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Área do Conhecimento
Matemática
Componente Curricular
Matemática
Professores Colaboradores
APRESENTAÇÃO
Em Matemática, a BNCC propõe cinco unidades temáticas,
correlacionadas, que orientam a formulação de habilidades a serem
desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental. São elas: números, álgebra,
geometria, grandezas e medidas e probabilidade e estatística.
O conhecimento que uma criança adquire em um determinado ano da
sua vida escolar será levado para os anos seguintes, nos quais irá aprimorá-lo.
Uma criança que inicia o 1º ano do ensino fundamental estará ao final do 5º ano
conseguindo identificar mais símbolos, desenvolver com mais facilidade alguns
raciocínios matemáticos.
Os conhecimentos matemáticos adquiridos durante esses primeiros
anos da educação de uma criança podem ser considerados como a
alfabetização matemática que é denominado na Base Nacional Comum
Curricular por letramento matemático1, qualquer fase quebrada ou conhecimento
não absorvido pode deixar marcas que só serão identificadas depois de muito
tempo, podendo ocasionar obstáculos significativos na retomada de
aprendizagens.
Zabala e Arnau (2010) mencionam que, para desenvolver os alunos
como um todo, deve-se desenvolver atividades nos âmbitos social, interpessoal,
pessoal e profissional. O relatório da Unesco – Um Tesouro a Descobrir
(DELORS, 1996), outra fonte de referência, menciona que a educação deve ser
desenvolvida a partir de quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a ser,
aprender a fazer e aprender a conviver (viver junto).
1
O letramento matemático no PISA 2012 possui a seguinte definição: Letramento matemático é
a capacidade individual de formular, empregar, e interpretar a matemática em uma variedade de
contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e
ferramentas matemáticas para descrever, explicar e predizer fenômenos. Isso auxilia os
indivíduos a reconhecer o papel que a matemática exerce no mundo e para que cidadãos
construtivos, engajados e reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as
decisões necessárias.
OBJETIVOS
Alinhar as orientações curriculares do componente curricular de matemática a
partir da matriz de saberes que os estudantes devem alcançar a cada bimestre
como resultado das experiências do processo de ensino-aprendizagem
intencionalmente previstas neste guia curricular e pautadas na educação
matemática.
Álgebra
A unidade temática Álgebra é alicerçada no pensamento algébrico, que
permite compreender e representar relações de grandezas, equivalências,
variação, interdependência e proporcionalidade. Os conteúdos dessa unidade
temática devem preparar o aluno para perceber regularidades e padrões de
sequências numéricas e não numéricas, para interpretar representações gráficas
e simbólicas e para resolver problemas por meio de equações e inequações. É
de fundamental importância que os alunos compreendam os procedimentos
utilizados, em vez de apenas memorizá-los.
Para o trabalho da unidade temática de álgebra nos anos iniciais do
ensino fundamental, a proposta é trazer o pensamento algébrico à sala de aula
por meio das ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades
da igualdade. Dessa forma, por meio da interface com a unidade temática de
Números, os alunos também devem ser provocados a explorar as sequências
(recursivas e repetitivas, como as tabuadas), bem como a desenvolver a noção
de igualdade, a partir de operações simples, como 5 + 3 = 4 + 4. Outra
expectativa para essa unidade temática é que os alunos possam trabalhar a
resolução de problemas envolvendo a variação proporcional direta entre duas
grandezas, ainda sem utilizar o processo da regra de três.
Já nos anos finais do ensino fundamental é importante que os alunos
compreendam os diferentes significados das variáveis numéricas em uma
expressão, que sejam capazes de estabelecer a generalização de uma
propriedade, investigar a regularidade de uma sequência, indicar um valor
desconhecido em uma sentença algébrica e ainda indicar a variação entre duas
grandezas. Em outras palavras, o aluno precisa dominar os conhecimentos
algébricos a ponto de estabelecer conexões entre variável e função, entre
incógnita e equação e entre parâmetro e fórmula. Nesta etapa os alunos também
devem ser preparados para aplicar as técnicas de resolução de equações e
inequações, inclusive no plano cartesiano. Porém, elas devem estar inseridas
em determinados tipos de problema e não ser consideradas objetos de estudo
em si mesmas. Essa unidade permite trabalhar, ainda, com o desenvolvimento
do pensamento computacional dos alunos e, em especial, com a linguagem
algorítmica, reconhecendo que o conceito de variável e a estrutura lógica
operacional próprios dos algoritmos podem ser transportados para a resolução
de problemas modelados pela linguagem algébrica. Dentro do contexto da
tecnologia, a Base também prevê que os estudantes sejam preparados para
identificar padrões, estabelecer generalizações, propriedades e algoritmos nas
aulas de álgebra, para que possam usar esses conhecimentos como
ferramentas para compreender a linguagem computacional e criar fluxogramas
com ela.
