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REFERENCIAL

CURRICULAR
REDE ESTADUAL DE ENSINO
DE SERGIPE

www.seed.se.gov.br
Governo do Estado de Sergipe Equipe de Elaboração
Marcelo Déda Chagas (Anos Iniciais do Ensino Fundamental)
Secretaria de Estado da Educação Ana Débora Lima de França

Belivaldo Chagas Silva Ana Gardênia Felizardo de Souza Equipe de Elaboração


Célia Maria dos Santos
(Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino
Secretaria Adjunto da Educação Cláudia Viana de Andrade Pereira Melo
Médio)
Jeane Caldas Hora
Hortência Maria Pereira Araújo José Farias Santos Alex Sandro Barreto Melo
Josefa dos Santos
Almir Tavares da Silva
Karla Vannessa A. S Teles
Manoel Luiz Cerqueira Filho Ana Lúcia Muffareg Silva
Departamento de Educação Diretoria de Educação de Aracaju Márcia Furlan de Almeida Soares Ana Paula Cavalcante de Oliveira
Nadia Maria da Silva Cardoso Maria Júlia Costa Diniz
Maria Izabel Ladeira Silva
Diretoria Regional de Educação 01 Maria Luzia Menezes Melo Antônio José de Jesus Santos
Coordenadoria de Informática Dionísio de Almeida Neto Nadja Nayra Alves Monteiro Arionaldo Moura Santos
Diretoria Regional de Educação 02 Narciso Lima de Oliveira
José Everton Siqueira Santos
Dimas Rabelo dos Santos Elba Carla Maciel Santana Rêgo
Assessoria de Comunicação Diretoria Regional de Educação 03 Fernanda Oliveira de Araújo
Reynolds Alves Santos Revisão Técnica e Editoração
Ofélia Onias Freire
Diretoria Regional de Educação 04 Graziela Menezes Faro
Maria Izabel Ladeira Silva
Assessoria Jurídica Adriana Silva de Oliveira Luciana de Oliveira Ramos
Diretoria Regional de Educação 05
Luzia Cristina Guedes Magalhães Projeto Gráfico e Diagramação Manuel Alves do Prado Neto
Hélio José Santos Nascimento
Fernando Rodrigues Nascimento
Assessoria de Planejamento Diretoria Regional de Educação 06 Marcos André de Souza
Antônio Nunes de Oliveira
Evandro Barbosa Dias Fotografia Maria da Conceição Matos Cavalcante
Diretoria Regional de Educação 07
Juarez Silveira
Departamento de Educação Física Élio Silva de Castro Maria de Fátima Lopes de Menezes
José Santana de Menezes Alves
Diretoria Regional de Educação 08
Maria Auxiliadora Almeida Pires Santos Marilene Mendes da Costa
Everaldo Pinto Fontes
Departamento de Recursos Humanos Diretoria Regional de Educação 09 Marlaine Lopes de Almeida
Sandra Maria Coêlho Nunes José Laudisson Rezende Lima
Núcleo de Comunicação Visual Odirley Batista Moreira
Departamento de Alimentação Escolar Antônio Vieira de Araújo Paulo Roberto de Menezes Rêgo
Ednéia Elisabete Cardoso Sobral Rivanna Conceição Santos
Departamento de Inspeção Escolar Coordenação Geral
Ana Luiza Dortas Valadares Maria Izabel Ladeira Silva
Departamento de Apoio ao Sistema Educacional
Maria Zelita Batista Brito Coordenação das Equipes de Trabalho
Departamento de Administração e Finanças Paulo Roberto de Menezes Rêgo
Toscanini Brandão França Manuel Alves do Prado Neto
Conselho Estadual de Educação
Eliane Passos Santana
Professores Colaboradores

Alda Alves de O. Carvalho Cristina Santana Lopes Joanelice O. Santana Lívia Maria Vieira Fortes Marilene Mendes da Costa Ronaldo dos Santos

Adalberto Mendes Neto Denice Batista da Silva João Emanuel Santos Luana Machado Marília Rafael Tavares da Silva Rose Meire Pereira Santos

Adriana Simões Côrtes Denílson Melo Rodrigues João Everton da Cruz Lucimara de Jesus Góis Mariline Silva Dantas Roseane Santana Santos Dias

Adriana Souza de Santana Denise Azevedo de Paula Jociene Silva de Melo Reis Lucy Floresta de Oliveira Maristela Machado Melo Rosenilde Oliveira Leal Souza

Alda Alves de O. Carvalho Denise Morais V.N. Santana Joelma Garcez dos Santos Luzinete dos Santos Santana Marize Amorim S. Santana Rozineide Santos Hora

Almira Teles dos Santos Denival O. Araujo Jolindo Santos Maésia Vieira Brota Marleide Meneses Almeida Rubens Cesar L. Prado

Ana Cristina Dantas da Silva Diana Lima Santos Jorge dos Santos Magna Rodrigues Dias Marli Barreto Franco Cunha Rute Lisboa Dias Rosendo

Ana Cristina do Nascimento Dinare Soares de Carvalho Jorge H.V. Santos Maísa Fernanda de Souza Alva Marli Menezes da Cruz Souza Samuel Dalvo dos Santos

Ana Paula Macedo Prudente de Queiroz Edclayde Andréa do N. Moura Ribeiro José Barreto de Júnior Marcondes Graças A. Santos Mônica Soares Souza Sarah Karenine Paes Ribeiro

André Andrade Rabêlo Edclayde Andréa Meneses Almeida José dos Santos Lima Marcone Augusto Araújo Borges Nadja Corrêa Soares Sérgio Luiz Costa de Andrade

Andréa Brasil J. de Góis Edelci Maria de Oliveira José Everton de Jesus Nascimento Marcos Ribeiro de Oliveira Nadja Tavares Bispo Sheyla Pinto Silva Sena

Andréa Cardoso O. Santos Elder Melo de Oliveira José Luciano Lima Santos Maria Anunciada Santos Aragão Nadma de Oliveira Filgueira Sidlene da C. F. Lima

Andréa Maria de Melo Eliane Maria de Carvalho Joseane Carvalho Santos Maria Aparecida de Oliveira Nícia Maria Gambardella do Nascimento Silvania Barreto dos Santos

Angélica Jesus de Santana Eliane Pinheiro Ribeiro dos Anjos Josefa da Silva Costa Maria Conceição Santos Góes Núbia F. S. Sobral Silvio Freire de Oliveira

Anselmo Vieira dos Santos Eliete Cezar Fontes Prata Josefa Damaris S. Carvalho Mascarenhas Paloma Silva Santos Sônia de Melo Meneses

Antônio David Rodrigues Almeida Elizabeth Freitas dos Santos Josefa dos Santos Maria de Fátima Melo Silva Patrícia Coimbra de A. Fonseca Suêldo Amaral de Góis

Antônio Jailson dos S. Fonseca Elson José de Queiroz Josefa Eunice da Silva Gomes Maria de Fátima Rodrigues Carvalho Patrícia Martins S. Santos Suely Castro de Menezes

Antônio Marcos Modesto Elton Oliveira Carvalho Josefa Suely Rodrigues Prata Maria de Lourdes S. Almeida Rachel Freire Passos Valdilene Alves Sobral

Antônio Marcos Rocha Emerson de O. Nunes Josefa Valdira Guimarães de Melo Maria do Carmo Carvalho Lima Reinaldo Rafael M. de Jesus Valdir Santos Azevedo

Arionaldo Moura Evi Suzy Alexandria de Cunha Josenilde B. Almeida Maria Gecivalda Pereira de Santana Renato Mitsuyoshi Umeda Vera Cristina Santana Santos

Astrogildo V. de J. Filho Flávia Rachel Cardeal de Souza Josevandro Soares Figueirôa Maria Goretti Silva dos Santos Risoleta de Jesus França Vera Lúcia Luz Marques

Carlos Alexandre Nascimento Aragão Geane Ferreira Melo Santos Josevânia Nunes Rabêlo Maria Lucineide Ribeiro Rita de Cássia Morais Oliveira Vicente Fiscina Neto

Carlos Henrique R. Andrade Gema Galgani Freire D. Santos Josiene Santos da Conceição Maria Salete Santana Robson Costa Oliveira Yvana Mota Soares

Carlos Roberto de Lima Santos Genicelma Alves de Souza Lima Jucimone Moura dos Santos Monteiro Maria Vieira Matos Romualdo Bispo dos Santos

Carolina Angélica D. Naturesa Gilvan Lima Nascimento Júlia Maria Santos Lima

Christiane Dantas Menezes Souza Giselle Napoleão Arcoverde Pires Kátia Batinga Ferro

Cirlene Mendes de Lima Graciete Muniz Cariri Kátia Silene dos A. Santos

Cosmira Santos Pinto Hailton Silveira de Jesus Larissa Silva Santos

Cristiane Cardoso Barbosa Helisleidy Silveira dos Santos Lisboa Laudicema S. D. Nascimento

Cristiane Silva de Jesus Iraci José da Silva Laura Galvão da C. Santos

Cristina da Costa Fonseca Izabel Cristina dos Santos Blinof Lígia Maria de J. Oliveira



 
  

APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 7 8

O presente documento constitui-se em uma proposta com a sua efetiva aplicação. Dessa forma, a SEED O estágio atual de desenvolvimento da sociedade Os dados e as condições encontradas revelaram uma
de referencial curricular que deve ser analisado e cumpre seu papel no sentido de contribuir para este contemporânea ampliou o espaço de atuação e a alarmante realidade: altos índices de repetência,
discutido pelos docentes da rede estadual,levando-se debate, submetendo o presente documento ao função social da Escola. Nas últimas décadas essa evasão, abandono e distorção idade/série. Tudo isso
em consideração as especificidades e o contexto em concurso dos agentes sociais envolvidos, e
instituição vem acumulando tarefas que ultrapassam o somado aos baixos níveis de aprendizagem dos alunos.
que as respectivas comunidades escolares estão reafirmando o compromisso com o resgate do prestígio
inseridas. Esta proposta foi elaborada por um grupo da Escola Publica. papel tradicional de transmissora de conhecimento e O problema era ainda agravado pelo sucateamento e
professores, em regência de classe, convidados cultura historicamente constituídos. As atuais desaparelhamento da estrutura física das escolas e
mediante critérios de compromisso ético,competência demandas estabelecem como prioridade a inclusão pela desmotivação de parte dos profissionais de
e experiência profissional em escolas estaduais. social que favoreça e estimule a convivência entre as ensino. O quadro era sintomático de uma crise que,
Também contamos com a participação de técnicos de
pessoas,o respeito às diferenças além de preparar os construída historicamente,vem afetando,em maior ou
diversos setores desta Secretaria, em parceria com o Aracaju,2 8 de Março de 2 01 1
Departamento de Educação. egressos para o exercício pleno da cidadania. De menor proporção,a Escola Publica estadual.
Belivaldo Chagas Silva acordo com Libâneo “O grande desafio é o de incluir,
Este documento é um ponto de partida,que tem como Secretario de Estado da Educação nos padrões de vida digna, os milhões de indivíduos Todos esses problemas são reflexos do isolamento a
objetivo contribuir para a mobilização dos docentes e excluídos e sem condições básicas para se constituírem que cada unidade de ensino está submetida,
técnicos em torno do debate sobre o projeto
cidadãos participantes de uma sociedade em dificultando a aplicação do conceito de “rede” no
socializador e formativo das unidades escolares da
rede estadual. Caberá à comunidade de educadores permanente mutação”. O referido autor aponta como sistema público estadual de escolas. Este isolamento
definir a proposta final, assumindo o compromisso contingências positivas e eficazes para o bom fica evidente,dentre outros aspectos,pela ausência de
funcionamento da escola pública “professores um Currículo Mínimo de Referência, indicador de
preparados, com clareza de seus objetivos e conteúdos, programas, e diretrizes teórico -
conteúdos,que planejem as aulas e cativem os alunos metodológicas a serem construídas e aplicadas em sala
(...) um bom clima de trabalho, em que a direção de aula, viabilizando, em um conjunto de ações
contribua para assegurar o empenho de todos,em que administrativas e pedagógicas concatenadas, o
os professores aceitem aprender com a experiência desenvolvimento dos Projetos Políticos Pedagógicos
dos colegas”. que traduzam a melhoria da qualidade da Educação
Básica. O que temos hoje é uma miríade de ações,
Nesse contexto,o da inclusão e formação para a vida configurando-se como um currículo informal, não
em sociedade, a Educação Pública concentra as sistematizado, e por isso mesmo, de difícil acesso,
expectativas de milhares de brasileiros oriundos, em incapaz de enfrentar o fracasso escolar.
sua ampla maioria, das camadas populares. Afinal, a
Escola é reconhecida como espaço legitimador e A carência de uma base curricular de referência,
definidor do conhecimento e de valores que subsidiando a gestão da sala de aula,é a expressão de
possibilitam uma condição social digna e produtiva, uma filosofia fundamentada apenas em conteúdos
capaz de promover o acesso ao mundo do trabalho e à transplantados dos livros didáticos, cujos fins estão
produção material e simbólica da existência. encerrados em si mesmos. Nesse contexto, o livro
didático consolidou-se como o definidor do que é
A partir de janeiro de 2 007, foram realizados pelo ensinado e como único instrumento do processo
Governo do Estado amplos estudos no sentido de educativo. As outras dimensões do ensino tais como,
avaliar e estabelecer um diagnóstico qualitativo da m eto d o l o g i a s , té c n i ca s e ava l i a çã o e stã o
estrutura e funcionamento do sistema estadual público negligenciadas. A ausência de um Currículo de
de ensino. Este diagnóstico possibilitou a elaboração Referencia induz à fragilidade dos Programas de Ensino
do Plano de Desenvolvimento de Educação – e das discussões teórico - metodológicas conduzidas
PDE/Sergipe, que orienta todo o planejamento por valores e atitudes que ora descambam para um
estratégico da Secretaria de Estado da Educação. “criticismo” exagerado,ora para o oposto,ou seja,uma

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total ausência de atitude crítica. no contexto de gestão da sala de aula. Nesse contexto relevância de ensino. Isso não anula a autonomia das não primordial, de nossa proposta curricular a
sobressai o aspecto punitivo do ensino,notadamente escolas,na medida em que este documento se propõe apropriação e o desenvolvimento das competências e
Esse quadro foi agravado pela dificuldade de da avaliação, que responde em conjunto com outros a oferecer subsídios para a construção de Projetos habilidades exigidas pelo ENEM,não só para garantir a
interlocução entre os professores regentes e a equipe fatores,pelos altos índices de repetência,abandono e Políticos Pedagógicos consistentes e Regimentos democratização do acesso ao ensino superior, mas,
diretiva das escolas. Os profissionais responsáveis pelo evasão escolar. Desse modo,processo avaliativo perde Escolares definidores, em ultima análise, da gestão também com o objetivo de melhor qualificar a
acompanhamento e orientação das práticas o caráter diagnóstico e balizador, que levaria a escolar. educação pública.
pedagógicas perderam completamente o foco de sua instituição escolar a refletir sobre sua função e re-
atuação e foram, historicamente, burocratizados. A significar conteúdos e atividades. A implantação do Currículo de Referência não
grande maioria está assumindo,cada vez mais,funções resolverá, por si só, os problemas educacionais.
de cunho administrativo, como montar calendários, O Currículo Mínimo de Referência contribui para Todavia, propõe-se repensar a prática pedagógica,
fiscalizar horários de trabalho, distribuir serviços minimizar tais distorçõe e possibilita a constituição de induzindo a reflexão,necessária para a reconstrução da
básicos,etc. Essa limitação no seu campo da atuação e conteúdos e métodos que dialoguem com as novas Escola,como espaço de produção de saberes e fazeres
a consequente ampliação da dimensão administrativa exigências do mundo contemporâneo, em que a e s u p e ra ç ã o d o s d e s a f i o s i m p o st o s p e l a
trouxe como resultado a secundarização do olhar e da aprendizagem passe a ser o objetivo principal da contemporaneidade.
interferência pedagógica que tenha como fundamento prática educativa. Para tanto, os conteúdos a as
o currículo escolar. metodologias devem ser atreladas ao A construção e implementação de referenciais
desenvolvimento de competências e habilidades que curriculares não representam uma ação isolada da
Por outro lado, os professores, como qualquer permitam a incorporação de novos valores e atitudes Secretaria de Educação do Estado de Sergipe.
categoria profissional, não conseguem se adaptar de necessárias ao crescimento social dos nossos alunos, Referenciais curriculares estão sendo discutidos pelas
imediato a uma nova realidade estrutural, traduzida qualificando-os,dessa forma,para a continuação dos demais Secretarias de Educação e por entidades
pela universalização do ensino e pelo aparecimento de estudos e para a inserção no mundo do trabalho. Daí a representativas dos professores em um processo de
tecnologias educacionais, ocorridas nas últimas importância do currículo escolar, como elemento amplas reformas visando à melhoria urgente da
décadas. O avanço nas taxas de escolaridade, articulador de saberes e práticas e do pluralismo social Educação. Em 2 008,o Ministério da Educação instituiu,
resultante da legislação e de políticas públicas e político. na Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), a
inclusivas, aproximou cada vez mais o professor de Diretoria de Orientações e Concepções Curriculares.
problemas sócioculturais que antes não faziam parte Para enfrentar os desafios de um mundo em mudanças Por outro lado, consolidou os instrumentos de
do universo acadêmico. O ganho social provocado pelo a c e l e ra d a s , a E d u c a ç ã o s e v o l t a p a ra o avaliação e informações sobre o fluxo dos sistemas de
acesso democrático à escola foi acompanhado por uma desenvolvimento humano entendido como a ensino, que alimentam o IDEB (Índice de
imensa dificuldade em compreender e lidar com os capacidade de raciocinar,imaginar,discernir e assumir Desenvolvimento da Educação Básica),o qual funciona
recém-incluídos e todos os aspectos característicos responsabilidades individuais e sociais. Não se trata como indicador de qualidade. É quase consenso a
dessa nova realidade educacional. apenas de “saber”,mas de “saber aprender”,adotando noção em que a melhoria do IDEB está atrelada ao
A sala de aula tornou – se o espaço de convivência uma posição ativa frente às transformações sociais e resgate dos referenciais curriculares.
entre práticas pedagógicas tradicionais e o diálogo tecnológicas. Daí a importância do currículo escolar,
desafiador com meninos e meninas, que trazem como elemento articulador de saberes e práticas e do Outro aspecto a ser considerado diz respeito à política
conhecimentos e práticas culturais, consideradas por pluralismo social e político. nacional para inserção no ensino superior. O Ministério
alguns educadores, estranhas ao universo escolar, as da Educação vem adotando medidas inclusivas e
quais acarretam,não raramente,ruptura da hierarquia O presente documento define, em termos gerais, a afirmativas no sentido de democratizar o acesso. A
tradicional e corrosão da autoridade docente. constituição de uma mudança no ensino público, ocupação das vagas segue critérios que estão
construindo,dessa forma,uma identidade para toda a relacionados aos resultados obtidos pelos alunos
Para alguns professores,uma das maneiras de manter rede. Esperamos garantir que os alunos matriculados, avaliados no estágio final da educação básica por meio
sua autoridade é impor conteúdos e a avaliações como independente da unidade escolhida, tenham acesso do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Portanto,
mecanismos de controle e coerção a serem utilizados assegurado ao mesmo padrão de qualidade e consideramos como aspecto incontornável, embora

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2. REFLEXÕES SOBRE METODOLOGIA DE ENSINO 11 12

Na Conferência Mundial de Educação para Todos da habilidade é uma inteligência capitalizada, uma dois níveis: Competências Gerais e Habilidades. Sendo repensar o “como ensinar”,levando em consideração
UNESCO,realizada em Jomtien,na Tailândia,em 1 990, sequência de modos operatórios, de analogias, de as Competências Gerais relacionadas às atitudes um plano pré-estabelecido e sistematizado, em um
foram definidos quatro pilares da educação, que intuições,de induções,de deduções,de transposições necessárias para enfrentar os problemas da vida processo continuo de autoavaliação. Este plano é
deveriam ser a meta para o desenvolvimento dominadas,de funcionamentos heurísticos rotinizados moderna. O outro nível, as Habilidades, é mais caracterizado por quatro aspectos: 1 - diagnóstico do
educacional em todos os países signatários de seus que se tornaram esquemas mentais de alto nível ou especifico e se relaciona diretamente com os nível de aprendizado dos alunos,estabelecendo como
documentos,dentre os quais o Brasil. Esses pilares são: tramas que ganham tempo, que inserem a decisão” conteúdos disciplinares. São os saberes que,em ultima ponto de partida os conhecimentos e as habilidades
Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer; Aprender a (1 999). Para o autor as habilidades são consideradas analise, possibilitam, quando devidamente que eles já possuem; 2 - a definição dos objetivos e
Viver,e Aprender a Ser. O desafio que se coloca para os como algo menos amplo do que as competências. mobilizados,a compreensão e solução dos problemas metas a serem atingidas;3- a definição dos conteúdos
sistemas educacionais brasileiros diante dessa nova Assim, a competência estaria constituída por várias do cotidiano. Para que isso seja possível, precisamos que funcionarão como suporte para que os objetivos e
perspectiva de ensino é, portanto, a construção de habilidades. Entretanto, uma habilidade não pensar os princípios metodológicos adequados a esse metas sejam atingidos; 4 - a definição das estratégias
princípios e procedimentos didático-metodológicos "pertence" a determinada competência,uma vez que processo complexo e continuo. que funcionarão como instrumentos que nos permita
que permitam a efetivação dos pilares defendidos na uma mesma habilidade pode contribuir para alcançar os objetivos e metas então definidos.
citada Conferência. competências diferentes. O conteúdo,sob a forma de conhecimento,pode ser
encontrado em qualquer lugar:no livro,na web,na TV, Faz-se necessário resgatar o planejamento pedagógico
Os recentes paradigmas de Ensino nos levam a pensar o Alguns estudiosos consideram desnecessário o uso do no rádio,nos jornais e revistas,no cinema,etc. As novas como um momento importante de discussão interna.
desenvolvimento do processo educacional a partir dos conceito de habilidade, hierarquizando as tecnologias de comunicação colocam à disposição das Ensinar não é uma tarefa que possa ser feita de
conceitos de competências e habilidades. Para o competências em gerais e especificas. Neste debate,o pessoas o acesso rápido e fácil ao conhecimento. improviso. Planejar, criar, pensar e repensar é tarefa
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais que importa é ir além de um ensino “conteudista”, Diante disso, a Escola já não é a única fonte de precípua do processo educacional escolar. O
Anísio Teixeira (INEP) as Competências são desenvolvendo nos alunos a capacidade de aprender a conhecimento existente no mundo moderno. Por planejamento pedagógico está dividido em vários
modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ser, aprender a fazer, e aprender a aprender. Nesse exemplo, a web, disponibiliza ferramentas como as níveis, que se situam desde o Projeto Político
ações e operações que utilizamos para estabelecer contexto, o conteúdo deixa de ser o centro do enciclopédias eletrônicas e sites de busca que Pedagógico até o plano de aula. Neste momento nos
relações com e entre objetos,situações,fenômenos e processo,deslocando-se para uma posição subsidiária, contemplam a curiosidade de qualquer interessado. interessa discutir o plano de aula,que é onde se situa a
pessoas que desejamos conhecer. Para o INEP as ou seja, um meio para a aquisição de determinadas Não obstante esse fato,a Escola não perdeu o seu lugar questão do “como ensinar”. Este aspecto do processo
habilidades decorrem das competências adquiridas e habilidades,e não um fim em si mesmo. Sendo assim,é no processo de aquisição do conhecimento. O que educativo se reveste de grande importância e deve ser
referem-se ao plano imediato do 'saber fazer'. Por meio importante evidenciarmos que a Matriz de Referência houve foi uma mudança de foco,do conteúdo para as alvo de constantes indagações.
das ações e operações,as habilidades aperfeiçoam-se do ENEM é um documento fundamental para nortear habilidades. Todavia,a relação habilidades/conteúdo,
e articulam-se,possibilitando nova reorganização das esta discussão, uma vez que traz no seu bojo as te m co m o l u ga r p r i v i l e g i a d o p a ra o s e u Sob essa perspectiva, é urgente a apropriação de
competências (INEP,1 999). competências e habilidades que o aluno deve ter desenvolvimento: a Escola. Cabe a ela, sobretudo, conhecimento didático especifico para cada disciplina,
desenvolvido ao final de sua trajetória escolar na desenvolver nos alunos a capacidade de ler,escrever, e a reflexão sobre a prática docente, estabelecendo
Outra definição respaldada nas discussões Educação Básica. As referidas competências e interpretar,descrever,conviver,mediar,refletir,avaliar, como foco a aprendizagem. Segundo Philippe Meirieu
educacionais é apresentada pelo Sociólogo Philippe habilidades dizem respeito à interpretação e relação comparar,analisar,ou seja,tudo aquilo que está posto (1 998), o oficio de ensinar requer duas prospecções:
Perrenoud. Para o autor, competência é uma entre os conteúdos,ao invés da memorização;diálogo pela ciência e pela cultura. São estas habilidades por um lado a das capacidades,aquisições,recursos e
“capacidade de agir eficazmente em um determinado entre as disciplinas ao invés do conhecimento agregadas ao conhecimento sistematizado que interesses do educando; por outro, o inventario de
tipo de situação,apoiada em conhecimentos,mas sem fragmentado; autonomia de pensamento ao invés de prepararão o nosso aluno para o convívio em saberes, os meios e caminhos para sua apropriação.
limitar-se a eles” (1 999). O sociólogo esclarece que as formulas pré-concebidas. sociedade,sua inserção no mundo do trabalho e um Vale lembrar que o perfeito domínio do conhecimento
competências não são, em si, conhecimentos; elas bom desempenho nos exames de avaliação. por parte do professor, nada diz sobre os meios
utilizam,integram,ou mobilizam tais conhecimentos. Assim considerando, optamos didaticamente pelo possíveis de como se chegar a ele. Desse modo,
No que se refere às habilidades ele elucida “a desenvolvimento de expectativas de aprendizagem em Nesse sentido,a Escola enfrenta o grande desafio de Meirieu nos sugere: “o professor deve procurar um

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ponto de apoio no sujeito, mesmo o mais sutil, um distintas, será sempre pleno de tensões e Em que pontos de apoio posso articular meu De que entradas para os saberes posso dispor.
aporte.
ponto ao qual possa articular um aporte,onde instalar conflitos. Neste contexto, a aprendizagem
Situação geral do aluno e Quem é o aluno?Qual idade ele tem?Quais são Formas de sensibilização
um mecanismo,para ajudar o sujeito a crescer”. acontece quando os desejos e as aspirações do ambiente de suas referências culturais?Quais foram os Níveis de complexidade
aprendizagem acontecimentos marcantes de sua história Vocabulário
educando se articulam a uma proposta do
pessoal dentro e fora da sala de aula?
Este ponto de apoio pode ser um desejo,um interesse, professor. É preciso buscar incansavelmente Domínio sensório motor Quais são as capacidades perceptivas do Que tipo de suporte posso utilizar nas
aluno?Qual sua capacidade de expressão verbal diferentes fases da aprendizagem?
uma curiosidade, uma capacidade, um atributo do um elo que articule educador e educando, e não verbal?Qual é o seu tempo para Como posso modular o tempo da
sujeito que aprende,uma alavanca na qual o professor naquilo que ambos querem construir juntos. aprendizagem? aprendizagem?
Domínio cognitivo De que competências e capacidades (escolares, Sobre quais conhecimentos anteriores posso
possa articular-se com ele,e fazê-lo avançar. Segundo sociais e pessoais)o aluno já dispõe? construir a aprendizagem? Em que domínios do
nosso autor,“consiste em ter ao mesmo tempo e em 3- A aprendizagem acontece quando o De que conhecimento o aluno já dispõe? conhecimento ou atividades posso encontrar as
competências que eu procuro fazer com que
interação permanente duas preocupações: a de conhecimento que se quer transmitir é sejam adquiridas?Que materiais posso utilizar
melhor conhecer os recursos do aluno e a de descobrir confrontado com um projeto ou uma situação que permitam aplicar estas competências?
incessantemente novos itinerários para nossos concreta de utilização. Domínio afetivo Quais os interesses,paixões e curiosidades o Em que projetos pessoais poder-se-ia inscrever
saberes,a fim de operar sem ilusão mecanicista e com 4 - Conhecimentos não são coisas que se aluno manifesta?Que desafios poderiam existir a aprendizagem?
para ele numa aprendizagem?
consciência da precariedade do método, as acumulam progressivamente. Conhecimentos
Fonte: MEIRIEU, Philippe – “Aprender sim... Mas Como?”; 7ª. Edição; Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
correspondências possíveis”. são sistemas de significação através dos quais
o educando se apropria do mundo. Desse
Portanto, no contexto dessa proposta curricular modo, o educando só fixa aquilo que quer
podemos apenas sugerir alguns princípios gerais e conservar para uso em uma situação de
instrumentos que podem subsidiar os profissionais no utilização. Cabe ao professor a busca confiante
ensino da sua disciplina: de novas mediações (artifícios didáticos)entre
o educando e o mundo,para que se realize a
1 - O ponto crucial de todo processo é a certeza de aprendizagem significativa.
que só pode haver aprendizagem se o
educador estiver convencido de que o Philippe Meirieu apresenta uma interessante
educando é capaz de aprender. É preciso que o ferramenta que permite ao professor explorar pontos
educador construa uma expectativa positiva de apoios em seus alunos e novas abordagens para os
em relação ao aprendiz, que acredite na sua saberes que devem transmitir. Nesta ferramenta,nem
educabilidade. Mesmo que os fins nunca todas as conexões professor/aluno serão exploradas,
sejam alcançados, é preciso não desistir, por mas ajudarão a desencadear no professor sua
maiores que sejam os obstáculos. inventividade didática.

2 - A aprendizagem é um processo dialético que


coloca frente a frente aquilo que o educando já
conhece (sua identidade, seus valores, sua
cultura seus saberes),com os saberes e valores
que serão transmitidos pelo educador. Este
confronto entre o externo e o interno, entre
professor e aluno,entre estruturas cognitivas

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3. REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO 15 16

A Avaliação é um dos mais importantes momentos da qualificação se refere à “comprovação dos resultados diagnóstico das situações didáticas processo. São exemplos de registros que podem ser
ação educativa, capaz de apontar os pontos fracos e alcançados em relação aos objetivos e, conforme o vivenciadas no cotidiano do processo empregados concomitantemente: planilhas de notas,
fortes do processo ensino aprendizagem, definir e caso, atribuição de notas ou conceitos.” O terceiro de ensino. relatórios de desempenho dos alunos, anotações
redefinir caminhos. Todavia, historicamente, não é objetivo diz respeito à “avaliação propriamente dita diárias das aulas,memorial,diários do professor,etc.
dessa forma que a avaliação vem sendo concebida. Por dos resultados, referindo-os a padrões de desempenho Ao tratar de currículo e avaliação,o MEC apresenta dois Por outro lado,vale destacar alguns aspectos inerentes
diversas razões,a avaliação passou a ser utilizada como esperados.” tipos de avaliação – a somativa (que ocorre no final do ao processo de avaliação. São eles:
instrumento de punição e disciplinamento. Na pior das processo, com o objetivo de mensurar o resultado
hipóteses,como meio de humilhar os alunos e impor Além desse aspecto, Libâneo evidencia três funções final) e a formativa (que ocorre durante todo o · Incluir tarefas contextualizadas;
os valores de quem avalia para a avaliação, as quais atuam de forma processo, com o objetivo de reorientá-lo, quando · Problematizar;
. interdependente. São elas:a pedagógico-didática,a de necessário). Neste último caso, a característica · Possibilitar o conhecimento prévio das tarefas
A proposta curricular aqui apresentada não concebe a diagnóstico e a de controle. processual da avaliação se mostra necessária na e exigências antes das situações de avaliação;
avaliação como um instrumento de poder. No âmbito medida em que o foco é o fornecimento de · Discutir os erros levando em consideração a
da Escola, a avaliação da aprendizagem deve ser 1 . Função pedagógico-didática: Está informações acerca do desenvolvimento da perspectiva da construção das competências;
balizadora, diagnóstica e contínua. Deve ainda ligada ao cumprimento dos objetivos aprendizagem. · Promover a autoavaliação discutindo com os
contemplar todas as dimensões da formação humana, gerais e específicos do processo alunos os avanços na aquisição dos
desde o conhecimento científico desenvolvido, educacional,qual seja o atendimento Seguindo esse raciocínio, a avaliação formativa parte conhecimentos e das competências;
sobretudo na Escola, até os valores, atitudes e às finalidades sociais do ensino, de do pressuposto que todas as pessoas são capazes de · Considerar as aptidões dos estudantes, seus
comportamentos pré-existentes em que todos esses preparação dos alunos para aprender e que as ações educativas,as estratégias de conhecimentos anteriores e seu grau atual de
aspectos devem estar contemplados no processo de enfrentarem as exigências da ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser domínio das competências visadas;
avaliação. sociedade,bem como de sua inserção pensados a partir das ilimitadas possibilidades de · Exigir para todos os alunos os mesmos
no processo global de transformação e aprender que os alunos possuem. Essa maneira de procedimentos,e oferecer reforço necessário
O sucesso ou fracasso deve ter como parâmetro os de propiciar a participação ativa nos avaliar leva a professores e alunos a oportunidade de para os que têm dificuldades.
objetivos e metas estabelecidos, e não devem ser diversos âmbitos da vida social. compreender de forma mais organizada o processo de
resumidos em uma única atividade. Ao aluno deve ser ensino-aprendizagem, permitindo ajustamentos Os instrumentos de avaliação devem ser elaborados a
dada a oportunidade de mostrar o que aprendeu e o 2 . Função de diagnóstico: Possibilita a sucessivos no desenvolvimento e experimentação do partir dos Programas de Ensino e com o propósito de
que deixou de aprender, através de múltiplas identificação dos progressos e currículo. atingir objetivos específicos presentes nos referidos
atividades de avaliação. O objetivo é estabelecer um dificuldades e a atuação do professor. Programas. Devem estar coerentes com as finalidades
diagnóstico do processo educativo e levar o aluno e a Esta função está atrelada às outras Esse percurso exige o uso de uma série de atividades/ do ensino e explorar a capacidade de leitura e escrita,
Escola a refletirem sobre o êxito ou fracasso em relação duas na medida em que cria as instrumentos que podem ser trabalhos extra classe ou assim como a de raciocínio. Portanto, a avaliação é
aos objetivos e metas propostas. condições para o cumprimento da de campo, provas e testes, relatórios, seminários, parte integrante dos procedimentos metodológicos
função didático-pedagógica e dá questionários, ações comunitárias e culturais, das disciplinas. Sua coerente utilização possibilita ao
A avaliação deve ser considerada sob a perspectiva sentido pedagógico à função de atividades em laboratórios, entre tantos outros. professor redimensionar sistematicamente o processo
processual, enfatizando as seguintes dimensões: a controle. Pactuar com os alunos a aplicação do instrumento e o ensino-aprendizagem.
verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. processo avaliativo permite criar mais uma
Segundo Libâneo a verificação consiste na “coleta de 3. Função de Controle: Diz respeito aos oportunidade de aquisição de competências. O
dados sobre o aproveitamento dos alunos, através de meios e à freqüência das verificações e registro da avaliação formativa pode ser feito de várias
provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, de qualificação dos resultados formas. Cabe ao professor encontrar uma maneira de
como observação de desempenho, entrevista etc.” A escolares que dão suporte ao documentar os dados acumulados ao longo do

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4. INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE NA EDUCAÇÃO 17 18

Segundo Ivani Fazenda o debate sobre a comunidade escolar. Preocupado com as novas demandas educacionais, pensa na sua condição de instrumentos que tornam os
interdisciplinaridade surgiu na década de 1 960,como Severino (1 9 9 8) dá mais ênfase ao enfoque conteúdos escolares mais significativos para o aluno. A
resposta às reivindicações de um ensino mais Os PCNs dispõem a organização pedagógica da escola antropológico da interdisciplinaridade em detrimento concepção de transversalidade,da mesma forma que a
sintonizado com as grandes questões de ordem social, em torno de três princípios orientadores: a do epistemológico, pois, segundo ele, é importante de interdisciplinaridade, se baseia na crítica ao
política e econômica da época. Ainda naquela década o contextualização, a interdisciplinaridade e as não se priorizar a perspectiva epistemológica, processo de fragmentação do Conhecimento. De
debate chega ao Brasil, exercendo influência na competências e habilidades. excessivamente valorizada pela modernidade,uma vez acordo com os PCNs (BRASIL,1 998):
elaboração da Lei de Diretrizes e Bases Nº 5 .692 /71 . que a referência fundamental da existência humana é a
“Um trabalho interdisciplinar, antes de garantir “Ambas - transversalidade e interdisciplinaridade - se
Desde então, sua presença no cenário educacional associação temática entre diferentes disciplinas – ação prática. Como enfatiza o autor,notamos que é preciso
fundamentam na crítica de uma concepção de
brasileiro tem se intensificado, sobretudo, possível, mas não imprescindível –, deve buscar que a interdisciplinaridade se torne efetivamente uma conhecimento que toma a realidade como um conjunto
recentemente, com a LDB Nº 9.394 /96 e com os unidade em termos de prática docente, ou seja, realidade nas escolas. E é com essa perspectiva que de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento
independentemente dos temas/assuntos tratados em e distanciado. Ambas apontam a complexidade do real
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). cada disciplina isoladamente. Em nossa proposta, essa propomos encorajar essa prática nas unidades de
e a necessidade de se considerar a teia de relações
prática docente comum está centrada no trabalho ensino e fundamentá-la como princípio básico. entre os seus diferentes e contraditórios aspectos. Mas
Destacamos que a interdisciplinaridade exige permanentemente voltado para o desenvolvimento de diferem uma da outra, uma vez que a
competências e habilidades, apoiado na associação interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem
cooperação e diálogo entre as disciplinas do ensino–pesquisa e no trabalho com diferentes fontes Muitas são as possibilidades quando se trata de
epistemológica dos objetos de conhecimento,
Conhecimento, cujos pressupostos comuns, podem expressas em diferentes linguagens, que comportem interdisciplinaridade, não há receitas a seguir. Os e n q u a nto a t r a n sv e r s a l i d a d e d i z r e s p e i to
assumir as mais variadas formas. Na verdade, eles diferentes interpretações sobre os temas/assuntos caminhos na busca da interdisciplinaridade devem ser principalmente à dimensão da didática”.
trabalhados em sala de aula. Portanto, esses são os
dizem respeito ao elemento (ou eixo)de integração das fatores que dão unidade ao trabalho das diferentes trilhados pela equipe docente de cada unidade escolar.
disciplinas, que norteia e orienta as ações disciplinas, e não a associação das mesmas em torno de O ponto de partida é determinado pelos problemas Para trabalhar os temas transversais na perspectiva da
temas supostamente comuns a todas elas”. cidadania,além da abordagem interdisciplinar,pode-
interdisciplinares. Na mesma direção, nos dizem os compartilhados pelos professores e por sua
PCN: experiência pedagógica. A trajetória é definida pelos se levar os alunos a estudarem a realidade utilizando a
Com essa afirmação, fica claro que a observação, a experiência e a vivência como uma
objetivos educacionais, ou melhor, pelo Projeto
“A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que interdisciplinaridade proposta nos PCNs funciona forma de inserção direta nos conteúdos, buscando
Político Pedagógico da escola. Uma das possibilidades
pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de como elemento de integração da prática docente uma mudança de atitude frente ao mundo,sendo ele
investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, é a utilização dos temas transversais previstos na
ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, voltada para o desenvolvimento de competências e próprio,o aluno,o sujeito de transformação. É preciso
legislação vigente, tais como, saúde, meio ambiente,
professores e alunos de explicar, compreender, intervir, habilidades comuns nas diversas disciplinas. Essa promover a participação social dos alunos,levando-os
pluralidade étnico-cultural,orientação sexual,transito,
mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada proposta promove a mobilização da comunidade a assumir posições, decisões, responsabilidades, que
e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários” . violência,gênero,consumo,trabalho,etc,como eixos
escolar em torno de objetivos educacionais mais propiciem uma vivência concreta de cidadania. Do
orientadores da relação interdisciplinar.
amplos, que vão além de quaisquer conteúdos mesmo modo as Diretrizes Curriculares Nacionais para
Sendo assim, compreendemos que a
disciplinares. o Ensino Fundamental de Nove Anos, por meio da
interdisciplinaridade não deve ser considerada como As questões que tratam da problemática das relações
uma meta obsessivamente perseguida no meio do Homem com o espaço social são denominadas de Resolução Nº 07 de 1 4 de dezembro de 2 01 0,
Contudo, é necessário esclarecer que a estabelece que:
educacional simplesmente por força da lei,como tem “temas transversais”. Como o próprio nome sugere,os
interdisciplinaridade não gera a descaracterização das
acontecido em alguns casos. Pelo contrário, ela temas transversais devem perpassar todas as
disciplinas ou a ruptura com a estrutura disciplinar do “os componentes curriculares e as áreas do
pressupõe uma organização, uma articulação disciplinas, contribuindo para o desenvolvimento de conhecimento devem articular em seus conteúdos, a
currículo. Trata-se de uma prática que não dissolve as partir das possibilidades abertas pelos seus
voluntária e coordenada das ações disciplinares competências e habilidades comuns. É essa capacidade
disciplinas, mas que amplia o trabalho curricular, na referenciais, a abordagem de temas abrangentes e
orientadas por interesses comuns.Nessa perspectiva, a responsável pela não compartimentalização das
medida em que promove a aproximação e a articulação contemporâneos, que afetam a vida humana em escala
a interdisciplinaridade só vale a pena se for uma disciplinas, mesmo porque, quando se toma um ou global, regional e local, bem como na esfera individual.
das atividades em uma ação coordenada e orientada Temas como saúde, sexualidade e gênero, vida familiar
maneira efetiva de se atingir objetivos educacionais mais temas transversais como eixo norteador das
para objetivos bem definidos. e social, assim como os direitos da criança e do
previamente estabelecidas e compartilhadas pela ações no âmbito das competências e habilidades, se

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5. APRESENTANDO O ENSINO 19 20
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

adolescente, de acordo com a Lei Nº 8.069/90 - Ao longo dos anos, países vêm buscando a resultados obtidos no SAEB (Sistema Nacional de
Estatuto da Criança e do Adolescente, preservação do
melhoria da qualidade da educação,com vistas ao Avaliação da Educação Básica) em 2 003, o qual
meio ambiente, nos termos da Política Nacional de
Educação Ambiental (Lei Nº 9.795/99), a educação crescimento e o desenvolvimento econômico, verificou que as crianças com passagem pela pré-
para o consumo, educação fiscal, trabalho ciência & cultural, social. O Brasil tem acompanhado esse escola obtiveram melhores resultados de
tecnologia, e diversidade cultural, devem permear os
movimento e, nas últimas décadas, a legislação proficiência em leitura. Antes da obrigatoriedade,
conteúdos da base nacional comum e da parte
diversificada do currículo”. vem retratando a busca pela garantia do direito à garantir o acesso das crianças de 6 anos na
educação para todos e, mais do que isso, à educação infantil,era problemático, pois os
qualidade das instituições de ensino. Neste municípios sempre tiveram dificuldades em
É importante destacar que, inserir os temas
percurso podemos destacar três medidas que atender à demanda que sempre foi maior que a
transversais significa lançar mão de um trabalho
sistemático e contínuo no decorrer de toda a trajetória incidiram sobre a concepção de Ensino oferta, deixando um número significativo de
escolar do aluno, o que possibilitará um tratamento Fundamental. alunos fora da escola.
cada vez mais aprofundado das questões eleitas. Disso
surge uma transformação da prática pedagógica,a qual
se reflete dos professores, diante das atividades Primeiramente,após 35 anos de obrigatoriedade Garantir o acesso à educação pública às crianças
formais e amplia a sua responsabilidade com a própria do Ensino Fundamental de 8 Anos,a Lei 1 1 . 2 74 ,de de seis anos não é o suficiente,é preciso assegurar
formação, bem como com a de seus alunos. Dessa 06 de fevereiro de 2 006,instituiu a ampliação do a permanência e a aprendizagem com qualidade.
maneira,os temas transversais devem permear toda a
Fundamental para 9 anos de duração, com a Conforme o documento Ensino Fundamental de
prática educativa. Por fim, é preciso lembrar que a
abordagem transversal e interdisciplinar não deve se inserção das crianças de 6 anos de idade. Uma Nove Anos: Orientações para Inclusão da Criança
restringir a projetos de elaboração coletiva. Cada segunda medida adotada foi a promulgação da de Seis anos de Idade (2 007),o principal objetivo
professor,partindo do olhar específico de sua disciplina
Emenda Constitucional nº 5 9/2 009, de 1 1 de da ampliação do ensino fundamental é “assegurar
sobre um dado objeto,deve dialogar conceitualmente
com as outras Ciências que constituem sua área de novembro de 2 009 , que aprovou a a todas as crianças um tempo mais longo de
conhecimento obrigatoriedade da educação infantil,a partir dos convívio escolar com maiores oportunidades de
quatro anos de idade. E em terceiro lugar, mais aprendizagem. O ingresso dessas crianças no
recentemente,o Conselho Nacional de Educação, ensino fundamental não pode constituir uma
através da Câmara de Educação Básica, fixou as medida meramente administrativa. É preciso
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino atenção ao processo de desenvolvimento e
Fundamental de Nove Anos e a Resolução Nº 07 aprendizagem o que implica conhecimento e
de 1 4 de dezembro de 2 01 0,que apresenta como respeito às suas características etárias, sociais,
principal objetivo orientar a elaboração dos psicológicas e cognitivas”.
projetos pedagógicos e das propostas curriculares
dos Estados e Municípios. A inclusão da criança de 6 (seis)anos de idade,na
etapa fundamental do ensino, requer que
A ampliação do ensino fundamental foi embasada comunidade escolar reflita sobre as mudanças
em pesquisas, segundo as quais, 81 ,7% das necessárias na estrutura do ensino fundamental
crianças de seis anos que já estão inseridas na como um todo,não devendo se restringir,apenas,
educação infantil ou nas turmas de alfabetização ao que fazer no primeiro ano. O momento é de
ou no ensino fundamental, em sua maioria, são repensar os cinco anos iniciais e os quatro anos
crianças de classes mais abastadas e frequentando finais. É uma oportunidade de repensar a proposta
a Escola privada. Também foram considerados os pedagógica, o planejamento, a formação

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 22

continuada,a infância,a gestão,a metodologia,os com uma abordagem baseada em competências BITTAR,Mariluce e OLIVEIRA,João Ferreira de (org.). Gestão
e Políticas da Educação. Rio de Janeiro:DP&A,2 004 . JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do
conteúdos, os espaços e o tempo da escola, os requer dirigir o foco da Escola para o aluno,
saber. Rio de Janeiro:Imago,1 976. 2 2 0 p.
materiais didáticos, o mobiliário, os promovendo alteração nos modos pelos quais os BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara da
equipamentos, enfim, tudo que envolve o professores se relacionam com o Conhecimento Educação Básica. Parecer 2 2 /2 009. Diretrizes Operacionais LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação
currículo escolar. O ensino fundamental, com a que ensinam, mas também com os próprios para a Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos. Escolar: Políticas Estrutura e Organização. 2 ª ed. São Paulo:
Brasília:CNE/CEB,2 009. Cortez,2 005 .
participação das crianças de seis anos,sugere que saberes que desenvolvem ao ensinar, saberes
haja um diálogo pedagógico entre as diversas pedagógicos que compõem a dinâmica de BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar.
modalidades,buscando,inclusive,evitar o abismo produção da competência profissional do Educação,de 2 0 de dezembro de 1 996. 1 7ª ed. São Paulo:Cortez,2 005 .

entre a educação infantil e o ensino fundamental. educador; mudanças na formação e nas práticas BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de MAIRIEU, Philippe. Aprender...Sim, Mas Como? Porto
dos professores; deslocamento do ensino para a Nove Anos:orientações para inclusão da criança de seis anos Alegre:Artmed,1 998.
Para Philippe Ariès (1 978)o conceito de infância aprendizagem. de idade. Brasília:MEC/SEB,2 007.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros
muda historicamente em função de
BRASIL. Ministério da Educação. Indagações sobre Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília:
determinantes sociais, culturais, políticos e Por fim, à guisa de conclusão, reforçamos que o Currículo: currículo, conhecimento e cultura. Brasília: MEC – Secretaria de Educação Fundamental (SEF),1 997.
econômicos. Logo,é preciso repensar sobre quem objetivo deste Referencial Curricular não é esgotar MEC/SEB,2 008.
____________________________________________
são as crianças de hoje,para definir sobre quais as a reflexão sobre o tema,mas sim,desencadear o
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
concepções de infância que orientarão as práticas debate pedagógico e científico, como ponto de Básica. Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares Brasília: MEC – Secretaria de Educação Média e Tecnológica
pedagógicas e escolares em geral. O primeiro,ou partida,para que as unidades de ensino da rede para Educação Básica. Subsídios para Diretrizes Curriculares (Semtec),1 999.
os primeiros anos do E.F. (ciclo da alfabetização) estadual cumpram o seu papel de instituições Nacionais Específicas da Educação Básica. Brasília: PERRENOUD, Philippe. As Competências para Ensinar no
MEC/SEB,2 009. Século XXI. A formação dos professores e o desafio da
deve assegurar não só o tempo de aprender,mas responsáveis pela socialização do conhecimento, avaliação. Porto Alegre:Artmed,2 002 .
também o tempo do brincar,reconhecendo o que recriação da cultura,e formalizem suas propostas ESTEBAN,Maria Teresa (org.). Escola, Currículo e Avaliação.
é especifico da infância: o poder da imaginação,a curriculares,como item indispensável para uma 2 ª ed. – São Paulo:Cortez,2 005 . ____________________. Construir as Competências desde
FAZENDA,Ivani C. A. Interdisciplinaridade: história,teoria e a Escola .Porto Alegre:Artes Médicas Sul,1 999.
fantasia,a criação,a brincadeira como expressão educação pública de qualidade.
de cultura. Portanto, é preciso considerar as pesquisa. 4 . ed. Campinas:Papirus,1 994 .
RUSSEL,Bertrand. O Elogio ao Ócio. 4 ª ed. Rio de Janeiro:
dimensões afetiva,cognitiva,social e psicológica, Aracaju, março de 2011. __________________. Algumas considerações práticas Sextante,2 002 .
cabendo à Escola, o papel de promover o SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO sobre interdisciplinaridade. In: JANTSCH, BIANCHETTI,
SACRISTÁN, J. Gimeno & GOMÉZ, A. I. Peréz . As Funções
desenvolvimento integral da criança. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO Lucídio (orgs.). Interdisciplinaridade: para além da filosofia
Sociais da Escola: da reprodução à reconstrução crítica do
da multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, conhecimento e da experiência. compreender e transformar
A preocupação com as mudanças necessárias para interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Petrópolis: o ensino. Porto Alegre:ARTMED,2 000.

o E.F. de nove anos precisa ir além dos conteúdos. Vozes,1 995 .


SILVA, Mônica Ribeiro da. Currículo e Competências: a
Se o ensino deseja dar resposta aos problemas do formação administrativa. Rio de Janeiro:Cortez,2 008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes TEIXEIRA,Anísio. Educação para a Democracia:Introdução à
fracasso escolar e à dificuldade em promover o
Necessários à Prática Educativa. 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Administração Educacional. 2 ªed. Rio de Janeiro: Editora
Conhecimento, será preciso realizar diversas Terra,1 998. UFRJ,1 997.
mudanças. Perrenoud defende que a abordagem
GOVERNO DE SERGIPE/SEED. Ensino Fundamental de Nove SÍTIOS CONSULTADOS:
por competências, seguida por mudanças nas
Anos: Perguntas e Respostas. Aracaju:Degrase,2 007. http://pt.wikipedia.org/wiki/,acessado entre os dias 1 6 e 1 8
políticas e nas práticas educacionais,são decisivas
de junho de 2 009.
à superação do fracasso escolar. Mas também GOVERNO DE SERGIPE/SEED. Seminário Diretrizes www1 .folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94 u7972 7.shtml,
devemos considerar os demais fatores externos e Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. acessado em 1 0 de junho de 2 009.
Aracaju:SEED/CEE,2 01 0.
internos à Escola. Adotar uma proposta curricular

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6.1. GLOSSÁRIO DA LEGISLAÇÃO 7.1 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 23 24
7.1.1 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069,de 1 3 de Lei nº 1 1 .684 ,de 02 de junho de 2 008 -Altera o art. 36 da Lei REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ALFABETIZAÇÃO – 1º ANO
o
Julho de 1 990. n 9.394 , de 2 0 de dezembro de 1 996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a COMPETENCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDO CONCEITOS
Lei nº 9394 , de 2 0 de dezembro de 1 996 - Estabelece as Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos
diretrizes e bases da educação nacional. currículos do ensino médio. 1 -Adquirir familiaridade com 1 -Reconhecer os espaços institucionais de 1 -Livros e materiais 1 -Fonema
livros e materiais impressos circulação,manutenção e preservação da cultura impressos
escrita. 2 -Grafema
Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997 - Dá nova redação ao Lei nº 1 1 .769,de 1 8 de agosto de 2 008 -Altera a Lei 9.394 ,de 2 -Sons
2 - Valorizar a cultura escrita 2 - Discriminar palavras de figuras,ideogramas e
art. 33 (referente ao Ensino Religioso) da Lei nº 9.394, de 20 2 0 de dezembro de 1 996, Lei de Diretrizes e Bases da 3-Consciência
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases números.
Educação,para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da 3- Direção Fonológica
da educação nacional. música na educação básica. 3- Adquirir familiaridade com 3- Manusear livros e textos impressos
esquerdo,direito,
diferentes gêneros textuais identificando suas principais características. 4 -Consciência
em cima,embaixo.
4 - Identificar a direção da leitura da esquerda Fonêmica
Lei nº 9795 ,de 2 7 de abril de 1 999 -Dispõe sobre a educação Lei nº 6.882 ,de 08 de abril de 2 01 0 -Dispõe sobre a Educação 4 - Adquirir consciência para direita,de cima para baixo. 4 - Fonemas e
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, institui a Política Estadual de Educação 5 -Principio
fonológica 5 - Compreender termos como direito,esquerdo, grafemas
Ambiental. Ambiental de Sergipe.
em cima e embaixo. Alfabético
5 - Adquirir consciência 6- Identificar a intensidade dos sons produzidos 5 - Composição de
o 6- Gênero textual
Lei nº 1 0.639,de 09 de janeiro de 2 003 -Altera a Lei n 9.394 , Resolução CNE/CEB nº 3,de 2 6 de junho de 1 998 -Institui as fonêmica no seu cotidiano. palavras
de 2 0 de dezembro de 1 996,que estabelece as diretrizes e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. 7- Identificar e repetir rimas,parlendas e trava-
bases da educação nacional,para incluir no currículo oficial 6- Composição de
6- Compreender o princípio linguas.
da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e textos
alfabético 8-Identificar,discriminar e produzir os 31 fonemas
Cultura Afro-Brasileira". Resolução CNE/CEB nº 1 ,de 1 8 de maio de 2 009 - Dispõe
sobre a implementação da Filosofia e da Sociologia no da Língua Portuguesa 7- Gêneros textuais
currículo do Ensino Médio, a partir da edição da Lei nº 7- Decodificar ou ler 9-Relacionar fonemas (sons)e grafemas (letras) simples
Lei nº 1 0.74 1 ,de 1 º de outubro de 2 003 - Dispõe sobre o 1 1 .684 /2 008,que alterou a Lei nº 9.394 /1 996,de Diretrizes e 1 0-Juntar e separar fonemas para compor e
Estatuto do Idoso. Bases da Educação Nacional (LDB). 8- Ler com fluência decompor palavras.
1 1 - Identificar letras de diferentes formas gráficas.
9- Escrever 1 2 -Compreender o princípio segundo o qual as
Lei nº 1 0.793,de 1 º de dezembro de 2 003 -Altera a redação Resolução CNE/CEB nº 4 , de 1 3 de julho de 2 01 0 - Define
do art. 2 6,§ 3o,e do art. 92 da Lei no 9.394 ,de 2 0 de dezembro Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação palavras são formadas por símbolos (grafemas ou
de 1 996,que "estabelece as diretrizes e bases da educação Básica. 1 0- Ampliar o vocabulário letras),e que as letras representam os fonemas
nacional". (sons)utilizados na língua portuguesa.
1 1 - Compreender textos 1 3-Extrair o som das palavras a partir das letras
Resolução CNE/CEB nº 7,de 1 4 de dezembro de 2 01 0 - Fixa escritas
Lei nº 1 1 .1 61 , de 05 de agosto de 2 005 – Dispõe sobre o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
1 4 -Reproduzir por escrito uma palavra ouvida
ensino de Língua Espanhola. de 09 (nove)anos.
1 5 -Ler textos com entonação e ritmo adequados.
1 6- Compreender e usar adequadamente as
Lei Maria da Penha – Lei 1 1 . 34 0,de 07 de agosto de 2 006. Lei nº 1 2 .4 72 ,de 1 º de setembro de 2 01 1 - Acrescenta § 6o palavras conhecidas ou novas.
ao art. 32 da Lei no 9.394 ,de 2 0 de dezembro de 1 996,que 1 7- Identificar e compreender o sentido da cada
o
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, texto.
Lei nº 1 1 .5 2 5 ,de 2 5 de setembro de 2 007 -Acrescenta § 5 ao incluindo os símbolos nacionais como tema transversal nos
o 1 8- Registrar as palavras com legibilidade e
art. 32 da Lei n 9.394 , de 2 0 de dezembro de 1 996, para currículos do ensino fundamental.
incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos fluência.
adolescentes no currículo do ensino fundamental. 1 9-Identificar e usar adequadamente letras de
Lei nº 1 2 .608, de 1 0 de abril de 2 01 2 - Institui a Política forma,letras cursivas,respeitando espaços,
Nacional de Proteção e Defesa Civil -PNPDEC;dispõe sobre o margens e limites.
o
Lei nº 1 1 .64 5 ,de 1 0 de março de 2 008 -Altera a Lei n 9.394 , Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o 2 0- Escrever de forma ortograficamente correta.
o
de 2 0 de dezembro de 1 996,modificada pela Lei n 1 0.639, Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; 2 1 -Montar e escrever frases simples com
de 09 de janeiro de 2 003,que estabelece as diretrizes e bases autoriza a criação de sistema de informações e
estrutura sintática correta.
da educação nacional,para incluir no currículo oficial da rede monitoramento de desastres; altera as Leis nos 1 2 .34 0,de
de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura 1 o de dezembro de 2 01 0,1 0.2 5 7,de 1 0 de julho de 2 001 ,
Afro-Brasileira e Indígena”. 6.766,de 1 9 de dezembro de 1 979,8.2 39,de 4 de outubro de
1 991 , e 9.394 , de 2 0 de dezembro de 1 996; e dá outras
providências.

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25 26

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ALFABETIZAÇÃO – 2º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LINGUA PORTUGUESA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEUDO CONCEITOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
Ortografia 1 -Utilizar corretamente os 1 - Usar letra cursiva com 1 - Caligrafia Ortografia
1 - Utilizar corretamente os 1 - Usar letra cursiva com fluência e 1 - Caligrafia Pontuação instrumentais da escrita e da fluência e legibilidade. Pontuação
instrumentais da escrita e legibilidade. Acentuação leitura. 2 - Dispor adequadamente 2 - Leitura: 90 a 1 1 0 Acentuação
da leitura. 2 - Dispor adequadamente 2 - Leitura: 80 a 90 palavras Morfologia diferentes tipos de texto palavras por minuto. Morfologia
diferentes tipos de texto no por minuto. Sintaxe 2 -Compreender e utilizar as no papel. Sintaxe
normas gramaticais da Língua 3- Ler com velocidade, 3- Ortografia: palavras Coesão
2 - Compreender e utilizar as papel. Coesão terminadas em e/i,
3- Ortografia: palavras Portuguesa. precisão e prosódia Coerência
normas gramaticais da 3- Ler com velocidade,precisão e Coerência o/u,á/ó,
terminadas em e/i,o/u, adequadas. Gêneros textuais
Língua Portuguesa. prosódia adequadas. Gêneros textuais. 3-Compreender o 4 - Escrever as palavras de ar/or,ô/ou/or,
á/ó,ar/or,eu/eu/el/,ou/ol.
4 - Escrever as palavras de forma Dicionário. funcionamento da Língua. forma ortograficamente eu/eu/el/,ou/ol,
ortograficamente correta. correta. ão/am,
4 - Ortografia: palavras com
3- Compreender o 5 - Identificar erros ortográficos. 4 -Compreender o sentido da 5 - Identificar erros
lh,ch,nh,R & RR. 4 - Ortografia: M antes de
funcionamento da Língua. 6- Identificar e usar cada texto. ortográficos.
P e B,palavras com lh,
5 - Sons: /r/ e /R/,/g/. /s/ e 6- Identificar e usar
adequadamente os sinais de ch,nh,j,g,gue,gui,c,ç,
4 - Compreender o sentido 5 -Redigir adequadamente os sinais
pontuação. /z/. s & SS.
de pontuação.
da cada texto. 7- Identificar e usar
6- Pontuação: sinais 6-Adquirir o habito e o gosto 7- Identificar e usar 5 - Sons: /r/ e /R/,/k/,
adequadamente os acentos pela leitura. adequadamente os /g/. /s/ e /z/.
5 - Redigir gramaticais. acentos gramaticais.
7- Pontuação: uso do ponto
8- Ampliar o vocabulário a partir de 7-Adquirir autonomia para 8- Ampliar o vocabulário a 6- Pontuação: sinais
final,exclamação,
6- Adquirir o habito e o derivação de palavras. ler,escrever e expressar-se partir de derivação de
interrogação,vírgula. oralmente. palavras. 7- Pontuação: uso do
gosto pela leitura. 9- Identificar o sentido de uma
9- Identificar prefixos e ponto final,
palavra no dicionário. 8- Acentuação: sinais 8-Utilizar corretamente o sufixos. exclamação,
1 0- Identificar prefixos e sufixos dicionário. 1 0- Identificar e utilizar interrogação,vírgula,
7- Adquirir autonomia para 9- Acentuação: oxítonas,e
1 1 - Identificar e utilizar adjetivos adjetivos pátrios. travessão,dois pontos
ler,escrever e expressar- proparoxítonas.
pátrios 1 1 - Usar as palavras
se oralmente. 8- Acentuação: sinais
1 2 - Usar as palavras morfologicamente
1 0- Morfologia: derivação corretas
morfologicamente corretas 9- Acentuação:
prefixial e sufixial,artigos, 1 2 - Identificar os elementos
8- Utilizar corretamente o 1 3- Identificar os elementos da frase monossílabos tônicos,
substantivos,adjetivos, da frase e seus usos
dicionário. e seus usos oxítonas,paroxítonas
onomatopéia. 1 3- Organizar e estabelecer
1 4 - Organizar e estabelecer relação e proparoxítonas.
relação entre as ideias.
entre as ideias. 1 1 - Sintaxe: verbo, 1 4 - Identificar a ideia 1 0- Morfologia: derivação
1 5 - Identificar a ideia principal do elementos de ligação, principal do texto e usar prefixial e sufixial,
texto e usar pistas do contexto discurso direto e indireto.
pistas do contexto para artigos,substantivos,
compreender o sentido. adjetivos,pronomes,
para compreender o sentido.
1 2 - Leitura e produção de 1 5 - Produzir textos ou advérbios,
1 6- Produzir textos ou fragmentos
fragmentos de textos preposições,
de textos textos
conjunções,
onomatopéia.

1 1 - Sintaxe:
sujeito,verbo,objeto,
elementos de ligação,
discurso direto e
indireto.

1 2 - Leitura e produção de
textos

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LINGUA PORTUGUESA- 4º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ALFABETIZAÇÃO – 5º ANO

COMPETENCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEUDOS CONCEITOS COMPETENCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEUDO CONCEITOS

1. Utilizar corretamente os 1. Usar letra cursiva com 1. Caligrafia Ortografia


1. Utilizar corretamente os 1. Usar letra cursiva com 1. Caligrafia Ortografia
instrumentais da escrita e fluência e legibilidade. Pontuação
2. Leitura: 80 a 90 palavras instrumentais da escrita fluência e legibilidade. Pontuação
da leitura. 2. Dispor adequadamente Acentuação
e da leitura. 2 . Dispor adequadamente 2. Leitura: 80 a 90 palavras Acentuação
diferentes tipos de texto por minuto. Morfologia
diferentes tipos de texto por minuto. Morfologia
2. Compreender e utilizar as no papel. Sintaxe
2. Compreender e utilizar no papel. Sintaxe
normas gramaticais da 3. Ler com velocidade, 3. Ortografia: palavras Coesão
as normas gramaticais da 3. Ler com velocidade, 3. Ortografia: palavras Coesão
Língua Portuguesa. precisão e prosódia terminadas em e/i,o/u, Coerência
Língua Portuguesa. precisão e prosódia terminadas em e/i,o/u, Coerência
adequadas. á/ó,ar/or,ô/ou/or, Gêneros textuais
adequadas. á/ó,ar/or,ô/ou/or, Gêneros textuais
3. Compreender o 4. Escrever as palavras de
eu/eu/el/,ou/ol,ão/AM 3. Compreender o 4 . Escrever as palavras de
funcionamento da Língua. forma ortograficamente eu/eu/el/,ou/ol,ão/AM
funcionamento da forma ortograficamente
correta.
4. Ortografia: M antes de P e Língua. correta.
4. Compreender o sentido da 5. Identificar erros 4. Ortografia: M antes de P
B,palavras com lh,ch,nh. 5 . Identificar erros
cada texto. ortográficos. e B,palavras com lh,ch,
4. Compreender o sentido ortográficos.
6. Identificar e usar nh.
5. Sons: /r/ e /R/,/k/,/g/. /s/ da cada texto. 6. Identificar e usar
5. Redigir adequadamente os sinais
e /z/. adequadamente os sinais
de pontuação. 5. Sons: /r/ e /R/,/k/,/g/.
5. Redigir de pontuação.
6. Adquirir o habito e o gosto 7. Identificar e usar
6. Pontuação: sinais 7. Identificar e usar /s/ e /z/.
pela leitura. adequadamente os
6. Adquirir o habito e o adequadamente os
acentos gramaticais.
7. Pontuação: uso do ponto gosto pela leitura. acentos gramaticais. 6. Pontuação: sinais
7. Adquirir autonomia para 8. Ampliar o vocabulário a
final,exclamação, 8. Ampliar o vocabulário a
ler,escrever e expressar-se partir de derivação de
7. Adquirir autonomia para partir de derivação de 7. Pontuação: uso do ponto
oralmente. palavras. interrogação,vírgula
ler,escrever e expressar- palavras. final,exclamação,
9. Identificar prefixos e
se oralmente. 9. Identificar prefixos e interrogação,vírgula
8. Utilizar corretamente o sufixos 8. Acentuação: sinais
sufixos
dicionário 1 0. Identificar e utilizar
9. Acentuação: monossílabos 8. Utilizar corretamente o 1 0. Identificar e utilizar 8. Acentuação: sinais
adjetivos pátrios
dicionário adjetivos pátrios
11. Usar as palavras tônicos,oxítonas,
1 1 . Usar as palavras 9. Acentuação:
morfologicamente paroxítonas e morfologicamente monossílabos tônicos,
corretas proparoxítonas. corretas oxítonas,paroxítonas e
12. Identificar os elementos da
1 2 . I dentificar os elementos
frase e seus usos 1 0. Morfologia: derivação proparoxítonas.
da frase e seus usos
1 3. Organizar e estabelecer
prefixial e sufixial,artigos, 1 3. Organizar e estabelecer
relação entre as ideias. 1 0. Morfologia: derivação
substantivos,adjetivos, relação entre as ideias.
1 4. Identificar a ideia principal prefixial e sufixial,
pronomes,advérbios, 1 4 . Identificar a idéia
do texto e usar pistas do artigos,substantivos,
principal do texto e usar
contexto para preposições,conjunções,
pistas do contexto para adjetivos,pronomes,
compreender o sentido. onomatopéia.
compreender o sentido. advérbios,preposições,
15 . Produzir textos ou
1 5 . Produzir textos ou conjunções,
fragmentos de textos 1 1 . Sintaxe: sujeito,verbo,
fragmentos de textos
objeto,elementos de onomatopéia.
ligação,discurso direto e
1 1 . Sintaxe: sujeito,verbo,
indireto,voz ativa e
objeto,elementos de
passiva e seus usos.
ligação,discurso direto e
1 2 . Leitura e produção de indireto,voz ativa e
textos passiva e seus usos.

1 2 . Leitura e produção de
textos

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REFERENCIAL CURRICULAR DO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º ANO

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 3º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 4º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Participar de jogos e brincadeiras - Vivenciar situações de - Jogos - Jogos cooperativos; - Participar de jogos e brincadeiras - Vivenciar situações de - Jogos - Regionais,populares;
adotando uma atitude brincadeiras e jogos em Tipos de Jogos adotando uma atitude brincadeiras e jogos em Tipos de Jogos: regionais e movimentos: quicar,
cooperativa e solidária,sem grupo,cooperando e - Movimentos cooperativa e solidária,sem grupo,cooperando e populares, rolar,arremessar;
discriminar os colegas pelo interagindo;valorizar o combinados, discriminar os colegas pelo interagindo;valorizar o
desempenho ou por razões patrimônio de jogos e diversidade de desempenho ou por razões patrimônio de jogos e
sociais,físicas,sexuais ou brincadeiras e da cultura aparelhos;não sociais,físicas,sexuais ou brincadeiras e da cultura - Jogos e brincadeiras do - Ginástica Olímpica,
culturais; corporal de movimento competitividade; culturais; corporal de movimento povo Xokó Ginástica Artística:
do seu contexto cultural; coreografia;liberdade do seu contexto aparelhos oficiais e
- Conhecer,valorizar e usufruir de - Ginástica: de expressão; - Resgatar brincadeiras indígenas cultural; alternativos;
algumas das diferentes - Criar variações de Ginástica Geral tradicionais,especialmente rolamento,apoios,
àquelas pertencentes à - Ginástica: rondantes,série
manifestações da cultura movimentos rítmicos e História e - Samba,forró,Hip Hop,
comunidades Xokó. - Praticar jogos e Ginástica Artística
corporal presentes no cotidiano, coordenados; Características Funk;coreografias em
brincadeiras indígenas História e Características - Dança folclórica e
atentando para as de matriz grupo;improvisação;
indígena e africana; criatividade; - Conhecer,valorizar e usufruir de dança popular
algumas das diferentes
manifestações da cultura - Ampliar a percepção do - Dança - Sistema cardíaco e
- Compreender diversas - Habilidades motoras.
corpo através dos Danças folclóricas
- Ser capaz de explorar a manifestações da dança corporal presentes no cotidiano, pulmonar;alterações;
movimentos ginásticos; Sergipana; Danças
criatividade e diversificar a através da representação atentando para as de matriz populares; prática regular de
dinâmica das ações motoras cultural regional e de - Dança indígena e africana; exercícios físicos.
através de novas formas de vivencias práticas; Elementos da dança:
composição rítmica e de Danças populares - Músicas e dança do povo
movimentação corporal; - Ser capaz de explorar a - Compreender diversas Xokó
- Relacionar o criatividade e diversificar a manifestações da dança
- Conhecer algumas de suas desenvolvimento das dinâmica das ações motoras através da
possibilidades e limitações capacidades físicas às - Atividade física e através de novas formas de representação cultural
composição rítmica e de regional e de vivencias - Atividade física e saúde
corporais de forma a poder habilidades motoras saúde
movimentação corporal; práticas; Sistema cardiorrespiratório
estabelecer algumas metas praticadas. Habilidades motoras
pessoais (qualitativas e
- Conhecer algumas de suas - Reconhecer as
quantitativas);
possibilidades e limitações alterações corporais,
corporais de forma a poder mediante a percepção
estabelecer algumas metas do próprio corpo,
- Ser capaz de expressar
pessoais (qualitativas e provocadas pelo esforço
autonomia,
quantitativas); físico,cansaço,elevação
antecipando ações com
de batimentos
habilidade e confiança na
cardíacos,efetuando um
elaboração,organização e
- Ser capaz de expressar controle dessas
execução de atividades corporais;
autonomia, sensações de forma
antecipando ações com autônoma e com o
- Compreender a importância da habilidade e confiança na auxílio do professor.
prática de atividades físicas para elaboração,organização e
a promoção da saúde. execução de atividades corporais;

- Compreender a importância da
prática de atividades físicas para
a promoção da saúde.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 5º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTES – 1º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Participar de jogos e brincadeiras - Expressão de opiniões - Jogos - Inclusão;jogos pré- − Compreender e − Observar,descrever e − Elementos táteis e visuais − Cores primárias e
adotando uma atitude pessoais quanto a atitudes Tipos de Jogos; desportivos;regras; identificar o ponto,as interpretar imagens, das artes plásticas secundárias,ponto,
cooperativa e solidária,sem e estratégias a serem O jogo e suas linhas,as cores,as objetos,produções linhas,texturas,volumes
discriminar os colegas pelo utilizadas em situações de regras; texturas e as formas artísticas,fatos e − Nomenclatura e e formas
desempenho ou por razões jogos e esportes; - Ginástica Rítmica básicas presentes na arte acontecimentos. classificação das cores, − Desenho
sociais,físicas,sexuais ou Desportiva;aparelhos e no cotidiano. linhas,formas,texturas e − Pintura
culturais; - Ampliar a percepção do - Ginástica: oficiais e alternativos;série; − Identificar aspectos volumes − Modelagem
corpo através dos Ginástica Rítmica − Articular a percepção,a básicos da cultura − Música: ritmo e melodia
- Conhecer,valorizar e usufruir de movimentos ginásticos; História e imaginação,a emoção,a popular brasileira e − Diferentes possibilidades − Dança: ritmo e
algumas das diferentes Combinar a marcação do Características - Danças folclóricas sensibilidade e a reflexão sergipana. de representação cênica movimento
manifestações da cultura ritmo com movimentos Regionais;samba de côco, através do fazer artístico. por meio da expressão − Teatro: jogos teatrais
corporal presentes no cotidiano, coordenados entre si maracatu,reisado, − Identificar aspectos corporal,vocal e jogos − Jogos e brincadeiras
atentando para as de matriz (ritmo,intensidade, quadrilha junina,parafuso, − Estabelecer relações básicos das culturas afro teatrais. populares.
indígena e africana; velocidade,fluidez); pastoril,dança do boi; entre o trabalho artístico e indígena brasileiras − Contos
- Dança produzido por si e por − Pesquisa e vivência sobre − Fábulas
Danças folclóricas outras pessoas. − Criar objetos artísticos jogos e brincadeiras − Mitos
- Conhecer e vivenciar
- Ser capaz de explorar a Regionais/ - Balanço energético;caloria, utilizando-se dos tradicionais da cultura − Lendas
manifestações folclóricas
criatividade e diversificar a Brasileiras alimentação balanceada; − Conhecer e valorizar a elementos táteis,visuais popular.
relacionando os seus
dinâmica das ações motoras saúde e estética;fome e arte e cultura brasileira e e sonoros da arte.
valores com os
através de novas formas de obesidade. sergipana,considerando
conhecimentos da cultura
composição rítmica e de as diferentes etnias e − Mobilizar saberes − Dramatização e
corporal de movimento;
movimentação corporal; - Atividade física e segmentos sociais. adquirido na arte contação de histórias a
saúde visando sua partir de histórias da
- Analisar alguns dos padrões
- Conhecer algumas de suas Nutrição − Identificar a presença da aplicabilidade e literatura brasileira
de estética,beleza e saúde
possibilidades e limitações linguagem musical no funcionalidade no infanto-juvenil,fábulas,
presentes no cotidiano,
corporais de forma a poder cotidiano. cotidiano. contos e cenas do
buscando compreender sua
estabelecer algumas metas cotidiano.
inserção no contexto em
pessoais (qualitativas e − Compreender a dança − Observar e perceber o
que são produzidos e
quantitativas); como um movimento ritmo,a sonoridade e o − Coordenação motora a
refletir sobre aqueles que
incentivam o consumismo. expressivo do corpo. movimento existentes na partir de exercícios
natureza,nos objetos, gráficos,plásticos e
- Ser capaz de expressar − Interpretar histórias e o nas pessoas e no meio corporais.
autonomia, significado destas. cultural.
antecipando ações com
habilidade e confiança na − Observar que o corpo,o
elaboração,organização e espaço e o tempo são
execução de atividades corporais; elementos que formam o
movimento.
- Compreender a importância da
prática de atividades físicas para
− Observar e interpretar
a promoção da saúde.
ilustrações,fatos e
acontecimentos
presentes nas histórias.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTES – 2º Ano REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTES – 3º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

− Compreender e − Observar,descrever e Elementos táteis e − Cores primárias, − Compreender e − Desenvolver atividades − Elementos táteis e − Cores primárias,
identificar o ponto,as interpretar imagens, visuais das artes plásticas secundárias e neutras; identificar o ponto,as das linguagens artísticas, visuais das artes plásticas secundárias,neutras,
linhas,as cores,as objetos,produções ponto,linha,textura, linhas,as cores,as baseadas no percurso − Nomenclatura e quentes e frias,ponto,
texturas e as formas artísticas,fatos e − Nomenclatura e volume e forma texturas e as formas pessoal e do classificação das cores, linhas,texturas,volumes
básicas presentes na acontecimentos. classificação das cores, − Desenho básicas presentes na arte conhecimento linhas,formas,texturas e e formas.
arte e no cotidiano. linhas,formas,texturas e − Pintura e no cotidiano. construído na sala de volumes.
− Identificar aspectos volumes − Modelagem aula,empregando jogos − Simetria
− Articular a percepção,a básicos da cultura − Linguagem musical − Colagem − Compreender os códigos teatrais,mímicas, − Vida e obra de um artista
imaginação,a emoção,a popular brasileira e − Música: ritmo,melodia e básicos da arte como improvisação musical, a partir de pesquisa, − Deformação
sensibilidade e a reflexão sergipana. formas musicais (samba, forma de alfabetização pinturas,desenhos, leitura de imagens etc.
através do fazer artístico. − Diferentes possibilidades rock etc.) estética e ampliação de esculturas etc. − Bidimensional: desenho,
− Identificar aspectos de representação cênica − Dança: ritmo e leitura do mundo − Linguagem musical pintura,colagem,
− Estabelecer relações básicos das culturas afro por meio da expressão movimento − Reconhecer e valorizar o gravura,fotografia.
entre o trabalho artístico e indígena brasileiras. corporal,vocal e jogos − Teatro: jogos teatrais − Adotar uma postura de artista e sua produção, − As diferentes
produzido por si e por teatrais. − Jogos e brincadeiras respeito à própria buscando compreender possibilidades de − Tridimensional: escultura
outras pessoas. − Criar objetos artísticos tradicionais produção e à dos outros. seu contexto e seu representação cênica por e modelagem.
utilizando-se dos − Pesquisa e vivência sobre − Contos,fábulas e outras percurso criador. meio da expressão
− Conhecer e valorizar a elementos táteis,visuais jogos e brincadeiras histórias. − Conhecer e valorizar a corporal,vocal e jogos − História de um artista.
arte e cultura brasileira e e sonoros da arte. tradicionais da cultura arte e cultura brasileira e − Identificar aspectos teatrais.
sergipana,considerando popular. sergipana,considerando básicos da cultura − Música: ritmo,melodia,
as diferentes etnias e − Mobilizar saberes as diferentes etnias e popular brasileira e − Músicas,danças e intensidade,timbre etc.
segmentos sociais. adquiridos nas artes segmentos sociais. sergipana. folguedos do folclore Formas musicais (samba,
visando sua − Dramatização e brasileiro e sergipano. rock,MPB,clássica,
− Identificar a presença da aplicabilidade e contação de histórias a − Valorizar as diferentes − Identificar aspectos folclórica etc.)
linguagem musical no funcionalidade no partir de fábulas,contos formas de representação básicos das culturas afro
cotidiano. cotidiano. e cenas do cotidiano. utilizadas nas artes e indígena brasileiras. − Teatro: jogos teatrais
visuais,na dança,na
− Observar e perceber o − Lendas e estórias do música e no teatro. − Dança: ritmo e
− Compreender a dança ritmo,a sonoridade e o povo Xokó movimento.
como um movimento movimento existentes na
expressivo do corpo. natureza,nos objetos, − Estilos de dança: ballet,
nas pessoas e no meio − Leitura e releitura da samba,rock,forró,
− Interpretar histórias e o cultural. produção artística a folclórica etc.
significado destas. partir de exercícios
− Observar que o corpo,o gráficos,plásticos e
espaço e o tempo são corporais.
elementos que formam o
movimento.

