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ESAMC – CAMPINAS
MBA
CAMPINAS – SP
2023
DEBORAH HELENA DE LIMA
CAMPINAS – SP
2023
SUMÁRIO
1. O SETOR DA EDUCAÇÃO..........................................................................................................10
2. DIRETRIZES NO SETOR NA ÁREA DA EDUCAÇÃO PÓS-PANDEMIA...........................13
3. RECOMENDAÇÕES PARA O RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS................................16
4. O QUE ACONTECEU COM ESSE SETOR NO BRASIL?.......................................................18
5. PREMISSAS...................................................................................................................................19
5.1. CRESCIMENTO DOS CURSOS ONLINE..............................................................................19
5.2 NOVOS PROCESSOS DE APRENDIZADOS..........................................................................19
6. LEGISLAÇÃO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA......................................................................20
6. REFERÊNCIAS.............................................................................................................................23
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1. O SETOR DA EDUCAÇÃO
A educação pode ser dividida em diversos níveis, como a educação infantil, o ensino
fundamental, o ensino médio e o ensino superior. Cada um desses níveis possui suas próprias
características e objetivos específicos.
A educação infantil é destinada a crianças de até 5 anos de idade e tem como objetivo
desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras, sociais e emocionais. Já o ensino
fundamental tem duração de 9 anos e é destinado a crianças de 6 a 14 anos, sendo obrigatório
para todos os brasileiros. Seu objetivo é proporcionar aos estudantes uma formação básica
sólida, que os prepare para a vida em sociedade.
O ensino médio, por sua vez, é destinado a jovens entre 15 e 17 anos e tem como
objetivo aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e preparar os
estudantes para o ingresso no ensino superior ou no mercado de trabalho. Por fim, o ensino
superior é destinado a jovens e adultos que desejam se aprofundar em áreas específicas do
conhecimento e se tornar profissionais qualificados.
Apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, ainda há muito a ser feito para
garantir uma educação de qualidade para todos os brasileiros. É preciso investir na formação
de professores, na infraestrutura das escolas e na atualização dos currículos para que os
estudantes possam estar preparados para os desafios do mundo contemporâneo.
A educação privada no Brasil tem crescido nos últimos anos, tanto em número de
instituições quanto em número de estudantes. Segundo dados do Censo da Educação Superior
(INEP, 2020), mais da metade dos estudantes de graduação no país estão matriculados em
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instituições privadas. Além disso, o setor tem se diversificado, com a oferta de cursos
técnicos, profissionalizantes, de idiomas e de educação continuada.
• O impacto econômico da pandemia nas famílias, que pode levar a uma maior
sensibilidade aos preços e a uma busca por opções mais acessíveis e eficientes.
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• Adotar estratégias eficientes para evitar o abandono escolar, com atenção especial às
pessoas em risco.
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As vertentes que podemos abordar de acordo com o novo sistema apresentado que
ocorreram surgiu o sistema híbrido de ensino que une o ensino presencial com o ensino
virtual. Nessa modalidade o aprendizado se torna interessante, personalizado e eficiente.
O ensino não presencial foi uma opção utilizada por muitas universidades no país, que
não significa que as aulas presenciais serão totalmente substituídas pelas virtuais. Assim se
torna possível as jornadas de aprendizagem se adequar a rotina dos estudantes.
Os usos dos recursos tecnológicos é um grande aliado nesse novo formato, pois
possibilita os estudantes conseguirem ter aulas sem sair de casa.
Outra questão é que as próprias famílias podem ter dificuldades para a utilização da
tecnologia nos estudos. Portanto é o dever das escolas não só investir no estudo remoto, más
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também dar todo o suporte necessário para que os professores, pais se beneficiem com as
mesmas.
Com escolas fechadas em todo o Brasil, a tecnologia tem sido uma importante aliada
da educação. Forçados a incorporar a chamada Educação 4.0, 17% dos brasileiros tiveram sua
primeira experiência de estudo online no pós-pandemia.
A procura por capacitação e ensino a distância cresceu muito. Uma recente pesquisa
sobre o cenário das startups no Brasil revelou que uma das áreas com expressivo número de
buscas foi justamente a de softwares educacionais. Com tanta procura por serviços
educacionais a distância e novos auxílios vindos da tecnologia, alunos e professores têm
buscado formas de se adaptar à nova realidade, via apps, softwares e também com o
YouTube.
