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Universidade Federal de Campina Grande – Campus CDSA

Discente: Maria da Glória de Queiroz


Docente: Rozenval Estrela
Componente Curricular: LÁPECS II
Curso: Ciências Sociais

A ESCOLA SECUNDÁRIA BRASILEIRA: NOVO ENSINO MÉDIO,


CURRÍCULO E CONHECIMENTO

RESUMO:
O presente artigo aborda as reformas feitas no ensino médio brasileiro por meio da Lei
13.415/2017. Essas mudanças alteraram significativamente o anterior dando origem ao
Novo Ensino Médio no Brasil. Ele objetivamente trata do tema, A Escola Secundária
Brasileira: O Novo Ensino Médio Currículo e Conhecimento, referenciando as obras de
Michael Young. O mesmo documento foi elaborado de forma qualitativa através de
fontes documentais, fazendo um apanhado de como está se dando a efetivação dessas
reformas para implantação do Novo Ensino Médio Brasileiro; dando destaque ao estado
da Paraíba como estudo de caso. Ele também aborda como será trabalhada a disciplina
de Sociologia que compõe a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e trará
também opiniões diversas para enriquecer a pesquisa apresentada.
PALAVRAS-CHAVES: Novo Ensino Médio; Conhecimento Poderoso; Sociologia
da Educação; Currículo; Reforma Educacional; Ensino Médio Paraibano;
Educação.

INTRODUÇÃO:
Para entender a maneira de como está se dando o processo de transição do Ensino
Médio Brasileiro para o Novo Ensino Médio no Brasil, o presente artigo embasou-se
nas obras do teórico britânico Michael Young, para dialogar sobre qual o papel das
escolas na construção do conhecimento; a importância dos currículos; o papel dos
professores em sala de aula e; a posição de destaque que os estudantes foram colocados
dentro da educação. Também, o acesso a documentos eletrônicos proporcionou um
melhor entendimento de como estão se dando essas mudanças.
As constantes transformações que o mundo contemporâneo atravessa, exige que
os indivíduos e, principalmente, os jovens participem ativamente desses desafios
criando alternativas para enfrentarem esse processo. E, a educação é o principal meio de
atingir esses objetivos. Não é a toa, que toda vez que o capitalismo entra em crise,
recorre-se à educação para legitimar os seus interesses de mercado.
Nele, vemos sobre o Novo Ensino Médio Brasileiro, que está sendo implantado
esse ano em todo território nacional. Similar à Pedagogia Tecnicista, ele valoriza a
formação profissional dos jovens logo cedo para ingressarem no mercado de trabalho.
Outra similaridade que tem o Novo Ensino Médio é com a Pedagogia da Escola Nova.
Eles colocam o aluno como ator principal do conhecimento, valorizando seus saberes de
senso comum, mais do que aqueles construídos dentro das instituições de ensino.
Por fim, será feito um recorte para o estado paraibano, que fez das escolas
integrais um plano piloto, uma prévia para o Novo Ensino Médio, e também foi o
primeiro estado a concluir o seu novo currículo de ensino.