Geometria
A unidade temática Geometria apresenta objetos do conhecimento tais
como: Posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos
de figuras planas e espaciais, etc. O esperado é que esses conceitos ajudem o
aluno a desenvolver o raciocínio necessário para investigar propriedades, fazer
conjecturas e produzir argumentos a partir dos conhecimentos de geometria. O
eixo também deve contemplar o trabalho com as transformações geométricas e
as habilidades de construção, representação e interdependência.
A expectativa é que nos anos iniciais do ensino fundamental, os
alunos devem ser preparados para identificar e estabelecer pontos de referência
para a localização e o deslocamento de objetos, além de estimar e representar
usando mapas (inclusive em suportes digitais) e croquis, por exemplo. Outro
aspecto importante é que os estudantes sejam capazes de observar e comunicar
características tridimensionais e bidimensionais das formas geométricas, assim
como de associar figuras espaciais a suas representações bidimensionais e vice-
versa.
Nas aulas de geometria, reconhecer lados, vértices e ângulos também é
fundamental para nomear e comparar polígonos. É esperado que os estudantes
possam trabalhar com representações de figuras geométricas planas em
quadriculados ou no plano cartesiano e com softwares de geometria dinâmica
para chegar aos objetivos esperados na unidade temática.
Na fase dos anos finais do ensino fundamental, a unidade prevê que
os alunos sejam preparados para analisar, transformar, ampliar e reduzir figuras
geométricas planas, para perceber seus elementos variantes e invariantes e, a
partir desse estudo, evoluir para os conceitos de congruência e semelhança. O
conteúdo também deve contribuir para a formação do raciocínio hipotético-
dedutivo. É igualmente relevante, nas aulas de geometria, que a ideia de
coordenadas seja ampliada para as representações no plano cartesiano, o que
exigirá conhecimentos prévios envolvendo a ampliação dos conjuntos numéricos
e de suas representações na reta numérica.
Geometria
Geometria
Analítica
Probabilidade e estatística
Na unidade temática probabilidade e estatística, o principal objetivo é
aprender a coletar, organizar, representar, interpretar, analisar dados nos mais
variados contextos e tomar decisões a partir deles. Os conteúdos também devem
capacitar o aluno para utilizar os conceitos estatísticos na compreensão e na
comunicação de fenômenos da realidade.
Nos anos iniciais do ensino fundamental este campo aparece primeiro
na noção de aleatoriedade e de possibilidade. A ideia é que os alunos
compreendam o que é a probabilidade de ocorrência de um determinado evento,
em um contexto específico.
Nos anos finais do ensino fundamental os alunos devem iniciar um
trabalho com experimentos e simulações para confrontar os resultados obtidos
na probabilidade de frequência com os esperados na probabilidade teórica. A
proposta é que eles aprendam a planejar uma pesquisa e a interpretá-la,
passando por todas as etapas necessárias: coleta, organização de dados,
comunicação das conclusões do estudo etc. dessa maneira, deve haver ênfase
no desenvolvimento das habilidades de planejar e construir relatórios de
pesquisas estatísticas descritivas. Ainda nessa fase, os alunos devem ser
preparados para tomar decisões sobre a população a ser pesquisada, a
necessidade de usar amostra, entre outras, compreendendo o significado das
medidas de tendência central e de dispersão.
Coletar
Aleatoriedade e
Organizar
Incerteza de eventos
Probabilidade e
Estatística
Dados Representar
Interpretar
Analisar
POSSIBILIDADES
UNIDADES INTERDISCIPLINATRES/TEMAS
HABILIDADES OBJETOS DO CONHECIMENTO
TEMÁTICAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
Números Naturais:
III. Conteúdo: História dos números – os números ao longo da história das civilizações
humanas.
A evolução dos números.
O estudo da história dos números é fundamental para o entendimento da evolução das
sociedades, considerando que a vida está completamente ligada à matemática e à
necessidade de quantificação do mundo ao nosso redor.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Conhecer a história dos números nas civilizações antigas.
Objetivos específicos:
• Conhecer as formas de contagem e de registros das sociedades antigas.
• Compreender o uso e a função do número nas civilizações antigas e suas implicações
nas sociedades posteriores
VI. Procedimentos Metodológicos:
Exposição de vídeos;
Utilização de apostilas;
Realização de pesquisas de figuras e;
Elaboração de resumo.
IX. Bibliografia
https://matematicabasica.net/adicao/ > Acessado em: 29 mar. 2018.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Portel.
Professor da disciplina: Andreia Vilarino, Alan Xisto, Mayara Paraguassú, Raimundo Valente
de Oliveira, Alex Ferreira Correa, Cassiano Alves.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 6º ano
Número de horas aulas: 4 h/a (180 minutos)
MIRANDA, Danielle. Plano de aula sobre potências e raízes de números reais. [S. l.], 14 out.
2021. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/plano-aula-
sobre-potencias-raizes-numeros-reais.htm. Acesso em: 8 fev. 2023.
WALDHEM, Kurth. Plano de aula: Recordando potência de fração. [S. l.], 11 mar. 2020.
Disponível em: https://novaescola.org.br/planos-de-
aula/fundamental/6ano/matematica/recordando-potencia-de-fracao/1408. Acesso em: 8 fev.