− Observar e interpretar
ilustrações,fatos e
acontecimentos
presentes nas histórias.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTES – 4º Ano REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTES – 5º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

− Adotar uma postura de − Desenvolver atividades − Elementos táteis e − Cores primárias, − Adotar uma postura de − Desenvolver atividades − Elementos táteis e − Cores primárias,
respeito à própria das linguagens artísticas, visuais das artes secundárias,neutras, respeito à própria das linguagens artísticas, visuais das artes secundárias,neutras,
produção e à dos outros. baseadas no percurso plásticas. quentes e frias,ponto, produção e à dos outros. baseadas no percurso plásticas. quentes e frias,ponto,
pessoal e do − Nomenclatura e linhas,texturas,volumes, pessoal e do − Nomenclatura e linhas,texturas,volumes,
− Valorizar as diferentes conhecimento classificação das cores, formas,simetria, − Valorizar as diferentes conhecimento classificação das cores, formas,simetria,
possibilidades construído na sala de linhas,formas,texturas e deformação. possibilidades construído na sala de linhas,formas,texturas e deformação.
expressivas dos aula,empregando jogos volumes. expressivas dos aula,empregando jogos volumes.
elementos básicos das teatrais,mímicas, − Estilização. elementos básicos das teatrais,mímicas, − Estilização.
artes visuais,da dança, improvisação musical, − Vida e obra de um artista artes visuais,da dança, improvisação musical, − Vida e obra de um artista
da música e do teatro. pinturas,desenhos, a partir de pesquisa, − Bidimensional: desenho, da música e do teatro. pinturas,desenhos, a partir de pesquisa, − Bidimensional: desenho,
esculturas etc. leitura de imagens etc. pintura,colagem, esculturas etc. leitura de imagens etc. pintura,colagem,
− Valorizar as diferentes gravura,fotografia. − Valorizar as diferentes gravura,fotografia.
possibilidades − Reconhecer e valorizar o − História em quadrinhos possibilidades − Reconhecer e valorizar o − História em quadrinhos
expressivas da artista e sua produção, − Tridimensional: escultura expressivas da artista e sua produção, − Tridimensional: escultura
composição em artes buscando compreender − Linguagem musical e modelagem. composição em artes buscando compreender − Linguagem musical e modelagem.
visuais. seu contexto e seu visuais. seu contexto e seu
percurso criador. − As diferentes − História em quadrinhos: percurso criador. − As diferentes − História em quadrinhos:
− Construir uma relação de possibilidades de produção de texto e − Construir uma relação de possibilidades de produção de texto e
autoconfiança com a − Identificar aspectos representação cênica por elementos gráficos. autoconfiança com a − Identificar aspectos representação cênica por elementos gráficos.
produção artística básicos da cultura meio da expressão produção artística básicos da cultura meio da expressão
pessoal. popular brasileira e corporal,vocal e jogos − História de um artista. pessoal. popular brasileira e corporal,vocal e jogos − História de um artista.
sergipana. teatrais. sergipana. teatrais.
− Reconhecer e valorizar a − Música: ritmo,melodia, − Reconhecer e valorizar a − Música: ritmo,melodia,
estética nas produções − Identificar aspectos − Músicas,danças e intensidade,timbre etc. estética nas produções − Identificar aspectos − Músicas,danças e intensidade,timbre etc.
artísticas nacionais e básicos das culturas afro folguedos do folclore Formas musicais: samba, artísticas nacionais e básicos das culturas afro folguedos do folclore Formas musicais: samba,
internacionais. e indígena brasileiras. brasileiro e sergipano. rock,MPB,clássica, internacionais. e indígena brasileiras. brasileiro e sergipano. rock,MPB,clássica,
folclórica etc. folclórica etc.
− Conhecer e valorizar a − Conhecer e valorizar a − Músicas,danças e
arte e cultura brasileira e − Teatro: jogos teatrais e arte e cultura brasileira e folguedos do folclore da − Teatro: jogos teatrais e
sergipana,considerando dramatização. sergipana,considerando comunidade indígena dramatização.
as diferentes etnias e as diferentes etnias e sergipana.
segmentos sociais. − Dança: ritmo e segmentos sociais. − Dança: ritmo e
movimento. movimento.

− Estilos de dança: ballet, − Estilos de dança: ballet,


samba,rock,forró, samba,rock,forró,
folclórica etc. folclórica etc.

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7.1 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 39 40
7.1.2 Ciências da Natureza, Matematica e suas Tecnologias

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 1º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 2º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

− Compreender o que é − Identificar as principais − Corpo humano: partes − Corpo humano − Identificar o local em − Localizar o bairro,a − Meu bairro,minha − Bairro
o corpo humano,suas partes do corpo e funções,medidas, − Cabeça
que vivemos. cidade,o estado e o cidade,meu estado − Cidade
partes e suas medidas. humano,seus expressões faciais, − Tronco
− Compreender a movimentos,funções diversidade. − Membros − Compreender a país em que e meu país. − Estado
diversidade existente e medidas. − Alimentos básicos − Expressão Facial diferença entre vivemos. − Diferenças entre − País
na espécie humana − Identificar a − Os órgãos dos sentidos − Individualidade campo e cidade, − Identificar campo e cidade, − Campo
− Compreender o diversidade existente e os cinco sentidos. − Diversidade litoral e interior. ambientes que litoral e interior. − Litoral
conceito de Alimentos. na espécie humana − Os sabores: o amargo, − Alimentos básicos − Compreender os representam o − Globo Terrestre e − Interior
− Compreender a − Identificar os o azedo e o doce. − Higiene
mapas que campo,a cidade,o Planisfério. − Globo Terrestre
importância dos alimentos básicos − Hábitos de higiene e − Sentidos
representam a litoral e o interior. − O movimento da − Planisfério
órgãos dos sentidos e − Identificar os cinco saúde o corpo. − Acidente
reconhecer os cinco órgãos do sentido e − Cuidados para evitar − Prevenção Terra. − Identificar os mapas Terra em torno de si − Movimento da Terra
sentidos. suas funções. agentes nocivos ao − Agentes químicos − Compreender o que que representam a mesma e do Sol − Calendário
− Compreender e − Identificar os sabores corpo humano e − Animais domésticos provoca o dia e a Terra. − O dia e a noite. − Recursos naturais
respeitar pessoas com básicos. acidentes: fogo, − Animais silvestres noite. − Reconhecer o que − O calendário: o dias − Matéria
limitações dos − Conhecer os hábitos queda,eletricidade, − Meio ambiente − Compreender o movimento do sol é meses e anos. − Estados físicos da
sentidos. de higiene necessários agentes químicos. − Habitat
conceito de apenas aparente,e − Os órgãos dos Matéria
− Compreender a a uma vida saudável. − Animais domésticos e − Lixo
importância da higiene − Identificar situações de silvestres. − Coleta de Lixo Calendário e sua que o dia e a noite sentidos e suas
− Reconhecer situações perigo e agentes − Animais úteis ao − Ser vivo e não vivo organização em dias, são provocados pelo funções
de perigo para o corpo nocivos para o corpo Homem − Frio meses e anos. movimento da Terra − O que é o Sistema
humano. humano. − Classificação dos − Quente − Reconhecer e em torno de si Braille e o sistema
− Reconhecer respeitar − Identificar os animais quanto à − Iluminação respeitar as fases da mesma e do Sol. Libras.
os animais. animais domésticos locomoção e habitat. − Cores primárias.
vida − Identificar quantos − Sistema digestivo e
− Compreender o que é e silvestres. − Seres vivos e seres não
− Compreender a dias tem a semana, digestão.
um ser vivo e não – − Identificar as vivos (inanimados).
vivo. características dos − Lixo: plásticos, importância dos o mês e o ano. − Tipos de alimentos.
− Compreender o que é animais e relacioná-las orgânicos,papel e órgãos dos sentidos − Identificar as fases − Produção de
o Lixo. ao habitat,forma de metais. e reconhecer os da vida: Infância, alimentos,
− Compreender o que é locomoção e utilidade − O meio ambiente e o cinco sentidos. Adolescência,Vida agricultura,pecuária
meio ambiente para a espécie lixo. − Compreender e Adulta e Velhice. e indústria de
− Relacionar Lixo e meio humana. − Coleta seletiva
respeitar pessoas − Identificar as formas alimentos.
ambiente. − Identificar as − Materiais líquidos,
com limitações dos de comunicação − Diversidade do
− Conhecer e identificar diferenças entre os sólidos e gasosos
materiais. seres vivos e os seres − Temperatura: o frio e o sentidos. com o mundo, mundo animal:
− Conhecer e identificar inanimados. quente. − Compreender a utilizadas pelas mamíferos,répteis,
temperaturas. − Identificar o Lixo − Fontes de luz. importância da pessoas que anfíbios,peixes e
− Reconhecer as doméstico. − Iluminação: claro, digestão. possuem limitações insetos.
diferentes fontes de − Identificar as escuro,luz,sombra. − Compreender o dos sentidos − As plantas e sua
luz e formas de conseqüências do lixo − O Sol,o dia e noite
conceito de − Identificar o sistema relação com o meio
iluminação. para o meio ambiente. − As cores primárias.
− Relacionar o − Identificar materiais Alimentos. digestivo,seus ambiente.
movimento aparente líquidos,sólidos e − Reconhecer como componentes e sua − Hábitos de higiene e
do sol no céu,com o gasosos. são produzidos os função. saúde o corpo.
dia e a noite. − Conhecer e identificar alimentos. − Identificar os − Cuidados para evitar
− Reconhecer e o frio e o quente − Reconhecer principais tipos de agentes nocivos ao
identificar as cores − Identificar diferentes
respeitar os animais. alimentos. corpo humano e
primárias. fontes de luz.
− Reconhecer a − Identificar onde são acidentes: fogo,
− Identificar a sombra,a
luz,o claro e o escuro, importância das produzidos os queda,eletricidade,
o dia e a noite. plantas para a vida alimentos agentes químicos.
− Identificar as cores na Terra. − Identificar as − Os recursos naturais
primárias − Compreender co características dos da Terra e sua
continua >>>

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41 42

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 3º ANO

conceito de Saúde a animais e relacioná- relação com os COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
importância da las ao habitat,forma objetos que usamos
higiene corporal. de locomoção e no dia a dia: o − Compreender a − Distinguir e − Ambientes da Terra: − Compreender a
− Reconhecer utilidade para a plástico,os diversidade de descrever os aquáticos e diversidade de
situações de perigo espécie humana. combustíveis,os ambientes,e a ambientes. terrestres ambientes,e a
para o corpo − Identificar a materiais de origem diversidade de − Classificar seres não − Seres vivos e não diversidade de
humano. diversidade do vegetal e de origem animais e plantas vivos e seres vivos. vivos animais e plantas
existentes na Terra − Identificar − Classificação dos existentes na Terra
− Compreender do mundo animal animal.
− Refletir sobre o diferenças e seres vivos: Reino − Refletir sobre o
que são feitos os − Identificar a − A água: estados conceito de semelhanças entre Animal e Reino conceito de
objetos que usamos diferença entre uma físicos e usos no dia adaptação e sua os seres vivos. Vegetal adaptação e sua
no dia a dia,e sua planta e um animal. a dia. importância para a − Compreender e − Ciclo de vida importância para a
relação com os − Conhecer os hábitos manutenção da vida. descrever o ciclo de − Classificação dos manutenção da vida.
recursos naturais da de higiene − Refletir sobre os vida. animais: − Refletir sobre os
conceitos de meio − Classificar animais vertebrados, conceitos de meio
Terra. necessários a uma
ambiente,biosfera e de acordo com sua invertebrados; ambiente,biosfera e
− Compreender a vida saudável.
biodiversidade. alimentação. carnívoros e biodiversidade.
importância da água − Identificar situações − Compreender o − Caracterizar e herbívoros − Compreender o
para a vida na Terra de perigo e agentes conceito de reconhecer os − Invertebrados conceito de
nocivos para o corpo ecossistema. animais vertebrados − Biomas,biosfera, ecossistema.
humano. − Compreender o e invertebrados. biodiversidade e − Compreender o
− Identificar de onde conceito de cadeia − Reconhecer os ecossistema conceito de cadeia
alimentar grupos dos − Adaptação e alimentar
vem os materiais
− Refletir sobre a ação vertebrados. Extinção dos seres − Refletir sobre a ação
para fabricação dos humana e sua − Compreender a vivos humana e sua
objetos interação com o relação dos seres − Cadeia Alimentar interação com o
− Compreender o meio ambiente vivos com o − Relação entre os meio ambiente
conceito de recursos − Reconhecer a ambiente e com os seres vivos − Reconhecer a
naturais importância da água outros seres vivos. − Plantas (Estruturas e importância da água
e do ar e do Sol para − Identificar a cadeia Funções) e do ar e do Sol para
− Identificar os
a vida na Terra. alimentar − Fotossíntese a vida na Terra.
estados físicos da
− Compreender o − Identificar,classificar − Água − Compreender o
água conceito de e relacionar os − Solo conceito de
− Identificar a Extinção. ecossistemas e os − Ar e respiração Extinção.
importância do − Compreender o biomas brasileiros. − O corpo humano e − Compreender o
consumo conceito de solo e − Relacionar o os sentidos conceito de solo e
equilibrado da água. sua importância. conceito de − Cuidados básicos sua importância.
− Compreender o Sol adaptação com a com a saúde: − Compreender o Sol
como fonte de sobrevivência dos higiene, como fonte de
energia seres vivos. alimentação, energia
− Compreender o − Identificar e exercícios físicos,as − Compreender o
conceito de energia. reconhecer as doenças,vacinas conceito de energia.
− Compreender o causas que levam à − A célula − Compreender o
conceito de Célula extinção das − O Sol e Terra. conceito de Célula
− Identificar os órgão espécies. − O Sol como fonte de − Identificar os órgão
dos sentidos e os 5 − Identificar a ação energia dos sentidos e os 5
sentidos. humana no meio − O Sistema Solar: o sentidos.
− Conhecer os ambiente sol e os planetas. − Conhecer os
elementos básicos − Identificar e nomear − Movimentos da elementos básicos
que compõem o as partes das plantas Terra que compõem o
Sistema Solar e a e suas funções. − As estações do ano Sistema Solar e a
posição de cada um. − Relacionar as − A Lua e as fases da posição de cada um.
− Compreender as características Lua − Compreender as
implicações dos adaptativas das − Eclipse Lunar implicações dos
movimentos dos plantas com suas − Eclipse Solar movimentos dos
continua >>>

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43 44

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 4º ANO

astros em torno do necessidades astros em torno do COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
Sol. relativas ao Sol.
ambiente. − Compreender os − Identificar os principais − Compreender os − Identificar os principais
− Reconhecer a conceitos de Sistema, Sistemas que compõem conceitos de Sistema, Sistemas que compõem
importância da água Órgão e Célula,que o Corpo Humano,e suas Órgão e Célula,que o Corpo Humano,e suas
para a vida na Terra compõem o Corpo respectivas funções compõem o Corpo respectivas funções
− Compreender a Humano. − Estabelecer relações Humano. − Estabelecer relações
importância do ar − Identificar a composição entre órgãos e sistemas − Identificar a composição entre órgãos e sistemas
para a vida na Terra básica da matéria. do Corpo Humano básica da matéria. do Corpo Humano
− Identificar os usos − Conhecer as − Compreender a − Conhecer as − Compreender a
da água pelo características e os diferença entre átomos, características e os diferença entre átomos,
homem. estados da matéria. moléculas,elementos. estados da matéria. moléculas,elementos.
− Identificar os − Compreender o conceito − Identificar as mudanças − Compreender o conceito − Identificar as mudanças
diversos tipos de de Energia e identificar de estados da matéria. de Energia e identificar de estados da matéria.
solo. os principais tipos de − Identificar os usos da os principais tipos de − Identificar os usos da
− Compreender as energia utilizados no energia térmica,energia energia utilizados no energia térmica,energia
funções do solo para nosso dia a dia. elétrica,energia nosso dia a dia. elétrica,energia
os seres vivos: − Situar planeta Terra no hidráulica − Situar planeta Terra no hidráulica
abrigo,alimentação conjunto de astros que − Compreender a origem conjunto de astros que − Compreender a origem
e adaptação. compõem o Sistema do planeta Terra e situá- compõem o Sistema do planeta Terra e situá-
− Identificar os Solar lo no conjunto de astros Solar lo no conjunto de astros
diversos tipos de − Relacionar a crosta que compõem o Sistema − Relacionar a crosta que compõem o Sistema
energia reconhecer terrestre com a tectônica Solar. terrestre com a tectônica Solar.
o Sol como uma de placas (ou deriva − Identificar as camadas de placas (ou deriva − Identificar as camadas
fonte de energia. continental) interiores da Terra e o continental) interiores da Terra e o
− Compreender o − Compreender a relação movimento da crosta. − Compreender a relação movimento da crosta.
conceito de entre as rochas e o solo. − Compreender o conceito entre as rochas e o solo. − Compreender o conceito
fotossíntese − Compreender e relação de Placas Tectônicas. − Compreender e relação de Placas Tectônicas.
− Identificar os entre a Vida e a Água − Relacionar a tectônica de entre a Vida e a Água − Relacionar a tectônica de
animais que − Identificar a água com o placas com a formação − Identificar a água com o placas com a formação
utilizam o Sol como principal elemento de montanhas e vulcões. principal elemento de montanhas e vulcões.
fonte de energia. necessário à vida − Relacionar a necessário à vida − Relacionar a
− Conhecer o corpo − Compreender e relação decomposição das − Compreender e relação decomposição das
humano e os 5 entre a Vida e os gases rochas com o processo entre a Vida e os gases rochas com o processo
sentidos que compõem a de formação do solo. que compõem a de formação do solo.
− Identificar a atmosfera. − Identificar a água como atmosfera. − Identificar a água como
importância da − Conhecer a explicação um dos principais − Conhecer a explicação um dos principais
célula para a cientifica para a origem elemento necessários à cientifica para a origem elemento necessários à
estrutura dos da Vida vida da Vida vida
organismos vivos. − Compreender os − Compreender os estados − Compreender os − Compreender os estados
− Compreender o conceitos de Evolução, físicos da água,bem conceitos de Evolução, físicos da água,bem
funcionamento dos Adaptação e Extinção como o seu ciclo. Adaptação e Extinção como o seu ciclo.
órgãos dos sentidos dos animais. − Reconhecer a dos animais. − Reconhecer a
e sua importância − Compreender o conceito importância do gás − Compreender o conceito importância do gás
para a de Fósseis. oxigênio para a de Fósseis. oxigênio para a
sobrevivência. − Conhecer a explicação respiração dos seres − Conhecer a explicação respiração dos seres
− Conhecer o Sistema científica para a origem e vivos. científica para a origem e vivos.
Solar e identificar evolução do Homem. − Distinguir os estados evolução do Homem. − Distinguir os estados
onde nós nos físicos da água. físicos da água.
situamos. − Descrever o ciclo natural − Descrever o ciclo natural
− Compreender os da água. da água.
movimentos da − Refletir sobre a − Refletir sobre a
Terra e suas importância do importância do
conseqüências. atmosfera para a vida. atmosfera para a vida.
− Compreender como − Nomear os gases que − Nomear os gases que
acontecem os compõem a atmosfera. compõem a atmosfera.
eclipses. continua >>>

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45 46

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 5º ANO

− Relacionar Evolução e − Relacionar Evolução e COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
Adaptação com a Adaptação com a
questão da Extinção dos questão da Extinção dos
− Compreender o − Identificar a Ciência − A Ciência e os − Ciência
animais animais
conceito de Ciência. como uma das cientistas que − Biologia
− Identificar animais − Identificar animais
− Compreender a formas de se estudam a Natureza: − Paleontologia
extintos extintos
importância de se conhecer a Natureza biólogos,geólogos, − Geologia
− Identificar os fósseis − Identificar os fósseis
conhecer a − Conhecer o conceito paleontólogos. − Estrela
como evidencias de como evidencias de
Natureza. de Estrela,Planeta e − O Sistema Solar: a − Planeta
processos de Evolução processos de Evolução
− Conhecer a Satélite estrela Sol,os − Satélite
ou de Extinção. ou de Extinção.
composição do − Identificar o Sol,os planetas e seus − Translação
− Estabelecer a relação − Estabelecer a relação
Sistema Solar. Planetas e seus satélites. − Rotação
entre o Homem e os entre o Homem e os
− Estabelecer as principais satélites. − Os movimentos da − Tempo
Primatas. Primatas.
relações entre a − Identificar os Terra em torno do − Matéria
Terra e o Sol. movimentos da Sol: Translação, − Energia
− Saber utilizar Terra em torno do Rotação e o Tempo − Força
conceitos básicos Sol e sua relação cronológico ou − Hidrosfera
associados a com o calendário: dia,mês, − Atmosfera
matéria,energia, Tempo/Calendário. ano e as estações do − Crosta
equilíbrio e vida. − Compreender o ano. − Biosfera
− Valorizar a vida na significado de − Definições de − Efeito Estufa
Terra,conhecendo matéria e energia. Matéria e Energia. − Camada de Ozônio
sua biodiversidade, − Identificar os − Força: − Alimentação
problemas componentes eletromagnetismo e − Célula
ambientais e a básicos da matéria. gravidade. − Corpo Humano
preservação desses − Identificar o que é − Calor − Sistemas do Corpo
ambientes. força,calor, − Formas de Energia Humano
− Identificar o ser eletromagnetismo e − Componentes que − Vertebrados
humano como parte gravidade. formam a Terra: − Invertebrados
integrante da − Identificar as atmosfera, − Unicelular
Natureza e diversas formas de hidrosfera,crosta, − Pluricelular
dependente dela. energia. biosfera. − Agentes químicos
− Avaliar o impacto da − Identificar os − Biodiversidade e − Droga
ação humana sobre componentes que principais − Remédio
o mundo natural. formam a Terra. ecossistemas do − Dependência
− Estabelecer a − Conceituar planeta. Química.
relação entre o biodiversidade e − Problemas
Homem e os seres identificar os ambientais e suas
vivos (animais e principais causas.
vegetais). ecossistemas do − O aquecimento
− Observar a relação planeta. global ou efeito
entre os diversos − Perceber os estufa.
ambientes e os seres problemas − A destruição da
vivos. ambientais vividos camada de ozônio.
− Conhecer o cuidar em escala planetária − Os vegetais: uso na
do próprio corpo. e em escala local. alimentação, uso
− Avaliar o impacto − Identificar as plantas como medicamento,
dos agentes e animais que são uso industrial.
químicos no corpo úteis ao Homem. − Os animais: uso na
humano. − Classificar os animais alimentação,uso
vertebrados e como medicamento,
estabelecer relações uso industrial.
entre estes e os − Os animais
diversos ambientes. vertebrados e seus
− Classificar os animais ambientes.
invertebrados e − Os animais
continua >>>

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –MATEMÁTICA – 1º ANO

estabelecer relações invertebrados e seus COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
entre estes e os ambientes.
diversos ambientes. − A estrutura da
− Conhecer os − Identificar os − Números 0 a 1 0,de − Números
− Compreender a célula.
números de 0 a 1 00. números e suas 1 0 a 5 0,de 5 0 a 1 00. − Algarismo
célula como unidade − Animais unicelulares
fundamental dos e pluricelulares. − Contar de 0 a 1 00. representações escrita − Adição
organismos vivos. − Estrutura do corpo − Conhecer formas (algarismos sequência − Subtração
− Identificar a divisão e sua composição geométrica básicas. arábicos). contagem − Quadrado,triângulo,
básica do corpo e interna: órgãos, ordem crescente e ordem
− Estabelecer relações − Identificar o retângulo e círculo
sua composição sistemas e suas decrescente.
entre os números. antecessor e − Cumprimento
interna. funções.
− Compreender e sucessor de um − Peso (massa)
− Identificar os − Agentes químicos − Formas geométricas
agentes químicos nocivos ao corpo efetuar operações número. − Tempo
(círculo,quadrado,
nocivos ao corpo humano. de Adição (Soma)e − Escrever de 0 a 1 00. − Fração
triângulo e
humano. − Semelhanças e Subtração. − Identificar a posição retângulo).
− Reconhecer a diferença entre − Compreender e sequência dos − Quantidades maior e
dependência droga e remédio. medidas de números ordinais.
química. − Agentes que causam menor,mais e
comprimento e − Organizar os
dependência menos.
química. tempo em situações números em ordem − Comprimento:
cotidianas. crescente e centímetro e metro.
− Conhecer noções de decrescente.
fração. − Identificar e − Unidades de Tempo:
desenhar as formas segundo,minuto e
geométricas básicas. hora.
− Identificar e
comparar − Leitura de relógio
quantidades: maior, com ponteiros
menor,mais e − Adição: cálculo
menos. numérico com 1
− Identificar as (um)algarismo.
unidades de medida − Outras maneiras de
de comprimento e somar quantidades.
tempo. − Subtração: calculo
− Efetuar cálculos de numérico com 1
soma e subtração. (um)algarismo.
− Identificar outras − Outras maneiras de
maneiras de somar e diminuir
diminuir. quantidades.
− Identificar e − Inteiro,metade
comparar inteiros, (meio),quartos
meios e quartos. (1 /4 ).

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –MATEMÁTICA – 2º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MATEMÁTICA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

− Conhecer os − Identificar os − Números 0 a 1 00 − Números − Compreender os − Identificar,no − Sistema de − Sistema de


números de 0 a 1 00. números e suas escrita − Algarismo conceitos de Sistema de Numeração Decimal: Numeração
− Estabelecer posições representações. sequência − Adição unidade,dezena, Numeração Decimal, unidade, dezena, Decimal
contagem centena e milhar, a unidade a dezena, centena e milhar. − Operações
no espaço. − Ler escrever contar e − Subtração
ordem crescente e ordem conforme as regras a centena e o milhar. Matemáticas
− Compreender o ordenar os números. − Comprimento
decrescente. do Sistema de − Ler um número − Multiplicação de − Fração
conceito de − Identificar os − Peso (massa) Numeração Decimal. − Efetuar cálculos unidades por 1 (um) − Tempo
números pares e números pares e − Números pares e − Tempo − Compreender e numéricos de soma algarismo. − Massa
números ímpares. números impares. números ímpares. − Fração efetuar operações e subtração com três − Multiplicação de − Comprimento
− Compreender e − Identificar a posição − Reta de Adição (Soma)e algarismos ou mais. dezenas por 1 (um) − Volume
− Posições no espaço:
efetuar operações dos objetos e das − Moeda Subtração. − Montar e memorizar algarismo.
acima. abaixo,atrás,
− Compreender e uma Tabela de − Multiplicação de
de Adição (Soma)e pessoas no espaço. no meio,à esquerda, efetuar operações Multiplicação. centena por 1 (um)
Subtração. − Identificar,no à direita,etc. de Multiplicação e − Efetuar cálculos algarismo.
− Compreender os Sistema de − Sistema de Divisão. numéricos de
conceitos de Numeração Decimal, Numeração Decimal: − Resolver problemas Multiplicação e − Divisão de dezenas
unidade e dezena a unidade e a unidade e dezena. − Compreender o Divisão por 1 (um) por 1 (um)algarismo.
conforme as regras dezena. conceito de número algarismo. − Divisão de centena
− Adição e Subtração:
Inteiro e de fração − Compreender os por 1 (um)algarismo.
do Sistema de − Efetuar cálculos cálculo numérico − Compreender o uso conceitos de − Problemas
Numeração Decimal numéricos de soma com dois algarismos. de medidas de quociente e resto, envolvendo números
− Compreender e subtração com − Medidas de tempo, comprimento,peso, na operação de inteiros e as 4
medidas de dois algarismos. massa e volume e tempo em Divisão. operações.
comprimento,peso − Identificar e utilizar comprimento. situações cotidianas. − Efetuar cálculo − Fração: simples,
e tempo em instrumentos usuais (horas,gramas, mental simples,a equivalentes,
situações cotidianas. para medir ou partir das 4 comparação de
metros)
− Compreender o uso registrar o tempo,a operações frações.
− O relógio como matemáticas. − Medidas de tempo:
de instrumentos massa (peso)e o instrumento de − Interpretar e segundo,minutos e
para medir o tempo, comprimento. marcar o tempo. resolver problemas hora.
a massa (peso)e o − Identificar e traçar − O calendário como simples envolvendo − O relógio como
comprimento. uma Reta e seus instrumento de as 4 operações instrumento de
− Compreender o segmentos. marcar o tempo: os matemáticas. marcar o tempo:
conceito de Reta. − Identificar e − Identificar os leitura do relógio com
dias da semana e os
− Conhecer noções de comparar inteiros,
números inteiros e ponteiros.
meses. as frações. − O calendário como
fração. meios e quartos − A régua como − Identificar o instrumento de
− Compreender as − Identificar e utilizar instrumento de numerador e o marcar o tempo: os
representações e a nossa moeda. medir as distâncias. denominador de dias da semana e os
utilização da nossa − A balança como uma fração. meses e o ano.
moeda. − − Identificar frações − Medidas de peso ou
instrumento de
equivalentes. massa: grama e
medir o peso.
− Identificar e utilizar quilograma
− Reta e segmentos de instrumentos usuais − A balança como
Reta. para medir ou instrumento de medir
− Inteiro,metade registrar o tempo, o peso ou massa.
(meio),quartos comprimento,peso − Medidas de volume: o
(1 /4 ). e volume. litro e o mililitro
− Identificar as − Medidas de
− Nossa moeda: reais
medidas de tempo, comprimento: o
e centavos de real.
comprimento, centímetro e o
volume e peso metro.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –MATEMÁTICA – 4º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS − Efetuar operações


de soam e subtração
− Conhecer as diversas − Identificar as − Sistemas de − Sistema de com números
representações dos culturas que Numeração: Numeração Decimal decimais.
números e sua produziram algarismos maias, − Operações − Identificar a
relação com a representações dos japoneses,arábicos Matemáticas classificação dos
cultura que os números. e romanos. − Fração ângulos.
produziu. − Identificar a − Números Ordinais. − Tempo − Identificar objetos
− Compreender o contribuição dos − Problemas de − Massa do cotidiano que
sistema de árabes para a ordenação e − Comprimento formam ângulos.
ordenação configuração do classificação − Volume − Utilizar o
numérica. Sistema de numéricas. − Algarismo transferidor
− Compreender o Numeração Decimal. − Expressões − Expressão Numérica − Utilizar medições
conceito de − Conhecer o conceito Numéricas: soma e − Fração comuns no dia a dia
expressão numérica. de Algarismo. subtração. − Números Decimais. relacionadas ao
− Compreender o − Ordenar os números − Problemas com − Ângulo cálculo do perímetro
processo de − Resolver problemas expressões − Perímetro e da área.
composição e de ordenação e numéricas. − Área
decomposição de classificação − Composição e
números. numéricas Decomposição de
− Compreender e − Efetuar cálculos números.
efetuar operações numéricos de − Multiplicação por
de Multiplicação e Multiplicação e mais de 1 (um)
Divisão. Divisão por mais de algarismo.
− Compreender o 1 (um)algarismo. − Divisão por mais de
conceito de fração e 1 (um)algarismo
as operações de − Identificar − Expressões
soma e subtração. expressões Numéricas
− Compreender o numéricas e realizar envolvendo as 4
conceito de cálculos com as 4 operações.
números decimais e operações. − Números Decimais
sua aplicação − Resolver problemas − Ângulo
prática. com expressões − Perímetro de figuras
− Compreender o numéricas. planas
conceito e os − Compor e decompor − Áreas de figuras
elementos de um números planas
ângulo,e sua − Identificar e
aplicação prática. comparar frações.
− Compreender o − Efetuar soma e
conceito de subtração de
perímetro e área frações.
− Identificar a relação
entre frações e
números decimais.
− Identificar a
aplicação cotidiana
dos números
decimais.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –MATEMÁTICA – 5º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS e voluma. − Resolver problemas


que envolvam
− Compreender os − Identificar,no − Sistema de − Numeração Decimal números decimais.
conceitos de Sistema de Numeração Decimal: − Operações − Resolver problemas
unidade,dezena, Numeração Decimal, ordem de grandeza, matemáticas que envolvam
centena e milhar, a unidade a dezena, leitura e − Números primos porcentagem.
conforme as regras a centena e o milhar. arredondamento de − Múltiplo − Utilizar as grandezas
do Sistema de − Comparar números números. − Divisor e medidas aplicadas
Numeração Decimal. − Estabelecer a ordem − Problemas com as 4 − Geometria plana e à vida cotidiana.
− Compreender o de grandeza dos operações geometria não plana − Efetuar cálculos da
conceito de ordem números. matemáticas. − Plano Cartesiano e área e do volume
de grandeza dos − Ler um número − Múltiplos e Divisores Coordenadas dos objetos.
números. − Arredondar um − MMC e MDC − Grandezas e
− Conhecer as número − Números Primos Mediadas
propriedades das 4 − Resolver problemas − Geometria: esfera, − Área e Volume
operações envolvendo as 4 cone,cilindro e
matemáticas. operações poliedros.
− Compreender o matemáticas e − Vértice,fase e
conceito de expressões aresta.
expressão numérica. numéricas. − Plano Cartesiano.
− Compreender o que − Identificar números − Problemas com
são números múltiplos e frações
múltiplos e divisíveis. − Problemas com
divisíveis. − Calcular o Mínimo números decimais.
− Compreender o Múltiplo Comum − Porcentagem.
conceito de número (MMC) − Quilometro,metro,
primo. − Resolver problemas decímetro,
− Conhecer figuras que envolvam centímetro e
geométrica não números múltiplos, milímetro.
planas. divisíveis e MMC − Tonelada,
− Compreender o − Calcular o Maior quilograma e grama
conceito de Divisor Comum − Litro e mililitro.
coordenadas (MDC) − Medidas de
cartesisnas. − Identificar números temperatura
− Efetuar operações primos − Área
com fração. − Identificar figuras − Volume.
geométrica não
− Efetuar operações planas.
com números − Conhecer o conceito
decimais de vértice,fase e
− Conhecer o conceito aresta.
de porcentagem. − Identificar e
− Conhecer as estabelecer
Grandezas e coordenadas em um
Medidas dos Plano Cartesiano.
objetos. − Resolver problemas
− Compreender a que envolvam
diferença entre área frações..

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55 56

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA - 1º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 2º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Estabelecer relações - Reconhecer e - O espaço vivido; - Natureza; - Reconhecer os - Conhecer as - Conhecendo as - Natureza;
sociais respeitosa respeitar as - Eu,meus amigos: somos - Sociedade; diferentes tipos de diferentes moradias: meu lugar - Paisagem;
com a família,os diferenças étnicas e diferentes e iguais - Paisagem; moradias; paisagens naturais Construções da moradia; - Meio ambiente;
vizinhos e a de gênero; Relação de vizinhança; - Moradia; - Reconhecer e do local em que Materiais e profissionais - Moradia;
comunidade escolar; - Reconhecer e Os grupos sociais - Preservação. respeitar os vive. - Construção.
- Desenvolver a preservar o lugar - Espaço; diferentes - Representar e - A moradia por dentro e - Desperdício;
sensibilidade nas em que se encontra - A casa: meu lugar e de - Lugar; profissionais; diferenciar os os tipos de moradias - Preservação.
relações sociais de inserido; meus familiares - Localização; - Utilizar imagens para paisagens; - Espaço escolar: também - Espaço;
respeito ao próximo, - Identificar sinais de Vamos conhecer minha - Distância; diferenciação de - Conhecer as é meu lugar - Orientação;
ao meio e a si trânsito; família; - Transporte. paisagens; transformações Reconhecimento e relação - Localização;
próprio; - Conhecer as Conhecendo o espaço da provocadas na das partes da escola; - Distância;
- Desenvolver a diferentes minha casa; - Reconhecer a ação paisagem pela Quem trabalha na escola - Trânsito;
percepção de paisagens do local A rua de minha casa do homem sobre as natureza;
espacialização e em que vive; paisagens; - Realizar atitudes de - Eu e os meus
localização; - Localizar-se de - A escola: espaço de - Comunicar-se respeito e coleguinhas: somos
- Perceber os forma autônoma convivência com meus utilizando a preservação da diferentes e iguais;
diferentes tipos de nos espaços do seu colegas linguagem paisagem natural e - Representação
paisagem bem como cotidiano; Conhecendo o espaço da cartográfica; humanizada; cartográfica da casa e da
suas - Representar minha escola; - Desenvolver - Evitar desperdício escola
transformações; graficamente as A rua de minha escola; atitudes de respeito dos recursos - Espaço comunitário:
paisagens naturais e preservação do naturais e meu lugar é maior
e humanizadas; - Os meios de transporte meio ambiente; depredação - Representação
- Identificar as me levam de um lugar - Reconhecer os patrimônio público; cartográfica (caminho
transformações para outro diferentes - Identificar sinais de percorrido da casa para
provocadas na Sinalização de transito; elementos da orientação de a escola e vice versa)
paisagem pela ação Educação no transito paisagem; localização; - A paisagem das ruas
humana. - Reconhecer a - Desenvolver Ação do homem e
- A paisagem de minha importância de uma atitudes de transformação da paisagem;
rua atitude responsável respeito no
- A paisagem do caminho para a manutenção trânsito; - Usos das ruas: veículos e
da escola e preservação da - Localizar-se de pedestres
natureza. forma autônoma Educação no transito;
- Adquirir noções dos nos espaços do seu
referenciais cotidiano; - Conhecendo os
espaciais de - Utilizar as noções elementos das paisagens
localização, de cartografia para (montanhas,praias,rios,
orientação e localizar-se e cidade e campo)
distância,no seu orientar-se. - Como está o tempo
cotidiano,para hoje?
deslocar-se com
autonomia.

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57 58

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 3º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 4º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Compreender a - Desenvolver - O município e a cidade - Cidade - Conhecer as - Identificar o estado - Município,limite e - Estado;
diferença e ralação atitudes de - Espaço comunitário - Rural características do e o município como administração - Cidade;
entre cidade e respeito a boa O bairro: localização e - Urbano campo brasileiro; um recorte espacial - Atividades econômicas - Município;
município; convivência no funções - Transporte;
- Estabelecer a político- no campo - Fronteira;
- Identificar o bairro bairro; A paisagem do bairro: infra- - Etnia;
diferença entre administrativo - Terra e trabalho no - Economia;
como espaço de - Reconhecer o estrutura e economia - - Sociedade;
convivência e bairro como espaço comércio, indústria, - Paisagem natural. espaço rural e artificial. campo - Fronteira e
formação das de convivência e prestação de serviços e - Preservação; urbano; - Compreender os Nem todos têm terra; limite;
cidades grandes; formação das serviços públicos; - Saneamento - Perceber a relação problemas que Finalidade da terra - País;
- Diante dos cidades grandes; básico; campo cidade como permeiam o campo - Natureza;
diferentes meios de - Ler corretamente - Meios de transporte e - Qualidade de espaços e as cidades - Espaço urbano e rural - Território;
transporte, os sinais de comunicação e os vida;
interdependentes; brasileiras; Produção do espaço rural e - Paisagem;
identificar aqueles trânsito; problemas existentes - Sinalização;
socialmente e - Conhecer as O trânsito: sinais, respeito e - Espaço; - Conhecer e valorizar - Reconhecer os urbano - Relevo;
ambientalmente consequências das cidadania - Orientação; o patrimônio social e limites e - Clima;
mais adequados; transformações da - Localização. ambiental do estado possibilidade - Atividades econômicas - Vegetação;
- Reconhecer as natureza causadas - Meio ambiente do meu de Sergipe; socioambientais de desenvolvidas na zona - Hidrografia;
diferentes condições pelas ações bairro: preservação e - Reconhecer os Sergipe; urbana
de moradias; humanas. reciclagem como meio fenômenos - Identificar no mapa - Relação campo cidade:
- Orientar-se e - Ler e interpretar de subsistência
climáticos,relevo e mundi e na diferentes e
localizar pontos imagens rurais e - Espaço urbano e espaço
utilizando os pontos urbanas; rural vegetação como representação complementares
cardiais; - Identificar os As condições de moradia; dimensões espacial do Migração campo cidade e
- Reconhecer, modos de vida dos Observação e descrição dos importantes do meio continente problemas sociais
valorizar e respeitar diferentes grupos elementos das paisagens, natural. americano o Brasil,
os modos de vida de sociais; comparação entre os - Compreender a o Nordeste,o - O espaço rural e urbano
diferentes grupos - Evitar o desperdício espaços. importância do uso estado de Sergipe. do meu município
sociais e étnicos; de recursos
do saber geográfico. - Identificar os - Localizando meu
- Desenvolver naturais; - A transformação da
atitudes - Desenvolver ações paisagem - Compreender que os elementos que município em Sergipe e
responsáveis para a de preservação da - Relação das sociedades homens constroem, caracterizam a no Brasil
manutenção e natureza; indígenas e quilombolas de forma coletiva e diversidade étnica - Fronteiras e limites do
preservação da - Desenvolver com o meio ambiente. neste processo brasileira, Estado de Sergipe
natureza; atitudes de - Relação sociedade e produzem o Espaço. particularmente a Meios de transporte e
- Estabelecer a respeito e meio ambiente das
sergipana; comunicação;
relação entre espaço valorização das comunidades indígenas
- Identificar os
urbano e rural; comunidades e quilombolas de
indígenas e Sergipe fenômenos - Relevo,clima,vegetação
quilombolas de - Noções de orientação e climáticos relevo e e hidrografia
Sergipe; localização vegetação - Sergipe,natureza,
- Usar os elementos Pontos cardeais sociedade e problemas
da cartografia para Pontos de referência socioambientais
representar e
- Introdução a orientação
interpretar
informações sobre e localização
os espaços; Pontos internacionais de
- Realizar a leitura de orientação
mapas políticos,
Atlas e globo
terrestre.

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59 60

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 5º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –HISTÓRIA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Conceituar Espaço, - Utilizar a linguagem - Terra: locali zação, - Estado; - Compreender o que - Situar no mapa de
Território Região cartográfica como movimentos e - Cidade; é um mapa e para Sergipe a cidade e em
Estado e Município. meio de orientação e continentes; - Identidade; que serve. que vive,e as demais - Minha cidade - Comunidade
- Compreender os localização; Noções introdutórias de - País; - Reconhecer os cidades vizinhas. - Meu bairro - Família
movimentos - Identificar o estado,o Sistema de - Região; principais elementos - Identificar os - Minha comunidade - Valores
migratórios a partir município e a região Posicionamento Global – - Cultura; que compõem a sua principais elementos - Minha escola - Escola
GPS; comunidade. que compõem a sua - Minha família
das questões como um recorte - Natureza;
sociopolíticas; espacial político- - Etnia; - Reconhecer as comunidade. Organização;
- O território Brasileiro Valores. (confiança,
- Conhecer os limites administrativo - Migração; principais - Identificar os principais
na América; honestidade,
e potencialidades artificial; - Continente; instituições da vida instituições da vida
- Brasil: clima e solidariedade).
naturais e sociais do - Ler e interpretar os - Território; comunitária comunitária
vegetação;
Brasil; principais elementos - Relevo; - Reconhecer os - Identificar a
- Brasil: relevo e
- Perceber a que constituem uma - Clima; valores necessários a organização familiar e
hidrografia;
necessidade de planta e/ou um mapa; - Vegetação; uma boa convivência a função
- Relação sociedade
práticas políticas e - Identificar no mapa - Hidrografia; em comunidade desempenhada por
natureza no Brasil;
ambientas adequada mundi e na - Cidadania. - cada membro da
- O Brasil e suas
para o representação espacial família
regiões;
desenvolvimento de do continente - Identificar os valores
- Distribuição da
uma sociedade americano o Brasil,o necessários a uma boa
população e
socioambiental Nordeste,o estado de convivência.
diversidade étnico-
sustentável; Sergipe; - Conhecer a história e a
cultural brasileira;
- Elaborar textos - Respeitar e valorizar a organização da sua
- A população:
críticos a respeito da diversidade étnico- escola;
movimentos,
produção/organizaç cultural sergipana; - Localizar a sua escola
questões
ão do espaço - Identificar os -
econômicas,culturais
brasileiro e elementos que e sociais frente ao
sergipano. caracterizam a processo de
diversidade étnica globalização;
brasileira,ressaltando - Brasil e as Relações
aqueles que com Mercosul
constituem a base da - Sergipe,o nosso
nossa identidade; estado.
- Comparar os traços Os municípios
sócio-culturais que nos
fazem sergipanos e - Sergipe: economia,
brasileiros com sociedade e natureza
aqueles existentes em Distribuição populacional
outros estados e e diversidade étnico-
outros países; cultural de Sergipe;
- Identificar os Condições de vida e
fenômenos climáticos, cidadania
relevo e vegetação.
- As condições sociais
da comunidade Xokó

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61 62

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –HISTÓRIA – 2º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL –HISTÓRIA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Relacionar o passar - Identificar as - Presente - Identidade - Compreender as - Identificar os principais - Como estabelecer - Tempo
do tempo com as mudanças ocorridas ao - Passado - História medidas do tempo: acontecimentos uma data: dia,mês, - Acontecimento
etapas da vida. longo do tempo e - Futuro - Mudança dia,mês,ano, relacionados à história ano. - Etnia
- Relacionar o passar compreender o - A infância,a - Tempo década,século. da sua cidade e do seu - O calendário - Cultura
do tempo com as conceito de passado, adolescência e a vida - Passado - Compreender a estado. - A Década e o Século
mudanças em sua presente e futuro. adulta. - Presente escala do tempo - Identificar e utilizar - A fundação da sua
comunidade - Organização familiar - Futuro histórico. corretamente as cidade.
- Reconhecer a - Identificar as diversas - Profissões - Trabalho; - Reconhecer os medidas de tempo: - Os primeiros
diversidade de formas de organização - Diversidade étnica e - Comunidade. principais dia,mês,ano,década, habitantes de
organização familiar. familiar existentes; cultural: negros, - Diversidade acontecimentos século. Sergipe: quem eram
- Reconhecer as - Identificar as diversas índios e brancos. - Etnia relacionados à - Utilizar corretamente o e como viviam.
diversas profissões profissões existentes - Os indígenas Xokó - Cultura história da sua calendário.
existentes em seu na comunidade em Sergipe. cidade e do estado - Identificar as
contexto social. - Identificar os grupos de Sergipe. transformações
- Reconhecer os étnicos formadores do ocorridas em sua
grupos étnicos povo brasileiro; cidade,com o passar
formadores do povo do tempo.
brasileiro e valorizar
nossa diversidade
étnica e cultural.

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63 64

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – HISTÓRIA – 4º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – HISTÓRIA – 5º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Discutir a ideia de - Observar como,ao - Aspectos da vida - Vida material - Compreender a - Situar os - A Década,o - Tempo
mudança como longo do tempo,as material e suas - Colônia escala de tempo acontecimentos Século,o - Acontecimento
fenômeno intrínseco condições materiais e transformações. - Agricultura histórico. no tempo. Milênio - Governo
- Compreender a - Utilizar as - A datação dos - Colônia
à história. sociais assumem - Etapas da História do - Trabalho Escravo
relação entre o medidas e a acontecimentos - Metrópole
- Estabelecer as formas distintas. Brasil - Resistência
fato histórico e escala de tempo - A contagem dos - Agricultura
etapas da História do - Identificar as etapas da - O Brasil antes dos - Cultura o tempo. histórico,dentro séculos no - Comércio
Brasil História do Brasil portugueses: os - Compreender o do Calendário calendário - Extrativismo
- Reconhecer os - Reconhecer os primeiros habitantes funcionamento cristão. cristão. - Barroco Colonial
principais fatos principais fatos do Brasil. do calendário - Identificar as - Características - Religião e
relacionados a relacionados a História - A chegada dos cristão. principais das instituições Religiosidade
- Compreender a instituições políticas e - Gêneros
história do Brasil do Brasil Colônia. portugueses ao Brasil
relação entre políticas e administrativas literários.
Colônia. - Reconhecer os - Os portugueses Portugal e o administrativas do Brasil
- Compreender o principais fatos ocupam o Brasil: a Brasil na época que Colônia: tipos de
conceito de Colônia relacionados a História fundação da colônia. colonial através possibilitavam o governo.
- Reconhecer as do Brasil Colônia. - A agricultura dos conceitos de domínio - O binômio
principais formas de - Identificar as principais colonial: trabalho Colônia e português sobre Colônia-
trabalho existentes formas de trabalho escravo e trabalho Metrópole o Brasil. Metrópole.
- Compreender as - Identificar as - As cidades mais
na economia existentes na livre
principais principais antigas do Brasil
colonial. economia colonial - O trabalho escravo e atividades características - A agricultura,o
- Compreender o - Relacionar a a desvalorização econômicas do do Barroco comércio e o
conceito de escravidão com o social dos negros e período colonial. extrativismo na
escravidão e sua preconceito contra dos índios. colonial. - Compreender a época colonial.
relação com o negros e índios. - As diversas formas - Compreender a relação entre - O trabalho e os
racismo. - Identificar as de resistência ao implantação do arte e religião trabalhadores
trabalho escravo no período na época
manifestações trabalho escravo
na economia colonial. colonial.
culturais dos negros, - As manifestações colonial. - O trabalho
dos índios e dos culturais dos negros - Compreender o escravo e a
brancos. e dos índios e dos significado do desvalorização
- Identificar na cultura brancos. termo social dos
brasileira elementos - A cultura brasileira e preconceito negros e dos
racial. índios.
da cultura africana, os elementos da
- Compreender o - O Barroco
indígena e europeia. cultura africana,
conceito de Colonial.
indígena e europeia. escravidão e sua - Manifestações
relação com artísticas do
preconceito Brasil colônia:
racial. arquitetura,
- Compreender a pintura,
relação entre escultura,
arte e religião poesia e
no período literatura.
colonial.
- Compreender a
relação entre
arte e religião
no período
colonial.

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65 66

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 1º Ano REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 2º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Reconhecer os - Desenvolver - Minha identidade: - Religião - Reconhecer os - Desenvolver - O que é religião? - Religião
valores necessários atitudes de Características do sujeito - Família valores necessários atitudes de - O papel da religião - Felicidade
para o convívio afetividades a partir do gosto, - Afetividade para o convívio afetividades na nossa vida. - Sinceridade
harmonioso entre os coerentes que levem desejos, sonhos, outros; - Respeito harmonioso entre os coerentes que levem - Somos todos da - Respeito
povos,que o estudante a O Eu e o Outro no grupo - Felicidade povos,que o estudante a mesma religião? - Honestidade
contribuem para a compreender o social: - Sinceridade contribuem para a compreender o - Manifestações - Dignidade
paz mundial. sentido da vida e a educando/educadores: - Honestidade paz mundial. sentido da vida e a religiosas - Solidariedade
- Adotar postura importância da constituindo novas - Dignidade - Adotar postura importância da afrobrasileira e - Compromisso
respeitosa em convivência com o identidades; - Solidariedade respeitosa em convivência indígena. - Hierarquia
relação às pessoas e outro. Particularidades dos - Confiança relação às pessoas e respeitosa com o - Valores morais e - Deveres
suas escolhas - Reconhecer as indivíduos na - Deveres suas escolhas outro. éticos. - Direitos
religiosas. culturas religiosas constituição dos grupos - Direitos religiosas. - Reconhecer as - Manifestações - Valores
- Perceber o papel presentes na sociais. - Valores - Avaliar as culturas religiosas religiosas do povo - Diversidade
mobilizador que a comunidade local. - Diversidade aproximações e os presentes na Xokó
cultura religiosa - Desenvolver - Eu e a realidade distanciamentos comunidade local. - Valores e regras na
desempenha nas atitudes respeitosas social entre as religiões da - Identificar valores sociedade:
relações humanas. consigo e com o (família/escola) atualidade. humanos como Valores e regras na
- Reconhecer a família outro. - A visão e família - Perceber a prática princípios para o família;
como uma - Identificar valores segundo as tradições religiosa como uma bom relacionamento Valores e regras na
instituição social humanos como religiosas e as várias ação cultural. entre os indivíduos. escola;
essencial para princípios para o formas de - Perceber a família - Reconhecer a função Valores e regras na
existência. bom relacionamento organização familiar “padrão” como uma da hierarquia nas comunidade.
- Refletir sobre a entre os indivíduos. e seu papel na construção social. instituições sociais
existência humana e - Conhecer deveres e manutenção da vida - Refletir sobre a como mecanismo de - Organizações
os cuidados com os direitos dos do educando,tanto existência humana e poder. familiares.
ecossistemas. indivíduos nas material como os cuidados com os - Conhecer deveres e - Organização e
relações cotidianas. afetiva; ecossistemas. direitos dos convivência escolar.
- Conhecer as - Relações afetivas no indivíduos de acordo
diferentes cotidiano com a instituição
organizações - Ações coletivas ou social.
familiares. individuais no - Conhecer as
cotidiano familiar manifestações
religiosas das
culturas indígena e
africana.
- Conhecer as
diferentes
organizações
familiares.

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67 68

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 3º Ano REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 4º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Reconhecer o - Identificar na - Vamos compreender - Religião - Reconhecer a - O compreender o - Aprofundando o - Mito


significado da comunidade as mais o que é - Rito religião como uma que é e como se conhecimento sobre - Religião
religião. diferentes religião: - Cultura construção social. estabelece um mito. religião: - Gênero
- Compreender a manifestações O que é religião? - Tradição - Compreender a - Entender o que é O que é mito? - Subordinação
religião enquanto religiosas. Porque as pessoas - Sincretismo relação entre as mito e religião. O que é religião? - Violência simbólica
um sistema de - Identificar as formas praticam uma religião? - Fé manifestações - Identificar o papel - Diversidade
controle social. de controle social - Crença mitológicas e do homem e da - A construção - Afetividade
- Respeitar as desenvolvido pelas - Papel da religião e o - Diversidade religiosas. mulher nas mitológica e - Respeito
tradições religiosa diferentes religiões. controle religioso - Harmonia - Respeitar as diferentes religiões. histórica das - Paz
nacionais e locais. - Desenvolver sobre a vida das - Fraternidade diversidades - Desenvolver manifestações - Honestidade
- Reconhecer as atitudes de respeito pessoas; - Respeito religiosas. atitudes de respeito religiosas; - Dignidade
diferentes formas de as diferenças e a - As tradições - Sinceridade - Reconhecer a as diferenças e a - Entendendo a - Solidariedade
expressão de fé bem diversidade. religiosas das - Respeito discriminação entre diversidade. diversidade e as - Confiança
como os símbolos - Aplicar regras de comunidades locais; - Honestidade os gêneros nas - Identificar as diferenças. - Hierarquia
utilizados nesta convivência que - Manifestações - Dignidade atividades/rituais funções ocupadas - O papel dos homens - Discriminação
manifestação. facilitem as relações religiosas - Hierarquia religiosos. por homens e e das mulheres nas - Preconceitos
- Reconhecer os sociais. significativas - Diversidade - Reconhecer os mulheres nas atividades/rituais - Deveres
valores necessários - Conhecer e executar praticadas pelos - Valores valores necessários diversas religiões. sociais religiosas; - Direitos
para o convívio ações que diferentes grupos para o convívio - Aplicar regras de - A visão religiosa - Valores
harmonioso entre os colaborem com a sociais; harmonioso entre os convivência que sobre os seres
povos,que promoção do - Identificando a povos,que facilitem as relações humanos e a
contribuem para a respeito à diversidade religiosa contribuem para o sociais. violência;
paz e respeito à diversidade. brasileira; respeito à - Identificar, - A visão das
diversidade. - Reconhecer e adotar - Identificação dos diversidade de problematizar e diferentes religiões
- Adotar postura valores humanos símbolos mais pensamento. contextualizar os sobre: amor,ódio,
respeitosa em como princípios para importante de cada - Adotar postura símbolos e os rituais morte,vida,
relação às pessoas e o bom tradição religiosa; respeitosa em que caracterizam as natureza,
suas escolhas relacionamento - Ritos e festas relação às pessoas e religiões. sexualidade,
religiosas. entre os indivíduos. religiosas no Brasil e suas escolhas - Perceber a visão da honestidade e
- Respeitar as - Conhecer as em Sergipe; religiosas. diferentes religiões riqueza.
manifestações diferentes - Manifestações - Compreender as sobre o amor,ódio, - Relembrando a
religiosas do povo organizações religiosas do povo diferentes visões das morte,vida, importância dos
Xokó e comunidades familiares. Xokó e comunidades religiões sobre o natureza, valores morais e
quilombolas de - Identificar e quilombolas de amor,o ódio,a vida, sexualidade, éticos.
Sergipe. compreender a Sergipe. a natureza, honestidade e
importância as sexualidade, riqueza.
manifestações honestidade e - Reconhecer e adotar
religiosas das riqueza. valores humanos
comunidades como princípios para
indígenas e o bom
quilombolas de relacionamento
Sergipe. entre os indivíduos.

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69 70

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 5º Ano REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ÉTICA E CIDADANIA – 4º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Compreender a - Analisar a - História da - Família - Compreender os - Identificar situações - Igualdade e - Justiça


origem do origem criação do - Escola conceitos de de igualdade e Desigualdade - Igualdade Jurídica
universo e do científica e mundo e do - Igreja Igualdade e desigualdade - A Justiça e as Leis - Igualdade Social
homem religiosa do homem - Valores Desigualdade. - Reconhecer situações - Igualdade Jurídica. - Solidariedade
segundo a visão mundo e do segundo as - DST - Compreender a em que a igualdade - Igualdade Social - Cooperação
religiosa e homem. tradições - Gravidez relação entre jurídica representa - Diferenças entre as - Honestidade
científica. - Compreender a religiosas e - Sexualidade Igualdade e Justiça. Justiça. pessoas (gênero, - Tolerância
- Perceber as religião,a científicas; - Drogas - Adotar atitudes de - Identificar e respeitar etnia,sexualidade) - Pluralidade
manifestações religiosidade - A história e a - Saúde respeito às as diferenças de - Valores - Discriminação
religiosas a enquanto uma construção da - Vida diferenças entre as gênero,etnia e (solidariedade, - Lei
partir da manifestação identidade - Natureza pessoas. sexualidade. cooperação, - Estatuto
dimensão cultural religiosa - Cidadania - Compreender a - Identificar no dia-a- honestidade e - Criança
histórica. historicamente enquanto - Fraternidade diferença entre o dia,atitudes de tolerância) - Adolescente
- Entender a vida construída. manifestação - Oportunidade Público e o Privado. solidariedade, - Espaços Públicos e - Espaço Público
e a morte - Compreender o cultural e sua - Inclusão Social - Compreender o cooperação, Privados - Espaço Privado
enquanto ciclos ciclo da vida. função social. - Consumo conceito de Espaço honestidade e - A Lei - Direito
biológicos para - Valorizar as - O sentido da - Pirataria Público. tolerância. - Regimento Escolar - Dever
ciência e místico identidades vida e da morte - Legalidade - Compreender o - Identificar espaços - Relação entre - Declaração de
para as religiosas e sua para as - Verdade conceito de Lei. públicos e espaços Direitos e Deveres. Direitos
diferentes unidade e diferentes - Confiança - Compreender os privados. - Declaração de - Tributos
religiões. diversidade de religiões; valores necessários - Identificar a escola Direitos do Homem - Contribuinte.
- Compreender, crenças. - Amigos,grupos, ao convívio em como espaço público. - ECA - Orçamento
valorizar e - Respeitar as amizade e a sociedade - Conhecer e - Principais Tributos:
respeitar os opções sexuais influência nas - Compreender o compreender as Imposto sobre a
preceitos dos indivíduos. escolhas e conceito de Direitos normas escolares Renda,ICMS,ISS,
religiosos de - Praticar atitudes decisões. do Homem que definem deveres IPTU,IPVA. IPI.
cada indivíduo. que promovam - Valores morais e - Compreender os e direitos de cada - O contribuinte:
- Entender a a saúde e o bem éticos. conceitos de Criança membro da Direitos e Deveres.
sexualidade estar. - Discriminação e e de Adolescente comunidade escolar. - Orçamento Público
como uma - Desenvolver preconceitos. - Conhecer o Estatuto - Reconhecer a relação e Orçamento
construção atitudes de - A visão da da Criança e do entre Direitos e Doméstico.
socialmente respeito a vida sexualidade e Adolescente (ECA). Deveres.
instituída. individual e do sexo para as - Compreender a - Conhecer a
- Compreender a coletiva. diferentes definição de Tributo Declaração de
importância de - Reconhecer a religiões. e suas finalidades Direitos do Homem.
adotar valores violência,em - Discriminação sociais. - Identificar as
vinculados à todas as suas vinculadas as - Estabelecer a situações adequadas
preservação da formas de questões de relação entre para o uso do
vida. existência, gênero,de Direitos e Deveres Estatuto da Criança e
- Respeitar a como atitudes poder do contribuinte. do Adolescente
diversidade. que colaboram econômico,de - Compreender o (ECA).
- Romper com as para a etnia,e crenças. conceito de - Identificar os
formas de desestruturação Orçamento. principais Tributos e
discriminação e da família e da suas finalidades e
preconceito sociedade. vinculações
sexuais,étnicos - Pesquisar meios institucionais.
e religiosos. que favoreçam - Conhecer o conceito
- Ter atitudes que a preservação de contribuinte,seus
não partam do da vida no Direitos e Deveres.
preconceito. planeta. - Estabelecer o próprio
Orçamento
doméstico.

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71 72

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ÉTICA E CIDADANIA – 5º Ano

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS pontos de vista e aspectos semelhanças com seu - Noções Sustentabilidad
BÁSICOS de cada situação ambiente de origem introdutórias e
- Compreender a Educação - Desenvolver a percepção da à construção - Respeito
Ambiental como condição importância da água,do ar e da identidade - Imagem
- Compreender o conceito - Identificar situações de - Violência - Justiça importante para o do solo,sensibilizando os nacional e - Confiança
de Violência. Violência. física e - Leis desenvolvimento alunos para o uso racional local,e - Escolha
- Reconhecer os aspectos - Identificar situações de Crime violência - Crime sustentável desses recursos. cidadania,a - Legitimação
negativos e contra a Lei. simbólica - Violência física - Compreender o consumo - Identificar situações de partir dos - Normas
desagregadores da - Reconhecer os crimes contra - A Lei e o - Violência como fator que contribui consumo sustentável. Símbolos - Comunidade
Violência. o meio ambiente,a criança,o Crime Simbólica para conservação do meio nacionais e - Individualidade
- Compreender o conceito adolescente,o idoso,e os - Crime contra - Drogas ambiente - Reconhecer normas de locais: e Coletividade
de Crime contra a Lei e crimes raciais o meio - Desagregação - Compreender a condutas instituídas pela Bandeira do - Meio Ambiente
reconhecer situações de - Identificar a criança,o ambiente,a - Estatuto necessidade da comunidade Estado, - Desenvolvimen
crime. adolescente e o idoso. mulher,e a - Criança construção de valores - Reconhecer e respeitar os Bandeira to Sustentável
- Conhecer a Lei Maria da - Identificar as situações criança. - Adolescente individuais e coletivos direitos individuais e coletivos Nacional,Selo - Água
Penha adequadas para o uso do - Crimes raciais - Idoso para o convívio em - Conhecer e respeitar os Nacional; - Ar
- Conhecer o Estatuto da Estatuto da Criança e do - Criança, - Cidadania sociedade diversos ambientes Armas - Solo
Criança e do Adolescente. Adolescente (ECA),para o uso Adolescente, - Escola - Compreender a Educação - Conhecer o ambiente escolar, Nacionais; - Racionalidade
- Compreender o conceito da Lei Maria da Penha,para o idoso - Participação Ambiental como condição estabelecendo as diferenças e Hino Nacional. - Recursos
de Idoso uso do Estatuto do Idoso. - Lei Maria da - Bem Público importante para o semelhanças com seu - Consumo e
- Conhecer o Estatuto do - Identificar situações de uso Penha - Sociedade desenvolvimento ambiente de origem Sustentabilidad
Idoso. indevido de Drogas. - Estatuto da - Democracia sustentável - Desenvolver a percepção da e
- Compreender o Conceito - Identificar situações em que a Criança e do - Solidariedade - Compreender o consumo importância da água,do ar e - Direito
de Drogas. Droga favorece o uso da Adolescente - Conflito como fator que contribui do solo,sensibilizando os - Dever
- Reconhecer a relação Violência e do Crime. - Estatuto do - Diálogo para conservação do meio alunos para o uso racional - Sociedade
entre Drogas,Violência e - Identificar atitudes cidadãs. Idoso - Instituição Leis ambiente desses recursos. - Instituição
o Crime. - Identificar informações que - Drogas lícitas - Direitos - Conhecer seus direitos e - Reconhecer experiências - SGD
- Compreender o conceito podem ser extraídas do e ilícitas - Deveres deveres inseridos no ECA. diferenciadas de Educação - Conselho
de Cidadania. Registro Civil,Registro Geral, - Registro Civil - Normas - Compreender o Sistema Ambiental como iniciativas ao Tutelar
- Compreender a Carteira de Trabalho e (certidão de - Instituição de Garantias e Defesa dos aluno - Proteção
importância dos Carteira de Habilitação de nascimento) - Atitude Direitos da Criança e do - Identificar situações de - Violência
documentos que todos Motorista. - Registro Geral - Respeito Adolescente – SGD consumo sustentável - Conseqüência
devem ter,para serem - Reconhecer a escola como (carteira de - Imagem - Compreender os - Reconhecer seus direitos e - Prevenção
reconhecidos como espaço público necessário à Identidade) - Comunidade conceitos de violência deveres na sociedade - Violação
cidadãos. construção de uma escola - Carteira de - Respeito - Conhecer as - Reconhecer os integrantes do - Direitos
- Compreender a vida democrática e solidária. Trabalho - Imagem possibilidades de SGD e suas atribuições - Enfrentamento
escolar como participação - Conhecer e compreender a - Carteira de - Confiança prevenção e - Reconhecer o papel do - Possibilidades
no espaço público necessidade das normas Habilitação da - Escolha enfrentamento à violência Conselho Tutelar na rede de - Meios
- Compreender o conceito escolares que definem Motorista. - Legitimação - Compreender a proteção - Habilidade
de Comunidade e Bem deveres e direitos dos - O que é uma - Normas necessidade do diálogo - Identificar os tipos de - Comunicação
Comum. agentes da instituição Comunidade. - Comunidade construtivo para tomada violência doméstica suas - Pensamento
- Compreender a - Usar e valorizar do diálogo - A função da - Individualidade de decisões origens e consequências. - Sentimento
necessidade de apropriar- como instrumento para Escola e Coletividade - Compreender os símbolos - Reconhecer a violação dos - Conflitos
se das normas de esclarecer conflitos - O respeito ás - Atitude nacionais como parte seus direitos - Diálogo
condutas instituídas pela - Reconhecer normas de regras de - Liderança integrante de um - Reconhecer e utilizar os
sociedade condutas instituídas pela funcionament - Grupo processo histórico de meios de prevenção e
- Compreender a comunidade e/ou sociedade o da Escola: o - Juízo de Valor construção do sentido de enfrentamento
necessidade da - Reconhecer e respeitar os Regimento - Meio Ambiente nação. Reconhecer a - Exercitar a habilidade social
construção de valores direitos individuais e coletivos Escolar. - Desenvolvimen criação dos símbolos de expressão de pensamentos
individuais e coletivos - Assumir atitudes de liderança - As instituições to Sustentável nacionais como parte de e sentimentos em uma
para o convívio em mediante trabalho em grupo e suas Normas - Água uma política de situação conflitiva
sociedade - Conhecer e respeitar os de Conduta. - Ar construção de uma - Identificar os símbolos
diversos ambientes - Valores: o - Solo identidade e de nacionais como marcas de
- Assumir posições segundo institucionais. diálogo e o - Racionalidade pertencimento nacional identidade nacional.Distinguir
seu próprio juízo de valor, - Conhecer o ambiente escolar, respeito ao - Recursos dentre os símbolos mundiais
considerando diferentes estabelecendo as diferenças e próximo. - Consumo e aqueles que pertencem a
identidade nacional brasileira.

