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Índice
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1. Introdução....................................................................................................................................1

1.1. Tema......................................................................................................................................1

2. Objectivos do Trabalho................................................................................................................1

2.1. Objectivo geral......................................................................................................................1


2.2. Objectivos específicos...........................................................................................................1

3. Conceitos, objecto, e objectivos da pedagogia............................................................................2


3.1. Conceitos da pedagogia........................................................................................................2
3.2. Objecto de estudo da pedagogia............................................................................................2
3.3. Objectivos da pedagogia.......................................................................................................2
3.4. Quando e onde surge a educação?........................................................................................2

4. Métodos de Investigação Pedagógica..........................................................................................3

5. Método do nível Experimental ou Empiríco...............................................................................3

5.1. Métodos fundamentais..........................................................................................................4


5.1.1. Método de observação....................................................................................................4
5.1.2. Método de experimentação............................................................................................5
5.2. Métodos complementares.....................................................................................................8
5.2.1. O Questionário...............................................................................................................8
5.2.2. A entrevista.....................................................................................................................9
5.2.3. Estudo de Documentos.................................................................................................10
5.2.4. Testes............................................................................................................................10

6. Método de nível teórico.............................................................................................................11

6.1. Tipos de Métodos de Nível Teórico....................................................................................11


6.1.1. Análise..........................................................................................................................11
6.1.2. Síntese..........................................................................................................................11
6.1.3. Indução.........................................................................................................................11
6.1.4. Dedução........................................................................................................................12

7. Método Estatístico ou Matemático............................................................................................12

8. Conclusão..................................................................................................................................14
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9. Bibliografia................................................................................................................................15
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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de fundamentos de pedagogia irá abordar acerca de vários


métodos de investigação pedagógica e entre eles destaca – se os métodos empíricos/experimetal,
metódos teóricos e métodos estatísticos/matemático.

O trabalho começa por fazer menção aos diferentes conceitos tratados em pedagogia, bem como
o objecto de estudo e objectivos da pedagogia sem esquecer descrever como surgiu esta ciência
da educação.

Nos capítulos seguintes detalha – se cada método de investigação científica bem como as
respectivas técnicas de colecta de dados.

No trabalho, entre os principais metódos empiricos destacaremos a observação e a


experimentação, e quanto as técnicas de colecta de dados destacar-se-ao, o questionário, a
entrevista, testes e estudo de documentos).

No que diz respeito aos metódos de nível teorico, abordar-se-ao os métodos de análise, síntese,
indutivo e dedutivo.

1.1. Tema
O presente trabalho tem como tema: “Métodos de Investigação Pedagógica. ”

2. Objectivos do Trabalho

2.1. Objectivo geral


 Adquirir conhecimentos sobre métodos de investigação pedagógica.

2.2. Objectivos específicos


 Descrever os métodos de nível empírico ou experimental (observação, experimentação e
técnicas de colecta de dados);
 Descrever os métodos de nível teórico (análise, síntese, indutivo e dedutivo, entre
outros);
 Descrever os métodos de nível estatístico ou matemático.
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3. Conceitos, objecto, e objectivos da pedagogia

3.1. Conceitos da pedagogia


Educação – é um processo de socialização dos indivíduos, ou seja, é um processo de assimilação
de normas, princípios e comportamentos de uma sociedade.

Pedagogia – é uma ciência da educação que explica e orienta a prática educativa, através de uma
metodologia própria. A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga e vem das palavras:
"paidós" ("da criança") e "agogo" ("conduzir"), significando deste modo “guia ou condução de
criança”.

A pedagogia também pode ser definida como uma ciência e arte de dirigir ou orientar a
aprendizagem, não só da criança mas também da criatura humana, através de todas as suas fases
da vida.

Fundamentos de pedagogia – é um ramo da pedagogia geral que analisa os princípios gerais dos
processos pedagógicos, examina as premissas do surgimento das ciências pedagógicas
procurando formar as noções básicas e os fundamentos para um estudo aprofundado posterior.

