Você está na página 1de 50

UNOPAR – UNIVERSIDADE DO PARANÁ

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

NILZA ROCHA SANTANA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


EDUCAÇÃO INFANTIL

Jaciara
2023
NILZA ROCHA SANTANA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I


EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Unopar, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I da
Licenciatura em Pedagogia.

Jaciara
2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................... 4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ............ 5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE ......................... 5
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA ..................... 9
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC .......................................... 11
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ......................... 13
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE ............. 14
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS ... 15
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA ........... 17
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR ........................................................................................... 19
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA ............................................................. 21
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO .............................................................................. 24
13 PLANOS DE AULA ............................................................................................. 26
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR ...... 31
15 RELATO DA REGÊNCIA .................................................................................... 32
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR ........................................ 34
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA ............................... 36
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO ................. 38
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA ............................ 40
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR .. 42
21 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 44
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR47
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO .............................. Erro! Indicador não definido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 49
3

INTRODUÇÃO

Para que a formação seja qualificada, o especialista deve desenvolver o seu


trabalho de forma eficaz e responsável durante o estágio, mas o estagiário deve
observá-lo para ter conhecimento da realidade com a qual estará exposto no dia a
dia.
O estágio concluído visa descrever o desenvolvimento como um todo, dividido
em: pesquisa científica, elaboração de relatórios, observação e realização de prática,
possibilitando ao aprendiz aprender mais e olhar para sua trajetória profissional de
forma ampla.
O estágio é uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos e habilidades
de um acadêmico nas áreas de seu interesse.
Dessa forma, é possível vivenciar todo o conteúdo ministrado na graduação
em pedagogia, tornando-se uma experiência importante para a formação de um
profissional competente.
Graças às observações durante o estágio, podemos ampliar o conhecimento
teórico com a prática, encontrar pontos construtivos de aprimoramento e observar a
forma como as crianças se relacionam, com os adultos e com quem convivem, para
que o futuro educador tenha a chance de aprimorar suas práticas e reter os
conhecimentos necessários para atuar, prática pedagógica.
Este relatório de estágio descreve as atividades desenvolvidas durante o
estágio obrigatório, segundo semestre de 2023, juntamente com um estudo sobre a
educação infantil promovendo a busca pela qualidade e a busca de maior eficiência
na atuação docente.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Incluir o texto elaborado com base nas leituras obrigatórias, conforme


estipulado Plano de Trabalho. Para a apresentação do texto, seguir esta
formatação, preenchendo de 1,5 a 2 páginas.

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição é baseado no


construtivismo e é uma metodologia utilizada pela escola, que visa, entre outros:
contribuir para a compreensão e construção do conhecimento por meio de atividades
propostas, desenvolvimento (expressão oral e corporal possibilitando criação,
expressão e comunicação), coordenação Movimento, Criatividade, Atenção,
Imaginação, Percepção Auditiva e Visual de Crianças Com o objetivo de melhorar a
aprendizagem das crianças e em conformidade com os regulamentos, vários
projetos devem ser desenvolvidos.
Seleção de conteúdos, organização escolar, trabalhos escolares relacionados
com questões sociais e valores democráticos, princípios de funcionamento e valores
que regem inequivocamente a progressão dos funcionários da escola, acabando
com a qualidade do ensino, interferindo de forma significativa na formação dos
alunos. O planejamento deve ser feito em nível de acordo com o PPP da instituição.
Em linha com o PPP, no início de cada ano letivo, a escola elabora metas que serão
desenvolvidas ao longo do ano.
Com base nessas metas, os professores desenvolvem planos de aula ou
projetos. No que se refere ao processo de avaliação ensino-aprendizagem, utiliza-se
uma abordagem baseada na escola, principalmente como diagnóstico.
A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar,
tanto para o professor como para as crianças. Todos os recursos didáticos e
pedagógicos disponíveis devem ser utilizados pelo departamento para a condução
de suas atividades.
5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto de Educação Política, também conhecido como PPP, é um


documento que definirá diretrizes, objetivos e métodos para as instituições de ensino
atingirem os objetivos propostos. O PPP visa melhorar a capacidade pedagógica das
escolas e torná-las uma entidade de sociedade democrática e de interação política.
Este documento detalha todos os objetivos, diretrizes e ações que devem ser
enfatizadas no processo de formação, que é o objetivo final da escola.
Nesse sentido, o PPP precisa expressar com clareza as exigências sociais e
legais da escola e a integração dos indicadores e expectativas de toda a
comunidade escolar.
Em outras palavras, o documento precisa explicar a cultura da escola, na qual
deve expressar claramente os valores da escola, a situação atual e as formas de
melhorar os impactos negativos. O PPP pode ser usado como um guia para a escola
agir. Este documento é obrigatório e deve ser elaborado por lei de acordo com as
Diretrizes da Educação Nacional e Lei Fundamental (LDBEN 9.394 / 96). O plano de
fundo desta obrigação é que todos os membros da comunidade escolar possam
utilizar o projeto e possam participar e intervir quando necessário, sendo este o
resultado da construção democrática.
Sua importância reside no desenvolvimento de instituições de ensino que
visem oferecer uma educação eficiente e de qualidade. É completo o suficiente para
torná-lo flexível o suficiente para se adaptar às necessidades dos alunos. Portanto,
sua estrutura deve contemplar os seguintes tópicos: atribuições, públicos-alvo,
dados de aprendizagem, relacionamento com as famílias, recursos, diretrizes
pedagógicas e planos de ação.
As competências gerais da Educação Básica incluem: diversas mobilizações
de saberes, que são sempre implementadas tendo em conta princípios éticos,
estéticos e políticos e visam a formação do homem nas suas dimensões
multidimensionais.
Consolidar a comunicação integral no ensino; mobilizar atitudes, valores e
competências para atender às demandas do dia a dia, e assim garantir o
favorecimento do aluno como cidadão, qualificando-o para o ingresso no mercado
de trabalho.
6

Ainda, de acordo com o Ministério da Educação-MEC, a Aprendizagem


Essencial do Currículo Nacional de Base Comum - BNCC inclui dez competências
essenciais gerais para a base educacional que norteiam os percursos educacionais.
UMEI MENINA ANGELICA - AVENIDA TUPINIQUINS, 0 SANTO ANTONIO. 78820-
000 Jaciara - MT. (66) 3461-3675. Código INEP: 51087979,
Leva em conta a trajetória da sua comunidade escolar, a história e cultura, não só
para garantir um percurso formativo de sucesso para as crianças e os estudantes,
como também para cumprir o seu compromisso com a sociedade, em prol de uma
educação que busca elevação da qualidade formal e política, Para a construção
desse documento realizamos encontros coletivos com professores, alunos, Grêmio
Estudantil, para dialogar sobre o Projeto Gestão Democrática.
Levantamos metas e objetivos para serem alcançados de médio a longo
prazo, a partir da Visão e Missão da Escola, consideramos que em resposta ao
compromisso das suas missões, a educação deve organizar-se, em torno de quatro
aprendizagens fundamentais, que ao longo da vida humana, serão pilares do
conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a aprender,
aprender a ser. Os pilares da educação podem ser compreendidos como:
Aprender a aprender: Esta aprendizagem deve ser encarada como um meio e
uma finalidade da vida humana, já que a educação deve ser pensada e planejada
para ocorrer em todas as fases da vida.
É um meio, porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo
que o cerca, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver
dignamente. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de
conhecer, de descobrir.
Aprender a fazer: Aprender a conhecer e aprender a fazer estão
indissociáveis. No entanto, a segunda aprendizagem está estreitamente ligada à
questão da formação profissional. Nas sociedades assalariadas que se desenvolvem
a partir do modelo industrial ao longo do século XX, a substituição do trabalho
humano pelas máquinas tornou cada vez mais imaterial e acentuou o caráter
cognitivo das tarefas.
Aprender a fazer conduz o ser humano a lidar com situações de emprego,
trabalho em equipe, desenvolvimento coorporativo e valores necessários para cada
trabalho.
Aprender a viver: Essencial à vida humana, para a convivência em sociedade
7

interativa. Aprender a compreender o próximo, desenvolver percepção, estar pronto


para gerenciar crises, participar de projetos comuns.
Descobrir que o outro é diferente e saber encarar essas diversidades.
Aprender a ser: Desenvolver pensamento crítico, autônomo, criatividade,
conhecimentos, o sentido ético e estético perante a sociedade.
Não negligenciar o potencial de cada indivíduo, contribuir para o
desenvolvimento e formação de juízos e valores do ser autônomo, por que a
diversidade de personalidades gera a inovação na sociedade.
8

