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A palavra organização advém da origem grega, “organon”, que significa instrumento, órgão ou
aquilo com que se trabalha, um sistema para atingir os resultados pretendidos. “Desta forma, as
organizações podem ser definidas “como conjuntos de pessoas que trabalham de forma
coordenada para atingir objectivas comuns” (Cunha, Rego, Cunha & Cardoso, 2007, p.38),
envolvendo distribuição de tarefas e atribuição de responsabilidades.
De acordo, com Chiavenatto (2005, p.24) "organização é uma unidade social conscientemente
coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira relativamente contínua,
com o intuito de atingir um objectivo comum”.
Para o referido autor, as pessoas ao trabalharem em conjunto atingem resultados com um nível
de eficiência que individualmente não teriam, daí a importância de combinar esforços dentro das
organizações para que estas não sejam meros instrumentos de produção de bens e serviços, mas
sejam também, um local com um ambiente salutar em que as pessoas possam passar grande parte
do seu tempo com sentimentos de bem-estar. Pretende-se, ao mesmo tempo, que estas
desenvolvam o seu trabalho, de modo articulado para atingirem finalidades comuns.
Neste sentido define se a empresa CDM como conjunto de esforços que tendem atingir
determinados objectivos.
A estrutura organizacional é a maneira pela qual os órgãos e os cargos estão distribuídos nos
diversos níveis hierárquicos e nos diversos departamentos (CHIAVENATO, 2000). É
representada graficamente por meio de um organograma ou organigrama.
O organograma ou organigrama é o gráfico que representa a organização formal, ou seja, a sua
estrutura organizacional (Idem).
Director de geral
Operários
2.3 Analise FOFA da organização em estudo CDM Nampula
Análise de swot ou análise fofa e uma técnica de planeamento estratégico utilizada para auxiliar
pessoas ou organizações a identificar forca fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas a
competição em competição em negócio ou planeamento de projecto.
Neste sentido a empresa CDM localizada em Nampula, tem a produção de qualidade como
Os pontos fortes que constituem uma diferenciação que proporciona à empresa uma vantagem
operacional no ambiente empresarial, assim como falta de matéria-prima como os pontos fracos
que correspondem a uma situação inadequada da empresa, que lhe proporciona uma
desvantagem operacional no ambiente empresarial.
No entanto a empresa apresenta a maior mão-de-obra que constitui umas oportunidades a
força do ambiente incontrolável pela empresa, que pode favorecer a sua acção estratégica, desde
que conhecida e aproveitada satisfatoriamente, enquanto perdura.
No entanto há ameaças como o caso de escassez de poluição atmosférica que constituem a força
ambiental incontrolável pela empresa, que cria obstáculos à sua estratégia, mas que poderá ou
não ser evitada, desde que conhecida em tempo útil.
Em suma, a análise estratégica usando a metodologia SWOT da empresa envolve dois eixos, a
saber: a análise da própria organização (pontos fortes e fracos) e a análise do seu meio
envolvente externo (oportunidades e ameaças).
Assim, os pontos fortes e fracos são variáveis controláveis, enquanto as oportunidades e as
ameaças constituem variáveis não controláveis pela empresa.
No relacionamento entre a empresa e o ambiente onde operam outras empresas, nota-se uma
interdependência. Ou seja, a empresa é influenciada por forças do ambiente que a rodeiam, mas
também ela afecta esse mesmo ambiente. Falando do ambiente, o que é então?
Ambiente é tudo o que envolve externamente uma empresa ou outra organização qualquer
(SANTOS, 2008).
A sobrevivência de qualquer organização depende da sua capacidade de aproveitar as
oportunidades que este ambiente lhe propicia e, simultaneamente, eliminar as ameaças que dela
advêm.
Para CHIAVENATO (2003) e TEIXEIRA (2005), o ambiente desdobra-se em geral ou
contextual e de tarefas ou transaccional.
Neste sentido o ambiente na empresa em estudo esta de acordo a ordem abaixo;
Condições legais: legislação diversa (económica, tributária, laboral, da concorrência, comércio
externo, ambiental, de consumo, etc.);
Condições políticas: clima político e ideológico geral, estabilidade ou instabilidade política,
económica, fiscal, de emprego, saúde pública, educação, etc.