3.2. Objecto de estudo da pedagogia


Pedagogia é a ciência que tem como objeto de estudo a educação da criança (homem) como
função especial da sociedade. Assim a pedagogia constitui uma ciência social.

3.3. Objectivos da pedagogia


A pedagogia tem como principais objetivos: melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos
indivíduos, através da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos; buscar soluções
para a educação; estimular a eduçação do homem pelo homem; determinar os objectivos, as
tarefas, os conteúdos e formas de organização da educação.

3.4. Quando e onde surge a educação?


A educação existiu desde o aparecimento da sociedade primitiva da humanidade. Na sociedade
primitiva, existiu com o objectivo de integrar socialmente o homem no seu meio social.
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A evolução da sociedade exigiu que houvesse normas reguladas que permitissem uma
transmissão e assimilação de conhecimentos e experiências. A transmissão e assimilação desses
conhecimentos, exigiram um sistema planificado e sistemático, o que ditou o aparecimento de
estabelecimentos específicos, tais com: escolas, e outros, para orientar o processo educativo
dirigido, surgindo assim a pedagogia.

4. Métodos de Investigação Pedagógica

A seleçcão de métodos de invesigação pedagógica, está estreitamente ligado à verificação do


objecto em estudo, aos objectivos de educação. Com a delimitação de objectos, formação de
hipóteses, do tipo de investigação que vai se tratar, do tempo de que se dispõe para a realização e
a natureza do tamanho da amostra.

Contudo, o mais recomendado numa investigação pedagógica, é a utilização combinada de


vários métodos. Os métodos de investigação pedagógica classificam-se em:

 Metódos de nível empírico ou experimental;


 Método de nível teórico e;
 Método de nível estatístico ou matemático

5. Método do nível Experimental ou Empiríco

Neste tipo de método o investigador analisa o problema, constrói suas hipóteses e trabalha
manipulando os possíveis factores, as variáveis, que se referem ao fenômeno observado. A
manipulação na quantidade e qualidade das variáveis proporciona o estudo da relação entre
causas e efeitos de um determinado fenômeno, podendo-se controlar e avaliar os resultados
dessas relações.

Este método procura entender de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Para
atingir os resultados o pesquisador faz uso de aparelhos e de instrumentos que a técnica moderna
coloca ao seu alcance ou de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as
relações existentes entre as variáveis envolvidas no objecto de estudo.
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Os métodos de nível empirico consiste em determinar um objecto de estudo, selecionar as


variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos
efeitos que a variável produz no objecto.

O objectivo dos métodos do nível empírico consistem na recolha os dados ou informações que
refletem como se produz o fenómeno ou objecto de estudo na prática.

Existem vários métodos de nível empírico, e entre eles destacam – se os fundamentais e os


complementares, sendo que todos eles permitem a compilação de dados, acerca do complemento
do objecto de estudo. Os métodos fundamentais compreendem: o método de observação e o
método de experimentação ao passo que os métodos complementares compreendem: o
questionário, a entrevista, teste, estudo de documentos e entre outros.

5.1. Métodos fundamentais

5.1.1. Método de observação


Este método consiste em observar o objecto de estudo. É um método fundamental de
investigação pedagógica, que permite conhecer a realidade mediante a percepção directa do
fenómeno em estudo.

A observação é determinada por muitos factores, tais como: tipo de objecto a ser investigado,
objectivos da observação, tipo de observação, aspectos a observar, características pessoais do
observador, os métodos, procedimentos e técnicas que se requere para a observaçao, as
propriedades e qualidades do objecto a observar, meios com que se conta para a observação e
outros. Uma vez tendo em conta todos estes factores, se elabora um plano de observação donde
se precisa: objecto, magnitudes e variáveis a observar, tempo de duração da observação e
resultado esperado. E apartir daí se elabora um programa de observação, determinado pelas
questões quem têm de se esclarecer.

