formativa, contínua e
adaptável à diversidade que caracteriza os diferentes grupos de estudantes.
É neste movimento, que o papel da avaliação se evidencia como uma
oportunidade de avaliar a prática pedagógica. É no momento de ação-reflexão-
ação que o docente consegue compreender o alcance das suas intenções e
assim realizar as mudanças que se fizerem necessárias, indicando novas
direções e a busca por novas metodologias.
A proposta do Curso de Formação de Docentes de Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental na modalidade de Ensino Profissional com
oferta em Tempo Integral, tem por objetivo, orientar os docentes e estudantes
em relação ao processo de organização do ensino em tempo integral.
Considerando que, com o Novo Ensino Médio, o curso de Formação de
Docentes, na modalidade Normal, em nível Médio, constituirá um dos Itinerário
Formativo – Educação Profissional e Tecnológica (EPT), com oferta em três
anos, terá a mesma carga horária de Prática de Formação (800 horas).
Contudo, outros componentes foram incorporadas a nova proposta, por
indicação do grupo de trabalho citado no início deste texto, são elas:
Psicomotricidade, Habilidades Socioemocionais, Tecnologias Educacionais e
Metodologias Ativas. Além destas, outras disciplinas serão comuns a todos os
estudantes dos diferentes Itinerários Formativos: Projeto de Vida, Educação
Financeira, Estudo Orientado e o Componente Curricular Eletivo. Da mesma
forma, as disciplinas da Formação Geral Básica, que terão carga horária comum
tanto para o Itinerário da Educação Profissional quanto para os outros.
A Prática de Formação continuará com a mesma identidade de trazer a
materialização dos conhecimentos trabalhados em todas as disciplinas. De
caráter integrador às demais, ela se relaciona com todas ao longo dos três anos
do curso em um processo contínuo de planejamento interdisciplinar, sustentada
por sua essência que é a indissociabilidade entre teoria e prática.
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Esta não é uma disciplina comum, pois é composta por parte teórica e
parte prática. Constitui-se como eixo integrador que efetiva a inserção do
estudante na realidade educacional, com o devido acompanhamento dos
profissionais do curso em suas diferentes etapas, visando garantir o bom
aproveitamento por parte do estudante, que por sua vez, deve desenvolver sua
postura de comprometimento e responsabilidade, que são características
próprias de sua futura profissão. Além disso, o estudante precisa estar
consciente de que deverá cumprir toda a carga horária proposta de forma
integral. Tanto no que diz respeito às atividades propostas para a parte teórica
quanto para a parte prática, devido à natureza e especificidades do ofício a que
se destina este curso.

Portanto, o encaminhamento da Prática deve proporcionar ao aluno


uma preparação teórico-metodológica de pesquisa que possibilite o
olhar científico para o objeto em análise, a educação, uma vez que
a ação educativa é uma intervenção na realidade que deve se dar
de forma consciente, cognoscente e científica. (Cruz, 2008)

Toda a proposta foi pensada a partir dos documentos norteadores do


curso, as legislações que o normatizam, da BNCC e dos Referenciais
Curriculares do Paraná, tanto do Ensino Médio quanto da Educação Infantil
e anos iniciais do Ensino Fundamental, com o intuito de consolidar ações
que favoreçam a formação integral do estudante do curso de Formação de
Docentes de Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
na modalidade Normal, em Nível Médio.

Assim, a oferta de Educação Profissional em Tempo Integral busca


ampliar as oportunidades educacionais que visam desenvolver as
potencialidades humanas, rompendo com a fragmentação dos conteúdos,
articulando e integrando conhecimentos, ampliando os tempos e
ressignificando os espaços escolares, de forma a tornar a escola um lugar
para a prática da investigação, de experiências pedagógicas e de
aprendizagem significativa, tanto para os estudantes como para os
professores. Com efeito, viabilizar o aprofundamento dos conteúdos
curriculares, por meio de atividades pedagógicas que favoreçam o
desenvolvimento humano integral dos estudantes, com a criação de um
ambiente educativo que considere as experiências e os diferentes saberes,
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possibilitando a apropriação do conhecimento e o desenvolvimento do


estudo e da pesquisa, incluindo a formação ética, a autonomia intelectual e
o pensamento crítico.

4. Organização Curricular

O curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos


Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal em Nível Médio, tem
como proposição a formação integral no sentido de garantir o desenvolvimento
do indivíduo em todas as dimensões - intelectual, física, emocional, social e
cultural. Por essa razão, a Proposta Pedagógica Curricular é composta de três
partes interligadas entre si, sendo os componentes curriculares da Formação
Geral Básica: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia,
História, Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática, Química e Sociologia.

Outra parte da carga horária obrigatória é composta pelos componentes:


Projeto de Vida, Educação Financeira, Estudo Orientado e Práticas
Experimentais.
E para integrar a proposta do curso, apresentamos a Formação Específica
Profissional, composta pelos seguintes componentes: Concepções Norteadoras
da Educação Especial, Fundamentos Históricos, Sociológicos e Filosóficos da
Educação, Fundamentos Históricos e Metodológicos da Educação Infantil,
Fundamentos Psicológicos da Educação, Organização do Trabalho Pedagógico,
Libras, Literatura Infantil, Metodologia da Alfabetização e Letramento,
Metodologia do Ensino da Arte, Metodologia de Ensino das Ciências,
Metodologia de Ensino da Educação Física, Metodologia de Ensino de Geografia
e História, Metodologia de Ensino de Matemática, Metodologia de Ensino de
Língua Portuguesa, Tecnologias Educacionais e Metodologias Ativas,
Psicomotricidade, Habilidades Socioemocionais e Prática de Formação.
Tal organização acompanha as mudanças propostas para o Novo Ensino
Médio, tendo como fundamentação as legislações próprias do curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, na Modalidade Normal em Nível Médio, que são a Resolução
CEB/CNE Nº 02/99, o Parecer CEB Nº 01/99 e a Deliberação CEE N.º 10/99.
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A disciplina de Prática de Formação, que se estrutura em parte prática e


parte teórica, segue com as 800 horas indicadas pelas legislações específicas
do curso e serão distribuídas entre as três séries a serem cursadas em tempo
integral sendo 9 horas/aulas diárias e 45 aulas/semanais.

5. Público-Alvo

● Estudantes concluintes do Ensino Fundamental (9º ano).

6.Certificação

No que se refere ao modelo de oferta dos cursos de Educação


Profissional, temos:

O modelo de oferta de cursos de Educação profissional decorrentes das


alterações da Lei n.º11.741/08 abarca os cursos de qualificação
profissional, inclusive de formação inicial e continuada de trabalhadores;
a oferta de cursos técnicos de nível médio, na forma articulada
(integrada, intercomplementar e concomitante) e subsequente; e a
oferta de graduação e pós-graduação tecnológica. (Deliberação
nº03/2022, p. 5)

A certificação profissional segue a mesma Deliberação nº 03/2022, onde:

A certificação profissional abrange a avaliação do itinerário profissional


e social do estudante, que inclui estudos não formais e experiência no
trabalho (saber informal), bem como a orientação para a continuidade
de estudos, segundo itinerários formativos coerentes com os históricos
profissionais dos cidadãos, para a valorização da experiência
extraescolar.
A certificação da Educação Profissional e Tecnológica, compreende a
emissão de certificados e diplomas de cursos de Educação Profissional
e Tecnológica, para fins de exercício profissional e de prosseguimento
e conclusão de curso. (Deliberação nº03/2022, p. 28)

Assim, os diplomas de técnico de nível médio têm validade tanto para fins
de habilitação profissional quanto para fins de certificação de conclusão do
Ensino Médio, proporcionando ao estudante dar continuidade nos estudos na
Educação Superior.
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7. Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR OPERACIONAL – ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL


ITINERÁRIO FORMATIVO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS, NA MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL
MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL 1

NRE: inserir código e nome MUNICÍPIO: inserir código e nome


INSTITUIÇÃO DE ENSINO: inserir código e nome
ENDEREÇO: inserir endereço completo, com bairro, município, CEP
TELEFONE: inserir DDD e n. º de telefone
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos
Iniciais, na Modalidade Normal, em Nível Médio Código: Turno: Integral C. H. TOTAL: 4.500 horas
DIAS LETIVOS ANUAIS: 200 ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2023 FORMA: Gradativa
ÁREAS DO CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
LINGUAGENS E SUAS
TECNOLOGIAS
ARTE 2 0 0
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 0 2
LÍNGUA INGLESA 2 2 0
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
CIÊNCIAS HUMANAS
E SOCIAIS APLICADAS
FILOSOFIA 2 0 0
FORMAÇÃO GERAL
BÁSICA - FGB GEOGRAFIA 2 2 0
HISTÓRIA 2 2 0
SOCIOLOGIA 0 2 0
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS MATEMÁTICA 3 3 4
CIÊNCIAS DA NATUREZA E
SUAS TECNOLOGIAS
FÍSICA 2 0 2
CÓDIGO
QUÍMICA 2 2 0
BIOLOGIA 2 2 0
SUBTOTAL DE HORAS-AULAS SEMANAIS - FORMAÇÃO GERAL BÁSICA 24 18 12
SUBTOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAIS - FORMAÇÃO GERAL BÁSICA 800 600 400
PROJETO DE VIDA 2 1 1
EDUCAÇÃO FINANCEIRA 1 1 1
ESTUDO ORIENTADO 2 2 0
PARTE FLEXÍVEL
OBRIGATÓRIA - PFOPRÁTICAS EXPERIMENTAIS 2 2 0
SUBTOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS - PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA 7 6 2
SUBTOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAIS - PARTE FLEXÍVEL OBRIGATÓRIA 233 200 66
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS - FORMAÇÃO GERAL BÁSICA E PARTE FLEXÍVEL
31 24 14
OBRIGATÓRIA
COMPONENTE CURRICULAR ITINERÁRIO FORMATIVO P P P
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 2 0 0
FUNDAMENTOS. HISTÓRICOS, SOCIOLÓGICOS E FILOSÓFICOS DA
EDUCAÇÃO 2 0 0
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL 0 2 0
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 0 2 0
ITINERÁRIO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 0 2 0
FORMATIVO -
FORMAÇÃO DE LIBRAS 0 0 2
DOCENTES DA
LITERATURA INFANTIL 2 0 3 0
CÓDIGO:191625 EDUCAÇÃO INFANTIL E
DOS ANOS INICIAIS, NA
MODALIDADE
METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 0 2 0
NORMAL EM NÍVEL METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE 0 0 2
MÉDIO
METODOLOGIA DE ENSINO DAS CIÊNCIAS 0 0 2
METODOLOGIA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA 0 0 2
METODOLOGIA DE ENSINO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA 2 0 0 4
METODOLOGIA DE ENSINO DE MATEMÁTICA 2 0 2 2
METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 0 0 4
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E METODOLOGIAS ATIVAS 2 0 0 3
PSICOMOTRICIDADE 0 0 2
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HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS 2 2 0 0
PRÁTICA DE FORMAÇÃO 2, 3, 4 8 8 8
TOTAL DE HORAS-AULAS SEMANAIS - ITINERÁRIO FORMATIVO 14 21 31
TOTAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAL - ITINERÁRIO FORMATIVO 467 700 1034
TOTAL GERAL DE HORAS-AULA SEMANAIS 45 45 45
TOTAL GERAL DE HORAS-RELÓGIO ANUAL 1.500 1.500 1.500
1
Matriz Curricular de acordo com a LDB - Lei n. º 9.394/96
2
Para as 1ª e 2ª series serão ofertadas 09 aulas de 50 minutos, totalizando 7h 30 min. diárias.
3
Para a 3ª série, formato das aulas serão presenciais - 06 aulas de 50 minutos em 04 dias da semana; 10 aulas de 50 minutos em 01 dia da semana (05 aulas de Prática de Formação); Não presencial -
07 aulas de 50 minutos (03 de Prática de Formação), estabelecidas de acordo com a organização da escola, totalizando 41 aulas semanais.
4
Prática de Formação para 1ª e 2ª series: 800 horas relógio obrigatórias, conforme a Deliberação n° 10/99 – CEE. Distribuídas em: 500h no formato presencial (08 aulas de 50 minutos), estabelecidas
de acordo com a organização da escola. Para a 3ª serie serão distribuídas em: 500h no formato presencial (05 aulas de 50 minutos em 01 dia da semana) e 300h no formato não presencial (03 aulas
de 50 minutos), estabelecidas de acordo com a organização da escola.
5
O Componente Curricular Eletivo é de caráter interdisciplinar e criativo, fortalece a BNCC e atendendo expectativas e interesses do estudante e apoiando seu projeto de vida.

8. Proposta Pedagógica Curricular Formação De Docentes Da Educação


Infantil e dos Anos Iniciais, Na Educação Integral Em Tempo Integral

8.1 Formação Geral Básica

VIII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES


RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO

1 Currículo

O conjunto de Habilidades selecionados e direcionados a seguir,


remontam especificidades nos processos de Ensino e Aprendizagem em Artes,
estão ligados diretamente às Competências Específicas de Linguagens e suas
Tecnologias e trazem consigo Objetos do Conhecimento específicos para cada
Habilidade, bem como sugestões de conteúdo dentro de cada Unidade Temática
passível de serem utilizadas e abordadas na escola
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EMENTA – ARTE

Título do Componente Curricular ARTE

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª série

Carga Horária 2 aulas semanais

1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Objeto do Conhecimento Conteúdo


Conhecimento

(EM13LGG101) Compreender Condições de produção, Artes Visuais:


e analisar processos de circulação e recepção de Fotografia.Vídeos.
produção e circulação de discursos e atos de linguagem. Elementos das Artes Visuais.
discursos, nas diferentes Recursos expressivos e seus
Dança: Patrimônio Cultural.
linguagens, para fazer escolhas efeitos de sentidos. Apreciação
Elementos da Dança.
fundamentadas em função de (avaliação de aspectos éticos,
interesses pessoais e coletivos. estéticos e políticos em textos e Música: Elementos da Música.
produções artísticas e culturais
Teatro: Teatro amador.
etc.). Réplica (posicionamento
Elementos do Teatro.
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).

(EM13LGG102) Analisar Relação entre textos, atos de Artes Visuais: Arte dos povos
visões de mundo, conflitos de linguagem e discursos. originários da América. Arte
interesse, preconceitos e Apreciação (avaliação de africana. Arte brasileira. Arte
ideologias presentes nos aspectos éticos, estéticos e paranaense.
discursos veiculados nas políticos em textos e produções
Dança: Danças étnicas. Danças
diferentes mídias, ampliando artísticas e culturais etc.).
populares. Dança paranaense.
suas possibilidades de Réplica (posicionamento
Indústria cultural.
explicação, interpretação e responsável em relação a
intervenção crítica da/na temas, visões de mundo e Música: Música Popular
realidade. ideologias veiculados por Brasileira. Música paranaense.
textos e atos de linguagem). Música étnica.
Valores na Arte.
Teatro: Teatro do oprimido.
Teatro paranaense. Teatro
brasileiro.

(EM13LGG103) Analisar o Elementos, materialidades e Artes Visuais: Desenho. Pintura.


funcionamento das linguagens, processos de criação artísticos. Escultura. Modelagem.
para interpretar e produzir Instalação.
criticamente discursos em
Dança: Movimento Corporal.
textos de diversas semioses
Tempo. Espaço. Experimentação
(visuais, verbais, sonoras,
e criação individual e coletiva.
gestuais).
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Música: Música experimental.


Técnicas vocais. Escalas.
Teatro: Expressões corporais e
vocais. Dramaturgia.

(EM13LGG104) Utilizar as Pesquisa de materialidades, de Artes Visuais: Arte na Idade


diferentes linguagens, levando diferentes propostas de Arte, Moderna. Arte de vanguarda.
em conta seus funcionamentos, de processos de criação Modernismo brasileiro.
para a compreensão e individuais e coletivos.
Dança: Experimentação e criação
produção de textos e discursos
individual e coletiva.
em diversos campos de
atuação social. Música: Fontes sonoras.
Instrumentos musicais.
Teatro: Dramaturgia.
Experimentação e criação
individual e coletiva.

(EM13LGG105) Analisar e Apreciação de textos com Artes Visuais: Pop Art.


experimentar diversos processos de remidiação e de Elementos das Artes Visuais.
processos de remidiação de produções multimídia e
Dança: Dança de Rua.
produções multissemióticas, transmídia. Intertextualidade e
Elementos da Dança.
multimídia e transmídia, interdiscursividade. Processos
desenvolvendo diferentes de produção textual com Música: Fontes sonoras.
modos de participação e remidiação. Processos de Instrumentos musicais.
intervenção social. produção textual multimídia ou Elementos da Música.
transmídia.
Teatro: Teatro de Rua.
Performance. Elementos do
Teatro.

(EM13LGG201) Utilizar as Condições de produção, Artes Visuais: Arte na Idade


diversas linguagens (artísticas, circulação e recepção de Moderna. Arte de vanguarda.
corporais e verbais) em discursos e atos de linguagem. Modernismo brasileiro.
diferentes contextos, Apreciação, experimentação e
Dança, Música e Teatro:
valorizando-as como fenômeno réplica. Processos de produção
Experimentação e criação
social, cultural, histórico, e criação de textos e atos de
individual e coletiva.
variável, heterogêneo e linguagem
sensível aos contextos de uso.

(EM13LGG202) Analisar Relação entre discursos, atos Artes Visuais: Indústria Cultural.
interesses, relações de poder e de linguagem, valores e Arte engajada. Categorias do
perspectivas de mundo nos ideologia. Influência de sistema das artes visuais:
discursos das diversas práticas demarcadores sociais nas museus, galerias, instituições,
de linguagem (artísticas, práticas da cultura corporal. patrimônio cultural, artistas,
corporais e verbais), Apreciação e réplica. artesãos, curadores, produtor
compreendendo criticamente o cultural, curador, designer etc.
modo como circulam,
Dança: Dança moderna. Dança
constituem-se e (re)produzem
contemporânea. Instituições.
significação e ideologias.
Curadores.
Música: Música experimental.
Conservatórios. Luthier.
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Teatro: Teatro engajado. Teatro


de rua. Expressões corporais e
vocais. Atores e atrizes.

(EM13LGG203) Analisar os Reconstrução das condições Artes Visuais: Elementos das


diálogos e os processos de de produção, circulação e Artes Visuais. Arte de vanguarda.
disputa por legitimidade nas recepção de discursos e atos
Dança: Dança clássica. Espaços
práticas de linguagem e em de linguagens nas práticas das
de Arte.
suas produções (artísticas, diferentes linguagens, inclusive
corporais e verbais). as menos valorizadas. Música:. Música clássica.
Apreciação, experimentação e Conservatórios. Curadores.
réplica. Relação entre Luthier.
discursos, textos, atos de
Teatro: Teatro realista. Teatro
linguagem e processos de
épico. Expressões corporais e
legitimação de práticas das
vocais. Instituições. Patrimônio
diferentes linguagens.
cultural.

(EM13LGG204) Dialogar e Relação entre discursos, atos Artes Visuais, Dança, Música e
produzir entendimento mútuo, de linguagem e valores. Artes Visuais: Experimentação e
nas diversas linguagens Apreciação (avaliação de criação individual e coletiva.
(artísticas, corporais e verbais), aspectos éticos, estéticos e
com vistas ao interesse comum políticos em textos e produções
pautado em princípios e valores artísticas e culturais etc.).
de equidade assentados na Réplica (posicionamento
democracia e nos Direitos responsável em relação a
Humanos temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).

(EM13LGG301) Participar de Consideração do contexto de Artes Visuais, Dança, Música e


processos de produção produção, circulação e Artes Visuais: Experimentação e
individual e colaborativa em recepção de textos e atos de criação individual e coletiva.
diferentes linguagens linguagem. Experimentação de
(artísticas, corporais e verbais), práticas da cultura corporal.
levando em conta suas formas Produção de sentidos.
e seus funcionamentos, para
produzir sentidos em diferentes
contextos.

(EM13LGG302) Posicionar-se Análise do contexto de Artes Visuais, Dança, Música e


criticamente diante de diversas produção, circulação e Artes Visuais:
visões de mundo presentes nos recepção de textos e atos de
Instituições. Patrimônio cultural.
discursos em diferentes linguagem. Recursos das
Espaços de Arte. Teatro.
linguagens, levando em conta diferentes linguagens e
Curadores. Atores e atrizes.
seus contextos de produção e produção de sentidos.
Teatro amador.
de circulação. Apreciação (avaliação de
aspectos éticos, estéticos e
políticos em textos e produções
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artísticas e culturais etc.).


Réplica (posicionamento
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).

(EM13LGG303) Debater Condições de produção, Artes Visuais, Dança, Música e


questões polêmicas de circulação e recepção de textos Artes Visuais:
relevância social, analisando e atos de linguagem.
Indústria Cultural.
diferentes argumentos e Apreciação (avaliação de
opiniões, para formular, aspectos éticos, estéticos e
negociar e sustentar posições, políticos em textos e produções
frente à análise de perspectivas artísticas e culturais etc.).
distintas Réplica (posicionamento
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).
Produção de debate de opinião
de fundo controverso.
Argumentação e modalização.

(EM13LGG304) Formular Arte como intervenção. Dança:


propostas, intervir e tomar
Experimentação e criação
decisões que levem em conta o
individual e coletiva.
bem comum e os Direitos
Humanos, a consciência
socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local,
regional e global.

(EM13LGG305) Mapear e criar, Esferas e práticas de Dança e Teatro: Experimentação


por meio de práticas de linguagem. Análise de e criação individual e coletiva.
linguagem, possibilidades de discursos e atos de linguagem.
atuação social, política, Investigação de temáticas,
artística e cultural para questões e desafios
enfrentar desafios contemporâneos. Processos de
contemporâneos, discutindo produção e inovação com as
princípios e objetivos dessa linguagens.
atuação de maneira crítica,
criativa, solidária e ética.

(EM13LGG601) Apropriar-se Contextos de produção, Dança: Instituições. Patrimônio


do patrimônio artístico de circulação e recepção das cultural. Espaços de Arte. Teatro.
diferentes tempos e lugares, produções e manifestações Curadores.
compreendendo a sua artísticas. Apreciação
Teatro: Instituições. Patrimônio
diversidade, bem como os (avaliação de aspectos éticos,
cultural. Espaços de Arte. Teatro.
processos de legitimação das estéticos e políticos em textos e
Curadores. Atores e atrizes.
manifestações artísticas na produções artísticas e culturais
Teatro amador.
sociedade, desenvolvendo etc.). Réplica (posicionamento
visão crítica e histórica. responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
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textos e atos de linguagem).


Patrimônio artístico, material e
imaterial.

(EM13LGG602) Fruir e Linguagens artísticas, Artes Visuais: Experimentação e


apreciar esteticamente diferentes matrizes estéticas e criação individual e coletiva.
diversas manifestações culturais. Apreciação
Dança: Dança clássica. Dança
artísticas e culturais, das locais (avaliação de aspectos éticos,
moderna. Dança contemporânea.
às mundiais, assim como delas estéticos e políticos em textos e
Danças étnicas. Danças
participar, de modo a aguçar produções artísticas e culturais
populares. Dança paranaense.
continuamente a sensibilidade, etc.). Réplica (posicionamento
Street dance. Indústria cultural.
a imaginação e a criatividade. responsável em relação a
temas, visões de mundo e Teatro: Teatro realista. Teatro
ideologias veiculados por épico. Teatro do oprimido. Teatro
textos e atos de linguagem). paranaense. Indústria cultural.
Teatro engajado. Teatro de rua.
Teatro brasileiro.

(EM13LGG603) Expressar-se Contextos de produção, Artes Visuais: Elementos das


e atuar em processos de circulação e recepção de Artes Visuais.
criação autorais individuais e criações artísticas. Práticas e
Música: Experimentação e
coletivos nas diferentes linguagens artísticas.
criação individual e coletiva.
linguagens artísticas (artes Processos de criação. Autoria
visuais, audiovisual, dança, coletiva de criações artísticas. Música: Recursos e tecnologias
música e teatro) e nas Experimentação de linguagens digitais na música. Música e suas
intersecções entre elas, e materialidades artísticas. relações com a tecnologia.
recorrendo a referências Culturas digitais. Tecnologias
estéticas e culturais, sociais e Música. Produções
conhecimentos de naturezas compartilhadas em música
diversas (artísticos, históricos, utilizando tecnologias digitais.
sociais e políticos) e Instrumentos musicais digitais.
experiências individuais e
coletivas.

(EM13LGG604) Relacionar as Contextos de produção, Dança: Danças étnicas. Danças


práticas artísticas às diferentes circulação e recepção de populares. Dança paranaense.
dimensões da vida social, práticas artísticas. Linguagens Street dance. Indústria cultural.
cultural, política e econômica e artísticas, materialidades,
Música: Música Popular
identificar o processo de concepções e processos.
Brasileira. Música paranaense.
construção histórica dessas Experimentação de linguagens
Música popular. Música étnica.
práticas. e materialidades artísticas.
Apreciação (avaliação de Teatro: Teatro paranaense.
aspectos éticos, estéticos e Teatro de rua. Teatro brasileiro.
políticos em textos e produções
artísticas e culturais etc.).
Réplica (posicionamento
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).

(EM13LGG701) Explorar Condições de produção, Artes Visuais: Recursos e


tecnologias digitais da circulação, recepção de tecnologias digitais nas artes
informação e comunicação discursos e atos de linguagem visuais. Culturas digitais.
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(TDIC), compreendendo seus no universo digital. Tecnologias Tecnologias sociais e artes


princípios e funcionalidades, e digitais da informação e visuais. Design. Projeção.
utilizá-las de modo ético, comunicação. Quadros digitais interativos.
criativo, responsável e Hologramas. Produções
adequado a práticas de compartilhadas.
linguagem em diferentes
Dança: Recursos e tecnologias
contextos.
digitais na dança. Dança e as suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e dança.
Música: Recursos e tecnologias
digitais na música. Música e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e Música. Produções
compartilhadas em música
utilizando tecnologias digitais.
Instrumentos musicais digitais.
Teatro: Recursos e tecnologias
digitais no teatro. Teatro e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e teatro.

(EM13LGG702) Avaliar o Condições de produção, Artes Visuais: Recursos e


impacto das tecnologias digitais circulação e recepção de textos tecnologias digitais nas artes
da informação e comunicação e atos de linguagem no visuais. Culturas digitais.
(TDIC) na formação do sujeito e universo digital. Curadoria de Tecnologias sociais e artes
em suas práticas sociais, para informação, opinião. Relações visuais. Design. Projeção.
fazer uso crítico dessa mídia entre textos, atos de linguagem Quadros digitais interativos.
em práticas de seleção, e discursos circulantes em Hologramas. Produções
compreensão e produção de meio digital. Princípios éticos compartilhadas.
discursos em ambiente digital. nas práticas mediadas pelas
Dança: Recursos e tecnologias
TDIC.
digitais na dança. Dança e as suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e dança.
Música: Recursos e tecnologias
digitais na música. Música e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e Música. Produções
compartilhadas em música
utilizando tecnologias digitais.
Instrumentos musicais digitais.
Teatro: Recursos e tecnologias
digitais no teatro. Teatro e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e teatro.

(EM13LGG703) Utilizar Condições de produção, Artes Visuais: Recursos e


diferentes linguagens, mídias e circulação e recepção de textos tecnologias digitais nas artes
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ferramentas digitais em e atos de linguagem no visuais. Culturas digitais.


processos de produção contexto digital. Processos de Tecnologias sociais e artes
coletiva, colaborativa e projetos experimentação, criação e visuais. Design. Projeção.
autorais em ambientes digitais. produção textual. Uso Quadros digitais interativos.
autônomo, crítico e criativo de Hologramas. Produções
softwares e ferramentas e compartilhadas.
ambientes colaborativos.
Dança: Recursos e tecnologias
Autoria coletiva.
digitais na dança. Dança e as suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e dança.
Música: Recursos e tecnologias
digitais na música. Música e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e Música. Produções
compartilhadas em música
utilizando tecnologias digitais.
Instrumentos musicais digitais.
Teatro: Recursos e tecnologias
digitais no teatro. Teatro e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e teatro.

(EM13LGG704) Apropriar-se Contexto de produção, Artes Visuais: Categorias do


criticamente de processos de circulação e recepção de textos sistema das artes visuais:
pesquisa e busca de e atos de linguagem no museus, galerias, instituições,
informação, por meio de contexto da cultura de rede. patrimônio cultural, artistas,
ferramentas e dos novos Uso crítico de recursos e artesãos, curadores, produtor
formatos de produção e agregadores de conteúdo e cultural, curador, designer etc.
distribuição do conhecimento compartilhamento de
Artes Visuais: Recursos e
na cultura de rede. informações no universo digital.
tecnologias digitais nas artes
Curadoria de conteúdo.
visuais. Culturas digitais.
Tecnologias sociais e artes
visuais. Design. Projeção.
Quadros digitais interativos.
Hologramas. Produções
compartilhadas.
Dança: Recursos e tecnologias
digitais na dança. Dança e as suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e dança.
Música: Recursos e tecnologias
digitais na música. Música e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e Música. Produções
compartilhadas em música
utilizando tecnologias digitais.
Instrumentos musicais digitais.
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Teatro: Recursos e tecnologias


digitais no teatro. Teatro e suas
relações com a tecnologia.
Culturas digitais. Tecnologias
sociais e teatro.

2. Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

Os caminhos que fundamentam os processos de Ensino e Aprendizagem


em Arte na Educação se conectam diretamente com possibilidades da evolução
humana e estão engendrados na essência do desenvolvimento físico e cognitivo do
homem.
Partindo do pressuposto de que a Arte em suas mais variadas formas de
expressão, ancorada na Educação, tem como principal condição desenvolver no
indivíduo capacidades para agir no mundo de forma crítica, criativa e reflexiva,
propiciando vivências, experiências e aprendizados que passem pelas perspectivas
estética, social e emocional (PARANÁ, 2021), o presente documento disponibiliza
categorias para efetivação de tais necessidades, tais como as Competências
Específicas, as Habilidades, os Objetos de Conhecimento e os Conteúdos dispostos
a cada Unidade Temática.
Os Objetos do Conhecimento, adentram as vivências em Arte na escola, no
apoio que o Docente disponibiliza, com a “mediação do estudante na experimentação
e na análise das diferentes linguagens artísticas, explorando e reconhecendo os
elementos constitutivos e as formas de expressão de cada uma das artes”. (PARANÁ,
2021, p. 139)
As Unidades Temáticas corroboradas nas Linguagens Artísticas das Artes
Visuais, da Dança, da Música e do Teatro, bem como os aparatos históricos, as
perspectivas sociais e políticas que a Arte considera e que também às contemplam,
precisam estar em voga como reais trajetos para concretização do desenvolvimento
das Competências e alcance das Habilidades. E na etapa do Ensino Médio, estas
Unidades devem ser olhadas para além de aspectos de aprofundamento conceitual e
prática, carecem de olhares para a relação das demandas dos estudantes com as
próprias vivências em Arte.
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Neste sentido, o docente torna-se um direcionador e mediador do


conhecimento, propiciando ao estudante sentidos de autonomia e liberdade,
valorizando as identidades, construindo saberes e habilidades para a vida. O
estudante passa a ser verdadeiro Protagonista de seus processos de Ensino e
Aprendizagem, de sua própria vida. É nessa fase que o “jovem explora e elabora
pensamentos sobre o mundo, ampliando e aprofundando também seu modo de ver,
pensar e sentir artística e estética". (PARANÁ, 2021, p. 114)
E nesta vertente que o Estudante pode observar, fruir, sentir, analisar,
refletir, criticar, criar e produzir, não somente a Arte, mas, novas visões de mundo.

3. Avaliação

Avaliar em Arte é olhar para os processos de observação, fruição, estesia,


análise, reflexão, prática, criação e produção artística como possibilidades de
identificar e mensurar junto aos Estudantes, a efetivação das Competências e
Habilidades almejadas.

Todavia, para que isso ocorra com vistas reais no desenvolvimento da


Autonomia e Liberdade dos Estudantes, bem como traga para eles caminhos para
que Protagonizam diante de seus anseios, objetivos e sonhos, o Docente precisa se
ancorar em determinadas possibilidades avaliativas que superem o olhar
tradicionalmente praticado na perspectiva cartesiana, pautada demasiadamente no
resultado alcançado por eles, deixando o processo e vivências em segundo plano.

A arte no ambiente escolar tem como caráter formativo


desenvolver nos estudantes a sensibilidade, a fruição, a
socialização, as capacidades de leitura e a análise a partir dos
saberes estéticos, históricos e sociais que permeiam os
objetos artísticos e os artistas e seus processos criativos.
(PARANÁ, 2021, p. 345)

E para que essas demandas sejam alcançadas, os recursos, instrumentos


e procedimentos avaliativos precisam focar nos processos e não nos fins somente.
Logo, a avaliação precisa estar direcionada por Competências e no desenvolvimento
das Habilidades.
Para isso, adiante serão apresentadas algumas sugestões de instrumentos
avaliativos pautados no Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná:
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Exposições, mostras, que podem ser desenvolvidos de maneira individual e/ou coletiva.
apresentações: Neste momento, tanto o professor quanto o estudante (em um
processo de autoavaliação) podem analisar o agenciamento das
habilidades no processo de construção dos objetos artísticos e o
produto final.

Debates: são importantes no processo de análise e apreciação dos objetos


artísticos, tanto de artistas apresentados quanto dos trabalhos
desenvolvidos pelos próprios estudantes, mobilizando,
principalmente, as seis dimensões do conhecimento, vistas
anteriormente.

Seminários: em que os estudantes apresentarão as capacidades que permeiam a


argumentação, comunicação, reflexão, apropriação dos
conhecimentos e pesquisa.

Autoavaliações: são muito pertinentes para que os estudantes compreendam sua


trajetória e consigam revisitar seus processos e intencionalidades,
oportunizando o aperfeiçoamento e ampliando sua criatividade.

4. Referências

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMe
dio_embaixa_site.pdf. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 202
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EMENTA – EDUCAÇÃO FÍSICA

Título do Componente Curricular EDUCAÇÃO FÍSICA

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 3ª séries

Carga Horária 02 aulas semanais

1- Currículo

Compete à área de Linguagens e suas Tecnologias promover oportunidades


para que sejam consolidadas e ampliadas as habilidades de uso e de reflexão a
respeito das diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais).
Embora não seja um consenso, no que se refere à Educação Física,
estudiosos consideram que a linguagem é expressa por meio da cultura corporal, e
se manifesta, entre outros, na diversidade de esportes, jogos, brincadeiras, danças,
lutas/artes marciais e práticas corporais de aventura.
Nessa perspectiva, o corpo é entendido como a maneira do sujeito se
manifestar e agir no mundo, assim, o movimento aparece como expressão das
emoções e pensamentos, sendo considerado uma linguagem” (NEIRA, 2016, p. 41).
Diante disso, o componente curricular de Educação Física terá foco no
desenvolvimento de habilidades que possibilitem o desenvolvimento das
competências específicas da área.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços nas diferentes práticas corporais


(EM13LGG101) Compreender e analisar Condições de produção,
(esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas
processos de produção e circulação de circulação e recepção de
corporais de aventura).
discursos, nas diferentes linguagens, para discursos e atos de linguagem.
- Função das diferentes práticas corporais no contexto cultural, social, político e
fazer escolhas fundamentadas em função de Recursos expressivos e seus
econômico.
interesses pessoais e coletivos. efeitos de sentidos. Apreciação
- Influência da mídia, da ciência, e da indústria cultural nas diferentes práticas
(avaliação de aspectos éticos,
corporais.
estéticos e políticos em textos e
- Vivência das práticas corporais em diferentes contextos (lazer/lazer sério,
produções artísticas e culturais
educação, saúde e trabalho).
etc.). Réplica (posicionamento
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).
Contextos históricos e culturais
das diferentes práticas
corporais.

- Preconceitos (étnico-raciais, religião, gênero, identidade de gênero e orientação


(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, Relação entre textos, atos de
sexual, pessoas com deficiência, entre outros), estereótipos e relações de poder
conflitos de interesse, preconceitos e linguagem e discursos.
presentes nas práticas corporais.
ideologias presentes nos discursos Apreciação (avaliação de
- Interesses, relações de poder e perspectivas de mundo presentes nos discursos
veiculados nas diferentes mídias, ampliando aspectos éticos, estéticos e
referentes às práticas corporais.
suas possibilidades de explicação, políticos em textos e produções
- Vivência das práticas corporais (jogos, danças e lutas) locais, da cultura africana,
interpretação e intervenção crítica da/na artísticas e culturais etc.).
afro-brasileira e dos povos originários do Brasil (povos indígenas).
realidade. Réplica (posicionamento
responsável em relação a
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temas, visões de mundo e


ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).
Valores nas práticas da cultura
corporal.
Lazer e sociedade.

- Bases metabólicas e as capacidades físicas e motoras das práticas corporais


(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das Educação Física Aspectos
linguagens, para interpretar e produzir históricos, culturais, tematizadas (esportes, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas corporais
criticamente discursos em textos de diversas expressivos, biomecânicos, de aventura).
semioses (visuais, verbais, sonoras, fisiológicos e de aprendizagem - Dança como possibilidade de dramatização e expressão corporal.
gestuais). motora nas práticas da cultura - Interpretação e criação coreográfica.
corporal.
Aspectos biopsicológicos das
práticas corporais.

- Influência da mídia nas diferentes práticas corporais (esportes, jogos e brincadeiras,


(EM13LGG105) Analisar e experimentar Apreciação de textos com
danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas corporais de aventura).
diversos processos de remediação de processos de remediação e de
- Mercantilização e espetacularização das práticas corporais.
produções multissemióticas, multimídia e produções multimídia e
- Jogos eletrônicos x jogos populares.
transmídia, desenvolvendo diferentes modos transmídia. Intertextualidade e
- eSports.
de participação e intervenção social. interdiscursividade. Processos
- Projetos de produção individual ou conjunta (reportagem, documentário, entrevista
de produção textual com
em áudio, campanhas de conscientização
remediação. Processos de
multimidiáticas, flashmobs integrados, entre outros).
produção textual multimídia ou
- Projetos de intervenção social envolvendo as diferentes práticas corporais e
transmídia.
manifestações culturais integrando eventos esportivos, musicais, gincanas, saraus e
Mídia e culturas digitais intervenção urbana.
relacionadas às diferentes
práticas corporais.

(EM13LGG202) Analisar interesses, relações Relação entre discursos, atos - Influência dos marcadores sociais (classe, gênero, idade, origem cultural etc.) na
de poder e perspectivas de mundo nos de linguagem, valores e oportunidade e nas formas de experimentar as práticas corporais.
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discursos das diversas práticas de linguagem ideologia. Influência de - Esportes elitizados x esportes populares.
(artísticas, corporais e verbais), demarcadores sociais nas - Diferenças e aproximações dentro da mesma modalidade esportiva em categorias
compreendendo criticamente o modo como práticas da cultura corporal. femininas, masculinas e/ou mistas.
circulam, constituem-se e (re)produzem Apreciação e réplica.
significação e ideologias.
- Lazer e sociedade.

- Contextos históricos de práticas da cultura corporal de diferentes matrizes culturais.


(EM13LGG301) Participar de processos de Consideração do contexto de
- Danças folclóricas e étnicas.
produção individual e colaborativa em produção, circulação e
- Capoeira.
diferentes linguagens (artísticas, corporais e recepção de textos e atos de
- Projetos de intervenção social envolvendo as diferentes práticas corporais e
verbais), levando em conta suas formas e linguagem. Experimentação de
manifestações culturais de diferentes matrizes.
seus funcionamentos, para produzir sentidos práticas da cultura corporal.
- Organização de festivais, mostras, palestras e demais eventos relacionados às
em diferentes contextos. Produção de sentidos.
práticas da cultura corporal (esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas,
- Contextos históricos e lutas/artes marciais e práticas corporais de aventura) de diferentes matrizes culturais.
culturais das diferentes práticas
corporais.
- Lazer e sociedade.

- Aspectos históricos, culturais e filosóficos das lutas/artes marciais tematizadas.


(EM13LGG302) Posicionar-se criticamente Análise do contexto de
- Diferença entre lutas e artes marciais.
diante de diversas visões de mundo presentes produção, circulação e
- Apropriação das Lutas/artes marciais pela Indústria Cultural.
nos discursos em diferentes linguagens, recepção de textos e atos de
- Interesses, relações de poder e perspectivas de mundo presentes nos discursos
levando em conta seus contextos de linguagem. Recursos das
referentes às lutas/artes marciais.
produção e de circulação. diferentes linguagens e
- Lutas do Brasil e do mundo
produção de sentidos.
Apreciação (avaliação de
aspectos éticos, estéticos e
políticos em textos e produções
artísticas e culturais etc.).
Réplica (posicionamento
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).
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- Violências (física, psicológica), doping e overtraining no universo do esporte de


(EM13LGG303) Debater questões polêmicas Condições de produção,
rendimento.
de relevância social, analisando diferentes circulação e recepção de textos
- Culto ao corpo, busca de rendimento e transformações corporais (aspectos
argumentos e opiniões, para formular, e atos de linguagem.
biológicos, fisiológicos e funcionais) e suas consequências para a saúde individual e
negociar e sustentar posições, frente à Apreciação (avaliação de
coletiva.
análise de perspectivas distintas. aspectos éticos, estéticos e
políticos em textos e produções
artísticas e culturais etc.).
Réplica (posicionamento
responsável em relação a
temas, visões de mundo e
ideologias veiculados por
textos e atos de linguagem).
Produção de debate de opinião
de fundo controverso.
Argumentação e modalização.

- Práticas corporais de aventura urbanas e na natureza.


(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e Projetos e propostas de
- Estratégias sustentáveis para vivenciar as práticas corporais de aventura e a
tomar decisões que levem em conta o bem intervenção.
conservação/preservação do patrimônio público e ambiental.
comum e os Direitos Humanos, a consciência
- Estilo de vida e - Práticas corporais de aventura e sua relação com a preservação ambiental, o
socioambiental e o consumo responsável em
desenvolvimento sustentável. desenvolvimento sustentável e as transformações/manutenção do estilo de vida.
âmbito local, regional e global.
- Organização de eventos relacionados com as Práticas Corporais de aventura
(Encontros, exposições, festivais, campeonatos, palestras entre outras ações
pedagógicas).

- Fundamentos básicos (técnicos e táticos) das práticas corporais (esportes, jogos e


(EM13LGG501) Selecionar e utilizar Gestos de diferentes práticas
brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas corporais de
movimentos corporais de forma consciente e corporais (jogos e brincadeiras,
aventura) tematizadas.
intencional para interagir socialmente em esportes, danças, ginásticas e
- Vivência, adaptação e transformação das práticas corporais tematizadas.
práticas corporais, de modo a estabelecer práticas corporais de aventura).
relações construtivas, empáticas, éticas e de Variações dos gestos em
respeito às diferenças função do tempo, do espaço,
das intencionalidades e
interações com diferentes
pessoas e contextos.
Conhecimentos fisiológicos,
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anatômicos, biomecânicos,
artísticos e culturais que
envolvem a produção de
gestos. Funções sociais das
práticas corporais.
- Aspectos biopsicológicos das
diferentes manifestações da
cultura corporal.

- Preconceitos (étnico-raciais, religião, gênero, identidade de gênero e orientação


(EM13LGG502) Analisar criticamente Contexto de produção,
sexual, pessoas com deficiência, entre outros), estereótipos e relações de poder
preconceitos, estereótipos e relações de circulação e recepção de
presentes nas práticas corporais.
poder presentes nas práticas corporais, discursos sobre as práticas
- Padrões de desempenho, estereótipos corporais, beleza e estética, presentes nas
adotando posicionamento contrário a corporais. Apreciação e réplica,
diferentes práticas corporais (esportes, danças, ginásticas e práticas corporais de
qualquer manifestação de injustiça e com combate a preconceitos e
aventura).
desrespeito a Direitos Humanos e valores estereótipos em práticas
democráticos. corporais. Valores e princípios
(ética, equidade, justiça,
respeito) nas práticas
corporais.
- Contextos históricos e
culturais
- Lazer e Sociedade.

- Vivência das práticas corporais em diferentes contextos (lazer/lazer sério,


(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e Experimentação autoral de
educação, saúde e trabalho).
significá-las em seu projeto de vida, como gestos das diferentes práticas
- Qualidade de vida e saúde.
forma de autoconhecimento, autocuidado corporais. Possibilidades de
- Relações entre atividade física/exercício físico e sedentarismo, síndrome
com o corpo e com a saúde, socialização e adaptação de práticas
metabólica e transtornos alimentares.
entretenimento. corporais a contextos dos
- Ginástica no mundo do trabalho.
projetos de vida dos
- Aptidão física e saúde.
estudantes. Relações entre
- Características básicas inerentes a programas de treinamento e avaliação física
saúde e práticas corporais.
(Treinamento funcional, HIIT, entre outros).
Projetos de Vida.
- Métodos de avaliação e estilos de testes físicos.
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- Aspectos biopsicológicos das


diferentes manifestações da
cultura corporal.
- Vida de qualidade e saúde.

- Práticas corporais tematizadas (esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas,


(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais Condições de produção,
lutas/artes marciais e práticas corporais de aventura) e sua relação com as TDIC, as
da informação e comunicação (TDIC), circulação, recepção de
mídias (imprensa, jornal, televisão, radiofônica e digital) hegemônicas e contra-
compreendendo seus princípios e discursos e atos de linguagem
hegemônicas.
funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, no universo digital. Tecnologias
- Uso ético, criativo e responsável das TDIC, em práticas autorais e coletivas e em
criativo, responsável e adequado a práticas digitais da informação e
diálogo com práticas das culturas juvenis.
de linguagem em diferentes contextos. comunicação.
Contextos históricos e culturais
- Lazer e Sociedade
- Aspectos biopsicológicos das
diferentes manifestações da
cultura corporal.

- Processos de esportivização e mercantilização (espetacularização, indústria


(EM13LGG702) Avaliar o impacto das Condições de produção,
cultural, comercialização e consumo) das práticas corporais.
tecnologias digitais da informação e circulação e recepção de textos
- Apropriação das práticas corporais pela Indústria Cultural e pela sociedade de
comunicação (TDIC) na formação do sujeito e e atos de linguagem no
consumo.
em suas práticas sociais, para fazer uso universo digital. Curadoria de
- Padrões de desempenho, estereótipos corporais, beleza e estética, presentes nas
crítico dessa mídia em práticas de seleção, informação, opinião. Relações
práticas corporais.
compreensão e produção de discursos em entre textos, atos de linguagem
- Imagem corporal e distorção da imagem corporal.
ambiente digital. e discursos circulantes em
- Transtornos alimentares.
meio digital. Princípios éticos
nas práticas mediadas pelas
TDIC.
- Mídia e culturas digitais
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3ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços nas diferentes práticas corporais


(EM13LGG101) Compreender e analisar Condições de produção,
(esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas
processos de produção e circulação de circulação e recepção de discursos
corporais de aventura).
discursos, nas diferentes linguagens, para e atos de linguagem. Recursos
- Função das diferentes práticas corporais no contexto cultural, social, político e
fazer escolhas fundamentadas em função de expressivos e seus efeitos de
econômico.
interesses pessoais e coletivos. sentidos. Apreciação (avaliação de
- Influência da mídia, da ciência, e da indústria cultural nas diferentes práticas
aspectos éticos, estéticos e
corporais.
políticos em textos e produções
- Vivência das práticas corporais em diferentes contextos (lazer/lazer sério,
artísticas e culturais etc.). Réplica
educação, saúde e trabalho).
(posicionamento responsável em
relação a temas, visões de mundo
e ideologias veiculados por textos
e atos de linguagem).
Contextos históricos e culturais
das diferentes práticas corporais.

- Bases metabólicas e as capacidades físicas e motoras das práticas corporais


(EM13LGG103) Analisar o funcionamento Educação Física Aspectos
das linguagens, para interpretar e produzir históricos, culturais, expressivos, tematizadas (esportes, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas
criticamente discursos em textos de diversas biomecânicos, fisiológicos e de corporais de aventura).
semioses (visuais, verbais, sonoras, aprendizagem motora nas práticas - Dança como possibilidade de dramatização e expressão corporal.
gestuais). da cultura corporal. - Interpretação e criação coreográfica.
Aspectos biopsicológicos das
práticas corporais.

- Vivência das práticas corporais em diferentes contextos (lazer/lazer sério,


(EM13LGG104) Utilizar as diferentes Planejamento, experimentação,
educação, saúde e trabalho).
linguagens, levando em conta seus produção e utilização de práticas
- Construção coreográfica (danças e/ou ginásticas)
funcionamentos, para a compreensão e corporais.
- Organização de festivais, campeonatos, torneios, mostras, palestras e demais
Lazer e sociedade. eventos relacionados às diferentes práticas corporais (esportes, jogos e
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produção de textos e discursos em diversos brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas corporais de
campos de atuação social. aventura).

- Manifestações do lúdico em diferentes fases da vida (infância, adolescência, vida


(EM13LGG201) Utilizar as diversas Condições de produção,
linguagens (artísticas, corporais e verbais) circulação e recepção de discursos adulta e envelhescência).
em diferentes contextos, valorizando-as e atos de linguagem. Apreciação, - (Re)criação de materiais alternativos para vivência de jogos e de brincadeiras de
como fenômeno social, cultural, histórico, experimentação e réplica. diferentes grupos culturais.
variável, heterogêneo e sensível aos Processos de produção e criação - Práticas corporais (esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes
contextos de uso. de textos e atos de linguagem . marciais e práticas corporais de aventura em diferentes contextos (lazer/lazer
sério, educação, saúde e trabalho).
- Contextos históricos e culturais
das diferentes práticas corporais.
- Lazer e Sociedade.

- Práticas corporais (esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes


(EM13LGG203) Analisar os diálogos e os Reconstrução das condições de
marciais e práticas corporais de aventura) e questões sociais, como: Direitos
processos de disputa por legitimidade nas produção, circulação e recepção
Humanos, desigualdade social, gênero, etnia, grupos minoritários, deficiência,
práticas de linguagem e em suas produções de discursos e atos de linguagens
políticas públicas, espaços públicos e privados para a vivência das ginásticas,
(artísticas, corporais e verbais). nas práticas das diferentes
meio ambiente, entre outras.
linguagens, inclusive as menos
- Processos de disputa por legitimidade no interior das manifestações da cultura
valorizadas. Apreciação,
corporal.
experimentação e réplica. Relação
- Diferença de visibilidade no campo jornalístico-midiático nas diferentes práticas
entre discursos, textos, atos de
corporais (esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes marciais
linguagem e processos de
e práticas corporais de aventura).
legitimação de práticas das
diferentes linguagens.
- Contextos históricos e culturais
das diferentes práticas corporais.

- Educação física adaptada.


(EM13LGG204) Dialogar e produzir Relação entre discursos, atos de
- Esportes paralímpicos.
entendimento mútuo, nas diversas linguagem e valores. Apreciação
linguagens (artísticas, corporais e verbais), (avaliação de aspectos éticos,
com vistas ao interesse comum pautado em estéticos e políticos em textos e
produções artísticas e culturais
etc.). Réplica (posicionamento
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princípios e valores de equidade assentados responsável em relação a temas,


na democracia e nos Direitos Humanos. visões de mundo e ideologias
veiculados por textos e atos de
linguagem).

- Aspectos históricos, culturais e filosóficos das lutas/artes marciais tematizadas.


(EM13LGG302) Posicionar-se criticamente Análise do contexto de produção,
- Diferença entre lutas e artes marciais.
diante de diversas visões de mundo circulação e recepção de textos e
- Apropriação das Lutas/artes marciais pela Indústria Cultural.
presentes nos discursos em diferentes atos de linguagem. Recursos das
- Interesses, relações de poder e perspectivas de mundo presentes nos discursos
linguagens, levando em conta seus contextos diferentes linguagens e produção
referentes às lutas/artes marciais.
de produção e de circulação. de sentidos. Apreciação (avaliação
- Lutas do Brasil e do mundo.
de aspectos éticos, estéticos e
políticos em textos e produções
artísticas e culturais etc.). Réplica
(posicionamento responsável em
relação a temas, visões de mundo
e ideologias veiculados por textos
e atos de linguagem).

- Práticas corporais de aventura urbanas e na natureza.


(EM13LGG304) Formular propostas, intervir Projetos e propostas de
- Estratégias sustentáveis para vivenciar as práticas corporais de aventura e a
e tomar decisões que levem em conta o bem intervenção.
conservação/preservação do patrimônio público e ambiental.
comum e os Direitos Humanos, a consciência
- Estilo de vida e desenvolvimento - Práticas corporais de aventura e sua relação com a preservação ambiental, o
socioambiental e o consumo responsável em
sustentável. desenvolvimento sustentável e as transformações/manutenção do estilo de vida.
âmbito local, regional e global.
- Organização de eventos relacionados com as Práticas Corporais de aventura
(Encontros, exposições, festivais, campeonatos, palestras entre outras ações
pedagógicas).

- Discussão a respeito de políticas públicas na área de esporte e lazer.


(EM13LGG305) Mapear e criar, por meio de Esferas e práticas de linguagem.
- Projetos de intervenção
práticas de linguagem, possibilidades de Análise de discursos e atos de
pela garantia do direito ao lazer ativo e à prática de cultura corporal.
atuação social, política, artística e cultural linguagem. Investigação de
- Projetos de intervenção social envolvendo as diferentes práticas corporais e
para enfrentar desafios contemporâneos, temáticas, questões e desafios
manifestações culturais.
discutindo princípios e objetivos dessa contemporâneos. Processos de
atuação de maneira crítica, criativa, solidária produção e inovação com as
e ética. linguagens.
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Fundamentos básicos (técnicos e táticos) das práticas corporais (esportes, jogos


(EM13LGG501) Selecionar e utilizar Gestos de diferentes práticas
e brincadeiras, danças, ginásticas, lutas/artes marciais e práticas corporais de
movimentos corporais de forma consciente e corporais (jogos e brincadeiras,
aventura) tematizadas.
intencional para interagir socialmente em esportes, danças, ginásticas e
- Vivência, adaptação e transformação das práticas corporais tematizadas.
práticas corporais, de modo a estabelecer práticas corporais de aventura).
relações construtivas, empáticas, éticas e de Variações dos gestos em função
respeito às diferenças do tempo, do espaço, das
intencionalidades e interações
com diferentes pessoas e
contextos. Conhecimentos
fisiológicos, anatômicos,
biomecânicos, artísticos e culturais
que envolvem a produção de
gestos. Funções sociais das
práticas corporais.
- Aspectos biopsicológicos das
diferentes manifestações da
cultura corporal.

Preconceitos (étnico-raciais, religião, gênero, identidade de gênero e orientação


(EM13LGG502) Analisar criticamente Contexto de produção, circulação
sexual, pessoas com deficiência, entre outros), estereótipos e relações de poder
preconceitos, estereótipos e relações de e recepção de discursos sobre as
presentes nas práticas corporais.
poder presentes nas práticas corporais, práticas corporais. Apreciação e
- Padrões de desempenho, estereótipos corporais, beleza e estética, presentes
adotando posicionamento contrário a réplica, com combate a
nas diferentes práticas corporais (esportes, danças, ginásticas e práticas
qualquer manifestação de injustiça e preconceitos e estereótipos em
corporais de aventura).
desrespeito a Direitos Humanos e valores práticas corporais. Valores e
democráticos. princípios (ética, equidade, justiça,
respeito) nas práticas corporais.
Contextos históricos e culturais
- Lazer e Sociedade.

Vivência das práticas corporais em diferentes contextos (lazer/lazer sério,


(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais Experimentação autoral de gestos
educação, saúde e trabalho).
e significá-las em seu projeto de vida, como das diferentes práticas corporais.
- Qualidade de vida e saúde.
forma de autoconhecimento, autocuidado Possibilidades de adaptação de
- Relações entre atividade física/exercício físico e sedentarismo, síndrome
práticas corporais a contextos dos
metabólica e transtornos alimentares.
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com o corpo e com a saúde, socialização e projetos de vida dos estudantes. - Ginástica no mundo do trabalho.
entretenimento. Relações entre saúde e práticas - Aptidão física e saúde.
corporais. Projetos de Vida. - Características básicas inerentes a programas de treinamento e avaliação física
(Treinamento funcional, HIIT, entre outros).
- Aspectos biopsicológicos das
- Métodos de avaliação e estilos de testes físicos.
diferentes manifestações da
cultura corporal.
- Vida de qualidade e saúde.

- Princípios, funcionalidades e exigências corporais dos jogos eletrônicos/jogos


(EM13LGG703) Utilizar diferentes Condições de produção,
eletrônicos de movimento.
linguagens, mídias e ferramentas digitais em circulação e recepção de textos e
processos de produção coletiva, colaborativa atos de linguagem no contexto
e projetos autorais em ambientes digitais. digital. Processos de
experimentação, criação e
produção textual. Uso autônomo,
crítico e criativo de softwares e
ferramentas e ambientes
colaborativos. Autoria coletiva.
- Mídia e culturas digitais.

- Videodança.
(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de Contexto de produção, circulação
- Jogos e aplicativos para práticas corporais.
processos de pesquisa e busca de e recepção de textos e atos de
informação, por meio de ferramentas e dos linguagem no contexto da cultura
novos formatos de produção e distribuição do de rede. Uso crítico de recursos e
conhecimento na cultura de rede. agregadores de conteúdo e
compartilhamento de informações
no universo digital. Curadoria de
conteúdos.
- Mídia e culturas digitais.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

O ponto de partida para o planejamento deve ser o conhecimento da


realidade, levando em consideração os saberes cotidianos, interesses e
características dos estudantes. Dessa maneira, os conteúdos escolares deverão ser
tratados pedagogicamente de forma contextualizada, a fim de possibilitar a apreensão
crítica das diversas dimensões da mesma realidade.

É imprescindível que o planejamento e as ações pedagógicas tematizem os


conhecimentos historicamente produzidos, possibilitando e estimulando
aprendizagens a partir de experiências culturais diversas e vivências participativas.
Nesse sentido, a leitura/escuta/apreciação/vivência bem como a análise de discursos
e atos de linguagem relacionadas às manifestações da cultura corporal poderão
ocorrer por meio de contextualização, problematização e propostas de investigação.
O planejamento docente passa, no mínimo, por três fases inter-relacionadas
e interdependentes: preparação, desenvolvimento e aperfeiçoamento. Cabe ao
professor de Educação Física, a partir da realidade concreta dos estudantes,
estimular e possibilitar a pesquisa orientada, o acesso, a identificação, a vivência, a
problematização, a análise, a (re)significação e a transformação da diversidade de
manifestações da cultura corporal, tendo como objetivo a compreensão mútua de
sentidos e significados impregnados em tais manifestações.
Como estratégia de ensino possível de ser proposta e desenvolvida no
Ensino Médio, as metodologias inventivas e as metodologias ativas (estudos de caso,
aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem por projetos, a gamificação dos
processos, entre outras) apresentam-se como alternativas viáveis e facilmente
adaptáveis. Da mesma forma torna-se imprescindível o uso de forma pedagógica,
crítica, responsável, criativa, ética, estética e técnica das Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC) e das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
(TDIC).

3- Avaliação

Os critérios avaliativos da aprendizagem no ensino da Educação Física no


Ensino Médio devem ser discutidos e propostos de maneira conjunta pelos envolvidos
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no processo. Esse processo avaliativo deve servir também como um indicador da


evolução individual do estudante, considerando suas singularidades.
O processo avaliativo pode ocorrer de variadas formas inter-relacionadas,
valorizando as diversas formas de linguagem, como por exemplo: avaliação
diagnóstica, formativa, mediadora; avaliação da produção; avaliação por rubricas;
avaliação dialógica; avaliação por pares; autoavaliação; avaliação on-line; avaliação
integradora, entre outras (MORAN, 2018).
De acordo com os objetivos estabelecidos, os professores poderão utilizar
diversos instrumentos avaliativos: rodas de conversa, questionamentos orais,
dinâmicas de grupo, avaliação escrita, discussão e/ou apontamentos de elementos
apreendidos, trabalhos, seminários e/ou pesquisas individuais e em grupos, podcasts,
debates, (re)criação e adaptação de manifestações da cultura corporal, festivais,
campeonatos, autoavaliação, entre outros (FRANCO, 2017).
O grande desafio da Educação Física está na elaboração de estratégias
avaliativas que sejam coerentes e deem conta da complexidade que envolve o
processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos referentes às manifestações da
cultura corporal, levando em consideração os aspectos corporais, conceituais,
procedimentais e atitudinais.
A concepção classificatória e discriminatória da avaliação precisa ser
superada, de modo que passe a ser um conjunto de trabalhos e atividades dotados
de sentido e significado, que possam contribuir significativamente para o processo de
análise dos percursos dos estudantes, de como estão se apropriando dos conteúdos
tematizados, das habilidades que estão desenvolvendo, do quanto estão avançando
e do quanto necessitam de suporte e auxílio (BAGNARA; FENSTERSEIFER, 2019).

4- Referências
BAGNARA, I. C.; FENSTERSEIFER, P. E. Educação Física escolar: política,
currículo e didática. Ijuí: Unijuí, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.


PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais - Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2002.
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______. Conselho Nacional de Educação. Câmara da Educação Básica. Resolução


n. 2, de 30 de janeiro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ linguagens02.pdf.
Acesso em: 11 abr. 2020.

______. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular:


Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.

FRANCO, L. C. P. Proposta de avaliação na Educação Física do Ensino Médio.


In: DARIDO,S. C. (org.). Educação Física no Ensino Médio: diagnóstico, princípios e
práticas. Ijuí: Unijuí, 2017.

MORAN, J. M. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In:


BACICH, L.; MORAN, J. (org.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

NEIRA, M. Educação Física cultural. São Paulo: Blucher, 2016.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.

REÚNA. Instituto Reúna. BNCC Comentada para o Ensino Médio. Linguagens e


suas Tecnologias. Disponível em: https://institutoreuna.org.br/projeto/base-
comentada-para-o-ensino-medio/. Acesso em: 24 mar. 2020.
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EMENTA – LÍNGUA INGLESA

Título do Componente Curricular LÍNGUA INGLESA

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 2ª séries

Carga Horária 2 aulas semanais

1- Currículo

O currículo do componente língua inglesa está organizado por competências


e habilidades e, de acordo com o Referencial Curricular do Paraná:

A integração de conhecimentos do componente, na perspectiva de


desenvolvimento de competências específicas e habilidades
correspondentes, amplia e reforça as práticas pedagógicas no ensino de LI,
na própria área, servindo-se de discursos nos diferentes campos de atuação
social, em articulação com outras áreas de conhecimento, para a promoção
de práticas de linguagem inter/transdisciplinares, transversais, multimodais e
interculturais, favorecidas por metodologias que coloquem os estudantes
como corresponsáveis e protagonistas no processo de ensino-
aprendizagem, individuais, coletivos, e por meio de projetos criativos com
gêneros próprios da cultura juvenil.

As competências e habilidades específicas da área de Linguagens e suas


Tecnologias, bem como os objetos do conhecimento e conteúdos propostos para o
componente curricular de LI, atendem o disposto nas dez competências gerais da
Educação Básica da BNCC e serão alcançados através do estudo das práticas
discursivas de inglês língua franca (leitura, compreensão e produção oral e de
compreensão e produção escrita), entendida como “meio de comunicação para
indivíduos de diferentes nacionalidades com diferentes repertórios linguístico-
culturais” (COUTINHO, 2017), contextualizadas por textos verbais, não verbais,
multimodais, materializados em gêneros textuais circulantes em contextos
plurilíngues e multiculturais e que constituem os campos de atuação da vida pessoal,
da vida pública, das práticas de estudo e pesquisa, do jornalístico/ midiático e do
artístico literário.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª e 2ª séries

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

Condições de produção, circulação e Contexto de produção.


(EM13LGG101) Compreender e analisar recepção de discursos e atos de linguagem. Interlocutores.
processos de produção e circulação de discursos, Recursos expressivos e seus efeitos de Intencionalidades.
sentidos. Réplica (posicionamento Informatividade.
nas diferentes linguagens, para fazer escolhas
responsável em relação a temas, visões de Unidade temática.
fundamentadas em função de interesses pessoais mundo e ideologias veiculados por textos e Vozes sociais
e coletivos. atos de linguagem).

(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, Relação entre textos, atos de linguagem e Intertextualidade.
conflitos de interesse, preconceitos e ideologias discursos. Apreciação (avaliação de aspectos Intencionalidade do texto. Informatividade (informações
presentes nos discursos veiculados nas diferentes éticos, estéticos e políticos em textos e explícitas e implícitas).
produções artísticas e culturais etc.). Réplica Vozes sociais no texto. Emprego do sentido denotativo e
mídias, ampliando suas possibilidades de
(posicionamento responsável em relação a conotativo, entre outros.
explicação, interpretação e intervenção crítica temas, visões de mundo e ideologias
da/na realidade. veiculados por textos e atos de linguagem).

(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das Regularidades de composição e estilo em Recursos da língua (morfológicos, sintáticos), multissemióticos
linguagens, para interpretar e produzir criticamente diferentes gêneros textuais. Conhecimentos (imagens etc.), paralinguísticos (entonação, ritmo etc.) e
discursos em textos de diversas semioses (visuais, linguísticos, paralinguísticos, multissemióticos cinésicos (postura corporal, gestualidade, etc.) na construção de
e cinésicos. sentidos.
verbais, sonoras, gestuais).

(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, Planejamento, produção e edição de textos Curadoria.


levando em conta seus funcionamentos, para a orais, escritos e multimodais. O curador como filtrador. O curador como agenciador. A
compreensão e produção de textos e discursos em plataforma como dispositivo curatorial. Pesquisa: tipos de
pesquisa (bibliográfica; documental; estudo de caso; de campo,
diversos campos de atuação social.
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entre outras). Fontes.