1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 Noção de Currículo e Conhecimento na Nova Sociologia da Educação de Michael
Young
Sendo a família como a primeira instituição educadora na vida dos indivíduos,
temos a escola que se faz como sua extensão, para que essa educação seja desenvolvida
de forma especializada e legítima. É nela que as experiências cotidianas são debatidas e
desenvolvidas com a intermediação dos professores, para que haja uma melhor
compreensão e aproveitamento dos alunos. Muitos teóricos da educação têm
desenvolvido teorias, a fim de nortear a comunidade acadêmica e escolar, para que elas
possam oferecer educação de qualidade, preparando os indivíduos tanto
intelectualmente, quanto profissionalmente, para serem cidadãos críticos e para atuarem
no mercado de trabalho.
É nesse contexto, que Michael Young faz a pergunta “para que servem as
escolas”? (YOUNG, 2007, p. 1294). Segundo ele, as escolas são instituições que
preparam ou podem preparar indivíduos com conhecimento qualificado e legítimo, uma
vez que, esse tipo de conhecimento não pode ser adquirido nem no convívio social, nem
no seu local de trabalho.
Para Young (2007), o conhecimento ensinado nas escolas tem se distanciado
muito do conhecimento em si. O currículo adotado por muitas delas, especialmente a de
nível secundário da Inglaterra passou a colocar o indivíduo e suas experiências
cotidianas como o agente principal da escola, ofuscando o currículo centrado em
conteúdos e disciplinas e, deixando também o professor à margem da conexão desse
aprendizado. Segundo o autor, as disciplinas são necessárias para delimitar cada área do
conhecimento. Elas trazem conceitos desenvolvidos durante muitos anos de estudos e
pesquisas feitos por profissionais de cada área e isso não deve ser negligenciado. Assim
como, não deve ser negligenciada a autoridade e autonomia do professor em sala de
aula.
Outro ponto que Young (2007, p.1294), faz questão de chamar à atenção é em
relação a “conhecimento dos poderosos” e “conhecimento poderoso”.
Young (2007) atesta que, “conhecimento dos poderosos” tem a ver com os
indivíduos que possuem um grande potencial cultural e econômico. São indivíduos que
têm acesso a lugares históricos e culturas diferentes que proporcionam uma carga de
conhecimento grande. Eles também se beneficiam do poder econômico para ter acesso
às escolas privadas com tecnologias modernas, bons professores e um ambiente
socialmente elevado. Já “conhecimento poderoso” tem a ver com o conhecimento
confiável ou com as novas visões de mundo. O conhecimento confiável se dá através da
relação professor/aluno, tido como hierárquico. O professor precisa ter formação
especializada para ajudar os alunos a desenvolverem conceitos.
Portanto, para Michael Young o conhecimento precisa ser elaborado e dado por
profissionais com conhecimento aprofundado em anos de pesquisas e estudos. Ele não
pode ser baseado em experiências e saberes cotidianos. Para ele ser legítimo, não deve
ser apreendido pelo senso comum.

