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LISTA DE TABELAS...................................................................................................ii
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
Objectivos......................................................................................................................4
Objectivo Geral..............................................................................................................4
Objectivo específicos.....................................................................................................4
Metodologia...................................................................................................................4
CAPÍTULO I : ESTRATÉGIAS DE ENSINO.............................................................5
Contextualização: Estratégias de ensino-aprendizagem................................................5
1.1.1.Factores que condicionam a escolha de uma estratégia......................................6
1.1.2. Planificação das estratégias de ensino-aprendizagem........................................6
CAPÍTULO II: ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE HISTÓRIA: (COMUNICAÇÃO
NA SALA DE AULA; O USO DO TEATRO; JOGOS; DRAMATIZAÇÃO E
SIMULAÇÃO NO ENSINO DE HISTÓRIA E AS VISITAS DE ESTUDO)...........10
2.1. Comunicação na sala de aula................................................................................10
2.1.2 As relações humanas na aula.............................................................................11
2.1.3. As relações entre os alunos...............................................................................11
2.1.4. As relações entre professor e aluno...................................................................13
2.1.5. O espaço pedagógico e as relações na aula......................................................15
2.1.6. Competências interpessoais do professor..........................................................17
2.2. Teatro no ensino de História.................................................................................17
2.2.1. 1mportancia do teatro.......................................................................................18
2.3. Dramatização e simulação no ensino de história..................................................19
2.3.1. Jogo dramático no ensino de história.................................................................20
2.3.2. Vantagens e desvantagens da dramatização......................................................21
2.4.1. O uso de jogo no ensino de história...................................................................22
2.4.1. Elementos a considerar no uso do jogo no ensino de história...........................23
2.4.2. Jogar com a História na sala de aula..................................................................23
Visita de estudos..........................................................................................................24
Tipos de visitas de estudo............................................................................................25
Planificação/preparação de visita de estudo................................................................25
Importância da visita do estudo...................................................................................27
CONCLUSÃO.............................................................................................................29
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................30
LISTA DE TABELAS
Presume-se que estes meios são de grande ênfase na recriação das aulas de
história visto que são estimulantes e produzem a aula de uma forma excepcional e
incomparável com o tradicionalismo da sala de aula. Primeiro o teatro, dramas,
simulações, consistem em inteirar o aluno dentro da matéria, incorporando este sujeito a
possibilidade torna-se maior de familiarizar-se e desenvolver empatia com a disciplina
pois poderá desempenhar nas simulações personagens de sujeitos passados da história
podendo assim criar esse amor.
Objectivos
Objectivo Geral
Compreender as estratégias: o uso de jogo, do teatro, dramatização, simulação e
visitas de estudo no ensino de História.
Objectivo específicos
Descrever as estratégias de ensino;
Explicar o uso do teatro, de visita de estudo, jogos, simulações, dramas no
ensino de História.
Metodologia
No concerne a questão metodológica e técnicas de pesquisas adoptou se a pesquisa
bibliografia que obedeceu a selecção de obras que de forma profunda ou superficial
abordagem o tema; recolha de informações, analise, discussão, sistematização, do
trabalho final.
CAPÍTULO I
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Esse capítulo se desdobrar na contextualização das estratégias de ensino: seu conceito;
formas de empregabilidade; factores condicionantes e por fim a planificação do mesmo.
As estratégias deverão estar adaptadas à própria extensão dos objectivos, isto é, uns são
apenas previstos para uma aula e outros destinam-se a ser alcançados no final de urna
unidade ou subunidade didáctica ou mesmo somente no final do ano. Ê bastante
importante reforçar a ideia de que qualquer estratégia tem um carácter efémero e
portanto pode ser modificada tantas vezes quanto a situação o exija.4
1
Maria C. PROENÇA. Didáctica da História. Lisboa, Universidade Aberta, 1992. p 34.
2
Em Educação, o termo estratégia faz referência ao como fazer, ou seja, ao conjunto de opções,
acções e atitudes do professor no período da aula.