2023.
POSSIBILIDADES
UNIDADES INTERDISCIPLINATRES/TEMAS
HABILIDADES OBJETOS DO CONHECIMENTO
TEMÁTICAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
Números inteiros - usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica
e operações:
-História dos números inteiros;
-Valor absoluto ou módulo de um número inteiro;
-Problemas com adições e subtrações de números inteiros;
-Número inteiro negativo;
-Comparação e ordenação de números inteiros relativos;
-Número inteiro relativo e posição na reta numérica;
-Multiplicação de números inteiros;
-Divisão de números inteiros;
-Potenciação de números inteiros;
-Problemas com números inteiros.
IV. Justificativa:
Os números inteiros estão presentes no dia a dia, o seu estudo se faz necessário tendo em
vista que os números naturais não abrangem valores que expressem, por exemplo, falta ou
dividas. Sem os conteúdos relacionados a essa habilidade e sem dominar as operações
envolvidas os alunos terão dificuldades em prosseguir com seus estudos bem como
limitações no que se refere a compreensão de questões da vida prática em que esses
números são aplicados.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Levar o aluno a compreender as diversas aplicações dos números inteiros
no cotidiano, tanto positivos quanto negativos nos cálculos de adição subtração, multiplicação
e divisão.
Objetivos específicos:
- Proporcionar a compreensão e a aplicação dos conteúdos no cotidiano do aluno.
- Correlacionar os números inteiros com falta ou dividas.
- Confeccionar jogos lúdicos relacionados à habilidade.
VI. Procedimentos Metodológicos:
Será verificado o conhecimento prévio que os alunos possuem sobre o assunto através das
perguntas reflexivas para que os alunos possam atingir os objetivos propostos. Identificar
contextos de avaliação de números inteiros no cotidiano. Realizar somas envolvendo
números inteiros, resolver problemas de adição de números inteiros por meio de estratégias
pessoais e realizar as operações básicas com números inteiros.
VII. Recursos didáticos: Quadro branco, piloto, apagador, cartolina e livros didáticos.
VIII. Avaliação:
Durante o processo de avaliação será observado a participação dos educandos durante as
aulas, bem como na atividade pratica de acordo com o que foi aprendido em sala de aula,
verificando se o aluno aprendeu o conteúdo estudado.
- Atividades
Exercícios de fixação, jogos, dinâmicas em sala de aula e prova
- Critérios adotados para correção das atividades.
Observação, correção individual, correção premiada e vistos.
IX. Bibliografia:
PATARO, Patricia Moreno, BALESTRI, Rodrigo. Matemática essencial 7o ano : ensino
fundamental, anos finais Rodrigo Balestri. — 1. ed. — São Paulo : Scipione, 2018. PLND
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Portel
Professor da disciplina: Alenilton Rodrigues de Almeida, Benedito Marcio Luz de Oliveira,
Daniel Chaves de Lima, Dayse Loureiro Pereira, Maria do Socorro de Carvalho Darão, Ronici
Ferreira Leal.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 7º ano
Número de horas aulas: 20 horas/aula (900 minutos)
II. Habilidade (s)
EF07MA08 - Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros,
resultado da divisão, razão e operador.
III. Conteúdo:
Fração e seus significados - como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e
operador:
-Comparação e ordenação de números fracionários;
-Posição de um número fracionário na reta numérica;
-Operações de adição e subtração de frações com denominadores diferentes;
-Fração e número decimal e sua posição na reta numérica;
-Problemas utilizando razão e fração; -Noções de construção de fluxograma; -Resolução de
um problema por meio de um fluxograma.
IV. Justificativa:
O ensino de frações é tão importante como o processo do ensino e aprendizagem de qualquer
outro conteúdo matemático, na medida em que se encontra presente e inter-relacionado com
outros conceitos trabalhados na própria disciplina de Matemática.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Ler, compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de
partes de inteiros, resultado da divisão, razão e Fração e seus significados: como parte de
inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
Objetivos específicos:
- Identificar números na forma fracionaria
- Identificar os números fracionários em uma reta numérica
- Reconhecer frações equivalentes
- Identificar nas frações a parte de um todo-
- Determinar a fração de uma quantidade
VI. Procedimentos Metodológicos:
Atividades do livro, exercícios
VII. Recursos didáticos: lista de atividades, lápis, borracha, jornais, livro didático, materiais
impressos, quadro, computador e retroprojetor.
VIII. Avaliação: atividades avaliativas, participação, simulados, trabalho em grupo e
individual, avaliação bimestral, comportamento
- Atividades (ex: respostas às perguntas-problema ao final da aula, discussão de roteiro,
compreensão de gravuras, trabalho com documentos, etc.)
- Critérios adotados para correção das atividades.
- Correção manual de caráter diagnóstico em relação ao aprendizado alcançado.