Formas de filtros na web.

Apreciação de textos com processos de Análise de diferentes atos de linguagem, que se utilizam de
(EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos
remidiação e de produções multimídia e recursos variados das linguagens verbal, artística e corporal
processos de remidiação de produções transmídia. Intertextualidade e (multissemioses), em produções culturais, utilizando diferentes
multissemióticas, multimídia e transmídia, interdiscursividade. Processos de produção mídias integradas.
desenvolvendo diferentes modos de participação e textual com remidiação. Processos de
intervenção social. produção textual multimídia ou transmídia.

(EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens Condições de produção, circulação e Conteúdo temático: temáticas apresentadas nesta
(artísticas, corporais e verbais) em diferentes recepção de discursos e atos de linguagem. Competência, abordadas a partir dos textos. Vozes sociais no
contextos, valorizando-as como fenômeno social, Apreciação, experimentação e réplica. texto.
Processos de produção e criação de textos e Adequação da fala ao contexto social. Conhecimentos
cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível
atos de linguagem. linguísticos: funções da linguagem e construção lexical.
aos contextos de uso.

(EM13LGG202) Analisar interesses, relações de Reconstrução das condições de produção, Conhecimentos linguísticos: funções da linguagem e construção
poder e perspectivas de mundo nos discursos das circulação e recepção de discursos e atos de lexical.
diversas práticas de linguagem (artísticas, linguagens, nas práticas das diferentes
linguagens.
corporais e verbais), compreendendo criticamente
Relação entre discursos, atos de linguagem,
o modo como circulam, constituem-se e valores e ideologia.
(re)produzem significação e ideologias.

Reconstrução das condições de produção, Intertextualidade.


circulação e recepção de discursos e atos de Intencionalidade.
(EM13LGG203) Analisar os diálogos e os linguagens nas práticas das diferentes Negociação de sentidos. Conhecimentos linguísticos: funções
processos de disputa por legitimidade nas práticas linguagens, inclusive as menos valorizadas. da linguagem e construção lexical.
de linguagem e em suas produções (artísticas, Apreciação, experimentação e réplica.
corporais e verbais). Relação entre discursos, textos, atos de
linguagem e processos de legitimação de
práticas das diferentes linguagens.

(EM13LGG204) Dialogar e produzir entendimento Relação entre discursos, atos de linguagem e Intertextualidade.
mútuo, nas diversas linguagens (artísticas, valores. Intencionalidade.
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corporais e verbais), com vistas ao interesse Apreciação (avaliação de aspectos éticos, Negociação de sentidos. Conhecimentos linguísticos: funções
comum pautado em princípios e valores de estéticos e políticos em textos e produções da linguagem e construção lexical.
equidade assentados na democracia e nos Direitos artísticas e culturais etc.). Réplica
(posicionamento responsável em relação a
Humanos.
temas, visões de mundo e ideologias
veiculados por textos e atos de linguagem).
Posicionamentos éticos e estéticos. Usos de
recursos linguísticos (operadores da
argumentação e modalizadores).”

Consideração do contexto de produção, Adequação ao gênero (estrutura composicional). Progressão


circulação e recepção de textos e atos de temática. Adequação discursiva à situação do evento (formal/
linguagem. Processo de produção de textos informal), ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
(EM13LGG301) Participar de processos de linguísticos e multissemióticos. Usos de Elementos relacionados à oralidade (modulação de voz,
produção individual e colaborativa em diferentes recursos das diferentes linguagens. Produção entonação, ritmo, acentuação e intensidade etc.) e à cinestesia
linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando de sentidos. (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de olho com plateia etc.). Planejar,
em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir, revisar e analisar textos verbais, verbo-vsuais, não
produzir sentidos em diferentes contextos. verbais de acordo com as condições de produção e objetivos
comunicativos (forma composicional, estilo, gênero, progressão
temática e adequação dos elementos da fala).
Recursos multimodais e digitais.

Análise do contexto de produção, circulação e Gêneros discursivos e seus elementos composicionais,


recepção de textos e atos de linguagem. desenvolvidos a partir das práticas da oralidade, leitura e escrita.
Recursos das diferentes linguagens e Intencionalidade. Conteúdo temático. Conhecimentos
(EM13LGG302) Posicionar-se criticamente diante produção de sentidos. Produção de sentidos. linguísticos: elementos persuasivos, argumentativos, contra
de diversas visões de mundo presentes nos Apreciação (avaliação de aspectos éticos, argumentativos, adequação da fala ao contexto; entre outros
discursos em diferentes linguagens, levando em estéticos e políticos em textos e produções
conta seus contextos de produção e de circulação. artísticas e culturais etc.). Réplica
(posicionamento responsável em relação a
temas, visões de mundo e ideologias
veiculados por textos e atos de linguagem).”

(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de Condições de produção, circulação e Gêneros discursivos e seus elementos composicionais,
recepção de textos e atos de linguagem. desenvolvidos a partir das práticas da oralidade, leitura e escrita.
relevância social, analisando diferentes
Apreciação (avaliação de aspectos éticos, Intencionalidade. Conteúdo temático. Conhecimentos
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argumentos e opiniões, para formular, negociar e estéticos e políticos em textos e produções linguísticos: elementos persuasivos, argumentativos, contra
sustentar posições, frente à análise de perspectivas artísticas e culturais etc.). Réplica argumentativos, adequação da fala ao contexto; entre outros.
distintas. (posicionamento responsável em relação a
temas, visões de mundo e ideologias
veiculados por textos e atos de linguagem).
Produção de debate de opinião de fundo
controverso. Argumentação e modalização.”

(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e Gêneros de intervenção na vida pública. Arte Análise de situações e contextos em práticas de linguagem por
tomar decisões que levem em conta o bem comum como intervenção. Projetos e propostas de meio de gêneros discursivos no campo de atuação da vida
e os Direitos Humanos, a consciência intervenção. pública. Mobilização de conhecimentos de regularidades de
gêneros próprios para intervir.
socioambiental e o consumo responsável em Processos de produção textual, com uso reflexivo de recursos
âmbito local, regional e global. linguísticos e multissemióticos.

Esferas e práticas de linguagem. Análise de Gêneros discursivos e seus elementos composicionais,


(EM13LGG305) Mapear e criar, por meio de
discursos e atos de linguagem. Investigação desenvolvidos a partir de práticas inovativas: novos letramentos
práticas de linguagem, possibilidades de atuação de temáticas, questões e desafios e multiletramentos. Investigação de temas, questões e desafios
social, política, artística e cultural para enfrentar contemporâneos. Processos de produção e contemporâneos.
desafios contemporâneos, discutindo princípios e inovação com as linguagens. Análise de possibilidades de atuação com definição de contextos
objetivos dessa atuação de maneira crítica, criativa, de produção. Mobilização de conhecimentos sobre
solidária e ética. regularidades de gêneros; e processos de produção textual
colaborativa.

(EM13LGG401) Analisar criticamente textos de Condições de produção, circulação e Conhecimentos linguísticos: léxico e funções morfossintáticas,
modo a compreender e caracterizar as línguas recepção de discursos e atos de linguagem. sintáticas, semânticas e funções dos demais elementos
como fenômeno (geo)político, histórico, social, Variação linguística histórica (diacrônica), constitutivos da linguagem.
cultural, variável, heterogêneo e sensível aos regional (diatópica), social (diastrática) e de
contextos de uso. situação comunicativa (diafásica).

(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, Contexto de produção, circulação e recepção Conhecimentos linguísticos: léxico e funções morfossintáticas,
a variedade e o estilo de língua adequados de textos. Variação linguística. Variação de sintáticas, semânticas e funções dos demais elementos
à situação comunicativa, estilo. Adequação e pertinência. constitutivos da linguagem
ao(s) interlocutor(es) e ao
gênero do discurso, respeitando os usos das
línguas por esse(s)
interlocutor(es) e sem preconceito linguístico.
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Práticas de linguagem com o inglês. Conhecimentos linguísticos: léxico e funções morfossintáticas,


(EM13LGG403) Fazer uso do inglês como língua Condições de produção, circulação e sintáticas, semânticas e funções dos demais elementos
de comunicação global, levando em conta a recepção de discursos e atos de linguagem. constitutivos da linguagem.
multiplicidade e variedade de usos, usuários e Produção de textos linguísticos e
funções dessa língua no multissemióticos. Experimentação de
mundo contemporâneo. ferramentas e de processos multimidiáticos.
Entonação, expressividade e gestualidade.

(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da Condições de produção, circulação, recepção Conhecimentos linguísticos: funções da linguagem em meio
informação e comunicação (TDIC), de discursos e atos de linguagem no universo digital e repertório lexical.
compreendendo seus princípios e funcionalidades, digital. Tecnologias digitais da informação e
comunicação.
e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e
adequado a práticas de linguagem em diferentes
contextos.

Condições de produção, circulação e Gêneros discursivos digitais e seus elementos composicionais,


(EM13LGG702) Avaliar o impacto das tecnologias
recepção de textos e atos de linguagem no desenvolvidos a partir das práticas da leitura e oralidade e
digitais da informação e comunicação (TDIC) na universo digital. Curadoria de informação, escrita. Conhecimentos linguísticos: funções da linguagem em
formação do sujeito e em suas práticas sociais, opinião. Relações entre textos, atos de meio digital e repertório lexical.
para fazer uso crítico dessa mídia em práticas de linguagem e discursos circulantes em meio
seleção, compreensão e produção de discursos em digital.
ambiente digital. Princípios éticos nas práticas mediadas pelas
TDIC.

Condições de produção, circulação e Campo de atuação midiático: gêneros discursivos digitais e seus
(EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens, recepção de textos e atos de linguagem no elementos composicionais, desenvolvidos a partir das práticas
mídias e ferramentas digitais em processos de contexto digital. Processos de da produção, oralidade. Conhecimentos linguísticos: funções da
experimentação, criação e produção textual. linguagem em meio digital e repertório lexical.
produção coletiva, colaborativa e projetos autorais
Uso autônomo, crítico e criativo de softwares
em ambientes digitais. e ferramentas e ambientes colaborativos.
Autoria coletiva.

(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de Contexto de produção, circulação e recepção Gêneros discursivos digitais e seus elementos composicionais,
processos de pesquisa e busca de informação, por de textos e atos de linguagem, no contexto da desenvolvidos a partir das práticas da leitura, oralidade e escrita.
cultura de rede. Uso crítico de recursos e Práticas de investigação, pesquisa, produção e distribuição de
meio de ferramentas e dos novos formatos de agregadores de conteúdo e compartilhamento informação no contexto digital.
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produção e distribuição do conhecimento na cultura de informações no universo digital. Curadoria Processos de estudos, como no âmbito de projetos da área, com
de rede. de conteúdos. temáticas interculturais (ILF) abordadas a partir dos textos.
Conhecimentos linguísticos: funções da linguagem em meio
digital e repertório lexical.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

De acordo com o Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio


Paranaense (PARANÁ, 2021), os encaminhamentos metodológicos devem garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades previstas na BNCC, para a área na
qual o componente curricular de LI se insere, através de práticas pedagógicas
trans/interdisciplinares, e da contextualização e integração das práticas discursivas
ou de linguagem de compreensão e produção escrita, práticas de compreensão e
produção oral, conscientização linguística e de conscientização intercultural,
intrinsecamente ligadas, o que também garante a progressão e continuidade da
aprendizagem iniciada nos anos finais do Ensino Fundamental. Quatro premissas
básicas devem ser consideradas nos encaminhamentos metodológicos: 1. as visões
sociolinguística e sociopolítica do inglês, o que demanda a revisão das relações entre
língua, território e cultura ao entender a LI como a língua franca da comunicação e
seus usos nas interações discursivas de falantes de nacionalidades diferentes,
portanto, plurilíngue e multicultural; 2. o caráter formativo da língua que favorece a
perspectiva de uma educação linguística, voltada para a formação integral e cidadania
global; 3. a ampliação da visão de letramentos e multiletramentos, que entende que
as sociedades contemporâneas, em suas interações discursivas, contam com
ferramentas digitais de acesso à comunicação e informação e de agência social, que
acarretam novos letramentos, de caráter multissemiótico, típicos da cultura digital e
por meio dos quais se informam e se comunicam; 4. A perspectiva interdisciplinar que
se abre pelo reconhecimento de que a língua inglesa dialoga não somente com os
componentes da área de linguagens (língua portuguesa, arte e educação física), mas
com as outras áreas do conhecimento, em ambientes virtuais ou não, e nos variados
campos de atuação social humana.

As escolhas referentes às abordagens metodológicas a serem empregadas


para o ensino de LI devem considerar o contexto local (disponibilidade de recursos,
principalmente tecnológicos, nível de aprendizagem dos alunos, etc.) e a seleção dos
gêneros discursivos tomados como instrumento e/ou objeto de ensino e de
aprendizagem para cada série. As teorias provenientes dos estudos do discurso, de
caráter crítico, contribuem para
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suscitar reflexões, conscientização linguística e compreensão de como a


língua é usada pelos sujeitos – em seus discursos, em situações sociais de
uso (na realidade) e por meio da compreensão das nuances do
explícito/implícito, inferido e/ou compreendido ideologicamente.(PARANÁ,
2021, p. 263).

Apenas para nomear algumas, destacamos a Análise do Discurso Crítica, o


Interacionismo Sociodiscursivo, a Linguística textual, a Teoria Semiótica do Texto
que, aliadas às metodologias ativas para o ensino têm potencial para subsidiar as
práticas docentes tendo em vista os resultados de aprendizagem esperados para
cada série.

3- Avaliação

A avaliação em LI toma com princípio básico seu potencial educativo e


orienta-se por seu objeto de aprendizagem como língua franca em uso nas práticas
sociais das culturas contemporâneas, globalizadas, interconectadas, múltiplas e
plurilingues e que carregam as marcas identitárias e singulares dos usuários para,
através da organização do seu ensino, alcançar as competências e habilidades
propostas. De acordo com a BNCC:

Aspectos como precisão, padronização, erro, imitação e domínio da língua são


substituídos por noções mais abrangentes e relacionadas ao universo discursivo nas
práticas situadas dentro dos campos de atuação, como inteligibilidade, singularidade,
variedade, criatividade/ invenção e repertório. Trata-se de possibilitar aos estudantes
cooperar e compartilhar informações e conhecimentos por meio da língua inglesa,
como também agir e posicionar-se criticamente na sociedade, em âmbito local e
global (BRASIL, 2018, p. 476).

Dessa forma, o processo de avaliação deve ser formativo e se desenvolver


de maneira contínua e paralela ao processo de ensino e de aprendizagem, sempre
em conformidade com os objetivos, a metodologia e os conteúdos contextualizados
nas práticas de discursivas/ de linguagem situadas nos campos de atuação, com
critérios e mecanismos claros e socializados com os alunos. A prática do feedback
formativo contribui para o processo, pois possibilita avaliar o desenvolvimento de
competências e habilidades continuamente através da realização de atividades e
tarefas, e requer do professor observações, anotações e descrições sobre como os
estudantes se desenvolvem durante os processos de ensino-aprendizagem, ou seja,
durante o tempo no qual os estudantes se engajam na resolução das atividades.
(PARANÁ, 2021, p. 356)
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Os instrumentos utilizados podem e devem variar de acordo com as práticas


de linguagem avaliadas (oralidade, leitura e escrita) e os resultados somativos obtidos
analisados pelo viés diagnóstico e não como um fim em si mesmo.

4- Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMe
dio_embaixa_site.pdf. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.
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EMENTA – LÍNGUA PORTUGUESA

Título do Componente Curricular Língua Portuguesa

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª, 2ª e 3ª séries

Carga Horária 1ª e 2ª série - 3 aulas

3ª série - 4 aulas

1- Currículo

A escolha das habilidades elencadas no quadro organizador pressupõe


primeiramente a observação do professor na prática diária, também uma lógica de
evolução e complexidade quanto ao desenvolvimento da habilidade, sendo que para
algumas é necessário o trabalho em mais de uma série, outras em duas séries
seguidas e assim sucessivamente.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na Condições de produção e recepção dos textos; Contexto de produção; elementos e forma composicional de
produção como na recepção, com suas gêneros;
condições de produção e seu contexto sócio- Compreensão de textos orais; Interlocutores Intencionalidades; Informatividade;
histórico de circulação (leitor previsto, Situacionalidade; Suporte; Unidade temática; Vozes sociais;
objetivos, pontos de vista e perspectivas, Recursos linguísticos e semióticos; Finalidade; Análise de obras literárias;
papel social do autor, época, gênero do Condições de produção de textos;
discurso etc.). Dialogia entre textos;

(EM13LP02) Estabelecer relações entre as Intertextualidade; interdiscursividade, citações diretas e


partes do texto, tanto na produção como na Reconstrução da textualidade; indiretas – paráfrases; Retextualização de um gênero em
recepção, considerando a construção Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade outro. Análise comparativa de dados; tipos de sujeito, tipos de
composicional e o estilo do gênero, das informações; predicados, adjuntos adnominais e adverbiais;
usando/reconhecendo adequadamente
elementos e recursos coesivos diversos, que Sintaxe;
contribuam para a coerência, a continuidade Alimentação temática;
do texto e a sua progressão temática, e Construção da textualidade
organizando informações, tendo em vista as
condições de produção e as relações lógico-
discursivas envolvidas (causa/efeito ou
consequência; tese/argumentos;
problema/solução; definição/exemplos etc.).

(EM13LP03) Compreensão de textos orais; Coesão e coerência: relações lógico-discursivas,


Analisar os diferentes graus de estabelecidas por meio de conjunções, advérbios,
parcialidade/imparcialidade (no limite, a não Alimentação temática; preposições, pronomes, elipses etc. Tese e argumentos;
neutralidade) em textos noticiosos, Construção da textualidade; Operadores argumentativos; modalizadores discursivos;
comparando relatos de diferentes fontes e Argumentatividade nos textos: a tese e os argumentos de
analisando o recorte feito de fatos/dados, sustentação; Tipos de argumentos no texto; Hierarquia das
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bem como os efeitos de sentido provocados Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade informações; Causa e consequências; Análise e seleção de
pelas escolhas realizadas pelo autor do das informações dados; Diferenciação entre fatos e opiniões; Elementos
texto, de forma a manter uma atitude crítica composicionais do gênero; Estilo; Fato e consequência.
diante dos textos jornalísticos e tornar-se
consciente das escolhas feitas como
produtor

(EM13LP05) Planejar, produzir, revisar, Reconstrução da textualidade; Progressão temática; Curadoria;


editar, reescrever e avaliar textos escritos e Curador/filtrador/gerenciador; A plataforma como dispositivo
multissemióticos, considerando sua Efeitos de sentidos provocados pelo uso de recursos curatorial. Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica,
adequação às condições de produção do linguísticos e multissemióticos; documental; estudo de caso; de campo, entre outras). Fontes.
texto, no que diz respeito ao lugar social a ser Formas de filtros na web. Análise de obras literárias.
assumido e à imagem que se pretende Compreensão de textos orais; Produção textual: Elementos composicional, correção, revisão
passar a respeito de si mesmo; ao leitor e reescrita;
pretendido, ao veículo e mídia em que o texto Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Edição de texto: produção, digitação, formatação, normas da
ou produção cultural vai circular; ao contexto das informações ABNT;
imediato e sócio-histórico mais geral; ao Paronímia, polissemia, ambiguidade;
gênero textual em questão e suas Semântica; Léxico, adequação linguística;
regularidades; à variedade linguística
apropriada a esse contexto e ao uso do Variação linguística;
conhecimento dos aspectos notacionais
(ortografia padrão, pontuação adequada,
mecanismos de concordância nominal e
verbal, regência verbal etc.), sempre que o
contexto o exigido

(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos usos de recursos Marcas linguísticas: efeitos de sentido produzidos por
decorrentes de usos expressivos da linguísticos e multissemióticos; palavras, expressões, pontuação e outras marcações nos
linguagem, da escolha de determinadas Efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos textos; a partir do não verbal, como mecanismo na
palavras ou expressões e da ordenação, linguísticos e multissemióticos; constituição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor,
combinação e contraposição de palavras, foco/profundidade de campo, iluminação, cor, linhas, formas,
dentre outros, para ampliar as possibilidades Semântica. planos etc.); da sequenciação (disposição e transição,
de construção de sentidos e de uso crítico da movimentos de câmera, remix, entre outros), das
língua. performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do
espaço cênico), dos elementos sonoros (entonação, trilha
sonora, sampleamento etc.) e das relações desses elementos
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com o verbal na produção vídeos; a partir de efeitos sonoros


(volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros,
sincronização) e a sua relação como o verbal e o não verbal
na construção de enunciados discursivos. Recursos
expressivos. Rimas. Sílabas poéticas. Análise de obras
literárias. Produções de sentidos por meio das imagens,
ícones e sons; Linguagem objetiva e subjetiva. Expressões
que denotam ironia e humor no texto, conotação e denotação;

(EM13LP07) Analisar, em textos de Reconstrução da textualidade; Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como
diferentes gêneros, marcas que expressam a Compreensão de textos orais; mecanismo na constituição das imagens (enquadramento,
posição do enunciador frente àquilo que é Sintaxe; ângulo/vetor, foco/profundidade de campo, iluminação, cor,
dito: uso de diferentes modalidades Morfossintaxe. linhas, formas, planos etc.); da sequenciação (disposição e
(epistêmica, deôntica e apreciativa) e de transição, movimentos de câmera, remix, entre outros); das
diferentes recursos gramaticais que operam performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do
como modalizadores (verbos modais, espaço cênico), dos elementos sonoros (entonação, trilha
tempos e modos verbais, expressões sonora, sampleamento etc.) e das relações desses elementos
modais, adjetivos, locuções ou orações com o verbal na produção vídeos. Estratégias de leitura.
adjetivas, advérbios, locuções ou orações Pistas textuais. Análise e seleção de informações/conteúdos
adverbiais, entonação etc.), uso de em diferentes fontes de informações (orais, impressas,
estratégias de impessoalização (uso de digitais). Pressupostos e implícitos. Inferência. Fato central.
terceira pessoa e de voz passiva etc.), com
vistas ao incremento da compreensão e da
criticidade e ao manejo adequado desses
elementos nos textos produzidos,
considerando os contextos de produção.

(EM13LP08) Analisar elementos e aspectos Sintaxe; Recepção de textos. Apreciação e réplica. Aceitabilidade.
da sintaxe do Português, como a ordem dos Morfossintaxe. Complemento nominal;
constituintes da sentença (e os efeito que Aposto e vocativo;
causam sua inversão), a estrutura dos Regência nominal, verbal;
sintagmas, as categorias sintáticas, os Análise morfossintática;
processos de coordenação e subordinação Produção de texto: escrita e reescrita;
(e os efeitos de seus usos) e a sintaxe de Oração coordenadas e subordinadas;
concordância e de regência, de modo a Objetos e tipos de objetos;
potencializar os processos de compreensão
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e produção de textos e a possibilitar escolhas


adequadas à situação comunicativa.

(EM13LP11) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos Contexto de produção da fala (situação formal/informal,
decorrentes de escolhas de elementos usos de recursos linguísticos e multissemiótico planejada ou improvisada). Interlocutores. Intencionalidade.
sonoros (volume, timbre, intensidade, Informatividade. Unidade temática. Vozes sociais
pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização Alimentação temática; representadas. Ideologia (explícita ou subjacente).
etc.) e de suas relações com o verbal, Aliteração;
levando em conta esses efeitos na produção Assonância;
de áudios, para ampliar as possibilidades de Onomatopeia.
construção de sentidos e de apreciação.

(EM13LP12) Analisar efeitos de sentido, Estratégias e procedimentos de leitura; Gênero discursivo selecionado. Conteúdo temático.
decorrentes de escolhas e formatação das Intertextualidade. Intencionalidade do texto. Intertextualidade
imagens (enquadramento, ângulo/vetor, cor, Compreensão de textos orais; e interdiscursividade. Elementos da linguagem, mobilizados
brilho, contraste) e de sua sequenciação pelo autor, para conseguir a adesão do ouvinte: adequação da
(disposição e transição, movimentos de Estratégias de produção; linguagem ao público, variação linguística (gírias, jargões
câmera, remix), das performances profissionais, clichês, citações etc.), estratégias discursivas de
(movimentos do corpo, gestos, ocupação do persuasão (uso de linguagem figurada, argumentação etc.).
espaço cênico), dos elementos sonoros Efeitos de sentido, promovidos pelos elementos da linguagem
(entonação, trilha sonora, sampleamento oral no momento da escuta: entonação; respeito aos turnos de
etc.) e das relações desses elementos com o fala; expressões corporais, faciais, gestuais, pausas etc.
verbal, levando em conta esses efeitos nas
produções de imagens e vídeos, para
ampliar as possibilidades de construção de
sentidos e de apreciação.

(EM13LP13) Planejar, produzir, revisar, Produção de textos orais; Estratégias de elaboração de textos orais, áudio e/ou vídeo:
editar, reescrever e avaliar textos escritos e planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign
multissemióticos, considerando a sua Elementos notacionais da Escrita; e avaliação. Situação de interação social do texto oral.
adequação às condições de produção do Adequação ao gênero (estrutura composicional).
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texto, no que diz respeito ao lugar social a ser Progressão temática: Adequação discursiva à situação do
assumido e à imagem que se pretende evento (formal/informal), ao tema, à finalidade, aos
passar a respeito de si mesmo; ao leitor interlocutores etc. Elementos relacionados à fala (modulação
pretendido, ao veículo e mídia em que o texto de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.)
ou a produção cultural vai circular; ao e à cinestesia (postura corporal, movimentos e gestualidade
contexto imediato e sócio-histórico mais significativa, expressão facial, contato de olho com plateia
geral; ao gênero textual em questão e suas etc.).
regularidades; à variedade linguística Produção textual: Escrita, correção, revisão e reescrita.
apropriada a esse contexto e ao uso do
conhecimento dos aspectos notacionais
(ortografia padrão, pontuação adequada,
mecanismos de concordância nominal e
verbal, regência verbal etc.), sempre que o
contexto o exigir.

(EM13LP14) Produzir e analisar textos orais, Efeitos de sentido provocados pelos usos de recursos Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
considerando sua adequação aos contextos linguísticos e multissemióticos; intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
de produção, à forma composicional e ao expressividade, gestualidade etc. Turnos de fala. Seleção
estilo do gênero em questão, à clareza, à Condições de produção dos textos orais; lexical. Argumentação. Coesão e coerência. Variação
progressão temática e à variedade linguística Compreensão de textos orais; linguística (lexical, semântica e prosódica;
empregada, como também aos elementos Produção de textos orais; Vícios da fala;
relacionados à fala (modulação de voz, Relação entre a fala e a escrita; Variedades linguísticas sociais;
entonação, ritmo, altura e intensidade, Variedades linguísticas regionais;
respiração etc.) e à cinestesia (postura Recursos Linguísticos e semióticos
corporal, movimentos e gestualidade
significativa, expressão facial, contato de
olho com plateia etc.)

(EM13LP15) Elaborar roteiros para a Efeitos de sentido provocados pelos usos de recursos Leitura, Oralização de texto escrito, Situações sociais e
produção de vídeos variados (vlog, linguísticos e multissemióticos; elementos paralinguísticos e cinésicos etc. Adequação
videoclipe, videominuto, documentário etc.), Condições de produção dos textos orais; discursiva na transcrição da fala para a escrita. Diferenças e
apresentações teatrais, narrativas multimídia Estratégias de produção semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
e transmídia, podcasts, playlists comentadas Adequação da fala;
etc., para ampliar as possibilidades de Vícios de linguagem;
produção de sentidos e engajar-se de forma
reflexiva em práticas autorais e coletivas
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(EM13LP16) Utilizar softwares de edição de Condições de produção dos textos orais; Marcadores discursivos e metadiscursivos. Marcas
textos, fotos, vídeos e áudio, além de linguísticas: coesão e coerência na fala. Modalizadores
ferramentas e ambientes colaborativos, para Alimentação temática discursivos. Pronomes: pessoais;
criar textos e produções multissemióticas, Edição de texto: digitação, escrita, correção, revisão reescrita;
com finalidades diversas, explorando os Estratégias de produção Elementos composicionais do texto;
recursos e efeitos disponíveis e apropriando- Suporte, formatação de texto;
se de práticas colaborativas de escrita, de Compreensão de textos orais;
construção coletiva do conhecimento e de
desenvolvimento de projetos.

(EM13LP17) Analisar o fenômeno da Coesão e coerência: relações lógicas discursivas no texto,


variação linguística, em seus diferentes Compreensão de textos orais; por meio de preposições e conjunções. Coesão lexical e
níveis (variação fonético-fonológica, lexical, Variação Linguística; referencial – progressão temática. Coesão referencial:
sintática, semântica e estilístico-pragmática) Pronomes pessoais e Pronomes demonstrativos. Conectores.
e em suas diferentes dimensões (regional, Crase. Regência nominal. Regência verbal. Termos
histórica, social, situacional, ocupacional, acessórios da oração. Termos essenciais da oração. Verbos
etária etc.), de forma a ampliar a e complementos – verbos transitivos e intransitivos.
compreensão sobre a natureza viva e Vícios de linguagem;
dinâmica da língua e sobre o fenômeno da Variedades sociais;
constituição de variedades linguísticas de Variedades regionais;
prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar Linguagem formal.
o respeito às variedades linguísticas e o
combate a preconceitos linguísticos.

(EM13LP19) Compartilhar gostos, Condições de produção dos textos orais; Ambiguidade e polissemia; hipônimos, hiperônimos,
interesses, práticas culturais, Variação Linguística; pressuposição, sinonímia, paráfrase, antonímia, contradição;
temas/problemas/questões, que despertam Homonímia. Processo de referenciação no texto: Pronomes
maior interesse ou preocupação, respeitando relativos, demonstrativos e possessivos. Denotação e
e valorizando diferenças, como forma de Conotação. Figuras de linguagem: analogias – comparações
identificar afinidades e interesses comuns, e metáforas em textos científicos –, aliteração, anacoluto,
como também de organizar e/ou participar de anáfora, antítese, antonomásia, elipse, eufemismo, hipérbato,
grupos, clubes, oficinas e afins. hipérbole, ironia, metáfora, metonímia, onomatopeia,
paradoxo, pleonasmo, polissíndeto,
prosopopeia/personificação, sinestesia, comparação,
assonância etc. Tipos de argumentos e contra argumentação.
Organizadores textuais. Operadores argumentativos na fala;
Forma composicional do gênero, conforme o recurso da
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língua/linguagem utilizada. Argumentatividade da fala e as


produções de sentido (expositivo; observacional; participativo;
reflexivo; performativo e poético). Argumentatividade no texto:
tipos de argumentos, estratégias comunicativas, estratégias
expositivas. Operadores discursivos: aditivos, adversativos,
alternativos, conclusivos, explicativos, causais, comparativos,
concessivos, condicionais, conformativos, consecutivos,
finais, proporcionais e temporais. Operadores e
modalizadores discursivos na fala.

Adequação discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso


direto e indireto. Discurso indireto livre. Discurso falado e
discurso escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção
e linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.
Linguagem da Internet e Linguagem falada, escrita e regional.
Linguagem formal e informal. Linguagem gestual (línguas
sinalizadas). Linguagem literária. Linguagem oral. Linguagem
persuasiva. Objetividade e subjetividade na linguagem.
Linguagem técnica. Objetividade na linguagem. Vícios de
linguagem.

(EM13LP20) Produzir, de forma colaborativa, Condições de produção dos textos orais Acentuação gráfica e relações prosódicas. Efeitos de sentidos
e socializar playlists comentadas, de provocados por sinais de pontuação e outras notações;
preferências culturais e de entretenimento, Ortografia. Pontuações em textos midiáticos.
revistas culturais, fanzines, e-zines ou
publicações afins, que divulguem, comentem
e avaliem músicas, games, séries, filmes,
quadrinhos, livros, peças, exposições,
espetáculos de dança etc., de forma a
compartilhar gostos, identificar afinidades,
fomentar comunidades etc.

(EM13LP21) Construir e/ou atualizar, de Encenação: representações e falas de acordo com os


forma colaborativa, registros dinâmicos Condições de produção dos textos orais personagens. Figuras de linguagem. Iconografia e hiperlinks.
(mapas, wiki etc.) de profissões e ocupações Discurso nos textos multissemióticos: plano rítmico, estrófico,
de seu interesse (áreas de atuação, dados Estratégias de produção; métrico e interpretativo. Produção de sentido em diferentes
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sobre formação, fazeres, produções, Condições de produção de texto; textos, não verbal Recursos poéticos: sílabas poéticas –
depoimentos de profissionais etc.), que métricas (monossílabos, dissílabos, trissílabos, tetrassílabos,
possibilitem vislumbrar trajetórias pessoais e pentassílabos [ou redondilha menor], hexassílabos [heroico
profissionais. quebrado], heptassílabos [redondilha maior], octossílabos,
eneassílabos, decassílabos [medida nova], hendecassílabos
dodecassílabos [ou alexandrinos], tipos de versos, ritmo, rima)
Tipos de versos em Literatura de Cordel: quadra; sextilha;
septilha; oitava; quadrão; décima; martelo.

(EM13LP22) Analisar o histórico e o discurso Condições de produção e recepção dos textos; Curadoria, Curador/agenciador;
político de candidatos e de partidos, como Compreensão de textos orais; A plataforma como dispositivo curatorial.
também propagandas políticas, programas e Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica documental; estudo
propostas de governo, de forma a participar Recursos linguísticos e semióticos; de caso; de campo, entre outras).
do debate político e tomar decisões Condições de produção de textos; Fontes.
fundamentadas. Dialogia entre textos; Formas de filtros na web.
Estratégias de produção; Análises de diferentes textos em redes sociais;
Condições de produção de texto; Análise de obras literárias.

EM13LP23) Analisar formas não Produção de textos orais Intertextualidade. Intertextualidade: interdiscursividade,
institucionalizadas de participação social, Condições de produção e recepção dos textos; citações diretas e indiretas – paráfrases. Retextualização de
sobretudo as vinculadas a manifestações Compreensão de textos orais; um gênero em outro;
artísticas, produções culturais, intervenções Condições de produção de textos; Remediação, Adequação discursiva. Discurso de humor no
urbanas e formas de expressão típica das Dialogia entre textos; texto. Discurso direto e indireto. Discurso indireto livre.
culturas juvenis, que pretendam expor uma Discurso falado e discurso escrito: registro de falas por meio
problemática ou promover uma da escrita. Intenção e linguagem: língua formal,
reflexão/ação, posicionando-se em relação a informal/coloquial e literária. Linguagem da Internet
essas produções e manifestações. Linguagem falada, escrita e regional. Linguagem formal e
informal. Linguagem gestual (línguas sinalizadas). Linguagem
literária. Linguagem oral. Linguagem persuasiva. Objetividade
e subjetividade na linguagem.
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(EM13LP24) Participar de reuniões na Produção de textos orais Progressão temática. Curadoria, Curador/Agenciador;
escola (conselho de escola e de classe, Condições de produção e recepção dos textos; Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo. A plataforma
grêmio livre etc.), agremiações, coletivos ou Compreensão de textos orais; como dispositivo curatorial. Pesquisa: tipos de pesquisa
movimentos, entre outros; em debates, Condições de produção de textos; (bibliográfica; documental; estudo de caso; de campo, entre
assembleias, fóruns de discussão etc., Dialogia entre textos outras). Fontes. Formas de filtros na web. Tratamento da
exercitando a escuta atenta, respeitando seu Condições de produção de texto; informação
turno e tempo de fala, posicionando-se de Alimentação temática; Fato central, Adequação discursiva. Discurso falado e
forma fundamentada, respeitosa e ética discurso escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção
diante da apresentação de propostas e e linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.
defesas de opiniões; usando estratégias Linguagem da Internet. Linguagem falada, escrita e regional.
linguísticas típicas de negociação e de apoio Linguagem persuasiva. Objetividade e subjetividade na
e/ou de consideração do discurso do outro linguagem. Linguagem técnica.
(como solicitar esclarecimento,
detalhamento, fazer referência direta ou
retomar a fala do outro, parafraseando-a,
para endossá-la, enfatizá-la, complementá-la
ou enfraquecê-la), considerando propostas
alternativas e reformulando o seu
posicionamento, quando for o caso, com
vistas ao entendimento e ao bem comum.
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(EM13LP25) Relacionar textos e Tese e argumentos; Operadores argumentativos.


documentos legais e normativos de âmbito Dialogia e relação entre textos; Modalizadores discursivos. Argumentatividade nos textos: a
universal, nacional, local ou escolar, que Condições de produção de textos; tese e os modalizadores discursivos e os argumentos tipos de
envolvam a definição de direitos e deveres – Compreensão de textos orais; argumentos no texto. Organização tópica dos textos.
em especial, os voltados a adolescentes e Condições de produção de textos; Hierarquia das informações. Síntese de ideias. Causa e
jovens – aos seus contextos de produção, consequências. Coesão e coerência. Recursos expressivos.
identificando ou inferindo possíveis Adequação discursiva. Seleção de dados. Diferenciação entre
motivações e finalidades, como forma de fatos e opiniões. Produções de sentidos por meio das imagens
ampliar a compreensão desses direitos e e ícones. Produções de sentidos por meio de sons. Rimas.
deveres. Sílabas poéticas; elementos composicionais do gênero. Estilo.
Expressões que denotam ironia e humor no texto. Fato e
consequência.

(EM13LP26) Engajar-se na busca de Produção de textos orais; Coesão e coerência: relações lógico-discursivas
solução de problemas que envolvam a estabelecidas por meio de conjunções, advérbios,
coletividade, denunciando o desrespeito a Recursos linguísticos e semióticos; preposições, pronomes, elipses etc.
direitos, organizando e/ou participando de Condições de produção de textos;
discussões, campanhas e debates, Dialogia entre textos;
produzindo textos reivindicatórios,
normativos, dentre outras possibilidades,
como forma de fomentar os princípios
democráticos e uma atuação pautada pela
ética da responsabilidade.

(EM13LP27) Organizar situações de estudo Estratégias e procedimentos de leitura; Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos
e utilizar procedimentos e estratégias de Condições de produção de texto; escritos, orais e multissemióticos, considerando a sua
leitura, adequados aos objetivos e à natureza adequação às condições de produção, e objetivos
do conhecimento em questão. comunicativos (forma composicional, estilo, gênero,
progressão temática, adequação da fala – modulação,
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entonação, ritmo, altura, intensidade – postura corporal,


movimentos, gestos, expressões faciais etc.). Escrita,
reescrita e edição/fontes. Escrita, reescrita e organização da
fala; Produção de roteiros. Produções de textos
multissemióticos. Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo.
Filmagem e edição. Linguagem objetiva e subjetiva.

(EM13LP28) Resumir e resenhar textos, com Estratégias e procedimentos de leitura; Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como
o manejo adequado das vozes envolvidas mecanismo na constituição das imagens (enquadramento,
(do autor da obra e do resenhador), por meio ângulo/vetor, foco/profundidade de campo, iluminação, cor,
do uso de paráfrases, marcas do discurso linhas, formas, planos etc.); da sequenciação (disposição e
reportado e citações, para uso em textos de transição, movimentos de câmera, remix, entre outros); das
divulgação de estudos e pesquisas. performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do
espaço cênico), dos elementos sonoros (entonação, trilha
sonora, sampleamento etc.) e das relações desses elementos
com o verbal na produção vídeos.
Estratégias de leitura. Pistas textuais.
Análise e seleção de informações/conteúdos em diferentes
fontes de informações (orais, impressas, digitais).
Pressupostos e implícitos.
Inferência. Fato central.

EM13LP30) Compreender criticamente Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Curadoria, Curador/ agenciador. A plataforma como
textos de divulgação científica orais, escritos das informações; dispositivo curatorial.
e multissemióticos de diferentes áreas do Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
conhecimento, identificando sua organização de caso; de campo, entre outras). Fontes.
tópica e a hierarquização das informações, Formas de filtros na web.
questionando fontes não confiáveis e Análises de textos em geral e análise de obras literárias.
problematizando enfoques tendenciosos ou
superficiais.

(EM13LP31) Selecionar informações e Reconstrução da textualidade; Gênero discursivo selecionado.


dados necessários para uma dada pesquisa Variação linguística; Conteúdo temático.
(sem excedê-los) em diferentes fontes (orais, Compreensão e produção oral; Intertextualidade.
impressas, digitais etc.) e comparar Intencionalidade do texto.
autonomamente esses conteúdos, levando Intertextualidade e interdiscursividade.
em conta seus contextos de produção,
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referências e índices de confiabilidade, e Elementos da linguagem, mobilizados pelo autor, para


percebendo coincidências, conseguir a adesão do ouvinte: adequação da linguagem ao
complementaridades, contradições, erros ou público, variação linguística (gírias, jargões profissionais,
imprecisões conceituais e de dados, de clichês, citações etc.), estratégias discursivas de persuasão
forma a compreender e posicionar-se (uso de linguagem figurada, argumentação etc.).
criticamente sobre esses conteúdos, e Efeitos de sentido, promovidos pelos elementos da linguagem
estabelecer recortes precisos. oral no momento da escuta: entonação; respeito aos turnos de
fala; expressões corporais, faciais, gestuais, pausas etc.

(EM13LP32) Selecionar, elaborar e utilizar Estratégias e procedimentos de leitura; Leitura, análise de textos verbal e não
instrumentos simples de coleta de dados e Reconstrução da textualidade; verbal, Mecanismo na constituição das imagens
de informações (questionários, enquetes, (enquadramento, ângulo/vetor, foco/profundidade de campo,
mapeamentos, opinários), de tratamento e iluminação, cor, linhas, formas, planos etc.); da sequenciação
análise dos conteúdos obtidos, que atendam (disposição e transição, movimentos de câmera, remix, entre
adequadamente a diferentes objetivos de outros); das performances, Entonação, trilha sonora,
pesquisa. sampleamento etc.) e relações desses elementos com o
verbal na produção vídeos. Estratégias de leitura.
Pistas textuais.
Análise e seleção de informações/conteúdos em diferentes
fontes de informações (orais, impressas, digitais).

(EM13LP33) Produzir textos para a Produção textual; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal),
divulgação do conhecimento e de resultados Alimentação temática; ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
de levantamentos e pesquisas – texto Reconstrução da textualidade Elementos composicionais;
monográfico, ensaio, artigo de divulgação Estruturação textual;
científica, verbete de enciclopédia Norma culta na escrita.
(colaborativa ou não), infográfico (estático ou
animado), relato de experimento, relatório,
relatório multimidiático de campo,
reportagem científica, podcast ou vlog
científico, apresentações orais, seminários,
comunicações em mesas redondas, mapas
dinâmicos etc., considerando o contexto de
produção e utilizando os conhecimentos
sobre os gêneros de divulgação científica, de
forma a engajar-se em processos
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significativos de socialização e divulgação do


conhecimento.

(EM13LP34) Utilizar adequadamente Condições de produção de texto; Contexto de produção e circulação.


ferramentas de apoio a apresentações orais, Estratégias de produção; Contexto de produção e recepção dos textos.
escolhendo e usando tipos e tamanhos de Forma composicional de gêneros. Intencionalidades.
fontes que permitam boa visualização, Informatividade.
topicalizando e/ou organizando o conteúdo Finalidade. Situacionalidade. Suporte. Interlocutores.
em itens, inserindo, de forma adequada, Unidade temática. Vozes sociais. Autoria.
imagens, gráficos, tabelas, formas e
elementos gráficos, dimensionando a
quantidade de texto e imagem por slide e
usando, de forma harmônica, recursos
(efeitos de transição, slides-mestres, layouts
personalizados, gravação de áudios em
slides etc.).

(EM13LP35) Analisar os interesses que Produção textual; Produção de roteiros.


movem o campo jornalístico, os impactos das Estratégias de produção; Produções de textos multissemióticos.
novas tecnologias no campo e as condições Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo.
que fazem da informação uma mercadoria, e Filmagem e edição.
da checagem de informação uma prática (e Linguagem objetiva e subjetiva;
um serviço) essencial, adotando atitude Adequação discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso
analítica e crítica diante dos textos direto e indireto. Discurso indireto livre. Discurso falado e
jornalísticos. discurso escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção
e linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.

(EM13LP36) Conhecer e analisar diferentes Condições de produção e recepção dos textos; Contexto de produção.
projetos editoriais – institucionais, privados, Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Forma composicional de gêneros.
públicos, financiados, independentes etc., de das informações; Interlocutores.
forma a ampliar o repertório de escolhas Compreensão de textos orais; Intencionalidades.
possíveis de fontes de informação e opinião, Informatividade.
reconhecendo o papel da mídia plural para a Recursos linguísticos e semióticos; Situacionalidade.
consolidação da democracia. Condições de produção de textos; Suporte.
Dialogia entre textos; Interlocutores.
Unidade temática.
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Vozes sociais.
Finalidade.
Análise de obras literárias.

(EM13LP37) Analisar os diferentes graus de Efeitos de sentido provocados pelos usos de recursos O curador como agenciador.
parcialidade/imparcialidade (no limite, a não linguísticos e multissemióticos; A plataforma como dispositivo curatorial.
neutralidade) em textos noticiosos, Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
comparando relatos de diferentes fontes e das informações; de caso; de campo, entre outras). Fontes.
analisando o recorte feito de fatos/dados, e Formas de filtros na web. Análises de diferentes textos e
os efeitos de sentido, provocados pelas Análise de obras literárias.
escolhas realizadas pelo autor do texto, de
forma a manter uma atitude crítica diante dos
textos jornalísticos e tornar-se consciente
das escolhas feitas como produtor.

(EM13LP38) Usar procedimentos de Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Curadoria, Curador/agenciador;
checagem de fatos noticiados e fotos das informações; A plataforma como dispositivo curatorial.
publicadas (verificar/avaliar veículo, fonte, Reconstrução da textualidade; Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
data e local da publicação, autoria, URL, Construção da textualidade; de caso; de campo, entre outras). Fontes.
formatação; comparar diferentes fontes; Alimentação temática; Formas de filtros na web.
consultar ferramentas e sites checadores Análise de diferentes tipos de Análise de obras literárias.
confiáveis etc.), de forma a combater a Linguagem formal e informal. Linguagem, Linguagem literária.
proliferação de notícias falsas (fake news). Linguagem oral. Linguagem persuasiva. Objetividade e
subjetividade na linguagem. Linguagem técnica. Objetividade
na linguagem.

(EM13LP39) Analisar o fenômeno da pós- Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Curadoria, Curador/agenciador;
verdade – discutindo as condições e os das informações Pesquisa em fontes seguras; Causa e consequência;
mecanismos de disseminação de fake news Compreensão de diferentes suportes e plataformas de textos;
e também exemplos, causas e plataforma como dispositivo curatorial.
consequências desse fenômeno e da Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
prevalência de crenças e opiniões sobre os de caso; de campo, entre outras). Fontes.
fatos –, de forma a adotar atitude crítica em Formas de filtros na web, análise de diferentes textos e análise
relação ao fenômeno e desenvolver uma obras literárias.
postura flexível que permita rever crenças e
opiniões, quando os fatos apurados as
contradisserem.
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(EM13LP41) Acompanhar, analisar e discutir Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Texto não verbal, como mecanismo na constituição das
a cobertura da mídia diante de das informações imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/profundidade de
acontecimentos e questões de relevância campo, iluminação, cor, linhas, formas, planos etc.); da
social, local e global, comparando diferentes sequenciação (disposição e transição, movimentos de
enfoques e perspectivas, por meio do uso de câmera, remix, entre outros); das performances (movimentos
ferramentas de curadoria de informação do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico), dos elementos
(como agregadores de conteúdo), e da sonoros (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) e das
consulta a serviços e fontes confiáveis de relações desses elementos com o verbal na produção vídeos.
checagem e curadoria de informação, de Estratégias de leitura. Pistas textuais. Análise e seleção de
forma a aprofundar o entendimento sobre um informações/conteúdos em diferentes fontes de informações
determinado fato ou questão, identificar o (orais, impressas, digitais). Pressupostos e implícitos.
enfoque preponderante da mídia, além de se Inferência. Fato central.
manter implicado, de forma crítica, com os
fatos e as questões que afetam a
coletividade.

(EM13LP42) Atuar de forma fundamentada, Condições de produção e recepção dos textos; Inferência, Compreensão textual, intertextualidade,
ética e crítica na produção e no Compreensão de textos orais; Adequação discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso
compartilhamento de comentários, textos Linguística e semiótica; direto e indireto. Discurso indireto livre. Discurso falado e
noticiosos e de opinião, memes, gifs, remixes Recursos linguísticos e semióticos; discurso escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção
variados etc., em redes sociais ou outros Condições de produção de textos; e linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.
ambientes digitais Dialogia entre textos; Linguagem da Internet. Linguagem falada, escrita e regional.
Linguagem formal e informal. Linguagem gestual (línguas
sinalizadas). Linguagem literária. Linguagem oral. Linguagem
persuasiva. Objetividade e subjetividade na linguagem.
Linguagem técnica. Objetividade na linguagem. Vícios de
linguagem.

(EM13LP43) Analisar formas Condições de produção de texto; Texto não verbal, como mecanismo na constituição das
contemporâneas de publicidade, em Dialogia entre textos; imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/profundidade de
contexto digital, e peças de campanhas campo, iluminação, cor, linhas, formas, planos etc.); da
publicitárias e políticas (cartazes, folhetos, sequenciação (disposição e transição, movimentos de
anúncios, propagandas em diferentes câmera, remix, entre outros); das performances (movimentos
mídias, spots, jingles etc.), explicando os do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico), dos elementos
mecanismos de persuasão utilizados e os sonoros (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) e das
efeitos de sentido, provocados pelas relações desses elementos com o verbal na produção vídeos.
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escolhas feitas em termos de elementos e Estratégias de leitura. Pistas textuais. Análise e seleção de
recursos linguístico-discursivos, imagéticos, informações/conteúdos em diferentes fontes de informações
sonoros, gestuais e espaciais, entre outros; e (orais, impressas, digitais). Pressupostos e implícitos.
destacando valores e representações de Inferência. Fato central.
situações, grupos e configurações sociais
veiculadas, a fim de desconstruir eventuais
estereótipos e proceder a uma avaliação
crítica da publicidade e das práticas de
consumo.

(EM13LP44) Analisar, discutir, produzir e Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade Texto verbal não verbal, como mecanismo na constituição das
socializar, tendo em vista temas e das informações; imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/profundidade de
acontecimentos de interesse local ou global, Construção da textualidade; campo, iluminação, cor, linhas, formas, planos etc.); da
notícias, fotos denúncias, fotorreportagens, sequenciação (disposição e transição, movimentos de
reportagens multimidiáticas, documentários, câmera, remix, entre outros); das performances (movimentos
infográficos, podcasts noticiosos, artigos de do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico), dos elementos
opinião, críticas da mídia, vlogs de opinião, sonoros (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) e das
textos de apresentação e apreciação de relações desses elementos com o verbal na produção vídeos.
produções culturais (resenhas, ensaios etc.) Estratégias de leitura. Pistas textuais. Análise e seleção de
e outros gêneros próprios das formas de informações/conteúdos em diferentes fontes de informações
expressão das culturas juvenis (vlogs e (orais, impressas, digitais). Pressupostos e implícitos.
podcasts culturais, gameplay etc.), em várias Inferência. Fato central.
mídias, vivenciando, de forma significativa, o
papel de repórter, analista, crítico,
editorialista ou articulista, leitor, vlogueiro e
booktuber, entre outros.

(EM13LP45) Compartilhar sentidos Estratégias e procedimentos de leitura; Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como
construídos na leitura/escuta de textos mecanismo na constituição das imagens (enquadramento,
literários, percebendo diferenças e eventuais Condições de produção de texto; ângulo/vetor, foco/profundidade de campo, iluminação, cor,
tensões entre as formas pessoais e as linhas, formas, planos etc.); da sequenciação (disposição e
coletivas de apreensão desses textos, para transição, movimentos de câmera, remix, entre outros); das
exercitar o diálogo cultural e aguçar a performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do
perspectiva crítica. espaço cênico), dos elementos sonoros (entonação, trilha
sonora, sampleamento etc.) e das relações desses elementos
com o verbal na produção vídeos.
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Estratégias de leitura.
Pistas textuais.
Análise e seleção de informações/conteúdos em diferentes
fontes de informações (orais, impressas, digitais).
Pressupostos e implícitos.
Inferência.
Fato central.

(EM13LP46) Participar de eventos (saraus, Adesão às práticas de leitura; Recepção de textos.


competições orais, audições, mostras, Estratégias e procedimentos de leitura; Apreciação e réplica.
festivais, feiras culturais e literárias, rodas e Aceitabilidade
clubes de leitura, cooperativas culturais, Compreensão de textos orais; Discurso falado e discurso escrito: registro de falas por meio
jograis, repentes, slams etc.), inclusive para da escrita. Intenção e linguagem: língua formal,
socializar obras da própria autoria (poemas, Recursos Linguísticos e semióticos; informal/coloquial e literária. Linguagem da Internet.
contos e suas variedades, roteiros e Linguagem falada, escrita e regional. Linguagem formal e
microrroteiros, videominutos, playlists informal. Linguagem gestual (línguas sinalizadas). Linguagem
comentadas de música etc.) e/ou interpretar literária. Linguagem oral. Linguagem persuasiva. Objetividade
obras de outros, inserindo-se nas diferentes e subjetividade na linguagem. Linguagem técnica.
práticas culturais de seu tempo Objetividade na linguagem.

(EM13LP47) Analisar assimilações e Compreensão de textos orais; Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como
rupturas no processo de constituição da Produção de textos orais; mecanismo na constituição das análise no trabalho com a
Literatura Brasileira e ao longo de sua literatura,
trajetória, por meio da leitura e análise de Leitura de obras literárias,
obras fundamentais do cânone ocidental, em Rodas de conversa, debates,
especial da Literatura Portuguesa, para Compreensão oral;
perceber a historicidade de matrizes e Estratégias de leitura.
procedimentos estéticos. Pistas textuais.
Análise e seleção de informações/conteúdos em diferentes
fontes de informações (orais, impressas, digitais).
Pressupostos e implícitos.
Inferência.
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2ª série
Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

Condições de produção dos textos orais; Contexto de produção. Forma composicional de gêneros.
(EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na Compreensão de textos orais; Interlocutores. Intencionalidades. Informatividade.
produção como na recepção, com suas Situacionalidade. Suporte. Interlocutores. Unidade temática.
condições de produção e seu contexto sócio- Recursos linguísticos e multissemióticos; Vozes sociais. Finalidade. Análise de obras literárias.
histórico de circulação (leitor previsto, Condições de produção dos textos;
objetivos, pontos de vista e perspectivas,
papel social do autor, época, gênero do
discurso etc.

(EM13LP02) Estabelecer relações entre as Reconstrução da textualidade; Intertextualidade; interdiscursividade, citações diretas e
partes do texto, tanto na produção como na Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e indiretas paráfrases. Retextualização de um gênero em outro.
recepção, considerando a construção validade das informações; Análise comparativa de dados.
composicional e o estilo do gênero, Condições de produção dos textos orais; Coesão e coerência; causa e efeito;
usando/reconhecendo adequadamente Sintaxe; Estruturação textual.
elementos e recursos coesivos diversos, que Alimentação temática;
contribuam para a coerência, a continuidade Construção da textualidade;
do texto e a sua progressão temática, e
organizando informações, tendo em vista as
condições de produção e as relações lógico-
discursivas envolvidas (causa/efeito ou
consequência; tese/argumentos;
problema/solução; definição/exemplos etc.

(EM13LP03) Analisar relações de Dialogia e relação entre textos; Coesão e coerência: relações lógico-discursivas, estabelecidas
intertextualidade e interdiscursividade que Compreensão de textos orais; por meio de conjunções, advérbios, preposições, pronomes,
permitam a explicitação de relações elipses etc. Tese e argumentos. Operadores argumentativos.
dialógicas, a identificação de posicionamentos Modalizadores discursivos. Argumentatividade nos textos: a
ou de perspectivas, a compreensão de tese e os argumentos para sustentá-la. Tipos de argumentos
paródias e estilizações, entre outras no texto. Hierarquia das informações. Causa e consequências.
possibilidades Análise e seleção de dados. Diferenciação entre fatos e
opiniões. Elementos composicionais do gênero. Estilo. Fato e
consequência.
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EM13LP04) Estabelecer relações de Adesão às práticas de leitura; Progressão temática. Curadoria, curador/agenciador/filtrador. A
interdiscursividade e intertextualidade para Dialogia e relação entre textos; plataforma como dispositivo curatorial. Pesquisa: tipos de
explicitar, sustentar e conferir consistência a pesquisa (bibliográfica, documental; estudo de caso; de campo,
posicionamentos e para construir e corroborar entre outras). Fontes. Formas de filtros na web. Análise de
explicações e relatos, fazendo uso de citações obras literárias.
e paráfrases devidamente marcadas.

(EM13LP05) Analisar, em textos Reconstrução da textualidade; Marcas linguísticas: efeitos de sentido produzidos por palavras,
argumentativos, os posicionamentos expressões, pontuação e outras marcações nos textos. Os
assumidos, os movimentos argumentativos e Efeitos de sentidos provocados pelos usos de efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como mecanismo na
os argumentos utilizados para sustentá-los, recursos linguísticos e multissemióticos; constituição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor,
para avaliar sua força e eficácia, e posicionar- Compreensão de textos orais; foco/profundidade de campo, iluminação, cor, linhas, formas,
se diante da questão discutida e/ou dos planos etc.); da sequenciação (disposição e transição,
argumentos utilizados, recorrendo aos Semântica; movimentos de câmera, remix, entre outros), das performances
mecanismos linguísticos necessários. (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico),
dos elementos sonoros (entonação, trilha sonora,
sampleamento etc.) e das relações desses elementos com o
verbal na produção vídeos. Os efeitos de sentidos a partir de
efeitos sonoros (volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo,
efeitos sonoros, sincronização) e a sua relação como o verbal
e o não verbal na construção de enunciados discursivos.
Recursos expressivos... Produções de sentidos por meio das
imagens e ícones. Produções de sentidos por meio de sons.
Linguagem objetiva e subjetiva. Expressões que denotam ironia
e humor no texto.

(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como mecanismo
decorrentes de usos expressivos da recursos linguísticos e multissemióticos; na constituição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor,
linguagem, da escolha de determinadas Efeitos de sentidos provocados pelos usos de foco/profundidade de campo, iluminação, cor, linhas, formas,
palavras ou expressões e da ordenação, recursos linguísticos e multissemióticos; planos etc.); da sequenciação (disposição e transição,
combinação e contraposição de palavras, movimentos de câmera, remix, entre outros); das performances
dentre outros, para ampliar as possibilidades Semântica; (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico),
de construção de sentidos e de uso crítico da dos elementos sonoros (entonação, trilha sonora,
língua. sampleamento etc.) e das relações desses elementos com o
verbal na produção vídeos. Estratégias de leitura. Pistas
textuais. Análise e seleção de informações/conteúdos em
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diferentes fontes de informações (orais, impressas, digitais).


Pressupostos e implícitos. Inferência. Fato central.

. Reconstrução da textualidade; Recepção de textos. Apreciação e réplica. Aceitabilidade.


(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes Aposto. Coesão e coerência: relações lógico-discursivas no
gêneros, marcas que expressam a posição do Compreensão de textos orais; texto, por meio de preposições e conjunções.
enunciador frente àquilo que é dito: uso de Coesão lexical e referencial – progressão temática.
diferentes modalidades (epistêmica, deôntica Morfossintaxe; Coesão referencial: os pronomes pessoais e os pronomes
e apreciativa) e de diferentes recursos Sintaxe; demonstrativos.
gramaticais que operam como modalizadores Semântica; Conectores. Crase. Formação das sentenças nos textos:
(verbos modais, tempos e modos verbais, estudo dos períodos simples e compostos.
expressões modais, adjetivos, locuções ou O uso dos pronomes relativos, como coesão referencial.
orações adjetivas, advérbios, locuções ou Orações reduzidas nos textos. Os períodos compostos nos
orações adverbiais, entonação etc.), uso de textos –coordenação, subordinação e misto.
estratégias de impessoalização (uso de Regência nominal. Regência verbal.
terceira pessoa e de voz passiva etc.), com Termos acessórios da oração.
vistas ao incremento da compreensão e da Termos essenciais da oração.
criticidade e ao manejo adequado desses
elementos nos textos produzidos,
considerando os contextos de produção.

(EM13LP08) Analisar elementos e aspectos Morfossintaxe; Contexto de produção da fala (situação formal/informal,
da sintaxe do Português, como a ordem dos Sintaxe; planejada ou improvisada). Interlocutores. Intencionalidade.
constituintes da sentença (e os efeito que Informatividade. Unidade temática. Vozes sociais
causam sua inversão), a estrutura dos representadas. Ideologia (explícita ou subjacente).
sintagmas, as categorias sintáticas, os
processos de coordenação e subordinação (e
os efeitos de seus usos) e a sintaxe de
concordância e de regência, de modo a
potencializar os processos de compreensão e
produção de textos e a possibilitar escolhas
adequadas à situação comunicativa.

(EM13LP09) Fazer curadoria de informações, Morfossintaxe; Gênero discursivo selecionado. Conteúdo temático.
tendo em vista diferentes propósitos e projetos Sintaxe; Intertextualidade. Intencionalidade do texto. Intertextualidade e
discursivos. Variação linguística; interdiscursividade. Elementos da linguagem, mobilizados pelo
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autor, para conseguir a adesão do ouvinte: adequação da


linguagem ao público, variação linguística (gírias, jargões
profissionais, clichês, citações etc.), estratégias discursivas de
persuasão (uso de linguagem figurada, argumentação etc.).
Efeitos de sentido, promovidos pelos elementos da linguagem
oral no momento da escuta: entonação; respeito aos turnos de
fala; expressões corporais, faciais, gestuais, pausas etc.

Efeitos de sentidos provocados pelos usos de Estratégias de elaboração de textos orais, áudio e/ou vídeo:
EM13LP10) Selecionar informações, dados e recursos linguísticos e multissemióticos; planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e
argumentos em fontes confiáveis, impressas e Variação linguística; avaliação. Situação de interação social do texto oral.
digitais, e utilizá-los de forma referenciada, Adequação ao gênero (estrutura composicional). Progressão
para que o texto a ser produzido tenha um temática. Adequação discursiva à situação do evento
nível de aprofundamento adequado (para (formal/informal), ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
além do senso comum) e contemple a Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
sustentação das posições defendidas. ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
(postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de olho com plateia etc.).

(EM13LP11) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
decorrentes de escolhas de elementos recursos linguísticos e multissemióticos; intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
sonoros (volume, timbre, intensidade, pausas, expressividade, gestualidade etc. Turnos de fala. Seleção
ritmo, efeitos sonoros, sincronização etc.) e de Alimentação temática; lexical. Argumentação. Coesão e coerência. Variação
suas relações com o verbal, levando em conta Variação linguística; linguística (lexical, semântica e prosódica.
esses efeitos na produção de áudios, para
ampliar as possibilidades de construção de
sentidos e de apreciação.
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EM13LP12) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Oralização de texto escrito, considerando-se as situações
decorrentes de escolhas e formatação das recursos linguísticos e multissemióticos; sociais em que tal tipo de atividade acontece, seus elementos
imagens (enquadramento, ângulo/vetor, cor, Estratégias e procedimentos de leitura; paralinguísticos e cinésicos, dentre outros. Adequação
brilho, contraste) e de sua sequenciação discursiva na transcrição da fala para a escrita. Diferenças e
(disposição e transição, movimentos de Efeitos de sentidos provocados pelos usos de semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Adequação
câmera, remix), das performances recursos linguísticos e multissemióticos discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso direto e
(movimentos do corpo, gestos, ocupação do indireto. Discurso indireto livre. Discurso falado e discurso
espaço cênico), dos elementos sonoros Estratégia de produção; escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção e
(entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.
e das relações desses elementos com o Linguagem da Internet Linguagem falada, escrita e regional.
verbal, levando em conta esses efeitos nas Linguagem gestual (línguas sinalizadas). Linguagem oral.
produções de imagens e vídeos, para ampliar Linguagem persuasiva. Objetividade e subjetividade na
as possibilidades de construção de sentidos e linguagem. Linguagem técnica. Objetividade na linguagem.
de apreciação.

(EM13LP13) Planejar, produzir, revisar, Produção de textos orais; Adjetivos. Advérbios. Artigos. Conjunções. Locuções.
editar, reescrever e avaliar textos escritos e Efeitos de sentidos provocados pelos usos de Marcadores discursivos e metadiscursivos. Marcas linguísticas:
multissemióticos, considerando a sua recursos linguísticos e multissemióticos; coesão e coerência na fala. Modalizadores discursivos.
adequação às condições de produção do Preposição. Pronomes: pessoais, possessivos,
texto, no que diz respeito ao lugar social a ser Sintaxe; demonstrativos, interrogativos. Substantivos. Sufixação.
assumido e à imagem que se pretende passar Elementos notacionais da escrita; Termos acessórios da oração: vocativo, aposto, adjunto
a respeito de si mesmo; ao leitor pretendido, Aspectos notacionais e gramaticais adverbial e adjunto adnominal. Termos essenciais da oração:
ao veículo e mídia em que o texto ou a Sujeito e predicado. Verbos de ação. Verbos de ligação e
produção cultural vai circular; ao contexto Morfossintaxe. significação.
imediato e sócio-histórico mais geral; ao
gênero textual em questão e suas
regularidades; à variedade linguística
apropriada a esse contexto e ao uso do
conhecimento dos aspectos notacionais
(ortografia padrão, pontuação adequada,
mecanismos de concordância nominal e
verbal, regência verbal etc.), sempre que o
contexto o exigir

(EM13LP14) Produzir e analisar textos orais, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Aposto. Coesão e coerência: relações lógicas discursivas no
considerando sua adequação aos contextos recursos linguísticos e multissemióticos; texto, por meio de preposições e conjunções. Coesão lexical e
de produção, à forma composicional e ao referencial – progressão temática. Coesão referencial: os
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estilo do gênero em questão, à clareza, à Relação entre fala e escrita; pronomes pessoais e os pronomes demonstrativos.
progressão temática e à variedade linguística Compreensão de textos orais; Conectores. Crase. Formação das sentenças nos textos:
empregada, como também aos elementos Condições de produção dos textos orais; estudo dos períodos simples e compostos. O uso dos pronomes
relacionados à fala (modulação de voz, relativos, como coesão referencial. Orações reduzidas nos
entonação, ritmo, altura e intensidade, textos. Os períodos compostos nos textos – coordenação,
respiração etc.) e à cinestesia (postura Recursos linguísticos e multissemióticos; subordinação e misto. Regência nominal. Regência verbal.
corporal, movimentos e gestualidade Relação entre fala e escrita; Termos acessórios da oração. Termos essenciais da oração.
significativa, expressão facial, contato de olho Produção de textos orais Verbos e complementos – verbos transitivos e intransitivos.
com plateia etc.) Vocativo. Voz ativa e passiva no discurso.

