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Artur Mazive

Albino Uamusse

Arcenia Cumbane

Babur Simão

Eleutéria Cuna

Iracelma Bento

Jacinto Mahanjane

CONCEITOS DE SENTIMENTO, EMOÇÕES E VONTADE

Licenciatura em História

Universidade Save

Maxixe

2022
Artur Mazive

Albino Uamusse

Arcenia Cumbane

Babur Simão

Eleutéria Cuna

Iracelma Bento

Jacinto Mahanjane

CONCEITOS DE SENTIMENTO, EMOÇÕES E VONTADE

Licenciatura em História

Trabalho de Investigação Científica apresentado


na cadeira de Psicologia Geral para efeitos de
avaliação.

Docente: M.A. Maimuna Faquirá

Universidade Save

Maxixe

2022
Índice
Conceitos de sentimento, emoções e vontade..................................................................................7

Sentimentos......................................................................................................................................7

Emoções...........................................................................................................................................7

Vontade.............................................................................................................................................7

Bases fisiológicas dos sentimentos, emoções, e vontades................................................................7

Bases fisiológicas de sentimentos....................................................................................................7

Bases fisiológicas das emoções........................................................................................................8

Bases fisiológicas de vontade...........................................................................................................9

Funções dos sentimentos, emoções, e vontades...............................................................................9

Funções de sentimentos....................................................................................................................9

Funções de emoções.........................................................................................................................9

Funções de vontade........................................................................................................................10

Características dos sentimentos, emoções, e vontades...................................................................11

Características de sentimentos........................................................................................................11

Características de emoções.............................................................................................................12

Características de vontade..............................................................................................................12

Tipos dos sentimentos, emoções, e vontades.................................................................................13

Tipos de sentimentos......................................................................................................................13

Tipos de emoções...........................................................................................................................13

Tipos da vontade.............................................................................................................................14

Conclusão.......................................................................................................................................15

Referência Bibliográfica.................................................................................................................16
Introdução

O presente trabalho visa trazer abordagens sobre a temática “Conceitos de sentimento, emoções e
vontade”. Neste contexto, constata-se que as emoções e os sentimentos são aspectos das
interacções, pois, têm uma função social e um papel decisivo no processo da interacção. As
emoções são adaptações singulares que integram o mecanismo com o qual os organismos
regulam sua sobrevivência orgânica e social. Em um nível básico, as emoções são partes da
regulação homeostática3 e constituem se como um poderoso mecanismo de aprendizagem. Ao
longo do desenvolvimento, “as emoções acabam por ajudar a ligar a regulação hemostática e os
valores de sobrevivência a muitos eventos e objectos de nossas experiências autobiográficas.
Nesta ordem de ideias fica como objectivo geral: analisar conceitos de sentimento, emoções e
vontade. E como objectivos específicos: compreender as bases fisiológicas dos sentimentos,
emoções, e vontades; explicar funções dos sentimentos, emoções, e vontades; e descrever
características das emoções dos sentimentos e da vontade. Quanto à materialização o presente
trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisas bibliográficas, sustentando-se e em obras
desenvolvidas na área da psicologia e aprendizagem, onde pode se perceber que a psicologia foi e
é de grande importância para estudos em que se refere à educação.
Conceitos de sentimento, emoções e vontade

Sentimentos

Sentimentos são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que
vivenciam, ou seja, são estados afectivos duráveis, moderados intensivamente pelos quais os
factos psíquicos têm um papel predominante.

Emoções

Emoção (do latim emovere) significa movimentar ou deslocar, sendo, portanto, reacções
manifestas que, frente a determinadas condições afectivas, mobilizam o sujeito para a acção.
A emoção é um estado afectivo súbito, de curta duração e grande intensidade, que produz
alterações comportamentais em diversas áreas do funcionamento psicológico e fisiológico.
Vontade

Vontade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. Diante de
um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo.

Vontade é a emocional que o indivíduo sente de fazer algo. É um apetite, um gosto, um prazer,
uma disposição de ânimo.

A vontade é o elemento fundamental a fim de trazer o sentido das coisas e do mundo. Ou seja, a
vontade é conceituada como sendo a capacidade de associar o livre arbítrio e o determinismo. O
próprio indivíduo tem a opção de escolher se faz ou não faz determinado ato, julgando, avaliando
sugerindo e opinando sobre suas próprias acções.

