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SEGUNDO BIMESTRE

Atividade 3

EEFM DEPUTADO PAULINO ROCHA


Ensino Médio
2º Ano A, B, C, D, E – Professora Aline Késsia
Componente Curricular: Redação

Conteúdo Programático de Estudos


✅ Dissertação argumentativa - Estudo de gênero textual ENEM

01 Orientação
Faça um estudo sobre as dicas do mapa mental sobre a estrutura e características sobre o gênero
dissertação argumentativa.
02 Orientação
Analise a estrutura de cada parte do texto dos textos motivadores e interprete a proposta de redação
(recorte temático).
03 Orientação
Realize a atividade proposta no caderno para que tenham uma fixação maior da matéria.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “A importância da educação à distância no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

A Educação a Distância – EaD tem ganhado espaço no cenário educacional do Brasil,


apresentando-se como modalidade minimizadora de questões como deslocamento e ativismo,
obrigando à presença do educando em um ambiente físico de aprendizagem com carga horária
e frequência estabelecida, sendo fator determinante para aprovação. A flexibilidade é uma
vantagem, mas pode transformar-se em desvantagem pelo exercício de autonomia por parte do
educando, requerendo disciplina para abordagem, exploração e socialização dos
questionamentos e conhecimentos adquiridos.
A EaD possui relevância social, pois permite o acesso daqueles que têm dificuldades em ser
inseridos na Educação
Superior por residirem distante das universidades, por indisponibilidade de tempo ou até mesmo
devido aos horários tradicionais de aula, o que demanda mais tempo do aluno em um curso
presencial. A EaD oferece maior vantagem à democratização da educação, rompendo barreiras
geográficas, sociais e culturais, provendo a formação sistêmica do conhecimento.
[…] A Educação a Distância foi conceituada no Brasil por meio do citado Decreto nº 5.622
(Brasil, 2005):
Art. 1º: Para os fins deste Decreto, caracteriza a Educação a Distância como modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem
ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
Amparada nessa conceituação, a Educação à Distância delineou um papel colaborativo
contemporâneo fundamental para a Educação, proporcionando diversos avanços por possibilitar
a superação dos limites de espaço e tempo inerentes às formas tradicionais da educação
presencial, graças, sobretudo, à utilização de tecnologias de informação e comunicação (TICs)
atualmente disponíveis, com destaque para a internet. Foi responsável também por instigar e
massificar uma característica edificante na EaD, autoaprendizagem, conforme podemos
depreender do que está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, pelo Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no DOU
de 11 de fevereiro de 1998), que assim define:
A Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a
mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes
suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos
meios de comunicação (MEC, 2003). Os meios de comunicação são os responsáveis pela
alteração do conceito de presencialidade do educador (presença física), assim como
sua responsabilidade do ―ensinar‖ (LDB).

Disponível em: http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/educacao-a-distancia-


desafio-e-perspectivas Acesso em 12 fevereiro 2018
TEXTO 2

A Educação a Distância (EAD) é a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil. Segundo
dados do Ministério da Educação (MEC), das 3,3 milhões de matrículas no ensino superior,
registradas entre os anos de 2003 e 2013, um terço correspondia a cursos a distância, sendo a
maioria na rede privada de ensino. De 49.911 alunos em 2003, o número saltou para 1.153.572,
dez anos depois. Desse total, 86% correspondia a instituições particulares de educação
superior. Em 2014, segundo dados Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o
total de matriculados já ultrapassava a marca de 3,8 milhões.
Segundo o Professor Doutor Luciano Sathler, Diretor da Associação Brasileira de Educação a
Distância (ABED) e Diretor de EAD da Universidade Metodista, os motivos para essa expansão
são diversos, sendo os principais o Decreto Nº 5622, de 2005, que reconhece a EAD como uma
modalidade de ensino, e sua consequente regulação pelo MEC, em 2006. […] Para o professor,
entre os benefícios oferecidos por essa modalidade estão as mensalidades mais acessíveis, os
horários flexíveis e a possibilidade de estudar em qualquer lugar. ―Temos um público adulto
muito grande, já que a população brasileira está envelhecendo, e eles, geralmente, preferem a
educação a distância, pois dá flexibilidade de tempo e espaço, e também de ritmo de estudos‖,
conta Sathler.