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7.2. ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO 73 74
7.2.1. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa No que concerne à Literatura,desde os tempos em que conteúdos assimiláveis,mas,sobretudo um campo que
o homem começou a estudar a produção de sua arte,a apela à subjetividade, à intuição e à sensibilidade.
Retomar a história do ensino da Língua Portuguesa nos questão sobre concepção e função da Literatura tem Dessa forma, ela não se prende a normas
parece importante porque esclarece a prática atual, sido assunto de muitas controvérsias. Durante o tradicionalmente ou a conceitos pré-determinados,
assim como,aponta aspectos a serem ultrapassados. processo de evolução cultural do homem,muito se tem mas,como nos afirma Morin in Coelho (2 000,p. 2 4 )“a
discutido a respeito do assunto. Sabe-se,pois,que,em literatura é um mundo aberto ao mesmo tempo às
Dados históricos afirmam que a Língua Portuguesa cada época literária, são atribuídas à Literatura múltiplas reflexões sobre a história do mundo,sobre as
passou a fazer parte do currículo escolar brasileiro no natureza e funções distintas, conforme a realidade ciências naturais, sobre os princípios éticos, sobre a
final do século XIX, com as disciplinas Retórica e cultural e, portanto, social, do contexto onde está política,economia,sociologia...”.
Poética,esta abrangendo a Literatura a partir de 1 838, inserida.
posteriormente denominada de Português. Em 1 871 É necessário, portanto, tomar a linguagem em suas
foi criado o cargo de “professor de Português”, por Percebe-se, portanto, que algumas acepções são diferentes manifestações. Uma dessas formas
decreto imperial. Nesse contexto,a instrução escolar concebidas à luz dos múltiplos olhares lançados, evidencia-se por meio da Literatura que não necessita
visava,sobretudo,à catequização e à manutenção do historicamente,sobre a palavra literatura e seu campo de regras de estruturação. Para se fazer compreender o
controle dos colonizados. É o que nos afirma Villalta de atuação, desde seu aparecimento na cultura autor é livre para criar e escolher uma estrutura
(2 004 )ao dizer que o ensino era retórico,imitativo e socialmente produzida pela humanidade. É o que nos particular,que lhe proporcione uma clara expressão de
elitista, uma educação sobremaneira reprodutivista, apresenta Brandão (2 009)ao colocar que as definições seus sentimentos e ideias, assim como, ao leitor,
com reflexo em todas as outras disciplinas. vão dando consistência ao movimento do conceito de facultará uma leitura aberta, sem determinismos e
literatura, à medida que as teorias vão sendo interpretações prontas (BARTHES,1 970)
A necessidade de superar a precariedade da instrução elaboradas, reelaboradas e aceitas e isso se dá de
escolar faz surgir princípios teóricos que modificariam acordo com o processo de transformação vivido em Estabelecer os conhecimentos, as habilidades e
esse quadro eminentemente reprodutor. A partir de cada época da construção do conhecimento humano. competências a serem adquiridos pelos alunos na
1 980, linguistas vêm pesquisando acerca da Língua educação básica, bem como as metas a serem
Portuguesa,assumindo uma nova postura que defende Assim como no ensino da Língua Portuguesa,também alcançadas pelo professor a cada ano,é uma condição
o respeito ao modo de usar a língua dos diferentes em relação ao ensino da Literatura,faz-se necessário a indispensável para o sucesso de todo sistema escolar
sujeitos e nos diferentes contextos, enfatizando o superação de paradigmas. Na atualidade a Literatura que pretenda oferecer uma educação de qualidade
ensino de variedades linguísticas (MEC/SEMTEC,2 006) “é percebida como possibilidade de validar a leitura social. Essa proposta está respaldada nos Parâmetros
numa prática capaz de promover a renovação e a Curriculares Nacionais (PCN)onde apresenta a Língua
O ensino da língua assim concebido pressupõe criticidade diante do mundo real, evidenciando, por Portuguesa como constitutiva da área de Linguagens,
essencialmente um novo conteúdo, como também, meio da visão artística,os textos,o caráter subversivo Códigos e suas Tecnologias.
uma nova metodologia. E a leitura, a produção de da Literatura, ao formar cidadãos mais críticos”.
textos e os usos da língua para o Ensino Médio devem (Menezes,2 007)
caminhar para um encontro de sujeitos que saibam
lidar com textos nas diversas situações de interação Dessa forma, é necessário romper com a velha Maria de Fátima Lopes de Menezes
social. É essa habilidade de interagir linguisticamente historiografia literária,presa a dados biográficos e às Marcos André de Souza
por meio de textos, nas situações de produção e características de uma determinada escola. Nesse
recepção de sentidos em que circulam socialmente, sentido,é necessário deslocar o foco do estudo tanto
que permite a construção de sentidos desenvolvendo a para a especificidade do discurso literário quanto para
competência discursiva e promovendo o letramento. o contexto de sua produção,permitindo,dessa forma,
uma maneira singular de desenvolvimento da
Geraldi (1 985 ) afirma que não significa aprender a compreensão e formulação de imagens, produzidas
norma culta como um saber historicamente pronto e pela palavra, por meio do diálogo entre significados
nem substituir a variedade linguística que o aluno já socialmente estabelecidos,o potencial de cada signo e
domina em suas relações cotidianas por outras. É de seus sentidos inseridos em contextos.
preciso que os processos interlocutivos possibilitem o
confronto entre as variedades, emergindo desse Para OSAKABE (2 004 )a Literatura não deve ser tratada
diálogo novas formas linguísticas. como um conteúdo, mas como apropriação de uma
linguagem, pois ela não constitui um conjunto de

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LÍNGUA PORTUGUESA – 6º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS de diferentes construção - Complemento


gêneros textuais. composicional e o nominal;
- Reconhecer a língua - Identificar as - Leitura e - Descrição estilo - Complemento verbal;
como um variedades interpretação de - Adjunto Adnominal;
mecanismo de linguísticas da língua, textos - Narração - Alcançar o - Utilizar os - Concordância nominal;
aquisição da reconhecendo o seu a) Antologias; significado e as conhecimentos sabre - Concordância verbal;
cidadania plena e de devido valor, b) Contos; conseqüências dos as particularidades - Vozes verbais;
integração social. rejeitando c) Fábulas; fatos e relacioná-los dos diferentes - Crase
preconceitos. d) Apólogos; tomando como base gêneros e modos de
e) Poemas; experiências vividas organização
- Reconhecer a língua - Ler textos de - Produção de f) Crônicas; e textos lidos. discursiva para a
como um fenômeno diferentes gêneros; textos g) Cordéis. produção de textos,
de natureza adequando-os aos
histórica,cultural, - Entender a - Textos dissertativos - Produzir textos orais diferentes contextos
social e em intencionalidade a) Artigos de opinião; e escritos, de produção,
constante evolução. discursiva. b) A notícia; discernindo-os da circulação e
c) O editorial; variedade culta e recepção.
d) A resenha. não-culta.
- Produzir textos de
- Valorizar as diferentes gêneros; - Entender as relações
- Acentuação gráfica dos morfossintáticas,
variedades do
verbos observando a sua
português brasileiro - Reconhecer as várias - Ortografia
- Grafia - Dominar linguagens importância para a
como elemento de vozes de um texto,a
a) verbos ver / vir (verbal e não-verbal) produção de sentido
identidade cultural. partir da
b) haver / existir /ter
identificação das
marcas linguísticas da - Reconhecer e usar,
- Uso dos porquês - Reconhecer o produtiva e
- Apropriar-se da enunciação.
- Pronomes oblíquos caráter histórico, autonomamente,
língua portuguesa
- Uso do dicionário. heterogêneo, estratégias de
como veículo de - Reconhecer a
- Sentido literal e variável e sensível textualização do
interação dialógica, finalidade e as - Estudo do
sentido figurado. do léxico aos discurso descritivo,
processando particularidades dos Vocábulo e
- Sinônimos contextos de uso, narrativa e
diferentes tipos de diferentes gêneros aspectos
- Antônimos observando também dissertativo na
mensagens nas textuais que circulam semânticos.
- Parônimos as influências da compreensão e na
quais os usuários socialmente para
- Homônimos cultura africana e produção de textos.
devem expressar utilização no
- Hiperônimos indígena no universo
ideias de modo contexto adequado.
- Hipônimos vocabular.. - Organizar o texto de
estruturado,
- Ambiguidade. forma coesa,
coerente e claro, - Determinar o
conforme os significado das coerente,visando à
diferentes gêneros palavras, organização
textuais. identificando entre sistemática das idéias
- Frase – oração – em um texto.
elas semelhanças,
período (revisão);
diferenças,oposições
- Desenvolver nos
- Conjunção;
alunos uma - Conhecer as - Morfossintaxe
- Período composto por
interação autônoma características dos
Coordenação;
e ativa nas situações gêneros textuais,
de interlocução, consoante o
- Sujeito;
leitura e produção conteúdo,a
- Predicado;

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LÍNGUA PORTUGUESA – 7º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS experiências vividas adequando-os aos - Transitividade verbal
e textos lidos. diferentes contextos - Predicação verbal
- Reconhecer a língua - Reconhecer,em - Leitura e - Descrição - Produzir textos orais de produção,
como um textos de diferentes interpretação de - Narração e escritos, circulação e
mecanismo de gêneros,marcas de textos a) História em discernindo-os da recepção.
aquisição da variação linguística quadrinhos; variedade culta e - Entender as relações
cidadania plena e de (geográfica,histórica - Produção de Contos;Fábulas; não-culta. morfossintáticas,
integração social. e sócio-cultural)que textos Apólogos; - Dominar linguagens observando a sua
- Reconhecer a língua denotam o locutor e Poemas;Crônicas; (verbal e não-verbal) importância para a
como um fenômeno o interlocutor de um - Língua formal e Cordéis. - Reconhecer o produção de sentido
de natureza texto. não formal caráter histórico, - Reconhecer e usar,
histórica,cultural, - Ler textos de - Argumentação heterogêneo, produtiva e
social e em diferentes gêneros; a) Matérias variável e sensível autonomamente,
constante evolução. - Entender a - Ortografia jornalísticas; do léxico aos estratégias de
- Valorizar as intencionalidade Panfletos contextos de uso. textualização do
variedades do discursiva. turísticos. discurso descritivo,
português brasileiro - Produzir textos de - Estudo do narrativa e
como elemento de diferentes gêneros; Vocábulo e - Língua formal e não- argumentativo na
identidade cultural. - Reconhecer as várias aspectos formal compreensão e na
- Apropriar-se da vozes de um texto,a semânticos. a) Estruturas básicas; produção de textos.
língua portuguesa partir da Variedade - Organizar o texto de
como veículo de identificação das linguística. forma coesa,
interação dialógica, marcas linguísticas da - Morfologia coerente,visando à
processando enunciação. - Acentuação gráfica organização
diferentes tipos de - Reconhecer a (revisão) sistemática das ideias
mensagens nas finalidade e as - Grafia em um texto.
quais os usuários particularidades dos - Sintaxe - Sufixos
devem expressar diferentes gêneros - Uso dos porquês
ideias de modo textuais que circulam - Pronomes oblíquos
estruturado, socialmente para - Uso do dicionário.
coerente e claro, utilização no - Figuras de linguagem:
conforme os contexto adequado. Comparação;
diferentes gêneros - Conhecer as Metáfora; Ironia;
textuais. características dos Hipérbole; Eufemismo;
gêneros textuais, Antítese.
- Desenvolver nos consoante o
alunos uma conteúdo,a - O substantivo e seus
interação autônoma construção determinantes
e ativa nas situações composicional e o (revisão);
de interlocução, estilo. - Verbos e locução
leitura e produção - Utilizar os verbal;
de diferentes conhecimentos sobre - Preposição;
gêneros textuais. as particularidades - Conjunção;
- Alcançar o dos diferentes - Interjeição.
significado e as gêneros e modos de
consequências dos organização - Estudo da pontuação
fatos e relacioná-los discursiva para a - Sujeito e núcleo
tomando como base produção de textos, - Predicado e núcleo

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LÍNGUA PORTUGUESA – 8º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS de diferentes construção - Sujeito;


gêneros textuais. composicional e o - Predicado;
- Reconhecer a língua - Identificar as - Leitura e - Descrição estilo - Complemento
como um variedades interpretação de nominal;
mecanismo de linguísticas da língua, textos - Narração - Alcançar o - Utilizar os - Complemento verbal;
aquisição da reconhecendo o seu a) Antologias; significado e as conhecimentos sabre - Adjunto Adnominal;
cidadania plena e de devido valor, b) Contos; consequências dos as particularidades - Concordância nominal;
integração social. rejeitando c) Fábulas; fatos e relacioná-los dos diferentes - Concordância verbal;
preconceitos. d) Apólogos; tomando como base gêneros e modos de - Vozes verbais;
e) Poemas; experiências vividas organização - Crase
- Reconhecer a língua - Ler textos de - Produção de f) Crônicas; e textos lidos. discursiva para a
como um fenômeno diferentes gêneros; textos g) Cordéis. produção de textos,
de natureza adequando-os aos
histórica,cultural, - Entender a - Textos dissertativos - Produzir textos orais diferentes contextos
social e em intencionalidade a) Artigos de opinião; e escritos, de produção,
constante evolução. discursiva. b) A notícia; discernindo-os da circulação e
c) O editorial; variedade culta e recepção.
- Produzir textos de d) A resenha. não-culta.
- Valorizar as diferentes gêneros; - Entender as relações
variedades do - Acentuação gráfica dos morfossintáticas,
português brasileiro - Reconhecer as várias - Ortografia verbos observando a sua
como elemento de vozes de um texto,a - Grafia - Dominar linguagens importância para a
identidade cultural. partir da a) verbos ver / vir (verbal e não-verbal) produção de sentido
identificação das b) haver / existir /ter
marcas linguísticas da - Reconhecer e usar,
- Apropriar-se da enunciação. - Uso dos porquês - Reconhecer o produtiva e
língua portuguesa - Pronomes oblíquos caráter histórico, autonomamente,
como veículo de - Reconhecer a - Uso do dicionário. heterogêneo, estratégias de
interação dialógica, finalidade e as - Estudo do - Sentido literal e variável e sensível textualização do
processando particularidades dos Vocábulo e sentido figurado. do léxico aos discurso descritivo,
diferentes tipos de diferentes gêneros aspectos - Sinônimos contextos de uso. narrativa e
mensagens nas textuais que circulam semânticos. - Antônimos dissertativo na
quais os usuários socialmente para - Parônimos compreensão e na
devem expressar utilização no - Homônimos produção de textos.
ideias de modo contexto adequado. - Hiperônimos
estruturado, - Hipônimos - Organizar o texto de
coerente e claro, - Determinar o - Ambiguidade. forma coesa,
conforme os significado das coerente,visando à
diferentes gêneros palavras, organização
textuais. identificando entre sistemática das ideias
elas semelhanças, - Frase – oração – em um texto.
diferenças,oposições período (revisão);
- Desenvolver nos
alunos uma - Conhecer as - Morfossintaxe - Conjunção;
interação autônoma características dos - Período composto por
e ativa nas situações gêneros textuais, Coordenação;
de interlocução, consoante o
leitura e produção conteúdo,a

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS de interlocução, segundo o conteúdo, Subordinação;
leitura e produção a construção - Colocação Pronominal;
- Reconhecer a língua - Formular hipóteses a - Leitura e - Descrição; de diferentes composicional e o - Regência nominal;
como um respeito de texto,a interpretação de - Narração; gêneros textuais. estilo - Regência verbal;
mecanismo de partir da textos; - Textos dissertativos; - Concordância nominal;
aquisição da apresentação gráfica, - - Alcançar o - Utilizar os - Concordância verbal;
cidadania plena e de do título do texto,do - Coesão; significado e as conhecimentos sabre - Vozes verbais;
integração social. gênero ou tipo,do - Coerência conseqüências dos as particularidades - Pontuação.
autor; - A inferência; fatos e relacioná-los dos diferentes
- Reconhecer a língua - Intertextualidade; - A dedução; tomando como base gêneros e modos de
como um fenômeno - Ler textos de - Textos injuntivos; experiências vividas organização
de natureza diferentes gêneros; e textos lidos. discursiva para a
histórica,cultural, - Paródia; produção de textos,
social e em - Relacionar a - Publicidade; - Produzir textos orais adequando-os aos
constante evolução. linguagem não-verbal - Produção de - Charge; e escritos, diferentes contextos
à linguagem verbal; textos - História em discernindo-os da de produção,
- Valorizar as quadrinhos. variedade culta e circulação e
variedades do - Inferir sentidos de não-culta. recepção.
português brasileiro um texto.
como elemento de - Acentuação gráfica - Dominar linguagens - Entender as relações
identidade cultural, - Produzir textos de - Ortografia - Grafia (verbal e não-verbal) morfossintáticas,
apontando também diferentes gêneros; a) Verbos observando a sua
as nomenclaturas - Reconhecer as várias terminados em – - Reconhecer o importância para a
afro-brasileiras e vozes de um texto,a ear e iar; caráter histórico, produção de sentido
indígenas como partir da b) haver / existir / heterogêneo,
constituintes dessa identificação das fazer / ter variável e sensível - Reconhecer e usar,
identidade. marcas linguísticas da - Estudo do do léxico aos produtiva e
enunciação. Vocábulo e - Pronomes oblíquos contextos de uso. autonomamente,
- Apropriar-se da aspectos estratégias de
língua portuguesa - Reconhecer a semânticos. - Uso do dicionário. textualização do
como veículo de finalidade e as - Sentido literal e discurso descritivo,
interação dialógica, particularidades dos sentido figurado. narrativo e
processando diferentes gêneros - Sinônimos; dissertativo na
diferentes tipos de textuais que circulam - Antônimos; compreensão e na
mensagens nas socialmente para - Parônimos; produção de textos.
quais os usuários utilização no - Morfossintaxe - Homônimos;
devem expressar contexto adequado. - Hiperônimos; - Organizar o texto de
idéias de modo - Hipônimos; forma coesa,
estruturado, - Determinar o - Ambigüidade; coerente,visando à
coerente e claro, significado das - Estrangeirismos; organização
conforme os palavras, sistemática das idéias
diferentes gêneros identificando entre em um texto.
textuais. elas semelhanças,
diferenças,oposições - Frase – oração –
- Desenvolver nos período (revisão);
alunos uma - Conhecer as - Conjunção
interação autônoma características dos subordinativa;
e ativa nas situações gêneros textuais, - Período composto por

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA PORTUGUESA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS contextos estratégias de textualização desenvolvime
discursivos. do discurso expositivo,na nto do
compreensão e na produção parágrafo.
- Desenvolver nos - Reconhecer,em textos de - Variações - Variações
de textos.
alunos uma diferentes gêneros,marcas de lingüísticas: lingüísticas.
- Interpretação
interação autônoma variação lingüística variações
- Reconhecer e usar,produtiva de Texto
e ativa nas situações (geográfica,histórica e sócio- geográficas, - Gêneros textuais.
e autonomamente,
de interlocução, cultural)que denotam o temporais e
estratégias de textualização
leitura e produção locutor e o interlocutor de um sócio- - Contexto:
do discurso poético,na
de diferentes texto. culturais, produção,
compreensão e na produção
gêneros textuais. marcas que circulação e
de textos.
- Reconhecer expressões da evidenciam o recepção.
- Apropriar-se da linguagem indígena e afro- locutor e o
- Reconhecer e usar,produtiva
língua portuguesa brasileira como manifestações interlocutor - Signos verbais.
e autonomamente,
como veículo de de variedade linguística, de um texto.
estratégias de textualização
interação dialógica, enfatizando-as como - Descrição.
do discurso de relato,na
processando constituintes da organização - Diferentes
compreensão e na produção
diferentes tipos de do léxico e da estrutura do gêneros - Discurso
de textos.
mensagens nas idioma pátrio. textuais que expositivo.
quais os alunos circulam
- Organizar o texto em
devem expressar - Ler textos de diferentes socialmente - Texto poético.
parágrafos,estruturando as
idéias de modo gêneros: crônicas,contos, para utilização
idéias com coesão e
estruturado, romances,novelas,cordel, no contexto - Relato.
coerência,visando à
coerente e claro, resumos,notas,notícias, adequado.
organização sistemática das
conforme os reportagens,relatórios,atas, - Parágrafo e
idéias em um texto.
diferentes gêneros poemas,entrevistas,charges - Contexto de tópico frasal.
textuais. e relatos; produção,
- Diferenciar as partes
circulação e - Interpretação de
principais das secundárias de
- Alcançar o - Reconhecer a finalidade e as recepção de texto.
um texto.
significado e as particularidades dos textos.
conseqüências dos diferentes gêneros textuais - Subliminaridade
- Ler a intencionalidade
fatos e relacioná-los que circulam socialmente - Signos não do texto.
subjacente ao texto,
tomando como base para utilização no contexto verbais.
transpondo a consciência
experiências vividas adequado. - Síntese.
ingênua do mundo.
e textos lidos. - Textualização
- Utilizar os conhecimentos do discurso - Discurso;
- Sintetizar informações de um
- Usar a linguagem sabre as particularidades dos descritivo.
texto em função de
como instrumento diferentes gêneros e modos - Efeitos de
determinada solicitação.
de integração social. de organização discursiva - Textualização sentido;
para a produção de textos, do discurso
- Relacionar,na adequando-os aos diferentes expositivo. - Intertextualidade.
- Relacionar sons,imagens,
análise e contextos de produção,
gráficos e tabelas a
compreensão do circulação e recepção. - Textualização
informações verbais explícitas
texto,informações do discurso
ou implícitas em um texto.
verbais com - Diferenciar os signos verbais poético.
informações dos não-verbais
- Identificar tipos de discurso
procedentes de - Textualização
ou de sequências discursivas
outras fontes de - Reconhecer e usar,produtiva do discurso de
usadas pelos locutores em um
referência e autonomamente, relato.
texto e seus efeitos de
(ilustrações,fotos, estratégias de textualização
sentido. Reconhecer,em um
gráficos,tabelas). do discurso descritivo,na - Estudo do
texto,estratégias e ou marcas
compreensão e na produção parágrafo:
explícitas de intertextualidade
- Identificar,no ato de textos. tópico frasal,
com outros textos,discursos,
comunicativo,os estrutura do
produtos culturais ou
vários elementos - Reconhecer e usar,produtiva parágrafo e
linguagens e seus efeitos de
constituintes dos e autonomamente, tipos de
sentido.

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85 86

LINGUAGEM E LÍNGUA

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Usar variedades do - Compreender os - Comunicação
português de forma processos de estrutura social
autônoma. e formação das
- Compreender a - Identificar variedades - Linguagem, -
palavras em língua
língua como lingüísticas. comunicação e - Língua,linguagem,
- Mostrar uma atitude portuguesa.
fenômeno cultural, interação: código, código e variedades
crítica e ética no que
social,variável, - Reconhecer as língua,variedades lingüísticas.
diz respeito ao uso - Entender e construir
heterogêneo e estruturas e usos lingüísticas.
da língua como diferentes discursos
mutável conforme lingüísticos com vistas - Texto: oral e escrito;
instrumento de inerentes a cada área
os contextos de uso. à ampliação da - A língua
comunicação social. do conhecimento;
capacidade de leitura e portuguesa como
- Reconhecer a língua de escrita. identidade - Estruturas
- Reconhecer o - Inferir o sentido de
como instrumento cultural de um lingüísticas.
caráter histórico, uma palavra ou
de construção da - Escolher,no texto povo.
heterogêneo, expressão
identidade de seus escrito ou oral,as - Identidade cultural.
variável e sensível considerando: o
usuários e da estruturas e os usos - O caráter múltiplo
do léxico aos contexto,o universo
comunidade da qual lingüísticos,dentre as da identidade - Estrutura e
contextos de uso. temático,os elementos
fazem parte. diferentes cultural brasileira: formação das
de coesão textual.
possibilidades da a diversidade palavras.
- Valorizar as
- Entender a língua língua,que melhor étnico-racial na
variedades do - Elaborar enunciados,
como um organismo atendem o sentido composição do - Empréstimos e
português brasileiro percebendo que cada
vivo,mutável, desejado. pluralismo neologismo.
como elemento de combinação de
cultural e identitário.
identidade cultural. palavras resulta em
contemporâneo. - Desenvolver a - Semântica.
vários significados.
Capacidade - Morfologia:
- Valorizar a língua observação e estrutura e - Ambigüidade;
- Utilizar
como um bem argumentação. formação das polissemia;
pertinentemente
cultural de palavras. sinonímia; antonímia;
recursos de fluência e
transformação da - Interpretar enunciados paronímia; hiperonímia.
expressividade no
sociedade. por meio da distinção - Radicais gregos,
manejo do código
entre linguagem latinos e indígenas
verbal durante o
- Demonstrar conotativa e (diversidade - Ortografia
processo de interação
consciência no que denotativa. linguística).
comunicativa.
concerne aos - Níveis de linguagem
conhecimentos - Compreender que a - Vocabulário:
- Expressar juízo de
pragmáticos, própria identidade se empréstimo,
valor sobre as
discursivos, constrói a partir de neologismos.
variedades lingüísticas
semânticos e situações de
que caracterizem a
formais envolvidos comunicação com o (s) - Semântica:
comunidade dos
na língua escrita. outro (s)e das relações ambigüidade,
falantes da língua
- Compreender a permanentes. polissemia,
portuguesa.
necessidade de sinonímia,
convenções na - Aplicar conhecimentos antonímia,
- Escrever conforme as
língua escrita. lingüísticos no paronímia,
novas regras
processo de hiperonímia.
gramaticais da língua
- Posicionar-se interpretação e
portuguesa.
criticamente contra produção textual. - Ortografia: estudo
preconceitos das novas regras
- Usar,na produção
lingüísticos. - Associar ortográficas.
textual,os vários níveis
conhecimentos
de linguagem.
- Obter informações gramaticais aos fatos - Níveis de
acerca das da língua,na linguagem
- Reconhecer,no
mudanças constituição de sentido
contexto da fala e da
ortográficas da do texto ou da - Atitude crítica;
escrita,o objetivo da
língua portuguesa. produção lingüística.
língua: a comunicação
- Língua;
social.

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87 88

A LITERATURA E OUTRAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS o processo de aculturação do índio brasileiro.


GERAIS BÁSICOS - Reconhecer,em textos literários apresentados,
- Ler,textos - Identificar características da linguagem - O que é - Literatura; conflitos e formas de resistência do índio.
literários, literária; Literatura: a
reconhecendo natureza da - Texto literário - Reconhecer,na perpetuação de determinados
suas - Discutir sobre a função da literatura na linguagem e não literário. discursos sobre o índio,o silenciamento de
características transmissão do conhecimento,enfatizando o literária. outras vozes.
próprias; cultivo da arte literária por meio do estudo das - O(a) autor(a);
civilizações. - O autor e seu - Estabelecer relações intertextuais entre um
- Descobrir que fazer - Concepções; texto literário e uma outra manifestação
- Reconhecer diferentes concepções de autor e cultural de/sobre o índio.
as concepções literário.
de fazer literário em contextos históricos e
filosóficas - Metalinguística
literários diferentes; - Ler textos e obras representativos do período
desenvolvidas - Discursos .
nas Idades fundadores inicial de formação da literatura brasileira,de
- Reconhecer o caráter metalinguístico de um forma autônoma.
Antiga e texto literário.
Média - O índio na - Estilo.
- Reconhecer,nos primeiros textos escritos
influenciam a - Reconhecer,em texto ou obra literária,a literatura
sobre o Brasil,o germe da formação da
produção concepção de autor e ou de fazer literário que brasileira - Discursos identidade nacional.
literária ela apresenta. fundadores;
contextualizada - Origens da - Identificar,em textos literários do período
do Barroco e - Comparar concepções de autor e de fazer literatura inicial de formação da literatura brasileira,
do Arcadismo. literário presentes em textos literários de uma brasileira. - Concepções. marcas discursivas e ideológicas e seus efeitos
mesma época ou de épocas diferentes da de sentido.
- Produzir história da literatura brasileira. - Barroco. - Representaçõe
textos a partir s; - Relacionar características dos textos e obras
da leitura - Estabelecer relações entre um texto literário - Neoclassicis literárias do período inicial de formação da
crítica e metalinguístico e uma outra manifestação mo e literatura brasileira a seu contexto histórico.
cultural igualmente metalingüística.
criativa de Arcadismo. - Aculturação.
textos - Estabelecer relações intertextuais entre textos
- Avaliar com visão crítica,o estilo individual de literários do período inicial de formação da
literários. - Colonização.
cada autor. literatura brasileira e outras manifestações
- Estilo Literário; literárias e culturais de épocas diferentes.
- Caracterizar os discursos fundadores em textos
e outras manifestações culturais. - Identificar efeitos de sentido da
metalinguagem e da intertextualidade em
- Reconhecer nos discursos ou mitos fundadores textos literários do período inicial de formação
do Brasil uma visão de mundo eurocêntrica; - Barroco. da literatura brasileira.

- Reconhecer,em textos literários e em outras - Neoclassicismo - Posicionar-se,como pessoa e como cidadão,


manifestações culturais de diferentes épocas, ; frente a valores,ideologias e propostas
a perpetuação ou o questionamento da estéticas representadas em obras do período
ideologia dos discursos fundadores; inicial de formação da literatura brasileira.
- Arcadismo.
- Relacionar textos literários segundo horizonte - Elaborar textos orais e escritos de análise e
cultural em que são produzidos; apreciação de textos literários do período
inicial de formação da literatura brasileira.
- Identificar como concepções filosóficas
desenvolvidas ao longo dos anos,influenciam - Ler textos e obras representativas do Barroco
a produção literária. brasileiro com autonomia.

- Relacionar formas diferentes de representação - Reconhecer a importância do Barroco


do índio em textos literários de uma mesma brasileiro para a formação da consciência e da
época ou de épocas diferentes da história literatura nacional.
literária brasileira.
- Identificar,em textos barrocos,marcas
- Comparar representações do índio em textos discursivas e ideológicas desse estilo de época
literários de uma mesma época ou de épocas e seus efeitos de sentido.
diferentes da história literária brasileira.
- Relacionar características discursivas e
- Reconhecer,em textos literários apresentados, ideológicas de obras barrocas ao contexto
histórico de sua produção,circulação e
continua >>>

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89 90

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA PORTUGUESA – 2º ANO

recepção. COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS


- Reconhecer e caracterizar a contribuição dos GERAIS BÁSICOS
principais autores barrocos para a literatura - Desenvolver nos - Ler textos de diferentes gêneros: - Gêneros
nacional. alunos uma artigos de opinião,editoriais,cartas textuais:
interação argumentativas,resenhas,leis, caracterizaç
- Estabelecer relações intertextuais entre textos autônoma e ativa estatutos,regulamentos. ão,
literários barrocos e outras manifestações nas situações de circulação,
literárias e culturais de épocas diferentes.
interlocução, - Ler textos de diferentes gêneros, finalidade,
- Identificar efeitos de sentido da leitura e utilizando procedimentos que intencionali
metalinguagem e da intertextualidade em produção de possibilitem localizar informações dade,
textos literários barrocos. diferentes explícitas e inferir informações intertextuali
gêneros textuais. implícitas,identificar o tema,distinguir dade.
- Posicionar-se,como pessoa e como cidadão, um fato da opinião relativa a esse fato.
frente a valores,ideologias e propostas - Apropriar-se da - Tipos de
estéticas representadas em obras literárias língua discursos:
barrocas.
portuguesa como - Usar índices,sumários,cadernos e vozes do
- Elaborar textos orais e escritos de análise e veículo de suplementos de jornais,livros e discurso, - Gêneros
apreciação de textos literários barrocos. interação revistas para identificar,na edição, discurso textuais.
dialógica, textos de diferentes gêneros. direto, - Vozes do
- Ler textos e obras representativas do processando indireto, discurso.
Arcadismo brasileiro com autonomia. diferentes tipos - Reconhecer estratégias de enunciação indireto-
de mensagens de uso freqüente em determinado livre, - Narração
- Reconhecer a importância do Arcadismo nas quais os gênero a partir da leitura de vários necessários
brasileiro para a formação da consciência e da
alunos devam textos desse gênero. à construção - Intertextualidade;
literatura nacional.
expressar ideias do texto.
- Identificar,em textos literários do arcadismo, de modo - Utilizar os conhecimentos sobre as
marcas discursivas e ideológicas desse estilo estruturada, particularidades dos diferentes - Textualizaçã
de época e seus efeitos de sentido. coerente e clara. gêneros adequando-os aos diferentes o do - Metalinguagem
contextos de produção. discurso
- Relacionar características discursivas e - Analisar a narrativo.
ideológicas de obras árcades ao contexto importância do - Identificar,em textos de vários - Interpretação
histórico de sua produção,circulação e
uso adequado do gêneros,a presença dos vários tipos - Intertextuali de texto
recepção.
discurso e o de discurso, dade e
- Reconhecer e caracterizar a contribuição dos gênero textual; metalinguag - Produção de
principais autores árcades nacionais para a - Utilizar,as várias tipologias do discurso em. texto;
literatura brasileira. - Utilizar-se do na construção de textos.
conhecimento - Contexto
- Estabelecer relações intertextuais entre textos dos vários tipos - Identificar tipos de discurso ou de - Interpretaçã sociocultural;
literários árcades e outras manifestações de discurso e sua sequências discursivas usadas pelos o de texto.
literárias culturais de épocas diferentes.
utilização na locutores em um texto e seus efeitos - Interlocutor.
produção dos de sentido.
- Reconhecer efeitos de sentido da
metalinguagem e da intertextualidade em textos.
textos literários árcades; - Reconhecer e usar,produtiva e
- Identificar,no autonomamente,estratégias de
- Posicionar-se,como pessoa e como cidadão, ato comunicativo textualização do discurso narrativo,na
frente a valores,ideologias e propostas os vários compreensão e na produção de textos.
estéticas representadas em obras literárias elementos
árcades; constituintes dos - Identificar o conflito gerador do
contextos enredo e os elementos que constroem
- Elaborar textos orais e escritos de análise e
apreciação de textos literários árcades; discursivos. a narrativa.

- Identificar,nos textos lidos,a especificidade - Focar a interação - Reconhecer,em um texto,estratégias


que os caracterizam como textos literários existente entre a e/ou marcas explícitas de
barrocos e árcades. análise intertextualidade com outros textos,
linguística,o discursos,produtos culturais ou
continua >>>

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91 92

LINGUAGEM E LÍNGUA

texto,a leitura e linguagens e seus efeitos de sentido. COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS
a produção - Usar estratégias de intertextualidade GERAIS BÁSICOS
textual, adequadas aos efeitos de sentido
- Compreender a - Reconhecer o uso das classes de - Classes de - Classes de
considerando pretendidos. necessidade de palavras de forma produtiva e com palavras. palavras
sempre o convenções na autonomia.
contexto - Comparar a abordagem temática de língua escrita. - A concordância - Concordância:
sociocultural do um texto metalinguístico com aquela - Reconhecer,em um texto ou verbal e verbal e
interlocutor. realizada por outro texto ou produto - Valorizar a escrita sequência textual,os efeitos de nominal no nominal.
cultural igualmente metalinguístico. como um bem sentido das classes de palavras português
cultural de conforme o contexto de inserção. padrão e no - Regência:
- Diferenciar as partes principais das transformação da português não verbal e
partes secundárias de um texto. sociedade. - Reconhecer diferenças entre a norma padrão. nominal.
padrão e o uso não padrão das classes
- Ler a intencionalidade subjacente ao - Posicionar-se de palavras. - A regência - Pronomes
texto,transpondo a consciência criticamente verbal e relativos.
ingênua do mundo. contra - Corrigir um texto ou sequência textual, nominal no
preconceitos considerando a necessidade de uso da português - Estruturas
- Reconhecer diferentes formas de lingüísticos, norma padrão de pronomes pessoais. padrão e não lingüísticas.
tratar uma informação na comparação observando padrão.
aqueles de - Usar a norma padrão de emprego de - Discursos.
de textos que tratam do mesmo tema,
natureza social e pronomes pessoais em situações - O uso de
em função das condições em que ele
étnico-racial. comunicativas e gêneros textuais que a pronomes - Identidade
foi produzido e daquelas em que será
exigem. relativos no culturaL.
recebido. - Mostrar uma português
atitude crítica e - Identificar o valor semântico das várias padrão e não
- Relacionar tópicos discursivos,valores ética no que diz classes de palavras no contexto padrão.
e sentidos veiculados por um texto a respeito ao uso da textual.
seu contexto de produção,de língua como - Estruturas
circulação e de recepção. instrumento de - Reconhecer e usar mecanismos de lingüísticas.
comunicação concordância verbal e nominal,
- Relacionar título e subtítulos a um social. produtiva e autonomamente. - Variedade de
texto ou partes de um texto. discursos.
- Reconhecer as - Reconhecer diferenças entre a norma
- Corrigir,em um texto,inadequações estruturas e usos padrão e o uso não padrão de - Textos.
lexicais,imprecisões e contradições lingüísticos com concordância verbal e nominal em um
semânticas. vistas a ampliação texto ou sequência textual. - A língua
da capacidade de portuguesa
- Re-elaborar o sentido dos enunciados leitura e de - Avaliar a adequação da norma padrão como
escrita. ou não padrão de concordância verbal identidade de
a partir dos elementos do texto e do
e nominal em um texto ou sequência um povo.
contexto.
textual,considerando a situação
- Escolher,no texto comunicativa e o gênero do texto.
escrito ou oral,as
estruturas e os - Corrigir um texto ou sequência textual,
usos lingüísticos, considerando a necessidade de uso da
dentre as norma padrão de concordância verbal
diferentes e nominal.
possibilidades da
língua,que - Usar a norma padrão de concordância
melhor atendem o verbal e nominal em situações
sentido desejado. comunicativas e gêneros textuais que a
exijam.
- Entender e - Reconhecer e usar mecanismos de
construir regência verbal e nominal,produtiva e
diferentes autonomamente.
discursos
inerentes a cada - Reconhecer diferenças entre a norma
área do padrão e o uso não padrão de regência
continua >>>

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93 94

LITERATURA BRASILEIRA E OUTRAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

conhecimento. verbal e nominal,em um texto ou COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS


sequência textual. GERAIS BÁSICOS
- Compreender a
- Compreender o - Relacionar formas diferentes de - O amor e a mulher
língua como - Avaliar a adequação da norma padrão
texto literário como representação do amor e da na literatura
fenômeno ou não padrão de regência verbal e
lugar de mulher a contextos históricos e brasileira.
cultural,histórico, nominal em um texto ou sequência
manifestação de literários diferentes.
social,variável,het textual,considerando a situação
ideologias. - O negro na
erogêneo e comunicativa e o gênero do texto.
- Comparar a representação do literatura
sensível aos
- Compreender o amor e da mulher em textos brasileira.
contextos de uso. - Corrigir um texto ou sequência textual,
papel da mulher na literários de uma mesma época
considerando a necessidade de uso da
literatura brasileira. ou de épocas diferentes da - O imigrante na
- Reconhecer a norma padrão de regência verbal e - Ideologia.
história da literatura brasileira. literatura
língua como nominal.
- Compreender o brasileira.
instrumento de
papel do negro na - Reconhecer,em textos literários
construção da - Usar a norma padrão de regência - Representaçõe
construção da apresentados,conflitos e formas - Vida social e
identidade de verbal e nominal em situações s do amor e da
identidade nacional. de resistência do feminino. política na
seus usuários e da comunicativas e gêneros textuais que a mulher.
literatura
comunidade a que exijam.
- Valorizar a - Reconhecer,na perpetuação de brasileira.
pertencem. - Resistência
importância do determinados discursos sobre o
- Reconhecer e usar pronomes relativos, feminina.
imigrante na amor e/ou sobre a mulher,o - O Romantismo.
produtiva e autonomamente.
construção da silenciamento de outras vozes.
- Reconhecer,em um texto ou sociedade - O Realismo-
sequência textual,retomadas brasileira. - Estabelecer relações intertextuais Naturalismo.
- Silenciamento
temáticas feitas por pronomes entre um texto literário e outra
de vozes.
relativos. - Valorizar a leitura manifestação cultural sobre o - O Parnasianismo.
literária como amor e ou/ a mulher.
- Identidade
- Reconhecer diferenças entre a norma forma de - O Simbolismo.
nacional.
padrão e o uso não padrão de compreensão do - Relacionar formas diferentes de
pronomes relativos. mundo e de si representação do negro a
- O
mesmo. contextos históricos e literários
Romantismo;
- Avaliar a adequação da norma padrão diferentes.
ou não padrão de pronomes relativos - Posicionar-se,como
em um texto ou sequência textual, pessoa e como - Comparar representações do
- Consciência
considerando a situação comunicativa cidadão,frente a negro em textos literários de
nacional.
e o gênero do texto. valores,às uma mesma época ou de épocas
ideologias e às diferentes da história brasileira.
- Estética.
- Corrigir um texto ou sequência textual, propostas estéticas
considerando a necessidade de uso da representadas em - Reconhecer,em textos literários
- Realismo/Natu
norma padrão de pronomes relativos. obras literárias. apresentados,conflitos e formas
ralismo.
de resistência do negro.
- Usar a norma padrão de pronomes - Estabelecer
- Parnasianismo.
relativos em situações comunicativas e relações - Reconhecer,na perpetuação de
gêneros textuais que a exigem. intertextuais entre determinados discursos sobre o
- Simbolismo.
textos literários e negro,o silenciamento de outras
- Utilizar-se das estruturas lingüísticas produções culturais vozes.
para a leitura e a produção de textos. de outras áreas
como cinema, - Estabelecer relações intertextuais
- Reconhecer e produzir textos técnicos televisão,rádio, entre um texto literário e outra
de várias áreas do conhecimento. jornal impresso, manifestação cultural de/sobre o
artes plásticas, negro.
- Identificar,em textos diversos,o música.
fenômeno histórico,cultural,social, - Relacionar formas diferentes de
variável,heterogêneo da língua. - Localizar,numa representação de imigrantes a
linha de tempo,as contextos históricos e literários
- Compreender que a própria identidade tendências diferentes.
se constrói a partir de situações de predominantes na
comunicação com o outro e das poesia e na prosa - Comparar representações de
relações pertinentes. de ficção brasileira. imigrantes em textos literários de
continua >>>

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95 96

uma mesma época ou de épocas brasileiro,como representativos


- Ler,com diferentes da história literária da tentativa de afirmação da
autonomia,obras e brasileira. identidade brasileira oitocentista.
textos literários de
autores brasileiros. - Reconhecer,em textos literários - Localizar,numa linha do tempo,
apresentados,conflitos e formas as tendências predominantes na
- Produzir textos a de resistência de diferentes poesia e na prosa de ficção
partir da leitura etnias de imigrantes da romântica brasileira.
crítica e criativa de população brasileira.
textos literários. - Identificar,em textos de/sobre o
- Reconhecer,na perpetuação de Romantismo,marcas discursivas
- Organizar ações determinados discursos sobre e ideológicas desse estilo de
coletivas de imigrantes,o silenciamento de época e seus efeitos de sentido.
apresentação e outras vozes. - Relacionar características
discussão de textos discursivas e ideológicas de obras
literários lidos ou - Estabelecer relações intertextuais românticas brasileiras ao
ouvidos. entre um texto literário e outra contexto histórico de sua
manifestação cultural de/sobre produção,circulação e recepção.
imigrantes.
- Reconhecer e caracterizar a
- Relacionar abordagens diferentes contribuição dos principais
da vida social e política brasileira autores românticos nacionais
a contextos históricos e literários para a literatura brasileira.
diferentes.
- Estabelecer relações intertextuais
- Comparar representações da vida entre textos literários românticos
social e política em textos e outras manifestações literárias
literários de uma mesma época e culturais de épocas diferentes.
ou de épocas diferentes da
história da literatura brasileira. - Posicionar-se,como pessoa e
como cidadão,frente a valores,
- Reconhecer,em textos literários ideologias e propostas estéticas
apresentados,conflitos e formas representadas em obras literárias
de resistência de minorias sociais românticas.
e políticas brasileira.
- Elaborar textos orais e escritos de
- Reconhecer,na perpetuação de análise e apreciação de textos
determinados discursos sobre literários românticos.
minorias sociais e políticas
brasileiras o silenciamento de - Ler textos e obras
outras vozes. representativos do
Realismo/Naturalismo brasileiro,
- Estabelecer relações intertextuais produtiva e autonomamente.
entre um texto literário e outra
manifestação cultural sobre a - Reconhecer a importância do
vida social e política brasileira. realismo/Naturalismo brasileiro
para a formação da consciência
- Ler textos e obras nacional e o desenvolvimento da
representativas do Romantismo literatura brasileira.
com autonomia.
- Identificar,em textos literários
- Reconhecer a importância do do Realismo/Naturalismo,
Romantismo brasileiro para a marcas discursivas e ideológicas
formação da consciência nacional desse estilo e seus efeitos de
e a consolidação da literatura sentido.
brasileira.
- Relacionar características
- Relacionar as obras poéticas de discursivas e ideológicas de obras
exaltação à pátria e os romances realistas/naturalistas brasileiras
indianistas,do Romantismo ao contexto histórico de sua
continua >>>

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97 98

produção,circulação e recepção.
- Ler textos representativos do
- Reconhecer e caracterizar a simbolismo brasileiro produtiva e
contribuição dos principais autonomamente.
autores realistas/naturalistas
nacionais para a literatura - Reconhecer a importância do
brasileira. Simbolismo brasileiro para a
formação da consciência nacional
- Estabelecer relações intertextuais e o desenvolvimento da
entre textos realistas/naturalistas literatura brasileira.
e outras manifestações literárias
e culturais de diferentes épocas. - Identificar,em textos literários
do simbolismo,marcas
- Identificar efeitos de sentido da discursivas e ideológicas desse
metalinguagem e da estilo de época e seus efeitos de
intertextualidade em textos sentido.
literários realistas/naturalistas.
- Relacionar características
- Ler textos e obras do discursivas e ideológicas da
Parnasianismo de forma poesia simbolista brasileira ao
autônoma. contexto histórico de sua
produção,circulação e recepção.
- Reconhecer a importância do
Parnasianismo brasileiro para a - Reconhecer e caracterizar a
formação da consciência nacional contribuição dos principais
e o desenvolvimento da autores simbolistas nacionais
literatura brasileira. para a literatura brasileira.

- Identificar,em textos literários - Estabelecer relações intertextuais


do parnasianismo,marcas entre textos literários simbolistas
discursivas e ideológicas desse e outras manifestações literárias
estilo de época e seus efeitos de e culturais de épocas diferentes.
sentido.
- Identificar efeitos de sentido da
- Relacionar características metalinguagem e da
discursivas e ideológicas da intertextualidade em textos
poesia parnasiana brasileira ao literários simbolistas.
contexto histórico de sua
produção,circulação e recepção. - Posicionar-se,como pessoa e
como cidadão,frente a valores,
- Reconhecer e caracterizar a ideologias e propostas estéticas
contribuição dos principais representadas em obras literárias
autores parnasianos nacionais simbolistas.
para a literatura brasileira.
- Elaborar,produtiva e
- Estabelecer relações intertextuais autonomamente,textos orais e
entre textos literários escritos de análise e apreciação
parnasianos e outras de textos literários simbolistas.
manifestações literárias e
culturais de épocas diferentes.

- Identificar efeitos de sentido da


metalinguagem e da
intertextualidade em textos
literários parnasianos.

- Elaborar,produtiva e com
autonomia,textos orais e escritos
de análise e apreciação de textos
literários parnasianos.

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99 100

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA PORTUGUESA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Produzir textos orais - Avaliar a adequação da - Modernismo no Brasil
- Reconhecer a língua - Reconhecer,em textos - Gêneros - Gêneros textuais. e escritos, norma padrão de A Semana de Arte
como um de diferentes gêneros, Textuais Descrição discernindo-os da regência e de Moderna (1922);
mecanismo de marcas de variação Narração variedade culta e concordância verbal e A poesia modernista;
aquisição da linguística (geográfica, Dissertação não-culta. nominal em um texto A prosa modernista;
cidadania plena e de histórica e sócio- - Coesão Textual ou sequência textual,
integração social. cultural)que denotam - Recursos coesivos considerando a - O Pós-Modernismo
o locutor e o Conectores; - Dominar linguagens situação comunicativa
- Reconhecer a língua interlocutor de um - Coerência Sinonímia; (verbal e não-verbal) e o gênero.
como um fenômeno texto. Textual Antonímia;
de natureza Homonímia; - Reconhecer o
histórica,cultural, - Reconhecer e usar, Paronímia; caráter histórico,
social e em produtiva e - Interpretação Hiperonímia; heterogêneo, - Estabelecer relações
constante evolução. autonomamente, de textos Hiponímia; variável e sensível intertextuais entre
estratégias de do léxico aos textos literários pré-
- Valorizar as textualização do - Parágrafo contextos de uso. modernistas,
variedades do discurso descritivo, Estrutura do modernistas e pós-
português brasileiro narrativa e dissertativo - O parágrafo parágrafo; - Mostrar uma atitude modernistas e outras
como elemento de na compreensão e na Desenvolvimento do crítica e ética no que manifestações
identidade cultural. produção de textos. parágrafo. diz respeito ao uso literárias e culturais de
da língua como épocas diferentes.
- Apropriar-se da - Reconhecer a - Frase – oração – instrumento de
língua portuguesa finalidade e as - Sintaxe período comunicação social.
como veículo de particularidades dos 1. Frase nominal e verbal - Relacionar
interação dialógica, diferentes gêneros 2. Estudo da pontuação características
processando textuais que circulam Frase declarativa; discursivas e
diferentes tipos de socialmente para Frase exclamativa; ideológicas de obras
mensagens nas utilização no contexto Frase interrogativa; pré-modernistas,
quais os usuários adequado. Frase imperativa. modernistas e pós-
devem expressar modernistas ao
ideias de modo - Utilizar os 3. Análise sintática do contexto histórico de
estruturado, conhecimentos sobre período simples; sua produção,
coerente e claro, as particularidades dos 4. O período composto: circulação e recepção.
conforme os diferentes gêneros e Coordenação;
diferentes gêneros modos de organização Subordinação.
textuais. discursiva para a
produção de textos, 5. Concordância verbal e
- Desenvolver nos adequando-os aos - Vanguardas nominal;
alunos uma diferentes contextos europeias 6. Regência verbal e
interação autônoma de produção, nominal;
e ativa nas situações circulação e recepção. 7. Figuras de construção.
de interlocução, - Inferir a função de uma - Pré-
leitura e produção palavra ou expressão modernismo - Impressionismo
de diferentes considerando: o - Expressionismo
gêneros textuais. contexto,o universo - Cubismo
temático,os elementos - Modernismo - Futurismo
- Alcançar o de coesão textual. - Dadaísmo
significado e as - Surrealismo
consequências dos - Reconhecer e usar - Pré-modernismo:
fatos e relacioná-los mecanismos de - O Pós- Prosa;
tomando como base regência e Modernismo Poesia.
experiências vividas concordância verbal e
e textos lidos. nominal,produtiva e
autonomamente;

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101 102

Língua Inglesa Já no Ensino Médio, o ensino de Língua Estrangeira, É importante salientar que o professor deve planejar REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
além de levar o cidadão a ultrapassar as barreiras conteúdos e atividades que sejam significativas para
BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da
O ensino de Línguas Estrangeiras na escola de culturais e linguísticas e prepará-lo para o exercício da seus alunos e usar estratégias de ensino
Educação Nacional – Lei: 9394 /96. Brasília: Ministério da
educação básica tem assumido um papel tão cidadania, deverá prepará-lo para o mercado de contextualizadas à realidade da comunidade onde a
Educação,1 996.
importante quanto as outras disciplinas do currículo, trabalho. Sendo assim,diante de uma sociedade cada escola está inserida, pois é na relação do que se
pois serve como ferramenta necessária à formação do vez mais exigente e competitiva,as escolas precisam pretende aprender com o que já sabe, ou seja; é na BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação
cidadão e sua atuação na sociedade. De acordo com os ensinar o inglês com bastante eficiência para que seus projeção dos conhecimentos que já possui no Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais,
Parâmetros Curriculares Nacionais, “ao figurarem aprendizes tenham uma formação que lhes dê conhecimento novo, que normalmente acontece o códigos e suas tecnologias. Língua estrangeira moderna.
inseridas numa grande área – Linguagens, Códigos e habilidades e competências efetivas. Não se concebe processo de aprendizagem. Brasília:MEC,1 999.
suas Tecnologias –,elas funcionam como meios para se mais o conhecimento metalinguístico da Língua como
Diante da necessidade de adaptação ao mundo BRASIL. Ministério de Educação. Orientações Curriculares
ter acesso ao conhecimento e,portanto,às diferentes única forma de estudo,mas o aluno deve ser levado a
globalizado,acreditamos,por fim,que a escola precisa para o Ensino Médio – Linguagens, Códigos e suas
formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de desenvolver as quatro habilidades linguísticas de ler,
repensar o ensino de Língua Estrangeira no ensino Tecnologias. Brasília:MEC/SEB,2 006.
conceber a realidade,o que propicia ao indivíduo uma escrever,ouvir e falar em Inglês.
formação mais abrangente e,ao mesmo tempo,mais regular e, nesse contexto, todos os que compõem o FERRARI, Marisa & RUBIN, Sarah G. Inglês para o Ensino
sólida”. Nesse sentido,os assuntos propostos nesse currículo sistema educacional têm seu papel. Ao professor,por Médio – Série Parâmetros. Volume Único. Editora Scipione,
assumem grande importância, pois servem como exemplo, cabe o papel de facilitador e motivador no 1 ª edição,2 002 .
Partindo da premissa de que o Inglês é a Língua do elementos necessários à construção do pensamento e processo ensino-aprendizagem,pois é através de aulas
mundo globalizado, ao aluno deve ser dada a atrativas e significativas que ele despertará no aluno a LIBERATO, Wilson. English in formation. Ensino
do discurso em Língua Inglesa. No entanto,não é só a
oportunidade de tornar-se usuário dela e de curiosidade em conhecer diferentes formas de Fundamental. Editora FTD,2 005 .
gramática – pautada na norma culta – que deve ter
desenvolver suas habilidades diante das necessidades lugar na aula de Língua Estrangeira. O conhecimento expressão e de concepções de mundo,possibilitando MARQUES, Amadeu. Prime Time. Inglês para o Ensino
sociais, intelectuais, profissionais e pessoais. Sendo gramatical deve levar o indivíduo a ser capaz de assim uma reflexão quanto à sua identidade e sua Médio. Volume Único. Editora Ática. 2 007. 1 ª edição.
assim, o ensino de Língua Inglesa na escola deve organizar suas ideias e comunicar-se, mesmo com posição na sociedade. No entanto,nesse processo de
MCKEEGAN, David & IANNUZZI, Susan. Click Together.
apresentar situações de reflexão sobre o algumas limitações,ao invés de basear-se na resolução reestruturação,também consideramos indispensáveis
Ensino Fundamental. Editora Oxford University Press, 2 ª
funcionamento dessa Língua em diferentes contextos de exercícios estruturais,prática ainda tão comum nas os investimentos na aquisição de materiais didáticos
edição,2 005 .
comunicativos e capacitar o aluno a ter o domínio de aulas de Língua Inglesa. em Língua Inglesa e na capacitação continuada de
mais uma linguagem que circula socialmente. professores de Língua Estrangeira, haja vista a MOITA LOPES, Luis Paulo. A nova ordem mundial, os
A metodologia e os recursos didáticos precisam ser necessidade de aperfeiçoamento em todas as Parâmetros Curriculares Nacionais e o ensino de inglês no
Segundo a LDB,a inclusão de uma Língua Estrangeira variados e dinâmicos, estimulando todos os que habilidades linguísticas e de socialização de materiais e Brasil. A base intelectual para uma ação política.
na grade curricular do ensino fundamental torna-se participam do processo ensino-aprendizagem e experiências.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e (org). Ensino de
obrigatório a partir do 6º ano (antiga 5 ª série). É nessa levando o professor a avaliar o desenvolvimento e as Língua Inglesa – Reflexões e Experiências. São Paulo:Pontes,
fase então, que o aluno deve ser sensibilizado a potencialidades de cada aluno. Leitura e compreensão
Graziela Menezes Faro 2 001 .
aprender uma nova Língua,reconhecendo que isso lhe de textos voltados a temas de interesse geral,tais como
possibilitará o acesso a bens culturais da humanidade e globalização, ecologia, (des)emprego, problemas
lhe proporcionará novas maneiras de se expressar e de sociais e étnico-raciais, esportes e educação, dentre
ver o mundo. Nessa perspectiva, seu conhecimento outros, como meio de reflexão do mundo em que
prévio e os tipos de textos (orais e escritos)com os vivemos, aliadas a discussões sobre cidadania, ética,
quais ele esteja mais familiarizado, devem ser trabalho e heterogeneidade cultural, atividades de
valorizados a fim de tornar a aprendizagem real e mais pesquisa e oportunidades de comunicação oral e
significativa. Além disso, os conteúdos gramaticais escrita em Língua Inglesa devem ser práticas
devem estar associados a temas relacionados à vida constantes em nossas aulas. Além disso,ao professor é
dos alunos na escola e na família, aos problemas da imprescindível o conhecimento de novas técnicas no
cidade,do estado e do país,aos costumes de diferentes ensino de língua estrangeira e utilização de diferentes
povos, de forma que eles tenham condições de recursos didáticos, como: músicas, filmes, sites de
conhecer outras realidades e culturas, bem como relacionamento e pesquisa, softwares, revistas,
compreender melhor o mundo em que estão inseridos. jornais,paradidáticos e jogos.

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103 104

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - INGLÊS – 6º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - INGLÊS – 7º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
- Ampliar o - Cumprimentar as - Saudações e - Léxico - Ampliar o - Compreender textos - Leitura de receitas, - Léxico
conhecimento sobre pessoas. Comandos conhecimento sobre de diferentes rótulos,instruções,
linguagem - Alfabeto linguagem gêneros. slogans,fichas de - Verbo;Conjugação;
construído em - Leitura e Construção construído em - Interpretar e informações,histórias Tempo Verbal
língua materna,por - Reconhecer os sons de pequenos língua materna,por analisar textos de em quadrinhos,
meio de e associá-los às diálogos meio de livros,jornais e anúncios,cartas etc. - Possuidor x Coisa
comparações com a letras do alfabeto. - Estrangeirismos comparações com a revistas que - Manuseio de Possuída
- Pronome;Pronome -
língua estrangeira. (influência da língua língua estrangeira. abordem o racismo dicionário: significado
sujeito.
inglesa no Brasil) e a luta dos negros de palavras. - Adjetivos;Posição
- Reconhecer - Denominação de - Valorizar o pelos seus direitos. - Pesquisa sobre países na frase;Adjetivos
- Valorizar o palavras vocábulos conhecimento de - Manusear em que o inglês é a Possessivos
conhecimento de estrangeiras em relacionados à: outras culturas adequadamente o língua materna.
outras culturas nomes de lugares, - Escola como forma de dicionário em busca - There is / There are - Pronome;
como forma de marcas de - - objetos e móveis compreender o dos significados de - Denominação de Pronome-Objeto;
compreender o produtos, escolares - Verbo;Conjugação mundo em que vive. palavras do texto. vocábulos Palavras
mundo em que vive. equipamentos, - - espaços escolares - Descobrir alguns relacionados à: Interrogativas
jogos,Internet etc. - - profissionais que - Utilizar recursos países falantes de - Espaços Comerciais e
atuam na escola linguísticos para ser língua inglesa, Culturais;Esportes; - Advérbios;Uso
- Utilizar recursos (professor,diretor, compreendido e localizando-os no Ocupações;Meios de
linguísticos para ser - Fazer perguntas e secretária etc.) compreender os mapa do mundo. Transporte;Dias da - Preposições;Uso
compreendido e dar respostas,em - - matérias escolares - Numerais; outros,tanto na fala - Adquirir repertório Semana;Estações do
compreender os inglês,sobre a - Moradia Expressões a.m / p.m quanto na escrita. linguístico,fazendo Ano. - Números;Números
outros,tanto na fala identificação de - - tipos de moradia relação entre - Caso Genitivo Cardinais
quanto na escrita. nome,idade, (casa,apartamento, - Utilizar a língua espaços,esportes, - Verbos de Ação
origem e telefone. fazenda etc.) inglesa como ocupações e meios - Imperativo
- - partes de uma casa ferramenta de de transporte do - Verbo CAN
- Utilizar a língua - - itens de mobília acesso e diálogo Brasil e de outros - Presente Contínuo
inglesa como - Usar os números mais comuns com informações, países. - Adjetivos Possessivos
ferramenta de cardinais para falar - Países e tecnologias e - Fornecer e obter - Palavras
acesso e diálogo sobre idade,horas, Nacionalidades culturas. instruções. Interrogativas
com informações, preço etc. - Cores - Perguntar e what, where, when,
tecnologias e - Animais responder sobre who, why e how
culturas. - Membros da Família habilidade,
- Brinquedos capacidade e - Presente Simples
- Desenvolver - Vestuário permissão,usando o (formas afirmativa,
habilidade oral e - Pronomes Pessoais verbo CAN. negativa e
escrita usando os (Subject) - Descrever ações que interrogativa)
verbos ser,estar e - Verbo TO BE estejam - Pronome-Objeto
ter. (presente) acontecendo no ato - Advérbios de Tempo
- Substantivos;Plural
- - frases afirmativas, da fala. e Frequência
negativas e - Indicar posse com o - Preposições (I)
interrogativas; caso genitivo e com 1. DE LUGAR: in,on,
respostas curtas os adjetivos under,between,
- Números Cardinais possessivos. among,in front of,
(de 1 a 1 00) - Solicitar e fornecer behind,across
- Artigos Indefinidos - Artigo;Artigos informações no 2. BY, para meios de
(A,AN) Indefinidos tempo presente. transporte.
- Pronomes - Descrever ações
Demonstrativos habituais. - Números Cardinais
- Plural dos - Dar informações (1 00 a 1 000)
Substantivos quanto à localização
- Verbo TO HAVE de espaços e
As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras. pessoas,utilizando
as preposições de
lugar.
As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.

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105 106

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - INGLÊS – 8º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - INGLÊS – 9º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
GERAIS GERAIS
- Ampliar o - Compreender textos - Leitura e compreensão de - Léxico - Ampliar o - Inferir o tema ou - Leitura e Compreensão de - Léxico
conhecimento sobre de diferentes gêneros textos curtos,como conhecimento sobre assunto principal de textos informativos,
linguagem construído e temáticas. slogan,biografia e história linguagem construído um texto. reportagens,biografias, - Adjetivos;Grau
em língua materna,por em quadrinhos,artigos - Verbo;Conjugação; em língua materna,por artigos,contos,dentre Comparativo;Formas
meio de comparações - Distinguir os etc. Tempo;Flexões meio de comparações - Utilizar o texto para outros. Irregulares
com a língua alimentos e bebidas - Denominação de com a língua explorar vocabulário - Denominação de
estrangeira. saudáveis dos não vocábulos relacionados à: estrangeira. e estruturas vocábulos relacionados à:
saudáveis. 1 . Partes do corpo - Números;Números gramaticais,além da 1 . Esportes Radicais - Verbo;Tempo;
- Valorizar o humano Ordinais - Valorizar o leitura e 2 . Aparelhos eletrônicos Irregularidades
conhecimento de - Identificar os hábitos 2 . Alimentação / conhecimento de compreensão do e tecnológicos
outras culturas como alimentares em Bebidas outras culturas como mesmo. 3. Adjetivos (II)
forma de compreender diferentes culturas. 3. Espaços e - Substantivos forma de compreender - Pronomes;Pronomes
o mundo em que vive. Atividades de o mundo em que vive. - Traduzir e analisar - Produção de Reflexivos;Formas;
- Conhecer lazer letras de músicas de autobiografias,biografias, Funções
- Utilizar recursos monumentos 4 . Adjetivos (I) - Preposição - Utilizar recursos diversos gêneros entrevistas e narrativas.
linguísticos para ser históricos,culturais e linguísticos para ser que,dentre outros - Graus dos Adjetivos
compreendido e de lazer de diferentes - Presente Simples compreendido e temas,abordem - Conectores
compreender os países,através da (retomada) compreender os questões étnico-
outros,tanto na fala pesquisa. - Passado do Verbo TO BE outros,tanto na fala raciais. - Verbos Modais
quanto na escrita. - Passado Contínuo quanto na escrita. - Passado Simples (Verbos - Artigo;Artigo Definido.
- Relacionar os - Passado Simples (Verbos - Compreender o Irregulares)
- Utilizar a língua inglesa diferentes espaços de Regulares)– formas - Utilizar a língua inglesa significado de termos - Pronomes Reflexivos
como ferramenta de lazer às atividades que afirmativa,negativa e como ferramenta de utilizados na área de - USED TO
acesso e diálogo com neles se pode praticar. interrogativa acesso e diálogo com informática e em - Falsos Cognatas
informações, - Números Ordinais informações, aparelhos eletrônicos. - Formas Compostas de
tecnologias e culturas. - Dialogar sobre ações - Datas tecnologias e culturas. SOME,ANY e NO
do presente e do - Substantivos Contáveis e - Opinar e comentar - Futuro com WILL / SHALL
passado. Incontáveis sobre temas - Conectores
- Quantificadores discutidos em classe. but, so, because etc.
- Relacionar - Verbo Modal COULD
personalidades às - ]Produzir narrativas, - Artigo Definido
suas invenções. - Preposições (II) biografias e
before, after, with, entrevistas.
- Reconhecer without etc.
comemorações que - Expressar previsões e
ocorrem em datas e planos para o futuro.
de modos diferentes
em diferentes países e - Comparar os hábitos
culturas. das pessoas durante
determinados
- Usar o verbo COULD períodos da vida como
para para indicar infância e namoro,
capacidade e/ou por exemplo,com os
habilidade no dos dias atuais.
passado.
As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras. - Utilizar os
mecanismos de
coerência e coesão na
produção oral e
escrita em língua
inglesa.
As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.

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107 108

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA INGLESA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Utilizar,nos textos - Advérbios de


GERAIS produzidos,recursos Frequência e de
- Compreender a - Compreender textos - Leitura e - Léxico coesivos gramaticais e Tempo
importância de de diferentes Compreensão de lexicais,como os
aprender a língua gêneros e temáticas, textos como pronomes,os - Preposições (de lugar
inglesa para o ser inclusive aqueles que biografias,notícias, sinônimos,os e tempo)
que vive em um abordem a história e artigos,letra de - Substantivo;Gênero; antônimos etc. IN, ON, AT
mundo globalizado. a luta dos povos que música,curriculum Plural;Irregularidades
compõem a vitae,convite, - Falar sobre ações - Imperativo
sociedade brasileira. história em presentes,passadas e (afirmativo e
quadrinhos etc. futuras;perguntando negativo);Verbo LET.
- Desenvolver as - Identificar o tema e e respondendo sobre
habilidades as informações - Produção escrita de idade,nacionalidade,
linguísticas,usando específicas do texto. convite,e-mail, horas,preferências, - Artigos Indefinidos
estratégias verbais e recado,perfis - Adjetivos;Posição na hábitos,ocupações e
não-verbais para - Compreender de que pessoais etc. frase;Adjetivos planos. - Artigo Definido - THE
favorecer a efetiva forma determinada Possessivos
comunicação e expressão pode ser - Provérbios - Interagir por meio da
alcançar o efeito interpretada em - Possuidor x Coisa língua inglesa para
pretendido em razão de aspectos - Falsos Cognatas (I) Possuída cumprimentar,
situações de sociais e/ou convidar,aceitar e
produção e leitura. culturais. - Gênero dos - Pronome;Pronome- recusar convites,
Substantivos sujeito;Pronome- fornecer e solicitar
- Conhecer alguns objeto;Pronomes instruções,dar
provérbios da língua - Plural dos Demonstrativos, opiniões e relatar
- Utilizar a língua inglesa,comparando- Substantivos Possessivos, acontecimentos.
inglesa como os com os da língua Interrogativos
ferramenta de portuguesa. - Adjetivos Possessivos
acesso a
informações, - Ampliar o - Caso Possessivo / - Verbo;Tempo Verbal;
tecnologias e conhecimento lexical, Genitivo Flexões;Auxiliares
culturas. conhecendo o
significado de - Pronomes: Pessoais,
expressões da língua Demonstrativos,
inglesa e dos falsos Possessivos,
- Valorizar o cognatas. Interrogativos - Advérbio;Posição na
conhecimento de frase
outras culturas - Descobrir,através de - Presente Simples
como forma de pesquisas,datas
compreensão do comemorativas - Passado Simples - Preposição
mundo em que vive. características de
países falantes de - Futuro com GOING
língua inglesa e seus TO - Artigo;Classificação
pontos turísticos mais
importantes. - Presente Contínuo

- Passado Contínuo

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109 110

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA INGLESA – 2º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA INGLESA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
GERAIS GERAIS
- Compreender a - Interpretar textos de - Compreensão e - Léxico - Compreender a - Analisar textos de - Compreensão e - Léxico
importância de diferentes gêneros e interpretação de textos importância de diferentes gêneros e interpretação de
aprender a língua temáticas,inclusive como reportagem, aprender a língua temáticas,inclusive diferentes tipos de texto - Estruturas textuais e
inglesa para o ser que aqueles que abordem a crônica,artigos,notícias, inglesa para o ser que aqueles que abordem a gramaticais
vive em um mundo história e a luta dos classificados,letras de vive em um mundo história e a luta dos povos - Produções escrita e oral
globalizado. povos que compõem a música etc. - Verbo;Tempos globalizado. que compõem a sociedade - Verbos;Tempos;
sociedade brasileira. Verbais; Auxiliares brasileira. - Passado Simples X Particípio;Auxiliares
- Desenvolver as - Produções escrita e oral - Desenvolver as Presente Perfeito
habilidades - Identificar o assunto habilidades - Identificar as ideias de um - Orações condicionais
linguísticas,usando principal e as informações - Futuro Simples (WILL / linguísticas,usando texto,demonstrando - Condicionais
estratégias verbais e específicas no texto SHALL) estratégias verbais e consciência crítica em - Discursos Direto e
não-verbais para escrito de diferentes - Adjetivo;Graus; não-verbais para relação a seus objetivos. Indireto - Conjunções
favorecer a efetiva gêneros textuais. - Presente Perfeito Formas Irregulares favorecer a efetiva
comunicação e Since X For comunicação e - Utilizar os mecanismos de - Conjunções
alcançar o efeito - Expressar opiniões e alcançar o efeito coerência e coesão na - Also / Too / Either /
pretendido em relatar acontecimentos e - Passado Perfeito - Pronome;Classificação pretendido em produção oral e/ou escrita. Neither - Radical;Prefixo;
situações de produção fatos,tanto na oralidade situações de produção Sufixo
e leitura. quanto na escrita. - Modais e leitura. - Identificar as funções dos
conectores dentro da - Prefixos e Sufixos
- Utilizar a língua - Expressar habilidade, - Adjetivos - Substantivos; - Utilizar a língua inglesa estrutura global do texto.
inglesa como possibilidade, Graus Comparativo e Contáveis e como ferramenta de - Voz Passiva
ferramenta de acesso necessidade,obrigação, Superlativo Incontáveis acesso a informações, - Compreender a diferença
a informações, proibição,conselho, tecnologias e culturas. entre Presente Perfeito, - Tag Questions
tecnologias e culturas. dedução e desejo. - Intensificadores Presente Simples e Passado
- Preposição - Valorizar o Simples,fazendo relação - Falsos Cognatas (II)
- Valorizar o - Descrever similaridades e - Pronomes conhecimento de com a língua materna.
conhecimento de diferenças usando os Definidos / Indefinidos; - Advérbio;Posição na outras culturas como - Infinitivo X Gerúndio
outras culturas como graus comparativo e Reflexivos / Recíprocos; Frase forma de - Inferir o significado de
forma de superlativo. Relativos; Interrogativos compreensão do algumas palavras,através - Verbos Frasais
compreensão do mundo em que vive. do conhecimento de
mundo em que vive. - Utilizar,nos textos - how long prefixos e sufixos.
produzidos,recursos - what x which
coesivos gramaticais e - Utilizar a língua inglesa para
lexicais,como os - Quantificadores expressar opiniões e ideias;
pronomes,os advérbios, apresentar sugestões;
os sinônimos,os - Preposições (de relatar o que alguém disse e
antônimos etc. movimento) pedir confirmação de uma
informação apresentada.
- Perguntar e responder - Advérbios de Modo e
sobre hábitos e fatos, Lugar - Ampliar o conhecimento
utilizando os tempos lexical,conhecendo o
perfeitos. significado de expressões e
falsos cognatas da língua
inglesa.

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111 112

Língua Espanhola oportunidades de cunho comercial, poder ser ignorado tal contexto, na REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
econômico, cultural, acadêmico ou medida em que,no Brasil atual,é de TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática Didáctica de
A Língua Espanhola assume uma importância cada pessoal. O espanhol é de suma domínio público a grande importância Español. Ed. SM.
relevância para a comunidade que o inglês e o espanhol têm na vida Diccionario SEÑAS. Ed. Martins Fontes.
vez maior no mundo,por isso,não se pode negar a
riqueza de sua expressão cultural e literária. mundial da atualidade, não somente profissional das pessoas. Torna-se,
FANJUL, Adrián. Gramática de Español Paso a Paso. Ed.
pelo fato de ser a língua mãe de mais pois, imprescindível incorporar as Santillana.
A referida disciplina não é apenas a Língua utilizada de 332 milhões de pessoas na sua necessidades da realidade ao
por nossos vizinhos mais próximos,é,também,a maioria concentradas em dois dos currículo escolar de forma a que os OSMAN,Soraia. ELIAS,Neide. Enlaces,español para jóvenes.
segunda mais importante no meio da comunicação mais importantes continentes da alunos tenham acesso, no Ensino Ed. SGEL.
nossa era (Europa e América), mas Médio, àqueles conhecimentos que,
internacional. Convém ressaltar que são cerca de 4 00
também por desempenhar um papel de forma mais ou menos imediata, ROMANOS y JACIRA. Español Expansión. Vol. único. Ed. FTD.
milhões de pessoas que se comunicam no idioma de
crucial em vários aspectos do mercado serão exigidos pelo mercado de
“Cervantes”,é língua oficial em grande parte da mundial contemporâneo. Depois do trabalho. (...)”. (PCN, MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para
América Latina,logo,compreende-se que a Língua inglês,o espanhol é a segunda língua brasileiros. Ed. Saraiva.
Espanhola está sendo implantada como uma opção mais usada no comércio internacional, Faz-se concluir que o ingresso do espanhol nas Escolas
CHAUPIN,José Caceres. Gramática Descritiva y Funcional de
ao ensino de Língua Estrangeira no Brasil porque especialmente no eixo que liga a Públicas é de fundamental importância, pois la Lengua Española.
vivemos na promoção de relações políticas e América do Norte,Central e do Sul”. proporcionará ao aluno não só o estudo preparativo
comerciais,e,no desenvolvimento de recursos para os exames de seleção às universidades, mais CASTRO,Francisca. MARÌN,Fernando. Nuevo Ven 1 . Español
humanos,para atender o processo de comunicação Assim,com o incentivo do governo federal,no sentido também o conhecimento cultural que abarca esse Lengua Extranjera. Ed. Edelsa.
entre os povos latinos. de tornar oficial o ensino do Espanhol, em 2 005 foi idioma e os vários temas relacionados com o mundo
aprovada a lei 1 1 .1 61 pelo Congresso Nacional, estudantil. Entende-se que aprender um idioma NOVIC,Beatriz. Osuna,Miriam. Arriba!Ed. Santillana.
No Brasil,é notável a presença cada vez maior do sancionada no dia 05 de agosto pelo presidente da estrangeiro não significa somente conhecer suas regras
República. A disciplina Língua Espanhola será de gramaticais, mas também o desenvolvimento SIERRA,Teresa Vargas. Español instrumental. Ed. IBPEX
interesse pela Língua Espanhola. Sua crescente Revista Habla!Ed. Rickdan.
importância,devido ao MERCOSUL,tem determinado caráter obrigatório nas escolas públicas passando por discursivo e sócio-cultural, fazendo com que sejam
um processo de implantação durante cinco anos. capazes de comunicar-se oralmente e por escrito em
sua inclusão nos currículos escolares no Brasil e da
Consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais no item situações cotidianas e formais,e que considere a língua
Língua Portuguesa nos países de Língua Espanhola na
“Conhecimento de Língua Estrangeira Moderna” estrangeira como um veículo não só de comunicação,
América,a fim de contribuir para o fortalecimento páginas 1 4 7 e 1 4 9 que: mas também de interação social,sob uma perspectiva
das relações de seus habitantes. sócio-interacionista da linguagem e da construção do
“(...) Consideradas, muitas conhecimento.
Ao mesmo tempo,percebe-se que o contato do Brasil vezes e de maneira injustificada,como
com a Espanha aumenta a cada dia,como se pode disciplina pouco relevante, elas Cabe agregar que,aprender o Espanhol significa abrir
comprovar numa reportagem da revista Habla! de nº. adquirem, agora, a configuração de as portas de um mundo globalizado que valoriza a
1 0 titulada “Quijotes Latinos”,onde o presidente Lula disciplina tão importante como comunicação entre pessoas do qual já fazemos parte.
recebe o premio Don Quijote de la Mancha,pela qualquer outra do currículo,do ponto
difusão da língua y cultura espanholas,no Brasil. Isto de vista da formação do indivíduo. (...)
faz com que aprender Espanhol seja necessário em Neste novo milênio, não é possível Maria da Conceição Matos Cavalcante
muitos âmbitos da vida profissional,social e pessoal. continuar pensando e agindo dessa
forma. É imprescindível restituir ao
É importante ressaltar a afirmação do professor Ensino Médio o seu papel de
formador. Para tanto, é preciso
pernambucano João Sedycias,estudioso do ensino de
reconsiderar, de maneira geral, a
línguas no Brasil e Estados Unidos:
concepção de ensino e,em particular,
a concepção de ensino de Línguas
“A posição que a língua
Estrangeiras. (...) Evidentemente, é
espanhola ocupa no mundo hoje é de
fundamental atentar para a realidade:
tal importância que quem decidir
o Ensino Médio possui, entre suas
ignorá-la não poderá fazê-lo sem
funções, um compromisso com a
correr o risco de perder muitas
educação para o trabalho. Daí não

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113 114

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA ESPANHOLA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS presentes,passadas e


- Promover o - Compreender as ideias - Compreensão e - Léxico;Regras de futuras;expressar
conhecimento da língua principais dos textos que interpretação de textos. acentuação;Sinais de obrigação em forma
espanhola através da tratam de temas simples, Pontuação;Formalidade pessoal e impessoal.
aquisição das complexos ou abstratos e informalidade.
competências básicas da bem como frases e - Artigos. - Expressar preferências,
comunicação, expressões. - Classificação;Uso;Artigo formatar perguntas,
proporcionando o neutro lo;Contração de expressar dúvida,propor
conhecimento e o - Conhecer o uso dos artigo com preposição; planos,negar.
domínio lexical,bem artigos e suas diferenças Heterogenéricos.
como as expressões com o português,através - Adjetivos e Pronomes - Situar;Negar;Afirmar;
específicas. do artigo neutro “lo” e os possessivos, - Gênero,Número, Duvidar;Falar de
“heterogenéricos”. demonstrativos e Formas. quantidade,tempo e
indefinidos. modo.
- Desenvolver a atitude - Saber como utilizar os
investigativa que determinativos de - Expressar destino;
favoreça o processo acordo com as Finalidade;Companhia;
contínuo de construção respectivas funções; - Substantivos e Adjetivos. Modo;Origem no tempo
do conhecimento através - Classificação,Gênero, e espaço;Lugar;
da pesquisa, - Compreender diferenças Número,Grau,Formas Momento do dia;Causa;
proporcionando à com o português através apocopadas;Locuções Direção.
inserção laboral e a dos “neutros”;analisar - Pronomes pessoais (para os adjetivos),
ampliação de novos situações de posse, Heterogenéricos e
horizontes sócio- demonstração e Heterotônicos (para os
culturais. indefinição. substantivos);
- Numerais Homônimos.
- Conhecer o léxico a fim
- Fomentar o uso dos de que possa utilizá-lo
recursos tecnológicos corretamente nas mais - Pronome pessoal sujeito;
com o objetivo de variadas situações, - Verbos Forma tônica e átona.
aprofundar nos perguntar e informar
conhecimentos culturais nacionalidade,profissão;
do mundo hispânico. criar estratégias de - Cardinais,Ordinais,Fracionários,
comunicação; Multiplicativos e
compreender os “falsos - Oração interrogativa e Coletivos.
amigos”. negativa
- Explorar a compreensão
da leitura e produção - Diferenciar as formas de - Classificação;Modos;
escrita através de textos tratamento;criar - Advérbios Formas nominais;
didáticos bem como estratégia de Tempos;Verbos
literários a fim de comunicação. regulares e irregulares;
desenvolver uma - Preposição Pronominais;Uso
vontade de integração e - Analisar as diferenças impessoal;Verbos
respeito às diferenças. com o português; especiais (gustar,
perguntar e dizer a hora, encantar,parecer,etc).
número de telefone,
idade,preço,etc. - Pronomes interrogativos;
expressões de dúvida e
- Desenvolver situação de negação.
comunicação;saber
perguntar e responder - Classificação;Uso;
sobre os mais variados Locuções adverbiais;Uso
temas;compreender o do muy/mucho.
uso das irregularidades;
localizar;Falar de ações - Quadro geral das preposições;
habituais;falar de ações Uso e significado.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA ESPANHOLA – 2º ANO

- Compreender o sentido variante de le e les;“se” como


COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS interrogativo da frase componente de um verbo
- Promover o - Compreender as ideias - Compreensão e - Léxico;Regras de sem fazer uso do signo pronominal;uso das formas
conhecimento da língua principais dos textos que interpretação de textos acentuação;Sinais de de interrogação. tônicas;pronomes de objeto
espanhola através da tratam de temas simples, Pontuação;Formalidade direto e indireto.
aquisição das complexos ou abstratos e informalidade. - Identificar perguntas
competências básicas da bem como frases e introduzidas por um - Modos verbais;Tempos
comunicação, expressões. verbo ou locução de verbais;formas nominais
proporcionando o - Sintaxe das preposições entendimento como: regulares e irregulares;A
conhecimento e o saber,mirar,perguntar, irregularidade de acordo
domínio lexical,bem - Expressar destino; - Quadro geral das preposições; decir,etc. com cada tempo verbal;
como as expressões Finalidade;Companhia; Uso e significado;Locuções Formação do imperativo
específicas. Modo;Origem no tempo prepositivas;Regência - Reconhecer na oração o afirmativo e negativo;
e espaço;Lugar; preposicional. termo mencionado Perífrases verbais.
Momento do dia;Causa; anteriormente,chamado
Direção. antecedente.