(EM13LP15) Elaborar roteiros para a Efeitos de sentido provocados pelos usos de Ambiguidade e polissemia. Processo de referenciação
produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, recursos linguísticos e multissemióticos; Paráfrase. Uso dos pronomes relativos, demonstrativos e
videominuto, documentário etc.), possessivos. Denotação e conotação. Figuras de linguagem:
apresentações teatrais, narrativas multimídia Efeitos de sentidos provocados pelos usos de analogias – comparações e metáforas em textos científicos –,
e transmídia, podcasts, playlists comentadas recursos linguísticos e multissemióticos; aliteração, anacoluto, anáfora, antítese, antonomásia, elipse,
etc., para ampliar as possibilidades de Condições de produção dos textos orais; eufemismo, hipérbato, hipérbole, ironia, metáfora, metonímia,
produção de sentidos e engajar-se de forma onomatopeia, paradoxo, pleonasmo, polissíndeto,
reflexiva em práticas autorais e coletivas. Estratégia de produção; prosopopeia/personificação, sinestesia, comparação,
Condições de produção dos textos; assonância etc. Tipos de argumentos e contra argumentação.
Organizadores textuais. Operadores argumentativos na fala.
Recursos linguísticos e multissemióticos; Forma composicional do gênero, Argumentatividade no texto:
Relação entre fala e escrita. tipos de argumentos, estratégias comunicativas, estratégias
expositivas. Operadores discursivos: aditivos, adversativos,
alternativos, conclusivos, explicativos, causais, comparativos,
concessivos, condicionais, conformativos, consecutivos, finais,
proporcionais e temporais.

(EM13LP16) EM13LP16) Utilizar softwares de Adesão às práticas de leitura; Adequação discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso
edição de textos, fotos, vídeos e áudio, além direto e indireto. Discurso indireto livre. Discurso falado e
de ferramentas e ambientes colaborativos, Condições de produção dos textos orais; discurso escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção
para criar textos e produções e linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.
multissemióticas, com finalidades diversas, Estratégia de produção; Linguagem da Internet, linguagem falada, escrita e regional.
explorando os recursos e efeitos disponíveis e Alimentação temática; Linguagem formal e informal. Linguagem gestual (línguas
apropriando-se de práticas colaborativas de sinalizadas). Linguagem literária. Linguagem oral. Linguagem
escrita, de construção coletiva do Variação linguística; persuasiva. Objetividade e subjetividade na linguagem.
conhecimento e de desenvolvimento de Linguagem técnica. Objetividade na linguagem. Vícios de
projetos linguagem.
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(EM13LP17) Analisar o fenômeno da variação Compreensão de textos orais; Acentuação gráfica e relações prosódicas. Efeitos de sentidos
linguística, em seus diferentes níveis provocados por sinais de pontuação e outras notações.
(variação fonético-fonológica, lexical, Estratégia de produção; Ortografia. Uso das pontuações em textos midiáticos;
sintática, semântica e estilístico-pragmática) e Adequação discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso
em suas diferentes dimensões (regional, Variação linguística; falado e discurso escrito: registro de falas por meio da escrita.
histórica, social, situacional, ocupacional, Intenção e linguagem: língua formal, informal/coloquial e
etária etc.), de forma a ampliar a compreensão literária. Linguagem da Internet. Linguagem falada, escrita e
sobre a natureza viva e dinâmica da língua e regional. Linguagem formal e informal. Linguagem gestual.
sobre o fenômeno da constituição de Linguagem técnica. Objetividade na linguagem. Vícios de
variedades linguísticas de prestígio e linguagem
estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às
variedades linguísticas e o combate a
preconceitos linguísticos

(EM13LP18) Utilizar softwares de edição de Adesão às práticas de leitura; Encenação: representações e falas de acordo com os
textos, fotos, vídeos e áudio, além de personagens. Figuras de linguagem. Iconografia e hiperlinks.
ferramentas e ambientes colaborativos para Linguagem corporal como representação discursiva e produção
criar textos e produções multissemióticas com de sentido. Discurso nos textos multissemióticos. Poesia: plano
finalidades diversas, explorando os recursos e rítmico, estrófico, métrico e interpretativo. Produção de sentido
efeitos disponíveis e apropriando-se de por meio de imagens e texto. Produção de sentidos do não
práticas colaborativas de escrita, de verbal: cores, sombreamento, profundidade,
construção coletiva do conhecimento e de enquadramento/ângulo etc. Produção de sentidos por meio dos
desenvolvimento de projetos sons: elementos sonoros: volume, timbre, intensidade, pausas,
ritmo, sincronização etc. Recursos poéticos: sílabas poéticas –
métricas (monossílabos, dissílabos, trissílabos, tetrassílabos,
pentassílabos [ou redondilha menor], hexassílabos [heroico
quebrado], heptassílabos [redondilha maior], octossílabos,
eneassílabos, decassílabos [medida nova], hendecassílabos,
dodecassílabos [ou alexandrinos], tipos de versos, ritmo, rima)
Tipos de versos em Literatura de Cordel: quadra; sextilha;
septilha; oitava; quadrão; décima; martelo.

(EM13LP19) Compartilhar gostos, interesses, Adesão às práticas de leitura; Contexto de produção e circulação. Contexto de produção e
práticas culturais, temas/problemas/questões, recepção dos textos. Forma composicional de gêneros.
que despertam maior interesse ou Recursos linguísticos e multissemióticos; Intencionalidades. Informatividade. Finalidade.
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preocupação, respeitando e valorizando Situacionalidade. Suporte. Interlocutores. Unidade temática.


diferenças, como forma de identificar Condições de produção dos textos; Vozes sociais. Autoria.
afinidades e interesses comuns, como
também de organizar e/ou participar de
grupos, clubes, oficinas e afins.

(EM13LP20) Produzir, de forma colaborativa, Adesão às práticas de leitura; Intertextualidade. Intertextualidade:


e socializar playlists comentadas, de interdiscursividade,citações diretas e indiretas – paráfrases.
preferências culturais e de entretenimento, Recursos linguísticos e multissemióticos; Retextualização de um gênero em outro;
revistas culturais, fanzines, e-zines ou Adequação discursiva. Discurso de humor no texto. Discurso
publicações afins, que divulguem, comentem direto e indireto. Discurso indireto livre. Discurso falado e
e avaliem músicas, games, séries, filmes, discurso escrito: registro de falas por meio da escrita. Intenção
quadrinhos, livros, peças, exposições, e linguagem: língua formal, informal/coloquial e literária.
espetáculos de dança etc., de forma a Linguagem da Internet Linguagem falada, escrita e regional.
compartilhar gostos, identificar afinidades, Linguagem formal e informal. Linguagem gestual (línguas
fomentar comunidades etc. sinalizadas). Linguagem literária. Linguagem oral. Linguagem
persuasiva. Objetividade e subjetividade na linguagem.
Linguagem técnica. Objetividade na linguagem. Vícios de
linguagem.

(EM13LP21) Construir e/ou atualizar, de Adesão às práticas de leitura; Progressão temática. Curadoria. O curador como filtrador. O
forma colaborativa, registros dinâmicos curador como agenciador. Curadoria e pesquisa: seleção de
(mapas, wiki etc.) de profissões e ocupações Recursos linguísticos e multissemióticos; conteúdos. A plataforma como dispositivo curatorial. Pesquisa:
de seu interesse (áreas de atuação, dados Condições de produção dos textos; tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo de caso;
sobre formação, fazeres, produções, Estratégia de produção; de campo, entre outras). Fontes. Formas de filtros na web.
depoimentos de profissionais etc.), que Tratamento da informação
possibilitem vislumbrar trajetórias pessoais e Fato central.
profissionais.

(EM13LP22) Analisar o histórico e o discurso Condições de produção e recepção dos textos; Tese e argumentos. Operadores argumentativos.
político de candidatos e de partidos, como Modalizadores discursivos. Argumentatividade nos textos: a
também propagandas políticas, programas e Condições de produção dos textos; tese e os argumentos para sustentá-la. Tipos de argumentos
propostas de governo, de forma a participar do Estratégia de produção; no texto. Organização tópica dos textos. Hierarquia das
debate político e tomar decisões informações. Síntese de ideias. Causa e consequências.
fundamentadas. Coesão e coerência. Recursos expressivos. Adequação
discursiva. Seleção de dados. Diferenciação entre fatos e
opiniões. Produções de sentidos por meio das imagens e
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ícones. Produções de sentidos por meio de sons. Rimas.


Sílabas poéticas Elementos composicionais do gênero. Estilo.
Expressões que denotam ironia e humor no texto. Fato e
consequência.

(EM13LP23) Analisar formas não Compreensão de textos orais; Coesão e coerência: relações lógico-discursivas estabelecidas
institucionalizadas de participação social, Recursos linguísticos e multissemióticos; por meio de conjunções, advérbios, preposições, pronomes,
sobretudo as vinculadas a manifestações Variação linguística; elipses etc.
artísticas, produções culturais, intervenções
urbanas e formas de expressão típica das Condições de produção dos textos;
culturas juvenis, que pretendam expor uma
problemática ou promover uma reflexão/ação,
posicionando-se em relação a essas
produções e manifestações.

(EM13LP24) Participar de reuniões na escola Produção de textos orais; Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos
(conselho de escola e de classe, grêmio livre escritos e multissemióticos, considerando a sua adequação às
etc.), agremiações, coletivos ou movimentos, Condições de produção dos textos; condições de produção. Planejar, produzir, revisar e analisar
entre outros; em debates, assembleias, fóruns Alimentação temática; textos orais, de acordo com as condições de produção e
de discussão etc., exercitando a escuta objetivos comunicativos (forma composicional, estilo, gênero,
atenta, respeitando seu turno e tempo de fala, progressão temática, adequação da fala – modulação,
posicionando-se de forma fundamentada, entonação, ritmo, altura, intensidade – postura corporal,
respeitosa e ética diante da apresentação de movimentos, gestos, expressões faciais etc.). Escrita, reescrita
propostas e defesas de opiniões; usando e edição – fontes. Escrita, reescrita e organização da fala
estratégias linguísticas típicas de negociação Produção de roteiros. Produções de textos multissemióticos.
e de apoio e/ou de consideração do discurso Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdos. Filmagem e
do outro (como solicitar esclarecimento, edição. Linguagem objetiva e subjetiva.
detalhamento, fazer referência direta ou
retomar a fala do outro, parafraseando-a, para
endossá-la, enfatizá-la, complementá-la ou
enfraquecê-la), considerando propostas
alternativas e reformulando o seu
posicionamento, quando for o caso, com
vistas ao entendimento e ao bem comum.
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(EM13LP26) Engajar-se na busca de solução Dialogia e relação entre textos; Coesão e coerência: relações lógico-discursivas estabelecidas
de problemas que envolvam a coletividade, por meio de conjunções, advérbios preposições, pronomes,
denunciando o desrespeito a direitos, elipses etc.
organizando e/ou participando de discussões, Adequação discursiva. Intenção e linguagem: língua formal,
campanhas e debates, produzindo textos informal/coloquial e literária. Linguagem da Internet Linguagem
reivindicatórios, normativos, dentre outras falada, escrita e regional. Linguagem formal e informal.
possibilidades, como forma de fomentar os Linguagem gestual (línguas sinalizadas). Linguagem literária.
princípios democráticos e uma atuação Linguagem oral. Linguagem persuasiva. Objetividade e
pautada pela ética da responsabilidade. subjetividade na linguagem. Linguagem técnica. Objetividade
na linguagem.

EM13LP27) Organizar situações de estudo e Estratégias e procedimentos de leitura; Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos
utilizar procedimentos e estratégias de leitura, Estratégias e procedimentos de escrita; escritos e multissemióticos, considerando a sua adequação às
adequados aos objetivos e à natureza do Produção textual; condições de produção. Planejar, produzir, revisar e analisar
conhecimento em questão. textos orais, de acordo com as condições de produção e
objetivos comunicativos (forma composicional, estilo, gênero,
progressão temática, adequação da fala – modulação,
entonação, ritmo, altura, intensidade – postura corporal,
movimentos, gestos, expressões faciais etc.). Escrita, reescrita
e edição – fontes. Escrita, reescrita e organização da fala.
Produção de roteiros. Produções de textos multissemióticos.
Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdos. Filmagem e
edição. Linguagem objetiva e subjetiva.

(EM13LP28) (Resumir e resenhar textos, com Estratégias e procedimentos de leitura; Planejar, produzir, revisar e analisar textos orais, de acordo
o manejo adequado das vozes envolvidas (do Produção de texto com as condições de produção e objetivos comunicativos
autor da obra e do resenhador), por meio do (forma composicional, estilo, gênero, progressão temática,
uso de paráfrases, marcas do discurso adequação da fala – modulação, entonação, ritmo, altura,
reportado e citações, para uso em textos de intensidade – postura corporal, movimentos, gestos,
divulgação de estudos e pesquisas expressões faciais etc.). Escrita, reescrita e edição – fontes.
Escrita, reescrita e organização da fala. Produção de roteiros.
Produções de textos multissemióticos. Curadoria e pesquisa:
seleção de conteúdo.

(EM13LP29) Realizar pesquisas de diferentes Relação entre fala e escrita; Adjetivos.


tipos (bibliográfica, de campo, experimento Advérbios.
científico, levantamento de dados etc.), Dialogia e relação entre textos; Artigos.
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usando fontes abertas e confiáveis, Conjunções.


registrando o processo e comunicando os Morfossintaxe; Locuções.
resultados, tendo em vista os objetivos Marcadores discursivos e metadiscursivos.
colocados e demais elementos do contexto de Marcas linguísticas: coesão e coerência na fala.
produção, como forma de compreender como Modalizadores discursivos.
o conhecimento científico é produzido e Preposição.
apropriar-se dos procedimentos e dos Pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos,
gêneros textuais envolvidos na realização de interrogativos.
pesquisas. Substantivos.
Sufixação.
Termos acessórios da oração: vocativo, aposto, adjunto
adverbial e adjunto adnominal.
Termos essenciais da oração: Sujeito e predicado.

EM13LP30) Compreender criticamente textos Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Curadoria
de divulgação científica orais, escritos e validade das informações; A plataforma como dispositivo curatorial.
multissemióticos de diferentes áreas do Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
conhecimento, identificando sua organização Relação entre fala e escrita; de caso; de campo, entre outras).
tópica e a hierarquização das informações; Fontes.
questionando fontes não confiáveis e Alimentação temática; Formas de filtros na web.
problematizando enfoques tendenciosos ou Análise de obras literárias.
superficiais.

(EM13LP31) Selecionar informações e dados Compreensão de textos orais; Tese e argumentos.


necessários para uma dada pesquisa (sem Reconstrução da textualidade; Operadores argumentativos.
excedê-los) em diferentes fontes (orais, Modalizadores discursivos.
impressas, digitais etc.) e comparar Argumentatividade nos textos: a tese e os argumentos para
autonomamente esses conteúdos, levando Construção da textualidade; sustentá-la.
em conta seus contextos de produção, Tipos de argumentos no texto.
referências e índices de confiabilidade, e Organização tópica dos textos.
percebendo coincidências, Hierarquia das informações.
complementaridades, contradições, erros ou Síntese de ideias.
imprecisões conceituais e de dados, de forma Causa e consequências.
a compreender e posicionar-se criticamente Coesão e coerência.
sobre esses conteúdos, e estabelecer Recursos expressivos.
recortes precisos. Adequação discursiva.
Seleção de dados.
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Diferenciação entre fatos e opiniões.


Produções de sentidos por meio das imagens e ícones.
Produções de sentidos por meio de sons.
Rimas.
Sílabas poéticas.

(EM13LP32) Selecionar, elaborar e utilizar Estratégias e procedimentos de leitura; Modalizadores discursivos.


instrumentos simples de coleta de dados e Reconstrução da textualidade; Argumentatividade nos textos: a tese e os argumentos para
informações (questionários, enquetes, sustentá-la. Tipos de argumentos no texto. Hierarquia das
mapeamentos, opinários) e de tratamento e informações. Causa e consequências. Análise e seleção de
análise dos conteúdos obtidos, que atendam dados. Diferenciação entre fatos e opiniões. Elementos
adequadamente a diferentes objetivos de composicionais do gênero.
pesquisa. Estilo. Fato e consequência

(EM13LP33) Produzir textos para a Produção de textos orais; Progressão temática. Curadoria. O curador como filtrador. O
divulgação do conhecimento e de resultados curador como agenciador. Curadoria e pesquisa: seleção de
de levantamentos e pesquisas – texto Alimentação temática; conteúdos. A plataforma como dispositivo curatorial.
monográfico, ensaio, artigo de divulgação Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
científica, verbete de enciclopédia de caso; de campo, entre outras). Fontes.
(colaborativa ou não), infográfico (estático ou Formas de filtros na web.
animado), relato de experimento, relatório, Tratamento da informação
relatório multimidiático de campo, reportagem
científica, podcast ou vlog científico,
apresentações orais, seminários,
comunicações em mesas redondas, mapas
dinâmicos etc., considerando o contexto de
produção e utilizando os conhecimentos sobre
os gêneros de divulgação científica, de forma
a engajar-se em processos significativos de
socialização e divulgação do conhecimento.

(EM13LP34) Utilizar adequadamente Condições de produção dos textos; Contexto de produção e circulação.
ferramentas de apoio a apresentações orais, Estratégia de produção; Contexto de produção e recepção dos textos.
escolhendo e usando tipos e tamanhos de Forma composicional de gêneros.
fontes que permitam boa visualização, Intencionalidades.
topicalizando e/ou organizando o conteúdo Informatividade. Finalidade.
em itens, inserindo, de forma adequada, Situacionalidade. Suporte.
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imagens, gráficos, tabelas, formas e Interlocutores. Unidade temática.


elementos gráficos, dimensionando a Vozes sociais.
quantidade de texto e imagem por slide e Autoria.
usando, de forma harmônica, recursos (efeitos
de transição, slides-mestres, layouts
personalizados, gravação de áudios em slides
etc.).

(EM13LP35) Analisar os interesses que Relação entre fala e escrita; Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos
movem o campo jornalístico, os impactos das escritos e multissemióticos, considerando a sua adequação às
novas tecnologias no campo e as condições Estratégia de Produção; condições de produção.
que fazem da informação uma mercadoria, e Planejar, produzir, revisar e analisar textos orais, de acordo
da checagem de informação uma prática (e com as condições de produção e objetivos comunicativos
um serviço) essencial, adotando atitude (forma composicional, estilo, gênero, progressão temática,
analítica e crítica diante dos textos adequação da fala – modulação, entonação, ritmo, altura,
jornalísticos. intensidade – postura corporal, movimentos, gestos,
expressões faciais etc.).
Escrita, reescrita e edição – fontes.

(EM13LP36) Conhecer e analisar diferentes Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Contexto de produção da fala (situação formal/informal,
projetos editoriais – institucionais, privados, validade das informações planejada ou improvisada).
públicos, financiados, independentes etc., de Condições de produção e recepção dos textos; Interlocutores.
forma a ampliar o repertório de escolhas Intencionalidade.
possíveis de fontes de informação e opinião, Condições de produção dos textos orais; Informatividade.
reconhecendo o papel da mídia plural para a Unidade temática.
consolidação da democracia. Vozes sociais representadas.
Ideologia (explícita ou subjacente).

(EM13LP37) Analisar os diferentes graus de Efeitos de sentido provocados pelos usos de Progressão temática.
parcialidade/imparcialidade (no limite, a não recursos linguísticos e multissemióticos; Curadoria. O curador como filtrador. O curador como
neutralidade) em textos noticiosos, Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e agenciador. Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo. A
comparando relatos de diferentes fontes e validade das informações; plataforma como dispositivo curatorial.
analisando o recorte feito de fatos/dados, bem Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
como os efeitos de sentido provocados pelas de caso; de campo, entre outras). Fontes. Formas de filtros na
escolhas realizadas pelo autor do texto, de web.
forma a manter uma atitude crítica diante dos Tratamento da informação.
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textos jornalísticos e tornar-se consciente das


escolhas feitas como produtor.

(EM13LP38) Usar procedimentos de Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Progressão temática.
checagem de fatos noticiados e fotos validade das informações; Curadoria.
publicadas (verificar/avaliar veículo, fonte, Reconstrução da textualidade; O curador como filtrador.
data e local da publicação, autoria, URL, O curador como agenciador.
formatação; comparar diferentes fontes; Alimentação temática; Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo.
consultar ferramentas e sites checadores Construção da textualidade; A plataforma como dispositivo curatorial.
confiáveis etc.), de forma a combater a Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
proliferação de notícias falsas (fake news). de caso; de campo, entre outras).
Fontes.
Formas de filtros na web.
Tratamento da informação.

(EM13LP39) Analisar o fenômeno da pós- Alimentação temática; Progressão temática.


verdade – discutindo as condições e os Curadoria. O curador como filtrador. O curador como
mecanismos de disseminação de fake news e agenciador. Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdos. A
também exemplos, causas e consequências plataforma como dispositivo curatorial.
desse fenômeno e da prevalência de crenças Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
e opiniões sobre os fatos –, de forma a adotar de caso; de campo, entre outras). Fontes.
atitude crítica, em relação ao fenômeno, e Formas de filtros na web.
desenvolver uma postura flexível que permita Tratamento da informação.
rever crenças e opiniões, quando os fatos
apurados as contradisserem

(EM13LP40) Analisar os processos humanos Adesão às práticas de leitura; Tese e argumentos. Operadores
e automáticos de curadoria, que operam nas Reconstrução da textualidade; argumentativos.Modalizadores discursivos. Argumentatividade
redes sociais e outros domínios da Internet, nos textos: a tese e os argumentos para sustentá-la. Tipos de
comparando os feeds de diferentes páginas Construção da textualidade; argumentos no texto. Organização tópica dos textos. Hierarquia
de redes sociais e discutindo os efeitos desses das informações. Síntese de ideias. Causa e consequências.
modelos de curadoria, de forma a ampliar as Coesão e coerência. Recursos expressivos. Adequação
possibilidades de trato com o diferente e discursiva. Seleção de dados. Diferenciação entre fatos e
minimizar o efeito bolha e a manipulação de opiniões. Produções de sentidos por meio das imagens e
terceiros. ícones.
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(EM13LP41) Acompanhar, analisar e discutir Estratégias e procedimentos de leitura; O curador como agenciador.
a cobertura da mídia diante de A plataforma como dispositivo curatorial.
acontecimentos e questões de relevância Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
social, local e global, comparando diferentes validade das informações; de caso; de campo, entre outras).
enfoques e perspectivas, por meio do uso de Fontes.
ferramentas de curadoria de informação Formas de filtros na web.
(como agregadores de conteúdo) e da Análise de obras literárias.
consulta a serviços e fontes confiáveis de
checagem e curadoria de informação, de
forma a aprofundar o entendimento sobre um
determinado fato ou questão, identificar o
enfoque preponderante da mídia e manter-se
implicado, de forma crítica, com os fatos e as
questões que afetam a coletividade.

(EM13LP42) Atuar de forma fundamentada, Estratégias e procedimentos de leitura; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal),
ética e crítica na produção e no ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
compartilhamento de comentários, textos Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
noticiosos e de opinião, memes, gifs, remixes ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
variados etc., em redes sociais ou outros (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
ambientes digitais expressão facial, contato de olho com plateia etc.).

(EM13LP43) Analisar formas Efeitos de sentido provocados pelos usos de Linguagem falada, escrita e regional. Linguagem formal e
contemporâneas de publicidade, em contexto recursos linguísticos e multissemióticos; informal. Linguagem gestual (línguas sinalizadas). Linguagem
digital, e peças de campanhas publicitárias e Condições de produção e recepção dos textos; literária.
políticas (cartazes, folhetos, anúncios, Linguagem oral. Linguagem persuasiva. Objetividade e
propagandas, em diferentes mídias; spots, Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e subjetividade na linguagem.
jingles etc.), explicando os mecanismos de validade das informações; Linguagem técnica. Objetividade na linguagem.
persuasão utilizados e os efeitos de sentido, Vícios de linguagem.
provocados pelas escolhas feitas em termos
de elementos e recursos linguístico
discursivos, imagéticos, sonoros, gestuais e
espaciais, entre outros; e destacando valores
e representações de situações, grupos e
configurações sociais veiculadas, a fim de
desconstruir eventuais estereótipos e
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proceder a uma avaliação crítica da


publicidade e das práticas de consumo.

(EM13LP44) Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Linguagem falada, escrita e regional. Linguagem formal e
Analisar, discutir, produzir e socializar, tendo validade das informações; informal. Linguagem gestual (línguas sinalizadas). Linguagem
em vista temas e acontecimentos de interesse literária. Linguagem oral.
local ou global, notícias, fotos denúncias, Variação linguística; Linguagem persuasiva. Objetividade e subjetividade na
fotorreportagens, reportagens multimidiáticas, linguagem. Linguagem técnica. Objetividade na linguagem.
documentários, infográficos, podcasts Condições de produção dos textos orais Vícios de linguagem.
noticiosos, artigos de opinião, críticas da
mídia, vlogs de opinião, textos de Construção da textualidade;
apresentação e apreciação de produções
culturais (resenhas, ensaios etc.) e outros
gêneros próprios das formas de expressão
das culturas juvenis (vlogs e podcasts
culturais, gameplay etc.), em várias mídias,
vivenciando, de forma significativa, o papel de
repórter, analista, crítico, editorialista ou
articulista, leitor, vlogueiro e booktuber, entre
outros.

(EM13LP45) Compartilhar sentidos Estratégias e procedimentos de leitura; Contexto de produção e circulação. Contexto de produção e
construídos na leitura/escuta de textos recepção dos textos. Forma composicional de gêneros.
literários, percebendo diferenças e eventuais Relação entre fala e escrita; Intencionalidades. Informatividade. Finalidade.
tensões entre as formas pessoais e as Situacionalidade. Suporte.
coletivas de apreensão desses textos, para Recursos linguísticos e multissemióticos; Interlocutores. Unidade temática. Vozes sociais. Autoria.
exercitar o diálogo cultural e aguçar a
perspectiva crítica. Condições de produção dos textos;

EM13LP46) Participar de eventos (saraus, Adesão às práticas de leitura; Gênero discursivo selecionado. Conteúdo temático.
competições orais, audições, mostras, Intertextualidade.
festivais, feiras culturais e literárias, rodas e Compreensão de textos orais; Intencionalidade do texto.
clubes de leitura, cooperativas culturais, Intertextualidade e interdiscursividade. Elementos da
jograis, repentes, slams etc.), inclusive para Recursos linguísticos e multissemióticos; linguagem, mobilizados pelo autor, para conseguir a adesão do
socializar obras da própria autoria (poemas, ouvinte: adequação da linguagem ao público, variação
contos e suas variedades, roteiros e linguística (gírias, jargões profissionais, clichês, citações etc.),
microrroteiros, video minutos, playlists
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comentadas de música etc.) e/ou interpretar estratégias discursivas de persuasão (uso de linguagem
obras de outros, inserindo-se nas diferentes figurada, argumentação etc.).
práticas culturais de seu tempo.

(EM13LP47) Analisar assimilações e rupturas Adesão às práticas de leitura; Leitura de obras literárias;
no processo de constituição da Literatura Estratégias e procedimentos de leitura; Análise de obras literárias;
Brasileira e ao longo de sua trajetória, por Produção de resumos, resenhas críticas;
meio da leitura e análise de obras Produção de textos orais; Produções de poesia, música.
fundamentais do cânone ocidental, em
especial da Literatura Portuguesa, para
perceber a historicidade de matrizes e
procedimentos estéticos.

(EM13LP48) Perceber as peculiaridades Condições de produção e recepção dos textos; Figuras de linguagem.
estruturais e estilísticas de diferentes gêneros Iconografia e hiperlinks.
literários (a apreensão pessoal do cotidiano, Recursos linguísticos e multissemióticos; Linguagem corporal como representação discursiva e produção
nas crônicas; a manifestação livre e subjetiva de sentido.
do eu lírico diante do mundo, nos poemas; a Discurso nos textos multissemióticos.
múltipla perspectiva da vida humana e social Poesia: plano rítmico, estrófico, métrico e interpretativo.
dos romances; a dimensão política e social de Produção de sentido por meio de imagens e texto.
textos da literatura marginal e da periferia Produção de sentidos do não verbal: cores, sombreamento,
etc.), para experimentar os diferentes ângulos profundidade, enquadramento/ângulo etc.
de apreensão do indivíduo e do mundo por Produção de sentidos por meio dos sons: elementos sonoros:
meio da literatura. volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, sincronização etc.
Recursos poéticos: sílabas poéticas – métricas (monossílabos,
dissílabos, trissílabos, tetrassílabos, pentassílabos [ou
redondilha menor], hexassílabos [heroico quebrado],
heptassílabos [redondilha maior], octossílabos, eneassílabos,
decassílabos [medida nova], hendecassílabos, dodecassílabos
[ou alexandrinos], tipos de versos, ritmo, rima).
Tipos de versos em Literatura de Cordel: quadra; sextilha;
septilha; oitava; quadrão; décima; martelo.

(EM13LP49) Analisar relações intertextuais e Adesão às práticas de leitura; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal),
interdiscursivas entre obras de diferentes Efeitos de sentido provocados pelos usos de ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
autores e gêneros literários, de um mesmo recursos linguísticos e multissemióticos;
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momento histórico e de momentos históricos Dialogia e relação entre textos; Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
diversos, explorando os modos como a ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
literatura e as artes, em geral, se constituem, Produção de textos orais; (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
dialogam e se retroalimentam. expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
Semântica;

(EM13LP50) Selecionar obras do repertório Dialogia e relação entre textos;


artístico-literário contemporâneo à disposição,
segundo suas predileções, de modo a
constituir um acervo pessoal e dele se
apropriar, para se inserir e intervir com
autonomia e criticidade no meio cultural.

(EM13LP51) Analisar obras significativas da Adesão às práticas de leitura; Leitura de obras literárias;
Literatura Brasileira e da literatura de outros Análise de obras literárias;
países e povos, em especial a Portuguesa; a Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Recepção de textos.
indígena, a africana e a latino-americana, com validade das informações; Apreciação e réplica.
base em ferramentas da crítica literária Aceitabilidade
(estrutura da composição, estilo, aspectos Literatura Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
discursivos), considerando o contexto de ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
produção (visões de mundo, diálogos com (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
outros textos, inserções em movimentos expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
estéticos e culturais etc.) e o modo como elas
dialogam com o presente.

(EM13LP52) Produzir apresentações e Adesão às práticas de leitura; Recepção de textos.


comentários apreciativos e críticos sobre Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Apreciação e réplica.
livros, filmes, discos, canções, espetáculos de validade das informações; Aceitabilidade
teatro e dança, exposições etc. (resenhas, Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal),
vlogs e podcasts literários e artísticos, playlists Produção de textos orais; ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
comentadas, fanzines Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
e-zines etc.). Literatura ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
(postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
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(EM13LP53) Criar obras autorais, em Dialogia e relação entre textos; Intertextualidade.


diferentes gêneros e mídias – mediante Intertextualidade: interdiscursividade, citações diretas e
seleção e apropriação de recursos textuais e Relação entre fala e escrita indiretas – paráfrases.
expressivos do repertório artístico –, e/ou Retextualização de um gênero em outro.
produções derivadas (paródias, estilizações, Estratégia de produção;
fanfics, fanclipes etc.), como forma de Dialogia e relação entre textos;
dialogar, crítica e/ou subjetivamente, com o
texto literário.

EM13LP54) Criar obras autorais, em Adesão às práticas de leitura; Análise de diferentes tipos de textos;
diferentes gêneros e mídias mediante seleção Produção de textos; Elementos composicionais e estruturação textual;
e apropriação de recursos textuais e Literatura Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal),
expressivos do repertório artístico –, e/ou ao tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
produções derivadas (paródias, estilizações, Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
fanfics, fanclipes etc.), como forma de dialogar ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
crítica e/o subjetivamente com o texto literário. (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
expressão facial, contato de olho com plateia etc.).

3ª série
Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13LP02) Estabelecer relações entre as Reconstrução da textualidade; Progressão temática.


partes do texto, tanto na produção como na Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Curadoria.
recepção, considerando a construção validade das informações; O curador como filtrador.
composicional e o estilo do gênero, O curador como agenciador.
usando/reconhecendo adequadamente Condições de produção dos textos orais; Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdos.
elementos e recursos coesivos diversos, que A plataforma como dispositivo curatorial.
contribuam para a coerência, a continuidade Sintaxe; Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
do texto e a sua progressão temática, e Produção textual de caso; de campo, entre outras).
organizando informações, tendo em vista as Alimentação temática; Fontes.
condições de produção e as relações lógico- Construção da textualidade; Formas de filtros na web.
discursivas envolvidas (causa/efeito ou Tratamento da informação.
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consequência; tese/argumentos;
problema/solução; definição/exemplos etc.)

(EM13LP03) Analisar relações de Dialogia e relação entre textos; Intertextualidade.


intertextualidade e interdiscursividade que Intertextualidade: interdiscursividade, citações diretas e
permitam a explicitação de relações Compreensão de textos orais; indiretas – paráfrases.
dialógicas, a identificação de Retextualização de um gênero em outro.
posicionamentos ou de perspectivas, a Análise comparativa de dados.
compreensão de paródias e estilizações,
entre outras possibilidades.

(EM13LP04) Estabelecer relações de Adesão às práticas de leitura; Intertextualidade.


interdiscursividade e intertextualidade para Intertextualidade: interdiscursividade, citações diretas e
explicitar, sustentar e conferir consistência a Dialogia e relação entre textos; indiretas – paráfrases.
posicionamentos e para construir e corroborar Retextualização de um gênero em outro.
explicações e relatos, fazendo uso de
citações e paráfrases devidamente marcadas.

(EM13LP05) Analisar, em textos Reconstrução da textualidade; Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
argumentativos, os posicionamentos intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
assumidos, os movimentos argumentativos e Efeitos de sentidos provocados pelos usos de expressividade, gestualidade etc.
os argumentos utilizados para sustentá-los, recursos linguísticos e multissemióticos; Turnos de fala.
para avaliar sua força e eficácia, e posicionar- Compreensão de textos orais; Seleção lexical.
se diante da questão discutida e/ou dos Argumentação.
argumentos utilizados, recorrendo aos Semântica; Coesão e coerência.
mecanismos linguísticos necessários. Variação linguística (lexical, semântica e prosódica).

(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
decorrentes de usos expressivos da recursos linguísticos e multissemióticos; intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
linguagem, da escolha de determinadas expressividade, gestualidade etc.
palavras ou expressões e da ordenação, Efeitos de sentidos provocados pelos usos de Turnos de fala.
combinação e contraposição de palavras, recursos linguísticos e multissemióticos; Seleção lexical.
dentre outros, para ampliar as possibilidades Argumentação.
de construção de sentidos e de uso crítico da Semântica Coesão e coerência.
língua. Variação linguística (lexical, semântica e prosódica).
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(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes Reconstrução da textualidade; Ambiguidade e polissemia.


gêneros, marcas que expressam a posição do Compreensão de textos orais; Processo de referenciação – hipônimos, hiperônimos,
enunciador frente àquilo que é dito: uso de pressuposição, sinonímia, paráfrase, antonímia, contradição.
diferentes modalidades (epistêmica, deôntica Morfossintaxe; Paráfrase.
e apreciativa) e de diferentes recursos Sintaxe; Homonímia.
gramaticais que operam como modalizadores Semântica; Processo de referenciação no texto: uso dos pronomes
(verbos modais, tempos e modos verbais, relativos, demonstrativos e possessivos.
expressões modais, adjetivos, locuções ou Os sentidos de termos e palavras no texto: denotação e
orações adjetivas, advérbios, locuções ou conotação.
orações adverbiais, entonação etc.), uso de Figuras de linguagem: analogias – comparações e metáforas
estratégias de impessoalização (uso de em textos científicos –, aliteração, anacoluto, anáfora, antítese,
terceira pessoa e de voz passiva etc.), com antonomásia, elipse, eufemismo, hipérbato, hipérbole, ironia,
vistas ao incremento da compreensão e da metáfora, metonímia, onomatopeia, paradoxo, pleonasmo,
criticidade e ao manejo adequado desses polissíndeto, prosopopeia/personificação, sinestesia,
elementos nos textos produzidos, comparação, assonância etc.
considerando os contextos de produção. Tipos de argumentos e contra-argumentação.
Organizadores textuais.
Operadores argumentativos na fala.

(EM13LP09) Fazer curadoria de informações, Morfossintaxe; Adequação discursiva.


tendo em vista diferentes propósitos e Sintaxe; Discurso de humor no texto.
projetos discursivos. Variação linguística; Discurso direto e indireto.
Discurso indireto livre.
Discurso falado e discurso escrito: registro de falas por meio da
escrita.
Intenção e linguagem: língua formal, informal/coloquial e
literária.
Linguagem da Internet.

(EM13LP10) Selecionar informações, dados e Efeitos de sentidos provocados pelos usos de Argumentatividade;
argumentos em fontes confiáveis, impressas recursos linguísticos e multissemióticos; Informatividade;
e digitais, e utilizá-los de forma referenciada, Adequação do discurso
para que o texto a ser produzido tenha um Variação linguística; Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
nível de aprofundamento adequado (para intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
além do senso comum) e contemple a expressividade, gestualidade etc.
sustentação das posições defendidas. Turnos de fala.
Seleção lexical.
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Coesão e coerência.
Variação linguística (lexical, semântica e prosódica).

(EM13LP12) Analisar efeitos de sentido, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
decorrentes de escolhas e formatação das recursos linguísticos e multissemióticos; intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
imagens (enquadramento, ângulo/vetor, cor, Estratégias e procedimentos de leitura; expressividade, gestualidade etc.
brilho, contraste) e de sua sequenciação Turnos de fala.
(disposição e transição, movimentos de Efeitos de sentidos provocados pelos usos de Seleção lexical.
câmera, remix), das performances recursos linguísticos e multissemióticos; Argumentação.
(movimentos do corpo, gestos, ocupação do Coesão e coerência.
espaço cênico), dos elementos sonoros Estratégia de produção; Variação linguística (lexical, semântica e prosódica).
(entonação, trilha sonora, sampleamento etc.)
e das relações desses elementos com o
verbal, levando em conta esses efeitos nas
produções de imagens e vídeos, para ampliar
as possibilidades de construção de sentidos e
de apreciação.

(EM13LP14) Produzir e analisar textos orais, Efeitos de sentido provocados pelos usos de Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal), ao
considerando sua adequação aos contextos recursos linguísticos e multissemióticos; tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
de produção, à forma composicional e ao Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
estilo do gênero em questão, à clareza, à Relação entre fala e escrita; ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
progressão temática e à variedade linguística Compreensão de textos orais; (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
empregada, como também aos elementos Condições de produção dos textos orais; expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
relacionados à fala (modulação de voz,
entonação, ritmo, altura e intensidade, Recursos linguísticos e multissemióticos;
respiração etc.) e à cinestesia (postura Relação entre fala e escrita;
corporal, movimentos e gestualidade Produção de textos orais;
significativa, expressão facial, contato de olho
com plateia etc.)

(EM13LP15) Elaborar roteiros para a Efeitos de sentido provocados pelos usos de Efeitos de sentido, decorrentes de escolhas de volume, timbre,
produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, recursos linguísticos e multissemióticos; intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização,
videominuto, documentário etc.), expressividade, gestualidade etc.
apresentações teatrais, narrativas multimídia Efeitos de sentidos provocados pelos usos de Turnos de fala.
e transmídia, podcasts, playlists comentadas recursos linguísticos e multissemióticos; Seleção lexical.
etc., para ampliar as possibilidades de Condições de produção dos textos orais Argumentação.
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produção de sentidos e engajar-se de forma Coesão e coerência.


reflexiva em práticas autorais e coletivas. Estratégia de produção; Variação linguística (lexical, semântica e prosódica).
Condições de produção dos textos;

Recursos linguísticos e multissemióticos;


Relação entre fala e escrita;

(EM13LP17) Analisar o fenômeno da variação Compreensão de textos orais. Linguagem falada, escrita e regional.
linguística, em seus diferentes níveis Linguagem formal e informal.
(variação fonético-fonológica, lexical, Estratégia de produção; Linguagem gestual (línguas sinalizadas).
sintática, semântica e estilístico-pragmática) e Linguagem literária.
em suas diferentes dimensões (regional, Variação linguística; Linguagem oral.
histórica, social, situacional, ocupacional, Linguagem persuasiva.
etária etc.), de forma a ampliar a Objetividade e subjetividade na linguagem.
compreensão sobre a natureza viva e Linguagem técnica.
dinâmica da língua e sobre o fenômeno da Objetividade na linguagem.
constituição de variedades linguísticas de Vícios de linguagem
prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o
respeito às variedades linguísticas e o
combate a preconceitos linguísticos.

(EM13LP18) Utilizar softwares de edição de Adesão às práticas de leitura; Leitura e análise de diferentes tipos de texto;
textos, fotos, vídeos e áudio, além de Estratégia de leitura; Edição de texto: revisão e reescrita;
ferramentas e ambientes colaborativos para Estratégia de produção textual; Elementos composicionais;
criar textos e produções multissemióticas com Variação linguística
finalidades diversas, explorando os recursos
e efeitos disponíveis e apropriando-se de
práticas colaborativas de escrita, de
construção coletiva do conhecimento e de
desenvolvimento de projetos.

(EM13LP20) Produzir, de forma colaborativa, Adesão às práticas de leitura; acordo com os personagens.
e socializar playlists comentadas, de Figuras de linguagem.
preferências culturais e de entretenimento, Recursos linguísticos e multissemióticos Iconografia e hiperlinks.
revistas culturais, fanzines, e-zines ou Linguagem corporal como representação discursiva e produção
publicações afins, que divulguem, comentem de sentido.
e avaliem músicas, games, séries, filmes, Discurso nos textos multissemióticos.
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quadrinhos, livros, peças, exposições, Poesia: plano rítmico, estrófico, métrico e interpretativo.
espetáculos de dança etc., de forma a Produção de sentido por meio de imagens e texto.
compartilhar gostos, identificar afinidades, Produção de sentidos do não verbal: cores, sombreamento,
fomentar comunidades etc. profundidade, enquadramento/ângulo etc.
Produção de sentidos por meio dos sons: elementos sonoros:
volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, sincronização etc.
Recursos poéticos: sílabas poéticas – métricas (monossílabos,
dissílabos, trissílabos, tetrassílabos, pentassílabos [ou
redondilha menor], hexassílabos [heroico quebrado],
heptassílabos [redondilha maior], octossílabos, eneassílabos,
decassílabos [medida nova], hendecassílabos, dodecassílabos
[ou alexandrinos], tipos de versos, ritmo, rima).

(EM13LP21) Construir e/ou atualizar, de Adesão às práticas de leitura; Figuras de linguagem.


forma colaborativa, registros dinâmicos Iconografia e hiperlinks.
(mapas, wiki etc.) de profissões e ocupações Recursos linguísticos e multissemióticos; Linguagem corporal como representação discursiva e produção
de seu interesse (áreas de atuação, dados de sentido.
sobre formação, fazeres, produções, Condições de produção dos textos; Discurso nos textos multissemióticos.
depoimentos de profissionais etc.), que Estratégia de produção; Poesia: plano rítmico, estrófico, métrico e interpretativo.
possibilitem vislumbrar trajetórias pessoais e Produção de sentido por meio de imagens e texto.
profissionais. Produção de sentidos do não verbal: cores, sombreamento,
profundidade, enquadramento/ângulo etc.
Produção de sentidos por meio dos sons: elementos sonoros:
volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, sincronização etc.
Recursos poéticos: sílabas poéticas – métricas (monossílabos,
dissílabos, trissílabos, tetrassílabos, pentassílabos [ou
redondilha menor], hexassílabos [heroico quebrado],
heptassílabos [redondilha maior], octossílabos, eneassílabos,
decassílabos [medida nova], hendecassílabos, dodecassílabos
[ou alexandrinos], tipos de versos, ritmo, rima).

EM13LP23) Analisar formas não Compreensão de textos orais; Linguagem falada, escrita e regional.
institucionalizadas de participação social, Recursos linguísticos e multissemióticos; Linguagem formal e informal.
sobretudo as vinculadas a manifestações Linguagem gestual (línguas sinalizadas).
artísticas, produções culturais, intervenções Variação linguística; Linguagem literária.
urbanas e formas de expressão típica das Linguagem oral.
culturas juvenis, que pretendam expor uma Condições de produção dos textos; Linguagem persuasiva.
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problemática ou promover uma reflexão/ação, Objetividade e subjetividade na linguagem.


posicionando-se em relação Linguagem técnica.
Objetividade na linguagem.
Vícios de linguagem

(EM13LP24) Participar de reuniões na escola Produção de textos orais; Contexto de produção e circulação.
(conselho de escola e de classe, grêmio livre Contexto de produção e recepção dos textos.
etc.), agremiações, coletivos ou movimentos, Condições de produção dos textos; Forma composicional de gêneros.
entre outros; em debates, assembleias, fóruns Alimentação temática; Intencionalidades.
de discussão etc., exercitando a escuta Informatividade.
atenta, respeitando seu turno e tempo de fala, Finalidade.
posicionando-se de forma fundamentada, Situacionalidade.
respeitosa e ética diante da apresentação de Suporte.
propostas e defesas de opiniões; usando Interlocutores.
estratégias linguísticas típicas de negociação Unidade temática.
e de apoio e/ou de consideração do discurso Vozes sociais.
do outro (como solicitar esclarecimento, Autoria.
detalhamento, fazer referência direta ou
retomar a fala do outro, parafraseando-a, para
endossá-la, enfatizá-la, complementá-la ou
enfraquecê-la), considerando propostas
alternativas e reformulando o seu
posicionamento, quando for o caso, com
vistas ao entendimento

(EM13LP25) Relacionar textos e documentos Intertextualidade.


legais e normativos de âmbito universal, Intertextualidade: interdiscursividade, citações diretas e
nacional, local ou escolar, que envolvam a indiretas – paráfrases.
definição de direitos e deveres – em especial, Retextualização de um gênero em outro.
os voltados a adolescentes e jovens – aos Análise comparativa de dados.
seus contextos de produção, identificando ou
inferindo possíveis motivações e finalidades,
como forma de ampliar a compreensão
desses direitos e deveres.
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(EM13LP26) Engajar-se na busca de solução Dialogia e relação entre textos; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal), ao
de problemas que envolvam a coletividade, tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
denunciando o desrespeito a direitos, Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
organizando e/ou participando de discussões, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
campanhas e debates, produzindo textos (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
reivindicatórios, normativos, dentre outras expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
possibilidades, como forma de fomentar os
princípios democráticos e uma atuação
pautada pela ética da responsabilidade.

(EM13LP29) Realizar pesquisas de diferentes Relação entre fala e escrita; Leituras em diferentes fontes; análises de diferentes tipos de
tipos (bibliográfica, de campo, experimento textos;
científico, levantamento de dados etc.), Dialogia e relação entre textos; Oralização de texto escrito, considerando-se as situações
usando fontes abertas e confiáveis, sociais em que tal tipo de atividade acontece, seus elementos
registrando o processo e comunicando os Morfossintaxe; paralinguísticos e cinésicos, dentre outros.
resultados, tendo em vista os objetivos Adequação discursiva na transcrição da fala para a escrita.
colocados e demais elementos do contexto de Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
produção, como forma de compreender como
o conhecimento científico é produzido e
apropriar-se dos procedimentos e dos
gêneros textuais envolvidos na realização de
pesquisas.

EM13LP30) Compreender criticamente textos Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Oralização de texto escrito, considerando-se as situações
de divulgação científica orais, escritos e validade das informações; sociais em que tal tipo de atividade acontece, seus elementos
multissemióticos de diferentes áreas do paralinguísticos e cinésicos, dentre outros.
conhecimento, identificando sua organização Relação entre fala e escrita Adequação discursiva na transcrição da fala para a escrita.
tópica e a hierarquização das informações, Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
questionando fontes não confiáveis e Alimentação temática;
problematizando enfoques tendenciosos ou
superficiais.

(EM13LP31) Selecionar informações e dados Compreensão de textos orais; Tese e argumentos.


necessários para uma dada pesquisa (sem Reconstrução da textualidade. Operadores argumentativos.
excedê-los) em diferentes fontes (orais, Modalizadores discursivos.
impressas, digitais etc.) e comparar Construção da textualidade; Argumentatividade nos textos: a tese e os argumentos para
autonomamente esses conteúdos, levando sustentá-la. Tipos de argumentos no texto. Organização tópica
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em conta seus contextos de produção, dos textos. Hierarquia das informações. Síntese de ideias.
referências e índices de confiabilidade, e Causa e consequências. Coesão e coerência. Recursos
percebendo coincidências, expressivos. Adequação discursiva. Seleção de dados.
complementaridades, contradições, erros ou Diferenciação entre fatos e opiniões. Produções de sentidos por
imprecisões conceituais e de dados, de forma meio das imagens e ícones. Produções de sentidos por meio de
a compreender e posicionar-se criticamente sons. Rimas.
sobre esses conteúdos, e estabelecer Sílabas poéticas.
recortes precisos.

(EM13LP33) Produzir textos para a Produção de textos orais; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal), ao
divulgação do conhecimento e de resultados tema, à finalidade, aos interlocutores etc.
de levantamentos e pesquisas – texto Alimentação temática; Elementos relacionados à fala (modulação de voz, entonação,
monográfico, ensaio, artigo de divulgação ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
científica, verbete de enciclopédia (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa,
(colaborativa ou não), infográfico (estático ou expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
animado), relato de experimento, relatório,
relatório multimidiático de campo, reportagem
científica, podcast ou vlog científico,
apresentações orais, seminários,
comunicações em mesas redondas, mapas
dinâmicos etc., considerando o contexto de
produção e utilizando os conhecimentos
sobre os gêneros de divulgação científica, de
forma a engajar-se em processos
significativos de socialização e divulgação do
conhecimento.

(EM13LP34) Utilizar adequadamente Condições de produção dos textos; Contexto de produção e circulação. Contexto de produção e
ferramentas de apoio a apresentações orais, Estratégia de produção; recepção dos textos. Forma composicional de gêneros.
escolhendo e usando tipos e tamanhos de Intencionalidades.
fontes que permitam boa visualização, Informatividade.
topicalizando e/ou organizando o conteúdo Finalidade.
em itens, inserindo, de forma adequada, Situacionalidade.
imagens, gráficos, tabelas, formas e Suporte.
elementos gráficos, dimensionando a Interlocutores.
quantidade de texto e imagem por slide e Unidade temática.
usando, de forma harmônica, recursos Vozes sociais.
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(efeitos de transição, slides-mestres, layouts Autoria.


personalizados, gravação de áudios em slides
etc.).

EM13LP37) Analisar os diferentes graus de Efeitos de sentido provocados pelos usos de Progressão temática.
parcialidade/imparcialidade (no limite, a não recursos linguísticos e multissemióticos; Curadoria.
neutralidade) em textos noticiosos, Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e O curador como filtrador.
comparando relatos de diferentes fontes e validade das informações; O curador como agenciador.
analisando o recorte feito de fatos/dados, e os Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo.
efeitos de sentido, provocados pelas escolhas Alimentação temática; A plataforma como dispositivo curatorial.
realizadas pelo autor do texto, de forma a Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
manter uma atitude crítica diante dos textos de caso; de campo, entre outras).
jornalísticos e tornar-se consciente das Fontes.
escolhas feitas como produtor. Formas de filtros na web.
Tratamento da informação

(EM13LP38) Usar procedimentos de Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Progressão temática.
checagem de fatos noticiados e fotos validade das informações; Curadoria.
publicadas (verificar/avaliar veículo, fonte, Reconstrução da textualidade. O curador como filtrador.
data e local da publicação, autoria, URL, O curador como agenciador.
formatação; comparar diferentes fontes; Alimentação temática; Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo.
consultar ferramentas e sites checadores Construção da textualidade A plataforma como dispositivo curatorial.
confiáveis etc.), de forma a combater a Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
proliferação de notícias falsas (fake news). de caso; de campo, entre outras).
Fontes.
Formas de filtros na web.
Tratamento da informação.

(EM13LP39) Analisar o fenômeno da pós- Alimentação temática; Progressão temática.


verdade – discutindo as condições e os Curadoria.
mecanismos de disseminação de fake news e O curador como filtrador.
também exemplos, causas e consequências O curador como agenciador.
desse fenômeno e da prevalência de crenças Curadoria e pesquisa: seleção de conteúdo.
e opiniões sobre os fatos –, de forma a adotar A plataforma como dispositivo curatorial.
atitude crítica em relação ao fenômeno e Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica; documental; estudo
desenvolver uma postura flexível que permita de caso; de campo, entre outras).
Fontes.
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rever crenças e opiniões, quando os fatos Formas de filtros na web.


apurados as contradisserem. Tratamento da informação.

EM13LP41) Acompanhar, analisar e discutir a Estratégias e procedimentos de leitura; Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como mecanismo
cobertura da mídia diante de acontecimentos na constituição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor,
e questões de relevância social, local e global, Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e foco/profundidade de campo, iluminação, cor, linhas, formas,
comparando diferentes enfoques e validade das informações; planos etc.); da sequenciação (disposição e transição,
perspectivas, por meio do uso de ferramentas movimentos de câmera, remix, entre outros); das performances
de curadoria de informação (como (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico),
agregadores de conteúdo), e da consulta a dos elementos sonoros (entonação, trilha sonora,
serviços e fontes confiáveis de checagem e sampleamento etc.) e das relações desses elementos com o
curadoria de informação, de forma a verbal na produção vídeos.
aprofundar o entendimento sobre um Estratégias de leitura.
determinado fato ou questão, identificar o Pistas textuais.
enfoque preponderante da mídia, além de se Análise e seleção de informações/conteúdos em diferentes
manter implicado, de forma crítica, com os fontes de informações (orais, impressas, digitais).
fatos e as questões que afetam a coletividade. Pressupostos e implícitos.
Inferência.
Fato central.

(EM13LP44) Analisar, discutir, produzir e Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Linguagem falada, escrita e regional.
socializar, tendo em vista temas e validade das informações; Linguagem formal e informal.
acontecimentos de interesse local ou global, Linguagem gestual (línguas sinalizadas).
notícias, fotos denúncias, fotorreportagens, Variação linguística; Linguagem literária.
reportagens multimidiáticas, documentários, Linguagem oral.
infográficos, podcasts noticiosos, artigos de Condições de produção dos textos orais Linguagem persuasiva.
opinião, críticas da mídia, vlogs de opinião, Objetividade e subjetividade na linguagem.
textos de apresentação e apreciação de Construção da textualidade; Linguagem técnica.
produções culturais (resenhas, ensaios etc.) e Objetividade na linguagem.
outros gêneros próprios das formas de Vícios de linguagem;
expressão das culturas juvenis (vlogs e
podcasts culturais, gameplay etc.), em várias
mídias, vivenciando, de forma significativa, o
papel de repórter, analista, crítico, editorialista
ou articulista, leitor, vlogueiro e booktuber,
entre outros.
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(EM13LP47) Analisar assimilações e rupturas Adesão às práticas de leitura; Os efeitos de sentidos, a partir do não verbal, como mecanismo
no processo de constituição da Literatura Estratégias e procedimentos de leitura; na constituição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor,
Brasileira e ao longo de sua trajetória, por foco/profundidade de campo, iluminação, cor, linhas, formas,
meio da leitura e análise de obras Produção de textos orais; planos etc.); da sequenciação (disposição e transição,
fundamentais do cânone ocidental, em movimentos de câmera, remix, entre outros); das performances
especial da Literatura Portuguesa, para (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico),
perceber a historicidade de matrizes e dos elementos sonoros (entonação, trilha sonora,
procedimentos estéticos. sampleamento etc.) e das relações desses elementos com o
verbal na produção vídeos.
Estratégias de leitura. Pistas textuais. Análise e seleção de
informações/conteúdos em diferentes fontes de informações
(orais, impressas, digitais). Pressupostos e implícitos.
Inferência. Fato central.

(EM13LP49) Analisar relações intertextuais e Adesão às práticas de leitura; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal), ao
interdiscursivas entre obras de diferentes Efeitos de sentido provocados pelos usos de tema, à finalidade, aos interlocutores etc. Elementos
autores e gêneros literários, de um mesmo recursos linguísticos e multissemióticos; relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura
momento histórico e de momentos históricos Dialogia e relação entre textos; e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia (postura corporal,
diversos, explorando os modos como a movimentos e gestualidade significativa, expressão facial,
literatura e as artes, em geral, se constituem, Produção de textos orais; contato de olho com plateia etc.).
dialogam e se retroalimentam.
Semântica

(EM13LP50)Selecionar obras do repertório Dialogia e relação entre textos; Intertextualidade.


artístico-literário contemporâneo à Intertextualidade: interdiscursividade, citações diretas e
disposição, segundo suas predileções, de indiretas – paráfrases.
modo a constituir um acervo pessoal e dele se Retextualização de um gênero em outro.
apropriar, para se inserir e intervir com Análise comparativa de dados.
autonomia e criticidade no
meio cultural.

(EM13LP51) Analisar obras significativas da Adesão às práticas de leitura; Curador como agenciador.
Literatura Brasileira e da literatura de outros A plataforma como dispositivo curatorial.
países e povos, em especial a Portuguesa; a Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e Pesquisa: tipos de pesquisa (bibliográfica, documental; estudo
indígena, a africana e a latino-americana, com validade das informações; de caso; de campo, entre outras).
base em ferramentas da crítica literária Literatura; Fontes.
(estrutura da composição, estilo, aspectos Formas de filtros na web.
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discursivos), considerando o contexto de Análise de obras literárias.


produção (visões de mundo, diálogos com Leitura de obras literárias;
outros textos, inserções em movimentos Análise de obras literárias.
estéticos e culturais etc.) e o
modo como elas dialogam com o presente.

(EM13LP52) Produzir apresentações e Adesão às práticas de leitura; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal), ao
comentários apreciativos e críticos sobre Reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e tema, à finalidade, aos interlocutores etc. Elementos
livros, filmes, discos, canções, espetáculos de validade das informações; relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura
teatro e dança, exposições etc. (resenhas, e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia (postura corporal,
vlogs e podcasts literários e artísticos, Produção de textos orais; movimentos e gestualidade significativa, expressão facial,
playlists comentadas, fanzines, e-zines etc.). contato de olho com plateia etc.).

(EM13LP53) Criar obras autorais, em Dialogia e relação entre textos; Adequação discursiva à situação do evento (formal/informal), ao
diferentes gêneros e mídias – mediante tema, à finalidade, aos interlocutores etc. Elementos
seleção e apropriação de recursos textuais e Relação entre fala e escrita relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura
expressivos do repertório artístico –, e/ou e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia (postura corporal,
produções derivadas (paródias, estilizações, Estratégia de produção; movimentos e gestualidade significativa, expressão facial,
fanfics, fanclipes etc.), como forma de Dialogia e relação entre textos; contato de olho com plateia etc.).
dialogar, crítica e/ou subjetivamente, com o
texto literário.

EM13LP54) Criar obras autorais, em Leitura de obras literárias;


diferentes gêneros e mídias mediante seleção Adesão às práticas de leitura; Análise de diferentes tipos de textos;
e apropriação de recursos textuais e Análise de obras literárias
expressivos do repertório artístico –, e/ou Produção de textos orais. Produção de resumos, resenhas críticas, artigos. Revisão e
produções derivadas (paródias, estilizações, Produção de textos. reescrita.
fanfics, fanclipes etc.), como forma de
dialogar com a crítica e/o subjetivamente com
o texto literário.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

A abordagem pedagógica da Língua Portuguesa terá nas práticas discursivas


de linguagem a possibilidade de avanço em outras teorias como a Análise do
Discurso, que amplia o olhar do leitor sobre o texto, por meio da reflexão sobre os
sujeitos envolvidos e as condições de produção, marcando principalmente as
questões ideológicas e as “falhas da língua” que materializam o discurso; a Linguística
Textual, que contribui com os conhecimentos sobre a estrutura do texto e os
processos que envolvem sua compreensão (situacionalidade, intencionalidade,
informatividade, aceitabilidade, intertextualidade, coesão e coerência); a Pragmática,
que faz referência aos atos de fala dos interlocutores, considerando todas as nuances
da língua e seu contexto; a Semântica, que fornece subsídios para se trabalhar com
os significados das palavras e suas relações intertextuais nos processos de
referenciação no texto; a Semiótica, que fornece contribuições sobre as produções
de sentido a partir dos signos não verbais; a Sociolinguística, que traz como princípio
a variação da língua em todas suas perspectivas; a Sintaxe, que proporciona
reflexões sobre as formações e relações de orações e períodos nos textos; a
Morfologia, que embasa o trabalho com as partes significativas de cada palavra; a
Fonética que fornece os estudos sobre os sons das letras para o trabalho com a
língua; o Interacionismo Sociodiscursivo e os estudos dialógicos da linguagem, que
contribuem com as questões relacionadas aos gêneros discursivos e as relações
entre língua e sociedade, dentre outras. Espera-se que ao olhar para o currículo seja
possível perceber que as práticas de leitura, oralidade e produção de texto, assim
como a análise linguística e a literatura estão integradas no que diz respeito à leitura,
análise, compreensão, interpretação e produção textual, projetadas nos gêneros
discursivos que se efetivam nos Campos de Atuação Social.
A prática docente deve partir da habilidade a ser desenvolvida para os objetivos
de aprendizagem e daí, para o texto em diferentes gêneros discursivos/gêneros
literários, que contemplem temáticas contemporâneas, destacando a
contextualização e as intencionalidades. Para a Literatura o trabalho proposto é a
leitura de obras literárias que permeiam o clássico (cânone), o contemporâneo, o
best-seller; a análise literária sob os aspectos de fruição, elucidação do contexto,
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cultura digital. imaginação e pensamento, 147 linguística e semiótica do texto e o


destaque para os personagens, tempo, espaço, contexto social, político e econômico,
enredo, sinopse e outros. Esse trabalho deve ampliar o repertório de leitura do
estudante, proporcionando o alcance dos níveis de leitura presentes nos textos e os
discursos subjacentes de seus autores, dando continuidade na formação do leitor
literário e no desenvolvimento da fruição, iniciada no Ensino Fundamental, com
aprofundamento de análises contextualizadas ao modo de produção, recepção,
apresentação e circulação das obras.

3- Avaliação

A organização de critérios, recursos e instrumentos de avaliação na Área


de Linguagens e suas Tecnologias no Ensino Médio tem como princípio o avanço
individual dos estudantes, considerando suas individualidades, singularidades e a
percepção a respeito de suas vivências na vida escolar correlacionadas à realidade
social. Sendo elemento fundamental aos processos de ensino e de aprendizagem, a
avaliação deve ser contínua e cumulativa, permitindo a identificação do grau de
compreensão e apropriação de conceitos e práticas trabalhados, de atitudes e
habilidades desenvolvidas, trazendo nitidez aos processos, bem como envolvendo
os estudantes para que exerçam a autonomia, tomem decisões responsáveis,
participem e avaliem suas aprendizagens, sob mediação dos professores (PARANÁ,
2021).
No processo avaliativo, os instrumentos devem possibilitar compreensão
dos estudantes no que diz respeito às demandas emergentes apresentadas pelos
professores, ocorrendo de maneira inter-relacionada. As diversas formas de avaliar
incluem a avaliação diagnóstica, formativa, mediadora; avaliação da produção;
avaliação por rubricas; avaliação dialógica; avaliação por pares; avaliação on-line;
avaliação integradora, entre outras, pois propiciam maior sensibilidade à construção
de saberes e vivências junto aos estudantes (MORAN, 2018).
Segundo Franco (2017) os instrumentos avaliativos podem ser os
questionamentos orais, dinâmicas de grupo, avaliação escrita, discussão e/ou
apontamentos de elementos apreendidos, produção textual, seminários e/ou
pesquisas individuais e em grupos, criação de podcasts, debates, portfólios,
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exposições e apresentações, (re)criação e adaptação de manifestações da cultura


corporal, performances, intervenções urbanas, festivais, campeonatos,
autoavaliação, considerando também as metodologias ativas entre outros.

4- Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino
Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF:


Presidência da República, [2018]. Resolução n.º 3, de 21 de novembro de 2018.
Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622.Acesso em: 02 fev. 2021>.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.
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EMENTA – FILOSOFIA

Título do Componente Curricular Filosofia

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª série

Carga Horária 02 aulas semanais

1- Currículo

As seis competências específicas da área de Ciências Humanas e Sociais


Aplicadas desdobram-se em trinta e uma habilidades que devem ser desenvolvidas
pela área, ou seja, o desenvolvimento dessas habilidades se dará de maneira
conjunta e interdisciplinar pelos componentes da área. Como o componente curricular
de Filosofia é bastante abrangente em seu modo de problematizar, refletir,
argumentar, perceber e conceituar o universo natural e social, são vinte e nove
habilidades ligadas ao componente.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

Consciência mítica;
(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes Relação Mito e Filosofia; O problema do
Características e funções do mito;
fontes e narrativas expressas em diversas conhecimento; Natureza da arte.
Mito e Razão: passagem do pensamento mítico para o pensamento
linguagens, com vistas à compreensão e à crítica
filosófico;
de ideias filosóficas e processos e eventos
históricos, geográficos, políticos, econômicos,
sociais, ambientais e culturais.

Teoria do conhecimento na filosofia grega: pré-socráticos;


(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as Origem da Filosofia; Filosofia e Método; O
Sócrates, Platão e Aristóteles.
circunstâncias históricas, geográficas, políticas, desenvolvimento científico.
econômicas, sociais, ambientais e culturais da
emergência de matrizes conceituais hegemônicas
(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.),
comparando-as a narrativas que contemplem
outros agentes e discursos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar Origem da Filosofia; O problema do


A busca por uma “verdade universal”.
evidências e compor argumentos relativos a Conhecimento; Filosofia e Método; Lógica,
As mudanças na modernidade e a necessidade de um método para
processos políticos, econômicos, sociais, Concepções de ciência.
as ciências da natureza.
ambientais, culturais e epistemológicos, com base
na sistematização de dados e informações de
natureza qualitativa e quantitativa (expressões
artísticas, textos filosóficos e sociológicos,
documentos históricos, gráficos, mapas, tabelas
etc.).
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A importância e a função da arte.


(EM13CHS104) Analisar objetos da cultura material Natureza da arte. Estética e sociedade.
Arte como expressão criativa da sensibilidade.
e imaterial como suporte de conhecimentos,
O gosto como um fato social.
valores, crenças e práticas que singularizam
diferentes sociedades inseridas no tempo e no
espaço

Moral e liberdade.
(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar Ética e Moral; O Estado; O
Liberdade: autonomia e normas.
as tipologias evolutivas (como populações desenvolvimento científico.
O indivíduo e a sociedade
nômades e sedentárias, entre outras) e as
oposições dicotômicas (cidade/campo,
cultura/natureza, civilizados/bárbaros,
razão/sensibilidade, material/virtual etc.),
explicitando as ambiguidades e a complexidade dos
conceitos e dos sujeitos envolvidos em diferentes
circunstâncias e processos.

Reflexões éticas entre filósofos de diferentes contextos e tempos


(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, Relação Mito e Filosofia; Origem da
históricos.
gráfica e iconográfica e de diferentes gêneros Filosofia; Lógica; Filosofia e Método e
Temas atuais: aborto, eutanásia, células tronco, transgênicos,
textuais e as tecnologias digitais de informação e Concepções de ciência; Ética e Moral;
clonagem e biopirataria.
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva Bioética.
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.

Política e Ideologia.
(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as Formas de poder; Conceitos de política; O
Interesses públicos e interesses privados.
dinâmicas das populações, das mercadorias e do Estado.
capital nos diversos continentes, com destaque
para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos
humanos e povos, em função de eventos naturais,
políticos, econômicos, sociais e culturais.
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Valores éticos, políticos e econômicos e suas relações com o


(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das Ética e Moral; bioética e Direitos Humanos;
avanço tecnológico.
tecnologias na estruturação e nas dinâmicas das Formas de poder; Ciência e sociedade.
Bioética e seus campos de reflexão.
sociedades contemporâneas (fluxos populacionais,
financeiros, de mercadorias, de informações, de
valores éticos e culturais etc.), bem como suas
interferências nas decisões políticas, sociais,
ambientais, econômicas e culturais.

Relações de poder: a política como gestão de conflitos de


(EM13CHS203) Contrapor os diversos significados Formas de Poder; Conceitos de política; O
interesses.
de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e Estado; O desenvolvimento científico.
Os conceitos de cidadania produzidos ao longo da história.
cultural) em diferentes sociedades,
A cidadania na atualidade.
contextualizando e relativizando visões dualistas
como civilização/barbárie,
nomadismo/sedentarismo e cidade/campo, entre
outras.

O Estado e suas origens.


(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos Ética e Moral; Formas de Poder; Conceitos
Funções do Estado: os três poderes.
de ocupação do espaço e a formação de territórios, de política; O Estado.
territorialidades e fronteiras, identificando o papel
de diferentes agentes (como grupos sociais e
culturais, impérios, Estados Nacionais e
organismos internacionais) e considerando os
conflitos populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

Cultura de massa.
(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes Ética e moral; bioética e Direitos Humanos;
territorialidades em suas dimensões culturais, Estética e Sociedade. Indústria cultural.
econômicas, ambientais, políticas e sociais, no
Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque
para as culturas juvenis.
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O trabalho e sua relação com a cultura.


(EM13CHS206) Compreender e aplicar os Ética e moral; bioética e Direitos Humanos;
O trabalho como mercadoria.
princípios de localização, distribuição, ordem, Conceitos de Política.
Trabalho e alienação.
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.

A produção e o consumo de mercadorias.


(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas Bioética e Direitos Humanos; Ciência e
Fetichismo da mercadoria.
individuais e coletivas de produção e descarte sociedade.
(reuso e reciclagem) de resíduos na
contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar
propostas de ação que promovam a
sustentabilidade socioambiental e o consumo
responsável.

As discussões da Bioética no campo da engenharia genética.


(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos Ética e moral; bioética e Direitos Humanos;
econômicos e socioambientais de cadeias Ciência e sociedade.
produtivas ligadas à exploração de recursos
naturais e às atividades agropecuárias em
diferentes ambientes e escalas de análise,
considerando o modo de vida das populações locais
e o compromisso com a sustentabilidade.

O gosto como um fato social.


(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da Formas de poder; Ciência e sociedade;
Cultura de massa.
indústria cultural e das culturas de massa no Natureza da arte; Estética e sociedade.
Indústria Cultural.
estímulo ao consumismo, seus impactos
econômicos e socioambientais, com vistas a uma
percepção crítica das necessidades criadas pelo
consumo.

Reflexões da Bioética.
(EM13CHS304) Analisar os impactos Ética e Moral; bioética e Direitos Humanos.
Direitos humanos e meio ambiente.
socioambientais decorrentes de práticas de
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instituições governamentais, de empresas e de


indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, e
selecionar aquelas que respeitem e promovam a
consciência e a ética socioambiental e o consumo
responsável.

Relações de poder: a política como gestão de conflitos de


(EM13CHS305) Analisar e discutir o papel dos Bioética e Direitos Humanos; Formas de
interesses.
organismos nacionais de regulação, controle e poder.
fiscalização ambiental e dos acordos internacionais
para a promoção e a garantia de práticas
ambientais sustentáveis.

O papel do indivíduo e da coletividade nas relações


(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar Ética e Moral; Bioética e Direitos Humanos.
socioeconômicas.
os impactos de diferentes modelos econômicos no
uso dos recursos naturais e na promoção da
sustentabilidade econômica e socioambiental do
planeta.

Liberalismo, socialismo, comunismo e seus ideais de liberdade e


(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações Formas de poder; Conceitos de política; O
propriedade.
entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das Estado; Ciência e sociedade.
As categorias e os conceitos de classe social, meios de produção,
transformações técnicas, tecnológicas e
trabalho e renda.
informacionais e das novas formas de trabalho ao
Tecnologia e sociedade.
longo do tempo, em diferentes espaços e contextos.

(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos Formas de poder; Conceitos de política; O Trabalho, progresso tecnológico e alienação.
aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e Estado.
contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos
sobre as gerações, em especial, os jovens e as
gerações futuras, levando em consideração, na
atualidade, as transformações técnicas,
tecnológicas e informacionais.
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Distinção entre Moral e Ética. Conceitos basilares da Filosofia


(EM13CHS501) Compreender e analisar os Ética e Moral; bioética e Direitos Humanos.
Moral.
fundamentos da ética em diferentes culturas,
identificando processos que contribuem para a
formação de sujeitos éticos que valorizem a
liberdade, a autonomia e o poder de decisão
(vontade).

Direitos humanos e democracia.


(EM13CHS502) Analisar situações da vida Bioética e Direitos Humanos; Estética e
Os direitos fundamentais.
cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.), sociedade.
Pluralidades sociais.
desnaturalizando e problematizando formas de
Pluralidades culturais.
desigualdade e preconceito, e propor ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e
o respeito às diferenças e às escolhas individuais.

Formas de poder e violência.


(EM13CHS503) Identificar diversas formas de Ética e Moral; bioética e Direitos Humanos;
Moral autônoma e moral heterônoma.
violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas Formas de poder; Estética e sociedade.
Alteridade e empatia.
causas, significados e usos políticos, sociais e
culturais, avaliando e propondo mecanismos para
combatê-las, com base em argumentos éticos.

O mito da neutralidade da Ciência.


(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses Ética e Moral; bioética e Direitos Humanos;
A Ciência e seus impactos na sociedade.
ético-políticos decorrentes das transformações Ciência e sociedade.
científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo
e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e
culturas.

As culturas e valores dos povos indígenas e afrodescendentes no


(EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas, Formas de poder; Conceitos de política; O
Brasil.
sociais e culturais de indígenas e afrodescendentes Estado.
A exclusão e os direitos dessas populações.
no Brasil contemporâneo aos processos históricos
A Filosofia nos países africanos e latino-americanos.
das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão
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precária desses grupos na ordem social e


econômica atual.

As críticas ao Estado desenvolvidas no século XIX.


(EM13CHS602) Identificar, caracterizar e relacionar Ética e Moral; Formas de poder; Conceitos
Autoritarismo e democracia.
a presença do paternalismo, do autoritarismo e do de política.
populismo na política, na sociedade e nas culturas
brasileira e latino-americana, em períodos
ditatoriais e democráticos, com as formas de
organização e de articulação das sociedades em
defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da
promoção da cidadania.

O Estado e suas origens. Funções do Estado: os três poderes.


(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos Formas de poder.
Interesses públicos e interesses privados.
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas
e regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e de
suas experiências políticas.

Organismos internacionais mais atuantes no Brasil, seus limites de


(EM13CHS604) Conhecer e discutir o papel dos Ética e Moral; Ciência e sociedade.
atuação e suas influências nas políticas públicas.
organismos internacionais no contexto mundial,
com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre
seus limites e suas formas de atuação.

Os princípios de justiça, igualdade e fraternidade a partir da tradição


(EM13CHS605) Analisar os princípios da Bioética e Direitos Humanos; Conceitos de
filosófica.
declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às política.
A violação dos direitos humanos.
noções de justiça, igualdade e fraternidade, para
fundamentar a crítica à desigualdade entre
indivíduos, grupos e sociedades e propor ações
concretas diante da desigualdade e das violações
desses direitos em diferentes espaços de vivência
dos jovens.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

Os encaminhamentos metodológicos do Componente Curricular de


Filosofia, ao instigar os estudantes à leitura e análise de textos filosóficos, visam
fomentar a capacidade de sua percepção crítica com relação a questões
contemporâneas estimulando seu protagonismo. As atitudes filosóficas
desenvolvidas nas aulas de Filosofia, pautadas no diálogo e na problematização,
permitem aos estudantes se utilizarem dos meios de comunicação e informação de
forma crítica, resistindo à ideia de verdades absolutas, baseadas em opiniões e não
na interpretação dos fatos e dos dados reais obtidos.
Aprender a argumentação lógica e a interpretação filosófica visa auxiliar os
estudantes na identificação e no reconhecimento dos sujeitos nas ações, nos
propósitos dos argumentos e nas intencionalidades dos meios de informação na
produção de conhecimento. Os encaminhamentos metodológicos visam mobilizar os
estudantes para o estudo da Filosofia, sem a doutrinação e o dogmatismo. Para tanto,
recorre-se à mobilização de noções que, possivelmente, já foram sensibilizadas na
vida do educando, mediante a vivência de um fato. Posteriormente, a problematização
sobre o fato trazido, ou o incremento de uma situação exposta a partir do fato, permite
uma abordagem intelectiva com certo distanciamento do vivenciado. Isso torna
possível a análise crítica, em busca de estruturar as questões suscitadas na etapa
anterior, de maneira a propor soluções sobre aqueles questionamentos. Por fim,
aqueles que participaram do processo de discussão e análise das exposições
auferidas têm a oportunidade de reelaboração e ressignificação conceitual. Diante
disso, tem-se a dimensão de que a perspectiva de mundo suscitada pela Filosofia
permitirá a formação do que há de mais específico no estudante enquanto ser único,
fomentando a partir desta noção, a interação com o mundo à sua volta.
Sobre a Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a BNCC orienta
que o desenvolvimento dos estudos de Filosofia se articule com os conteúdos de
Geografia, História e Sociologia. A necessidade de inter-relação entre as disciplinas
tem por objetivo levar aos estudantes uma percepção ampla e articulada da realidade.
Considerando a especificidade da Filosofia, qual seja a problematização, a conexão
da disciplina às outras vem enriquecer a construção e o debate filosófico. A
mobilização de competências e habilidades propostas pela BNCC se desdobra numa
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didática onde a aquisição de competências desejáveis acontece à medida que se


adquirem conhecimentos específicos. Quando o Referencial Curricular opta por
Unidades Temáticas, possibilita a inter-relação entre os componentes, mas caberá ao
professor fazer o recorte desejado para alcançar os objetivos do desenvolvimento das
competências, mesmo que para isso precise trabalhar menos conteúdo.
O ensino de Filosofia deverá dialogar com o universo das juventudes, a fim
de problematizar o conteúdo que fomenta e organiza o mundo dado e já “conhecido”
pelos estudantes, para que se tornem protagonistas dos próprios projetos de vida.
A BNCC recomenda o uso de metodologias e estratégias diversificadas. As
metodologias ativas aprofundam o senso crítico, melhoram a autonomia do estudante
e possibilitam maior interação e colaboração entre os colegas, aumentando, pois, a
percepção da importância de participar ativamente da sociedade.

3- Avaliação

A avaliação no componente curricular de Filosofia é processual, exigindo


que as atividades avaliativas sejam desenvolvidas em suas mais diversas formas,
mediante modelos de aprendizagem que tornem os estudantes contextualizados
dentro de uma práxis integradora, tornando-os protagonistas do seu conhecimento. É
importante que no decorrer das aulas de Filosofia, ao transmitir o conhecimento
sistematizado pela tradição filosófica, o professor possa convidar os estudantes a
participar da construção do conhecimento, dando autonomia para que eles
proponham ideias e expressem seus pensamentos, desenvolvendo a criatividade e a
criticidade. Desse modo, pode-se analisar o discurso dos estudantes, levando em
consideração o discurso anterior que o estudante detinha antes de lhe ser
apresentado o conceito, a etapa em que o estudante teve contato aprofundado com
o conceito propriamente dito e, por fim, a abordagem discursiva após o conceito ser
interpretado. Nesse sentido, o estudante se desenvolve como protagonista no
processo educativo, adquirindo conhecimentos filosóficos que refletem no seu projeto
de vida e na sua interação com os demais sujeitos da escola.
Na dinâmica do processo avaliativo, para além do debate e da produção
textual, devem-se incluir as novas concepções das mídias digitais e das metodologias
ativas, nas quais as produções midiáticas dos estudantes precisam ser avaliadas com
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o olhar inovador que incentiva a relação entre a teoria e a prática. Os novos contextos
sociais trazem várias ferramentas tecnológicas que, juntamente com o conhecimento
sistematizado escolar, podem transformar o processo avaliativo. Nesse sentido, as
mídias digitais passam a integrar o campo da avaliação. No entanto, é importante
salientar que, com essas novas concepções tecnológicas, o processo avaliativo
precisa mostrar ao estudante que o uso indiscriminado e acrítico dos meios
tecnológicos ao seu dispor não os ajudarão a tornarem-se sujeitos sociais autônomos,
o que, por sua vez, também já é uma das atribuições da Filosofia, ou seja, o fazer
“pensar”. Assim, sejam quais forem as ferramentas ou os meios e instrumentos
avaliativos que o professor opte por utilizar nas aulas de Filosofia, a avaliação permeia
todo o processo e tem como objetivo que o estudante alcance o entendimento dos
conceitos apresentados e discutidos em sala de aula, bem como o emprego destes
conceitos mediante análises filosóficas discutidas, avaliando a formação dos juízos e
raciocínios explanados nos argumentos filosóficos.
Dessa forma, os professores precisam adequar os conteúdos
sistematizados pelas gerações às novidades midiáticas que existem na Era da
Informação, fazendo com que os estudantes possam pensar seu presente sem
romper com o passado, sempre com atitudes e práticas que os permitam questionar,
participar e construir coletivamente ações voltadas para o crescimento e
desenvolvimento humano nas relações.

5- Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio.


Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em: 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.
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______. Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes


Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: Presidência da República,
[2018]. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622. Acesso em: 13/08/22
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EMENTA – Geografia

Título do Componente Curricular Geografia

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 2ª séries

Carga Horária 02 aulas semanais

1- Currículo
Os conceitos, categorias e princípios lógicos da Geografia são fundamentais
para o estudo sobre as diversas temáticas próprias de cada um dos objetos do
conhecimento ao longo do Ensino Médio e devem, portanto, constituir uma sólida
base que irá fundamentar tais estudos. Entretanto, é fundamental que os conceitos
não precedam os conteúdos, e sim que sejam mobilizados de forma articulada às
temáticas abordadas.
Tais análises devem se basear também em dados organizados em tabelas,
gráficos e em representações cartográficas. Ou seja, diversas linguagens devem ser
exploradas tanto para acessar, ler e interpretar informações, quanto para produzir e
difundir os conhecimentos. Destaca-se de maneira específica a cartografia que, além
de instrumental para a espacialização dos fenômenos, exige uma alfabetização
própria para que o estudante tenha condições de ler e produzir mapas e outras
representações afins. Contudo, isso não significa que o estudo da cartografia possa
ser pensado e realizado como um fim em si mesmo, pois deve estar articulado às
temáticas dos fenômenos e processos espaciais que envolvem o currículo de
geografia.
O estudo das populações em geografia envolve aspectos relativos à
dinâmica demográfica, que consiste em dimensionar a população mundial (quantos
são) e sua distribuição (onde vive a população mundial) nos territórios e regiões do
mundo, com base em dados estatísticos de crescimento, mortalidade, perfil etário etc.
Analisar os dados é, por si mesmo, uma tarefa complexa e que contribui
para compreender a realidade e dinâmica da população, mas também pode levar para
a discussão acerca dos fatores que influenciam no crescimento populacional ou
redução da população. Os conceitos e as teorias demográficas devem fundamentar
as análises, bem como o uso de dados e gráficos, tais como as pirâmides etárias.
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Nessas análises da demografia, é possível enfatizar as etapas da dinâmica


demográfica: explosão demográfica, transição demográfica, bônus demográfico etc.,
de modo a articular os conceitos a exemplos concretos.
A análise de fenômenos e processos naturais próprios da origem, formação
e dinâmicas do Planeta Terra consiste na mais tradicional área de estudo da
Geografia, englobando aspectos do clima, da geomorfologia e das águas, que
somados às características e distribuição da biodiversidade formam o quadro natural
no qual vivem os seres humanos.
Contudo, cada vez mais a Geografia tem buscado privilegiar as articulações
entre os aspectos físico-naturais e sociais, econômicos, políticos e culturais,
ultrapassando, assim, a abordagem de conteúdos de aspectos da natureza, de
maneira fragmentada e como um fim em si mesmo. Tais articulações são
evidenciadas nos objetos de conhecimento e conteúdos desta unidade temática, ao
fazer referência ao uso do solo, apropriação dos recursos naturais, impactos das
atividades produtivas, consumo e descarte de produtos, e, ainda, nas interfaces entre
natureza e cultura, e natureza e política.
O estudo das temáticas relacionadas à dinâmica econômica e ao mundo do
trabalho é fundamental para que os estudantes construam o seu Projeto de Vida. É
nesse contexto que se deve pensar o estudo das atividades produtivas, suas
dinâmicas e sua distribuição espacial, assim como as relações de causa e
consequência inerentes a essas atividades. Há a necessidade de compreender o
desenvolvimento do capitalismo, bem como as crises econômicas que tal sistema
econômico traz para a organização dos espaços de produção; e, ainda, sem perder
de vista as diversas transformações espaço-temporais, relações de poder e as
complexas redes de relações que determinam os diversos espaços e as formas das
atividades produtivas marcadamente influenciados pelo desenvolvimento tecnológico
e pela intensificação dos fluxos (financeiros, de mercadorias e informações).
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1.2 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objetos do Conhecimento Conteúdos

A construção do raciocínio geográfico.


(EM13CHS101) Analisar e comparar O espaço geográfico como objeto de estudo da Geografia;
Conceitos, métodos e técnicas da
diferentes fontes e narrativas expressas em Conceitos básicos da Geografia;
Geografia. As relações das sociedades
diversas linguagens, com História da Cartografia, localização no espaço geográfico e coordenadas
humanas com a natureza.
vistas à compreensão e à crítica de ideias geográficas;
filosóficas e processos e eventos históricos, Projeções cartográficas, tipos e linguagens dos mapas.
geográficos, políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais.

(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir Pobreza e fome no mundo globalizado,


Pobreza e fome no mundo atual;
as circunstâncias históricas, geográficas, diversidade étnica e cultural,
A formação do povo brasileiro;
políticas, econômicas, sociais, ambientais e desigualdades entre os gêneros e entre as
Diversidades culturais da população mundial, brasileira e paranaense;
culturais da emergência de matrizes etnias.
Desigualdade étnica e de gênero.
conceituais hegemônicas (etnocentrismo,
evolução, modernidade etc.), comparando-as
a narrativas que contemplem outros agentes e
discursos.

Os sistemas econômicos capitalista e


(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar Origem e desenvolvimento do capitalismo e do socialismo;
socialista, desenvolvimento e
evidências e compor argumentos relativos a As bases históricas do desenvolvimento e do subdesenvolvimento;
subdesenvolvimento.
processos políticos, econômicos, sociais, Países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
ambientais, culturais e epistemológicos, com
base na sistematização de dados e
informações de natureza qualitativa e
quantitativa (expressões artísticas, textos
filosóficos e sociológicos, documentos
históricos, gráficos, mapas, tabelas etc.).
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As grandes civilizações, suas heranças e


(EM13CHS104) Analisar objetos da cultura As grandes civilizações do mundo contemporâneo (ocidental, cristã
patrimônios.
material e imaterial como suporte de ortodoxa, islâmica, africana, latino-americana, chinesa, hinduísta,
conhecimentos, valores, crenças e práticas budista, japonesa, etc.);
que singularizam diferentes sociedades Patrimônios naturais e culturais;
inseridas no tempo e no espaço. Turismo sustentável.

(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e O espaço rural e o espaço urbano, O espaço rural e as atividades agropecuárias no mundo, no Brasil e no
criticar as tipologias evolutivas (como urbanização, conflitos fundiários e Paraná;
populações nômades e sedentárias, entre movimentos sociais no campo e na Sistemas agrários;
outras) e as oposições dicotômicas (cidade/ cidade. Movimentos sociais ligados ao campo;
campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros, Cidades: conceito, origem e função;
razão/sensibilidade, material/virtual etc.), A urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
explicitando as ambiguidades e a A urbanização no Brasil e no Paraná;
complexidade dos conceitos e dos sujeitos Rede urbana e hierarquia urbana;
envolvidos em diferentes circunstâncias e Principais problemas urbanos;
processos. Movimentos sociais urbanos.

Cartografia computadorizada;
(EM13CHS106) Utilizar as linguagens Sistemas de informações geográficas, Sensoriamento remoto e aerofotogrametria;
cartográfica, gráfica e iconográfica e de geoprocessamento e geomática. Imagens de satélite e cartografia digital.
diferentes gêneros textuais e as tecnologias
digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.

Crescimento demográfico ou populacional;


(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as População mundial, brasileira e Estrutura da população mundial, brasileira e paranaense;
dinâmicas das populações, das mercadorias e paranaense, movimentos migratórios e Distribuição da população mundial, brasileira e paranaense;
do capital nos diversos continentes, com suas motivações. Movimentos migratórios no mundo, no Brasil e no Paraná.
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destaque para a mobilidade e a fixação de


pessoas, grupos humanos e povos, em função
de eventos naturais, políticos, econômicos,
sociais e culturais.

A Primeira e a Segunda Guerra Mundial;


(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos As duas grandes guerras mundiais, do A Guerra Fria e o mundo bipolar;
das tecnologias na estruturação e nas mundo bipolar ao multipolar, economia e Globalização e multipolaridade;
dinâmicas das sociedades contemporâneas Globalização. Globalização e neoliberalismo;
(fluxos populacionais, financeiros, de Fluxos e redes globais.
mercadorias, de informações, de valores
éticos e culturais etc.), bem como suas
interferências nas decisões políticas, sociais,
ambientais, econômicas e culturais.

(EM13CHS203) Contrapor os diversos Nação, Estado, País e, Estado-Nação;


significados de território, fronteiras e vazio Estado-Nação, fronteiras, territórios e Fronteira, território e territorialidade;
(espacial, temporal e cultural) em diferentes territorialidades. Tensões e conflitos no mundo atual;
sociedades, contextualizando e relativizando Pirataria, biopirataria, terrorismo e separatismo.
visões dualistas como civilização/barbárie,
nomadismo/sedentarismo e cidade/campo,
entre outras.

Disputas de poder, conflitos e tensões da Tensões e conflitos no mundo atual;


(EM13CHS204) Comparar e avaliar os atualidade. Pirataria, biopirataria, terrorismo e separatismo;
processos de ocupação do espaço e a A questão dos refugiados.
formação de territórios, territorialidades e
fronteiras, identificando o papel de diferentes
agentes (como grupos sociais e culturais,
impérios, Estados Nacionais e organismos
internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

Os organismos financeiros internacionais;


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(EM13CHS205) Analisar a produção de Organismos internacionais, corporações As empresas transnacionais;


diferentes territorialidades em suas dimensões transnacionais e organizações não As ONGs;
culturais, econômicas, ambientais, políticas e governamentais. As parcerias público-privadas.
sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo,
com destaque para as culturas juvenis.

(EM13CHS206) Compreender e aplicar os Organização do espaço geográfico Localização e posição geográfica do Brasil e do Paraná;
princípios de localização, distribuição, ordem, brasileiro e paranaense. Formação e ocupação do território brasileiro e paranaense;
extensão, conexão, entre outros, relacionados Os ciclos econômicos no Brasil-Colônia e no Paraná;
com o raciocínio geográfico, na análise da Territorialidade e fronteiras do Brasil e do Paraná;
ocupação humana e da produção do espaço Divisão administrativa e territorial do Brasil.
em diferentes tempos.

(EM13CHS301) Problematizar hábitos e Origem, formação, estrutura e As esferas da Terra;


práticas individuais e coletivos de produção e transformação da Terra. O tempo geológico;
descarte (reuso e reciclagem) de resíduos na Origem, formação e estrutura da Terra;
contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar Teoria das Placas Tectônicas e da Deriva Continental;
propostas de ação que promovam a A estrutura geológica da Terra;
sustentabilidade socioambiental e o consumo O ciclo das rochas;
responsável. Agentes formadores e modeladores do relevo terrestre;
Formação e importância dos solos;
Erosão e contaminação dos solos.

O ciclo hidrológico e a distribuição dos recursos hídricos;


(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos Hidrosfera, hidrografia, extrativismo As principais bacias hidrográficas do mundo, do Brasil e do Paraná;
econômicos e socioambientais de cadeias mineral e fontes de energia. Poluição e desperdício das águas continentais;
produtivas ligadas à exploração de recursos Poluição das águas oceânicas;
naturais e às atividades agropecuárias em Os conflitos pela água;
diferentes ambientes e escalas de análise, Os recursos minerais;
considerando o modo de vida das populações As fontes de energia.
locais e o compromisso com a
sustentabilidade.

Os principais problemas ambientais;


(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da Meio ambiente, problemas ambientais e O efeito estufa e o aquecimento global;
indústria cultural e das culturas de massa no desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento sustentável.
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estímulo ao consumismo, seus impactos


econômicos e socioambientais, com vistas a
uma percepção crítica das necessidades
criadas pelo consumo.

Eco-92;
(EM13CHS304) Analisar os impactos As convenções e tratados ambientais e a A Convenção das Mudanças Climáticas e o Protocolo de Kyoto;
socioambientais decorrentes de práticas de atuação das ONGs. Convenções sobre biodiversidade e desertificação;
instituições governamentais, de empresas e de Atuação das ONGs em defesa do meio ambiente.
indivíduos, discutindo as origens dessas
práticas, e selecionar aquelas que respeitem e
promovam a consciência e a ética
socioambiental e o consumo responsável.

(EM13CHS305) Analisar e discutir o papel dos Política e proteção ambiental no Brasil. A política e a legislação ambiental no Brasil;
organismos nacionais de regulação, controle e O papel do Ibama.
fiscalização ambiental e dos acordos
internacionais para a promoção e a garantia de
práticas ambientais sustentáveis.

As Unidades de Conservação.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e Modelos de proteção ambiental no Brasil.
avaliar os impactos de diferentes modelos
econômicos no uso dos recursos naturais e na
promoção da sustentabilidade
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2ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objetos do Conhecimento Conteúdos

A atmosfera e os fenômenos meteorológicos;


(EM13CHS301) Problematizar hábitos e Tempo e clima. Tipos, elementos e fatores
Elementos e fatores climáticos;
práticas individuais e coletivos de produção e climáticos. As formações vegetais e seus
Tipos de clima do mundo, do Brasil e do Paraná;
descarte (reuso e reciclagem) de resíduos na tipos.
A poluição atmosférica;
contemporaneidade e elaborar e/ou
As mudanças climáticas;
selecionar propostas de ação que promovam
Fenômenos climáticos naturais (El Niño e La Niña);
a sustentabilidade socioambiental e o
Os tipos de formações vegetais do mundo, do Brasil e do Paraná.
consumo responsável.

(EM13CHS302) Analisar e avaliar os A biosfera e os grandes biomas.


A biosfera e a ação humana;
impactos econômicos e socioambientais de
Os grandes biomas do mundo, do Brasil e do Paraná.
cadeias produtivas ligadas à exploração de
recursos naturais e às atividades
agropecuárias em diferentes ambientes e
escalas de análise, considerando o modo de
vida das populações locais e o compromisso
com a sustentabilidade.

(EM13CHS401) Identificar e analisar as A Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial;


Evolução e distribuição da atividade
relações entre sujeitos, grupos e classes Tipos de indústria;
industrial.
sociais diante das transformações técnicas, A industrialização original ou clássica;
tecnológicas e informacionais e das novas A industrialização tardia ou recente;
formas de trabalho ao longo do tempo, em A industrialização planificada.
diferentes espaços e contextos.

Concentração e dispersão industrial;


(EM13CHS402) Analisar e comparar A indústria no mundo globalizado.
Os tecnopolos.
indicadores de emprego, trabalho e renda em
diferentes espaços, escalas e tempos,
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associando-os a processos de estratificação


e desigualdade socioeconômica.

O capitalismo financeiro ou monopolista;


(EM13CHS403) Caracterizar e analisar O sistema capitalista no mundo
Os monopólios e os oligopólios;
processos próprios da contemporaneidade, globalizado.
O Estado do Bem-Estar Social (Welfare State);
com ênfase nas transformações tecnológicas
O capitalismo financeiro;
e das relações sociais e de trabalho, para
O capitalismo informacional;
propor ações que visem à superação de
Os sistemas de transporte nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
situações de opressão e violação dos Direitos
As redes de comunicação e de informação.
Humanos.

O Neoliberalismo;
(EM13CHS404) Identificar e discutir os O mundo do trabalho no século XXI.
As crises do capitalismo;
múltiplos aspectos do trabalho em diferentes
Os grupos antiglobalização e antineoliberalismo;
circunstâncias e contextos históricos e/ou
Ascensão e crise dos países emergentes;
geográficos e seus efeitos sobre as gerações,
Desemprego estrutural e conjuntural.
em especial, os jovens e as gerações futuras,
levando em consideração, na atualidade, as
transformações técnicas, tecnológicas e
informacionais.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos;


(EM13CHS501) Compreender e analisar os Ética e Direitos Humanos.
A igualdade e o respeito à diversidade.
fundamentos da ética em diferentes culturas,
identificando processos que contribuem para
a formação de sujeitos éticos que valorizem a
liberdade, a autonomia e o poder de decisão
(vontade).

Desigualdades sociais;
Cultura, territorialidades e desigualdades.
(EM13CHS502) Analisar situações da vida
cotidiana (estilos de vida, valores, condutas Segregação socioespacial;
etc.), desnaturalizando e problematizando O processo de gentrificação;
formas de desigualdade e preconceito, e Direitos dos povos indígenas;
propor ações que promovam os Direitos Comunidades remanescentes de quilombos;
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Humanos, a solidariedade e o respeito às Minorias étnicas e seus direitos.


diferenças e às escolhas individuais.

(EM13CHS503) Identificar diversas formas O panorama da violência no Brasil;


Espaço, territorialidades e violência.
de violência (física, simbólica, psicológica As guerras do tráfico;
etc.), suas causas, significados e usos A violência nas redes sociais;
políticos, sociais e culturais, avaliando e O uso político das fake news;
propondo mecanismos para combatê-las, A violência contra a mulher;
com base em argumentos éticos. Homofobia e violência.

(EM13CHS504) Analisar e avaliar os


Globalização, Estado, trabalho e renda.
impasses ético-políticos decorrentes das A divisão internacional e territorial do trabalho no mundo, no Brasil e no
transformações científicas e tecnológicas no Paraná;
mundo contemporâneo e seus
desdobramentos nas atitudes e nos valores Políticas públicas de emprego e renda.
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e
culturas.

(EM13CHS601) Relacionar as demandas Regimes totalitários;


Espaço, territorialidades e violência.
políticas, sociais e culturais de indígenas e Golpes de Estado e as ditaduras civis e militares;
afrodescendentes no Brasil contemporâneo Crimes contra a humanidade;
aos processos históricos das Américas e ao Políticas compensatórias.
contexto de exclusão e inclusão precária
desses grupos na ordem social e econômica
atual.

(EM13CHS602) Identificar, caracterizar e A estrutura fundiária brasileira;


O espaço rural do Brasil, sua estrutura e
relacionar a presença do paternalismo, do As relações de trabalho no campo;
conflitos.
autoritarismo e do Os conflitos no campo;
populismo na política, na sociedade e nas O Estatuto da Terra;
culturas brasileira e latino-americana, em O agronegócio no Brasil.
períodos ditatoriais
e democráticos, com as formas de
organização e de articulação das sociedades
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em defesa da autonomia, liberdade, diálogo


e da promoção da cidadania.

(EM13CHS603) Compreender e aplicar As civilizações pré-colombianas;


A América Latina em conjunto.
conceitos políticos básicos (Estado, poder, As nações indígenas da América do Sul;
formas, sistemas e A colonização e a independência dos países latino-americanos;
regimes de governo, soberania etc.) na A exploração de mão-de-obra escravizada;
análise da formação de diferentes países, A industrialização pela substituição de importações;
povos e nações e de suas experiências Coronelismo e populismo;
políticas. Distribuição de renda e desigualdades sociais;
As milícias e o narcotráfico.

(EM13CHS604) Conhecer e discutir o papel


O comércio multilateral e os blocos
dos organismos internacionais no contexto A criação e a atuação da OMC;
econômicos.
mundial, com A União Europeia;
vistas à elaboração de uma visão crítica Os blocos econômicos do continente americano;
sobre seus limites e suas formas de atuação. Blocos econômicos da África e da Ásia.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

Atentando-se às demandas sociais vigentes que corroboram a reflexão


didático-pedagógica, haja vista os novos arranjos sociais que muitos estudantes estão
inseridos – tecnologias informacionais, os processo de globalização, exclusão social,
dentre outros fatores que repercutem diretamente na sala de aula, observa-se a
necessidade de pressupostos teóricos metodológicos que respaldam a práxis
docente, legitimando a cientificidade e dinamização dos temas pertinentes ao
processo de aprendizagem dos sujeitos.
Inicialmente, verifica-se que a leitura espacial tão difundida pela ciência é
elemento facilitador à compreensão de que os sujeitos devem ter quanto às suas
espacialidades e apropriação do espaço onde estão situados. De alguma forma, este
entendimento corrobora o sentido de pertencimento, a uma consciência quanto ao
porquê de algumas estruturas, formas e funções estão dispostas no espaço.
Buscar metodologias que objetivem discussões sobre as disparidades
socioeconômicas, os arranjos políticos, econômicos e culturais, os desafios no/do
mundo do trabalho, dentre outros, desencadeiam situações geográficas que,
medidas, poderão auxiliar o jovem estudante a interpretar a interação entre diferentes
componentes espaciais, favorecendo sua compreensão da espacialidade do
fenômeno, e não apenas no entendimento isolado dos componentes espaciais. Posto
isso, compreende-se que o contexto supracitado também fortalece os princípios de
protagonismo e, consequentemente, os projetos de vida dos estudantes.
Espera-se que o estudante do Ensino Médio já consiga ter desenvolvido
noções espaciais, como visão vertical e oblíqua (observação de um objeto de cima
para o lado ou de cima para baixo), proporção e noções de escala, legenda e
orientação. Seja capaz de elaborar croquis e esquemas práticos a partir de uma base
cartográfica, decorrentes de um processo de alfabetização que, quando necessário,
pode ser retomado a fim de favorecer a interpretação, a decodificação, a classificação
de um fenômeno inserido num território. Atenta-se então que, quando os mecanismos
de pensar e compreender os lugares não são trabalhados em sala de aula, acaba-se
desestimulando os estudantes a ler e elaborar mapas, bem como a se perceber
espacialmente, a compreender a lógica das relações estabelecidas entre os lugares.
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Salientamos que a cultura digital pode proporcionar ao professor uma


reflexão sobre a sua práxis pedagógica na intencionalidade de auxiliar o estudante a
construir seus objetivos e seus projetos de vida. De igual modo, a utilização de
recursos tecnológicos no ensino de Geografia, além de conectar o estudante com as
informações e o mundo do trabalho, o auxiliará, por exemplo, na construção de mapas
colaborativos sobre os territórios vivenciados, tendo em vista o grande arsenal de
dados geolocalizados dispostos na internet.
Por sua vez, o sensoriamento remoto, o Sistema de Informação Geográfica
e a Cartografia Digital (SIG), fazem parte dessa grande área chamada de
Geoprocessamento, que auxilia no desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Ainda, identificamos que no tocante das Metodologias Ativas, muitas
atividades podem estar integradas a um viés tecnológico informacional, considerando
os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que se configuram nas mais variadas
plataformas e que oportunizam acesso gratuito.

3- Avaliação

Centrada na ideia de que o estudante é o protagonista do processo de


aprendizagem, a avaliação dos seus conhecimentos no Ensino Médio deve levar em
consideração esta condição, reconhecendo o jovem como participante ativo da
instituição escolar.
Em um currículo organizado por áreas de conhecimento e componentes
curriculares, o processo avaliativo deve ser diagnóstico, formativo e contínuo. Isso
quer dizer que os instrumentos avaliativos, como as atividades, exercícios, testes e
provas, precisam ser entendidos como parte da aprendizagem e não um momento
isolado do processo.
Na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a avaliação dos
conhecimentos apreendidos pelos estudantes deve levar em consideração o duplo
movimento de “saber” e de “saber fazer”. Nesse sentido, analisar, relacionar,
comparar e compreender são condições para conhecer, problematizar, criticar e
tomar posições (BRASIL, 2018a, p. 563).
A avaliação no componente curricular de Geografia exige estabelecer
relações entre os conceitos e conteúdos socioespaciais nas mais variadas escalas e,
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sobretudo, envolvem a inter-relação entre o que ocorre localmente e as demais


dimensões escalares (regional, nacional, global). Conhecimentos que auxiliam o
estudante na construção do raciocínio geográfico, bem como no desenvolvimento de
habilidades e competências que irão dar condições para sua atuação e para a
produção de “práticas espaciais reflexivas e cidadãs do mundo” (STRAFORINI, 2018).
A seleção e organização dos conteúdos deve ocorrer em função do
desenvolvimento pedagógico sobre o tema geográfico, observando a importância dos
conhecimentos historicamente construídos, sendo que cabe ao professor definir o que
será utilizado para avaliar o conhecimento do estudante (BATISTA, 2008).
A avaliação no ensino de Geografia deve ser um percurso que auxilie os
estudantes na constituição de seus processos de significação, ao mesmo tempo em
que esteja alicerçada numa práxis pedagógica condizente com a realidade espacial,
na qual se inserem os sujeitos envolvidos, de modo que é fundamental estabelecer
os critérios avaliativos a partir dos conteúdos e habilidades que se espera
desenvolver, assim como utilizar instrumentos variados coerentes com a abordagem
metodológica. E, de acordo com Stefanello (2008), a capacidade criativa do professor,
a cada atividade que elabora, pode engrenar um novo instrumento de avaliação
adequado às circunstâncias específicas.
Pode-se exemplificar como instrumentos de avaliação: interpretação e
produção de textos geográficos, gráficos, tabelas, mapas e fotos; interpretação de
imagens de satélites; pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo;
seminários de discussões de temáticas geográficas; construção, representação e
análise do espaço por meio de maquetes, entre outras formas de representação.
Ademais, estratégias como a realização de estudos de caso, a construção
de mapas conceituais e de portfólios auxiliam os estudantes a construir um raciocínio
geográfico para o entendimento do espaço geográfico.
Por fim, é importante deixar claro que a avaliação é muito mais do que
estabelecer notas ou conceitos, consiste em auxiliar o professor a reorganizar a
prática pedagógica e, o estudante, em refletir sobre seu processo de aprendizagem
no que tange a compreensão do espaço geográfico. Tal compreensão deve se dar
por meio do desenvolvimento do raciocínio geográfico e deve envolver ainda o
entendimento das relações entre os elementos naturais e sociais que compõem a
realidade socioespacial e a construção de práticas espaciais.
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4- Referências
BATISTA, A. M. P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC.
PDE SEED, 2008.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMe
dio_embaixa_site.pdf. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.

STEFANELLO, A. C. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino de


Geografia. Curitiba: Ibpex, 2008.

STRAFORINI, R. O ensino de Geografia como prática espacial de significação.


Estudos Avançados, São Paulo, v. 32, n. 93, p. 175-195, 2018.
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EMENTA – HISTÓRIA

Título do Componente Curricular HISTÓRIA

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 2ª séries

Carga Horária 02 aulas semanais

1- Currículo

A área CHSA, segundo a BNCC, é composta 6 Competências e 31


Habilidades, no entanto, o Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná
optou em desenvolver 22 habilidades no Componente Curricular de História, por
considerá-las mais adequadas à carga horária de 2 aulas semanais na 1ª e 2ª série,
como também mais pertinentes às especificidades do Componente de História.
Nesse sentido, as habilidades não trabalhadas em História serão
desenvolvidas pelos demais Componentes da área, como Geografia, Sociologia e
Filosofia, inclusive devido àquelas habilidades estarem mais relacionadas a cada um
dos componentes, de forma diferenciada.
Portanto, entendemos que a composição das habilidades desenvolvidas em
História atende plenamente aos Objetos do Conhecimento e Conteúdos propostos
pelo Referencial Curricular, porque possibilitam o aprofundamento dos estudos
específicos, e por conseguinte, conduzem de forma natural a um caminho didático e
metodológico interdisciplinar, constante, com os demais componentes da área de
CHSA.
Além do mais uma habilidade só se completa com o desenvolvimento de
outras habilidades, pois elas de alguma forma entrelaçam-se num movimento virtuoso
de mobilização de saberes, com a finalidade do(a) estudante compreender melhor o
Objeto de Conhecimento em foco, em todas as suas múltiplas dimensões, sejam elas
históricas, geográficas, filosóficas, sociológicas, entre outros conhecimentos.
Dessa forma, a escolha das 22 habilidades desenvolvidas no Componente
de História foi também cuidadosamente avaliada do ponto de vista didático-
pedagógico, sempre com os pés firmes na realidade social estudantil e
nacional, bem na preparação tanto para a inserção crítica no mercado de trabalho,
quanto para continuidade de estudos sob a ótica profissional de nível superior.
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Por fim, o Currículo tem como base o Referencial e a Ementa do


Componente aqui apresentada e desenvolvida, mas certamente não será uma camisa
de força ao professor e ao estudante, nem estará restrito à cronologia histórica, nem
ao reducionismo de entendimento que isso acarreta, pois está fundado na flexibilidade
curricular, no sentido que um conjunto de habilidades são constituídas para se
compreender um Objeto dentro da mesma unidade inter-relacionada, e essas
unidades básicas podem ser trabalhadas de forma independente, e portanto, dialogar
e compor com os demais componentes da área de CHSA, ou mesmo com outras
áreas como Linguagens e Ciências da Natureza, quando for pertinente, sempre de
forma planejada e estruturada.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes História como campo do conhecimento:


fontes e narrativas expressas em diversas investigação, conceitos e métodos. Conceitos e métodos de pesquisa: Tempo histórico e a
linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de escrita da história
ideias filosóficas e processos e eventos históricos, Fontes históricas e Historiografia
geográficos, políticos, econômicos, sociais, História e seus sujeitos, no passado e no presente
ambientais e culturais

(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica,


gráfica e iconográfica e de diferentes gêneros
textuais e as tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as Produção do conhecimento
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar histórico no tempo e no espaço.
informações, produzir conhecimentos, resolver
História e seus sujeitos, no passado e no presente
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.

Patrimônio cultural, material e imaterial: definições,


(EM13CHS104) Analisar objetos da cultura material História e Memória
exemplos e ações de proteção
e imaterial como suporte de conhecimentos, valores,
crenças e práticas que singularizam diferentes
sociedades inseridas no tempo e no espaço.

EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as


circunstâncias históricas, geográficas, políticas,
econômicas, sociais, ambientais e culturais da
emergência de matrizes conceituais hegemônicas
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(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.),


comparando-as a narrativas que contemplem outros
agentes e discursos.
(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar
as tipologias evolutivas (como populações nômades
e sedentárias, entre outras) e as oposições
dicotômicas (cidade/campo, cultura/natureza,
civilizados/bárbaros, razão/sensibilidade, A origem da espécie humana do ponto de vista teoria
material/virtual etc.), explicitando as ambiguidades e científica evolucionista.
a complexidade dos conceitos e dos sujeitos
envolvidos em diferentes circunstâncias e Trajetórias do homo sapiens no mundo.
Modo de viver, agir e pensar na transição
processos. entre o nomadismo e sedentarismo, em Povos e culturas nômades e seminômades e a ocupação do
EM13CHS206) Compreender e aplicar os princípios diferentes tempos e lugares. continente americano
de localização, distribuição, ordem, extensão, Neolítico e a Revolução Agrícola
conexão, entre outros, relacionados com o
raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.
(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações
entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das
transformações técnicas, tecnológicas e
informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços e contextos.
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EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes


fontes e narrativas expressas em diversas
linguagens, com vistas à compreensão e à crítica
de ideias filosóficas e processos e eventos
históricos, geográficos, políticos, econômicos,
Mesopotâmicos
sociais, ambientais e culturais.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as Chineses e indianos
circunstâncias históricas, geográficas, políticas,
Modos de viver, pensar e produzir técnicas Gregos e Romanos
econômicas, sociais, ambientais e culturais da
entre povos e culturas, em diferentes tempos
emergência de matrizes conceituais hegemônicas Eslavos, Anglo-saxões e Francos
e espaços.
(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.),
Africanos: povos, reinos e impérios
comparando-as a narrativas que contemplem
outros agentes e discursos. Pré-colombianos: Maias, Astecas, Incas, Marajoaras, entre
(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar outros povos
as tipologias evolutivas (como populações
nômades e sedentárias, entre outras) e as
oposições dicotômicas (cidade/campo,
cultura/natureza, civilizados/bárbaros,
razão/sensibilidade, material/virtual etc.),
explicitando as ambiguidades e a complexidade
dos conceitos e dos sujeitos envolvidos em
diferentes circunstâncias e processos.
(EM13CHS206) Compreender e aplicar os
princípios de localização, distribuição, ordem,
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.
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(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes


fontes e narrativas expressas em diversas
linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de
ideias filosóficas e processos e eventos históricos,
geográficos, políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais. Os processos colonialistas e imperialistas O pensamento filosófico e científico europeu
ocidentais frente à diversidade de povos e
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as O mercantilismo
culturas dominadas
circunstâncias históricas, geográficas, políticas, A colonização nas Américas e os povos ameríndios
econômicas, sociais, ambientais e culturais da
emergência de matrizes conceituais hegemônicas Religiosidades e a hegemonia Cristã
(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.), As diferentes culturas africanas nas Américas coloniais
comparando-as a narrativas que contemplem outros
agentes e discursos. A colonização da África e da Ásia no século XIX e suas
(EM13CHS206) Compreender e aplicar os consequências sociais
princípios de localização, distribuição, ordem, O Darwinismo social e o etnocentrismo europeu
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação A mulher no contexto colonial e imperialista
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações


entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das
transformações técnicas, tecnológicas e
informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços e
contextos.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses
ético-políticos decorrentes das transformações
científicas e tecnológicas no mundo
contemporâneo e seus desdobramentos nas
atitudes e nos valores de indivíduos, grupos
sociais, sociedades e culturas.

EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes


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fontes e narrativas expressas em diversas A Revolução científica do século XVII e o Liberalismo


linguagens, com vistas à compreensão e à crítica
O pensamento Iluminista na Europa e nas Américas
de ideias filosóficas e processos e eventos
históricos, geográficos, políticos, econômicos, A Revolução Industrial e seus efeitos sociais e culturais
sociais, ambientais e culturais.
Ciência e a tecnologia na Europa do século XIX
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as
circunstâncias históricas, geográficas, políticas, A produção literária, artística e filosófica dos séculos XVIII e
XIX
econômicas, sociais, ambientais e culturais da
emergência de matrizes conceituais hegemônicas
A razão iluminista e a consolidação da nova
(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.),
ordem burguesa
comparando-as a narrativas que contemplem
outros agentes e discursos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar


evidências e compor argumentos relativos a
processos políticos, econômicos, sociais,
ambientais, culturais e epistemológicos, com base
na sistematização de dados e informações de
natureza qualitativa e quantitativa (expressões
artísticas, textos filosóficos e sociológicos,
documentos históricos, gráficos, mapas, tabelas
etc.).

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações


entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das
transformações técnicas, tecnológicas e
informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços e
contextos.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses
ético-políticos decorrentes das transformações
científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo
e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.
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(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as


dinâmicas das populações, das mercadorias e do
capital nos diversos continentes, com destaque A cultura afro-brasileira e indígena frente a ordem branca
para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos Revoltas escravas e indígenas
humanos e povos, em função de eventos naturais,
Africanos escravizados e imigrantes livres
políticos, econômicos, sociais e culturais.
A formação histórica sociocultural do Brasil Imigrantes, indígenas e os “caçadores de bugres” no Paraná
(EM13CHS203) Contrapor os diversos significados Arte e literatura no Brasil entre o século XVIII e XX
de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e
cultural) em diferentes sociedades, A atualidade da questão indígena no Brasil: avanços e
contextualizando e relativizando visões dualistas tensões
como civilização/barbárie, Patriarcado e violência contra a mulher
nomadismo/sedentarismo e cidade/campo, entre
outras. A cultura política oligárquica
Cultura e tecnologia
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos
de ocupação do espaço e a formação de territórios,
territorialidades e fronteiras, identificando o papel
de diferentes agentes (como grupos sociais e
culturais, impérios, Estados Nacionais e
organismos internacionais) e considerando os
conflitos populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

(EM13CHS206) Compreender e aplicar os


princípios de localização, distribuição, ordem,
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.
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(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos


políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas
e regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e
de suas experiências políticas.

EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as A constituição histórica, socioeconômica e Do Capitalismo Mercantil ao Industrial
circunstâncias históricas, geográficas, políticas, cultural do capitalismo. A Revolução Industrial Inglesa.
econômicas, sociais, ambientais e culturais da
emergência de matrizes conceituais hegemônicas A Segunda Revolução Industrial.
(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.), O processo de industrialização nas Américas e
comparando-as a narrativas que contemplem outros particularmente no Brasil
agentes e discursos.
A expansão mundial das relações capitalistas de produção
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar e suas consequências sociais e culturais.
evidências e compor argumentos relativos a
processos políticos, econômicos, sociais, A Indústria cultural e seus efeitos no modo de vida
ambientais, culturais e epistemológicos, com base
O liberalismo como ideologia e seus críticos
na sistematização de dados e informações de
natureza qualitativa e quantitativa (expressões Concentração e má distribuição de renda: efeitos sociais
artísticas, textos filosóficos e sociológicos, atuais
documentos históricos, gráficos, mapas, tabelas
Ciência, Tecnologia, capitalismo e sociedade
etc.).
Produção capitalista e a questão socioambiental
(EM13CHS206) Compreender e aplicar os
princípios de localização, distribuição, ordem, As crises econômicas no capitalismo
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.
(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações
entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das
transformações técnicas, tecnológicas e
informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços e contextos.
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(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses


ético-políticos decorrentes das transformações
científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo
e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.

2ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as Democracia e Cidadania política e social. A Democracia ateniense.


dinâmicas das populações, das mercadorias e do
A República romana.
capital nos diversos continentes, com destaque para
a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos As Revoluções Inglesas.
humanos e povos, em função de eventos naturais,
A Revolução Francesa
políticos, econômicos, sociais e culturais.
A Independência dos EUA.
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das
tecnologias na estruturação e nas dinâmicas das A Revolução Negra no Haiti
sociedades contemporâneas (fluxos populacionais,
financeiros, de mercadorias, de informações, de A Revolução Mexicana.
valores éticos e culturais etc.), bem como suas A Revolução Chinesa e Cubana
interferências nas decisões políticas, sociais,
ambientais, econômicas e culturais. Democracia e autoritarismo ontem e hoje

(EM13CHS203) Contrapor os diversos significados As tensões políticas mundiais na atualidade


de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e
cultural) em diferentes sociedades,
contextualizando e relativizando visões dualistas
como civilização/barbárie,
nomadismo/sedentarismo e cidade/campo, entre
outras.
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de
ocupação do espaço e a formação de territórios,
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territorialidades e fronteiras, identificando o papel de


diferentes agentes (como grupos sociais e culturais,
impérios, Estados Nacionais e organismos
internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a diversidade
étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
(EM13CHS206) Compreender e aplicar os
princípios de localização, distribuição, ordem,
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e
regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e de
suas experiências políticas.

(EM13CHS203) Contrapor os diversos significados Povos e Culturas sem Estado Indígenas no Brasil: tronco linguístico Macro-jê.
de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e
cultural) em diferentes sociedades,
contextualizando e relativizando visões dualistas Indígenas no Brasil: tronco linguístico Tupi
como civilização/barbárie, Outros povos e culturas pelo mundo: Esquimós, Ciganos,
nomadismo/sedentarismo e cidade/campo, entre Maoris, entre outros.
outras.
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de
ocupação do espaço e a formação de territórios,
territorialidades e fronteiras, identificando o papel de
diferentes agentes (como grupos sociais e culturais,
impérios, Estados Nacionais e organismos
internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a diversidade
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étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as A formação dos Estados Nacionais Europeus. A formação das Monarquias Nacionais Europeias
dinâmicas das populações, das mercadorias e do
Centralização do Poder e América Colonial
capital nos diversos continentes, com destaque para
a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos Unificação e Inquisição
humanos e povos, em função de eventos naturais,
Absolutismo e o Antigo Regime
políticos, econômicos, sociais e culturais.
Ideólogos e críticos do Absolutismo
(EM13CHS203) Contrapor os diversos significados
de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e
cultural) em diferentes sociedades,
contextualizando e relativizando visões dualistas
como civilização/barbárie,
nomadismo/sedentarismo e cidade/campo, entre
outras.
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de
ocupação do espaço e a formação de territórios,
territorialidades e fronteiras, identificando o papel de
diferentes agentes (como grupos sociais e culturais,
impérios, Estados Nacionais e organismos
internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a diversidade
étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e
regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e de
suas experiências políticas.
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(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as Brasil Republicano da primeira metade do República Velha


dinâmicas das populações, das mercadorias e do século XX
Revolta de Canudos e do Contestado
capital nos diversos continentes, com destaque para
a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos Revolta da Vacina
humanos e povos, em função de eventos naturais,
Tenentismo e a Coluna Prestes
políticos, econômicos, sociais e culturais.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos Crise de 1929 no Brasil
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e Revolução de 1930 e a Era Vargas
regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e de As Constituições de 1934, 37 e 46
suas experiências políticas. Brasil na Segunda Guerra contra o Nazifascismo
A deposição de Vargas

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as Os grandes conflitos e tensões mundiais do Imperialismo, belle époque e a 1ª Grande Guerra
dinâmicas das populações, das mercadorias e do século XX e XXI
capital nos A Gripe Espanhola de 1918
diversos continentes, com destaque para a Efeitos socioeconômicos da 1ª Guerra
mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos
e povos, em função de eventos naturais, políticos, Crise de 1929 e a grande depressão mundial da década de
econômicos, sociais e culturais. 1930
A ascensão mundial do nazi fascismo
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das Crise do Capitalismo e a 2ª Grande Guerra
tecnologias na estruturação e nas dinâmicas das Pós guerra e a corrida armamentista nuclear
sociedades contemporâneas (fluxos populacionais,
financeiros, de mercadorias, de informações, de Guerra fria, geopolítica e seus efeitos socioeconômicos,
valores éticos e culturais etc.), bem como suas políticos e culturais
interferências nas decisões políticas, sociais,
ambientais, econômicas e culturais.
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(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos


de ocupação do espaço e a formação de territórios,
territorialidades e fronteiras, identificando o papel
de diferentes agentes (como grupos sociais e
culturais, impérios, Estados Nacionais e
organismos internacionais) e considerando os
conflitos populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
(EM13CHS206) Compreender e aplicar os
princípios de localização, distribuição, ordem,
extensão, conexão, entre outros, relacionados com
o raciocínio geográfico, na análise da ocupação
humana e da produção do espaço em diferentes
tempos.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e
regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e de
suas experiências políticas.

EM13CHS401) Identificar e analisar as relações Relações de trabalho e resistência. Trabalho escravo na Antiguidade Oriental e Ocidental.
entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das
transformações técnicas, tecnológicas e Trabalho escravo indígena e africano no Brasil.
informacionais e das novas formas de trabalho ao A transição do trabalho servil para o assalariado
longo do tempo, em diferentes espaços e
A organização do trabalho e a luta dos assalariados por
contextos.
direitos.
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores
de emprego, trabalho e renda em diferentes A conquista de direitos pelas mulheres trabalhadoras
espaços, escalas e tempos, associando-os a
A tensa relação histórica entre Capital e trabalho
processos de estratificação e desigualdade
socioeconômica. Do trabalho fordista ao toyotista
(EM13CHS403) Caracterizar e analisar processos
próprios da contemporaneidade, com ênfase nas
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transformações tecnológicas e das relações sociais Mercado de trabalho e formas flexíveis de trabalho na
e de trabalho, para propor ações que visem à atualidade
superação de situações de opressão e violação dos
As ideologias anticapitalistas, o trabalho cooperativo e a
Direitos Humanos.
economia solidária
(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos
aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias A dupla dimensão do trabalho: enquanto emancipação e
e contextos históricos e/ou geográficos e seus alienação
efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens A inserção crítica do jovem no mundo do trabalho atual
e as gerações futuras, levando em consideração,
na atualidade, as transformações técnicas,
tecnológicas e informacionais.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas
e regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e
de suas experiências políticas.

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações


entre sujeitos, grupos e classes sociais diante das
Fordismo, Neoliberalismo e a crise do Estado Crise do modelo de produção fordista
transformações técnicas, tecnológicas e
de Bem-Estar Social
informacionais e das novas formas de trabalho ao O Welfare State no mundo pós Guerra
longo do tempo, em diferentes espaços e contextos.
Avanços das políticas neoliberais e do modelo toyotista de
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de produção e a crise do Welfare State
emprego, trabalho e renda em diferentes espaços,
escalas e tempos, associando-os a processos de Redemocratização no Brasil pós década de 1980
estratificação e desigualdade socioeconômica. Mais Estado ou menos Estado? Os dilemas atuais e seus
efeitos sociais
(EM13CHS403) Caracterizar e analisar processos
próprios da contemporaneidade, com ênfase nas Estado, produção e meio ambiente
transformações tecnológicas e das relações sociais
e de trabalho, para propor ações que visem à
superação de situações de opressão e violação dos
Direitos Humanos.
(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos
aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e
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contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos


sobre as gerações, em especial, os jovens e as
gerações futuras, levando em consideração, na
atualidade, as transformações técnicas,
tecnológicas e informacionais.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e
regimes de governo, soberania etc.) na análise da
formação de diferentes países, povos e nações e de
suas experiências políticas.

(EM13CHS501) Compreender e analisar os


fundamentos da ética em diferentes culturas,
identificando processos que contribuem para a
formação de sujeitos éticos que valorizem a Mito da democracia racial no Brasil
liberdade, a autonomia e o poder de decisão
Questões étnico-raciais no Brasil e no mundo Trajetória abolicionista e resistência negra no Brasil
(vontade).
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana
(estilos de vida, valores, condutas etc.), Quilombos e quilombolas: formas de resistência cotidiana e
desnaturalizando e problematizando formas de organizada no Brasil
desigualdade e preconceito, e propor ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o Escravidão africana e racismo estrutural no Brasil
respeito às diferenças e às escolhas individuais. Movimento negro nos Estados Unidos pelos direitos civis e
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de reflexos no Brasil
violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas Racismo e desigualdade social no Brasil
causas, significados e usos políticos, sociais e
culturais, avaliando e propondo mecanismos para A criminalização do racismo na legislação e as políticas
combatê-las, com base em argumentos éticos. afirmativas no Brasil

(EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas,


sociais e culturais de indígenas e afrodescendentes
no Brasil contemporâneo aos processos históricos
das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão
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precária desses grupos na ordem social e


econômica atual.

(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana Desigualdades sociais e lutas por direitos Lei de Terras de 1850.
(estilos de vida, valores, condutas etc.), iguais.
desnaturalizando e problematizando formas de Os recém-libertos após
desigualdade e preconceito, e propor ações que a abolição da escravidão.
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o
respeito às diferenças e às escolhas individuais. Movimento feminista
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de
violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas Movimento LGBTQIA+
causas, significados e usos políticos, sociais e
culturais, avaliando e propondo mecanismos para Contracultura e o movimento hippie.
combatê-las, com base em argumentos éticos.
Movimentos sociais de acesso à terra e moradia
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses
ético-políticos decorrentes das transformações A questão da Democracia social
científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo
e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores As demandas do povos indígenas na atualidade
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.
(EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas, Migrantes, refugiados e apátridas no Brasil
sociais e culturais de indígenas e afrodescendentes
no Brasil contemporâneo aos processos históricos
das Américas e ao contexto de exclusão e inclusão
precária desses grupos na ordem social e
econômica atual.
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(EM13CHS602) Identificar, caracterizar e Paternalismo, autoritarismo e populismo Governos populistas no Brasil (1945- 1964).
relacionar a presença do paternalismo, do no Brasil e na América Latina
autoritarismo e do populismo na política, na Ditaduras Civil-Militar no Brasil (1964- 1985).
sociedade e nas culturas brasileira e latino- O golpe militar no Chile (1973).
americana, em períodos ditatoriais e democráticos,
com as formas de organização e de articulação das A instabilidade política e constitucional
sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, Movimentos de resistência ao autoritarismo
do diálogo e da promoção da cidadania.
Democracia, populismo e autoritarismo na atualidade

(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos


políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas
e regimes de governo, soberania etc.) na análise
da formação de diferentes países, povos e nações
e de suas experiências políticas.

(EM13CHS604) Conhecer e discutir o papel dos


organismos internacionais no contexto mundial,
com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre
seus limites e suas formas de atuação.