3
Monteiro M. CORREA. Didatica de historia: teorizacao e pratica-algumas reflexoes. 1ª ed. Gabinete
tecnico da platano, Lisboa, 2001. p. 115.
4
Idem.
5
As tácticas variam conforme o professor, conforme o assunto tratado e sobretudo consoante os
alunos, podendo uma táctica resultar numa dada turma e noutra já não ter qualquer tipo de funcionalidade.
Por conseguinte, não faz qualquer tipo de sentido que um professor aplique na sua turma sem adaptação,
um plano que foi preparado por outro professor para outros alunos.
6
Monteiro M. CORREA. Didáctica de história: teorização e pratica-algumas reflexões. 1ª ed. Gabinete
técnico da plátano, Lisboa, 2001. p. 116.
É muito importante que o professor com pouca experiência aprenda a operacionalizar os
conteúdos científicos seleccionados, de modo a familiarizar-se com os métodos e os
materiais a utilizar nas aulas. A sua aplicação prática irá dar aquele a verdadeira
dimensão do que pode ou não ser utilizado e quais as técnicas mais adequadas para que
os alunos aprendam.7
Os professores não deverão ver as estratégias como uma listagem de opções a ser usadas
neste ou naquele momento de uma forma algo mecânica. É importante que o professor
em formação conheça todos os tipos de estratégias 8 normalmente utilizadas na disciplina
para as poder adaptar ao seu próprio estilo e sabendo o que está a fazer.9
7
Maria C. apud Monteiro CORRÔA, 2001, p.116.
8
No ensino a estratégia pressupõe a cooperação entre o professor e aluno para alcançar um
determinado fim.
9
Ver a obra de Daniel NIVAGARA. Didáctica Geral: aprender a ensinar. Modulo, Maputo,
Universidade Pedagógica, c/d. pp. 263.
10
A necessidade de adoptar as estratégias às características dos alunos é de difícil consecução
perante a enorme heterogeneidade das turmas com que o professor li dá em face das grandes diferenças
que se verificam, entre os alunos da mesma turma, e perante as dificuldades e inconvenientes do ensino
individual, é comum optar-se, actualmente, pelo ensino personalizado que pretende aproveitar as
possibilidades das duas mobilidades tradicionais individuais e colectiva ao englobar aspecto de
individualização e de sociabilização.
auxiliares de ensino-aprendizagem, disponíveis, e, ainda, cada situação concreta de
ensino-aprendizagem.11
O professor tem que planificar actividades diferentes que permitam atingir o mesmo
objectivo12. Para evitar o isolamento do aluno e facilitar as interacções pessoais, deve
incentivar-se o aluno a trabalhar em conjunto podendo existir, na turma, grupo com
dimensões variadas.13
11
Maria C. PROENÇA. Didáctica de História. 2ª Edição, universidade Aberta, Lisboa 1989. p. 122.
12
Na prática utiliza-se este tipo de ensino quando verifica-se que há alunos mais lentos e outros
mais avançados. Neste caso, podemos ter uns alunos a trabalhar em actividades de remediação e outros
em actividades de desenvolvimento que permitam aos alunos mais dotados ultrapassar os objectivos
previamente estabelecidos.
13
Maria C. PROENÇA. Ensinar/ Aprender: Questões de Didáctica Aplicada. Livros Horizonte Lda. 1989.
p. 122.
14
Idem.
CAPÍTULO II
É necessária que o aluno se habitue a ouvir o outro e a transmitir também a sua opinião.
Pelas suas características próprias (deficiência de expressão, timidez…), o aluno pode
experimentar dificuldades de diálogo. Cabe ao professor desenvolver atitudes ao
estabelecimento de um clima de diálogo na aula.16
15
Perrenoud, P. “Porquê construir competências a partir da escola?”. Porto: Asa editora, Cadernos
Criap, 2001. p 76.
16
Maria C. PROENÇA. Didáctica de História. 2ª Edição, universidade Aberta, Lisboa 1989. p. 221.
17
Ibid, p. 222.
