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PEDAGOGIA

LIDIANE DE SOUZA SANTOS SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO
INFANTIL

Palmeiras de Goiás/GO
2022
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LIDIANE DE SOUZA SANTOS SILVA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO
INFANTIL

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO INFANTIL do
Curso de Pedagogia.

Palmeiras de Goiás/GO
2022
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SUMÁRIO

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC....................................................................................................................10
4...........ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...................................................................12
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...............14

6 PLANOS DE AULA...............................................................................................1
7 CONSIDERAÇÕES
FINAIS………………………………………………………………………………………18

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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A psicóloga, mestre e doutora em Educação Escolar pela Unesp e membro


do Grupo de Pesquisa “Estudos marxistas em Educação”, Juliana Campregher
Pasqualini, em sua pesquisa teórica de mestrado analisou e investigou as relações
entre o desenvolvimento infantil e o ensino da faixa etária de 0 a 6 anos.
Considerando que, na altura em que foi desenvolvida a presente pesquisa, as
mudanças na legislação educacional responsável pela alteração do Ensino
Fundamental de 9 anos ainda não havia sido implementada, por isso a referência
original à faixa etária de 0 a 6 anos.
“O Papel do Professor e do Ensino na Educação Infantil: A perspectiva de
Vigotski, Leontiev e Elkonin” defende o ensino como elemento fundamental,
resultante e consequente do trabalho do professor que atua junto a Educação
Infantil. Isso porque, no início dos anos 1990 surgiu o Ideário antiescolar, assunto
este que acarretou em grandes debates acerca da finalidade ou especificidade da
Educação Infantil. Durante esse período, o segmento do ensino para as crianças de
0 a 6 anos foi considerado como equipamento de caráter assistencial-custodial,
estratégia de prevenção do fracasso escolar, preparação para o Ensino
Fundamental ou até mesmo sua antecipação. Atualmente, quando se fala sobre a
especificidade da Eduacação Infantil, pesquisadores apresentam dois eixos: o
binômio cuidar-educar que expressa o objetivo principal do trabalho pedagógico
junto à faixa etária atendida pela educação infantil (Faria, 2005; Cerisara, 2004;
Rocha, 1999) e a perspectiva antiescolar onde a ideia defendida é que não seja
ofertado o ensino às crianças até os 6 anos, pois o foco estaria nas chamadas
relações educativo-pedagógicas. As relações educativo-pedagógicas abarcariam,
por sua vez, além da dimensão cognitiva, as dimensões “expressiva, lúdica, criativa,
afetiva, nutricional, médica, sexual” (ibidem, p.65). A autora esclarece que o termo
educacional-pedagógico busca explicitar “as diferentes dimensões desta relação no
plano político, institucional e pedagógico propriamente dito (com caráter de
intencionalidade definida, planejada e sistematizada de ação junto à criança)...”
(ibidem).

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Assim, nessa perspectiva o ensino parece ser compreendido como processo
voltado (exclusivamente) ao aspecto cognitivo e prejudicial ao desenvolvimento da
criança na primeira infância e idade pré-escolar. Portanto, nessa faixa etária o
professor não deve ensinar, mas limitar-se a acompanhar, favorecer e estimular o
desenvolvimento infantil – ou, ainda, a seguir as crianças, conforme expressão do
educador italiano Loris Malaguzzi (Arce, 2004).
Vigotiski se contrapõe a essa perspectiva, considerando que o
maturacionismo, o ambientalismo e o interacionismo não contribuem para o
desenvolvimento psíquico da criança, entretanto, desvela o papel da cultura e das
relações sociais como sendo uma nova abordagem do processo de desenvolvimento
infantil. Ele demonstra que “a cultura origina formas especiais de conduta, modifica a
atividade das funções psíquicas, edifica novos níveis no sistema do comportamento
humano em desenvolvimento”. [...] a realidade social é a verdadeira fonte de
desenvolvimento...”. O desenvolvimento infantil constitui uma unidade dialética entre
duas linhas genéticas – o desenvolvimento biológico e o cultural. Trata-se, portanto,
de um processo único de formação biológico-social da personalidade da criança,
mas não de uma simples “mistura” entre o plano biológico e o social. Vigotski (1995)
afirmou que é a sociedade – e não a natureza – que deve figurar em primeiro plano
como fator determinante da conduta e do desenvolvimento humanos. Isso porque o
desenvolvimento cultural incorpora, transforma e supera a dimensão natural do
desenvolvimento da criança.
.

