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Miragem Huate
4º Ano-Laboral
Maputo
2023
Ângelo Arnaldo
Miragem Huate
4º Ano-Laboral
Maputo
2023
Índice
0. Introdução.............................................................................................................................4
0.1. Objectivos.........................................................................................................................5
0.2. Metodologia......................................................................................................................5
5. Considerações finais...........................................................................................................11
6. Referencias bibliográficas..................................................................................................12
0. Introdução
.
0.1. Objectivos
0.2. Metodologia
Conforme de Ghirardello & Spisso (2008, p.13), os locais de interesse histórico são aqueles
que pela sua natureza, representam um marco ou contribuição para a reconstituição da história
de um povo. Trata- se de locais, onde ocorrerem acontecimentos dignos de lembranças de todo
o povo e muitas vezes protegidas.
Locais de interesse histórico podem ser: Museus, Fortalezas, Arquivos históricos, Ruínas
antigas, Sítios de pinturas rupestres, Sítios de escavações arqueológicas, Monumentos.
a) Museus:
Enquanto instituições de relevância cultural, social e educativa, têm como funções estudar,
preservar e divulgar diferentes tipologias de património cultural tangível e intangível. Os
museus têm uma importante função didáctica que se vem consolidando através da aposta em
projectos e acções de educação patrimonial, que validam o museu como espaço educativo,
espaços de descoberta, onde as crianças e jovens possam aprender, descobrir e experimentar
(CORDOVIL, 1993, p.22).
Na perspectiva de Brandão (1996, p.73), a utilização dos museus como centro de recurso para
o ensino é ainda algo a que não tem sido dada a sua devida atenção. Nesse sentido, os alunos
deviam ser ensinados e incentivados a recorrerem aos museus da mesma forma que por
exemplo, são incentivados a recorrerem às bibliotecas e mediatecas.
Figura 01: Museu Nacional da Moeda. Fonte: https://hpip.org/pt/heritage/details/95
b) Fortalezas:
c) Monumento: São marcos construídos para perdurar traves de tempo a fim de manter
vivo os significados que carregam, tendo como objectivo principal de serem vistos por
todos os que visitam ou frequentam o determinado lugar.
Conforme Paoli (1992), a didáctica nos locais de interesse histórico, fornece elementos que
possibilitem a percepção do espaço cultural pela população, se tornando um dos subsídios para
o desenvolvimento do turismo cultural, ao mesmo tempo em que se constitui numa ação
estratégica para que o turismo possa contribuir no sentido de valorização das culturas locais e
desenvolvimento social.
Na concepção de Medeiros e Surya (2012), citado por Silva (2017), para que a comunidade
escolar possa produzir sentido de locais de interesse histórico é necessário acções educativas
que visem despertar o interesse sobre a memória, as manifestações e produções do local. O
trabalho com o saber histórico local possibilita atividades investigativas dos usos do espaço
geográfico, dos recursos naturais, das manifestações artísticas, religiosas e sociais locais e
permite um rompimento com um ensino de história mecânico que se atém a currículo
petrificado da história dos grandes heróis nacionais que foi muito praticado no passado e que
não muito raramente ainda encontramos nas escolas.
Um dos importantes objectivos do ensino da História é que esse conhecimento seja integrado
às demais dimensões da vida quotidiana. Em outras palavras, ele deve fazer sentido e ser
percebido na vida prática das pessoas. Desse modo, o conhecimento histórico pode estabelecer
um feixe de relações com a vida social e simbólica das pessoas fortalecendo os vínculos da
comunidade com o seu património cultural (SILVA, 2017).
No sentido de tornar esse saber histórico mais próximo dos interesses do dia-a-dia, o
património incentiva a participação social e cultural como ato essencial ao processo
educacional mais amplo que a escolarização, considerando que em determinados contextos a
instituição escolar não é o único agente educativo. Assim, antes de cair em um “localismo
esterilizante” (BRANDÃO, 1996, p. 73), onde todos os processos de aprendizagem se
realizam em seus limites e com seus exemplos, o património cultural dialoga com a História a
partir das referências culturais locais para compreender e reflectir acerca de processos sociais
e culturais mais amplos e abrangentes.
Na perspectiva de Ribelo (2014, p.17) acrescenta que os locais de interesse histórico conferem
oportunidades para reforçar ou exprimir as indicações que constam do currículo escolar dos
alunos, permitindo que estes aprendam para além do que o currículo recomenda.
O local de interesse histórico tem um impacto positivo no desenvolvimento de aprendizagens,
pois possibilita aos alunos aprenderem de forma divertida, proporcionando lhes aprendizagens
facilmente recordadas e promovem aprendizagem ao longo da vida ao mostrar-lhes que é
possível aprender para além do contexto da sala de aulas, através de visita de estudos.
De acordo com Jopela (2014, p.12). A deterioração dos bens do património cultural imóvel é
um processo natural e irreversível que pode ser retardado, mas não se pode evitar. Os bens
imóveis estão constantemente a deteriorar-se devido a mudanças físicas, biológicas e
químicas, que ocorrem ao longo do tempo (deterioração natural), ou seja, os bens patrimoniais
materiais estão sujeitos a um processo de deterioração natural. Contudo, a velocidade com que
a deterioração dos bens imóveis ocorre deve- se em grande medida as acções humanas
(deterioração artificial).
5. Considerações finais
6. Referencias bibliográficas