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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................2
1.1. Objectivos............................................................................................................................2
1.1.1 Geral...................................................................................................................................2
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
1.2.Metodologia..........................................................................................................................3
2. Aprendizagem e a interação com o meio................................................................................4
2.1. A História como uma ciência do meio.................................................................................5
2.2. Avisita de estudos................................................................................................................6
2.2.1. A Visita de Estudo no Ensino da História........................................................................7
2.2.1. Organização da visita de estudo........................................................................................8
2.2.3. Tipos de visitas de Estudo.................................................................................................8
2.2.4. Importância da visita de estudo.........................................................................................9
2.3. A História ao vivo living History.........................................................................................9
3. Conclusão..............................................................................................................................11
4. Referências Bibliográfica......................................................................................................12
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1. Introdução
O ensino de História não seria só uma disciplina para cumprimento de carga horária,
mas sim um ensino que é considerado a base para formar alunos que se reconheçam como
sujeitos históricos se reconheçam no espaço e no tempo compreendendo as influências destes
elementos na formação de suas identidades culturais contribuindo para interver na sua
sociedade de forma que possam fazer a diferença de maneira positiva no local que estão
inseridos

Tendo a noção de que a aprendizagem histórica não ocorre somente no âmbito da sala
de aula, mas sim de diversas formas e por meio a exposição a diversos meios de informação e
de leitura, a didática da história surge como uma ferramenta importante para auxiliar a
compreender a consciência histórica.

As metodologias tradicionais baseadas na transmissão de conhecimentos encontram-se,


por vezes, desajustadas face às novas exigências da sociedade atual. Por isso, torna-se
imperioso procurar estratégias didáticas alternativas, capazes de motivar os alunos para a
aprendizagem e de os preparar para enfrentar os novos desafios que se impõem.

Este trabalho que tem como temas possibilidades de exploração do meio no ensino de
história, vai enfatizar na sua maior parte a visita de estudo que uma das formas que permite a
interação real do alunos entre os conteúdos aprendidos na sala de aula e pratica ou campo.
1.1. Objectivos
E para a concretização do presente trabalho foram desenhados um objetivo geral e três
específicos que servirão de guião para o êxito do mesmo.
1.1.1 Geral
l Compreender a importância do meio e como pode ser explorado no Processo de
Ensino e Aprendizagem na História como ciência

1.1.2. Específicos
l Relacionar a interacção existente entre o Prrocesso de Ensino e Aprendizagem
com o meio

l Apontar os tipos de Visita de Estudo

l Descrever a importância da interacção do meio no estudo da História


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1.2.Metodologia
A metodologia deste trabalho é a de consulta bibliográfica, que é um apanhado sobre os
principais trabalhos científicos já realizados sobre um tema escolhido e que são revestidos de
importância por serem capazes de fornecer dados actuais e relevantes. Ela abrange:
publicações avulsas, livros, jornais, revista, vídeos, internet, etc. (Silva e Menezes;2001,
p.34).
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2. Aprendizagem e a interação com o meio


É necessário antes da relação ou interacção do uso ou exploração do meio em história,
ter uma compressão sobre a relação que o meio tem com o processo de ensino e
aprendizagem, e nesta senda de ideia, trago nessa fase uma breve explicação das teorias de
aprendizagem que envolvem o meio e sua interacção com este processo educativo.

Tanto o behaviorismo como o cognitivismo, defendem que o conhecimento


é algo que vem de fora, na forma de estímulos, já o construtivismo entende que
o conhecimento é algo que só passa a existir quando interagimos com o mundo
que nos cerca, ou seja, quando interpretamos esse mundo.
O socio-construtivismo vai tentar conciliar as duas compreensões, anteriormente referidas, dizendo
que de facto existe um conhecimento do “lado de fora”, ou seja, um conhecimento que está
impregnado na cultura, nos objetos e nas formas como as pessoas vivem, mas quando esse
conhecimento é interiorizado, quando alguém adota esse conhecimento, o mesmo é reinterpretado
pelo indivíduo com base na sua história de vida.(Melo e Veiga; 2013,p.267)

O processo de construção do conhecimento, nesta teoria, é fortemente


impulsionado por fatores externos ao individuo, nomeadamente no que toca à
sua interação com o meio, bem como com as suas relações interpessoais, espaço
físico-geográfico, sociocultural e experiênciaspassadas, o que lhe permitirá uma
reestruturação cognitiva. (Melo e Veiga; 2013,p.267)

Segundo Melo e Veiga (2013,p.267) essa reestruturação ocorre devido à


reformulação da antiga rede conceptual do sujeito, uma vez que ao ser
confrontado, na sua rede, com novos elementos, apreendê-los-á, o que
potenciará a referida reorganização cognitiva.

