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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE PRÓ-REITORIA DE

PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO


EM EDUCAÇÃO – PPGE DOUTORADO EM EDUCAÇÃO

IMPACTOS DA FORMAÇÃO CONTINUADA NA ATUAÇÃO DOS


PROFESSORES PEDAGOGOS DA REDE MUNICIPAL DE JOINVILLE

JOINVILLE - SC
2023
Justificativa

Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se


descobrem e, assim descobrindo-se, com eles
sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam.
Paulo Freire

Com a interrupção das aulas presenciais em 2020, devido à pandemia da


Covid-19, as escolas, tiveram de se adequar a um projeto de ensino remoto que
exigiu de alunos, docentes, funcionários e gestores flexibilidade, paciência e
adaptação a uma realidade difícil, que evidenciou o quão desigual continua a ser o
próprio acesso à educação, pois devido a falta de recursos humanos e
tecnológicos, muitos alunos principalmente das escolas públicas, ficaram sem
participar das atividades escolares. Galvão e Saviani (2021) nos apontam que de
acordo com o DataSenado, em pesquisa realizada no final de julho de 2020,

Entre os quase 56 milhões de alunos matriculados na educação


básica e superior no Brasil, 35% (19,5 milhões) tiveram as aulas
suspensas devido à pandemia de Covid-19, enquanto que 58%
(32,4 milhões) passaram a ter aulas remotas. Na rede pública, 26%
dos alunos que estão tendo aulas online não possuem acesso à
internet (AGÊNCIA SENADO, 2020 apud GALVÃO; SAVIANI, 2021,
p. 37).

Realidade esta que ficou evidente quando os alunos retornaram ao ensino


presencial e por meio de avaliações diagnósticas ficou constatado que
apresentavam muitas defasagens, com destaque ao processo de aquisição da
leitura e da escrita, sendo assim, seria necessário repensar o currículo, as
estratégias para retomar as atividades a partir das realidades e necessidades dos
alunos. Com base nestas questões esta pesquisa pretende conhecer, analisar e
discutir a formação continuada dos professores que atuam como pedagogos na
rede municipal de Joinville, de maneira específica os professores do 1º ao 3º ano
responsáveis em consolidar o processo de alfabetização – aquisição da leitura e
da escrita nos anos iniciais.
Sendo a Formação de Professores um campo de disputa e a escola um
lugar em que estas disputas se refletem nos projeto ao qual os governos vigentes
se propôe a implementar, objetiva-se investigar os cursos de formação continuada
oferecidos no pós pandemia para os professores pedagogos e o impacto que
estes causaram na sua atuação em sala de aula. Seguindo os pressupostos da
base epistêmica metodológica do materialismo histórico e dialético que “percebe
os sujeitos como históricos, datados, concretos, marcados por uma cultura como
criadores de ideias e consciência que, ao produzirem e reproduzirem a realidade
social, são ao mesmo tempo produzidos e reproduzidos por ela” (FREITAS, 2002,
p.22), A partir dessa percepção de sujeito, pretende-se com a pesquisa ampliar os
conhecimentos em relação a formação dos professores pedagogos no município
de Joinville, os cursos oferecidos para esta formação, a percepção dos
professores em relação aos cursos e seu desenvolvimento profissional, numa
relação dialética entre a pesquisa e os professores envolvidos.

Objetivo Geral:

Conhecer o percurso de desenvolvimento profissional dos professores pedagogos


nos anos iniciais do ensino fundamental referente a formação continuada
oferecida pela Rede Municipal de Ensino de Joinville.

Objetivos:

 Conhecer a política de formação continuada dos professores pedagogos da


Rede Municipal de Joinville;
 Pesquisar e analisar os significados e sentidos das formações para os
professores;
 Analisar e compreender os fundamentos teóricos metodológicos presentes
na formação continuada;
 Mensurar o impacto da formação continuada dos pedagogos na
aprendizagem dos alunos;
Revisão Bibliográfica