Bases fisiológicas dos sentimentos, emoções, e vontades

Bases fisiológicas de sentimentos

Para ter efeito de comunicação a emoção precisa ser um processo de duas vias; isto é, a função
adaptativa da capacidade de expressar certa emoção só é útil se as outras pessoas forem capazes
de reconhecer a expressão emocional; neste sentido, se você for observar as pessoas
discretamente em seu quotidiano, notará que elas tendem a expressar emoções mais intensas
quando há alguém (principalmente conhecido) por perto; ao passo em que, se estiverem sozinhas,
apenas alguns pequenos sinais de felicidade, tristeza, raiva, etc. tendem a ser demonstrados. Os
seres humanos usam principalmente a visão e a audição para reconhecerem os sentimentos de
outras pessoas, seja vendo as suas expressões faciais, ouvindo o tom de sua voz ou as palavras
usadas; muitos estudos têm demonstrado que o hemisfério direito do cérebro é mais importante
que o esquerdo na compreensão das emoções (BRAGA & CRUZ, 2005).

Bases fisiológicas das emoções

De acordo com PINTO (2001), as emoções possuem três tipos de funções: adaptativas,
motivacionais e perturbadoras. As funções adaptativas estão relacionadas com a sobrevivência,
uma vez que ajudam os organismos na resolução de problemas. As funções motivacionais
permitem o organismo reagir de forma rápida. E, por fim, as funções perturbadoras poderão
prejudicar a tomada de decisão, provocando uma acção desmobilizadora. As emoções envolvem
um conjunto de componentes que variam no número e na ordem em que são:
a) Subjectiva: estado afectivo associado à emoção, por norma, as emoções são sempre
subjectivas;
b) Fisiológica: refere-se às manifestações orgânicas das emoções, como por exemplo ao
aumento do batimento cardíaco, a boca seca, mãos suadas. A componente fisiológica ocorre
a partir do sistema nervoso simpático, preparando o sujeito para a acção;
c) Comportamental: o estado emocional desencadeia um conjunto de comportamentos, como
os gestos, o tom de voz, a expressão facial (que são inatas e universais Alegria, tristeza,
raiva, medo);
d) Cognitiva: relacionada com o conhecimento do facto: se não houver conhecimento deste,
não se experimenta qualquer emoção;
e) Avaliativa: reacção à situação em função dos nossos interesses, valores e objectivos;
f) Expressiva: tem uma função social importante porque é uma forma de comunicação.

Bases fisiológicas de vontade

Graças ao instinto de reflexão o processo de excitação se transforma, quase completamente, em


conteúdos psíquicos e, neste processo natural, há a transformação de um impulso fisiológico em
um conteúdo consciente, tornando-se uma experiência. As forças motivadoras do processo
psíquico que determinam o comportamento humano são os instintos. Eles regem boa parte do
comportamento humano por serem padrões quase autónomos e que foram adquiridos ao longo de
toda a evolução. O instinto reage de acordo com uma certa compulsividade característica, como
um factor extra psíquico que psicologicamente, é muito importante porque produz estruturas que
podemos considerar como determinantes do comportamento humano (MOLINA, S/D).

Funções dos sentimentos, emoções, e vontades

Funções de sentimentos

Os desenhos são expressões, muitas vezes simbólicos carregados de conteúdos avaliativos e


associados a relações vinculadas e projectos emocionais. Em relação à dimensão do tempo, o
produto ou o processo avaliativo apresenta-se em alguns numa perspectiva de futuro associado a
uma fuga de vínculos presentes ou ao passado, associados a um julgamento nostálgico ou
regressivo. A subjectividade, no sentido de captar e expressar sob o ângulo das emoções
particulares, é um factor preponderante, principalmente no introvertido. A tendência avaliativa,
antecipada à execução, ao contacto, está muito presente. O princípio do gostar e não gostar rege
as realizações. Os processos operatórios dominantes são o juízo de valor, a justificativa. Na
classificação está muito presente, critérios de natureza ética e estética. As sensações associadas às
estruturas meio fim são usadas no desenvolvimento das "tramas" e dos “conflitos” (BRAGA &
CRUZ, 2005).