Conforme Sousa et al; (2005, p. 43) o meio social e a sua influência tornam,
portanto, o sujeito em “ativo e interventivo, na medida em que constrói o seu
conhecimento através de instrumentos e sinais oriundos do meio cultural.

Fica claro deste modo, que o processo de ensino e aprendizagem não ocorre apenas
entre quatro paredes de sala de aula mas sim, abrange todas as formas de interação deste
indivíduo principalmnete com o meio. E na disciplina de história em particular é
preponderante colocar o aluno com s realidade histórica, pois permite com que este não
apenas fique na teoria e suas abordagens limitadas apenas aose livros e o que é aprendido na
sala de aula.
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2.1. A História como uma ciência do meio


A prior, precisamos perceber que a História e uma ciência de homens e os mesmos
estão inseridos num determinado espaço onde tem realizado suas ações e onde ocorrem os
diversos fenômenos, sejam eles antrópicos ou naturais.

Assim sendo, não temos como falar do história sem falarmos do meio, e para maior
compreensão e enriquecimento da ciência em sim, de forma particular no Processo de Ensino
e Aprendizagem há necessidade de fazer essa ligação do mundo real e a própria História
teórica.

É fundamental que o professor/educador inicie o trabalho em sala de aula,


exemplificando o ensino de História com base no cotidiano de cada educando que chega
até a instituição educacional, pois a história de cada aluno, faz muita diferença no
entendimento significativo sobre o ensino de história na escola e na sociedade.

Segundo Caimi (2010, p. 75) medida que os alunos se familiarizaram com os


conteúdos eles são capazes de destacar a importância do conhecimento histórico
local/regional/nacional para sua formação como cidadãos críticos e históricos e, seguindo.

Ela ainda sugere que o professor pode propor atividades como:

1 Observar e registrar as marcas deixadas pelas sucessivas gerações que nos antecederam, (...) 2 Visitar
lugares formais e não formais de memória, como museus, bibliotecas, sítios arqueológicos e arquivos.
Os arquivos podem ser familiares, escolares, municipais, paroquiais, notariais, legislativos, de acordo
com cada contexto escolar e local. 3 Coletar e analisar documentos históricos, (...) 4 Coletar
depoimentos e entrevistar pessoas da comunidade para compartilhar de suas experiências, (...) 5
Montar acervos escolares de memória oral, de objetos culturais, de utensílios domésticos, de
documentos impressos etc. (Caimi, 2010, p.75)

Na base do que Caimi diz, entende-se logo que no Processo de Ensino e Aprendizagem
em História não se limita apenas a assimilação dos conteúdos lecionados na sala de aula, há
uma necessidade de se fazer uma ponte entre o que e aprendido de forma teórica na sala de
aula com o mundo real, o que de alguma forma permite alavancar e firmar os conhecimentos
outroura aprendidos e não so, cria possibilidades que os alunos criem suas próprias analises e
abordagens de forma individual sobre os assuntos em estudo.

O cotidiano não se explica em si, mas através da história que é feita por homens e mulheres reais, que
estabelecem relações entre si e com o mundo através do trabalho em sua dimensão de práxis humana;
relações que são de exploração ou de solidariedade, de submissão ou de dominação, em face da
diferente distribuição dos meios responsáveis pela produção da riqueza e, em consequência, do
conhecimento (KUENZER, 2000, p.74).

O ensinar e o aprender História competentemente, exige do professor/educador


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disciplina, pensamento refletivo, construtivo, educativo, formativo no desenvolvimento da


aprendizagem e na busca de ensinar os discentes a pensar historicamente.

2.2. Avisita de estudos

Segundo Proença (1992, p.197) a visita de estudo é uma das estratégias que mais
estimula os alunos devido o seu caráter motivador da saída do espaço tradicional no
desenrolar do Processo de Ensino e aprendizagem.