Métodos de observação, devem estar insentos de qualquer subjectividade, isto é, os resultados da


investigação não devem refletir juízos valorativos do investigador e muito menos dos
investigados.
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A validade e confiabilidade da observação supõe a utilização de vários observadores em


diferentes momentos.

5.1.1.1. Tipos de Observação


Os principias tipos de métodos de observação podem ser: aberta, encoberta ou secreta,
participativa ou participante, não participante e sistemática.

Observação aberta – é quando os sujeitos da investigação sabem que estão a ser observados, o
observador não se esconde. Nesta observação o observador poderá estar sentado no fundo da
sala, observando um grupo de alunos. Este tipo de observação possui uma certa desvantagem na
medida em que os observados sabem que estão a ser investigados, afectando assim os resultados
da observação. Deste modo, havendo condições, é aconselhável que se use a observação
encoberta ou secreta.

Observação encoberta ou secreta – é aquela em que as pessoas que são objectos de


investigacão não sabem que estão a ser observados, o observador está oculto. Neste tipo de
observação usam – se recursos técnicos como câmaras de vídeo, Televisor, espelhos transversor,
entre outros, que na maioria dos casos não são de fácil obtenção. E esta investigação é mais
objectiva em relação a aberta.

Observação participativa ou participante – é aquela em que o observador faz parte do grupo


dos observados e participa durante todo o tempo em que ocorre a observação.

Observacão não participante – é aquela em que o investigador realiza a observação de fora,


isto é, não faz parte do grupo dos observados.

Observação Sistemática – é aquela que requer um controle adequado que garante maior
objectividade realizando-se a observação de forma repetida e por diferentes observadores, de
modo a garantir a uniformidade dos resultados da observação.

5.1.2. Método de experimentação


A experimentação é um método empírico de estudo de um objecto, na qual o investigador cria as
condições necessarias e adequa as existentes, para esclarecer as propriedades e relações do
objecto, que são úteis na investigação.
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Segundo Kerlinger (1973), experimentação é "um método no qual o investigador manipula e


controla uma ou mais variáveis independentes e observa a variação nas variáveis dependentes
concomitantemente à manipulação das variáveis independentes.”

Os objetivos de um experimento podem ser: clarificar certas leis ou relações; detectar uma
propriedade particular de um objeto; Verificar uma hipótese, uma teoria ou um modelo.

5..1.2.1. Tipos de experimentação


De acordo com o investigador pedagógico cubano, F.L. Spirim, a experimentação classsifica-se
de quatro maneiras, a saber:
a) Quanto ao tipo de duração pedagógica, podem ser: experimentos curtos e experimentos
longos;
b) Quanto a estrutura podem ser: experimentações simples e complexa;
c) Quanto aos objectivos da experimentação, podem ser: constatação e transformação;
d) Quanto a organização, as experimentações podem ser: do campo e laboratorial.

Os experimentos podem ser realizados em laboratório ou em campo. Naqueles realizados em


laboratório, o pesquisador tem controle total sobre as variáveis, pois o ambiente de
experimentação é criado e conduzido pelo pesquisador. Já nos experimentos de campo, o
pesquisador não consegue ter controle absoluto sobre as variáveis, pois são projetos conduzidos
em uma situação real, como por exemplo, os Testes de Mercado. (MATTAR, 2005).

Nas situações reais há presença de muitos fatores que interferem na pesquisa e que podem fugir
do controle do pesquisador, pois ambiente real não é criado por ele. Por essa razão o pesquisador
precisa se adequar ao ambiente utilizando técnicas para atenuar os efeitos de factores que
atrapalham as observações. Os experimentos de campo geralmente têm precisão menor que os
experimentos de laboratório.