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo descritivo, haja vista o interesse


principal do estudo em descrever e caracterizar a partir da concepção dos
professores e o seu trabalho na educação infantil, bem como demais elementos do
processo de profissionalização como formação inicial e continuada, condições de
trabalho, autoavaliação e desafios.
Quanto aos procedimentos da pesquisa, primeiramente fez-se um
levantamento bibliográfico na rede de Internet, o qual foi constituído de artigos
referente aos temas: trabalho docente, trabalho docente na educação infantil e
formação inicial e continuada, pois essas foram as principais categorias analisadas
na pesquisa.
Em um segundo momento, desenvolveu-se a pesquisa de campo. Para tanto,
realizou-se uma entrevista, tipo estruturada, com uma professora da educação
infantil, a qual trabalha na UMEI MENINA ANGELICA AVENIDA TUPINIQUINS, 0
SANTO ANTONIO. 78820-000 Jaciara - MT. (66) 3461-3675. Código INEP:
51087979. Localização: Urbana.
O roteiro da entrevista foi estruturado levando em consideração alguns
tópicos centrais, são eles: dados pessoais, formação acadêmica, dados
profissionais, identificação com a docência, valorização do trabalho docente,
formação inicial e continuada, organização de classe e avaliação do trabalho
docente. Após a entrevista houve a análise crítico/reflexiva da fala da professora,
culminando na produção do presente texto.
9

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Para orientar a realização da investigação levantamos os seguintes


questionamentos: o que são materiais didáticos? Como são utilizados na
organização do trabalho pedagógico? Qual a contribuição dos materiais didáticos no
processo de ensino aprendizagem.
Com vistas ao alcance de nossos objetivos na pesquisa, elegemos como
objetivo geral de nosso trabalho: Identificar o uso de materiais didáticos na
organização do trabalho pedagógico.
Fundamental são disponibilizados à creche, pela secretaria de educação do
município; identificar quem realiza as escolhas dos materiais e como estes são
selecionados na instituição observada; caracterizar como são utilizados os materiais
didáticos disponíveis na escola, pelos professores, na organização do trabalho
pedagógico; analisar a contribuição dos materiais didáticos no processo de ensino
aprendizagem.
Realização de entrevistas para os profissionais, professor (a), gestor,
coordenador pedagógico e observação das estruturas físicas da escola, como
também, o suporte de materiais didáticos oferecidos pela instituição. Esse tema se
justifica na necessidade de compreendermos questões que envolvem a elaboração
e o uso do material didático para o ensino de matemática, na escola do campo.
Deriva também, da perspectiva de utilização de materiais didáticos, por
professores e profissionais que atuam no ensino fundamental, na expectativa de
que, melhor aproveitado, estes instrumentos pedagógicos, contribuam para a
solução de alguns dos problemas enfrentados pelas escolas, relacionados ao
ensino-aprendizagem, e estes, possam ser superados, com o suporte da
materialidade do conhecimento.
Passamos a transcrição e posterior análise das respostas obtidas nas
entrevistas com os profissionais que atuam na gestão, organização e execução dos
objetivos da escola, que responderam as questões da seguinte maneira: Como são
definidos os materiais didáticos que serão trabalhados no ano letivo? Diretora:
“Existe uma reunião promovida pela secretaria de educação onde somos
convocados. Juntos com os membros do conselho escolar e representantes dos pais
para participarem desta discussão, mas, confesso que não é uma reunião com boa
10

frequência, pouquíssimas pessoas comparecem, e a escola, acaba acatando a


decisão de poucos, sem uma reflexão, mais aprofundada, que o tema merece”.
Coordenadora Pedagógica: “Existe uma reunião que é feita todos os anos, e
um de seus temas é o material didático. Eu participei de algumas reuniões, mas, faz
alguns anos que não participo, por que, nossa opinião não é leva em conta.
A decisão é tomada por alguns que tem força política e nós, só acatamos”.
Professora: “tudo que chega aqui vem da secretaria de educação, a direção e a
coordenação me passam o material, no caso os livros que serão usados no ano, se
vão mudar ou não, depende”.
Quem fornece os materiais? Diretora: “o MEC encaminha os livros didáticos.
A escola quando pode, usa de sua autonomia para comprar outros materiais que
possamos precisar, mas o dinheiro que vem é pouco e temos outras prioridades,
com isso, ficamos na dependência do ministério para o fornecimento de materiais
didáticos específicos, que demoram muito para chegar”.
Coordenadora Pedagógica: “os livros, pelo que sei, são fornecidos pelo
ministério da educação e um material ou outro a escola, quando tem dinheiro
compra, mas os recursos são poucos, por isso, sempre falta materiais”. Professora:
Não sei, só sei que chega aqui, deve ser o MEC ou o ministério, secretaria, sei não”.
11

5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Incluir a proposta de atividade para abordagem dos temas contemporâneos


transversais da BNCC, conforme estipulado no Plano de Trabalho.
Conhecer a abordagem dos temas contemporâneos transversais da
BNCC (meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo,
multiculturalismo e ciência e tecnologia).
Além dos conteúdos estruturantes, conforme orientações dos documentos
oficiais que norteiam o ensino no país, todo professor deve proceder à abordagem
de conteúdos transversais: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo,
multiculturalismo e ciência e tecnologia.
Para isso, as escolas podem contar com a disponibilização de materiais de
apoio para a abordagem desses temas, além de, em alguns casos, receber o auxílio
da atuação de uma equipe multidisciplinar, constituída para o gerenciamento de
ações nessa esfera.
Como podemos entender o termo Transversalidade?
Para que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação integral, o
Ministério da Educação (MEC) especificou que as instituições de ensino devem
incluir temas transversais em seus planos pedagógicos, como ética, saúde, meio
ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralismo e cultura. Cada escola
tem autonomia para incluir nesta proposta governamental outras disciplinas que
considere essenciais para a aprendizagem dos alunos.
No entanto, os temas transversais que fazem parte dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) devem estar presentes na grade curricular ao longo do
ensino fundamental. Um fato interessante é que os temas transversais não estão
relacionados a nenhuma disciplina em particular: são relevantes para a
aprendizagem de diferentes disciplinas, contribuindo para a formação integral dos
alunos.
Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
No Guia de Propostas e Práticas de Implementação de TCT, disponibilizado
pelo Ministério da Educação no site do BNCC, encontramos uma descrição clara do
propósito de inclusão de tópicos no currículo escolar, uma vez que não pertencem a
uma disciplina, mas sim a todas. “O principal objetivo dessa abordagem é que o
12

aluno conclua sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre tópicos que
são relevantes para seus resultados na sociedade.
Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Transversais
Contemporâneos (TCT) permita ao aluno compreender diferentes questões, como o
cuidado com o planeta, da área onde vive; gerencie seu dinheiro; Cuide da sua
saúde; usar novas tecnologias digitais; compreender e respeitar os diferentes e
quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação
integral do aluno como ser humano.
O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos
TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.
Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:

 Problematização da realidade e das situações de aprendizagem.


 Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica.
 Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de
problemas.
Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como
uma construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação dos conhecimentos teóricos
adquiridos pelos alunos, ajudando-os a assimilar seu conteúdo na prática durante os
estudos. Assim, é um método de avaliação, que visa garantir a eficácia do aluno,
criando uma visão crítica e abrangente da área de atividade selecionada.
13

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Incluir o texto elaborado com base na entrevista com o professor regente,


conforme estipulado no Plano de Trabalho. Para a apresentação do texto, seguir
esta formatação, preenchendo de 1,5 a 2 páginas.

Maria de Jesus Dias pedagogia 2013 - Letras graduação em 2004.


Pós graduação em 2006. Avaliação do ensino e da aprendizagem. Magistério
26 anos, 10 anos escola Gessy Antônio da Silva 16 anos, CEI Márcio Alessandro
Gomes Machado sim, alfabetiza, brinquedoteca, primeiros socorros, fundamentais
para o processo de desenvolvimento acolhido, desenvolvimento de atividades,
momentos de histórias, momento de refeições, encerramento da aula. todos

9 - culturas indígena

10 - não

11 - Forma lúdica

12 - sim, 3… autismo

13 - mesma metodologia, porém avaliações diferentes respeitando o tempo


de desenvolvimento de cada aluno.
14

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

O desafio é trabalhar com a base comum curricular, que por sua vez tem a
finalidade de ampliar a capacidade do estudante, seu propósito não é somente
aprender por meio de memorização, mas desenvolver em todas dimensões social,
cognitiva, física e emocional.
Analisando nessa ampla perspectiva, deve-se procurar quais intervenções, e
quais práticas do professor poderá favorecer o aprendizado dos educandos.
A BNCC detém algumas áreas do saber que o educador precisa desenvolver
em suas metodologias, porém o pedagogo necessita dominar a forma estruturar
essas áreas, tendo em mente que cada área do saber possui seus componentes
Curriculares que dispõem de aptidões específicas, com unidades temáticas com
finalidade do conhecimento e proposito de aprendizagem, lembrando que o
maior intenção nesse estágio do ensino nos anos inicias é de alfabetizar.
A equipe pedagógica também deve acompanhar o progresso dos estudantes
por meio das avaliações, e ajudar a resolver as divergências buscando meios para
esclarecer as dificuldades que os estudantes possam exibir.
A equipe pedagógica pode orientar os professores na implementação de
projetos pedagógicos, de forma que, ao serem inseridos novos cardápios didáticos,
muitas vezes haja ajustes na execução das tarefas escolares, portanto, a equipe
docente pode orientar os professores sobre essas mudanças e como proceder
A coordenação é a parte pedagógica da escola, portanto, a eficiência do
trabalho deles é muito alta, portanto, sob a orientação do projeto da política de
ensino, deve haver grande consistência nas recomendações entre os requisitos.
Portanto, é muito importante que ambas as partes sigam as normas, a fim de criar
uma melhor experiência para os próprios alunos, por meio de atividades de ensino
mais importantes, de forma a alcançar melhores resultados.
15