Porém a autora ainda enfatiza que a visita de estudo não deve ser vista como uma
libertação ou passeio, mas sim, como uma aula em moldes diferentes. O aluno deve estar estar
consciente que vai desenvolver uma atividade para aprender história, embora a componente
lúdica possa interagir-se neste tipo de acções. (Proença, 1992, p.97)

Entranto, Reis (2007, p. 9) defende que as visitas de estudo podem suscitar o interesse
dos alunos e ter um impacto considerável nos seus conhecimentos e capacidades intelectuais.

Contudo ele, Reis (2007) ainda diz que diversos factores (nomeadamente, a limitação
de tempo, as condições atmosféricas e a falta de recursos) podem limitar a localização e o
número de visitas que as escolas e as turmas podem efectuar.

A visita de estudo permite realizar um ensino ativo e interessante da História,


contribuindo para uma aprendizagem integradora da realidade. Os alunos encontram-se na
presença das «coisas», e, deste modo, a sua adesão a realidade histórica não se faz por uma
imposição magistral, mas através das provas que lhe são fornecidas diretamente pelas coisas
observadas. (Proença, 1992, p.97)

Na perspectiva do pensamento que Proença apresenta no que diz respeito a não


imposição magistral mas sim a simples e voluntária adesão divido as provas que lhes são
apresentados, logo, nota-se a presença de um certo véu nos olhos dos alunos ou qualquer un
que queira estudae história sem ao menos ter contacto com o meio em que ela desenrola ou
desenrola.

Eis a razão da preponderância do contacto com o meio por parte dos estudantes no que
diz respeito ao estudo de história, para que a adesão não seja de uma forma imposta mas sim
que entrando em contato com as provas vivas sejam convencidas. E nesta senda de contato
direto com as fontes Proença ainda diz:

O contacto direto com as fontes históricas contribui decisivamente, como se disse, para uma
correcta iniciação ao método da pesquisa histórica e para a formação do espirito cientifico. Este
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tipo de atividade tem importante papel formativo nos aspectos concernentes ao conhecimento e
respeito pela preservação do patrimônio histórico cultural-cultural, e contribui ainda para o
desenvolvimento de várias outras capacidades no domínio do espirito de observação e de pesquisa
bem como da sociabilidade já que permite uma melhoria das relações aluno/professor e professor
aluno. (Proença, 1992, p.97)

Proença (1992, p.97) destaca a importância da interação do meio no processo de ensino


a História referindo que muitas vezes o professor após a visita de estudo ganha novas energias
e sente ou apresenta maior facilidade de relações de turmas que até ai tinham sido
complicadas.

2.2.1. A Visita de Estudo no Ensino da História

O facto de as VE permitirem ao alunoo contacto in loco com o contexto de


aprendizagem, permitir-lhe-á um desenvolvimento considerável da componente
sensorial, o que contribuirá para um aumento significativo da sua atenç ão e
interação com as aprendizagens.

O aspeto dese encontraremnum espaço que lhesé estranho, é dos que


mais “contribuem para estimular a curiosidade e o interesse, incentivando os
alunos a pensarem por si próprios e influenciando a forma como observam o
meio próximo.Importância da Visita de Estudo no Ensino e Aprendizagem de História:

Ø Reforçar a aprendizagem efectuada durante a realização da Visita de Estudo e


incentivar o trabalho colaborativo entre alunos e professores para a concretização de
um trabalho conjunto na construção de um novo conhecimento;

Ø Estreitar relações de convívio e promover o diálogo entre alunos e


professores;despertar a curiosidade e o interesse dos alunos para prosseguirem o
propósito da actividade durante a realização daVisita de Estudo;

Ø Desafiar os alunos a estenderem os seus conhecimentos a situações diferentes do


contexto sala de aula e, como tal, a desenvolverem-se conceptualmente;

Ø O desenvolvimento pessoal dos alunos, onde estes podem transpor as suas


experiências vividas durante a actividade, para o seu meio familiar atendendo a todo
um conjunto de variáveis que caracterizam o seu dia a dia;

Ø Desenvolver destrezas concernentes à escrita, anotação, organização, sistematização e


comunicação da reflexão e da consolidação dos conhecimentos aprendidos aos
restantes colegas
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2.2.1. Organização da visita de estudo


Segundo Proença (1992, p.98), esclarece que a visita de estudo não pode ser desenhada
apenas pelo professor, destacando a importância do planeamento conjunto entre professores e
alunos para o êxito da mesma.