5.1.2.2. Fases de uma experimentação pedagógica

A realização de uma experimentação pedagógica requer uma boa preparação para garantir o
cumprimento da metodologia. Deste modo, de acordo com Kumar e Day (2001) e Mattar (2005),
para a execução de uma experimentação pedagógica devem ser seguidas as seguintes fases:
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Formulação

 Formulação de um problema de pesquisa, que requeira experimentação;


 Definição dos objetivos da pesquisa e formulação da hipótese;

 Definição das variáveis da pesquisa (dependentes e independentes) e factores que


intervêm no processo de experimentação;

 Determinação de dados necessários e suas fontes.

Metodologia

 Escolha do tipo de projeto experimental e descrição da metodologia do experimento;


 Identificar quais variáveis estranhas não serão controladas com a configuração do projeto
experimental;

 Determinação da população, do tamanho de amostra e processo de amostragem;

 Ajuste de orçamento e duração do projeto (geralmente são os limitadores do teste).

Execução

Monitoramento do processo com cuidado para garantir o funcionamento do planejamento e


metodologia. Erros nesta fase podem destruir a validade experimental.

Conclusão

 Análise dos dados, através de métodos estatísticos para que as conclusões não sejam
subjetivas;
 A partir da análise dos dados o investigador pedagógico precisa chegar a conclusões
práticas e recomendar uma acção;

 A comunicação dos resultados, geralmente através de recursos gráficos.

É muito importante que todas as etapas listadas acima sejam registadas em um documento logo
no início da pesquisa, de maneira que o pesquisador tenha uma idéia clara de como será o
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andamento do experimento. O documento deve abordar informações sobre como, quem, quando
e onde será feita cada actividade.

A elaboração de um cronograma englobando as quatro fases (Formulação, Metodologia,


Execução e Conclusão) também colabora para o controle dos prazos.

5.2. Métodos complementares

Os métodos complementares compreendem diversas técnicas de colectas de dados, tais como: o


questionário, a entrevista, teste, estudo de documentos e entre outras.

5.2.1. O Questionário
O questionário, segundo Gil (1999, p.128), pode ser definido “como a técnica de investigação
composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às
pessoas, tendo por objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos,interesses,
expectativas, situações vivenciadas etc.”.

O mesmo autor supracitado (p. 128/129) apresenta as seguintes vantagens do questionário sobre
as demais técnicas de colecta de dados:
a) possibilita atingir grande número de pessoas, mesmo que estejam dispersas numa área
geográfica muito extensa, já que o questionário pode ser enviado pelo correio;
b) implica menores gastos com pessoal, posto que o questionário não exige o treinamento dos
pesquisadores;
c) garante o anonimato das respostas;
d) permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais conveniente;
e) não expõe os pesquisadores à influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado.

Por outro lado, ele aponta pontos negativos da técnica em análise:

a) exclui as pessoas que não sabem ler e escrever, o que, em certas circunstâncias, conduz a
graves deformações nos resultados da investigação;
b) impede o auxílio ao informante quando este não entende corretamente as instruções ou
perguntas;
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c) impede o conhecimento das circunstâncias em que foi respondido, o que pode ser importante
na avaliação da qualidade das respostas;
d) não oferece a garantia de que a maioria das pessoas devolvam-no devidamente preenchido, o
que pode implicar a significativa diminuição da representatividade da amostra;
e) envolve, geralmente, número relativamente pequeno de perguntas, porque é sabido que
questionários muito extensos apresentam alta probabilidade de não serem respondidos;
f) proporciona resultados bastante críticos em relação à objetividade, pois os itens podem ter
significados diferentes para cada sujeito pesquisado.

Num olhar talvez tendencioso à escolha do questionário, parece que os pontos fracos trazidos
devem servir não para desestimular o uso de tal técnica, mas, sim, para direcionar a condução
dela, tanto na escolha de questões, como de universo dos pesquisados.

5.2.2. A entrevista

De acordo com Marconi & Lakatos (1999, p. 94), entrevista é uma técnica de colecta de
informações que consiste no encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de um determinado assunto.

5.2.2.1. Tipos de entrevista

Estruturada: o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido. Não é permitido


adaptar as perguntas a determinada situação, inverter a ordem ou elaborar outras perguntas.