Condições económicas: nível de actividades económicas do país ou região, distribuição de
rendimento per-capita, tendência inflacionista, PIB, taxa de juro, taxa de desemprego, mercado
de capitais, etc.
Condições demográficas: densidade populacional, mobilidade interna, taxa de crescimento
demográfico, taxa de natalidade, esperança média de vida, composição etária, distribuição
geográfica da população, distribuição da população por sexo, idade, religião, etc.
Condições sociais: segmentos sociais e económicos, condições de vida, comportamentos de
consumo, características ideológicas, estilos de vida, nível de conflituosidade social,
associativismo, etc.
Condições ecológicas: condições físicas e geográficas, como o clima, o relevo, terreno, a
vegetação, etc.
Condições culturais: taxa de alfabetização, níveis educacionais, meios de comunicação, crenças
e valores, costumes e tradições, etc.
De acordo com os seus objectivos a CDM, foi criada para obtenção de produtos ou serviços com
finalidades lucrativas. Possui algumas características que são básicas e comuns semelhantes a
outras organizações. Ela tem os objectivos traçados desde o seu inicio, objectivos esses que estão
sendo levados a cabos. Ela e caracterizada pela existência de divisão social de trabalho, do
panejamento, os objectivos que justifica a própria finalidade da sua existência alem de uma
estrutura de poder hierárquica e racionalizada.
São planejadas de forma deliberada para realizar um determinado objectivo e formam unidades
sociais portadoras de necessidades e interesses próprias. Além de pessoas a CDM utiliza outros
recursos, como os casos de máquinas, equipamento, tempo, dinheiro e espaço.
Ao findar este trabalho constatamos que a CDM-Nampula é uma empresa com bases bem
estruturadas e objectivos bem claros e finalidades lucrativas, CDM tem optado por um modelo
de gestão participativa que segundo Motta (2004), a firma que a participação compreende todas
as formas e meios pelos quais os membros de uma organização podem influenciar seus destinos.
Representa a influência dos indivíduos abaixo do nível de direcção. Segundo o autor o conceito
trata da criação de oportunidade para as pessoas influenciarem decisões a elas afectas, um caso
de delegação em que funcionários têm diante de si maiores opções de escolhas em relação às
práticas de trabalho e processos decisórios.
Kliksberg e Wilson (1999, 1993 apud LEAL FILHO, 2007, p.95) consideram a participação
organizacional uma alternativa com vantagens mais competitivas que os modelos tradicionais de
gestão. Segundo esses autores, os modelos participativos preconizam o gerenciamento com
excelência, pois os resultados alcançados são superiores aos dos modelos de organizações
burocráticas e é desta forma que as CDM alcançam os seus sucessos olhando com muita atenção
para quem contribuem para o crescimento da organização partindo dos colaboradores e
comunidade no geral.
4. Referências bibliográficas
CHIAVENATO, Iniciação à administração geral. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books. (2000).
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: O Capital Humano das Organizações. 8 Ed. São
Paulo: Atlas (2004).
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração, 7ª edição, Rio de Janeiro:
Elsevier. (2003).
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: O Capital Humano das Organizações (2009).
MOTTA. Paulo Roberto. Gestão Contemporânea: A Ciência e Arte de ser Dirigente. 15ª
Ed. Rio de Janeiro e São Paulo: Editora Record. 2004.
ROBBINS, S. P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 7ª ed. São Paulo: Prentice
Hall. (2004).
ROBBINS, S.P. Fundamentos de Administração: Conceitos essenciais e aplicações. 4 ed. São
Paulo, Prentince Hall. (2004).
SANTOS, A. J. Gestão Estratégica: Conceitos, Modelos e Instrumentos. Escolar Editora:
Lisboa. (2008).
TEIXEIRA, S. Gestão das Organizações. 2 Ed. Lisboa: McGraw-Hill. (2005)
TEIXEIRA, S. Gestão das organizações. Lisboa, McGraw. (1998).