Funções de emoções

Para DAMÁSIO (1996), as emoções servem para preparar o indivíduo para a acção (são úteis
para nos fazer agir), moldar o comportamento (tendemos a repetir situações agradáveis e a não
repetir as desagradáveis), regular a interacção (quando falamos com uma pessoa percebemos
através da sua expressão facial a sua emoção). As emoções são um meio de autodefesa, ao
mesmo tempo um sinal de alcance para qualquer situação tida como importante. As emoções
também servem para comunicar directamente aos outros a qualidade da nossa experiência
interior, de maneira a não permanecer sozinhos com as nossas preocupações ou reacções
interiores. As emoções bem dirigidas dão a cor a toda personalidade, finura perspectiva a
inteligência. Outras funções:
a) Facilitar nosso desenvolvimento social: por meio das emoções podemos expressar de forma
simples e natural o que sentimos em determinadas situações sejam elas boas ou ruins. Sendo
assim, na perspectiva social, as emoções são fundamentais.
b) Facilitar a comunicação não verbal: muitas vezes expressar uma emoção pode ser, para
algumas pessoas, um pouco mais difícil do que para outras, é importante lembrar que a
comunicação verbal não é o único meio existente para expressarmos aquilo que sentimos.
c) Indicar situações de perigo: esse tipo de habilidade é importante para diversas situações
como, por exemplo, para não se indispor com um amigo mas é importante estar atento.
Manifestar sentimentos e experiências emocionais é um hábito saudável e necessário.

Funções de vontade

De acordo com TORNIERI (2019), a função essencial da habilidade dentro da vontade, que
precisamos cultivar, é o desenvolvimento de uma estratégia inteligente, que seja a mais eficaz e
que envolva maior economia de recursos, de preferência a qualquer outra, mais directa e óbvia. A
principal função psicológica da vontade é aumentar a motivação e melhorar com base nisso a
regulação consciente das acções. O mecanismo real para gerar um impulso adicional à acção é
uma mudança consciente no significado da acção pela pessoa que a executa. O significado da
acção geralmente está associado à luta de motivos e mudanças com certos esforços mentais.

A vontade assegura o desempenho de duas funções inter-relacionadas, incentivadora e inibitória,


e nelas se manifesta, e também desempenha uma função estabilizadora associada aos esforços
volitivos para manter a actividade no nível adequado em caso de interferência externa e interna.

1) A função de incentivo está directamente relacionada aos factores motivacionais e consiste em


iniciar uma ou outra acção, actividade, superando obstáculos objectivos e subjectivos. A
vontade é uma forma especial de actividade humana. Ao contrário da reactividade, quando
uma acção ocorre em resposta a uma situação, a actividade aqui gera uma acção baseada no
estado interno do sujeito, seus desejos e objectivos.
2) A função inibitória da vontade é restringir motivos e desejos que não são consistentes com os
principais objectivos da actividade, ideais, valores, visões, visão de mundo de uma pessoa.
Essa função está na capacidade de uma pessoa se abster de realizar algumas acções e, se elas
começaram, desacelerá-las ou pará-las. Em sua unidade, as funções inibitórias e estimulantes
da vontade proporcionam a superação das dificuldades no caminho para o alcance da meta, ou
seja, a regulação volitiva do comportamento humano.

Características dos sentimentos, emoções, e vontades

Características de sentimentos

Para BRAGA & CRUZ (2005), são características do sentimento as seguintes: passividade,
verbalização diminuída; Afecto diminuído; Indicações verbais com conteúdo desesperançado;
Olhos fechados; Apetite diminuído; Resposta diminuída a estímulos; Sono aumentado ou
diminuído; Falta de iniciativa; Encolhe os ombros em resposta aquém está falando; Vira-se para o
lado contrário de quem está falando. Perda potencial de objecto significativo; Expressão de
angústia quanto à perda potencial; Tristeza; Culpa; Negação da perda potencial; Raiva; Padrões
alterados de comunicação; negação do significado da perda; Barganha; Alteração nos hábitos
alimentares, padrões de sonos, padrões de sonho, nível de actividade, libido; Dificuldade em
assumir papéis novos ou diferentes; Resolução do pesar antes da realidade da perda. Relata
verbalmente desafio situacional actual ao seu próprio valor; Verbalizações auto negativas;
Comportamento indeciso; não assertivo; avaliação de si mesmo como incapaz de lidar com
situações ou eventos; Expressões de desamparo e de sentimento de inutilidade.

