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TEMA: ESTRATÉGIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA
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Introdução
A presente pesquisa tem como teor segundo trabalho de campo, da cadeira de Didáctica de
Historia I, o seu tema éː Estratégias do Ensino de História. De acordo com o tema acima
apresentada, a pesquisa espelha-se no seguinte objectivo: falar das Estratégias do Ensino de
História. Quanto a metodologia para a realização deste trabalho, pretende-se realizar uma
recolha bibliográfica, leitura do módulo em referência e consulta de algumas fontes da
internet que ajudarão no desenvolvimento da pesquisa. Neste contexto a comunicação é troca
de informações na qual utiliza – se vários meios, como sinais visuais e auditivas. Na aula de
história a linguagem é uma forma privilegiada de comunicação esta situação alerta – nos para
os cuidados que o professor deve ter como descodificador das mensagens para os alunos, já
que vocabulário histórico inclui termos de linguagem corrente, utilizados com diferentes
significados.
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ESTRATÉGIAS DO ENSINO DE HISTÓRIA
Para execução do trabalho em grupo, o primeiro passo é a escolha do tema, que deve ser do
conhecimento prévio dos alunos e que suscitem a sua atenção e interesse. A escolha deve ser
feita com base no programa escolar e nos interesses dos intervenientes (professor e aluno). O
professor pode determinar previamente os tópicos, através de um diálogo orientando a indicar
esses temas.
Após a escolha do tema e da definição da sua forma de abordagem pelos diferentes grupos, o
professor deve fornecer indicações gerais sobre o trabalho, os seus objectivos e o campo da
matéria a ser tratado.
Comunicação é troca de informações na qual utiliza – se vários meios, como sinais visuais e
auditivas. Na aula de história a linguagem é uma forma privilegiada de comunicação esta
situação alerta – nos para os cuidados que o professor deve ter como descodificador das
mensagens para os alunos, já que vocabulário histórico inclui termos de linguagem corrente,
utilizados com diferentes significados.
Este conjunto de estratégias tem vários pontos de contactos. O ponto de partida para qualquer
delas é uma simulação, que pode ser dramatizada a níveis diferentes. Estas técnicas permitem
que o ensino de história se torne motivador e estimulam o desenvolvimento de várias
capacidades, particularmente no domínio da imaginação, criatividade e capacidade de
expressão.
O meio como um meio auxiliar no ensino – aprendizagem de história visa integrar o estudo do
meio e releva uma posição pedagógico - didáctica em que se manifesta a constatação da
necessidade de se aprofundar a relação escola/meio, que nem sempre foi acompanhada por
uma prática lectiva que permita concretizar essa intenção.
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Importância da história ao vivo e: pressupõe um trabalho pedagógico prévio de preparação
dos alunos levando-os a compreender o que vão fazer sem lhes revelar todos os pormenores.
Visita de estudo.
A visita de estudo é um dos meios que mais estimula os alunos, dado o carácter motivador
que constitui a saída do espaço escolar. Não é um mero passeio, é uma situação de
aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento
pessoal e facilita a sociabilidade.
A visita de estudo permite o contacta directo com conteúdos que muitas vezes os alunos só
vêm nos manuais escolares, permitindo a observação e a vivência em espaços e territórios
depositários de memórias. A importância das visitas de estudo está exposta no espaço que os
programas da disciplina de História lhes reservam.
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No âmbito da educação histórica, a visita de estudo pode constituir uma oportunidade para
promover o ensino/aprendizagem experimental em História. Esta actividade também propícia
o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como nota Hélder Oliveira na sua
dissertação de mestrado
Outro aspecto a ter em conta, são os locais a visitar. Como refere Almeida (1998), citando
Mouro, «a planificação das visitas tem de passar por uma escolha criteriosa dos locais a
visitar em função de objectivos definidos e uma avaliação, no contexto específico da
avaliação contínua» (p. 51).
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Assim, podem ser elencados alguns locais passiveis de visitar, tais como: «parques naturais,
zonas de paisagem protegida e locais classificados, jardins e parques urbanos, museus,
monumentos, institutos de investigação e fábricas» (Almeida, 1998, p. 51). De modo a
verificar a viabilidade da visita de estudo, o professor que coordena a sua organização, deve
realizar uma visita prévia ao local, «para recolha de informações ou recursos pedagógicos de
apoio e para estabelecimento de contactos com organismos ou instituições que tutelam os
espaços a visitar» (Oliveira, 2011, p. 26). Esta visita também permite o conhecimento «do
percurso a efetuar e para realizar uma estimativa em relação ao tempo necessário para
percorrer os itinerários entre o local de partida e chegada e os locais a visitar» (Oliveira, 2011,
p. 26).