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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?
O Projeto Político Pedagógico é o norteador responsável por contribuir para
todo o bom andamento de uma unidade escolar, independentemente de ser uma
entidade pública ou particular. Sem ele não é possível reger um centro educacional.
Nele está contido todo o planejamento escolar. Tende a ser flexível e democrático,
respeitando as normas da legislação educacional e incentivando a participação de
todos no contexto escolar, sejam os participantes, gestores, professores, alunos e
comunidade. No PPP estão presentes os documentos referentes a política de gestão
escolar até a recuperação final de um aluno. Vale a pena destacar que cada PPP é
único e é baseado na situação e realidade de cada escola. É tido e considerado
como um regimento interno presente em empresas, condomínios, etc.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo
que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na
educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a
partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as
competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
As competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP,
porque ambas estão em busca de conhecimento tendo como elementos
consideráveis os princípios éticos, estéticos e políticos, tendo como objetivo a
formação do indivíduo em diversas esferas. Tornando fixa a comunicação integral do
ensino, mobilizando as atitudes, valores e habilidades na intenção de suprir as
demandas do cotidiano, dando como garantia e favorecendo ao educando como
indivíduo social, qualificado para o mercado de trabalho. De acordo com o MEC, as
aprendizagens da BNCC envolvem dez competências gerais fundamentais para a
base educacional, que direcionam os caminhos pedagógicos.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino
e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos

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pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do
PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
As atividades avaliativas do(a) educando(a) deverão ser adequadas à faixa
etária e ao período em que estiver matriculado(a). Objetivando uma avaliação
contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante
registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. A
avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar
problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características
inerentes ao processo de aprendizagem. Ela basear-se-á em dois pressupostos:
Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança; Reflexão
sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a)
educando(a). Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou
reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. A Coordenação Pedagógica
e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os
instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do(a) aluno(a),
com base nos aspectos cognitivo e psicossocial. De acordo com a Proposta
Pedagógica do Colégio, cada criança da Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino
Fundamental - Anos Iniciais terá ao final de cada Etapa Letiva uma Ficha de
Avaliação e do Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento, na qual contarão
Conceitos/Habilidades referentes aos Campos de Experiência e Componentes
Curriculares propostos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?


Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da
prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma
concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de
domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma
transversal e integradora.
A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que
é dever dos sistemas de ensino e escolas:
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas
respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às
propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e
integradora. (BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso).
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
A importância de se trabalhar com os TCTs faz com que o estudante ressignifique a
informação procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais,
integrando-os a um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos
próprios. As propostas visam ainda contribuir para que os estudantes sejam
conscientes de seu processo de aprendizagem e para que o professorado possa
estabelecer uma estruturação mais aberta e flexível dos conteúdos escolares. As
propostas estão vinculadas à perspectiva do conhecimento globalizado e relacional
e buscam articular os conhecimentos escolares, organizar as atividades de ensino,
mas não de uma forma rígida, nem, necessariamente, em função de referências
disciplinares preestabelecidas.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu
curso de graduação?
A metodologia interdisciplinar.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos
TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua

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perspectiva sobre essa metodologia.
Os quatro pilares são a Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem, Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva, Superação da concepção fragmentada do
conhecimento para uma visão sistêmica, Integração das habilidade e competências
curriculares à resolução de problemas.
A perspectiva sobre os TCTs é que que essa forma de organização, têm o
poder de tornar as aulas bem mais dinâmicas, interativas, participativa. Contribui
para a melhoria e para o aproveitamento dos recursos no âmbito escolar. Trabalhar
a transversalidade possibilita inúmeros aproveitamentos. Como lemos no texto de
suporte. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em
que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.
Os TCTs são capazes de ligar, integrar, conectar, tudo isso com base na
BNCC. Garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a
conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para
a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da
cultura, da economia e da população que frequentam a escola.

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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

1) A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a


serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da
atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das
regulamentações apresentadas na BNCC?
O primeiro desafio significativo é justamente trabalhar com a própria BNCC, já
que a mesma tem como objetivo de desenvolver competências dos alunos, pois não
trata-se apenas de aprender mediante a memorização, mas que o desenvolvimento
do aluno seja amplo, nos âmbitos social, cognitivo, físico, emocional. Fazendo o
educador parar para refletir quais ações e atividades que devem ser aplicadas a fim
de favorecer o desenvolvimento dos alunos. Ter conhecimento do que está contido
na BNCC, quais conteúdos, porquê certas áreas de conhecimento estarem reunidas,
fazer com que tudo se relacione dentro da sala de aula, é tido também como um
desafio. A maneira como o professor vai articular os temas transversais contidos na
BNCC, pois cada área do conhecimento tem seus componentes curriculares, que
possuem competências específicas, que possuem unidades temáticas, objetos de
conhecimento, objetivos de aprendizagem.
Conhecer os documentos dá respaldo à prática do professor, fazendo com
que ele se aproprie do conhecimento e observando os alunos é possível descobrir
novas maneiras de trabalhar.
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o
professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da
Proposta Curricular.
Cabe à equipe pedagógica orientar e dar suporte teórico e prático, de acordo
com as necessidades ou dificuldades do professor. Se necessário, a equipe
pedagógica deve organizar grupo de estudos, de capacitação.
3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a
importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos
processos educativos no contexto escolar.