8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Existem diversos materiais de apoio específicos para abordar os temas


transversais contemporâneos. Esses materiais podem incluir livros, artigos, vídeos,
documentários, jogos educativos, entre outros recursos.
Uma opção é buscar por livros que abordem os temas transversais de forma
aprofundada e atualizada. Alguns exemplos de livros que podem ser úteis são:
 "Educação para a Cidadania: Temas Transversais e a Formação de
Valores" de José Sérgio Carvalho e Maria Helena de Souza Patto.
 "Temas Transversais e a Formação do Cidadão" de Maria Helena de
Souza Patto.
 "Temas Transversais e a Formação do Cidadão: Práticas
Pedagógicas" de Maria Helena de Souza Patto.
Além disso, é possível encontrar artigos acadêmicos que abordam os temas
transversais contemporâneos em revistas especializadas na área da educação.
Esses artigos podem fornecer uma visão mais atualizada e aprofundada sobre os
temas.
Outra opção é utilizar recursos audiovisuais, como vídeos e documentários,
que tratam dos temas transversais contemporâneos. Esses recursos podem ser
encontrados em plataformas online, como o YouTube, ou em acervos de instituições
educacionais.
Jogos educativos também podem ser utilizados como materiais de apoio para
abordar os temas transversais contemporâneos. Esses jogos podem ser
encontrados em formato digital ou físico e podem ser utilizados como uma forma
lúdica de aprendizado.
É importante ressaltar que a escolha dos materiais de apoio deve levar em
consideração a faixa etária dos estudantes, bem como os objetivos de
aprendizagem estabelecidos. Além disso, é fundamental que os materiais sejam
selecionados com base em sua qualidade e relevância para o tema em questão.
Tablets, Ipads, computadores e até o próprio celular podem ser
considerados como materiais de apoio específico para abordagem dos temas
16

transversais contemporâneos. Assim, não só os temas estarão adequados para


a contemporaneidade, mas também a forma como ensinar.
Maneiras de ensinar temas transversais contemporâneos
Primeiramente, torna-se necessário explicar o que são esses temas,
os temas transversais contemporâneos são maneiras de apresentar a
nova reforma de ensino, uma vez que busca promover o desenvolvimento do
aluno, através do conhecimento, mas de forma que chame a atenção deles.
Portanto, os temas transversais contemporâneos são uma maneira de
promover a discussão de temas da atualidade de uma forma
mais interessante e moderna.
17

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Dentro da BNCC, a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica.


É nela que, muitas vezes, as crianças vivenciarão seus primeiros momentos
“desvinculadas” dos pais ou familiares, ou seja, é o início da socialização de maneira
mais estruturada e organizada.
Nessa etapa, as práticas pedagógicas devem estar pautadas em dois eixos
estruturais: interações e brincadeiras. A ideia é promover “experiências nas quais as
crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e
interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens,
desenvolvimento e socialização” (BNCC, 2019).
De acordo com o documento, a Educação Infantil está delimitada em três
faixas etárias:
Bebês (zero a 1 ano e 6 meses);
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses);
Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
Contudo, é válido salientar que a BNCC explicita o entendimento de que
essas faixas etárias não devem ser consideradas de forma rígida, pois cada criança
possui um tempo de aprendizagem; ou seja, esse fator não pode ser deixado de
lado nas avaliações pedagógicas.
O documento determina que os alunos tenham garantidos seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento. Com base nesses direitos, as crianças devem ter
oportunidades de vivenciar experiências que as desafiem, as façam pensar com o
objetivo de solucionar problemas pertinentes às suas condições e, assim, iniciar a
percepção de si mesmas, do outro e do mundo ao seu redor. Vamos conhecer essas
premissas de acordo com o que está previsto na BNCC.
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos,
com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso
a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
18

relacionais.
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento
da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização
das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais
e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas
diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos,
por meio de diferentes linguagens.
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo
uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário
19

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

O papel da avaliação é o de se obter informações e elementos que sejam


capazes de auxiliar a criança em seu desenvolvimento, verificamos assim que
avaliar não é tão somente comparar, medir ou julgar, ela vai além ganhando uma
estima social que é de vital importância no processo pedagógico. A finalidade da
avaliação na educação infantil é servir de base para intervenção, para que se
definam estratégias e planejamentos.
A avaliação do cotidiano escolar leva o professor a reavaliar em todo
momento sua prática educativa, tornando seu planejamento flexível para que se
possa fazer as intervenções necessárias.
É de fundamental importância que se estabeleça o papel da pré-escola como
agente social participante deste processo de construção do conhecimento, para que
se façam progressos significativos e se reestruturem as formas de ação para se
alcançar os objetivos planejados, assim podemos dizer que se deve avaliar a
criança, conforme seu desenvolvimento e seus conhecimentos prévios e adquiridos,
levando em consideração que ela é um ser sócio social constituído por suas
experiências.
A avaliação deve ser realizada da seguinte forma: o professor (a) em suas
práticas metodológicas e pedagógicas, a equipe pedagógica em seus progressos e
suas intervenções em relação à criança e ao seu aprendizado e a préescola em sua
estrutura e seu funcionamento que deve levar em consideração o bem-estar da
criança.
O processo da avaliação na educação infantil é dinâmico e orientado por
critérios básicos e que possui funções no qual se desenvolve, estabelecidos por
metas traçadas no planejamento escolar, que deve ter sempre a criança como
centro primordial do trabalho realizado e nesse sentido uma avaliação voltada para
seu aprendizado, por meio de ações sistematizadas e integradas que promova na
criança uma autoimagem positiva e que valorize suas atividades e seus saberes,
valorizando sua cultura e seu meio social.
A avaliação na educação infantil deve ser vista com um olhar sensível, capaz
de proporcionar aos professores elementos que os levem a conhecer e compreender
20

as crianças, suas características pessoais e grupais, suas emoções, reações,


desejos, interesses, opiniões, sua forma de ver o mundo e agir sobre ele. Os
procedimentos para a avaliação do desenvolvimento da criança tornam-se eficazes
quando partem do ato de observar seu cotidiano, em como se relacionam com o
ambiente, nas brincadeiras livres ou dirigidas, nos momentos de interação com e
sem a intervenção dos adultos, com a natureza e com os objetos do conhecimento.
Segundo a LDB, art. 31, a avaliação da educação infantil far-se-á mediante
acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças.
Para alcançar tal objetivo, as escolas e os professores utilizam alguns
instrumentos de avaliação, que citaremos a seguir, lembrando que a criança é
concebida como sujeito histórico social, inserida numa cultura que ela ajuda a
produzir, e que suas experiências e vivências devem ser valorizadas e incorporadas
ao cotidiano da escola.
A criança se desenvolve e se revela em meio às muitas experiências que
vivencia na instituição escolar. É importante que o professor saiba aproveitar cada
momento de interação para observá-la, a fim de conhecê-la, compreendê-la, e assim
organizar um planejamento pedagógico com atividades que melhor atendam suas
necessidades.
21

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Os profissionais do corpo pedagógico no ensino infantil, como professores,


gestores e pedagogos, têm papéis importantes para a educação das crianças. Saiba
mais!
O ensino infantil é um período de muita importância para as crianças, que se
tornarão os adultos do futuro. É nessa época que são construídos diversos traços da
personalidade, além do ambiente escolar ser um local em que as crianças
socializam e aprendem a desenvolver relações.
Durante a educação das crianças, os professores e toda a equipe pedagógica
da instituição têm um papel fundamental para auxiliar e apoiar o desenvolvimento
dos novos conhecimentos. Ter um corpo pedagógico completo e orientado para
ajudar no andamento das atividades realizadas no ensino infantil é um dos pontos
necessários para garantir um bom processo de aprendizagem dos seus alunos.
Os professores, por exemplo, são mediadores entre as crianças e os
conhecimentos a serem adquiridos. Por isso, esses profissionais devem continuar
aprendendo e manter-se atualizados sobre o desenvolvimento dos estudantes. Quer
saber mais sobre o papel do corpo pedagógico no ensino infantil? Acompanhe o
texto!
Os integrantes do corpo pedagógico de uma escola são responsáveis por
estruturar ambientes que garantam a educação dos alunos. Isso deve acontecer
seguindo o plano pedagógico da instituição.
A equipe - formada por gestores, pedagogos, professores, coordenadores,
entre outros profissionais - realiza as atividades, organiza os espaços da sua escola
e planeja as interações entre os estudantes, seguindo as metodologias que
permitem a reflexão e a obtenção de informações, assim como acontece no sistema
de ensino Dom Bosco.
Os gestores têm o papel de criar ferramentas democráticas e éticas para
fazer a avaliação das ações realizadas na sua instituição. Dessa forma, ele observa
se uma educação de qualidade está sendo alcançada por todos os alunos. Isso deve
abranger desde a participação da criação dos materiais e metodologias de ensino
até a formação continuada dos professores e a relação com as famílias.
22

