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Caro Professor
É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário Geral.
Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve necessidade de se
reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a integração do aluno se faça sem
sobressaltos e para que as competências gerais, tão importantes para a vida continuem a ser
desenvolvidas e consolidadas neste novo ciclo de estudos.
Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que hoje tem em
mãos é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do INDE e da DINEG, de
professores das várias instituições de ensino e formação, quadros de diversas instituições públicas,
empresas e organizações, que colocaram a sua sabedoria ao serviço da transformação curricular e
a quem aproveitamos desde já, agradecer.
Aos professores, de que depende em grande medida a implementação destes programas, apelamos
ao estudo permanente das sugestões que eles contêm e que convoquem a vossa e criatividade e
empenho para levar a cabo a gratificante tarefa de formar hoje os jovens que amanhã contribuirão
para o combate à pobreza.
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1. Introdução
O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras que
visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para que
continuem a aprender ao longo de toda a sua vida.
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma
componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de competências
relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do país.
Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando uma
formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos:
Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual, crítico e estético,
de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos e formular os
seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões individuais que tiver de
tomar em diversas circunstâncias da sua vida;
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Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um espírito
empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio produtivo actual,
mas também às tendências de transformação no mercado;
Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto é,
saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros homens de
diversas culturas, religiões, raças, entre outros.
Agenda 2025:129
Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a educação se organize
em torno deles de modo a proporcionar aos jovens instrumentos para compreender o mundo, agir
sobre ele, cooperar com os outros, viver, participar e comportar-se de forma responsável.
Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e práticas relevantes
para que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos como indivíduos, e como cidadãos
responsáveis e úteis na família, na comunidade e na sociedade, em geral.
A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o papel
da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir grandes
quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre outros. Torna-se,
assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus
conhecimentos ao longo da vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na vida?
Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas também à
sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes, tendo em conta a
realidade do país.
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g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da comunidade bem
como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas;
i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em grupo;
l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e crianças.
Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos na prática
educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de aprender a fazer fazendo.
As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG esteja
preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos nos níveis
subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se a
uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais novas
habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na resolução de
problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias
ocupações ao longo da vida.
A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica com vista um
desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito, toda a comunidade escolar é
chamada a contribuir na formação dos alunos, envolvendo-os na resolução de situações-problema
parecidas com as que se vão confrontar na vida.
No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos temas
transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas competências e nos
temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a cabo na escola e as atitudes
dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam um modelo do saber ser, conviver
com os outros e bem fazer.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima definidas de tal
forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar e fora dele contribuam
para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades curriculares e co-curriculares
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sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores.
O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao longo
do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas indicações para a sua
abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no texto de apoio sobre os temas
transversais.
O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégias que permite
estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências treinadas em várias áreas de
conhecimento para resolver problemas concretos. Assim, espera-se que as actividades a realizar no
âmbito da planificação e implementação de projectos, envolvam professores, alunos e até a
comunidade e constituam em momentos de ensino-aprendizagem significativos.
A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo globalizado. No
currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas Moçambicanas, línguas
estrangeiras (Inglês e Francês).
O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da leitura
(concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos alunos, sessões
para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa, exposições, actividades
culturais em datas festivas e comemorativas, entre outros momentos de prática da língua numa
situação concreta. Os alunos deverão ser encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários
sobre elas e seus autores, a escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou
lidos nos órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma
apropriada, a buscar informações e a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e, no caso
da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores moçambicanos
constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação da moçambicanidade.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo-os em
actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação do aluno para
a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas tenham significado para
a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais.
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O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais sentido se
estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos inerentes à
disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este
consiga:
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implica ainda que seja um mediador e defensor intercultural, organizador democrático e gestor da
heterogeneidade vivencial dos alunos.
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O ensino da disciplina de História na 11ª classe
Este é o Programa da disciplina de História da 11ª Classe. Este Programa de Ensino foi elaborado a
partir do que vigorou até 2008. No geral os conteúdos não sofreram grandes alterações. Alguns foram
eliminados, outros reorientados para uma abordagem centrada em África em geral e Moçambique em
particular.
A disciplina de História, assim como todos os outros devem ter em conta os temas transversais que
deverão ser integrados ao longo da planificação das unidades temáticas. Para complementar a
abordagem dos temas transversais poder-se-ão realizar actividades extracurriculares.