2. A Escola Secundária Brasileira

2.1 O Novo Ensino Médio é resultado da alteração da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional {LDB} por meio da lei 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Entre as
mudanças, está o ensino voltado para a formação profissional, aumento da carga horária
e nova grade curricular.
O Novo Ensino Médio é uma mudança no modelo de aprendizagem. Os jovens
terão a oportunidade de terminar o ensino médio com uma formação técnica e
profissionalizante. Assim o estudante receberá o certificado de conclusão do ensino
médio juntamente com o diploma de uma área específica escolhida pelo próprio aluno.
Com isso, as instituições de ensino precisam mudar a sua estrutura curricular. Nesse
sentido, foi necessário aumentar a carga horária de 2.400 para 3.000 horas. Essas horas
terão que ser divididas ao longo de três anos de ensino.
A nova grade curricular está dividida em duas: Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), composta por dez disciplinas, dadas de maneira obrigatória e
comum, durante os dois primeiros anos do ensino médio a todos os estudantes de
escolas brasileiras e; Itinerários Formativos em que os estudantes poderão aprofundar os
estudos a partir do segundo semestre do 2º ano do ensino médio ou equivalente.
Os estudantes poderão escolher os seguintes itinerários: Linguagens;
Matemática; Ciências da Natureza; Ciências Humanas e Sociais e; Formação Técnica e
Profissional. Vale ressaltar, que Português e Matemática devem ser dados durante todo
o ensino médio. Já disciplinas como Sociologia e Filosofia estão à margem dessa
obrigatoriedade. Elas dependem da escolha do aluno.
Assim que começaram essas mudanças, muitos profissionais da educação
lançaram suas críticas: positivas ou negativas.
Para aqueles que enxergam de forma negativa essas reformas, dizem que se o
aluno não tiver contato com conteúdos que exploram temas sensíveis como: diferenças
culturais e étnicas; questões de gêneros etc. Assuntos que, por exemplo, a disciplina de
Sociologia trata com profundidade, não terão senso crítico de se posicionarem sobre
eles. Por isso, à crítica de não obrigatoriedade a determinadas disciplinas.
Para os autores Rigetti, Castro e Silva, essas reformas funcionam como
facilitadoras para o aumento das desigualdades sociais. “Em suma, essas medidas
podem não buscar a educação emancipadora do ser humano e sua formação integral,
visar resultados contabilísticos que acabam por prolongar as desigualdades e contribuir
para a reprodução de um sistema escolar que privilegia determinados grupos sociais”.
(RIGUETTI; CASTRO; SILVA, 2019, P.8). Eles também argumentam que com essas
mudanças, o ensino superior será muito mais acessível para os ricos do que para os
pobres. Haverá um vácuo na aprendizagem, porque existem regiões bem mais
necessitadas do que outras. Muitas escolas de regiões carentes não terão estrutura
material, nem profissional para desenvolverem algumas atividades definidas no roteiro.
E isso impede que muitos alunos não consigam ingressarem numa universidade por falta
desse conhecimento.
Portanto, a aprendizagem precisa ir além; precisa ser funcional. O aluno precisa,
identificar, pontuar, ressaltar, analisar objetivos, estratégias não se resumir a apenas os
manuais de montagens de peças nas fábricas.
No entanto, existem aqueles que enxergam positivas essas mudanças no ensino
secundário. O argumento é que se o jovem termina o ensino médio já com um diploma
nas mãos, ele terá muito mais chance de ser inserido no mercado de trabalho e, não vai
precisar para isso ter uma graduação. A esse argumento, se incorporam ao discurso e a
prática outros fins. São formulações que pretendem ser uma espécie de emergência para
salvar a insuficiente e inadequada resposta dos sistemas escolares, às necessidades do
desenvolvimento econômico para controlar a eficiência dos cada vez mais custosos
sistemas de ensino. Ou seja, os custos por cada aluno será bem menor e a resposta para
o mercado de trabalho será bem mais rápida. E ainda para esses positivistas o aluno
passa a ser o protagonista do seu futuro. Ele terá a liberdade para escolher qual
Itinerário irá incorporar aos seus estudos deixando o professor como coadjuvante,
ignorando o conhecimento profissional.
Em fim, existem ainda muitas dúvidas sobre essas reformas. Mas como elas se
estenderão até 2024, tem ainda um bom tempo pra mostrar para que vieram.

2.2 Estudo de Caso: O Currículo do Novo Ensino Médio da Paraíba

Nesse tópico serão tratadas as mudanças do novo ensino médio Da Paraíba.