Não Estruturada: o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer
direção. Permite explorar mais amplamente uma questão.

Semi-estruturada: neste tipo de entrevista, o entrevistador tem um conjunto de questões


predefinidas, mas mantém liberdade para colocar outras cujo interesse surja no decorrer da
entrevista.

5.2.2.2. Vantagens da entrevista


 Pode ser utilizada com todos segmentos da população (alfabetizados ou não);
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 Há maior flexibilidade: o entrevistador pode repetir a pergunta; formular de maneira


diferente; garantir que foi compreendido;
 Permite obter dados que não se encontram nas fontes documentais;
 Informações mais precisas;
 Permite que os dados sejam quantificados e submetidos a tratamento estatístico.

5.2.2.3. Desvantagens da entrevista


 Dificuldade de expressão de ambas as partes;
 Incompreensão por parte do informante;
 Possibilidade do entrevistado ser influenciado;
 Disposição do entrevistado em dar informações necessárias;
 Retenção de alguns dados importantes;
 Ocupa muito tempo;
 Tamanho da amostra menor que o questionário.

5.2.3. Estudo de Documentos

Para Gil (1999, p. 158), as fontes escritas na maioria das vezes são muito ricas e ajudam o
investigador pedagógico a não perder tanto tempo na hora da busca de material em campo,
sabendo que em algumas circunstâncias só é possível a investigação pedadógica através de
documentos.

O estudo de documentos pode ser feito através de dados impressos como jornais, revistas,
arquivos históricos, livros, diários, dados estatísticos, biografias.

5.2.4. Testes

Testes são muito usados nas organizações, especialmente no processo de selecção e na área de
desenvolvimento gerencial, quando se deseja medir o potencial dos indivíduos.
Os testes possuem alguns requisitos como a sua validade, a sua precisão e sua padronização. São
apresentados de várias formas como, por exemplo, verbais, de lápis e papel, visuais e podem ser
feitos individualmente ou coletivamente.
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6. Método de nível teórico

Os métodos de investidação teórica são aqueles que podem revelar as relações essenciais do
objecto de investigação e são fundamentais para a compreensão dos factos e na formulação de
hipóteses da investigação.

Os métodos de nível teórico tem como objectivos de interpretar a informação obtida


empiricamente e o estabelecimento de generalização de novas teorias ou novas concepções.

Os métodos teóricos podem potenciar a possibilidade da execução do salto qualitativo que


permite ascender o condicionamento da informação empirica a descrever, explicar, identificar as
causas da investigação e formular as hipóteses da investigação.

6.1. Tipos de Métodos de Nível Teórico

Os principais métodos de nível teórico são : análise, síntese, indução, dedução e entre outros.

6.1.1. Análise

Consiste na separação das partes de um todo , a fim de estudar separadamente e examinar as


relações entre eles. Exemplo: a análise das demonstrações financeiras , tomadas em linhas para
explorar algumas das relações que não são auto -evidentes.

6.1.2. Síntese

É um processo pelo qual se relacionam factos aparentemente isolados e se formula uma teoria
que unifica os diversos elementos. Consiste na reunião racional de vários elementos díspersos em
um novo conjunto, a síntese ocorre na abordagem da hipótese. O investigador sintetiza a
imaginação para estabelecer uma tentativa de explicação que será testado.

6.1.3. Indução

É um método que procura pensar os problemas de pesquisa em um raciocínio ascendente, no


qual se parte da observação de fenômenos particulares, procura-se identificar regularidades entre
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eles, para então chegar a uma generalização, propondo como conclusão quase que uma lei ou
teoria sobre o objeto pesquisado.

6.1.4. Dedução

É um método que determina os problemas em um movimento lógico descendente, ou seja, a


partir de uma premissa maior considerada verdadeira (uma lei ou teoria) submete-se uma
segunda premissa (premissa menor) e pela lógica chega-se a uma conclusão que já estava
presente nas premissas trabalhadas pelo pesquisador.