O ensino da disciplina de História deve contribui para o desenvolvimento de atitudes de respeito pelos
direitos e crenças dos outros, de solidariedade, de tolerância, consciência patriótica e vontade de
participar activamente na construção de uma sociedade moçambicana democrática.
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Promove o espírito de cooperação inter-pessoal, entre as comunidades e povos;
Age em conformidade com a lei na gestão e resolução de conflitos sociais;
Respeita as leis nacionais, internacionais e de cada país;
Analisa a importância de resolução pacífica dos conflitos
Participa na organização dos processos político-sociais do país.
Manifesta solidariedade em relação aos acidentes naturais e humanos.
Rejeita e participa no combate e consumo de drogas;
Elabora e divulga textos sobre os efeitos negativos de consumo de drogas;
Divulga os bons hábitos de saúde na comunidade;
Participa nos projectos de desenvolvimento da sociedade de forma crítica e responsável;
Aplica os conhecimentos no desenvolvimento de projectos que beneficiem a sua comunidade e o
país;
Solidário para com as crianças, idosos e portadores de deficiência;
Apoia as pessoas portadoras de deficiência, idosos e crianças caso estejam a enfrentar alguma
dificuldade;
Os objectivos centrais deste Programa de Ensino pode assim resumir-se nos seguintes:
Analisar criticamente e problematizar os factos sociais;
dominar os conceitos e outros instrumentos operatórios da História,
Adquirir hábitos de exigência e de rigor, ensaiando metodologias de investigação
Reconhecer a relatividade e a constante reconstrução do saber histórico.
Perceber que a História de África (da África negra, em particular) é parte integrante da História
Universal;
Reconhecer a existência de factores externos que condicionaram o desenvolvimento do
continente, designadamente a dominação colonial;
Reconhecer a existência de uma teoria científica sempre em evolução;
Reflectir criticamente sobre os dados sociais a um domínio de conceitos cada vez mais sólido e a
uma cada vez maior relacionação de acontecimentos, designadamente os acontecimentos de
alcance mundial e os surgidos em África ou com ela relacionados;
Identificar na História as referências e o papel das suas comunidades no contexto do património
histórico nacional;
Estabelecer analogias, semelhanças e diferenças entre o eu e o (s) outro (s) nos diversos tempos e
lugares, como a procurarem o sentido das permanências e mudanças culminando com a
compreensão da realidade presente;
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Analisa os conteúdos da história do país como forma contribuir para fortificar a consciência
patriótica e a unidade nacional;
Compreender a dinâmica da História do país nos níveis sócio-politico, económico e cultural...
Objectivos de História
Analisar os elementos fundamentais na definição do conceito de "História" bem como as
condições que explicam o aparecimento da História, incluindo os seus pressupostos desde a
Antiguidade;
Analisar os pressupostos filosóficos da evolução da História desde as origens até ao século XX;
Reconhecer os principais representantes das teorias abordadas bem como das correntes
historiográficas estudadas;
Estudar comparativamente as diversas Correntes Historiográficas e seu processo evolutivo
através de quadros-resumo que mostrem os aspectos inovadores de cada corrente nova, bem
como os aspectos rejeitados das correntes anteriores;
Explicar a problemática da Historiografia Africana e o seu lugar na História Universal;
Descrever os fenómenos ligados à invasão do continente africano -factores da invasão, partilha,
conflitos da partilha, Ocupação Efectiva e resistência à ocupação;
Descrever os fenómenos marcantes ligados e resultantes da colonização do continente africano -
factores e teorias sobre colonização, francesa, belga, inglesa, alemã e portuguesa;
Narrar os acontecimentos ligados ao Movimento de Libertação Nacional (M.L.N. ). em África;
Analisar os fenómenos ligados a luta dos países africanos rumo às Independência;
Discutir sobre os problemas com que os países africanos se debatem após a conquista da
Independência;
Construir gráficos, tabelas, mapas e frisos cronológicos sobre todos os temas africanos aqui
tratados;
Identificar as principais figuras que se destacaram nas lutas dos M.L.N. e na luta pela
Independência em África e Moçambique.