(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos A violação das liberdades civis e individuais e A perseguição nazifascista às minorias e a Declaração
políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e a emergência dos Direitos Humanos Universal dos Direitos Humanos de 1948
regimes de governo, soberania etc.) na análise da
O Apartheid na África do Sul e sua superação histórica
formação de diferentes países, povos e nações e de
suas experiências políticas. A questão palestina e dos refugiados de nações em guerra
na atualidade
(EM13CHS604) Conhecer e discutir o papel dos
organismos internacionais no contexto mundial, com Governos autoritários e práticas contrárias aos direitos
vistas à elaboração de uma visão crítica sobre seus humanos, no passado e no presente
limites e suas formas de atuação.
Violência e violações no Brasil atual: étnico-racial, de
(EM13CHS605) Analisar os princípios da gênero, homofóbica, prisional, religiosa, entre outras.
declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às
noções de justiça, igualdade e fraternidade, para
fundamentar a crítica à desigualdade entre
indivíduos, grupos e sociedades e propor ações
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concretas diante da desigualdade e das violações


desses direitos em diferentes espaços de vivência
dos jovens.
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2 - Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

O desenvolvimento das habilidades propostas para o Ensino Médio deve


partir de uma perspectiva problematizadora da realidade do estudante e,
considerando os objetos de conhecimento e conteúdos propostos, estabelecer uma
seleção de fontes históricas, articuladas com a historiografia. No que se refere às
relações com as competências gerais da BNCC, a dimensão temporal é fundamental
para a aprendizagem histórica e para o desenvolvimento da competência
Conhecimento e Pensamento Científico, Crítico e Criativo, a qual pode ser
desenvolvida por meio do encaminhamento metodológico, proposto pela Didática da
História, amparado nas narrativas.
O desenvolvimento das narrativas promove a competência da
comunicação e da argumentação, essenciais na organização de ideias e de
planejamento de vida dos estudantes do Ensino Médio. Os conteúdos que abordam
a diversidade étnica-cultural abrem a possibilidade de discutir o respeito ao outro a
aos direitos humanos, valorizando a diversidade de saberes, identidades, culturas,
rechaçando preconceitos de qualquer natureza.
O trabalho pedagógico deve ser fundamentado em vários autores e a partir
de suas respectivas interpretações sobre o passado, bem como do confronto de
interpretações historiográficas e documentos pelos quais os estudantes sejam
estimulados a formular narrativas, nas quais expressam suas ideias históricas. Após
o desenvolvimento do conteúdo, retornar à problematização inicial para que o
estudante perceba de que forma a atribuição de sentido ao passado permite a ele
uma perspectiva de futuro, ao interpretar os fenômenos ligados ao seu cotidiano.
Por fim, as aprendizagens devem estar em consonância com o mundo
atual, dialogando com as diversidades da cultura escolar e visando uma
aplicabilidade na vida social do estudante, por meio do olhar crítico, fundamentado
na epistemologia da História, possibilitando, assim, uma formação humana integral
aos estudantes do Ensino Médio.
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3- Avaliação

O processo de avaliação no componente curricular de História


fundamenta- se nos princípios da Didática da História, com vistas à formação da
consciência histórica, por meio das competências do pensamento histórico. Ao
considerar o termo competência, a História tem como objetivo promover a
aprendizagem histórica a partir de uma perspectiva problematizadora e
contextualizada, articulada às competências específicas da Área de conhecimento
das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Compreendemos que a formação da consciência histórica se desenvolve
por meio de competências cognitivas próprias da História, as competências do
pensamento histórico. Para observar se essas categorias estão sendo apropriadas
pelos estudantes, propõe-se a construção de narrativas históricas, como instrumento
de análise próprio da História. Essas narrativas apresentam a forma com que o
estudante percebe o mundo e como ele se percebe a si mesmo no mundo como
sujeito histórico em seu tempo. Essa percepção é importante para a constituição da
identidade que se organiza por meio da relação de alteridade e da compreensão da
diversidade.
A avaliação e a verificação da aprendizagem do componente curricular de
História têm um objetivo mais audacioso que a análise dos fatos em si, como se o
evento histórico fosse algo pronto e acabado. Para isso, este documento se aproxima
das premissas da Didática da História e da Educação Histórica que defendem, como
critérios de avaliação, a observação de como os estudantes se relacionam com os
sentidos históricos, compreendidos em suas temporalidades, identificando as
questões do presente, relacionadas ao passado e com uma perspectivação de
futuro, baseadas em análises do que vivenciamos e conjunturas políticas, sociais,
culturais, econômicas e ambientais. Além das narrativas livres, o professor pode
organizar outros instrumentos, tais como: 1. Testes escritos individuais ou
colaborativos (em dupla ou em grupos); 2. Pesquisas produzidas que tenham como
produto final narrativas escritas ou em formato audiovisual; 3. Dramatizações ou
releituras representadas em texto ou imagem pictórica, 4. Relatórios de observação
e análise de produtos culturais tais como, filmes, canções, obras de arte etc.
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4- Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino
Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF:


Presidência da República, [2018]. Resolução n.º 3, de 21 de novembro de 2018.
Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622.Acesso em: 02 fev. 2021>.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.
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EMENTA – Sociologia

Título do Componente Curricular Sociologia

Etapa de Ensino Ensino Médio - 2ª série

Carga Horária 2 aulas semanais

1- Currículo

As habilidades abaixo descritas são derivadas das competências da área de


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e promovem a integração entre seus
componentes, permeando objetos do conhecimento e sugestões de conteúdo. Diante
das especificidades da Sociologia em diálogo com as competências e levando em
conta a carga-horária do componente e o desenvolvimento de aprendizagens
essenciais, sugere-se trabalhar com habilidades que promovam o contato com
práticas científicas, de formulação e testagem de hipóteses, investigação e
levantamento de dados, pesquisa de campo e tratamento de resultados.
As categorias tematizadas da Sociologia aparecem como objetos do
conhecimento e se desdobram em possibilidades de conteúdos que contribuem com
o desenvolvimento da habilidade em questão. Os saberes das Ciências Sociais são
apresentados de maneira interdisciplinar na organização da proposta e compõem a
fundamentação teórica e prática do componente integrado à área.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

2ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CHS101) Analisar e comparar O que é Sociologia. Definição de Sociologia.


diferentes fontes e narrativas expressas em
As Ciências Sociais: epistemologia, métodos e técnicas.
diversas linguagens, com vistas à
compreensão e à crítica de ideias filosóficas e
processos e eventos históricos, geográficos,
políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais.

(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir O surgimento da Sociologia; Modernidade e O contexto do surgimento da Sociologia.
as circunstâncias históricas, geográficas, Capitalismo; Colonialismo e etnocentrismo.
A relação entre modernidade e Capitalismo.
políticas, econômicas, sociais, ambientais e
culturais da emergência de matrizes
conceituais hegemônicas (etnocentrismo,
evolução, modernidade etc.), comparando-as
a narrativas que contemplem outros agentes e
discursos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, As áreas e práticas científicas das Ciências A prática científica da Sociologia.
selecionar evidências e compor argumentos Sociais.
A prática científica da Antropologia.
relativos a processos políticos, econômicos,
sociais, ambientais, culturais e A prática científica da Ciência Política.
epistemológicos, com base na sistematização
de dados e informações de natureza
qualitativa e quantitativa (expressões
artísticas, textos filosóficos e sociológicos,
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documentos históricos, gráficos, mapas,


tabelas etc.).

(EM13CHS104) Analisar objetos da cultura Os conceitos de cultura e diversidade cultural. Evolucionismo Social.
material e imaterial como suporte de
Relativismo Cultural.
conhecimentos, valores, crenças e práticas
que singularizam diferentes sociedades Identidade.
inseridas no tempo e no espaço.
Etnocentrismo e Alteridade.

(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e A relação entre o indivíduo e a sociedade para Teoria Sociológica Clássica: Émile Durkheim.
criticar as tipologias evolutivas (como a teoria sociológica clássica.
Teoria Sociológica Clássica: Karl Marx.
populações nômades e sedentárias, entre
outras) e as oposições dicotômicas Teoria Sociológica Clássica: Max Weber.
(cidade/campo, cultura/natureza,
civilizados/bárbaros, razão/sensibilidade,
material/virtual etc.), explicitando as
ambiguidades e a complexidade dos
conceitos e dos sujeitos envolvidos em
diferentes circunstâncias e processos.

(EM13CHS106) Utilizar as linguagens Processo de socialização e Socialização primária e secundária.


cartográfica, gráfica e iconográfica e de
Instituições Sociais. Instituição Familiar.
diferentes gêneros textuais e as tecnologias
digitais de informação e comunicação de Comunicação e Sociedade. Instituição Escolar.
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as Instituição Religiosa.
escolares) para se comunicar, acessar e Meios de comunicação de massa, comunicação popular e
disseminar informações, produzir democracia.
conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
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(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as A modernização capitalista no Brasil. As mudanças sociodemográficas no Brasil.


dinâmicas das populações, das mercadorias e
Migrações e xenofobia no Brasil e no mundo contemporâneo.
do capital nos diversos continentes, com
destaque para a mobilidade e a fixação de
pessoas, grupos humanos e povos, em função
de eventos naturais, políticos, econômicos,
sociais e culturais.

(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos Tecnologia e Sociedade. Tecnologia e relações sociais.


das tecnologias na estruturação e nas
Os impactos da tecnologia nas sociedades contemporâneas.
dinâmicas das sociedades contemporâneas
(fluxos populacionais, financeiros, de
mercadorias, de informações, de valores
éticos e culturais etc.), bem como suas
interferências nas decisões políticas, sociais,
ambientais, econômicas e culturais.

(EM13CHS204) Comparar e avaliar os As desigualdades urbanas e rurais. As cidades, a circulação de mercadorias e a produção de riqueza.
processos de ocupação do espaço e a
Os conflitos rurais no Brasil.
formação de territórios, territorialidades e
fronteiras, identificando o papel de diferentes Processos imigratórios, xenofobia e impasses globais na
agentes (como grupos sociais e culturais, contemporaneidade.
impérios, Estados Nacionais e organismos
internacionais) e considerando os conflitos
populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características
socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

(EM13CHS401) Identificar e analisar as Trabalho para a teoria sociológica clássica. O trabalho na concepção de Karl Marx.
relações entre sujeitos, grupos e classes
As transformações no mundo do trabalho O trabalho na concepção de Max Weber.
sociais diante das transformações técnicas,
contemporâneo.
tecnológicas e informacionais e das novas O trabalho na concepção de Émile Durkheim.
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formas de trabalho ao longo do tempo, em Crises e contradições de modelos contemporâneos de produção.


diferentes espaços e contextos.

(EM13CHS402) Analisar e comparar O trabalho e as desigualdades sociais; A O impasse entre a produção e a distribuição das riquezas sociais.
indicadores de emprego, trabalho e renda em organização dos trabalhadores.
A exploração do trabalho no Brasil.
diferentes espaços, escalas e tempos,
associando-os a processos de estratificação e Indicadores de emprego, trabalho e renda no Brasil.
desigualdade socioeconômica.
O problema do desemprego.

(EM13CHS404) Identificar e discutir os Modelos produtivos no capitalismo. Taylorismo. Fordismo. Toyotismo.


múltiplos aspectos do trabalho em diferentes
Desregulação do trabalho.
circunstâncias e contextos históricos e/ou
geográficos e seus efeitos sobre as gerações, Reestruturação produtiva.
em especial, os jovens e as gerações futuras,
Precarização do trabalho.
levando em consideração, na atualidade, as
transformações técnicas, tecnológicas e Juventude e trabalho no Brasil.
informacionais.

(EM13CHS502) Analisar situações da vida Questões de Gênero. Gênero na Antropologia.


cotidiana (estilos de vida, valores, condutas
Desigualdades de gênero no Brasil.
etc.), desnaturalizando e problematizando
formas de desigualdade e preconceito, e Preconceitos raciais, de origem, identidade e orientação no
propor ações que promovam os Direitos mercado de trabalho.
Humanos, a solidariedade e o respeito às
diferenças e às escolhas individuais.

(EM13CHS601) Relacionar as demandas O racismo no Brasil; Identidade Cultural; Os Relações raciais no Brasil.
políticas, sociais e culturais de indígenas e movimentos sociais.
O conceito de movimento social.
afrodescendentes no Brasil contemporâneo
aos processos históricos das Américas e ao Os movimentos sociais no Brasil.
contexto de exclusão e inclusão precária
A trajetória da cidadania no Brasil.
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desses grupos na ordem social e econômica


atual.

(EM13CHS602) Identificar, caracterizar e Cidadania e Direitos; A política no Brasil e na Conceito de cidadania.


relacionar a presença do paternalismo, do América Latina.
Direitos civis.
autoritarismo e do populismo na política, na
sociedade e nas culturas brasileira e latino- Direitos políticos.
americana, em períodos ditatoriais e
Direitos Sociais.
democráticos, com as formas de organização
e de articulação das sociedades em defesa da Direitos Humanos.
autonomia, da liberdade, do diálogo e da
promoção da cidadania. Política brasileira no contexto latino-americano.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

O processo de ensino-aprendizagem na Sociologia deve encaminhar o


estudante para uma compreensão do caráter científico do olhar acerca do social.
Trata-se de um olhar relacional entre o indivíduo e a sociedade, apreendidos de
maneira interdependente e contextual (BOURDIEU, 1989, 2002; ELIAS, 1994).
Fundamentando-se nas teorias clássicas, desenvolvidas entre os séculos
XIX e XX, a partir das obras de Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, a Sociologia
deve fomentar a discussão destas vertentes teóricas, fazendo com que os estudantes
identifiquem as semelhanças e diferenças das tradições e matrizes do pensamento
social, bem como possibilitar o diálogo entre teorias, potencializando a capacidade de
análise sobre as sociedades (PARANÁ, 2021, p. 693).
Um encaminhamento promissor para o componente diz respeito à prática da
imaginação sociológica, pois articula a teoria e a prática social, o indivíduo e a
sociedade, as questões pessoais e as questões coletivas, entre outras categorias,
devidamente contextualizadas e problematizadas. Para a investigação e análise da
sociedade, é necessária a permanente formulação de perguntas e indagações
sociológicas. Nesse sentido, o professor possui o papel de fomentar reflexões em
uma prática pedagógica em que os estudantes busquem respostas a tais indagações,
por meio de pesquisas, sejam elas realizadas a partir de explicações teóricas, sejam
por trabalhos de campo (PARANÁ, 2021, p. 695).
Também é importante estimular o contato com diferentes linguagens e
maneiras diversificadas de comunicação, é necessário que o estudante se aproprie
de linguagens textuais, gráficas e iconográficas, juntamente com as tecnologias
digitais de informação, possibilitando uma atuação social crítica e reflexiva frente às
demandas da sociedade contemporânea e sua permanente transformação.

3- Avaliação

A avaliação no componente deve levar em conta a noção de protagonismo


juvenil e a integração com a área, favorecendo práticas que envolvam o uso de
diferentes linguagens, o desenvolvimento de trabalhos de campo (entrevistas,
observações, consulta a acervos e arquivos), a utilização de diferentes formas de
registros dos conhecimentos, a prática de ações cooperativas e colaborativas, a
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capacidade de formular e resolver problemas, entre outras. A possibilidade de


autoavaliação também se mostra potente para acompanhar o desenvolvimento do
estudante, envolvendo-o no processo avaliativo, tendo em vista seu protagonismo e
autonomia.
Levando em consideração o que está previsto nas DCNEM, é importante
que haja uma apropriação significativa dos conhecimentos por parte dos estudantes,
superando a mera memorização. Nesse sentido, sugere-se práticas avaliativas que
envolvam atividades artísticas, culturais, tecnológicas e científicas, vinculadas à
prática social, e da problematização aliada à pesquisa. O aprimoramento da leitura e
da escrita é um dos pontos mais destacados do componente, aliado à prática ética,
cidadã e humana, que reconhece, respeita e valoriza as diferentes identidades e
formas de manifestações culturais da sociedade contemporânea (PARANÁ, 2021, p.
710).
Os critérios de avaliação para o componente da Sociologia devem
considerar a compreensão das temáticas, conceitos e categorias mobilizadas para a
explicação da realidade social. O objeto de estudo da Sociologia, referente aos
processos sociais, culturais e políticos, é problematizado pelos estudantes com o
auxílio dessas categorias. A partir da ampliação do seu repertório analítico, o
estudante poderá propor ações para a intervenção da realidade social no qual se
insere, em consonância ao que está previsto para o desenvolvimento das habilidades
e competências específicas previstas na BNCC, interligado aos propósitos do
componente Sociologia.

4- Referências
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1989.

______. Esboço de uma teoria da prática – precedido de três estudos sobre


etnologia. Oeiras: Celta, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio.


Brasília: MEC/Secretaria da Educação Básica, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoM
edio_embaixa_site.pdf> Acesso em 13/08/2021.

______. Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes


Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: Presidência da República,
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[2018]. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-


/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622. Acesso em: 02 fev. 2021

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.

ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

MILLS, C.-W. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.
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EMENTA – MATEMÁTICA

Título do Componente Curricular MATEMÁTICA

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª, 2ª e 3ª séries

Carga Horária 1ª e 2ª séries: 3 aulas semanais


3ª série: 4 aulas semanais

1 Currículo

A fim organizar o currículo para o desenvolvimento das competências


específicas da Matemática, as habilidades e seus referidos objetos do conhecimento
foram distribuídas ao longo das três séries do Ensino Médio buscando aprofundar os
conhecimentos adquiridos na etapa anterior e consolidar novos saberes para que os
estudantes sejam capazes de saber aplicar esses conhecimentos em situações
práticas do cotidiano.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13MAT101) Interpretar criticamente Funções Noção de função. Variável: dependente e independente. Função crescente,
situações econômicas, sociais e fatos decrescente e constante. Diagrama de Venn. Domínio. Contradomínio.
Porcentagem
relativos às Ciências da Natureza que Conjunto imagem de uma função. Representação algébrica e gráfica.
envolvam a variação de grandezas, pela Relação entre duas grandezas. Porcentagem.
análise dos gráficos das funções
representadas e das taxas de variação, com
ou sem apoio de tecnologias digitais.

(EM13MAT302) Construir modelos Funções Função polinomial do 1º grau. Função polinomial do 2º grau. Definição. Lei
empregando as funções polinomiais de 1º ou de formação. Valor numérico da função. Representação algébrica.
2º graus, para resolver problemas em Representação gráfica. Intervalos constantes, crescentes e decrescente.
contextos diversos, com ou sem apoio de Variáveis dependentes e interdependentes. Função afim, linear e
tecnologias digitais. proporcionalidade. Gráfico da função polinomial do 1º grau. Função
polinomial do 2º grau. Gráfico da função polinomial do 2º grau.

(EM13MAT401) Converter representações Funções Função polinomial do 1º grau. Plano cartesiano. Função constante. Valor
algébricas de funções polinomiais de 1º grau numérico da função. Representação algébrica. Representação geométrica.
em representações geométricas no plano Função polinomial do 2º grau. Valor numérico da função. Representação
cartesiano, distinguindo os casos nos quais o algébrica. Representação gráfica. Pontos de máximo e mínimo. Intervalos
comportamento é proporcional, recorrendo ou constantes, crescentes e decrescente
não a softwares ou aplicativos de álgebra e
geometria dinâmica.
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(EM13MAT402) Converter representações Funções Função polinomial do 2º grau. Valor numérico da função. Representação
algébricas de funções polinomiais de 2º grau algébrica. Representação gráfica. Pontos de máximo e mínimo. Intervalos
em representações geométricas no plano constantes, crescentes e decrescentes.
cartesiano, distinguindo os casos nos quais
uma variável for diretamente proporcional ao
quadrado da outra, recorrendo ou não a
softwares ou aplicativos de álgebra e
geometria dinâmica, entre outros materiais.

(EM13MAT404) Analisar funções definidas Funções Variáveis dependentes e independentes. Domínio, contradomínio e
por uma ou mais sentenças (tabela do imagem. Intervalos constantes, crescentes e decrescente. Pontos de
Imposto de Renda, contas de luz, água, gás máximo e mínimo. Função polinomial do 1º grau (representação algébrica).
etc.), em suas representações algébrica e Gráfico da função polinomial de 1º grau. Função polinomial do 2º grau
gráfica, identificando domínios de validade, (representação algébrica). Gráfico da função polinomial de 2º grau. Função
imagem, crescimento e decrescimento, e modular (representação algébrica). Gráfico da função modular.
convertendo essas representações de uma
para outra, com ou sem apoio de tecnologias
digitais.

(EM13MAT501) Investigar relações entre Funções Função polinomial do 1º grau. Representação algébrica e gráfica de uma
números expressos em tabelas para função polinomial de 1º grau. Plano cartesiano.
representá-los no plano cartesiano,
identificando padrões e criando conjecturas
para generalizar e expressar algebricamente
essa generalização, reconhecendo quando
essa representação é de função polinomial de
1º grau.

(EM13MAT502) Investigar relações entre Funções Função polinomial do 2º grau. Representação algébrica e gráfica de uma
números expressos em tabelas para função polinomial do 2º grau. Plano cartesiano
representá-los no plano cartesiano,
identificando padrões e criando conjecturas
para generalizar e expressar algebricamente
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essa generalização, reconhecendo quando


essa representação é de função polinomial de
2º grau do tipo y = ax2.

(EM13MAT503) Investigar pontos de máximo Funções Função polinomial do 2º grau. Intervalos constantes, crescentes e
ou de mínimo de funções quadráticas, em decrescentes. Pontos de máximo e mínimo. Coeficientes e zeros da
contextos envolvendo superfícies, função. Concavidade e vértice da parábola.
Matemática Financeira ou Cinemática, entre
outros, com apoio de tecnologias digitais

(EM13MAT506) Representar graficamente a Funções Função polinomial do 1º grau. Função polinomial do 2º grau.
variação da área e do perímetro de um
Geometria Plana
polígono regular, quando os comprimentos de
seus lados variam, analisando e classificando
as funções envolvidas.

(EM13MAT510) Investigar conjuntos de Funções Taxa de variação média. Variação instantânea de uma função. Taxa de
dados relativos ao comportamento de duas variação instantânea de uma função.
variáveis numéricas, usando ou não
tecnologias da informação, e, quando
apropriado, levar em conta a variação é
utilizar uma reta para descrever a relação
observada.

(EM13MAT507) Identificar e associar Progressão Aritmética Sequências numéricas. Sequências numéricas finitas e infinitas.
progressões aritméticas (PA) a funções afins Progressão aritmética (P.A.). Razão de uma progressão aritmética. Lei de
de domínios discretos, para análise de formação de uma progressão aritmética. Progressões aritméticas
propriedades, dedução de algumas fórmulas constantes, crescentes e decrescentes. Propriedades de uma progressão
e resolução de problemas. aritmética. Soma dos termos de uma P.A.

(EM13MAT508) Identificar e associar Progressão Geométrica Progressão geométrica (PG). Razão de uma progressão geométrica. Lei
progressões geométricas (PG) a funções de formação de progressões geométricas. Progressão geométrica
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exponenciais de domínios discretos, para crescente, decrescente, constante. Fórmula da soma dos termos de uma
análise de propriedades, dedução de algumas progressão geométrica. Propriedades das progressões geométricas.
fórmulas e resolução de problemas.

(EM13MAT102) Analisar tabelas, gráficos e Estatística Noções de estatística. Dados estatísticos: amostra, população, coleta,
amostras de pesquisas estatísticas organização e análise. Tabelas e gráficos: leitura e interpretação de dados.
apresentadas em relatórios divulgados por Variáveis quantitativas e qualitativas.
diferentes meios de comunicação,
identificando, quando for o caso,
inadequações que possam induzir a erros de
interpretação, como escalas e amostras não
apropriadas.

(EM13MAT202) Planejar e executar pesquisa Estatística Softwares para tabulação. População e amostra. Gráfico. Medidas de
amostral sobre questões relevantes, usando dispersão (variância e desvio padrão).
dados coletados diretamente ou em diferentes
fontes, e comunicar os resultados por meio de
relatório contendo gráficos e interpretação
das medidas de tendência central e das
medidas de dispersão (amplitude e desvio
padrão), utilizando ou não recursos
tecnológicos.

(EM13MAT406) Construir e interpretar Estatística Tabelas. Gráficos. Tabelas (construção). Gráficos (construção).
tabelas e gráficos de frequências, com base Distribuição de frequência (frequência relativa e absoluta)
em dados obtidos em pesquisas por amostras
estatísticas, incluindo ou não o uso de
softwares que inter-relacionam estatísticas,
geometria e álgebra.
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(EM13MAT201) Propor ações comunitárias, Medidas Área. Volume. Perímetro. Medidas de comprimento. Medidas de ângulos.
como as voltadas aos locais de moradia dos Medidas de área. Medidas de massa. Medidas de capacidade. Medidas de
estudantes dentre outras, envolvendo volume.
cálculos das medidas de área, de volume, de
capacidade ou de massa, adequados às
demandas da região.

(EM13MAT307) Empregar diferentes Medidas Medidas de áreas.


métodos para a obtenção da medida da área
de uma superfície (reconfigurações,
aproximação por cortes etc.) e deduzir
expressões de cálculo para aplicá-las em
situações reais, como o remanejamento e a
distribuição de plantações, com ou sem apoio
de tecnologias digitais.

(EM13MAT103) Propor ações comunitárias, Medidas Grandezas e respectivas unidades de medidas.


como as voltadas aos locais de moradia dos
estudantes dentre outras, envolvendo
cálculos das medidas de área, de volume, de
capacidade ou de massa, adequados às
demandas da região.

(EM13MAT509) Investigar a deformação de Geometria Plana Ângulos e suas variações (deformação). Transformações homotéticas.
ângulos e áreas provocada pelas diferentes
Geometria Espacial
projeções usadas em cartografia, como a
cilíndrica e a cônica.

(EM13MAT308) Resolver e elaborar Trigonometria. Relações métricas no triângulo retângulo. Teorema de Pitágoras. Razões
problemas em variados contextos, trigonométricas no triângulo retângulo. Lei dos senos e dos cossenos.
Geometria plana.
envolvendo triângulos nos quais se aplicam
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as relações métricas ou as noções de Noções de congruência e semelhança. Lei dos senos e dos cossenos.
congruência e semelhança. Congruência e semelhança de triângulos.

(EM13MAT313) Resolver e elaborar Números Reais Conjunto dos números reais. Estimativa, arredondamento e aproximação.
problemas que envolvem medições em que Notação Científica.
se discuta o emprego de algarismos
significativos e algarismos duvidosos,
utilizando, quando necessário, a notação
científica.

(EM13MAT314) Resolver e elaborar Números Reais Conjunto dos números reais. Razão entre duas ou mais grandezas. Razões
problemas que envolvem grandezas especiais (densidade demográfica, velocidade média). Regra de três.
compostas, determinadas pela razão ou pelo
produto de duas outras, como velocidade,
densidade demográfica, energia elétrica etc.

(EM13MAT203) Planejar e executar ações Matemática financeira. Porcentagem. Softwares para tabulação (planilhas).
envolvendo a criação e a utilização de
Porcentagem.
aplicativos, jogos (digitais ou não), planilhas
para o controle de orçamento familiar,
simuladores de cálculos de juros compostos,
dentre outros, para aplicar conceitos
matemáticos e tomar decisões.

(EM13MAT315) Reconhecer um problema Matemática computacional. Linguagem Simbologia e linguagem algébrica. Softwares para programação.
algorítmico, enunciá-lo, procurar uma solução algébrica. Fluxograma. Algoritmos
e expressá-la por meio de um algoritmo, com
o respectivo fluxograma.

(EM13MAT405) Utilizar conceitos iniciais de Matemática computacional. Números binários. Fluxograma. Algoritmos. Softwares para programação.
uma linguagem de programação na
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implementação de algoritmos escritos em


linguagem corrente e/ou matemática.

2ª série

Conteúdo
Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento

Noção de função. Variável: dependente e independente. Função crescente,


(EM13MAT101) Interpretar criticamente Funções
decrescente e constante. Domínio. Contradomínio. Conjunto imagem de
situações econômicas, sociais e fatos
Porcentagem uma função. Representação algébrica e gráfica. Relação entre duas
relativos às Ciências da Natureza que
grandezas. Porcentagem.
envolvam a variação de grandezas, pela
análise dos gráficos das funções
representadas e das taxas de variação, com
ou sem apoio de tecnologias digitais.

Grandezas e respectivas unidades de medidas.


(EM13MAT103) Propor ações comunitárias, Medidas
como as voltadas aos locais de moradia dos
estudantes, dentre outras, envolvendo
cálculos das medidas de área, de volume, de
capacidade ou de massa, adequados às
demandas da região.

(EM13MAT403) Comparar e analisar as Função exponencial.


Funções
representações, em plano cartesiano, das Representação algébrica.
funções exponencial e logarítmica para Gráfico da função exponencial.
identificar as características fundamentais Função logarítmica.
(domínio, imagem, crescimento) de cada Representação algébrica.
uma, com ou sem apoio de tecnologias Gráfico da função logarítmica.
digitais, estabelecendo relações entre elas
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Progressão geométrica (PG). Razão de uma progressão geométrica. Lei


(EM13MAT508) Identificar e associar Progressão Geométrica
de formação de progressões geométricas. Progressão geométrica
progressões geométricas (PG) a funções
crescente, decrescente, constante. Fórmula da soma dos termos de uma
exponenciais de domínios discretos, para
progressão geométrica. Propriedades das progressões geométricas.
análise de propriedades, dedução de algumas
fórmulas e resolução de problemas.

Variáveis dependentes e independentes. Domínio, contradomínio e


(EM13MAT404) Analisar funções definidas Funções
imagem. Intervalos constantes, crescentes e decrescentes.
por uma ou mais sentenças (tabela do
Função exponencial (representação algébrica).
Imposto de Renda, contas de luz, água, gás
Gráfico da função exponencial.
etc.), em suas representações algébrica e
Função logarítmica (representação algébrica).
gráfica, identificando domínios de validade,
Gráfico da função logarítmica.
imagem, crescimento e decrescimento, e
convertendo essas representações de uma
para outra, com ou sem apoio de tecnologias
digitais.

Porcentagem. Juro simples. Juros compostos. Softwares para tabulação


(EM13MAT203) Planejar e executar ações Matemática financeira.
(planilhas).
envolvendo a criação e a utilização de
Porcentagem.
aplicativos, jogos (digitais ou não), planilhas
para o controle de orçamento familiar,
simuladores de cálculos de juros compostos,
dentre outros, para aplicar conceitos
matemáticos e tomar decisões.

(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de Matemática financeira. Capital.


natureza socioeconômica, tais como índice de Montante.
desenvolvimento humano, taxas de inflação, Juro.
entre outros, investigando os processos de Taxa.
cálculo desses números. Índices.
Porcentagem.
Prazo.
Juros simples.
Juros compostos.
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Softwares para tabulação.

(EM13MAT303) Resolver e elaborar Matemática financeira. Juro simples e juro composto.


problemas envolvendo porcentagens em Funções. Gráfico de função afim e linear.
diversos contextos e sobre juros compostos, Função exponencial.
destacando o crescimento exponencial. Gráfico de função exponencial.
Softwares para tabulação (planilhas).

(EM13MAT304) Resolver e elaborar Matemática financeira. Juros compostos.


problemas com funções exponenciais nos Função exponencial.
Funções.
quais é necessário compreender e interpretar Propriedades da potenciação.
a variação das grandezas envolvidas, em Lei de formação de uma função exponencial.
contextos como o da Matemática Financeira e Raiz de uma função exponencial.
o do crescimento de seres vivos Gráfico de função exponencial.
microscópicos, entre outros. Função exponencial (representação algébrica).
Gráfico da função exponencial.
Crescimento ou o decrescimento de uma função exponencial.
Equações e inequações exponenciais.

(EM13MAT305) Resolver e elaborar Matemática financeira. Juros compostos.


problemas com funções logarítmicas nos Logaritmos e suas propriedades.
Funções.
quais é necessário compreender e interpretar Função logarítmica.
a variação das grandezas envolvidas, em Definição da função logarítmica.
contextos como os de abalos sísmicos, pH, Raiz de uma função logarítmica.
radioatividade, Matemática Financeira, entre Função logarítmica (representação algébrica).
outros. Gráfico da função logarítmica.
Crescimento ou decrescimento de uma função logarítmica.
Gráfico de função logarítmica.
Equações e inequações logarítmicas.

(EM13MAT105) Utilizar noções de Geometria plana. Transformações geométricas (translação, reflexão, rotação e
transformações isométricas (translação, Geometria espacial. composições).
reflexão, rotação e composições destas) e Geometria não euclidiana. Transformações homotéticas.
transformações homotéticas para analisar Fractais.
diferentes produções humanas como Noções de geometria elíptica e hiperbólica.
construções civis, obras de arte, entre outras. Geometria projetiva.
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(EM13MAT505) Resolver problemas sobre Geometria plana. Polígonos e suas propriedades.


ladrilhamentos do plano, com ou sem apoio Padrões e regularidades
de aplicativos de geometria dinâmica, para
conjecturar a respeito dos tipos ou
composição de polígonos que podem ser
utilizados, generalizando padrões
observados.

(EM13MAT307) Empregar diferentes Medidas. Medidas de áreas.


métodos para a obtenção da medida da área Área.
de uma superfície (reconfigurações,
aproximação por cortes etc.) e deduzir
expressões de cálculo para aplicá-las em
situações reais, como o remanejamento e a
distribuição de plantações, com ou sem apoio
de tecnologias digitais.

(EM13MAT202) Planejar e executar pesquisa Softwares para tabulação.


Estatística
amostral usando dados coletados ou de População e amostra.
diferentes fontes sobre questões relevantes Gráfico.
atuais, incluindo ou não, apoio de recursos Medidas de dispersão (variância e desvio padrão
tecnológicos, e comunicar os resultados por
meio de relatório contendo gráficos e
interpretação das medidas de tendência
central e das de dispersão.

(EM13MAT316) Resolver e elaborar Dados e informações estatísticas.


Estatística
problemas, em diferentes contextos, que Pesquisas estatísticas.
envolvem cálculo e interpretação das medidas Distribuição de frequência (frequência relativa e absoluta).
de tendência central (média, moda, mediana) Tabelas e gráficos.
e das de dispersão (amplitude, variância e Medidas de tendência central (média, mediana, moda).
desvio padrão). Medidas de dispersão (variância e desvio padrão).

(EM13MAT308) Resolver e elaborar Trigonometria. Relações métricas no triângulo retângulo.


problemas em variados contextos, Geometria plana. Teorema de Pitágoras.
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envolvendo triângulos nos quais se aplicam Razões trigonométricas no triângulo retângulo.


às relações métricas ou as noções de Lei dos senos e dos cossenos.
congruência e semelhança. Noções de congruência e semelhança.
Relações métricas no triângulo retângulo.
Lei dos senos e dos cossenos.
Congruência e semelhança de triângulos.

(EM13MAT306) Resolver e elaborar Funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente).


Funções
problemas em contextos que envolvem Gráficos de funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente).
fenômenos periódicos reais, como ondas Plano cartesiano.
sonoras, ciclos menstruais, movimentos Software para representações gráficas.
cíclicos, entre outros, e comparar suas
representações com as funções seno e
cosseno, no plano cartesiano, com ou sem
apoio de aplicativos de álgebra e geometria.

(EM13MAT310) Resolver e elaborar Análise combinatória. Princípio fundamental da contagem.


problemas de contagem envolvendo Permutações.
diferentes tipos de agrupamento de Arranjos.
elementos, por meio dos princípios Combinações.
multiplicativo e aditivo, recorrendo a
estratégias diversas como o diagrama de
árvore.

(EM13MAT106) Identificar situações da vida Probabilidade Pesquisas estatísticas.


cotidiana nas quais seja necessário fazer Estatística Dados e informações.
escolhas, levando-se em conta os riscos Gráficos estatísticos.
probabilísticos (usar este ou aquele método Eventos.
contraceptivo, optar por um tratamento Probabilidade.
médico em detrimento de outro etc.). Espaço amostral.

Simbologia e linguagem algébrica. Softwares para programação.


(EM13MAT315) Reconhecer um problema Matemática computacional. Linguagem
Fluxograma. Algoritmos
algorítmico, enunciá-lo, procurar uma solução algébrica.
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e expressá-la por meio de um algoritmo, com


o respectivo fluxograma.

Números binários. Fluxograma. Algoritmos. Softwares para programação.


(EM13MAT405) Utilizar conceitos iniciais de Matemática computacional.
uma linguagem de programação na
implementação de algoritmos escritos em
linguagem corrente e/ou matemática.

Conjunto dos números reais. Estimativa, arredondamento e aproximação.


(EM13MAT313) Resolver e elaborar Números Reais
Notação Científica.
problemas que envolvem medições em que
se discuta o emprego de algarismos
significativos e algarismos duvidosos,
utilizando, quando necessário, a notação
científica.

Conjunto dos números reais. Razão entre duas ou mais grandezas. Razões
(EM13MAT314) Resolver e elaborar Números Reais
especiais (densidade demográfica, velocidade média). Regra de três.
problemas que envolvem grandezas
compostas, determinadas pela razão ou pelo
produto de duas outras, como velocidade,
densidade demográfica, energia elétrica etc.

3ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13MAT301) Resolver e elaborar Sistemas lineares. Sistemas de equações lineares.


problemas do cotidiano, da Matemática e de Matrizes. Matrizes.
outras áreas do conhecimento, que envolvem Determinantes.
equações lineares simultâneas, usando
técnicas algébricas e gráficas, incluindo ou
não tecnologias digitais.
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(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de Matemática financeira. Capital.


natureza socioeconômica, tais como índice de Montante.
desenvolvimento humano, taxas de inflação, Juro.
entre outros, investigando os processos de Taxa.
cálculo desses números. Índices.
Porcentagem.
Prazo.
Juros simples.
Juros compostos.
Softwares para tabulação.

(EM13MAT303) Interpretar e comparar Matemática financeira. Juro simples e juro composto.


situações que envolvam juros simples com as Funções. Gráfico de função afim e linear.
que envolvem juros compostos, por meio de Função exponencial.
representações gráficas ou análise de Gráfico de função exponencial.
planilhas, destacando o crescimento linear ou Softwares para tabulação (planilhas).
exponencial de cada caso.

(EM13MAT202) Planejar e executar pesquisa Softwares para tabulação.


Estatística
amostral usando dados coletados ou de População e amostra.
diferentes fontes sobre questões relevantes Gráfico.
atuais, incluindo ou não, apoio de recursos Medidas de dispersão (variância e desvio padrão
tecnológicos, e comunicar os resultados por
meio de relatório contendo gráficos e
interpretação das medidas de tendência
central e das de dispersão.

(EM13MAT407) Interpretar e comparar Estatística Diagramas.


conjuntos de dados estatísticos por meio de Tabelas.
diferentes diagramas e gráficos (histograma, Gráficos.
de caixa/box-plot), de ramos e folhas, entre Diagramas.
outros), reconhecendo os mais eficientes para Gráficos.
sua análise.

EM13MAT309) Resolver e elaborar Geometria espacial. Poliedros (área e volume).


problemas que envolvem o cálculo de áreas Corpos redondos (área e volume).
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totais e de volumes de prismas, pirâmides e


corpos redondos (cilindro e cone) em
situações reais, como o cálculo do gasto de
material para forrações ou pinturas de objetos
cujos formatos sejam composições dos
sólidos estudados.

(EM13MAT504) Investigar processos de Geometria espacial. Princípio de Cavalieri.


obtenção da medida do volume de prismas,
pirâmides, cilindros e cones, incluindo o
princípio de Cavalieri, para a obtenção das
fórmulas de cálculo da medida do volume
dessas figuras.

(EM13MAT106) Identificar situações da vida Probabilidade Pesquisas estatísticas.


cotidiana nas quais seja necessário fazer Estatística Dados e informações.
escolhas, levando-se em conta os riscos Gráficos estatísticos.
probabilísticos (usar este ou aquele método Eventos.
contraceptivo, optar por um tratamento Probabilidade.
médico em detrimento de outro etc.). Espaço amostral.

(EM13MAT311) Resolver e elaborar Probabilidade Espaço amostral.


problemas que envolvem o cálculo da Experimentos aleatórios sucessivos.
probabilidade de eventos aleatórios, Eventos dependentes e independentes.
identificando e descrevendo o espaço Contagem de possibilidades.
amostral e realizando contagem das
possibilidades.

(EM13MAT312) Resolver e elaborar Probabilidade Experimentos aleatórios sucessivos.


problemas que envolvem o cálculo de Eventos dependentes e independentes.
probabilidade de eventos em experimentos
aleatórios sucessivos.

(EM13MAT511) Reconhecer a existência de Probabilidade Binômio de Newton.


diferentes tipos de espaços amostrais, Espaço amostral (discreto e contínuo).
discretos ou não, de eventos equiprováveis ou Eventos (equiprováveis e não equiprováveis
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não, e investigar as implicações no cálculo de


probabilidades.

(EM13MAT315) Reconhecer um problema Matemática computacional. Simbologia e linguagem algébrica.


algorítmico, enunciá-lo, procurar uma solução Linguagem algébrica. Softwares para programação.
e expressá-la por meio de um algoritmo, com Fluxograma.
o respectivo fluxograma. Algoritmos.

Matemática computacional. Números binários.


(EM13MAT405) Utilizar conceitos iniciais de
Fluxograma.
uma linguagem de programação na
Algoritmos.
implementação de algoritmos escritos em
Softwares para programação.
linguagem corrente e/ou matemática.

Conjunto dos números reais. Estimativa, arredondamento e aproximação.


(EM13MAT313) Resolver e elaborar Números Reais
Notação Científica.
problemas que envolvem medições em que
se discuta o emprego de algarismos
significativos e algarismos duvidosos,
utilizando, quando necessário, a notação
científica.

Conjunto dos números reais. Razão entre duas ou mais grandezas. Razões
(EM13MAT314) Resolver e elaborar Números Reais
especiais (densidade demográfica, velocidade média). Regra de três.
problemas que envolvem grandezas
compostas, determinadas pela razão ou pelo
produto de duas outras, como velocidade,
densidade demográfica, energia elétrica etc.

Função do 1º grau
(EM13MAT101) Interpretar criticamente Funções
Representação algébrica e gráfica.
situações econômicas, sociais e fatos
Porcentagem Função do 2º grau
relativos às Ciências da Natureza que
Representação algébrica e gráfica
envolvam a variação de grandezas, pela
Função Exponencial
análise dos gráficos das funções
Representação algébrica e gráfica
representadas e das taxas de variação, com
Função Logarítmica
ou sem apoio de tecnologias digitais.
Representação algébrica e gráfica
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Funções Trigonométricas
Representação algébrica e gráfica
Porcentagem.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

Para o ensino voltado à formação integral dos estudantes, em que haja


sentido aos conhecimentos aprendidos, que a compreensão da Matemática seja
ampliada, a fim de resolver problemas aplicados ao mundo contemporâneo, o
desenvolvimento do trabalho em sala de aula precisa estar pautado na
experimentação, na conexão com a realidade e na participação ativa dos estudantes
no processo. Os objetos de conhecimento da Matemática são essenciais e devem
estar articulados à própria Matemática, aos outros componentes das outras áreas do
conhecimento e à realidade cotidiana do estudante. Conhecer o estudante, seu
contexto e sua realidade, permite o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar,
onde os estudantes percebem as relações da Matemática com seu cotidiano social,
cultural e político proporcionando que o ensino vá para além da sala de aula,
favorecendo o estudante construir seu conhecimento e agir criticamente perante a
realidade. Possibilidades para delinear a prática docente e desenvolver o pensar de
diversas formas são encontradas no campo de pesquisa da Educação Matemática
nas estratégias metodológicas: resolução de problemas, modelagem matemática,
etnomatemática, história da matemática, a investigação matemática e tecnologias,
podendo ser usada isoladamente ou de maneira articulada com o objetivo de
instrumentalizar o estudante a encontrar caminhos para resolução de problemas e se
posicionar criticamente. A resolução de problemas permite que o aluno desenvolva
formas de pensar para encontrar uma solução. Não só resolver problemas mas
também formular problemas estimulam reflexões, levantamento de hipóteses,
estratégias, tomadas de decisões, resoluções e validação das respostas encontradas.
O intuir, imaginar, inventar e descobrir estão ligadas aos processos investigativos
envolvidos na resolução de problemas. Na investigação matemática, o estudante
participa ativamente buscando caminhos, conceitos, procedimentos e representações
matemáticas. A história da Matemática permite ao estudante vincular o conhecimento
às “descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas
e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço
científico de cada época” (PARANÁ, 2008, p.66). No trabalho com a etnomatemática,
as questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático ganham
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reconhecimento e registro. Há a valorização dos saberes, da história e da cultura dos


estudantes.
O papel da modelagem matemática é problematizar situações reais, na
dinâmica em que “levantam-se questionamentos, hipóteses, conjecturas, envolvendo
conhecimentos matemáticos, intuição e criatividade, até chegar a um modelo
matemático que pode ser significativo para interpretar e intervir nos problemas reais”
(PARANÁ, 2021, 553-554). Quanto às tecnologias da informação e comunicação –
TICs e as tecnologias digitais da informação – TDIC, os recursos tecnológicos são
vistos como recursos didáticos na medida em que visam proporcionar uma
problematização, discussão e reflexão matemática, contribuindo para uma
aprendizagem interativa, colaborativa, dinâmica e lúdica, relacionadas aos diversos
contextos, inclusive, o matemático, e a demais áreas de conhecimentos (PARANÁ,
2021, p.555).
Além das estratégias pautadas na Educação Matemática, outras estratégias
didáticas e metodológicas promovem a aprendizagem ativa do estudante: as
metodologias ativas tais como aprendizagem cooperativa, baseada em problemas,
entre pares, em projetos, em gamificação, em pesquisa, sala de aula invertida, ensino
híbrido, entre outras; os jogos, as atividades lúdicas, os recursos audiovisuais,
materiais manipuláveis, jogos, softwares, vídeos, imagens. Todos contribuem para
que haja simulações de situações, experimentações e demonstrações, despertando
o interesse e incentivando os estudantes a participarem do processo de ensinar e
aprender. É preciso considerar, na escolha da estratégia metodológica o caráter
atitudinal e procedimental a serem desenvolvidas nas competências e habilidades.

3- Avaliação

A avaliação da construção das aprendizagens necessárias para o


atingimento das competências, é um caminho reflexivo e dialógico considerando o
percurso desenvolvido por professores e estudantes. No ensino por meio de
competências é necessário verificar as diferentes habilidades e conhecimentos
específicos envolvidos (conceituais, atitudinais e procedimentais) para que o
estudante tenha compreendido, atuado e resolvido um problema matemático ou da
vida real. Além dos objetos de conhecimento matemáticos envolvidos é necessário
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considerar o processo de aprendizagem do estudante ao “inventar, formular, criar e


sistematizar, por meio da Matemática, uma resposta para um problema apresentado,
seja ele de ordem social, econômica, política, cultural, tecnológica, da própria
matemática, entre outros” (PARANÁ, 2021, p.561). Elaborar critérios avaliativos
claros e diretos, que levem o estudante a passar pelas técnicas de reprodução,
memorização e mecânicas e também por momentos de reflexão e desenvolvimento
do pensamento matemático contribuindo para que o estudante tome decisões de
acordo com o nível de expectativa esperada frente a situação problema colocada.
Instrumentos heterogêneos de avaliação com questões que permitam
respostas abertas e várias soluções (corretas matematicamente) que valorizem a
estrutura do pensamento e o raciocínio dedutivo, a articulação dos objetos de
conhecimento envolvidos, a investigação feita pelo estudante e aplicação das
estratégias para chegar a solução, como apresenta o resultado em linguagem
matemática e/ou oral, como formula perguntas e conjecturas, como relaciona-se com
o aprendido e com os colegas. Em consonância aos critérios definidos e a
metodologia desenvolvida na abordagem do conteúdo devem estar os instrumentos
que garantem a manifestação das diferentes aprendizagens. Entre alguns, podemos
citar as atividades individuais ou em grupo, de forma presencial ou on-line, resolução
de problemas, provas orais ou escritas, seminários, projetos. O processo de avaliação
que combina as aprendizagens dos conhecimentos científicos e historicamente
construídos aos processos que envolvem os aspectos subjetivos, afetivos,
socioculturais, tecnológicos e procedimentais mobilizados pelos estudantes na
execução de uma ação (PARANÁ, 2021, p.564) é um grande desafio a ser enfrentado,
mas necessário ao processo da formação integral do estudante.

4- Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio.

Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.
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______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Matemática. Curitiba:


SEED/DEB-PR, 2008.

Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: Presidência da República, [2018].
Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622. Acesso em: 02 fev. 2021
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EMENTA – FÍSICA

Título do Componente Curricular Física

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 3ª séries

Carga Horária 2 aulas semanais por série

1. Currículo
A fim de garantir o desenvolvimento das competências específicas da área
CNT e o direito dos estudantes de “terem acesso a um ensino que permite
reconhecer as potencialidades e as limitações desta área, considerando tanto os
efeitos positivos quanto os negativos do desenvolvimento das aplicações
tecnológicas e suas consequências socioambientais” (PARANÁ, 2021, p. 393), é
necessário que se estabeleçam objetivos de aprendizagem. Assim:
Para que tais direitos se consolidem em objetivos alcançáveis, é necessária a
proposição de objetivos mais gerais, ou seja, de grande abrangência, como a
aquisição de conceitos científicos, a utilização de habilidades e o desenvolvimento
de valores. Estes, por sua vez, devem ser pressupostos das ações pedagógicas e,
consequentemente, devem ir ao encontro da formação integral de cidadãos em seu
aspecto crítico de forma comprometida com a sociedade. (PARANÁ, 2021, p. 393)

Dessa maneira, a fim de garantir na Formação Geral Básica (FGB) o


desenvolvimento das habilidades e a aquisição dos conceitos científicos essenciais,
propõe-se no quadro a seguir uma possível relação entre as habilidades da área
relacionadas com o componente curricular Física e os objetos do conhecimento e
sugestão de conteúdos a fim de nortear a elaboração dos planos de trabalho dos
docentes.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Objeto do Conhecimento Conteúdo


Conhecimento

Quantidade de movimento e a energia Quantidade de movimento e sua conservação


(EM13CNT101) Analisar e representar,
mecânica, tanto nas conservações Força, Leis de Newton, condições de equilíbrio
com ou sem o uso de dispositivos e de
que podem existir para corpos e Trabalho mecânico
aplicativos digitais específicos, as
sistemas, como nas variações Energias cinética e potencial
transformações e conservações em
causadas por forças externas aos Conservação da energia mecânica
sistemas que envolvam quantidade de
sistemas.
matéria, de energia e de movimento para
A segurança nos
realizar previsões sobre seus
movimentos.
comportamentos em situações cotidianas
Análise de processos produtivos e
e em processos produtivos que priorizem
situações cotidianas em que a
o desenvolvimento sustentável, o uso
energia mecânica se faz necessária
consciente dos recursos naturais e a
do ponto de vista da
preservação da vida em todas as suas
sustentabilidade.
formas.

Observação, experimentação e
(EM13CNT102) Realizar previsões, Calor, temperatura, sensações térmicas
avaliar intervenções e/ou construir problematização de fenômenos
Calor latente e calor específico
protótipos de sistemas térmicos que visem envolvendo calor, temperatura, Processos de troca de calor
à sustentabilidade, considerando sua trocas de calor e efeitos climáticos. Estudo dos gases
composição e os efeitos das variáveis Leis termodinâmicas
termodinâmicas sobre seu
funcionamento, considerando também o
uso de tecnologias digitais que auxiliem
no cálculo de estimativas e no apoio à
construção dos protótipos.
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(EM13CNT201) Analisar e discutir Discussão sobre a evolução dos Modelos de organização do universo desde a antiguidade até o modelo
modelos, teorias e leis propostos em modelos propostos sobre o universo e cosmológico padrão
diferentes épocas e culturas para os movimentos planetários, da Evidências que sustentam o modelo cosmológico padrão, ou a teoria do Big
comparar distintas explicações sobre o astronomia clássica à cosmologia, Bang
surgimento e a evolução da Vida, da Terra considerando as contribuições da Teoria da relatividade geral
e do Universo com as teorias científicas teoria da relatividade geral.
aceitas atualmente.

(EM13CNT204) Elaborar explicações, Leis de Kepler


previsões e cálculos a respeito dos Dinâmica dos movimentos planetários Lei da Gravitação Universal
movimentos de objetos na Terra, no propostos por Kepler e a gravitação Sistema solar
Sistema Solar e no Universo com base na universal, responsável pelo Movimentos da Terra e suas consequências para a vida na Terra
análise das interações gravitacionais, movimento orbital, como força de Interações gravitacionais da Terra com a Lua e seus impactos para a vida
com ou sem o uso de dispositivos e interação entre os planetas. na Terra
aplicativos digitais (como softwares de Cinemática dos corpos em movimento Introdução aos movimentos (referencial, velocidade, aceleração)
simulação e de realidade virtual, entre na superfície da Terra. Classificação dos movimentos (progressivo e retrógrado, acelerado e
outros). retardado, uniforme e variado, retilíneo e circular)
Movimentos verticais e queda livre

Origem e evolução do universo,


(EM13CNT209) Analisar a evolução Evolução estelar
das estrelas e dos corpos celestes.
estelar associando-a aos modelos de Física de partículas e o Modelo Padrão
Discussão sobre a existência de
origem e distribuição dos elementos Origem dos elementos químicos
outros sistemas planetários e
químicos no Universo, compreendendo Condições para o surgimento de sistemas solares e planetários
outras galáxias.
suas relações com as condições Constituição e composição dos astros
necessárias ao surgimento de sistemas
solares e planetários, suas estruturas e
composições e as possibilidades de
existência de vida, utilizando
representações e simulações, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos
digitais (como softwares de simulação e
de realidade virtual, entre outros).
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Discutir e rechaçar as pseudociências Terraplanismo e seus argumentos e contra- argumentos


(EM13CNT304) Analisar e debater
envolvendo conhecimentos Efeito estufa e o aquecimento global como tema controverso
situações controversas sobre a aplicação
científicos, como o terra planismo.
de conhecimentos da área de Ciências da
Efeito estufa e o aquecimento
Natureza (tais como tecnologias do DNA,
global
tratamentos com células- tronco,
neurotecnologias, produção de
tecnologias de defesa, estratégias de
controle de pragas, entre outros), com
base em argumentos consistentes, legais,
éticos e responsáveis, distinguindo
diferentes pontos de vista.

Utilização de equipamentos de Cinto de segurança, air bags e a mecânica newtoniana


(EM13CNT306) Avaliar os riscos
segurança no uso de tecnologias que Isolantes térmicos e materiais anti chamas
envolvidos em atividades cotidianas,
possam colocar em risco a integridade
aplicando conhecimentos das Ciências da
física dos usuários, desde
Natureza, para justificar o uso de
equipamentos com aplicabilidade
equipamentos e recursos, bem como
diária, como, por exemplo, cinto de
comportamentos de segurança, visando à
segurança, até equipamentos de
integridade física, individual e coletiva, e
proteção contra radiação, usados em
socioambiental, podendo fazer uso de
exames médicos.
dispositivos e aplicativos digitais que
viabilizem a estruturação de simulações
de tais riscos.

Análise das propriedades físicas dos Capacidade térmica


(EM13CNT307) Analisar as propriedades
materiais, como capacidade térmica, Condutividade térmica
dos materiais para avaliar a adequação de
condutibilidade elétrica, densidade, Dilatação térmica
seu uso em diferentes aplicações
entre outras, proporcionando Densidade
(industriais, cotidianas, arquitetônicas ou
discussões sobre a utilização dos
tecnológicas) e/ou propor soluções
materiais em diferentes situações.
seguras e sustentáveis considerando seu
contexto local e cotidiano.
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(EM13CNT310) Investigar e analisar os Captação, tratamento, distribuição da Infraestrutura local/regional, desafios da organização e gestão da
efeitos de programas de infraestrutura e água (e esgoto), a energia mecânica distribuição de água por meio da conservação da energia mecânica
demais serviços básicos (saneamento, no processo e o uso consciente desse Gestão dos resíduos orgânicos para a geração de gás combustível
energia elétrica, transporte, recurso natural Poluições causadas por resíduos diversos e os 5 R’s.
telecomunicações, cobertura vacinal, Gestão de resíduos sólidos e
atendimento primário à saúde e produção emissões de poluentes.
de alimentos, entre outros) e identificar Propostas de soluções para
necessidades locais e/ou regionais em problemas relacionados à água e aos
relação a esses serviços, a fim de avaliar resíduos, fundamentadas em
e/ou promover ações que contribuam para conhecimentos científicos, buscando
a melhoria na qualidade de vida e nas a melhoria na qualidade de vida
condições de saúde da população.

3ª série

Habilidade da Área do Objeto do Conhecimento Conteúdo


Conhecimento

(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento Radiações ionizantes e não Ondas mecânicas e suas características
sobre as radiações e suas origens para ionizantes, estudo do espectro Ondas eletromagnéticas e espectro eletromagnético
avaliar as potencialidades e os riscos de eletromagnético diferenciando as Interação da radiação com a matéria, radiações ionizantes e não ionizantes
sua aplicação em equipamentos de uso radiações de acordo com sua Fontes de radiação
cotidiano, na saúde, no ambiente, na frequência, comprimento de onda e Aplicações das radiações em diversos contextos
indústria, na agricultura e na geração de energia liberada. Potencialidade e riscos das radiações e suas aplicações
energia elétrica.
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(EM13CNT106) Avaliar, com ou sem o Conhecimentos sobre a energia Transformações de energia e usinas (vantagens e desvantagens dos
uso de dispositivos e aplicativos digitais, elétrica, desde sua transformação processos)
tecnologias e possíveis soluções para as proveniente de outro tipo de energia, Potência elétrica de equipamentos e o cálculo do consumo de energia
demandas que envolvem a geração, o até seu uso em equipamentos Sustentabilidade e a geração de energia elétrica
transporte, a distribuição e o consumo de elétricos.
energia elétrica, considerando a Estudos sobre o consumo de energia
disponibilidade de recursos, a eficiência
residencial.
energética, a relação custo/benefício, as
Fontes renováveis e não renováveis
características geográficas e ambientais,
a produção de resíduos e os impactos de energia, considerando a
socioambientais e culturais. disponibilidade de recursos; a
eficiência energética; a relação
custo/benefício; as características
geográficas e ambientais; a produção
de resíduos e os impactos
socioambientais e culturais.

O magnetismo e eletricidade
(EM13CNT107) Realizar previsões Campo magnético
aplicados a motores, bobinas e afins,
qualitativas e quantitativas sobre o Relação da força magnética com a orientação dos elétrons
com ou sem uso de aplicativos
funcionamento de geradores, motores Motores elétricos, geradores, transformadores etc.
digitais.
elétricos e seus componentes, bobinas, Impactos sociais, históricos, culturais e ambientais decorrentes da utilização
A transformação da energia química
transformadores, pilhas, baterias e da corrente alternada
em elétrica nas pilhas e baterias, com
dispositivos eletrônicos, com base na
ou sem uso de aplicativos digitais.
análise dos processos de transformação
Os impactos ambientais e sociais
e condução de
decorrentes dessas tecnologias.
energia envolvidos – com ou sem o uso
de dispositivos e aplicativos digitais –,
para propor ações que visem a
sustentabilidade.

Pilhas e baterias e a transformação da energia química em elétrica e os


impactos ambientais decorrentes do seu uso e
descarte
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(EM13CNT205) Interpretar resultados e Limitações da física clássica


realizar previsões sobre atividades Abordagem histórica sobre a Radiação de corpo negro
experimentais, fenômenos naturais e mecânica quântica, partindo da Efeito fotoelétrico por Einstein
processos tecnológicos, com base nas explicação de modelos atômicos até o Dualidade onda-partícula - comportamento corpuscular da luz e
noções de probabilidade e incerteza, atual modelo quântico. comportamento ondulatório das partículas.
reconhecendo os limites explicativos das Probabilidade na física quântica
ciências. Papel da observação em medidas experimentais quânticas
Modelos atômicos ao longo da história

Discutir e rechaçar as pseudociências O que significa o termo quântico e quais seus contextos de aplicação
(EM13CNT304) Analisar e debater
envolvendo conhecimentos Radiações e suas aplicações controversas
situações controversas sobre a aplicação
científicos, como a exploração Demanda por energia elétrica e limites da geração e distribuição em larga
de conhecimentos da área de Ciências da
inadequada do termo quântico. escala e as questões socioambientais
Natureza (tais como tecnologias do DNA,
Utilização indevida e irresponsável
tratamentos com células- tronco,
de radiações, tanto em excesso
neurotecnologias, produção de
quanto para fins armamentistas.
tecnologias de defesa, estratégias de
Utilização e geração da energia
controle de pragas, entre outros), com
elétrica em larga escala
base em argumentos consistentes, legais,
éticos e responsáveis, distinguindo
diferentes pontos de vista.

Utilização de equipamentos de Equipamentos de proteção radiológica


(EM13CNT306) Avaliar os riscos
segurança no uso de tecnologias que Eletrostática e os equipamentos de proteção contra descargas elétricas e
envolvidos em atividades cotidianas,
possam colocar em risco a integridade eletrostáticas e blindagem eletrostática
aplicando conhecimentos das Ciências da
física dos usuários, desde Curto circuitos
Natureza, para justificar o uso de
equipamentos e recursos, bem como equipamentos com aplicabilidade
comportamentos de segurança, visando à diária, como, por exemplo, cinto de
integridade física, individual e coletiva, e segurança, até equipamentos de
socioambiental, podendo fazer uso de proteção contra radiação, usados em
dispositivos e aplicativos digitais que exames médicos.
viabilizem a estruturação de simulações
de tais riscos.
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Condutividade elétrica e resistividade


(EM13CNT307) Analisar as propriedades
Análise das propriedades físicas dos
dos materiais para avaliar a adequação de
materiais, como capacidade térmica,
seu uso em diferentes aplicações
condutibilidade elétrica, densidade, entre
(industriais, cotidianas, arquitetônicas ou
outras, proporcionando discussões sobre
tecnológicas) e/ou propor soluções seguras
a utilização dos materiais em diferentes
e sustentáveis considerando seu contexto
situações.
local e cotidiano.

Funcionamento dos circuitos elétricos Corrente elétrica


(EM13CNT308) Investigar e analisar o residenciais e eletrônicos e seus Efeitos da passagem da corrente
funcionamento de equipamentos elétricos componentes e funções nos circuitos. Circuitos elétricos residenciais e eletrônicos e seus componentes
e/ou eletrônicos e sistemas de automação Princípios de funcionamento de alguns Princípios de sistemas de automação e sensores
para compreender as tecnologias sistemas de automação (uso de Supercondutores e os semicondutores
contemporâneas e avaliar seus impactos sensores) e os impactos socioculturais
sociais, culturais e ambientais. desses sistemas.
Uso de novas tecnologias, principalmente
eletrônicas, de uso frequente, estimando
alternativas para o uso consciente dos
recursos naturais.

Discussão sobre o uso de motores a


(EM13CNT309) Analisar questões Impactos socioambientais da utilização de baterias nos veículos
combustão e o uso de motores elétricos
socioambientais, políticas e econômicas elétricos, p. ex., considerando uma análise comparativa entre a
em veículos, trazendo o problema da
relativas à dependência do mundo atual em utilização de baterias e fontes de energia elétrica e de combustíveis
utilização de recursos não renováveis e
relação aos recursos não renováveis e fósseis
das diversas fontes de energia elétrica,
discutir a necessidade de introdução de
discutindo os impactos socioambientais
alternativas e novas tecnologias
envolvidos.
energéticas e de materiais, comparando
diferentes tipos de motores e processos de
produção de novos materiais.
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Propostas de soluções para problemas relacionados à energia elétrica


(EM13CNT310) Investigar e analisar os
e às telecomunicações, fundamentadas em conhecimentos científicos,
efeitos de programas de infraestrutura e
buscando a melhoria na qualidade de vida.
demais serviços básicos (saneamento,
energia elétrica, transporte,
telecomunicações, cobertura vacinal,
atendimento
primário à saúde e produção de alimentos,
entre outros) e identificar necessidades
locais e/ou regionais em relação a esses
serviços, a fim de avaliar e/ou promover
ações que contribuam para a melhoria na
qualidade de vida e nas condições de saúde
da população.
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2 Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos


São princípios metodológicos da etapa do Ensino Médio, vista como uma
continuidade da etapa do Ensino Fundamental e organizada por áreas de
conhecimento, a contextualização e a interdisciplinaridade, vislumbrando um
processo de aprendizagem significativo e que possibilite uma formação integral do
sujeito.
As metodologias selecionadas a fim de desenvolver as habilidades das
áreas de conhecimento e dos componentes curriculares e as competências gerais
da BNCC, precisam envolver os estudantes nos conceitos e estimular o seu
protagonismo no processo de aprendizagem. De acordo com o Referencial
Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná (2021, p. 404), e levando-se em
conta as especificidades da área CNT:

propõe-se que os conceitos científicos desenvolvidos nos componentes


curriculares estejam pautados na alfabetização científica e tecnológica dos
estudantes e que se considere nos encaminhamentos metodológicos, o
ensino por meio das relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e
Ambiente, conhecidas como abordagem CTSA e os pressupostos
freireanos da problematização e dialogicidade, os quais são presunções
para a transformação da sociedade e não somente compreensão para
adaptação à vida existente.

Nesse sentido, as estratégias didático-metodológicas utilizadas pelos


componentes da área CNT devem considerar historicamente o uso do método
científico como princípio investigativo, compreendendo a construção de modelos,
realização de experimentos e identificação de regularidades na natureza. Outra
característica das CNT e que deve ser trabalhada é a aquisição de vocabulário
específico, uma linguagem científica, cuidando-se para que primeiramente faça-se
a aproximação entre os conceitos aprendidos e o cotidiano do sujeito, garantindo
assim uma aprendizagem significativa.
Outras possíveis estratégias didático-metodológicas, apresentadas no
Referencial (PARANÁ, 2021) que se conectam com a CNT e o componente
curricular Física são:
● Enfoque CTSA – abordando situações que ampliem o olhar sobre o papel
da Física escolar e contemple questões econômicas, políticas, sociais,
culturais, éticas e ambientais;
● Problematização – não deve ser a prática de resolver problemas, mas sim
de propor novos problemas para que sejam solucionados, instigar o senso
crítico do estudante, transformando a realidade em problemas que eles
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tenham vontade de solucionar;


● Experimentação – devem explorar a capacidade dos estudantes de
levantarem hipóteses sobre o tema, discuti-las e, somente depois,
confrontá-las com os resultados e teorias já obtidos historicamente;
● Ciência em construção – a Física deve ser entendida como ciência em
construção, com verdades momentâneas amparadas por estudos e teorias
fundamentadas mediante métodos confiáveis;
● Leitura – desenvolve, no estudante, a prática da pesquisa científica e o
prazer de presenciar a evolução do conhecimento científico. Nesse sentido,
a História da Ciência é suporte na demonstração da construção do
conhecimento e da atividade científica e a divulgação científica proporciona
o contato com a inovação científica e problematiza as situações.
A variedade de metodologias e enfoques auxilia no desenvolvimento das
habilidades e competências da área CNT, e muitas outras possibilidades envolvendo
o uso de TDICs e metodologias ativas, por exemplo, podem ser utilizadas. Cabe ao
professor selecionar os encaminhamentos que, adequados ao seu contexto escolar,
favoreçam uma aprendizagem significativa, o desenvolvimento integral e o
protagonismo dos estudantes.