Veremos as principais reformas e, como especialistas na área veem esse novo desafio na
educação do Estado. Assim como a nível nacional, será dividido em duas grades: BNCC
(Base Nacional Comum Curricular) e Itinerários Formativos. A Paraíba é o primeiro
estado da federação a concluir o novo currículo do ensino médio no Brasil. O estado da
Paraíba aprovou através da Resolução Normativa do CEE/PB nº 296/2020 que institui a
“Proposta Curricular para o Ensino Médio”, a construção de um itinerário denominado
“itinerário Formativo Propedêutico Integrado” que contempla todas as áreas do
conhecimento suas disciplinas. Além disso, unificou os Itinerários de matemática e
Ciências da Natureza em um único itinerário de “exatas”. Como o aluno tem a liberdade
para decidir qual seu projeto de vida, ele pode também escolher em quais áreas deseja se
aprofundar.
A formação geral básica deve garantir que os estudantes tenham acesso a todos
os objetos do conhecimento (conteúdos) descritos na Base Nacional Comum Curricular
que abrangem todas as áreas do conhecimento.
Segundo dados do senso escolar de 2018, a Paraíba conta com 621 escolas que
ofertam o ensino médio. São 18 da rede federal, 436 da rede estadual, 4 da rede pública
municipal e 163escolas privadas. Elas estão localizadas num percentual de 93% na zona
urbana e 7% na zona rural. O número de alunos matriculados no ensino médio chega a
126.057, sendo que desse montante 105.970 estão matriculados na Rede Nacional de
Ensino. Ao longo desse processo de transição de ensino, têm ocorrido críticas negativas
e positivas por parte de muitos especialistas da educação.
Como existem várias cidades no estado, com diferentes realidades econômicas e
sociais, especialistas na área veem um agravamento nas desigualdades deste ensino.
Cidades pequenas que só tem uma escola, por exemplo, basicamente irão ofertar o
mesmo ensino de antes. Também não basta elaborar currículo focado na realidade local
do estudante, se não implantar escolas compatíveis com as novas propostas da
educação.
Alguns positivistas para embasar seus argumentos usam como parâmetro a
educação dada em alguns países europeus. Justificando, que a educação precisa andar
em consonância com as necessidades e tendências de mercado. E, que para se alinhar a
essas exigências, a Europa tem seguido esse caminho.
Portanto, o Novo Ensino Médio na Paraíba já foi implantado em todo estado,
seguindo a BNCC e os Itinerários Formativos e fazendo também algumas adaptações,
para que ele seja dado de uma maneira prática e eficaz.

3. Currículo e Conhecimento: uma análise do Novo Ensino Médio do Brasil e da


Paraíba à luz da Nova Sociologia da Educação.

Nesse tópico será feito uma discussão mais ampla de como acontecerá as
reformas do novo ensino médio no Brasil, especialmente, no estado da Paraíba.
Também será feita referência a Nova Sociologia da Educação, que teve influência na
construção dos currículos de diversos países da Europa. Serão ressaltadas as
semelhanças desse modelo de ensino com o novo modelo brasileiro. Teremos a opinião
de alguns organizadores que colaboraram no ajuste dessas mudanças, e também de
professores e técnicos em educação do Brasil e também da Paraíba.
Os organizadores dos processos educacionais, seguindo a lógica do
Neoliberalismo econômico incorporaram à educação as necessidades e interesses que as
políticas de mercado determinam e, que tipo de conhecimento deve ser dado nas
escolas. É o que vemos hoje nos novos modelos de ensino. O Novo ensino Médio
Brasileiro é similar a esse modelo. Ele é um híbrido da Escolanovismo que ganhou
força no Brasil na década de 20, do século passado; e da Pedagogia Tecnicista adotada
durante a Ditadura Militar.
Para alguns profissionais que não têm visto essas propostas com bons olhos,
destacamos a opinião da coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação,
Andressa Pellanda, o novo modelo ”faz um reducionismo no direito à educação, ao
restringir as disciplinas, modificar algumas para conteúdos vinculados somente a um
modelo de sociedade baseada no que dita o mercado.” (Veiga, 2022, documento
eletrônico). É o que podemos perceber na falta da obrigatoriedade de disciplinas como
Sociologia e Filosofia.
As desigualdades regionais são outra preocupação em relação ao que os alunos
de estados e municípios carentes terão que enfrentar. Fica claro, que muitos alunos da
região nordeste, com destaque para a Paraíba, não terão as mesmas condições materiais
e profissionais das regiões desenvolvidas como exemplo, a região sul. As críticas se
estendem ainda mais, por não ter havido uma consulta pública. A sociedade civil, ongs.
Sindicatos e etc não participaram da elaboração do projeto. Por isso, as críticas.
Mas, assim como uns estão desaprovando essas reformas, outros estão bem
otimistas com o que estão vendo. É o que afirma o prof. Dinho Zâmbia sobre “O Projeto
de Vida funciona como uma espinha dorsal” (CEAPPG, 2022, documento eletrônico).
Ou seja, dar ao estudante autonomia para planejar, escolher o que quer estudar, ajuda a
direcionar o aluno conforme seus interesses e habilidades.
Seguindo essa onda otimista, temos também o prof. Jakson Amâncio que
comenta: “os cursos de licenciatura, principalmente os de formação de professores, vão
se aproximar, vão ouvir o ensino médio, vão ver os projetos de vida dos alunos, e vão se
adequar a esse regionalismo, a essa característica individualizada que vai ter cada
ensino médio de cada região do território paraibano”(CEAPPG, 2022, documento
eletrônico). Para ele, essa nova estrutura de currículo, trará a universidade para dentro
do ensino médio, para que o estudante tenha um conhecimento mais profundo das
oportunidades e possibilidades que determinada graduação possa lhe oferecer. E isso
evitará o número enorme de estudantes que chegam à universidade sem convicção do
porquê escolheram determinado curso e, até mesmo a quantidade enorme de alunos
que abandonam a universidade por não se identificarem com a graduação que
escolheram.
Em fim, são muitos questionamentos, otimismo, dúvidas e incertezas, do que será o
Novo Ensino Médio Brasileiro, em especial na Paraíba. A implantação total das
mudanças será feita no decorrer de três anos. Tempo necessário, para fazer ajustes no
corpo docente, no grupo de colaboradores e, na infraestrutura educacional, para colocar
em prática o novo modelo de ensino médio no Brasil.

