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Turma: A
2O ano
Laboral
2O Semestre
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Índice
Capitulo I. Introdução..................................................................................................................................1
Capitulo II. Revisão da literatura.................................................................................................................2
2. Conceitos Básicos....................................................................................................................................2
2.1. Comportamento Organizacional...........................................................................................................2
2.1.1.Conceito de clima organizacional.......................................................................................................2
2.1.2. Estratégias de avaliação do clima organizacional..............................................................................3
CAPÍTULO III- DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO...................................................................................4
3.1.1.Localização Geográfica e Divisão Administrativa..............................................................................4
3.2.Estrutura Orgânica e Política.................................................................................................................5
Variáveis biográficas (idade e sexo)............................................................................................................6
4.O contributo dos servidores na prestação eficiente dos serviços aos cidadãos.........................................10
CAPITULO IV. CONCLUSÃO................................................................................................................11
Referências Bibliográficas.........................................................................................................................12
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Capitulo I. Introdução
O presente estudo tem como tema “comportamento organizacional dos funcionários do Conselho
Municipal de Maputo no Departamento de Água e Saneamento.
As pessoas estão na essência das organizações, e diagnosticar com maior precisão seu bem-estar,
permite as empresas atributos para obterem diferencial competitivo, em um cenário alta
competitividade. A performance das empresas, esta directamente ligada ao seu núcleo
intelectual, e o clima organizacional, exerce impacto emocional nestes profissionais, na medida
em que os influenciam psicologicamente, alterando sua motivação e satisfação.
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Capitulo II. Revisão da literatura
2. Conceitos Básicos
O clima organizacional pode ser visto, também, como um conjunto de factores que interferem na
satisfação ou descontentamento no trabalho. Entende-se por factores de satisfação aqueles que
demonstram os sentimentos mais positivos do colaborador em relação ao trabalho, tais como: a
realização, o reconhecimento, o trabalho em si, a responsabilidade e o progresso. Por factores de
descontentamento, temos aqueles que contribuem com uma conotação negativa, do ponto de
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vista do colaborador, tais como: as políticas e administração, a supervisão, o salário e as
condições de trabalho.
Contacto directo dos gestores com os subordinados -exige um certo grau de confiança e
abertura, para que não haja melindres na comunicação;
Entrevista de desligamento -pode fornecer alguns elementos para análise. No entanto, é
importante observar que algumas pessoas deixam a organização muito ressentidas, e
podem manifestar-se de forma exagerada, maximizando os problemas;
Entrevistas do serviço social com funcionários -quando existe este serviço na
organização, pode ser muito útil na avaliação do clima organizacional;
Serviço de ouvidoria -algumas organizações já possuem ouvidores (ombudsman), que são
pessoas qualificadas para atendimento aos clientes internos e externos;
Programa de sugestões -que podem podem ser departamentais ou corporativos, mas que
asseguram ao funcionário espaço para poder manifestar-se;
Sistema de atendimento às queixas e reclamações - criado por algumas empresas a fim de
possibilitar que funcionários possam tratar seus problemas directamente com as chefias;
Reuniões da equipe de relações trabalhistas com os funcionários-algumas organizações
possuem pessoas especializadas na negociação de questões trabalhistas junto aos
sindicatos e representantes dos trabalhadores para resolver os conflitos decorrentes da
relação.
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CAPÍTULO III- DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO
3.1.Perfil do Município da Cidade de Maputo
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Distrito de KaTembe 22699 10934 11764
Como se pode ver na tabela, o DM KaMubukwana é o mais populoso com 379025 habitantes
dos quais 198775 são do sexo feminino, seguido pelo DM KaMavota com 359268 habitantes dos
quais 187954 são do sexo feminino. Em terceiro lugar está o DM Kamaxakeni com 233309
habitantes dos quais 119831 são do sexo feminino. Em quarto está o DM KaNlhamankulu com
160906 habitantes dos quais 82941 são do sexo feminino. Em quinto lugar está o DM
KaMpfumu com 112207 habitantes dos quais 58120 são do sexo feminino. Em sexto lugar está o
DM KaTembe com 22699 habitantes dos quais 11764 são do sexo feminino. O Distrito
Municipal KaNyaca é o menos populoso com 5662 habitantes dos quais 2914 são do sexo
feminino.
a) O Conselho Municipal
O Conselho Municipal constitui o órgão executivo das autarquias locais com competências para
executar e realizar tarefas e programas económicos, culturais e sociais de interesse local
definidos pela Assembleia Municipal e enquadrados pela Lei (Artigo 56 da Lei 2/97 de 18 de
Fevereiro).