3 Avaliação
A avaliação é um processo que deve ocorrer ao longo da aprendizagem,
uma vez que assume papéis importantes em cada etapa. Além de permitir fazer um
diagnóstico das aprendizagens que os estudantes já dominam, ela permite refletir
sobre o aprendizado no decorrer das etapas, favorecendo um acompanhamento do
estudante e a necessidade de reorientação da prática docente. Já ao final do
processo, a avaliação permite analisar o domínio dos estudantes sobre os objetivos
de aprendizagem, que foram previamente determinados e combinados, assumindo
que a avaliação seja construída de maneira democrática, estabelecendo-se regras
e critérios claros para todos. Nesse caso, o estudante saberá como será avaliado e
quais os objetivos devem ser alcançados, contribuindo para a formação de um
estudante protagonista do seu processo de aprendizagem.
Nesse contexto, a avaliação se torna diagnóstica, formativa e contínua, na
qual são avaliados a apropriação de conteúdos escolares segundo o
desenvolvimento de conceitos essenciais, para que seja uma atribuição de
qualidade para tomadas de decisões. Os instrumentos avaliativos para avaliar as
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competências vinculadas, além do escrever e calcular (provas escritas), devem levar


em conta a oralidade, a capacidade de tomar decisões, de enfrentar crises, de
levantar hipóteses, entre outras habilidades desenvolvidas ao longo do processo.
Assim, “independentemente da escolha dos instrumentos avaliativos, é importante
que a contextualização e as questões problematizadoras estejam inseridas”
(PARANÁ, 2021, p. 496).
Nesse sentido, alguns instrumentos de avaliação podem ser explorados:
mapas conceituais e mentais, debates, leitura crítica e interpretação de textos
diversos, da História da Ciência e de divulgação científica, dinâmicas por meio do
lúdico, produções escritas de diversos gêneros textuais, leitura e interpretação de
gráficos e tabelas, pesquisas, relatórios de atividades experimentais e visitas de
campo, apresentação de seminários, simulados on-line, uso de simuladores com
situações contextualizadas, estratégias de argumentação como júri simulado,
produção de vídeos e podcasts, infográficos, teatro, uso de TDICs em geral
(modelos e jogos didáticos, plataformas on-line, blogs/sites, mediação de aplicativos,
gamificação, modelagem molecular etc.), estudos de caso, estudos do meio, etc.

4 Referências
AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva
cognitiva. Lisboa: Paralelo Editora, 2000.BRASIL. Ministério da Educação. Base
Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação
Básica, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_Ensino
Medio_embaixa_site.pdf. Acesso em 13 Ago. 2021.

. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20


de dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13 Ago. 2021.

. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13 Ago. 2021.
. Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF: Presidência da República,
[2018]. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622. Acesso em: 02 fev. 2021

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


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EMENTA – Química

Título do Componente Curricular Química

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 2ª séries

Carga Horária 02 aulas semanais

Currículo
1ª série
O quadro apresentado para a 1ª série mostra possibilidades de conteúdos a
serem explorados a partir da habilidade selecionada, destacam-se conceitos de
matéria, suas propriedades e transformações, radioatividade, organização dos
elementos químicos, as ligações químicas, propriedades das principais substâncias
inorgânicas considerando suas características químicas e os aspectos
socioeconômicos e ambientais.
O desenvolvimento das habilidades pode ser articulado com o estudo de
compostos químicos utilizados no cotidiano do estudante, considerando a realidade
local e individual, bem como das propriedades das substâncias, priorizando elementos
que constituem as principais tecnologias e produtos, além de seus possíveis
desdobramentos sociais, culturais, econômicos e ambientais que influenciam o
comportamento dos indivíduos da sociedade atual.
Nesse sentido, a partir dos conteúdos apresentados no quadro espera-se
que os estudantes compreendam os estados físicos da matéria e reconheçam
métodos de separação e obtenção dos materiais em escala industrial, relacionando-
os com os aspectos econômicos e ambientais; distingam os processos industriais de
reciclagem, destinos do lixo e seus impactos ao meio ambiente; discutam as questões
sociais relacionadas à coleta e reciclagem dos lixos não perecíveis; diferenciam os
riscos e benefícios das radiações; compreendam o átomo e suas partículas
fundamentais, considerando o contexto histórico dos modelos atômicos e o
desenvolvimento da ciência Química.
Considera-se também, que após exploradas as habilidades dispostas no
quadro os estudantes tenham se apropriado dos conhecimentos relacionados ao
estudo dos elementos químicos, noções de probabilidade e incerteza para previsões
sobre as interações entre átomos e entre as moléculas, reações químicas pertinentes
aos compostos inorgânicos.
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CNT101) Analisar e representar as Modelos Atômicos Aspectos Históricos da Química.


transformações e conservações em sistemas Tabela Periódica Modelos Atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton e Bohr).
que Grandezas Químicas Átomos, moléculas e íons. Distribuição eletrônica. Elementos
envolvam quantidade de matéria, de energia e Cálculos Químicos químicos. Organização dos elementos químicos.
de movimento para realizar previsões em Propriedades periódicas.
situações cotidianas e processos produtivos Lei de conservação das massas e lei das proporções definidas de
que priorizem o uso racional dos recursos Proust.
naturais. Cálculo Estequiométrico
Massa atômica e massa molecular. Fórmulas químicas,
quantidade de
matéria.

(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento sobre Modelos Atômicos Aspectos Históricos da Química.


as radiações e suas origens para avaliar as Modelos Atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton e Bohr).
Radioatividade
potencialidades e os riscos de sua aplicação Átomos, moléculas e íons. Distribuição eletrônica. Elementos
em equipamentos de uso cotidiano, na saúde, químicos radioativos.
na indústria e na geração de energia elétrica. Emissões radioativas.
Leis da radioatividade.
Fissão e fusão nuclear.

(EM13CNT104) Avaliar potenciais prejuízos de Constituição da Estados de agregação da matéria. Materiais e processos de
diferentes materiais e produtos à saúde e Matéria. separação.
ao ambiente, considerando sua composição, Radioatividade Fenômenos físicos e químicos.
toxicidade e reatividade, como também o Tabela Periódica Propriedades da matéria.
nível de exposição a eles, posicionando-se Ligações Químicas Elementos químicos radioativos. Emissões radioativas. Leis da
criticamente e propondo soluções individuais radioatividade. Fissão e fusão nuclear. Elementos químicos.
e/ou coletivas para o uso adequado desses Organização dos elementos químicos.
materiais e produtos. Propriedades periódicas.
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Ligação covalente e propriedades dos


compostos moleculares.
Ligação iônica e propriedades dos
compostos iônicos.
Fórmulas eletrônica, estrutural e molecular.
Ligação metálica, ligas metálicas e propriedades dos compostos
metálicos.

(EM13CNT105) Analisar a ciclagem de Constituição da Matéria. Estados de agregação da matéria.


elementos químicos no solo, na água, na Tabela Periódica Materiais e processos de separação.
atmosfera e Funções Químicas Fenômenos físicos e químicos.
nos seres vivos e interpretar os efeitos de Inorgânicas Propriedades da matéria.
fenômenos naturais e da interferência humana Ácidos, bases, sais e óxidos: propriedades, nomenclatura,
sobre formulação e principais compostos inorgânicos do cotidiano.
esses ciclos, para promover ações individuais Elementos químicos.
e/ou coletivas que minimizem consequências Organização dos elementos químicos.
nocivas à vida. Propriedades periódicas.

(EM13CNT106) Avaliar tecnologias e possíveis Radioatividade Elementos químicos radioativos.


soluções para as demandas que envolvem a Cálculos Químicos Emissões radioativas.
geração, o transporte, a distribuição e o Leis da radioatividade.
consumo de energia elétrica, considerando a Fissão e fusão nuclear.
disponibilidade de recursos, a eficiência Elementos químicos.
energética, a relação custo/benefício, as Organização dos elementos químicos.
características geográficas e Propriedades periódicas.
ambientais, a produção de resíduos e os Lei de conservação das massas e lei
impactos socioambientais. das proporções definidas de Proust.
Cálculo Estequiométrico.

(EM13CNT201) Analisar e utilizar modelos Modelos Atômicos Aspectos Históricos da Química.


científicos, propostos em diferentes épocas e Modelos Atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton e Bohr).
culturas para avaliar distintas explicações Átomos, moléculas e íons.
sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Distribuição eletrônica.
Terra e do Universo.
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(EM13CNT202) Interpretar formas de Equilíbrio Químico Equilíbrios homogêneos e heterogêneos.


manifestação da vida, considerando seus Ligações Químicas Gráficos de equilíbrio.
diferentes níveis de Constante de equilíbrio.
organização (da composição molecular à Ligação covalente e propriedades dos
biosfera), bem como as condições ambientais compostos moleculares.
favoráveis e os fatores limitantes a elas, tanto Ligação iônica e propriedades dos
na Terra quanto em outros planetas. compostos iônicos.
Fórmulas eletrônica, estrutural e molecular.
Ligação metálica, ligas metálicas e propriedades dos compostos
metálicos.

(EM13CNT206) Justificar a importância da Equilíbrio Químico Equilíbrios homogêneos e heterogêneos.


preservação e conservação da biodiversidade, Funções Químicas Inorgânicas Gráficos de equilíbrio.
considerando parâmetros qualitativos e Constante de equilíbrio.
quantitativos, e avaliar os efeitos da ação Ácidos, bases, sais e óxidos: propriedades, nomenclatura,
humana e das políticas ambientais para a formulação e principais compostos inorgânicos do cotidiano.
garantia da sustentabilidade do planeta.

(EM13CNT302) Comunicar, para públicos Funções Químicas Ácidos, bases, sais e óxidos: propriedades, nomenclatura,
variados, em diversos contextos, resultados de Inorgânicas formulação e principais compostos inorgânicos do cotidiano.
análises, pesquisas e/ou experimentos –
interpretando gráficos, tabelas, símbolos,
códigos, sistemas de classificação e equações,
elaborando textos e utilizando diferentes
mídias e tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) –, de modo a promover
debates em
torno de temas científicos e/ou tecnológicos de
relevância sociocultural.

(EM13CNT303) Interpretar textos de Reações Químicas Estados de agregação da matéria.


divulgação científica que tratem de temáticas Constituição da Materiais e processos de separação. Fenômenos físicos e
das Ciências Matéria. químicos.
da Natureza, disponíveis em diferentes mídias, Propriedades da matéria.
considerando a apresentação dos dados, a
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consistência dos argumentos e a coerência das Tipos de reações químicas.


conclusões, visando construir estratégias de Linguagem científica, códigos, símbolos e equações químicas.
seleção de fontes confiáveis de informações.

(EM13CNT307) Analisar as propriedades Ligações Químicas Estados de agregação da matéria.


específicas dos materiais para avaliar a Constituição da Materiais e processos de separação. Fenômenos físicos e
adequação Matéria. químicos.
de seu uso em diferentes aplicações Propriedades da matéria.
(industriais, cotidianas, arquitetônicas ou Ligação covalente e propriedades dos
tecnológicas) compostos moleculares.
e/ou propor soluções seguras e sustentáveis. Ligação iônica e propriedades dos
compostos iônicos.
Fórmulas eletrônica, estrutural e molecular.
Ligação metálica, ligas metálicas e
propriedades dos compostos metálicos.
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2ª série
O quadro apresentado para a 2ª série mostra possibilidades de conteúdos a
serem explorados a partir da habilidade selecionada, tais como as transformações
químicas e seus aspectos energéticos e cinéticos a respeito da produção e o consumo
de energia nas reações químicas, desde os fundamentos conceituais até os aspectos
sociais associados ao consumo de energia nas produções de novos materiais.
Para uma abordagem contextualizada, sugere-se o estudo das soluções,
assim como a coexistência de reagentes e produtos em uma reação química,
considerando o estado de equilíbrio e as representações das constantes de equilíbrio
em termos das concentrações das substâncias. A relação das transformações
químicas que produzem energia térmica, a produção de materiais em alta escala, os
sistemas produtivos e suas implicações sociais e ambientais também podem ser
exploradas.
Nesse sentido, a partir dos conteúdos apresentados no quadro, espera-se
que o estudante tenha a possibilidade de estabelecer relação entre o calor envolvido
nas transformações químicas e as massas de reagentes e produtos; de representar
e interpretar informações sobre variáveis nas transformações químicas, por meio de
tabelas e gráficos; assim como de observar e identificar que as reações químicas
ocorrem em diferentes escalas de tempo e que existem fatores capazes de alterarem
o estado de rapidez e de equilíbrio de uma reação.
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1.2 Quadro Organizador das Habilidades

2ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar Termoquímica Equações termoquímicas.


intervenções e/ou construir protótipos de sistemas Reações exotérmicas e endotérmicas.
térmicos que visem à sustentabilidade, com base Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas.
na análise dos efeitos das variáveis Variação de entalpia.
termodinâmicas e da composição dos sistemas
naturais e tecnológicos

(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de Cinética Química Velocidade de ocorrência das reações químicas.
intervenções nos ecossistemas, nos seres vivos e Reações Químicas Gráficos de cinética química.
no corpo humano, interpretando os mecanismos de Fatores que influenciam a velocidade de reações.
manutenção da vida com base nos ciclos da Tipos de reações químicas.
matéria e nas transformações e transferências de Linguagem científica, códigos, símbolos e equações químicas.
energia.

(EM13CNT205) Utilizar noções de probabilidade e Massa atômica e massa molecular.


Grandezas Químicas
incerteza para interpretar previsões sobre Fórmulas químicas, quantidade de matéria.
atividades experimentais, fenômenos naturais e
processos tecnológicos, reconhecendo os limites
explicativos das ciências.

(EM13CNT207) Identificar e analisar Funções Químicas Propriedades do carbono. Classificação de cadeias carbônicas.
vulnerabilidades vinculadas aos desafios Orgânicas. Hidrocarbonetos: origem,nomenclatura, fórmula geral,
contemporâneos aos quais as juventudes estão hidrocarbonetos de cadeia normal e
expostas, considerando as dimensões física, ramificada, aplicabilidade, danos ambientais.
psicoemocional e social, a fim de desenvolver e Funções orgânicas oxigenadas: nomenclatura, fórmula geral,
divulgar ações de prevenção e de promoção da principais compostos e aplicabilidade.
saúde e do bem-estar. Funções orgânicas nitrogenadas: nomenclatura, fórmula geral,
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principais compostos nitrogenados e aplicabilidade.


Principais reações orgânicas.

(EM13CNT301) Construir questões, elaborar Equilíbrio Químico Velocidade de ocorrência das reações químicas.
hipóteses, previsões e estimativas, empregar Cinética Química Gráficos de cinética química.
instrumentos de medição e representar e Reações Químicas Fatores que influenciam a velocidade de reações
interpretar modelos explicativos, dados e/ou Equilíbrios homogêneos e heterogêneos.
resultados experimentais para construir, avaliar e Gráficos de equilíbrio.
justificar conclusões no enfrentamento de situações Constante de equilíbrio.
problema sob uma perspectiva científica. Tipos de reações químicas.
Linguagem científica, códigos, símbolos e equações químicas.

(EM13CNT304) Analisar e debater situações Ligações Químicas Ligação covalente e propriedades dos compostos moleculares.
controversas sobre a aplicação de conhecimentos Ligação iônica e propriedades dos compostos iônicos.
da área de Ciências da Natureza (tais como Fórmulas eletrônica, estrutural e molecular.
tecnologias do DNA, tratamentos com células- Ligação metálica, ligas metálicas e propriedades dos compostos
tronco, produção de armamentos, formas de metálicos.
controle de pragas, entre outros), com base em
argumentos consistentes, éticos e responsáveis,
distinguindo diferentes pontos de vista.

(EM13CNT305) Investigar e discutir o uso indevido Reações Químicas Tipos de reações químicas.
de conhecimentos das Ciências da Natureza Linguagem científica, códigos,
na justificativa de processos de discriminação, símbolos e equações químicas.
segregação e privação de direitos individuais e
coletivos para promover a equidade e o respeito à
diversidade.

(EM13CNT306) Avaliar os riscos envolvidos em Funções Químicas


Propriedades do carbono. Classificação de cadeias carbônicas.
atividades cotidianas, aplicando Orgânicas
Hidrocarbonetos: origem,
conhecimentos das Ciências da Natureza, para
nomenclatura, fórmula geral, hidrocarbonetos de cadeia normal e
justificar o uso de equipamentos e
ramificada, aplicabilidade, danos
comportamentos de segurança, visando à
ambientais.
integridade física, individual e coletiva, e
Funções orgânicas oxigenadas: nomenclatura, fórmula geral,
socioambiental.
principais compostos e aplicabilidade.
Funções orgânicas nitrogenadas:
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nomenclatura, fórmula geral, principais compostos nitrogenados e


aplicabilidade.
Principais reações orgânicas.

(EM13CNT308) Analisar o funcionamento de Eletroquímica Reatividade dos metais.


equipamentos elétricos e/ou eletrônicos, redes de Reações de oxirredução.
informática e sistemas de automação para Pilhas e baterias
compreender as tecnologias contemporâneas e
avaliar seus impactos.

(EM13CNT309) Analisar questões Cinética Química Velocidade de ocorrência das reações químicas.
socioambientais, políticas e econômicas relativas à Eletroquímica Gráficos de cinética química.
dependência do mundo atual com relação aos Cálculos Químicos Fatores que influenciam a velocidade de reações.
recursos fósseis e discutir a necessidade de Reatividade dos metais.
introdução de alternativas e novas tecnologias Reações de oxirredução.
energéticas e de materiais, comparando diferentes Pilhas e baterias
tipos de motores e processos de produção de Lei de conservação das massas e lei das proporções definidas de
novos materiais. Proust.
Cálculo Estequiométrico.

(EM13CNT310) Investigar e analisar os efeitos de Equilíbrio Químico Equilíbrios homogêneos e heterogêneos.


programas de infraestrutura e demais serviços Estudo das Soluções Gráficos de equilíbrio.
básicos (saneamento, energia elétrica, transporte, Eletroquímica Constante de equilíbrio.
telecomunicações, cobertura vacinal, atendimento Solução: definição, soluto e solvente, classificação das soluções.
primário à saúde e produção de alimentos, entre Suspensões: definição e aplicabilidade na sociedade.
outros) e identificar necessidades locais e/ou Dispersão coloidal: definição, tipos de coloides e aplicabilidade no
regionais em relação a esses serviços, a fim de cotidiano.
promover ações que contribuam para a melhoria na Reatividade dos metais.
qualidade de vida e nas condições de saúde da Reações de oxirredução.
população. Pilhas e baterias.
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2- Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos


A escolha de instrumentos didáticos para o ensino passa pela construção
do pensamento científico, assim, a contextualização, a interdisciplinaridade e a
problematização são eixos orientadores que pautam essa transformação do que se
entende como senso comum para conhecimento científico.
Nesta perspectiva, aponta-se a abordagem do ensino da Química pelos
pressupostos Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), associada à contextualização
e articulada à interdisciplinaridade como uma possibilidade de contribuição na
formação integral do estudante. Para Santos (2007), a alfabetização científica em
Química, na Educação Básica, com foco no letramento como prática social, pode ser
alcançada por meio do ensino com abordagem CTS, que oportuniza ao estudante
compreender que a ciência Química está intrinsecamente associada aos seus
hábitos, a suas escolhas e a suas ações enquanto cidadão.
A aprendizagem pautada na problematização da realidade, numa
perspectiva pedagógica, pode ser fundamentada de acordo com os Três Momentos
Pedagógicos (3MP), sistematizados em Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2009). Os
3MP possibilitam o uso de diversos recursos metodológicos, sendo possível transitar,
entre um momento e outro, objetivando o letramento científico. O quadro a seguir
apresenta uma síntese dos 3MP.

Quadro 1 – Etapas do 3MP

Problematização
Levantamento do conhecimento popular do estudante sobre o tema.
Inicial

Apresentação dos conhecimentos científicos escolares, por meio de


atividades pedagógicas elaboradas pelos professores. Realização de
Organização do leituras, levantamento e análise de dados (de forma individual ou
Conhecimento coletiva); construção de diferentes formas de interpretação, elaboração
de argumentações, pelos estudantes. Mediação do conhecimento
científico e popular.

Argumentos e conhecimentos elaborados são organizados e


Aplicação do apresentados. Releitura da problematização inicial e ampliação da
Conhecimento compreensão da temática por meio do conhecimento científico.
Elaboração de novos questionamentos.
Fonte: PARANÁ (2021)

3- Avaliação

A avaliação quando imersa numa perspectiva de ensino que articula o


conhecimento escolar com as vivências e questões do cotidiano, colabora para que o
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estudante exerça sua cidadania de forma consciente perante sua própria realidade e
em relação aos avanços tecnológicos globais. Nesse sentido, ela não deve ficar
restrita a momentos pontuais que exigem apenas memorização de fórmulas,
símbolos, equações e resolução de exercícios mecânicos.

Desse modo, destaca-se o uso de metodologias e os instrumentos


avaliativos diversificados que respeitem os conhecimentos prévios provenientes da
cultura do estudante e contribuam no desenvolvimento de habilidades, considerando
que cada sujeito apreende e expressa seus saberes de diferentes formas. Ao
oportunizar que os estudantes explorem seus conhecimentos por diversos meios, se
constroem cidadãos, no processo democrático, capazes de tomada de decisões de
maneira crítica, que envolvam situações-problema, articulando os conteúdos
escolares e suas vivências.

Nessa perspectiva, o docente dispõe de alguns instrumentos de avaliação, tais


como: dinâmicas por meio do lúdico, leitura e interpretação de textos de divulgação
científica, produção escrita, leitura e interpretação de gráficos e tabelas, pesquisas,
relatórios de atividades experimentais, apresentação de seminários, simulados on-
line, uso de simuladores com situações contextualizadas, estratégias de
argumentação como júri simulado, produção de vídeos e podcasts, infográficos,
teatro, entre outros.
No ensino de Química, o foco da avaliação é compreender se o processo de
letramento científico está sendo construído. Portanto, independentemente da escolha
dos instrumentos avaliativos, é importante que a contextualização e as questões
problematizadoras estejam inseridas e que seja avaliado o raciocínio do estudante
durante todo o processo, e não apenas o resultado final. Dessa forma, é possível
avaliar a leitura de mundo do estudante e se ele é capaz de utilizar o conhecimento
escolar na resolução de problemas postos no cotidiano.

4- Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio.
Brasília: MEC/secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMe
dio_embaixa_site.pdf. Acesso em 13/08/2021.
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______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.

______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.

______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,


de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio. Brasília, DF: Presidência da República, 2018. Disponível em:
<https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 02 fev. 2021.

DELIZOICOV, D. et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo:


Cortez, 2009.

PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:


SEED, 2021.

SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática


social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 36,
2007.
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EMENTA – BIOLOGIA

Título do Componente Curricular BIOLOGIA

Etapa de Ensino Ensino Médio - 1ª e 2ª série

Carga Horária 2 aulas semanais

1 Currículo
A área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, contemplada pelos
componentes curriculares de Biologia, Física e Química, possuem 3 competências
específicas e 26 habilidades que devem ser trabalhadas ao longo do Ensino Médio
como forma de alcançar as 10 competências gerais da Educação Básica. As
habilidades propostas pela BNCC, exploram a contextualização, a participação ativa
e reflexiva dos estudantes diante dos fenômenos naturais, e, portanto, devem ser
atingidas em sua totalidade por toda a área.
Assim sendo, as habilidades trazem a proposição de objetos de grande
abrangência, mas salvaguardando as especificidades de cada componente, sendo
distribuídas em Biologia nas 2 séries do Ensino Médio, 1ª e 2ª série, juntamente com
os objetivos de aprendizagem e os objetos de conhecimento da seguinte forma:
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1.1 Quadro Organizador das Habilidades

1ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CNT101) Analisar e representar, com ou Transformação e conservação de


Metabolismo energético (respiração, fermentação, fotossíntese e
sem o uso de dispositivos e de aplicativos digitais energia.
quimiossíntese)
específicos, as transformações e conservações em
Fluxo de energia e matéria nos
sistemas que envolvam quantidade de matéria, de Interações biológicas estabelecidas entre os diferentes organismos e
ecossistemas.
energia e de movimento para realizar previsões destes com o ambiente.
sobre seus comportamentos em situações Metabolismo energético.
cotidianas e em processos produtivos que Fluxo de energia nos ecossistemas.
Desenvolvimento sustentável.
priorizem o desenvolvimento sustentável, o uso
consciente dos recursos naturais e a preservação Evapotranspiração.
da vida em todas as suas formas.

(EM13CNT105) Analisar os ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos, efeito estufa,


Ciclos biogeoquímicos.
e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da camada de ozônio e chuva ácida.
interferência humana sobre esses ciclos, para Ciclo da Água, do Carbono, do Oxigênio e do Nitrogênio.
Poluição do solo, do ar e da água.
promover ações individuais e/ou coletivas que
minimizem consequências nocivas à vida. Efeito estufa; camada de ozônio; chuva ácida.
Poluição dos ecossistemas e suas consequências.

(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias Teorias relacionadas à vida. Teoria


Teorias e Hipóteses sobre a Origem da vida.
e leis propostos em diferentes épocas e culturas sintética: variabilidade genética e
para comparar distintas explicações sobre o seleção natural. História e Filosofia da História da vida (breve história da Terra, classificação dos seres vivos,
surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Ciência. Natureza da Ciência: vida na Terra).
Universo com as teorias científicas aceitas aspectos culturais, sociais,
Teoria celular e endossimbiose.
atualmente. econômicos e políticos.
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(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de Ecologia: unidades de conservação,


Unidades de conservação;
intervenções nos ecossistemas, e seus impactos fluxo de matéria e de energia nos
nos seres vivos e no corpo humano, com base nos ecossistemas Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas.
mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da
Desequilíbrio em sistemas envolvendo diferentes variáveis.
matéria e nas transformações e transferências de
energia, utilizando representações e simulações
sobre tais fatores, com ou sem o uso de dispositivos
e aplicativos digitais (como softwares de simulação
e de realidade virtual, entre outros).

(EM13CNT205) Interpretar resultados e realizar Dinâmica de populações. Estrutura do DNA.


previsões sobre atividades experimentais, Hereditariedade – regras de Conceitos básicos de Genética.
fenômenos naturais e processos tecnológicos, com probabilidade, herança mendeliana, Síntese Proteica – dogma central da Biologia. Variabilidade genética.
base nas noções de probabilidade e incerteza, genética de populações. O trabalho de Mendel. Regras de probabilidade.
reconhecendo os limites explicativos das ciências. Genética e o Ciclo Celular.
Saúde Pública: epidemiologia e
Vacinação e doenças emergentes.
vacinação

(EM13CNT206) Discutir a importância da Problemas ambientais locais, mundiais


Problemas ambientais mundiais e políticas ambientais para a
preservação e conservação da biodiversidade, e globais.
sustentabilidade.
considerando parâmetros qualitativos e Políticas ambientais para a
quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana sustentabilidade. Agentes
e das políticas ambientais para a garantia da mutagênicos.
sustentabilidade do planeta.

(EM13CNT208) Aplicar os princípios da evolução Interações com o meio ambiente.


Relações ecológicas
biológica para analisar a história humana, Cadeias e teias alimentares.
considerando sua origem, diversificação, dispersão Relações e sucessões ecológicas.
pelo planeta e diferentes formas de interação com
a natureza, valorizando e respeitando a diversidade
étnica e cultural humana.

(EM13CNT209) Analisar a evolução estelar Reconhecimento da importância de Bioquímica e interações moleculares.


associando-a aos modelos de origem e distribuição microrganismos extremófilos na Astrobiologia.
dos elementos químicos no Universo, astrobiologia que dão suporte à vida
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compreendendo suas relações com as condições como a conhecemos, associando-os


necessárias ao surgimento de sistemas solares e aos elementos químicos essenciais
planetários, suas estruturas e composições e as desde a origem do Universo.
possibilidades de existência de vida, utilizando
representações e simulações, com ou sem o uso de
dispositivos e aplicativos digitais (como softwares
de simulação e de realidade virtual, entre outros).

(EM13CNT304) Analisar e debater situações Biotecnologia e Bioética Biotecnologia.


controversas sobre a aplicação de conhecimentos Eugenia.
da área de Ciências da Natureza (tais como Mapeamento genético.
tecnologias do DNA, tratamentos com células- Bioética
tronco, neurotecnologias, produção de tecnologias
de defesa, estratégias de controle de pragas, entre
outros), com base em argumentos consistentes,
legais, éticos e responsáveis, distinguindo
diferentes pontos de vista.

(EM13CNT306) Avaliar os riscos envolvidos em Poluição e contaminação. Poluição (atmosférica, sonora e visual) e contaminação.
atividades cotidianas, aplicando conhecimentos Interferência antrópica nos ecossistemas.
das Ciências da Natureza, para justificar o uso de Fisiologia Humana: Sistemas respiratório, cardiovascular e digestório.
equipamentos e recursos, bem como Sistemas respiratório, cardiovascular e
comportamentos de segurança, visando à digestório.
integridade física, individual e coletiva, e
socioambiental, podendo fazer uso de dispositivos
e aplicativos digitais que viabilizem a estruturação
de simulações de tais riscos.

(EM13CNT308) Investigar e analisar o Saúde Tempo de uso de equipamentos eletrônicos e as possíveis


funcionamento de equipamentos elétricos e/ou consequências à saúde e ao meio ambiente.
eletrônicos e sistemas de automação para
compreender as tecnologias contemporâneas e
avaliar seus impactos sociais, culturais e
ambientais.
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2ª série

Habilidade da Área do Conhecimento Objeto do Conhecimento Conteúdo

(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento


Alterações fisiológicas/genéticas. Sistemas Biológicos (Digestório, Respiratório, Cardiovascular, Urinário,
sobre as radiações e suas origens para
Implicações do uso das radiações Endócrino, Nervoso e Sensorial).
avaliar as potencialidades e os riscos de
ionizantes. Impactos ambientais.
sua aplicação em equipamentos de uso Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Mutações genéticas.
cotidiano, na saúde, no ambiente, na
indústria, na agricultura e na geração de
energia elétrica.

(EM13CNT201) Analisar e discutir


Genética de Populações e formação Teoria sintética: variabilidade genética e seleção natural.
modelos, teorias e leis propostos em
de novas espécies
diferentes épocas e culturas para comparar
distintas explicações sobre o surgimento e
Especiação.
a evolução da Vida, da Terra e do Universo
com as teorias científicas aceitas
atualmente.

(EM13CNT202) Analisar as diversas


Composição e organização dos seres Taxonomia e sistemática.
formas de manifestação da vida em seus
vivos.
diferentes níveis de organização, bem Nomenclatura binomial.
como as condições ambientais favoráveis e
os fatores limitantes a elas, com ou sem o Domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya.
uso de dispositivos e aplicativos digitais Biodiversidade
(como softwares de simulação e de
realidade virtual, entre outros)
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(EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de


Ecologia: unidades de conservação, Unidades de conservação; fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas.
intervenções nos ecossistemas, e seus
fluxo de matéria e de energia nos
impactos nos seres vivos e no corpo Desequilíbrio em sistemas envolvendo diferentes variáveis.
ecossistemas
humano, com base nos mecanismos de
manutenção da vida, nos ciclos da matéria
e nas transformações e transferências de
energia, utilizando representações e
simulações sobre tais fatores, com ou sem
o uso de dispositivos e aplicativos digitais
(como softwares de simulação e de
realidade virtual, entre outros).

(EM13CNT205) Interpretar resultados e Dinâmica de populações. Herança multifatorial.


realizar previsões sobre atividades
Hereditariedade – regras de
experimentais, fenômenos naturais e
probabilidade, herança mendeliana,
processos tecnológicos, com base nas Variações nas proporções fenotípicas mendelianas.
genética de populações.
noções de probabilidade e incerteza,
reconhecendo os limites explicativos das
ciências.

(EM13CNT207) Identificar, analisar e Vulnerabilidade da juventude. Drogas lícitas e ilícitas; gravidez na adolescência; infecções sexualmente
discutir vulnerabilidades vinculadas às Puberdade. transmissíveis (IST).
vivências e aos desafios contemporâneos
Drogas lícitas e ilícitas.
aos quais as juventudes estão expostas,
considerando os aspectos físico, Gravidez na adolescência. Infecções Sistemas endócrino e nervoso (desenvolvimento do corpo).
psicoemocional e social, a fim de sexualmente transmissíveis (IST).
desenvolver e divulgar ações de prevenção
Sistemas endócrino e nervoso
e de promoção da saúde e do bem estar.
(desenvolvimento do corpo).

(EM13CNT208) Aplicar os princípios da Origem e evolução dos seres vivos. Origem da humanidade. Métodos de estudos e evolução humana.
evolução biológica para analisar a história
Darwinismo social e discriminação étnico-racial. Interação do Homem com a
humana, considerando sua origem,
natureza.
diversificação, dispersão pelo planeta e Respeito à diversidade.
diferentes formas de interação com a Princípios ativos de diversas partes da planta. Etnobotânica.
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natureza, valorizando e respeitando a Etnoecologia.


diversidade étnica e cultural humana.
Evolução biológica.

(EM13CNT305) Investigar e discutir o uso Darwinismo social e discriminação Bioética.


indevido de conhecimentos das Ciências étnico-racial.
da Natureza na justificativa de processos
de discriminação, segregação e privação Organismos Geneticamente Modificados.
de direitos individuais e coletivos, em
Darwinismo Social.
diferentes contextos sociais e históricos,
para promover a equidade e o respeito à
diversidade.

(EM13CNT307) Analisar as propriedades Sustentabilidade, ação de Bioindicadores;


dos materiais para avaliar a adequação de microrganismos, uso de plantas
Controle biológico;
seu uso em diferentes aplicações medicinais, uso de bioindicadores, de
(industriais, cotidianas, arquitetônicas ou controle biológico e biorremediação Biorremediação;
tecnológicas) e/ou propor soluções
seguras e sustentáveis considerando seu Plantas medicinais.
contexto local e cotidiano.
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2 Possibilidades de Encaminhamentos Metodológicos

Com base nos propósitos da BNCC, que é a formação humana integral para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, se faz necessário que o
professor trace estratégias metodológicas, considerando os conhecimentos prévios
dos estudantes e os objetos de estudo do componente, para que juntos ocorra de fato
o desenvolvimento das competências e habilidades da área ao longo do Ensino
Médio.
Durante este percurso, espera-se que os estudantes consigam desenvolver as
competências e habilidades, definir as problemáticas do mundo contemporâneo, a
partir das premissas da alfabetização científica: a observação, análise do contexto,
formulação de hipóteses, levantamento de dados, proposição de mudanças e
conclusão. Essas etapas do método científico, respalda-se na observação em
primeiro momento, sendo uma possibilidade de estratégia para o desenvolvimento
científico e tecnológico, oportunizando aos estudantes a integração da
contextualização e da experimentação, para a resolução de problemas da sociedade.
Segundo Krasilchik (2016, p. 88):

As aulas de laboratório têm um lugar insubstituível no ensino da


Biologia, pois desempenham funções únicas: permitem que os
estudantes tenham contato direto com os fenômenos,
manipulando os materiais e equipamentos, e observando
organismos.

Neste sentido, visto que a escola está inserida numa sociedade que tem
acesso à tecnologia, o professor, como mediador do processo ensino-aprendizagem,
caberá manter a interação entre o cotidiano dos estudantes e a sala de aula como
espaço de constante investigação, e definir qual a informação básica necessária que
o estudante precisa para se viver no mundo moderno. As Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (TDIC) podem ser utilizadas como ferramentas
pedagógicas na escola, permitindo ao docente uma análise de dados referente ao
progresso de aprendizagem do estudante, oportunizando-o a reflexionar sobre o seu
avanço de uma forma construtiva e significativa, como também propiciar um maior
engajamento e autonomia, que são conceitos transversais da BNCC. No entanto
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Moran (1995, p. 25) faz a seguinte ressalva: “As tecnologias de comunicação não
mudam necessariamente a relação pedagógica [...] não substituem o professor, mas
modificam algumas de suas funções”.
A própria BNCC traz a necessidade da promoção da alfabetização e letramento
digital, oportunizando a inclusão digital nas escolas, tanto de forma transversal –
presentes em todas as áreas do conhecimento, quanto de forma direcionada – tendo
como fim o desenvolvimento de competências relacionadas ao próprio uso das
tecnologias, como por exemplo a competência geral número 5 que traz:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação
e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018).

Partindo deste pressuposto, o conhecimento escolar do componente curricular


de Biologia, estrutura-se de modo a viabilizar o domínio do conhecimento científico,
corroborando para a educação formal e possibilitando aos estudantes, o
reconhecimento de suas aplicações em situações na vida cotidiana .

3 Avaliação
A avaliação no componente curricular de Biologia deve estar ligada na
compreensão dos fenômenos naturais e suas relações com o ambiente, contribuindo
para que a partir da observação do mundo ao seu redor, o estudante possa aplicar o
conhecimento adquirido ao longo do Ensino Médio. O autor Krasilchik (2016), traz a
importância do processo de alfabetização biológica:

Admite-se que a formação Biológica contribua para que cada


indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar as
explicações atualizadas de processos e de conceitos
biológicos, a importância da ciência e da tecnologia na vida
moderna, enfim, o interesse pelo mundo dos seres vivos
(KRASILCHIK, 2016, p. 12).

De acordo com o Referencial Curricular do Componente Curricular de Biologia


(2021, p.492), é essencial a preparação de instrumentos avaliativos coerentes com
os objetivos propostos pelo docente no seu planejamento curricular. Muitos temas
trabalhados na Biologia, como, por exemplo, os temas de natureza polêmica, que vão
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do âmbito econômico, social, político, moral e até mesmo ao ético e religioso, como o
uso dos transgênicos e a experimentação com animais, permitam ao docente avaliar
o desenvolvimento da consciência crítica e a condição argumentativa dos estudantes
na tomada de decisões, na sua formação ética e nas proposições quanto aos valores
pessoais e sociais.
Portanto, alguns recursos didáticos que podem contribuir para o processo
avaliativo são:
● O uso de modelos e jogos didáticos,
● A utilização de plataformas e simuladores online,
● A criação de blogs/sites;
● A criação de vídeos e podcasts;
● O uso da gamificação;
● A modelagem molecular;
● O uso das atividades experimentais;
● Os estudos de caso e estudos do meio;
● Os seminários e debates;
● Sala invertida e metodologias ativas;
● As atividades lúdicas, leitura e interpretação de textos, imagens,
gráficos e tabelas.
Esses recursos podem possibilitar no estudante o desenvolvimento de novos
conceitos que buscam a construção do conhecimento científico e o protagonismo
juvenil, sendo como meio ou suporte para o professor durante a sua ação pedagógica.
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4 Referências

BERTONI; D. DA LUZ, A. A. Estilos de pensamento Biológico Sobre o Fenômeno


Vida. Revista Contexto & Educação, v. 26, n. 86, p. 23-49, 2011.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMe
dio_embaixa_site.pdf. Acesso em 13/08/2021.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.º 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 13/08/2021.
______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2018. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm>.
Acesso em: 13/08/2021.
______. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n.º 3,
de 21 de novembro de 2018. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51281622>. Acesso em: 13/08/2021.
FOUREZ, G. Alfabetización científica y tecnológica: acerca de las
finalidades de laenseñanza de lasciencias. BuenosAires: Ediciones Colihue, 1997.
KRASILCHIK. M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2016.
LOPES, S.; ROSSO, S. BIO, v. 1, 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
MORAN, J. M. Novas Tecnologias e o reencantamento do mundo. In: Tecnologia
Educacional, Rio de Janeiro, v. 23, n. 126, set./out., p. 24-26, 1995.
PARANÁ. Referencial Curricular para o Novo Ensino Médio do Paraná. Curitiba:
SEED, 2021
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7.2 Formação Específica da Educação Profissional

COMPONENTE: CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – CNEE

COMPETÊNCIAS:

− Conhecer a educação especial como modalidade de ensino em todas as etapas da educação básica e seu
percurso histórico ao longo do tempo.
− Compreender o papel do (a) professor (a) no processo de inclusão educacional do estudante com
necessidades educacionais especiais, reconhecendo as especificidades e a importância dessa modalidade
de atendimento pedagógico especializado;
− Conhecer os conceitos da educação inclusiva, os aspectos da acessibilidade, os processos de avaliação e
de adaptação e flexibilização curricular;
− Apropriar-se dos conhecimentos teórico-metodológicos para planejar, elaborar intervenções e acompanhar
o estudante com deficiência em sala de aula do ensino regular.
− Compreender as peculiaridades das Instituições de atendimento Educacional Especializado da Educação
Básica;
− Interpretar a legislação educacional no atendimento aos educandos com necessidades educacionais
especiais.

CONTEÚDOS HABILIDADES

1º Trimestre ● Conhecer a evolução histórica no atendimento da pessoa


com deficiência e suas conquistas.
1. 1. Fundamentos Históricos da Educação ● Reconhecer os avanços históricos da pessoa com
Especial. deficiência no Estado do Paraná.

● Diferenciar os conceitos sobre Deficiências, Distúrbios de
História da Educação Especial no mundo e seus
Aprendizagem, Transtornos e Síndromes.
avanços ao longo dos tempos.
● Conhecer as formas de prevenção das deficiências.
− Percurso histórico da pessoa com deficiência. ● Conhecer e identificar as diferentes áreas das

deficiências.
Educação Especial no Estado do Paraná.
● Identificar e empregar as diferentes nomenclaturas
utilizadas no atendimento da educação especial.
2. 2. Diferentes conceitos de: Deficiência,
Distúrbio de Aprendizagem, Transtorno de ● Diferenciar as características específicas de cada uma
Aprendizagem e Síndrome. das áreas das deficiências.
● Compreender a educação especial como modalidade de
ensino que perpassa por todas as etapas da educação
3. 3. Áreas das deficiências:
básica.
− Deficiência Intelectual – DI.
− Deficiência Múltipla.
− Deficiência Física Neuromotora – DFN.
− Deficiência Visual – DV.
− Deficiência Auditiva/Surdez – DA.
− Surdo Cegueira.
− Transtorno Funcional Específico – TFE
(Dislexia, Disgrafia, Discalculia,
Disortografia, Dislalia, TDA, TDAH, TOD).
− Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
sem outra especificação.
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− Transtorno Global do Desenvolvimento –


TGD.
− Transtorno do Espectro Autista – TEA.
− Transtorno Desintegrativo da Infância
(psicose infantil).
− Altas Habilidades/Superdotação.

2º Trimestre

4. Legislação de atendimento à pessoa com ● Reconhecer os aspectos legais que amparam,


deficiência. normatizam e organizam o atendimento da Educação
− Constituição Federal.
Especial.
● Aplicar a legislação da Educação Especial no plano de
− LDB 9394/96. trabalho docente.
− Estatuto da Criança e do Adolescente. ● Compreender que cada área de atendimento na
Educação Especial tem sua legislação específica.
− Declaração de Salamanca. ● Compreender que os padrões de acessibilidade
− Política Nacional de Educação Especial na estabelecidos pela legislação são necessários para todas
Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008. as áreas da Educação Especial.
● Estabelecer relação sobre o que está previsto na
− Deliberação 02/03 do CEE. legislação atual e nas informações, instruções e
− Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com orientações vigentes em relação à Pessoa com
Deficiência – Lei nº 13.146/2015. Deficiência no Estado do Paraná e nas Secretarias
Municipais de Educação para a oferta da Educação
− Instruções, Informações e Orientações Especial.
vigentes da Rede Estadual e Secretaria ● Conhecer as diferentes áreas de atendimento da
Municipal de Educação para o atendimento à Educação Especial e a atuação do profissional, conforme
pessoa com deficiência. prevê a legislação de cada uma das ofertas de
− Acessibilidade e as barreiras arquitetônicas atendimento para a pessoa com deficiência, na
no espaço físico escolar. Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

5. Atuação do Profissional da Educação Especial no


ambiente pedagógico escolar, sendo eles:
− PAEE – Professor de Apoio Educacional
Especializado.
− PAC – Professor de Apoio a Comunicação
Alternativa.
− Professor da Sala de Recursos Multifuncionais
nas diferentes áreas do atendimento.
− Guia Intérprete, Tradutor da Língua Brasileira
de Sinais.
− Auxiliar Operacional, Escola de Educação
Especial.

3º Trimestre ● Reconhecer a importância da Adaptação e Flexibilização


Curricular no processo de ensino e aprendizagem, tanto
6. 6. Adaptação e Flexibilização curricular. pelo atendimento ofertado no ensino regular como na

Escola de Educação Básica da Modalidade de Educação
Conceito de Adaptação e Flexibilização.
Especial.
− Conceito de currículo. ● Compreender o planejamento de trabalho

individualizado, conforme a necessidade de cada
Planejamento adaptado de trabalho
estudante.
individualizado na Educação Especial
● Compreender os critérios de avaliação no contexto da
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Educação Especial.
7. 7. Avaliação no contexto da Educação Especial. ● Compreender e considerar o processo de adaptação,

efetivado na aprendizagem do estudante da Educação
Conceito de avaliação.
Especial.
− Como, quando e porquê avaliar? ● Conhecer as possibilidades de tecnologias assistivas
como fator importante e facilitador, no processo de
8. 8. Tecnologias assistivas na Educação Especial. aprendizagem da pessoa com Deficiência, no ambiente
escolar e na condição de vida autônoma.
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REFERÊNCIAS

ALENCAR, E.M. L.S. de; FLEITH, D.S. Superdotação: determinantes, educação e ajustamento. São Paulo:
EPU, 2001.

BERSCH Rita. Introdução a Tecnologia Assistiva. Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil (CEDI).
Porto Alegre: RS, 2008. Disponível em:

https://ntmmacae.com/site/files/Educa%C3%A7%C3%A3o%20Inclusiva/Tecnologia%20Assistiva/Introduca
o_Tecnologia_Assistiva.pdf Acesso em: 27/04/2021.

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação,
2000.

COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas
especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In:


CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NEE: acesso e qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.

FACION, J. R. A síndrome do autismo e os problemas na formulação do diagnóstico. In: GAUDERER, Ch.


Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.

FILHO, Teófilo Alves Galvão. A construção do conceito de tecnologia assistiva: alguns novos interrogantes
e desafios. Revista Entreideias V. 2. n. 1, p. 25-42, jan./jun., Salvador – BA, 2013. Disponível em:
https://cienciasmedicasbiologicas.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/7064/6550 Acesso em:
27/04/2021.

GONZÁLEZ, J. A. T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J. MARCHESI. (org.)
Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.

KARAGIANNIS, A.; SAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1999.

KASSAR, M. de C. M. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas: Papirus, 1995.

MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e


aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

MAZZOTTA, J. O. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda, 1997.

MAZZOTA, M. J. História da educação especial. São Paulo: Cortez, 1995.

MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação no 02/03. Curitiba, 2003.

ROPOLI, E. A. A Educação Inclusiva na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial: Universidade Federal do Ceará, 2010.

STAINBACK, S; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
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SANTANA, Crislayne L. SANTOS, Alex R. PEREIRA, Aline Grazielle S. S. Inclusão escolar: a utilização da
tecnologia assistiva na educação regular. 2012. Disponível em: http://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-
content/uploads/2015/07/TECNOLOGIA-ASSISTIVA-NO-ENSINO-REGULAR.pdf Acesso em 27/04/2021.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Superintendência da Educação. Instrução 09/2018 SEED/SUED.


Estabelece critérios para o Atendimento Educacional Especializado por meio da Sala de Recursos Multifuncionais,
nas áreas da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e para
os estudantes com transtornos funcionais específicos nas instituições de ensino do Sistema Estadual de Ensino.
Curitiba/PR, 2018.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Superintendência da Educação. Instrução 06/2016 SEED/SUED.


Estabelece critérios para o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais no Ensino
Fundamental–anos finais e Ensino Médio -Deficiência Visual.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Superintendência da Educação. Instrução 08/2016 SEED/SUED.


Estabelece critérios para o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais – Surdez,
Ensino Fundamental, anos finais, e Ensino Médio, nas instituições da rede pública estadual de ensino.
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COMPONENTE: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, SOCIOLÓGICOS E FILOSÓFICOS DA


EDUCAÇÃO
COMPETÊNCIAS:
- Compreender os aspectos históricos, filosóficos e sociológicos na educação ao longo do tempo, pela
contribuição científica, social e cultural da humanidade;
- Entender as concepções dialéticas históricas, filosóficas e sociológicas e sua utilização em estudos sobre o
fenômeno educacional.
- Adquirir noções sobre história, filosofia e sociologia da Educação e como elas contribuem para o entendimento
dos sujeitos e das práticas no contexto da Educação;
- Entender os diferentes conceitos e discursos do pensamento de filósofos e sociólogos e suas contribuições
para a análise dos fenômenos sociais e educacionais.
- Analisar as dimensões e perspectivas históricas que compõem a produção filosófica e sociológica.
- Compreender a relação do indivíduo com o meio e com outros indivíduos num mesmo espaço social e histórico.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1
● Compreender a importância dos conceitos
1. A importância do conhecimento dos percursos históricos abordados na disciplina, necessários à leitura
e do pensamento filosófico e sociológico na educação para crítica e formativa do professor, com base nos
a formação do professor. processos formativos, históricos, filosóficos e
sociológicos da sociedade através do tempo,
2. Sociedades Tribais e a educação difusa estabelecendo as relações na educação.
● Apropriar-se dos processos mais amplos do
3. A Educação Tradicionalista na Antiguidade fenômeno educativo, levando à compreensão
- O nascimento da Antiguidade e a criação das primeiras das principais características pedagógicas dos
formas de escrita; diferentes períodos históricos.
● Reconhecer as características das diversas
- As sociedades orientais e a educação tradicionalista na
formas de apresentação do conhecimento,
antiguidade. destacando seus objetivos de estudo.
● Compreender as relações de dominação no
4.Educação Clássica: contexto histórico da Educação Grega e
− Grécia: Os períodos Educacionais na Grécia; A Romana.
educação ateniense e o ideal de homem excelente. ● Esquematizar por meio de documentos e
Educação Espartana: Heroísmo cívico e o ideal do referências, a importância destes períodos
soldado – cidadão. históricos para a transformação da sociedade da
época.
− Roma: A Antiga Educação Romana; A Educação ● Compreender as teorias clássicas da Filosofia e
Clássica de Roma. da Sociologia para a educação.
− Os modelos gregos de educação e seus
representantes: Homero, Sócrates, Platão,
Aristóteles

5. Educação na Idade Média:


Contexto Histórico da Educação Medieval:
− A Filosofia Patrística e sua contribuição para a
educação.
− A Filosofia Escolástica princípios e diretrizes.
− Fundação da Companhia de Jesus - As primeiras
universidades e sua evolução.
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6. Renascimento e Educação Humanística:


− Contexto Histórico da Educação Renascentista:
Pensamento Pedagógico
− Renascentista.
− A Reforma Protestante e a Contrarreforma.
− A Sociedade da Companhia de Jesus e o “Ratio
Studiorum”.

7. Educação Moderna no mundo


− A educação realista do Século XVI, Comenius e o
Método Moderno de Ensinar. Didática Magna de
Comenius.
− Filósofos da Idade Moderna e a Teoria do
conhecimento: O Racionalismo de Descartes; O
Empirismo de John Locke.
− O Século XVIII: O Iluminismo e suas relações com a
educação: Rousseau e o Naturalismo Pedagógico.
− As mudanças políticas, econômicas, sociais na
sociedade no período da Revolução Industrial e as
interferências, a partir desse período na
organização da educação.

BLOCO 2 ● Dominar os processos do fenômeno educativo,


levando à compreensão das principais
7. Educação Moderna no mundo (continuação) características pedagógicas dos diferentes
− O Século XIX: As realizações educativas e as
períodos históricos.
● Analisar a produção do conhecimento e os
sistematizações pedagógicas desse século:
acontecimentos históricos da humanidade,
Pestalozzi e o neo-humanismo social; Herbert e o
associados aos aspectos filosóficos e
Intelectualismo Pedagógico; Froebel e os jardins de
sociológicos, que influenciam a educação.
infância: Spencer e o Cientificismo Pedagógico.
● Refletir sobre os conceitos filosóficos e
− O Século XX: As Influências de Montessori, John sociológicos, científicos, éticos-políticos e
Dewey e Jean Piaget. estéticos-culturais que impactam a formação do
professor.
8. História da Educação Brasileira: ● Reconhecer a importância dos marcos
− Período Colonial: A educação jesuítica e as Históricos da Educação Brasileira.
reformas pombalinas. ● Compreender os conceitos fundamentais
necessários à leitura crítica dos processos
− Período Imperial: A Educação no Império, a históricos.
formação da elite.
− Reformas: Couto Ferraz, Leôncio Carvalho e os
Pareceres de Rui Barbosa para a organização do
ensino.
− Período Republicano (1889 a 1930): O ceticismo
pela educação; “o otimismo pedagógico”; as lutas
político pedagógicas; a transição da Pedagogia
Tradicional à Pedagogia Nova.
− Período de 1930 a 1932: A Política Educacional e os
conflitos ideológicos dos anos 30; Manifesto dos
Pioneiros da Escola.
− Estado Novo de 1937 a 1945: A Constituição de
1937 e as Leis Orgânicas; A Política Educacional
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dos governos populistas.


− Período da Ditadura Militar: O fracasso da política
educacional. Leis de Diretrizes e Bases nº 4024/61
e nº 5692/71; Tecnicismo.

9. Educação Brasileira Contemporânea:


− Educação Brasileira a partir da Constituição de
1988;
− Redemocratização da Educação Brasileira; A
elaboração da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96;
Tendências Neo Liberais versus Materialismo
Histórico.

BLOCO 3 ● Compreender a função da escola e a inserção


do educador no debate que permeia a
10. A influência dos pensadores na visão histórica, sociedade atual.
sociológica e filosófica da educação brasileira e a função ● Distinguir senso comum e conhecimento
social da escola: científico.
− Teoria de
● Entender as contribuições de cada teoria
Florestan Fernandes: o sociólogo
filosófica e ou sociológica para a construção de
brasileiro.
conceitos da prática educacional.
− Teoria de Paulo Freire e suas obras. ● Compreender o trabalho como prática social e
− Dermeval Saviani: Sistematização de saberes: como princípio educativo.
Senso comum e saber científico. O trabalho e a ● Relacionar, a partir das reflexões da disciplina,
prática social. O trabalho como princípio educativo. os conceitos de ética, moral, política e
Ética, moral, política e cidadania. cidadania com o seu cotidiano.

11. A importância da Filosofia e da Sociologia na formação


do educador:
− Reflexões científicas.
− Reflexões ético-políticas.
− Reflexões estéticas culturais.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo: Duas
Cidades, 1973.
BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. São Paulo:
Francisco Alves, 1975. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. Ed. São Paulo: Ática, 2003.
CHAUÍ, M. Cultura e democracia. O discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997.
DURKHEIM, E. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.
FLORESTAN, F. A Educação numa sociedade tribal. In: PEREIRA, L.; FORACCHI, M (org) Educação e
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LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola,
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DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - DPEB

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Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação e Trabalho.
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formação de docentes – normal, em nível médio. Curitiba: SEED – Pr., 2008.
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Associados, 2003.
SAVIANI. D. et al (org) História e história da educação: o debate teórico – metodológico atual. Campinas: Autores
Associados, 1998.

COMPONENTE: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

COMPETÊNCIAS:
- Analisar processos políticos, econômicos, sociais e culturais nos âmbitos local, regional e nacional da
Educação Infantil em diferentes momentos históricos.
- Compreender as concepções de infância na perspectiva histórica, sociológica e psicológica.
- Fazer uso dos conhecimentos sobre desenvolvimento das funções psíquicas na infância em sua prática.
- Conhecer os processos e recursos de avaliação do desenvolvimento da criança e intervenções pedagógicas
na Educação Infantil.
- Vivenciar os processos que compreendem a organização da sala de aula, os aspectos metodológicos e
avaliativos na Educação Infantil.

CONTEÚDOS HABILIDADES

Bloco 1
1. Concepções de infância por meio das contribuições das ● Compreender a construção do termo infância
diferentes ciências: Antropologia, Filosofia, História, em seus diferentes contextos por meio do
Psicologia e Sociologia. conhecimento científico.
● Conhecer a trajetória histórica e política da
2. Considerações históricas da educação infantil no Educação Infantil no Brasil.
Brasil: contexto sócio político, econômico e cultural. ● Compreender a importância da formação do
professor na atuação e atendimento na
3. A origem das instituições de Educação Infantil e a Educação Infantil;
construção das primeiras creches. ● Analisar os aspectos constitutivos da Educação
Infantil
4. História do atendimento à criança brasileira; A relação ● Identificar a superação do assistencialismo na
didático-pedagógica em sala de aula nos diferentes Educação Infantil, por meio da Legislação
momentos da História da Educação Infantil. vigente;
● Relacionar as questões didático pedagógicas às
5. Políticas assistenciais e educacionais para a criança de
políticas educacionais
0 a 5 anos.
● Reconhecer a importância da Legislação para
compreensão da História da Educação Infantil
6. Legislações e demais documentos normativos e
no Brasil.
documentos de apoio de âmbito federal, estadual e
municipal para a organização da Educação Infantil -
Declaração Universal dos Direitos da Criança e do
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Adolescente de 1959; Lei de Diretrizes e Bases Nº


9394/96; ECA; Resoluções CEB/MEC; Lei nº
12.796/13. Diretrizes Curriculares Nacional para a
Educação Infantil; BNCC; Referencial Curricular do
Paraná para a Educação Infantil.

Bloco 2
● Diferenciar os conceitos de cuidar e educar;
● Identificar propostas pedagógicas voltadas à
Educação Infantil.
7. O desenvolvimento integral da criança de 0 à 5 anos:
● Analisar quais são e como ocorre o
intelectual, social, afetivo, motor, psicológico,
desenvolvimento das funções psíquicas na
linguístico.
Educação Infantil, com base no estudo da
8. O desenvolvimento da linguagem na educação infantil. Teoria Histórico Cultural.
9. A articulação do cuidar e educar na Educação Infantil: ● Realizar pesquisas de acordo com a proposta
direitos de aprendizagem e Campo de experiência na pedagógica para a Educação Infantil,
BNCC. desenvolvendo práticas que envolvam estudos
sobre os conteúdos curriculares, sua
10. O jogo e/ou brincadeira como atividade principal no organização, aplicação e avaliação para o
desenvolvimento das funções psíquicas da criança na desenvolvimento integral da criança
educação infantil: (sensação, percepção, atenção,
● Pesquisar e elaborar diferentes modelos de
memória, linguagem, pensamento e emoção).
avaliação na Educação Infantil.
11. Proposta Pedagógica na educação infantil: as
diretrizes da BNCC na organização curricular,
planejamento, avaliação do desenvolvimento da
criança

Bloco 3
● Identificar como se desenvolve o Trabalho
Pedagógico na Educação Infantil, de acordo
com cada grupo etário, no que se refere a
12. Os procedimentos metodológicos na Educação
organização de sala de aula, atividades
Infantil: e tempo educativo de acordo com os grupos pedagógicas e rotina escolar.
etários, formas de trabalho e acompanhamento ● Pesquisar e desenvolver planos de aula para
pedagógico. cada grupo etário da Educação Infantil.
13. Articulação com o Ensino Fundamental.
● Compreender a importância da integração da
aprendizagem na Educação Infantil com o
14. Elaboração de planos de aulas, utilizando-se de Ensino Fundamental, assim como a importância
materiais, atendendo aos objetos de conhecimento, de planejar a transição entre as etapas.
objetivos de aprendizagem e campos de experiências; ● Conhecer e Utilizar tecnologias educacionais na
educação infantil, refletindo sobre o uso e tempo
para a Educação Infantil, constantes na BNCC e
adequado dos recursos tecnológicos em sala de
Referencial Curricular do Estado do Paraná. aula.
15. Uso de mídias tecnológicas na educação infantil.

REFERÊNCIAS
Amaral,Arleandra Cristina Talin do (org). Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental
: saberes e práticas / autores Catarina de Souza Moro [et al] / organizadores: Arleandra Cristina
Talin do Amaral, Roseli Correia de Barros Casagrande, Viviane Chulek. - Curitiba : SEED–PR., 2012.
ARIÉS, P. História social da infância da família. Tradução D. Flaksman. Rio de Janeiro: LCT, 1978.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a base. Brasília, MEC, CONSED, UNIME,
2017.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais
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para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.
CRAYD, Carmen; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil: pra que te quero? Editora: Artmed.
Critérios para um Campos, Maria Malta. Critérios para um atendimento em creches que respeite
os direitos fundamentais das crianças / Maria Malta Campos e Fúlvia Rosemberg. – 6.ed. Brasília
: MEC, SEB, 2009.
Carvalho, Silvia Pereira de. Educação infantil e práticas promotoras de igualdade racial /
[coordenação geral Hédio Silva Jr., Maria Aparecida Silva Bento, Silvia Pereira de Carvalho]. -- São
Paulo : Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT : Instituto Avisa lá -
Formação Continuada de Educadores, 2012.
Constituição ( 1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro
de 1988.
Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmara dos Deputados, Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990. DOU de 16/07/1990- ECA. Brasília, DF.
KRAMER, S.; Leite, Maria I. F. Pereira; Nunes, M. F. Infância e Educação Infantil: Editora: Papirus
KUHLMANN JR., Moyses. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Editora:
Mediação
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Editora: Cortez
Ministério da Educação. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil . Secretaria da Educação
Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009.
Ministério da Educação. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília,
23 de dezembro de 1996.
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Editora: Artmed
OLIVEIRA, Zilma R. ( org. ) O Trabalho do Professor na Educação Infantil. São Paulo: Biruta, 2012.
________. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações.
http://portal.mec.gov.br/docman/abril-2018-pdf/85121-bncc-ensino-medio/file
https://institutoreuna.org.br/projeto/base-comentada-para-o-ensino-
medio/?gclid=Cj0KCQjwppSEBhCGARIsANIs4p59sa1yy2azEBUmYKDIDPgXqaycJjxMW47k2
yD7MSWhUBcJEgiaWEaAtv9EALw_wcB
https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6370_3789.pdf

COMPONENTE: FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

COMPETÊNCIAS:
- Compreender e diferenciar as especificidades do desenvolvimento biopsicossocial infantil na primeira infância
no processo de ensino de aprendizagem escolar.
- Identificar e classificar as diversas fases do desenvolvimento humano, reconhecendo características
biológicas, cognitivas, psicológicas e sociais de cada fase, a inter-relação entre as características e a influência
cultural sobre elas.
- Distinguir a psicologia como ciência observando os seus percursos históricos, seus objetos de estudo dentro
das áreas do conhecimento e a aplicação dos conceitos na área educacional.

CONTEÚDOS HABILIDADES

● Compreender a psicologia como ciência que


BLOCO 1 possui como objeto de estudo as trocas
simbólicas dos seres vivos com o meio
Psicologia, Educação e Desenvolvimento Infantil ambiente;
1. Introdução à Psicologia enquanto ciência. ● Analisar a importância da Psicologia no
processo de ensino e aprendizagem.
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2. As relações entre a Psicologia e a Educação. A ● Compreender a diversidade com que a


importância da Psicologia na ação do professor. Psicologia se apresenta hoje, recuperando os
3. O Percurso Histórico da Psicologia diferentes percursos em cada momento
- Psicologia Grega histórico.
- Psicologia Império Romano e Idade Média;
● Compreender aspectos do desenvolvimento
- Psicologia do Renascimento;
- Psicologia Científica; biológico, psicológico, cognitivo e social e suas
- Psicologia do Século XX inter-relações, primeira e segunda infância;
● Comparar e classificar as diferenças cognitivas,
4. Conceito de primeira e segunda infância e sua afetivas, motoras e sociais na infância na
importância para o desenvolvimento biopsicossocial antiguidade e nos dias atuais.
da criança.

5. A trajetória histórica do desenvolvimento da criança da


antiguidade e da criança da contemporaneidade;

● Entender como ocorre o desenvolvimento


BLOCO 2 infantil na perspectiva dos estudos do
condicionamento humano.
6. Teorias do desenvolvimento humano
● Apresentar exemplos práticos que
a) Burrhus Frederic Skinner - O estudo científico demonstrem como ocorrem os estímulos na
do comportamento humano: os pontos prática pedagógica em sala de aula, a partir
fundamentais da proposta skinneriana sobre o das observações na Prática de Formação.
comportamento. O Behaviorismo como corrente ● Realizar experiências que comprovem o
da Psicologia que estuda a importância dos método do reflexo condicionado na prática
estímulos no desenvolvimento humano.
docente.
b) A GESTALT: princípios da Psicologia da ● Reconhecer como ocorre o condicionamento
Gestalt, o processo de percepção global, a do comportamento infantil nas práticas
psicologia da forma. docentes e a importância da ação de causa e
efeito em sala de aula.
c) A PSICANÁLISE: aplicações e contribuições
sociais, a descoberta do insconsciente,
conceitos de Freud sobre a psicanálise e a
infância: aspectos relevantes para a educação.

7. Ivan Pavlov e a teoria do Condicionamento


Clássico
Método do reflexo condicionado: Estímulo neutro (EN),
Estímulo incondicionado (EI), Estímulo condicionado (EC),
Resposta incondicionada (RI), Resposta condicionada
(RC).