Expressões de incerteza a respeito dos níveis de energia flutuantes; passividade; não participação
no cuidado ou na tomada de decisão quando são oferecidas oportunidades; ressentimento, raiva,
culpa; relutância em expressar sentimentos verdadeiros; dependência de outros que pode resultar
em irritabilidade; medo de afastamento dos cuidadores; expressões de insatisfação e frustração
quanto à incapacidade de realizar actividades prévias; expressão de dúvida com relação ao
desempenho do papel; não monitoriza o progresso; não defende práticas de auto cuidado quando
desafiado; incapacidade de buscar informações relativas ao cuidado; expressões verbais e não ter
controlo sobre o cuidado, ou influência sobre a situação, ou influência sobre o resultado; apatia;
depressão relacionada à deterioração física que ocorre apesar da adesão ao regime terapêutico
(BRAGA & CRUZ, 2005). Podemos também como características do sentimento:

 Passividade
 Rigor
 Insatisfação
Características de emoções

Para SANTO (2019), as características das emoções são:

 Tempo: a emoção tem um princípio e um fim.


 Intensidade: cada emoção tem um tipo de intensidade.
 Alterações corporais: traduzem-se em várias manifestações corporais.
 Causas e Objectos: as emoções têm sempre uma causa e direccionam-se sempre para um
objecto.
 Versatilidade: aparecem e desaparecem com rapidez.
 Polaridade: podem ser positivas ou negativas.
 Reacções: são sempre uma reacção a algo.
 Interpretação: traduz uma interpretação dos factos.

Características de vontade

Para Damásio (2000), dentro de uma abordagem transpessoal a vontade para estar plenamente
desenvolvida deve ser considerada como tendo vários atributos, quais sejam f:orça (poder),
habilidade (inteligência), boa direcção (amor) e significação espiritual (sentido da vida).

 Força (poder): a força é, em certo sentido, o mais fundamental e também o mais íntimo
aspecto da vontade. Na força da vontade reside o seu poder, a sua energia. Ao desenvolver a
força de vontade, certificamo-nos de que um ato de vontade contém suficiente intensidade,
para levar avante um propósito.
 Habilidade (inteligência): Como atributo da vontade, a habilidade consiste na capacidade de
obter os resultados desejados com o menor dispêndio possível de energia.
 Quem quer chegar a um lugar distante não faz esse percurso em linha recta, atravessando
florestas, rios, escalando edifícios, etc.
 Boa direcção (amor): Mesmo quando a vontade é dotada de força e habilidade, nem sempre
é satisfatória. Uma pessoa de vontade forte e hábil, capaz de utilizar ao máximo seus talentos
naturais, pode subjugar ou corromper a vontade dos outros; alguém que tudo ouse, nada tema
e não tenha as próprias acções direccionadas por considerações éticas, pelo sentimento do
amor ou da compaixão, pode influenciar desastrosamente uma comunidade e até uma nação
inteira.
 Significação espiritual (sentido da vida): Os três atributos da vontade até aqui mencionados
parecem constituir a totalidade das características da vontade. Isso pode ser verdadeiro para o
ser humano "comum", no qual tais características podem ser suficientes para a auto-realização
e para levar uma vida intensa e útil.

Tipos dos sentimentos, emoções, e vontades

Tipos de sentimentos

 Primários/inatos: envolvem todas as necessidades profundamente naturais dos seres


animais.
 Secundários/adquiridos: envolve todas as necessidades que o homem vai adquirindo
durante toda a vida.
 Fundamentais: todos sentimentos, apesar da sua inesgotável multiplicidade, se podem
considerar diversidade de um número de outros que podem considerar de fundamentais.

