Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
Conteúdos
Páginas
1. Introdução....................................................................................................................................1
1.1. Tema......................................................................................................................................1
2. Objectivos do Trabalho................................................................................................................1
8. Conclusão..................................................................................................................................14
ii
9. Bibliografia................................................................................................................................15
1
1. Introdução
O trabalho começa por fazer menção aos diferentes conceitos tratados em pedagogia, bem como
o objecto de estudo e objectivos da pedagogia sem esquecer descrever como surgiu esta ciência
da educação.
Nos capítulos seguintes detalha – se cada método de investigação científica bem como as
respectivas técnicas de colecta de dados.
No que diz respeito aos metódos de nível teorico, abordar-se-ao os métodos de análise, síntese,
indutivo e dedutivo.
1.1. Tema
O presente trabalho tem como tema: “Métodos de Investigação Pedagógica. ”
2. Objectivos do Trabalho
Pedagogia – é uma ciência da educação que explica e orienta a prática educativa, através de uma
metodologia própria. A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga e vem das palavras:
"paidós" ("da criança") e "agogo" ("conduzir"), significando deste modo “guia ou condução de
criança”.
A pedagogia também pode ser definida como uma ciência e arte de dirigir ou orientar a
aprendizagem, não só da criança mas também da criatura humana, através de todas as suas fases
da vida.
Fundamentos de pedagogia – é um ramo da pedagogia geral que analisa os princípios gerais dos
processos pedagógicos, examina as premissas do surgimento das ciências pedagógicas
procurando formar as noções básicas e os fundamentos para um estudo aprofundado posterior.
A evolução da sociedade exigiu que houvesse normas reguladas que permitissem uma
transmissão e assimilação de conhecimentos e experiências. A transmissão e assimilação desses
conhecimentos, exigiram um sistema planificado e sistemático, o que ditou o aparecimento de
estabelecimentos específicos, tais com: escolas, e outros, para orientar o processo educativo
dirigido, surgindo assim a pedagogia.
Neste tipo de método o investigador analisa o problema, constrói suas hipóteses e trabalha
manipulando os possíveis factores, as variáveis, que se referem ao fenômeno observado. A
manipulação na quantidade e qualidade das variáveis proporciona o estudo da relação entre
causas e efeitos de um determinado fenômeno, podendo-se controlar e avaliar os resultados
dessas relações.
Este método procura entender de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Para
atingir os resultados o pesquisador faz uso de aparelhos e de instrumentos que a técnica moderna
coloca ao seu alcance ou de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as
relações existentes entre as variáveis envolvidas no objecto de estudo.
4
O objectivo dos métodos do nível empírico consistem na recolha os dados ou informações que
refletem como se produz o fenómeno ou objecto de estudo na prática.
A observação é determinada por muitos factores, tais como: tipo de objecto a ser investigado,
objectivos da observação, tipo de observação, aspectos a observar, características pessoais do
observador, os métodos, procedimentos e técnicas que se requere para a observaçao, as
propriedades e qualidades do objecto a observar, meios com que se conta para a observação e
outros. Uma vez tendo em conta todos estes factores, se elabora um plano de observação donde
se precisa: objecto, magnitudes e variáveis a observar, tempo de duração da observação e
resultado esperado. E apartir daí se elabora um programa de observação, determinado pelas
questões quem têm de se esclarecer.
Observação aberta – é quando os sujeitos da investigação sabem que estão a ser observados, o
observador não se esconde. Nesta observação o observador poderá estar sentado no fundo da
sala, observando um grupo de alunos. Este tipo de observação possui uma certa desvantagem na
medida em que os observados sabem que estão a ser investigados, afectando assim os resultados
da observação. Deste modo, havendo condições, é aconselhável que se use a observação
encoberta ou secreta.
Observação Sistemática – é aquela que requer um controle adequado que garante maior
objectividade realizando-se a observação de forma repetida e por diferentes observadores, de
modo a garantir a uniformidade dos resultados da observação.
Os objetivos de um experimento podem ser: clarificar certas leis ou relações; detectar uma
propriedade particular de um objeto; Verificar uma hipótese, uma teoria ou um modelo.
Nas situações reais há presença de muitos fatores que interferem na pesquisa e que podem fugir
do controle do pesquisador, pois ambiente real não é criado por ele. Por essa razão o pesquisador
precisa se adequar ao ambiente utilizando técnicas para atenuar os efeitos de factores que
atrapalham as observações. Os experimentos de campo geralmente têm precisão menor que os
experimentos de laboratório.