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Visão Geral dos conteúdos do Ensino Secundário Geral
5
Visão Geral dos Conteúdos da Disciplina de História da 11ª Classe
5
5- Problemas Africanos de Hoje 5. A Unidade africana 9
1960 – aos nossos dias Da OUA a UA (1963-2000):
As principais zonas de tensão em África:
- O Sudão
- Marrocos
- O Congo
Da SADCC (1980) a SADC (1992)
Avaliação 18
Total 99
Avaliação 6
Unidade 2 A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
2º 9
Trimestre
Avaliação 6
6
Plano temático
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Sugestões Metodológicas: Unidade Temática: 1- Introdução à História
Assim, em relação ao período da Antiguidade até ao século XIX, após uma breve
abordagem sobre o conceito de história, partindo dos conhecimentos que os alunos
trazem das classes anteriores, o professor poderá destacar o facto de a noção de história
ser algo dinâmico, que foi se modificando ao longo dos tempos. Assim propõe-se uma
referência geral à evolução da Historiografia desde o seu surgimento até ao século XIX.
O importante não será, pois, um tratamento exaustivo de cada fase, mas apenas a
identificação dos principais momentos de evolução da história, através da indicação dos
aspectos essenciais que marcam cada fase. (Maria Cândida Proença).
Indicadores de desempenho
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Unidade Temática 2: A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
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Sugestões Metodológicas: Unidade Temática 2: A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
Nesta unidade sugere-se que se aborde de uma forma objectiva as relações existentes entre África e Europa no período compreendido
entre os séculos XV e XIX, recorrendo aos conhecimentos que os alunos possuem de classes anteriores.
Em relação ao período subsequente, deve destacar que até 1880, em cerca de 80% do seu território, a África era governada por seus
próprios reis, rainhas e chefes de clãs e de linhagem; que estava organizada em impérios, reinos, comunidades e unidades políticas de
porte e natureza variados. Referir também, que no período 1880-1910, foi assaltada na sua soberania, independência e valores
culturais, o que explica a resistência dos africanos.
Sugere-se que se trabalhe com mapas políticos de África antes e depois da Conferencia de Berlim, que se localize nos mesmos as
principais zonas de interesse e de conflitos entre as potências europeias.
No que respeita as resistências africanas, sugere-se que os alunos elaborem tabelas e mapas referentes a cada uma das regiões
estudadas, indicando: o território, colonizador, resistentes ,formas de resistências, principais acontecimentos e consequências.
Sugere-se que se trabalhe com a seguinte periodização, baseada na História Geral de África, volume VII:
1º Período 1880-1919: é o período da defesa da soberania e da independência africanas mediante o recurso à estratégia do confronto,
da aliança ou da submissão temporária;
2º período 1919-1935: é o período da adpatação, sendo a estratégia utilizada, a do protesto contra as práticas opressivas do sistema de
dominação.
3º período. 1935-... é o período dos Movimentos de Libertação Nacional
Indicadores
- Relaciona a dominação europeia no final do Séc. XIX com a expansão do capitalismo industrial e financeiro
- Recolhe e sistematiza informação sobre a resistência e ocupação efectiva de África.
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Unidade Temática 3. África durante o período colonial
Objectivos Específicos Conteúdos Competências Básicas Carga
O aluno: Horária
Mencionar as características gerais do 3.1. Características Gerais do Colonialismo em África Recolhe informações sobre o
colonialismo em África colonialismo em África
Formas de Administração colonial
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Descrever os diferentes tipos de colónias Tipos de colónias: de povoamento; de exploração
em África e protectorados Realiza actividades de forma
autónoma, responsável e critica
A função das colónias para as metrópoles
Diferenciar a actuação das potências
europeias nas colónias As estruturas políticas-administrativas:
A economia colonial: a função das colónias para a Avalia o significado do
metrópole; as actividades económicas; o papel das colonialismo em África
companhias
Impacto da dominação colonial em África: ao
nível político, ao nível social e ao nível económico
Significado do colonialismo em África
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Sugestões metodológicas: Unidade Temática 3. África durante o período colonial
Nesta unidade o professor poderá orientar os alunos para a recolha de informação sobre as caracterìsticas gerais do colonialismo em
África, poderão consultar a História Geral de África Vol.VII de A.Adu Bohaen, A descoberta de África de Fage e Mãe Negra de Basil
Davidson, assim como outros materiais.
Em grupos os alunos poderão caracterizar um tipo de colonização que será posteriormente apresentado a turma, seguida de discussão. O
professor deverá fazer o estudo comparativo destes sistemas usando tabelas e esquemas e ter em atenção as principais ideias dos grandes
defensores do colonialismo, para que os alunos deduzam delas a essência e a razão de ser do colonialismo.
Sugere-se ainda que os alunos identifiquem no mapa os territórios colonizados pela Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha e Portugal.
Sugere-se que o professor discuta com seus alunos o impacto do colonialismo em África, destacando os aspectos positivos e negativos.