- Expressar destino,posse, - Identificar pessoa e


- Desenvolver a atitude origem e término no coisa.
investigativa que tempo e espaço;
favoreça o processo Matéria;Objeto direto - Substituir substantivos
contínuo de construção de pessoa. próprios ou comuns pelo
do conhecimento através - Sintaxe das conjunções pronome átono.
da pesquisa, - Expressar-se
proporcionando à corretamente a partir - Classificação;Significado;Uso. - Utilizar a forma tônica
inserção laboral e a das locuções em expressões que
ampliação de novos prepositivas. - Comparação. indicam acordo ou
horizontes sócio- desacordo.
culturais. - Identificar significados - Grau comparativo de
diferentes através da igualdade,superioridade e - Analisar cada oração
regência preposicional. inferioridade;Grau superlativo para que possa realizar
relativo eabsoluto; corretamente a
- Expressar desejos, - A interrogativa indireta. Comparação com adjetivos, substituição nas formas
necessidades, Substantivos e advérbios; de objeto direto e/ou
- Fomentar o uso dos probabilidade,planos, Formas especiais dos graus. indireto.
recursos tecnológicos causa,consequência,
com o objetivo de dúvidas,hipóteses, - Desenvolver situação de
aprofundar nos condição,concessão; - Pronomes interrogativos; comunicação;saber
conhecimentos culturais - Pronomes Relativos. Verbos que indicam perguntar e responder
do mundo hispânico; - Contrapor ideias; entendimento interrogativo. sobre os mais variados
temas;compreender o
- Unir termos de uma uso das irregularidades;
mesma oração. localizar. Falar de ações
- Pronomes Complemento habituais;falar de ações
(átonos e tônicos). - Quadro geral dos pronomes presentes,passadas e
- Fazer comparações relativos;Formas e uso; futuras;expressar
- Explorar a compreensão através dos graus Funções do relativo “que”. obrigação em forma
da leitura e produção comparativo e pessoal e impessoal.
escrita através de textos superlativo.
didáticos bem como - Expressar ações não
literários a fim de - Valorizar a diversidade - Funções da formas átonas; reais.
desenvolver uma dos patrimônios, - Conjugação verbal Ordem de colocação dos
vontade de integração e identificando-os em pronomes átonos na frase; - Expressar ordem,
respeito às diferenças. deferentes sociedades e Colocação dos pronomes mando,conselho,
lugares. átonos nas orações em desejo,etc.
relação ao verbo;Uso de
leísmo,laísmo e loísmo;“se”

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – LÍNGUA ESPANHOLA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS apresentada e definir


suas características. - Substantivos,adjetivos e
- Promover o - Compreender as ideias - Compreensão e - Léxico;Regras de verbos que admitem
conhecimento da língua principais dos textos que interpretação de textos. acentuação;Sinais de - Observar e analisar nas preposição adequada a cada
espanhola através da tratam de temas simples, Pontuação;Formalidade orações a mudança de sentido da oração.
aquisição das complexos ou abstratos e informalidade. significado de adjetivos
competências básicas da bem como frases e quando estes vem
comunicação, expressões. acompanhados com ser e - Tipos de concordância;
proporcionando o - Conjugação verbal. estar. Regras gerais de cada uma
conhecimento e o - Modos verbais;Tempos delas e seus respectivos
domínio lexical,bem - Desenvolver situação de verbais;formas nominais casos especiais.
como as expressões comunicação;saber regulares e irregulares; - Identificar e analisar os
específicas. perguntar e responder Características e usos das diversos tipos de orações
sobre os mais variados formas nominais;A segundo o significado,a - Funções da formas átonas;
temas;compreender o irregularidade de acordo coordenação e a Ordem de colocação dos
uso das irregularidades; com cada tempo verbal; subordinação. pronomes átonos na frase;
- Desenvolver a atitude localizar;falar de ações Formação do imperativo Colocação dos pronomes
investigativa que habituais;falar de ações - Vozes verbais. afirmativo e negativo; átonos nas orações em
favoreça o processo presentes,passadas e Perífrases verbais. - Conhecer e analisar relação ao verbo;Uso de
contínuo de construção futuras;expressar alguns adjetivos, leísmo,laísmo e loísmo;“se”
do conhecimento através obrigação em forma substantivos e verbos variante de le e les;“se”
da pesquisa, pessoal e impessoal. regidos com preposição, como componente de um
proporcionando à estabelecidos por uma verbo pronominal;uso das
inserção laboral e a - Expressar ações não - Sintaxe de ser e estar. relação de dependência, formas tônicas;pronomes de
ampliação de novos reais. - Formação da voz passiva; a fim de completar o objeto direto e indireto.
horizontes sócio- Tipos de voz passiva sentido da oração.
culturais. - Expressar ordem, (impessoal e refleja);
mando,conselho, Transformação de ativa em - Igualar em gênero e
desejo,etc. passiva e vice-versa; número o adjetivo e/ou
Formação da passiva com artigo ao substantivo.
- Fomentar o uso dos - Reconhecer a diferença os verbos ser e estar.
recursos tecnológicos do uso da voz passiva do - Orações. - Igualar em número e
com o objetivo de espanhol para o para o pessoa o verbo ao sujeito
aprofundar nos português, - Características e usos; da frase.
conhecimentos culturais compreendendo e significado de adjetivos
do mundo hispânico. analisando cada situação comuns aos doisverbos e a - Concordar elementos de
apresentada. cada um deles uma frase de acordo com
separadamente;Expressões suas flexões.
- Identificar a voz verbal e com o verbo estar;
- Explorar a compreensão saber convertê-la a ativa Contraste entre ser e estar. - Substituir substantivos
da leitura e produção ou passiva. - Regência verbal e próprios ou comuns pelo
escrita através de textos nominal. pronome átono.
didáticos bem como - Expressar que não
literários a fim de interessa quem é o - Utilizar a forma tônica
desenvolver uma sujeito da ação através em expressões que
vontade de integração e do uso da - Concordância verbal e - Definição;Partes da oração; indicam acordo ou
respeito às diferenças. impessoalidade com a nominal. Tipos;Classificação;Tipos de desacordo.
partícula “se” em orações coordenadas e
diversos tipos de subordinadas;Tipos de - Analisar cada oração
- orações. - Pronome complemento. orações segundo seu para que possa realizar
significado. corretamente a
substituição nas formas
- Identificar o uso dos de objeto direto e/ou
verbos ser e estar indireto.
através de cada oração

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119 120

Arte Além da inserção do ensino de Arte na rede É necessário para o desenvolvimento do ensino de uma REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
educacional, através de Decretos e Leis que regem a das linguagens artísticas, no que se refere às suas ARRUDA,Jaqueline. Projeto educação para o século XXI /
O ensino de Arte na Educação Básica faz parte da Educação Básica, surgiram na contemporaneidade atividades práticas, que ela esteja relacionada com a Jaqueline Arruda,Roseli Ventrella. 1 .ed. São Paulo:
várias teorias e propostas pedagógicas,dentre as quais apreciação e contextualização de uma obra. moderna,2 002 . (série link da arte,4 .v.).
área da Linguagem. Denominada de Comunicação e
Expressão passou a integrar com a adoção dos PCN a se destacam a “interdisciplinaridade” e os “temas
Arte-educação: leitura no subsolo. Ana Mae Barbosa
área de Linguagem,Códigos e suas Tecnologias. transversais”. Pode-se perceber que os conteúdos da A diversidade de estilos,de manifestações,de estéticas (org.). São Paulo: Cortez,1 999.
Arte podem ser apreciados, contextualizados e e d e ava n ç o s te c n o l ó g i c o s n a s o c i e d a d e
Essa área, anteriormente conhecida sob a produzidos na escola, no sentido de compreender a contemporânea exige uma formação contextual da BARBOSA,Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São
nomenclatura de “Educação Artística”,e hoje “Arte”,foi expressão e comunicação de diversos povos através de Arte e sua evolução através do tempo,com o objetivo Paulo: Perspectiva,1 996.
se profissionalizando aos poucos e ainda continua suas manifestações artísticas,desenvolver a cidadania de formar uma cidadania apreciadora, pensante e
sendo alvo de críticas quanto à sua importância no ao respeitar essas produções e valorizar a diversidade questionadora, formando assim um novo público _______. Arte-educação no Brasil. São Paulo:
do patrimônio cultural de um povo. apreciador para as Artes Visuais,o Teatro,a Música e a Peerspectiva,1 995 .
currículo escolar.
Dança.
Atualmente,pode-se desenvolver o ensino da área de BERTHOLD,Margot. História mundial do teatro. São Paulo:
Percebe-se no corpo discente e também docente Perspectiva,2 000.
escolar muitas rejeições a essa disciplina,visto que: Educação Artística através da “Proposta Triangular para É necessário, então, professores habilitados nas
I) anteriormente à implantação dos cursos de nível o Ensino da Arte” que foi difundida no Brasil por Ana diversas linguagens artísticas,com conhecimento das BRASIL. Decreto nº 981 ,de 8 de novembro de 1 890.
superior para formação de professores de Arte, as Mae Barbosa,a partir da década de 80,em que faz a Leis que regem a educação brasileira e incluem o Disponível em:
atividades desenvolvidas enfocavam apenas os integração entre a “apreciação”,a “contextualização” e ensino da Arte na escola, conhecimento dos < http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/fon
trabalhos manuais e a prática de eventos em datas a “produção” da obra de Arte. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte, dos livros tes_escritas/4 _1 a_Republica/decreto% 2 0981 -
comemorativas; didáticos e dos fundamentos teóricos para o seu 1 890% 2 0reforma% 2 0benjamin% 2 0constant.htm>.
II) na maioria das instituições de Ensino Superior é uma Essa proposta foi muito difundida para o ensino desenvolvimento nas diversas séries. Acesso em: 1 9 out 2 009.
disciplina que não é exigida nos exames vestibulares voltado à linguagem das Artes Plásticas/Artes Visuais.
para o ingresso em seus cursos, e quando existem Porém,é preciso refletir e analisar que também poderá Verificada a legalidade e obrigatoriedade do ensino de BRASIL. Lei nº 1 0.639,de 9 de janeiro de 2 003. Diário
provas que envolvem os conteúdos de Arte,elas fazem ser aplicada no ensino de outras linguagens artísticas, Arte no currículo escolar através da LDB,e ao mesmo Oficial da União,Poder Legislativo,Brasília,DF,1 0,jan.
como o Teatro e a Música. tempo, a carência na seleção de conteúdos 2 003. Disponível em:
parte dos conhecimentos específicos para as áreas de
direcionados aos três anos do Ensino Médio, este < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2 003/L1 0
Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais, Artes
O ensino de Arte à época da aprovação do Decreto nº referencial curricular tem como objetivo a indicação de .639.htm>. Acesso em: 2 7 out 2 009.
Cênicas,Música e Dança;
III) não são adotados livros didáticos de Arte para as 981 ,de 8 de novembro de 1 890 era desenvolvido com conteúdos de Artes Visuais, Teatro, Música, Cultura
ênfase aos Trabalhos Manuais tanto para meninos Afro-brasileira e Indígena Brasileira,em conformidade BRASIL. Lei nº 1 1 .64 5 ,de 1 0 de março de 2 008. Diário
diversas séries nas redes públicas (Federal, Estadual, Oficial da União,Poder Legislativo,Brasília,DF,1 1 ,mar.
Municipal)e privadas de ensino. Essa ausência levanta quanto para meninas,além de Desenho e Canto. à LDB a serem desenvolvidos e dessa forma contribuir
2 008. Seção 1 ,p.1 . Disponível em:
indagações sobre se seriam necessárias referências para a valorização do ensino de História da Arte na
< http://www6.senado.gov.br/legislacao/DetalhaDocu
bibliográficas para a Arte, se os alunos deveriam Hoje,com a definição das linguagens artísticas como as Educação Básica.
mento.action?id=2 5 6903&titulo=LEI% 2 01 1 64 5 % 2 0de
desenvolver a leitura da História da Arte e se o livro Artes Visuais, Artes Cênicas, Música e Dança e das
% 2 01 0/03/2 008% 2 0% 2 0-% 2 0LEI% 2 0ORDINÁRIA>.
didático seria uma das ferramentas que poderia licenciaturas para formação de um corpo docente para Almir Tavares da Silva Acesso em: 2 7 out 2 009.
contribuir para a valorização dessa disciplina. essas áreas,as atividades de produção necessitam de
professores habilitados para o seu desenvolvimento, BRASIL. Lei nº 1 1 .769,de 1 8 de agosto de 2 008. Diário
É necessário repensar quanto ao ensino de Arte e quais salientando que o ensino de Arte na Educação Básica Oficial da União,Poder Legislativo,Brasília,DF,1 9,ago.
conteúdos e conceitos devem ser desenvolvidos nas não visa à formação do artista. 2 008. Col.1 ,p.1 . Disponível em:
diversas séries,salientando que estão englobados na < http://www6.senado.gov.br/legislacao/DetalhaDocu
referida área as linguagens das Artes Visuais, Teatro, Um professor não habilitado,nestas linguagens,poderá mento.action?id=2 5 75 1 8&titulo=LEI% 2 01 1 769% 2 0de
Música, Cultura Afro-brasileira e Indígena em desvalorizar cada vez mais essa área, ao propor apenas % 2 01 8/08/2 008% 2 0% 2 0-% 2 0LEI% 2 0ORDINÁRIA>.
conformidade à Lei de Diretrizes e Bases da Educação as atividades de “produção”. Para exemplificar,quanto Acesso em: 1 2 out 2 009.
Nacional – LDB nº 9.394 ,de 2 0 de dezembro de 1 996 e ao ensino do Teatro e as atividades de “jogos
dramáticos” ou “jogos teatrais” sem os fundamentos BRASIL. Lei nº 5 .692 ,de 1 1 de agosto de 1 971 . Diário
suas reformas posteriores através da Lei nº. 1 1 .64 5 ,de Oficial da União,Poder Legislativo,Brasília,DF,1 2 ,ago.
1 0 de março de 2 008 e da Lei nº. 1 1 .769, de 1 8 de para a aplicabilidade desse jogo,os alunos confundirão
1 971 . Col.1 ,p.6377. Disponível em:
agosto de 2 008. as aulas de Teatro com uma simples recreação.
< http://www6.senado.gov.br/legislacao/DetalhaDocu
mento.action?id=1 02 368&titulo=LEI% 2 05 692 % 2 0de
% 2 01 1 /08/1 971 % 2 0% 2 0-% 2 0LEI% 2 0ORDINÁRIA>.

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121 122

Acesso em: 1 2 out 2 009. Paulo: Scipione,2 006. Col. Projeto Radix. século 1 6 ao 1 8. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
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BRASIL. Lei nº 9.394 ,de 2 0 de dezembro de 1 996. Diário escolar. São Paulo: Cortez,1 993. _______. Arte, 7ª série: livro do professor / Beá Meira. São
Oficial da União,Poder Legislativo,Brasília,DF,2 3,dez. Paulo: Scipione,2 006. Col. Projeto Radix. _______. Arte imperial: do neoclássico ao ecletismo –
1 996. Col.1 ,p.2 7833. Disponível em: GOMBRICH,E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, século 1 9. São Paulo: Companhia Editora Nacional,2 006.
< http://www6.senado.gov.br/legislacao/DetalhaDocu 1 999. _______. Arte, 8ª série: livro do professor / Beá Meira. São
mento.action?id=1 02 4 80&titulo=LEI% 2 09394 % 2 0de Paulo: Scipione,2 006. Col. Projeto Radix. _______. Arte indígena: do pré-colonial à
% 2 02 0/1 2 /1 996% 2 0% 2 0-% 2 0LEI% 2 0ORDINÁRIA>. HADDAD,Denise Akel. A arte de fazer arte – 5 ª série / contemporaneidade. São Paulo: Companhia Editora
Acesso em: 1 2 out 2 009. Denise Akel Haddad,Dulce Gonçalves Morbin. 2 .ed. São MONTANARI,Valdir. História da música: da idade da pedra Nacional,2 006.
Paulo: Saraiva,2 004 . à idade do rock. São Paulo: Ática,2 001 .
BRIOSCHI,Gabriela. Arte hoje. São Paulo: FTD,2 003. _______. Arte moderna e contemporânea: figuração,
Coleção Arte hoje,5 ª a 8ª série. _______. A arte de fazer arte – 6ª série / Denise Akel O ensino das artes: construindo caminhos. Sueli Ferreira abstração e novos meios – séculos 2 0 e 2 1 . São Paulo:
Haddad,Dulce Gonçalves Morbin. 2 .ed. São Paulo: Saraiva, (org.). Campinas,SP: Papirus,2 001 . Companhia Editora Nacional,2 006.
CALABRIA,Carla Paula Brondi. Arte, história e produção 1: 2 004 .
Brasil / Carla Paula Brondi Calabria,Raquel Valle Martins. Parâmetros curriculares nacionais : arte / secretaria de _______. Arte popular séculos 20 e 21. São Paulo:
Ed. renovada. São Paulo: FTD,2 009. _______. A arte de fazer arte – 7ª série / Denise Akel Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF,1 997. Companhia Editora Nacional,2 006.
Haddad,Dulce Gonçalves Morbin. 2 .ed. São Paulo: Saraiva, PRADO,Décio de Almeida. História concisa do teatro
_______. Arte, história e produção 2: Mundo / Carla Paula 2 004 . brasileiro. São Paulo: Editora da Universidade de São
Brondi Calabria,Raquel Valle Martins. Ed. renovada. São Paulo,1 999.
Paulo: FTD,2 009. _______. A arte de fazer arte – 8ª série / Denise Akel
Haddad,Dulce Gonçalves Morbin. 2 .ed. São Paulo: Saraiva, PROENÇA,Graça. Descobrindo a história da arte. São
CANTELE,Angela Leonardi. Arte e habilidade: livro do 2 004 . Paulo: Ática,2 008.
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estilos e obras-primas / Leonardo dos Passos Miranda Linguagens,códigos e suas tecnologias / Secretaria de _______. Educação pela arte e artes na educação: 2 º
Name,Daniela dos Passos Miranda Name [editor Oscar Educação Básica. – Brasília : Ministério da Educação, volume,drama e dança. Lisboa: Instituto Piaget,2 003.
Pilagallo Filho]. 1 . Ed. São Paulo: Moderna,2 008. v.1 9. Secretaria de Educação Básica,2 006. v.1 .
_______. Educação pela arte e artes na educação: 3º
Enciclopédia do estudante: música: compositores,gêneros Linguagens,códigos e suas tecnologias. / Secretaria de volume,música e artes plásticas. Lisboa: Instituto Piaget,
e instrumentos,do erudito ao popular / Newton de Salles Educação Média e Tecnológica – Brasília : MEC ;SEMTEC, 2 003.
Gonçalves,Wagner Amorosino;[tradutor,editor Oscar 2 002 . 2 4 4 p. [PCN + Ensino Médio: Orientações
Pilagallo Filho]. 1 .ed. São Paulo: Moderna,2 008,v.1 3. Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares SOUZA,Marina de Mello e. África e Brasil africano. São
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_______. Pequena viagem pelo mundo do teatro. São
Paulo: Moderna,2 005 . MEIRA,Beá. Arte, 5ª série: livro do professor / Beá Meira. STRICKLAND,Carol. Arte comentada: da pré-história ao
São Paulo: Scipione,2 006. Col. Projeto Radix. pós-moderno. Rio de Janeiro: Ediouro,1 999.
FERRAZ,Maria Heloísa Corrêa de Toledo. Metodologia do
ensino de arte. São Paulo: Cortez,1 993. _______. Arte, 6ª série: livro do professor / Beá Meira. São TIRAPELI,Percival. Arte colonial: barroco e rococó – do

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE – 6º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE – 7º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Ser capaz de estudar a - Relacionar as expressões - Arte Primitiva Brasileira - Pinturas rupestres, - Ser capaz de estudar a - Compreender a relação - Arte Imperial / - Família Real,Missão,
arte no diálogo artísticas dos povos motivos naturalistas e arte no diálogo entre a transferência da Neoclássica Brasileira Escola de Belas Artes,
imprescindível com a primitivos às suas geométricos,Sítios imprescindível com a Corte portuguesa para o Pintura Acadêmica,
História; manifestações arqueológicos. História; Brasil e o incentivo às escultura,arquitetura,
- Apreciar as diversas ritualísticas e - Apreciar as diversas expressões artísticas Ecletismo,Art Nouveau.
manifestações artísticas necessidades de - Arte Indígena Brasileira manifestações artísticas naquele período,
relacionando-as ao seu sobrevivência; - Rituais,pintura, relacionando-as ao seu sobretudo as de
contexto histórico; escultura,arte utilitária, contexto histórico; ascendência europeia;
- Perceber a riqueza - Relacionar as máscaras. - Perceber a riqueza
cultural dos diferentes manifestações e cultural dos diferentes - Perceber a influência de - Arte Moderna Brasileira - Arte Moderna,
povos através da produções dos indígenas - Arte Colonial Brasileira povos através da uma nova concepção Expressionismo,
pluralidade de estilos brasileiros às pluralidade de estilos estética nas linguagens Cubismo,Fovismo,
encontrados nas necessidades da vida em - Arquitetura religiosa, encontrados nas artísticas desenvolvidas Surrealismo,Pintura,
linguagens artísticas; comunidade; engenhos,fazendas, linguagens artísticas; no país; Escultura,Gravura.
- Conhecer as - Arte indígena do povo fortalezas,Arte dos - Conhecer as
manifestações artísticas - Conhecer as construções Xokó holandeses no Brasil. manifestações artísticas - Entender o contexto
dos grupos étnicos simples e os processos dos grupos étnicos cultural e as influências
negros e indígenas técnicos de - Pintura,escultura, negros e indígenas do modernismo europeu - Teatro de Sombra e
brasileiros nas Artes complexibilização arquitetura,Obra. brasileiros nas Artes nas novas expressões Teatro de Formas - Formas geométricas,
Visuais e na Música,as arquitetônica na colônia - Arte Barroca Brasileira Visuais e na Música,as artísticas adaptadas à Animadas Sombras,Formas
suas características e a brasileira; suas características e a cultura brasileira; animadas.
contribuição para a - Congada,bumba-meu- contribuição para a
formação e diversidade - Perceber as diferenças e boi,dança de coco. formação e diversidade - Refletir sobre a presença
cultural do país. similaridades do Barroco - Cultura Afro-Brasileira cultural do país. do negro e do indígena
- Descobrir a importância europeu na Arte Barroca - Descobrir a importância na obra dos diversos - Cultura Afro-Brasileira
do estudo da História da Brasileira; - Fantoche,mamulengo, do estudo da História da autores que produziram - Maracatu,capoeira,
Arte e sua contribuição boneco de vara, Arte e sua contribuição a arte brasileira nesse samba,pagode.
na formação da - Identificar e - Teatro de Bonecos marionete de fio. na formação da período;
cidadania; contextualizar os cidadania;
- Apreciar,contextualizar elementos culturais - Apreciar,contextualizar - Valorizar os elementos
e entender o fazer africanos nas e entender o fazer de expressão popular
artístico visando o manifestações culturais artístico visando o através do teatro de
respeito às brasileira; respeito às sombras e formas
manifestações artísticas manifestações artísticas animadas;
de outras civilizações; - Valorizar os elementos de outras civilizações;
- Formar uma visão crítica de expressão popular - Formar uma visão crítica - Conhecer e compreender
e estética diante de através do teatro de e estética diante de o lugar dos elementos
novas expressões bonecos. novas expressões culturais africanos nas
artísticas na artísticas na manifestações culturais
contemporaneidade. contemporaneidade. brasileiras.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE – 8º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ARTE – 9º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Ser capaz de estudar a - Relacionar as expressões - Arte Primitiva - Pintura rupestre,período - Ser capaz de estudar a - Entender o sentido de - Arte Romântica - Contexto histórico,
arte no diálogo artísticas dos povos “primitivos” paleolítico,período arte no diálogo nacionalidade e subjetivismo do pintura,escultura;
imprescindível com a às suas manifestações neolítico,escultura imprescindível com a período romântico;
História; ritualísticas e necessidades de
História; - Conhecer os temas realistas e - Arte Realista
- Apreciar as diversas sobrevivência; - Arte Egípcia
manifestações artísticas - Religião,pintura, - Apreciar as diversas sociais nas obras de arte e a - Pintura,escultura,
relacionando-as ao seu - Perceber a influência da religião escultura,arquitetura manifestações artísticas reação ao movimento arquitetura
contexto histórico; egípcia na concepção da pintura, - Arte Grega- relacionando-as ao seu romântico; - Arte
- Perceber a riqueza escultura e arquitetura; romana contexto histórico; - Contextualizar as produções Impressionista e
cultural dos diferentes - Mitologia,pintura, - Perceber a riqueza artísticas impressionistas e pós- Pós-
povos através da - Compreender o contexto escultura,arquitetura, cultural dos diferentes impressionistas com a tecnologia Impressionista - Pintura,pontilhismo
pluralidade de estilos cultural,e nele,a mitologia teatro.
povos através da da época,como a fotografia,e
encontrados nas greco-romana,o registro do
linguagens artísticas; cotidiano e de seus deuses nas - Arte Medieval pluralidade de estilos sua libertação da representação
- Conhecer as diferentes linguagens artísticas; - Cristianismo;Arte encontrados nas realista; - Pintura
manifestações artísticas Bizantina – Pintura, linguagens artísticas; - Compreender a expressividade - Arte
dos grupos étnicos - Conhecer os temas religiosos Escultura,Mosaicos, - Conhecer as como uma nova estética na arte Expressionista
negros e indígenas representados na arte,o Arquitetura;Arte manifestações artísticas expressionista; - Pintura,escultura,
brasileiros nas Artes controle exercido pela Igreja Românica – Pintura,
dos grupos étnicos - Entender a diversidade de Cubismo,Fauvismo,
Visuais e na Música,as Católica sobre uma civilização e Afrescos,Iluminuras,
suas características e a sobre os artistas/artesãos na - Arte Arquitetura;Arte Gótica negros e indígenas expressões refletidas na arte no - Arte Moderna Futurismo,
contribuição para a construção de obras de arte para Renascentista – Escultura,Vitral, brasileiros nas Artes contexto da 1 ª Guerra Mundial; Abstracionismo,
formação e diversidade propagação do Catolicismo; Arquitetura Visuais e na Música,as - Compreender o contexto Dadaísmo,Surrealismo,
cultural do país. suas características e a cultural,a criação de - Teatro no Brasil – Arquitetura,História em
- Descobrir a importância - Analisar o contexto contribuição para a companhias e a afirmação de um Séc. XX quadrinhos.
do estudo da História da renascentista e os estudos - Renascimento Cultural, formação e diversidade teatro brasileiro;
Arte e sua contribuição científicos,anatômicos e - Arte Barroca mecenato,afrescos,
cultural do país. - Conhecer o Teatro Experimental - Companhias de teatro,
na formação da matemáticos na concepção da pintura,escultura,
cidadania; arte; arquitetura, - Descobrir a importância Negro (TEN)como um espaço modernismo no teatro
- Apreciar,contextualizar do estudo da História da complexo de formação e luta brasileiro,TEN;
e entender o fazer - Caracterizar o período barroco - Arte Neoclássica - Reforma e Arte e sua contribuição cultural do povo negro no país;
artístico visando o através da apreciação da Contrarreforma,pintura, na formação da - Conhecer as mudanças na - Música no Século - Música Romântica;
respeito às pintura,escultura e arquitetura escultura,arquitetura cidadania; música relacionando-as ao seu XIX e XX Blues;Jazz;Rock;Música
manifestações artísticas influenciadas pela - Teatro no Brasil
- Apreciar,contextualizar contexto histórico. Eletrônica
de outras civilizações; Contrarreforma;
e entender o fazer
- Formar uma visão crítica - Cultura Greco-romana,
e estética diante de - Contextualizar a forte influência pintura,escultura, artístico visando o
novas expressões dos gregos e romanos nas obras - Música na arquitetura respeito às
artísticas na neoclássicas; antiguidade, - Manifestação,Teatro,o manifestações artísticas
contemporaneidade. Música na Idade bumba-meu-boi,Drama, de outras civilizações;
- Conhecer as influências Média,Música Dramaturgo, - Formar uma visão crítica
europeias cristãs no teatro Barroca,Música Dramaturgia,Literato,
e estética diante de
brasileiro de catequese dos Clássica,Música Literatura.
índios,e a produção dos seus Romântica. novas expressões
primeiros dramaturgos; - Música,Ritual, artísticas na
Instrumentos musicais, contemporaneidade.
- Contextualizar e relacionar as Composição,
expressões musicais dos povos Compositor,
da antiguidade com o período Compositores clássicos,
estudado na história da pintura, barrocos e românticos.
escultura e arquitetura.

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127 128

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – ARTE – 1º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – ARTE – 2º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Desenvolver a - Perceber a evolução da - Arte - Op art;Pop art;Escultura - Desenvolver a - Perceber a evolução da - Arte - Abstracionismo;Op
interdisciplinaridade Arte tecnologia,assim como,sua Contemporânea abstrata;Grafite;Arte interdisciplinaridade tecnologia,assim como, Contemporâ art;Escultura;
– História – Literatura; influência na arte e evolução do - Séc. XX Cinética;Arte conceitual; Arte – História – sua influência na arte e nea Gravura;Grafite;
Literatura; evolução do áudio visual; - Brasileira – Concretismo;
- Apreciar as diversas áudio visual; Instalação;Arquitetura
- Apreciar as diversas Séc. XX Arquitetura
manifestações artísticas
manifestações - Identificar os elementos
relacionando-as ao seu - Arte ambiental;Arte artísticas culturais de uma época na Arte coceitual;Art
-
contexto histórico; - Identificar os elementos - Arte efêmera;Arte relacionando-as ao produção artística; - Arte brut;Arte cinética;
- Perceber a riqueza culturais de uma época na Contemporânea minimalista;Happening; seu contexto histórico; Contemporâ Instalação;
cultural dos diferentes produção artística; - Séc. XX Arte performática;Body - Perceber a riqueza - Compreender o contexto nea Performance;
povos através da art;Vídeo instalação cultural dos diferentes cultural e a influência dos - Brasileira – Happening
povos através da conflitos entre guerras nas Séc. XX
pluralidade de estilos - Compreender o contexto
pluralidade de estilos obras dos autores teatrais; - Teatro realista,
encontrados nas cultural e a presença da - Origem do teatro: Teatro encontrados nas Teatro épico,Teatro
linguagens artísticas; religiosidade nas manifestações - Teatro na Europa Greco-romano;Teatro linguagens artísticas; Conhecer a diversidade e Teatro do Absurdo,Tatro
- -
- Conhecer as teatrais; Medieval;Teatro - Conhecer as a influência dos ritmos Europeu norte-americano
manifestações artísticas Elizabetano;Teatro manifestações africanos na música
dos grupos étnicos Clássico Francês artísticas dos grupos brasileira. - 4 . Blues;Jazz;
negros e indígenas étnicos negros e Samba;Reggae;
indígenas brasileiros - Música + Rock;Heavy metal;
brasileiros nas Artes - Conhecer as mudanças na - Música Brasileira - O modernismo na música
nas Artes Visuais e na Cultura Afro- Punk;Rap;Break;
Visuais e na Música,as música brasileira relacionando- brasileira;Bossa nova; Música,as suas brasileira Hip-hop;Soul music;
suas características e a as ao seu contexto histórico. Jovem guarda; características e a Funk
contribuição para a Tropicalismo;Rock anos contribuição para a
formação e diversidade 80/90 formação e
cultural do país. diversidade cultural do
- Descobrir a importância país.
- Descobrir a
do estudo da História da
importância do estudo
Arte e sua contribuição da História da Arte e
na formação da sua contribuição na
cidadania; formação da
- Apreciar,contextualizar cidadania;
e entender o fazer - Apreciar,
artístico visando o contextualizar e
entender o fazer
respeito às
artístico visando o
manifestações artísticas respeito às
de outras civilizações; manifestações
- Formar uma visão crítica artísticas de outras
e estética diante de civilizações;
novas expressões - Formar uma visão
crítica e estética
artísticas na
diante de novas
contemporaneidade.
expressões artísticas
na
contemporaneidade.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – ARTE – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Desenvolver a - Identificar e valorizar os - Arte Popular - Artesanato;Trabalhos


interdisciplinaridade Arte elementos culturais locais na sua Brasileira em madeira,argila;
– História – Literatura; produção artesanal; Pintura;Arte naïf;
- Apreciar as diversas Xilogravura;
manifestações artísticas
relacionando-as ao seu - Conhecer as produções artísticas
contexto histórico; populares e as ações de - Arte Popular - Literatura de cordel,
- Perceber a riqueza preservação do patrimônio Brasileira Festas populares,
cultural dos diferentes cultural brasileiro;
povos através da
pluralidade de estilos
encontrados nas - Compreender o contexto - Companhias de teatro no
linguagens artísticas; cultural,a criação de - Teatro no Brasil Brasil;Teatro Oficina;
- Conhecer as companhias,a afirmação do no Século XX Teatro de Arena;
manifestações artísticas teatro brasileiro e as novas Besteirol;Stand-up;
dos grupos étnicos tendências de representação Teatro local
negros e indígenas teatral;
brasileiros nas Artes
Visuais e na Música,as
suas características e a - Conhecer a diversidade e a - Música + Cultura - Modinha;Lundu;
contribuição para a influência dos ritmos africanos Afro-Brasileira Maxixe;Samba;Xote;
formação e diversidade na música brasileira. Século XX Xaxado;Baião;Frevo;
cultural do país. Forró;Maracatu;
- Descobrir a importância Pagode;Lambada;
do estudo da História da Timbalada;Axé
Arte e sua contribuição
na formação da
cidadania;
- Apreciar,contextualizar
e entender o fazer
artístico visando o
respeito às
manifestações artísticas
de outras civilizações;
- Formar uma visão crítica
e estética diante de
novas expressões
artísticas na
contemporaneidade.

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7.1.5. Educação Física As sugestões aqui apresentadas representam um REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Centro de Estudos dos Jogos Desportivos,1 995 .
referencial cujas atividades serão metodologicamente ALENCAR,E. M. L. S. de. Psicologia: introdução aos princípios HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - planejadas e aplicadas pelos professores de forma
básicos do comportamento. 5 .ed. Petrópolis:Vozes,1 983. cultura. 4 . ed. São Paulo:Perspectiva,1 980.
lei n.º 9.394 /96) estabeleceu em seu artigo 2 6, os independente,ou seja,cada um construirá seu próprio
rumos que a Educação Física devia seguir,promulgada percurso,de acordo com a realidade da escola a que BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a KISHIMOTO,T. M. O jogo e a educação infantil. Pró-Posições,
na tentativa de transformar o ensino brasileiro. Com o este pertence,para atingir um objetivo comum que é educação. São Paulo:Summus,1 984 . 1 995 .
lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais em proporcionar aos alunos o acesso aos conhecimentos BETTI, M. Educação Física e sociedade. São Paulo: LAFFRANCHI,Bárbara. Treinamento desportivo aplicado à
1 997 surgiu a possibilidade de elaborar um programa da cultura corporal do movimento,categorizada pelos
curricular integrado à proposta pedagógica da escola, PCN´S (1 997) em: atividades rítmicas expressivas; Movimento,1 991 . ginástica rítmica. Londrina:UNOPAR,2 001 .
visando ampliar o conhecimento do aluno justificando jogos;ginástica;lutas;esportes e conhecimentos sobre BOMTEMPO,E. HUSSEIN,C.L.; TREVISAN,M. A. psicologia MONTAGNER,P. C.;SCAGLIA,A. J.;SOUZA,A. J. Pedagogia da
a Educação Física enquanto componente curricular da o corpo. do brinquedo: aspectos teóricos e metodológicos. São competição em esportes: da teoria à busca de uma proposta
Educação Básica.
Por meio de atividades didático-pedagógicas e da Paulo:nova Stella,1 986. prática escolar. Revista Motus Corporis,Rio de Janeiro,2 001 .
A Proposta Curricular apresentada por meio deste articulação entre teoria e prática,professor e aluno são BRACHT,V. A criança que pratica esporte respeita as regras NETO, Carlos Alberto Ferreira. Motricidade e jogo na
documento destina-se aos professores do Ensino convidados a aprender juntos, fazendo escolhas, do jogo capitalista. In:Oliveira,V. M. de (Org.). Fundamentos infância. 2 . ed. Rio de Janeiro:SPRINT,1 999.
Fundamental e Médio. Este documento foi selecionando alternativas, testando limites,
desenvolvido a partir da construção coletiva entre os questionando valores, métodos e tendências. Deste pedagógicos: Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro TANI,G. O. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma
professores das Diretorias de Educação de Sergipe,que modo,pretende-se contribuir para o desenvolvimento Técnico,1 987. Abordagem Desenvolvimentista. São Paulo:EPU,1 988.
tomaram como base os conteúdos elencados a partir do trabalho do professor, ampliar as possibilidades BROTTO,F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como ORLICK, T. Vencendo a Competição. São Paulo: Circulo do
das propostas apresentadas pelas Diretorias Regionais cognitivas da criança e incluir eixos temáticos ligados à
em um trabalho iniciado desde 1 999 e compilada em um exercício de convivência. 1 999. Dissertação (Mestrado) livro,1 989.
formação da cidadania.
2 006 no I Seminário do Ensino Médio. A intenção foi Faculdade de Educação Física,UNICAMP,Campinas. PAES,R. R. O esporte como conteúdo pedagógico do ensino
ressaltar a importância da Educação Física e nortear a BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é fundamental. 1 996. 2 00p. Tese (Doutorado)– Faculdade de
atuação do professor no processo educacional,sendo a
competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Copeusp, Educação,Universidade Estadual de Campinas,Campinas.
mesma oferecida de forma unificada para todo o Ana Lúcia Muffareg Silva
Estado. Marilene Mendes da Costa 1 995 . RODRIGUES,M. Manual teórico-prático de Educação Física
Marlaine Lopes de Almeida BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. São infantil. 7. ed. São Paulo:Ícone,1 989.
Rivanna Conceição Santos
Leopoldo:Sinodal,1 994 . SCARPARTO,Marta. Et al. Educação Física: como planejar as
DAÓLIO,J. Da cultura do corpo. Campinas:Papirus,1 994 . aulas de Educação na educação básica. São Paulo:Avercamp,
DARIDO,Suraya Cristina;SOUZA JÚNIOR,Omar Moreira de. 2 007.
Para ensinar educação física: possibilidades de intervenção TEIXEIRA,Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. São
na escola. Campinas:Papirus,2 007. Paulo-SP. Editora SARAIVA:4 ª ed. 1 999.
FREIRE,J. P. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da TIRADO,Augusto C.S.B. Meu primeiro livro de xadrez: curso
Educação Física. São Paulo:Scipione,1 989. para escolares. Curitiba:2 003.
GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento VIEIRA,Ester de Azevedo. Ginástica Rítmica Desportiva. São
motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2 .ed. São Paulo:IBRASA,1 982 .
Paulo:Phorte,2 003. www.fe.usp.br/laboratorios/labrimp/labrimp1 .htm
GALVÃO,Z. A construção do jogo na escola. Motriz, 1 996. www.jogos.antigos.nom.br/artigos.asp
GALLARDO,Jorge Sérgio Pérez. Didática de Educação Física: www.brinquedotecavirtual.unopar.br
a criança em movimento:jogo,prazer e transformação – São www.cooperando.com.br
Paulo:FTD,1 998. www.uol.com.br/fol/brasil5 00/brinca9.htm
GARGANTA,J. O ensino dos jogos desportivos. 2 . ed. Porto: estadao.com.br/ext/especiais/indios/brincadeiras.htm

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 6º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 7º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Organizar jogos, - Diferenciar as atividades - Jogos - Jogos sensoriais, - Organizar jogos, - Praticar atividades ao ar livre - Atividade física e - Esporte de
brincadeiras ou outras aplicadas em brincadeira,jogo e Diferença entre motores e de raciocínio, brincadeiras ou outras respeitando o meio ambiente, meio ambiente aventura/radicais,
atividades corporais, esporte; jogo e esporte; esportes e brincadeira; atividades corporais, preservando-o nos momentos passeios,piqueniques,
valorizando-as como Classificação dos valorizando-as como de lazer; trilhas,montanhismo,
recurso para usufruto do jogos; - Atletismo;corridas de recurso para usufruto do arborismo,canoagem,
tempo disponível; - Compreender o Classificação dos pista: corridas de tempo disponível; - Tipos de jogos etc.
- Compreender as desenvolvimento das esportes; velocidade,meio- fundo, - Compreender as - Identificar as diferenças ou
alterações corporais capacidades físicas a partir da de fundo,de alterações corporais semelhanças dos jogos - Jogos Populares; jogos
individualmente e em percepção da individualidade - Atletismo revezamento,com individualmente e em populares praticados nos de Construção;
grupos,considerando as biológica;Diferenciar as Tipos de Corridas; barreiras e com grupos,considerando as diferentes espaços (escola,
noções de esforço, situações de esforço aeróbico, Tipos de Saltos; obstáculos; saltos: em noções de esforço, bairro,cidade,estado)e tempo - Handebol
intensidade e frequência anaeróbico e repouso; Arremessos e altura,em distância, intensidade e frequência (pesquisar quais os jogos seus Fundamentos
por meio de lançamentos triplo e com vara; por meio de avós,pais,tios,vizinhos, Básicos - Handebol;drible,passe e
planejamento e arremessos de peso; planejamento e professores conhecem);utilizar a recepção,arremesso;
sistematização de suas - Melhorar a consciência corporal, lançamentos: de dardo, sistematização de suas sua criatividade na construção regras oficiais;
práticas; aprendendo a avaliar e controlar disco e martelo; práticas; de jogos; - Ginástica Rítmica
- Saber diferenciar os os movimentos em situações - Saber diferenciar os - Desenvolver através do jogo de Movimentos - Bola,corda,arco,fita,
contextos amador, adversas (como de cabeça para - Ginástica - Paradas;Estrela; contextos amador, handebol as capacidades físicas básicos de cada maças,ondas,
recreativo,escolar e baixo ou em suspensão); Ginástica Rondante;Saltos; recreativo,escolar e e habilidades específicas da aparelho; movimento em “oito”,
profissional na prática - Artística: Solo Equilíbrios;Rolamentos; profissional na prática modalidade,aumentando assim Bola – ondas, lançamento,
esportiva reconhecendo - Identificar quais os objetivos Combinação de esportiva reconhecendo seu repertório motor; movimento em recuperação,giro,
e evitando o caráter transmitidos pela Dança elementos; e evitando o caráter - Combinar a marcação do ritmo “oito”, rolamento,partes do
essencialmente (Religioso,Ligados a Natureza, - Dança - Danças: Clássica, essencialmente com a manipulação dos lançamentos e corpo;balanço,rolos,
competitivo; Sexualidade)em cada tempo Estilos e Moderna e competitivo; aparelhos (ritmo,intensidade, recuperações, manejo;espirais,
- Apreciar esportes e lutas histórico; características Contemporânea; - Apreciar esportes e lutas velocidade,fluidez); giros balanço,rotação,círculos
considerando alguns - Conhecer as Artes Marciais - Aiquidô,Boxe,Capoeira, considerando alguns (rolamentos) com grandes e pequenos,
- Participar da criação e execução
aspectos técnicos,táticos existentes e seus princípios; - Lutas Jiu-jitsu,Kung fu,Tae aspectos técnicos,táticos a bola no chão e molinetes,batidas
de coreografias simples;
e estéticos, - Refletir sobre a importância da Princípios gerais kwon do,Judô,Esgrima, e estéticos, ao longo de rítmicas;série;
compreendendo as atividade física relacionada a e Tipos de lutas; Luta olímpica e Sumô; compreendendo as partes do corpo;
regras mais complexas e uma alimentação saudável para - Higiene e Hábitos regras mais complexas e Arco – Balanços,
as estratégias de jogo; obter uma melhor qualidade de - Atividade Física Alimentares. as estratégias de jogo; rolamentos,
- Conhecer os limites e as vida. Benefícios da rolos,
- Conhecer os limites e as
possibilidades do próprio Atividade Física lançamento e
possibilidades do próprio
corpo de forma a poder para o ser recuperações,
corpo de forma a poder
controlar atividades humano; giros, manejo do
controlar atividades
corporais com arco com o
corporais com
autonomia e a valorizá- corpo;
autonomia e a valorizá-
las como recurso para Fita – Espirais,
las como recurso para
manutenção da saúde; balanceios,
manutenção da saúde;
- Analisar alguns dos círculos,
- Analisar alguns dos
padrões de beleza,saúde lançamentos e
padrões de beleza,saúde
e desempenho presentes recuperações, - Reisado,Lambe-sujo,
no cotidiano,e e desempenho presentes
movimentos em Parafusos,São Gonçalo,
no cotidiano,e
compreender sua “oito”; Taieira,Cacumbi,
inserção no contexto compreender sua
Corda – Balanços, Chegança,Pisa- pólvora,
sociocultural em que são inserção no contexto
rotações, Samba de Coco,
produzidos,despertando sociocultural em que são
movimento em Batucada,
para o senso crítico e produzidos,despertando
“oito”, Bacamarteiros;rítimos,
relacionando-os com as para o senso crítico e
lançamentos e coreografia;
práticas da cultura relacionando-os com as
recuperações; - Origem,capoeira;
corporal de movimento; práticas da cultura
Maças- Balanços, Regional e Angola.
corporal de movimento;
círculos grandes e
pequenos,
continua >>>

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 8º ANO

molinetes, COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS


lançamentos e
recuperações,
- Organizar jogos, - Compreender os benefícios da - Atividade Física - Resistência
batidas rítmicas;
brincadeiras ou outras atividade física na melhoria da Aptidão física cardiorrespiratória,
Série
- Participar e valorizar as danças atividades corporais, qualidade de vida; Vícios Posturais; composição corporal;
pertencentes à sua região; valorizando-as como - Perceber o próprio corpo e flexibilidade,força e
recurso para usufruto do buscar posturas e movimentos resistência muscular
tempo disponível; não prejudiciais nas situações do localizada;
- Discutir a origem da capoeira - Compreender as cotidiano; - Cifose,lordose e
pontuando os fatores que - Dança alterações corporais - Jogos escoliose;
demonstram que ela é uma Danças e festejos individualmente e em Tipos de Jogos
manifestação genuinamente folclóricos grupos,considerando as - Criar jogos de cooperação e - Jogos cooperativos;
brasileira; executar alguns Sergipano; noções de esforço, inclusão observando e - Futebol jogos de inclusão;
movimentos básicos da intensidade e frequência discutindo as atitudes História do
capoeira. por meio de acolhedora e solidária sem Futebol;
planejamento e distinção; Fundamentos - Futebol,condução de
sistematização de suas - Adotar a prática esportiva como técnicos; bola,passe,drible,
- Luta práticas; uma atividade prazerosa e como Regras Básicas cabeceio,domínio e
Origem da - Saber diferenciar os forma saudável de ocupação controle de bola,
capoeira; contextos amador, durante o tempo livre, marcação,chute,
Estilos da recreativo,escolar e reconhecendo a importância do - Futsal movimentação do
capoeira; profissional na prática futebol e futsal na construção da História do Futsal; goleiro;
esportiva reconhecendo cultura brasileira; Fundamentos
e evitando o caráter - Analisar a espetacularização do técnicos; - Futsal,passe,recepção,
essencialmente esporte a partir da discussão de Regras Básicas; dribles,fintas e
competitivo; como o esporte ocupa espaço na marcação,cabeceio,
- Apreciar esportes e lutas sociedade atual; condução,chute;
considerando alguns - Ginástica Geral
aspectos técnicos,táticos Elementos
e estéticos, - Acompanhar estruturas rítmicas básicos da
compreendendo as com diferentes partes do corpo Ginástica Geral; - Flexionar,estender,
regras mais complexas e numa construção coletiva; Montagem ajoelhar,contrair,
as estratégias de jogo; coreográfica; relaxar,molejar,
- Conhecer os limites e as balançar,andar,correr,
possibilidades do próprio saltar,saltitar,equilibrar,
corpo de forma a poder - Analisar e vivenciar as diversas girar;montagem
controlar atividades formas de danças culturais e - Dança coreográfica;
corporais com suas manifestações; Danças
autonomia e a valorizá- Folclóricas
las como recurso para nacionais e - Afrobrasileira ,frevo,
manutenção da saúde; internacionais; cirandas,quadrilha,
Danças de Salão; dança do ventre,
- Analisar alguns dos - Identificar o Jiu Jitsu e o karatê flamenca,Valsa,Tango,
padrões de beleza,saúde como artes marciais dança latina (mambo,
e desempenho presentes diferenciadas e partes ainda da chá-chá-chá),samba,
no cotidiano,e filosofia oriental de viver de - Lutas rock,salsa,bolero,
compreender sua modo agradável,saudável Elementos gerais rumba,pagode e forró.
inserção no contexto respeitando o próximo. e princípios
sociocultural em que são fundamentais; - Jiu Jitsu, Karatê,
produzidos,despertando elementos,princípios.
para o senso crítico e
relacionando-os com as
práticas da cultura
corporal de movimento;

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 9º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – EDUCAÇÃO FÍSICA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Organizar jogos, - Compreender a influência social - Atividade Física - Modelos,padrões, - Compreender os fatores - Diferenciar os tipos de esporte - Esporte - Esporte enquanto
brincadeiras ou outras sobre “modelos” e padrões de Atividade Física e sexualidade;anorexia, que promovem qualidade de acordo com suas funções; Qualidade de atividade física,Esporte
atividades corporais, consumo mercadológico do Sexualidade corpo ideal x corpo real; de vida e avaliar as vida; enquanto lazer,Esporte
valorizando-as como corpo;perceber e refletir sobre a Distúrbios de atitudes de risco presentes Estilo de vida enquanto trabalho,
recurso para usufruto do indústria da beleza e do perfil de imagem no cotidiano social do Esporte de rendimento,
tempo disponível; corpo ideal representado pela mundo contemporâneo; recordes;
- Compreender as sociedade moderna; - Xadrez,dama,dominó, - Análise crítica sobre as
alterações corporais - Utilizar os jogos de salão como - Jogos de Salão pega-varetas,sinuca, funções da prática - Identificar e compreender
individualmente e em atividades adequadas para Características tênis de mesa,futebol de esportiva enquanto como as atividades físico-
grupos,considerando as ambientes fechados,pequenos dos jogos de botão,quebra - cabeça; elemento da cultura esportivas contribuem para
noções de esforço, espaços,com uma perda menor salão; corporal,reconhecendo e prevenção de doenças e por
intensidade e frequência de energia e um ganho avaliando as diferentes um estilo de vida saudável; - Hipertensão,diabetes,
por meio de significativo para suas funções do esporte, - Atividade física obesidade,
planejamento e habilidades motoras finas e de - Voleibol,manchete, benefícios e consequências Como forma de sedentarismo,
sistematização de suas raciocínio; - Voleibol toque,saque,bloqueio e para os indivíduos que o prevenção de arterosclerose,
práticas; - Adotar a prática esportiva como História do ataque/cortada; pratica; doenças; anabolizantes,
- Saber diferenciar os uma atividade prazerosa e como Voleibol; - Realizar atividades físico- Reações alcoolismo,tabagismo,
contextos amador, forma saudável de ocupação Fundamentos - História do basquetebol; esportivas tendo em vista fisiológicas e problemas posturais:
recreativo,escolar e durante o tempo livre,utilizando técnicos; - Controle de bola,drible, a promoção da autonomia anatômicas cifose;lordose;
profissional na prática o voleibol e o basquetebol; Regras Básicas; passes,arremessos, dos educandos na conseqüente do escoliose;reações
esportiva reconhecendo jump,bandeja,rebotes, construção de um estilo de uso de drogas; fisiológicas e
e evitando o caráter - Basquetebol fintas,assistência,corta- vida saudável; Benefícios. anatômicas.
essencialmente História do luz,ataque e defesa; - Relacionar a prática de
competitivo; Basquetebol; - Exercício Aeróbico,zona Esportes e de atividades de
- Apreciar esportes e lutas Fundamentos Alvo;aquecimento, academia com o
considerando alguns - Executar com habilidade e técnicos; exercícios,coreografia; desenvolvimento da
aspectos técnicos,táticos desenvoltura diversas formas de Regras Básicas; ginástica localizada – aptidão e das capacidades
e estéticos, expressões corporais através da circuitos;hipertrofia, físicas,e a partir deste
compreendendo as ginástica aeróbica/localizada,em resistência,manutenção; entendimento,valorizar e
regras mais complexas e busca de uma prática continuada - Ginástica desenvolver práticas
as estratégias de jogo; fora do ambiente escolar; Ginástica - Elementos,coreografia; regulares e sistematizadas
- Conhecer os limites e as Aeróbica / de atividades físico-
possibilidades do próprio - Criar a partir dos elementos da Localizada; esportivas;
corpo de forma a poder dança coreografias, - Confrontar o discurso
controlar atividades representações populares e - Boxe,Luta Livre, midiático acerca do ideal
corporais com teatrais; elementos gerais; de corpo,analisando sua
autonomia e a valorizá- - Dança influência sobre a elevação
las como recurso para Dança Criativa; da incidência de doenças
manutenção da saúde; - Conhecer as lutas Boxe e Luta Dança Teatral; relacionadas a distúrbios
- Analisar alguns dos Livre,suas origens, Montagem alimentares;
padrões de beleza,saúde características e benefícios; coreográfica; - Compreender os princípios
e desempenho presentes éticos que envolvem os
no cotidiano,e sujeitos que participam de
compreender sua - Lutas forma ativa e passiva do
inserção no contexto Origem, fenômeno esportivo e
sociocultural em que são características e demais atividades físicas;
produzidos,despertando benefícios do - Fazer um bom uso do
para o senso crítico e Boxe; tempo livre,priorizando
um lazer ativo,em
relacionando-os com as Origem,
contraposição aos hábitos
práticas da cultura características e
sedentários comuns na
corporal de movimento; benefícios da Luta
atualidade.
Livre

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139 140

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIOL – EDUCAÇÃO FÍSICA – 2º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – EDUCAÇÃO FÍSICA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Compreender os fatores - Identificar os tipos de - Capacidades - Resistência muscular, - Compreender os fatores - Desenvolver um programa de - Atividade Física - Programa de atividade
que promovem qualidade Capacidades Físicas e realizar Físicas; resistência que promovem qualidade atividades físico-esportivas Programa de física,princípios,
de vida e avaliar as atividades físico-esportivas, Aptidão física; cardiorrespiratória, de vida e avaliar as com base em princípios e atividade física; objetivos;terceira idade,
atitudes de risco presentes estabelecendo relações entre coordenação,velocidade, atitudes de risco presentes objetivos voltados à saúde; Valores sociais artrite,artrose,
no cotidiano social do estas em benefício à saúde; força,flexibilidade, no cotidiano social do Atividade física na osteoporose
mundo contemporâneo; equilíbrio;aptidão física; mundo contemporâneo; Terceira Idade
- Análise crítica sobre as - Análise crítica sobre as - Posicionar-se de forma ética
funções da prática - Desenvolver com autonomia - Esporte funções da prática na prática de atividades físico-
esportiva enquanto diferentes modalidades O esporte e a - Fundamentos,regras, esportiva enquanto esportivas; - Esporte - Ética;competição;
elemento da cultura esportivas;compreender a relação com a táticas e estratégia;mídia, elemento da cultura Violência no cooperação;
corporal,reconhecendo e relação entre mídia e esporte; mídia; relação,imagem,atleta corporal,reconhecendo e Esporte; discriminação;torcidas
avaliando as diferentes amador,atleta avaliando as diferentes A ética no organizadas.
funções do esporte, - Analisar a influência da mídia profissional; funções do esporte, - Identificar os espaços,as esporte;
benefícios e consequências na construção da visão de benefícios e consequências políticas públicas e as
para os indivíduos que o corpo e na prática de Atividade para os indivíduos que o atividades voltadas ao lazer
pratica; Física;Identificar as atividades - Atividade Física - Influência,mídia;corpo pratica; presentes em nossa cidade; - Lazer;espaços públicos.
- Realizar atividades físico- praticadas nas academias de Tipos de mídia; ideal;corpo real. - Realizar atividades físico- realizar atividades físicas/ - Lazer
esportivas tendo em vista ginástica e refletir sobre a Influência da esportivas tendo em vista esportivas voltadas ao lazer; Políticas públicas;
a promoção da autonomia utilidade e a viabilidade da sua mídia na visão de a promoção da autonomia Formas de lazer.
dos educandos na prática como forma de corpo e na prática dos educandos na
construção de um estilo de promoção da saúde. de atividade físico- construção de um estilo de
vida saudável; esportiva. vida saudável;
- Relacionar a prática de - Relacionar a prática de
Esportes e de atividades de Esportes e de atividades de
academia com o academia com o
desenvolvimento da desenvolvimento da
aptidão e das capacidades aptidão e das capacidades
físicas,e a partir deste físicas,e a partir deste
entendimento,valorizar e entendimento,valorizar e
desenvolver práticas desenvolver práticas
regulares e sistematizadas regulares e sistematizadas
de atividades físico- de atividades físico-
esportivas; esportivas;
- Confrontar o discurso - Confrontar o discurso
midiático acerca do ideal midiático acerca do ideal
de corpo,analisando sua de corpo,analisando sua
influência sobre a elevação influência sobre a elevação
da incidência de doenças da incidência de doenças
relacionadas a distúrbios relacionadas a distúrbios
alimentares; alimentares;
- Compreender os princípios - Compreender os princípios
éticos que envolvem os éticos que envolvem os
sujeitos que participam de sujeitos que participam de
forma ativa e passiva do forma ativa e passiva do
fenômeno esportivo e fenômeno esportivo e
demais atividades físicas; demais atividades físicas;
- Fazer um bom uso do - Fazer um bom uso do
tempo livre,priorizando tempo livre,priorizando
um lazer ativo,em um lazer ativo,em
contraposição aos hábitos contraposição aos hábitos
sedentários comuns na sedentários comuns na
atualidade. atualidade.

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7.2. ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO 141 142
7.2.2. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

Ciências e Biologia é o único ambiente social, além do ambiente familiar, um dos grandes desafios para o professor de Biologia e alunado, com a finalidade de promover o
onde seu aluno pode se expressar livremente e para o sistema de ensino como um todo. A desenvolvimento de habilidades e competências que
Historicamente, o desenvolvimento científico e aprender. compreensão dos acontecimentos cotidianos, sua realmente tenham significado, relevância e aplicação
tecnológico de um país tem sido relacionado relevância nos seus hábitos e, principalmente, o no seu dia-a-dia.
diretamente ao desenvolvimento econômico e social. No entanto, o ensino como se mostra atualmente, de desenvolvimento do senso crítico que leve os nossos
Sobram exemplos de como as descobertas científicas caráter extremamente conteudista, cada vez mais alunos a se posicionarem ativamente na sociedade, de Cabe à escola, com todos os atores sociais envolvidos
propiciaram grandes mudanças, como as Grandes distancia alunos, professores e escola. Tal fato é modo a pensar e elaborar seus próprios conceitos, direta ou indiretamente no processo de ensino-
Navegações, a Revolução Industrial e mais observado especialmente no Ensino Médio, sobre o devem ser os pressupostos básicos da educação, aprendizagem, propiciar meios pedagógicos
recentemente as grandes revoluções provocadas pelo qual podemos fazer algumas observações bastante especialmente no ensino Médio, onde uma grande adequados à sua realidade escolar para o
desenvolvimento dos meios de comunicação, com a pertinentes. Sua demanda é cada vez mais crescente, parte do alunado está prestes a ingressar no mercado desenvolvimento dessas habilidades e competências,
Internet. Entretanto, ainda existe um abismo no entanto, estudos demonstram que o nível de de trabalho ou já está inserido no mesmo. tornando o aprendizado escolar não apenas útil como
educacional muito grande entre o desenvolvimento competência e de habilidades desenvolvidas pelos também prazeroso, viável e adequado à realidade de
científico e o aprendizado no ensino de Ciências e alunos que terminam o terceiro ano do nível médio é A ideia central expressa na nova Lei de Diretrizes de cada escola, sem perder de vista o desenvolvimento de
Biologia. insuficiente, ou seja, muito aquém do que os PCNEM´s Bases (LDB), e que orienta a transformação, estabelece aptidões que contemplem as exigências de um mundo
(Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino o ensino médio como etapa conclusiva da educação cada vez mais globalizado e em contínua e acelerada
Diariamente, somos expostos a uma grande variedade Médio) prerrogam e indicam para tal nível de ensino, básica de toda a população estudantil – e não mais transformação.
de informações científicas que nos chegam através da situação esta evidenciada pelos indicadores somente uma preparação para outra etapa escolar ou
mídia de todos os tipos: televisão, jornais, revistas, produzidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da para o exercício profissional. Isso desafia a comunidade Luciana de Oliveira Ramos
internet, por exemplo, no entanto, nossos alunos não Educação Básica (SAEB). educacional a pôr em prática propostas que superem
são capazes de interpretar e compreender tais as limitações do antigo ensino médio, organizado em
informações. Tal discrepância se deve ao fato de que Mudar essa realidade depende de vários fatores: duas principais tradições formativas, a pré-
nosso ensino atual, de caráter extremamente qualificação dos professores, maior participação da universitária e a profissionalizante.
conteudista, tem deixado de lado o desenvolvimento comunidade na escola, a implantação da gestão
crítico e racional do nosso aluno, em detrimento da participativa dentro das mesmas e reavaliação dos O novo ensino médio, nos termos da lei, de sua
quantidade de informações a que os mesmos são currículos escolares podem ser algumas das medidas regulamentação e de seu encaminhamento, deixa de
submetidos em cada ano escolar. que certamente ajudarão a mudar essa realidade e é ser, portanto, simplesmente preparatório para o
neste último aspecto que este documento se propõe a ensino superior ou estritamente profissionalizante,
Aprender Ciências, no Ensino Fundamental, antes de contribuir para a melhoria da qualidade do nosso para assumir necessariamente a responsabilidade de
ser apenas um processo de assimilação de conteúdos, ensino. completar a educação básica, preparando para a vida, e
deve visar à formação do cidadão crítico, ciente da sua capacitando o aluno para o aprendizado permanente,
realidade socioambiental e econômica, consciente do A disciplina Biologia, atualmente, é uma das que em eventual prosseguimento dos estudos ou
seu papel como agente transformador e especialmente dominam grande parte do currículo escolar no Ensino diretamente no mundo do trabalho.
no desenvolvimento e resgate da sua autoestima, Médio, não só pela quantidade de informações a serem
valorizando-se os aspectos da diversidade social, racial apreendidas pelos alunos, mas também pela sua Pensando nesta nova realidade, esta proposta de
e cultural tão peculiares do povo brasileiro. visibilidade frente às questões atuais que envolvem tal currículo pretende dar ênfase principalmente ao
área de conhecimento, como alimentação saudável, as desenvolvimento das habilidades e competências por
A relação e a convivência entre professores e alunos alterações climáticas, o uso da genética e da parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo
devem propiciar o desenvolvimento de um ambiente biotecnologia, evidenciada nos processos de conceitual, prática habitual no Ensino Médio. Ressalta-
onde haja confiança, liberdade de expressão e troca de clonagem, transgenia e produção de células-tronco, só se que essas habilidades e competências devem ser
experiências que levem à valorização do conhecimento para citar algumas das áreas dentro desta Ciência que desenvolvidas como um todo, não em anos escolares
prévio, tanto de alunos quanto de professores. são constantemente citadas e apresentadas pelos individualizados e distintos.
Vivenciar o conhecimento científico, aprender canais de conhecimento.
“fazendo”, redescobrir e ressignificar conhecimentos, Todo o conteúdo citado no documento, a ser
enfim, aprender Ciências, antes de tudo, deve ser Dominar o conhecimento científico, no trabalhado pelo professor de Biologia, deve ser
prazeroso. Ao professor cabe criar esse espaço de desenvolvimento de uma linguagem que torne o aluno ministrado de forma interdisciplinar, adequando-se tal
interseção entre ambos, espaço este que muitas vezes capaz de compreender e interpretar tais informações é conhecimento à cultura e conhecimento do seu

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 6º ANO

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS


AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. GERAIS
- Relacionar e aplicar o - Compreender como, ao longo da - O Universo - Modelo; Heliocentrismo;
Biologia das Células. 2ª Ed. São Paulo: Moderna, 2006.
conhecimento história, foram explicados os Primeiras Geocêntrico;
adquirido em sala de movimentos da Terra, salientando observações do - Instrumentos; Observação
BRASIL. Ministério de Educação. Orientações Curriculares
aula na sua prática as diferenças observadas nesses espaço; Espaço; Rotação; Translação;
para o Ensino Médio – Ciências da Natureza e suas social e cotidiana. movimentos;
Movimentos dos Inclinação; Eixo imaginário;
- Analisar a mudança das estações
Tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006. - Compreender a Ciência do ano nos hemisférios; astros; - Estação; Primavera; Verão,
como uma das formas - Diferenciar os planetas do sistema Mudanças de Outono; Inverno; Planetas;
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. PCN+ Ensino de produção de solar quanto a sua visualização; estação do ano; Visível/Invisível a olho nu;
Médio: orientações educacionais complementares aos conhecimento, - Reconhecer as fases da Lua de Sistema Solar: Movimento; Estrutura;
relacionada com acordo com seu movimento e planetas Asteróides e cometas.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências da natureza e aspectos sociais, iluminação pelo Sol; invisíveis e - Crosta terrestre;
suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. históricos, políticos, - Distinguir asteróides de cometas.
visíveis a olho nu; Rápido/Lento; Terra;
culturais e econômicos. - Descrever as principais
características apresentadas pela Satélite: A Lua; Superfície; Manto; Núcleo;
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
- Desenvolver conceitos crosta terrestre; Corpos menores Propriedades físicas dos
Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares: Ensino a partir do - Distinguir as estruturas internas do sistema solar. minerais; Mineral; Rochas
Médio. Ciências da Natureza e suas tecnologias. Brasília: conhecimento da Terra; ígneas, metamórficas e
adquirido na escola - Reconhecer que a estrutura da sedimentares; Fossilização;
MEC/SEMT, 1999. relacionados com os Terra vem sofrendo constantes - Planeta Terra:
- Movimento das placas
DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O ENSINO seus saberes. modificações; Estrutura e
- Diferenciar os três tipos de rochas Composição litosfériacas: colisão,
MÉDIO. Governo do Estado do Paraná, Secretaria do Estado - Utilizar a terminologia quanto a sua formação; Superfície da afastamento e deslizamento
da Educação - Superintendência da Educação. Curitiba, científica para explicar - Caracterizar o processo de Terra; lateral;
acontecimentos do seu formação de um fóssil; Estrutura do - Evidências dos movimentos
2008. dia-a-dia. - Explicar os movimentos das placas
interior da Terra; das placas litosféricas:
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia litosféricas comprovando a sua
Crosta terrestre: terremotos e vulcões.
- Compreender a relação ocorrência.
Hoje. Volume 1. 14ª Ed. 3ª impressão. São Paulo: Ática, 2005. entre tecnologia, - Diferenciar o intemperismo físico tipos de rochas e - Intemperismo físico e
conhecimento de químico; minerais; químico;
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia
científico e aplicações - Reconhecer os componentes Fósseis: - Materiais orgânicos e
Hoje. Volume 2. 14ª Ed. 3ª impressão. São Paulo: Ática, 2005. na melhoria da orgânicos e inorgânicos do solo; Importância e inorgânicos do solo;
condição de vida e suas - Distinguir os três tipos de solo - Solos rochosos, argilosos e
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia sua formação;
implicações explicando suas principais médios;
Hoje. Volume 3. 14ª Ed. 3ª impressão. São Paulo: Ática, 2005. ambientais; características para o Litosfera.
- Permeabilidade e
desenvolvimento das plantas;
LOPES, Sônia. BIO. Volume 1. 1ª Ed. 1ª Tiragem. São Paulo: porosidade do solo;
- Desenvolver a - Explicar as propriedades do solo e
Saraiva, 2006. criatividade, a sua relação com o - Solo - Erosão, queimadas,
capacidade de realizar desenvolvimento da vida; Conceito de solo; extrativismo e adubação
______, Sônia. BIO. Volume 2. 1ª Ed. 1ª Tiragem. São Paulo: trabalhos em equipe e - Identificar os tipos de degradação Formação do excessiva;
Saraiva, 2006. a leitura de textos de do solo e o impacto ambiental solo; - Plantio em nível, rotação de
forma crítica. gerado; Diferentes tipos culturas, terraceamento,
______, Sônia. BIO. Volume 3. 1ª Ed. 1ª Tiragem. São Paulo: - Reconhecer as técnicas de manejo de solo; manutenção da cobertura de
Saraiva, 2006. - Desenvolver hábitos de adequado do solo e sua
Propriedades do vegetação do solo.
saúde corporal, importância para a saúde do
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. 19ª Ed. São Paulo: individual e coletiva, mesmo; solo; - Poluição e contaminação do
relacionados às - Relacionar a contaminação do Degradação do solo por atividades: agrícolas,
Ática, 2001.
diversas práticas sócio- solo com o desenvolvimento de solo; industriais e domes-ticas.
culturais. doenças. Manejo - Águas continentais,
adequado do oceânicas e atmosféricas;
- Identificar as etapas do - Diferenciar os tipos de água solo;
método científico de quanto a sua fonte de origem; - Quantidade de água nos
Solo e saúde. seres vivos;
modo a fazer uso do - Identificar a água como substância

continua >>>

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 7º ANO

mesmo na promoção imprescindível a vida participando - A água - Estados físicos: sólido, COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
de pesquisas e da composição de todos os seres Hidrosfera; líquido e gasoso; GERAIS
trabalhos. vivos; Água nos seres - Solidificação, sublimação, - Relacionar e aplicar o - Identificar todos os - Vida na Terra - Células, tecidos, órgãos e sistemas;
- Distinguir os três estados físicos vivos; fusão, cristalização, conhecimento componentes estruturais
- Utilizar do da água, bem como o mecanismo - Membrana plasmática, citoplasma e
Estados físicos da vaporização e condensação; adquirido em sala de de uma célula, Organização dos
conhecimento para a de mudança entre estados físicos; núcleo;
água e suas - Ciclo hidrológico: seres vivos;
promoção do bem- - Explicar o ciclo hidrológico tendo aula na sua prática diferenciando-as de
estar coletivo e de um em vista a ocorrência de chuvas, mudanças; evaporação, condensação e social e cotidiana. acordo com sua função e - Células procariontes e eucariontes;
Tipos de células;
meio ambiente neve e granizo; Ciclo da água; saturação; estrutura;
equilibrado. - Conhecer o potencial aquífero Propriedades da - Ambiente terrestre e aquático;
- Propriedades da água: Ambientes na Terra;
brasileiro refletindo sobre a sua água; inodora, insípida, incolor; - Desenvolvimento da vida em
- Desenvolver hábitos e utilização e conservação; - Compreender a Adaptação aos
Tratamento da - Etapas de tratamento da ambientes: frios, secos e quentes;
atitudes pautados num - Caracterizar as etapas de Ciência como uma - Relacionar as adaptações diferentes
água; água: floculação, decantação, ambientes;
modelo de tratamento da água desde a das formas de morfofisiológicas dos - Reprodução sexuada e assexuada.
sustentabilidade captação até a chegada nas Água e a filtração e cloração;
transmissão de produção de seres vivos com a Reprodução dos
socioambiental. moradias; - Contaminação industrial, - Importância da diversidade de seres
doenças. conhecimento, diversidade de ambientes seres vivos. vivos;
- Analisar as diferentes contami- agrícola e doméstica da água;
- Compreender a nações da água e o impacto relacionada com da Terra;
- Amebíase, Hepatite A, - Diversidade - Diferenças entre nome popular e
importância da gerado para os seres vivos; aspectos sociais,
Leptospirose, Dengue; Biológica científico;
contribuição da cultura - Reconhecer as doenças causadas - Atmosfera históricos, políticos,
- Tratamento caseiro da água:
indígena e negra nas pela contaminação da água e Características da culturais e - Nomenclatura binominal;
filtração, fervura e cloração. - Diferenciar os tipos de Biodiversidade;
práticas sociais e formas de prevenção; atmosfera; econômicos.
ambientais, - Identificar os tratamentos caseiros - Camada de ozônio; reprodução (sexuada e - Reinos: Monera, Protista, Fungi,
Gases da A classificação dos
fomentando o respeito para o consumo da água a fim de - Nitrogênio, oxigênio, gás assexuada); Plantae e Animalia;
atmosfera e a seres vivos;
e o reconhecimento de evitar doenças. carbônico, hidrogênio;
tais práticas como - Reconhecer as diferentes camadas importância para - Estrutura dos vírus: capsídeo e
- Ar rarefeito; - Desenvolver Nomenclatura de
formadoras da da atmosfera e sua importância os seres vivos; material genético;
- Troposfera, Estratosfera, conceitos a partir do Lineu;
identidade do povo para a vida humana; Camadas da - Identificar e caracterizar
Mesosfera, Termosfera e conhecimento - Doenças causadas por vírus: gripes,
brasileiro. - Compreender as formas de atmosfera; os Reinos dos seres vivos; Os cinco reinos;
Exosfera; adquirido na escola AIDS, caxumba, catapora, hepatite B.
poluição do ar e suas Modificações na
- Estabelecer relações consequências para a vida no - Aquecimento global, efeito relacionados com os Caracterização dos
atmosfera - Célula procarionte das bactérias;
entre o conhecimento planeta; estufa e chuva ácida. seus saberes. cinco reinos;
científico e o - Distinguir os componentes causadas pela - Utilizar a nomenclatura - Bactérias fotossintetizantes;
- Componentes vivos e não
conhecimento de orgânicos e inorgânicos que poluição. Vírus: Ser vivo sem
vivos no ecossistema; de Lineu na classificação
populações tradicionais formam os ecossistemas; reino; - Bactérias saprófitas e a importância
- Hábitat e fatores dos seres vivos;
como os povos - Relacionar os fatores ambientais e - Biosfera - Utilizar a ambiental;
ambientais; Viroses.
indígenas e o habitat para a sobrevivência dos Ecossistema; terminologia
- Produtores, consumidores e - Locomoção dos protistas;
quilombolas. seres vivos; Obtenção de científica para - Reino Monera,
- Diferenciar os seres vivos quanto alimentos; decompositores; explicar - Analisar a diversidade de - Formação de oxigênio pelas algas;
Protista e Fungi
forma de alimentação; Cadeia e teia - Consumidor primário, seres vivos do nosso
acontecimentos do
- Reconhecer os consumidores secundário, terciá-rio, - Doenças causadas por protozoários:
alimentar; seu dia-a-dia. planeta, estabelecendo Estrutura celular das
quanto ao seu alimento doença de Chagas, malária,
Estratégias dos quaternário ligações entre os Reinos bactérias;
relacionando com o nível trófico leishmaniose;
seres vivos em - Níveis tróficos; existentes;
ocupado na cadeia alimentar; Cianobactérias;
diferentes - Animais e plantas em - Fungos uni e pluricelulares;
- Explicar a diferença existente
ambientes: secos, quentes e - Compreender a
entre cadeia e teia alimentar; ecossistemas; Bactérias - Fungos comestíveis e venenosos;
- Identificar a importância, para a frios; relação entre causadoras de
Relações - Diferenciar os vírus dos
vida de determinados organismos, - Parasitismo, predatismo, tecnologia, doenças; - Leveduras;
ecológicas entre seres vivos, considerando
de diferentes estratégias em comensalismo, colônia, conhecimento
os seres vivos. sua estrutura e Características dos - Corpo de frutifica e formação dos
relação à água, ao calor, ao frio e científico e aplicações
sociedade, protocooperação, Protoctistas; esporos.
à luz. na melhoria da reconhecendo as
- Reconhecer as diferentes relações inquilinismo, mutualismo e
condição de vida e principais doenças Protoctistas - Das algas verdes as plantas terrestres;
entre os seres vivos classificando- competição.
suas implicações causadas pelos mesmos, autótrofos e
as como inter ou intraespecíficas, - Estrutura das briófitas: caulóide,
ambientais; assim como suas formas heterótrofos;
harmônicas ou não. filóide e rizóide;
de contágio e de
continua >>>