IX. Bibliografia:
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini, 7º ano. Moderna, 2006.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Portel
Professor da disciplina: Alenilton Rodrigues de Almeida, Benedito Marcio Luz de Oliveira,
Daniel Chaves de Lima, Dayse Loureiro Pereira, Maria do Socorro de Carvalho Darão, Ronici
Ferreira Leal.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 7º ano
Número de horas aulas: 20 horas/aula (900 minutos)
II. Habilidade (s)
EF07MA09 - Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como
a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da
mesma ou três partes de outra grandeza.
III. Conteúdo:
Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
IV. Justificativa:
O estudo das proporções é essencial para o desenvolvimento matemático, pois elas
possibilitam-nos relacionar grandezas, assim resolvendo problemas do nosso cotidiano.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Compreender e associar a razão à fração em contextos reais.
Objetivos específicos:
- Relembrar o conceito de razão por meio de uma situação cotidiana envolvendo comparação
entre grandezas.
- Realizar uma análise de várias situações problema envolvendo o uso de frações como razão
entre duas grandezas.
- Resolver de forma analítica, situações problema variadas, envolvendo o uso de fração como
razão entre duas grandezas.
- Compreender as representações de frações através dos jogos;
VI. Procedimentos Metodológicos:
- Ensino por resolução de problemas do cotidiano dos alunos: resolução de questões
matemáticas para que o estudante pratique conceitos e fórmulas.
- Aprendizado baseado em jogos: abordagem que aplica propositalmente os princípios dos
jogos para ajudar os alunos a alcançar objetivos específicos de aprendizado.
VII. Recursos didáticos:
Livro didático, quadro, marcador, retroprojetor, cartolina, calculadora e laboratório de
informática.
VIII. Avaliação:
Exposição e diálogo, sondagem, acompanhamento, verificação e retomada.
- Atividades.
Resolução de problemas, discussão, prova, atividades individuais e em grupo
- Critérios adotados para correção das atividades.
Observação, correção individual, correção premiada e vistos.
IX. Bibliografia:
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini, 7º ano. Moderna, 2006.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Portel
Professor da disciplina: Alenilton Rodrigues de Almeida, Benedito Marcio Luz de Oliveira,
Daniel Chaves de Lima, Dayse Loureiro Pereira, Maria do Socorro de Carvalho Darão, Ronici
Ferreira Leal.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 7º ano
Número de horas aulas: 20 horas/aula (900 minutos)
II. Habilidade (s)
EF07MA02 - Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam
com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
III. Conteúdo:
Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples:
-Porcentagem, juros, descontos e acréscimos.
IV. Justificativa:
A porcentagem está presente no cotidiano, como por exemplo, nos descontos concedidos
em compras, nos juros das prestações e das contas em atraso. Logo se faz necessário o
entendimento deste conteúdo.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Resolver problemas que envolvam o conceito e o cálculo de acréscimos e
decréscimos com o uso de porcentagens.
Objetivos específicos: Resolver situações – problemas do cotidiano envolvendo o cálculo
de uma variação percentual para determinação de aumentos e descontos.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aula expositiva dialogada, discutindo com os alunos o
que é porcentagem e como esse conceito se aplica no dia a dia. Vídeos relacionados a
porcentagem promovendo a socialização em sala. Citando exemplos do símbolo da
porcentagem que é visto com muita frequência em jornais, revistas e televisão.
VII. Recursos didáticos: computador, caixa de som, cabo de áudio, quadro branco,
apagador, caderno, borracha, caneta e lápis.
VIII. Avaliação: pode ser realizada com diferentes propósitos (diagnóstica, formativa e
somativa). Exercícios, envolvendo problemas do cotidiano, cálculos relacionados a aumentos
e descontos.
- Atividades
tabelas, gráficos orais, escrita, individual, visual,
- Critérios adotados para correção das atividades.
Correção manual, observação, diagnóstico, resolução no quadro, participação dos alunos no
quadro, identificar erros e acertos.
IX. Bibliografia: BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas
de Matemática. São Paulo:
IME; USP, 1995.
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini, 7º ano. Moderna, 2006.
ORGANIZADOR CURRICULAR DE MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
POSSIBILIDADES
UNIDADES INTERDISCIPLINATRES/TEMAS
HABILIDADES OBJETOS DO CONHECIMENTO
TEMÁTICAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
Leis Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 32, Inciso II e Art. 39), Parecer
CNE/CEB Nº 11/2010, Resolução CNE/CEB Nº 7/2010. CF/88, Art. 23 e 24, Resolução
CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, § 1º) e Resolução CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino
Médio).
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Portel (SEMED)
Professor da disciplina: Victoria Maria Coelho Santos, Sidicley Moreira da Silva, Filipe
Trindade Bentecout, Elizieth Oliveira Bezerra, Jucimar e Marlon.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 8º Ano
Número de horas aulas: 6 horas aulas (270 minutos)
II. Habilidade (s):
EF08MA02 - Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação,
para representar uma raiz como potência de expoente fracionário.
III. Conteúdo: Radiciação.
IV. Justificativa: Realizar simplificações de radicais. Ter o domínio de suas propriedades e
perceber que a radiciação não é apenas uma operação matemática, mas sim, uma ferramenta
para facilitar os cálculos.