7. Método Estatístico ou Matemático

Método estatístico ou matemático é aquele que compreende cálculos e informação de carácter


matemático.

Os métodos de nível estatístico ou matemático tem como objectivo, permitir a quantificação e o


processamento de dados para a sua análise e interpretação.

A estatística é um método que se aplica ao estudo dos fenômenos aleatórios e, praticamente,


todos os fenómenos que ocorrem na natureza são aleatórios, como as pessoas, o divórcio, um
rebanho de gado, a actividade profissional, um bairro residencial, os produtos eletrodomésticos, a
opinião pública etc.

Os fenômenos aleatórios se destacam porque eles se repetem e estão associados a uma


variabilidade. Após a ocorrência de um fenômeno aleatório, é impossível prever com precisão o
resultado de nova ocorrência. Verifica-se também na repetição de um fenômeno aleatório, que os
resultados se distribuem com certa regularidade, geralmente acentuada em termos de freqüência.

Esse método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da amostragem.


E, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social, onde quer que se
pretendam medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos.

A primordial função desse método é a representação e explicação sistemática das observações


quantitativas numéricas relativas a fatores oriundos das Ciências Sociais, como padrão cultural,
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comportamental, condições ambientais, físicas, psicológicas, econômicas etc., que ocorrem em


determinada sociedade, ou de fenômenos de diversas naturezas pertencentes a outras ciências,
como na Física, Química, Biologia, entre outras. São aqueles factos que envolvem uma
multiplicidade de causas e por fim são representados sob forma analítica, geralmente através de
gráficos, tabelas, quadros estatísticos.

Para o emprego desse método, necessariamente, o pesquisador deve ter conhecimento das noções
básicas de estatística e saber como aplicá-la.

Mediante a utilização de testes estatísticos, torna-se possível determinar, em termos numéricos, a


probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro de um valor
obtido. Portanto, o método estatístico passa a caracterizar-se por razoável grau de precisão, o que
o torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupação de ordem quantitativa.

Os procedimentos estatísticos fornecem considerável reforço às conclusões obtidas, sobretudo


mediante a experimentação, a observação, análise e prova.
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8. Conclusão

Os métodos de investigação pedagógica classificam-se em: Metódos de nível empírico ou


experimental; Método de nível teórico e Método de nível estatístico ou matemático.

Os métodos de nível empirico consiste em determinar um objecto de estudo, selecionar as


variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos
efeitos que a variável produz no objecto.

O objectivo dos métodos do nível empírico consistem na recolha os dados ou informações que
refletem como se produz o fenómeno ou objecto de estudo na prática.

Existem vários métodos de nível empírico, e entre eles destacam – se os fundamentais e os


complementares, sendo que todos eles permitem a compilação de dados, acerca do complemento
do objecto de estudo. Os métodos fundamentais compreendem: o método de observação e o
método de experimentação ao passo que os métodos complementares compreendem: o
questionário, a entrevista, teste, estudo de documentos e entre outros.

Os métodos de nível teórico tem como objectivos de interpretar a informação obtida


empiricamente e o estabelecimento de generalização de novas teorias ou novas concepções. Os
principais métodos de nível teórico são : análise, síntese, indução, dedução e entre outros.

Método estatístico ou matemático é aquele que compreende cálculos e informação de carácter


matemático e tem como objectivo, permitir a quantificação e o processamento de dados para a
sua análise e interpretação.
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9. Bibliografia

AAKER, David A.; KUMAR V.; DAY George S. Pesquisa de marketing. Tradução Reynaldo
Cavalheiro Marcondes. São Paulo: Atlas, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

KERLINGER, Thomas C.; TAYLOR, James R. Marketing research: an applied approach.


Tóquio: McGraw-Hill Kogakusha, 1979.

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3. Ed. São
Paulo:Atlas, 1999.

MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing: metodologia e planejamento. 6ª. Edição. São
Paulo: Atlas, 2005

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