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prevenção. Importância das - Reprodução assexuada e sexuada das sociais e ambientais, modo de vida; Moluscos: - Nematódeos: vermes cilíndricos;
algas e protozoários; briófitas; fomentando o características
- Desenvolver a - Reconhecer e diferenciar - Diferenciar os gerais, reprodução e - Doenças causadas por nematódeos:
- Pteridófitas: rizoma e vasos respeito e o ascaridíase, ancilostomose, bicho
criatividade, a a estrutura dos seres do Características dos platelmintos e classificação;
fungos; condutores; reconhecimento de geográfico e filariose;
capacidade de Reino Monera, Protista e tais práticas como nematódeos quanto ao
Anelídeos,
realizar trabalhos em Fungi, observando suas Tipos de fungos e - Reprodução assexuada e sexuada nas formato corporal e - Molusco: cabeça, massa visceral e pé;
formadoras da artrópodes e
equipe e a leitura de características evolutivas; modos de pteridófitas; doenças causadas;
identidade do povo equinodermos: - Gastrópodes, bivalves e cefalópodes;
textos de forma reprodução. Características
- Gimnospermas: estróbilos e brasileiro.
crítica. - Distinguir os três grupos gerais e - Anelídeos: oligoquetas, poliquetas e
fecundação;
- Reino Plantae de moluscos quando aos classificação; hirudíneos;
- Identificar as principais - Raízes: coifa, região pilífera, aspectos externos;
doenças causadas por Classificação e ramificação e crescimento; Características - Artrópodes: exoesqueleto, cabeça,
evolução das - Estabelecer relações
- Desenvolver hábitos bactérias, sua prevenção - Identificar os grupos de gerais dos tórax e abdome;
plantas; - Raízes terrestres, aquáticas, aéreas e entre o
de saúde corporal, e seu tratamento; anelídeos de acordo com vertebrados;
comes-tíveis; conhecimento - Insetos, crustáceos, aracnídeos,
individual e coletiva, Plantas sem sua estrutura corpórea; diplópodes e quilópodes;
científico e o Peixes, anfíbios e
relacionados às sementes: Briófitas - Caule: gema terminal e lateral; répteis:
conhecimento de
diversas práticas e Pteridófitas; - Reconhecer e diferenciar Características - Equinodermos: esqueleto calcário
- Reconhecer a - Caules aéreos e subterrâneos; populações interno e pés ambulacrais;
sócio-culturais. os grupos dos artrópodes gerais e diversidade;
importância ecológica Plantas com tradicionais como os
- Caules comestíveis; encontrados comumente
dos fungos e das sementes: povos indígenas e - Peixes: brânquias, escamas,
no dia-a-dia; Aves: Características
Gimnospermas e nadadeiras e bexiga natatória;
bactérias, assim como - Folha: limbo, pecíolo e bainha; quilombolas. gerais, capacidade
Angiospermas; de vôo e
- Identificar as etapas das algas e dos - Identificar a estrutura - Peixes ósseos e cartilaginosos;
do método científico protozoários; - Transpiração, respiração e diversidade;
Raiz: características externa dos
fotossíntese; - Reprodução: ovípara, ovovivíparas e
de modo a fazer uso gerais; equinodermos; Mamíferos: vivíparas;
do mesmo na - Flores: cálice, corola, androceu e características gerais
promoção de Caule: gineceu; - Reconhecer os
- Identificar as e diversidade. - Anfíbios: anuros, urodelos, ápodes;
características
pesquisas e trabalhos. mecanismos responsáveis
características que gerais; - Grão de pólen, formação do tubo - Reprodução sexuada e sexos
pelo vôo das aves, bem
diferenciam as plantas polínico e a fecundação; separados nos anfí bios;
Folha: função e como as estruturas
dos outros seres vivos;
importância; - Fruto: mesocarpo, endocarpo, diferenciadoras desse - Répteis: quelônios, crocodilianos e
- Utilizar do epicarpo e semente; grupo; escamados;
conhecimento para a Flor: polinização e
promoção do bem- fecundação; - Frutos secos e pseudofrutos; - Reprodução sexuada, formação do
- Reconhecer a estrutura - Identificar as
estar coletivo e de ovo e desenvolvimento ovíparo,
das Briófitas e das Fruto: formação dos - Dispersão de sementes; características exclusivas
um meio ambiente vivíparo, ovovivíparo;
Pteridófitas, assim como frutos, frutos falsos; pertencentes aos
equilibrado. - Semente: mono e dicotiledôneas;
o seu ciclo de vida: mamíferos; - Aves: penas, asas, ossos pneumáticos,
Semente: sacos aéreos, moela, siringe;
- Germinação e dormência das
disseminação e - Distinguir os mamíferos
sementes.
germinação. - Aves carenatas e ratitas;
quanto ao tipo de
- Desenvolver hábitos e - Esponjas: animais filtradores;
- Reconhecer a estrutura desenvolvimento - Fecundação interna, sexos separados
atitudes pautados - Reino Animalia
das Gminospermas e embrionário que e desenvolvimento ovíparo;
num modelo de - Reprodução sexuada e assexuada por
Angiospermas, Poríferos: modo de brotamen-to nas esponjas; apresentam.
sustentabilidade - Mamíferos: pêlos, glândulas
identificando suas partes, vida e reprodução;
socioambiental. - Cnidários: pólipos, medusas e corais; sudoríparas, glândulas mamárias,
além da função e
Cnidários: modo de glândulas sebáceas e tecido adiposo;
importância de cada uma - Reprodução sexuada e assexuada nos
vida e reprodução;
delas; cnidários; - Mamíferos: circulação, respiração,
- Compreender a Platelmintos e nutrição e sentidos;
importância da Nematódeos: - Platelmintos: vermes achatados;
- Reprodução: marsupiais,
contribuição da caracterís-ticas
- Reconhecer os poríferos - Doenças causadas por platelmintos: monotremados e placent ários.
gerais, reprodução e
cultura indígena e teníase e esquistossomose;
e os cnidários quanto a doenças causa-das;
negra nas práticas
estrutura corporal e

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 8º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS forma crítica. e sua função. Circulação do sangue: soro.
GERAIS batimentos cardíacos e trocas
- Conhecer os mecanismos de gasosas;
- Relacionar e aplicar o - Identificar a célula como - Unidade básica da Vida - Membrana plasmática e
defesa do corpo humano;
conhecimento unidade de vida, organelas; - Desenvolver hábitos de Sistema linfático: estrutura, - Órgãos do sistema urinário;
Célula: estrutura e função;
adquirido em sala de caracterizando sua estrutura e saúde corporal, - Distinguir vacina de soro e função e importância.
aula na sua prática seus componentes; - Mitose e meiose; - Formação da urina;
Divisão e diferenciação das individual e coletiva, seu mecanismo de ação. - Sistema Imunitário
social e cotidiana. células; relacionados às diversas
- Diferenciar os processos de - Organização das células em - Problemas renais e o
práticas sócio-culturais. - Conhecer os componentes Componentes do sistema
mitose e meiose, e a Relação célula e organismo. tecidos, órgãos e sistemas. consumo de água.
do sistema urinário, descrever imunitário;
importância para a o processo de formação da
- Compreender a Ciência - Os Alimentos e o Sistema - Proteínas, carboidratos, - Estrutura do esqueleto
manutenção das espécies. urina e identificar as doenças Processo de defesa do corpo
como uma das formas digestório lipídios, vitaminas e sais humano;
- Identificar as etapas do humano;
minerais; renais bem como os métodos
de produção de - Reconhecer os diferentes Alimentos: nutrientes e energia; método científico de de prevenção. Produção e função de vacinas e - Estrutura dos ossos;
conhecimento, nutrientes encontrados nos modo a fazer uso do
- Caminho percorrido pelo soros.
relacionada com alimentos constatando a Alimentação saudável;
alimento na digestão; mesmo na promoção de - Descrever a função do - Tecido ósseo;
aspectos sociais, importância deles para uma pesquisas e trabalhos. sistema esquelético; - Sistema urinário
Distúrbios alimentares: bulimia,
históricos, políticos, dieta equilibrada; anorexia; - Função do fígado, pâncreas e - Tipos de articulações;
culturais e econômicos. - Conhecer o mecanismo de Componentes do sistema
vesícula biliar;
- Relacionar as partes do Sistema digestório: órgãos e urinário; - Movimentos articulares;
calcificação de fraturas;
sistema digestório com suas funções; - Relação entre saúde e - Utilizar do
Etapas de formação da urina;
respectivas funções; alimentação saudável. conhecimento para a - Distinguir os tipos de - Artrite e artrose.
- Desenvolver conceitos a Sistema digestório: etapas da
promoção do bem-estar articulações encontradas no Doenças renais e prevenção.
partir do conhecimento - Reconhecer algumas digestão, fun-ção dos órgãos - Tecido muscular;
- Caminho percorrido pelo ar; coletivo e de um meio corpo humano;
anexos; - Sistema esquelético e as
adquirido na escola doenças relacionadas ao ambiente equilibrado.
- As trocas de oxigênio e gás articulações - Músculo cardíaco,
relacionados com os sistema digestório e medidas Doenças relacionadas ao - Reconhecer a importância
carbônico; esquelético e liso;
seus saberes. de prevenção. sistema digestório: diabetes, dos elementos presentes nas
Função e importância do
colesterol, pressão alta. articulações móveis para os sistema esquelético;
- Importância do diafragma; - Contração muscular.
- Identificar o caminho - Desenvolver hábitos e movimentos e a saúde.
percorrido pelo ar no corpo - Sistema respiratório atitudes pautados num Ossos: estrutura interna e
- Respiração celular; - Neurônios;
- Utilizar a terminologia humano e perceber a modelo de - Reconhecer a função do externa;
científica para explicar Estruturas respiratórias e suas
importância dos movimentos funções: narinas, laringe, - Doenças respiratórias. sustentabilidade sistema esquelético e a sua - Condução de impulsos
acontecimentos do seu Saúde do sistema esquelético:
respiratórios; faringe, traquéia, pulmões; socioambiental. importância para os nervosos;
dia-a-dia. fraturas;
- Sangue e seus componentes; movimentos;
- Relacionar a respiração a Movimentos respiratórios: Tipos de articulações: móveis, - Ações voluntárias e
nível celular com a respiração inspiração e expiração; - Cavidades do coração; - Distinguir os diferentes semimóveis e imóveis; involuntárias;
pulmonar; - Compreender a músculos no corpo humano
- Compreender a relação Produção de energia através da - Veias e artérias; importância da Elementos da articulação: - Drogas depressoras,
respiração; quanto a sua estrutura e
entre tecnologia, - Distinguir as diferentes contribuição da cultura cartilagens, líquido sinovial, estimulantes e perturbadoras;
função.
conhecimento científico doenças relacionadas ao - Bombeamento do sangue indígena e negra nas ligamentos;
Doenças relacionadas ao
e aplicações na sistema respiratório. sistema respira-tório: sinusite, pelo coração; práticas sociais e - Reconhecer o sistema - Reconhecimento do
melhoria da condição Doenças relacionadas as ambiente através dos
rinite, bronquite, pneumonia, ambientais, nervoso como regulador dos
- Percurso do sangue pelo articulações.
de vida e suas - Reconhecer os componentes gripes e resfriados. fomentando o respeito demais sistemas no corpo sentidos;
implicações ambientais; do sangue com suas corpo;
e o reconhecimento de humano; - Sistema muscular
respectivas funções e - Sistema Circulatório e - Problemas na visão: miopia,
Linfático - Organização do sistema tais práticas como
descrever seu percurso pelo - Distinguir as funções do Função do sistema muscular; astigmatismo e
linfático. formadoras da
corpo; sistema nervoso central e hipermetropia;
- Desenvolver a Sangue e seus elementos: identidade do povo Tipos de músculos no corpo
plasma, hemácias, leucócitos e - Defesa do corpo humano brasileiro. periférico; humano;
criatividade, a - Descrever a estrutura e o - Glândulas endócrinas e
plaquetas; contra doenças;
capacidade de realizar funcionamento do coração - Perceber a importância dos Sistema muscular e a exócrinas;
trabalhos em equipe e a Coração e vasos sanguíneos: senti-dos para o locomoção.
- Componentes da vacina e do - Diabetes, hiper e
leitura de textos de - Identificar o sistema linfático estrutura e função;
- Estabelecer relações reconhecimento do am-
hipotireoidismo.
entre o conhecimento
continua >>>
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151 152

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – CIÊNCIAS – 9º ANO

científico e o biente; - Sistema nervoso, Sentidos - Mudanças da infância para a COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
conhecimento de e Sistema Endó-crino adolescência; GERAIS
populações tradicionais - Identificar o mecanismo de
Organização e funcionamento - Relacionar e aplicar o - Diferenciar os diversos tipos Matéria e Energia - O conceito de matéria;
como os povos regulação hormonal; - Órgãos reprodutivos conhecimento de matéria:
do sistema nervoso;
indígenas e femininos e masculinos; adquirido em sala de - Propriedades gerais da - Identificação das propriedades
- Diferenciar as glândulas aula na sua prática - Identificar as transformações matéria; gerais da matéria: extensão,
quilombolas. Coordenação nervosa;
endócrinas e exócrinas - Gravidez e nascimento; social e cotidiana. naturais sofridas pela matéria massa, volume, inércia,
quanto ao mecanismo de Sistema nervoso periférico e e aquelas causadas pelas - Estados físicos da matéria; indestrutibilidade,
ação; central; - AIDS, herpes genital, sífilis, atividades humanas; divisibilidade,
gonorréia, cancro. - Mudanças de estado físico; compressibilidade e
- Reconhecer as doenças Substâncias que alteram o - Compreender a Ciência - Reconhecer as propriedades elasticidade.
como uma das formas gerais e específicas da - Propriedades específicas da
relacionadas ao sistema funcionamento do sistema
de produção de matéria; matéria; - Características químicas e
nervoso: drogas;
endócrino e seus métodos conhecimento, físicas das substâncias nos
preventivos. - Diferenciar fenômenos - Fenômenos físicos e
Tato, gustação, olfato, visão e relacionada com estados sólido, líquido e gasoso;
físicos de fenômenos químicos.
audição: funcionamento e aspectos sociais,
órgãos responsáveis pelos cinco históricos, políticos, químicos; - Fusão, vaporização,
O ESTUDO DA FÍSICA
sentidos; culturais e solidificação, ebulição e
- Compreender as mudanças econômicos. - Relacionar o uso da matéria condensação;
O estudo dos movimentos
ocorridas no corpo durante a Saúde do sistema sensorial. às atividades humanas;
puberdade; - Grandezas físicas; - A influência do calor e da
Sistema endócrino: estrutura e - Utilizar as diferentes escalas pressão nas mudanças de
função; - Desenvolver conceitos de medida para representar e - Tipos de movimentos; estado físico.
- Diferenciar as funções do
a partir do quantificar grandezas físicas
sistema genital masculino e Tipos de glândulas; que utilizamos - Identificação das propriedades
conhecimento - Movimento Retilíneo
feminino; adquirido na escola cotidianamente; Uniforme; específicas da matéria:
Doenças relacionadas ao propriedades organolépticas (
relacionados com os
- Entender a função e sistema endócrino. - Identificar as variáveis -Movimento Retilíneo com forma, estado físico, cor, brilho,
seus saberes.
importância dos métodos envolvidas na realização dos aceleração constante; sabor e odor), propriedades
- Sistema reprodutivo e movimentos;
anticoncepcionais; físicas e estados físicos.
adolescência - A queda dos corpos.
- Utilizar a terminologia - Diferenciar os tipos de - Caracterização e diferenciação
- Conhecer as doenças Crescimento e mudanças no
científica para explicar movimento; Forças de fenômeno físico e químico.
sexualmente transmissíveis e corpo humano;
acontecimentos do seu
métodos de prevenção. - Aplicar os cálculos da - Características de uma força; - Grandezas escalares e
Sistema reprodutor masculino e dia-a-dia.
velocidade média e vetoriais (peso, massa, volume,
- Compreender o processo feminino: estrutura e função; aceleração em situações reais; - Força e aceleração;
deslocamento, velocidade,
natural de envelhecimento do aceleração e força);
Fecundação, gestação e parto; - Entender e aplicar o - Ação e reação;
corpo humano refletindo - Compreender a
relação entre conceito de queda livre; - Unidades de medida de
sobre as limitações impostas Métodos anticoncepcionais; - O atrito.
tecnologia, grandezas físicas;
ao organismo e suas - Interpretar gráficos
Doenças sexualmente conhecimento - As Leis do Movimento.
implicações sócio-cultuais; científico e aplicações representativos de - Transformação de unidades de
transmissíveis.
na melhoria da movimentos; - O peso; medida;
condição de vida e
- Converter unidades de A atração gravitacional - Movimento e trajetória;
suas implicações
medidas;
ambientais;
- A Lei da Gravitação - Cálculo do deslocamento;
- Identificar os componentes Universal;
de uma força; Cálculo do intervalo de tempo;
- Desenvolver a - Força centrípeta;
- Relacionar a força à - Cálculo da velocidade média;
criatividade, a
aceleração; - O movimento dos planetas e
capacidade de realizar - Calculo da aceleração média;
trabalhos em equipe e dos satélites;
- Interpretar a função do
a leitura de textos de atrito na realização dos - Interpretação de gráficos de
Trabalho e Energia
forma crítica. movimentos; movimentos;

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153 154

- Interpretar as Leis de - Trabalho e Potência; - A aceleração da gravidade nos quilombolas. práticas; - Representação do átomo; alavanca;
Newton, relacionando-as com movimentos de queda livre.
- Desenvolver hábitos de situações cotidianas; Máquinas - Identificar os componentes - Distribuição dos elétrons; - Tipos de alavanca;
saúde corporal, - O conceito de força; de uma corrente elétrica;
individual e coletiva, - Reconhecer a atuação da - Alavancas; A tabela periódica - Tipos de roldanas, rodas e
relacionados às força/peso sobre os corpos; - Relação entre força e - Compreender um circuito engrenagens;
diversas práticas sócio- - Roldanas, rodas e movimento; elétrico; - Classificação dos elementos
culturais. - Explicar a Lei da Gravitação engrenagens; químicos; - Uso de forças em um plano
Universal; - Representação gráfica de - Identificar um campo inclinado.
- O plano inclinado. uma força; magnético; - A Tabela periódica atual;
- Exemplificar a atuação da - Diferenciação entre calor e
- Identificar as etapas do força centrípeta: O calor - Cálculo da força resultante - Reconhecer a estrutura de Substâncias e misturas temperatura;
método científico de em sistemas de forças; um átomo;
- Explicar o movimento dos - Calor e Temperatura; - Substância pura; - Escalas termométricas;
modo a fazer uso do
mesmo na promoção planetas; - Primeira Lei de Newton: a - Identificar o número
- Medidas de calor e importância da inércia dos - As misturas; - Transformação de escalas de
de pesquisas e atômico de cada elemento
- Aplicar o conceito de temperatura; corpos; temperatura;
trabalhos. químico;
- Substâncias simples e
trabalho em situações
- Condução, convecção e - A força de atrito; compostas; - Cálculo do calor específico;
cotidianas; - Aplicar o cálculo do número
irradiação;
de massa;
- Segunda Lei de Newton: a -Misturas homogêneas e O calor e a dilatação dos
- Utilizar do - Relacionar trabalho e
Ondas e Som relação entre força e heterogêneas. corpos;
conhecimento para a potência; - Aplicar as regras de
promoção do bem- aceleração; distribuição dos elétrons;
- Características de uma onda; Ligações Químicas - Diferenciação dentre as
estar coletivo e de um - Interpretar o significado da
potência em aparelhos - Terceira Lei de Newton: - Classificar os elementos da formas de transmissão do calor
meio ambiente - Velocidade e frequência do - A teoria do octeto;
elétricos; princípio da ação e reação. Tabela Periódica por suas por condução, convecção e
equilibrado. som;
características; irradiação;
- Ligação iônica ou
- Diferenciar os diversos tipos - Identificação e cálculo da força
- Ondas eletromagnéticas. eletrovalente;
de máquinas; peso. - Localizar elementos - Amplitude e comprimento de
Luz químicos na Tabela Periódica; onda;
- Desenvolver hábitos e - Ligação covalente ou
- Relacionar os tipos de - Como a força gravitacional
atitudes pautados num molecular; - Frequência e período de uma
máquinas com suas aplicações - Propriedades da luz; atua entre os corpos; - Diferenciar os grupos de
modelo de onda;
práticas; elementos químicos; - Ligação metálica.
sustentabilidade - A relação do peso com a força
- Reflexão e refração da luz;
socioambiental. da gravidade; - Reconhecer a aplicação - Velocidade, intensidade e
- Diferenciar calor de Funções Químicas
temperatura; - Fenômenos ópticos; prática do uso dos elementos frequência do som;
- Identificação de uma força químicos; Propriedades, classificação e
- Reconhecer medidas de - Espelhos e lentes. centrípeta; - Diferenciação entre as ondas
- Compreender a nomenclatura:
temperatura e calor; - Diferenciar substâncias de eletromagnéticas: luz, rádio,
importância da Eletricidade e Magnetismo - Relação entre a Lei da micro-ondas, infravermelho,
misturas; - Os ácidos;
contribuição da cultura Gravitação Universal e o
- Converter medidas de raios X e raios gama.
indígena e negra nas - Eletricidade estática; movimento dos corpos celestes.
temperatura; - Classificar e diferenciar os - As bases;
práticas sociais e - Estrutura da matéria: o
tipos de misturas;
ambientais, - Relacionar as formas de - A corrente elétrica; - Conceito de trabalho; - Os sais; átomo;
fomentando o respeito transmissão de calor com - Reconhecer os tipos de
e o reconhecimento de - Resistência elétrica; - Calculo do trabalho; substâncias mais usados no - Os óxidos;-+ - Partículas atômicas: prótons,
aplicações práticas;
tais práticas como seu dia-a-dia; nêutrons e elétrons;
formadoras da - Circuitos elétricos - Conceito de potência; Reações químicas
- Identificar as características
identidade do povo de uma onda; - Diferenciar os tipos de - Identificação do número
- Campo magnético; - Cálculo da potência; - Equações químicas;
brasileiro. ligações químicas; atômico;
- Diferenciar os tipos de O ESTUDO DA QUÍMICA - Potência e consumo de - Tipos de reações químicas; - Cálculo do número de massa;
ondas; - Realizar experimentos de
energia;
O átomo identificação das reações
- Estabelecer relações - Reconhecer os diversos tipos - Balanceamento de equações - A distribuição dos elétrons em
- Transformações da energia: químicas;
entre o conhecimento de fenômenos ópticos; químicas. camadas eletrônicas;
- Partículas do átomo; energia mecânica, cinética e
científico e o - Reconhecer os diversos tipos
- Diferenciar e relacionar os potencial. - Históricos da Tabela Periódica;
conhecimento de - Número atômico e Número de funções químicas;
populações tipos de espelhos e lentes de massa; - Componentes de uma - A organização da Tabela
tradicionais como os considerando suas aplicações - Nomear compostos
povos indígenas e continua >>>

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA – 1º ANO

químicos; Periódica Atual; COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS


- Realizar experimentos para a - Grupos de elementos
identificação das funções químicos; - Analisar e diferenciar - A origem do Universo, do
- Compreender e analisar - A Origem da vida
químicas; as diversas teorias Sistema Solar e da Terra;
criticamente os conceitos - Histórico da busca pela
- Identificação e representação sobre a origem da vida. - Teorias sobre a origem da
apreendidos em sala de origem da vida;
- Relacionar as funções dos elementos químicos na vida;
aula, estabelecendo
químicas a produtos utilizados Tabela Periódica. - Evolução e diversidade da
ligações com a sua vivência. - Abiogênese;
pelo aluno no seu cotidiano. vida;
- Tipos de substâncias: - Características dos seres
- Organizar uma reação Substâncias puras e misturas; - Identificar as - Abiogênese; vivos;
química; características que - Níveis de organização dos
- Diferenciação entre - Criacionismo; seres vivos.
agrupam e identificam
- Diferenciar os tipos de substâncias simples e - Utilizar os conhecimentos
os seres vivos em
reações químicas; compostas; adquiridos em sala de - Panspermia;
grupos afins.
forma a ampliar seus
- Água, sais minerais;
- Aplicar as regras de - Tipos de misturas: homogênea conhecimentos prévios e - A origem da vida através
- Glicídios, lipídios, proteínas,
balanceamento de equações e heterogênea; refletir sobre como os da Evolução. vitaminas e ácidos nucléicos.
químicas. mesmos estão relacionados
- Reconhecimento de com o seu cotidiano. - Características dos seres
- Analisar os
substâncias e misturas no dia-a-
componentes vivos; - Partes da célula;
dia;
formadores das - Organelas celulares;
estruturas de um ser - Organização dos - Estrutura da membrana
- Representação elétrica de um
átomo; vivo, levando à ambientes; plasmática;
- Ser capaz de elaborar
compreensão da - Transporte ativo, passivo e
conceitos próprios, ideias e
- A aplicação da teoria do importância dos - Níveis de organização em bloco;
pensamentos críticos a
octeto no estabelecimento das mesmos e das formas biológica: das moléculas à - Carioteca, Cromatina,
respeito dos
ligações químicas; de assimilação. biosfera. Nucléolos, Nucleoplasma,
conhecimentos adquiridos.
Cromossomos e genes,
- Tipos de ligações químicas. Cromossomos homólogos.

- Tipos de funções químicas:


- Constituintes da matéria
ácidos, bases, sais e óxidos; - Identificar os - Ciclo celular;
- Utilizar a terminologia viva
componentes que - Substâncias inorgânicas; - Interfase;
- Regras para nomenclatura de científica para explicar
formam a estrutura - Regulação do ciclo celular;
cada uma das funções químicas; acontecimentos do seu dia-
básica de um ser vivo. - Substâncias orgânicas - Mitose;
a-dia.
- Propriedades químicas de - Meiose.
cada uma das funções;
- Relacionar a estrutura
- Compreender os múltiplos
- Aplicações das funções genética de uma célula - Glicólise;
usos da tecnologia e da
químicas; com temas atuais como - Ciclo de Krebs;
ciência, relacionando-os
clonagem, - Fosforilação Oxidativa;
com a sua intervenção
- Componentes de uma biotecnologia, - Processos de fermentação;
direta ou indireta na
equação química; manipulação de genes, - Microscopia - Absorção de luz;
sociedade e desta forma,
mapeamento genético. - Tipos de microscópio. - Transporte de elétrons;
- Reação de síntese ou adição; fazer uso desse
- Produção de ATP;
conhecimento na
- Estrutura do - Fixação do carbono.
- Reação de análise ou promoção de uma
sociedade mais justa e microscópio óptico.
decomposição;
igualitária.
- Identificar um cariótipo - Tecidos epiteliais;
- Reação de simples troca ou
normal. - Tecidos conjuntivos;
deslocamento;
- Célula - Tecido adiposo;
- Desenvolver a criatividade,
- Reação de dupla troca; - Estrutura celular: - Tecido cartilaginoso;
a capacidade de realizar
- Tecido ósseo;
trabalhos em equipe, a
- Regras para o balanceamento - Membrana Plasmática: - Tecido hematopoiético;
leitura de textos de forma
de uma equação química. - Reconhecer as etapas estrutura, transporte - Tecido sanguíneo;
crítica.
da divisão celular e - Tecidos musculares;
continua >>>

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA – 2º ANO

suas características. através da membrana. - Tecido nervoso. COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
GERAIS
- Citoplasma: organelas
- Compreender e analisar - Compreender a relação - Os Seres Vivos; Evolução e - As primeiras formas de
citoplasmáticas; - Tecidos meristemáticos;
criticamente os conceitos entre o processo de Classificação vida; A vida nas Eras
- Desenvolver uma - Parênquimas;
apreendidos em sala de evolução dos seres - O surgimento dos seres Geológicas; Sistema de
linguagem científica, - Relacionar os tipos de - Núcleo e cromossomos; - Colênquimas;
aula, estabelecendo vivos e a diversidade de vivos; Classificação de Lineu;
fazendo uso de normas, divisão celular com as - Esclerênquimas;
códigos e diversos meios funções de - Floema e Xilema; ligações com a sua formas de vida do Regras de nomenclatura
- Permeabilidade celular, - Classificação dos Seres Vivos;
de comunicação para manutenção do vivência. nosso planeta; científica; Conceito de
difusão, osmose,
expressar seu organismo e da - Evolução e diversidade da espécie; Evolução;
transporte ativo, Sistemática; Classificação
conhecimento; espécie. vida;
endocitose e exocitose; Geral dos Seres Vivos.
- Características dos seres
- Estrutura nuclear; - Diferenciar os seres
vivos;
vivos dos demais
- Alterações componentes que - Níveis de organização dos
- Identificar as etapas do - Compreender os
cromossômicas na formam a Terra, com seres vivos.
método científico de modo mecanismos de
espécie humana. base nas suas
a fazer uso do mesmo na manutenção e - Caracterização e
características; - Vírus, Monera, Protista e
promoção de pesquisas e fornecimento de diferenciação dos fungos,
trabalhos. energia para os seres Fungos
- Utilizar os conhecimentos bactérias e protozoários;
vivos. Bacteriófagos; Aids; Febre
adquiridos em sala de - Estrutura e classificação dos
forma a ampliar seus vírus; amarela; Varíola, herpes,
- Compreender a relação catapora; Rubéola, Gripes
conhecimentos prévios e
entre a diversidade da - Principais viroses animais e e resfriados; Sarampo,
- Utilizar do conhecimento refletir sobre como os
vida e o equilíbrio vegetais; caxumba e raiva;
adquirido em sala de aula - Diferenciar os mesmos estão
natural do nosso Eubactérias; Botulismo,
para a promoção do bem- processos metabólicos, relacionados com o seu
planeta. - Estrutura e classificação das cólera, coqueluche,
estar coletivo, de um meio relacionando-os com o - Divisão Celular cotidiano.
bactérias; difteria, disenteria,
ambiente equilibrado e de meio ambiente. - Fases da Mitose, da
meningite, febre tifóide,
um modelo meiose e interfase. - Doenças causadas por hanseníase, pneumonia,
socioeconômico pautado bactérias; sífilis, tétano e
na sustentabilidade. - Diferenciar os vários - Construir um
tuberculose; Doenças
tipos de tecidos que cladograma; - Características e Classificação causadas por protozoários.
compõem um ser vivo, - Metabolismo energético dos protozoários;
- Desenvolver práticas e suas funções, - Respiração celular;
atitudes, individuais e estrutura, interações e - Protozoários amebóides, - Relação entre as doenças
coletivas, que propiciem a dinâmica dentro de um - Fermentação; flagelados, ciliados e transmissíveis pela falta de
- Reconhecer a estrutura esporozoários;
valorização da cultura organismo. saneamento básico e
- Fotossíntese; e diversidade dos
negra e levem à reflexão grupos sociais vulneráveis
- Ser capaz de elaborar grupos em estudo, de - Protozoários e saúde
sobre a sua importância e ligados à condição de
- Quimiossíntese. conceitos próprios, ideias forma a diferenciá-los humana;
contribuição na formação miséria e pobreza.
e pensamentos críticos a entre si;
da nossa identidade
- Histologia animal e respeito dos - Filo Euglenophyta;
cultural e social.
vegetal conhecimentos
adquiridos. - Filo Dinophyta;
- Estrutura e fisiologia dos
- Fomentar valores e práticas tecidos animais e - Reconhecer as - Filo Bacillariophyta;
que desenvolvam o vegetais. principais doenças
respeito e a igualdade causadas pelos - Filo Phaeophyta;
social, racial e cultural, mesmos,
respeitando-se sua desenvolvendo hábitos - Filo Rhodophyta;
interação com o ambiente. relacionados à
- Filo Chlorophyta;
prevenção;
- Utilizar a terminologia
- Características dos fungos;
científica para explicar
acontecimentos do seu - Classificação dos fungos;
dia-a-dia.

continua >>>

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- Ciclo de vida dos fungos; - Reconhecer e assexuada nas plantas.


diferenciar os diversos
- Identificar a relação - Diversidade dos fungos; grupos de seres vivos; - Histologia vegetal das
entre essas doenças e Angiospermas
hábitos de higiene e - Fungos decompositores, - Estrutura germinativa de
condições de parasitas, mutualísticos e - Compreender o uma semente;
saneamento básico, predadores; processo de evolução
desenvolvendo uma das formas de vida - Crescimento primário e
- Utilização dos fungos pelo - Identificar as etapas do secundário; - Reino dos Animais; Origem
postura crítica sobre os através do estudo da
homem. método científico de e evolução dos animais;
mesmos. estrutura dos mesmos;
modo a fazer uso do - Tecidos meristemáticos Filo Porifera; Filo Cnidaria;
mesmo na promoção de primários: protoderme, Platelmintos e Nematoda;
- Compreender os - Origem e evolução das pesquisas e trabalhos. Filos Mollusca e Annelida;
meristema fundamental e
múltiplos usos da - Reino das Plantas plantas; Briófitas; Filos Arthropoda e
procâmbio.
tecnologia e da ciência, - Classificação das plantas; Petridófitas; Echinodermata; Filo
- Identificar a utilização - Reconhecer a
relacionando-os com a Gimnospermas; - Tecidos secundários nas Chordata.
desses grupos de seres importância dessa
sua intervenção direta ou - Ciclos de vida das plantas; Angiospermas.
vivos pelo homem e diversidade para o angiospermas;
indireta na sociedade e - Utilizar do conhecimento
pela ciência. - Características e classificação equilíbrio ambiental;
desta forma, fazer uso adquirido em sala de aula - Epiderme e periderme;
desse conhecimento na das Briófitas; para a promoção do bem-
promoção de uma estar coletivo, de um - Parênquimas;
sociedade mais justa e - Características classificação
meio ambiente
igualitária. das Pteridófitas; equilibrado e de um - Sistema vascular;
- Reconhecer e - Identificar o uso que o
identificar os diversos modelo socioeconômico homem faz de tais
- Ciclo de vida das Peridófita; - Características dos animais;
tipos de vegetais que pautado na grupos, analisando
compõem o reino das - Características e classificação sustentabilidade. criticamente suas - Características e diversidade
plantas, com base nas das Gminospermas; aplicações no do Filo Porífera;
suas características; desenvolvimento
- Ciclo de vida e reprodução humano e tecnológico; - Ciclo de vida das esponjas;
das Gimnospermas;
- Desenvolver práticas e
- Características e diversidade
- Características e estrutura atitudes, individuais e
do Filo Cnidaria;
- Desenvolver a - Relacionar tais das Angiospermas; coletivas, que propiciem
criatividade, a capacidade características com o a valorização da cultura - Identificar as estruturas - Características dos - Sistema digestório;
de realizar trabalhos em processo de evolução - Ciclo de vida das negra e levem à reflexão que formam os Platelmintos; Sistema respiratório;
equipe, a leitura de dos seres vivos; Angiospermas; sobre a sua importância e sistemas vitais de um Sistema circulatório;
textos de forma crítica. contribuição na formação organismo, - Classe Turbellaria, Excreção; Sistema nervoso;
- Flores (estrutura, da nossa identidade diferenciando-os de Trematoda e Cestoda; Sistema endócrino e
germinação e polinização); cultural e social. acordo com as suas sensorial;
especificidades; - Estrutura do Filo Nematoda;
- Identificar a estrutura - Semente e fruto;
de um vegetal, - Nermátodos parasitas
diferenciando-os dos - Tipos de raízes; humanos;
outros seres vivos. - Fomentar valores e
- Tipos de caules; práticas que - Características gerais dos
- Compreender os
- Germinação das sementes; desenvolvam o respeito mecanismos de Moluscos;
- Morfologia da folha;
Tecidos primários; Tecidos e a igualdade social, funcionamento dos
- Desenvolver uma secundários; Sistema de racial e cultural, - Fisiologia dos Moluscos;
- Morfologia dos frutos; sistemas orgânicos e
linguagem científica, - Compreender os revestimento e proteção; respeitando-se sua sua relação entre si; - Classificação dos Moluscos;
fazendo uso de normas, processos fisiológicos - Fotossíntese e respiração; Tecidos fundamentais. interação com o
códigos e diversos meios de um vegetal, ambiente
relacionando-os com a - Características dos Annelida;
de comunicação para - Absorção e transpiração;
expressar seu dinâmica natural de
- Diversidade dos Annelida;
conhecimento; circulação de - Condução das seivas bruta e - Relacionar o perfeito
nutrientes; elaborada; - A contribuição dos povos funcionamento do - Características dos
indígenas e afro-brasileiros organismo com fatores Artrópodos;
- Hormônios vegetais. no uso das plantas com ambientais, sociais e
fins medicinais e em culturais; - Os grupos de artrópodos;
- Tipos de reprodução práticas sociais.
continua >>>

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161 162

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – BIOLOGIA – 3º ANO

- Características do Filo COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS


Echinodermata; GERAIS
- Grupos de Echinodermata; - Compreender e analisar - Compreender a - Genética básica - Cromossomos e genes;
- Compreender os criticamente os conceitos estrutura genética de - Herança e meio. Teorias genéticas;
fatores de risco à saúde - Características dos Chordata; apreendidos em sala de um indivíduo e as - Mendelismo. Estrutura da molécula de
humana e a aula, estabelecendo implicações envolvidas - Noções básicas de DNA; Estrutura da
importância do - Diversidade do Filo Chordata. ligações com a sua na transmissão de probabilidade aplicada à molécula de RNA; O código
desenvolvimento de vivência. características genética. genético; Aplicações da
hábitos saudáveis na - Anatomia e Fisiologia Animal hereditárias; - Alelos múltiplos. Genética genética na biotecnologia.
prevenção de doenças. - Fisiologia e Morfologia do dos grupos sanguíneos ABO,
sistema digestório; Rh e MN.
- Interações gênicas. Noções
- Diversidade e especificidades - Utilizar os conhecimentos gerais de genética
do sistema digestório entre adquiridos em sala de - Analisar a importância - A Primeira Lei de Mendel;
quantitativa.
os animais; forma a ampliar seus desses conhecimentos - Pleiotropia. Fenótipo e genótipo;
conhecimentos prévios e na compreensão da - Ácidos nucléicos: DNA e RNA: Recessividade e
- Fisiologia e Morfologia do
refletir sobre como os transmissão e - Estrutura e composição. dominância; Aplicabilidade
sistema respiratório;
mesmos estão prevenção de doenças; - Replicação e reparo de da Segunda Lei de Mendel;
- Especificidades do sistema relacionados com o seu DNA. Noções de probabilidade;
respiratório entre os cotidiano. - Transcrição e Cruzamento-teste e
animais; processamento de RNA. retrocruzamento;
- Controle da Expressão Probabilidade;
- Fisiologia e Morfologia do - Relacionar os gênica. Heredogramas; Ausência
sistema circulatório; conhecimentos - Mutação e agentes de dominância; Co-
- Ser capaz de elaborar genéticos com o mutagênicos. dominância; Alelos letais e
- Circulação sanguínea nos conceitos próprios, ideias desenvolvimento de Transposons. alelos múltiplos.
animais; e pensamentos críticos a tecnologias utilizadas - Código genético e
respeito dos pelo homem; tradução.
- Tipos de excreção e de conhecimentos - Teoria cromossômica da
excretas; adquiridos. herança.
- Genes ligados;
- Osmorregulação;
Permutação:
- Relacionar a genética - Primeira e Segunda Leis de Heterozigotos cis e trans;
- Excreção humana;
com aspectos Mendel Ligações gênicas de
- Estrutura do sistema nervoso - Utilizar a terminologia evolutivos e do - Experimentos de Mendel; segregação independente;
humano; científica para explicar desenvolvimento Mapas cromossômicos;
acontecimentos do seu biológico. - A Primeira Lei de Mendel e Projeto Genoma;
- Atos voluntários e atos dia-a-dia. características humanas; Pleiotropia; Interação
reflexos; gênica; Herança
- A Segunda Lei de Mendel; quantitativa;
- Sistema sensorial: estrutura Hereditariedade e
dos sentidos; - Utilizar dos - Proporções fenotípicas cromossomas sexuais;
- Compreender os conhecimentos da Determinação do sexo.
- Glândulas endócrinas e mendelianas do
múltiplos usos da genética e da
exócrinas do corpo humano; monoibridismo;
tecnologia e da ciência, biotecnologia,
relacionando-os com a analisando suas - Clonagem; Terapia gênica;
- Os hormônios e sua atuação - Herança genética e grupos
sua intervenção direta ou aplicações nos mais Organismos transgênicos;
no corpo humano. sanguíneos humanos.
indireta na sociedade e diversos ramos da Vacinas gênicas;
desta forma, fazer uso Ciência, bem como as Diagnóstico pré-natal.
desse conhecimento na suas implicações,
promoção de uma éticas, sociais e - Bioética; Biossegurança; A
sociedade mais justa e ambientais. - Genética e Probabilidade
utilização e registro de
igualitária.. - Genes e Cromossomos,
patrimônio genético de
Ligação Fatorial e
grupos sociais, como
Recombinação;
indígenas e quilombolas.
- Manipulação de genes e
continua >>>

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163 164

- Analisar os processos células; - Relações interespecíficas parasitismo como fatores


evolutivos da espécie - Determinação genética do desarmônicas. reguladores de uma
- Desenvolver a humana e suas sexo e herança ligada ao população.
criatividade, a capacidade implicações no sexo; - Ecologia de Populações
de realizar trabalhos em desenvolvimento das - Aberrações cromossômicas. - Fomentar valores e - Densidade populacional;
equipe, a leitura de sociedades atuais. - Estudo dos fósseis; práticas que
textos de forma crítica. - Biotecnologia Analogia e Homologia; desenvolvam o respeito - Taxas;
- Aplicações do conhecimento Órgãos vestigiais; e a igualdade social, - Conceito de Ecossistema e
genético no melhoramento Embriologia comparada; racial e cultural, - Potencial biótico e de Bioma; Identificação de
de espécies e no Evidências moleculares; respeitando-se sua resistência ambiental; biomas e ecossitemas.
- Entender os desenvolvimento científico Teoria de Lamarck; Seleção interação com o
- Desenvolver uma mecanismos de e tecnológico. Natural; Teoria sintética da ambiente - Estrutura etária;
linguagem científica, controle populacionais Evolução.
fazendo uso de normas, e as formas com que - Evolução - Fatores reguladores do
códigos e diversos meios tais mecanismos - Evidências da Evolução; tamanho de uma - Etapas da sucessão
de comunicação para podem ser afetados população. ecológica.
expressar seu por fatores sociais e - Teorias Evolutivas;
conhecimento; ambientais. - Mutações cromossômicas - Ecossistemas
- Evolução humana e gênicas; Recombinação - Principais biomas da Terra:
gênica; Migração e deriva
genética. - Tundra

- Identificar as etapas do - Reconhecer os - Genética de Populações - Floresta Boreal


método científico de componentes de um - Frequências gênicas e - Composição genética de
modo a fazer uso do ecossitema; genotípicas; uma população; - Floresta temperada;
mesmo na promoção de Frequência gênica em uma
pesquisas e trabalhos. - Teorema de Hardy- população natural; - Floresta tropical;
Weinberg; Anagênese; Cladogênese;
Mecanismos de - Campos;
- Analisar a diversidade - Especiação. isolamento reprodutivo.
de relações existentes - Desertos;
- Utilizar do conhecimento entre os seres vivos; - Ecologia
adquirido em sala de aula - Componentes bióticos e - A transmissão de doenças - Ecossistemas brasileiros;
para a promoção do bem- genéticas e sua relação
abióticos de um
estar coletivo, de um com grupos étnicos tais - Ecossistemas aquáticos;
meio ambiente ecossistema;
como indígenas e afro-
equilibrado e de um - Relacionar as relações brasileiros. - Sucessão ecológica;
ecológicas com o - Cadeia e rede alimentar;
modelo socioeconômico
pautado na equilíbrio ambiental - Equilíbrio ambiental.
- Níveis tróficos;
sustentabilidade. envolvendo a ciclagem
de nutrientes na
- Habitat e Nicho ecológico;
Natureza; - Importância da Ecologia;
Conceitos ecológicos;
- Ciclo da água;
Hipótese Gaia; Ciclos
Biogeoquímicos; Relações
- Ciclo do carbono;
ecológicas.
- Desenvolver práticas e - Identificar atividades
- Ciclo do oxigênio;
atitudes, individuais e humanas que
coletivas, que propiciem interfiram no equilíbrio
- Ciclo do nitrogênio;
a valorização da cultura ambiental e formas de
negra e levem à reflexão minimizar os efeitos - Conceito de densidade
- Relações intra-específicas
sobre a sua importância e negativos das mesmas. populacional; Taxas de
contribuição na formação harmônicas;
natalidade, mortalidade,
da nossa identidade imigração e emigração;
- Relações interespecíficas
cultural e social. Competição intra-
harmônicas; específica e
interespecífica, predação e

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Física Física que permitam compreender a telefonia sem certamente as aulas de Física ficarão muito mais REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
fio, as telecomunicações, a internet, os atraentes e todos ganharão nesta jornada.
O ensino de Física precisa ter um significado na desenvolvimentos atuais da área de diagnóstico CHAVES, A. – Física – Ondas, Relatividade e Física Quântica.
vida do discente e com um punhado de fórmulas e Quanto ao currículo que propomos para o Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2001.
médico (técnicas de raios X, ultrassonografia,
soluções de questões meramente repetitivas não ressonância magnética, etc.), fenômenos primeiro ano do Ensino Fundamental demos
CHERMAN, A. – Sobre os ombros de gigantes: uma história
conseguiremos atingir este objetivo. Não é esse o ambientais, compreender como funcionam os pouco destaque a Cinemática uma vez que a da Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
ensino que queremos dar aos nossos alunos. A principais aparelhos que estão em nossas casas, Dinâmica é muito mais relevante. Destacamos as
tarefa é muito árdua, mas precisamos envolvê-los além de aspectos relacionados à Cosmologia, uma leis de Newton e as leis de conservação. No EINSTEIN, A. – A Teoria da Relatividade Especial e Geral,
com situações reais e tornar o ensino de Física segundo ano introduzimos elementos de Física Rio de Janeiro: Contraponto editora, 2005.
vez que reconhecemos que a preocupação com a
prazeroso, divertido e despertar a sua curiosidade. origem e a evolução do Universo é uma indagação Moderna (Introdução à Relatividade Restrita) e
GASPAR, A. – Física – Eletromagnetismo e Física Moderna.
A quantidade enorme de assuntos e o uso humana constante. Não podemos deixar de lado além dos temas tradicionais da Física Clássica, mas v.3, São Paulo: Ática, 2002.
excessivo da matemática na solução de questões esses temas contemporâneos e isto requer o a maior mudança foi feita no terceiro ano uma vez
puramente numéricas distanciam da sua conhecimento de conceitos básicos de Física que destacamos as várias áreas da Física do século HALLYDAY, D., RESNICK, R.,WALKER, J. – Fundamentos de
realidade. Além de vários outros problemas, a Moderna. XX com os tópicos de Mecânica Quântica, Física Física. v.4, 4a ed., Rio de Janeiro: LTC, 1996
falta de um currículo mínimo que dê uma Nuclear, Física de Partículas e Cosmologia.
HEWITT, P.G. – Física Conceitual. 9a ed., Porto Alegre:
formação básica não existe, o que há é um A física é uma ciência que toma como base Bookman, 2002
conjunto de conteúdos propostos por instituições observações experimentais, por isso é de Antônio José de Jesus Santos
de ensino superior voltados puramente para o fundamental importância que o professor, OLIVEIRA, Ivan S. Física Moderna, para iniciados,
vestibular, ou seja, o ensino de Física e de outras através de experiências simples, seja em sala de interessados e aficionados. vl 2. São Paulo: Editora Livraria
aula ou no laboratório (caso a escola tenha da Física, 2005.
ciências é puramente voltado para o vestibular.
Não queremos somente que o aluno chegue ao laboratório), desenvolva experiências e mostre ROCHA, J. F. M. (org.) – Origens e Evoluções das ideias da
ensino superior, mas queremos que ele adquira para os alunos os conceitos envolvidos. Por Física, Salvador: EDUFBA, 2002.
uma formação básica, sólida e desta forma exerça exemplo, com uma bicicleta ou ioiô ou um
o seu papel como cidadão. carrinho de rolimã é possível estudar vários SERWAY, R. A., JEWETT JR., J. W. – Princípios de Física: Ótica
assuntos da Física Clássica; ao estudar as leis de e Física Moderna, v. 4, São Paulo: Pioneira Thomson
O que estamos propondo é um currículo mínimo Learning, 2004
Newton, ou os conceitos de momento linear,
que possa ser executado com um número de duas velocidade relativa, expansão adiabática de um YOUNG, H. D. – Física IV: Ótica e Física Moderna.10a ed. –
aulas por semana. Trata-se de um grande desafio! gás ideal, centro de massa, centro de pressão, etc. , São Paulo: Addison Wesley, 2004.
Para esta finalidade tivemos que cortar muitos o professor pode, com seus alunos, construir um
temas, em especial, aqueles que não afetavam foguete utilizando garrafa pet e há vários sites na
diretamente outros temas mais relevantes. O internet que auxiliam o professor nessa jornada.
vasto legado da Física, acumulado ao longo de sua Por exemplo, no portal do professor do MEC
história, não pode estar todo presente na escola ( http://portaldoprofessor.mec.gov.br ) há vários
média e por isso temos que selecionar aqueles trabalhos que são importantíssimos no
conteúdos de maior relevância. Não é nada fácil desenvolvimento de uma boa aula de Física. No
tomar decisões deste tipo. Planetário, que fica no Parque da Sementeira, em
Aracaju, há um espaço excelente para discutir
Acreditamos que não podemos continuar física com os alunos. Lá há mais de oitenta
estudando somente a Física do século XVII sem experimentos nas mais diversas áreas da Física
levar em conta a grande transformação que além de um espaço exclusivo para cerca de trinta
ocorreu no século XX. Vários conceitos pessoas onde é possível aprender Astronomia.
relacionados com a Física do século XX são de Vale a pena levar os discentes àquele espaço. O
grande importância (não estamos desprezando a professor também pode usar filmes de ficção
Física Clássica!). Desta forma, devemos científica e discutir algumas cenas dentro do
acrescentar em nossas aulas conhecimentos de assunto abordado. Com estas e outras iniciativas

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – FÍSICA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Determinar o Impulso de - Hidrostática - Conceito de Densidade,
uma força. Massa Específica e Pressão;
GERAIS - Conhecer e utilizar - Reconhecer as visões de - Teorema de Stevin;
- Articular o conhecimento - Conhecer as teorias e - Um Breve Histórico Sobre a - Apresentar a Física como Universo formuladas por
conceitos físicos. - Pressão Atmosférica e a
físico com conhecimentos modelos propostos para Evolução da Física. ciência; Ptolomeu e Copérnico;
Relacionar grandezas, Experiência de Torricelli;
de outras áreas do saber a origem, evolução e - As relações da Física com - Enunciar e aplicar as Leis
quantificar, identificar - Teorema de Pascal;
científico. constituição do Universo, outras Ciências; de Kepler para o
além das formas atuais
parâmetros relevantes. - Teorema de Arquimedes.
- Os Ramos da Física; Compreender e utilizar movimento dos planetas;
para sua investigação e - Concepção Geral do leis e teorias físicas. - Formular e aplicar a Lei
- Reconhecer, os limites de seus Universo; da Gravitação Universal;
compreender e utilizar resultados no sentido de - Conceitos Elementares de - Conceituar gravidade de
adequadamente, na ampliar sua visão de - Uma breve introdução à
Cinemática; - Construir e investigar acordo com a formulação
forma oral e escrita, mundo; Cinemática Escalar e a
- Sistema Internacional de situações-problema, de Newton;
símbolos, códigos e - Identificar diferentes Cinemática Vetorial. - Conceituar trabalho
Unidades; identificar a situação
formas pelas quais os
nomenclatura da - Velocidade e Aceleração física, utilizar modelos realizado por forças
modelos explicativos do
linguagem científica. Escalares; dissipativas e
Universo influenciaram a físicos, generalizar de
- Definição dos Movimentos conservativas e as
cultura e a vida humana uma a outra situação,
Uniforme e Uniformemente quantidades de energia
ao longo da história da prever, avaliar, analisar
- Consultar, analisar e Variado; nos fenômenos
humanidade e vice-versa. previsões.
interpretar textos e - As Leis de Newton e a mecânicos;
- Conhecer as principais - Definição de Vetor;
comunicações de ciência - Calcular trabalho a partir
grandezas do Sistema Quantidade de Movimento. - Operações com vetores;
e tecnologia veiculados da variação de energia;
Internacional de - Vetor Posição; - Articular o conhecimento
por diferentes meios. - Calcular graficamente o
Unidades (SI); - Vetor Deslocamento; físico com conhecimentos trabalho de uma força
- Calcular o deslocamento - Vetor Velocidade Média; de outras áreas do saber variável;
no movimento retilíneo e - Vetor Velocidade científico.
- Resgatar o espírito - Conceituar e calcular
uniforme (MRU); Instantânea;
questionador, o desejo potência;
- Montar as funções - Classes de forças;
de conhecer o mundo em - Compreender a ideia de
horárias do MRU e do - As Três Leis de Newton; - Reconhecer a Física
que se habita. que a energia é “algo”
Movimento Retilíneo - Aplicações das Leis de enquanto construção
- Gravitação Universal que se transforma e se
Uniformemente Variado humana, aspectos de sua
Newton; conserva nos processos
(MRUV); história e relações com o
- Desenvolver a capacidade - Impulso e Quantidade de físicos e químicos, dentre
- Identificar diferentes contexto cultural, social,
de se preocupar com o Movimento; outros.
tipos de movimentos no
- O Princípio da Conservação político e econômico. - Decompor forças e
todo social e com a cotidiano que estejam
- Trabalho e Energia da Quantidade de resolver problemas que
cidadania. relacionados com a
Movimento; envolvam equilíbrio
teoria. - Reconhecer o papel da
- Os limites da Física Clássica; estático.
- Representar
- Avaliar a veracidade de - Os Modelos Geocêntrico e Física no sistema - Definir as principais
vetorialmente os vetores
Heliocêntrico; produtivo, grandezas físicas no
informações ou emitir deslocamento,
compreendendo a estudo do equilíbrio
opiniões e juízos de valor velocidade média e - As Leis de Kepler;
evolução dos meios estático de um sistema;
em relação a situações instantânea. - A Lei da Gravitação
tecnológicos e sua - Discutir a experiência de
sociais nas quais os - Realizar operações Universal;
relação dinâmica com a Torricelli na medida da
aspectos físicos sejam vetoriais - Definição de Trabalho e de
evolução do pressão atmosférica e o
relevantes. - Reconhecer que as Potência;
conhecimento científico. funcionamento do
modificações nos - Energia Cinética e o medidor de pressão
movimentos são Teorema Trabalho-Energia; sanguínea;
- Compreender manuais de consequências de - Estática - Energia Potencial; - Calcular empuxo;
instalação e utilização de interações; - Princípio da Conservação da - Discutir os conceitos de
aparelhos e descobrir o - Enunciar e aplicar as três Energia Mecânica; pressão e densidade e
“como funciona” de leis de Newton;
- Uma abordagem sobre o onde os mesmos são
aparelhos. - Estabelecer a lei de
Principio Geral da aplicados nas situações
conservação da
Conservação da Energia; que envolvem fluidos.
quantidade de
- Condição de Equilíbrio de
- Ser capaz de discriminar e movimento linear;
- Reconhecer a um Ponto Material;
traduzir as linguagens - Torque (ou Momento de
importância dos cintos de
matemática e discursiva uma Força);
segurança, dos airbag e
entre si. - Equilíbrio do Corpo Extenso;
dos freios ABS nos carros;

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – FÍSICA – 2º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Ser capaz de - Explicar o fenômeno dos
GERAIS discriminar e traduzir eclipses;
as linguagens - Caracterizar um espelho - Refração da Luz. - Leis da Refração; Índice de
- Articular o - Compreender o significado - Introdução à - Equilíbrio térmico e
matemática e côncavo e um convexo; Refração; Reflexão Total;
conhecimento físico do coeficiente de dilatação; Termodinâmica. temperatura; Medida da
discursiva entre si. - Aplicar as leis da reflexão Definição de Lentes
com conhecimentos de - Compreender a importância, temperatura; Dilatação
para aprofundar a Esféricas; Elementos das
outras áreas do saber para os seres vivos, da térmica e comportamento
caracterização da imagem Lentes Esféricas; Condições
científico. dilatação irregular da água; anômalo da água;
- Conhecer e utilizar no espelho plano e esférico; de Estigmatismo;
- Construir e interpretar uma Calorimetria; Mudanças de
conceitos físicos. - Utilizar a equação de Gauss Convergência de uma
curva de aquecimento e Fase e Calor Latente;
Relacionar grandezas, para prever localização e - Teoria da Relatividade lente; Equação de
- Reconhecer, resfriamento; Transmissão do calor.
quantificar, identificar caracterizar imagens. Restrita. Conjugação das Lentes
compreender e utilizar - Diferenciar as diferentes
parâmetros relevantes. - Definir em que condições Esféricas Delgadas; Globo
adequadamente, na fases da matéria;
- Comportamento Térmico Compreender e utilizar ocorre a refração da luz; ocular; Defeitos de Visão e
forma oral e escrita, - Definir calor latente de - Lei dos Gases; Teoria
dos Gases. leis e teorias físicas. - Aplicar as leis da refração os Óculos.
símbolos, códigos e fusão, solidificação, Cinética dos Gases.
para prever os desvios de
nomenclatura da vaporização e condensação.
um raio de luz;
linguagem científica. - Caracterizar transformações
- Construir e investigar - Caracterizar a circunstância
isobáricas, isométricas,
situações-problema, necessária para ocorrer a
isotérmicas e adiabáticas;
identificar a situação reflexão total; - Introdução Histórica; O
- Consultar, analisar e - Utilizar a lei dos gases para - A Primeira lei da
física, utilizar modelos - Caracterizar as imagens Sistema de Coordenadas
interpretar textos e calcular pressão, volume e Termodinâmica;
físicos, generalizar de conjugadas por lentes Galileano e o Principio da
comunicações de temperatura; Aplicações da Primeira Lei
uma a outra situação, esféricas delgadas Relatividade Newtoniana;
ciência e tecnologia - Explicar o funcionamento da da Termodinâmica;
- As leis da prever, avaliar, analisar convergentes e divergentes; Os Postulados da Teoria da
veiculados por panela de pressão; Fenômenos reversíveis e
Termodinâmica. previsões. - Aplicar as propriedades Relatividade Restrita; A
diferentes meios. - Definir e compreender os irreversíveis; A Segunda Lei
para construir imagens Relatividade do Tempo; A
conceitos das energias da Termodinâmica; As
produzidas pelas lentes Relatividade do
interna e cinética de um gás. Máquinas Térmicas e o
- Articular o esféricas delgadas; Comprimento; Quantidade
- Resgatar o espírito - Enunciar e aplicar a Primeira Ciclo de Carnot; Entropia;
conhecimento físico - Analisar a receita de um de Movimento e Massa
questionador, o desejo e Segunda Leis da Máquinas Frigoríficas.
com conhecimentos de oftalmologista; Relativística; Energia
de conhecer o mundo Termodinâmica;
outras áreas do saber - Utilizar o conceito de Relativística; Energia e
em que se habita. - Caracterizar entropia;
- Conceito e Classificação de científico. vergência para Quantidade de Movimento
- Identificar as partes e
Ondas Mecânicas; Pulso, caracterização de lente. Relativísticas.
funções exercidas no motor
- Desenvolver a - Ondulatória. reflexão e refração das - Descrever a experiência de
de automóvel como na
capacidade de se ondas; Ondas Periódicas;
- Reconhecer a Física Michelson e Morley;
locomotiva a vapor;
preocupar com o todo Equação Fundamental das enquanto construção - Enunciar os Postulados da
- Perceber a importância das
social e com a Ondas; Princípio da humana, aspectos de Relatividade Especial;
máquinas térmicas nos
cidadania. Superposição e sua história e relações - Conceituar um evento e
tempos modernos.
Interferência; Ressonância; com o contexto notar a relatividade da
- Compreender o princípio de
Ondas Estacionárias; cultural, social, político simultaneidade;
funcionamento de um
- Avaliar a veracidade de - Óptica Geométrica. Ondas Sonoras. e econômico. - Descrever a relatividade do
refrigerador.
informações ou emitir - Diferenciar ondas tempo e do comprimento;
opiniões e juízos de mecânicas de ondas - Descrever a relação entre o
valor em relação a eletromagnéticas; - Princípios da Óptica espaço e o tempo;
situações sociais nas - Definir uma onda periódica Geométrica; As Leis da - Compreender as principais
- Reconhecer o papel da alterações das grandezas
quais os aspectos - Compreender a Física da Reflexão; Espelhos Planos
Física no sistema clássicas nessa nova
físicos sejam música; e Esféricos; Condições de
produtivo, concepção.
relevantes. - Diferenciar um infra-som do Estigmatismo para
Espelhos esféricos;
compreendendo a
ultra-som;
Construção gráfica de evolução dos meios
- Compreender o princípio da
Compreender manuais tecnológicos e sua
- ultra-sonografia; imagens de Espelhos
de instalação e Esféricos; Referencial e relação dinâmica com a
- Diferenciar eco, reforço e
utilização de aparelhos Equação de Gauss para os evolução do
reverberação.
e descobrir o “como espelhos esféricos. conhecimento
- Caracterizar a propagação
funciona” de aparelhos. científico.
da luz em meios materiais e
no vácuo;

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – FÍSICA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS linguagens matemática o comprimento, área da - Física Moderna
GERAIS e discursiva entre si. secção transversal do fio, - Introdução a Mecânica
material e temperatura dos Quântica; - Introdução histórica; A
- Articular o - Descrever a evolução - A Matéria vista por - Modelos Atômicos;
fios; radiação do corpo negro e
conhecimento físico histórica dos modelos dentro. Processos de eletrização; Lei - Conhecer e utilizar - Definir efeito Joule e - Noções de Física a quantização de energia;
com conhecimentos de atômicos; de Coulomb; Campo e Força conceitos físicos. identificar sua aplicação Nuclear; O efeito fotoelétrico; O
outras áreas do saber - Descrever os princípios da Elétricos; Campo elétrico Relacionar grandezas, nos aparelhos elétricos; átomo de Bohr; A hipótese
científico. atração e repulsão da carga criado por uma carga quantificar, identificar - Reconhecer quando há um - Noções de Física de de De Broglie; O princípio
elétrica e da conservação puntiforme; Potencial parâmetros relevantes. curto-circuito num circuito da incerteza. A descoberta
da carga; Elétrico; Energia Potencial Partículas e Cosmologia.
Compreender e utilizar elétrico. da radioatividade; A
- Reconhecer, - Descrever o funcionamento Elétrica; Capacitores. leis e teorias físicas. - Conceituar campo descoberta dos raios X;
compreender e utilizar de um pára-raios e do fio
adequadamente, na magnético de acordo com Fissão e Fusão Nuclear; A
terra;
forma oral e escrita, as explicações de Faraday; Bomba Atômica; Proteção
- Utilizar o modelo atômico e - Construir e investigar
símbolos, códigos e - Definir as linhas de indução radiológica. Quarks,
a interação elétrica para situações-problema,
nomenclatura da do campo magnético e Hádrons e Léptons;
interpretar a formação de - Conceito de Corrente identificar a situação
linguagem científica. estabelecer as suas Antipartículas; Bósons e as
gases, líquidos e sólidos; elétrica; Resistência física, utilizar modelos
- Eletrodinâmica. propriedades; quatro interações
- Enunciar a lei de Coulomb; Elétrica; Resistores e leis físicos, generalizar de - Descrever a experiência de fundamentais da natureza;
- Introduzir o conceito de de Ohm; Associação de uma a outra situação,
- Consultar, analisar e Oersted e compreender o Os grandes aceleradores
campo elétrico Resistores; Aparelhos para prever, avaliar, analisar
interpretar textos e significado de sua de partículas (incluindo o
qualitativamente; medidas elétricas; previsões.
comunicações de Circuitos elétricos com descoberta; LHC); A evolução do
- Conceituar potencial e
ciência e tecnologia geradores; Receptores - Descrever o princípio de Universo: expansão do
energia elétrica;
veiculados por elétricos; Circuito simples funcionamento do tubo de Universo e a lei de Hubble;
- Conceituar a blindagem - Articular o
diferentes meios. envolvendo gerador e TV; A radiação de fundo; A
eletrostática; conhecimento físico
receptor; Potência e - Descrever o fenômeno da matéria escura; O modelo
- Calcular a capacitância com conhecimentos de
energia elétrica; Potência geração de corrente do Big Bang.
equivalente das outras áreas do saber
- Resgatar o espírito através das linhas de
associações em série, dissipada no resistor. científico.
questionador, o desejo indução do campo
paralela e mista. - Reconhecer a Física
de conhecer o mundo magnético;
- Compreender a enquanto construção
em que se habita. - Enunciar as leis de Faraday
importância dos humana, aspectos de
e de Lenz;
capacitores nos diferentes sua história e relações
- Descrever o princípio de
- Desenvolver a equipamentos elétricos com o contexto
funcionamento de um
capacidade de se modernos tais como nos cultural, social, político
desfibriladores, teclados de
gerador de uma usina de
preocupar com o todo e econômico.
computadores e circuitos energia elétrica;
social e com a - Identificar as principais
cidadania. diversos.
- Explicar, através do modelo - Reconhecer o papel da etapas envolvidas no
de corrente elétrica nos - Magnetismo; A magnetita Física no sistema processo de transmissão de
metais, o aquecimento nos e as propriedades dos produtivo, som e imagem entre as
- Avaliar a veracidade de
fios e nos aparelhos ímãs; O campo magnético compreendendo a estações e os aparelhos
informações ou emitir
resistivos; do ímã; O Campo evolução dos meios receptores de rádio e TV;
opiniões e juízos de - Eletromagnetismo.
- Identificar na residência magnético da Terra; Força tecnológicos e sua - Caracterizar as radiações
valor em relação a
aparelhos resistivos; magnética; Fontes de relação dinâmica com a eletromagnéticas que
situações sociais nas
- Representar aparelhos Campo Magnético; evolução do compõem o espectro
quais os aspectos físicos
resistivos em circuitos Indução Eletromagnética; conhecimento eletromagnético.
sejam relevantes.
simples; Aplicações da Indução científico. - Estabelecer os principais
- Caracterizar um resistor Eletromagnética; Ondas problemas que resultaram
- Compreender manuais ôhmico; Eletromagnéticas e no nascimento da
de instalação e - Reconhecer a função do fio Aplicações. Mecânica Quântica;
utilização de aparelhos terra no funcionamento - Descrever a quantização de
e descobrir o “como dos diversos equipamentos energia de Max Planck e o
funciona” de aparelhos. elétricos e eletro- efeito fotoelétrico;
eletrônicos; - Compreender o modelo de
- Reconhecer a dependência Bohr e aplicá-lo em um
- Ser capaz de da resistência elétrica com átomo com um único
discriminar e traduzir as elétron.
- Estabelecer os principais
continua >>>
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173 174

tipos de decaimento do
núcleo atômico;
- Descrever a fissão e a fusão
nucleares;
- Descrever o método de
datação usando o carbono
14;
- Adquirir noções de Física
das Radiações;
- Descrever as principais
propriedades das partículas
elementares (quarks e
léptons);
- Descrever as principais
forças da natureza;
- Enunciar as partículas
mensageiras de cada
interação;
- Compreender por que
alguns núcleos são estáveis
e outros, instáveis;
- Descrever o
comportamento das
antipartículas ao
encontrarem as partículas;
- Descrever como são
constituídos os prótons e
nêutrons;
- Enunciar a lei de Hubble;
- Fazer a conexão entre a
Física de Partícula e a
Cosmologia.

continua >>>

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175 176

Matemática REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


Os Parâmetros Curriculares Nacionais são, sem dúvida,
um referencial de qualidade que devem ser seguidos, BARRETO, Benigno. SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática
Esta proposta de currículo de Matemática relaciona as eles têm como função subsidiar a elaboração ou
aula por aula. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003.
competências mínimas indicadas na Base Nacional revisão das estruturas curriculares dos Estados e
Comum, correspondente à área de Ciências da Municípios, incentivando, assim, a discussão DANTE, Luiz Roberto. Matemática: livro do aluno. 1. ed. São
Natureza, Matemática e suas Tecnologias, que estão pedagógica nas escolas, bem como servir de material
de comum acordo com as Diretrizes Curriculares de reflexão para a prática docente. Paulo: Ática, 2004.
Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) e com os
Parâmetros Curriculares Nacionais para Matemática Ao analisarmos a atual estrutura curricular de GIOVANNI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. Matemática
do Ensino Médio, Ensino Médio (PCNEM) e visa ter um Matemática do Ensino Médio, constatamos a
valor formativo ajudando o indivíduo na estruturação imposição do currículo tradicional através dos livros Completa. 2. ed. São Paulo: FTD, 2005.
do pensamento e do raciocínio dedutivo, didáticos e universidades. Partindo desse pressuposto,
LIMA, Elon Lages. CARVALHO, Paulo C. Pinto. Wagner,
desempenhando assim um papel fundamental em é importante confrontarmos as estruturas propostas
todas as atividades humanas. pelos PCN's que são completas, porém abertas e Eduardo. Morgado, Augusto César. A Matemática do Ensino
flexíveis, com a existente. Diante desse contexto,
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), propomos um novo currículo através do qual não Médio, Volumes 1, 2 e 3. Coleção do Professor de
temos o objetivo de realizar cortes drásticos na
(...) a Matemática é componente importante estrutura curricular atual, mesmo porque nesta, ao Matemática, Sociedade Brasileira de Matemática, Rio de
na construção da cidadania, na medida em que nosso entender, já estão sendo contemplados temas
Janeiro: 2001.
a sociedade se utiliza, cada vez mais, de de grande importância neste nível de ensino. Essa
conhecimentos científicos e recursos proposta visa realizar uma reformulação de temas que LIMA, Elon Lages. Meu Professor de Matemática e outras
tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se achamos estarem em demasia e acrescentar outros
apropriar. A Matemática precisa estar ao que julgamos necessários. histórias. 4ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 1991.
alcance de todos e a democratização do seu
ensino deve ser meta prioritária do trabalho É do nosso conhecimento que esta proposta não SMOLE, Kátia Cristina Stocco. DINIZ, Maria Ignez de Souza
docente. A atividade matemática não é olhar resolverá todos os problemas encontrados no processo
para coisas prontas e definitivas, mas a de ensino e aprendizagem da Matemática, tampouco Vieira. Matemática – ensino médio – 5. ed. São Paulo:
construção e a apropriação de um eliminará eliminar por completo o estigma de que a
Saraiva, 2005.
conhecimento pelo aluno, que se servirá dele Matemática é ciência de poucos indivíduos. Para que
para compreender e transformar sua essas mudanças sejam realizadas será necessário que o
realidade. O ensino da Matemática deve professor mude seu enfoque profissional, trabalhando
relacionar observações do mundo real com com os conteúdos como objeto de estudo e
representações (esquemas, tabelas, figuras) e posteriormente como ferramenta para estudar a
também relacionar essas representações com realidade.
princípios e conceitos matemáticos. A
aprendizagem em Matemática está ligada à Alex Sandro Barreto Melo
compreensão, deve favorecer conexões com
outras disciplinas, com o cotidiano do aluno e
também conexões com os diferentes temas
matemáticos. O conhecimento matemático
deve ser apresentado aos alunos como
historicamente construído e em permanente
evolução. Recursos didáticos como jogos,
livros, vídeos, calculadoras, computadores e
outros materiais têm um papel importante no
processo de ensino e aprendizagem (BRASIL -
b, 1997, p. 19).

