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Introdução
O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras que
visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para que
continuem a aprender ao longo de toda a sua vida.
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma
componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de competências
relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do país.
Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando uma
formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos:
Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual, crítico e estético,
de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos e formular os
seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões individuais que tiver de
tomar em diversas circunstâncias da sua vida;
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Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um espírito
empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio produtivo actual,
mas também às tendências de transformação no mercado;
Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto é,
saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros homens de
diversas culturas, religiões, raças, entre outros.
Agenda 2025:129
Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a educação se organize
em torno deles de modo a proporcionar aos jovens instrumentos para compreender o mundo, agir
sobre ele, cooperar com os outros, viver, participar e comportar-se de forma responsável.
Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e práticas relevantes
para que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos como indivíduos, e como cidadãos
responsáveis e úteis na família, na comunidade e na sociedade, em geral.
A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o papel
da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir grandes
quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre outros. Torna-se,
assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus
conhecimentos ao longo da vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na vida?
Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas também à
sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes, tendo em conta a
realidade do país.
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g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da comunidade bem
como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas;
i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em grupo;
l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e crianças.
Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos na prática
educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de aprender a fazer fazendo.
As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG esteja
preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos nos níveis
subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se a
uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais novas
habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na resolução de
problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias
ocupações ao longo da vida.
A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica com vista um
desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito, toda a comunidade escolar é
chamada a contribuir na formação dos alunos, envolvendo-os na resolução de situações-problema
parecidas com as que se vão confrontar na vida.
No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos temas
transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas competências e nos
temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a cabo na escola e as atitudes
dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam um modelo do saber ser, conviver
com os outros e bem fazer.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima definidas de tal
forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar e fora dele contribuam
para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades curriculares e co-curriculares
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sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores.
O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao longo
do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas indicações para a sua
abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no texto de apoio sobre os temas
transversais.
O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégias que permite
estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências treinadas em várias áreas de
conhecimento para resolver problemas concretos. Assim, espera-se que as actividades a realizar no
âmbito da planificação e implementação de projectos, envolvam professores, alunos e até a
comunidade e constituam em momentos de ensino-aprendizagem significativos.
A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo globalizado. No
currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas Moçambicanas, línguas
estrangeiras (Inglês e Francês).
O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da leitura
(concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos alunos, sessões
para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa, exposições, actividades
culturais em datas festivas e comemorativas, entre outros momentos de prática da língua numa
situação concreta. Os alunos deverão ser encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários
sobre elas e seus autores, a escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou
lidos nos órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma
apropriada, a buscar informações e a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e, no caso
da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores moçambicanos
constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação da moçambicanidade.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo-os em
actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação do aluno para
a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas tenham significado para
a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais.
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O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais sentido se
estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos inerentes à
disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este
consiga:
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implica ainda que seja um mediador e defensor intercultural, organizador democrático e gestor da
heterogeneidade vivencial dos alunos.
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O ensino da disciplina de História na 11ª classe
Este é o Programa da disciplina de História da 11ª Classe. Esta disciplina, assim como as outras deve
contribuir para o desenvolvimento das competências para a vida, desenvolvendo o espírito de
solidariedade, de tolerância, consciência patriótica e vontade de participar activamente na construção de
uma sociedade moçambicana democrática.
Com os temas propostos neste Programa pretende-se dar sequência à abordagem feita no 1º Ciclo sobre
História Universal destacando, História África, o que culminará com o aprofundamento do estudo da
História de Moçambique na 12ª classe.
O Programa da 11ª Classe é constituído por cinco unidades, nomeadamente:
1- Introdução à História,
2- Invasão, Partilha e ocupação efectiva de África,
3- África no período colonial,
4- Os Movimentos de Libertação Nacional – 1880- 1980,
5- Problemas Africanos de Hoje: 1960 – aos nossos dias.