Visto isto deverão merecer atenção os aspectos ligados a emergência do nacionalismo africano começando pelos levantamentos dos
camponeses à acção dos intelectuais até a formação dos partidos políticos.
Indicadores de desempenho
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Unidade 4: Os Movimentos de Libertação Nacional e as Independências em África 1880-1980
Objectivos Específicos Conteúdos Competências Básicas Carga
O aluno: Horária
- Explicar o surgimento do nacionalismo em 4.1. Aspectos Gerais dos Movimentos de Libertação Nacional
África; em África Explica o surgimento do
Conceito Movimento de Libertação 18
a base ideológica (pan africanismo e negritude) Nacional (MLN)
as causas,
as forças motrizes
4.2 As potências europeias diante do movimento
- Caracterizar os diferentes tipos de nacionalista
nacionalismo; 4.3 Os países africanos rumo à independência
O Gana
A acção de J.B. Danquah e a Convenção Unitária Compara os diferentes tipos
da Costa do Ouro (United Gold Cost Convention de nacionalismo em África
– UGCC) por regiões e/ou potência
O papel de Kwame Nkrumh colonizadora
A proclamação da Independência
Os novos ideais (self relience e feed yourself)
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Sugestões Metodológicas: Unidade 4 Os Movimentos de Libertação Nacional e as
Independências em África 1880-1980
A descrição de alguns exemplos será útil para a compreensão da acção dos nacionalistas
africanos, mas, além da forma tradicional, pode ser estudada através da realização de
pequenos trabalhos individuais ou em grupo
Sugere-se que os alunos produzam pequenos trabalhos sobre os líderes africanos e o seu
papel nos processos de Libertação em África.
Indicadores de desempenho
- Diferencia o nacionalismo africano do europeu
- Descreve o processo de conquista das independências nas diferentes regiões da
África
- Explica a importância e o significado das independências em África
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Unidade Temática 5: Problemas africanos de hoje 1960- aos nossos dias
Objectivos Específicos Conteúdos Competências básicas Carga
O aluno: Horária
Explicar o fundação da OUA 5.1 A Unidade africana Argumenta a
(1963) e a sua transformação Da OUA a UA (1963-2000): necessidade da criação
em OA em (2000) Criação da OUA: os objectivos da OUA e da mudança
Principais actividades da OUA para UA 9
Interpretar a Carta da OUA A UA: objectivos
Compreende a criação
Explicar o contexto do 5.2 As principais zonas de tensão em África: da SADCC como
surgimento do NEPAD O Sudão estratégia de
Marrocos desenvolvimento da
Explicar a fundação da O Tchad região
SADCC e a sua transformação O Congo
em SADC Compreende a
5.3 Da SADCC (1980) a SADC (1992)
necessidade de
Objectivos da SADCC
mudança de SADCC
Principais realizações políticas, económicas, sociais e culturais
Mencionar as principais para SADC
Transformação da SADCC em SADC
realizações no âmbito politico Objectivos
económico e cultural (SADCC Principais realizações
e SADC)
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Sugestões Metodológicas:
Considerando que esta unidade se refere a uma história recente o professor poderá utilizar
material extraído de jornais, revistas que contenham discursos de cimeiras, reportagens
(OUA, UA, SADCC, SADC ). A partir desta informação o professor poderá orientar os
alunos para realizarem trabalhos em grupo para posterior apresentação e debate.
No que diz respeito as principais zonas de conflito não se pretende uma abordagem
detalhada mas, apenas que se faça uma breve referência a existência de diversas áreas de
conflito no continente e usar como exemplos os que aparecem no Programa de Ensino.
Poderá fazer referência a outros exemplos.
Uma outra alternativa será de o professor orientar os alunos para recolha de informação
sobre um dos tópicos desta unidade com orientação clara sobre a bibliografia a consultar.
É importante que o professor aproveite estas aulas para falar dos principais feitos dos
presidentes da região, destacando os impulsionadores da SADCC.
Deve ser vincadas as mudanças mais recentes que ocorreram em África e em particular
na região da África Austral e em Moçambique (trabalho a ser realizado pelos alunos)
Indicadores de desempenho
- Destaca o papel da OUA e a sua transformação em UA
- Explica o papel da SADCC e a sua transformação em SADC
- Caracteriza os desafios actuais da União Africana e do continente africano
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Avaliação
Para abordagem dos conteúdos definidos neste Programa de Ensino, sugere-se a consulta,
de entre outra, a seguinte bibliografia:
KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra vol 1 Portugal, Publicações Europa
América 1999.
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