Esta pesquisa tem a pretensão de dialogar com autores que pesquisam a


formação docente a partir dos professores e suas histórias de vida, concordando
com Nóvoa (2022, p.3) quando afirma que “Desde as suas origens, há cerca de
dois séculos, a formação de professores tem sido sempre atravessada por
disputas e controvérsias”, pergunta-se: é possível trabalhar e sistematizar o
conhecimento profissional docente como base fundamental dos programas de
formação contínuada? Esta pergunta faz todo sentido, quando aproximamos das
afirmações de Nóvoa (2022, p.8), “o conhecimento profissional docente tem
características próprias”, “O potencial transformador do conhecimento profissional
docente reside no fato de ser contingente, coletivo e público”, o que nos faz
pensar e questionar, até que ponto as formações oferecidas pelo poder público
dialogam com os conhecimentos dos professores? Estes são questionamentos
importantes para estalebecermos diálogos entre as formações oferecidas em rede
e o impacto destas no cotidiano dos professores em sala de aula.
Nesse sentido, corroboram-se os estudos de Nóvoa (1995, p.28), que
provoca a pensar em diferentes caminhos. Entre eles, apresenta “a formação que
não se faz antes da mudança, faz-se durante, produz-se nesse esforço de
inovação e de procura dos melhores percursos para a transformação da escola”.
Nesse sentido, Freire (2011, p. 40) afirma que:

Por isso que, na formação permanente dos professores, o momento


fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando
criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a
próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica,
tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática.

A defesa da formação docente como possibilidade de construção de


práticas pedagógicas mais reflexivas e consequentemente mais comprometidas
com o projeto de educar constitui-se numa concepção da própria profissão do
professor. Roldão (2008) alerta para a necessidade de se considerar a
constituição histórica da profissão docente, seu passado recente, em que sua
identidade se definia pelo domínio de um saber intencionalmente encapsulado nas
disciplinas escolares. O professor era o principal detentor de um poder
socialmente reconhecido: o de ser transmissor desse saber para um grupo
privilegiado da sociedade. Nas palavras da autora:

Qualquer reflexão sobre a questão da identidade profissional do


professor no tempo actual não pode deixar de considerar este
passado recente, porque ele exerce ainda uma influência poderosa
no nível das representações sociais – como tem sido visível em
alguns debates surgidos na comunicação social acerca da alegada
perda da qualidade da escola e dos professores sem se ter em conta
a enorme mudança estrutural ocorrida entretanto por força do
alargamento da educação a todos os cidadãos. (ROLDÃO, 2008, pp.
01-02)

Afirma Roldão (2008) que vivemos um paradoxo inegável, o qual nos


permite dizer que a função do professor mudou, ao mesmo tempo em que nos
permite reafirmar que a função desse profissional não se modificou. Diante desse
paradoxo, concorda-se com Marcelo Garcia (2009, p.115) quando diz que “a
docência como profissão precisa rever-se e reconstruir-se para continuar
cumprindo os compromissos morais que veio desenvolvendo: assegurar o direito
de aprender de todos os meninos e meninas, adultos e adultas”. Nesse sentido, é
possível afirmar que a função do professor não mudou; contudo, vivemos em outro
momento histórico: a sociedade se transformou, os grupos atendidos na escola se
modificaram e, nesse contexto, pergunta-se: o que é ser professor hoje? O
primeiro passo para se avançar nessas discussões está no reconhecimento de
que as transformações sociais repercutem no exercício da profissão docente. Não
cabe mais à escola trabalhar com conhecimentos encapsulados; estes não
suprem as necessidades dos grupos atendidos e tornam-se conhecimentos
obsoletos diante de uma sociedade que se encontra em constante transformação.
Segundo Roldão (2008), a escola está para se tornar o lugar privilegiado da
gestão das dialéticas curriculares e, como consequência, geradora de novas
culturas educativas. Mas, para que de fato isso aconteça, a profissionalidade
docente precisa ser revisitada. Torna-se necessário rever aspectos importantes
dessa profissão, assim como conhecer e entender as novas concepções
educativas que se configuram no espaço escolar, para que, de fato, seja garantida
a transmissão do “conhecimento poderoso” a todos os alunos, como função
específica da escola.
Metodologia

Entende-se que, para a realização de uma pesquisa séria e consistente,


torna-se necessário a priori a definição dos caminhos a seguir, assim como: a
base epistemológica, ou seja, qual metodologia e o método que nortearão a
pesquisa. Mas concorda-se com Gatti (2007) que estes não podem nos aprisionar
a ponto de ficarmos amarrados, pois ao planejarmos os caminhos da pesquisa,
partimos de pressupostos que no ato de caminhar se confrontam com as
realidades, fazem-nos mudar a rota, buscar atalhos, ampliar horizontes, para que
a construção dos dados e a análise se configurem em momentos de reflexão e
adequação e para que a pesquisa traga contribuições importantes ao tema
investigado.
Para alcançar os objetivos, propõe-se uma pesquisa de abordagem
qualitativa, que de acordo com Gatti e André (2010, p. 29), o foco de investigação
deve,

centrar-se na compreensão dos significados atribuídos pelos sujeitos às


suas ações. [...] Assume-se, nesta perspectiva, que desses sentidos e
significados é que se alimenta nosso conhecer e são eles que traduzem
as mudanças dinâmicas no campo social, no campo educacional, cuja
compreensão pode trazer uma aproximação do real mais condizente com
as formas humanas de representar, pensar, agir, situar-se etc.