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A equipe administrativa não trabalha sozinha. É de extrema importância que
haja o envolvimento de todos, da equipe pedagógica, dos professores, dos alunos,
da comunidade. Há também a necessidade de outras redes de apoio como os
conselhos tutelares, dos CRAS. Considerando a escola como organismo vivo, os
alunos que circulam nela, transitam para fora dos muros escolares. Por isso é
necessário trabalhar em rede para o atendimento ao aluno. O trabalho em equipe
pode gerar estratégias a fim de que a evasão de alunos seja regredida, assim como
também a reprovação. Essa relação pode ainda, ajudar a implementar recursos para
alunos com dificuldades de aprendizagem.
O trabalho em conjunto da direção com a equipe pedagógica, fará com que os
recursos sejam direcionados corretamente, e consequentemente o benefício será
coletivo e de qualidade.

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5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Resumo:
No presente artigo será apresentado um relato de experiência vinculado a um
projeto interdisciplinar realizado com estudantes dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental de uma escola pública. O objetivo principal é tornar evidente a
possibilidade de projetos dessa temática, pois podemos comprovar a interação, o
engajamento, a dedicação dos educandos em busca do conhecimento. A seguir, o
texto descreve as atividades realizadas e as temáticas escolhidas, enaltecendo a
importância da interdisciplinaridade como aspecto essencial da aprendizagem, além
de mostrar a importância do projeto em termos motivacionais e como oportunidade
de trazer cultura para o espaço escolar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Projeto de ensino. Relato de
experiência.
IntroduçãoI
Nós professores, fomos desafiados a realizar em parceria com os alunos dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a Semana Cultural Virtual, será a primeira vez
que trabalharemos totalmente na modalidade EAD. Além disso, temos outros
desafios pela frente, pois o tema escolhido foi o Folclore brasileiro, trabalhado com a
interdisciplinaridade.
Por ser uma escola com poucos recursos financeiros e tecnológicos,
mostrava-se pouco atrativa para os alunos. Outro fator do baixo rendimento seria o
uso ilimitado dos aparelhos celulares em sala de aula, que acabavam distraindo os
alunos ao longo das aulas. Vendo essa perspectiva, decidimos utilizar a tecnologia
digital como aliada. A primeira atividade a ser realizada foram as pesquisas sobre
os personagens folclóricos. Em seguida, buscar conhecer as estórias vinculadas a
um dos personagens que o aluno considerasse mais interessante. Buscar conhecer
curiosidades acerca do personagem em cada região do Brasil, conhecer as lendas,
cantigas, parlendas, advinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios e ditos
populares, artesanato, frases de para-choque de caminhão, trava-línguas, comidas e
remédios caseiros, crendices e superstições, literatura, poesias e outros,
trabalhando, assim, a interdisciplinaridade, obtendo diversos conhecimentos e
descobrindo múltiplas curiosidades acerca do folclore em várias partes das regiões

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do país. Terão também a oportunidade de reproduzir ou confeccionar as
vestimentas para uma apresentação artística, sendo ela dança, música ou teatro.
Podendo também ser um poema. A pretenção é que todos os alunos se engajem e
participem dessa semana cultural virtual. Os alunos também terão a oportunidade de
através de aplicativos, criarem um avatar, com base em um dos seus personagens
preferidos ou mais interessante. Durante todo esse processo os professores estarão
avaliando os alunos. Certos de sua interação, diálogo, participação, engajamento,
contribuição, aprendizagem. Este é o nosso principal objetivo, o conhecimento
gerado nos alunos após essa semana de aulas diferenciadas, diversificadas,
multidisciplinar. Podemos ver o quanto eles estão empolgados e compenetrados
para a realização das atividades propostas. A curiosidade que eles têm e a vontade
estampada no rosto de conhecer mais da cultura, funciona como um motor. Nos
impulsiona, enquanto mediadores. Temos a certeza de que mais projetos
interdisciplinares virão para o encantamento e o despertar para novas propostas
educacionais geradoras de aprendizagem.

