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SUPERIOR NO BRASIL
SUMMARY: The theme of this article is "the importance of distance learning in higher
education in Brazil" seeking to clarify the use of this type of education that has been
contributing to the specialization and professionalization for many people. The
problematic of the topic in question: How can distance education contribute to
improving vocational training in Brazil? The choice of this theme is justified by the
need to clarify that the growth of graduates in Brazil is increasing with each passing
year according to the census of the Brazilian Association of Distance Education -
ABED. The general objective of this study is to discuss the importance of distance
learning in higher education in Brazil. The methodology used in this study will be
made through bibliographic research through a literature review based on texts,
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Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade
de Educação São Luís de Jaboticabal – SP. E-mail do autor: francisco.crearj@gmail.com Orientadora:
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articles from specialized sites, and PDFs that address the subject in question, and
delimiting between the years 2000 and 2017.
1 INTRODUÇÃO
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a era da educação por correspondência promovida principalmente pela iniciativa
privada, mas mais tarde também oferecida pelo Estado, e o terceiro período é a era
da educação/distância pela universidade aberta. Neste último período este modo
especial de ensinar e aprender atraiu a atenção mundial e torna testemunhas de um
avanço inesperado deste método na educação superior.
No Brasil, usam-se frequentemente os termos "Ensino a Distância" e
"Educação a Distância" como se fossem sinônimos, expressando um processo de
ensino-aprendizagem.
A relevância desse tema se refere ao fato de que a legislação hoje vigente, na
medida em que reconhece o papel da educação à distância como estratégia de
ampliação das oportunidades por educação ao longo da vida, torna viável o
atendimento da atual e futura demanda por formação profissional, não apenas como
exigência para a empregabilidade, mas para a cidadania.
A educação a distância tornou-se uma forma necessária e em muitos círculos
até uma forma atraente e popular de ensino e aprendizagem. De modo geral, as
novas formas de educação aberta utilizam práticas de EAD para atender às
diversidades de currículos e de estudantes e para responder às demandas
nacionais, regionais e locais. Os imperativos econômicos estão presentes uma vez
que a educação aberta constitui um segmento específico de mercado que tem
potencialidades globais. Os interesses públicos e privados organizam-se para
atender a estes mercados onde a educação aparece como uma nova mercadoria. O
uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação deverá permitir
sustentar e monitorar estes mercados que tenderão a ultrapassar os limites
nacionais.
Diante dos entendimentos descritos acima se questiona: De que forma o
ensino à distância pode contribuir para melhorar a formação profissional no Brasil?
A escolha deste tema justifica-se pela necessidade em esclarecer que o
crescimento de graduados no Brasil vem aumentando a cada ano que passa,
segundo o censo da Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED,
referente ao ano de 2014, das 226 instituições que oferecem cursos ou disciplinas
em EAD, 64% pertencem à rede privada, enquanto 36% são instituições públicas de
ensino.
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Apesar de 67% delas já estarem no mercado de educação presencial há mais
de 20 anos, a oferta de cursos a distância é mais recente, com 64% atuando a
menos de 10 anos no segmento, mas estima que em 10 anos sejam 2/3 dos cursos.
Esse crescimento vem em virtude de vários fatores, dentre eles, o aperfeiçoamento
da Tecnologia da Informação, as técnicas de ensino superior e a flexibilidade de
horários para estudo e tirar dúvidas e o mais importante, a atualização dos
conteúdos quase em tempo real, já que os alunos e os professores estarão
conectados à internet.
O objetivo geral deste estudo é abordar sobre a importância do ensino à
distância na formação superior no Brasil. O ponto fundamental de educar e educar-
se a distância faz com que o Ministério da Educação, direcione informações para
orientar alunos, professores, técnicos e gestores de instituições de ensino superior
para usufruírem dessa modalidade de educação no desempenho de otimizar a
qualidade em seus processos e produtos, estabelecendo padrões e exigências para
a autorização de cursos de graduação à distância. Ainda, estabelece que para os
cursos de nível fundamental e médio, inclusive técnico, alguns indicadores definidos
pelos Conselhos Estaduais de Educação, órgãos responsáveis pela normatização
de ensino, de acordo com o Decreto-lei nº 2.561 de 27 de abril de 1998.
E os objetivos específicos são: conceituar ensino à distância; estabelecer a
relação entre as políticas públicas educacionais brasileiras de EAD e as
possibilidades de transformação da educação; abordar sobre a Internet e a EAD;
esclarecer sobre a legislação educacional que permite a implantação da EAD nas
instituições de ensino.