Disponível em: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2016/02/22/1136578/educacao-


distancia-cresce-brasil-segundo-censo-mec.html Acesso em 12 fevereiro 2018

TEXTO 3

TEXTO 4

Ensino a distância tem um terço dos alunos da área de educação no Brasil


Enquanto o número de matriculados em cursos presenciais de formação de professores se
manteve estável nos últimos 5 anos, as matrículas nos cursos a distância cresceram em ritmo
acelerado. Um em cada três alunos de graduação na área de ―educação‖ faz o curso remoto, de
acordo com os dados do governo. Isso inclui formação de professores em áreas como artes,
música ou biologia. Em pedagogia, especificamente, a taxa é maior: metade dos estudantes
está matriculadas em cursos à distância.

As informações são do último censo do ensino superior disponível, de 2014. A procura por
cursos de formação de docente a distância foi estimulada pela lei.

Há 20 anos, a LBD (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) tornou obrigatória a formação de


ensino para professores da educação básica. Como muitos docentes já davam aula sem
diploma universitário, o curso remoto acabou sendo uma boa opção – a maioria dos alunos de
curso a distância no Brasil trabalha e estuda ao mesmo tempo, diz Censo da ABED (Associação
Brasileira de Educação a Distância).

Na verdade, a educação a distância ganhou força no Brasil justamente por causa da


necessidade de formação de professores, de acordo com Luís Cláudio Dallier Saldanha, diretor
de serviços pedagógicos da Estácio."Com o tempo, os cursos a distância foram se expandindo
para áreas além das licenciaturas", diz Saldanha.Para se ter uma ideia, o número de matrículas
em cursos na área de educação a distância cresceu 26,71% nos últimos cinco anos avaliados
pelo governo —de 2010 a 2014. Já os cursos presenciais de formação de docentes tiveram
aumento de 0,12% nas matrículas no período.Fazer o curso a distância é mais fácil do que
presencialmente? "Quem acha que sim está muito enganado", diz Andréa Chiarioni, 41.Ela está
no terceiro ano do curso de formação de professores em ciências naturais e matemática da
Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) —instituição que começou a funcionar
em 2008 na forma de um programa para graduar professores.

Chiarioni já tinha diploma de curso tecnólogo —presencial— em biocombustíveis quando


começou a formação a distância na Univesp.Ela também já estava em sala de aula: é
professora de ciências e matemática há três anos na Fundação Casa. Ficou "conhecida" neste
ano, quando um de seus alunos, Jonathan Felipe Santos, 18, recebeu o prêmio revelação na 3ª
Feira de Ciências do Estado de São Paulo."Estudo nos intervalos das minhas aulas. Dá uma
média de três horas por dia", diz.Não se distrai e acaba caindo no Facebook? "Não, porque
tenho maturidade e tenho um objetivo profissional muito claro. Quero chegar ao doutorado", diz
Chiarioni.É comum, para Maria Elizabeth Pinto de Almeida, especialista em tecnologia aplicada
à educação da PUC-SP, que alunos com diploma superior procurem uma nova graduação a
distância. Muitos optam pela área de educação. Isso facilita: "Quem já tem um grau superior
tende a se dar melhor em cursos a distância", diz Paulo Blikstein, especialista da Universidade
de Stanford (EUA). "A disciplina e a autonomia necessária são maiores".

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/08/1797780-ensino-a-distancia-


tem-um-terco-dos-alunos-da-area-de-educacao-no-brasil.shtml

Parabéns, você terminou a sua trajetória nesse capítulo!


Ótimos estudos e que todos tenham um bom desempenho!

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