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MATEMÁTICA – 6° ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS primo; Comum; subtração, Multiplicação e


GERAIS - Decompor em fatores Divisão de números
primos um número 4.6 Mínimo Múltiplo Decimais.
- Reconhecer, no - Conhecer a história dos 1. Números e Operações - Número Natural; Comum;
natural.
contexto social, números; Algarismo; Sistema de
1.1 Os números naturais; - Representar um número
diferentes significados - Compreender a função numeração; Sistema de 5. Números Racionais na
racional;
e representação dos dos signos que numeração Egípcio, forma Fracionária e
1.2 Sistema de - Comparar e ordenar
números e operações; representam os números Babilônico, romano e indo- Decimal
numeração: histórico de números racionais;
nas relações arábico; Sistema de
sistema de numeração e o - Realizar operações com
- Interpretar a localização socioculturais; numeração Decimal. 5.1 Números racionais:
sistema de numeração números racionais e
e a movimentação de - Comparar e ordenar os Ordem; Classes; Princípio significado da fração, as
decimal; decimais;
pessoas ou objetos no números naturais; posicional. diferentes formas de
- Identificar as
espaço tridimensional e - Representar os números representação parte/todo,
1.3 Princípio posicional. - Adição, subtração, representações decimais
sua representação no naturais na reta quociente expressos na
multiplicação e divisão de dos números racionais.
espaço bidimensional; numérica; forma fracionária e
números naturais; - Identificar relações entre
- Reconhecer e utilizar os 2. Números e Operações decimal;
propriedade comutativa, grandezas e unidades de
- Avaliar proposta de números naturais para
associativa, distributiva e medida; 5.2 Operação com
intervenção na resolver problemas do 2.1 Operações: adição, - Comprimento; Unidade de
elemento neutro; - Utilizar a relação de números fracionários;
realidade utilizando cotidiano; subtração, multiplicação, medida; Unidade de
Potenciação e radiciação escalas na leitura e
conhecimentos Reconhecer a divisão, potenciação e medida padrão; Superfície;
geométricos importância dos sistemas de números naturais. representações de 5.3 Operações com
radiciação de números Unidade de medida de
relacionados a situações do cotidiano; números decimais;
numéricos; naturais; superfície, tempo e
grandezas e medidas; - Figuras Bidimensionais; Aplicar as principais
6. Grandezas e medidas temperatura. Sistema
- Realizar operações de 2.2 Problemas Figuras Tridimensionais; unidades padronizadas
monetário nacional.
- Resolver situação adição, subtração, envolvendo os números Plano; Espaço; Sólidos ou não de medida de
Geométricos; Poliedros; comprimento, 6.1 Unidade de Medida:
problema que envolva multiplicação, divisão, naturais;
Poliedros regulares; Faces; capacidade, massa, unidades de medidas,
medidas e grandezas; potenciação e radiciação
3. As Formas do Mundo Vértices; Arestas; Corpos volume e tempo. padronizada e não
de números naturais.
redondos. padronizadas;
- Utilizar informações em - Resolver situações
problemas envolvendo 3.1 Figuras - Representar dados em
tabelas ou gráficos para 6.2 Comprimento;
conhecimentos bidimensionais e tabelas e gráficos;
fazer inferência;
numéricos; tridimensionais;
- Expressar informações 6.3 Superfícies, volumes,
- Construir e utilizar - Ressaltar o uso de capacidade de massas,
3.2 Formas espaciais: em forma de tabelas e - As Coordenadas
conceitos algébricos sofisticados conceitos conceito, unidades.
elementos e representação gráficos; Geográficas; As
para modelar e resolver matemáticos pelos povos
no plano; Coordenadas Cartesianas;
problemas do cotidiano. africanos, a exemplo dos - Analisar tabelas e 6.4 Medidas de Tempo;
Tabelas e Gráficos; Tipos
egípcios na construção 3.3 Sólidos geométricos gráficos, extraindo
6.5 Medidas de de Gráficos; Porcentagem;
- Fazer uso dos mais das pirâmides; e classificação: poliedros. informações necessárias
variados conceitos - Identificar características temperatura;
para solucionar
de figuras planas e - Divisores; Múltiplos;
matemáticos na leitura 3.4 Figuras planas: problemas do cotidiano.
espacial; Critérios de Divisibilidade; 6.6 Sistemas monetários.
e interpretação do identificação, elementos;
- Representar figuras Números Primos; Fatores
cotidiano. 7. Tratamento da informação
tridimensionais no plano; 3.5 Classificação das Primos; Decompor ou
- Reconhecer e classificar figuras geométricas planas; Fatorar um Número;
7.1 Representação de
os sólidos geométricos. Decomposição Simultânea;
Mínimo Múltiplo Comum; tabelas e gráfico;
- Compreender e aplicar os 4. Divisibilidade
critérios de divisibilidade; Mínimo Múltiplo Comum.
7.2 Interpretando
- Identificar os divisores e 4.1 Divisores e Múltiplos;
gráficos;
os múltiplos de um
4.2 Critérios e
número; - Forma fracionária; Frações 7.3 Porcentagem.
divisibilidade;
- Determinar o máximo equivalentes; Simplificação
divisor comum entre 4.3 Números Primos; de frações; Adição, ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
números; subtração, Multiplicação e
- Determinar o mínimo 4.4 Decomposição de um Divisão de números
múltiplo comum entre número natural; fracionários; Forma
números; decimal; Adição,
- Reconhecer um número 4.5 Máximo Divisor

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179 180

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MATEMÁTICA – 7° ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Resolver situações vértice. letras; Valor numérico de
GERAIS problema que envolva uma expressão; Equação;
equação e inequação 4. Equações e Inequações Raiz de uma equação;
- Reconhecer, no - Conhecer a história 1. Números Negativos e Positivos - Números Naturais;
do ° grau.
contexto social, dos números Números Inteiros; Sistema de equações do
- Efetuar operações 4.1 Noções iniciais de Álgebra
diferentes negativos; 1.1 Números inteiros: histórico Representação dos primeiro grau;
significados e - Relacionar os com medida de
e utilização; Números Naturais e 4.2 Equações e sistema do 1° Desigualdades;
representação dos números negativos ângulos;
Números Inteiros; Adição, Grau: identificação e Propriedades das
números e com os positivos; 1.2 Representação geométrica - Calcular a área e
Subtração, Multiplicação, resolução de equação e de desigualdades;
operações; - Representar os dos números inteiros; volume de planos e
números positivos e Divisão de Números sistema do 1° grau por meio Inequações; Solução de
sólidos;
- Interpretar a negativos na reta 1.3 Comparação e operações Inteiros; Radiciação e de situação problema. uma Inequação.
- Comparar sucessão de
localização e a numérica; com números inteiros: Potenciação de Números
movimentação de - Realizar operações de números diretamente
Inteiros; Valor absoluto de 4.3 Inequação do 1° grau.
adição, subtração, proporcionais e
pessoas ou objetos no adição, subtração,
multiplicação, divisão, um Número Inteiro. inversamente
espaço tridimensional multiplicação, divisão, 5. Grandezas e medidas
e sua representação potenciação e potenciação, raiz quadrada. proporcionais;
no espaço radiciação de - Resolver problemas 5.1 Reconhecimento de
bidimensional; números inteiros. 1.4 Valor absoluto. unidades de medidas de
que envolvam regra
- Relacionar números de três simples e ângulos;
- Avaliar proposta de naturais e inteiros 2. Números Racionais
- Números Racionais; compostas.
intervenção na com os racionais; - Medidas de Ângulo: grau,
Representação dos - Resolver problemas a 5.2 Calculo de comprimento,
realidade utilizando - Representar os 2.1 Conhecendo os Racionais: minutos e segundos; Área
Números Racionais; partir de informações área, volume, e capacidade.
conhecimentos racionais na reta; histórico; de Retângulo e quadrado;,
Adição, Subtração, apresentadas em
geométricos - Arredondar números 5.3 Razões e proporções: razão Volume e capacidade de
relacionados a racionais e realizar 2.2 Representação geométrica Multiplicação, Divisão, gráficos;
entre duas grandezas; paralelepípedos e cubos;
grandezas e medidas; operações de adição, dos racionais; Potenciação e Radiciação - Representar dados ou
Números diretamente
subtração, de Números Racionais. informações através
5.4 Razões especiais; proporcionais; Proporção;
- Resolver situação multiplicação, divisão, 2.3 Comparação, de gráficos circulares;
problema que envolva potenciação e proporção; grandezas Números inversamente
arredondamento e - Calcular
medidas e grandezas; radiciação de proporcionais; proporcionais; divisão
operações com números porcentagens;
números inteiros. racionais: adição proporcional; Grandezas
- Encontra os juros 5.5 Regra de três simples e
- Reconhecer e diretamente e
multiplicação, potenciação, produzidos por um composta.
construir os principais
raiz quadrada. inversamente
- Utilizar informações polígonos, capital.
em tabelas ou gráficos identificando seus 6. Tratamento da informação proporcionais; Regra de
para fazer inferência; elementos; 3. Espaço e formas três simples; Regra de três
- Classificar ângulos de - Polígonos; Polígonos 6.1 Interpretando Gráficos compostas.
- Construir e utilizar acordo com sua 3.1 Polígonos e seus elementos;
Regulares; Ângulo; Ângulos
conceitos algébricos medida; 6.2 Gráficos Circulares
3.1 Definição, reconhecendo congruentes; Medida de
para modelar e - Efetuar operações
resolver problemas do com medidas de Ângulos; ângulo; Medida de ângulo 6.3 Uso e Cálculo de - Gráficos Circulares; Setores
cotidiano. ângulos; expressa por um número Porcentagem; circulares; Porcentagem;
- Reconhecer ângulos 3.2 Adição e subtração de misto; Adição e Subtração Juros; Capital; Taxa; Juros
complementares e ângulos; de medida de ângulos; 6.4 Juros; Simples e Compostos.
suplementares; Multiplicação e divisão de
- Fazer uso dos mais - Calcular o 3.3 Classificação de ângulos;
medida de ângulo por um
variados conceitos complemento e ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
3.4 Multiplicação e Divisão de número natural; Ângulos
matemáticos na suplemento de um
leitura e interpretação ângulo. medida de ângulo por um adjacentes, complementar,
do cotidiano. - Identificar e resolver número natural; suplementar e oposto pelo
uma equação do 1° vértice.
Grau; 3.5 Ângulos congruentes,
- Identificar e resolver adjacentes, complementar,
uma inequação do 1° suplementar e oposto pelo
Grau; - Expressões contendo

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MATEMÁTICA – 8° ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS quadrado e 5.2 Sistemas de equações. Método da adição e
GERAIS retângulo; Substituição.
- Determinar a área de 6. Tratamento de
- Reconhecer, no - Identificar os 1. Números e Operações - Números Naturais;
contexto social, números irracionais; uma região informações
Números Inteiros;
diferentes significados - Representar os 1.1 Conjuntos numéricos: Números Racionais; utilizando unidades
e representação dos conjuntos numéricos 6.1 Probabilidade. - Experimentos aleatórios
dos números naturais Números Irracionais; não padronizadas;
números e operações; como subconjunto eventos; Probabilidade;
aos reais. Números Reais. - Conhecer as
- Interpretar a localização dos números reais. unidades
e a movimentação de - Determinar o valor 2. Trabalhando o padronizadas de área
pessoas ou objetos no numérico de uma pensamento e as e volume (m²,cm²,
espaço tridimensional e expressão; 3 3 3
operações algébricas - Expressões Algébricas; km², m ,cm e km ) e
sua representação no - Resolver uma saber utilizá-las
espaço bidimensional; expressão algébrica; Valor numérico;
2.1 Expressões algébricas; convenientemente;
- Avaliar proposta de - Diferenciar um Monômios; Operações
- Reconhecer e
intervenção na monômio de um com Monômios; resolver uma
2.2 Cálculo algébrico:
realidade utilizando Polinômio; Polinômios; Operações equação fracionária
conhecimentos - Realizar divisão entre expressão inteira;
com Polinômios; Produtos redutível a uma
geométricos polinômios; equação do 1° grau;
2.3 Monômios e notáveis; Fatoração; Fator
relacionados a - Reconhecer aplicar e - Identificar os tipos de
Polinômios; comum; Trinômio
grandezas e medidas; representar ponto, sistema de equações
- Resolver situação reta e plano em Quadrado Perfeito;
2.4 Produtos notáveis; de 1° grau;
problema que envolva situação prática; Diferença de dois
- Aplicar o método da
medidas e grandezas; - Reconhecer e quadrados. adição e substituição
- Utilizar informações em representar figuras 2.5 Divisão de polinômio;
para resolver
tabelas ou gráficos para geométricas planas e - Conceitos primitivos: sistemas de
fazer inferência; não planas; 2.6 Fatoração.
Ponto, Reta e Plano; equações;
- Construir e utilizar - Identificar a posição Paralelismo; - Associar sistemas de
conceitos algébricos relativa de duas retas 3. Espaço e forma
Perpendicularismo; equações a
para modelar e resolver em um plano: retas problemas do
problemas do cotidiano. paralelas, retas 3.1 Ponto, Reta e Plano; Triângulos; Quadriláteros;
cotidiano.
- Fazer uso dos mais coincidentes, retas Representação de figuras
3.2 Propriedade da reta; - Identificar os
variados conceitos concorrentes ou espaciais no plano;
experimentos
matemáticos na leitura secantes; Congruência. aleatórios;
3.3 Triângulos:
e interpretação do - Classificar triângulos - Conhecer os tipos de
cotidiano. de acordo com a congruência, mediana
probabilidade;
medida dos lados; e bissetriz;
- Determinar a
- Reconhecer e possibilidade de
determinar a 3.4 Quadriláteros:
ocorrência de um
mediana e bissetriz paralelogramo, evento;
do triângulo; trapézios; hexágono - Resolver problemas
- Identificar a relação regular. - Perímetro; Área de Figuras do cotidiano que
entre quadrilátero, Planas: Paralelogramo, envolva
por meio de suas 4. Comparando Grandezas Triângulo, Trapézio, probabilidade.
propriedades. Losângulo; Volume de
- Identificar o ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
4.1 Cálculo de Perímetro, Sólidos Geométricos:
perímetro de figuras área e volume.
planas como Paralelepípedo, Cubo,
quadrado e Cilindros.
5. Números e Operações
retângulo;
- Conceituar área 5.1 Equação fracionária
como medida de redutível a uma - Equação Fracionária;
superfície; equação do primeiro Denominador comum;
- Calcular áreas de grau; Equação linear; tipos de
figuras planas como
sistema de equações;

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MATEMÁTICA –9° ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS quadriláteros inscritos circunferência; - Função Afim; Função
GERAIS em uma circunferência. quadrática; Gráfico da
- Compreender a lei de 4.3 Posições relativas função Afim; Gráfico da
- Reconhecer, no - Resolver e simplificar 1. Números e Operações - Potência; Potência de
formação de uma função; entre circunferências;
contexto social, expressões que envolvam números negativos; Função Quadrática;
- Construir tabelas e
diferentes significados potência; 1.1 Potenciação Potência com expoente Inequação do 2° Grau.
gráficos relativos a uma 4.4 Ângulos em uma
e representação dos - Conhecer as
negativo; Propriedades função; circunferência;
números e operações; propriedades relativas a 1.2 Radiciação;
de potência; potência de - Identificar a função afim
- Interpretar a localização potenciação e radiciação;
1.3 Relação entre base dez; Raízes; Raiz e quadrática; 4.5 Polígonos inscritos e
e a movimentação de - Operar com radicais. - Dados Reais; Dados
enésima; Potência com - Construir tabelas e circunscritos.
pessoas ou objetos no potência e raiz; Estatísticos; Coleta de
gráficos relativos a
espaço tridimensional e expoente fracionário; Dados; Medida de
função afim; 5. Números e Operações
sua representação no - Identificar os termos de 1.4 Operações com propriedades dos - Construir tabelas e Posição; Principio da
espaço bidimensional; uma equação do segundo radicais. radicais; simplificação de gráficos relativos a 5.1 Funções: definição, Multiplicação;
- Avaliar proposta de grau;
radicais; operação com função quadrática; Probabilidade.
intervenção na - Calcular as raízes de uma 2. Números e Operações tabelas, fórmulas e
radicais. - Resolver inequações do
realidade utilizando equação do 2° grau; gráficos; função afim e
segundo grau.
conhecimentos - Reconhecer uma equação 2.1 Equações do 2° grau: quadrática;
- Avaliar informações
geométricos biquadrada e irracional; identificação; provenientes de dados
relacionados a - Resolver situação 5.2 Inequação do 2º grau.
problemas envolvendo - Equação do 2° Grau; publicados;
grandezas e medidas; 2.2 Equações redutíveis;
equações do 2° grau. Solução da equação do 2° - Organizar dados e
- Resolver situação 6. Tratamento de
Identificar situação que Grau; Equações trabalhar com medidas
problema que envolva - 2.3 Aplicação e resolução; estatísticas; informações
medidas e grandezas; envolve o teorema de de equação do 2° Biquadradas; Equações
tales; - Ser capaz de analisar
- Utilizar informações em Irracionais. 6.1 História e aplicações
Grau. dados do IBGE sobre
tabelas ou gráficos para - Desenvolver o teorema
variados aspectos da da Estatística;
fazer inferência; de tales;
3. Espaço e Forma ocupação populacional
- Construir e utilizar - Aplicar o teorema de
brasileira, considerando 6.2 Noções de estatística;
conceitos algébricos tales em situações do
3.1 Segmentos questões concernentes a
para modelar e resolver cotidiano;
proporcionais; cor, renda e escolaridade 6.3 Contagem e
problemas do cotidiano. - Identificar problemas que - Segmentos
envolvam semelhança de no país e no município; Probabilidade;
- Fazer uso dos mais proporcionais; Teorema
triângulos; 3.2 Teorema de Tales; - Realizar pesquisas de
variados conceitos de Tales; Semelhança de
Conhecer métodos de dados no município com
matemáticos na leitura -
3.3 Figuras semelhantes: figuras; Triângulo relação à população
e interpretação do resolução de questões
cotidiano. que envolvam Retângulo; Hipotenusa; negra e indígena
3.4 Semelhança de Catetos; Teorema de - Resolver problemas de
semelhança de triângulo;
- Aplicar o teorema de triângulos; Pitágoras; Razões contagem que envolvam
Pitágoras; situações do cotidiano;
Trigonométricas.
- Resolver situações 3.5 Relações métricas e - Calcular a probabilidade
problemas utilizando o trigonométricas no de eventos.
teorema de Pitágoras; triangulo retângulo; ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
- Entender as funções - Circunferência;
seno, cosseno e tangente. 3.6 Teorema de Pitágoras; Comprimento da
- Determinar o
Circunferência; Diâmetro;
comprimento da 3.7 Razões
Raio; Arco; Ângulo
circunferência e do arco; trigonométricas.
- Resolver problemas Central; Ângulo Inscrito;
envolvendo ângulo 4. Estudando a Polígonos Inscritos;
central, interno e Circunferência Polígonos Circunscritos.
apótema;
- Aplicar propriedades das 4.1 Comprimento da
retas secantes para circunferência;
demonstrar as
propriedades dos 4.2 Posições relativas
triângulos e dos entre retas e

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185 186

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MATEMÁTICA – 1° ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS as medidas estatísticas. 4. Função


GERAIS 4.1 Tipos de função; - Funções quadráticas,
- Analisar Gráficos
- Ler e interpretar textos - Conhecer a linguagem e a 1. Conjuntos - Noção de conjunto; Forma canônica do
resultados de inferência
de interesse científico e notação universal dos Relação de inclusão; 4.2 Número Cardinal. trinômio; Gráfico da
1.1 – Símbolos - Identificar, analisar e estatística.
tecnológico. conjuntos. Complementar de um função quadrática;
lógicos aplicar conhecimentos
conjunto; Reunião e Propriedades da
sobre valores de - Trabalhar com
- Reconhecer o ganho e a Interseção; Noções de parábola; Caracterização
1.2 Operações com variáveis, porcentagem em 5. Função Afim
simplicidade em se igualdade. das funções quadráticas.
conjuntos. representando em situações do cotidiano.
trabalhar e manipular
gráficos, diagramas ou 5.1 Características da
- Organizar o conjuntos.
2. Conjuntos numéricos expressões algébricas. - Calcular média, mediana função afim;
pensamento lógico
e moda de variáveis
Matemático. - Identificar 2.1 – Os Números quantitativas. 5.2 Gráfico da função
cronologicamente o Naturais; - Números naturais: afim; - Funções polinomiais e
surgimento dos primeiro
Axiomas de Peano; - Associar funções a uma Polinômios;
números. 2.1.1 – 5.3 Modelos
Ordem dos naturais; - Interpretar e utilizar correspondência ou Determinação de um
Propriedades dos Números Inteiros; matemáticos
diferentes formas de relação entre conjuntos. polinômio a partir de
- Articular o - Realizar operações de racionais. relacionados com
Números Racionais; representação (tabelas, seus valores; Gráficos de
conhecimento contagem. a função afim.
Números Irracionais; A gráficos, expressões e - Identificar o domínio, Polinômios.
matemático com 2.1.2 – Operações
reta real; Expressões etc). contra-domínio e imagem
conhecimentos de - Avaliar diferentes com naturais. 6. Funções Quadráticas
decimais; Desigualdade; de uma função.
outras áreas do saber quantidades de uma
2.2 – Os números Intervalo; Valor absoluto.
científico. grandeza. 6.1 Características da
Inteiros; - Reconhecer quando uma função quadrática;
função é injetiva,
- Identificar as - Potências de expoente
2.2.1 – - Formular hipótese e sobrejetiva ou bijetiva. 6.2 Estudo da função
propriedades referentes racional; A função
Propriedades dos prever resultados. quadrática;
a sucessor dos números exponencial;
inteiros. - Antigos e novos conceitos - Reconhecer um número
- Aplicar procedimentos naturais. Caracterização da função
de Estatística; Coleta e cardinal. 6.3 Modelos
matemáticos capazes 2.2.2 – Operações exponencial; Funções
organização de dados; matemáticos
de solucionar - Realizar operações de com inteiros. inversas; Funções
Gráficos estatísticos; - Representar situações relacionados com
problemas numéricos medidas. Logarítmicas;
Porcentagem; Freqüência - Relacionar questões com movimento a função
que ocorrem dentro e 2.3 – Os números
absoluta e relativa; geométricas a uniforme em que os quadrática.
fora do ambiente - Conhecer a importância Racionais;
Media, moda e mediana. situações algébricas. acréscimos da função são
escolar. dos números irracionais. 7. Funções Polinomiais
proporcionais aos
2.3.1 –
acréscimos da variável
- Realizar operações de Propriedade dos 7.1 Características da
independente. - Caracterização das
medidas continua. Racionais. função polinomial;
funções logarítmicas;
2.3.2 – Operações - Construir gráficos de Logaritmos naturais; a
- Analisar, comparar e - Conhecer a reta dos reais. - Definição de Funções; 7.2 Estudo da função
com racionais. funções afins. função exponencial de
identificar a validade Domínio, Imagem e polinomial.
das informações que - Representar os reais por base e.
2.4 – Os números contra-domínio; Função - Identificar e relacionar
recebemos no meio de expressões 8. Função Exponencial e
Irracionais. injetiva, sobrejetiva e situações e problemas do - Módulo de um número
cotidiano. decimais. Logarítmica
bijetiva; A noção de cotidiano com as funções real; propriedades do
- Exprimir relações de - Relacionar as número Cardinal.
2.5 Os números Reais afins. 8.1 Característica da módulo e função
grandezas variáveis propriedades da
função modular.
envolvendo o mundo desigualdade com os 2.5.1 – Características dos - Interpretar graficamente exponencial.
físico, econômico e etc. números positivos. números reais a função afim.
8.2 Modelos
- Trabalhar com as 3. Noções de Estatística
- O produto cartesiano; O - Representar situações matemáticos
notações de intervalos.
plano numérico; A função que envolvam determinar relacionados com
3.1 Gráfico Estatístico; - Semelhança e
Afim; A função Linear; dois números a função
- Expressar - Reconhecer dados Congruência e triângulos;
3.2 Porcentagem; Caracterização da função conhecendo sua soma e exponencial;
algebricamente estatísticos publicados. Relações trigonométricas
afim; seu produto.
modelos matemáticos 8.3 Característica da no triângulo retângulo; A
3.3 Medidas de
que representam - Organizar dados função função de Euler; Medidas
Tendência Central. - Construir gráficos de
variações de grandezas. amostrais e trabalhar com logaritimica. de Ângulos; As fórmulas
funções quadráticas.
de adição; A lei dos senos

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187 188

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MATEMÁTICA – 2° ANO

- Identificar e relacionar 8.4 Modelos e cossenos; Função de COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
situações e problemas do matemáticos Euler; senos e cossenos GERAIS
cotidiano com as funções relacionados com de números reais.
- Ler e interpretar textos - Aplicar a porcentagem na 1. Matemática - Capital; Juros; Taxa de
quadráticas. a função
logarítmica. de interesse científico e resolução de problemas. Financeira Juros, Prazo; Montante,
- Interpretar graficamente tecnológico. Porcentagem, Juros
a função quadrática. 9. Função Modular - Determinar o juro simples 1.1 Porcentagem; Simples, Juros Compostos.
de um capital a uma dada
- Representar situações 9.1 – Função definida 1.2 Lucro e Prejuízo;
por duas ou mais - Organizar o taxa em um determinado
que envolvam problemas pensamento lógico tempo.
sentenças; 1.3 Acréscimos e
de física biologia,
Matemático. desconto
química, economia e
9.2 Caracterização de - Determinar o juro
outra que possam ser sucessivos;
uma função composto que rende um
representados por um
modular; 1.4 Juros Simples;
polinômio. - Articular o capital.
- Construir gráficos de 9.3 Estudo da função conhecimento
funções polinomiais. 1.5 Juros
modular. matemático com - Resolver problemas que
Compostos;
conhecimentos de envolvam juros simples e - Definição de sequência;
- Selecionar conjunto de 10. As funções
informações sobre fatos outras áreas do saber compostos. 1.6 Montante; Termo geral de uma PA;
trigonométricas
reais ou imaginários na científico. Interpolação numérica,
resolução de situações 10.1 Trigonometria no - Compreender o que é 1.7 Amortização. Somas dos termos de uma
problemas. triângulo uma sequência numérica. PA; Termo geral de uma
retângulo; - Aplicar procedimentos 2. Progressões
PG; Soma dos termos de
- Construir modelos para matemáticos capazes - Identificar as progressões
analisar fenômenos. 10.2Trigonometria no 2.1 Sequência uma PG.
triângulo de solucionar como funções especiais.
numérica;
- Construir gráficos de qualquer; problemas numéricos - Princípio fundamental da
funções exponenciais e que ocorrem dentro e - Utilizar os conceitos de 2.2 Progressões contagem; Permutação e
10.3 Funções
logarítmicas. fora do ambiente progressão na resolução Aritméticas; Arranjo Simples; Fatorial;
trigonométricas:
escolar. de problemas. Combinação simples;
definição,
- Reconhecer a 2.3 Progressões Triângulo de Pascal;
periodicidade e
importância das funções Geométricas.
gráfico. - Desenvolver o raciocínio. Relação de Stifel; Binômio
exponenciais e
logarítmicas. - Analisar, comparar e de Newton.
3. Análise Combinatória
identificar a validade - Compreender a aplicar o
- Reconhecer, construir e das informações que raciocínio matemático na 3.1 Princípio
interpretar gráficos de recebemos no resolução de problemas fundamental da
função modular. cotidiano. do cotidiano. contagem;
- Resolver problemas que - Experimentos, Eventos,
envolvam os conceitos de - Reconhecer o triângulo de 3.2 Permutação e Espaço Amostral;
função modular. - Exprimir relações de Pascal e suas Combinações; Probabilidade;
grandezas variáveis propriedades. Probabilidade Condicional.
- Compreender o porquê envolvendo o mundo 3.3 Triângulo de
da existência dos senos e físico, econômico e etc. - Aplicar a fórmula do Pascal;
cossenos.
binômio de Newton.
3.4 O Binômio de - Ponto, Reta, Plano e suas
- Compreender as relações Newton. representações; Relações
trigonométricas - Expressar - Compreender o conceito
entre pontos, retas e
fundamentais algebricamente de probabilidade. 4. Probabilidade
planos, os primeiros
modelos matemáticos
- Aplicar a lei dos senos, 4.1 Conceitos postulados; Distância entre
cossenos e as razões que representam - Conceituar experimentos
básicos; pontos; Posições relativas
trigonométricas na variações de grandezas. aleatórios, espaço
entre duas retas; Posições
resolução de situações amostral e eventos.
4.2 Probabilidade relativas entre planos;
problemas.
∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras. continua >>>

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189 190

Condicional. Posições relativas entre - Conhecer e utilizar retas


- Identificar, analisar e - Determinar a reta e plano; Paralelismo; volumes e áreas de
aplicar conhecimentos probabilidade de 5. Pontos, Retas e Distância no espaço. figuras planas; 7.4 Ângulos entre
sobre valores de ocorrência de um evento. Planos planos
variáveis, - Retas perpendiculares e - Calcular áreas e volumes
5.1 Noções retas ortogonais; de prisma, pirâmide, 7.5 Ângulo entre
representando em - Desenvolver e aplicar o
primitivas e perpendicularismo entre cilindro e cone. reta e plano
gráficos, diagramas ou conceito de
axiomas; planos; propriedades do
expressões algébricas. probabilidade 8. Poliedros
condicional. perpendicularismo.
5.2 Pontos, reta,
plano e suas 8.1 Introdução
- Pontos, Retas e Ângulos;
- Interpretar e utilizar - Conhecer e utilizar as representações; Diedro. 8.2 As primeiras
diferentes formas de noções e postulados
5.3 Posições relações
representação (tabelas, entre ponto, reta e plano.
gráficos, expressões e relativas entre
8.3 Poliedros
etc). - Conhecer e utilizar as duas retas;
regulares
posições relativas entre
retas, entre retas e 5.4 Posição relativa
9. Volumes e Áreas
planos e entre planos. entre dois
- Formular hipótese e
planos; 9.1 Introdução
prever resultados.
- Compreender e aplicar os
conceitos de paralelismo. 5.5 Posições 9.2 O
relativas entre paralelepípedo
- Relacionar questões - Compreender e aplicar os reta e plano; retângulo
geométricas a conceitos de
situações algébricas. perpendicularismo. 5.6 Posições 9.3 O princípio de
relativas entre - Sólidos geométricos; Cavalieri
- Compreender conceitos dois planos; poliedros; corpos
preliminares do mundo redondos; faces, arestas e 9.4 O Prisma
tridimensional. 5.7 Relações de
vértices; Cubo, Tetraedro e
paralelismo; 9.5 A pirâmide
octraetro; Poliedro
- Calcular distância entre
5.8 Planos paralelos regulares; Poliedros 9.6 Cilindros e cones
dois pontos, ponto e
e proporcionais. côncavos e convexos;
plano.
Poliedros de Platão. ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
- Determinar o ângulo 6. Perpendicularismo
- Vértices, base, aresta,
entre retas, planos e reta
6.1 Retas faces e altura; Prima,
plano.
perpendiculares; pirâmide, cilindro e cones.
- Identificar poliedros e
6.2 Retas e Planos
seus elementos;
Perpendiculares.
- Utilizar a relação de
7. Medindo distância e
Euler e a fórmula da
ângulo
soma dos ângulos das
faces de um poliedro. 7.1 Distância entre
dois pontos
- Desenvolver a percepção
do espaço, construindo 7.2 Distância de
modelos concretos para ponto a plano
resolver problemas de
áreas e volumes; 7.3 Ângulos entre

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191 192

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MATEMÁTICA – 3° ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS parábola; 3.3 Hipérbole; Determinante.


GERAIS - Formular hipótese e - Resolver problemas que
prever resultados. envolvam as cônicas e 3.4 Parábola.
- Ler e interpretar textos - Representar os pontos da 1. Geometria Analítica - Sistemas de coordenada;
suas equações;
de interesse científico e reta por números reais os Plana coordenadas na reta; - Relacionar questões - Construir e identificar 4. Sistema de Equações
tecnológico. pontos do plano por distância entre pontos; geométricas a equações lineares e Lineares
pares ordenados de 1.1 Coordenadas da ponto médio; equações da situações algébricas. sistemas lineares;
- Organizar o números reais; reta e reta; equações - Classificar sistemas 4.1 Sistemas com
pensamento lógico - Descrever as linhas no
coordenadas no paramétricas; Área de um lineares; duas incógnitas; - Forma algébrica dos
Matemático. plano por meio de
plano; triângulo; equação da - Resolver problemas que números complexos;
equações;
envolvam sistemas 4.2 Duas equações Imagem e afixo; Forma
- Articular o - Resolver problemas circunferência; vetores no
1.2 A distância lineares; com três trigonométrica dos
conhecimento geométricos com os plano; segmentos
entre dois - Desenvolver o conceito
matemático com recursos da álgebra; eqüipolentes. incógnitas; números complexos;
pontos; de matriz;
conhecimentos de - Compreensão da Teorema e fórmula de DE
- Representar e interpretar
outras áreas do saber importância das 4.3 Três equações Moivre; vetores, rotação
científico. equações matemáticas 1.3 As equações da uma tabela de números
como matriz, com três de vetores.
em suas diversas formas, reta; incógnitas;
- Aplicar procedimentos aplicando-as identificando seus
matemáticos capazes apropriadamente na 1.4 Ângulo entre elementos e os tipos mais
- Planos no espaço; sistema freqüentes de matrizes; 4.4 Escalonamento.
de solucionar movimentação de pontos duas retas; de coordenadas
problemas numéricos sobre curvas associando - Reconhecer e aplicar as
tridimensional; Equações propriedades das 5. Matrizes e
que ocorrem dentro e ideias; 1.5 Equação da
paramétricas da reta; operações com matrizes; Determinantes
fora do ambiente - Compreensão da circunferência;
escolar. relevância de conceitos Distância no espaço; - Conceituar determinante
de uma matriz; 5.1 Introdução;
matemáticos básicos de 1.6 Vetores no vetores no espaço.
- Analisar, comparar e geometria analítica para - Aplicar as propriedades
plano. dos determinantes; 5.2 Multiplicação de - Polinômio; Grau de um
identificar a validade traçar e movimentar
- Utilizar o cálculo de matrizes; polinômio; Divisão de
das informações que gráficos interligando 2. Geometria Analítica
recebemos no conceitos já estudados; - Foco; Distância focal; Eixo determinantes para polinômios; Dispositivo de
Espacial resolver sistemas 5.3 Determinantes;
cotidiano. - Representar os pontos do real; Assíntotas; Centro e Briot-Ruffini; Raízes de um
espaço por termos lineares; polinômio; Teorema
2.1 Coordenadas no vértices; Relação 5.4 A regra de
- Exprimir relações de ordenados de números - Compreender o conceito
espaço; Fundamental; Elipse; Fundamental da Álgebra.
grandezas variáveis reais; e a importância dos Cramer;
Hipérbole; Parábola. números complexos;
envolvendo o mundo - Descrever as superfícies
2.2 As equações - Identificar um número 5.5 Determinante
físico, econômico e etc. no espaço por meio de
equações; paramétricas da complexo na sua forma do produto de
- Expressar - Resolver problemas reta; algébrica e representá-lo duas matrizes.
algebricamente geométricos com os no plano de Argand-
modelos matemáticos recursos da álgebra; 2.3 Distância entre Gauss; 6. Números Complexos
que representam - Reconhecer a dois pontos no - Operar os complexos na
variações de grandezas. importância da geometria espaço; forma algébrica; 6.1 Surgimentos
- Sistema indeterminado, - Identificar um número
analítica como conversor dos números
impossível e determinado; complexo na forma
- Identificar, analisar e de diferentes registros; 2.4 Vetores no complexos;
aplicar conhecimentos - Compreensão da Planos coincidentes e trigonométrica;
espaço;
sobre valores de relevância de conceitos paralelos; Escalonamento - Operar com os complexos
6.2 A forma
variáveis, matemáticos básicos de ou eliminação gaussiana. na forma trigonométrica;
2.5 Equação no algébrica dos
representando em geometria analítica para - Resolver problemas do
plano. cotidiano através de complexos;
gráficos, diagramas ou traçar e movimentar
expressões algébricas. gráficos interligando rotação de vetores
3. Estudo das Cônicas 6.3 A forma
conceitos já estudados; complexos;
- Interpretar e utilizar - Compreender os - Solucionar problemas trigonométrica
3.1 As cônicas;
diferentes formas de conceitos de elipse, - Linha e Coluna; Matriz; que ocorrem dos complexos;
representação (tabelas, hipérbole e parábola; 3.2 Elipse; Igualdade de matrizes; naturalmente e envolvam
gráficos, expressões e - Identificar os elementos 6.4 Raízes da
Operações com Matrizes; as equações algébricas;
etc). da elipse, hipérbole e unidade;

continua >>>

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123 123

6.5 Problemas de
Geometria
- Realizar operações com analítica
polinômios; resolvidos com
rotação de
- Compreender o Teorema
Fundamental da Álgebra. vetores
complexos.

7. Equações Álgébricas

7.1 Polinômios;

7.2 Divisão de
polinômios;

7.3 Redução do
grau de uma
equação
algébrica;

7.4 Equações
algébricas com
coeficiente
reais;

7.5 Teorema
fundamental da
álgebra.

∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.

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195 196

Química transformá-la. (PCNEM, 1999) química dos metais, recursos energéticos, alimentos e Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a
aditivos químicos, energia nuclear, etc., para educação para a cidadania requer que questões sociais
O ensino de Química presente em nossas escolas preza contextualizar os conteúdos. Esses temas têm como sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão
pela simples transmissão de conhecimentos químicos A Constituição do Brasil de 1988 diz, no seu artigo 205, finalidade explicitar o papel social da Química, as suas dos alunos.
e está muito distante do que o cidadão precisa que: aplicações e implicações e demonstrar como o cidadão
conhecer para exercer a sua cidadania. Para se fazer A Educação, direito de todos e dever do Estado pode aplicar o conhecimento na sua vida diária. Ana Paula Cavalcante de Oliveira
educação através da Química, é necessário que estes e da família, será promovida e incentivada com Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais,
conhecimentos sejam utilizados como instrumentos a colaboração da sociedade, visando ao pleno contextualizar o conteúdo que se quer aprendido
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para significa, em primeiro lugar assumir que todo
dentro de uma concepção de ensino que destaque o
o exercício da cidadania e sua qualificação para conhecimento envolve uma relação entre sujeito e
papel social da mesma.
o trabalho. o b j eto . O t rata m e nto co ntex t u a l i za d o d o
conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar
Ser cidadão é ser participante. A cidadania tem como
Este objetivo de formação da cidadania está explícito o aluno da passividade.
característica básica a participação, e engloba dois
na Lei 9394/96 no seu artigo 22:
outros elementos importantes: os direitos que são
O fato é que, em nossas escolas, ensina-se Química,
garantidos pelo Estado Constitucional, sendo
A Educação Básica tem por finalidades para preparar alunos para o vestibular. Uma das
fundamentados nos direitos humanos, e, os deveres,
desenvolver o educando, assegurar-lhe a grandes perdas do nosso ensino é atrelá-lo, de uma
os quais estão relacionados ao compromisso
formação comum indispensável para o maneira sistemática, ao grau imediatamente superior.
comunitário de cooperação e co-responsabilidade.
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios Há necessidade de nos convencermos de que cada grau
Além destes, o conceito de cidadania está diretamente
para progredir no trabalho e em estudos se completa em si. (CHASSOT, p.43, 1995). Porém
ligado ao conceito de democracia.
posteriores. mesmo com um ensino de Química mais voltado para o
cotidiano, é possível que vestibulandos respondam,
A formação da cidadania pode ser auxiliada pela
A cidadania só pode ser exercida plenamente se o com bom desempenho, “questões clássicas” de
educação, sem ser ela, o único meio para tal. É
cidadão tiver acesso ao conhecimento. O ensino de Química, principalmente se elas forem elaboradas
necessário, então, a adoção de uma postura crítica com
Química deve, então, possibilitar ao aluno a buscando avaliar não a evocação de fatos, fórmulas ou
relação ao papel da educação na formação da
compreensão do processo de elaboração do dados, mas a capacidade de trabalhar com o
cidadania. Para tal, a escola precisa propiciar
conhecimento, com seus avanços, erros e conflitos. Os conhecimento. (CHASSOT, p. 39, 1993)
mecanismos para que haja a participação do
educadores químicos devem criar estratégias de
educando. Este tem sua capacidade de participação
ensino muito bem estruturadas e organizadas para Em pesquisa realizada (CHASSOT, p. 59, 1993) com
desenvolvida quando se leva em conta o contexto
fazer esta educação científica, permitindo que o estudantes universitários das diversas áreas do
cultural no qual está inserido. Dessa forma, é de
educando tome consciência que o conhecimento conhecimento sobre a questão Para que serviu/serve o
fundamental importância a contextualização do
científico é dinâmico e mutável. teu conhecimento em Química? Uma maioria
ensino, pois, esta permite o desenvolvimento da
significativa (60%) respondeu que a química aprendida
capacidade crítica de julgar e de tomar decisão em uma
A Química participa do desenvolvimento no ensino fundamental e médio em nada serviu. O
sociedade democrática.
científico-tecnológico com importantes resultado dessa pesquisa comprova o que foi dito
contribuições específicas, cujas decorrências anteriormente: o ensino de Química atual em nada
Eleger a cidadania como eixo vertebrador da
têm alcance econômico, social e político. A colabora para a formação do cidadão. É necessária,
educação escolar implica colocar-se
sociedade e seus cidadãos interagem com o então, uma reformulação e adoção de várias medidas
explicitamente contra valores e práticas sociais
conhecimento químico por diferentes meios. A que venham mudar tal situação. Isso implica o
que desrespeitem aqueles princípios,
tradição cultural difunde saberes desenvolvimento e avaliação de propostas de ensino
comprometendo-se com as perspectivas e
fundamentados em um ponto de vista que sejam adequadas aos objetivos relacionados com a
decisões que os favoreçam. Isso se refere a
químico, científico ou baseado em crenças cidadania, pois educar para a cidadania é educar para a
valores, mas também a conhecimentos que
populares. (PCNEM, p.239, 1999) democracia.
permitam desenvolver as capacidades
necessárias para a participação social efetiva.
O ensino de Química para cidadania deve propiciar a Devemos ensinar Química não como um fim em si
Cabe à escola desenvolver um projeto de
formação de cidadãos que saibam ler melhor o mundo mesma, mas porque os conceitos envolvidos serão, de
educação comprometido com o
onde estão inseridos, como também, sejam capazes de alguma forma, explorados permitindo que o nosso
desenvolvimento de capacidades que
transformá-lo para melhor. Para tal, o professor deve aluno seja participativo e desenvolva a capacidade de
permitam intervir na realidade para
utilizar temas sociais, tais como química ambiental, tomada de decisão.

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197 198

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – QUÍMICA – 1º ANO

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MORTIMER, E. F. e MACHADO, A. H. Química para o Ensino COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
Médio: volume único. São Paulo; Scipione, 2002. GERAIS
BRASIL. Parecer CNE/CEB015/98. Diário Oficial da União.
- Compreender - Compreender e diferenciar - Os materiais, suas - Propriedades específicas:
Brasília, 1998. PARANÁ. Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
cientificamente a os modelos de Dalton, propriedades e temperatura de fusão,
Diretrizes curriculares de química para o ensino médio.
química presente nas Thomson, Rutherford e transformações químicas. temperatura de ebulição,
BRASIL. LDB. Lei Nº 9394, de 23 de dezembro de 1996. Diário Curitiba, 2008. situações do cotidiano, Bohr. densidade, solubilidade.
Oficial [da República apropriando-se da - Propriedades dos
Federativa do Brasil], Brasília, 1996. PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. linguagem química. - Caracterizar e representar materiais; - Gás x Vapor.
Química e Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2006. simbolicamente esses
_____. Constituição Da República Federativa do Brasil. modelos. - Substâncias e misturas; - Substâncias: simples e
Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. PERRENOUD, P. Dez competências para ensinar. Trad. composta.
Patrícia Chittoni Ramos. Porto - Estabelecer comparações - Métodos físicos de
_____. Ministério da Educação – MEC, Secretaria de Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. entre os modelos separação de misturas; - Misturas: homogêneas e
Educação Média e Tecnológica – considerando os contextos heterogêneas.
históricos. - Transformações
Semtec. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino ROQUE, N.F. e SILVA, J.L.P.B. A linguagem química e o ensino
- Compreender os químicas: evidências - Descontinuidade da
Médio. Brasília: MEC/Semtec, 1999. da química orgânica. In: Química Nova, Vol. 31, Nº 4, 921 – princípios químicos em macroscópicas e matéria (Modelo
- Compreender a finalidade
923, 2008. uma visão representação em cinético-molecular).
de cada modelo.
_____. Ministério da Educação – MEC, Secretaria de macroscópica. diferentes linguagens;
Educação Média e Tecnológica – SACRISTÁN, J. G. e GÓMEZ, A.I.P. Compreender e transformar - Usar os modelos para - Átomos e moléculas.
Semtec. PCN + Ensino Médio: orientações educacionais o ensino. Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: explicar fenômenos como: - Leis ponderais: Lavoisier
complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Artmed, 2000. condução de corrente e Proust; - Elemento químico.
Ciências da Natureza,Matemática e suas Tecnologias. elétrica e emissão de luz de
Brasília: MEC/Semtec, 2002. SANTOS, W.L.P. dos e SCHNETZLER, R. Educação em Química: - Cálculos químicos. - Acidez, basicidade e
diferentes cores.
compromisso com a cidadania. Ijuí: Ed. Unijuí, 1997. neutralidade.
_____. Ministério da Educação – MEC, Secretaria de - Conhecer o símbolo dos - Modelos para o átomo,
- Compreender o representações para - Prótons, elétrons e
Educação Média e Tecnológica – TOCANTINS. Secretaria da Educação e Cultura do Estado do principais elementos
conceito de modelo e átomos e Tabela nêutrons.
Semtec. PCN Ensino Médio: orientações educacionais Tocantins. Proposta curricular ensino médio versão químicos na Tabela
perceber sua validade Periódica.
complementares aos Parâmetros preliminar. Palmas, 2007. Periódica. - Número atômico.
para explicação dos
Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e fenômenos em química. - Modelos atômicos;
suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2006. - Identificar o número - Massa atômica.
atômico e a massa atômica
- O átomo e suas
CHASSOT, A.I. Catalisando transformações da educação. Ijuí: de um elemento químico na - Íons.
partículas;
Tabela Periódica.
Ed. Unijuí, 1993.
- Tabela Periódica: - Símbolos dos elementos
- Reconhecer que os químicos.
CHASSOT, A.I. Para que(m) é útil o ensino? Alternativas para organização dos
elementos químicos estão
um ensino (de Química) mais crítico. Canoas: Editora da elementos químicos;
- Manusear agrupados na Tabela de - Grupo e período.
Ulbra, 1995. adequadamente as acordo com a semelhança - Simbologia;
substâncias de acordo de propriedades e associar - Isótopos
CISCATO, C.A.M. e BELTRAN, N.O. Química. São Paulo: com as propriedades. essa semelhança com suas - Propriedades periódicas
Cortez, 1991. - Propriedades dos
estruturas eletrônicas. dos elementos;
elementos.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação de Minas - Compreender a variação - Configuração eletrônica;
- Características das
Gerais. Belo Horizonte, 1998. das propriedades dos
- Siderurgia e mineralogia ligações químicas.
elementos ao longo de um
MOREIRA, M.A. Aprendizagem significativa. Brasília: Ed. período e/ou grupo da no continente africano;
- Molécula apolar e
Universidade de Brasília, 1999. Tabela Periódica. molécula polar.
- Relacionar a linguagem - Ligações químicas.
do senso comum com a - Diferenciar elementos
MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. e ROMANELLI, L.I. A linguagem química e - Ligação iônica; - Geometria das
proposta curricular de representativos e moléculas.
compreender os códigos elementos de transição
química do estado de Minas Gerais: fundamentos e e símbolos próprios da - Ligação covalente;
com base na configuração - Interações
pressupostos. In: Quím. Nova, Vol.23, Nº2, p.273 – 283, química. eletrônica. - Ligação metálica; intermoleculares.
2000.
- Reconhecer os metais dos - Representação estrutural - Interações
minerais e sua importância
continua >>>

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199 200

na metalurgia e siderurgia. e eletrônica; intramoleculares. - Reconhecer, formular e


nomear os principais
- Identificar, a partir de - Polaridade e geometria - Dissolução. ácidos, bases, sais e óxidos.
fórmulas, substâncias molecular;
- Utilizar o saber fazer iônicas, metálicas e - Ácidos. - Identificar no cotidiano a
matemático necessário moleculares. - Interações moleculares. presença de substâncias
aos cálculos químicos. - Bases. ácidas, básicas, óxidos e
- Relacionar os constituintes - Comportamento químico sais.
das substâncias iônicas, das substâncias: funções - Sais.
metálicas e moleculares aos inorgânicas e orgânicas. - Compreender o fenômeno:
- Óxidos.
elementos e sua posição na chuva ácida.
Tabela. - Ácidos e bases;
- Chuva ácida.
- Representar, por meio de
- Compreender e caracterizar - As teorias de ácidos e equações, a neutralização.
- Reconhecer a bases; - Neutralização.
o modelo de ligação iônica,
proporcionalidade nas - Reconhecer substâncias
o de ligação metálica e o de - Funções orgânicas com
reações químicas, seus - Sais; orgânicas, que possuem
ligação covalente. significação no cotidiano:
objetivos, efeitos e significação no cotidiano,
consequências. - Óxidos; propanona (acetona),
- Relacionar a transformação etanol e metanol pertencentes a diferentes
química como resultante de - Nomenclatura de ácidos, (álcoois), ácido acético funções: propanona,
quebra e formação de bases e sais; (ácido carboxílico), etanol, metanol, ácido
ligações. hidrocarbonetos. acético, éter etílico,
- Nomenclatura de óxidos; hidrocarbonetos parafínicos
- Relacionar as propriedades (gás natural, GLP, gasolina,
aos usos das substâncias - A neutralização de ácidos querosene) e ésteres.
- Pesquisar e sistematizar iônicas, das substâncias e e bases;
informações relevantes ligas metálicas e das
para a compreensão e substâncias moleculares. - Substâncias orgânicas:
resolução de problemas propanona, etanol,
químicos. - Exemplificar as substâncias metanol, ácido acético,
moleculares, iônicas e éter etílico,
metálicas mais importantes hidrocarbonetos
e suas propriedades. parafínicos (gás natural,
GLP, gasolina, querosene)
- Compreender as interações e ésteres.
intermoleculares.

- Reconhecer o papel da - Compreender a polaridade


Química no sistema de moléculas.
produtivo, industrial e
rural. - Representar, por meio de
fórmulas (eletrônicas e
estruturais), as ligações
iônicas e covalentes,
incluindo compostos
orgânicos, ressaltando a
característica do carbono
em formação de cadeias.

- Agrupar as substâncias
segundo o critério de
comportamento na
dissolução em água.

- Conceituar, segundo
Arrhenius, Lewis e
Bronsted-Lowry , ácido e
base.

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201 202

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – QUÍMICA – 2º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS devido ao rearranjo dos energia: pilha - Eletrólise.
GERAIS átomos. eletroquímica.
- Utilizar o saber fazer - Rapidez das
- Compreender - Reconhecer que solução é - Estudo das soluções e - Soluto, solvente, solução matemático necessário - Diferenciar processos - Transformações que transformações químicas.
cientificamente a uma mistura homogênea na das suas propriedades diluída e solução aos cálculos químicos. endotérmicos de exotérmicos. envolvem consumo de
química presente nas qual os constituintes são coligativas. concentrada. energia: eletrólise. - Teoria das colisões.
situações do cotidiano, substâncias diferentes. - Conceituar entalpia.
apropriando-se da - Soluções, colóides e - Solubilidade. - Cinética química: - Energia de ativação.
linguagem química. - Conceituar solução (diluída e agregados; - E quacionar e representar, rapidez das
concentrada), solvente, - Solução saturada, através de diagramas de - Ordem e molecularidade.
transformações
soluto. - Classificação das insaturada e super energia, as reações químicas.
soluções; saturada. termoquímicas. - Catalisadores.
- Calcular a concentração de - Reconhecer a - Como ocorrem as
soluções em g/L, em mol/L e - Regra de solubilidade e - Caráter ácido e básico das proporcionalidade nas - Prever a entalpia de uma - Leitura de gráficos.
transformações
em percentual. curvas de solubilidade; soluções. reações químicas, seus reação química a partir de químicas?
objetivos, efeitos e informações obtidas em
- Compreender os - Interpretar o significado das - Concentração das - Cálculos de concentração consequências. gráficos e tabelas. - Principais fatores que
princípios químicos em unidades que expressam a soluções; de soluções.
influenciam na rapidez
uma visão macroscópica. concentração das soluções: % - Compreender os
- Diluição de soluções; - Propriedades coligativas: das transformações
em massa, % em volume, procedimentos utilizados para químicas: temperatura,
ppm, ppb, g/L, mol/L. abaixamento da pressão de
- Mistura de soluções; efetuar cálculos: de calores de superfície de contato e
vapor da água
reação (combustão e concentração.
- Interpretar dados sobre a (tonoscopia), abaixamento
- Propriedades formação), utilizando a Lei de - Radioisótopos.
concentração de soluções na da temperatura de
coligativas; - Pesquisar e sistematizar Hess e utilizando energias de - Lei cinética.
leitura de rótulos. congelamento da água - Emissão α, β e γ.
informações relevantes ligação.
(crioscopia), elevação da - Efeito dos catalisadores
- Compreender o conceito - Lei de Raoult. para a compreensão e
- Interpretar gráficos de curvas temperatura de ebulição - Perceber a aplicação da na rapidez das - Transmutação.
de modelo e perceber resolução de problemas
de solubilidade. da água (ebulioscopia) e Termoquímica na descoberta transformações
sua validade para
pressão osmótica. químicos. - Fissão nuclear e fusão
explicação dos de novas fontes de energia. químicas.
- Caracterizar solução saturada nuclear.
fenômenos em química. em termos de coeficiente de - Calor de reação. - Avaliar o poder calorífico de - Radioatividade e
solubilidade. - Termoquímica. diferentes combustíveis. energia nuclear. - Reação reversível.
- Processo endotérmico e
- Reconhecer que as - Equilíbrio térmico; processo exotérmico. - Equilíbrio homogêneo e
- Determinar o número de - Radioatividade;
propriedades coligativas só oxidação dos elementos a equilíbrio heterogêneo.
dependem da concentração - Variação de energia em - Energia interna.
- Reconhecer o papel da partir das fórmulas químicas. - Efeitos das emissões
do soluto em solução e não da transformações radioativas; - Princípio de Le Chatelier.
- Entalpia. Química no sistema
- Manusear sua natureza. químicas; - Identificar uma reação de oxi-
produtivo, industrial e - Constante de equilíbrio.
adequadamente as - Equações termoquímicas. redução. - Leis da radioatividade;
- Descrever qualitativamente as - Fatores que influem rural.
substâncias de acordo - Produto iônico.
com as propriedades. propriedades coligativas: nas entalpias das - Representar as - Fenômenos
- Combustão completa e
tonoscopia, ebulioscopia, reações; transformações químicas por radioativos: fissão e
incompleta. - pH e pOH.
crioscopia e pressão osmótica. meio de semi-reações. fusão nuclear;
- Lei de Hess;
- Número de oxidação - Solução-tampão.
- Relacionar propriedades - Equacionar e balancear uma - Aplicações e
coligativas com fenômenos da - Energia de ligação. implicações da energia
- Oxidação e redução. reação de oxi-redução.
natureza e do cotidiano. nuclear;
- Eletroquímica.
- Oxidante e redutor. - Prever a espontaneidade ou
- Relacionar a linguagem - Identificar as variações de não de uma reação de oxi- - Equilíbrio químico
do senso comum com a - Reações de oxi-
energia nas representações de - Semi-reações. redução consultando tabelas
linguagem química e redução: conceito, - Caracterização do
processos de dissolução e nas de potencial eletroquímico.
compreender os códigos espontaneidade, - Pilhas e baterias. estado de equilíbrio
mudanças de fase.
e símbolos próprios da balanceamento. (equilíbrio dinâmico);
- Compreender o princípio de
química. - Reconhecer que uma - Cálculos de força funcionamento de uma pilha
- A força eletromotriz eletromotriz de pilhas. - Deslocamento do
transformação química pode eletroquímica.
das pilhas. equilíbrio;
ocorrer com produção ou
absorção de energia e que - Corrosão. - Compreender os cálculos de
- Transformações que - Fatores que
essa absorção ou produção é envolvem produção de força eletromotriz de pilhas.
influenciam o estado de
continua >>>

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203 204

- Compreender a corrosão equilíbrio; radiações alfa, beta e gama.


como um processo
eletroquímico. - Efeito do íon comum e - Diferenciar o processo de
de íon não comum; fissão nuclear do de fusão
- Conhecer os constituintes e o nuclear.
funcionamento das pilhas e - Equilíbrio iônico na
baterias mais comuns. água; - Reconhecer as reações
nucleares entre as demais
- Compreender o princípio - Hidrólise de sais; reações químicas que ocorrem
básico de funcionamento de na natureza.
uma eletrólise. - Produto de
solubilidade. - Reconhecer, que em certas
- Reconhecer os aspectos transformações químicas,
ambientais envolvidos no coexistem reagentes e
descarte de pilhas e baterias produtos.
no ambiente.
- Identificar fatores que afetam
- Perceber a presença da o equilíbrio químico.
Eletroquímica nos fenômenos
biológicos - Prever o sentido do
deslocamento do equilíbrio,
- Reconhecer que há variação usando o Princípio de Le
na rapidez das transformações Chatelier.
químicas.
- Escrever a expressão da
- Identificar fatores que afetam constante de equilíbrio.
a rapidez das transformações
químicas. - Calcular a constante de
equilíbrio e interpretar o
- Utilizar a teoria das colisões significado desse valor.
para explicar os fatores que
influenciam na rapidez das - Relacionar constante de
transformações químicas. equilíbrio com rendimento.

- Entender a função dos - Compreender o equilíbrio


catalisadores. iônico da água.

- Usar o conceito de energia de - Escrever a equação de


ativação. dissociação de ácidos e bases
e a correspondente expressão
- Identificar e interpretar da constante de equilíbrio.
representações gráficas de Relacionar os valores dessas
transformações químicas que constantes com a força de
envolvem: rapidez x ácidos e bases.
temperatura, rapidez,
concentração, rapidez x - Utilizar fórmulas para
superfície de contato, energia determinação de pH e pOH a
x tempo. partir da concentração de suas
soluções.
- Conceituar radioisótopos.
- Relacionar equilíbrio químico
- Reconhecer que com formação de estalactites,
radioatividade é um estalagmites e corais.
fenômeno natural que vem
sendo utilizado com diferentes
finalidades.

- Caracterizar as emissões de

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205 206

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – QUÍMICA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Reconhecer a reação de oxi-redução. - Sabões e detergentes.
GERAIS proporcionalidade nas
reações químicas, seus - Compreender o caráter ácido
- Compreender - Identificar o grupo funcional - Compostos orgânicos - Funções orgânicas. ou básico numa substância
objetivos, efeitos e
cientificamente a das substâncias orgânicas mais orgânica. - Polímeros.
- Principais funções conseqüências.
química presente nas comuns: hidrocarboneto,
situações do cotidiano, álcool, fenol, cetona, aldeído, orgânicas: características, - Conhecer algumas reações
apropriando-se da ácido carboxílico, éster, éter, formulação e - Petróleo.
específicas, consideradas
linguagem química. amina e amida. nomenclatura. importantes na Química
Orgânica.
- Reconhecer algumas das - Pesquisar e sistematizar
- Isomeria e isômeros.
características das substâncias informações relevantes - Conceituar e classificar
orgânicas e relacioná-las às - Petróleo como mistura
para a compreensão e glicídios, lipídios, glicerídeos,
interações intermoleculares. de substâncias.
resolução de problemas cerídeos.
- Compreender os
- As Drogas e seus aspectos químicos.
princípios químicos em - Reconhecer o petróleo - Reconhecer sabões e
uma visão macroscópica. químicos
combustível fóssil. detergentes mais comuns e
- Isomeria: plana e
espacial. diferenciá-los
- Conhecer o petróleo como estruturalmente.
fonte esgotável de energia. - Acidez e basicidade.
- Reconhecer o papel da - Relacionar a ação de sabões e
- Conhecer os principais Química no sistema detergentes com as
- Compreender o conceito - Reações de adição, de
derivados do petróleo. produtivo, industrial e propriedades dos grupos
de modelo e perceber substituição, de
eliminação e de oxi- - Esterificação e hidrólise de rural. funcionais.
sua validade para - Associar aquecimento global
redução. ésteres.
explicação dos com a queima de combustíveis
fenômenos em química.
- Entender o processo de
fósseis.
saponificação.
- Conceituar isomeria e - Compostos de Grignard.
- Reações dos compostos - Conceituar e classificar
isômeros.
de Grignard. aminoácidos e proteínas.
- Reconhecer como e quando
- Manusear - Entender o que é
ocorre a isomeria plana e a - Rancificação.
adequadamente as desnaturação de uma
espacial e diferenciá-las. - Reação de
substâncias de acordo proteína.
com as propriedades. polimerização.
- Reconhecer que os isômeros
- Polimerização. - Conceituar enzimas e
apresentam diferentes
reconhecer sua importância
propriedades.
nos processos biológicos e
- Reação de industriais.
- R econhecer a importância da saponificação. - Saponificação.
isomeria na química orgânica
- Relacionar a linguagem - Conceituar polímero.
e na bioquímica.
do senso comum com a
linguagem química e - Reconhecer um polímero de
- Reconhecer as drogas como - Reação de rancificação. - Macromoléculas naturais:
compreender os códigos adição e/ou um copolímero
substâncias químicas capazes glicídios, lipídios,
e símbolos próprios da e/ou um polímero de
de modificar o funcionamento - Macromoléculas
química. proteínas e borracha condensação.
do organismo. naturais.
natural.
- Identificar o uso de alguns
- Reconhecer nas estruturas das
polímeros.
drogas as funções orgânicas
estudadas. - Macromoléculas
- Glicerídeos.
sintéticas: polímeros.
- Utilizar o saber fazer
- Conceituar reação de adição,
matemático necessário
reação de substituição e de
aos cálculos químicos.
eliminação. - Cerídeos.

- Diferenciar reação de adição


da reação de substituição, da
reação de eliminação e da

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7.2. ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO 207 208
7.2.3. Ciências Humanas e suas Tecnologias

Filosofia Do ponto de vista das finalidades do Ensino Médio, O restabelecimento do papel da Filosofia no contexto REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BÁSICA
estabelecidas no Artigo 35 da LDB, destacamos: educacional, através da legislação atual, gerou a
Com o intuito de estabelecer um referencial curricular necessidade de selecionar um conjunto de temas para ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de
a) “a consolidação e o aprofundamento dos Janeiro: Paz e Terra, 1995.
para a rede, a Secretaria de Estado da Educação compor a ementa da referida disciplina. Destarte, a fim
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
convidou-nos para apresentar uma proposta que de atender à demanda legal, fizemos um esforço para
possibilitando o prosseguimento de estudos” (inciso I); ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do
assegure o lugar do ensino de Filosofia na educação recortar, do vasto universo dos conhecimentos Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
básica. Para atender a esse propósito, estamos b) “a preparação básica para o trabalho e a filosóficos, aqueles que atendam aos princípios gerais
colocando para avaliação dos pares e de todos aqueles cidadania do educando,” (inciso II); estabelecidos nas diretrizes curriculares educacionais CHAUÍ, M. O que é Ideologia. 27ª ed. São Paulo: Brasiliense,
que se ocupam da Educação em nosso Estado um c) “o aprimoramento do educando, incluindo a para o Ensino Médio. 1988.
conjunto de Competências e Habilidades que formação ética e o desenvolvimento da autonomia __________ Filosofia, Ed. Ática, Sâo Paulo, 2002.
compreendemos necessárias à formação do jovem intelectual e do pensamento crítico” (inciso III); CORDI, Cassiano, et al. Para Filosofar, Scipione, S. Paulo,
cidadão. Com elas, está sendo proposto um elenco de Queremos, contudo, esclarecer mais uma vez aos 1995.
d) “a compreensão dos fundamentos nobres colegas professores de Filosofia, que a proposta
conteúdos a serem trabalhados no âmbito desta científico-tecnológicos dos processos produtivos” não é uma imposição. Não está fechada, DIMENSTEIN, Gilberto, et. al. Dez lições de Filosofia para um
disciplina, ressaltando que esta seleção de conteúdos (inciso IV). Brasil cidadão, FTD, S. Paulo, 2008.
impossibilitada para adequações, melhoramentos e
não encerra em si mesma seus objetivos. Aqui, serão
Diante disso, fica evidente a contribuição decisiva da atualizações, pelo contrário, encontra-se aberta à
eles um meio para a produção de competências e GRANGER, Gilles-Gaston. Por um conhecimento filosófico.
Filosofia para o alcance dessas finalidades: ela nasceu participação de cada um no sentido de aprimorarmos
habilidades que permitam aos alunos manipularem Campinas: Papirus, 1989.
com a declarada intenção de buscar o “Verdadeiro”, o este documento. Isso porque, acreditamos que fazer
com autonomia os saberes escolares e, sobretudo, os
“Belo”, o “Bom” e o “Ético”. A despeito de uma uma educação de qualidade perpassa pelo estudo HABERMAS, Jürgen. Conhecimento e Interesse. Rio de
saberes da vida.
transformação histórica no âmbito de sua competência constante e pela firme convicção de querer melhorar a Janeiro: Zahar, 1982.
explicativa – em parte devido à sua enorme fertilidade práxis.
Fica, portanto, ao professor em sala de aula, o espaço
em gerar novos saberes –, o pensamento filosófico ________, Consciência moral e agir comunicativo. Rio de
para permutas e acréscimos, tanto no quadro de
resiste precisamente porque não abandona seu motivo Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
conteúdos sugeridos como nas competências e
originário e por transcender as metodologias Arionaldo Moura Santos
habilidades a serem desenvolvidas a partir daqueles, MIJOLLA, Alain. Pensamentos de Freud. Rio de Janeiro: Nova
emergentes nos novos ramos de conhecimentos.
considerando sempre as especificidades da Fronteira, 1985,
comunidade escolar. Não se pode abrir mão, no
Vivenciamos um momento no qual a Filosofia retorna SAUTET, Marc. Um café para Sócrates: Como a filosofia
entanto, do rigor metodológico no trabalho cotidiano
ao currículo da Escola Básica por força da Lei nº pode ajudar a compreender o mundo de hoje. Rio de
da sala de aula, bem como, dos princípios norteadores
11.684/2008, que altera o Artigo 36, onde se destaca o Janeiro: José Olympio, 1997.
do Ensino Médio, tais sejam: Cultura, Trabalho, Ciência
inciso IV: “serão incluídas a Filosofia e a Sociologia
e Tecnologia. como disciplinas obrigatórias em todas as séries do SILVA, Franklin L. História da Filosofia: centro ou
ensino médio.”. A normatização só reforça a referencial? In: NETO, Henrique N. (org.) O Ensino da
É consenso, na atualidade, que nas sociedades Filosofia no 2º Grau. São Paulo: Sofia /SEAF, 1986.
necessidade destes conhecimentos para a formação
tecnológicas, o indivíduo não se limite a ser apenas
integral do aluno e sua efetiva preparação para uma
“um instrumento inanimado a seu serviço, mas que atuação consciente e participativa nas relações sócio- VATTIMO, Gianni. A educação contemporânea entre a
[coopere] conscientemente para lhe dar sua forma” epistemologia e a hermenêutica. Revista Tempo Brasileiro.
culturais e no mundo do trabalho.
(Dilthey, 1884). Portanto, a Educação deve possibilitar Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 108 - Interdisciplinaridade.
ao indivíduo uma formação integral, contemplando as jan-mar, 1992.
A nova legislação educacional brasileira parece
dimensões literária, humanista e social, para que este reconhecer, afinal, o próprio sentido histórico da VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. 3.
não se torne um ser desprovido de criatividade e alheio atitude filosófica e, por esse motivo, enfatiza a ed. São Paulo: Difel, 1981.
às teias de relações nas quais ele se insere. co m p etê n c i a d a F i l o s o f i a p a ra p ro m o ve r,
sistematicamente, condições indispensáveis para a
Para tanto, a seleção aqui apresentada, está pautada formação da cidadania plena. Ensinar/aprender a
pela ideia de diversidade e para isso fez-se necessário filosofar é, sobretudo, apropriar-se de uma maneira
considerar as diversas correntes de pensamento, específica de pensar. É construir um caminho seguro
possibilitando ao aluno experimentar a postura para colocar à prova os saberes e as práticas do dia-a-
filosófica por meio de variados enfoques. dia.

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209 210

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – FILOSOFIA – 1º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – FILOSOFIA – 2º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
GERAIS GERAIS
- Compreender a noção do - Compreender a diferença entre o - Pensamento - Mito e filosofia. - Compreender a noção do - Interpretar as indagações - A razão na filosofia - Significações e sentidos.
conceito de Filosofia. conhecimento mítico e a filosofia. mítico e religioso, - Caracter ísticas da filosofia conceito de Filosofia. metafísicas. e a descontinuidade - Razão instrumental e
Identidade da grega. temporal como razão crítica.
- Identificar os vários sentidos da filosofia e a - A filosofia antiga; Filosofia - Identificar as características da conceito filosófico. - Estruturalismo.
palavra filosofia. filosofia grega. patrística; Filosofia metafísica. - Proposição, silogismo e
- Os principais medieval; Filosofia da metalinguagem.
- Compreender as fases do - Compreender as fases do - A lógica e seus
- Compreender as noções básicas da períodos da renascença; Filosofia - Relacionar a atitude científica
pensamento filosófico e pensamento filosófico e elementos na
filosofia grega. filosofia. moderna. com o senso comum e o
seu reflexo na existência seu reflexo na existência filosofia. - Indagações metafísicas.
- A preocupação conhecimento teológico.
humana. humana. - Mensurabilidade.
- Identificar as principais com as formas de
características da filosofia grega. conhecimento. - O movimento; o imutável. - Analisar o ideal científico - Replicabilidade.
- A metafísica. - Técnica.
- Compreender o problema - Identificar as correntes filosóficas. - Compreender o problema tomando como referência a
do conhecimento em - Relacionar alguns filósofos às suas - O pensamento e a do conhecimento em natureza da ciência.
- O atomismo; o ser; o eu.
diferentes correntes correntes filosóficas. relação com o diferentes correntes - O conhecimento - Culto e inculto.
filosóficas e a influência - Caracterizar o conhecimento no conhecimento. filosóficas e a influência - Identificar a diferença entre
científico e a razão - Imanência e
da linguagem no processo pensamento dos primeiros - Palavra (logos); da linguagem no processo culto, inculto e cultura.
instrumental. transcendência.
do conhecimento. filósofos. - Estruturas da Linguagem. do conhecimento. - Antropologia.
- Analisar a teoria do conhecimento consciência.
- Analisar a diversidade cultural. - Religião e religiosidade.
no pensamento dos filósofos - Ética - Diversidade.
modernos. - A definição de - Aletheia; Veritas; Emunah.
- Relacionar os conceitos de linguagem e sua
- Compreender a noção de
conhecimento para Bacon e importância. - Filosofia e religião.
- Verdade, incerteza e imanência e transcendência.
- Compreender a verdade Descartes. - Compreender a verdade
ignorância.
como um valor. - Compreender a noção de - A verdade como como um valor - A cultura na
“consciência” e do “eu” na valor na filosofia.
natureza humana.
Psicanálise.
- Interpretar a dimensão da
linguagem no ato de conhecer. - Dificuldades na
- A etnografia.
- Distinguir o conceito de verdade busca da verdade.
nas concepções Antiga, Medieval,
Moderna e Contemporânea.
- Concepções de
verdade.

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123 123

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – FILOSOFIA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS


GERAIS
- Compreender a noção do - Identificar a unidade entre o - O mundo da prática e - Indústria cultural.
conceito de Filosofia. eterno e o novo no conceito a filosofia na arte. - Cultura de massas.
filosófico. - A ética nas relações - Meios de comunicação.
- Compreender a relação entre a humanas.
arte e a técnica.
- Analisar a interação entre a arte - Razão, desejo e vontade.
- Compreender as fases do - A filosofia e a moral.
e a filosofia.
pensamento filosófico e
- Estabelecer a relação entre a
seu reflexo na existência - Ética e comportamento
indústria cultural e a cultura de
humana. - As concepções humano.
massa como conceito filosófico.
filosóficas da
- Estabelecer a relação entre
liberdade.
- Compreender o problema moral e costumes nas correntes - Senso moral.
do conhecimento em filosóficas.
diferentes correntes - Diferenciar senso moral de - As diferentes formas
filosóficas e a influência consciência moral. políticas dos povos; - Juízo de fato e de valor.
da linguagem no processo - Diferenciar razão, desejo e sociedade e estado;
do conhecimento. vontade. regimes políticos.
- Fatalismo, déspota,
- Conceituar ética e filosofia
democracia, oligarquia,
moral.
- O movimento liberal teocracia.
- Diferenciar contingência de
brasileiro; o - Identidade.
liberdade na linguagem.
positivismo brasileiro; - Pertença.
- Compreender a noção de
a escola de Recife. - Nacionalidade e
- Compreender a verdade liberdade como causa de si.
culturalismo.
como um valor - Identificar a liberdade como
possibilidade objetiva de
conhecimento.
- Relacionar o poder despótico e o
democrático.
- Identificar nas obras publicadas
no Brasil reflexões da nossa
realidade e as influências das
correntes européias.

- Conhecer o movimento liberal


brasileiro.
- Estudar as consequências do
positivismo brasileiro.