Seguindo nessa perspectiva epistemológica, de entender os processos,


suas subjetividades no contexto em que se constituem, tendo como participantes
da pesquisa professores pedagogos da rede Municipal de Joinville,
especificamente do 1º, 2º e 3º ano, que participaram das formações referentes ao
processo de aquisição da leitura e escrita, oferecidas pela rede Municipal no pós
pandemia - (2022 a 2024), sendo ainda necessário definir a quantidade de
participantes para que haja uma representatividade significativa para a pesquisa.
Com a definição dos participantes da pesquisa, tem-se a intenção de
utilizar dois tipos de instrumentos para a coleta dos dados, a entrevista e o grupo
focal. A entrevista será realizada no início da pesquisa com o objetivo de
aproximar pesquisadora e participantes, conhecer as formações oferecidas em
rede e iniciar o diálogo sobre o desenvolvimento profissional das participantes e a
repercusão destas no seu fazer pedagógico. A entrevista será semiestruturada e
contará com um roteiro que será validado antes da aplicação. As respostas dadas
pelas professoras serão gravadas para posterior transcrição e análise. Para tanto,
destacamos a importância que,

[…] na entrevista, a relação que se cria é da interação, havendo uma


atmosfera de influência recíproca entre quem pergunta e quem
responde. Especialmente nas entrevistas não totalmente estruturadas,
onde não há uma imposição de uma ordem rígida de questões, o
entrevistado discorre sobre o tema proposto com base nas
informações que ele detém e que no fundo são a razão da verdadeira
entrevista. Na medida em que houver um clima de estímulo e de
aceitação mútua, as informações surgem de maneira notável e
autêntica. (ANDRÉ; LÜDKE, 1986, p. 33-34).

No processo de construção das entrevistas será proposto e organizado a


realização do grupo focal, com o objetivo de pesquisar os impactos da formação
continuada na atuação dos professores no seu trabalho com os alunos. Estudos
apontam que o essencial para o desenvolvimento desse tipo de coleta é a
elaboração de um termo de compromisso ético, que visa selar junto aos sujeitos
um acordo de sigilo e respeito frente aos dados coletados, além de assegurar
confiança entre as partes (sujeitos da pesquisa e pesquisadora), ratifica o valor e a
seriedade da pesquisa científica. Para proceder à coleta de dados, será utilizado
recurso material e humano. Gatti (2005, p. 24 e 25) sugere registrar o trabalho
com grupo focal gravando em áudio e em vídeo, visando garantir fidedignidade
aos discursos e não se perder nenhum dado ao reconstituir a sessão. Tal atitude
assegura a posse de um material confiável para posterior análise. Para a
realização do Grupo Focal será elaborado um roteiro, este será utilizado para
motivar a discussão e, conforme assinala Gatti (2005, p. 17). O roteiro elaborado
como forma de orientar e estimular a discussão deve ser utilizado com
flexibilidade, de modo que ajustes durante o decorrer do trabalho podem ser feitos
com abordagem de tópicos não previstos [...] É esse critério de flexibilidade que dá
“vida” ao grupo de discussão, possibilitando ir e vir no desenvolvimento do roteiro.
Como procedimento de análise dos dados será utilizado a análise de
conteúdo, que, conforme Bardin (2009), torna-se um conjunto de técnicas de
análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de
descrição do conteúdo das mensagens. Para Franco (2012, p.17), “o que está
escrito, falado e mapeado, figurativamente desenhado, e/ou simbolicamente
explicitado será sempre o ponto de partida para a identificação do conteúdo, seja
ele explícito e/ou latente”. Portanto, a análise de conteúdo requer do pesquisador
desapego das suas convicções para análise ética e coerente das mensagens
explícitas e implicitas, revelando as vozes dos pesquisados.