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5. PREMISSAS
Tiveram que buscar recursos para conseguir dar aulas no modo digital e os alunos
também tiveram que se adaptar de forma rápida nesse período de pandemia, contudo as
instituições tiveram que cortar custos significativos para se manter ativa no mercado que veio
mudando rapidamente digitalmente nesses poucos meses.
Esse mercado digital não vai parar de crescer dentro da educação, escolas vêm
aumentando os seus recursos de infraestrutura para atender melhor seus alunos.
A pandemia teve um lado bom no meio de tantos coisas ruins que aconteceram nesse
período.
A pandemia acelerou o processo digital mundo a fora, já que todos ficaram presos
dentro de casa devido a esse vírus.
significativo. O consumo de cursos digitais e aulas online vai se manter por muito tempo em
várias escolas e instituições.
A educação online veio para ficar e está ajudando muitos alunos que não têm tempo
para estudar no presencial e isso a logo prazo vai ficar cada vez melhor.
A despeito de a Lei Geral de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) não ter,
na data de sua publicação, detalhado o ensino à distância (o que é justificável pelo nível de
desenvolvimento tecnológico e informático daquela época), o artigo 80 da referida lei
assentou que o Poder Público tem por dever “o desenvolvimento e a veiculação de programas
de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada”.
Por sequência, somente em 2005 que a referida modalidade de ensino foi detalhada
pelo Decreto n. 5.622 (hoje revogado e substituída pelo Decreto n. 9.057/2017),
regulamentando o art. 80 da Lei n. 9.394/1996. Da legislação aplicável, percebe-se que a
realidade digital de ensino e aprendizagem já instalada no mundo prático, não poderia ficar
desprovida de uma regulamentação segura, até porque em matéria de educação, o Estado tem
o dever de promovê-la e assegurá-la com qualidade, mesmo quando ofertada pela iniciativa
privada (art. 209, CF).
para o meio digital à distância. Desta forma, o que antes era apenas uma opção, passou a ser
uma alternativa imprescindível para a continuidade das atividades econômicas e sociais –
principalmente da educação. Os modelos somente presenciais, inclusive, experimentaram os
benefícios do EAD, ainda que em regime de excepcionalidade.
Exsurge do atual cenário uma execução perfeita das atividades educacionais pelo
modelo à distância e, inclusive, a sua preferência. Até porque, embora seja algo “novo”, o
modelo EAD deve fornecer a mesma qualidade ofertada no modelo presencial e seguir aos
princípios da LDB, além de precisa da aprovação do MEC – art. 11 Decreto n. 9.057/2017).
Os cursos de livre oferta destinam-se ao público em geral e podem ter por objeto a
qualificação ou aperfeiçoamento profissional para o mercado de trabalho ou mesmo para
aperfeiçoamento pessoal, neste seguimento podemos mencionar aulas particulares de um
idioma, aulas para aprender a pintar, bordar, aulas para canto, aulas para melhorar a oratória
entre outros variados cursos que estão hoje disseminados em diversas plataformas digitais e
que apesar de serem cursos “não formais” sem garantia de um título, oferecem um certificado
de conclusão.
Para além de um diploma formal de nível técnico ou superior que requer maior
investimento financeiro e tempo, os consumidores têm buscado cada vez mais por
profissionais especializados que ensinem um pouco de seus conhecimentos e técnicas para se
destacarem no mercado de trabalho.
Com a adoção do regime remoto nos últimos anos desde a pandemia, a demanda por
cursos de curta duração, tal como os de livre oferta, aumentaram expressivamente por terem
um elevado custo-benefício. Nesse aspecto, embora seja difícil quantificarmos em dados
objetivos dada a própria ausência de regulamentação, vemos muitos profissionais de diversas
áreas vendendo cursos em suas redes socais com apenas um certificado de conclusão.
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6. REFERÊNCIAS
INEP. Ensino a distância cresce 474% em uma década. Publicado em 04/11/2022 e atualizado
em 04/11/2022. Colaboradores: Assessoria de Comunicação Social do INEP. Disponível em:
< https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-da-educacao-superior/ensino-a-
distancia-cresce-474-em-uma-decada>. Acesso em 27/2/2023.
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