CONCLUSÃO:

Por fim conclui-se, que para Young as escolas correspondem a locais seguros e
confiáveis para adquirir conhecimento legítimo. E que, os saberes adquiridos fora dela
podem ser usados de forma complementar para auxiliar os alunos nos seus processos de
estudo. Para ele, os conteúdos dados em sala de aula precisam ser elaborados por
profissionais acadêmicos, uma vez que, eles foram preparados para isso.
Quanto às reformas trazidas pelo Novo Ensino Médio, é evidente que ainda não
se pode vislumbrar se elas atingirão os objetivos propostos ou se ele será ineficaz
quanto o anterior. Foi colocado à discursão, opiniões sobre os acertos e erros no
conteúdo proposto; quais serão os ganhos e perdas que terão, não só aos estudantes, mas
também aos professores e; como os interesses de mercado serão beneficiados por essas
mudanças. Como estudo de caso, foi posto o estado da Paraíba, como ele se organizou e
colocou em prática as reformas. Professores e técnicos da educação comentaram sobre
desigualdades sociais; universidade apenas para uma minoria. Mas também foi dito
como a educação paraibana dará suporte para os jovens que querem adquirir uma
profissão mais cedo e, como essas mudanças o colocam como protagonista suas de
vidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CEAPPG. Webinário “Os desafios do Novo Ensino Médio e das Licenciaturas da


Paraíba: a implementação da BNCC”. YouTube, 2022. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=apyTomXP5yE Acesso em: 19 de Julho de 2022.
RIGUETTI, Matheus Augusto Moreira; DE CASTRO, Victória Caroline; DE SOUZA
SILVA, Rogério. O novo ensino médio como ferramenta reprodutora do capital
cultural. Scientia, v. 7, n. 24, 2019.

VEIGA, Edison. Novo Ensino Médio começa sob questionamentos e críticas, 2022.
Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/novo-ensino-m%C3%A9dio-come
%C3%A7a-sob-questionamentos-e-cr%C3%ADticas/a-60591145 Acesso em: 19 de
Julho de 2022.

YOUNG, Michael FD. O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o


argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista
Brasileira de Educação, v. 16, p. 609-623, 2011.

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & sociedade, v. 28, p. 1287-
1302, 2007.

YOUNG, Michael FD. Por que o conhecimento é importante para as escolas do século
XXI?. Cadernos de Pesquisa, v. 46, p. 18-37, 2016.

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