V. Objetivos:
Objetivo geral: - Comparar diversos problemas do cotidiano com radiciações.
- Realizar cálculos com radiciações exatas e não exatas.
- Mostrar ao aluno a importância desses cálculos.
Objetivos específicos:
- Identificar os déficits de aprendizagem nesta área e buscar soluções para contê-los.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aula expositiva e dialogada, buscando sempre associar
cada problema com o cotidiano do aluno e utilizando jogos matemáticos.
VII. Recursos didáticos: Quadro, pincel, papelão, cartolina, livros, etc.
VIII. Avaliação: Diagnostica e somativa.
- Atividades: Exercício, atividade complementar, jogos e prova.
- Critérios adotados para correção das atividades. Participação, desempenho, interação e
associação do tema com o cotidiano.
IX. Bibliografia:
Leis Nº 9.394/1996 (2ª edição, atualizada em 2018. Art. 32, Inciso II e Art. 39), Parecer
CNE/CEB Nº 11/2010, Resolução CNE/CEB Nº 7/2010. CF/88, Art. 23 e 24, Resolução
CNE/CP Nº 02/2017 (Art. 8, § 1º) e Resolução CNE/CEB Nº 03/2018 (Art. 11, § 6º - Ensino
Médio).
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição disciplina: Secretaria Municipal de Educação de Portel.
Professor da Disciplina: Victoria Maria Coelho Santos, Sidicley Moreira da Silva, Filipe
Trindade Bentecout, Elizieth Oliveira Bezerra, Jucimar e Marlon.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 8º Ano
Número de horas aulas: 6 horas aulas (270 minutos)
II. Habilidade (s):
EF08MA01 - Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse
conhecimento na representação de números em notação científica.
III. Conteúdo: Transformação de números em notação cientifica.
IV. Justificativa: Foi com o objetivo de escrever de forma simplificada números muito grandes
ou muito pequenos, este estudo também é fundamental para física e química.
V. Objetivos:
Objetivo geral: - Mostra a necessidade do uso da notação cientifica como recurso para facilitar
o registro de grandes e pequenas quantidades e aplicar o conceito e as propriedades da
potência nesse tipo de registro.
Objetivos específicos: - Escrever um número em notação cientifica.
- Conhecer as propriedades da potência.
- Resolver problemas envolvendo números muito grandes ou muito pequenos.
VI. Procedimentos Metodológicos: Propor atividades de pesquisa, vídeo aula, explorar o
conhecimento dos alunos com atividades.
VII. Recursos didáticos: Livros, uso da internet, projetor multimídia, quadro, piloto, jornais e
revistas para recorte de reportagens que contenha números grandes e pequenos.
VIII. Avaliação: A avaliação será diagnostica e continua, tanto ao longo das atividades
propostas como no final do bimestre. Será feita através de questionamentos orais e
observações do desenvolvimento e participação das atividades.
- Atividades Exercícios, atividades de pesquisa e prova.
- Critérios adotados para correção das atividades. Participação, quantidades de acertos, e
desenvolvimento em sala de aula.
IX. Bibliografia: mgmeprofmat.blogspot.com
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: Secretaria Municipal de Educação de Portel (SEMED).
Professor da disciplina: Victoria Maria Coelho Santos, Sidicley Moreira da Silva, Felipe
Trindade Bentecout, Elizieth Oliveira Bezerra, Jucimar e Marlon.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 8º ano
Número de horas aulas: 12 horas aulas (540 minutos)
V. Objetivos:
Objetivo geral:
- Explorar diferentes estratégias de resolução.
- Associando a transformação de dizimas periódicas em fração.
Objetivos específicos:
• Relacionar frações e dizimas periódicas;
• Obter a fração geratriz a partir da dizima periódica;
• Analisar a relação entre frações e dizimas periódicas;
• Revisar números fracionários e sua transformação em decimais;
• Exercitar a transformação de frações em decimais.
VI. Procedimentos Metodológicos: São os métodos dedutivos ou indutivos, podendo ser:
experimental, teórico, explorativo, bibliográfico.
VII. Recursos didáticos: Calculadora, lápis, borracha, folhas de papel, quadro, pincel.
POSSIBILIDADES
UNIDADES INTERDISCIPLINATRES/TEMAS
HABILIDADES OBJETOS DO CONHECIMENTO
TEMÁTICAS CONTEMPORÂNEOS
TRANSVERSAIS
III. Conteúdo: Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta
Números irracionais: reconhecimento e localização de alguns na reta numérica.
IV. Justificativa:
- O estudo dos números irracionais baseia-se principalmente no fato de que tais números
aparecem em fórmulas para cálculos de perímetros, áreas, volumes e como soluções de
equações.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Reconhecer um número irracional como um número Real cuja representação
decimal é infinita e não periódica, e estimar sua localização na Reta Numérica.
Objetivos específicos: Conceituar e definir o conjunto dos números Irracionais; Reconhecer
e representar Números fracionários e decimais negativos como componente do conjunto dos
números Racionais.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aulas expositivas/dialogadas e; realização de
atividades individuais e/ou em grupos para verificação da aplicabilidade dos conceitos
abordados no cotidiano do aluno.