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213 214

Geografia transitar com facilidade por essas mesmas vias. acerca dos problemas ambientais, gerados por um REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
modelo de apropriação do espaço, que prioriza as
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que este Todo o programa curricular do ensino médio foi necessidades de reprodução do capital e que coloca em
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários
documento não surge com o objetivo de fechar elaborado e construído com base nos conceitos mais segundo ou terceiro plano as necessidades mais básicas à prática educativa. 24ª Ed. São Paulo – Editora: Paz e Terra,
discussões, de estabelecer padrão, ou de afirmar o que, epistêmicos da ciência geográfica: espaço, lugar, da sobrevivência humana. Essa ação do homem sobre a 1996.
quando e como ensinar. Ele surge sim, como uma território, paisagem, fronteira. Dar ao aluno a natureza exige, então, uma observação crítica e não
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do
iniciativa de abrir um debate que se faz tão necessário e competência de desvendar a sua realidade, partindo do descritiva, uma análise científica. Há, portanto uma pensamento único à consciência universal. 9ª Ed. Rio de
que até desponta neste momento com certo atraso, pois seu universo de significados é um dos pontos a ser exigência natural para que os programas curriculares do Janeiro - Editora Record, 2002.
por sua natureza, todo currículo, de qualquer disciplina, considerado como essencial, muito ressaltado inclusive, ensino da geografia desprendam um esforço maior para
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 2ª Ed. São Paulo –
tem obrigatoriamente, que estar em constante pela própria pedagogia moderna, no entanto devemos debater e compreender o espaço sobre o aspecto da
Editora Hucitec, 1994.
transformação, adaptação e reformulação, já que só ficar atentos ao fato de que a aprendizagem significativa sustentabilidade e que a geografia, desse modo,
deste modo pode-se contemplar e acompanhar a pode ser facilmente interpretada de maneira permita que o indivíduo possa se apropriar do TERRA, Lygia e COELHO, Marcos de Amorin. Geografia do
Brasil - Espaço natural, territorial e socioeconômico
dinâmica do conhecimento no mundo contemporâneo. equivocada, a ponto de se tornar um problema para o conhecimento necessário a torná-lo apto a participar
brasileiro – 5ª Ed. - Editora Moderna.
ensino da geografia, pois o mundo não pode ser ativamente da busca de alternativas, que conciliem a
A educação, não podemos esquecer, é uma ciência e não considerado a partir das peculiaridades locais nossa existência enquanto sociedade, e a preservação
pode ser tida e tratada de forma diletante e superficial. dissociadas dos fatores externos e de suas influências. O do meio ambiente, tendo em vista que essa existência MAGNOLI, Demetrio e ARAÚJO, Regina. A construção do
Como dizia Paulo Freire, “... ensinar exige rigorosidade atual conjunto de técnicas tornou o mundo um depende enormemente das decisões que iremos tomar, mundo – Geografia geral e do Brasil. Editora Moderna.
metódica...”, e só se consegue agir dessa forma se e m a r a n h a d o c o m p l e xo d e p o s s i b i l i d a d e s , o caminho que iremos seguir, pois, tanto a qualidade da
possuirmos bases programadas previamente, se determinando um novo ritmo de produção e vida social, quanto a sua viabilidade, foi colocada em SENE, Eustáquio de e MOREIRA, João Carlos: Geografia Geral
estudarmos e aplicarmos o que aprendemos aos nossos reprodução do espaço. Os eventos que ocorrem em risco pelo atual paradigma de desenvolvimento. e do Brasil – Espaço e globalização. 3ª Ed. – Editora Scipione.
alunos de forma planejada e sistematizada. O ato de uma parte do planeta bem distante podem muito
ensinar não pode ser transformado em simplesmente provavelmente causar efeitos em um povoado da zona No caso específico do ensino fundamental, a intenção é
apresentar slogans em sala de aula. E é o currículo o rural de N. Senhora de Aparecida. Diante dessa fazer com que o aluno perceba que é parte integrante do LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA,
instrumento indispensável para que o processo de processo de produção do espaço geográfico, fazendo Cláudio Roberto de Assis. – Território e sociedade no mundo
possibilidade, a aprendizagem significativa deve ser
surgir a noção e o sentimento de cidadania, de globalizado – Geografia geral e do Brasil. 1ª edição. Ed.
ensino-aprendizagem se materialize de forma tratada com atenção dobrada no ensino da geografia.
Saraiva, 2005.
adequada e eficiente, sem ele não há processo participação, de capacidade de intervenção, sendo
educacional científico. Outra faceta importante deste referencial é trabalhar o necessário para tal tarefa desenvolver os conceitos
programa curricular, considerando o espaço geográfico básicos da ciência geográfica: espaço, região, paisagem,
E o que dizer, então, sobre o referencial curricular de como produto das relações históricas entre sociedade e lugar, território, fronteiras. Fazer com que o indivíduo
uma disciplina que é calcada na constante produção e natureza, partindo da premissa de que existe sobre o passe a conhecer o Brasil e suas características, naturais,
reprodução do seu objeto de estudo, o espaço espaço geográfico atual uma sobreposição de espaços culturais, sociais e econômicas, assim como identificar
geográfico? Este referencial foi elaborado com a históricos. Compreender, portanto, o processo histórico um mundo dividido em continentes e estes em
intenção de quebrar os laços com a forma clássica de ocorrido em um determinado espaço é condição territórios, em nações. As metodologias adequadas a
ensino da geografia que insiste em estar em uso ainda importante para poder interpretar a dinâmica espacial esse nível de ensino deverão estar em consonância com
hoje. Precisamos estabelecer um ensino da geografia atual. Sobre o Brasil, por exemplo, algumas heranças o estágio de desenvolvimento cognitivo do público alvo,
que priorize a compreensão dos mecanismos que históricas explicam fenômenos que ocorrem hoje em assim como também devem estar em consonância com
concorrem na produção do espaço geográfico, uma nosso território, mas não há a intenção de estudar o peculiaridades de sua realidade e de seu universo de
geografia que instrumentalize o aluno de forma a passado com o viés da disciplina história e sim perceber valores e significados.
permitir que este possa entender e interpretar os o conjunto de técnicas que eram responsáveis pela
fenômenos espaciais, assim como torná-lo pronto a produção do espaço geográfico naquele momento e Esse referencial é, portanto, o início de um caminho que
intervir na realidade que o cerca, da qual ele é sujeito estabelecer a evolução ou mutação desses processos tem como objetivo auxiliar o trabalho docente, mas que,
ativo. O ensino da geografia deve também permitir que dentro de uma determinada temporalidade, esse é o como seu próprio nome diz, é apenas um referencial,
o indivíduo possa analisar e entender a dinâmica viés de estudo proposto aqui, e é esse um dos modos não pretende engessar a prática docente, o objetivo é
espacial e que esteja habilitado a transferir essa que o professor pode utilizar e fazer sua abordagem, que esse documento seja visto como o tronco de uma
habilidade a diversos níveis de escalas (local, regional e pois o próprio Milton Santos dizia que de certo modo a árvore onde logo acima está a copa que cresce ao sabor
global). Se os eventos locais refletem no global e os história é a geografia no tempo. do vento que sopra diferente em cada lugar.
eventos globais refletem no local, o pensar, o
compreender e o agir tem que estar prontos para Há também uma crescente demanda pela abordagem
Odirley Batista Moreira

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215 216

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 6º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS gerados; interfere na dinâmica do relevo; aquecimento global, gás
GERAIS - Identificar e compreender os carbônico. Agentes
- Pensar, à luz das elementos que concorrem para a poluidores;
- Pensar o Homem como - Compreender a história do - O surgimento do - Universo, galáxias,
principais categorias existência dos diversos tipos de
produto e ator principal universo e utilizá-la para universo e a formação sistemas, movimento,
geográficas, a presença clima do planeta; - Etnia, povos, migração,
das transformações entender melhor a existência e o a partir das principais astro, gravidade, atração;
dos povos indígenas e - Compreender de que modo fluxos, segregação étnico -
ocorridas no planeta funcionamento do nosso teorias;
africanos na construção esses fenômenos interferem ou racial, xenofobia, IDH,
Terra; planeta; - Técnica, tecnologia,
da sociedade brasileira. colaboram para na produção do indicadores sociais,
- Analisar as transformações tempo geológico e tempo
- Compreender o planeta técnicas e tecnológicas que - O trabalho humano e histórico, recursos espaço geográfico; crescimento vegetativo;
- Compreender os limites
Terra e seus elementos produziram o atual espaço o espaço geográfico; naturais, nomadismo, - Compreender o conceito de
e reações da natureza
dentro de uma geográfico; sedentarismo, revolução povo, raça e etnia. - Município, cidade,
frente às ações
interação dinâmica que, - Visualizar o espaço geográfico industrial, revolução - Identificar e compreender as hierarquia urbana,
- Fronteiras, Territórios humanas degradantes
como resultado, como um produto, uma tecnológica; razões que causam o Espaços funcionais, rede
apresentam uma e Estado;
sobreposição de espaços deslocamento de populações; de transporte,
diversidade de históricos; - Relações de poder, - Entender os reflexos do sistema urbanização, tipos de
paisagens naturais e - Enxergar o “mapa mundial” e Instituições, povos, capitalista sobre os povos; agricultura, pecuária,
- Orientação,
culturais; suas divisões políticas, como nações, leis - Compreender o urbano e o rural agroindústria,
localização, e a
sendo produto das relações representação do como dois espaços articulados e concentração de terra,
- Compreender o mundo
humanas; espaço; - Instrumentos de complementares; movimentos sociais
como algo dinâmico,
- Entender que as fronteiras são orientação, instrumentos - Entender a existência de uma (urbanos e rurais);
onde pessoas,
“obstáculos” de natureza política de localização, conquista primazia do urbano sobre o
mercadorias,
inventados pelo homem; - As águas do planeta: o espacial, satélites, rural;
informações, riquezas,
- Manusear os instrumentos uso dos recursos aerofotos, fotos, satélite, - Identificar e analisar os
estão todo o tempo em
cartográficos de baixa hídricos e a crise da mapa, carta, planta, principais problemas urbanos da
movimento.
complexidade; água; croqui, escala, legenda, atualidade;
- Conceituar as fronteiras, - Utilizar a cartografia para ler e rosa-dos-ventos, gráficos, - Enumerar e compreender as
os Estados e os representar e investigar o Tabelas, coordenadas atividades ligadas ao espaço
- O relevo terrestre: a rural;
territórios como espaço em diversos níveis de cartográficas, fuso
dinâmica da natureza - Compreender que os
elementos culturais e escala; horário;
e a ação antrópica; movimentos sociais que
reflexos de disputas de - Localizar no mapa alguns países
poder ao longo do africanos e pesquisar aspectos - Ciclo da água, bacias reivindicam terra ou moradia,
tempo e do espaço; referentes à população, idiomas, hidrográficas, lençóis surgem diante de falhas
- Noções de
economia, cultura, história, freáticos, geleiras, mares, estruturais nesses dois espaços;
responsabilidade
- Entender o espaço música e religião; oceanos, poluição, - Conhecer os princípios básicos
ambiental para
urbano e o rural como - Identificar os “recipientes” revitalização; de proteção ambiental para que
prevenção de
espaços articulados e naturais onde a água do planeta se possa previr contra desastres
desastres naturais;
que cumprem funções se encontra; - Fenômenos internos e socioambientais.
diferenciadas, por tanto - Compreender o ciclo da água; externos, relevo, erosão, ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
possuem paisagens - Analisar a forma como as - A dinâmica agentes erosivos,
distintas; sociedades se apropriam e atmosférica e a intemperismo,
fazem uso desses recursos; interferência humana; antropismo;
- Analisar e questionar o
- Identificar e analisar os
atual modelo de
processos responsáveis pelos - Gases, insolação, radiação
produção e suas - População mundial;
vários tipos de relevo; solar, circulação
contradições, e
- Compreender as relações atmosférica, fenômenos
compreender os
existentes entre o relevo e os atmosférico, clima, tempo,
problemas sócio- - O espaço urbano e o
outros elementos da paisagem; poluição atmosférica,
ambientais por ele rural;
- Entender de que modo o homem efeito estufa,

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217 218

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 7º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS gerados; estereótipos; populacional,


GERAIS - Fazer uma leitura histórica da metropolização,
- Pensar, à luz das produção do espaço geográficos modernização agrícola,
- Pensar o Homem como - Visualizar e compreender o - O processo histórico - Expansão comercial,
principais categorias nordestino destacando, nele, os concentração financeira;
produto e ator principal território brasileiro como um da formação do capitalismo comercial, - A Amazônia: em busca
geográficas, a presença remanescentes quilombolas e conurbações,
das transformações produto da expansão das forças território brasileiro; latifúndio, plantation, de um modelo de
dos povos indígenas e indígenas; megalópoles;
ocorridas no planeta produtivas capitalistas; entradas e bandeiras desenvolvimento;
africanos na construção - Compreender o fenômeno da
Terra; - Compreender o rico patrimônio ciclos econômicos
da sociedade brasileira. seca como um fenômeno
natural brasileiro na ótica da brasileiros;
- Compreender o planeta climático e suas implicações - Colonização, plantation,
sustentabilidade;
Terra e seus elementos - Brasil: paisagens monocultura, polígono da
- Identificar e compreender o sociais como um fenômeno
dentro de uma naturais e a ação - Ecossistemas, biomas, seca, indústria da seca,
processo de formação do povo político;
interação dinâmica que, humana; clima, relevo, hidrografia, pólos de
brasileiro, destacando a - Debater as políticas de
como resultado, vegetação, degradação, desenvolvimento para o desenvolvimento, êxodo
participação dos grupos étnicos
apresentam uma ação antrópica, APAS, nordeste; rural, concentração de
africanos;
diversidade de desenvolvimento - Compreender a amazônia como Terra, conflitos no campo,
- Analisar os indicadores
paisagens naturais e - População brasileira: sustentável; uma área de franca expansão do pólos industriais, novos
socioeconômicos brasileiros e
culturais; características sócio- modo de produção e pólos de
refletir sobre as
culturais acumulação capitalista; desenvolvimento;
“representações” que estes
- Compreender o mundo - Miscigenação,
indicadores permitem construir - Analisar os efeitos sócio-
como algo dinâmico, multiculturalismo,
a cerca do país; ambientais do avanço da
onde pessoas, segregação social, IDH, - Ecossistema Amazônico,
- Compreender o deslocamento fronteira agrícola;
mercadorias, PEA, indicadores sociais, bacia hidrográfica,
populacional ao longo do - Entender a Amazônia como
informações, riquezas, - De país comportamento isolamento econômico,
espaço e do tempo; espaço de tensão internacional;
estão todo o tempo em agroexportador a demográfico, crescimento integração, população
- Identificar e analisar a situação - Analisar as experiências de uso
movimento; potencia industrial: os vegetativo, planejamento ribeirinha, transporte
dos afro-descendentes e sustentável da floresta;
reflexos dessa familiar, migração; hidroviário, fronteira
- Conceituar e analisar as indígenas no conjunto da transformação; agrícola, conflitos no
fronteiras, os Estados e população brasileira; campo, ONG,s,
os territórios como - Historicizar o lugar do Brasil na - DIT, latifúndio, ambientalismo,
elementos culturais e DIT; monocultura, desenvolvimento
reflexos de disputas de - Analisar os efeitos das dependência econômica e sustentável, Complexos
revoluções tecnológicas na - A regionalização do
poder ao longo do tecnológica, abertura agro-industriais, Apas;
organização da economia Brasil;
tempo e do espaço; econômica,
∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
mundial; industrialização tardia,
- Entender o espaço - Compreender os efeitos do economia diversificada,
urbano e o rural como neoliberalismo no Brasil; concentração espacial da
espaços articulados e - Saber caracterizar os complexos - O centro-sul: região indústria,
que cumprem funções regionais; concentrada; neoliberalismo,flexibilizaç
diferenciadas, por tanto - Compreender a origem das ão espacial da produção;
possuem paisagens diferenças regionais e seus
distintas; impactos atuais;
- Saber dissertar a cerca do - Região, fronteiras,
- Analisar e questionar o desenvolvimento sócio-
processo que criou o quadro de
atual modelo de econômico, concentração
concentração econômica na - O nordeste: região de
produção e suas econômica;
região centro-sul do país; graves contrastes e as
contradições, e
- Analisar o crescimento das perspectivas de
compreender os
regiões metropolitanas; desenvolvimento;
problemas sócio- - Ciclo do café,
- Identificar as sub-regiões
ambientais por ele industrialização brasileira,
nordestinas desconstruindo os
adensamento

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219 220

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA –8º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS geográfico dos Estados Unidos


GERAIS analisando a construção do seu
parque industrial; - Canadá: de potência - Vinculação econômica,
- Pensar o Homem como - Aprender a regionalizar o - O sistema capitalista e - Fases do capitalismo,
- Entender de que modo os EUA econômica riquezas minerais,
produto e ator principal mundo, identificando diferenças a configuração do socialismo, colonialismo e - Analisar e questionar o
defendem os interesses de suas dependente a Estado densidade demográfica,
das transformações e semelhanças entre os lugares; espaço mundial; neocolonialismo, DIT, atual modelo de
corporações; de bem-estar social; movimento separatista,
ocorridas no planeta - Perceber a existência de países regionalização do espaço produção e suas
- Estabelecer a relação entre as qualidade de vida, IDH;
Terra; hegemônicos e países mundial, países centrais e contradições, e
hegemonizados; periféricos; necessidades energéticas e a
compreender os
- Compreender a lógica que guia o atuação dos EUA no Oriente
- Revolução técnico- problemas sócio- - Colonialismo, dependência
processo de globalização; Médio; - América Latina: A Alba,
- Compreender o planeta científica e a ambientais por ele econômica, subordinação
- Entender a globalização, a partir - Tecnologia da informação, - Entender a dependência do o MERCOSUL e as
Terra e seus elementos globalização; gerados; política, recursos naturais,
da Modernidade, como produto transportes, robótica, Canadá ao capital estadunidense; perspectivas para a
dentro de uma desenvolvimento e
da expansão do modo capitalista desemprego (conjuntural e - Analisar a construção do estado região.
interação dinâmica que, integração regional, blocos
de acumulação; estrutural), flexibilização de bem-estar social no Canadá;
como resultado, de poder;
- Identificar e analisar os efeitos espacial, produção, nova - Pensar, à luz das - Identificar as grandes paisagens
apresentam uma DIT, fluxos e redes; principais categorias
das novas tecnologias sobre o - A regionalização do naturais canadense;
diversidade de geográficas, a presença
espaço geográfico mundial; espaço mundial: centro - Entender a relação entre a - Colonialismo, dependência
paisagens naturais e dos povos indígenas e - Cuba: Um caso
- Compreender os efeitos da e periferia; subordinação política da América econômica, subordinação
culturais; - Regionalizar, blocos de africanos na construção especial.
globalização sobre a população, Latina e sua condição de política, revolução
poder, IDH, indicadores da sociedade brasileira.
e sobre o meio ambiente; subdesenvolvimento; socialista, bloqueio
sociais, G8, G20, BRIC,
- Compreender as relações de - Fazer uma análise crítica dos econômico, guerra fria,
Periferia/Centro, países
- Compreender o mundo poder estabelecidas na processos políticos da América escassez energética,
- O continente centrais e países
como algo dinâmico, geopolítica mundial; Latina; indicadores sociais;
Americano: periféricos, fóruns
onde pessoas, - Entender como os blocos de - Compreender a formação de
colonização e mundiais, neoliberalismo,
mercadorias, poder atuam nas relações blocos de poder e a integração
formação territorial; keynesianismo;
informações, riquezas, político-econômicas entre os regional da América Latina;
estão todo o tempo em países; - Pensar Cuba antes e depois da
movimento. - Analisar o papel desempenhado - População nativa, Revolução Comunista;
pelos países do BRIC na etnocídio, colonialismo, - Entender o Estado cubano no
geopolítica mundial; - As paisagens naturais contexto do embargo econômico
Tipos de colonização,
- Estabelecer relação entre do continente americano;
- Conceituar e analisar as doutrina Monroe, processo
aspectos atuais da América e o americano;
fronteiras, os Estados e de independência, herança ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
os territórios como processo histórico colonial; colonial, regionalização;
elementos culturais e - Compreender a regionalização
reflexos de disputas de do continente pondo em
destaque os aspectos étnicos e - Ecossistemas, elementos,
poder ao longo do
socioeconômicos; paisagem, istmo, correntes
tempo e do espaço;
- Identificar o modo como os marítimas, regiões polares,
elementos da natureza se massas de ar, cordilheiras,
combinam para formar as bacias hidrográficas, ação
- Entender o espaço diversas paisagens americanas; antrópica;
- Os Estados Unidos: Um
urbano e o rural como - Entender de que modo as império mundial;
espaços articulados e condições naturais participam na
que cumprem funções - Imperialismo, país
produção do espaço geográfico
diferenciadas, por tanto beligerante, potência
americano;
possuem paisagens econômica, militar e
- Analisar a hegemonia dos EUA
distintas; política, terrorismo e
diante do mundo;
terrorismo de Estado;
- Compreender o espaço

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221 222

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – GEOGRAFIA – 9º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS da sociedade brasileira. continente asiático; disputas étnicas,
GERAIS - Caracterizar os condicionantes petróleo, soberania,
ambientais no oriente médio; terrorismo, resistência,
- Pensar o Homem como - Observar o mundo a partir da - A velha e a nova - Mundo bipolar, mundo
- Compreender a existência de genocídio,
produto e ator principal perspectiva da disputa ordem mundial; unipolar, guerra fria,
culturas variadas e o papel delas
das transformações geopolítica; corrida espacial,
na organização do espaço
ocorridas no planeta - Reconhecer o processo histórico socialismo, capitalismo, - Revolução socialista,
regional;
Terra; que se desenrolou e criou as cortina de ferro, Países superpopulação,
- Entender o papel do petróleo na
condições do mundo atual; centrais, países economia planificada,
- Compreender o planeta - Os blocos de geopolítica regional;
- Analisar a relação de poderes no periféricos; revolução cultural,
Terra e seus elementos poder: um mundo - Analisar a disputa entre
mundo contemporâneo; indicadores sociais,
dentro de uma dividido em zonas israelenses e palestinos;
- Compreender de que modo flexibilização espacial da
interação dinâmica que, de influência; - Blocos de poder, - Entender a revolução maoísta e - A china: da
funcionam os blocos de poder; produção, economia
como resultado, globalização, comércio os desdobramentos sobre a revolução maoísta
- Entender a lógica do comércio mista;
apresentam uma internacional, fronteiras, geografia chinesa; aos desafios atuais;
mundial;
diversidade de territórios, subsídios - Caracterizar o espaço geográfico
- Analisar o papel dos países
paisagens naturais e econômicos, integração chinês;
periféricos dentro desse - Europa: As - Cultura milenar,
culturais; espacial; - Compreender a população
contexto, relativizando a ideia paisagens naturais tradições, vanguarda
chinesa e suas peculiaridades;
de Cento/periferia; em um espaço de tecnológica,
- Compreender o mundo - Contextualizar a China dentro da
- Compreender a relação entre as intensa ocupação; condicionantes
como algo dinâmico, - Ecossistemas, elementos geopolítica mundial, colocando - O Japão: grande
condicionantes ambientais e o ambientais, Apec,
onde pessoas, da paisagem, ação em destaque a inserção de sua potência industrial;
espaço geográfico europeu; sociedade do
mercadorias, antrópica, paisagem política econômica no
- Entender os problemas conhecimento, agregar
informações, riquezas, cultural, catástrofes continente africano;
ambientais e a sua relação com valor, matriz energética;
estão todo o tempo em - A União Europeia: ambientais; - Analisar o espaço geográfico
processo histórico de ocupação
movimento. da união japonês a partir dos desafios
do continente europeu;
econômica à união impostos pelas questões físicas;
- Compreender o processo que - Milagre econômico,
- Conceituar e analisar as - Bloco de poder, - Avaliar o papel do Japão na
construiu a integração dos política; globalização comércio
fronteiras, os Estados e integração regional, economia regional e mundial; - Os tigres Asiáticos:
países europeus; internacional, Apec,
os territórios como fronteiras, territórios, - Contextualizar o crescimento crescimento
- Entender o funcionamento da desenvolvimento social;
elementos culturais e desterritorialização, econômico desses países dentro econômico e os
União Européia;
reflexos de disputas de tarifas alfandegárias, do processo de globalização; desafios sociais;
- Analisar a U.E. e o seu poder nas
poder ao longo do - Rússia: Da União comércio internacional, - Entender o projeto europeu de
negociações comerciais; - Colonialismo,
tempo e do espaço; Soviética à CEI; balança comercial, colonização e partilha territorial
- Avaliar os movimentos neocolonialismo,
subsídios agrícolas; da África;
- Entender o espaço populacionais dentro da U.E; pilhagem, fronteiras
- Identificar e analisar o papel das - Associar a partilha territorial
urbano e o rural como - A África na política fictícias, independência,
potências européias; feita pelos europeus e as
espaços articulados e colonial européia; guerras tribais;
- Compreender e contextualizar a fronteiras invisíveis;
que cumprem funções - Continente - Reconhecer as causas políticas
diferenciadas, por tanto revolução russa; asiático: paisagens - Revolução russa,
- Analisar as transformações dos problemas crônicos da - A África e seus - Jazidas minerais,
possuem paisagens naturais; socialismo, capitalismo,
sociais e econômicas provocadas África; contrastes: as ecossistemas, pobreza
distintas; guerra fria, União
pela revolução; - Compreender de que modo os riquezas naturais e crônica, guerra civil,
Soviética, leste europeu,
- Entender a disputa ideológica reflexos do colonialismo diversidade pilhagem;
- Analisar e questionar o integração regional,
que produziu a guerra fria; europeu estão presentes na raiz cultural;
atual modelo de bipolaridade, corrida
- Avaliar o papel geopolítico dos problemas africanos;
produção e suas espacial, glasnost,
exercido pela Rússia no mundo - Identificar e analisar as - Colonialismo europeu,
contradições, e Perestróica;
de hoje; - O oriente médio: potencialidades do continente - Oceania: Da espaço fragmentado,
compreender os
- Identificar e caracterizar os centro de tensão africano; Austrália e Nova Estado do bem estar
problemas sócio-
principais ecossistemas da geopolítica - Ecossistemas, elementos - Contextualizar a Oceania dentro Zelândia a um social, Apec;
ambientais por ele
asiáticos; mundial; da paisagem, ação do cenário regional e mundial; espaço
gerados;
- Compreender a relação entre as antrópica, paisagem - Analisar o papel de liderança fragmentado;
- Pensar, à luz das condicionantes ambientais e o cultural, catástrofes regional exercido pela Nova
principais categorias espaço geográfico asiático; ambientais; Zelândia e principalmente pela
geográficas, a presença - Avaliar a influência das grandes Austrália;
dos povos indígenas e barreiras naturais na
africanos na construção configuração territorial do - Territórios, fronteiras,
povo, Estado, nação,
∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.

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223 224

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – GEOGRAFIA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS da satisfação das - Compreender que o atual conurbação, especulação
GERAIS necessidades modelo de desenvolvimento imobiliária, ocupação
humanas em prioriza a reprodução do capital e desordenada, áreas de
- Compreender que o - Compreender os instrumentos de - Noções das - Espaço, Paisagem, lugar,
consonância com a se esgota nesse fim, deixando a risco, ilhas de calor, efeito
espaço geográfico é análise da ciência geográfica e categorias de região e território;
conservação dos sociedade e a qualidade de vida estufa, qualidade de vida,
produto histórico das aplicá-los de forma coerente; análises da
ecossistemas. no planeta em segundo plano, rede e hierarquia urbana;
geografia
ralações humanas tornando necessário, por uma campo, cidade.
- Legenda, variáveis de
estabelecidas em um - Ler, interpretar e elaborar retina, escala, orientação questão de sobrevivência, - Desenvolvimento
determinado “palco” esquemas cartográficos de baixa - A cartografia e a e localização espacial, repensar urgente esse modelo e Sustentável e
no qual, diversos propor alternativas. (In) - Etnia, conflitos étnicos,
e média complexidade; interpretação do tipos de gráficos e mapas;
Sustentabilidade miscigenação, xenofobia,
fatores interagem na espaço geográfico: regra de três simples;
Socioambiental. fluxos migratórios,
confecção de mapas, gráficos e
- Compreender a interação e a indicadores sociais, IDH,
diferentes arranjos tabelas;
busca de equilíbrio entre os - Mecanismo de Feedback, crescimento demográfico,
espaciais. distribuição populacional;
elementos naturais e identificar relevo, clima, hidrografia,
os grandes ecossistemas - Os condicionantes vegetação, degradação,
terrestres; naturais e a desequilíbrio ambiental,
intervenção impactos sócio-
- Decifrar os elementos
humana na ambientais;
e a forma como - Compreender as transformações - Matrizes energéticas,
apropriação dos
concorrem na nas atividades econômicas ecossistemas; efeito estufa, ilha de
confecção do espaço impulsionadas pelas revoluções - Mercantilismo, calor, inversão térmica,
geográfico, e ao científicas que tornaram o capitalismo, socialismo, aquecimento global,
mesmo tempo torná- mundo uma caixa de - Sistemas revolução industrial, desmatamento, o uso
possibilidades. socioeconômicos: mundo bipolar, guerra das águas,
lo apto a transferir
socialismo X fria, nova ordem mundial;
essa análise a desenvolvimento
capitalismo e a sociedade de classes,
diversos níveis de - Entender os diversos arranjos organização do classes sociais, marxismo, sustentável, consumo e
escalas. espaciais existentes no campo e espaço mundial revolução russa, consumismo, lixo, o
compreender o processo de Sociedade de consumo, destino do lixo,
cooptação cada vez mais voraz desemprego estrutural e reciclagem, ciclo da
deste pelo capital. conjuntural, revolução mercadoria.
- Entender a técnico-científico-
articulação do atual - Compreender as principais - Apropriação e informacional,
conjunto de técnicas características do espaço urbano, transformação no flexibilização espacial da ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
e do atual modelo os conflitos estabelecidos e os espaço rural: da produção, redes e nós,
agricultura transnacionais;
político na criação do problemas de natureza sócio-
tradicional aos
espaço geográfico ambiental, além de identificar os complexos agro-
mundial. rumos necessários na busca de industriais-CAIs. - Roça, agricultura
qualidade de vida; itinerante, queimada,
plantation, Engenharia
- Ler a dinâmica da população - O Espaço Urbano- genética, transgênicos e
- Problematizar e mundial e entender suas industrial: revolução verde, conflitos
perceber o mundo características sociais características e agrários, reforma agrária,
enquanto espaço a econômicas e culturais, dilemas atuais e a degradação ambiental,
ser pensando dentro relação êxodo rural.
da lógica da - Identificar e compreender os campo/cidade.
sustentabilidade. fluxos migratórios;
- Agentes produtores do
- A dinâmica da espaço, Segregação
- Entender o conjunto de questões
população mundial; espacial, espaços
envolvidas nas crises
- Compreender que o articulados, características
humanitárias existentes na do solo urbano, espaços
espaço geográfico
África; funcionais,
deve refletir a busca
metropolização,

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225 226

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – GEOGRAFIA – 2º ANO


da satisfação das viabilidade e sua sustentabilidade. renováveis, lobby, jazidas
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS necessidades humanas E compreender a necessidade de minerais brasileiras.
GERAIS em consonância com a garantir a soberania sobre os - O Brasil e o seu
- Compreender que o - Reconhecer que o território - A exploração - Expansão marítimo- conservação dos recursos minerais estratégicos papel na geopolítica
espaço geográfico é brasileiro foi ocupado e econômica e a comercial, fronteiras ecossistemas. existentes em nosso território. regional e mundial;
produto histórico das conquistado através de um longo produção do espaço móveis, plantation, - Redes e fluxos, Integração
processo histórico que ainda não geográfico regional, os tipos de
ralações humanas monocultura, extrativismo
se fechou. Entender a influência brasileiro. - Entender a relação - Compreender o processo de
estabelecidas em um vegetal e mineral, os ciclos transportes, sistema
das atividades econômicas na homem natureza na integração do espaço geográfico
determinado “palco” configuração do espaço geográfico econômicos, integração aeroportuário, corredores
relação de causalidade brasileiro e da integração do Brasil
no qual, diversos brasileiro. - As paisagens territorial; dos desastres naturais; com a economia mundial como de exportação,
fatores interagem na naturais brasileiras e uma demanda dos grupos privatização, revolução
confecção de o processo de - Domínios morfoclimáticos, econômicos, das transnacionais e tecnológica, rede mundial
diferentes arranjos - Entender os domínios apropriação dos correntes marítimas, - Perceber os elementos das nações hegemônicas. de computadores;
morfoclimáticos brasileiros e sua ecossitemas; relevo, hidrografia, clima, caracterizadores das
espaciais. - O Brasil e a agenda
dinâmica natural como também uso do solo, paisagens naturais e - Comércio externo,
compreender as pressões e humanizadas de - Analisar as implicações da política ambiental;
assoreamento, lixiviação, Mercosul, diplomacia,
conflitos entre a natureza e os Sergipe. externa brasileira, tanto a nível
fronteira agrícola, subsídios, exportação,
interesses de reprodução do regional como global.
- Decifrar os elementos legislação ambiental, globalização, ONU, G8, e
capital e as consequências desse - A divisão regional do Compreender o papel de liderança
e a forma como modelo de desenvolvimento. Brasil: O IBGE e a comunidades nativas, G20, mundo multipolar,
que o Brasil exerce na América do
concorrem na divisão tipos de reservas legais. Sul e principalmente entender os blocos de poder.
confecção do espaço geoeconômica. rumos do MERCOSUL.
geográfico, e ao - Ler e interpretar as características - Regionalização, fronteiras - Aquecimento global,
mesmo tempo torná- sócio-econômicas de cada região (visíveis e invisíveis), - Educação ambiental agenda 21, crise hídrica,
assim como identificar os - A dinâmica da - Entender a necessidade urgente e a defesa civil desmatamento,
lo apto a transferir desenvolvimento sócio-
processos históricos responsáveis população brasileira: que a sociedade como um todo brasileira:
essa análise a econômico; desertificação, reciclagem,
por tais configurações; processo de tem de elaborar metas de prevenindo contra
diversos níveis de formação e desastres naturais; consciência ambiental,
- Compreender o processo de mudanças de hábitos individuais e
escalas. - Minorias étnicas, ilhas de calor,
formação da população brasileira; características coletivos. Mas principalmente
- Entender a lógica da dinâmica atuais. miscigenação, identidade entender a necessidade de ações impermeabilização do
espacial das atividades cultural, genocídio étnico, políticas por parte do estado que solo, ocupação de áreas
econômicas como o vetor mais afro-descendentes, visem à mudança do modelo de de riscos, bacias
- Entender a importante da sua distribuição crescimento demográfico, desenvolvimento atual. hidrográficas,
articulação do atual espacial; distribuição populacional,
- O processo de
desenvolvimento
conjunto de técnicas - Identificar as características da - Sergipe –
indicadores sociais, PEA, sustentável;
e do atual modelo PEA ao longo do tempo e do industrialização - Compreender os princípios de características
brasileiro, a IDH, fluxos migratórios, naturais e sociais
político na criação do espaço; prevenção, defesa e ação em caso
- Descrever e analisar a sociedade urbanização, as xenofobia; de desastres naturais;
espaço geográfico matrizes energéticas
brasileira em sua diversidade,
mundial. cultural, social e econômica; e os recursos
- Compreender o papel ocupado minerais - Reconhecer o papal da defesa civil
pelo negro e pelo índio no estratégicos. - O ciclo do café, nas ações preventivas e corretivas
conjunto da população brasileira; concentração industrial, de desastres naturais.
- Problematizar e milagre econômico
perceber o mundo - Entender as implicações do brasileiro, êxodo rural,
enquanto espaço a processo de industrialização sobre fatores de localização - Compreender as características
ser pensando dentro o espaço geográfico brasileiro sociais e naturais do território
industrial, transnacionais,
da lógica da (tanto no campo como nas sergipano
- Integração do metropolização,
sustentabilidade. cidades), as etapas da ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
industrialização brasileira, a espaço geográfico flexibilização espacial da
década de 80 e o início da era brasileiro: sistema produção, neoliberalismo,
neoliberal. Entender o processo de de transporte e mercado interno, mercado
urbanização e a atual rede urbana comunicação. global, modelo energético
- Compreender que o
espaço geográfico brasileira. Ler e interpretar o brasileiro, energias
deve refletir a busca modelo energético brasileiro sua
renováveis e não-

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – GEOGRAFIA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Analisar ascensão de governos não - A Ásia como o centro - Territorialidade;
GERAIS alinhados com os EUA na América de disputa política desterritorializar;
- Compreender que o - Ler e interpretar o mundo a partir - A Globalização e - Capitalismo e suas fases, do sul e a virada na geopolítica mundial; fronteiras; diplomacia;
espaço geográfico é das possibilidades criadas pelo suas implicações na meio técnico-científico- regional; nações hegemônicas e
produto histórico das conjunto de técnicas que reorganização do informacional, redes, hegemonizadas;
ralações humanas permitiram que o modo de espaço geográfico fluxos, crise, geopolítica,
- Compreender os conflitos na Ásia
estabelecidas em um produção capitalista se expandisse mundial. Estado mínimo,
central e no oriente médio a partir
determinado “palco” no e se apropriasse de praticamente neoliberalismo, sociedade
dos interesses dos EUA e da Rússia
qual diversos fatores toda a superfície terrestre; de consumo;
- Tecnologia de na região;
interagem na confecção - Neocolo nialismo; rotas
informação, - Contração espaço- - Analisar a Índia, a China e o
de diferentes arranjos comerciais;
- Entender como um conjunto de transporte e as temporal, flexibilização sudeste Asiático a partir do papel
espaciais. Territorialidade;
técnicas cria a possibilidade de possibilidades do espacial da produção, de centros industriais mundiais;
desterritorializar;
novas configurações espaciais do capital; bolsas de valores, exclusão - Entender a ascensão da China
- A África: As fronteiras; conflitos
modo de acumulação e produção digital, internet; como grande potência mundial do
características e os étnicos, guerra civil;
- Decifrar os elementos e capitalista e os reflexos desses século XXI;
desafios de um emancipação política; crise
a forma como novos padrões em uma sociedade - Blocos de poder, antiga e a - Compreender o Japão a partir do
concorrem na confecção nova DIT, Nações continente assolado humanitária;
em crise; novo contexto regional e mundial;
do espaço geográfico, e - O mundo hegemônicas, barreiras pela pobreza;
ao mesmo tempo torná- unimultipolar: uma alfandegárias, subsídios
lo apto a transferir essa - Entender todo o processo nova regionalização econômicos, livre - Analisar os a relação entre o - Geopolítica, terrorismo,
análise a diversos níveis histórico que levou a formação do espaço geográfico mercado; neocolonialismo e os problemas conflitos étnicos, nações
de escalas. dos blocos de poder; mundial da África atual; - Conflitos, tensões e hegemônicas e
- Compreender a nova distribuição - Regionalizar o continente africano a geopolítica da hegemonizadas, guerra de
espacial do poder mundial, tendo e identificar as características de guerra; resistência;
- Grandes navegações,
uma nação mundialmente cada região;
- Entender a articulação revolução industrial,
hegemônica e outras lideranças - O continente - Reconhecer os problemas que
do atual conjunto de grandes guerras mundiais,
regionais. Europeu: De berço atingem a população africana
técnicas e do atual revoluções políticas,
do capitalismo aos assim como identificar suas
modelo político na estado do bem-estar
dilemas causas;
criação do espaço - Entender a Europa enquanto social;
geográfico mundial. contemporâneos;
produto de um longo processo
histórico de ocupação e berço do - Entender os conflitos e tensões a
mundo capitalista; - Colonização da América; partir dos interesses econômicos a
- Problematizar e - Compreender a Europa e o modelos de colonização; níveis locais, regionais e globais;
perceber o mundo processo de integração regional; caudilhismo; ∙As temáticas propostas devem enfatizar, sempre que possível, a história e manifestações culturais indígenas, africanas e afrobrasileiras.
enquanto espaço a ser - Analisar e entender as expansionismo político
- O continente
pensando dentro da transformações e o papel do leste militar; integração
americano: da
lógica da europeu na geopolítica regional; econômica; regionalização;
doutrina Monroe ao
sustentabilidade. viés popular e
- Entender a consolidação dos
democrático de
- Compreender que o Estados Unidos enquanto nação
desenvolvimento - Colonialismo e
espaço geográfico deve hegemônica no continente e o
para a América neocolonialismo; rotas
refletir a busca da domínio político sobre a América –
Latina comerciais; emancipação
satisfação das latina;
necessidades humanas em política; guerra fria; blocos
- Compreender o processo de
consonância com a econômicos;
colonização e a produção do
conservação dos espaço geográfico na América
ecossistemas. Latina;

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História histórico internacional. Afinal, as revoluções sociais, universo das diferenças. O ensino de História pode REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
tecnológicas e religiosas da era Moderna e desempenhar um papel importantíssimo nesse
O Ensino Médio, definido no texto da Lei de Diretrizes e Contemporânea, assim como as contribuições processo. O reconhecimento de si e o respeito ao outro BITTENCOURT, Circe Mª Fernandes. Ensino de história:
Bases da Educação Nacional, como etapa conclusiva da conceituais da Antiguidade e do Medievo ressoaram e passam pela historicidade dos fenômenos sócio- fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
Educação Básica, apresenta como finalidade geral, interagiram, significativamente, na constituição dos culturais. Acreditamos que o protagonismo do BRASIL. Lei 9.394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da
vincular a educação com a prática social e o mundo do fatos históricos do nosso país. Vale ressaltar que ao professor dinamizará essa proposta e esperamos que
trabalho, consolidando a preparação do jovem para o darmos ênfase à História do Brasil pretendemos Educação, de 20 de dezembro de 1996.
esse referencial lhe seja o mais útil possível.
exercício pleno da cidadania, capacitando-o para o destacar os novos paradigmas de pesquisa baseados na BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
aprendizado autônomo e permanente, possibilitando, historiografia revisionista. Elba Carla Maciel Santana Rego Médio. Brasília: MEC – Secretaria de Educação Média e
dessa forma, sua inserção qualificada e crítica na Manuel Alves do Prado Neto
sociedade, desenvolvendo, ainda, as condições Implícitos em nossa proposta, é possível encontrar dois Tecnológica (Semtec), 1999.
Paulo Roberto de Menezes Rêgo
necessárias para a continuidade dos estudos. outros importantes aspectos: primeiramente os BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
conteúdos da História que chegam à educação básica
Médio. PCN+Orientações Educacionais Complementares
Nessa perspectiva, o conhecimento histórico são frutos de escolhas conscientes, na medida em que
articulado com as demais disciplinas deste currículo, não é possível contemplar todos os “acontecimentos” aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC –
objetiva o desenvolvimento de competências e e “contextos”. Daí a necessidade de selecionar se Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec), 2002.
habilidades necessárias à compreensão das diversas impõe. Em segundo lugar, se um dos mais importantes FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História Ensinada.
Identidades constituintes e formadoras da Identidade objetivos do ensino da História diz respeito à questão Campinas: Papirus, 1995.
nacional. Entendemos que o processo de construção das Identidades, estamos propondo uma inversão que HOBSBAWN, Erick. Era dos Extremos: breve século XX. 1914-
da Identidade nacional só pode ser estabelecido diante facilitará esse aspecto: ao invés de partirmos do 1991. São Paulo.
do reconhecimento do outro e nesse contexto, é papel Universal para o local, sugerimos que partamos da
fundamental da História o resgate e valorização dos História regional e nacional para nos reconhecermos
diversos papéis sociais e contribuições culturais para o nessa universalidade. Essa abordagem já foi
estabelecimento da nacionalidade brasileira. Nesse experimentada pela rede estadual de Minas Gerais e
sentido os Parâmetros Curriculares do Ensino Médio por Instituições federais, como o Colégio Pedro II.
estabelecem: “Na transposição do conhecimento
histórico para o nível médio, é de fundamental Pretendemos acima de tudo, com essa nova proposta
importância o desenvolvimento de competências curricular, oferecer uma História que faça sentido para
ligadas à leitura, análise, contextualização e o aluno, portanto, se faz necessário a articulação entre
interpretação das diversas fontes e testemunhos das a história social, cultural, econômica e política, no
épocas passadas – e também do presente. Nesse âmbito da interação entre a macro e micro-história, e
exercício, deve-se levar em conta os diferentes agentes relação de complementaridade entre a história
sociais envolvidos na produção dos testemunhos, as nacional e a história local. Visando atingir este
motivações explícitas ou implícitas nessa produção e as propósito, apresentamos conteúdos específicos da
especificidades das diferentes linguagens e suportes, História de Sergipe, para serem trabalhados
através dos quais se expressam” (1999, p. 301). simultaneamente, quando possível, com os conteúdos
da História do Brasil. Afinal, para os PCNs do Ensino
Diante dessas premissas, compreendemos a disciplina Médio (...) “O ensino de História pode desempenhar
História, no Ensino Médio, deve ser pautada pelo um papel importante na configuração da identidade,
aprofundamento e consolidação de conteúdos ligados ao incorporar a reflexão sobre a atuação do individuo
à História do Brasil. Dessa forma, apresentamos uma na suas relações pessoais com o grupo de convívio,
nova disposição dos conteúdos que, rompe com o suas afetividades, sua participação no coletivo e suas
modelo clássico quatripartite francês, e estabelece atitudes de compromisso com classes, grupos sociais,
como eixo do ensino de história, as experiências culturas, valores e com gerações do passado e do
relativas à História do Brasil. Contudo, na perspectiva futuro” (1999, p.301).
de conhecimento integrado e significativo, a História
nacional só pode ser devidamente compreendida, se A democracia que tanto almejamos passa pelo
estabelecidos os devidos contrapontos com o contexto reconhecimento da alteridade, consubstanciada no

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – HISTÓRIA – 6º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS - Atentar para os - Localizar espacial e pensamento racional
GERAIS movimentos de temporalmente a sociedade
continuidade e feudal e observar suas - A Grécia antiga e as
- Compreender as - Distinguir Mito de História e - O Mito e a História - Mito; História;
descontinuidade que especificidades econômicas, artes
distinções e funções das compreender a aproximação - O trabalho do Tempo; Cronologia;
caracterizam os políticas e cultural.
narrativas – oral ou das funções cumpridas por estas Historiador Espaço; Narrativa;
processos históricos. - Compreender o papel - A democracia - Islamismo;
escrita - enquanto espaço duas formas de discursos em Oralidade;
desempenhado pelo catolicismo ateniense Mulçumano; Árabe;
de representação do seus respectivos contextos. - O Tempo e o Espaço
na construção do mundo Mouro; Península
mundo simbólico - Entender que coletar e caçar na história medieval. - Roma: da Cidade- ibérica;
construído pelo homem alimentos foi das primeiras - Cultura; Economia;
para cultivo de valores formas de intervenção do Família; Clã; estado ao Império
- Pensar a diversidade - Roma e os “outros”
dos quais ele resulta e é homem sobre a natureza e que Sociedade; Nômade;
étnica como elemento
ao mesmo tempo esse modelo de produção da - A construção social do Pré-história;
central na condição - Instituições romanas:
construtor. existência, dependente muito homem Humano;
humana. Diversidade que - Idade Média; Feudo;
mais da natureza que do - Caçadores e organização
nos torna iguais ao Feudalismo;
homem, resultou num padrão Coletores econômica e social
delinear nossas Economia feudal;
- Refletir sobre o caráter de sociedade que esteve
diferenças. Catolicismo; Europa
artificial e diversificado presente em vários regiões do - Vestígios da - Guerra e diplomacia na
cristã; Mundo
da cultura que se faz planeta. Roma antiga
sociedade nômade no Mediterrâneo;
mediante a relação do - Relacionar a domesticação de
“velho mundo” - Localizar nas experiências Cruzada;
homem social com o plantas e animais com o - Revolução; - Os hebreus e a
Sedentarismo; acumuladas pelas mais
meio. surgimento da divisão social e emergência do
- São Raimundo Domesticação; diversas culturas os
especialização do trabalho e
Nonato e outras fundamentos para uma cristianismo
com a emergência de Religião; Politeísmo;
Templo; Linguagem; ética humanista que
- Compreender as instituições centralizadoras do sociedades
possibilite um - A desagregação do
possibilidades de relação poder a exemplo do Estado. “primitivas” do Brasil Estado; Diversidade
cultural; relacionamento solidário Império
entre a maneira como os - Identificar na antiga civilização
entre os homens e as
homens se organizam grega o aprimoramento e a - Xingó e a “pré-
nações. - Bizâncio e o Ocidente
para produzir suas criação de um conjunto de história” sergipana
riquezas e as estruturas instituições e conceitos que, em formação
sociais, políticas e reelaborados pelas sociedades
culturais. que a postergaram, constitui- se - Maomé, o Islã e a
numa das bases da “civilização” expansão mulçumana.
- A revolução agrícola e
ocidental da qual faz parte o - Cidade-estado; - A África islamizada
pastoril: a emergência
- Compreender o tempo Brasil. do “Estado” e das Religião; Escravo;
histórico e o espaço como - Distinguir as fases políticas em Cidadania (na - O mouro e a península
“linguagens gráficas”
construções sociais que que convencionalmente se - O Oriente Próximo antiguidade); Razão ibérica
definem as divide a história da Roma antiga (Racionalismo); Arte;
especificidades históricas e destacar as instituições - O nordeste da África Artista; Democracia - A construção da
e culturais tanto no próprias de cada um desses (em Atenas); sociedade feudal
e a “pré-história”
passado quanto no períodos, o arcabouço jurídico Economia escravista;
subsaariana
presente. que as sustentavam, bem como - A Igreja católica e a
- Reconhecer a condição a função da guerra e da configuração da
- A meseta mexicana e
histórica das instituições diplomacia na relação dos Europa cristã
as sociedades sul
que, construídas pelos romanos com os outros povos.
homens, mediam suas - Pensar a emergência do americanas. - Império;
- As Cruzadas e o
relações, forjando islamismo como fundador de Estrangeiro;
- Grécia: formação e Bárbaro; República; reordenamento do
identidades. uma ética que mobiliza desde o
expansão Senado; Guerra; “mundo
- Pensar a materialidade século VII d. C. parcela do
produzida por uma mundo Oriental, e refletir sobre - A economia Diplomacia; mediterrâneo”
sociedade enquanto o reordenamento econômico e escravista e a Legislação;
resultante e construtora político da Europa Ocidental e construção da Judaísmo; - As Cidades-estados
de sentidos. do norte da África a partir do “cidadania” grega Monoteísmo; italianas no medievo
estudo da expansão mulçumana Cristianismo;
e suas implicações sobre as - Do mito à Oriente; Ocidente; - A crise do feudalismo.
culturas alheias. emergência do

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – HISTÓRIA – 7º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS na “América”;


GERAIS - Atentar para os - Grupos nômades e
- Atentar para as
- Compreender as - Compreender o projeto - A construção do - Modernidade; Estado movimentos de Estados Imperiais
especificidades do projeto de
distinções e funções das universalista da História Estado-Nação Moderno; Nação; continuidade e no “Novo
ocupação da América
narrativas – oral ou Moderna, promotor e produto Moderno e as Grandes Nacionalismo; Grandes descontinuidade que Mundo”;
portuguesa no contexto da
escrita - enquanto espaço das Grandes Navegações, sem Navegações. Navegações; Civilização caracterizam os expansão marítima e pensar
de representação do perder de vista as - Desenvolvimento Oriental; processos históricos. - A América portuguesa
de que forma as disputas - América portuguesa;
mundo simbólico especificidades culturais e as técnico e espírito -Terra “brasilis”: a
entre as potências européias “brasilis”; Civilização;
construído pelo homem pretensões políticas, próprias aventureiro na civilização do
- Ciência; Filosofia; contribuíram para a definição Capitanias hereditárias;
para cultivo de valores de cada sociedade. expansão marítima - Pensar a diversidade açúcar;
Renascimento; Mecenas; da fisionomia econômica e Governo Geral; União
dos quais ele resulta e é européia; étnica como elemento
Humanismo; Reforma sociocultural brasileira. Ibérica; Índio; Negro;
ao mesmo tempo central na condição - A União Ibérica;
construtor. - Compreender a natureza do - Riqueza, sofisticação e protestante; Contra- humana. Diversidade que Colônia; discurso;
saber racional/científico ciência na civilização reforma; Cisma; nos torna iguais ao - 1590: tem início a
- Reconhecer nos principais
renascentista e as tensões que Oriental; Geopolítica; delinear nossas construção de
personagens do Iluminismo e - Iluminismo; paradigma;
- Refletir sobre o caráter emergem do embate com os diferenças. Sergipe;
- Ciência, Filosofia e Arte nos discursos por eles Sociedade Ocidental;
artificial e diversificado discursos filosóficos e
na Europa do século XV produzidos os princípios - Economia e Filosofia; Revolução;
da cultura que se faz religiosos vigentes e como isso
e XVI. (Renascimento). estéticos, filosóficos e Sociedade no Territorialidade;
mediante a relação do pode ter definido algumas das - Localizar nas experiências
- Florença: a cidade científicos que mobilizaram o “Brasil” do século Industrialização;
homem social com o representações do mundo acumuladas pelas mais
dos mecenas; mundo ocidental até pelo XVII e XVIII; Capitalismo; Escravo;
meio. contemporâneo. diversas culturas os menos a primeira metade do Progresso;
fundamentos para uma século XX.
- A herança greco- - “Índios” e “negros”
ética humanista que
- Compreender as - Reconhecer a diversidade romana; na construção da
possibilite um
possibilidades de relação étnica que caracteriza o sociedade colonial; - Liberdade; Igualdade;
- A filosofia medieval relacionamento solidário - Pensar a África sob uma
entre a maneira como os continente africano, seus Fraternidade; Cidadania;
e a construção do entre os homens e as perspectiva endógena, no que
homens se organizam fazeres e saberes, e localizar Direito inalienável;
humanismo; nações. tange à sua organização
para produzir suas muitas das contribuições que Contexto; Revolta
territorial e sócio-cultural. - Iluminismo: novos nativista; América colonial;
riquezas e as estruturas seus diversos povos trouxeram - Tradição oral; memória;
- A reforma paradigmas para a
sociais, políticas e para a sociedade brasileira. povo; Continente africano;
protestante e a Sociedade Ocidental.
culturais. tecnologia; Religião;
reação do - Compreender a Revolução - Filosofia e revolução
catolicismo; Francesa como o cenário da na Europa do
- Compreender o oceano consolidação dos valores
- Compreender o tempo século XVII e XVIII;
atlântico como personagem - A África seiscentista. burgueses em detrimento do
histórico e o espaço como fundamental para o - Povos e culturas; aparato econômico e - Impérios africanos:
construções sociais que entendimento das sóciopolítico do Antigo Regime filosofia,
definem as representações que a Europa - Diversidade social e e destacar a influência dos organização política
especificidades históricas fazia de si, dos outros e do religiosa no seus ideais na construção das e territorialidade.
e culturais tanto no espaço/mundo em construção continente - “Mundo atlântico”; sociedades latino-americanas.
passado quanto no sublinhando os problemas africano; “Comércio triangular”; - O capitalismo
presente. étnicos e sócio-econômicos “Novo mundo”; Diáspora; emergente e a mão
que disso resultaram. - Tecnologia e arte de obra escrava;
- Reconhecer a condição nas sociedades
histórica das instituições africanas; - A França revolucionária
que, construídas pelos - Refletir sobre as formas de de 1789.
homens, mediam suas organização social e política - O “mundo atlântico”: - Respingos da
relações, forjando dos diversos povos que Europa, África, Ásia e revolução sobre a
identidades. habitavam a chamada América América e o comércio América colonial;
portuguesa antes da triangular;
colonização européia, - A construção do - Revoltas nativistas
- Pensar a materialidade problematizando as respostas “Novo Mundo”; na América
produzida por uma - Ameríndio; etnia; nômade;
que produziam no exercício da portuguesa;
sociedade enquanto - A diáspora africana; Império;
sobrevivência.
resultante e construtora
de sentidos. - Os povos ameríndios.
- Diversidade étnica

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – HISTÓRIA – 8º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS políticas e os conflitos Regencial. Latifúndio;


GERAIS regionais do período - Instabilidade política e Urbanização; Nação;
- Atentar para os regencial considerando os crise econômica: a Estado; Cultura
- Compreender as - Analisar o projeto - A França pós- - Revolução; movimentos de impasses e os limites do questão social no Brasil popular; Elite;
distinções e funções das imperialista do governo revolucionária e o Hegemonia; continuidade e projeto de nação que estava Regencial; Trafico negreiro; Lei
narrativas – oral ou napoleônico, seu impacto na Império de Napoleão. Capitalismo; Sistema descontinuidade que sendo delineado. de Terras; Economia
escrita - enquanto espaço geopolítica europeia e as - A consolidação do Colonial; Bloqueio caracterizam os - Pela unidade imperial e capitalista;
de representação do consequências que algumas capitalismo e a crise do Continental; processos históricos. manutenção do
mundo simbólico das suas medidas Sistema Colonial; - Pensar o Segundo Reinado latifúndio: tem início o
construído pelo homem desencadearam na relação como o período de Segundo Reinado.
para cultivo de valores econômica e política entre o - Brasil, a colônia que se - Pensar a diversidade consolidação das políticas de - Crescimento industrial e
dos quais ele resulta e é governo lisboeta e a América tornou reino. étnica como elemento - Pensamento
- Colônia; Reino; centralização do poder urbanização;
ao mesmo tempo portuguesa. - Estrutura política e divisão central na condição europeu; Raça;
Corte Imperial; estatal sustentadas pela
construtor. territorial na América humana. Diversidade que - A consolidação do Estado Racismo; Imigração;
Territorialidade; monocultura latifundiária
portuguesa do início do nos torna iguais ao brasileiro; Emigração;
Regionalismo; baseada no trabalho
- Pensar os conflitos século XIX; delinear nosssas Migração;
Província; escravo, sem perder de vista
- Refletir sobre o caráter regionalistas e a política diferenças. - Cultura popular e a Centro/Periferia;
- Sergipe: uma Província em Alfândega; os elementos marginais que
artificial e diversificado alfandegária do Brasil europeização da elite; “Escola do Recife”;
construção; Independência; contrariavam a ordem
da cultura que se faz oitocentista como uma
vigente.
mediante a relação do possibilidade de explicação e - Localizar nas experiências - O tráfico negreiro, a
homem social com o de compreensão da atual - Dos conflitos regionais aos economia capitalista e a
acumuladas pelas mais
meio. fisionomia territorial interesses alfandegários: Lei de Terras;
diversas culturas os - Reconhecer a natureza
brasileira e nela a geografia Tem início o processo de - Regionalismo;
- Congresso de Viena; fundamentos para uma histórica dos discursos
do poder econômico que independência do Brasil; - O pensamento europeu e Província; Vale do
Restauração ética humanista que étnico-raciais e os interesses
- Compreender as persiste em nossos dias. possibilite um a questão racial no Brasil. Cotinguiba;
- O Congresso de Viena e a Monárquica; econômicos e políticos que
possibilidades de relação relacionamento solidário - Políticas de imigração e o Sertanista;
restauração das Constituição Liberal; nortearam esse debate no
entre a maneira como os entre os homens e as problema da mão de Subsistência; Etnia;
monarquias européias. Equilíbrio de poder; Brasil novecentista.
homens se organizam - Estabelecer relação entre a nações. obra; Abolição; Profano;
para produzir suas revolução tecnológica - O equilíbrio de poder
Cotidiano;
riquezas e as estruturas operada no final do século europeu nas primeiras - O café, as economias
décadas do século XIX; - Situar no contexto da
sociais, políticas e XIX, a mudança do centro periféricas e a tensão
colonização brasileira o
culturais. gravitacional do capitalismo escravista no país;
- A Revolução do Porto; - Estado; Reinado; projeto de ocupação e de
da Europa para América, Senhores de Terra; construção da identidade
provocada dentre outros - A política do Império para
- O Príncipe de Bragança, Escravo; Liberto; territorial e cultural a América do Sul e a
- Compreender o tempo fatores por questões de José Bonifácio e a Forro; Trabalhadores sergipana salientando os
histórico e o espaço como ordem demográfica e as guerra do Paraguai;
proclamação da livres; Centralização elementos que caracterizam
construções sociais que disputas territoriais das Independência; política; sua própria diversidade. - Sergipe no contexto do
definem as potências européias Descentralização Segundo reinado.
especificidades históricas simbolizadas pelo Congresso - Brasil: Primeiro Reinado. política; Unidade - Economia e regionalismo
e culturais tanto no de Viena. - Tem início a construção do Imperial; Período na Província de Sergipe: o
passado quanto no Estado; Regencial; vale do Cotinguiba, a vida
presente.
- Entender a emergência do - Senhores de terras, sertanista e a cultura de
Estado brasileiro dentro de escravos e trabalhadores subsistência;
- Reconhecer a condição um cenário de disputas livres: a complexa teia
histórica das instituições - Negros e índios na
internas que ora seguia os das relações sócio- - Instabilidade
que, construídas pelos formação étnica
ditames do capital econômica no Brasil; política; Conflitos
homens, mediam suas sergipana;
proveniente das metrópoles regionais; Revolta;
relações, forjando européias, ora resistia aos - A difícil construção da Malês; Cabanagem; - A mudança da Capital e as
identidades. imperativos políticos que Unidade e a queda do Balaiada; Sabinada; relações de poder na
podiam colocar em risco os primeiro Imperador; Farroupilha; província;
interesses da elite agrária
- Pensar a materialidade local produzida no período - O Período Regencial;
- As festas populares: ritos
produzida por uma colonial.
- Entre a unidade e a religiosos e cultura
sociedade enquanto
descentralização: Lutas profana no cotidiano
resultante e construtora - Unidade Imperial;
regionais no Período sergipano.
de sentidos. - Problematizar as tensões Segundo Reinado;

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237 238

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – HISTÓRIA – 9º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS descontinuidade que debate político-ideológico Sergipe;
GERAIS caracterizam os entre capitalistas e
processos históricos. socialistas e o impacto que - A proclamação da
- Compreender as - Identificar as principais - Ciência e Tecnologia na - Ciência; Tecnologia;
esse evento causará na República;
distinções e funções das correntes de pensamento Europa do final do século Liberalismo; Socialismo;
- Pensar a diversidade geografia econômica e
narrativas – oral ou produzidas na segunda XIX. Evolucionismo;
étnica como elemento político-cultural das décadas
escrita – enquanto metade do século XIX e - Liberalismo e Socialismo Pensamento brasileiro;
central na condição subsequentes.
espaço de representação problematizar o impacto na agenda Agenda novecentista;
humana. Diversidade que - A Republica Velha.
do mundo simbólico dessas ideias nas relações novecentista; nos torna iguais ao - Economia e sociedade
construído pelo homem econômicas, políticas e
delinear nossas - Traçar um perfil político, no contexto da
para cultivo de valores culturais da sociedade - O evolucionismo diferenças. econômico e sócio-cultural Primeira República: o
dos quais ele resulta e é brasileira.
Darwiniano e seu do mundo ocidental no
ao mesmo tempo caso de Canudos; - Território;
impacto na história; - Localizar nas experiências período entre as duas
construtor. Territorialidade; Potências
- Compreender os impactos acumuladas pelas mais Guerras Mundiais
- O pacto federativo e a Mundiais; Revolução
- Silvio Romero: um diversas culturas os
- Refletir sobre o caráter no mundo da produção e do política dos
pensador sergipano na fundamentos para uma Socialismo; Hegemonia;
artificial e diversificado trabalho resultantes da - Revolução Industrial;
ética humanista que - Analisar a conjunção de governadores: Fausto Tratado;
da cultura que se faz revolução tecnológica que agenda brasileira. Potência econômica;
Partilha da África; possibilite um fatores que fizeram eclodir a Cardoso e os impasses
mediante a relação do ocorreu no final do século
XIX e sua contribuição para o Imperialismo; relacionamento solidário 2ª Guerra Mundial e de que do federalismo;
homem social com o
meio. estabelecimento de uma Descolamento comercial; entre os homens e as forma esse evento
nova ordem econômica - A Segunda revolução Comercio mundial; nações. contribuiu para as mudanças - Movimento negro, a
- Compreender as mundial, para a abolição da industrial. políticas e sócio-culturais cultura afro-brasileira e
possibilidades de relação escravidão no Brasil e, em - Estados Unidos: uma que vão caracterizar a o Estado;
entre a maneira como os conjunto com outros potência extra- segunda metade do século
homens se organizam fatores, para o XX. - Reforma urbana e
europeia;
para produzir suas enfraquecimento do próprio exclusão: a belle
riquezas e as estruturas regime monárquico - A Conferência de Berlim époque no Brasil;
sociais, políticas e brasileiro. - Problematizar os sistemas
e a partilha da África;
culturais. capitalista e socialista de
- Império; Brasil Império; produção e contextualizar a
- Reação e mudança
- Compreender o tempo - Caracterizar a ordem política Abolicionismo; bipolarização mundial que as
social na África sob o disputas ideológicas entre - Disputas territoriais entre
histórico e o espaço como brasileira na Primeira Movimento abolicionista;
contexto do eles engendraram nas as potências mundiais:
construções sociais que República, seu pacto Estado; Crise; Escola
imperialismo; quatro décadas que antecedentes da grande
definem as federativo e as mudanças Militar; Cultura; Cultura
postergaram a 2ª Guerra guerra.
especificidades históricas sociais verificadas, no país, escravista; Proclamação;
- Do Atlântico ao Pacífico: Mundial. - Europa: novos tempos,
e culturais tanto no nas primeiras décadas do República;
o deslocamento do velhas disputas;
passado quanto no regime.
presente. comércio mundial;
- Distinguir, a partir do estudo - E. U. A, Rússia e Japão: a
- Compreender a Primeira - Brasil: um Império em do golpe militar de 1964, um luta pela hegemonia
- Reconhecer a condição
histórica das instituições Guerra Mundial como crise. regime democrático de um no Pacífico;
- Economia capitalista;
que, construídas pelos resultado das tensões - O movimento regime ditatorial e pensar
Liberalismo; Regimes
homens, mediam suas territoriais-nacionalistas que abolicionista e a criticamente os - A Primeira Guerra
totalitários; Nazismo;
relações, forjando marcaram a Europa entre o desdobramentos políticos e Mundial;
resposta do Estado; Fascismo; Industrialização;
identidades. final do XIX e o inicio do XX, as manifestações sócio-
Urbanização; Populismo;
aliada às disputas por culturais que marcaram o - Outubro de 1917: a
- A “Escola Militar”, as Revolução; Comunismo;
- Pensar a materialidade reservas de mercado governo ditatorial naquele Rússia e a Revolução
disputas religiosas e Integralistas;
produzida por uma característica da segunda período e que convergiram
o 13 de maio de socialista;
revolução industrial; - Republica Velha; para o processo de
sociedade enquanto
1888; Economia; Sociedade; redemocratização.
resultante e construtora - O Tratado de Versalhes
Primeira República; Pacto
de sentidos. e a nova geopolítica
- Pensar a revolução de - A cultura escravista e o federativo; Política dos
movimento governadores; Movimento - Elencar os principais europeia;
- Atentar para os outubro de 1917 que eclode
na Rússia dentro do abolicionista em negro; Cultura afro- desafios colocados às
movimentos de - O nascimento da URSS e
contexto mais amplo do brasileira; Estado; Belle sociedades contemporâneas
continuidade e
époque; e problematizar as respostas o projeto socialista;
que lhes estão sendo dadas.
continua >>>
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239 240

cultura no mundo pós


1945;
- A economia capitalista do
pós-guerra e a quebra da - TEN- Teatro
bolsa de Nova Yorque. experimental negro; - Terrorismo;
- A crise do Liberalismo e Fundamentalismo; Anti-
a construção dos - Espaço vital; Etnia; Guerra - A luta pela semitismo; Genoma;
regimes totalitários; global; arbítrio Globalização;
independência dos
internacional; Mundialização; Era da
estados africanos; informação; Era do
- O nazi-fascismo e o
projeto expansionista conhecimento; Ecologia;
- A revolução cubana de
Desenvolvimento
da Alemanha; 1959; sustentável; Educação
patrimonial, Diversidade.
- A “Revolução” de 1930; - O socialismo soviético e
suas contradições;
- Industrialização e
urbanização sob o - Liberalismo e
Estado “populista” de autoritarismo na frágil
Getúlio Vargas; democracia brasileira:
o golpe militar de 1964;
- Comunistas e
Integralistas no tenso - Seixas Doria: o
debate político- governador deposto.
ideológico brasileiro; - Mundo bipolarizado;
Contra-cultura; Teatro;
- A Segunda Guerra Golpe; Autoritarismo;
Mundial. Revolução; Socialismo; - O Regime ditatorial no
- Os projetos Liberalismo; Democracia; Brasil e a
expansionistas das Comunismo; Capitalismo; redemocratização.
potências industriais - A resistência do
e o conceito de movimento
“espaço vital”; estudantil;

- As implicações étnicas - o Maio de 68 e o AI- 5


do projeto nazista; no Brasil;

- Uma guerra global: - A lei da anistia e as


Aracaju e os Diretas já;
torpedeamentos de
- A queda do Muro de
agosto de 1942;
Berlim e o
- O desfecho da Segunda esfacelamento das
Grande Guerra e as Repúblicas Socialistas
Instituições de Soviéticas
arbítrio
- A tese neoliberal e a
internacional; - Ditadura; Regime militar; abertura da
Redemocratizar;
economia brasileira;
Neoliberalismo; Abertura
econômica; Anistia;
- Entre o Capitalismo e o
Diretas já; Ato
Comunismo: O mundo
Institucional; Movimento
bipolarizado do pós- - Uma viagem pelo Brasil e
estudantil;
guerra. pelo Mundo nas últimas
- Economia, sociedade e três décadas.