Tipos de emoções

As emoções seguintes são apenas alguns exemplos do que ocorre no nosso cérebro aquando de
certas emoções:

1. Raiva: Quando alguém se sente enraivecido toma atitudes violentas como por exemplo,
disparar um tiro sobre alguém. A adrenalina entre outras hormonas é segregada pelos fortes
batimentos cardíacos que levam o indivíduo a estas atitudes violentas;
2. Medo: o sangue nesta situação corre para todos os músculos mais rapidamente permitindo a
fuga e movimentos rápidos. O corpo imobiliza-se ainda que por um espaço de tempo muito
breve, talvez para permitir ao indivíduo a possibilidade de pensar em agir ou fugir.
3. Amor: os sentimentos de afeição e satisfação sexual implicam estimulação parassimpática,
que, ao contrário dos outros exemplos provoca um estado geral de calma e satisfação.
4. Felicidade: inibe o aparecimento de sentimentos negativos e favorece o aumento da energia
existente. No entanto, não ocorre nenhuma mudança particular na fisiologia, a não ser uma
tranquilidade que faz com que o corpo se recupere rapidamente do estímulo causado por
emoções perturbadoras.
5. Tristeza: surge aquando de uma grande perda como a morte de alguém ou decepção
significativa. A tristeza acarreta uma perda de energia e de entusiasmo pelas actividades da
vida, em particular por diversões e prazeres (SANTO, 2019).

Tipos da vontade

Para RAZERA (2001), os tipos de vontade subdividem-se em:

 Vontade altruísta: o temperamento altruísta representa força motriz para as atitudes em


benefício dos demais.
 Vontade contínua: personalidade activa ou proactiva possui uma espécie de gasolina azul
para a realização contínua.
 Vontade cosmética: intencionalidade da consciência qualifica a vontade cosmética.
 Vontade débil: a vontade débil aparece quando a consciência cede aos obstáculos que a vida
apresenta.
 Vontade descontínua: atenção e os interesses volúveis e sem prioridade são próprios da
consciência que possui múltiplas vontades descontínuas.
 Vontade egoísta: a pessoa tem muita motivação quando trata de interesses puramente
egoístas, quando o assunto é o outro, apresenta má vontade, certa preguiça ou desmotivação.
 Vontade emocional: é aquela que nasce das emoções para atender necessidades imediatistas
do ego infantilizado, e a sua motivação é mais psicossomática que mental somática.
 Vontade externa: a consciência que é dependente da vontade externa é sempre movida
pelos incentivos dos outros; precisa de um referencial externo para se sentir segura.
 Vontade humana: a consciência que busca atingir somente metas relativas à vida humana.
 Vontade mental somática: a consciência qualifica sua vontade a partir da lucidez e do auto
discernimento.
 Vontade multidimensional: quando a variável multidimensional entra na vida de uma
consciência, seus valores são outros e as desilusões humanas deixam de representar
obstáculos.
 Vontade passiva: o determinismo toma conta da vida de uma pessoa que espera os fatos
acontecerem para depois tomar as atitudes.
 Vontade política: é aquela que nasce da conscientização quanto à colectividade, suas
necessidades, dificuldades e interesses.
Conclusão

Terminada a elaboração do presente trabalho percebe-se que o sentimento se distingue


basicamente da emoção, por estar revestido de um número maior de elementos intelectuais e
racionais. Porém, o sentimento possui alguma elaboração no sentido do entendimento e da
compreensão, nele acontece uma reflexão e aproximação do livre arbítrio, da espiritualidade e da
racionalidade ou evolução humana. Tudo o que nos cerca provoca um desejo de afastamento ou
de aproximação e estes desejos, mesmo que não sejam realizados. As forças motivadoras do
processo psíquico que determinam o comportamento humano são os instintos, regem boa parte do
comportamento humano por serem padrões quase autónomos e que foram adquiridos ao longo de
toda a evolução.
Referência Bibliográfica

BRAGA, C. G & CRUZ, D. A. L. M. (2005). Sentimento de impotência: diferenciação de outros


diagnósticos e conceitos.

DAMÁSIO, A. (1996). O Erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo:
Companhia da Letras.

DAMÁSIO, A. (2000). O Mistério da Consciência: do corpo e das emoções do conhecimento de


si. São Paulo: Companhia das Letras.

MOLINA, M. J. T. (S/d). A vontade, o processo de tomada de decisões a inteligência artificial,


teoria cognitiva global.

RAZERA, G. (2001). Hiperactividade Eficaz: Uma escolha Consciente. Rio de Janeiro.

SANTO, F. M. T. (2019). As emoções nas interacções e a aprendizagem significativa.

TORNIERI, S. (2019). A Importância do Domínio da Vontade no Desenvolvimento do


Epicentrismo Consciencial.

PINTO, A.C. (2001), PSICOLOGIA GERAL. Universidade Aberta. Lisboa: Portugal: Textos De
Base.

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