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• Aplica os conhecimentos no desenvolvimento de projectos que beneficiem a sua comunidade e o
país;
• Apoia as pessoas portadoras de deficiência, idosos e crianças caso estejam a enfrentar alguma
dificuldade;
Os objectivos centrais deste Programa de Ensino pode assim resumir-se nos seguintes:
• Analisar criticamente e problematizar os factos sociais;
• Dominar os conceitos e outros instrumentos operatórios da História;
• Adquirir hábitos de exigência e de rigor, ensaiando metodologias de investigação;
• Reconhecer a relatividade e a constante necessidade de reconstrução do saber histórico;
• Perceber que a História de África é parte integrante da História Universal;
• Reconhecer a existência de factores externos que condicionaram o desenvolvimento do
continente, designadamente a dominação colonial;
• Reconhecer a existência de uma teoria científica sempre em evolução;
• Reflectir criticamente sobre os acontecimentos de alcance mundial e os surgidos em África ou
com ela relacionados;
• Identificar na História o papel das comunidades no contexto do património histórico nacional;
• Analisa os conteúdos da história do país como forma contribuir para fortalecer a consciência
patriótica e a unidade nacional;
• Compreender a dinâmica da História do país nos níveis sócio-politico, económico e cultural.
Objectivos de História
Analisar os elementos fundamentais na definição do conceito de "História" bem como as
condições que explicam o aparecimento da História, incluindo os seus pressupostos desde a
Antiguidade;
Analisar os pressupostos filosóficos da evolução da História desde as origens até ao século XX;
Reconhecer os principais representantes das teorias abordadas bem como das correntes
historiográficas estudadas;
Estudar comparativamente as diversas Correntes Historiográficas e seu processo evolutivo
através de quadros-resumo que mostrem os aspectos inovadores de cada corrente nova, bem
como os aspectos rejeitados das correntes anteriores;
Explicar a problemática da Historiografia Africana e o seu lugar na História Universal;
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Descrever os fenómenos ligados à invasão do continente africano -factores da invasão, partilha,
conflitos da partilha, Ocupação Efectiva e resistência à ocupação;
Descrever os fenómenos marcantes ligados e resultantes da colonização do continente africano -
factores e teorias sobre colonização, francesa, belga, inglesa, alemã e portuguesa;
Narrar os acontecimentos ligados ao Movimento de Libertação Nacional (M.L.N. ). em África;
Analisar os fenómenos ligados a luta dos países africanos rumo às Independência;
Discutir sobre os problemas com que os países africanos se debatem após a conquista da
Independência;
Construir gráficos, tabelas, mapas e frisos cronológicos sobre todos os temas africanos aqui
tratados;
Identificar as principais figuras que se destacaram nas lutas dos M.L.N. e na luta pela
Independência em África e Moçambique.
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Visão Geral dos conteúdos do Ensino Secundário Geral
11ª Classe 12ª Classe
8ª Classe 9ª Classe 10ª Classe
1- Formação do Sistema 1 - As Contradições 1- Introdução à História, 1. Sobre a periodização da História
1- A História como Ciência Capitalista do Século XV- Imperialistas, dos finais do de Moçambique
XVII século XIX até ao final da I
Guerra Mundial
2 - O Capitalismo Industrial 2- O Desenvolvimento 2. Moçambique - Da comunidade
2- Origem e Evolução do e o Movimento Operário Politico no Mundo no início 2- Invasão, Partilha e ocupação de caçadores e recolectores ao
Homem nos séculos XVIII-XIX do século XX efectiva de África, surgimento das sociedades de
exploração
3 - Do Capitalismo 3. Os Estados de Moçambique e a
3- As diferenciações sociais e Industrial (século XVIII- 3 - A II Guerra Mundial – 3- África no Período Colonial penetração mercantil estrangeira
a Formação de Estados XIX) ao Imperialismo fim (1939 – 1945) e o Movimento
do século XIX e início do de Libertação Nacional
século XX
4. As relações sociopolíticas 4 - O Mundo entre a 4- Movimento de Libertação 4. Da dominação colonial em
na Europa e na África entre confrontação e o Nacional e as independências em Moçambique à independência
século V-XV desanuviamento África nacional
5. Problemas africanos de hoje 5. Moçambique pós-independênte
1960- aos nossos dias
5
Visão Geral dos Conteúdos da Disciplina de História da 11ª Classe
5
5- Problemas Africanos de Hoje 5. A Unidade africana 9
1960 – aos nossos dias • Da OUA à UA (1963-2000):
• As principais zonas de tensão em África:
- O Sudão
- Marrocos
- O Congo
• Da SADCC (1980) à SADC (1992)
Avaliação 18
Total 99
Avaliação 6
Unidade 2 A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
2º 9
Trimestre
Avaliação 6
6
Plano temático
1. Historiografia;
• Definir História; • O conceito de "História" e a evolução historiográfica Elabora tabelas comparativas
• Explicar a evolução do pensamento histórico da até ao século XIX da evolução do pensamento
Antiguidade até ao século XX; • A Historiografia do século XIX e XX histórico;
• Caracterizar a historiografia greco-romana; • A Historiografia Africana: as principais correntes
• Explicar a importância da Bíblia como fonte 24
histórica; 1.2. Noções sobre Metodologia e Epistemologia da História; Usa correctamente o
• Diferenciar a historiografia judaica da cristã; • Noções sobre Metodologia: vocabulário histórico
• Caracterizar a historiografia do iluminismo; • Objecto da História para expressar as suas ideais.