Formular perguntas em função do que é principal e significativo; Utilizar a pergunta
como um recurso para integrar o aluno no trabalho; Ajustar as perguntas ao nível de
compreensão dos alunos; Dar um tempo de reflexão após a formulação da pergunta;
Solicitar o máximo de alunos (e em especial aos menos participativos); Designar os
alunos pelos seus nomes próprios nomes.18
Proença19 ressalta que para utilizar correctamente essa técnica o professor não deve:
Problemas Soluções
Agressividade O professor deve controlar educativamente as
suas manifestações. Ora vejamos: os alunos
aprendem a ser livres, não no isolamento, mas na
comunicação social; no grupo turma de que o
professor é membro de pleno direito, desenvolve-
se uma série de relações facilitadoras da
aprendizagem social dos alunos.
Segregação, que é feita a Para se perceber destes problemas, no
determinados alunos ou a excessiva princípio do ano o professor poderá proceder a
imposição de outros. execução de teste sociométrico que lhe fornecera
informações sobre as estrelas e as possíveis
panelinhas que existam na turma ou ainda sobre
aqueles que encontram dificuldades de
integração. Após detectar qualquer destes
problemas o professor deve actuar com tacto e
segurança, de forma o excessivo domínio de
23
PROENÇA, 1989, p. 231.
alunos e a integrar aqueles que se encontram em
dificuldades.
Nota: O professor, para estabelecer um correto diálogo horizontal entre os alunos pode
recorrer a diversas estratégias: trabalho de grupos, debates, discussão circular
dramatizações e simulações […], procurando integrar os insolados e evitar o excessivo
domínio das estrelas.
Distribuir informações;
Transmitir conhecimentos;
Classificar.
Estas mesmas funções podem ser consideradas segundo uma visão inovadora. Assim
embora a distribuição de informação desempenhe, ainda hoje, um papel de relevo na
tarefa pedagógica do professor, notam-se diferenças em relação ao ponto de vista
24
Uma forma aberta e inovadora de encarrar o acto educativo levará o professor a adoptar uma
atitude em que o fulcro principal não esta nele como detentor do saber mas sim na sua função no grupo
turma ou grupo escola. Nesta perspectiva o professor não é o único detentor do saber ainda continue a ser
um ponto de referência especial a quem compete: mas do que ensinar, criar situações de aprendizagem,
mas do que impor regras, favorecer a distribuição dos papéis para que os alunos criem a sua vida na aula;
mas do que assumir-se como chefe, suscitar uma dialéctica do poder; mas do que dirigir, estimular o
avanço dos alunos em direcção dos objectivos que eles conhecem e sabem que tem que atingir; mas do
que apresentar soluções, procurar com os alunos os instrumentos adequados para analisar e resolver os
problemas.
25
Maria C. PROENÇA. Didáctica de História, 2ª Edição, universidade Aberta, Lisboa, 1989, p.262.
26
Idem.
27
Idem.
tradicional: a distribuição de informações não é feita apenas de modo colectivo, mas
procura ser individualizada ou pelo menos adaptada a cada grupo de alunos; o professor
não é considerado a única fonte de informação, mas apenas uma das fontes (embora a
mais importante); o aluno não se limita a ser um receptor passivo da informação, mas é
instigado a descobrir por si próprio essa informação; mais do que transmitir
informações, o professor deve facultar os meios e matérias para os alunos encontrarem e
seleccionarem as informações.28
Além de uma nova visão das funções tradicionais, certos autores preconizam um campo
de novas funções para o professor. António Simões 31 considera que o professor deve
ser: colaborador na investigação e agente de inovação pedagógica; facilitador da
aprendizagem; tecno-pedagogo, co-avaliador e membro especializado de uma equipa de
pedagogia.
28
Ferdinando BARTOLOMEIS. O significado educativo de actividade: Do eurocentrismo a
individualização. S/d, p. 54.
29
Ibid. p. 56.
30
Emília, M. B. SANTOS. As competências interpessoais do professor. S/d, p. 76.
31
Idem.
diálogo com os seus alunos o faça com a preocupação de que seja um verdadeiro
diálogo, isto é, estabelecido nos dois sentidos, o professor pode usar o método
interrogativo deve também estar atento aos pedidos que lhe são dirigidos.
