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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS

PRÓ-REITORIA DE INTEGRAÇÃO, CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS APLICADAS E


RELAÇÕES EXTERNAS
CURSO DE PEDAGOGIA – 4° PERÍODO
DISCIPLINA: Vivências Extensionistas IV
DOCENTE: Luis Felipe Bantim
DISCENTES: Angela Cristina dos Santos Leite, Charles Pereira Baia, Mirian Fernandes

FORMAÇÃO DE PROFESSORES ( NORMAL)


A questão motivadora desse projeto se estrutura em como vocês docentes possam utilizar a
disciplina de história de forma não conservadora os levando a novas possibilidades de
ministrar uma aula de história mais atrativa e significante ao alunado, tendo como foco o
desenvolvimento de sua autonomia na elaboração de um pensamento crítico histórico.
Já se presenciava a carência da criticidade no ensino de história desde o primeiro curso de
Formação de Professores, em 1835 no Estado do Rio de janeiro.
Ao longo do tempo o curso de formação de professores obteve progressos e avanços no
sistema educacional, porém tem se observado que ao administrar as disciplinas e
principalmente o ensino da história, tem sido de forma decorada e sem formulações de idéias
e pensamento crítico, sendo abordada de forma curricular, onde o aluno não questiona, não é
incentivado a pesquisar e nem a entender o contexto em que vive. Desta forma não obtendo
uma bagagem crítica para resolver problemas de sua sociedade, por consequência se tornando
um cidadão passivo de crítica e sujeito ao exercício do trabalho.
De acordo com a LDB (BRASIL, 1996, Art. 13) “Os docentes incumbir-se-ão de: [...] II –
elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino; [...] III – zelar pela aprendizagem dos alunos; [...]”. Cabe ao professor basear se no
planejamento, na organização e atividades pedagógicas inerentes ao ofício docente. Isso
enfatiza que suas aulas devem estar regida de acordo com a proposta do estabelecimento de
ensino; porém, isso não quer dizer que não se pode construir uma aula significativa e lúdica
ao alunado, onde ele se torne protagonista da experiência histórica.
Em virtude do protagonismo do alunado que esteja no centro do processo educativo, o
docente pode ter como ferramenta de ensino de história a própria experiência dos alunos, onde
permita que ele vivencie a história local na prática, os levando a visitar regiões histórica e
através delas extrair de suas experiências seus próprios conhecimentos.
Não há uma formula mágica de se elaborar uma aula mais significativa aos discentes,
porém há uma conduta que Paulo Freire enfatiza “A prática de pensar a prática é a única
maneira de pensar certo.”1996, p. 41). Desta forma, uns dos pilares que possa dar um norte
aos docentes em suas práticas, é a reflexão continuada que deve se empregar sobre seu fazer
pedagógico. Pensar a prática pode-se levar a uma auto avaliação crítica, essencial para se
combater os achismos. E levar aos nossos alunos um protagonismo, onde, por sua vez, seja
permitido que eles se tornem agentes indispensáveis da sua própria história.
Objetivo Geral:

● Conhecer novas metodologia onde crie um senso crítico no ensino de história nos
cursos de Formação de Professores.
Objetivo Específicos:

● Promover na Formação de Professores o ensino da disciplina de história, voltada ao


conhecimento prático e de pesquisa de modo a levar o aluno ao exercício da cidadania.
● Promover o intuito de formar nos alunos o protagonismo onde eles podem vivenciar
suas próprias histórias.
Metodologia
A nossa sugestão de atividade consiste na elaboração de conceitos, onde os professores
possam compreender a importância de aulas mais dinâmicas, objetivas e com reflexões,
utilizando o espaço ao ar livre, com pesquisa e exploração do conhecimento do lugar onde os
seus alunos moram e sua importância em um contexto histórico, levando-os, a uma
investigação e assim tornando-os protagonistas de suas experiências educacionais
possibilitando um desenvolvimento crítico que os faça enxergar além do conteúdo dos livros
didáticos e daquilo que reza os currículos básicos vigente no ensino mecanizado.
- Visitas em fazendas na localidade onde mora que tenha valor histórico e social.
- Visitas a vila de pescadores.
- Visitas na localidade onde os indígenas moram.
- Trilhas onde os alunos possam estar em contato com a natureza.
- Visitas à prefeitura, à câmara dos vereadores e outros lugares que ajude os alunos a
compreenderem sua importância na sociedade.
- O cuidado do espaço educacional
- Leitura ao ar livre
- Teatro
- Montagem de documentários, jornais, vídeos, revistas em quadrinhos.
- etc.

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