• Caracterizar a historiografia do século XIX; 1.3. Fontes da História;
• Explicar o contributo da Escola dos Annales • Os métodos da História:
para o desenvolvimento do pensamento - A Análise e as suas operações (Heurística,
histórico; Crítica e Hermenêutica)
• Mencionar os principais representantes de cada - A síntese
corrente historiográfica; - A Metadisciplinaridade ou Interdisciplinaridade.
• Caracterizar a historiografia africana. • Noções sobre Epistemologia da História:
• As relações entre o sujeito e o objecto do
conhecimento da História
• A Relatividade do conhecimento Histórico.
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Sugestões Metodológicas: Unidade Temática: 1- Introdução à História
Nesta primeira unidade pretende-se que os alunos adquiram a noção da evolução da
ciência histórica para que estes se apercebam do seu caractér dinâmico.
Assim, em relação ao período da Antiguidade até ao século XIX, após uma breve
abordagem sobre o conceito de história, partindo dos conhecimentos que os alunos
trazem das classes anteriores, o professor poderá destacar o facto de a noção de história
ser algo dinâmico, que foi se modificando ao longo dos tempos. Assim propõe-se uma
referência geral à evolução da Historiografia desde o seu surgimento até ao século XIX.
O importante é pois, um tratamento exaustivo de cada fase, mas apenas a identificação
dos principais momentos de evolução da história, através da indicação dos aspectos
essenciais que marcam cada fase.
No debate sobre a historiografia africana pode-se estabelecer uma relação com o Tema
Transversal: Identidade cultural e moçambicanidade.
O professor poderá orientar os alunos a realizarem trabalhos de pesquisa ou debate
centrando na análise critica das três correntes e estabelecendo uma relação com a
necessidade dos moçambicanos terem orgulho próprio e amor a pátria.
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Indicadores de desempenho
-Organiza informações sobre o surgimento da História Científica;
-Utiliza as fontes históricas para explicar o processo histórico.
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Unidade Temática 2: A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
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Sugestões Metodológicas: Unidade Temática 2: A Invasão, Partilha e Ocupação Efectiva de África
Nesta unidade sugere-se que se aborde de uma forma objectiva as relações existentes entre África e Europa no período compreendido
entre os séculos XV e XIX, recorrendo aos conhecimentos que os alunos possuem de classes anteriores.
Em relação ao período subsequente, deve-se destacar que até 1880, em cerca de 80% do seu território, a África era governada por
seus próprios reis, rainhas e chefes de clãs e de linhagem; que estava organizada em impérios, reinos, comunidades e unidades
políticas de porte e natureza variados. Referir também, que no período 1880-1910, foi assaltada na sua soberania, independência e
valores culturais, o que explica a resistência dos africanos.
Sugere-se que se trabalhe com mapas políticos de África antes e depois da Conferencia de Berlim, que se localize nos mesmos as
principais zonas de interesse e de conflitos entre as potências europeias.
No que respeita às resistências africanas, sugere-se que os alunos elaborem tabelas e mapas referentes a cada uma das regiões
estudadas, indicando: o território, colonizador, resistentes, formas de resistências, principais acontecimentos e consequências.
Sugere-se que se trabalhe com a seguinte periodização, baseada na História Geral de África, volume VII:
1º Período 1880-1919: é o período da defesa da soberania e das independências africanas mediante o recurso à estratégia do confronto,
da aliança ou da submissão temporária;
2º período 1919-1935: é o período da adpatação, sendo a estratégia utilizada, a do protesto contra as práticas opressivas do sistema de
dominação;
3º período. 1935- é o período dos Movimentos de Libertação Nacional.