No ensino infantil, o corpo pedagógico deve levar em conta os contextos


coletivos em que as crianças estão, e que eles podem ser diferentes do ambiente
familiar. Sendo assim, deve-se organizar um espaço de descanso, de alimentação
adequada e de segurança.
Os professores da educação infantil devem organizar as aulas e atividades
seguindo um método que transmita os conhecimentos para os seus alunos de forma
simples e dinâmica. Por isso, deve existir uma preparação em conjunto entre
educadores, pedagogos e gestores para oferecer o melhor ensino para os alunos.
Estudando sobre a educação na infância, os professores se tornam mais
aptos para o trabalho pedagógico que deve ser feito nessa fase, preparando-as
também para o aprendizado em outras fases da vida. Os educadores têm o papel
de apresentar soluções para os pequenos, para que eles possam lidar com
aspectos do dia a dia, como a diversidade, bullying, dificuldades em alguma
disciplina etc.
Para os professores educarem as crianças sobre esses assuntos, para que
elas desenvolvam habilidades importantes durante o crescimento, serão aplicadas
atividades que estimulam a cognição e a criatividade.
As escolas com ensino infantil precisam ter ambientes adequados para
atender às necessidades dos pequenos, tanto psicológicas quanto biológicas. Além
disso, é interessante oferecer aos alunos a oportunidade de terem contato com
culturas, valores e habilidades por meio de linguagens diversas, como música e
teatro.
Essas questões podem estar presentes no plano pedagógico da instituição e
devem ser organizadas por toda a equipe, abrangendo todos os aspectos da
educação infantil. O ambiente escolar planejado e oferecido pelo corpo pedagógico
deve deixar as crianças à vontade, além de oferecer segurança e autonomia para
que elas aprendam e socializem.
Para criar uma boa relação com os alunos logo no começo da educação
infantil, é importante que os integrantes da equipe pedagógica tenham a consciência
de ter uma boa comunicação com elas. Por exemplo, é preciso achar a melhor forma
para chamar a atenção sobre maus hábitos para que os pequenos entendam o
próprio erro. É essencial que fiquem atentos às palavras para não chatear ou afetar
emocionalmente as crianças e ensiná-las a partir do erro.
E, falando em comunicação, temos também a questão da relação dos
23

profissionais da educação com os pais. A sua instituição pode investir em


ferramentas virtuais para abrir um canal de comunicação mais acessível para os pais
e responsáveis participarem da vida escolar dos filhos.
Os gestores devem orientar o corpo pedagógico para usar esse canal
corretamente. Além disso, a equipe pode disponibilizar comunicados, calendários,
resumos do dia, acompanhamento de desempenho, entre outros materiais, para
fortalecer a relação dos pais com a escola.
24

12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Na observação participante houveram muitos elementos que envolvem o


cotidiano escolar e que puderam ser observados e avaliados. Pode-se perceber,
durante as observações em ambas escolas, que predominantemente a relação
professor e aluno era de interação, respeito, afeto, amor e responsabilidade. Há o
planejamento das atividades que precisam ser realizadas no cotidiano escolar da
instituição, elaborada pelos profissionais da mesma, que precisa ser respeitada e
realizada com os alunos seguindo o tempo reservado para tal atividade. , no
decorrer do estágio eram realizadas observações e ações na sala por parte de nós
estagiárias.
As ações eram realizadas no momento de intervir no cotidiano do aluno,
sendo a princípio para ajudar os professores e alunos na hora da fila, escovar os
dentes, ao dar água, na alimentação, nas brincadeiras, recortes para pintura,
organização das pastas, entre outros.
Mas a experiência de contato professor-aluno foi ao lidar com eles nas
atividades que nós estagiarias levamos e propomos para fazer em sala, respeitando
que a instituição trabalha com projetos e a partir deles deveríamos pensam numa
atividade que fosse capaz de relacionar com o mesmo, considerando a idade e
tempo de aprendizado dos alunos e se fosse condizente com os materiais
pedagógicos adequados.
Desenvolvemos com as crianças, atividades de pintura, percepção de um
objeto em desenho e para que ele é utilizado na realidade, encaixes, teatro, vídeo,
música, e todas essas atividades sempre focada no aluno, sua aprendizagem,
percepção, habilidade motora, na fantasia e imaginação de criança.
Ao final da observação participante podemos ver o quão significativas são as
atividades planejadas e pensadas no processo de aprendizagem do aluno e o
quanto os alunos correspondem de maneira positiva o que desenvolvem em sala.
Como percebemos durante a observação da sala, as crianças gostam muito
de brincar com as peças de lego e criarem coisas atividade proposta foi que as
crianças assistissem a um vídeo lúdico que conta a história da invenção do telefone,
depois conversamos com elas sobre o vídeo e demos a atividade de ligar os pontos,
por meio da sequência de números que formam o desenho de um telefone.
25

Atividade propomos as crianças para que cantássemos a música dos


“indiozinhos”, pois a professora da sala estava trabalhando os números, depois
confeccionamos com as crianças um chapéu de soldado e cantamos a música “meu
chapéu tem três pontas”, que envolve também os números.
Atividades propostas aconteceram depois de uma sondagem da rotina das
crianças, considerando que um dos métodos utilizados é a apostila que limita o
caminho que o professor vai percorrer. Considerando essas ações, as atividades
propostas foram pensadas para sair dessa “rotina”, o planejamento foi elaborado
após reflexões, oportunizando que as crianças tivessem acessos a diferentes
experiências, valorizando o lúdico.
26

13 PLANOS DE AULA

Incluir os planos de aula elaborados para as atividades de regência,


conforme estipulado no Plano de Trabalho.
Plano de aula para creche - bebês (zero a 1 ano e 6 meses)

Tema
Acolhimento

Campo de O eu, o outro e o nós


experiência
Habilidades (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando
movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de
expressão.
Objetivos Demonstrar reações ao relacionar-se com o outro (sorrisos,
expressões faciais, sons, etc.).
Conteúdo Sentimentos e emoções
Duração 60 minutos
Recursos didáticos Fralda, toalha, lenço ou qualquer pedaço de pano cujo
tamanho seja suficiente para cobrir o rosto.
Metodologia Dramatização: 1. interagir com o bebê usando diferentes
nuances de voz, brincar, chamá-lo pelo nome e depois cobrir
o rosto com o pano e aguardar alguns segundos. 2. Retirar o
pano de rosto e cumprimentar o bebê com um “olá” efusivo.
Observar a reação da criança. 3. Feito isso algumas vezes,
alternar: cobrir o rosto da criança e depois de alguns
segundos perguntar “Onde está o/a (nome do bebê)?. Retirar
o pano e dizer: “Achou!” 4. Estimular a capacidade de
interação do bebê, de forma a facilitar a adaptação na
transição casa/berçário da instituição de ensino.
Avaliação Dramatização: 1. interagir com o bebê usando diferentes
nuances de voz, brincar, chamá-lo pelo nome e depois cobrir
o rosto com o pano e aguardar alguns segundos. 2. Retirar o
pano de rosto e cumprimentar o bebê com um “olá” efusivo.
Observar a reação da criança. 3. Feito isso algumas vezes,
alternar: cobrir o rosto da criança e depois de alguns
segundos perguntar “Onde está o/a (nome do bebê)?. Retirar
o pano e dizer: “Achou!” 4. Estimular a capacidade de
interação do bebê, de forma a facilitar a adaptação na
transição casa/berçário da instituição de ensino.
27

Plano de aula para creche - crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)

Tema Cores
Campo de Traços, sons, cores e formas
experiência
Habilidades (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de
manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores,
texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar
objetos tridimensionais.
Objetivos Identificar as cores amarelo e vermelho e desenvolver a
coordenação motora fina.
Conteúdo Amarelo e vermelho
Duração
60 minutos

Recursos didáticos 1. papel crepom amarelo, 2. papel crepom vermelho, 3. massa


de modelar amarela 4. massa de modelar vermelha 5. cola.
Metodologia Aula dialogada: 1. conversar com as crianças sobre as cores
e estimular as crianças a identificarem objetos da sala de aula
que sejam amarelos e/ou vermelhos. 2. mostrar um cartaz
com imagens de alimentos amarelos e/ou vermelhos e
aproveitar para conscientizar sobre o que é saudável e sobre
o que não é 3. falar sobre a importância de comer frutas e
mostrar às crianças frutas de verdade nessas cores (exemplo:
maçã, morango, banana, pera) - permitir que as crianças
manuseiem, sintam o cheiro, a textura, etc. de cada
fruta 4. reforçar que a banana e a pera são de cor amarela e o
morango e a maçã, de cor vermelha.
Avaliação 1. entregar a cada criança um pedaço de massinha amarela e
um pedaço de massinha vermelha e pedir que modelem uma
das frutas que manusearam em sala. 2. distribuir folhinhas de
atividades com imagens de frutas usadas em aula como
exemplo e dar às crianças pequenos pedaços de papel
crepom nas cores correspondentes (as folhinhas estão
disponíveis abaixo; basta clicar e imprimir) 3. pedir que as
crianças amassem os pedaços de papel crepom formando
pequenas bolinhas e que colem tais bolinhas na folhinha até
preencher as imagens (o professor deve auxiliar a criança,
mostrando como amassar o papel para fazer bolinhas,
passando a cola na folha de atividades e colando a primeira
bolinha de cada cor).
28

Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)

Tema Conceitos matemáticos


Campo de Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
experiência
Habilidades (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas
quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma
sequência.
Objetivos Adquirir noções de quantidade
Conteúdo Números (1 a 10)
Duração 60 minutos
Recursos didáticos 1. números de 1 a 10 em material colorido (exemplo: borracha
EVA), 2. pregadores de roupa, 3. 10 palitos de picolé para
cada criança, 4. folhinhas de atividades.
Metodologia Aula expositiva: 1. conversar com as crianças sobre a
importância dos números: servem para nos ajudar a contar
(dar exemplos mostrando a contagem de objetos como palitos
de picolé, pregadores de roupa, etc.), para informarmos a
nossa idade (perguntar às crianças qual a idade delas),
etc. 2. iniciar uma contagem a partir do número 1: mostrar às
crianças o número colorido em borracha EVA, perguntar se
sabem que número é, ensinar o numeral e deixá-lo exposto.
Pedir às crianças que mostrem com a mão ao alto o número
de palitos de picolé correspondentes. Fazer isso com todos os
números. 3. depois de todos os números expostos, fazer uma
contagem sequencial e pedir para as crianças repetirem o
nome de cada número dito 4. por fim, de forma a trabalhar a
sequência numérica, retirar aleatoriamente alguns números
que estão expostos e ao refazer a contagem, perguntar às
crianças que números estão em falta.
Avaliação 1. distribuir por toda a turma diversos números coloridos
confeccionados em borracha EVA (cada aluno deve receber
um); cantar a música dos indiozinhos pausadamente e pedir
aos alunos que mostrem o número correspondente conforme
ele for dito na música. 2. folhinha de atividades para as
crianças identificarem as quantidades das imagens (as
folhinhas de atividades e de resposta estão disponíveis
abaixo; basta clicar e imprimir)
29

Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)

Tema Linguagem
Campo de Escuta, fala, pensamento e imaginação
experiência
Habilidades (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
Objetivos Reproduzir histórias e desenvolver a comunicação e a
criatividade através da encenação.
Conteúdo Linguagem teatral
Duração 1h
Recursos didáticos . livro de história "Os três porquinhos", 2. palitos de
picolé, 3. papel vermelho (papel glacê, cartolina, etc.), 4. papel
pardo.
Metodologia Dramatização: 1. contar a história dos três porquinhos com o
auxílio de imagens de um livro ou com cartazes. 2. em
seguida, pedir aos alunos para recontarem a história (se
necessário, auxiliar fazendo perguntas. Exemplo: quem eram
os personagens? O que eles construíram? Por que? O que o
lobo queria? Os porquinhos tinham medo do lobo?,
etc.). 3. depois, dividir a turma em três grupos, e cada um
deles ficará responsável por decorar a casinha de um
porquinho (o professor já deve levar as casinhas prontas, que
podem ser feitas de cartolina com um quadrado, que será a
base da casa, e um triângulo, que será o telhado). 4. para
cada casinha, usar os seguintes materiais: os palitos de picolé
podem representar a madeira, retângulos de papel glacê
vermelho podem representar os tijolos, tiras de papel pardo
podem representar a palha. 5. depois de ter as 3 casinhas
decoradas, sortear os alunos que representarão os
personagem e pedir que encenem a história. O professor deve
auxiliar, fazendo o papel do narrador, de forma a orientar as
crianças.
Avaliação Avaliar a habilidade das crianças de recontarem uma história
através da linguagem teatral enquanto forma de expressão.
30

Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)

Tema Psicomotricidade global


Campo de Corpo, gestos e movimentos
experiência
Habilidades (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias,
atividades artísticas, entre outras possibilidades.
Objetivos Desenvolver a coordenação motora, ampliar o equilíbrio e
trabalhar o tônus muscular.
Conteúdo Coordenação motora ampla
Duração 60 minutos
Recursos didáticos Fita adesiva ou fita crepom ou durex, cadeiras e mesas da
sala de aula, barbante, elástico ou qualquer outro tipo de
material do tipo fita/fio e guizos.
Metodologia Gamificação ou Ludicidade: 1. em um espaço adequado,
colar previamente as fitas/elásticos/fios de lado a lado do
local, ou seja, cada extremidade deve ser colada em uma
parede, de forma a criar uma espécie de cama de gato. Na
impossibilidade de colar as extremidades dos fios nas
paredes, opte por prendê-los/amarrá-los onde for possível
(cercas, portas, móveis, mesas, cadeiras, etc.) 2. em alguns
desses fios, prender guizos. A ideia é criar um ambiente com
vários fios presos e cruzados entre si de forma irregular e, se
possível, em diferentes alturas para que as crianças tenham
que passar por cima, por baixo ou pelo meio deles, etc. 3. o
professor deve fazer pequenos cartazes (tamanho A4) com o
nome de cada criança e deixá-los embaralhados do outro lado
da cama de gato. O objetivo é a criança atravessar a cama de
gato até o fim, buscar o cartaz com o seu nome e voltar
novamente pela cama de gato, tentando não encostar nos
fios.
Avaliação Atividade "cama de gato": reparar se os alunos tiveram bom
desempenho motor, se tiveram domínio do equilíbrio do
próprio corpo ao passar por cima dos fios, se apresentaram
alguma dificuldade em passar por baixo deles e se
conseguiram atravessar o percurso sem tocar na cama de
gato (a presença dos guizos será útil nessa avaliação).
31

14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Interação professor e aluno e aluno e aluno: No período de observação, pude


perceber que esta interação é muito boa os alunos participam de todas as atividades
propostas pela professora, interagem entre si ajudando uns aos outros, quando é
com a professora titular, já com as professoras substitutas os alunos ficam muito
agitados.
Recursos didáticos: Glossário, cartazes, jogos, etc. Metodologia de trabalho:
Leituras, exercícios, cópias no quadro. Rotina: A rotina é sempre a mesma, sendo
que começa a aula às crianças vão para a merenda, às 13h vão para o recreio,
após voltam para a sala e continuam as atividades. Ás 16h30min começa a se
preparar para ir para casa.
Sistema de avaliação: Trabalhos, provas, observações, etc. N° de alunos: 35
alunos. Idade: De 1 a 5 anos Conhecimentos: Português e matemática, sempre em
todas as aulas.
Percebemos também um cuidado muito grande por parte dos professores
com as crianças, pois quando as crianças saem para tomar o lanche às crianças são
proibidas de saírem das mesas, só são liberadas para saírem quando vão ao
banheiro ou para fazer fila para voltar para a sala de aula.
32

15 RELATO DA REGÊNCIA

Os conteúdos propostos são linguagem oral e escrita. O uso da linguagem


oral é por meio de conversas, comunicações, expressões de desejos, vontades e
sentimentos nas situações de interações presentes no cotidiano das crianças.
Observação e manuseio de materiais impressos como livros, recortes, histórias em
quadrinhos e revistas. 2° Musica: expressão e produção do silencio e dos sons com
a voz, corpo e entorno sonoros diversos. 3° Movimento: estimulando equilíbrio,
coordenação e exploração de diferentes posturas corporais, como: sentar-se em
diferentes inclinações e o reconhecimento do próprio corpo.
No decorrer do estagio de regência nota-se que as crianças têm uma rotina
seguir às 13 horas as crianças começam a chegar à Instituição acompanhada dos
pais ou irmão, das 13h às 13h 30 é servido o LANCHE. Na educação infantil se faz
necessário que a instituição siga uma rotina para facilitar a organização do trabalho
por parte do professores, porém ela precisa ser mais flexível.
Durante a primeira semana de estágio procuramos trabalhar com as crianças
uma metodologia diferenciada, procuramos desenvolver atividade que trabalhassem
principalmente o movimento, pois notamos que as crianças não gostavam de
atividades que proporcionavam os movimentos do corpo todo quando fazíamos
atividades pedagógicas que trabalhavam os movimentos muitas crianças perguntava
„professora que hora vai ter atividade de escrever‟
Utilizar-se dos movimentos e seus meios são fundamentais para a criança,
porque o movimento é uma das possibilidades que a criança interage com o mundo
que a rodeia, sendo a brincadeira uma das maneiras de se comunicar, é um
instrumento que ela tem para se relacionar com outras crianças, importante para sua
individualidade física, intelectual e emocional, que estão em pleno desenvolvimento.
Dessa forma, podemos afirmar que a Educação Infantil é de fundamental
importância para o desenvolvimento das crianças em todos os sentidos em especial
o agora, onde a criança se sinta confortável, segura, e que tudo seja colocado a ela
da melhor forma possível sem rigidez ou qualquer alienação. Construindo seus
conhecimentos seguindo os estilos individuais de aprendizagem de cada criança
individualmente e o seu desenvolvimento integral.
As crianças não devem ser apenas colocadas em situações educativas elas
33

