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Objetivo Geral:

Objetivo Específicos:
Obs: Falta formular
PROMOVER O PENSAMENTO CRITICO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UM BOM DESENVOLVIMENTO NOS ANOS
INICIAIS.
Em um contexto histórico, a primeira escola normal foi criada em Niterói no Estado do Rio
de Janeiro, por volta de 1835 tendo como objetivo formar professores para o ensino primário.
Mesmo com muitos desafios, essas escolas tinham uma estrutura frágil e sem o merecido
valor em relação aos docentes, onde a educação não era considerada uma prioridade para a
maior parte da sociedade, em tempos que só a elite do Império deveria ter uma instrução
adequada. A partir da década de 1930 com o movimento escola nova se obteve reformas
educacionais mais significativas.
Ao longo do tempo o curso de formação de professores obteve progressos e avanços no
sistema educacional, porém tem se observado que ao administrar as disciplinas e
principalmente o ensino da história, tem sido de forma decorada e sem formulações de idéias
e pensamento crítico, sendo abordada de forma jogada, onde o aluno não questiona, não é
incentivado a pesquisa e nem a entender o contexto que vive, onde não se forma para a
sociedade indivíduos com senso crítico, mas sim com intuito de formar para o exercício do
trabalho.
Com base nas vivências que temos visto no ensino de formação de professores o conhecido
“normal” no ensino médio, onde se ensina de forma robotizada, decoreba e ineficaz, está
muito presente na sala de aula sistematizando o ensino tradicional em datas, nomes sem
sentido, tornando o aluno sem questionamento, sem formulação de ideias e de seu próprio
pensamento crítico.
O curso de Formação de Professores por muito tempo tem tido um estilo em formar
professores dos anos iniciais sem conteúdo crítico, onde são levados a compreender a história
de forma contextualizada, repetida e decorada há décadas sem um conceito crítico.
O currículo de certa forma faz com que o professor fique atrelado a conteúdos impostos de
forma a ser administrado sem uma perspectiva de formação consciente, fazendo com que o
aluno predomine uma história repetida durante décadas de forma decorada sem um mínimo de
questionamento.
Nos tempos atuais precisa se ter uma educação de história voltada para pesquisa. Na qual,
leve o aluno a refletir e se interessar principalmente no contexto em que vive nos primeiros
anos iniciais. “Nas aulas de História, a grande maioria dos professores tem ensinado muito bem
seus. Alunos a copiar e a responder perguntas nas quais se deve simplesmente localizar a resposta
num texto do livro didático e reproduzi-la no caderno. E isso não só é aceito, como também é
Incentivado pela maioria das instituições escolares.” 4 MORAES, M. C. O paradigma Educacional
Emergente. Campinas: Papirus, 1997. P. 50. O professor de história precisa levar em conta que
essas crianças precisam conhecer o ambiente em que vivem, seja em casa, na escola, no bairro
ou no município, pois a partir desse conhecimento teremos a chance de formar cidadãos que
tenham um pensamento

crítico com base em sua consciência histórica e assim, com a aquisição desse conhecimento
poderemos partir para novas experiências de pesquisas no intuito de compreendermos e
modificarmos a maneira mecanizada com que a história é ensinada e enraizada na memória da
sociedade.
Conclui-se que nesse contexto histórico da formação de professores e a maneira como a
história é ensinada nas escolas, historicamente, a formação de professores tinha como objetivo
apenas preparar os indivíduos para o trabalho, e não para o pensamento crítico “a maioria das
escolas do presente permanece “gerando padrões de Comportamento pré-estabelecidos, com base
em um sistema de referência que nos ensina a não questionar, a não expressar o pensamento
divergente, a aceitar passivamente a autoridade, a ter certeza das coisas”. MORAES, M. C. O
paradigma Educacional Emergente. Campinas: Papirus, 1997. p. 50. O ensino da história era feito
de forma decorada e sem incentivo à pesquisa, o que resultava em alunos sem
questionamentos e sem formulação de ideias próprias. O currículo imposto aos professores da
época não permitiam uma formação consciente, e o papel do professor de história era apenas
transmitir informações repetidas há décadas. No texto defende a importância de uma educação
de história mais voltada para a pesquisa, que leve os alunos a refletir sobre o contexto em que
vivem e adquiri um pensamento crítico baseado em sua consciência histórica. Além disso,
ressalta a necessidade de modificar a forma mecanizada como a história é ensinada e
enraizada na memória da sociedade.

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