Ainda sobre o planeamento desta visita a autora acima citada, Proença (1992)
apresenta o professor como o responsável em definir as suas pretensões finais com a visita de
estudo. E a visita de estudo com diferentes finalidades segundo a autora:

Ø Motivação para aquisição de conhecimentos. Neste caso a visita será o ponto de


partida para um estudo mais aprofundado a realizar sobre o tema

Ø No decurso de uma unidade didática. Neste caso a visita esclarece e completa o


conhecimento permitindo também aplicar e consolidar já adquiridos.

Ø Após o estudo de uma didática. Neste caso a visita será o ponto de chegada e permite
concretizar, sintetizar e avaliar os conhecimentos já adquiridos

2.2.3. Tipos de visitas de Estudo


No que diz respeito a visita de estudo, que anteriormente disse ser de extrema
importância pois permite com que o aluno tenha interação real com ambiente histórico
Cândida Proença (1992, p. 198) apresenta três tipos de visita de estudo, a destacar:

· Visita dirigida visita orientada por professor ou monitor, neste tipo de visita os alunos
podem ou não ter um questionário por responder, não convém formar grupos muito
grandes para que todos possam acompanhar as explicações e observar devidamente;

· Visita livre: os alunos munidos de um roteiro, guião ou fichas de trabalho vão


livremente, sozinhos ou em pequenos grupos, visitar os locais indicados pelo professor

· Visita mista a primeira parte da visita é orientada pelo professor e em seguida os


alunos vão sozinhos completar a visita com a ajuda de um roteiro ou outro material de
orientação

Isso tudo ocorre acordo com o assunto em estudo, o momento de aprendizagem e as


finalidades pretendidas, é daí onde o professor propõe a turma vários locais a serem visitados.
Após a escolha do local e os objetivos será escolhido o tipo de visita a se realizar.
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2.2.4. Importância da visita de estudo


Conforme Proença (1992, p. 198) a visita de estudo permite desenvolver aprendizagem
e aplicação de várias técnicas de trabalho, como, observação orientada, pesquisa de dados,
trabalho de equipa, organização de trabalho e treino para colocar questões.

A visitas de estudo são na verdade uma oportunidade para a assimilação de


conhecimentos, pois é na visita de estudo que o aluno pode aplicar o conhecimento histórico
que aprendeu na escola e no melhor dos casos ainda adquirir algum conhecimento extra. A
visita de estudo assume um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem porque:
é uma das estratégias que mais estimula os alunos dado o carácter motivador que constitui a saída do
espaço escolar. A componente lúdica que envolve, bem como a relação professor-alunos que propicia,
leva a que estes se empenhem na sua realização. Contudo, a VE é mais do que um passeio. Constitui
uma situação de aprendizagem que favorecea aquisição de conhecimentos, proporciona o
desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilita a sociabilidade. (Monteiro, 1995, p.188)

2.3. A História ao vivo living History


A Living History nasceu em Inglaterra, e ela pretende criar a partir de um espaço
concreto no qual a criança e convidada a entrar e a utilizar sem receio, o ambiente de outro
tempo que ela e levada a compreender pois passa a fazer parte integrante desse ambiente.
(Proença 1992, p. 204)

Segundo Proença (1992, p. 205) este tipo de técnica do ponto de vista cognitivo e
afetivo permite o desenvolvimento de várias capacidades, pois a criança aprende através de
uma experiência directa e de contacto com o real o que e extremamente importante para o seu
desenvolvimento psicológico.

Ainda sobre a História Viva, Proença diz que este tipo de ensino parte do real com o
objeto histórico e o mesmo não e visto como um recurso mas sim como a própria realidade
porque o aluno vai além do aprendizado ganhando deste modo a consciência de uma situação
que permite o desenvolvimento da sua capacidade de percepção. (Proença; 1992, p. 205)

Conforme Proença (1992, p. 205) este tipo de ensino tem um caráter profundamente
motivador e permite realizar aquilo que e extremamente difícil em história, o ensino
experimental, pois trata-se de uma metodologia didática que provoca deliberadamente uma
experiência.

A História Viva (living history), é uma metodologia através da qual é possível tentar
reviver a História retratando pessoas e episódios do passado, recriando os aspectos e
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condições da vida em um dado período histórico da forma mais realista e autêntica possível,
através de hábitos e costumes, artes eofícios, vestuário, armas, alimentos, medicamentos,
música, danças, jogos e outros passa tempos, incluindo quais quer objetos e rituais do
passado.