A selecção da data é outro aspecto essencial na planificação desta actividade. A logística que
a visita de estudo encerra, requer, como refere Monteiro (1995, p. 191), que “as marcações
deverão ser feitas com antecedência” porque existe uma logística inerente a esta actividade, a
saber: a previsão da altura do ano propicia para a concretização da mesma de modo a
«aproveitar o maior número de horas com o sol acima da linha do horizonte e tendo em conta
as condições atmosféricas normais nas diferentes estações do ano» (Oliveira, 2011, p. 26);
organizar tudo atempadamente «para que que todos os procedimentos administrativos,
pedagógicos e burocráticos sejam levados a cabo, como a aprovação, por parte dos órgãos
competentes, para a realização da visita de estudo, a obtenção das autorizações dos
encarregados de educação e o estabelecimento de contactos implicados na logística necessária
para a realização da visita, como o contacto com a empresa transportadora, com as
instituições ou organismos a visitar, com os pais e encarregados de educação, entre outros»
(Oliveira, 2011, p. 26).
História local
Segundo Jungblut ( 2008), a História Local vêm nos trazer uma nova visão, uma perspectiva
diferente para o ensino da História, para entender sua importância, onde ela actua e sua
.relação com a História Geral, vamos primeiro tentar buscar o seu real significado. (p.44).
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A História Local propicia ao pesquisador uma ideia muito mais imediata do passado,
permitindo que a memória nacional possa ser encontrada ou reencontrada, ouvida, lida nas
esquinas, nas ruas, nos bairros... Fazer história, e mais fazer História Local é estabelecer
relações entre a Micro e a Macro-História; é privilegiar o particular, sem desprezar o geral,
numa complementação entre ambas.
O mesmo autor ainda ressalta, "[...] que a História Local deve enfatizar a existência de uma
multiplicidade de tempos históricos que convivem concomitantemente na realidade de um
mesmo país – ou de uma região [...]" (Jungblut, 2008, p. 42). Olhando por esse ângulo, vimos
que História Local aborda muito mais do que os acontecimentos históricos de uma
determinada região, muito mais do que a emancipação do lugar e a vida dos políticos
famosos, aborda a vida de pessoas conhecidas e desconhecidas, patrões e operários, homens e
mulheres, ricos e pobres, todos esses, visto de formas diferentes da história tradicional. O
historiador deixa de lado uma história objectiva e narrativa para ir em busca de uma história
subjetiva e crítica, que vem contestar o que a história tradicional explicava até então. De
acordo com Paulo Freire (apud Mendes, 2008):
"É o saber da História como possibilidade e não como determinação. O mundo não é. O
mundo está sendo. Como subjectividade curiosa, inteligente, interferidora na objectividade
com que dialecticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só o de quem constata o
que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas
objecto da História, mas seu sujeito igualmente. No mundo da História, da cultura, da
política, constato não para me adaptar, mas para mudar".
Nesse processo, não apenas os acontecimentos oficiais são dados como importantes, mas
pequenos temas, também podem ser abordados, levando em conta fontes como relatos orais,
publicação em jornais, revistas, achados arqueológicos, objectos antigos, cartas, entre outras
fontes, que antes não eram aceitas no processo historiográfico.
Sendo assim, o que no primeiro momento pode parecer que, a História Local veio para
desarticular a História Geral, percebe-se que acontece exactamente o contrário, enriquecendo
a história nacional com pequenos fatos, que antes não parecia ser preocupação de nenhum
historiador, montando uma quebra cabeça com as várias histórias locais e criando uma rica
história geral. O historiador António César Sprícigo afirma que:
A busca pela compreensão de tais acontecimentos torna-se possível quando se faz um grande
exercício de analise e reflexão, se juntam as peças de um grande quebra cabeça, se tenta
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construir uma imagem mais próxima daquela que esteve presente num dado momento e
espaço, sem a pretensão de querer uma história única e mais verdadeiras que as demais
apresentadas. (Sprícigo, 2007, p. 36).