Esta distribuição dos alunos em filas, marca uma mudança significativa na forma como
o professor se dirige ao aluno. Passou-se do modo individual em que o professor atendia
um aluno de cada vez ao modo simultâneo em que o professor se dirige ao mesmo
tempo a toda a classe o que facilitou a vigilância da classe pelo professo. O professor
deve responder aos desejos que existe nos alunos de se exprimirem e comunicarem
entre si, criando situações pedagógicas que permitem comunicações.33
32
Fines J. COLTHAM. Objectivos educacionais para o estudo de história, Lisboa, Livros horizonte, 1982,
p. 13.
33
Ana M. DOMINGOS et al. . Uma forma de estruturar o ensino e a aprendizagem. Lisboa, Livros
Horizonte, 1988, pp. 34-35.
34
Ibid. p. 35.
Quadro III: quadro comparativo das características da organização do espaço
pedagógico e relações interpessoais entre a escola tradicional e a nova
escola/moderna
35
A forma de organização processa-se de acordo com as necessidades das situações de aprendizagem e
pode ultrapassar a sala de aula (caso das visita de estudos).
36
Maria C. PROENÇA. Didáctica de História, 2ª Edição, universidade Aberta, Lisboa, 1989. p. 266.
2.1.6. Competências interpessoais do professor
Para desempenhar as suas funções docentes, o professor necessita de desenvolver
diversas competências que podemos distribuir em três grandes áreas:
Na difícil tarefa de li dar com os alunos, e tendo em vista os problemas que se poem as
relações que se estabelecem em classe, o professor necessita de desenvolver uma série
de capacidades que lhe facilitem o inter-relacionamento com os alunos. Essas
capacidades denominadas por competências interpessoais do professor, a destacar:
37
Emília M. B. SANTOS. As competências interpessoais do professor. c/d, p. 54.
38
Idem.
39
BURTON (1987) afirma que o teatro é um experimento com a vida, aqui e agora.
advêm à importância de ser utilizado na escola. Além de valorizar e motivar os alunos
enquanto indivíduo e ser social, tendo em vista a colectividade no processo de
encenação.40
“Caamaño43 aponta o teatro como a base de toda educação criativa, pois dele fluem
todas as artes e diz que a imaginação dramática está por trás de toda a aprendizagem
humana, tanto do aprendizado social quanto do “académico”:
É necessário que a prática com a dramatização seja uma realidade no ambiente escolar,
pois por meio dela é possível o resgate de muitos alunos desmotivados para com a
45
GARCIA, E. & ARAÚJO Celso. Educação através do teatro. Rio, 2002, p.175.
46
Idem.
47
A imaginação dramática está no centro da criatividade humana e, assim sendo, deve estar no centro de
qualquer forma de educação que vise ao desenvolvimento das características essencialmente humanas.
48
Lana CASTRO. O tempo, a criança e o ensino de História. Campinas: Editora Alínea. 2003, p. 239.
aprendizagem e o ambiente escolar ou apáticos aos conteúdos e deficientes em sua
expressão comunicativa e expressiva.49
O jogo dramático provê a criança de “uma grande válvula de escape”, uma catarse
emocional, pois, promovendo uma libertação emocional, o jogo também oferece
oportunidade para um controle emocional e, assim, favorece uma autodisciplina interna.
O jogo dramático infantil se caracteriza por um “fluxo de linguagem”: discurso
espontâneo estimulado pela improvisação e enriquecido pela interpretação54.
49
Ibid. p. 240.
50
O termo drama é usado quando todos são “atores”, sem uma “plateia”.
51
Conf. Do Conselho da Europa. “Quadro europeu comum de referência para as línguas”: aprendizagem,
ensino, avaliação. Porto: Edições Asa, 2001, p. 79.