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Variáveis biográficas (idade e sexo)
O quadro abaixo apresentado descreve a composição do Conselho Municipal de Maputo.
20-30 5
31-40 4
41-50 7
51 até … 2
Total 18
Fonte: Elaborado com base nos dados fornecidos pela Secretaria do Conselho Municipal de
Maputo.
Feminino 5 27,8
Masculino 13 72,2
Total 18 100
Fonte: Elaborado com base nos dados fornecidos pela Secretaria do Conselho Municipal de
Maputo.
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Como se pode perceber da tabela acima, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo funciona
com 18 (dezoito) membros dos quais 10 (dez) são vereadores dos dez pelouros existentes e sete
são vereadores distritais. Segundo indica o Artigo 83 da Lei 2/97, os vereadores são indicados
pelo Presidente do Conselho Municipal, podendo escolher entre pessoas de sua confiança
política e no seio da Assembleia Municipal. Esta situação leva a que os Conselhos Municipais
sejam constituídos exclusivamente por membros pertencentes ao partido no poder.
A questão do género ainda constitui um desafio para o Conselho Municipal de Maputo. Pese
embora as mulheres estejam representadas neste órgão, a sua representatividade ainda está longe
de atingir o nível de equidade, visto que elas apenas representam 27.8% do elenco governativo
do órgão.
Para aferir-se os factores que influenciam os comportamentos desviantes dos servidores públicos
na DAS, primeiro procurou-se saber aos funcionários sobre os princípios éticos que são
observados.
De acordo com os resultados, a maioria entendem que é bom e muito bom, somente uma minoria
considerou mau, ou seja:
O cumprimento das normas e regras legais referentes à conduta ética e profissional dos
servidores bem como o uso do código de ética como referência, são outros indicadores que
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ajudam a aferir os factores que levam a comportamentos desviantes. Neste aspecto, todos os
funcionários referem que existem normas e regras legais referentes à ética no sector de trabalho,
contudo nem todoscumprem as mesmas. Dos10 inquiridos, 5 afirmam não cumprirem ou vêem
cumpridas pelos colegas do trabalho.
No que tange as faltas justificáveis/não justificáveis, pode se afirmar que nesse departamento a
questão de não justificação de faltas não é frequente, isto é, todo o funcionário a pois faltar tem
sempre justificado, e a justificação de faltas permite com que esse não seja deduzido na
totalidade no seu salário e uma boa justificação, pode o funcionário nem se quer ser deduzido.
De acordo com Cardoso &Calil (2014), explica que sendo o Estado um ser ético-político, a
avaliação da conduta de seus agentes não pode pautar-se, apenas, pelo aspecto da legalidade.
Revela-se imperiosa a verificação quanto a obediência à preceitos éticos que estejam
disseminados na própria sociedade. A ética na condução do servidor público emerge como
instrumento eficaz de protecção dos direitos fundamentais, a exemplo da liberdade e da
igualdade.
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Nessa ordem entende-se que é muito importante que os funcionários e todos servidores públicos
pautem não somente pela legalidade mas também com ética de modo a responder cabalmente os
objectivos institucionais.
3.3.3.Desempenho profissional
A maioria dos funcionários da DAS afirma que o desempenho profissional das suas actividades é
eficiente na prestação dos serviços ao público.