A metodologia que usada neste estudo será feita através da pesquisa
bibliográfica por meio de revisão de literatura se fundamentando em textos, artigos
de sites especializados, e PDFs que abordem sobre o tema em questão, e
delimitando-se entre os anos de 2000 até 2017.
Este tema se limitará em abordar sobre a importância do ensino à distância
na formação superior no Brasil.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
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crucial que viria a ser atribuída a esta abordagem por todo o mundo no século XX e,
é o que parece, no século XXI.
Em meados no século XIX, a primeira abordagem geral à educação a
distância pode ser identificada em todos os lugares em que a industrialização
modificou as condições tecnológicas, profissionais e sociais da vida (BELLONI,
2003). Os sistemas educacionais da época não estavam preparados para estas
mudanças estruturais. Não conseguiram se adaptar à forte mudança de paradigma
educacional da época. Assim, muitas das novas necessidades educacionais não
foram sequer identificadas, quanto menos supridas (BELLONI, 2003).
No entanto, empresários no início da revolução industrial, principalmente os
editores, as identificaram. Decidiram que poderiam lucrar fazendo face às demandas
educacionais das pessoas e explorando as possibilidades da produção e da
distribuição em massa e das tecnologias dos correios e das ferrovias (SALOMON,
2008).
Na época, surgiram muitas escolas por correspondência na Inglaterra, na
França e na Alemanha, assim como em outros países europeus. Muitas outras
viriam a ser criadas mais tarde em outros continentes (SOUSA, 2007). Tornaram-se
importantes porque ofereciam instrução àquelas pessoas que eram deixadas de lado
pelo sistema educacional, dentre elas pessoas bem dotadas que queriam ascender
socialmente a fim de melhorar suas condições de vida e sua qualidade de vida
(SOUSA, 2007). Ficaram mais importantes na medida em que os trabalhadores
eram desafiados de muitas formas por novas tarefas e novos métodos, quando o
modo artesanal de trabalhar foi ficando cada vez mais industrializado (SOUSA,
2007). Começaram a competição comercial, que viria a se tornar uma característica
importante da educação superior na era digital. E quanto à teoria de educação à
distância, desenvolveu o primeiro modelo fundamental deste campo, que conseguiu
sobreviver ao teste da prática e do tempo (SOUSA, 2007).
As primeiras experiências em educação à distância foram singulares e
isoladas. No entanto, já eram de profunda importância para as pessoas implica das,
porque o conteúdo era a religião e a controvérsia religiosa, que eram levadas muito
a sério naquela época (SALOMON, 2008). Estou me referindo a São Paulo, que
escreveu suas famosas epístolas a fim de ensinar às comunidades cristãs da Ásia
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Menor como viver como cristãs em um ambiente desfavorável (SALOMON, 2008).
Ele usou as tecnologias da escrita e dos meios de transporte a fim de fazer seu
trabalho missionário sem ser forçado a viajar. Isso já era claramente uma
substituição da pregação e do ensino face a face por pregação e ensino assíncronos
e mediados (SALOMON, 2008). E foi uma abordagem baseada na tecnologia, ainda
que "pré-industrial". Naquela época ninguém podia imaginar a importância crucial
que vi ria a ser atribuída a esta abordagem por todo o mundo no século XX e, é o
que parece, ainda mais no século XXI (SALOMON, 2008).
Em meados no século XIX, a primeira abordagem geral à educação a
distância pode ser identificada em todos os lugares em que a industrialização
modificou as condições tecnológicas, profissionais e sociais da vida (SALOMON,
2008). Os sistemas educacionais da época não estavam preparados para estas
mudanças estruturais. Não conseguiram se adaptar à forte mudança de paradigma
educacional da época (SALOMON, 2008). Assim, muitas das novas necessidades
educacionais não foram sequer identificadas, quanto menos supridas. No entanto,
empresários no início da revolução industrial, principalmente os editores, as
identificaram (SALOMON, 2008). Decidiram que poderiam lucrar fazendo face às
demandas educacionais das pessoas e explorando as possibilidades da produção e
da distribuição em massa e das tecnologias dos correios e das ferrovias
(SALOMON, 2008).
Nos anos 1970, teve início uma nova era na educação a distância. Ela pode
ser caracterizada pelo uso adicional de dois meios de comunicação de massa
eletrônicos analógicos o rádio e a televisão, e mais tarde também do vídeo e das
fitas cassetes, assim como de centros de estudo. Esta mudança pedagógica foi de
valor inestimável (TERRA, 2009). Contribuiu tremendamente para a importância da
educação à distância (TERRA, 2009).