● Apropriar-se dos principais conceitos do


BLOCO 3 desenvolvimento cognitivo da criança, segundo
a teoria de Piaget, considerando o processo de
8. Piaget e o Cognitivismo ensino e aprendizagem.
● Elaborar ou resolver estudos de casos que
− Conceitos fundamentais desenvolvidos por Jean apresentem situações do cotidiano do aluno, a
Piaget: hereditariedade, inteligência, esquemas,
partir de suas observações e vivências.
acomodação, assimilação, equilíbrio, períodos do
desenvolvimento cognitivo. As noções de estágio de ● Conhecer os conceitos da teoria de Vygotsky no
desenvolvimento: desenvolvimento infantil, considerando as
questões sócio culturais.
● Analisar a relação entre Pensamento e
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− Estágio sensório motor (0-2 anos)


linguagem no desenvolvimento infantil.
● Compreender a importância do papel do
− Pré-operatório (2-7 anos)
professor como mediador nas zonas de
desenvolvimento.
− Operatório concreto (7-11 anos) ● Relacionar como ocorre o desenvolvimento das
− Operatório formal (12 anos em diante) Funções Psicológicas Superiores a partir da
aplicação das atividades e recursos
9. Lev. S. Vygotsky e a Psicologia Histórico Cultural pedagógicos, considerando as metodologias
− Aprendizagem e Desenvolvimento, Pensamento e ativas.
Linguagem, Zonas de desenvolvimento: proximal e ● Perceber a importância da afetividade dentro do
real; Mediação simbólica: Instrumentos e signos; processo de desenvolvimento e aprendizagem
Funções Psicológicas Superiores: da criança.
● Pesquisar e aplicar práticas educacionais com
− Memória recursos tecnológicos digitais de informação e
− Atenção voluntária comunicação no campo da psicologia escolar,
− Pensamento e linguagem abarcando os conhecimentos adquiridos a

partir dos conteúdos estudados sobre o
Concentração, raciocínio e abstração
desenvolvimento infantil.
10. Henri Wallon e o conceito de Afetividade
Fundamento biopsicossocial do pensamento;

− A significação Psicológica do ato motor: o papel da


tonicidade; Estágios de desenvolvimento:
− Estágio impulsivo (recém nascido);
− Estágio tônico-emocional (dos 6 aos 12 meses);
− Estágio sensório-motor (dos 12 aos 24 meses);
− Estágio projetivo (dos 2 aos 3 anos);
− Estágio personalístico (dos 3 aos 4 anos);
Estágio categorial (dos 6 aos 11 anos).

11. Aplicação de Oficinas de Aprendizagem utilizando-


se de TICS no campo da psicologia escolar, com enfoque
no ensino e aprendizagem de crianças e nos estudos
psicopedagógicos atrelados às competências para a
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
constantes na BNCC e Referencial Curricular do Estado
do Paraná.

REFERÊNCIAS
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BRAZELTON, T.B. & Stanley, I. G. As necessidades essenciais da criança. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
FRIEDRICH, J. A formação dos conceitos na criança. In: FRIEDRICH, J. Lev Vigotski - Mediação,
aprendizagem e desenvolvimento: Uma leitura filosófica e epistemológica. Campinas, SP: Mercado de Letras,
2012. p.77-98
GESELL, A. A criança do 0 aos 5 anos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
LE BOULCH, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até os 6 anos: a psicocinética na idade
pré-escolar. Porto Alegre: Artmed, 2001.
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2ª edição.
MUNARI, A. Ensaio. In: SAHEB, D. Jean Piaget. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana,
2010. p. 11-26.
_____. Textos selecionados. In: SAHEB, D. (Org). Jean Piaget. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora
Massangana, 2010. p. 27-43.
PIAGET, J. Epistemologia Genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
________. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
PIAGET, J. & Inhelder. B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.
RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento: Vol. 1,2,3 e 4. São Paulo: EPU, 1981.
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: Infância e adolescência. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
SKINNER, B.F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Editora Cultrix, 1974.
SPITZ, R. A. O Primeiro ano de vida. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica/Lev Semenovich Vigotsky; tradução de Paulo Bezerra.
- São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. O Desenvolvimento Psicológico na Infância/Lev Semenovich Vigotsky;
tradução de Cláudia Berliner.-São Paulo: Martins Fontes, 1998.

COMPONENTE: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

COMPETÊNCIAS:
- Compreender a Organização do Trabalho Pedagógico como componente curricular e suas relações com a
educação e a instituição de ensino, reconhecendo seus princípios e características.
- Analisar e compreender os condicionantes e desafios atuais do processo ensino aprendizagem buscando
superá-los.
- Conhecer e analisar as legislações norteadoras da estrutura de ensino que envolvem o papel social da escola,
a relação professor e aluno e o processo de ensino aprendizagem.
- Compreender a amplitude de currículo, planejamento de ensino em seus diferentes níveis e as formas de
avaliação da aprendizagem, construindo elementos para a reflexão sobre a prática educativa.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Refletir criticamente sobre o papel da Didática na


formação do educador.
1.Organização do trabalho pedagógico e
● Discutir acerca da Didática como uma área de
fundamentos do ensino
conhecimento e como uma prática docente.
− Concepções de Didática na trajetória dos
tempos ● Apresentar as concepções que fundamentam os
pressupostos epistemológicos e filosóficos da
− Papel da didática no âmbito da formação Didática no decorrer do tempo.
docente
● Estudar as dimensões da Didática, compreendendo
− Didática enquanto reflexão sistemática os processos de ensino aprendizagem e a evolução
didático pedagógica da educação.
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2. Tendências pedagógicas: papel do professor, ● Discutir e contextualizar a importância da formação


papel do aluno, relação com o conhecimento humana do professor e da sua postura didático
− Pedagogia Liberal: Teoria Não Crítica:
pedagógica, em sala de aula.

− Liberal Tradicional ● Analisar criticamente os fundamentos e ação docente


nas diferentes tendências pedagógicas e as múltiplas
− Liberal Renovada Progressista determinações que interferem no processo de ensino
− Liberal Renovada Não-Diretiva e aprendizagem, elaborando o conhecimento no
âmbito da escola, a partir de uma realidade.
− Liberal Tecnicista
● Compreender as relações existentes entre a teoria e
− Teorias Crítico Reprodutivistas: a prática pedagógica.
− Teoria do sistema de ensino como violência ● Possibilitar a compreensão das principais
simbólica concepções atuais de educação e suas
− Teoria da escola como aparelho ideológico de consequências no processo do ensinar aprender.
Estado/AIE ● Refletir criticamente, interpretar e posicionar-se em
− Teoria da escola dualista relação às diferentes abordagens didático
metodológicas.
3. Tendência Progressista: Teoria Crítica: ● Refletir sobre a relação ensino, escola e sociedade.
− Progressista Libertária ● Compreender o sentido teórico prático da disciplina e
− Progressista Libertadora a complexidade das relações presentes no processo
− Progressista Histórico Crítica
de ensino.
● Analisar a atividade docente de aprendente e
ensinante a partir de referenciais teóricos e práticos
do processo pedagógico e social.
● Conscientizar-se da necessidade de coerência numa
postura pessoal e da corresponsabilidade no
processo educacional, para desenvolver ações
pedagógicas transformadoras.

BLOCO 2 ● Relacionar o contexto histórico na construção das


legislações educacionais.
4. Dimensões da ação pedagógica e a sala de aula ● Refletir sobre a função social e cultural da escola para a
− LDB nº 4024/61 e LDB nº 5692/71 formação profissional, percebendo a escola como um
− LDBEN nº 9394/96 espaço democrático de formação e construção do
conhecimento historicamente acumulado pela
− Relações professor aluno na sala de aula
humanidade na formação do homem como sujeito
− A Função Social da Escola histórico e social;
− O ato de ensinar e suas implicações para a ● Dialogar sobre os saberes docentes, posturas didáticas
organização do trabalho pedagógico e o comprometimento político pedagógico,
compreendendo a prática pedagógica como prática
social.
● Situar a escola e o processo de ensino e aprendizagem
no contexto do desenvolvimento das tecnologias da
informação e comunicação.
● Compreender a importância do papel do professor
pesquisador e os reflexos no saber didático.

BLOCO 3 ● Compreender a importância do planejamento como


princípio norteador da ação docente, adequado ao
5. Componentes do ensino: currículo, planejamento contexto social político econômico cultural do aluno.
e avaliação ● Discutir a importância da interdisciplinaridade para a
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organização da ação pedagógica contextualizada.


O planejamento da prática docente: diferentes ● Compreender as dimensões do processo de
perspectivas de análise sobre a escola, o ensino organização do Currículo dos anos iniciais da
e a aprendizagem Educação Básica.
Os componentes do plano didático: objetivos, ● Aprender a elaborar plano de ensino, plano de
conteúdos, estratégias de ensino e avaliação unidade e plano de aula em consonância a concepção
Interdisciplinaridade como princípio organizativo teórica definidas no PPP institucional.
do movimento de planejar ● Estudar e entender como se organiza a avaliação do
Organização da prática pedagógica e as processo ensino aprendizagem e da ação pedagógica
perspectivas integradoras de currículo nos Anos numa perspectiva crítica e construtivista.
Iniciais da Educação Básica. ● Entender a avaliação como forma de reflexão da ação
Organização do Planejamento em diferentes docente e discente.
perspectivas: Planos de ensino - Plano de ● Reconhecer e entender a importância da utilização de
unidade - Plano de aula – Projetos interdisciplinar diferentes instrumentos e critérios avaliativos.
Avaliação e os Aspectos legais ● Conhecer as diferentes formas de avaliação externa
Avaliação da aprendizagem: diagnóstica – no contexto da educação brasileira.
formativa - somativa
Organização de Instrumentos avaliativos
Organização dos critérios avaliativos
Avaliações externas do Sistema Educacional

REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 10ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. São
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DUARTE, N. Educação Escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vygotsky. São Paulo: Autores
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GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. 7. ed. São Paulo: Ática, 2004.
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OLIVEIRA E ARAUJO, João Batista; CHADWICK Clifton B. Tecnologia Educacional: Teorias da Instrução.
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POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e Mestres – A nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed
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ROMANOWKI, J. P. Formação e profissionalização docente. 3 ed. Curitiba. IBPEX, 2009.
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SAVIANI, D. Escola e democracia. 41 ed. Campinas. Autores associados, 2008.
SILVA, Tomáz Tadeu da. Documentos de identidade - Uma Introdução às teorias do currículo. Belo
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TARDIF, M; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão
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TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
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VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e projeto político


pedagógico. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: Concepção dialética-Libertadora do processo de Avaliação
Escolar. São Paulo: Libertad, 2005.
WERLE, F. O. C. (Org.). Avaliação em larga escala: foco na escola. 1 ed. São Leopoldo; Brasília: Oikos;
Liberlivro, 2010
ZABALA, Antônio; et al. Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016.

COMPONENTE: LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

COMPETÊNCIAS:
− Agir pessoal e coletivamente com autonomia, com ênfase na formação da identidade do professor de
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários;
− Atuar em diferentes contextos da prática profissional, escolares (CMEI, escolas, apoio escolar);
− Adequar-se a situações novas de forma flexível e reflexiva, buscando soluções que minimizem as
dificuldades diagnosticadas no exercício cotidiano da sua atuação profissional.
− Desenvolver a comunicação básica através da LIBRAS;
− Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação na organização e construção dos
conhecimentos
− Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras, língua oficial da comunidade
surda brasileira, contribuindo para a inclusão educacional dos alunos surdos;
− Conhecer aspectos culturais, hábitos, interação e características da comunidade surda, percebendo-os
como uma minoria de cultura própria, bem como proporcionar situações de valorização e desenvolvimento
da identidade surda.
− Entender a importância da aproximação da família no processo de aprendizagem da comunidade surda, a
fim de estabelecer convivência entre os grupos envolvidos no contexto de ensino e desenvolvimento de
autonomia.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Estabelecer relações teórico-práticas através


do contexto histórico de educação para surdos
1. Fundamentos históricos da Educação de Surdos no Brasil e no mundo;
- A contextualização histórica da educação dos ● Compreender o Oralismo, Bilinguismo e
Surdos no Brasil e no mundo Comunicação Total.
- Iniciação formal da educação dos Surdos ● Valorizar a origem da Língua Brasileira de
O oralismo e a medicalização da surdez Sinais, compreendendo a História da Educação
de surdos, sob a perspectiva da comunidade
2. Legislações específicas para o ensino da LIBRAS surda.
- Lei nº 10.436/02; Decreto N° 5.626/05, que ● Conhecer, interpretar a legislação que rege a
regulamenta a Lei nº 10.436/02 Língua Brasileira de Sinais.
- Lei nº 12.319/10 - Regulamenta a profissão do ● Estudar Leis e Decretos que dispõem sobre a
Tradutor de Língua Brasileira de Sinais Libras como disciplina curricular obrigatória em
- Código de Ética do Intérprete de Libras – FENEIS todos os cursos de licenciatura, em nível médio
e superior, visando à formação de professores
3. Identidade e cultura da comunidade surda para o exercício do magistério.
- A LIBRAS e sua importância no contexto do aluno ● Conhecer a legislação que ampara a
Surdo (identidades e cultura) acessibilidade, inclusão e os direitos da pessoa
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- Os Movimentos Surdos e a resistência ao surda, através da Lei nº 12.319/2010 (Tradutor


ouvintismo e intérprete de Libras)
- A organização política do movimento Surdo ● Conhecer e descrever as características e
- Movimentos sociais e políticas públicas da concepções sobre surdez;
educação de Surdos no Brasil ● Perceber a constituição do sujeito surdo;
● Caracterizar e explicar as causas de surdez,
4. Surdez e Linguagens prevenção e níveis de surdez;
- Aspectos linguísticos e culturais da Língua ● Identificar a importância da língua de sinais na
Brasileira de Sinais construção do ser surdo, para sua
- A família e o desenvolvimento da linguagem acessibilidade na área cultural, social e
- Língua Brasileira de Sinais - especificidade do educacional;
idioma; o surdo e a surdez; terminologias; alfabeto ● Conhecer a diferença entre língua e linguagem,
manual, língua e regionalidade; parâmetros identificando os seus processos de aquisição,
gramaticais da Libras bem como a importância do estímulo e
- Prática de sinais - comunicação básica: imagem, interação
significado e contexto familiar, escolar, ● Entender a importância da Inclusão de pessoas
empregabilidade e social; formação e estrutura de surdas na sala de ensino regular;
frases; sinal pessoal (batismo); cumprimentos e ● Compreender as diferenças entre surdo,
temporalidade. deficiente auditivo, mudo e surdo – mudo.
● Compreender a importância e o papel da família
no desenvolvimento do indivíduo surdo.
● Reconhecer os objetivos dos movimentos
sociais para a implementação de políticas
públicas para a educação de Surdos.

BLOCO 2 ● Aprender e praticar o alfabeto datilológico


da Libras;
5. Introdução à Libras; ● Praticar sinais com base nos parâmetros
ensinados: Configuração de mãos (CM), Ponto
6.Prática de Libras (Alfabeto manual ou datilológico, de Articulação (PA), Movimento (M), Orientação
Sinais temas específicos) espacial (O), Expressão Corporal e/ou Facial.
● Compreender e interpretar o vocabulário
7. Os Parâmetros na Libras;
específico com variações regionais com o intuito
de desenvolver diálogo e treinar os sinais já
8. Pronomes na Libras
estudados.
9. A acessibilidade e o aprendizado em LIBRAS ● Estudar os aspectos gramaticais da Libras
- Inclusão social e educação de Surdos (Lei nº por meio do uso dos pronomes.
10.098/00, art. 2º, inciso I) ● Buscar socializar a comunicação do
- Práticas de leitura em LIBRAS discente com o indivíduo surdo de forma correta
- A escrita do aluno Surdo e segura no ato de comunicar-se através da
Libras;
10. Os Classificadores no ensino de LIBRAS; ● Interpretar verbos específicos com o intuito
de desenvolver um diálogo com os surdos,
11. Surdocegueira através da prática de sinais;
● Compreender as singularidades escritas do
12. Educação Bilíngue para Surdos. aluno surdo e as relações linguísticas e
- Abordagens Educacionais da Educação de Surdos- gramaticais entre a LIBRAS e a Língua
Comunicação atual: oralismo; comunicação total; Portuguesa.
Bilinguismo. ● Reconhecer os classificadores no processo
- Bilinguísmo nos processos de ensino e de comunicação em Língua de Sinais, bem como
aprendizagem do estudante Surdo sua importância para a significação e produção
de sentidos.
13. Inovação e facilitadores para a vida do surdo em ● Estudar a Surdocegueira, compreendendo
sociedade a utilização da comunicação através da Libras
- Dispositivos de ampliação sonora: A.A.S.I, implante Tátil e o Tadoma no desenvolvimento social da
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coclear e outros pessoa com esta deficiência.


- Tecnologias assistivas: Aplicativos e plataformas ● Estudar os fatores a serem considerados
digitais como facilitadores do processo de no processo de ensino da Língua de Sinais
aprendizagem. Brasileira dentro de uma proposta Bilíngue;
● Compreender a importância do Bilinguismo
e reconhecer a LIBRAS como língua oficial da
pessoa surda destacando a aquisição de língua
de sinais pelo surdo como 1ª língua.
● Refletir sobre as perspectivas atuais da
educação de alunos surdos.

● Reconhecer a escrita do estudante Surdo


como decorrência do bilinguismo. A
sistematização da língua portuguesa na
modalidade escrita e sua influência na produção
escrita e oral do aluno surdo.
● Conhecer e compreender os dispositivos
de ampliação sonora: A.A.S.I, implante coclear,
aplicativos e outras tecnologias assistivas.

● Reconhecer a Libras e a sua importância para o


BLOCO 3 processo de escrita SIGNWRING, produzindo
frases básicas;
12. Noções básicas de Escrita de sinais. ● Compreender os aspectos morfológicos da
Libras: gênero, número e quantificação, grau,
13. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe. pessoa, tempo e aspecto.
● Conhecer os aspectos da sintaxe em Libras: a
14. Aprendizagem, formação e prática docente. estrutura gramatical do léxico em Libras, verbos
direcionais ou flexionados e negação em Libras;
Educação do Surdo e Nova tecnologia ● Buscar ações envolvendo a utilização de
aplicativos como ferramentas de ensino;
● Elaborar roteiros para a produção de vídeos em
Libras;
● Utilizar diferentes linguagens, mídias e
ferramentas digitais em processos de produção
coletiva, colaborativa e projetos autorais em
ambientes digitais;
● Utilizar aplicativos e softwares educacionais para
elaboração de plano de aulas com tecnologia;

REFERÊNCIAS
ALBRES, N.A. Intérprete Educacional: políticas e práticas em sala de aula inclusiva. São Paulo:
Harmonia, 2015. ALVEZ, C. B.; FERREIRA, J. P.; DAMÁZIO, M. M. A Educação Especial na Perspectiva da
Inclusão Escolar. Abordagem Bilíngue na Escolarização de Pessoas com Surdez. Universidade Federal
do Ceará. Brasília: MEC/SEESP, 2010.
BARBOZA, Heloisa Helena e MELLO, Ana Cláudia P.Teixeira. O Surdo: Este Desconhecido – Incapacidade
absoluta do surdo-mudo. Oficina Folha Carioca Editora Ltda: Rio de Janeiro, 1995
BEHARES, Luis Ernesto. Novas correntes na educação surda: dos enfoques clínicos aos culturais. Santa
Maria: UFSM, 2000.
BRAGAZZI, D. O Brasil comemora o dia do surdo. Revista FENEIS. Belo Horizonte, n. 20,
p. 14 –15, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRASIL, Lei Nº 10.436/2002 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e
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dá outras providências. Disponível em: < http://www.doesp.net/ federal.html>. Acesso em: 25 de abril. 2021
BRASIL. Constituição (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras
providências. Lei nº10.436, 24 de abril de 2002, Brasília, DF. BRASIL. Constituição (2005). Regulamenta a
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Decreto nº5.626, de 22 de dezembro de 2005, Brasília, DF.
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação de Surdos – Ideologias e práticas pedagógicas.
1. Ed., Belo Horizonte: Autentica, 2005.
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: Intersaberes, 2012. INES. Direitos das pessoas
Surdas. Disponível em:
http://portalines.ines.gov.br/ines_portal/wpcontent/uploads/2013/10/Ines_Legislação.pdf
FERREIRA, G. E. Políticas Públicas nas Atividades dos Movimentos Associativos de pessoas Surdas
no Brasil, 1ª parte. Revista FENEIS. Belo Horizonte, n. 6, p. 16, 2000.
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo, Editora Parábola: 2009.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo.
Petrópolis- RJ: Editora Vozes, 2010.
KARNOPP, L. B. Aquisição do parâmetro configuração de mãos dos sinais da língua de sinais brasileira:
estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. 1994. Dissertação (Mestrado) – Instituto de
Letras e Artes, PUCRS, Porto Alegre.
LACERDA, C. B. F; QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. (org.). Língua de Sinais Brasileira: estudos
linguísticos. Porto Alegre: Artmed,2004
LACERDA, C.B.F, LODI, A.C.B. A inclusão escolar bilíngue de alunos Surdos: princípios, breve histórico
e perspectivas. In: LACERDA, C.B.F, LODI, A.C.B. (org.) Uma escola, duas línguas: letramento em língua
portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010,
p. 11-32.
MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez
Editor, 2001
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília:
MEC/SEESP, 1998. BRASIL, Lei Nº 10.436/2002 de 24 de abril de 2002.
PERLIN, Gladis.Identidades Surdas. In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças.
Porto Alegre: Mediação, 1998.
QUADROS, Ronice M. A Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüísticos. Porto Alegre, Artemed, 2004.
QUADROS, Ronice M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.
SASSAKI, R. K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
SANTOS, L. de C. P. Poder e conhecimento: a constituição do saber pedagógico. In: ______. (Org.).
Didática, ruptura, compromisso e pesquisa. 2. ed. Campinas: Papirus, 1995. (Coleção Magistério: Formação e
Trabalho Pedagógico)
SCHLÜNZEN, Elisa Tomoe Moriya. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um
ambiente construcionista contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais
físicas. 2000. 240f. Tese (Doutorado em Educação e Currículo), Pontifícia Universidade Católica, São Paulo,
2000.
SEED. Secretaria De Estado Do Paraná, Departamento de Educação Especial Aspectos linguísticos da
Língua brasileira de sinais. Curitiba: SEED/ SUED/DEE, 1998.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1998.
SKLIAR, Carlos. A localização política da educação bilíngue para surdos. In: ______ (Org.). Atualidade da
educação bilíngue para surdos: processos e projetos pedagógicos. Porto, Alegre: Mediação, 1999. p. 7-
14.
STROBEL, K. L; FERNANDES, S. Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais. Curitiba:
SEED/SUED/DEE, 1998.
TESKE, Ottmar; LACERDA, Cristina (orgs). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
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COMPONENTE: LITERATURA INFANTIL

COMPETÊNCIAS:
− Entender a Literatura Infantil como meio para o desenvolver estudantes de forma integral, segundo as dez
competências da Base Nacional Comum Curricular para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
− Compreender e fazer uso dos gêneros literários presentes na Literatura Infantil.
− Conhecer e aplicar as técnicas para contação de histórias e dramatizações em sala de aula, considerando
as habilidades dos estudantes.
− Utilizar mídias tecnológicas, como práticas imprescindíveis para o desenvolvimento das ações pedagógicas
em sala de aula.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Compreender os diversos conceitos de Literatura


1. Conceito e contexto histórico da Literatura Infantil: Infantil.

− Conceito de Literatura Infantil.
Identificar aspectos históricos da Literatura Infantil
do mundo e do país.
− A história da Literatura Infantil no mundo e no ● Compreender o papel da Literatura Infantil.
Brasil. ● Interiorizar a importância da contação de histórias
na formação do leitor.
2. Contribuições da Literatura Infantil na formação do ● Conhecer o perfil e importância do contador de
leitor: histórias.

− Aspectos Lúdicos e Formativos da Literatura
Estabelecer relações entre a linguagem, o
imaginário e a formação do pensamento da
Infantil.
criança.
− Importância da Literatura na formação do leitor. ● Perceber a Literatura infantil como meio de
− Perfil e importância do contador de histórias.
resolução de conflitos internos e fortalecimento
das emoções infantis.
− Literatura Infantil: aspectos lúdicos e formativos. ● Reconhecer as características e os principais
− Grandes nomes da literatura infantil no Brasil e
autores de textos literários infantis, refletindo
sobre o tempo histórico de cada um.
suas obras, como: Monteiro Lobato, Ana Maria
Machado, Ruth Rocha, entre outros.

BLOCO 2
● Reconhecer as principais características dos
gêneros literários e autores da Literatura Infantil.
● Perceber a simbologia contida nos contos de
fadas.
● Perceber as características e os principais autores
de textos poéticos na Literatura Infantil.
● Identificar e diferenciar os aspectos específicos do
gênero textual Fábulas.
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● Reconhecer a valorizar os contos paranaenses,


3. Caracterização dos Gêneros Literários: indígenas e africanos, considerando o contexto da
diversidade cultural e a sua herança deixada para
nossa sociedade.
− Contos infantis e infanto juvenis. ● Analisar e criar diferentes releituras de diversas
obras literárias.
− Poesia para crianças.

− Fábulas.

− Lendas e mitos paranaenses.

− Clássicos reinventados e releitura por meio do


teatro e da música

BLOCO 3
4. Prática Pedagógica na Literatura Infantil: ● Conhecer e aplicar diferentes técnicas para
− Técnicas de contação de histórias.
contação de histórias.
● Conhecer, valorizar e fazer uso de forma
− Uso da biblioteca no ambiente escolar e da inovadora dos espaços das bibliotecas
biblioteca pública do município. disponíveis.
− Uso das mídias tecnológicas na Literatura ● Perceber a relevância, bem como fazer uso das
Infantil. mídias e seus recursos tecnológicos para o
trabalho do professor, no uso da Literatura
− Projetos de incentivo à leitura no município e no Infantil como um recurso lúdico e pedagógico em
Estado do Paraná. sala de aula.
● Conhecer, criar, desenvolver e aplicar projetos
voltados para o incentivo à leitura infantil.

REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,1991.
BALDI, Elizabeth. Leitura nas séries iniciais: uma proposta para a formação de leitores de literatura.
Porto Alegre: Editora Projeto, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. São Paulo: Ed. Moderna, 2000.
CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp, 1997.
COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil. São Paulo: Ática, 1991.
COELHO, N. N. Literatura infantil, teoria análise didática. São Paulo: Ática, 1991.
KIRINUS, G. Criança e poesia na pedagogia Freinet. São Paulo: Paulinas, 1998.
LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2004.
MAFFESOLI, M. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.
MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial curricular do Paraná: princípios, direitos e
orientações. Curitiba, PR: SEED/PR, 2018.
PONDÉ, G. A arte de fazer artes. Rio de Janeiro: Ed. Nórdica, 1985.
RESENDE, V. M. Literatura infantil e juvenil. Vivências de leitura e expressão criadora. São Paulo:
Saraiva, 1993.
ROSELL, J. F. La literatura infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar Editorial, 2001.
ZILBERMAN, R. A. Literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.
ZOTZ, W.; CAGNETI, S. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005.
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https://www.baixelivros.com.br/infantil acesso em 29/08/2021.


https://www.ufjf.br/bibliotecavirtualinfantil/acervo/narrativas-de-aventura/ acesso em 29/08/2021.
http://www.aspr.org.br/2020/04/01/10-livros-infantis-disponiveis-gratuitamente-online/ acesso em 29/08/2021.

COMPONENTE: METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

COMPETÊNCIAS:
- Conhecer dos fundamentos teórico-metodológicos que permeiam o processo de Alfabetização e
Letramento, identificando os processos históricos já vivenciados no campo educacional, as contribuições,
avanços e conquistas;
- Compreender conceitos fundamentais, identificando os princípios, de modo a mobilizá-los para a
organização da prática pedagógica que irá desenvolver;
- Vivenciar ativamente as proposições de estudo, constituindo-se enquanto professor alfabetizador e
compreendendo-se como o responsável em elaborar procedimentos e intervenções adequadas à
transformação e a conquista de um ambiente estimulador de aprendizagens significativas.

HABILIDADES
CONTEÚDOS
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BLOCO 1
Alfabetização e Letramento ● Identificar as diferentes formas de
Linguagem, bem como sua importância para
1. Linguagem, sociedade e cultura: relações o processo de aprendizagem da linguagem
dimensões e perspectivas escrita;
− Linguagem enquanto função psicológica
● Elaborar conceito sobre o processo histórico
de aquisição e desenvolvimento da
superior;
linguagem escrita pelo homem;
− Diferentes formas de Linguagem: sensoriais; ● Identificar os processos de Alfabetização e
simbólicas; oralidade e escrita; Letramento como distintos, mas
− Linguagem escrita: Aspectos históricos; Fases indissociáveis, cabendo ao professor
da escrita; Sistema de Escrita Alfabética; organizar o ensino por meio de práticas de
alfabetização e letramento.
− Noções de Linguística: ● Compreender o processo histórico de
fonética/fonologia/morfologia/sintaxe/semântica/ inserção dos Métodos de alfabetização,
noções de Psicolinguística reconhecendo os diferentes métodos de
− Noções de Sociolinguística Alfabetização, suas características e
contribuições para a prática do professor
2. Conceitos de Alfabetização e Letramento alfabetizador.

− Conceituar: O que é Alfabetização; O que é


letramento; Relação entre Alfabetização e
Letramento; Analfabetismo funcional
− As capacidades necessárias para a
Alfabetização: fala; leitura e escrita.
− Leitura e escrita como atividades sociais
significativas.

3. Métodos de Alfabetização
− Perspectiva histórica;
− Métodos Sintéticos: Alfabético, Silábico e Fônico
− Métodos Analíticos: Palavração, Sentenciação,
Global de Contos
− Métodos Globais
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BLOCO 2
● Elaborar conhecimentos e apropriar-se dos
4. Abordagens para ensino Alfabetização
fundamentos teórico-metodológicos
− Abordagem Cognitivista da Alfabetização necessários para a organização de uma
− Teoria da Psicogênese da Escrita: Fundamentos
prática pedagógica de alfabetização e
letramento;
da Teoria; Níveis de escrita
● Identificar as possibilidades teórico-
− Abordagem Histórico-cultural para ensino da metodológicas para a organização do ensino
Leitura e da Escrita da alfabetização e letramento, sendo capaz
de selecionar, organizar e desenvolver
5. A atuação do professor alfabetizador: estratégias utilizando-se de diferentes
planejamento, sistematização e registro da prática recursos didáticos/midiáticos.
− Possibilidades de intervenção pedagógica em ● Reconhecer, selecionar e criar estratégias de
situações de Letramento com crianças da intervenção com a Linguagem Escrita, em
Educação Infantil; situações de Letramento com grupos de
crianças da Educação Infantil.
− Possibilidades de intervenção pedagógica em ● Reconhecer, selecionar e criar estratégias de
situações de ensino inicial da leitura e escrita no intervenção e ensino da Leitura e Escrita com
Ensino Fundamental; crianças do Ensino Fundamental, e Educação
− Possibilidades de intervenção do ensino da de Jovens e Adultos.
leitura e da escrita na Educação de Jovens e ● Identificar os principais distúrbios de
Adultos - EJA aprendizagem que interferem na aquisição da
leitura e escrita, compreendendo como
− Planejamento e organização das atividades no necessária a flexibilização curricular inclusiva;
cotidiano da turma de alfabetização;
− Critérios para seleção, organização e
sequenciação dos conteúdos de alfabetização -
BNCC
− Materiais, recursos didáticos/midiáticos para o
ensino e a aprendizagem inicial da leitura e
escrita: organização do trabalho e atividades de
alfabetização; possibilidades metodológicas e
uso de jogos para o ensino da leitura e escrita;
composição de um ambiente alfabetizador

6. Distúrbios de aprendizagem da Leitura e Escrita


− Noções: Dislexia, Disgrafia, Discalculia, Dislalia,
Disortografia.
− Flexibilização curricular inclusiva para
organização do processo de alfabetização e
letramento: seleção, organização, sequenciação
e diferenciação.
− Alfabetização e Letramento: seleção,
organização, sequenciação e diferenciação.
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BLOCO 3 ● Utilizar-se dos diferentes recursos midiáticos


7. Políticas para Alfabetização e Letramento disponíveis ao planejar a prática pedagógica
− Programas Federais.
no processo de alfabetização.
● Analisar as diferentes propostas e políticas
− Documentos orientadores. para o ensino na leitura e escrita,
− Sistema de acompanhamento e avaliação. identificando seus elementos fundantes e
ações significativas para a garantia do direito
8.O uso de mídias tecnológicas no processo de de aprender a ler e escrever.
Alfabetização ● Reconhecer a avaliação escolar na
alfabetização como condição basilar para que
− Recursos midiáticos para alfabetização. o professor possa planejar e replanejar as
− Possibilidades de intervenção pedagógica por ações didático pedagógicas para o sucesso
meio de recursos midiáticos para o ensino da na aprendizagem escolar.
leitura e escrita.

9. Avaliação da aprendizagem da Leitura e da


Escrita:
− A função da avaliação nas práticas de
alfabetização.
− Possibilidades de acompanhamento e registro do
processo de aprendizagem inicial da leitura e
escrita.

REFERÊNCIAS

BASTOS, L. K.; MATTOS, M. A. A de. A produção escrita e a gramática. São Paulo: Editora Martins
Fontes, 1992.
BETTELHEIM, B.; ZELAN, K. Psicanálise da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1995.
CAGLIARI, L.C. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bó-Bu. São Paulo, Scipione, 1998.
CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. Petrópolis, Vozes, 2008.
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo, Cortez, 1992.
FRANCHI, E. P. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1995.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1982.
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das
Letras, 1996.
KLEIN, L. R. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996.
KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
KLEIMAN, A. B. et al . O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro:
Escola de Professores, 1995.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo, Editora Ática, 1994.
MASSINI, C. G.; CAGLIARI, L. C. Diante das letras: a escrita na alfabetização. São Paulo: Mercado das
Letras, 2001.
MORAIS, J. A arte de ler. São Paulo: Unesp.1994. MOLLICA, M. C. A influência da fala na
alfabetização. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1998.
MORTATTI, M. do R. L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Editora Unesp: Comped, 2000.
OLSON, D. R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e da escrita. São
Paulo: Ática., 1997.
MUKHINA, V. Psicologia da Idade Pré-Escolar. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Desenvolvimento da
linguagem na idade pré-escolar.
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ROJO, R. Alfabetização e letramento. São Paulo: Mercado das Letras, 1998.


SOARES, M. B. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1988. TFOUNI, L. V. Adultos não
alfabetizados: o avesso do avesso. São Paulo: Pontes Editores, 1998.
VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE

COMPETÊNCIAS:
- Utilizar-se do pensamento científico, crítico e criativo, repertório cultural, comunicação e cultura
digital para expressar os conhecimentos no ensino da Arte.
- Compreender a importância da ludicidade, percepção, expressividade e imaginação,
ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
- Desenvolver autonomia, autoria, trabalho coletivo e colaborativo.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Compreender e explicar a realidade,


protagonizando escolhas e agindo de
1. Abordagem histórico-conceitual das maneira colaborativa e intencional, com
diferentes concepções do ensino da Arte. vistas à construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. História da Arte e diferentes perspectivas ● Compreender aspectos significativos da Arte,
teórico-metodológicas. as diferentes metodologias de ensino dessa
disciplina, fazendo correspondência com as
3. Correntes filosóficas e tendências tendências pedagógicas e o uso das novas
pedagógicas para o ensino da Arte no Brasil. tecnologias.
● Reconhecer as diferentes correntes
filosóficas e tendências pedagógicas no
ensino de Arte no Brasil, para compreender
as diversas metodologias.
● Praticar o desenvolvimento da curiosidade
intelectual, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, a fim de resolver
problemas e criar soluções com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
● Reconhecer a importância do ensino de Arte
para a formação integral do sujeito.

BLOCO 2 ● Utilizar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa,
1. Ensino da Arte na formação humana reflexiva e ética nas diversas práticas sociais,
estabelecendo uma relação entre a produção
integral
artística e ensino, para protagonizar escolhas
2. A Arte como forma de inclusão. e agir de maneira colaborativa.
● Analisar criticamente os documentos que
3. Análise crítica dos documentos
norteiam o ensino da Arte na Educação
norteadores do ensino de Arte da
Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Educação Infantil e dos anos iniciais do
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Ensino Fundamental. Fundamental.


● Reconhecer a Arte como aliada para a
inclusão das crianças com deficiência, pois
lhe proporcionam espaços para o
autoconhecimento, ajudando no
desenvolvimento global da criança, na
socialização com seus pares e demais
grupos sociais que frequentam, contribuindo
de forma significativa para elevar a
autoestima

BLOCO 3 ● Compreender as abordagens teórico-


7. Abordagens teórico metodológicas para o metodológicas de forma interdisciplinar e
ensino de Arte na Educação Infantil e Anos integradora para o ensino da Arte na
Iniciais do Ensino Fundamental. Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Unidades temáticas: Fundamental.
− Artes Visuais.
● Explorar as relações entre as diferentes
linguagens artísticas e suas práticas,
− Dança. permitindo o desenvolvimento da
− Música. corporeidade, visualidade, musicalidade,
espacialidade e teatralidade.
− Teatro. ● Disseminar e permitir acesso às
− Artes Integradas. informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo
8. Metodologias ativas para o Ensino da Arte e autoria.
● Produzir materiais pedagógicos e atividades
9. Avaliação no ensino de Arte. de acordo com os pressupostos estudados,
utilizando as metodologias ativas como
estratégia de inovação para aulas numa
perspectiva da cultura digital.
● Servir-se das tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais
● Avaliar o percurso formativo do estudante e
não apenas classificatório, promover o
respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da
diversidade, sem preconceito de qualquer
natureza.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. – 7. ed. rev.
– São Paulo, Perspectiva, 2009. (org.). Arte/Educação Contemporânea: consonâncias
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ed .São Paulo: Cortez,2003.
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1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso
em: 26 de abril de 2021.

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Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEM, DICEI, 2013.

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artes/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

FUSARI, M. F. D. R. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.

FRATARI, Maria Helena Dias; SANTOS, Adriana Maria dos - Artes Visuais Na Educação
Infantil. Disponível em: http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosv3n5/artigo30.pdf.
Acesso em: janeiro de 2015.

MARTINS, M.C.F.D.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M.T.T. Didática do ensino de arte. São Paulo,
SP: FTD, 1998.

PARANÁ. Diretrizes curriculares de arte para educação básica. Curitiba, PR: SEED, 2008.

PARANÁ. Currículo da Rede Estadual Paranaense. Disponível em:


http://www.referencialcurriculardoparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=
14. Acesso em: 26 de abril de 2021.

RUZZA, Janete Aparecida Partelli. Professores de Artes: formação continuada e os reflexos


na sala de aula das séries iniciais. São Paulo: [s.n.], 2008.

Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de


Educação. Orientações pedagógicas da educação infantil: estudos e reflexões para
organização
do trabalho pedagógico - 2. ed.vol.1 e 2 - Curitiba: SEED/PR., 2015
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COMPONENTE: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

COMPETÊNCIAS:

− Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem


como dominar processos e práticas metodológicas no processo de ensino aprendizagem.
− Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética.
− Conhecer e ter o domínio dos conteúdos básicos do ensino das Ciências Naturais para a
Educação Infantil e Ensino Fundamental.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Compreender como a ciência se constituiu,


a importância da pesquisa, da produção
1. História da Ciência. coletiva de conhecimentos e a sua
divulgação para o desenvolvimento da
2. História da Disciplina de Ciências e sua relação Humanidade.
com as tendências pedagógicas. ● Compreender o valor da disciplina na
formação humana e suas diferentes
3. A construção de conceitos científicos e sua
concepções, de modo a ter noção de
relação com os demais tipos de conhecimentos,
suas características e especificidades. organização do ensino de Ciências.
● Identificar a importância do método
4. O pensamento racional e o pensamento intuitivo científico, sua relação com as demais
na aprendizagem de Ciências. formas de conhecimento e as etapas para
a construção do conhecimento científico.
● Diferenciar o pensamento racional do
intuitivo para a aprendizagem de Ciências.

BLOCO 2 ● Compreender que o conhecimento


científico da realidade faz parte do
5. Alfabetização e Letramento científico. processo de alfabetização e letramento.
● Entender a relação entre a prática
6. Abordagens, recursos e elementos didático-
pedagógica de sala de aula, as abordagens
pedagógicos do ensino de Ciências, com ênfase
do ensino de Ciências e a aprendizagem
na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino dos estudantes.
Fundamental. ● Experimentar e desenvolver a
7. O uso do Livro Didático nas aulas de Ciências. capacidade investigativa.
● Desenvolver as habilidades de
8. Atividades Experimentais Conceituais: O fazer comunicação de defesa de pontos de vista,
científico. baseadas em evidências confiáveis.

BLOCO 3 ● Compreender os conceitos de


interdisciplinaridade e de
9. Projetos Interdisciplinares e Multidisciplinares: multidisciplinaridade.
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Cidadania, Tecnologia e Educação Ambiental. ● Analisar a interdisciplinaridade no


ensino de Ciências, suas relações com a
10. Eixos norteadores do ensino de Ciências: noções Alfabetização, Literatura, Matemática e
de astronomia; transformação e interação de Artes.
matéria e energia; saúde e melhoria da qualidade
de vida. ● Demonstrar domínio dos eixos
norteadores para o ensino de Ciências.
11. Elaboração de micro aulas ou oficinas
pedagógicas, utilizando-se de materiais, ● Desenvolver as habilidades docentes
atendendo aos objetos de conhecimento e do professor de Ciências da Educação
objetivos de aprendizagem para os Anos Iniciais Infantil e Anos Iniciais do Ensino
do Ensino Fundamental, constantes na BNCC e Fundamental.
Referencial Curricular do Estado do Paraná.

REFERÊNCIAS

AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Proposta Pedagógica Curricular. Educação
Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais): rede pública municipal: região da AMOP. / Associação
dos Municípios do Oeste do Paraná; [coordenação: Ariana Gonzaga Cantarelli, ET AL....] – Cascavel:
Ed. do Autor, 2020.
ASTOLFI, J. P . A Didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990.
BRASIL, Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Ensino Fundamental. Ciências. Ministério da
Educação, 2018.
CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências e a proposição de sequências de ensino
investigativas. In: (Org.). Ensino de
DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.
DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2006.
ESPINOZA, A. Ciências na Escola: novas perspectivas para formação dos alunos. Trad. Camila
Bogéa. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2010.
FRACALANZA, H. e MEGID NETO, J. (Orgs.) O Livro Didático de Ciências no Brasil. Campinas,
SP; editora Komedi, 2006.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS – METODOLÓGICOS DAS DISCIPLINAS DA PROPOSTA
PEDAGÓGICA CURRICULAR, DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL, EM
NÍVEL MÉDIO, Curitiba. SEED, 2006
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados,
2005.
GERALDO, A. C. H. Didática de Ciências Naturais na perspectiva histórico-crítica. Campinas,
SP: Autores Associados, 2009
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HARLAN, J. D.; RIVKIN, M. S. Ciências na educação infantil: uma abordagem integrada. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Ed. da Universidade de São
Paulo, 1987.
MEDEIROS, D.H.; SFORNI, M. S.F. (Im) possibilidades da organização do ensino:
desenvolvimento do pensamento teórico dos estudantes. 1. ed. – Curitiba : Appris, 2016.
MORAES, R. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Rio
Grande do Sul: PUCRS, 2003.
NEWTON, F. M. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.
PARANÁ. Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações. Diciplina de
Ciências.
SANTOS, C.S. dos. Ensino de ciência: abordagem histórico crítica. Campinas, Armazém do
Ipê:Autores Associados, 2005.
SANTOS, F. M. T; GRECA, I. M. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas metodologias.
Ijuí: UNIJUÍ, 2006.
SANTOS, W. L. P. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social:
funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 36, set./dez. 2007.
TRINDADE, D. F.; TRINDADE, L. dos S. P. Educação e ciências. São Paulo: Madras, 2004.
TRINDADE, D. F.; TRINDADE, L. dos S. P. Os caminhos da ciência e os caminhos da educação.
São Paulo: Madras, 2004.
VIGOTSKI, L.S. Desenvolvimento dos Conceitos cotidianos e científicos na idade escolar. In:
Psicologia Pedagógica. Trad. Paulo Bezerra. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

COMPONENTE: METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

COMPETÊNCIAS:
− Compreender o ensino de educação física, enquanto instrumento para a transformação social, oportunizando
ao futuro educador a aprendizagem teórico-metodológica, voltada o desenvolvimento do seu processo de
formação profissional, instrumentalizando - o para a produção de conhecimentos a partir da cultura corporal,
nos aspectos motor, cognitivo, afetivo e social.
− Realizar estudos identificando os aspectos históricos da Disciplina de Educação Física, seus fundamentos e
principais pesquisadores do movimento humano.
− Conhecer o desenvolvimento humano como um processo biológico e cultural e o processo de
desenvolvimento das crianças com relação aos aspectos motor, físico e perceptivo-motor.
− Discutir possibilidades para o brincar e o movimento na escola.
− Analisar e compreender diferentes práticas pedagógicas de movimento, identificando possibilidades de
organização pedagógica que favoreçam o conhecimento corporal, movimentação, o desenvolvimento da
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autonomia e identidade corporal.


− Reconhecer o movimento como forma de linguagem da criança, que propicia a expressão, a comunicação e
a socialização, promovendo acesso, apropriação, produção e ampliação de saberes sobre as manifestações
da cultura do movimento.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ●
Compreender a Educação Física enquanto
Ciência, e a sua trajetória histórica no mundo e no
1. História da Educação Física: Brasil.
− Os aspectos históricos da Educação Física no
● Reconhecer a prática da Educação Física como
fator de integração do ser humano, por meio de
mundo.
um fazer coletivo.
− Os precursores da Educação Física e as primeiras ● Apropriar-se dos fundamentos e princípios dos
propostas de ensino de práticas corporais. processos de ensino e aprendizagem no ensino
− Contextualização histórica da Educação Física no de educação física, da produção de conhecimento
Brasil. acerca do movimento humano, bem como das
práticas corporais.
2. Fundamentos e princípios do ensino nas diferentes ● Compreender a elaboração da prática educativa
tendências/ abordagens do ensino da Educação na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Física. Fundamental conforme as
tendências/abordagens do Ensino de Educação
3. Aspectos legais e organizacionais da Disciplina de Física.
Educação Física. ● Reconhecer os aspectos legais que orientam a
organização da disciplina, identificando
4. As contribuições da disciplina de Educação Física possibilidades de efetivação dessas orientações
para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino no planejamento e execução da prática educativa
Fundamental, para o desenvolvimento do potencial do professor.
humano e a sua integração social: Jogos e ● Compreender as contribuições da disciplina de
Brincadeiras; Ginástica; Lutas; Dança; Esporte. Educação Física para a Educação Infantil e os
anos iniciais do Ensino Fundamental para o
desenvolvimento humano e a sua integração
social, por meio de Jogos e Brincadeiras;
Ginástica; Lutas; Dança; Esporte.

BLOCO 2
● Realizar estudo sobre o desenvolvimento motor
5. A Educação Física e o Desenvolvimento motor: da criança, compreendendo como se dá o
a) Modelos de desenvolvimento motor. processo de desenvolvimento das capacidades
− Modelo do desenvolvimento motor: Fase motora
físicas e perceptivo-motoras, sendo capaz de
identificar e planejar estratégias para o ensino das
reflexiva; Fase motora rudimentar; Fase motora
habilidades motoras.
fundamental; Fase dos movimentos
● Reconhecer, selecionar e criar, práticas com o
especializados;
movimento, garantindo possibilidades de atuação
− Características do desenvolvimento sensório- pedagógica que favoreçam, por meio de situações
motor com base na Psicologia. de ensino planejadas, a realização de
intervenções para o desenvolvimento motor das
b) Habilidades e Capacidades Motoras crianças.
− Habilidades motoras: manipulação, locomoção, ● Perceber as vivências com o movimento e o
estabilização. desenvolvimento motor no contexto escolar.
● Pesquisar e organizar planejamento de vivências
− Capacidades Físicas: força, resistência, com o movimento, tendo como finalidade o
flexibilidade, equilíbrio. desenvolvimento de capacidades físicas e
− Capacidades perceptivo-motoras: lateralidade; perceptivo-motoras, bem como o ensino de
coordenação motora (Global e Fina); flexibilidade; habilidades motoras.
relação espaço-temporal, esquema corporal. ● Compreender o brincar para o desenvolvimento
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integral das crianças e como direto à uma vida


6. Reflexão e Planejamento das práticas de movimento: saudável.
O brincar como direito da criança ● Reconhecer a importância da psicomotricidade
a) Planejamento e organização das práticas de para o desenvolvimento da criança.
movimento com crianças pequenas na Educação ● Criar e confeccionar recursos didáticos e
Infantil. metodológicos para o desenvolvimento de jogos,
− Brinquedos e brincadeiras para bebês.
brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil e
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
− Brinquedos e brincadeiras para crianças
pequenas.
− Parque Infantil como aparelho ginástico:
possibilidades de organização do espaço e
movimentação.

b) Planejamento e organização das práticas de


movimento com crianças nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental
− Brincadeiras cantadas
− Brincadeiras de: correr; pular; perseguir, atirar.
− Jogos Cooperativos.
− Jogos de tabuleiro.

BLOCO 3
● Reconhecer e compreender as práticas corporais
7. Práticas Corporais no Ensino de Educação Física: no contexto escolar.
a) Vivências com elementos da Dança ● Compreender o papel das práticas corporais para
− Composição e improvisação de coreografia.
o desenvolvimento integral da criança.
● Reconhecer a cultura corporal enquanto elemento
− Corpo em movimento: deslocamento e mobilidade. articulador da análise crítica das práticas
− Noções dos fatores do movimento: peso, tempo, corporais nas relações sociais.
fluência e espaço. ● Ser capaz de vivenciar e propor vivências com
práticas corporais, conforme a organização
− Danças regionais; Danças indígenas, Danças expressa na BNCC, com a finalidade de
africanas. desenvolvimento motor, autoconhecimento,
autocuidado com o corpo e com a saúde,
b) Vivência com elementos da Luta socialização e entretenimento, criando estratégias
− Jogos de luta com elementos de: oposição, regras, para ensinar os alunos em relação a essa
imprevisibilidade/previsibilidade, ações defensivas temática.
e ofensivas simultâneas, nível de contato, alvo ● Compreender como necessária a flexibilização
móvel personificado no oponente e enfrentamento inclusiva para a prática de Educação Física;
físico direto/indireto ● Elaborar ações que promovam os princípios de
inclusão no contexto escolar.
c) Vivências com Esporte ● Estabelecer relações sobre as formas
interdisciplinares de outros componentes
− Jogos esportivos de rede curriculares da Base Nacional Comum Curricular
− Jogos esportivos de campo com o ensino de Educação Física.
● Elaborar plano de trabalho docente interdisciplinar
− Jogos esportivos de marca aplicando os conhecimentos e pressupostos
− Jogos esportivos de invasão teóricos estudados às unidades temáticas, os
objetivos de aprendizagem e habilidades dos
− Jogos esportivos de precisão componentes curriculares.
● Explorar tecnologias digitais da informação e
d) Vivências com Ginástica comunicação (TDIC), compreendendo seus
− Ginástica geral princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo
− Ginástica circense
ético, criativo, responsável e adequado na
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organização da sua prática educativa.


8. Flexibilização Curricular no ensino de Educação Física
● Utilizar diferentes linguagens, mídias e
ferramentas digitais em processos de produção
9. Planejamento e organização das práticas pedagógicas
coletiva, colaborativa e projetos autorais em
interdisciplinares na Educação Infantil e Anos Iniciais do
ambientes digitais.
Ensino Fundamental

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.
BORGES, C. J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
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transformação? São Paulo: IBRASA, 1987. DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola:
implicações para a prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. São
Paulo: Guanabara Koogan, 2005. 54 DET - Departamento de Educação e Trabalho.
DARIDO, S. C.; SOUZA. J; MOREIRA, O. Para ensinar Educação Física: possibilidade de intervenção na
escola. São Paulo: Papirus, 2007. DIEM, L. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico, 1981.
DIEHL, R. M. Jogando com as diferenças. São Paulo: Phorte,2003.
FREIRE, J. B. SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar: brincadeiras e jogos tradicionais. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
GALLAHUE, D. L. OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,
adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001. GUERRA, M. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.
GUISELINI, M. A. Educação física na pré-escola. Brasília: SEED/MEC, 1982.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2007.
KUNZ, E. Educação física: ensino e mudanças. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2004.
KUNZ, E. Didática da Educação Física I. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2005.
KUNZ, E. Didática da Educação Física II. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2006.
MARCELINO, N. C. Lazer e educação. São Paulo: Papirus, 2007.
MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 1984.
MEDINA, J. P. S. Educação física cuida do corpo e mente: bases para a renovação e transformação da
educação física. Campinas: Papirus, 1989. OLIVER, J. C. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a
indisciplina na escola. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PRUDDEN, Suzy; SUSSMAN, Jefrey. Tradução Mônica Mattar Oliva. Ginástica para crianças. São Paulo:
Martins Fontes Editora, 1982.
SOLER, R. Jogos cooperativos para a Educação Infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
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COMPONENTE: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA

COMPETÊNCIAS:
- Compreender aspectos constitutivos da Geografia e da História em suas trajetórias históricas, políticas e
sociais, reconhecendo as diferentes metodologias para o ensino dessas disciplinas.
- Explorar os conhecimentos geográficos a fim de entender a interação sociedade/natureza, desenvolvendo o
interesse, o espírito investigativo e a capacidade de resolução de problemas, que serão transpostos em sua
ação como futuro decente.
- Desenvolver práticas docentes que envolvem a compreensão e problematização dos conceitos e
procedimentos norteadores da produção historiográfica.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1

● Conhecer os fundamentos teóricos metodológicos


1. Fundamentos Teóricos Metodológicos e Conceituais e conceituais de Geografia e História, assim como
de Geografia e História: Tendências pedagógicas as tendências pedagógicas.
(Tradicional, Nova, Tecnicista e Histórico –Crítico) ● Compreender aspectos significativos da Geografia
e da História em suas trajetórias históricas,
reconhecendo as diferentes metodologias de
ensino fazendo correspondência com o uso das
2. Análise crítica do livro didático e documentos novas tecnologias.
orientadores para o ensino de Geografia e História: ● Conhecer e analisar os documentos oficiais que
DCNs, DCEs, Referencial Curricular do PR, BNCC norteiam o trabalho pedagógico dos componentes
entre outros. de História e Geografia, bem como suas
competências gerais e específicas.

BLOCO 2 ● Compreender os objetivos de aprendizagem


referentes a História e Geografia na educação
3. Ensino de História e Geografia na Educação Infantil Infantil.
(através dos campos de experiências, saberes e ● Identificar em cada unidade temática os objetos de
conhecimentos, e objetivos de aprendizagem e estudo dos componentes de História e Geografia.
desenvolvimento). ● Estabelecer a relação entre os objetos de
conhecimento e os objetivos de aprendizagem no
4. As unidades temáticas, seus objetos de ensino de Geografia e História e a prática social
conhecimento e objetivos de aprendizagem do Ensino global, demonstrando o conhecimento necessário
de Geografia e História nos anos iniciais do Ensino para a utilização desses, na prática docente.
Fundamental.
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BLOCO 3 ● Utilizar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, reflexiva e ética
para o ensino de Geografia e História.
● Produzir materiais pedagógicos e atividades de
5. Recursos didáticos metodológicos e o uso dos acordo com os pressupostos estudados,
dispositivos móveis (mídias) para o ensino de utilizando as metodologias ativas como
Geografia e História na Educação Infantil e Anos estratégia de inovação para aulas numa
Iniciais. perspectiva da cultura digital.
● Promover o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade, sem preconceito de qualquer
6. Metodologias Ativas para o Ensino de Geografia e natureza.
História. ● Avaliar o percurso formativo do estudante e não
apenas classificatório.
Avaliação no Ensino da Geografia e da História

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.
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CASTROGIOVANNI, A. C. (org.). Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed.
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contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: Access, 1993.
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SANTOS, M. A natureza do espaço técnica e tempo razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: o meio técnico científico informacional. São Paulo: Hucitec,
1996.
SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
SANTOS, M. A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
SANTOS, M. O espaço interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
SCHMIDT, M. A. O uso escolar do documento histórico. Caderno de História: Ensino e Metodologia, Curitiba,
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SOUZA, J. G. de; KATUTA, Â. M. Geografia conhecimentos cartográficos. São Paulo: Editora UNESP,
2001.
STRAFORINI, R. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. São Paulo:
Annablume, 2004.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.

COMPONENTE: METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA


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COMPETÊNCIAS:

- Desenvolver conhecimentos que possibilitem a compreensão da matemática com ênfase em sua linguagem
e seus processos de ensino e aprendizagem.
- Propor práticas e conteúdos sem perder a cientificidade necessária à vida do cidadão, trazendo à tona novas
leituras com novos enfoques para o ensino da matemática.
- Formar cidadãos críticos, capazes de analisar situações da vida cotidiana e que estejam cientes de suas
responsabilidades sociais.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1
1. Fundamentação Histórica e Metodológica da ● Refletir sobre a evolução da matemática enquanto
disciplina: ciência e sobre a importância da metodologia
− O Ensino da Matemática ao longo dos tempos. adequada na construção da linguagem matemática
e suas representações.
− Tendências Metodológicas em Educação
Matemática. ● Conhecer as diferentes metodologias de ensino de
− Documentos norteadores para o Ensino da Matemática correspondente a cada tendência
Matemática: Resolução de Problemas, pedagógica.
Modelagem Matemática, Mídias Tecnológicas,
● Reconhecer que os jogos são recursos
Etnomatemática, História da Matemática e
metodológicos, culturais e tecnológicos de caráter
Investigações Matemáticas.
lúdico e desafiador para o ensino e aprendizagem.
− O uso das metodologias ativas na Educação● Refletir sobre habilidades matemáticas como
Infantil e nos anos iniciais do Ensino raciocínio lógico, construção de estratégias de jogo
Fundamental. e de resolução de problemas, antecipação de
− O ensino de Matemática no contexto da jogadas e análise de possibilidades.
Educação Inclusiva. ● Identificar atividades colaborativas no ensino da
matemática que favoreçam o contexto da educação
− Avaliação na Matemática. inclusiva.
− Jogos Matemáticos, brincadeiras e literatura● Considerar as condições individuais dos estudantes
infantil. no processo de inclusão.
● Compreender que a avaliação da aprendizagem
matemática compreende acompanhar, analisar e
intervir de acordo com as necessidades dos
estudantes, incentivando a superação e o
desenvolvimento das suas aprendizagens.

BLOCO 2 ● Compreender o que são os Campos de


Experiências, os Direitos de Aprendizagem e as
2. A Matemática na Educação Infantil Competências Gerais para a efetivação de um
planejamento integrado e contextualizado.
− Campos de Experiências: Espaços, Tempos, ● Realizar atividades práticas utilizando os conceitos
Quantidades, Relações e Transformações. matemáticos de classificação, seriação, inclusão de
− Direitos de Aprendizagem. classe, conservação, sequenciação, comparação.

− Competências Gerais.
Entender que a construção do número não se dá
num processo mecânico e sim na articulação do
− Conceitos Básicos da Matemática: classificação, conhecimento empírico com o científico.
seriação, inclusão, comparação, conservação. ● Compreender a importância do trabalho com as
− Construção do Número: Contagem de
noções básicas de Geometria, Grandezas e
medidas nesta etapa do desenvolvimento infantil.
quantidades, representação de quantidades e
símbolos, Leitura de números, Relações de
quantidades (mais, menos, pouco, muito).
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− Noções básicas de Geometria (círculo, quadrado,


retângulo, triângulo). Localização no espaço
(direita, esquerda, em cima, embaixo, frente,
atrás).
− Noções básicas de Medidas (Tempo, Massa,
Comprimento).

● Obter conhecimentos sobre o sistema de


BLOCO 3 numeração decimal e as suas funcionalidades na
resolução de problemas do cotidiano.
3. Unidades Temáticas do Ensino da Matemática - ● Conhecer e valorizar atividades voltadas à
Anos Iniciais: compreensão dos significados e dos “por quês” das
etapas dos algoritmos.
Números: ● Elaborar exercícios de sistematização significativos
− Sistema de Numeração Decimal, representação
para cada faixa etária que está sendo abordada.
● Entender a relação e a importância da
de quantidades, símbolos, leitura/escrita dos
matematização e da sistematização.
números, contagem de quantidades, ordem
● Compreender a necessidade de valorizar os
crescente/decrescente,
registros na Resolução de Problemas, como um
pares/ímpares/dobro/triplo, valor posicional,
recurso que possibilita ao aluno comunicar e
composição/decomposição; formação de
expressar as estratégias de resolução e os
unidades, dezenas, centenas, ordens/classes.
resultados obtidos nos problemas.
− Frações-representação, tipos, leitura/escrita. ● Conceber a avaliação do processo de ensino da
− Números
Resolução de Problemas como um procedimento
decimais: representação,
imprescindível para a melhoria da prática
leitura/escrita.
pedagógica do professor.
− Porcentagem. ● Conhecer aspectos históricos da construção do
conhecimento sobre grandezas e medidas e suas
Álgebra: implicações didático-pedagógicas.
− Sequência numérica. ● Compreender o conceito de medidas, os processos
de medição e a necessidade de adoção de
− Agrupamentos. unidades-padrão de medidas.
− As quatro operações e suas propriedades. ● Estabelecer conexões entre grandezas e medidas
com outros temas matemáticos.
− Cálculo mental. ● Reconhecer que a Estatística é uma ferramenta
− fundamental para a compreensão de informações
Geometria presentes no nosso dia a dia.
● Propor estudos a partir da análise de dados em
− Figuras geométricas planas: características, tabelas e gráficos propiciando interpretações das
representações e ângulos. informações e comparações, com pretensões de
− Figuras geométricas espaciais: reconhecimento, utilização desses instrumentos para construir
representações, planificações e características. atitudes críticas diante de situações da vida
cotidiana.
Grandezas e Medidas:
− Medidas de Comprimento.
− Medidas de tempo.
− Medidas de Massa.
− Medidas de Capacidade.
− Medidas de Área.
− Medidas de Volume.
− Medidas de temperatura.
− Sistema Monetário Brasileiro.
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Probabilidade e Estatística:
− Leitura e interpretação de tabelas e gráficos.
− Coleta, registro e análise de informações.
− Representação de dados em Gráficos e tabelas.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Brasília, DF. 2018.
BRASIL. Pró-Letramento - Matemática-MEC. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/fasciculo_mat.pdf. Acesso em: 24 de abril de 2021.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa. Alfabetização matemática na perspectiva do letramento. Caderno
07/Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília:
MEC, SEB, 2015. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/material/148.pdf.
Acesso em: 24 de abril de 2021.
BRITO, M. R. F. Solução de problemas e a matemática escolar. Campinas:Átomo&Alínea, 2010.
CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
D’AMBROSIO, U. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação
matemática. São Paulo: UNESP, 1999.
FIORENTINI, D; MIORIN, M. A. Por trás da porta, que matemática acontece? Campinas: Unicamp, 2001.
HALMENSCHLAGER, V. L. da S. Etnomatemática: uma experiência educacional. São Paulo: Summus, 2001
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KRULIK, S.; REYS, R. E. (org.) A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2000.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos - Orientações
Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2009.
PARANÁ, SEED. Referencial Curricular do Paraná: Princípios, Direitos e Orientações. 2018
PEREIRA, Tania Michel (org). Matemática nas séries iniciais. 2ª Ed. Ijuí: UNIJUI, 1989.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática. Artmed: Porto
Alegre, 2000.
SOUZA, Andreia F. de, RAFFA, Ivete, SOUZA, Silvia da Solva. Matemática: Primeiros Passos. São Paulo,
2009, Editora Gracor.
SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2001.
VERGANI, T. Educação etnomatemática: o que é? Lisboa: Pandora, 2000.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

COMPETÊNCIAS:
- Compreender as concepções teórico-metodológicas e as tendências pedagógicas no ensino de Língua
Portuguesa.
- Analisar a produção de material didático para o ensino da Língua Portuguesa, programas e documentos
vigentes que orientam o ensino da Língua Portuguesa.
- Conhecer as práticas de ensino nos campos de: oralidade, leitura, escrita e análise linguística.
- Reconhecer as diferentes concepções de linguagens e metodologias para o ensino da Língua Portuguesa.
- Conhecer a concepção de variação linguística. Gêneros discursivos. Sistema gráfico da Língua Portuguesa.
- Reconhecer o discurso como prática social, valorizando a norma culta da língua e suas implicações para
transmissão do patrimônio cultural.
- Analisar e reconhecer os recursos tecnológicos como ferramenta para o ensino da Língua Portuguesa.
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CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Analisar diferentes concepções teórico-


metodológicas no Ensino da Língua Portuguesa
1. Concepções teórico-metodológicas da Língua ● Refletir sobre as práticas de ensino.
Portuguesa ● Conhecer e diferenciar os programas e
− Concepções
documentos oficiais para o ensino da Língua
teórico-metodológicas e as
Portuguesa difundidos no Brasil.
tendências pedagógicas no ensino de Língua
● Analisar o Referencial Curricular do Paraná no
Portuguesa.
Componente Curricular Língua Portuguesa nos
− Práticas de ensino: oralidade, leitura, escrita, Anos Iniciais do Ensino Fundamental
análise linguística e sistematização para uso do ● Observar e planejar práticas e planos de aula de
código. Língua Portuguesa nos Anos Iniciais do Ensino
− As diferentes concepções de linguagem e Fundamental.
metodologias para o ensino da Língua
Portuguesa.
− Programas e documentos vigentes que orientam o
ensino da Língua Portuguesa. A construção e
constituição do Referencial Curricular do Paraná
para o Componente Curricular Língua Portuguesa
no Ensino Fundamental
− Práticas e Planos de Aulas do componente
curricular Língua Portuguesa nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental.