O clima e o ambiente laboral devem ser positivos e os funcionários devem se esforçar para viver
no quotidiano esse espírito de serviço para a colectividade que justifica a própria existência da
Administração Pública. Para as autoras, atitude de serviço e interesse visando ao colectivo deve
ser o elemento mais importante da cultura administrativa e constitui um importante valor
deontológico potencializar o orgulho são que provoca a identificação do funcionário com os fins
do organismo público no qual trabalha. Trata-se da lealdade institucional, a qual constitui um
elemento capital e uma obrigação central para uma gestão pública que aspira à manutenção de
comportamentos éticos.
Assim, Cardoso&Cail (2014), entendem que a formação em ética deve ser um ingrediente
imprescindível nos planos de formação dos funcionários públicos, ademais se devem buscar
fórmulas educativas que tornem possível que esta disciplina se incorpore nos programas docentes
prévios ao acesso à função pública. Embora, deva estar presente na formação contínua do
funcionário. No ensino da ética pública deve-se ter presente que os conhecimentos teóricos de
nada servem se não se interiorizam na praxis do servidor público.
O comportamento ético deve levar o funcionário público à busca das fórmulas mais eficientes e
económicas para levar a cabo sua tarefa. E conforme foi aludido, a actuação pública deve estar
guiada pelos princípios da igualdade e não discriminação. O funcionário deve actuar sempre
como servidor público e não deve transmitir informação privilegiada ou confidencial. O
funcionário, como qualquer outro profissional, deve guardar o sigilo de ofício;
O interesse colectivo no Estado existe para oferecer aos cidadãos, um conjunto de condições que
torne possível seu aperfeiçoamento integral e lhes permita um exercício efectivo de todos os seus
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direitos fundamentais. Para tanto, os funcionários devem ser conscientes de sua função
promocional dos poderes públicos e actuar em consequência disto.
4.O contributo dos servidores na prestação eficiente dos serviços aos cidadãos
Os depoimentos inquiridos indicam que a moralidade tem sido pouco possibilitada por
determinações conscientes e internas. A preservação das normas internas, que são elaboradas
com a intenção de “moralizar”, torna-se regra rígida a ser cumprida, sem análise crítica de quem
a cumpre. Nessa situação, como alude Gomes (2014), a moral da racionalidade se sobressai à
moral das relações.
Cardoso & Cail (2014) avança alguns mecanismos éticos com vista a melhorar o ambiente de
trabalho. De acordo com os autores, a chamada gestão de pessoal e as relações humanas na
Administração Pública devem estar presididas pelo bom propósito e uma educação esmerada.
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CAPITULO IV. CONCLUSÃO
Como uma forma de conclusão, pode-se aferir que o Clima Organizacional está directamente
relacionado com o grau de satisfação e colaboração dos funcionários, considerando que quando
há elevada motivação entre os mesmos, os resultados melhoram e se traduzem em relações de
satisfação, interesse e colaboração.
Alguns factores que acarretam mudanças, inclusive na motivação das pessoas no ambiente de
trabalho são as crenças e valores da empresa, formas de chefia e liderança, relacionamentos,
incentivos e modos de reconhecimento, por isso a organização precisa analisar e conhecer o que
os funcionários pensam sobre ela e suas atitudes em relação aos diferentes aspectos
organizacionais.
Percebemos ainda que esses factores estão relacionados à satisfação no ambiente de trabalho,
sendo enfatizado o comportamento de um indivíduo em relação ao seu trabalho, envolvendo as
relações de poder; o ambiente; a organização; as políticas e programas de gestão da empresa;
suas tecnologias; metas, objectivos e interesses; seu ambiente económico; sua história e os
desejos dos colaboradores.
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Referências Bibliográficas
BENNIS, W. A Formação do Líder. São Paulo: Atlas, 162 p, 1996.
CHIAVENATO, I. Gerenciando Pessoas. 3ª edição. São Paulo: Makron books, 252 p, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Ed. Compacta, 6. Ed. – São Paulo: Atlas, 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Ed. Compacta, 6. Ed. – São Paulo: Atlas, 1999
LUZ, Ricardo. Gestão do Clima Organizacional. 1. Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
SOTO, Eduardo. Comportamento Organizacional: O Impacto das Emoções. 1. Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
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