A autoaprendizagem de adultos constitui um tema relativamente novo no
campo da educação. Embora de modos variados segundo países e regiões, as
teorias construtivistas e interacionistas e as pedagogias ativas exerceram grande
influência sobre as teorias e práticas pedagógicas na educação infantil. Esta
influência, porém, é bem menos presente no ensino superior e mesmo no
secundário, onde os modelos tradicionais e/ou behavioristas são ainda fortemente
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predominantes (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). Isto significa que os processos
de aprendizagem do estudante adulto são ainda pouco conhecidos e as
metodologias de ensino praticadas nas universidades podem ser classificadas com o
conceito de "educação bancária" de Paulo Freire em 1971 (DILERMANDO JUNIOR
et al., 2015).
O desenvolvimento de pesquisas sobre metodologias de ensino mais ativas
para a educação de adultos, centradas no estudante e tendo como princípio sua
maior autonomia, passa a ser condição sine qua non para o sucesso de qualquer
experiência de EaD que pretenda superar os modelos instrucionais e behavioristas
(VIANA et al., 2015).
Um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante será então
fundamental como princípio orientador de ações de EaD (DILERMANDO JUNIOR et
al., 2015). Isto significa não apenas conhecer o melhor possível suas características
socioculturais, seus conhecimentos e experiências, e suas demandas e
expectativas, como integrá-las realmente na concepção de metodologias, estratégias
e materiais de ensino, de modo a criar através deles as condições de
autoaprendizagem (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015).
Isto não quer dizer que AA se opõe a EaD; ao contrário, é no campo da EaD
que este modelo de educação, aberto e flexível, encontra terreno mais fértil para se
desenvolver (VIANA et al., 2015). Mais precisamente pode-se dizer que os dois
conceitos referem-se a dois aspectos diferentes do mesmo fenômeno: EaD diz
respeito mais a uma modalidade de educação e a seus aspectos institucionais e
operacionais, referindo-se principalmente aos sistemas "ensinantes"; enquanto AA
relaciona-se mais com modos de acesso e com metodologias e estratégias de
ensino e aprendizagem, ou seja, enfoca as relações entre os sistemas de ensino e
os aprendentes (VIANA et al., 2015).
Atualmente, ao final dos anos 90, a expressão mais largamente usada e
recomendada pelos organismos internacionais é "aprendizagem aberta e a
distância" (open distance /earning), adotada pela Comissão da União europeia, e
que inclui diferentes formas e regimes de EaD (GT da Confederação das
Conferências de Reitores da União Europeia, 1998) (DILERMANDO JUNIOR et al.,
2015).
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Os conceitos rapidamente discutidos acima estão longe de esgotar a
variedade de concepções ligadas à EaD e AAD (VIANA et al., 2015). A partir dos
anos 90, no bojo do movimento "pós-moderno" de crítica aos modelos industrialistas,
baseados nas teorias behavioristas de aprendizagem e nas práticas desenvolvidas
pela tecnologia educacional, observa-se à consolidação de conceitos mais
abrangentes e mais abertos cuja inspiração é extremamente ampla, mas nos quais
pode-se identificar duas grandes fontes: as teorias cognitivas, especialmente o
construtivismo, por um lado, e por outro, os "paradigmas" sociológicos e econômicos
que se pode agrupar sob as etiquetas de pós-modernidade, globalização, pós-
fordismo (VIANA et al., 2015).
Na primeira fonte, os especialistas buscam caminhos ou inspiração para a
elaboração de métodos e estratégias de ensino que levem realmente em
consideração a situação de autoaprendizagem e aprendizagem autônoma dos
estudantes de EaD (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015).
Ao longo dos anos percebe-se que em grande parte da extensão territorial do
Brasil, a educação a distância vem se desenvolvendo gradativamente,
principalmente porque esteja vinculada a tecnologia, de acordo com o que
estabelece o MEC, na sua Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n.
9394/96, nos seus artigos 52, 62, 80, 87 (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015). A
cada dia o mercado de trabalho tem exigido do profissional, mais capacitação, mais
especializações em determinadas aéreas. Todavia, os cursos presenciais não tem
conseguido fornecer uma quantidade razoável de profissionais que venham a atuar
e suprir a demanda de falta de profissionais (DILERMANDO JUNIOR et al., 2015).
Por isso para adequar a necessidade com as condições financeiras e a falta de um
horário compatível com a rotina de trabalho, surgiram os cursos de graduação, e
pós-graduação a distância na modalidade on line. (DILERMANDO JUNIOR et al.,
2015)
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transformando graças ao potencial aberto pelas ferramentas digitais, ganha novo
impulso com as possibilidades da Web 2.0 (TERRA, 2009).