Nos dias de hoje, o estimulo pela busca da História Local inicia-se na sala de aula, até porque
o aluno ao se identificar com o conteúdo estudado tem um maior interesse pelos estudos,
participando de projectos organizados pelos professores que trazem o dia-a-dia do aluno os
acontecimentos locais, os transformando em sujeitos activos na construção do conhecimento,
pesquisadores, dando a possibilidade para o aluno conhecer seu bairro, cidade ou região
através de sua pesquisa, seu trabalho, sua busca, onde ele pode ver, o passado nas ruas de sua
cidade, e não ficar apegado apenas nos grandes nomes de governantes e generais. Conforme
afirma Hofling (2008), "pretende despertar nos alunos a topo filia, o interesse pela história de
sua cidade ou da cidade em que moram, a busca de sua identidade e de sua cidadania.
Permitirá também reviver o clima de uma época, a saudade de um tempo."
Desta forma, nota-se que de acordo com a pesquisadora, trazer pessoas da comunidade para a
sala de aula ou abordar temas como as brincadeiras de rua, podem se tornar um assunto que
prende os alunos, e através deste projeto podemos entender outros fatos locais, relacionados a
religião, política, e situação econômica, fazendo uma releitura da história local e relacionado-
a a história geral. Os alunos ainda terão a possibilidade aprender a trabalhar em grupos, expor
suas ideias, exercer sua criticidade e autonomia.
História Ao Vivo
É uma técnica de recriação do passado, que tem por objectivo proporcionar uma
oportunidade de contactar de uma forma lúdica e concreta com alguns aspectos da vida
quotidiana do passado. Esta técnica faz principalmente apelo a três entidades fundamentais:
a escola, o museu ou o monumento e a comunidade. Antes do mais, tem que se escolher um
tema histórico adaptado ao local que se deseja fazer reviver; em seguida encontrar a época
mais adequada aos objectivos pedagógicos a atingir. Um projecto de "História ao Vivo" é uma
técnica que ensina e responsabiliza as crianças, os professores e a comunidade, criando-lhes o
gosto pelo passado, pela investigação e preservação desse mesmo passado, que é da
responsabilidade de todos."
Na sala de aula, faça-se uso da comunicação e o êxito será obtido. Faça-se uso do diálogo para
obter uma vantagem concreta no que tange à disciplina. Que a rapidez do diálogo seja a do
vento; sua solidez, a da floresta. Na resolução de conflitos, seja como a água; na chamada de
atenção, como a brisa. Antes de cada atitude nos momentos de conflito, deve-se ponderar e
deliberar. Será vitorioso a quele que conhecer o artifício do diálogo.
Tendo entrado na sala de aula, deve combinar e harmonizar os diferentes alunos
disciplinarmente e, assim, conduzi-los ao aprendizado. Para isso, é necessário que seja hábil
na comunicação. A dificuldade na comunicação consiste em não saber se expressar bem e
muito menos transmitir informações.
Tendo entrado na sala de aula, deve combinar e harmonizar os diferentes alunos
disciplinarmente e, assim, conduzi-los ao aprendizado. Para isso, é necessário que seja hábil
na comunicação. A dificuldade na comunicação consiste em não saber se expressar bem e
muito menos transmitir informações
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A relação professor-aluno é uma condição do processo de aprendizagem, pois essa relação
dinamiza e dá sentido ao processo educativo. Apesar de estar sujeita a um programa, normas
da instituição de ensino, a interacção do professor e do aluno forma o centro do processo
educativo.
Este conjunto de estratégias tem vários pontos de contactos. O ponto de partida para qualquer
delas é uma simulação, que pode ser dramatizada a níveis diferentes. Estas técnicas permitem
que o ensino de história se torne motivador e estimulam o desenvolvimento de várias
capacidades, particularmente no domínio da imaginação, criatividade e capacidade de
expressão.
O meio como um meio auxiliar no ensino – aprendizagem de história visa integrar o estudo do
meio e releva uma posição pedagógico - didáctica em que se manifesta a constatação da
necessidade de se aprofundar a relação escola/meio, que nem sempre foi acompanhada por
uma prática lectiva que permita concretizar essa intenção.
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Conclusão
O trabalho acima descrito trás um maior atenção na reflexão dos procedimentos
metodológicos e bem com a boa execução dos recursos didácticos disponíveis na área onde
estiver a desempenhar as suas funções, neste caso sem existência de método, técnica,
procedimentos estratégias não seria possível uma boa execução da aula com isso falamos dos
temas metodologia de ensino de história, estratégia de ensino e outros métodos do processo de
ensino aprendizagem; precisou duma maior investigação para melhorar a qualidade de ensino.
Por outro lado, na pesquisa aprendeu-se as diferes estratégias no ensino de história,
nomeadamente: Algumas normas para execução do trabalho em grupo; A comunicação na
sala de aulas e O jogo, a dramatização e simulação.
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Referências bibliográficas
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