têm o direito de ser criança, pois o brincar é muito importante para a criança, sendo
mais que um prazer uma necessidade. É através das brincadeiras que se formam
laços afetivos e de amizade é nesse momento que a criança aprende a resolver
conflitos nas diversas situações geradas pelas brincadeiras, seja na disputa de
brinquedos ou na disputa de espaços.
Quando brinca, a criança não está preocupada com o fim ou em aprender, ela
está interessada em vivenciar novas experiências. Ao brincar a criança busca novas
maneiras de desenvolver e vivenciar a atividade. Portanto, durante as semanas
seguintes da nossa regência de estágio após termos analisado e compreendido que
aquelas crianças precisavam de atividades pedagógicas lúdicas que trabalhassem
não somente a mente da criança mais sim o corpo todo. Procuramos desenvolver
atividades que proporcionasse nas crianças afetividades, ludicidade, o movimento, a
intenção, e o conhecimento do inteiro através da música, das brincadeiras
pedagógicas.
Durante o nosso período de regência procuramos dar o melhor de nós para
as crianças que nos receberam tão bem e demonstraram tanto amor e carinho
durante os dias que estivemos com elas.
Assim, acreditamos que a educação infantil e a pré-escola precisam ser
pensadas e organizadas de modo a valorizar as características e as prioridades dos
pequenos, pois a Educação Infantil tem a necessidade de percorrer novos caminhos
onde o educar para as 1ª série do ensino fundamental não seja a prioridade, assim
as Instituições de educação Infantil pré- escolas precisam ser planejadas e
organizadas como ambiente para diversas experiências educativas e uma
complementação daquilo que acriança já trás consigo
34

16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

O currículo na primeira etapa da educação básica tem como objetivo garantir


à criança, o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, respeitando as etapas
evolutivas da criança, e em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação.
A educação infantil desenvolve atividades específicas com âmbitos/eixos
norteadores de formação pessoal e social e conhecimento de mundo, além das
competências traçadas na Base Nacional Comum Curricular – BNCC, conforme
Proposta Pedagógica vigente.
Qualquer atividade a ser realizada no interior da escola que visa o trabalho
coletivo não é uma tarefa fácil, porque de fato as pessoas devem estar envolvidas e
comprometidas, muito mais ainda quando se trata da construção do Regimento
Escolar e do PPP da escola.
Contudo, para que se efetive essa construção, faz-se necessário não só a
participação e envolvimento do gestor como de toda a comunidade escolar. Dessa
forma, é indispensável a colaboração de todos os participantes no contexto e na
elaboração destes documentos que devem ser vistos como balizadores do trabalho
pedagógico e administrativo da escola.
O grande desafio da gestão democrática está em fazer com que toda a
comunidade escolar se mobilize em busca de uma escola que ofereça ensino
qualitativo, tendo como princípio norteador o seu Projeto Político Pedagógico, o qual
deve estar retratando fielmente a realidade da escola.
Partindo desse pressuposto, a escola deve ser entendida como um universo
de transformações constantes, necessitando da interação de toda a comunidade
escolar com objetivos de fazer com que esse espaço seja realmente utilizado para o
devido processo de ensino e aprendizagem.
Por este motivo tenho pautado o meu trabalho na preocupação de ouvir os
demais participantes da comunidade escolar (professores, funcionários, estudantes
e pais), a fim de obter uma avaliação de ideias e sugestões para um melhor
desempenho escolar, pois a gestão democrática tem como maior objetivo o bom
aproveitamento institucional. Entretanto, para garantir a participação de todos,
35

algumas ações fazem parte da gestão democrática, entre elas: realização de


reuniões esporádicas com os agentes de apoio com o intuito de estabelecer sempre
um trabalho harmônico e com resultados mais satisfatórios na escola, a fim de
fortalecer as relações de confiança e de comprometimento no trabalho.
Quanto ao envolvimento específico dos pais, para incentivar maior
participação deste segmento, também são feitas reuniões periódicas, por
assembleias gerais, além de momentos específicos de discussões sobre vários
assuntos pedagógicos, por turmas de alunos, para observar o que deve ser mantido
ou mudado na organização da escola.
Com a equipe pedagógica são realizadas reuniões quinzenais e com os
professores procuro, junto com a equipe pedagógica, interagir, constantemente, no
horário destinado à hora atividade, reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe.
Aproveitamos estes momentos para troca de experiências, tomada de decisões e
avaliação do trabalho pedagógico da escola.
Tenho convicção de que é o compartilhamento da gestão na escola,
distribuída entre todos os segmentos envolvidos, que vai caracterizar uma gestão
democrática, capaz de atender às necessidades dos estudantes. Diante dessa
perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem torna-se mais amplo, pois além
de construir conhecimentos também prepara para a vida pessoal e cidadã. Logo,
para isso é preciso saber chamar, mas também envolver a família e a comunidade,
respeitando opiniões, discutindo democraticamente ideias e aspirações, promovendo
a realização de um trabalho integrado.
Certamente, estes são requisitos indispensáveis ao exercício da liderança
democrática e competente em gestão escolar. Penso que é preciso refletir sobre a
participação da comunidade dentro da escola, num processo em que tenham o
poder de decidir e agir, como sujeitos de sua história.
É importante romper com o modelo tradicional de educação, por meio do
incentivo da participação, do trabalho coletivo, da ação colegiada, da realização pelo
bem comum.
36

17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA

Quais são as maiores dificuldades encontradas frente à Direção?


As dificuldades aparecem no dia-a-dia, em situações diversificadas. Entre
elas, destaco: Falta de recursos financeiros e apoio público municipal para melhorar
espaço físico e adquirir material pedagógico, falta de pessoal qualificado para
trabalhar com crianças (pois aparecem pessoas inexperientes e muito novas, que
nunca atuaram e ali precisam ficar muitas vezes com bebês de 4 meses, o que acho
muito compromisso para alguém assim). Além disso, considero o quão importante
seria ter auxiliares na CRECHE, especialmente nos Berçários e ressalto a
dificuldade de agradar a todos, pais, alunos e equipe de funcionários, pois isso nem
sempre é possível.
Os baixos salários pagos em certos contratos (a diferença salarial entre eles)
é também um fator que acho importante lembrar, bem como a dificuldade de poder
lidar com crianças portadoras de necessidades especiais, pois a escola não tem
pessoas capacitadas e nem ambiente adequado para recebê-las.
Uma vice-diretora, nutricionista e psicóloga, apesar de coordenadora
pedagógica não termos atualmente na CRECHE . A nutricionista supervisiona a
alimentação das crianças e equipe de funcionários da escola e a psicóloga faz duas
visitas mensais para acompanhar o desenvolvimento psicológico dos pequenos, bem
como também dos funcionários. A vice-diretora me acompanha, divide opiniões,
ajuda a coordenar a equipe e auxilia na tomada de decisões.
Características como honestidade, lealdade, humildade, capacidade para
resolver problemas, ser transparente e coerente nas ações, ter pontualidade e
realizar trabalho em equipe são características que considero fundamentais para um
diretor exercer um bom trabalho na escola. Além disso, o diretor escolar precisa ter
pré-disposição para o trabalho coletivo, ser articulador e mediador dos segmentos
internos e externos, o que significa que deve ser uma pessoa que abra o diálogo
com os diferentes grupos existentes tanto dentro da escola como fora dela,
buscando a maior interação possível com esses grupos em favor do
desenvolvimento de sua escola.
Ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações, ser conhecedor
dos assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e legislativos, ter
37

espírito ético e solidário, além de ser conhecedor da realidade da escola,


precisando conhecer não apenas a escola internamente, mas a comunidade em
volta da escola.
Além disso, é necessário que o diretor tenha credibilidade na comunidade,
pois as pessoas, na maioria das vezes, avaliam o comportamento do diretor da
escola com o comportamento que ele apresenta na vida social. Ainda acho
importante que seja um defensor da Educação.
Existem vários aspectos do trabalho que o diretor deve fazer na escola e que
chamamos de papéis ou atribuições, entre eles que o diretor é o representante legal
da secretaria estadual de educação e de que ele representa os alunos, a sua equipe
e a comunidade, sendo o responsável por criar um ambiente de trabalho onde haja
respeito e confiança entre os membros da equipe escolar, assegurando condições
para o alcance dos objetivos.
Por isso, acho muito importante definir e distribuir tarefas dando total apoio
às pessoas que trabalham comigo e lembrando-me sempre de que um bom
relacionamento é a base para uma boa gestão. Trabalhando desta forma, acredito
que a escola está sendo bem administrada, apresentando um ambiente de trabalho
tranquilo e que propicia boas condições de aprendizagem.
Assim, o foco do meu trabalho está voltado para a realização de um trabalho
com determinação, a fim de tornar a escola um centro de qualidade de ensino e
principalmente, de qualidade de vida.
Há quanto tempo atuas na área da Educação?
Este é o 10º ano que atuo com Educação Infantil, sendo que é o meu 3ºano
como Diretora de uma Escola de Educação Infantil.
Qual a sua formação?
Sou graduada em Pedagogia – Licenciatura plena para Educação Infantil e
Séries Iniciais, pela Universidade de Caxias do Sul, mas também tenho magistério
específico para atuar na Educação Infantil.
38