BLOCO 2 ● Refletir sobre a linguagem em uso na variação


linguística e no texto (oral, escrito,
2. Discurso como prática social multimodal/multissemiótico).
● Distinguir a língua como um patrimônio cultural,

reconhecendo a norma culta e as variedades
A linguagem em uso: Variação linguística. O
linguísticas.
texto (oral, escrito, multimodal/multissemiótico).
● Reconhecer os diferentes tipos e gêneros textuais.
− A língua como patrimônio cultural. ● Relacionar as características do sistema gráfico da
− A Norma culta, escrita convencional e as Língua Portuguesa
variedades linguísticas ● Analisar criticamente os diferentes materiais
didáticos disponíveis para o ensino da Língua
− Tipos e gêneros textuais Portuguesa
− Sistema gráfico da Língua Portuguesa. ● Produzir materiais pedagógicos e atividades de
acordo com os pressupostos estudados.
− Análise de material didático para o ensino da ● Utilizar diferentes encaminhamentos
Língua Portuguesa. metodológicos na elaboração de planos de aula
− Produção de material didático para o ensino da para o trabalho com os eixos da Língua
Língua Portuguesa. Portuguesa.

− Metodologias diversificadas para o trabalho com


os Eixos da Língua Portuguesa

BLOCO 3 ● Utilizar as metodologias ativas como estratégia de


inovação para aulas numa perspectiva da cultura
3. Eixos do componente Língua Portuguesa: digital.
oralidade, leitura, produção de textos e análise ● Desenvolver a autonomia e a criatividade como
linguística/semiótica. formas de comunicação e expressão na cultura

digital.
Uso de Tecnologias Digitais de Informação e
● Dominar recursos tecnológicos para produção de
Comunicação (TDIC) de gêneros textuais
aulas dinâmicas utilizando as tecnologias digitais
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digitais. de informação.

● Refletir de forma ética, crítica e responsável sobre
Recursos tecnológicos como ferramenta para o
a utilização das tecnologias digitais.
ensino da Língua Portuguesa.
● Refletir sobre os diferentes textos para a
− Comunicação e expressão com as metodologias construção da prática pedagógica em língua
ativas no ensino híbrido. portuguesa.
− Análise e estudo de textos da cultura digital (e- ● Desenvolver práticas metodológicas a partir de
mail, mensagens instantâneas, redes sociais) diferentes gêneros textuais considerando aspectos
seus usos e contextos. da vida cotidiana, artístico-literário, das práticas de
estudo e pesquisa e da vida pública.
− Compreensão de textos para além do registro
escrito/impresso, enquanto movimento, som,
imagem e escrita.
− A complexidade do uso da linguagem e dos
gêneros textuais dentre os campos de atuação
destinados aos anos iniciais do Ensino
Fundamental, que são: da vida cotidiana,
artístico-literário, das práticas de estudo e
pesquisa e da vida pública.

REFERÊNCIAS
ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BACICH, Lilian. e MORAN. Metodologias Ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
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FARACO, C. A . Linguagem & diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar Edições,
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MACHADO, A. R.; GUIMARÃES, A M de M. O interacionismo sócio discursivo. São Paulo: Mercado de letras,
2002.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
MORAIS, A. G. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2007. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar
gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.
MEURER, José Luis; MOTTA-ROTH, Désirée (orgs). Gêneros Textuais e práticas discursivas. São Paulo:
Edusc. 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial curricular do Paraná: princípios, direitos e
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ROBERT, S. Bakhtin da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 1992.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo. Contexto. 2018.
SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.
VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2016.
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COMPONENTE: TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E METODOLOGIAS ATIVAS

COMPETÊNCIAS:
- Exercer o pensamento analítico e crítico sobre o uso das tecnologias.

- Conhecer as possibilidades das tecnologias que favorecem o processo de ensino e aprendizagem.

- Dominar as tecnologias para o uso em salas de aula em sua prática docente.

- Realizar mediação pedagógica por meio das tecnologias educacionais.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Entender o significado do uso das tecnologias na


1. O que é tecnologia e para que serve? sociedade, sabendo distinguir suas vantagens e
desvantagens no processo educativo e realizar as
− Conceito: Tecnologias de Informação e intervenções necessárias.
Comunicação (TIC) e tecnologias Digitais da ● Colaborar no processo de ensino/aprendizagem,
Informação e Comunicação (TDIC) colocando-se como protagonista da construção de
− Sociedade
seu conhecimento.
tecnológica: vantagens e
● Contribuir para a efetivação dos objetivos
desvantagens.
educacionais, buscando novas formas de ensinar
− Acesso às tecnologias: o desafio dentro do contexto inserido
● Mostrar interesse na busca por novas estratégias
− Convergência das mídias e metodologias de Ensino, entendendo sua função
no atual cenário educacional
Rupturas paradigmáticas no ato de ensinar: ● Compreender a intenção de romper os
paradigmas do ensino, buscando o uso de novas
− Novas formas de ensinar. metodologias e ferramentas de aprendizagem.
− Metodologias ativas. ● Compreender a relação da convergência das
mídias frente a sociedade conectadas,
− Ensino Híbrido. relacionando com a cultura.
− Novas formas de avaliar com estratégias
tecnológicas.

BLOCO 2 ● Assumir o papel de responsabilidade frente aos


desafios tecnológicos no ambiente escolar,
buscando aliar o conhecimento teórico à sua prática
O papel do professor frente às tecnologias.
pedagógica.
● Entender que para garantir o processo de
Tecnologia educacional: Conceito e apropriação em aprendizagem deve lançar mão de todos os
sala de aula: recursos disponíveis, aperfeiçoando-se sempre que
− Internet. necessário.
● Buscar novas ferramentas de avaliação, coerentes
− Aplicativos. com sua organização e prática pedagógica
● Romper as barreiras da insegurança, assumindo
− Redes sociais aplicadas à educação. uma posição de protagonismo na busca pelo saber
− Métodos com aplicação tecnológica- e ensinar
desenvolvendo as aulas com: ● Compreender a importância dos ambientes virtuais,
como aliados no processo de aprendizagem
− History telling. ● Explorar as ferramentas disponíveis, em benefício
− Cultura maker.
da melhoria da práxis pedagógica
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● Reconhecer a importância dos jogos online para a


− Aulas com distanciamento: remota e híbrida. sistematização do conteúdo/conhecimento
− Ambientes virtuais de aprendizagem (E-Learning, explorado.
Blended learning, Mobile learning) ● Compreender que a aprendizagem colaborativa por
meio do uso das tecnologias possibilita o seu
− Aplicativos e softwares educacionais desenvolvimento e de seus pares.
− Jogos educacionais

BLOCO 3 ● Envolve-se em reflexões acerca do uso


5 - O uso desmedido e não qualificado da tecnologia: indiscriminado das tecnologias, buscando maneiras
sua influência: de intervir positivamente na sociedade em que está
inserido
- Na aprendizagem;
● Entender os processos sociais, sabendo como lidar
- Na saúde mental da criança; em situações de risco na internet, bem como as
- No desenvolvimento da criança de 0 a 2 anos. consequências do uso desmedido das tecnologias.
● Perceber a diversidade lúdica nas possibilidades
6 - Cuidados quanto ao tipo de acesso: que tem ao construir novas ferramentas

tecnológicas educacionais
Crianças sem supervisão expostas a: ● Problematizar questões relevantes, que garantam
ciberbullying., sexting, grooming e outros as reflexões e ações pertinentes ao uso eficaz das
− Controle parental tecnologias.
● Pesquisar sobre os perigos da internet e formas de
controle parental.
7 – Projetos com uso das tecnologias: ● Compreender os conceitos estudados, como
− Robótica integrantes da realidade em que está inserindo,
sendo capaz de utilizar os materiais que estão
− Gamers disponíveis em sua vivência para a construção de
− Educação ambiental e tecnologia: reciclando. novos elementos
● Conhecer recursos inovadores para a
aprendizagem, comunicação alternativa e
8- Tecnologias Assistivas: Acessibilidade Digital.
− Conceito de tecnologia assistiva ● Dominar os conceitos e o uso das tecnologias
assistivas, minimizando as dificuldades enfrentadas
− Categorias e exemplos de tecnologias assistivas por pessoas com deficiências.

REFERÊNCIAS

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teórico-prática. – Porto Alegre: Penso, 2018.
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (orgs). Ensino Híbrido: personalização e
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DAL PIZZOL, Andrieli.; SANTINELLO, J. ; ALVARISTO, E. F. . O estágio de docência universitária: o uso do blog
como possibilidade didático-metodológica. Horizontes, v. 39, p. e021009-16, 2021. Disponível em:
https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1098. Acesso em: 30 abr. 2021.
https://sitionovo.ifto.edu.br/index.php/sitionovo/article/view/761. Acesso em: 30 abr. 2021.
SANTINELLO, J. ; DAL PIZZOL, Andrieli. ; SANTOS, V. P. D. ; MARIN, E. . Identidades Infanto-Juvenis a partir
do Jogo
SANTAELLA. L. A. A crítica das mídias na entrada do século XXI. In: Prado, J. L. R. (Org).
https://cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/2015/11/25/os-efeitos-da-tecnologia-em-criancas-menores-de-2-
anos
https://clinicahumanidadlimpia.com.mx/bebes-adictos-a-las-tablets-y-celulares
https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/581360067/os-principais-crimes-ciberneticos-o-
aliciamento-de-criancas

COMPONENTE: PSICOMOTRICIDADE

COMPETÊNCIAS:
- Compreender a importância da psicomotricidade para o desenvolvimento da criança.
- Estabelecer relações entre a ludicidade com a psicomotricidade.
- Apropriar-se dos princípios da psicomotricidade para incorporá-los na ação pedagógica como futuros
docentes.

CONTEÚDOS HABILIDADES

Bloco 1 ● Conhecer a importância da psicomotricidade no


desenvolvimento humano.
Introdução ao Estudo da Psicomotricidade ● Compreender que a psicomotricidade estuda o
sujeito de maneira unificada, a partir da relação
1. Psicomotricidade: perspectiva histórica e aspectos com o seu corpo, com as experiências vividas,
teóricos. ampliando o olhar para a criança, no contexto
− Revisão histórica da Psicomotricidade
escolar.
● Refletir sobre a importância do conhecimento
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− Autores e dimensões:
teórico, sendo capaz de buscar ações que
possibilitem a efetivação do trabalho nas fases
− Dimensão motora do desenvolvimento infantil.
− Dimensão cognitiva ● Compreender que ludicidade e psicomotricidade
estão interligadas e que favorecem o
− Dimensão afetiva e social desenvolvimento corporal, emocional e social da
criança.
2. Teorias do Desenvolvimento Humano e ● Entender que a psicomotricidade, ao longo das
Psicomotricidade: possibilidades e desafios. diferentes fases da vida favorece os processos
de aprendizagens.
− O estudo do desenvolvimento humano hoje.
− O ciclo de vida
− O desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial
− A família e o desenvolvimento humano

3. A ludicidade e a psicomotricidade: olhares sobre


dimensões humanas.
− A ludicidade como dimensão da linguagem humana
− As culturas das infâncias: entre o brincar e o
movimentar-se
− O adulto brincante

4. A corporeidade e a educação dos sentidos:


aproximações com a psicomotricidade.
− O sujeito é seu corpo: o lugar da sensibilidade
humana.

Bloco 2 ● Reconhecer a influência que os aspectos


biológicos, cognitivos, afetivos e sociais, de
Psicomotricidade e educação maneira interligada, exercem sobre o processo
de alfabetização.
5. Psicomotricidade e aprendizagens: a criança em foco. ● Conhecer o trabalho preventivo da
psicomotricidade, entendendo que a escola é o
lugar potencializador das experiências voltadas
6. Psicomotricidade e implicações na educação inclusiva:
ao pleno desenvolvimento do estudante.
os sujeitos de direitos. ● Ser capaz de elaborar estratégias que visem
estimular o desenvolvimento psicomotor das
7. Desenvolvimento psicomotor, escola e movimento. crianças/estudantes no contexto escolar e fora
O contexto da BNCC. dele
● Buscar constantemente conhecimentos
teóricos/práticos que garantam o aproveitamento
pleno do indivíduo durante sua trajetória de vida

BLOCO 3 ● Entender que é na ação que a criança toma


consciência de si e do mundo, utilizando-se de
Prática Psicomotora suas capacidades motoras, intelectuais e afetivas
e assim, ampliando a capacidade de organizar
8. Métodos da psicomotricidade. suas ações pedagógicas de maneira significativa.
● Conhecer os campos de intervenção da
Alguns autores e perspectivas de atuação. psicomotricidade estabelecendo relações através
dos conceitos teóricos, podendo assim aplicá-los
9. Campos de Intervenção da psicomotricidade: à sua prática.
● Compreender a importância da avaliação
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− Estimulação Psicomotora
psicomotora para então elaborar propostas de
trabalho que visem o desenvolvimento dos
− Educação Psicomotora educandos.
− Reeducação Psicomotora
− Terapia psicomotora.

10. Avaliação Psicomotora: elementos fundamentais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, G P. Teorias e prática em Psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas. Rio de Janeiro: WAK
ISBN 8588081431, 2006.
____________ Psicomotricidade . Prática para sala de aula. Curitiba: Proinfantil - ISBN: 8561379146, 2009.
ALVES, Fátima. Psicomotricidade: Corpo, ação e emoção. 4. ed. Rio de Janeiro: Wak - ISBN: 978-85-88081-
59-8, 2008.
BUENO, J. M. Psicomotricidade: teoria e prática da escola à aquática. 1ª Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FARREL, Michael. Guia do professor deficiências sensoriais e incapacidade física. Porto Alegre: Artmed
ISBN:9788536314440, 2008.
FERNANDES, J. M. G. de A.; FILHO, P. J. B. G.; Psicomotricidade: abordagens emergentes. Barueri, SP: Manole,
2012.
FERREIRA, Carlos Alberto de Matos. Psicomotricidade Escolar. Rio de Janeiro: Wak ISBN: 858808189X,
2008.
FONSECA, V. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed: 2008.
LAPIERRE, A. O adulto diante da criança de 0 a 3 anos – psicomotricidade relacional e formação da
personalidade. Trad. De Maria Ermantina G.G. Pereira. 2ª Ed. Curitiba – PR: Editora da UFPR, 2002.
MARINHO, Bugeste Hermínia. Pedagogia do movimento: universo lúdico e psicomotricidade. Curitiba:
IBPEX ISBN: 9788599583654, 2008
MATOS JÚNIOR, Moacir Ávila de. Pedagogia do movimento e universo lúdico. Curitiba: IBPEX - ISBN:
8599583654, 2008.
OLIVEIRA, A. C. De.; SILVA, K. C. Ludicidade e Psicomotricidade [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2017.
TARA, Losquadro Liddle Lara Yorke. Coordenação motora. São Paulo: M Books ISBN 8576800047, 2006.
VIEIRA, J. L.; BATISTA, M. I.; LAPIERRE, A. Psicomotricidade relacional: a teoria de uma prática. 1ª Ed. – Curitiba
– PR: Filosofart Editora, 2005.

COMPONENTE: HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS

COMPETÊNCIAS:
− Compreender a importância de desenvolver as habilidades socioemocionais desde a infância e conhecer
técnicas e estratégias que favorecem esse desenvolvimento na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
− Conhecer as principais habilidades socioemocionais propostas na BNCC: autogestão, autoconsciência,
consciência social, relacionamento interpessoal e tomada de decisão.
− Selecionar e planejar o uso da literatura para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais em sala
de aula.
− Conhecer as diferentes metodologias de mediação de conflitos para aplicação no ambiente escolar.

CONTEÚDOS HABILIDADES
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● Compreender o que são as habilidades


BLOCO 1 socioemocionais e a importância de sua
abordagem na escola desde a mais tenra idade.
1. O que são as Habilidades Socioemocionais. ● Conhecer técnicas e estratégias de
desenvolvimentos de habilidades
− Por que trabalhar as habilidades socioemocionais
socioemocionais, incentivando a criança a
perceber suas emoções, conseguindo nomear
na escola.
cada uma.
− Como desenvolver as Habilidades Socioemocionais ● Elaborar atividades para a aplicabilidade em sala
na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino de aula no sentido de valorizar a história de vida
Fundamental de cada um do grupo, compreendendo que todos
à sua volta têm emoções e sentimentos.
2. Teoria Sistêmica Social - cada ser como parte ● Conhecer as noções da Teoria Sistêmica Social,
integrante de um todo maior. que percebe cada ser como parte integrante de
um todo maior. Onde estão todos os seres vivos
3. Habilidades socioemocionais: e a natureza interligados, entendendo que o Todo
é maior que a soma das partes.
a) Autoconsciência: autopercepção; identidade ● Conhecer estratégias de desenvolvimento do
pessoal; identificação das emoções; autoavaliação olhar as coisas em perspectiva, desenvolver
(reconhecer pontos fortes e fracos); autoconfiança; empatia, apreciar diversidade e respeitar os
autoeficácia; temperamento, pensamento, crenças, outros.
valores ● Apreender os conceitos de Autoconsciência e
autogerenciamento/autogestão, procurando
b) Autogerenciamento ou autogestão - controle dos desenvolver essas habilidades em si mesmo
impulsos; gestão do estresse; autodisciplina; auto para posteriormente, aplicá-los na prática de sua
motivação; definição de metas; planejamento; docência.
organização.

BLOCO 2
● Apreender os conceitos de Consciência Social,
c) Consciência social - tomada de perspectiva; Relacionamento Interpessoal e Tomada de
empatia; reconhecimento da diversidade; respeito Decisão, procurando desenvolver essas
pelos outros; compromisso social. habilidades em si mesmo para posteriormente,
aplicá-los na prática de sua docência.
● Compreender a importância da disciplina, da
d) Relacionamento Interpessoal - percepção social;
automotivação, de buscar objetivos pessoais e de
comunicação eficaz; assertividade; construção de
construir habilidades organizacionais
relacionamentos saudáveis; trabalho em equipe;
● Vivenciar atividades que promovam a empatia
saber ouvir; estratégias para resistir à excessos
(agressões verbais, bullying), administração de (capacidade de se colocar no lugar do outro),
conflitos. desenvolvendo o respeito e a tolerância.
● Participar de situações que simulem o uso da
comunicação Não Violenta (CNV), elaborando
e) Tomada de decisão responsável – identificação formas de comunicação eficiente, tanto na forma
de problemas; análise de situações diversas; de falar quanto de ouvir.
responsabilidade ética; resolução de problemas; ● Relacionar-se com seus pares por meio das
avaliação de resultados; análise de consequências e participações do trabalho em grupo, expressando
reflexão cotidiana; padrões éticos de uma sociedade. suas percepções.
● Conhecer técnicas de respiração, de relaxamento
e Mindfulness que busca trabalhar a capacidade
de focar em uma atividade por vez, dominar os
pensamentos e diminuir a ansiedade e estresse.
● Participar de grupos de discussão de temas
propostos ou projetos, desenvolvendo o
engajamento social.
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BLOCO 3 ● Pesquisar histórias infantis que proporcionem à


criança vivenciar sentimentos de empatia,
4. O uso da literatura para o desenvolvimento de aprendendo a lidar com emoções complexas no
habilidades socioemocionais processo de desenvolvimento pessoal.
● Conhecer técnicas e estratégias de
5. Técnicas e estratégias de desenvolvimento de desenvolvimento de Habilidades
Habilidades Socioemocionais Socioemocionais, analisando propostas de
aplicabilidade na Educação Infantil e Anos Iniciais
6. Mediação de conflitos do Ensino Fundamental.
● Vivenciar algumas técnicas para a possível
aplicação no ambiente escolar, como: Escuta
ativa; Rodas de discussões, Círculos
Restaurativos, Brainstorming; Parafraseamento.

REFERÊNCIAS:
ABED, Anita. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a aprendizagem
e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: UNESCO/MEC, 2014.

ABED, Anita. Recursos metafóricos no processo ensino-aprendizagem: um estudo de caso. São Paulo:
Universidade São Marcos. Programa de Pós- graduação em Psicologia. Dissertação de Mestrado, 2002.

ABED, Anita. O jogo de regras na psicopedagogia clínica: explorando suas possibilidades de uso. São
Paulo: PUC-SP.
FERNÀNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
MEIER, Marcos; GARCIA, Sandra. Mediação da Aprendizagem: contribuições de Feuerstein e Vygotsky.
Curitiba: Edição do Autor, 2007

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm

http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cp/v24n25/02.pdf

http://www.revistaeducacao.com.br/historia-os-pilares-e-os-objetivos-da-educacao-socioemocional

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/195-
competencias-socioemocionais-como-fator-de-protecao-a-saude-mental-e-ao-bullying

COMPONENTE: PRÁTICA DE FORMAÇÃO – 1ª série

COMPETÊNCIAS:
- Compreender, analisar e refletir o trabalho do professor nas instituições de Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, sendo eixo norteador de todo o trabalho os “Sentidos e significados do trabalho do
professor”;
- Conhecer a organização da educação básica por meio dos documentos legais que amparam as instituições
de ensino, vivenciando os conceitos e eixos norteadores do trabalho pedagógico na Educação Infantil, como o
espaço e o tempo escolar, observando a práxis pedagógica dos professores de crianças de zero a cinco anos.
- Observar e vivenciar as possibilidades metodológicas nas diferentes formas de oferta: ensino regular com
inclusão, sala de recursos multifuncionais, Atendimento Educacional Especializado, Educação de Jovens e
Adultos, Educação Indígena, Educação do Campo e Projetos Sociais e Educacionais.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1
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1. Fundamentos, características e a organização da ● Observar contextos diferentes do trabalho do


disciplina de Prática de Formação. professor na Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental refletindo sobre sua
2. A Formação da Identidade do professor, conduta ética identidade e conduta profissional;
e profissional ● Refletir sobre sua conduta ética e profissional a
- Reflexões sobre a ética na educação partir dos conteúdos trabalhados em cada
- O papel do professor no processo de ensino e componente curricular que irá conduzir a sua
aprendizagem formação da primeira à terceira série;
● Compreender a estrutura organizacional da
1. Instituição Escolar: Documentos legais, organização Educação Básica e a gestão educacional que
administrativa e pedagógica permeia o trabalho do professor nas diferentes
- Organização administrativa e pedagógica: O Sistema modalidades;
Educacional Brasileiro. ● Conhecer o funcionamento estrutural e
- A escola como um espaço democrático de formação pedagógico da instituição escolar e suas
e construção do conhecimento. instâncias colegiadas;
- Documentos Legais que amparam o trabalho docente ● Analisar Regimentos Escolares e Projetos
e a gestão escolar. Políticos Pedagógicos (PPP) para compreender
- Os papéis dos diferentes atores da escola. a organização do trabalho na escola,
- Caracterização das instituições de ensino e o ● Conhecer os documentos reguladores da
planejamento da ação docente. Educação Infantil, os princípios, finalidades e
direcionamento do trabalho pedagógico do
4. Organização do tempo e espaço escolar professor.
- Gestão do tempo e do espaço escolar para o ● Reconhecer a importância do planejamento da
desenvolvimento do trabalho pedagógico. rotina escolar da Educação Infantil;
- Prática de Formação em campo: o olhar sobre o ● Perceber a relevância da organização do tempo e
tempo e espaço nas instituições de ensino. espaço escolar para o desenvolvimento do
- Reflexões sobre a observação do tempo e espaço trabalho pedagógico;
escolar e a relação entre a teoria e a prática. ● Observar o campo de atuação na Educação
Infantil em diferentes contextos e grupos por
faixa etária realizando a caracterização da
instituição de ensino com roteiro orientado;
● Elaborar coletivamente as análises dos
pressupostos teóricos, pesquisas e roteiros
orientados no campo de atuação, por meio de
seminários e apresentações.

BLOCO 2 ● Compreender os conceitos do Cuidar e Educar;


interações e brincadeiras como eixos
5. Educação Infantil: documentos norteadores para o estruturantes das práticas pedagógicas
desenvolvimento das Práticas Pedagógicas com descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais
crianças de zero a cinco anos; da Educação Infantil (DCNEI), Base Nacional
- Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Comum Currirular (BNCC), do Referencial
Infantil (DCNEI). Curricular do Paraná; com ênfase nos campos
- Base Nacional Comum Curricular: aspectos de experiências e nos objetivos de
gerais aprendizagem na Educação Infantil articulado
- Referencial Curricular do Paraná para a com as demais disciplinas específicas;
Educação Infantil ● Identificar o papel do professor como fundamental
para o processo de ensino e aprendizagem no
6. Atendimento Educacional Especializado e a Educação desenvolvimento psicomotor, intelectual e social
Especial Inclusiva no contexto escolar; nas crianças de zero a cinco anos;
- Instituições de atendimento Educacional ● Confeccionar jogos e brincadeiras como recursos
Especializado da Educação Básica; pedagógicos que utilizarão no campo de prática;
- A função social da escola diante a diversidade e ● Vivenciar a pluralidade cultural e refletir sobre a
pluralidade cultural no atendimento especializado e na práxis dos diferentes processos de ensino e
promoção da educação inclusiva; aprendizagem, compreendendo os princípios da
- Atendimento às crianças com necessidades inclusão e da ação docente diferentes etapas e
educacionais especiais no contexto escolar da modalidades;
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino ● Compreender a função do professor frente às
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Fundamental questões relacionadas à educação especial e


inclusiva em articulação com a disciplina de
Concepções Norteadoras da Educação
Especial;
● Observar a atuação do professor na Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
em diferentes contextos, grupos etários em uma
perspectiva inclusiva em salas de recursos
multifuncionais, salas de recursos área visual,
salas de recursos área surdez, escolas
especializadas, e em outros locais de
atendimento especializado;
● Elaborar relatórios e apresentar suas percepções
sobre as observações em campo de prática.

BLOCO 3

7. Diversidade e Pluralidade Cultural: organização, ● Compreender a função social e cultural da


caracterização e vivências das diferentes modalidades escola no contexto da diversidade;
- Educação do Campo ● Analisar e identificar as modalidades
- Educação Indígena educacionais ofertadas no Estado Paraná, tais
- Educação de Jovens e Adultos como, Educação de Jovens e Adulto,
- Educação Quilombola e Cultura Afro-Brasileira Educação Quilombola, Educação do Campo
- Projetos Sociais e Educacionais em instituições não Educação Indígena e Projetos Sociais e
escolares; Educacionais em instituições não escolares;
● Elaborar e organizar dinâmicas de estudo e
apresentações coletivas, buscando novas
fontes de pesquisa aplicadas à prática docente
nas diferentes modalidades de ensino;
● Vivenciar no campo de atuação as modalidades
de ensino próximas à realidade regional e
cultural;
● Dialogar e relatar sobre os conceitos e
aprendizagens da diversidade e pluralidade
cultural.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. Cadernos de


Pesquisa, São Paulo, n. 93, 1995.
BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
______. Lei de diretrizes e bases da educação nacional nº 9394/96. Brasília: Ministério da Educação e
Cultura, 1996.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
CRAYD, C; KAERCHER. G. Educação Infantil: para que te quero. Porto Alegre: Artemed – Bookman, 2001.
FAZENDA, I. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREITAS, H. C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas:
Papirus, 1996.
FREITAS, H. B. I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996.
GADOTTI, M. Educação Básica e diversidade cultural. São Paulo: Editora Pontes, 1994
GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Educação de jovens e adultos: teoria prática e proposta. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2006.
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DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - DPEB

FRIGOTTO, G. Educação e crise no trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis: Vozes, 1998.
HALABAN, S.; ZATS, S.; ZATS, A. Brinca comigo! Editora Marco Zero, 2006.
HENRIQUES, R.; MARANGON, A.; DELAMORA, M.; CHAMUSCA, A. (Orgs). Educação do Campo. Cadernos
SECAD. Brasília: 2007.
HENRIQUES, R.; GESTEIRA, K.; GRILLO, S.; CHAMUSCA, A. (Orgs). Educação Escolar Indígena:
diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Cadernos SECAD. Brasília: 2007.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. 4ª Ed. São Paulo, Editora Cortez: 2000.
KOSIK, K. Dialética do concreto. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
KRAMER. S; LEITE. M.I; PEREIRA, N.M.F. Infância e Educação Infantil. São Paulo: Papirus, 2007.
KUHLMANN. J. M, Infância e educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2004.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2013.
MACIEL, L.S.B; NETO, A.S. Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez,
2004.
MARQUEZINI. M. C; ALMEIDA. M. A; OSCHIRO, E.D. Perspectivas multidisciplinares em Educação
Especial. Londrina: UEL, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial curricular do Paraná: princípios, direitos e
orientações. Curitiba, PR: SEED/PR, 2018.
SACRISTÁN. J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ARTEMED, 1998. Corporeidade
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SANTOS, S. M. P. Brinquedoteca: A Criança, o adulto e o lúdico. (org) Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
SAVIANI, D. Para além da curvatura da vara. In: Revista Ande n° 3. São Paulo, 1982.
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35.
VIEIRA, M. C. Fundamentos históricos, políticos e sociais da Educação de Jovens e Adultos: aspectos
históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Brasília, DF: UnB, CEAD, 2004.

COMPONENTE: PRÁTICA DE FORMAÇÃO – 2ª série

COMPETÊNCIAS:

- Estabelecer relações entre os conhecimentos teóricos, conceituais e pedagógicos da educação


infantil e as mudanças metodológicas no ensino dessa faixa etária.
- Conhecer os conceitos essenciais da BNCC, do Referencial Curricular do Paraná e das Propostas
Pedagógicas Curriculares da rede municipal da Educação Infantil estabelecendo relações para a
elaboração de planejamento.
- Observar a prática da docência nas diferentes faixas etárias da educação infantil, desenvolvendo a
sensibilização para o magistério a partir da análise e reflexão sobre a ação pedagógica vivenciada.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Identificar no contexto da Educação Infantil os


seus eixos norteadores e direitos de
1. Princípios da práxis pedagógica na Educação Infantil com aprendizagem que envolvem: educar, cuidar e
base nos documentos norteadores da organização do brincar descritas nas Diretrizes Curriculares
trabalho pedagógico: Lei de Diretrizes e Base da Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), Base
Educação (LDB nº 9.394/96); Diretrizes Curriculares Nacional Comum Curricular (BNCC), do
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Nacionais da Educação Infantil (DCNEI); Base Nacional Referencial Curricular do Paraná e Propostas
Comum Curricular (BNCC); Currículos estaduais, Pedagógicas da rede municipal pública e
municipais e rede privada local. privada;
● Desenvolver ações para a Educação Infantil
2. Literatura Infantil: práticas literárias voltadas ao propósito permeando as relações do imaginário, do
educativo a serem desenvolvidas a partir dos campos de lúdico e da contação de histórias;
experiência dispostos na BNCC. ● Observar e vivenciar as práticas de literatura
- O Desenvolvimento infantil a partir da literatura infantil em diferentes contextos e diferentes
infantil e contextos de letramento na Educação Infantil faixas etárias relacionando com os campos de
- Reflexões sobre os tempos e espaços para a experiências;
formação do leitor ● Produzir recursos didáticos e metodológicos de
- Projetos Integradores para práticas literárias na estímulo à leitura, imaginação, criatividade e
Educação Infantil letramento em diferentes contextos
apresentando-os ao público infantil;
3. A importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na
Educação Infantil: uma prática pedagógica intencional e ● Compreender a intencionalidade pedagógica
mediada ao planejar ações com brinquedos,
- O percurso histórico na constituição da infância e o brincadeiras e os jogos, utilizando-se dos
Brincar na Educação Infantil. referenciais teóricos e práticas para a
- Jogos, brinquedos e brincadeiras populares na elaboração de diferentes recursos conforme a
Primeira Infância. realidade escolar, adequando à faixa etária nas
- A organização do trabalho pedagógico com base no diferentes instituições de ensino da Educação
Eixo interações e brincadeiras Infantil;
● Valorizar o ato de brincar, no eixo interações e
brincadeiras, como parte fundamental da
organização do trabalho pedagógico na
educação infantil.

BLOCO 2 ● Refletir sobre o brincar como um ato


4. A brincadeira, o jogo e o brinquedo como essencial, pedagógico e intencional na
instrumentos didáticos-metodológicos para o Educação Infantil articulando com a
desenvolvimento do pensamento lógico- metodologia do ensino de matemática e da
matemático das crianças. alfabetização;
- A construção do conhecimento lógico- ● Observar o campo de atuação em
matemático na criança da Educação Infantil; instituições de educação infantil em
- A brincadeira, o jogo e o brinquedo como diferentes faixas etárias para a
instrumentos didático-metodológicos no processo organização do momento da docência.
de Alfabetização. ● Elaborar plano de trabalho docente para a
Educação Infantil envolvendo as noções
5. Práticas pedagógicas: observação e docência lógico matemáticas em seus espaços,
na Educação Infantil tempos, quantidades, relações e
transformações aplicando os
6. Os processos de Alfabetização e Letramento na conhecimentos e pressupostos teóricos
Educação Infantil estudados;
- Reflexões sobre as práticas de alfabetização ● Utilizar procedimentos metodológicos e
e letramento na Educação Infantil e o papel do recursos didático pedagógicos coerentes
professor com os objetivos propostos para o ensino
de matemática na educação infantil;
● Refletir sobre a prática pedagógica
vivenciada no decorrer da docência,
possibilitando diálogos sobre o fazer
pedagógico.
● Contextualizar os conteúdos inerentes à
alfabetização dentro dos objetivos de
aprendizagem e campos de experiência na
Educação Infantil;
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● Pesquisar práticas de Alfabetização e


Letramento para a educação infantil.

BLOCO 3 ● Observar o ambiente e os processos de


alfabetização no campo de atuação em
7. Plano de Trabalho Docente na Educação Infantil: instituições de educação infantil e
Alfabetização e Letramento diferentes faixas etárias para a
- A produção de recursos didático organização da docência.
pedagógicos em práticas de alfabetização e ● Elaborar Planos de Trabalhos Docentes
letramento pelo professor para a Educação Infantil pautados nos
conhecimentos e pressupostos teóricos
8. Registros das Práticas Pedagógicas: observação e estudados na área de Alfabetização e
docência na Educação Infantil Letramento;
● Confeccionar recursos didáticos
pedagógicos coerentes com os objetivos
propostos para a alfabetização e
letramento na educação infantil;
● Relatar e demonstrar experiências da
prática pedagógica na docência.
● Estabelecer relações entre teoria e prática,
demonstrando embasamento teóricos nas
descrições das situações problema
vivenciadas no decorrer da observação e
da docência.
● Elaborar diferentes tipos de textos para
descrever seus relatos de experiência em
campo de observação, como: papers,
banner, relatório, portfólios e memorial.

REFERÊNCIAS:
ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
BATISTA, Rosa. Cotidiano da Educação Infantil: espaço acolhedor de emancipação das
crianças. Zero-a-Seis, UFSC, Florianópolis, n. 18, ago./dez. 2008.
BATISTA, R.; CERISARA, A. B.; OLIVEIRA, A. M. R. de & RIVERO, A. S. Partilhando olhares sobre
as crianças pequenas: reflexões sobre o estágio na educação infantil. In: Zero a Seis – Revista
Eletrônica UFSC – Número 5 – Janeiro/Julho de 2002. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil. Brasília, 2009.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional nº 9394/96. Brasília: Ministério da
Educação e Cultura, 1996.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial
curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998.
BRASIL/MEC/SEB/COEDI. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE - SEED
DIRETORA DE EDUCAÇÃO - DEDUC
DEPARTAMENTO DE PROGRAMAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - DPEB

fundamentais das crianças. Brasília : MEC, 2009.


CEPPI, G. e ZINI, M. (Org.). Crianças, espaços e relações: como projetar ambientes para a
educação infantil. Porto Alegre: Penso, 2013.
CRAYD, C; KAERCHER. G. Educação Infantil: para que te quero. Porto Alegre: Artemed –
Bookman, 2001.
EDWARDS, Carolyn et al. As cem linguagens da criança: a experiência de Reggio Emilia em
transformação. Porto Alegre: Penso, 2016. FARIA, Ana Lúcia G. de. (org). O coletivo infantil em
creches e pré- escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007.
GOLDSCHMIED, Elinor; JACKSON Sonia. Educação de 0 a 3 anos: O atendimento em creche.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
HALABAN, S.; ZATS, S.; ZATS, A. Brinca comigo! Editora Marco Zero, 2006.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. 4ª Ed. São Paulo, Editora Cortez:
2000.
KRAMER, S. (org.). Retratos de um desafio: crianças e adultos na Educação Infantil (232 pp.). São
Paulo: Ática, 2009. ROSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde et al. Os fazeres na educação infantil. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2000
KRAMER. S; LEITE. M.I; PEREIRA, N.M.F. Infância e Educação Infantil. São Paulo: Papirus, 2007.
KUHLMANN. J. M, Infância e educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2004.
OSTETTO, Luciana Esmeralda (Org.). Registros na educação infantil: pesquisa e prática
pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2017.
______ (Org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5. ed. Campinas,
SP: Papirus, 2012.
______. Deslocamentos, aproximações, encontros: Estágio docente na educação infantil. In:
OLIVEIRA GOMES, Marineide de (Org.). Estágios na formação de professores: possibilidades
formativas entre ensino, pesquisa e extensão. São Paulo: Unifesp. Edições Loyola, 2011, p. 79-
98.
_____. Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios.
Campinas: Papirus, 2000.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C. (Org.). Os fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2001.

COMPONENTE: PRÁTICA DE FORMAÇÃO – 3ª série

COMPETÊNCIAS:
- Compreender a Prática de formação como requisito básico para a preparação do profissional da Educação.
- Conhecer os documentos norteadores para prática pedagógica nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
- Trabalhar as etapas do planejamento: conteúdos, objetivos, encaminhamento metodológico, avaliação.
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- Conhecer a organização das instituições de ensino e suas práticas pedagógicas.


- Desenvolver regências de qualidade, pautando-se das metodologias de ensino.

CONTEÚDOS HABILIDADES

BLOCO 1 ● Articular os elementos teóricos e os


1. Pressupostos teóricos e metodológicos da disciplina e encaminhamentos metodológicos para
da organização curricular dos Anos Iniciais do Ensino organização e preparação das atividades de
Fundamental observação e docência voltados para os Anos
- A práxis pedagógica educativa no período de Iniciais – Ensino Fundamental, conforme
observação e docência. Proposta Pedagógica Curricular e metodologias
- Os Planejamentos na instituição de ensino, suas utilizadas pela rede municipal.
abrangências e relações no campo de prática: Plano
● Perceber as coerências pedagógicas entre o
de ação da escola, PPP/PPC/ PTD
Plano de Ação da escola, PPP, PPC e os PTD da
instituição campo de prática.
2. As Práticas pedagógicas interdisciplinares nos anos
iniciais do Ensino Fundamental ● Observar e vivenciar as práticas pedagógicas em
- Da observação à prática de socialização: salas de aulas do Anos Iniciais do Ensino
reflexões para a organização do período de docência. Fundamental;
- Análise dos componentes curriculares da Base ● Conhecer as unidades temáticas, objetivos de
Nacional Comum Curricular, através de uma ótica aprendizagem e habilidades e componente
interdisciplinar;
curricular do ano escolar em que será realizada a
- Metodologias ativas de aprendizagem: facilitador
observação e docência;
para a organização do processo e interação
pedagógico ● Analisar a proposta pedagógica curricular da rede
municipal pública ou privada em relação aos
objetivos de aprendizagem e habilidades nas
diferentes áreas do conhecimento;
4.1 ● Observar as relações entre a teoria e a prática,
didática de sala de aula, metodologias utilizadas,
relação professor aluno e os processos
articuladores do ensino aprendizagem;
● Observar e auxiliar o professor regente dos Anos
Iniciais nas práticas pedagógicas como
preparação para a docência

BLOCO 2 ● Analisar o Referencial Curricular do Paraná


3. Fundamentos teórico metodológicos da docência: quanto aos conteúdos dos componentes
conteúdos básicos, metodologia e avaliação curriculares dos Anos Iniciais do Ensino
- Elaboração dos planos de aula aplicando os Fundamental, preparando-se para a organização
conhecimentos e pressupostos teóricos do trabalho pedagógico que envolve o período de
metodológicos estudados. docência.
- Análise do Referencial Curricular do Paraná e
● Elaborar os planos de aula de forma
Planos de Trabalho Docente da escola campo.
interdisciplinar aplicando os conhecimentos e
- Encaminhamentos metodológicos no contexto
pressupostos teóricos estudados;
pedagógico do cotidiano escolar
- A prática docente nas Instituições Escolares: ● Desenvolver encaminhamentos metodológicos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental. que se articulem com a Proposta Pedagógica da
instituição de ensino;

● Aplicar à docência nos Anos Iniciais do Ensino


Fundamental
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BLOCO 3
4. Reflexão sobre a práxis pedagógica educativa e o ato ● Participar de análises coletivas sobre as
de educar: relações de sentidos vivências pedagógicas do período de docência,
- Fundamentos teóricos metodológicos como base como seminários e rodas de debate;
para análise, argumentação e vivências ● Descrever as ações pedagógicas desenvolvidas
pedagógicas. no período da docência, que envolve os
- A docência como resultado de um processo diferentes componentes curriculares trabalhados.
intencional, de pensamento criativo, decisões ● Retomar as Teorias Pedagógicas que se alinham
didático-pedagógicas e, sobretudo, como prática ao desenvolvimento da ação pedagógica
interventiva. pensada para o período da docência de acordo
- Sensibilidade social e investigativa para com os PPP da Instituição de Ensino em campo
reconhecimento, estudo e intervenção nos problemas de prática;
escolares e pedagógicos. ● Analisar a ação docente desenvolvida como um
processo de ação-reflexão-ação constante no ato
5. Registros da Prática: Observação e Docência de educar;
- Elaboração dos registros das vivências do período ● Desenvolver reflexões sobre a realidade do
de observação e docência. campo de atuação na perspectiva de mudança e
projeção de melhoria da qualidade da educação
em que atuará
● Elaborar diferentes tipos de textos para descrever
seus relatos de experiência em campo de
observação, como: papers, banner, relatório,
portfólios e memorial.
● Relatar e demonstrar experiências da prática
pedagógica na docência;
● Estabelecer relações entre teoria e prática,
demonstrando embasamento teóricos nas
descrições das situações problema vivenciadas
no decorrer da observação e da docência.
● Refletir sobre a docência e os encaminhamentos
metodológicos e curriculares, potencializando a
qualificação profissional do futuro professor,
articulando com os conhecimentos estudados.
● Organizar e elaborar relatório de observação e
docência com leitura pedagógica da sala de aula.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. Cadernos de


Pesquisa, São Paulo, n. 93, 1995.
BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
______. Lei de diretrizes e bases da educação nacional nº 9394/96. Brasília: Ministério da Educação e Cultura,
1996.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. Práticas de ensino e estágio supervisionado na formação de
professores. AVERCAMP: 2007
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 2011.
CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
FAZENDA, I. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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FREITAS, H. C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas:
Papirus, 1996.
FREITAS, H. B. I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996.
FRIGOTTO, G. Educação e crise no trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis: Vozes, 1998.
HALABAN, S.; ZATS, S.; ZATS, A. Brinca comigo! Editora Marco Zero, 2006.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeiras e a educação. 4ª Ed. São Paulo, Editora Cortez: 2000.
KOSIK, K. Dialética do concreto. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2013.
MACIEL, L.S.B; NETO, A.S. Formação de professores: passado, presente e futuro. São Paulo: Cortez, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial curricular do Paraná: princípios, direitos e
orientações. Curitiba, PR: SEED/PR, 2018.
PECONEZ, Stela C. Bertholo. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. São Paulo: Papirus, 2004
SACRISTÁN. J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ARTEMED, 1998. Corporeidade e
aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí: UNIJUÍ, 2001.
SAVIANI, D. Para além da curvatura da vara. In: Revista Ande n° 3. São Paulo, 1982.
______. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política.
São Paulo, Cortez Autores Associados, 1983.
VEIGA, I. P. A. Escola, currículo e ensino. In: I.P.A. Veiga e M. Helena Cardoso (org.) Escola fundamental:
Currículo e ensino. Campinas, Papirus, 1991.

7.3 Ementas parte Flexível Obrigatória

Quadro Organizador de Conteúdos

Componente: Educação Financeira


Carga Horária: 100 horas

1ª SÉRIE

HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO


(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conteúdos


Conhecimento

Conhecer o objetivo da Educação A Educação Financeira A importância da Educação


Financeira e suas implicações nas Financeira e para que ela serve.
decisões de consumo.
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HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções de problemas diversos.

Objetivos De Aprendizagem Objetos Do Conteúdos


Conhecimento

Conhecer as diferentes fontes de renda Organização Financeira Diferentes fontes de renda.


(fixas e variáveis). Origem e destino do Receitas (fixas).
Compreender o processo de gestão dinheiro Planejamento Aumentando a minha renda (receitas
financeira e organização de orçamento variáveis).
individual e familiar. Despesas.
Elaborar orçamento financeiro para Despesas fixas e variáveis. Análise
realizar análise de receitas e despesas. de gastos (para onde está indo meu
dinheiro).
Relação receitas e despesas.
Gestão Financeira (planilhas e
listas).
Orçamento individual.
Orçamento familiar.
“Enxugando” as despesas.
Provisões – preparado para
imprevistos.
Pagar à vista ou a prazo.

HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conteúdos


Conhecimento

Compreender ativos e passivos para Aumento da renda Ativos e passivos.


aplicar na gestão de recursos financeiros. Investimentos.
Conhecer e compreender os tipos de Tipos de investimentos.
investimentos (poupança, bolsa de Risco e retorno.
valores, Tesouro Direto, etc.). Como reverter impostos (Nota
Conhecer o programa Nota Paraná e Paraná).
analisar seus benefícios individuais e Poupança.
coletivos. Taxas de captação.

HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conteúdos


Conhecimento
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Analisar situações de contratação e Endividamento O endividamento.


implicações futuras na realização de Como sair do endividamento.
empréstimos e financiamentos. Empréstimo.
Conhecer e analisar os produtos e Negociando as dívidas.
serviços bancários disponíveis. Diferentes formas de empréstimos
(pessoal, banco, empresas).
Conhecer a função do Sistema de Taxas de juros.
Proteção de Crédito (SPC) para Uso do crédito.
compreender a importância do Produtos bancários – muito cuidado.
planejamento financeiro. Serviço de Proteção ao Crédito.

HABILIDADES DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS


(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

Objetivos de Objetos do Conteúdos


Aprendizagem Conhecimento

Identificar os padrões comportamentais Planejamento de gastos e O que me faz gastar? (análise e


relacionados ao consumo para adotar endividamento relação com o planejamento).
atitudes positivas como consumidor. Necessidade x desejo.
Diferenciar consumo e consumismo. Eu quero, mas eu preciso?
Identificar e compreender as formas de Comprar por impulso.
crédito disponíveis ao consumidor. Ir ao mercado com fome:
Compreender e analisar juros simples e comportamentos positivos e
juros compostos para tomada de decisão negativos na hora das compras.
em situações diversas.
Conhecer os direitos do Consumidor e Cuidado com as promoções.
sua aplicação em situações cotidianas. Armadilhas de consumo.
Cartão de crédito: mocinho ou vilão?
Taxas de juros - simples e
compostos
Melhor comprar à vista ou parcelar?
A importância de comparar os
preços.
É meu direito: Código de Defesa do
Consumidor e PROCON.

HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO


(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos , mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.

Objetivos de Objetos do Conteúdos


Aprendizagem Conhecimento

Conhecer as características que Empreendedorismo Perfil empreendedor.


constituem o perfil de um empreendedor. Valor agregado a um produto.
Plano de negócio.
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Compreender os processos relacionados


ao ato de empreender e a necessidade de
planejamento.
Reconhecer como o plano de negócios
organiza o início ou a ampliação de um
empreendimento.

HABILIDADES DO EIXO MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL


(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, co-responsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Objetivos de Objetos do Conteúdos


Aprendizagem Conhecimento

Reconhecer como o planejamento Concretização de metas de Aquisição de um bem (celular,


financeiro ajuda a realizar projetos consumo computador).
pessoais ou coletivos. Financiamento: quando fazer.
Viagem em família.

2ª SÉRIE

HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO


(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos , mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.

Objetivos De Objetos Do Conteúdos


Aprendizagem Conhecimento

Utilizar a Educação Financeira A Educação Financeira Educação Financeira na escola.


como uma ferramenta de (retomada)
planejamento para um consumo
consciente.

HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Objetivos de Objetos do Conteúdos


Aprendizagem Conhecimento

Conhecer a história da moeda O dinheiro A história do dinheiro no Brasil.


brasileira (Real), analisando os Real
fatores que interferem na Dólar O Real.
valorização e desvalorização de Euro Inflação.
uma moeda.
Compreender a relação das O poder de compra com o Real.
moedas entre os países. As principais moedas dos outros
países
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Compreender como é formada a


taxa de câmbio. (Dólar, Euro).
Efetuar conversões entre moedas Câmbio e conversão.
estrangeiras. Taxas de câmbio.
Conhecer as diferenças entre
importação e exportação e sua Exportação e importação: o que
influência na economia nacional. influencia na vida pessoal e
Analisar os fatores de risco financeira.
envolvidos em compras no Compras no exterior.
exterior.

HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Objetivos De Aprendizagem Objetos Do Conhecimento Conteúdos

Conhecer aptidões individuais, O mundo do Trabalho (primeiro Profissões do futuro. Projeto de vida:
inclinações profissionais e aplicá- emprego e escolhas pessoais.
las no desenvolvimento do seu desemprego) Um emprego x meu sonho.
projeto de vida. Estilo de vida x emprego.
Elaborar um currículo e Estágio.
compreender como se preparar Currículo.
para um processo seletivo Entrevista de emprego.
profissional. Carteira de trabalho.
Entender os lançamentos na folha Salário: descontos e benefícios.
de pagamento. Aposentadoria: Previdência Social e
Entender e diferenciar os sistemas Previdência Privada.
de previdência existentes para Desemprego.
planejar a aposentadoria. Habilidades para superar o
Conhecer estratégias para superar desemprego.
o desemprego e se realocar no
mercado de trabalho.

HABILIDADES DO EIXO EMPREENDEDORISMO


(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem
escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Conteúdos

Identificar seu perfil de Empreendedorismo Negócio próprio


empreendedor. Planejamento Perfil empreendedor
Conhecer perfis empreendedores Jogos empresariais.
de sucesso: exemplos. Competências no contexto do
Identificar e diferenciar empreendedorismo.
empreendedorismo de Empreendedorismo e
intraempreendedorismo. intraempreendedorismo.
Conhecer o SEBRAE e sua forma Aperfeiçoamento de competências e
de atuação. habilidades do empreendedorismo
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(SEBRAE).

HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Objetivos De Aprendizagem Objetos Do Conhecimento Conteúdos

Identificar demandas da Abertura de um negócio: Pesquisa de Mercado: produto ou


comunidade que possam gerar Estrutura e Funcionamento serviço.
novos negócios. Análise de demanda: oferta e
Reconhecer o público-alvo de um procura.
negócio. Público-alvo.
Conhecer os passos para elaborar Plano de negócios.
um plano de negócios. Recursos necessários para o
Identificar os tipos de recursos empreendimento (humanos,
necessários para a implantação de materiais e de capital).
um empreendimento.
Demonstrar a viabilidade de um Projeções de vendas e lucros.
plano de negócios. Estimativas.
Conhecer os tributos que todo Tributação
empreendedor deve pagar e como Provisão.
utilizar as opções de A importância do seguro.
investimentos, financiamentos, Ética e responsabilidade
seguros e créditos para Financiamento.
empreendedores. Crédito.
Analisar taxas de juros para Consórcio.
tomada de decisão em situações Endividamento Empresarial
cotidianas do empreendimento. Taxas de Juros e equilíbrio financeiro
empresarial

HABILIDADES DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Conteúdos

Diferenciar receita e despesa e Gestão Financeira (vida Ganhos (receitas) – empregado ou


elaborar uma planilha de gestão profissional x vida financeira) empreendedor.
dos recursos com ou sem o uso Receitas x despesas Gastos (despesas).
tecnologias. Saldo positivo Relação receitas x despesas – o uso
Planejar o uso do saldo positivo do de planilhas.
seu orçamento, considerando as Orçamento superavitário.
diversas possibilidades de A importância de poupar.
investimento e aplicações. Tipos de investimentos.
Conhecer e avaliar os diferentes A importância do tempo nos
meios de realizar grandes sonhos investimentos Ativos e Passivos.
(aquisição de bens, investimento Comprando um bem: carro e casa.
Financiamento: quando fazer.
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em formação profissional, viagens, Aperfeiçoamento profissional.


etc.). O sonho da universidade.

3ª SÉRIE

HABILIDADE DO EIXO EMPREENDEDORISMO


(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.

Objetivos De Aprendizagem Objetos Do Conhecimento Conteúdos

Relatar como a Educação A Educação Financeira Retomada da importância da


Financeira impacta a vida das educação financeira (nivelamento).
pessoas individualmente e
coletivamente.

HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMFICG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Conteúdos

Compreender e diferenciar os Engenharia econômica Microeconomia e decisões


princípios de análise técnica e pragmáticas - Princípios de análise
análise fundamentalista. fundamentalista.
Comparar a rentabilidade de Projetos de investimento - análise de
investimentos por meio da análise prós e contras.
técnica. Liquidez, risco e rentabilidade.
Calcular a taxa mínima de Horizonte de investimento.
atratividade de um negócio. Diversificação.
Analisar a taxa interna de Tributos.
retorno (TIR), utilizando a taxa de Impactos da variação dos juros,
desconto e o valor presente líquido inflação e câmbio.
(VPL). Cálculo da taxa mínima de
Identificar, diferenciar e analisar os atratividade - Custo de capital e custo
diferentes tipos de gráficos de oportunidade.
relacionados ao mercado financeiro. Valor presente do dinheiro ou valor
Compreender a gestão econômica e presente líquido (VPL): cálculo.
seus eixos. Valor presente e valor futuro.
Taxa de desconto.
Anuidades e perpetuidades
Comparação de diferentes valores no
tempo.
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Gestão econômica: Gestão de custos,


Gestão de investimentos, Gestão de
riscos
Fluxo de caixa: entrada, saída e
projetados.
Taxa interna de Retorno (TIR) -
Cálculo TIR e diferentes
investimentos:utilização da TIR para a
escolha de projetos.

HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Conteúdos

Compreender para que serve e O Cooperativismo Retomada do empreendedorismo


como funcionam as cooperativas de Empreendimento Cooperativa com foco no cooperativismo.
crédito. de crédito Cultura e trabalho cooperativo: uma
possibilidade para empreender.
Cooperativa de crédito: definição.
Cooperativa crédito x instituições
bancárias.
A credibilidade das cooperativas de
crédito.
Cooperativas: Estrutura e
organização.
Possibilidade para investimento e
crescimento em comunidade.

HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
HABILIDADE DO EIXO PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Conteúdos

Compreender os conceitos básicos Mercado Financeiro e Ativos e Passivos.


do mercado financeiro para investimentos Possibilidades de rendimentos.
diferenciar investimentos de renda Mercado Financeiro.
fixa e renda variável. Tipos de investimentos.
Compreender os diferentes tipos de Poupança.
aplicações financeiras por meio de Características de um Fundo de
sites e aplicativos de corretoras de Investimento.
investimentos. Riscos.
Reconhecer e analisar os riscos Simulador de investimentos.
envolvidos em diferentes tipos de CDB – Certificado de Depósito
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investimentos e gerenciá-los Bancário.


conforme o perfil do investidor. Simulador de rendimentos do CDB.
Características do Tesouro Direto.
Simulador de Tesouro Direto.
O Mercado de Ações.
O que é uma Ação
Onde e como investir no mercado de
ações.
Ações de investimento como renda
variável - a oscilação do Mercado de
ações.
Ações ordinárias ou preferenciais
Dividendos
Bolsas e Índices
Os tributos no Mercado de Ações.
Simuladores de Investimento.
Carteira de Investimento
Criptomoedas
Investimento em Imóveis

HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMIFCG02) Posicionar-se com base base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Objetivos De Objetos Do Conteúdos


Aprendizagem Conhecimento

Compreender como a inflação é Economia Nacional e Moeda.


calculada e como o consumidor é Internacional Inflação: como ela afeta a vida
afetado por essa taxa. pessoal.
Compreender o que pode gerar uma Como atenuar os efeitos da inflação.
crise econômica e seus impactos na Balança Comercial.
vida do consumidor. Mercado Financeiro Nacional -
Conhecer o Mercado Financeiro principais características.
Nacional e como ele funciona. PIB e IDH.
Compreender a balança comercial: Exportação.
importação e exportação. O reflexo da economia na vida
cotidiana.
Crise Financeira: impacto na vida do
cidadão.
Valorização dos produtos nacionais.
Importação e impacto na economia.
Relações internacionais - Impacto no
Brasil.

HABILIDADE DO EIXO INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


(EMIFCG02) Posicionar-se com base base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
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DIRETORA DE EDUCAÇÃO - DEDUC
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coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Objetivos de Aprendizagem Objetos do Conhecimento Conteúdos

Conhecer a destinação dos tributos Economia Pública Destinação dos tributos


e o impacto da sonegação fiscal A nota fiscal x serviços públicos.
para a sociedade. Bens e serviços públicos: para
Conhecer o que são contas públicas quem?
e como acompanhar a sua Contas públicas.
fiscalização. Acompanhamento das contas
públicas.
Corrupção e o impacto social
Canais de denúncia.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,


2018.

D´AMBRÓSIO, U. Etnomatemática - elo entre as tradições e a modernidade. 2ª


ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

____________. Etnomatemática. 4. ed. São Paulo: Ática,1998.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo:


Ática, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GONÇALVES, J. P. A história da Matemática Comercial e Financeira.


Disponível em: . Acesso em: 23 de outubro de 2021.

Educação financeira nas escolas: ensino fundamental / [elaborado pelo] Comitê


Nacional de Educação Financeira (CONEF) – Brasília: CONEF, 2014. Disponível
em: https://www.vidaedinheiro.gov.br/livros-ensino-fundamental/. Acesso em 20
de fev. 2022.
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Componente: Projeto de Vida


Carga Horária: 133 horas

Componentes Curriculares relacionados


O Projeto de Vida deve perpassar todas as áreas de conhecimento, de modo que envolva toda a
equipe escolar. Ainda que se constitua como um componente curricular específico, há a necessidade de
alinhamento de toda a equipe, a qual deve trabalhar em conjunto para potencializar esforços e amplificar os
resultados.
Nesse sentido o Projeto de Vida está voltado para a formação integral, conforme apontado pela Lei nº
13.415 de 16 de fevereiro de 2017, em seu Art. 3°, parágrafo 7°: “os currículos do ensino médio deverão
considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu
projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais”. Tal formação integral
envolve o desenvolvimento nas dimensões intelectual, física, emocional, social e cultural, com foco na
formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis consigo mesmos e com o mundo.

Série Conteúdos

Identidade: Eu no mundo
1ª série A. Autoconhecimento
B. Reconhecer as suas potencialidades e fragilidades
C. Identificar, desenvolver e integrar as competências para a
vida pessoal, social e produtiva
D. Relacionar valores às atitudes e decisões de sua vida
A construção de competências
A. As competências dos 4 Pilares do Conhecimento
B. A presença e a integração das competências na vida pessoal,
social e produtiva
C. A importância das escolhas e decisões fundamentadas em
critérios sem um Projeto de Vida.

2ª série A criação:
A. Da visão
B. Das premissas.
A definição:
A. Das metas
B. Das ações

3ª série O Futuro: os planos e as decisões


A elaboração:
A. Do cronograma.
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B. Do acompanhamento e revisão

Referências
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná.
Curitiba: SEED/DEB, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de


Aprendizagem. Curitiba, 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Referencial Curricular do


Paraná. Curitiba, 2018.

PARANÁ; DPEB/DEDUC/SEED. Documento Orientador n.º 01/2022. Educação


Integral em Tempo Integral: para instituições de ensino com oferta de Ensino
Fundamental em Tempo Integral – Anos Finais e Ensino Médio em Tempo
Integral. Curitiba: SEED, 2022.

Componente: Estudo Orientado


Carga Horário: 133 horas

Componentes Curriculares relacionados


O Componente Curricular Estudo Orientado está relacionado com todas as áreas de conhecimento,
considerando que aprender a estudar é condição para a continuidade do desenvolvimento do percurso escolar
do estudante.
Nas escolas que ofertam Educação Integral em Tempo Integral - Turno Único, onde os estudantes passam
o dia todo em atividades pedagógicas, esse componente prevê atender à necessidade de criar uma rotina de
estudo que contribua para a melhoria da aprendizagem.

Conteúdo
O componente curricular Estudo Orientado é organizado em aulas, destinado a qualificar o tempo de estudo
nas escolas de tempo integral e ensinar o estudante a estudar. Por meio do desenvolvimento de métodos de
estudos, técnicas e procedimentos, objetiva que o estudante aprimore a capacidade de se organizar, planejar
e conduzir os estudos que se relacionem a conteúdos escolares oriundos das aulas dos componentes da
Base Nacional Comum Curricular. Espera-se que assim o estudante desenvolva auto-organização,
responsabilidade pessoal deixando uma condição de dependência, passando para a autonomia nos estudos
e no percurso acadêmico.
Durante as aulas desse componente, os estudantes poderão fazer as tarefas escolares e outras atividades
relacionadas aos estudos, porém não é apenas para isso que elas se destinam. Esse tempo é destinado a
atividades planejadas e com intencionalidade pedagógica, baseadas nos planos de estudo e atividades da
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turma, compreensão e aprofundando os conteúdos vistos em aula, estabelecendo relações entre o


conhecimento e a sua aplicação na vida cotidiana.

Objetivos
● Destinar um tempo qualificado para a realização de atividades pertinentes aos diversos estudos;
● Levar o estudante a aprender métodos, técnicas e procedimentos para organizar, planejar e executar
os seus processos de estudo;
● Contribuir para o desenvolvimento da excelência acadêmica, autodidatismo, autonomia, capacidade
de auto-organização e de responsabilidade pessoal dos estudantes.

Referências
PARANÁ; DPEB/DEDUC/SEED. Documento Orientador n.º 01/2022. Educação
Integral em Tempo Integral: para instituições de ensino com oferta de Ensino
Fundamental em Tempo Integral – Anos Finais e Ensino Médio em Tempo
Integral. Curitiba: SEED, 2022.

Componente Curricular Eletivo


Carga Horária: 133 horas

A oferta do Componente Curricular Eletivo corresponde a uma proposta que procura fortalecer as ações de
flexibilização curricular, aproximando a estrutura do currículo com o que se tem discutido acerca dos Itinerários
Formativos. Surge da proposição conjunta de professores e estudantes, incluindo o mapeamento de
interesses dos estudantes. Dessa forma, as escolas realizam a escolha de um Componente Curricular Eletivo
para cada turma, considerando a infraestrutura disponível na instituição de ensino, a disponibilidade de
profissional habilitado, a preferência dos estudantes, para aprimorar os conhecimentos, e as necessidades da
comunidade escolar.

Conteúdo

Cada Componente Curricular Eletivo deve ser pensado a partir de situações didáticas diversificadas com
vistas ao desenvolvimento, integração e consolidação das áreas do conhecimento e conteúdos diversos, de
forma contextualizada e, para isso, seu eixo metodológico é de orientação interdisciplinar.
Com oferta na parte flexível obrigatória da matriz, o Componente Curricular Eletivo é de livre escolha discente,
sendo feita anualmente pelos estudantes. Embora seja proposto pelo professor, deve considerar uma ampla
escuta em torno dos seus temas e áreas de interesse, resguardadas as suas características e objetivos.

Objetivos
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● Enriquecer os conteúdos e temas trabalhados nos componentes curriculares da Base Nacional


Comum Curricular (BNCC) das 1ª, 2ª e 3ª séries.
● Fortalecer as ações de flexibilização curricular, aproximando a estrutura do currículo com o que se
tem discutido acerca dos Itinerários Formativos.
● Estimular a criatividade mediante a exploração de temas presentes nas ciências, nas artes, nas
linguagens e na cultura corporal.
● Possibilitar que os estudantes aumentem o seu repertório cultural e acadêmico e assegurem a sua
formação integral, por meio da ampliação de conceitos e aprofundamento de temas e conteúdos
diversos.
● Estabelecer relação com o Projeto de Vida do estudante, exercendo papel fundamental no fomento à
busca de novos conhecimentos, bem como o desenvolvimento interdimensional dos estudantes,
buscando uma educação integradora das diversas dimensões do ser humano.

Referências

PARANÁ; DPEB/DEDUC/SEED. Documento Orientador n.º 01/2022. Educação


Integral em Tempo Integral: para instituições de ensino com oferta de Ensino
Fundamental em Tempo Integral – Anos Finais e Ensino Médio em Tempo
Integral. Curitiba: SEED, 2022.

7.4 Avaliação
Pensar a avaliação do ensino e da aprendizagem nas escolas com oferta
de Educação em Tempo Integral implica tanto em refletir sobre as concepções e
os princípios da avaliação, quanto em repensar o papel da instituição de ensino,
suas finalidades e sua função socializadora. Além da ampliação do tempo de
permanência do estudante na escola, outros aspectos são intervenientes no
processo avaliativo, como o papel do professor, o percurso formativo do
estudante, seu exercício de autoanálise e autoconhecimento do seu processo,
seus anseios, seus projetos de vida, a heterogeneidade cultural e social e as
práticas educativas como um todo.

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