A primeira onda de transformações na educação, e particularmente na
educação corporativa, deu um forte golpe na tradição da aprendizagem presencial,
em ambiente de sala de aula, liderada por um professor detentor do conhecimento e
seguida obedientemente pelos alunos (TERRA, 2009). As ferramentas digitais
permitiram a aprendizagem a distância (a chamada EAD, ou Educação a Distância),
ganhou impulso o chamado autodesenvolvimento, em que o estudante assume a
responsabilidade por seu próprio aprendizado e disseminaram-se diversas
modalidades do chamado e-learning ou aprendizagem eletrônica (TERRA, 2009).
Contudo, essas ferramentas, em grande parte, continuaram se pautando por um
modelo de educação centrado no professor e em conteúdos programáticos
predefinidos (TERRA, 2009).
Já com a Web 2.0, uma série de novas práticas vem dissipando as fronteiras
entre trabalho e aprendizagem e entre os papéis do professor e do aluno. Com a
dinâmica criada, os "alunos" participam ativamente da construção dos conteúdos e
alternam o papel de aprendizes com o de especialistas em certos contextos,
tornando as atividades profissionais oportunidades de aprendizagem e criação de
novos conhecimentos e vice-versa (TERRA, 2009).
Pressionadas pela necessidade de fazer cada vez mais com menos recursos
e de aumentar a efetividade das ações de capacitação, as organizações estão
começando a utilizar ferramentas interativas como comunidades, blogs e vídeos,
incorporando as inovações trazidas com a Web 2.0 no que se pode chamar de "e-
learning 2.0" (TERRA, 2009). As tecnologias desenvolvidas na Web 2.0
potencializam a colaboração e a construção conjunta de conhecimento, gerando
resultados mais efetivos com a educação corporativa e superando uma barreira
inicialmente associada ao e-learning: a carência de socialização e participação
coletiva (TERRA, 2009).
O conhecimento científico está sendo produzido de forma rápida e
exponencial no campo da saúde. E muitos desses conhecimentos são
transformados em insumos, técnicas e disponibilizados aos profissionais para serem
colocados em prática. O trabalho em saúde exige competências para a prática
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profissional, colocando os profissionais em uma busca diária e permanente de
atualização (SILVÉRIO, 2008). Na perspectiva dos profissionais, o tema educação
aparece na literatura com três diferentes denominações: educação em serviço (ES),
educação continuada (EC) e educação permanente em saúde (EPS). O termo
educação em serviço foi o primeiro conceito utilizado como forma de capacitação
dos profissionais vinculado aos serviços de saúde (OLIVEIRA et al., 2011).
A educação continuada é o seguimento ou extensão do modelo escolar e
acadêmico, pautada no conhecimento técnico científico com foco em cursos e
treinamentos. Muitas pesquisas ressaltam sua importância, porém é uma educação
fragilizada no contexto do trabalho, baseando-se principalmente na transmissão de
conhecimentos, sem vinculação necessária com a realidade dos serviços
(MONTANHA e PEDUZZI, 2010). Dessa forma, almejando atender a uma demanda
de consolidação do Sistema Único de Saúde, SUS, através da transformação das
práticas profissionais, o Ministério da Saúde (MS) preconizou, em 2004, pela
Portaria nº 198/GM, a Política de Educação Permanente em Saúde, com a finalidade
de transformação e qualificação das ações e serviços no setor de saúde (2007)
(FARBIARZ e FARBIARZ, 2011).
Devido à expansão exponencial da educação à distância na última década, o
interesse por esta forma particular de ensino e aprendizagem aumentou de forma
notável em muitos países (LITWIN, 1991). Nunca antes houve tanta gente pesando
os prós e os contras desta forma de ensino e aprendizagem, nunca antes houve
tantos experimentos tentando argumentar a favor e contra neste campo e nunca
antes houve tantos novos defensores deste novo formato (LITWIN, 1991).
Agora até especialistas de outras áreas que não a da educação a distância
tradicional enxergam suas possibilidades únicas, uma tendência que pode ser
observada mais claramente em conferências nacionais e internacionais sobre esta
área de atividade educacional (LANDIM, 1997). E, além disso, as universidades
tradicionais começam a experimentar a educação à distância depois de ignorar por
muito tempo este método de ensino e aprendizagem (LANDIM, 1997).
O motivo principal para o interesse crescente na educação a distância são,
obviamente, os avanços inacreditáveis na telecomunicação. Sua informatização
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confronta professores e escolas com promessas imprevistas, imprevisíveis e
surpreendentes (SCREMIN, 2002).