18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

Instrumentos de acompanhamento e avaliação na Creche”, de certa forma por


mim encomendado, foi um misto de alegria e preocupação. Ao término de nossa
caminhada temos um texto – a dissertação e um produto que divulga, com bases
científicas, mas em uma linguagem apropriada para o uso no cotidiano, apoiando e
desafiando os professores a criarem suas próprias formas de observar, registrar e
acompanhar os progressos de suas crianças, que se materializa nesse objeto que
apresento com tanto gosto e alegria intitulado “Observações e registros:
possibilidades reflexivas para professores de creche”.
A postura do professor de creche, seu papel na sociedade atual é de
destaque, pois nos três primeiros anos de vida temos as janelas de oportunidades,
as quais são anos fabulosos para a vida do ser humano, no qual a busca de “adultos
referência” para os bebês e as crianças pequenas é ponto fulcral de segurança,
afeto e de apoio ao seu desenvolvimento e crescimento saudável. Seguem-se as
orientações sobre avaliação na Educação Infantil, ressaltando alguns teóricos e os
documentos nacionais, referência na nossa pesquisa, ao que se seguem
orientações sobre observações e sugestões de tipos de registros que possa sugerir
novas criações para tanto.
Entende-se então, que a avaliação na creche deverá acontecer de acordo
com as vivências das crianças na instituição, em situações de aprendizagem que
devem ser observadas e registradas pelo professor, que por sua vez, precisa estar
preparado para efetuar esses registros e ter domínio sobre as teorias do
desenvolvimento infantil, compreendendo as necessidades tanto referentes aos
cuidados, quanto educativas da criança.
Um instrumento muito utilizado pelos professores de Educação Infantil é o
Caderno de Registro. Esse material, no contexto da creche, tem a função de registro
de memórias e reflexão. Ou seja, nele o professor pode anotar suas reflexões,
dúvidas, dificuldades e surpresas.
O caderno de registro também é um instrumento que propicia ao professor
maior liberdade de escrita, sem uma regra específica de registro, uma vez que,
registra seus sentimentos, reflexões e ações.
39

Primeiro passo para a construção do relatório avaliativo é o registro das


observações diárias da turma ou das crianças individualmente. Esses primeiros
registros podem ser realizados por meio de anotações (como já mencionados),
fotografias e vídeos. Logo após o professor precisa retomar esses registros após
uma ou duas semanas e analisar esse material para, assim, atribuir significados e
construir a narrativa que evidenciará o desenvolvimento e a aprendizagem das
crianças ou do grupo.
O portfólio do professor também tem a função de registrar o percurso do
trabalho docente. Sugerimos que o professor inclua em seu portfólio: • O
planejamento (documento anual/semanal, relativo às exigências da rede de ensino
em que atue);
• Projetos Pedagógicos;
• Registros avaliativos das crianças;
• Autoavaliação.
“Nos portfólios, narração e reflexão se fazem presentes.
Em tais registros o professor expõe concepções, objetivos, justificativa para o
tema escolhido e relata diferentes etapas de trabalho, narrando o processo de
pesquisa vivenciado e construído pelo grupo”
Compreendemos as limitações, no Brasil, que os professores enfrentam para
construírem os registros que comuniquem todo o trabalho desenvolvido e seja
norteadora da prática pedagógica, tais como: a falta de tempo para registrar as
observações, as insuficiências na formação, a precariedade e até ausência de
recursos e tudo isso se agrava a quantidade excessiva de crianças por turma.
Entretanto, o acompanhamento e a avaliação são parte do processo de cuidar e
educar, configurando-se assim como atribuição docente.
São funções que precisam ser encaradas com intencionalidade e seriedade,
sem, no entanto, perder de vista a luta por melhores condições de trabalho.
40

19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA

A pauta será elaborada pela direção e coordenação pedagógica da unidade


educacional. Em seguida, será apresentada aos servidores para que tenham
conhecimento do que será tratado na reunião e possam fazer sugestões.

 Apresentação de assuntos de interesses gerais, conforme a necessidade da


unidade educacional ou repassados pela Secretaria Municipal de Educação; 
Recepção/Acolhida dos pais e/ou responsáveis;  Apresentação de todos os
servidores da unidade educacional;  Apresentação do Regulamento Interno;  
Informação sobre a comunicação e atendimento às famílias (grupos de WhatsApp; o
primeiro contato é sempre com a direção e coordenação pedagógica da unidade
educacional, que caso necessário, providenciará o contato com o(a) professor(a)
para conversa a respeito do desempenho escolar do estudante, o contato com o(a)
professor(a) é sempre mediado pela direção e coordenação pedagógica, na hora
atividade do docente;  Informação sobre os procedimentos quanto à frequência
escolar (conforme orientado pela SME).
Compete à direção de Educação Infantil – 0 a 3 anos, de Infantil
Explicar que as crianças estão em período de adaptação no ambiente
educacional e que esse período compreende conhecer os espaços da unidade e a
construção de vínculos entre os adultos e as crianças que fazem parte da Escola/C.
Explicar sobre a organização da rotina diária: apresentação do horário de
entrada e saída, horário de alimentação com a apresentação do cardápio, a
necessidade do envio de trocas de roupas e toalhas de banho e demais itens para a
higienização diária das crianças.
. Explicar sobre a rotina da educação infantil e as especificidades observadas
quanto ao desenvolvimento da criança no período de adaptação.
Compete ao professor de Educação Infantil
1. Participar da reunião. 2. Auxiliar na coleta da assinatura dos pais e/ou
responsáveis na lista de presença, por turma. 3. Atender aos pais e/ou responsáveis
para conversar sobre eventuais dúvidas em relação à adaptação, à rotina e ao
atendimento à criança na unidade educacional. Observação: a assinatura da Ficha
41

de Acompanhamento do Desenvolvimento Escolar do Estudante será ao final do 1º e


2º semestres.
Pauta para a 2ª Reunião 1ª parte: Assuntos gerais conduzidos pelo(a) direção
(retomada do regulamento interno e alguns assuntos já acordados que precisam ser
reforçados, dentre eles, a frequência escolar). 2ª parte: cada docente em sua sala de
aula, a partir dos Pareceres Descritivos referentes ao 1º semestre, conversará com
as famílias a respeito do desenvolvimento do estudante durante esse período,
elencando os avanços e o que precisa ser foco de atenção no segundo semestre.
Conversa com os pais e/ou responsáveis na sala de aula (Turmas de 0 a 3
anos): conversa dos pais e/ou responsáveis com os professores da turma sobre as
especificidades observadas quanto ao desenvolvimento da criança.
Apresentação do Portfólio, elencando os avanços e o que precisa ser foco de
atenção pedagógica no segundo semestre.
Conversa dos pais e/ou responsáveis com os professores da turma sobre o
desenvolvimento do estudante. Apresentação do Portfólio, elencando os avanços e
o que precisa ser foco de atenção pedagógica no segundo semestre.
Para a realização da segunda parte da reunião, é importante que a
coordenadora pedagógica oriente os docentes que, ao conversarem com pais e/ou
responsáveis, não apresentem diagnósticos, pois, conforme afirmou o professor
Fernando, “As crianças vão chegar na unidade educacional agitadas, com
desempenho diferenciado.
Isso vai ser uma característica constante neste período de pandemia e não
quer dizer que elas precisam ser avaliadas. Nós não podemos sair produzindo culpa
no espaço escolar, pois a criança não desenvolveu ainda a autorregulação.
42

20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR

Diante dos dados apresentados podemos constatar que a rotina dos


Supervisores Escolares atende a sua principal função que é o planejamento,
acompanhamento e orientação ao professor. No entanto, o atendimento aos alunos
e pais e a substituição de professores são fatores que interferem diretamente em
suas condições de trabalho.
Dessa forma, é necessária uma reavaliação de sua prática verificando em
quais situações reais deve interferir. O atendimento aos alunos e pais pelo
Supervisor Escolar deve ser repensado, pois essa é uma das atividades que mais
exigem a atenção desses profissionais, no entanto há nas escolas o Orientador
Educacional, o qual pode realizar esse atendimento, compartilhando as situações
com o Supervisor Escolar, quando necessário.
A substituição de professores envolve vários fatores, mas que ainda não
foram estudados. Por isso, é importante que o Supervisor Escolar tenha uma
posição de pesquisador, para investigar os fatores que ocasionam essa falta de
professor. Essas evidências precisam ser estudadas com o objetivo de serem
apresentadas a equipe docente, para que juntos nos momentos de formação
continuada em serviços ou das reuniões pedagógicas, possam estabelecer medidas
que amenizem as faltas.
Esses dados também podem servir de embasamento para que o Supervisor
Escolar possa estabelecer e exigir medidas que resolvam ou minimizem os
problemas identificados, juntos aos seus superiores, inclusive com a Secretaria de
Educação. São apontados pelos Supervisores Escolares atividades de
intensificação, aquelas que não estão descritas em suas atribuições no Regimento
Único das Unidades Escolares (2023), mas que são correlatas à função, ou seja,
podem ser exigidas mesmo não constando no regimento, como por exemplo,
acompanhamento da entrada, da saída e do recreio dos alunos.
Atividades que precisam ser analisadas no intuito de reduzir a sobrecarga de
trabalho desse profissional.
Como atividades que mais exigem a atenção dos Supervisores Escolares,
encontram-se as de caráter burocrático, necessárias, mas precisam ser avaliadas
quanto as suas reais necessidades, para que não sejam apenas tarefas de controle
das atividades docentes. Enfim, é necessário ter atenção quanto à rotina do
43