A realização de uma experimentação pedagógica requer uma boa preparação para garantir o
cumprimento da metodologia. Deste modo, de acordo com Kumar e Day (2001) e Mattar (2005),
para a execução de uma experimentação pedagógica devem ser seguidas as seguintes fases:
7
Formulação
Metodologia
Execução
Conclusão
Análise dos dados, através de métodos estatísticos para que as conclusões não sejam
subjetivas;
A partir da análise dos dados o investigador pedagógico precisa chegar a conclusões
práticas e recomendar uma acção;
É muito importante que todas as etapas listadas acima sejam registadas em um documento logo
no início da pesquisa, de maneira que o pesquisador tenha uma idéia clara de como será o
8
andamento do experimento. O documento deve abordar informações sobre como, quem, quando
e onde será feita cada actividade.
5.2.1. O Questionário
O questionário, segundo Gil (1999, p.128), pode ser definido “como a técnica de investigação
composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às
pessoas, tendo por objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos,interesses,
expectativas, situações vivenciadas etc.”.
O mesmo autor supracitado (p. 128/129) apresenta as seguintes vantagens do questionário sobre
as demais técnicas de colecta de dados:
a) possibilita atingir grande número de pessoas, mesmo que estejam dispersas numa área
geográfica muito extensa, já que o questionário pode ser enviado pelo correio;
b) implica menores gastos com pessoal, posto que o questionário não exige o treinamento dos
pesquisadores;
c) garante o anonimato das respostas;
d) permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais conveniente;
e) não expõe os pesquisadores à influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado.
a) exclui as pessoas que não sabem ler e escrever, o que, em certas circunstâncias, conduz a
graves deformações nos resultados da investigação;
b) impede o auxílio ao informante quando este não entende corretamente as instruções ou
perguntas;
9
c) impede o conhecimento das circunstâncias em que foi respondido, o que pode ser importante
na avaliação da qualidade das respostas;
d) não oferece a garantia de que a maioria das pessoas devolvam-no devidamente preenchido, o
que pode implicar a significativa diminuição da representatividade da amostra;
e) envolve, geralmente, número relativamente pequeno de perguntas, porque é sabido que
questionários muito extensos apresentam alta probabilidade de não serem respondidos;
f) proporciona resultados bastante críticos em relação à objetividade, pois os itens podem ter
significados diferentes para cada sujeito pesquisado.
Num olhar talvez tendencioso à escolha do questionário, parece que os pontos fracos trazidos
devem servir não para desestimular o uso de tal técnica, mas, sim, para direcionar a condução
dela, tanto na escolha de questões, como de universo dos pesquisados.
5.2.2. A entrevista
De acordo com Marconi & Lakatos (1999, p. 94), entrevista é uma técnica de colecta de
informações que consiste no encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de um determinado assunto.
Não Estruturada: o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer
direção. Permite explorar mais amplamente uma questão.
Para Gil (1999, p. 158), as fontes escritas na maioria das vezes são muito ricas e ajudam o
investigador pedagógico a não perder tanto tempo na hora da busca de material em campo,
sabendo que em algumas circunstâncias só é possível a investigação pedadógica através de
documentos.
O estudo de documentos pode ser feito através de dados impressos como jornais, revistas,
arquivos históricos, livros, diários, dados estatísticos, biografias.
5.2.4. Testes
Testes são muito usados nas organizações, especialmente no processo de selecção e na área de
desenvolvimento gerencial, quando se deseja medir o potencial dos indivíduos.
Os testes possuem alguns requisitos como a sua validade, a sua precisão e sua padronização. São
apresentados de várias formas como, por exemplo, verbais, de lápis e papel, visuais e podem ser
feitos individualmente ou coletivamente.
11
Os métodos de investidação teórica são aqueles que podem revelar as relações essenciais do
objecto de investigação e são fundamentais para a compreensão dos factos e na formulação de
hipóteses da investigação.
Os principais métodos de nível teórico são : análise, síntese, indução, dedução e entre outros.
6.1.1. Análise
6.1.2. Síntese
É um processo pelo qual se relacionam factos aparentemente isolados e se formula uma teoria
que unifica os diversos elementos. Consiste na reunião racional de vários elementos díspersos em
um novo conjunto, a síntese ocorre na abordagem da hipótese. O investigador sintetiza a
imaginação para estabelecer uma tentativa de explicação que será testado.
6.1.3. Indução
eles, para então chegar a uma generalização, propondo como conclusão quase que uma lei ou
teoria sobre o objeto pesquisado.
6.1.4. Dedução
Para o emprego desse método, necessariamente, o pesquisador deve ter conhecimento das noções
básicas de estatística e saber como aplicá-la.
8. Conclusão
O objectivo dos métodos do nível empírico consistem na recolha os dados ou informações que
refletem como se produz o fenómeno ou objecto de estudo na prática.
9. Bibliografia
AAKER, David A.; KUMAR V.; DAY George S. Pesquisa de marketing. Tradução Reynaldo
Cavalheiro Marcondes. São Paulo: Atlas, 2001.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3. Ed. São
Paulo:Atlas, 1999.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing: metodologia e planejamento. 6ª. Edição. São
Paulo: Atlas, 2005