Especialmente para educadores à distância, quatro inovações estarrecedoras
são importantes: aperfeiçoamento da tecnologia de computadores pessoais,
tecnologia de multimídia, tecnologia de compactação digital de vídeo e tecnologia de
internet (SCREMIN, 2002). Juntamente com outras tecnologias, elas possibilitam
vantagens logísticas e pedagógicas inesperadas: a transmissão rápida de
informações a qualquer momento e para toda parte, genuínas possibilidades para a
aprendizagem autônoma, maior interatividade, mais orientação para os alunos,
maior individualização, melhor qualidade dos programas e maior eficácia da
aprendizagem (SCREMIN, 2002).
Para Farbiarz e Farbiarz (2011):
As novas tecnologias foram usadas consistentemente de modo integrado e
não apenas ocasionalmente. O financiamento governamental permitiu que
estas universidades desenvolvessem materiais didáticos de alta qualidade.
A produção em massa de materiais impressos cuidadosamente
desenvolvidos, pré-preparados e pré-fabricados foi suplementada pelas
transmissões destes poderosos meios de comunicação de massas. Foram
criadas universidades autônomas de uma única modalidade de ensino a
distância que conferem graus. Os governos as criaram principalmente a fim
de implementar suas políticas educacionais. Em alguns países estas
universidades aceitavam até alunos que não estavam qualificados para
entrar em universidades regulares. Este novo início e esta nova abordagem
modificaram todo o cenário da educação à distância. Suas principais novas
características foram: considerável progresso na criação e no acesso à
educação superior para grupos maiores de adultos, experimentação
pedagógica, a aplicação cada vez maior de tecnologias educacionais, a
introdução e a manutenção de aprendizado aberto e permanente e o início
da educação superior em massa (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011, p. 90).
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Assim, segundo entendimento de Sandra Scremin (2002) desde o início da
história da Educação até hoje, podem-se identificar três fases ou gerações
fundamentais:
“a) Geração Textual: até cerca de 1960, baseada essencialmente na
autoaprendizagem por meio de material impresso; b) Geração Analógica:
entre 1960 e 1980, baseada na autoaprendizagem utilizando textos
impressos complementados por recursos tecnológicos de áudio e vídeo; c)
Geração Digital: em curso, baseada na autoaprendizagem com suporte em
recursos tecnológicos altamente diferenciados. Do texto impresso à
videoconferência, com forte apoio na Internet e comunicação via satélite”
(SCREMIN, 2002, p. 10).
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Outro fator importante para a expansão da educação a distância é que ela
permite a aprendizagem relacionada às experiências dos alunos, às suas vidas
profissionais e sociais sem afastamento de seus locais de trabalho, ou seja, segundo
a opinião de Cláudia Landim a "permanência dos alunos no seu meio cultural e
natural, evitando êxodos que incidem negativamente no desenvolvimento regional
(1997, p. 95)".
A legislação hoje vigente, na medida em que reconhece o papel da educação
à distância como estratégia de ampliação das oportunidades por educação ao longo
da vida, torna viável o atendimento da atual e futura demanda por formação
profissional, não apenas como exigência para a empregabilidade, mas para a
cidadania (FARBIARZ e FARBIARZ, 2011).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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todo o mundo. Seu custo-benefício relativo será decisivo neste processo,
especialmente nos países "em desenvolvimento".
REFERÊNCIAS
ALVES, Lynn; NOVA, Cristiane. Educação a distancia. São Paulo: Futura, 2003.
ARROIO, Agnaldo; Diniz, Manuela Lustosa & Giordan, Marcelo. A utilização do vídeo
educativo como possibilidade de domínio da linguagem audiovisual pelo professor
de ciências. Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências Atas do V
ENPEC - V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação Em Ciências - Nº 5. 2005
BELLONI, M.L. Educação a distancia. 3 ed., São Paulo: Autores Associados, 2003.
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Graduação em Engenharia Civil, Especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade
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BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Indicadores
de qualidade para cursos de graduação à distância. Brasília. Disponível em
http://www.cipead.ufpr.br/wp-content/uploads/2014/08/Indicadores-de-qualidade-
para-cursos-de-gradua%C3%A7%C3%A3o-a-dist%C3%A2ncia.pdf. Acessado em
24 de outubro de 2015.
DILERMANDO JUNIOR; PUPO, João; OLIVEIRA, Saullo. Ead na prática. São Paulo:
Elsevier (Livros Digitais), 2015.
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