VII. Recursos didáticos: Quadro, marcador, apostila com exercícios resolvidos e propostos.
VIII. Avaliação: Reconhecer e Valorizar os conhecimentos prévios do aluno em torno da
temática proposta; constatar a interação do alunado perante as novas tecnologias da
informação e sua relação com os conteúdos abordados.
- Atividades: Execução de exercícios de aprendizagem e Situações Problemas.
- Critérios adotados para correção das atividades: Percentual de erros e acertos e
participação/interação/esforço do aluno na realização das tarefas.
IX. Bibliografia:
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. 3 Ed. São Paulo: Ática, 2009.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: SEMED
Professor da disciplina: ALBEAN GONÇALVES, ÃNGELA AZEVEDO, CHARLES COELHO,
FERNANDO JÚNIOR e GLEYCIANE GOMES.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 9º ANO
Número de horas aulas: 6 H/A
II. Habilidade (s)
EF09MA03 - Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes
fracionários.
IV. Justificativa:
- Faz-se necessário a retomada dos estudos das propriedades da Potência de Números
Reais, como preparação para o trabalho com Notação Científica (A notação científica utiliza
potências no intuito de representar números muito grandes ou muito pequenos.), além de que
as potências possuem inúmeras aplicações no cotidiano, dos cálculos envolvendo juros
compostos (educação financeira) são desenvolvidos baseados na potenciação das taxas de
juros.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Compreender o conceito de potência.
Objetivos específicos: Aplicar as propriedades decorrentes da definição de Potência;
Efetuar operações de multiplicação e divisão de potências com mesma base (potências de
um produto ou de um quociente e potências de outras potências); construir proposta de
aplicação dos conceitos de Potência em situações do cotidiano.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aulas expositivas/dialogadas e; realização de
atividades individuais e/ou em grupos para verificação da aplicabilidade dos conceitos
abordados no cotidiano do aluno.
De acordo com Dante (2009, p. 77), a potência nada mais é do que uma multiplicação de
fatores iguais.
VII. Recursos didáticos: Quadro, marcador, apostila com exercícios resolvidos e propostos.
VIII. Avaliação: Reconhecer e Valorizar os conhecimentos prévios do aluno em torno da
temática proposta; constatar a interação do alunado perante as novas tecnologias da
informação e sua relação com os conteúdos abordados.
- Atividades: Execução de exercícios de aprendizagem e Situações Problemas.
- Critérios adotados para correção das atividades: Percentual de erros e acertos e
participação/interação/esforço do aluno na realização das tarefas.
IX. Bibliografia:
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. 3 Ed. São Paulo: Ática, 2009.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: SEMED
Professor da disciplina: ALBEAN GONÇALVES, ÃNGELA AZEVEDO, CHARLES COELHO,
FERNANDO JÚNIOR e GLEYCIANE GOMES.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 9º ANO
Número de horas aulas: 6 H/A
II. Habilidade (s)
EF09MA04 - Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação
científica, envolvendo diferentes operações.
IV. Justificativa:
- O uso constante das novas tecnologias digitais (criptomoedas, tecnologias de Informação,
tamanho de células, etc...) traz a necessidade da compreensão do que seja a escrita em
Notação Científica como forma de expressar números muito grandes ou muito pequenos
(grande quantidade de zeros).
V. Objetivos:
Objetivo geral: Mostrar a necessidade e aplicabilidade da escrita em Notação Científica nas
mais diversas áreas do conhecimento.
Objetivos específicos: Aplicar as propriedades decorrentes da definição de Potência;
escrever em número em notação científica; determinar a ordem de grandeza de um número;
resolver problemas envolvendo números muito grandes ou muito pequenos.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aulas expositivas/dialogadas e; realização de
atividades individuais e/ou em grupos para verificação da aplicabilidade dos conceitos
abordados no cotidiano do aluno.
VII. Recursos didáticos: Quadro, marcador, apostila com exercícios resolvidos e propostos.
VIII. Avaliação: Reconhecer e Valorizar os conhecimentos prévios do aluno em torno da
temática proposta; constatar a interação do alunado perante as novas tecnologias da
informação e sua relação com os conteúdos abordados.
- Atividades: Execução de exercícios de aprendizagem e Situações Problemas.
- Critérios adotados para correção das atividades: Percentual de erros e acertos e
participação/interação/esforço do aluno na realização das tarefas.
IX. Bibliografia:
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. 3 Ed. São Paulo: Ática, 2009.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: SEMED
Professor da disciplina: ALBEAN GONÇALVES, ÃNGELA AZEVEDO, CHARLES COELHO,
FERNANDO JÚNIOR e GLEYCIANE GOMES.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 9º ANO
Número de horas aulas: 6 H/A
IV. Justificativa:
- A porcentagem é de grande utilidade no mercado financeiro, pois é utilizada para capitalizar
empréstimos e aplicações, expressar índices inflacionários e deflacionários, descontos,
aumentos, taxas de juros, índice populacional, entre outros.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Mostrar a aplicabilidade dos estudos sobre porcentagem nas mais diversas
áreas do conhecimento, assim como no cotidiano do alunado.