52
Os jogos dramáticos têm como objectivo básico ampliar e orientar as possibilidades de expressão
do aluno. Tais actividades trabalham o relacionamento, espontaneidade, imaginação, observação e
percepção dos alunos. Ela enfatiza que o processo de desenvolvimento das capacidades de expressão é
mais do que o produto final e nos leva a uma séria reflexão sobre nossas acções quando manifesta um
repúdio à “festinha escolar”, para a qual a criança era levada a realizar exaustivos ensaios, a decorar
textos alheios ao seu nível mental e a repetir gestos imitados para apresentar-se diante dos adultos como
se fossem animaizinhos amestrados.
53
Prieto M. (2007). La dramatización: una técnica lúdica de aprendizaje. Boletín de ASELE, 36,
Málaga: Imagraf, p. 170.
54
PROENÇA, 1989, p. 278.
podem estar desenvolvendo todas as suas capacidades de expressão em apenas um
deles.
O jogo é uma forma natural de grupo que propicia o envolvimento e a liberdade pessoal
necessários para a experiência. Os jogos desenvolvem as técnicas e habilidades pessoais
necessárias para o jogo em si, através do próprio ato de jogar. As habilidades são
desenvolvidas no próprio momento em que a pessoa está jogando, divertindo-se ao
máximo e recebendo toda estimulação que o jogo tem para oferecer58.
55
O jogo é o próprio ato. É brincar em ato, nem uma forma que antecede a brincadeira, nem um resultado
esperado que se divida do próprio ato de brincar e, então, que ao se jogar, se instala no próprio ato
criativo, na passagem de um “não-saber ao saber”.
56
Jogar consiste mesmo, então, em brincar. Uma brincadeira com o tempo, numa instalação mesma no
que divide passado e futuro. Sempre apontando à conservação do passado e à espera do futuro.
57
HUIZINGA, 2000, p. 11.
58
Marcello P. GIACOMONI &, Nilton M. PEREIRA (orgs.). Jogos e ensino de história, 1ª edição, Porto
Alegre, Evangraf, 2013, p. 54.
59
“Nesse ato de jogar, os estudantes estão na origem dos conceitos, pois que ali, no ato, conceitos
históricos se gestão e passam a dar forma à vida, aos modos de vida, aos antigos presentes.
aluno pode se desenvolver plenamente e recuperar suas dimensões intelectuais e
sensíveis60.
O jogo tem, por natureza, um ambiente instável. A qualquer momento é possível a ‘vida
quotidiana’ reafirmar seus direitos, seja devido a um impacto exterior, que venha
interromper o jogo, ou devido a uma quebra das regras, ou então do interior, devido ao
afrouxamento do espírito do jogo, a uma desilusão, um desencanto61.
60
Daiana BECKEMKAMP & Marcos MORAES. A utilização dos jogos e brincadeiras em aula: uma
importante ferramenta para os docentes. In: EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº
186, Noviembre de 2013, p. 132.
61
Idem.
62
Celso ANTUNES. Jogo para a estimulação das múltiplas inteligências. 15ª ed. Vozes, 2008, p. 78.
Na proposição do jogo é preciso planejar forma e conteúdo, destacando- se estratégias
de: criação de ambientes de estudo individuais e grupais; organização prepositivo de
ambientes interactivos com previsão do exercício do escutar/compreender e do
falar/argumentar; com desenvolvimento de lideranças e de regramentos;
desenvolvimento dos espaços à criatividade e imaginação, educação, ética e estética;
proposição de recortes temáticos e conceituais.63
Visita de estudos
Visita de estudo trata-se de uma das estratégias mais estimulantes na aprendizagem de
história, devido ao seu próprio carácter excepcional de contacto com a natureza ou o
meio. Portanto é uma possibilidade muito relevante para criar interesse 64 pela disciplina.
O aluno deve estar consciente que vai desenvolver uma actividade para aprender
História, embora a componente lúdica também possa integrar-se neste tipo de acção.65
69
Marques, M.. Monitorização dos Resultados Escolares e dos Processos de Aprendizagem. Relatório no
âmbito do Mestrado em Administração das Organizações Educativas, Porto: Instituto Politécnico, Escola
Superior de Educação, 2012, p. 76.
70
Maria C. PROENÇA. Ensinar/ Aprender: Questões de Didáctica Aplicada. Lisboa. Livro horizonte,
1990, p. 154.