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relacionam-se com o Tema Transversal: Cultura de paz, direitos humanos e democracia. O professor deverá levar os alunos discutir a
ideia da soberania. Os alunos podem realizar trabalhos sobre os Órgãos de Soberania, atribuições de cada um dos Órgãos (Presidente
da República, Assembleia da República, o Conselho de Ministros, os Tribunais e o Conselho Constitucional).
O professor deverá orientar os alunos a consultar a Constituição da República em vigor.
Indicadores
- Relaciona a dominação europeia no final do Século. XIX com a expansão do capitalismo industrial e financeiro;
- Recolhe informação sobre a resistência e ocupação efectiva de África;
- Resume a informação sobre a resistência e ocupação efectiva de África.
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Unidade Temática 3. África durante o período colonial
Objectivos Específicos Conteúdos Competências Básicas Carga
O aluno: Horária
• Mencionar as características gerais do 3.1. Características Gerais do Colonialismo em África; Recolhe informações sobre o
colonialismo em África; colonialismo em África;
• Formas de Administração colonial
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• Descrever os diferentes tipos de colónias • Tipos de colónias: de povoamento; de exploração
em África; e protectorados
• A função das colónias para as metrópoles Avalia o significado do
• Diferenciar a actuação das potências
europeias nas colónias. • As estruturas política-administrativas colonialismo em África;
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Sugestões metodológicas: Unidade Temática 3. África durante o período colonial
Nesta unidade o professor orientará os alunos a recolher informação sobre as caracterìsticas gerais do colonialismo em África, consultando
a História Geral de África Vol.VII de A.Adu Bohaen, A descoberta de África de Fage e Mãe Negra de Basil Davidson, assim como outros
materiais.
Em grupos, os alunos caracterizarão um tipo de colonização que será posteriormente apresentado a turma, seguida de discussão. Os alunos
deverão fazer o estudo comparativo destes sistemas usando tabelas e esquemas e ter em atenção as principais ideias dos grandes defensores
do colonialismo, para que deduzam delas a essência e a razão de ser do colonialismo.
Sugere-se ainda que os alunos identifiquem no mapa os territórios colonizados pela Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha e Portugal.
Sugere-se que os alunos discutam o impacto do colonialismo em África, destacando os aspectos positivos e negativos.
Isto deverá permitir analisar os aspectos ligados a emergência do nacionalismo africano começando pelos levantamentos dos camponeses à
acção dos intelectuais até a formação dos partidos políticos.
Nesta unidade Temática, o colonialismo pode relacionam-se com o Tema Transversal: Cultura de paz, direitos humanos e
democracia. Os alunos podem abordar o impacto do colonialismo português em Moçambique destacando a violação dos direitos
humanos e suas consequências. O professor poderá orientar os alunos a realizarem pequenos trabalhos sobre a actuação do
colonialismo português em Moçambique do ponto de vista politico, económico e cultural.
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Indicadores de desempenho
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Unidade 4: Os Movimentos de Libertação Nacional e as Independências em África 1880-1980
Objectivos Específicos Conteúdos Competências Básicas Carga
O aluno: Horária
- Explicar o surgimento do nacionalismo em 4.1. Aspectos Gerais dos Movimentos de Libertação Nacional
África; em África; Explica o surgimento do
• Conceito Movimento de Libertação 18
• a base ideológica (pan africanismo e negritude) Nacional (MLN);
• as causas
• as forças motrizes
4.2 As potências europeias diante do movimento
- Caracterizar os diferentes tipos de nacionalista;
nacionalismo; 4.3 Os países africanos rumo à independência ;
• O Gana
• A acção de J.B. Danquah e a Convenção Unitária Compara os diferentes tipos
da Costa do Ouro (United Gold Cost Convention de nacionalismo em África
– UGCC) por regiões e/ou potência
• O papel de Kwame Nkrumh colonizadora.
• A proclamação da Independência
• Os novos ideais (self relience e feed yourself)
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Sugestões Metodológicas: Unidade 4. Os Movimentos de Libertação Nacional e as
Independências em África 1880-1980
A descrição de alguns exemplos será útil para a compreensão da acção dos nacionalistas
Africanos. Esta Unidade pode ser estudada através da realização de pequenos trabalhos
individuais ou em grupo.