Objetivos específicos: Reconhecer problemas que envolvam cálculos percentuais; analisar
as diferenças de valores presentes em transações financeiras; resolver situações diversas
com cálculos percentuais de população.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aulas expositivas/dialogadas e; realização de
atividades individuais e/ou em grupos para verificação da aplicabilidade dos conceitos
abordados no cotidiano do aluno.
VII. Recursos didáticos: Quadro, marcador, apostila com exercícios resolvidos e propostos.
VIII. Avaliação: Reconhecer e Valorizar os conhecimentos prévios do aluno em torno da
temática proposta; constatar a interação do alunado perante as novas tecnologias da
informação e sua relação com os conteúdos abordados.
- Atividades: Execução de exercícios de aprendizagem e Situações Problemas.
- Critérios adotados para correção das atividades: Percentual de erros e acertos e
participação/interação/esforço do aluno na realização das tarefas.
IX. Bibliografia:
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. 3 Ed. São Paulo: Ática, 2009.
ROTEIRO PROPOSTA DE ENSINO
I. Dados de Identificação:
Instituição: SEMED
Professor da disciplina: ALBEAN GONÇALVES, ÃNGELA AZEVEDO, CHARLES COELHO,
FERNANDO JÚNIOR e GLEYCIANE GOMES.
Componente Curricular: Matemática
Nível de ensino: 9º ANO
Número de horas aulas: 6 H/A
II. Habilidade (s)
EF08MA02 - Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação,
para representar uma raiz como potência de expoente fracionário.
IV. Justificativa:
- Faz-se necessário um estudo mais aprofundado da Radiciação de Números Reais, uma vez
que nos Anos/séries anteriores esse estudo quase que se resume ao estudo da raiz
quadrada. O aluno deve reconhecer e compreender que existem outros tipos de raízes (raiz
n-ésima) que vão auxilia-lo na resolução de outros problemas matemáticos, incluindo a
resolução dos mais diversos tipos de equações.
V. Objetivos:
Objetivo geral: Demonstrar que existem raízes com outros índices diferentes do quadrado.
Objetivos específicos: Entender a Radiciação como operação inversa da Potenciação;
efetuar simplificações de radicais; Resolver Operações entre Radicais.
VI. Procedimentos Metodológicos: Aulas expositivas/dialogadas e; realização de
atividades individuais e/ou em grupos para verificação da aplicabilidade dos conceitos
abordados no cotidiano do aluno.
VII. Recursos didáticos: Quadro, marcador, apostila com exercícios resolvidos e propostos.
VIII. Avaliação: Reconhecer e Valorizar os conhecimentos prévios do aluno em torno da
temática proposta; constatar a interação do alunado perante as novas tecnologias da
informação e sua relação com os conteúdos abordados.
- Atividades: Execução de exercícios de aprendizagem e Situações Problemas.
- Critérios adotados para correção das atividades: Percentual de erros e acertos e
participação/interação/esforço do aluno na realização das tarefas.
IX. Bibliografia:
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática. 3 Ed. São Paulo: Ática, 2009.
DAS METODOLOGIAS
Para que o ensino-aprendizagem da Matemática se torne dinâmico e
interessante ao aluno, despertando um interesse pelo estudo, proporcionando
uma interação com o professor e seus colegas na busca do melhor entendimento
e compreensão dos princípios matemáticos, o professor deve adotar novas
metodologias.
O estudante precisa de estímulo, situações que envolvam aplicações
matemáticas no cotidiano devem ser introduzidas no planejamento do professor,
pois irão mostrar ao aluno que os conteúdos estudados em sala possuem
importância para as várias classes da sociedade.
Por exemplo, ao ensinar Matemática Financeira aos alunos do 7º ano,
não se restrinja aos cálculos sobre regra de sociedade, porcentagem, juros
simples e juros compostos. Forneça ao aluno uma visão sobre a importância do
sistema financeiro, como o dinheiro circula entre as pessoas, comente o principal
objetivo das bolsas de valores, sua importância nacional e mundial, fale sobre
as instituições bancárias, explique o significado de siglas como: FMI2, CDB3,
DOC4, TED5, PIX6 entre outras ligadas ao sistema financeiro, comente sobre o
que é a Inflação, aprofunde um pouco mais nos assuntos, com certeza o
estudante desenvolverá uma atitude madura perante a tais situações.
Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a
Matemática ao cotidiano. Prepare aulas no Datashow, utilize os recursos da
informática. Caso não possua os recursos de informática, utilize cartazes, aula
passeio, visitas técnicas. Utilize materiais que auxiliem no ensino da
Matemática: réguas, jogo de esquadros, transferidor, compasso, metro, trena,
termômetro, relógio, ampulheta, teodolito, espelho, bússola, calculadora.