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6 PLANOS DE AULA

MODELO DE PLANO DE AULA

Plano de Aula
Disciplina Artes
Série 2º ano Turma A
Período Matutino

Conteúdo: Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do


outro, autonomia, iniciativa. Linguagem Oral e Escrita: fala, diálogo, argumentação,
parlenda, trava-língua, adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos
informativos. Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras,
diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias. Movimento: dança,
brincadeiras. Música: cantigas. Arte: dramatização de lendas.
Objetivo geral: Apresentar diversas manifestações do folclore brasileiro.; .
Objetivos específicos: Estimular e desenvolver a imaginação e a criatividade;
incentivar o gosto pela leitura, canto, dança. colocar os alunos em contato com
diferentes manifestações da cultura popular; levar ao reconhecimento da importância
do folclore na História de uma país.
Associar, identificar, demonstrar, organizar.
Metodologia
Utilizaremos aula gamificada, na qual, cada grupo de alunos criará um
avatar, utilizando um programa que possibilite a criação do mesmo, este avatar, terá
como base um dos personagens do folclore brasileiro. O grupo de alunos deve
confeccionar fantasias para se caracterizar também, feito isto, terão de fazer uso das
lendas, cantigas, parlendas, advinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios e ditos
populares, artesanato, frases de para-choque de caminhão, trava-línguas, comidas e
remédios caseiros, crendices e superstições, literatura, poesias e outros,
trabalhando, assim, a interdisciplinaridade

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1) Inicialmente, os alunos ouvirão um pequeno trecho de um texto oral e, em
grupos, deverão transcrevê-lo. 2) A partir da transcrição, serão explicadas, aos
alunos, as diferenças entre a língua falada e a língua escrita. 3) Após a explicação,
os alunos realizarão uma atividade prática, em que deverão retextualizar, em
grupos, o texto transcrito por eles anteriormente, eliminando marcas estritamente
interacionais, hesitações e partes de palavras. 4) Na sequência, os alunos deverão
reestruturar o texto, introduzindo pontuação e excluindo repetições, reduplicações e
redundâncias, bem como deverão reconstruir as estruturas truncadas e as
concordâncias, além de reordenar o texto sintaticamente. 5) Ao final, cada grupo
apresentará o texto reestruturado para a turma.
Recursos: Os alunos farão uso das ferramentas tecnológicas (computador,
tablet, smartphone, etc) como fonte de pesquisa, como também, livros e revistas,
histórias, cantigas, desenhos e programas que possibitam a criação de animações
para melhor desenvolver as atividades propostas, slides, vídeos, etc
Avaliação: A cada exposição dos grupos, observaremos as formas de
expressão dos alunos, a participação nas atividades e o contentamento demostrado
nas produções ou construções dos trabalhos
Referências
LIMA, João Francisco Lopes de. O Pedagogo docente e o ensino de
Arte na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Educação em Foco, Belo Horizonte, ano 23, n. 41, set./dez.
BARROSO, Felipe; ANTUNES, Mariana. Tecnologia na educação:
ferramentas digitais facilitadoras da prática docente. Pesquisa e debate em
educação, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, 2015. Disponível em:
SANTOS, Melina Nymann dos.; ROSA, Cleci Teresinha Werner da;
DARROZ, Luiz Marcelo. Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de
uma atividade envolvendo um estudo sobre diferentes países. Vivências. Vol
15, n. 28: p. 135-144, Mai. 2019.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Trabalhar com os anos iniciais do ensino fundamental, em meio a uma


pandemia mundial, utilizando a interdisciplinaridade e fazendo uso de
ferramentas tecnológicas digitais foi desafiador. Houve momentos em que
pensei que não conseguiria chegar ao final da semana cultural virtual. Mas
este projeto além de desafiador, foi muito necessário para que pudéssemos
ser desafiados a dar o nosso melhor como educador, a nos esforçarmos para
alcançar êxito em nossos objetivos.
A recompensa veio ao percebermos o grau de aprendizagem gerado a
partir deste projeto. Agora temos a certeza de que todo o esforço e trabalho
valeram muito a pena. Soou positivamente para todos que se doaram para a
realização da Semana Cultural Virtual. Que venham mais semanas virtuais.

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REFERÊNCIAS

 LIMA, João Francisco Lopes de. O Pedagogo docente e o ensino de Arte na


Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Educação em Foco,
Belo Horizonte, ano 23, n. 41, set./dez.
 BARROSO, Felipe; ANTUNES, Mariana. Tecnologia na educação:
ferramentas digitais facilitadoras da prática docente. Pesquisa e debate em
educação, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, 2015. Disponível em:
 SANTOS, Melina Nymann dos.; ROSA, Cleci Teresinha Werner da; DARROZ,
Luiz Marcelo. Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de uma atividade
envolvendo um estudo sobre diferentes países. Vivências. Vol 15, n. 28: p. 135-
144, Mai. 2019. .

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