O termo História Viva refere-se portanto, a qualquer performance destinada a trazer a


história à vida para fins educacionais por meio de pesquisa científica, arqueológica
experimental, interpretação teatral e dramatização.

A História Viva pode ser definida como uma tentativa das pessoas em simular a vida
em outra época para tentar experimentar como outras pessoas viviam: interpretar a cultura
material de forma mais eficaz, testar uma tese arqueológica ou gerar dados para etnografias
históricas e participar de uma atividade recreativa prazerosa que também é uma experiência
de aprendizado.

Mas ums vez vemos que o uso da tecnologia no processo de ensino de história é
preponderante, visto que até pode se criar um ambiente e uma atmosfera que permite vom os
alunos possam ter essa conexão com diversas eras históricas e desta forma tirar suas próprias
conclusões sobre ele.

Há essa necessidade da história como ciência se desdobrar de mmodoa criar uma ponte
que aproxima o conhecimento adquirido na sala de aulas com o ambiente histórico, pois
somente assim há maior enriquecimento da ciência em si que permite novos saberes e
interpretações desta História.
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3. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho, após á uma exausta explanação sobre o tema em destaque
compreende-se que a há possibilidades sim, da exploração do meio para o ensino de história, e
não só, esse processo é de extrema importância para essa ciência visto permite a interação do
sujeito e a realidade histórica..

Esta técnica de exploração do meio no processo de ensino de História, abre caminho


para novas abordagens por parte dos professores e alunos e não ficam presos aos
conhecimentos tradicionais que estão emanados nos livros, permite o desenvolvimento do
espírito observador e analítico dos estudantes.

A técnica que pode ser usada para criar essa ligação do meio e ensino de História pode
ser feita por visita de estudo que é vista como toda e qualquer atividade decorrente do Projeto
Educativo da Escola e enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos projetos curriculares
de escola/agrupamento e de turma, quando realizada fora do espaço físico da escola e ou da
sala de aula.

Este tipo de atividades,no quecom interdisciplinaridadese prende, uma vez que a troca
de saberes e experiências é fundamental narelação dos jovensentre siem contexto escolar.
Planear saídas conjuntas propicia, aos próprios professores, uma experiência muito mais
enriquecedora, nomeadamente quando partilhadas visões diferenciadas sobre questões
comuns, que unicamente se prendem à formação pessoal de cada profissional do ensino.

Além da visita de estudo, existe outra técnica que advém com a evolução da
tecnologia, chamada “História Viva” que é responsável em criar um ambiente histórico onde
os estudantes tendo acesso nele conseguem ter uma experiência real de um certo período
histórico e acima de tudo tem contacto com diversos artefatos destas épocas e o ambiente
criado é tão real que parece que as pessoas realmente foram teletransportadas para uma outra
era.

Essa interação com o meio no final traz diversos novos posicionamentos sobre o que foi
investigado, cria um espírito de cooperativismo, analítico, por parte dos alunos, o professor
após esse processo tem maior facilidade em abordar certos assuntos que outrora eram difíceis
para si na sala de aula.
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4. Referências Bibliográfica
CAIMI, Eloisa Flávia; 2010. Aprendendo a ser professor de História. São Paulo

KUENZER, Acácia Zeneida; 2000. Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. São Paulo

PROENÇA, Maria Cândida; 1992, Didática de História. Lisboa

MELO, Madalena; VEIGA, F.H. 2013 – Aprendizagem: Perspetivas Socioconstrutivistas. In


Psicologia da Educação: Teoria, Investigação e Aplicação. Lisboa

MONTEIRO, Manuela 1995; Intercâmbios e Visitas de Estudo. Porto

REIS, Pedro; 2009.Propostas para planeamento, exploração e avaliação de visitas a museus


e centros de ciência. Lisboa

SILVA, Edna Lúcia da, e MENEZES, Estera Muszkat. 2001. Metodologia da Pesquisa e
Elaboração de Dissertação. UFSC –3ª ed. Florianópolis.

SOUSA, Carolina; MIRANDA, G.L.; BAHIA, Sara (Org.), 2005. A Teoria Sociocultural de
Vygotsky. In Psicologia da Educação. Lisboa

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