Impacto para comunidade

Corroborando com Nóvoa (2022, p.08) quando afirma que o potencial


transformador do conhecimento profissional docente reside no fato de ser
contingente, coletivo e público. Portanto ao pesquisar os cursos de formação
continuada oferecidos em rede e o impacto destes na atuação dos pedagogos,
espera-se provocar a análise e reflexão do cotidianeo escolar, dando visibilidade,
vez e voz para que os professores sintam-se protagonistas, reponsáveis pelo seu
desenvolvimento profissional, compreendendo a relevância deste no seu fazer,
mas também na aprendizagem dos seus alunos, sobretudo entendendo a
necessidade de assegurar as condições de trabalho necessárias para o seu
trabalho pedagógico.
Mas espera-se, sobretudo que os responsáveis por organizar as formações
continuadas da Rede Municipal de Joinville, possam dialogar com a pesquisa,
com o processo e com os resultados, para seguir com as formações, com os
professores, com o desenvolvimento profissional, preocupados em de fato
impactar positivamente na aprendizagem dos alunos, de forma específica no
processo de aquisição da leitura e escrita. Corrobora-se com as pesquisas nesta
área e,
Conclui-se que, à natureza complexa do processo de alfabetização,
com as suas facetas psicológica, psicolinguística, sociolinguística e
linguística, é preciso acrescentar os fatores sociais, econômicos,
culturais e políticos que o condicionam. Uma teoria coerente da
alfabetização só será possível se a articulação e integração das várias
facetas do processo forem contextualizadas social e culturalmente e
iluminadas por uma postura política que resgate o seu verdadeiro
significado. (SOARES, 2019, p. 26).
Professorres e alunos protagonistas do ato de ensinar e aprender,
envolvidos neste complexo processo de aprender a ver e ler o mundo, para além
das entrelinhas, espera-se serem os principais beneficiados com o
desenvolvimento desta pesquisa.

Resultados Esperados

Entendendo a pesquisa como um ato de compromisso com todos os


envolvidos, sendo estes professores da escola pública que atuam diretamente
com alunos em fase de alfabetização, espera-se que a pesquisa contribua com o
desenvolvmento profissional dos professores, impactanto no seu crescimento
pessoal, entendo o professor na sua totalidade e em consequência refletindo na
aprendizagem dos alunos e reafirmando o compromisso com a aprendizagem e
com o direito de aprender a ler e escrever e comprender.
Tratando-se de uma pesquisa qualitativa, com instrumentos de coleta de
dados que visa aproximar pesquisador e participantes, evidenciando o trabalho de
toda uma rede, objetiva-se divulgar os resultados para todos os profissionais
envolvidos, compatilhando em eventos municipais, estaduais, nacionais, em
diálogo com outras pesquisas. Pretende-se também realizar a divulgação em
meios digitais, revistas, para que se estabeleça uma rede de discussões e ações
para além dos resultados, na busca de contribuir com outras redes, outras
pesquisas e com a aquisição da leitura e escrita de todas as crianças em fase de
alfabetização.
Para expressar com autenticidade os resultados esperados, dialogamos
com Freire (2011), quando afirma aprender não significa acumular conhecimento,
mas aprender a pensar e pensar a realidade. Nesse sentido, é sempre possível
aprender, pois aprender é próprio do ser humano. Sua teoria baseia-se no
respeito. Em suas palavras, ele dizia:

Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da


liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a
licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de
esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer
forma de discriminação, contra a dominação econômica dos
indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem
capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.
Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo.
Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou
professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que
dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por
este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as
quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não
ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas
não desiste. Boniteza que seesvai de minha prática se, cheio de mim
mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me
admirar. (FREIRE, 2011, p. 100).

Essas discussões nos enlaçam em muitos questionamentos que se referem


ao fazer escolar. Dentre eles estão as reflexões acerca do trabalho docente, bem
como as condições em que este se dá. Nessa perspectiva, torna-se imprescindível
pensar a formação docente e sua complexidade diante do compromisso de educar
a todos e a todas por meio dos conhecimentos sistematizados, para que a escola,
de fato, cumpra o seu papel.
Nesse sentido, concorda-se com Streck (2005, p. 11), que afirma:
“pesquisar é pronunciar o mundo”. Um mundo que se desvela ao pesquisar, mas
no qual o pesquisador se revela por meio de suas escolhas, as quais permeiam a
pesquisa desde a sua concepção no projeto inicial até a construção dos dados e
sua análise.

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