Supervisor Escolar, pois apesar de ela ser feita de relações humanas imprevisíveis,
seu foco precisa estar nas atividades voltadas para o processo de ensino-
aprendizagem, devendo ser valorizado nas escolas.
44

21 PLANO DE AÇÃO

Nome da Escola: UMEI MENINA ANGELICA - AVENIDA TUPINIQUINS, 0 SANTO


ANTONIO. 78820-000 Jaciara - MT. (66) 3461-3675. Código INEP: 51087979.
Localização: Urbana. Dependência Adm.: Municipal.
Diretor(a): SOLANGE MOREIRA MARTINS
Número de alunos: 45

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases - 9394/96 - e o Estatuto da Criança


e do Adolescente, a escola se propõe a um trabalho baseado nas diferenças
individuais e na consideração das peculiaridades das crianças na faixa etária
atendida pela Educação Infantil. Embora as crianças desenvolvam suas
capacidades de maneira heterogênea, a educação tem por função criar condições
para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as
possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias
através de uma atuação que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo
aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e
inserção social.
A definição dos objetivos em termos de capacidades - e não de
comportamentos - visa ampliar a possibilidade de concretização das intenções
educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos
comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de
naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia suas
possibilidades de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, podendo
considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no
desenvolvimento de cada capacidade. Respeito à diversidade dos alunos é parte
integrante da nossa proposta.
Para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em
suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos
adultos com os quais convivem na instituição. Começando pelas diferenças de
temperamento, de habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de
etnia e de credo religioso, o respeito a essa diversidade deve permear as relações
cotidianas.
É tarefa primordial da escola a difusão de conteúdos. Não conteúdos
45

abstratos, mas vivos e concretos, portanto, indissociáveis da realidade social. Um


ensino que segue a linha "diálogo - ação - compreensão - participação baseada em
relações diretas da experiência do aluno, o que se presta aos interesses sociais, já
que a própria unidade escolar pode contribuir para eliminar a seletividade social e
torná-la democrática.
A condição para que a escola sirva aos interesses sociais e garantir a todos
um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos que
tenham ressonância na vida dos alunos. Entendida nesse sentido, a educação é
uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua
própria participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e
fragmentada, a uma visão organizada e unificada.
Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o
mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da
aquisição de conteúdo e da socialização, para uma participação organizada e ativa
da democratização da sociedade.
Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber
vinculado à realidade social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência
dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer nos
conteúdos, o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade. Nossa proposta
metodológica tem como finalidade o desenvolvimento do educando como um todo,
através do desabrochar de vários aspectos da criança, inspirada nas teorias de Jean
Piaget e Maria Montessori, adaptadas e transformadas ao ensino tradicional, através
de planejamentos adequados a cada faixa etária, com conteúdo forte e constante,
propiciando assim a estabilidade de ensino e lógica sequencial do mesmo na vida
escolar do aluno.
Com inspiração na pedagogia inspirada na psicogenética de Jean Piaget
buscamos a integralização da criança através do desenvolvimento dos aspectos
biológicos, psicológicos e sócio-culturais, de onde são originados todas as atividades
dos currículos de cada curso, desenvolvidos mês a mês, semana a semana, através
de planejamentos.
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com
46

a própria saúde e bem-estar;


Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos
poucos a articular seus interesses e pontos de vistas com os demais, respeitando a
diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
Representar e evocar aspectos diversos da realidade, vividos, conhecidos ou
imaginados, através da brincadeira e demais fontes de expressão;
Utilizar as diferentes linguagens (verbal, gráfica, plástica, corporal, musical,
matemática), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de
forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
47

22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR

Elaborou-se um plano de ação a partir dos problemas identificados ao longo


da pesquisa, o qual será detalhado nos quadros seguintes:
Identificação do problema Falta de definição de metas a serem alcançadas
pela equipe escolar.
Observação do problema Observar os resultados já alcançados pela equipe
escolar e aonde se pretende chegar (objetivos e metas). Análise do problema
Necessidade de reuniões periódicas da gestão e reuniões posteriores com a equipe
escolar, a fim de repassar as metas estabelecidas e/ou formulação, em conjunto, de
novas metas. Plano de ação Elaborar um calendário de reuniões para um
determinado período de tempo e distribuir com os interessados.
Ação Seguir o calendário proposto e procurar ter reuniões práticas e
objetivas. Verificação Acompanhar o desenvolvimento da equipe escolar e verificar
se a mesma segue as metas estabelecidas.
Padronizar alguns métodos de cumprimento das metas e elaborar fichas de
avaliação da equipe. Conclusão Estabelecer método de acompanhamento da equipe
escolar.
Identificação do problema Falta de verificação por parte do gestor se as
atividades em sala de aula estão seguindo as metas educacionais da escola.
Observação do problema Observar as metas educacionais que estão sendo
seguidas pelos professores.
Observar quais as principais metas que não estão sendo seguidas pelos
professores. Análise do problema Falta de um padrão de verificação, para assim
poder comparar o que está sendo desenvolvido com o que foi proposto. Plano de
ação Planejar uma rotina de verificação e estabelecer critérios.
Ação Priorizar os professores que tem alunos com menor rendimento escolar.
Atender a todas as turmas da escola. Verificação Verificar se os professores estão
seguindo as metas educacionais da escola que são estabelecidas. Padronização
Padronizar um formulário para verificação do cumprimento das metas estabelecidas.
Ter uma referência a seguir no momento do acompanhamento das turmas por parte
do gestor. Conclusão Estabelecer formas de acompanhamento dessa verificação.
48

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio foi um momento de pensar nosso fazer pedagógico, que pelo fato
de o fazermos diariamente, o realizamos de forma mecânica e muitas vezes não
atribuindo o real valor daquele momento.
Em um sentido mais amplo nossos projetos tinham como proposta principal
trazer a história para perto dos alunos, sair do conceito limitado de que história são
acontecimentos ocorridos em um passado distante.
Levar o aluno a entender que ele é sujeito da história exigia muito mais que
leituras e atividades propostas em livros, e pensando na interdisciplinaridade seria
este um terreno fértil, pois implica em ler e analisar textos informativos e poéticos,
legendas, imagens gráficas, espaço físico e ainda natureza e sociedade, pois foi
necessário o envolvimento da comunidade escolar para a realização dos projetos,
estabelecendo assim relações sociais que dificilmente seriam alcançadas em outras
propostas.
Para todo acadêmico o Estágio Curricular é um período de medo, curiosidade,
incerteza e análise crítica, mas é também um momento de grande aprendizado
profissional e pessoal. A partir das observações participantes e do comportamento
em sala de aula, o estagiário pôde se familiarizar com a teoria e a prática das
instituições de educação infantil. .
E foi na escola que o acadêmico percebeu como o ato real e necessário de
cuidar e educar está entrelaçado e permeado pelo amor, respeito, dedicação e
paciência, ou seja, ser professor é uma tarefa que exige muito estudo e dedicação.
49

REFERÊNCIAS

PASQUALINE, Juliana Campregher. O papel do professor e do ensino na educação


infantil.Disponívelem:<https://www.dropbox.com/sh/79tj7zp9bsmyyyo/
AABX2IeYOj_aGsQIvPlU9Z0Ca/Educa%C3%A7%C3%A3o%20Infantil?
dl=0&preview=ARTIGO_EST_EDU_INFANTIL.pdf&subfolder_nav_tracking=1>Acess
o em: 8 jun. 2020.

Adaptação, para fins didáticos, de um Projeto Político Pedagógico de uma escola.


Disponível em <https://arquidiocesano.com/proposta-pedagogica/sintese-do-ppp/>.
Acesso em 8 jun. 2020.

Temas contemporâneos transversais na BNCC, Disponível em:


<https://www.dropbox.com/sh/rxcwyf1g0rc9fyh/AADxlIR82KfcIyhigjoPt8rNa?
dl=0&preview=Guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf>. Acesso em 8 jun. 2020.
Metodologias ativas, Disponível em: <https://www.dropbox.com/sh/znekgkqecoevhi8/
AAA_sXlISGa7wrAGUGuIUvgJa?dl=0&preview=Metodologias+Ativas.pdf> Acesso
em 8 jun. 2020.

Vídeo aula prof. Natalia Bugança. Disponível em:


<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908
d140f/8abcb87199dc87e510c2e181a181222c> Acesso em 8 jun. 2020.
Vídeo aula prof. Vilze Vidotti. Disponível em:

<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908
d140f/ec6a387c0ac49fc6fb21a5cd127a9a0a> Acesso em 8 jun. 2020.
Vídeo aula prof. Okçana Battini. Disponível em:

<https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908
d140f/28010060332142a8c597df63f2113e9f> Acesso em 8 jun. 2020.

MEC. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ Acesso em: 21 jan. 2020.

Você também pode gostar