71
Alan ALMEIDA. Visitas de Estudo: Concepções e eficácia na aprendizagem, Lisboa, Livros Horizonte,
1998, p. 45.
No âmbito da preparação da vista de estudos não deve-se entenda-la como um simples
passeio fora da escola, mas uma realidade curricular transversal que deveria contar com
a ajuda e solidariedade de todos os docentes da(s) turma(s) envolvida(s). Para tal ao
planificar uma visita de estudo devemos:72
A vista de estudo deve ser organizada e planeada em conjunto com alunos. O professor
deve definir em primeiro lugar o que pretende com a visita. As visitas de estudo podem
ser feitas com diferentes finalidades:75
72
Idem.
73
A planificação da visita de estudo, segue o formulário do roteiro e todo programa, em seguida
faz-se a deslocação; estas actividades incluem os alunos ou seja os alunos devem contudo colaborarem na
preparação da visita recolhendo informações sobre o tema e local a visitar e preparando o material como
mapas, gráficos, plantas. Antes de executar avista com os alunos, o professor deve fazer um
reconhecimento prévio do local para elaborar correctamente o roteiro e as eventuais fichas de trabalho,
não sobrecarregando muito o dia da visita, quer dizer, não visitar muitos locais no mesmo dia para não
fadigar os alunos, sendo preferido fazer várias visitas de menor duração e também, para além da visita
pedagógica, há que ter em conta uma série de contactos a estabelecer antes de efectuar uma visita de
estudo. Terminado a visita, o professor de desenvolver com os alunos actividades de aplicação dos
conhecimentos adquiridos e de avaliação do trabalho desenvolvido.
74
Ana R. C. FARIA. Visitas de Estudo um Desafio pedagógico no Ensino da História, dissertação para o
grau de mestrado, Instituto Politécnico de Viana, 2014, p. 156.
75
Ibid. p. 157.
Atendendo à similaridade entre os objectivos, a planificação de uma actividade a
realizar fora da escola, particularmente de uma Visita de Estudo, deve abranger três
fases de preparação:76
76
Oliveira, M.. As Visitas de Estudo e o ensino e a aprendizagem das Ciências Físico-Químicas: um
estudo sobre concepções e práticas de professores e alunos. Tese de Mestrado em Educação, Área de
Especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino da Física e Química. Universidade do Minho, 2008,
p.163.
77
Alan ALMEIDA. Visitas de Estudo: Concepções e eficácia na aprendizagem, Lisboa, Livros Horizonte,
1998, p. 187.
Permite estender a aprendizagem a outros locais e cria oportunidades para
desenvolver atitudes, valores e destrezas úteis para a formação de cidadãos 78
activos nas actividades de sua comunidade;
Favorecem um maior conhecimento do aluno sobre o meio que os rodeia, pois a
sua inserção permite que tomem conhecimento da diversidade, complexidade e a
multiplicidade de variáveis existentes;
Incentiva o espírito de colaboração e de interajuda entre alunos, na
aprendizagem de novos conceitos, úteis para pôr em prática e comprová-los de
modo a explicar factos ou fenómenos;
Permitem desenvolver nos alunos as atitudes, os valores e as destrezas
indispensáveis no intuito de capacitá-los para investigar e procurar explicar
situações observadas.
78
As actividades realizadas fora do contexto escolar, como por exemplo, as actividades desportivas
também assumem um carácter educativo, mas contudo não requerem observações para conceptualizar e
fundamentar um determinado conhecimento.
CONCLUSÃO
Concluímos que os meios de ensino são todos meios que o professor tem para facilitar o
seu processo de ensino e aprendizagem. Portanto o conjunto de meios por ele recorridos
como teatro, ou visitas de estudos funcionam da melhor forma quando ele realmente
condiciona os alunos a apreender. As estratégias desempenham uma função de tamanha
importância que os próprios resultados educativos, pois para a autora são estratégias que
definem o processo como se apreende, e preza-se ao professor a tarefa de observar
gradualmente o processo de aprendizagem dos seus alunos.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1978.