Trabalhe com vídeos matemáticos: filmes, desenhos, documentários,
entrevistas. Utilize o computador: programas de construção de gráficos,
construção de figuras Geométricas. A Internet é um canal muito importante, pois
através de pesquisas acompanhadas pelo professor o aluno pode saber mais
2
FMI: Fundo Monetário Internacional.
3
CDB: Certificado de Depósito Bancário.
4
DOC: documento utilizado para transações financeiras até R$ 4.999,99.
5
TED: Documento utilizado para transações financeiras on-line para valores iguais ou superiores
à R$ 5.000,00.
6
Pagamento instantâneo brasileiro.
sobre a história da Matemática e dos números, curiosidades, jogos, desafios e
etc. Trabalhar com jogos que despertem o raciocínio lógico, tais como sudoku e
quebra-cabeças.
Realizar olimpíadas internas de matemática. Introduzir os temas
contemporâneos transversais: ética, orienta, saúde, meio ambiente, pluralidade
cultural, educação financeira, etc.
O professor também tem a possibilidade de trabalhar com a pedagogia
dos projetos e enriquecer sua pratica docente e efetivar o desenvolvimento
cognitivo. Outra metodologia interessante e muito rica é a da pesquisa como
princípio educativo, estimular o aluno a pesquisar temas que serão abordagens
futuras é uma ótima estratégia para facilitar o aprendizado.
Desenvolver o trabalho por meio de situações problemas é muito
importante no desenvolvimento do aluno e o alcance de objetivos descritos em
habilidades e competências. Para que o aluno seja capaz de resolver situações
problemas o enunciado da mesma deve ser claro, assim o mesmo será
capaz de entender e identificar as partes principais da situação. Ensinar a
resolver problemas é uma tarefa mais difícil do que ensinar conceitos,
habilidades e algoritmos matemáticos. O processo de resolução de problemas
perpassa por etapas que podem ser apresentadas como: compreensão do
problema; construção de uma estratégia de resolução; execução da estratégia e
revisão da solução. Outro fator que seve ser apresentado aqui é diversidade de
problematizações existentes, dessa forma o professor pode construir os
problemas baseados na vida cotidiana do aluno e ancorado em possibilidades
como: problemas-padrão, problemas com mais de uma solução, problemas
com excesso de dados, problemas processo ou heurísticos, problemas de
lógica e problemas de quebra-cabeça (matemática recreativa).
DA AVALIAÇÃO
Da avaliação diagnóstica
As Avaliações Diagnósticas se constituem como um instrumento
importante para o planejamento didático dos professores e das redes municipais
e estaduais para garantir as aprendizagens essenciais dos alunos. Podemos
considerar a avaliação diagnóstica como um tipo de avaliação de aprendizagem
que busca compreender e identificar os conteúdos e os conhecimentos que os
estudantes já possuem.
Com essa avaliação, é possível conhecer mais sobre o histórico
educacional dos estudantes, com detalhes como:
✓ O que o aluno sabe;
✓ O que o aluno deveria saber, mas não sabe;
✓ As expectativas do estudante em relação aos conteúdos.
Tal diagnóstico é importante para que os professores possam melhorar
os processos de ensino e aprendizagem durante o período letivo para uma turma
ou estudante específico.
Dessa forma, podemos fragmentar o objetivo geral das avaliações
diagnósticas em três pontos, são eles: Identificar as realidades dos estudantes
que estão inseridos nesse processo de aprendizagem; apurar a presença ou
ausência das habilidades dos alunos; refletir sobre e reconhecer as causas,
dificuldades e limitações de aprendizagem de cada aluno. Com esses objetivos
em mente, é importante ressaltar que a avaliação diagnóstica não tem como
finalidade avaliar o estudante em si, mas sim o seu potencial de aprendizagem.
Desse modo, ao efetuar a avaliação diagnóstica e analisar seus resultados, os
professores conseguem adaptar o plano de ensino para atender seus
estudantes da melhor maneira.
Da avaliação formativa
Ao se falar em avaliação formativa, o primeiro questionamento a ser feito
é: Como fazer da avaliação um instrumento de formação e não de seleção? A
avaliação formativa vem, justamente, para quebrar esse paradigma e dar aos
alunos o papel de coautores no desenvolvimento de sua aprendizagem.
A avaliação formativa é um conjunto de práticas que utiliza diferentes
métodos avaliativos para compreender de maneira profunda e individual o
processo de ensino-aprendizado dos alunos.
Ela é uma alternativa viável, contrapondo-se à maneira mais tradicional
de avaliação. As provas tradicionais são muito voltadas à reprodução do
conteúdo aprendido, sendo unilaterais e não dando brechas para que os alunos
apresentem aos professores feedbacks sobre suas aulas, atribuindo a eles
pouco protagonismo no processo de absorção do conhecimento. É importante
frisar que mesmo os métodos tradicionais podem ser partes integrantes de um
processo de avaliação formativa, por exemplo: Os próprios testes tradicionais
também são utilizados como instrumentos de avaliação formativa. Unidos às
autoavaliações, as provas tradicionais podem sim ser métodos avaliativos
válidos a mensurar o nível de aprendizado dos estudantes.