Sugere-se que os alunos produzam pequenos trabalhos sobre os líderes africanos e o seu
papel nos processos de Libertação em África. Estes trabalhos devem ser apresentados na
sala de aula sob orientação do professor.
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Indicadores de desempenho
- Diferencia o nacionalismo africano do europeu;
- Descreve o processo de conquista das independências nas diferentes regiões da
África;
- Explica a importância e o significado das independências em África.
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Unidade Temática 5: Problemas africanos de hoje 1960- aos nossos dias
Objectivos Específicos Conteúdos Competências básicas Carga
O aluno: Horária
• Explicar o fundação da OUA 5.1 A Unidade africana; Argumenta a
(1963) e a sua transformação • Da OUA a UA (1963-2000) necessidade da criação
em OA em (2000); • Criação da OUA: os objectivos da OUA e da mudança
• Principais actividades da OUA para UA 9
• Interpretar a Carta da OUA; • A UA: objectivos
• Analisar as principais zonas de 5.2 As principais zonas de tensão em África; Explica a necessidade
tensão em África; • O Sudão de mudança de SADCC
• Marrocos para SADC
• O Tchad
• O Congo
• Explicar a fundação da 5.3 Da SADCC (1980) a SADC (1992);
SADCC e a sua transformação Objectivos da SADCC
em SADC; Principais realizações políticas, económicas, sociais e culturais
• Transformação da SADCC em SADC
Objectivos
• Mencionar as principais Principais realizações
realizações no âmbito politico
económico e cultural (SADCC
e SADC).
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Sugestões Metodológicas: Unidade Temática 5- Problemas africanos de
hoje 1960- aos nossos dias
Considerando que esta unidade se refere a uma história recente o professor poderá utilizar
material extraído de jornais, revistas que contenham discursos de cimeiras, reportagens
(OUA, UA, SADCC, SADC ). A partir desta informação o professor poderá orientar os
alunos para realizarem trabalhos em grupo para posterior apresentação e debate.
No que diz respeito as principais zonas de conflito não se pretende uma abordagem
detalhada mas, apenas que se faça uma breve referência a existência de diversas regiões
de conflito no continente e usar como exemplos os que aparecem no Programa de Ensino.
Poderá fazer referência a outros exemplos.
Uma outra alternativa será de o professor orientar os alunos para recolha de informação
sobre um dos tópicos desta unidade com orientação clara sobre a bibliografia a consultar.
É importante que o professor aproveite estas aulas para falar dos principais feitos dos
presidentes da região, destacando os impulsionadores da SADCC.
Deve ser vincadas as mudanças mais recentes que ocorreram em África e em particular
na região da África Austral e em Moçambique. Estas mudanças concorrem para a
implementação dos objectivos de SADC.
Para abordagem dos temas acima sugeridos o professor poderá recomendar os alunos a
realizarem trabalhos de pesquisa que mostrem os esforços de Moçambique e dos Países
da região na promoção do desenvolvimento sustentável da paz e segurança, uso racional
dos recursos naturais, protecção do meio ambiente, alívio a pobreza, entre outros
objectivos da SADC. Os alunos poderão consultar documentos tais como: Jornais,
Revistas, Rádio, Televisão, Internet, Agenda do Professor página 11 /2008 (os objectivos
da SADC)...
Estes trabalhos poderão ser apresentados e debatidos na sala de aula.
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Indicadores de desempenho
- Destaca o papel da OUA e a sua transformação em UA;
- Explica o papel da SADCC e a sua transformação em SADC;
- Explica o papel da SADC no âmbito político económico e sócio-cultural;
- Caracteriza os desafios actuais da União Africana e do continente africano.
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Avaliação
A avaliação é um instrumento do processo de ensino aprendizagem através do qual se
pode verificar como estão sendo cumpridos os objectivos e a finalidade da educação,
permitindo melhorar ou adaptar as estratégias de ensino, aos conteúdos e as condições
concretas existentes.
Para cada uma das avaliações propostas o professor deverá ter em conta o regulamento de
avaliação que prevê a realização de duas ACS e uma ACP obrigatórias por cada
trimestre. Assim, deverá privilegiar a avaliação contínua no decurso da própria aula que
poderá consistir na elaboração de esquemas, gráficos cronológicos, leitura e interpretação
de mapas ou globo terrestre etc. Para o caso de visitas de estudo os alunos poderão
elaborar relatórios a serem apresentados em grupos.
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