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241 242

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA – 1º ANO

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS processo de colonização do - Patrimônio;


GERAIS Brasil. - Cultura;
- Reconhecer os diferentes - Tombamento;
- Compreender a - Identificar os fatores que - O Absolutismo e o - Absolutismo; agentes sociais e os - Folclore;
sociedade, sua gênese e motivaram a expansão Estado Moderno; - Estado Moderno; contextos envolvidos na - Conhecer as principais - Folguedo;
transformação, e os marítimo-comercial européia. - A Reconquista Ibérica e - Expansão Marítima; produção do características da economia - Artesanato;
múltiplos fatores que a As Grandes - Estado; conhecimento histórico. canavieira, ressaltando a - Cordel;
nela intervêm como Navegações; - Nação. contribuição compulsória dos
- Compreender e analisar a - Formação étnica da - “Plantation”;
produtos da ação - A Revolução Comercial; - Feitorias; negros para o
importância do alargamento sociedade sergipana: - Latifúndio;
humana. - O Novo Mundo. - Escambo; - Perceber os processos desenvolvimento do nosso
das antigas rotas comerciais; o índio, branco e negro. - Pecuária;
- Tribo; históricos como modelo econômico.
ressurgimento e expansão do - Patrimônio histórico e - Aulas régias;
- Diversidade; dinâmicos e não - Identificar as diversidades
- Construir a identidade comércio e as novas cultural. As - Simonia;
- Mercantilismo; determinados por forças étnicas, espaciais e culturais
pessoal e social na mercadorias. manifestações - Indulgências;
- Balança favorável; externas às ações dos povos africanos.
dimensão histórica, a - As Nações Indígenas; folclóricas em Sergipe. - Ética Protestante;
- Metalismo; humanas. - Identificar a origem étnica e
partir do reconhecimento - Os Maias; - Concílio;
- Monopólio Comercial; geográfica dos escravos
do papel do individuo nos - Desenvolver a capacidade - Os Astecas; - Inquisição.
- Protecionismo; trazidos para o Brasil.
processos históricos crítica em relação à história - Os Incas; - Pacto Colonial; - Compreender o passado
simultaneamente como dos Vencedores, identificando - Hegemonia. como construção
sujeito e como produto a visão eurocêntrica da - Guerra Justa; cognitiva que se baseia - Identificar e analisar as
dos mesmos. história. - Genocídio; em registros deixados diferentes formas e relações
- Etnocídio; pela humanidade e pela de trabalho escravo instituído
- Colonização; natureza (documentos, na América Portuguesa. - Insurreição;
- Reconhecer os elementos - Relacionar a ocupação do
- O Período Pré-Colonial. - Aculturação; fontes). - Estabelecer diferenças entre - Restauração Monárquica;
que constituem sua território brasileiro pelos
- O Início da Colonização - Plantat ion; o tipo de escravidão existente - União Ibérica;
própria identidade e a do colonizadores europeus com a
e o Choque de Culturas; - Capitanias; na África e o tipo implantado
grupo, Valorizar o destruição de várias - Identificar e
- O Processo de - Sesmarias; na América Portuguesa.
patrimônio sócio cultural sociedades indígenas. Compreender as relações
conquista e ocupação - Foral;
respeitando a diversidade de poder nas diversas - Povos da África
da Capitania de Sergipe - Padroado;
considerando critérios - Latifúndio; instâncias da sociedade, Subsaariana;
- Valorizar a cultura em seus Del Rei. - Estabelecer relações entre
éticos. - Monocultura; como as organizações do - O tráfico Negreiro.
múltiplos aspectos e níveis de - O sistema Colonial; escravismo colonial e
- “Terra arrasada”; trabalho e as instituições - A Resistência
constituição, compreendendo - A Administração capitalismo.
- Província; da sociedade organizada Quilombola.
e respeitando os padrões Portuguesa; - Analisar e diferenciar as
- Identificar, compreender – sociais, políticas, étnicas
culturais intrínsecos a cada - As Capitanias - Monocultura; formas de resistência à
e respeitar as
civilização. Hereditárias; - Plantation; e religiosas. escravidão dos africanos
diversidades étnicas,
- As Câmaras Municipais; - Economia Mercantil. utilizados como mão de obra
sexuais e religiosas de
gerações e de classes - O Governo Geral; compulsória no Brasil.
- Relacionar a ocupação do - A Estrutura Econômica - Perceber como o jogo das
como manifestações - Racismo; relações de dominação,
culturais próprias e por território sergipano pelos Colonial;
colonizadores europeus com a - As Câmaras Municipais - Escravidão; subordinação e - Relacionar a reforma
vezes conflitantes. - Raça; resistência faz parte das - Entradas;
destruição de várias e os “Homens Bons”. religiosa como resultante do
- Diversidade Cultural; construções políticas, descompasso do ideário - Bandeiras;
sociedades indígenas. - A empresa agrícola
- Alteridade; sociais e econômicas. católico com a nova realidade - Sertanismo;
- Apropriar-se das colonial;
- Patriarcalismo; política econômica e social - Missões.
diferentes linguagens - A grande propriedade
- Analisar a dependência rural monocultora. - Catequese; fundados pela modernidade.
presentes na construção - Compreender a cultura
colonial como decorrente do - Trabalho
do conhecimento como um conjunto de
sistema produtivo implantado Livre/Compulsório.
histórico. representações sociais
na América. - Quilombos. - Identificar os fatores que
que emerge no cotidiano - Reforma Protestante e
- Compreender o papel - Resistência; provocaram o surgimento dos
da vida social e se a Contra-Reforma
- Produzir textos analíticos econômico complementar das - O escravismo colonial; - Sincretismo; movimentos Luterano,
solidifica nas diversas Católica.
e interpretativos sobre os colônias no contexto do pacto - Sociedade Colonial - Diversidade Cultural; Calvinista e Anglicano e
colonial. Açucareira; - Resistência; organizações e caracterizar as principais ideias
processos históricos a
- Reconhecer os fatores que - Mercado Interno - Alteridade; instituições da sociedade. norteadoras desses grupos.
partir das categorias e
levaram o governo de Portugal Colonial. - Remanescentes; - Reconhecer o valor da
dos procedimentos
a decidir pela economia - Etnia; coletividade na
metodológicos da
canavieira para iniciar o - Miscigenação; constituição dos - Compreender o movimento
História.
- Sincretismo. processos históricos de contra-reforma católico,
estudados e vivenciados. identificando a importância
continua >>>
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243 244

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA – 2º ANO

dos jesuítas nesse processo. COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS
- Identificar, distinguir e - Revoltas Nativistas.
ordenar os fenômenos - Identificar os fatores que - ConselhoUltramarino; - Compreender a sociedade, - Identificar a prática da - As Revoluções Inglesas - Revolução;
Sociais, políticos e provocaram a submissão de - As Invasões Francesas; - Intendência das Minas; sua gênese e mineração do século XVIII, do séc. XVII; - Revolução Puritana;
econômicos observando Portugal ao reino Espanhol. - A União Ibérica; - C asas de Fundição; transformação, e os ocorrida na região Centro- - A Revolução Industrial; - Revolução Gloriosa;
as permanências e - As Invasões - Derrama. múltiplos fatores que nela oeste, como fator básico - O Iluminismo; - Revolução Industrial;
rupturas próprias do Holandesas; intervêm como produtos para a expansão do território - A Independência dos - Artesanato;
processo histórico. - Relacionar as Invasões - O Brasil Holandês; da ação humana. brasileiro além das E.U.A.; - Manufatura;
Holandesas ao domínio - Os holandeses em Tordesilhas. - A Revolução Francesa; - Maquinofatura;
espanhol sobre a colônia. Sergipe. - A Crise do Sistema - Absolutismo;
- Dominar e Relativizar as - Restauração - Construir a identidade Colonial;
diversas concepções de Portuguesa; pessoal e social na - Estabelecer relações entre - As Revoltas
tempo e as diversas - Compreender e caracterizar - Insurreição dimensão histórica, a partir a mineração e o Anticoloniais:
formas de periodização os dois projetos de invasão Pernambucana. do reconhecimento do desenvolvimento da - Inconfidência Mineira;
cronológicas, holandesa o da Bahia e o de papel do individuo nos Sociedade Urbana a
reconhecendo-as como Pernambuco. processos históricos Expansão e Integração do - Conjuração Baiana.
construções culturais e - Caracterizar o governo de simultaneamente como Território e o - Monarquia;
históricas. Mauricio de Nassau e sujeito e como produto dos Desenvolvimento do - Racionalismo;
Identificar os fatores que mesmos. mercado interno colonial. - Ideologia;
provocaram a reação dos luso- - Liberalismo;
- Desenvolver a capacidade brasileiros contra a dominação - Iluminismo;
de observação e holandesa. - Reconhecer os elementos - Compreender os fatores - Ilustração;
- Expansão Territorial e
interpretação de - Identificar a prática da que constituem sua própria que favoreceram a revolução - Razão;
seus Conflitos;
documentos pecuária extensiva nos séculos identidade e a do grupo, Industrial e caracterizar as - Constituição;
- Expedições Militares;
historiográficos, XVI e XVII como um fator Valorizar o patrimônio etapas desse processo. - Burguesia;
- Bandeirismo; - O Império
iconográficos e Fundamental para a ocupação sócio cultural respeitando a - Capitalismo;
- Aldeamentos Jesuíticos; Napoleônico;
cartográficos. do interior da região diversidade considerando - Maçonaria.
- Expansão da Pecuária; - A Transferência da
nordestina. critérios éticos. - Caracterizar o Iluminismo.
- Tratados e Fronteiras. Corte Portuguesa para o
- Caracterizar e distinguir os
- Compreender e situar as - A Crise Econômica Brasil;
movimentos de entradas e
diversas produções da Portuguesa; - Identificar as principais - O Fim do Pacto
bandeiras relacionando com o - Identificar, compreender e
cultura (as linguagens, as - As Revoltas Nativistas; correntes ideológicas dos Colonial;
apresamento de indígenas e respeitar as diversidades
artes, a filosofia, a - A Revolta dos Beckman; pensadores iluministas. - Brasil: Reino Unido a
prospecção dos metais étnicas, sexuais e religiosas
religião, as ciências e as - A Guerra dos Mascates; Portugal e Algarves. - Consulado;
preciosos. de gerações e de classes
tecnologias) nos - A guerra dos Emboabas. como manifestações - Império;
- Compreender e caracterizar
contextos históricos de - Tratados Econômicos; - Bloqueio Continental;
as revoltas nativistas dentro do culturais próprias e por
sua constituição e - A Mineração; vezes conflitantes. - O Congresso de Viena - Nacionalismo.
contexto da critica a aspectos
significação. - Guerra dos Emboabas; - Identificar os fatores que e a Santa Aliança;
da política colonial.
- Confrontar um discurso - Revolta de Vila Rica; favoreceram a eclosão da - A Revolução
histórico com seu - Mercado Interno - Apropriar-se das diferentes Revolução Francesa e Pernambucana;
contexto de produção. - Identificar a prática da Colonial. linguagens presentes na caracterizar as principais - A Emancipação
- Situar os momentos pecuária do século XVIII, construção do fases desse movimento. política: criação da
históricos nos diversos ocorrida nas regiões Centro- conhecimento histórico. Comarca de Sergipe. A
ritmos da duração e nas Oeste e Sul, como um fator Integração de Sergipe
relações de sucessão básico para a expansão do - Reconhecer que a ao Estado Nacional,
e/ou de simultaneidade. território brasileiro além das - Produzir textos analíticos e independência de Sergipe reconhecimento da
- Identificar compreender Tordesilhas. interpretativos sobre os esta relacionada aos Independência.Organi
e comparar diferentes processos históricos a serviços prestados à causa zação política.
pontos de vista ou partir das categorias e dos real durante a Revolução Formação dos
interpretações históricas - Compreender como os procedimentos Pernambucana de 1817. primeiros partidos:
sobre um mesmo tema. tratados de Ultrecht, Madri, metodológicos da História. Liberal e Corcunda.
Santo Ildefonso e Badajós - Federalismo;
modificaram as fronteiras - Reformas Liberais;
coloniais da América do Sul. - Reconhecer os diferentes - A Revolução Liberal do - Cabanagem;
agentes sociais e os Porto e a Tentativa de - Balaiada;
contextos envolvidos na Recolonizar o Brasil; - Sabinada;
continua >>>

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245 246

produção do conhecimento - Revolução Farroupilha; ordenar os fenômenos Americano. - A Questão Militar; - Abolicionismo;
histórico. - Levante dos Malês. Sociais, políticos e - A Questão - Socialismo;
- Identificar as principais - O Processo de econômicos observando as Abolicionista; - Anarquismo;
características da Independência. permanências e rupturas - Identificar e caracterizar: o - A Questão Religiosa; - Positivismo;
constituição de 1824. - Formação dos Estados próprias do processo processo de independência - A Queda do Império. - Comunismo;
- Caracterizar a Latino-Americanos; histórico. do Brasil, a resistência - Comuna.
- Perceber os processos Confederação do Equador. - Os Estados Unidos da portuguesa e o
históricos como dinâmicos - Estabelecer relações entre América no século XVIII reconhecimento da - Doutrinas sociais no
e não determinados por a Conjuração Baiana e a e XIX; - Dominar e Relativizar as independência. século XIX:
forças externas às ações Revolução Francesa. - A guerra de diversas concepções de - A Primavera dos
humanas. independência; tempo e as diversas formas Povos;
- A Revolução industrial de periodização - Socialismo Utópico;
- Comparar os movimentos americana; cronológicas, - Socialismo científico;
- Compreender o passado de resistência contra a - A Guerra de Secessão; reconhecendo-as como - Caracterizar os processos - O anarquismo;
como construção cognitiva colonização portuguesa, - O Imperialismo construções culturais e de unificação Alemã e - O positivismo;
que se baseia em registros identificando suas Americano. históricas. italiana. - A comuna de Paris.
deixados pela humanidade especificidades. - A unificação Alemã e
e pela natureza Italiana;
(documentos, fontes). - O Primeiro Reinado; - Desenvolver a capacidade - Relacionar o
- Identificar o Império - A Constituição de observação e Desenvolvimento industrial
Napoleônico como o início da Imperial; - Regência; interpretação de da Inglaterra e das demais
- Identificar e Compreender consolidação das conquistas - A Confederação do - Abolição; documentos potências europeias, com as
as relações de poder nas burguesas. Equador; - República; historiográficos, disputas econômicas e
diversas instâncias da - A abdicação de D. - Liberalismo; iconográficos e territoriais próprias do
sociedade, como as Pedro I. - Religião; cartográficos. período.
organizações do trabalho e - Compreender e analisar a - Manifestações literárias;
as instituições da sociedade crise do sistema colonial em - Manifestações culturais.
organizada – sociais, seus processos internos e em - O Período Regencial; - Compreender e situar as
políticas, étnicas e suas conexões com o ideário - As Contradições diversas produções da
religiosas. liberal. Políticas e a cultura (as linguagens, as
instabilidade social; artes, a filosofia, a religião,
- Revoltas Populares; as ciências e as tecnologias)
- Perceber como o jogo das - Identificar a transferência - Sergipe:Situação nos contextos históricos de
relações de dominação, da família real portuguesa e a política durante o sua constituição e
subordinação e resistência elevação do Brasil a Reino período regencial: significação.
faz parte das construções Unido como o inicio do Revolta de Santo
políticas, sociais e processo de independência Amaro.
econômicas. do nosso território. - Sergipe:A Mudança da - Confrontar um discurso
capital (1855). histórico com seu contexto
de produção.
- Compreender a cultura - Identificar os fatores que
como um conjunto de favoreceram a - As Reformas Liberais;
representações sociais que independência dos paises da - O Segundo Reinado; - Situar os momentos
emerge no cotidiano da América espanhola. - A Consolidação do históricos nos diversos
vida social e se solidifica Estado; ritmos da duração e nas
nas diversas organizações e - O Parlamentarismo relações de sucessão e/ou
instituições da sociedade. - Caracterizar a sociedade Imperial; de simultaneidade.
colonial espanhola, - Os partidos políticos;
reconhecendo o papel dos - O café e a economia
- Reconhecer o valor da criollos no movimento da colonial; - Identificar compreender
coletividade na independência. - A Guerra do Paraguai; e comparar diferentes
constituição dos processos - A imigração pontos de vista ou
históricos estudados e estrangeira. interpretações históricas
vivenciados. - Identificar os motivos que sobre um mesmo tema.
geraram: A Guerra de
Secessão, A doutrina Monroe
- Identificar, distinguir e e o Expansionismo

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econômicos observando as militar; o nacional - A Crise e o Fim da - Segurança Nacional;
permanências e rupturas desenvolvimentismo, a Ditadura Militar. - Golpe de Estado;
próprias do processo Implantação das Reformas - A Nova República: “A - Ditadura Militar;
histórico. de Base o Fortalecimento Divida Social” - TerceiroMundo;
dos Movimentos sociais: - O Governo Sarney.
UNE e Ligas Camponesas e a - O Impeachment de
- Dominar e Relativizar as Oposição das elites Collor. - Desenvolvimento;
diversas concepções de conservadoras, Igreja e - De FHC a Lula. - Teologia da Libertação.
tempo e as diversas formas classe média, relacionando
de periodização este quadro com a
cronológicas, deflagração da Ditadura - A Nova Ordem Mundial. - Transição; Descolonização;
reconhecendo-as como Militar. - A Queda do socialismo Distensão.
construções culturais e - Caracterizar os Governos Soviético.
históricas. Militares (1964-85): - O Neoliberalismo. - Perestroika; Glasnost;
analisando o uso da - O Mundo Globalizado. Globalização;
repressão / investigação - A União Européia. Regionalização;
- Desenvolver a capacidade (SNI), a censura o - O Mercosul. Neoliberalismo; Nova
de observação e bipartidarismo: ARENA X Ordem Mundial.
interpretação de MDB, o “milagre
documentos econômico”-crescimento
historiográficos, sem distribuição de renda e
iconográficos e aumento da dívida externa,
cartográficos. as prisões / tortura / exílio e
a oposição armada ao
regime militar: guerrilha
- Compreender e situar as urbana e rural.
diversas produções da - Analisar o processo de
cultura (as linguagens, as redemocratização política e
artes, a filosofia, a religião, social no Brasil
as ciências e as tecnologias) contemporâneo e as
nos contextos históricos de sucessivas crises e planos
sua constituição e econômicos dos anos de
significação. 1980-90;
- Caracterizar a nova ordem
mundial Relacionando a
- Confrontar um discurso globalização, o
histórico com seu contexto neoliberalismo e a união
de produção. européia.

- Situar os momentos
históricos nos diversos
ritmos da duração e nas
relações de sucessão e/ou
de simultaneidade.

- Identificar compreender e
comparar diferentes
pontos de vista ou
interpretações históricas
sobre um mesmo tema.

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REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS produção do conhecimento - O Governo Democrático
histórico. de Vargas;
- Compreender que a
- Compreender a sociedade, - Identificar os domínios - O Imperialismo e o - Monopólio;
revolução de 30 em Sergipe
sua gênese e europeus no continente Capitalismo - Oligopólio;
- Perceber os processos representou o retorno ao
transformação, e os africano e asiático. monopolista; - Neocolonialismo;
históricos como dinâmicos cenário político dos líderes
múltiplos fatores que nela - Identificar os motivos que - O neocolonialismo; - Sindicalismo;
e não determinados por derrotados do movimento - O Período Entre
intervêm como produtos levaram o mundo à primeira - A Primeira Guerra - Pan- germanismo;
forças externas às ações Tenentista que assumem o Guerras;
da ação humana. guerra mundial. Mundial; - Pan-eslavismo;
humanas. poder no estado como - A Crise do Capitalismo
- Caracterizar as principais - A Revolução Russa. - Revanchismo Francês;
interventores. Liberal;
fases do conflito. - Bolchevismo.
- Caracterizar a revolução - A ascensão dos regimes
- Construir a identidade - Compreender as principais - Comunismo;
- Compreender o passado constitucionalista de São totalitários europeus: o
pessoal e social na consequências da primeira - Anarquismo;
como construção cognitiva Paulo. Nazismo e o Fascismo
dimensão histórica, a partir guerra e relacionar o tratado - Socialismo.
que se baseia em registros - Caracterizar a Era Vargas e - A Segunda Guerra
do reconhecimento do de Versalhes com a crise da - A República Velha;
deixados pela humanidade relacionar esse período com Mundial:
papel do individuo nos democracia alemã e - A República da Espada;
e pela natureza o fenômeno populista na - Os combates na Europa;
processos históricos ascensão do Nazismo. - A Revolução Federalista - Populismo;
(documentos, fontes). América latina. - A guerra no Pacifico;
simultaneamente como e a Revolta da Armada; - Trabalhismo;
sujeito e como produto dos - A República Oligárquica; - Republica Oligárquica; - Integralismo;
mesmos. - Relacionar a crise de 1929 - A Guerra de Canudos; - Oligarquia; - Corporativismo;
- Identificar e Compreender - Relacionar a crise do
com a queda do modelo - Coronelismo; - Nacionalismo;
as relações de poder nas capitalismo liberal com a
econômico liberal no mundo - Messianismo; - Intendentes
diversas instâncias da emergência dos regimes
- Reconhecer os elementos entre guerras. - Sergipe: A cultura no - Voto de cabresto;
sociedade, como as totalitários.
que constituem sua própria - Identificar os motivos que século XIX: o primeiro - Correligionários.
organizações do trabalho e - Caracterizar os regimes
identidade e a do grupo, provocaram a crise do jornal, a primeira
as instituições da sociedade totalitários, Alemão e
Valorizar o patrimônio encilhamento. biblioteca, as primeiras
organizada – sociais, Italiano, estabelecendo os - A Descolonização da
sócio cultural respeitando a - Caracterizar o Movimento manifestações
políticas, étnicas e limites de aproximação e Ásia e África.
diversidade considerando Tenentista em Sergipe, literárias.
religiosas. distanciamento.
critérios éticos. relacionando-o com o - Sergipe: O período
republicano: - Identificar e contextualizar os
movimento nacional.
“Olimpistas” x principais conflitos nacionais
Compreendendo que
- Perceber como o jogo das que contribuíram para a
- Identificar, compreender e também em Sergipe esse “Faustistas”. A revolta
relações de dominação, eclosão da segunda guerra
respeitar as diversidades movimento representou o de Fausto Cardoso
subordinação e resistência mundial.
étnicas, sexuais e religiosas confronto entre um grupo (1906). - Guerra Fria;
faz parte das construções - Caracterizar as fases da
de gerações e de classes modernizador e uma elite - A Evolução Política da - A Revolução Socialista - Estado Novo;
políticas, sociais e segunda guerra mundial,
como manifestações conservadora. Republica Oligárquica; - New Deal;
econômicas. identificando a participação na China;
culturais próprias e por - O movimento tenentista - A Revolução Cubana; - Totalitarismo;
vezes conflitantes. em Sergipe e a revolta de países capitalistas e
comunistas e a importância - A Guerra do Vietnã. - Fascismo;
- Compreender a importância de 13 de julho (1924); - Nazismo.
- Compreender a cultura dessa cooperação para o - O Governo Juscelino
do café no contexto - Sergipe: A repressão
Kubitschek;
- Tenentismo; como um conjunto de termino do conflito.
- Apropriar-se das diferentes econômico e político da aos movimentos
- Modernismo; representações sociais que - Relacionar o processo de - O Governo Jânio
linguagens presentes na república velha. tenentistas. Revolta de
emerge no cotidiano da descolonização da Ásia e Quadros;
construção do Augusto Maynard;
vida social e se solidifica áfrica com as disputas - O Governo João Goulart.
conhecimento histórico. - A Crise da Republica
nas diversas organizações e políticas e ideológicas do - O Golpe Militar de 1964;
- Identificar os fatores que Velha;
instituições da sociedade. mundo pós-segunda guerra
provocaram a revolução de - A Revolução de 1930.
- Produzir textos analíticos e 1930 que derrubou a política mundial.
- Identificar e analisar os - As Ditaduras Militares
interpretativos sobre os oligárquica da republica
- Reconhecer o valor da principais conflitos da guerra no Brasil e na América
processos históricos a velha. - Sergipe sob o domínio
coletividade na fria. Latina.
partir das categorias e dos dos Interventores 1930-
constituição dos processos - Caracterizar a situação da - Sergipe: O golpe de
procedimentos 1945;
históricos estudados e América Latina no período da 1964: deposição de
metodológicos da História. - O cangaço em Sergipe; - Guerra Fria;
vivenciados. guerra fria. Seixas Dórea;
- Dependência;
- Distenção;
- Reconhecer os diferentes - A Era Vargas;
- Identificar, distinguir e - A Luta pela
agentes sociais e os - O Populismo no Brasil: - Caracterizar a conjuntura
ordenar os fenômenos Redemocratização e a
contextos envolvidos na ascensão e colapso; nacional anterior ao golpe - Reformas de Base.
Sociais, políticos e transição Democrática.
continua >>>

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251 252

Sociologia desencadeando compreensões diversas da realidade empenhada em oferecer ao aluno uma melhor REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
social. Faz-se necessário demonstrar para o aluno que compreensão das estruturas sociais, do papel do
O estudo da Sociologia no Ensino Médio tem como BRASIL. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da
o pensar e o fazer sociologia estão situados em um indivíduo na sociedade e da dinâmica social, isto é, das
objetivo geral introduzir o aluno nas principais campo complexo, e que podem contribuir para possibilidades reais de transformação social. Dessa Educação Nacional – Lei: 9394/96. Brasília: Ministério da
questões conceituais e metodológicas da referida explicar, questionar, conservar ou transformar a forma, uma das principais preocupações da Sociologia Educação, 1996.
disciplina. Assim sendo, ela pode contribuir para a se liga à compreensão das relações sociais. Para a
sociedade.
construção de uma leitura da realidade social que elaboração dessa categoria sociológica é fundamental BRASIL. Ministério de Educação. Orientações Curriculares
uma abordagem que considere as relações entre para o Ensino Médio – Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ultrapasse os limites das primeiras impressões, que Com base nisso, os Parâmetros Curriculares Nacionais
indivíduo e sociedade; as instituições sociais e o
possibilite ao aluno problematizar as questões sociais a colocam que a pesquisa teórica e empírica em Brasília: MEC/SEB, 2006.
processo de socialização; a definição de sistemas
partir de uma perspectiva científica. Sociologia nos permite problematizar os fenômenos sociais; a importância da participação política de
sociais, no processo de ensino-aprendizagem, nos BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. PCN+ Ensino
indivíduos e grupos; os sistemas de poder e os regimes
A Sociologia é a ciência que se preocupa em analisar, seguintes termos: Médio: orientações educacionais complementares aos
políticos; as formas do Estado; a democracia; os
explicar e compreender os fatos sociais, as relações ou direitos dos cidadãos; os movimentos sociais, entre Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Humanas e
as ações sociais, conforme a corrente sociológica que outros princípios.
a) De que maneira podemos explicar a suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
se venha a adotar. Enfatizam-se dois eixos
fundamentais em torno dos quais vem se construindo existência e a manutenção das coletividades BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
grande parte da tradição sociológica: a relação entre humanas? De que modo ocorre a interação Essa empreitada pode ser operacionalizada a partir de
entre o indivíduo e essas coletividades? uma perspectiva teórica plural que afaste as Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares: Ensino
indivíduo e sociedade, a partir da influência da ação
b) Que mecanismos interferem na interpretações dogmáticas e unilaterais da realidade Médio. Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília:
individual sobre os processos sociais, bem como o
organização e estruturação dos quadros social, e que contribua para um melhor entendimento MEC/SEMT, 1999.
inverso, e a dinâmica social, pautada em processos que
sociais da vida humana? da diversidade sócio-cultural. O entendimento da
envolvem, ao mesmo tempo, porém em níveis c) Como a mudança social é produzida e Sociologia, nesta dimensão pluralista, relaciona-se COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução à
variados, a manutenção da ordem ou, por outro lado, a pode ser explicada? com as orientações e diretrizes que nortearam a
mudança social. Ciência da Sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.
construção dos PCNs, propondo uma reorganização do
Sendo sabido que o conhecimento sociológico tem Ensino Médio, que implica a compreensão da realidade GIDDENS, A. Sociologia. São Paulo: Thompson, 2005.
É importante destacar que a intenção é situar as várias econômica, social e política, na qual o indivíduo está
como atribuições básicas investigar, identificar,
linhas do pensamento sociológico que permeiam essas inserido, oferecendo, a partir da análise, condições que MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7ª ed. São Paulo:
descrever, classificar e interpretar/explicar todos os
questões de forma introdutória, proporcionando as fatos relacionados à vida social, fica evidente que ele propiciem uma atuação transformadora. Brasiliense, 1984. [Coleção Primeiros Passos].
vinculações com a realidade brasileira. permite instrumentalizar o aluno para que este possa
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia, São
decodificar a complexidade da realidade social. Assim, Por fim, acreditamos que, no atual estágio de
Em relação aos conteúdos, a proposta busca pela via do conhecimento sociológico sistematizado, o Paulo: Ática, 2002.
desenvolvimento da sociedade globalizada, é no
contemplar as principais matrizes teóricas legadas pela educando poderá construir uma postura mais reflexiva tempo e no espaço da Educação Básica que valores DIMENSTEIN, Gilberto; RODRIGUES, Marta M. Assumpção;
Sociologia. Assim, inicialmente, numa linguagem e crítica diante da complexidade do mundo moderno. como cidadania, consciência ecológica, direitos GIANSANTI, Álvaro César. Dez lições de sociologia para um
ajustada à faixa etária dos alunos do Ensino Médio, humanos, democracia e solidariedade, por exemplo,
devemos trabalhar conceitos relacionados às correntes Brasil cidadão: volume único. São Paulo: FTD, 2008.
Ao compreender melhor a dinâmica da sociedade em devem ser analisados e vivenciados pelo aluno. São
teóricas clássicas, destacando as contribuições de princípios que permitem romper com os círculos de
que vive, o aluno poderá perceber-se como elemento
Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl desigualdade e de preconceitos que ainda dividem e
ativo, dotado de força política e capacidade de
Marx. agridem a humanidade e, em particular, a sociedade
transformá-la através do exercício pleno de sua
cidadania. Por outro lado, o ensino da Sociologia no brasileira.
Além disso, é relevante que o aluno compreenda a
Ensino Médio, também deve fornecer instrumentais
contextualização social que contribuiu para que a teóricos para que o aluno entenda o processo de Fernanda Oliveira de Araújo
Sociologia aparecesse como uma ciência nova, na mundialização do capital, em correspondência com as
sociedade capitalista, fruto das Revoluções Industrial e sucessivas revoluções tecnológicas – um processo
Francesa. Sob esse contexto conturbado, a Sociologia amplo que acabou gerando um reordenamento nas
representa uma reação ao movimento de dimensões políticas e sócio-culturais.
efervescência do mundo ocidental, no século XVIII, Para tanto, a sociologia contemporânea está muito

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253 254

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - SOCIOLOGIA – 1º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - SOCIOLOGIA – 2º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Identificar, analisar e comparar os - Identificar os - O indivíduo na sociedade - Sociologia; Indivíduo; - Identificar, analisar e comparar os - Identificar focos e bases - A diversidade social - Diversidade; Desigualdade
diferentes discursos sobre a princípios que tornam e a Sociologia Sociedade; Fato Social; diferentes discursos sobre a de identidade que brasileira Social; Migração;
realidade: as explicações das uma abordagem - A Sociologia e o Ação Social; Realidade realidade: as explicações das mobilizam pessoas e - A população brasileira: Aculturação; Assimilação;
Ciências Sociais, amparadas nos sociológica diferente trabalho do sociólogo; Social; Alteridade. Ciências Sociais, amparadas nos grupos dentro da diversidades regionais; Xenofobia; Regionalismo.
vários paradigmas teóricos, e as do de uma abordagem do - O processo de vários paradigmas teóricos, e as do sociedade brasileira,
senso comum. senso comum; desnaturalização ou senso comum. bem como analisar - O estrangeiro sob a
estranhamento da dados sobre mobilidade ótica da sociologia;
- Produzir novos discursos sobre as realidade; e estratificação social.
diferentes realidades sociais, a - O homem como ser - Produzir novos discursos sobre as - A formação da
partir das observações e reflexões social. diferentes realidades sociais, a diversidade: Migração,
realizadas. partir das observações e reflexões - Desenvolver um aculturação e - Cultura; Massa; Ideologia;
realizadas. posicionamento mais assimilação; Cultura de Massa; Indústria
- Compreender a - Grupos Sociais; Instituições
- Construir instrumentos para uma Sociais; Relações Sociais; crítico sobre a Cultura Cultural; Cultura Popular;
diferença entre as - O que permite ao - Construir instrumentos para uma - A cultura na vida social
melhor compreensão da vida Interação Social; de Massa a partir do Cultura Erudita.
categorias sociais indivíduo viver em melhor compreensão da vida - Cultura e comunicação
cotidiana, ampliando a “visão de Socialização. contato com a
utilizadas na sociedade cotidiana, ampliando a “visão de de massa: música,
mundo” e o “horizonte de abordagem sociológica
convivência do dia-a- - A inserção em grupos mundo” e o “horizonte de televisão, internet,
expectativas” nas relações sobre as novas formas - Trabalho; Divisão Social do
dia e aquelas sociais: família, escola, expectativas” nas relações
interpessoais com os vários grupos de identidade e cinema, artes, literatura. Trabalho; Ócio Criativo;
desenvolvidas a partir vizinhança, trabalho, interpessoais com os vários grupos
sociais. expressão dos sujeitos Alienação; Fordismo;
de uma atitude mais religião; sociais. na contemporaneidade. - O trabalho na vida social Taylorismo; Toyotismo;
objetiva, distanciada - Relações e interações
- Construir uma visão crítica da - A centralidade do Reestruturação Produtiva;
do contexto em que sociais;
indústria cultural e dos meios de - Construir uma visão mais crítica da trabalho na vida social; Terceirização; Exclusão
vivemos; - Socialização.
comunicação de massa, avaliando o indústria cultural e dos meios de - Compreender o mundo - Divisão social do Social.
- Cultura, diversidade; comunicação de massa, avaliando o trabalho: divisão por sexo
papel ideológico do marketing, do trabalho com seus
Desigualdade social, Etnia, papel ideológico do marketing, (gênero), idade;
como estratégia de persuasão do - Construir uma aspectos específicos,
classe social; Gênero, como estratégia de persuasão do - Processo de trabalho e - Violência e suas variadas
consumidor e do próprio eleitor. compreensão da vida - O que nos une e nos bem como sua relação
Geração, preconceito, consumidor e do próprio eleitor. relações de trabalho; formas de apresentação:
cotidiana, a qual diferencia como com o desenvolvimento
etnocentrismo, Racismo. - As transformações no Simbólica, Física,
amplia a concepção de humanos de diferentes estruturas
- Compreender as transformações no econômicas, políticas e mundo do trabalho; Psicológica, Doméstica,
mundo em torno da - Conteúdos simbólicos
mundo do trabalho e o novo perfil - Compreender as transformações no sociais. - Emprego e desemprego Sexual; Intolerância;
natureza sociológica da vida humana: cultura;
de qualificação exigida, gerados por mundo do trabalho e o novo perfil na atualidade. Conflito Social.
das relações humanas, - Características da
mudanças na ordem econômica. de qualificação exigida, gerados por
principalmente no que cultura;
mudanças na ordem econômica. - Diferenciar as explicações - A questão da violência
diz respeito às - A humanidade na
das do senso comum - Tipos de violência: - Globalização; Global e Local;
- Compreender e valorizar as interações entre os diferença.
simbólica, física, Cultura; Integração;
diferentes manifestações culturais vários grupos sociais. - Compreender e valorizar as sobre a violência, suas
- O que nos desiguala psicológica; Interdependência;
de etnias e segmentos sociais, diferentes manifestações culturais causas e repercussões. - Violência doméstica,
como humanos Exclusão.
agindo de modo a preservar o de etnias e segmentos sociais, sexual e na escola;
- Da diferença à
direito à diversidade, enquanto agindo de modo a preservar o - Causas da violência.
desigualdade: etnia,
princípio estético, político e ético direito à diversidade, enquanto
classe social, gênero e - Compreender o processo
que supera conflitos e tensões do princípio estético, político e ético - A Globalização
geração.
mundo atual. que supera conflitos e tensões do de globalização e sua
mundo atual. relação com o - O surgimento e
desenvolvimento de desenvolvimento da
- Construir a identidade social e - Construir a identidade social e globalização no mundo;
diferentes estruturas
política de modo a viabilizar o política de modo a viabilizar o - Aspectos econômicos,
exercício da cidadania plena, no econômicas, políticas políticos sociais e culturais;
exercício da cidadania plena, no
contexto do Estado de Direito, contexto do Estado de Direito, sociais e culturais. - A globalização no Brasil.
atuando para que haja, atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade efetivamente, uma reciprocidade
de direitos e deveres entre o poder de direitos e deveres entre o poder
público e o cidadão e, também, público e o cidadão e, também,
entre os diferentes grupos. entre os diferentes grupos.

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123 123

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - SOCIOLOGIA – 3º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Identificar, analisar e comparar os - Identificar as tensões - Cidadania - Cidadania; Direitos e


diferentes discursos sobre a entre os direitos e - O significado de ser Deveres; Minorias Sociais;
realidade: as explicações das deveres da cidadania e, cidadão no passado e no Sufrágio Universal; Direitos
Ciências Sociais, amparadas nos a partir disso, construir presente; Civis; Direitos Sociais e
vários paradigmas teóricos, e as do uma prática que envolva Direitos Políticos.
senso comum. sua participação política - Cidadania para as
nos diversos processos minorias e grupos
- Produzir novos discursos sobre as sociais que constituem a especiais: crianças e - Minorias Sociais;
diferentes realidades sociais, a sociedade adolescentes, idosos e Movimentos Sociais; Novos
partir das observações e reflexões contemporânea, ou seja, mulheres. Movimentos Sociais;
realizadas. exercitar a cidadania Sindicalismo; Feminismo;
plena. - Participação Política Ambientalismo; Identidade
- Construir instrumentos para uma - Formas de participação de Gênero; ONG.
melhor compreensão da vida popular e direitos do
cotidiana, ampliando a “visão de - Distinguir um sistema cidadão;
mundo” e o “horizonte de político representativo
- Movimentos Sociais
expectativas” nas relações de um autoritário, bem
ontem e hoje:
interpessoais com os vários grupos como analisar e - Estado; Governo; Sistemas
movimento operário e
sociais. interpretar dados sobre de Governo; Partido
sindical, movimentos
a organização política Político; Poder e
populares urbanos;
- Construir uma visão mais crítica da brasileira. Democracia.
- "Novos" Movimentos
indústria cultural e dos meios de
Sociais: negro, feminista,
comunicação de massa, avaliando o
ambientalista, LGBT.
papel ideológico do marketing, - Compreender a - Sub-cidadania;
- ONG's.
como estratégia de persuasão do construção da sub- desumanização;
consumidor e do próprio eleitor. cidadania no país, bem - Organização Política do Coisificação; Corrupção;
como analisar e Estado Brasileiro Dominação; Concentração
- Compreender as transformações no interpretar dados - Estado e Governo; de renda; Pobreza e
mundo do trabalho e o novo perfil referentes à Sistemas de Governo;
de qualificação exigida, gerados por desigualdade social Exclusão Social.
Eleições e Partidos
mudanças na ordem econômica. brasileira em seus Políticos.
aspectos sociológicos.
- Compreender e valorizar as - O que é a não-cidadania
diferentes manifestações culturais - Desumanização e
de etnias e segmentos sociais, coisificação do outro;
agindo de modo a preservar o
direito à diversidade, enquanto - Reprodução da
princípio estético, político e ético violência e da
que supera conflitos e tensões do desigualdade social;
mundo atual.
-Corrupção: causas e
- Construir a identidade social e consequências.
política de modo a viabilizar o
exercício da cidadania plena, no
contexto do Estado de Direito,
atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade
de direitos e deveres entre o poder
público e o cidadão e, também,
entre os diferentes grupos.

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257 258
7.2.4 Ensino Religioso

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 6º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 7º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Compreender a gênese - Identificar as bases - Culturas e tradições - Religião; - Compreender as - Adotar atitudes de - Filosofia e religião; - Religião;
dos diferentes troncos históricas/filosóficas religiosas na visão do - Cultura; explicações filosóficas solidariedade e de - Religiosidade e - Filosofia;
religiosos; para compreensão da mundo oriental e - Evolução; para origem e amor ao próximo relações sociais: visão e - Sistema econômico;
- Perceber as gênese religiosa; ocidental: histórias e - Poder; desenvolvimentos das - Identificar e ação das religiões - Violência;
transformações e - Identificar as fundamento do - Símbolo; religiões; Compreender as sobre as questões - Sexo;
dinâmica “evolutiva” das tradições religiosas cristianismo, - Rito; - Analisar de forma crítica o causas dos fatos sociais: - Sexualidade;
religiões; indígenas e islamismo, judaísmo, - Dogma; posicionamento religioso sociais; - pobreza; - Integridade;
- Analisar e entender o quilombolas; candomblé, umbanda, - Consumo frente aos fatos sociais; - Estimular atitudes - riqueza; - Individualidade;
significado religioso nas - Conhecer e valorizar budismo, etc; - Solidariedade - Possibilitar a compreensão que garantam a - violência; - Privacidade;
comunidades indígenas e as manifestações - A “evolução” da - Valores da violência enquanto integridade física e - drogas. - Preconceito
quilombolas; religiosas da cultura estrutura religiosa nas - Legalidade produto das relações moral das pessoas. - A presença da violência - Discriminação
- Estabelecer e analisar a indígena e africana. organizações humanas - Verdade sociais desiguais; - Perceber as formas nos diversos espaços
relação entre hierarquia e - Perceber a estrutura no decorrer do tempo. - Estabelecer relações de de exclusão social sociais;
poder nas organizações hierárquica que - Significados e papel da respeito com todos os geradoras de - Religião e sistema
religiosas; permeia as religião nas indivíduos. violência; econômico: orientação
- Analisar o papel das organizações comunidades indígenas - Contextualizar e - Identificar as para o relacionamento
tradições religiosas na religiosas; e quilombolas. problematizar as relações diferentes com o outro e o
estruturação e tradição - Evidenciar as - Hierarquia e poder na sociais capitalistas que organizações mercado consumidor;
das diversidades culturais tradições religiosas construção formal das provocam segregação familiares da - Religião e sistema
e manifestações sócio- enquanto tradição religiosidades. social; atualidade econômico: da
culturais; sócio-cultural; - As religiões, seus - Analisar os contextos e as - Refletir sobre as natureza da
- Identificar, problematizar - Identificar, valores e seus consequências dos atos causas da violência; criminalidade à
e contextualizar os diferenciar e símbolos. sexuais na adolescência. - Desnaturalizar a desnaturalização da
símbolos e os rituais que respeitar os - Religiões monoteístas barbárie social; barbárie social.
caracterizam as principais diferentes símbolos versos politeístas; - Refletir sobre as - Visão religiosa e
religiões. religiosos; - o significado de Deus atitudes que geram científica sobre o sexo
- Compreender a relação - Compreender os ritos nas diferentes religiões. violência nos e gravidez na infância e
entre os diferentes ritos religiosos como - Principais ritos, dogmas diferentes ambientes na adolescência.
religiosos. manifestações e lugares sagrados das e instituições sociais. - Preconceito e
culturais de fé. religiões: - Adotar atitudes de discriminação;
- cristã; respeito ao corpo e
- Candomblé; as ideias próprias e as
- Umbanda; das outras pessoas.

- Indígena Xokó

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259 260

REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 8º ANO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENSINO RELIGIOSO – 9º ANO

COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS COMPETÊNCIAS GERAIS HABILIDADES CONTEÚDOS CONCEITOS BÁSICOS

- Diferenciar os - Compreender o que é - Mito; - Distinguir as diversas - Reconhecer e - Filosofia, ciência e - Filosofia;
conhecimentos um mito, religião e - Mito, religião e ciência; - Religião; formas de cultura e respeitar as diversas religião. - Cultura;
mitológicos e religiosos do conhecimento - A origem do mundo e - Ciência; tradições religiosas à luz culturas e tradições - História das Tradições - Tradição religiosa;
conhecimento científico; científico; do ser humano na visão - Política; da razão humana. religiosas. Religiosas - Ideologia;
- Compreender a origem do - Respeitar e valorizar das diferentes religiões. - Sincretismo; - Respeitar os ritos sagrados - Conhecer os ritos - A visão da religião e da - Teologia;
mundo de acordo com o todas as formas de - A religião e o ceticismo - Conflito étnico; e os símbolos nas diversas sagrados e os ciência sobre a vida - Transcendente
conhecimento científico e religiosidade; - Os jovens e suas - Valores religiões. símbolos de diversas após a morte, - Vida;
religioso; - relações sociais. - Seita - Refletir sobre a religiões. ressurreição e - Morte;
- Analisar e compreender a - Refletir o valor da - A visão das diferentes - Ética importância do - Conhecer as reencarnação. - Ética
importância do Estado sexualidade na vida religiões sobre o sexo. - Sexualidade transcendente na vida do diferentes visões - As escrituras sagradas - Rito
laico para liberdade de cada ser humano; - A religião e a violência. - Violência ser humano. sobre a origem do nas diferentes religiões, - Rituais
religiosa dos indivíduos; - Compreender a - Política e religião: o - Sexo - Viver de forma ética. mundo e do homem. seitas e filosofias de - Símbolos religiosos
- Promover o diálogo e organização política papel da religião na - Companheirismo - Analisar e respeitar as - Conduzir sua própria vida. - Moral
incentivar o respeito à do Estado brasileiro; ocupação do território - Valores diferentes visões religiosas vida baseando-se em - Os espaços destinados - Inconsciente
liberdade religiosa, - Relacionar e brasileiro; sobre o surgimento do valores éticos e aos cultos religiosos. - Consciente
evitando qualquer identificar as - O Estado brasileiro e a mundo, a existência morais. - Os rituais religiosos e - Liberdade
competição religiosa e principais religiões religião: humana, a vida após a - Respeitar a fé de cada suas funções.
ideológica. presentes no - O Estado é laico; morte. ser humano. - Os símbolos como
- Compreender o território brasileiro - Principais religiões - Compreender o papel - Conhecer as diversas manifestação/represen
sincretismo religioso - Conhecer e valorizar presentes no Brasil e mobilizador que a cultura visões religiosas tações do sagrado.
brasileiro enquanto as manifestações em Sergipe; religiosa desempenha nas sobre a vida após a - A música nas
manifestação de religiosas da cultura - Diversidade e relações humanas morte. manifestações
resistência e afirmação indígena e africana. sincretismo religioso no enaltecendo valores que - Conhecer o papel da religiosas.
dos grupos sociais - Identificar as Brasil. possam contribuir para música da difusão das - As ideologias religiosas
excluídos; características de - A raiz religiosa de posturas caracterizadas religiões. na construção do
- Distinguir as diversidades sincretismo nas muitos conflitos pela alteridade e pelo - A “evolução” da inconsciente individual
religiosas compreendendo manifestações étnicos. respeito à diversidade. estrutura religiosa e coletivo.
a importância de cada religiosas brasileiras. nas organizações
uma. - Perceber o humanas no decorrer
- Analisar as aproximações radicalismo religioso do tempo
e os distanciamentos como uma
entre as principais manifestação de
religiões da atualidade e intolerância e
de que forma suas teses preconceito.
contribuíram, ao longo da
história, para muitos dos
conflitos étnicos e
preconceitos que
persistem em nossos dias.

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SUGESTÃO DE MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORARIA
COMPONENTE
ÁREA DE CONHECIMENTO
CURRICULAR 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º SUBTOTAL
S A S A S A S A S A S A S A S A S A ANUAL
Língua Portuguesa 8 320 7 280 7 280 7 280 7 280 5 200 5 200 4 160 4 160 2160
Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 720
LINGUAGENS CÓDIGOS E
SUAS TECNOLOGIAS Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 720
BASE NACIONAL
COMUM Matemática 7 280 6 240 6 240 6 240 6 240 5 200 5 200 4 160 4 160 1960
CIÊNCIAS DA NATUREZA E
SUAS TECNOLOGIAS Ciência 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 3 120 3 120 4 160 4 160 1120
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

História 2 80 3 120 3 120 2 80 2 80 3 120 3 120 4 160 4 160 1040


CIÊNCIAS HUMANAS E
Geografia 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80 3 120 3 120 3 120 3 120 880
SUAS TECNOLOGIAS
Ensino Religioso 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40 360
LINGUAGENS CÓDIGOS E Língua Estrangeira
- - - - - - - - - - 2 80 2 80 2 80 2 80 320
SUAS TECNOLOGIAS Moderna Obrigatória
PARTE DIVERSIFICADA
Ética e Cidadania 1 40 1 40 80
CIÊNCIAS HUMANAS E
SUAS TECNOLOGIAS
TOTAL DE MÓDULO/AULA 26 1040 26 1040 26 1040 26 1040 26 1040 26 1040 26 1040 26 1040 26 1040 9360
834h 834h 834h 834h 834h 834h 834h 834h 834h
CARGA HORÁRIA GERAL 21h 40' 21h 40' 21h 40' 21h 40' 21h 40' 21h40' 21h40' 21h40' 21h40' 7.503h 20'
10' 10' 10' 10' 10' 10' 10' 10' 10'
OBSERVAÇÕES:
1) Cada módula-aula terá a duração de 50 minutos; cada dia letivo terá 05 módulos e o ano letivo terá 40 semanas.
2) Considerando a natureza polivalente que se estende do 1º ao 5º ano cabe salientar dois aspectos: 1. As disciplinas são aqui campos temáticos; 2. A carga horária sugerida leva em conta o papel que certos
saberes desempenham nessa fase de desenvolvimento da aprendizagem.
3) Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e indígena serão ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial nas áreas de História, Artes e Língua Portuguesa.
4) Os conteúdos referentes à História de Sergipe, Cultura Sergipana e Geografia de Sergipe serão ministrados respectivamente no contexto das disciplinas de História e Geografia.
5) Educação Ambiental será abordada como tema transversal, com ênfase na disciplina de Ciência.
6) O conteúdo de música será trabalhado dentro do componente curricular de Arte.
7) O conteúdo curricular Estudos sobre Idosos, abrangendo o Processo de envelhecimento e desenvolvimento do respeito e valorização do idoso, será abordado, sobretudo nos componentes Educação Física
e Ciência, mas deverá transversalizar todo o currículo
8) O componente Ensino Religioso será de oferta obrigatória e matrícula optativa para o aluno. E a oferta do Programa poderá ocorrer no formato de módulos, seminários e palestras ou na opção
do sexto horário, como rege a legislação vigente.

www.seed.se.gov.br
SUGESTÃO DE MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO REGULAR
CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORÁRIA
ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR 1ª 2ª 3ª SUBTOTAL
S A S A S A ANUAL
Língua Portuguesa 4 160 4 160 4 160 480
Linguagens, Códigos e
Arte 1 40 1 40 1 40 120
Suas Tecnologias
Educação Física 2 80 2 80 2 80 240
Matemática 3 120 3 120 4 160 400
Ciências da Natureza,

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


Física 2 80 2 80 2 80 240
Matemática e Suas
BASE NACIONAL COMUM Química 2 80 2 80 2 80 240
Tecnologias
Biologia 2 80 2 80 2 80 240
História 2 80 2 80 2 80 240
Ciências Humanas e Suas Geografia 2 80 2 80 2 80 240
Tecnologias Filosofia 2 80 1 40 1 40 160
Sociologia 1 40 2 80 1 40 160
Ling.Estr. Moderna
1 40 1 40 1 40 120
PARTE DIVERSIFICADA Obrigatória
Ling.Estr. Mod. Espanhol 1 40 1 40 1 40 120
TOTAL DE MÓDULO/AULA 25 1000 25 1000 25 1000 3000
20h 833h 20h 833h 20h 833h
CARGA HORÁRIA GERAL 2500h
50’ 20’ 50’ 20’ 50’ 20’
OBSERVAÇÕES:
1) Cada módulo-aula terá a duração de 50 minutos; cada dia letivo terá 05 módulos e o ano letivo terá 40 semanas.
2) Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e indígena serão ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial nas áreas de História, Artes, Sociologia e Língua
Portuguesa.
3) Os conteúdos referentes à História de Sergipe, Cultura Sergipana e Geografia de Sergipe serão ministrados respectivamente no contexto das disciplinas de História e Geografia.
4) Educação Ambiental será abordada como tema transversal, com ênfase nas disciplinas de Química e Biologia.
5) O conteúdo de música será trabalhado dentro do componente curricular de Arte.
6) O conteúdo curricular Estudos sobre Idosos, abrangendo o Processo de envelhecimento e desenvolvendo o respeito e a valorização do idoso, será abordado nos componentes de Sociologia e
Educação Física.
7) O componente Língua Estrangeira Moderna-Espanhol será de oferta obrigatória e matrícula optativa. O aluno que optar por não cursar o Espanhol, terá o acréscimo de uma aula na língua
estrangeira moderna obrigatória da escola.
8) Os conteúdos de Redação e Literatura deverão ser ministrados através do componente Língua Portuguesa.

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261 262
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento)

I. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer


uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e
inglesa.

II. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos
histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

III. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar


dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e
enfrentar situações-problema.

IV. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas em


diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para
construir argumentação consistente.

V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola


para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando
os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias

Competência de área 1 - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na


escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de


caracterização dos sistemas de comunicação.
H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e
informação para resolver problemas sociais.
H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação,
considerando a função social desses sistemas.
H4 - Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e
dos sistemas de comunicação e informação.

Competência de área 2 - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como


instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais*.

H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.


H6 - Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as
possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 - Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da
diversidade cultural e linguística.
*A área 2 será incluída apenas a partir de 2010

Competência de área 3 - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante


para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.

H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de


necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das
necessidades cinestésicas.
H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os
limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador
de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.

H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em


seus meios culturais.
H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas,
padrões de beleza e preconceitos.
H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se
apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.

Competência de área 5 - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das


linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função,
organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção
e recepção.

H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando
aspectos do contexto histórico, social e político.
H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção
do texto literário.
H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no
patrimônio literário nacional.

Competência de área 6 - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes


linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de
significados, expressão, comunicação e informação.

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a


organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas
de interlocução.
H20 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória
e da identidade nacional.
Competência de área 7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes
linguagens e suas manifestações específicas.
H21 - Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais
utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo,
pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
H24 - Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento
do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.

Competência de área 8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua


materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da
própria identidade.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam


as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
H26 - Relacionar as variedades lingüísticas a situações específicas de uso social.
H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações
de comunicação.

Competência de área 9 - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das


tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no
desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às
linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de
produção e aos problemas que se propõem solucionar.

H28 - Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação


e informação.
H29 - Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e
informação.
H30 - Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das
sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
Matriz de Referência de Matemática e suas Tecnologias

Competência de área 1 - Construir significados para os números naturais, inteiros,


racionais e reais.

H1 - Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números


e operações - naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 - Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 - Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 - Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre
afirmações quantitativas.
H5 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.

Competência de área 2 - Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e


a representação da realidade e agir sobre ela.

H6 - Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço


tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 - Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 - Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e
forma.
H9 - Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos
propostos como solução de problemas do cotidiano.

Competência de área 3 - Construir noções de grandezas e medidas para a


compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

H10 - Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.


H11 - Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 - Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 - Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 - Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos
relacionados a grandezas e medidas.
Competência de área 4 - Construir noções de variação de grandezas para a
compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.

H15 - Identificar a relação de dependência entre grandezas.


H16 - Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou
inversamente proporcionais.
H17 - Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a
construção de argumentação.
H18 - Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.

Competência de área 5 - Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis


socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.

H19 - Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.


H20 - Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 - Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 - Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de
argumentação.
H23 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.

Competência de área 6 - Interpretar informações de natureza científica e social


obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência,
extrapolação, interpolação e interpretação.

H24 - Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.


H25 - Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 - Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a
construção de argumentos.
Competência de área 7 - Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos
fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas,
determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações
de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.

H27 - Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados


expressos em uma tabela de freqüências de dados agrupados (não em classes) ou em
gráficos.
H28 - Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e
probabilidade.
H29 - Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a
construção de argumentação.
H30 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de
estatística e probabilidade.
Matriz de Referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Competência de área 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas


associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de
produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.

H1 – Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou


oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 – Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o
correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 – Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum,
ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
H4 – Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida
humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da
biodiversidade.

Competência de área 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas


às ciências naturais em diferentes contextos.

H5 – Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.


H6 – Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de
aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
H7 – Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de
materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a
qualidade de vida.

Competência de área 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou


conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações
científico-tecnológicos.

H8 – Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem


de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos,
químicos ou físicos neles envolvidos.
H9 – Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a
vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses
processos.
H10 – Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos
poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
H11 – Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando
estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.
H12 – Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou
econômicas, considerando interesses contraditórios.

Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em


particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos
científicos, aspectos culturais e características individuais.

H13 – Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a


manifestação de características dos seres vivos.
H14 – Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como
manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre
outros.
H15 – Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos
biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 – Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos
ou na organização taxonômica dos seres vivos.

Competência de área 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências


naturais e aplicá-los em diferentes contextos.

H17 – Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e


representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo,
gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 – Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou
procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
H19 – Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam
para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
Competência de área 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações
problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.

H20 – Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos


ou corpos celestes.
H21 – Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou
tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
H22 – Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em
suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações
biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
H23 – Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes
específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas.

Competência de área 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em


situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
tecnológicas.

H24 – Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias


ou transformações químicas.
H25 – Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou
implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção.
H26 – Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no
consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou
de energia envolvidas nesses processos.
H27 – Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos
químicos, observando riscos ou benefícios.

Competência de área 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em


situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-
tecnológicas.

H28 – Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com
seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes
brasileiros.
H29 – Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando
implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou
produtos industriais.
H30 – Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam
à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente.
Matriz de Referência de Ciências Humanas e suas Tecnologias

Competência de área 1 - Compreender os elementos culturais que constituem as


identidades

H1 - Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais acerca de


aspectos da cultura.
H2 - Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
H3 - Associar as manifestações culturais do presente aos seus processos históricos.
H4 - Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre determinado aspecto
da cultura.
H5 - Identificar as manifestações ou representações da diversidade do patrimônio cultural e
artístico em diferentes sociedades.

Competência de área 2 - Compreender as transformações dos espaços geográficos


como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder.

H6 - Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos espaços


geográficos.
H7 - Identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações
H8 - Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica dos fluxos
populacionais e no enfrentamento de problemas de ordem econômico-social.
H9 - Comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e
socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
H10 - Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e a importância da
participação da coletividade na transformação da realidade histórico-geográfica.

Competência de área 3 - Compreender a produção e o papel histórico das


instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos,
conflitos e movimentos sociais.

H11 - Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.


H12 - Analisar o papel da justiça como instituição na organização das sociedades.
H13 - Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para mudanças ou
rupturas em processos de disputa pelo poder.
H14 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos e interpretativos,
sobre situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca das instituições sociais,
políticas e econômicas.
H15 - Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômicos ou ambientais
ao longo da história.

Competência de área 4 - Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu


impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na
vida social.

H16 - Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na organização do


trabalho e/ou da vida social.
H17 - Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no processo de
territorialização da produção.
H18 - Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas
implicações sócio-espaciais.
H19 - Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que determinam as várias
formas de uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
H20 - Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas
novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.

Competência de área 5 - Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e


valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação
consciente do indivíduo na sociedade.

H21 - Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da vida social.


H22 - Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas
legislações ou nas políticas públicas.
H23 - Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
H24 - Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
H25 – Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
Competência de área 6 - Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas
interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
H26 - Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as
relações da vida humana com a paisagem.
H27 - Analisar de maneira crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando
em consideração aspectos históricos e(ou) geográficos.
H28 - Relacionar o uso das tecnologias com os impactos sócio-ambientais em diferentes
contextos histórico-geográficos.
H29 - Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico,
relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.
H30 - Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no planeta nas
diferentes escalas.
ANEXO

Objetos de conhecimento associados às Matrizes de Referência


1. Linguagem, Códigos e suas Tecnologias

x Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no sistema


de comunicação e informação - modos de organização da composição textual;
atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados nas diferentes esferas
sociais - públicas e privadas.

x Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora social


e formadora de identidade - performance corporal e identidades juvenis;
possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e verdades sobre os
corpos masculino e feminino na sociedade atual; exercício físico e saúde; o corpo e
a expressão artística e cultural; o corpo no mundo dos símbolos e como produção
da cultura; práticas corporais e autonomia; condicionamentos e esforços físicos; o
esporte;. a dança; as lutas; os jogos; as brincadeiras.

x Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e representação do


mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania - Artes
Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da
comunidade. Teatro: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o
contexto da comunidade, as fontes de criação. Música: estrutura morfológica,
sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de
criação. Dança: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o
contexto da comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das
linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a partir de
suas estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e multiculturalidade:
a valorização da pluralidade expressada nas produções estéticas e artísticas das
minorias sociais e dos portadores de necessidades especiais educacionais.

x Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo social,


concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de textos -
produção literária e processo social; processos de formação literária e de formação
nacional; produção de textos literários, sua recepção e a constituição do patrimônio
literário nacional; relações entre a dialética cosmopolitismo/localismo e a produção
literária nacional; elementos de continuidade e ruptura entre os diversos momentos
da literatura brasileira; associações entre concepções artísticas e procedimentos de
construção do texto literário em seus gêneros (épico/narrativo, lírico e dramático) e
formas diversas.; articulações entre os recursos expressivos e estruturais do texto
literário e o processo social relacionado ao momento de sua produção;
representação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto literário;
relações entre literatura, outras artes e outros saberes.
x Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos expressivos
da língua, procedimentos de construção e recepção de textos - organização da
macroestrutura semântica e a articulação entre idéias e proposições (relações
lógico-semânticas).

x Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos:


argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa - formas de
apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual;
papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos
comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaço-
temporal em que se produz o texto.

x Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua:


norma culta e variação lingüística - uso dos recursos linguísticos em relação ao
contexto em que o texto é constituído: elementos de referência pessoal, temporal,
espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos
verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de
articulação das sequências dos textos ou à construção da micro estrutura do texto.

x Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação:


impacto e função social - o texto literário típico da cultura de massa: o suporte
textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação
tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das
novas tecnologias.
2. Matemática e suas Tecnologias

x Conhecimentos numéricos: operações em conjuntos numéricos (naturais, inteiros,


racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e proporções,
porcentagem e juros, relações de dependência entre grandezas, sequências e
progressões, princípios de contagem.
x Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e
espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e
volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espaciais;
congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações métricas nos
triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo.
x Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e análise de
dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e
variância; noções de probabilidade.
x Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas do 1.º e do 2.º
graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e inequações;
relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
x Conhecimentos algébricos/geométricos: plano cartesiano; retas; circunferências;
paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.
3. Ciências da Natureza e suas Tecnologias

3.1 Física

x Conhecimentos básicos e fundamentais - Noções de ordem de grandeza.


Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia de
investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação física do
mundo. Observações e mensurações: representação de grandezas físicas como
grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e vetores. Conceituação de
grandezas vetoriais e escalares. Operações básicas com vetores.

x O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas - Grandezas


fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Relação
histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua interpretação:
quantificação do movimento e sua descrição matemática e gráfica. Casos especiais
de movimentos e suas regularidades observáveis. Conceito de inércia. Noção de
sistemas de referência inerciais e não inerciais. Noção dinâmica de massa e
quantidade de movimento (momento linear). Força e variação da quantidade de
movimento. Leis de Newton. Centro de massa e a idéia de ponto material. Conceito
de forças externas e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento
(momento linear) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições
de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito, força
peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identificação das
forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de força centrípeta e sua
quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e variáveis relevantes. Empuxo.
Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condições de flutuação, relação entre
diferença de nível e pressão hidrostática.

x Energia, trabalho e potência - Conceituação de trabalho, energia e potência.


Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de energia
mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacional e energia
potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas.

x A Mecânica e o funcionamento do Universo - Força peso. Aceleração


gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de corpos
celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concepções históricas
sobre a origem do universo e sua evolução.

x Fenômenos Elétricos e Magnéticos - Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de


Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies
equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei de
Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas elétricas:
tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos simples. Correntes contínua
e alternada. Medidores elétricos. Representação gráfica de circuitos. Símbolos
convencionais. Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos. Campo
magnético. Imãs permanentes. Linhas de campo magnético. Campo magnético
terrestre.

x Oscilações, ondas, óptica e radiação - Feixes e frentes de ondas. Reflexão e


refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. Instrumentos
ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas. Período, freqüência,
ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequência e comprimento de onda.
Ondas em diferentes meios de propagação.

x O calor e os fenômenos térmicos - Conceitos de calor e de temperatura. Escalas


termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. Capacidade calorífica e
calor específico. Condução do calor. Dilatação térmica. Mudanças de estado físico e
calor latente de transformação. Comportamento de Gases ideais. Máquinas
térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos
térmicos de uso cotidiano. Compreensão de fenômenos climáticos relacionados ao
ciclo da água.

3.2 Química

x Transformações Químicas - Evidências de transformações químicas.


Interpretando transformações químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação
geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa molar,
volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gasosas. Modelo
corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza elétrica da matéria:
Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-Bohr. Átomos e sua estrutura.
Número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos
e Tabela Periódica. Reações químicas.

x Representação das transformações químicas - Fórmulas químicas.


Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das transformações
químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação de fórmulas
químicas. Grandezas Químicas: massa, volume, mol, massa molar, constante de
Avogadro. Cálculos estequiométricos.

x Materiais, suas propriedades e usos - Propriedades de materiais. Estados físicos


de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de separação.
Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais e Ligas
metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias iônicas:
características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: cloreto, carbonato,
nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: características e
propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cl2, NH3, H2O, HCl, CH4.
Ligação Covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermoleculares. Relação
entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias.
x Água - Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura e
propriedades. Sistemas em Solução Aquosa: Soluções verdadeiras, soluções
coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções. Aspectos
qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos, Bases, Sais e
Óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura.
Conceitos de ácidos e base. Principais propriedades dos ácidos e bases:
indicadores, condutibilidade elétrica, reação com metais, reação de neutralização.

x Transformações Químicas e Energia - Transformações químicas e energia


calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess.
Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. Potenciais
padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transformações nucleares.
Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de fissão e fusão nuclear.
Desintegração radioativa e radioisótopos.

x Dinâmica das Transformações Químicas - Transformações Químicas e


velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram a
velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador.

x Transformação Química e Equilíbrio - Caracterização do sistema em equilíbrio.


Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido-base e pH.
Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema em equilíbrio.
Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano.

x Compostos de Carbono - Características gerais dos compostos orgânicos.


Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de Hidrocarbonetos.
Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação.
Estrutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromoléculas
naturais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. Amido, glicogênio e celulose.
Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, náilon. Óleos e
gorduras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas.

x Relações da Química com as Tecnologias, a Sociedade e o Meio Ambiente -


Química no cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos alimentos.
Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconômicos e
ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias químicas. Indústria
Química: obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia
e ácido nítrico. Mineração e Metalurgia. Poluição e tratamento de água. Poluição
atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente.

x Energias Químicas no Cotidiano - Petróleo, gás natural e carvão. Madeira e hulha.


Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de combustíveis fosseis. Energia
nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de energia nuclear.
3.3 Biologia

x Moléculas, células e tecidos - Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma


e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos
gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração.
Codificação da informação genética. Síntese protéica. Diferenciação celular.
Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre
células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de
biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos.
Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas,
determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos.
Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e
sustentabilidade.

x Hereditariedade e diversidade da vida - Princípios básicos que regem a


transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a
hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo humano. Antígenos
e anticorpos. Grupos sangüíneos, transplantes e doenças auto-imunes. Neoplasias
e a influência de fatores ambientais. Mutações gênicas e cromossômicas.
Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos
da formação e manutenção da diversidade biológica.

x Identidade dos seres vivos - Níveis de organização dos seres vivos. Vírus,
procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e
pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos
de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos observados nos
seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses
organismos a diferentes ambientes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana.
Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.

x Ecologia e ciências ambientais - Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos.


Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e
comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos.
Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. Biogeografia. Biomas
brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais:
mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento; erosão; poluição da água, do
solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da
biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de
legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade.

x Origem e evolução da vida - A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e


experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos.
Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies.
A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. Seleção artificial
e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas.

x Qualidade de vida das populações humanas - Aspectos biológicos da pobreza e


do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e econômicos. Índice
de desenvolvimento humano. Principais doenças que afetam a população brasileira:
caracterização, prevenção e profilaxia. Noções de primeiros socorros. Doenças
sexualmente transmissíveis. Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas;
gravidez na adolescência; obesidade. Violência e segurança pública. Exercícios
físicos e vida saudável. Aspectos biológicos do desenvolvimento sustentável.
Legislação e cidadania.
4. Ciências Humanas e suas Tecnologias

x Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade

o Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil.


o A Conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na América
colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.
o História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na
formação da sociedade brasileira.
o História dos povos indígenas e a formação sócio-cultural brasileira.
o Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e
social.

x Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e


ação do Estado

o Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da


Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa.
o Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
o Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento
territorial.
o As lutas pela conquista da independência política das colônias da América.
o Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação.
o O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus
críticos nos séculos XIX e XX.
o Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos
XIX e XX.
o A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século
XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.
o Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da
Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
o Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo,
salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no
Brasil e ditaduras na América.
o Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e
os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.
o A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos
e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.
o Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.

x Características e transformações das estruturas produtivas

o Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo,


capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências.
o Economia agro-exportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no
período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia.
o Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações
no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial.
Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as
novas técnicas de produção e seus impactos.
o A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e
trabalhistas.
o A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas
conseqüências econômicas, políticas e sociais.
o Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e
estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os
assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.

x Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente

o Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades


ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil.
Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos;
bacias hidrográficas e seus aproveitamentos.
o As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor,
efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem
ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos
recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento
ecológico e econômico.
o Origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
o Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes internos e
externos modeladores do relevo.
o Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características
climáticas do território brasileiro.
o Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.

x Representação espacial

o Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos;


tecnologias modernas aplicadas à cartografia.
 
  



 
     

    




      
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RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 (*) (**)

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o


Ensino Médio.

O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, de


conformidade com o disposto no art. 9º § 1º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, nos
artigos 26, 35 e 36 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e tendo em vista o Parecer CEB/CNE
15/98, homologado pelo Senhor Ministro da Educação e do Desporto em 25 de junho de 1998, e que a
esta se integra,

RESOLVE:
Art. 1º As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM, estabelecidas nesta
Resolução, se constituem num conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e
procedimentos a serem observados na organização pedagógica e curricular de cada unidade escolar
integrante dos diversos sistemas de ensino, em atendimento ao que manda a lei, tendo em vista
vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o
exercício da cidadania e propiciando preparação básica para o trabalho.
Art. 2º A organização curricular de cada escola será orientada pelos valores apresentados na Lei
9.394, a saber:
I - os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem
comum e à ordem democrática;
II - os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca.
Art. 3º Para observância dos valores mencionados no artigo anterior, a prática administrativa e
pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivência no ambiente escolar,
os mecanismos de formulação e implementação de política educacional, os critérios de alocação de
recursos, a organização do currículo e das situações de ensino aprendizagem e os procedimentos de
avaliação deverão ser coerentes com princípios estéticos, políticos e éticos, abrangendo:
I - a Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e padronização, estimulando
a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a
constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível,
acolher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas
e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação um exercício de
liberdade responsável.
II - a Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos
e dos deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de identidades que busquem e pratiquem
a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a
responsabilidade no âmbito público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito
aos princípios do Estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime democrático e
republicano.

(*)
Publicada no D.O.U. de 5/8/98 - Seção I – p. 21
(**)
Ver Resolução CNE/CEB n.º 1, de 3 de fevereiro de 2005, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais
definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de
nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004
III - a Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o mundo da
matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no testemunho de
valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e
acolhimento da identidade do outro e pela incorporação da solidariedade, da responsabilidade e da
reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal.
Art. 4º As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas propostas
incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstas pelas
finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:
I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir os estudos e de adaptar-se com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;
II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiros sobre
o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de
transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de modo a possuir as competências
e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho;
IV - domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que presidem a produção
moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus processos, de
modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e outras linguagens
contemporâneas como instrumentos de comunicação e como processos de constituição de
conhecimento e de exercício de cidadania.
Art. 5º Para cumprir as finalidades do ensino médio previstas pela lei, as escolas organizarão
seus currículos de modo a:
I - ter presente que os conteúdos curriculares não são fins em si mesmos, mas meios básicos
para constituir competências cognitivas ou sociais, priorizando-as sobre as informações;
II - ter presente que as linguagens são indispensáveis para a constituição de conhecimentos e
competências;
III - adotar metodologias de ensino diversificadas, que estimulem a reconstrução do
conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a solução de problemas e outras
competências cognitivas superiores;
IV - reconhecer que as situações de aprendizagem provocam também sentimentos e requerem
trabalhar a afetividade do aluno.
Art. 6º Os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade e Autonomia, da
Interdisciplinaridade e da Contextualização, serão adotados como estruturadores dos currículos do
ensino médio.
Art. 7º Na observância da Identidade, Diversidade e Autonomia, os sistemas de ensino e as
escolas, na busca da melhor adequação possível às necessidades dos alunos e do meio social:
I - desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de participação da
comunidade, alternativas de organização institucional que possibilitem:
a) identidade própria enquanto instituições de ensino de adolescentes, jovens e adultos,
respeitadas as suas condições e necessidades de espaço e tempo de aprendizagem;
b) uso das várias possibilidades pedagógicas de organização, inclusive espaciais e temporais;
c) articulações e parcerias entre instituições públicas e privadas, contemplando a preparação
geral para o trabalho, admitida a organização integrada dos anos finais do ensino fundamental com o
ensino médio;
II - fomentarão a diversificação de programas ou tipos de estudo disponíveis, estimulando
alternativas, a partir de uma base comum, de acordo com as características do alunado e as demandas
do meio social, admitidas as opções feitas pelos próprios alunos, sempre que viáveis técnica e
financeiramente;
III - instituirão sistemas de avaliação e/ou utilizarão os sistemas de avaliação operados pelo
Ministério da Educação e do Desporto, a fim de acompanhar os resultados da diversificação, tendo
como referência as competências básicas a serem alcançadas, a legislação do ensino, estas diretrizes
e as propostas pedagógicas das escolas;
IV - criarão os mecanismos necessários ao fomento e fortalecimento da capacidade de formular
e executar propostas pedagógicas escolares características do exercício da autonomia;
IV - criarão mecanismos que garantam liberdade e responsabilidade das instituições escolares
na formulação de sua proposta pedagógica, e evitem que as instâncias centrais dos sistemas de ensino
burocratizem e ritualizem o que, no espírito da lei, deve ser expressão de iniciativa das escolas, com
protagonismo de todos os elementos diretamente interessados, em especial dos professores;
V - instituirão mecanismos e procedimentos de avaliação de processos e produtos, de
divulgação dos resultados e de prestação de contas, visando desenvolver a cultura da responsabilidade
pelos resultados e utilizando os resultados para orientar ações de compensação de desigualdades que
possam resultar do exercício da autonomia.
Art. 8º Na observância da Interdisciplinaridade as escolas terão presente que:
I - a Interdisciplinaridade, nas suas mais variadas formas, partirá do princípio de que todo
conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de
questionamento, de negação, de complementação, de ampliação, de iluminação de aspectos não
distinguidos;
II - o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a capacidade de analisar,
explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente alcançáveis se as disciplinas, integradas
em áreas de conhecimento, puderem contribuir, cada uma com sua especificidade, para o estudo
comum de problemas concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investigação e/ou de ação;
III - as disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que representam,
carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos fatos físicos e
sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a compreensão mais ampla da
realidade;
IV - a aprendizagem é decisiva para o desenvolvimento dos alunos, e por esta razão as
disciplinas devem ser didaticamente solidárias para atingir esse objetivo, de modo que disciplinas
diferentes estimulem competências comuns, e cada disciplina contribua para a constituição de
diferentes capacidades, sendo indispensável buscar a complementaridade entre as disciplinas a fim de
facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais completo e integrado;
V - a característica do ensino escolar, tal como indicada no inciso anterior, amplia
significativamente a responsabilidade da escola para a constituição de identidades que integram
conhecimentos, competências e valores que permitam o exercício pleno da cidadania e a inserção
flexível no mundo do trabalho.
Art. 9º Na observância da Contextualização as escolas terão presente que:
I - na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi
criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado com a
prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;
II - a relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em
situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da
cidadania;
III - a aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida cotidiana e da
experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão.
Art. 10 A base nacional comum dos currículos do ensino médio será organizada em áreas de
conhecimento, a saber:
I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e
habilidades que permitam ao educando:
a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de
organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e
informação.
b) Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações
específicas.
c) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos
com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo
com as condições de produção e recepção.
d) Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e
integradora da organização do mundo e da própria identidade.
e) Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a
informações e a outras culturas e grupos sociais.
f) Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las aos
conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se propõem
solucionar.
g) Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de
comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação
com as demais tecnologias.
h) Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
i) Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
II - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a constituição de
habilidades e competências que permitam ao educando:
a) Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se
desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento
científico com a transformação da sociedade.
b) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais.
c) Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção,
análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos.
d) Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e
utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades.
e) Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em
gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações e
interpolações e interpretações.
f) Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente
relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos ou cotidianos
g) Apropriar-se dos conhecimentos da física, da química e da biologia e aplicar esses
conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações de
intervenção na realidade natural.
h) Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da
leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.
i) Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o desenvolvimento
tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem
solucionar.
j) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua vida pessoal, nos
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
l) Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida.
m) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-las a situações
diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
III - Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e
habilidades que permitam ao educando:
a) Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a
identidade própria e dos outros.
b) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nelas
intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais
como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
c) Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços
físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político-sociais,
culturais, econômicos e humanos.
d) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas,
associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a
convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios
econômicos.
e) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e
culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações
novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.
f) Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da
sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe, e
associá-las aos problemas que se propõem resolver.
g) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências humanas sobre sua vida pessoal,
os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
h) Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para
o planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe.
i) Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no trabalho e outros
contextos relevantes para sua vida.
§ 1º A base nacional comum dos currículos do ensino médio deverá contemplar as três áreas do
conhecimento, com tratamento metodológico que evidencie a interdisciplinaridade e a contextualização.
§ 2º As propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento interdisciplinar e
contextualizado para:
a) Educação Física e Arte, como componentes curriculares obrigatórios;
b) Conhecimentos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania.
Artigo 11 Na base nacional comum e na parte diversificada será observado que:
I - as definições doutrinárias sobre os fundamentos axiológicos e os princípios pedagógicos que
integram as DCNEM aplicar-se-ão a ambas;
II - a parte diversificada deverá ser organicamente integrada com a base nacional comum, por
contextualização e por complementação, diversificação, enriquecimento, desdobramento, entre outras
formas de integração;
III - a base nacional comum deverá compreender, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento)
do tempo mínimo de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, estabelecido pela lei como carga horária
para o ensino médio;
IV - além da carga mínima de 2.400 horas, as escolas terão, em suas propostas pedagógicas,
liberdade de organização curricular, independentemente de distinção entre base nacional comum e
parte diversificada;
V - a língua estrangeira moderna, tanto a obrigatória quanto as optativas, serão incluídas no
cômputo da carga horária da parte diversificada.
Artigo 12 Não haverá dissociação entre a formação geral e a preparação básica para o trabalho,
nem esta última se confundirá com a formação profissional.
§ 1º A preparação básica para o trabalho deverá estar presente tanto na base nacional comum
como na parte diversificada.
§ 2º O ensino médio, atendida a formação geral, incluindo a preparação básica para o trabalho,
poderá preparar para o exercício de profissões técnicas, por articulação com a educação profissional,
mantida a independência entre os cursos.
Artigo 13 Estudos concluídos no ensino médio, tanto da base nacional comum quanto da parte
diversificada, poderão ser aproveitados para a obtenção de uma habilitação profissional, em cursos
realizados concomitante ou seqüencialmente, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do tempo
mínimo legalmente estabelecido como carga horária para o ensino médio.
Parágrafo único. Estudos estritamente profissionalizantes, independentemente de serem feitos
na mesma escola ou em outra escola ou instituição, de forma concomitante ou posterior ao ensino
médio, deverão ser realizados em carga horária adicional às 2.400 horas (duas mil e quatrocentas)
horas mínimas previstas na lei.
Artigo 14 Caberá, respectivamente, aos órgãos normativos e executivos dos sistemas de ensino
o estabelecimento de normas complementares e políticas educacionais, considerando as peculiaridades
regionais ou locais, observadas as disposições destas diretrizes.
Parágrafo único. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino deverão regulamentar o
aproveitamento de estudos realizados e de conhecimentos constituídos tanto na experiência escolar
como na extra-escolar.
Artigo 15 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições em
contrário.
ULYSSES DE OLIVEIRA PANISSET
Presidente da Câmara de Educação Básica
/01
 
Lei nº 11.525 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11525.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.525, DE 25 DE SETEMBRO DE 2007.

o o
Acrescenta § 5 ao art. 32 da Lei n 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos
direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do
ensino fundamental.

O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber


que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

o o o
Art. 1 O art. 32 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5 :

“Art. 32..............................................................

........................................................................

o
§5 O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate
o
dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n 8.069, de 13
de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a
produção e distribuição de material didático adequado.” (NR)

o
Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
o o
Brasília, 25 de setembro de 2007; 186 da Independência e 119 da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA


Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2007

1 de 1 30/04/2013 09:06
Lei nº 11.161 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11161.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.161, DE 5 DE AGOSTO DE 2005.

Dispõe sobre o ensino da língua espanhola.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

o
Art. 1 O ensino da língua espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o aluno,
será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do ensino médio.

o
§ 1 O processo de implantação deverá estar concluído no prazo de cinco anos, a partir da implantação desta
Lei.

o a a
§ 2 É facultada a inclusão da língua espanhola nos currículos plenos do ensino fundamental de 5 a 8 séries.

o
Art. 2 A oferta da língua espanhola pelas redes públicas de ensino deverá ser feita no horário regular de aula
dos alunos.

o
Art. 3 Os sistemas públicos de ensino implantarão Centros de Ensino de Língua Estrangeira, cuja programação
incluirá, necessariamente, a oferta de língua espanhola.

o
Art. 4 A rede privada poderá tornar disponível esta oferta por meio de diferentes estratégias que incluam desde
aulas convencionais no horário normal dos alunos até a matrícula em cursos e Centro de Estudos de Língua
Moderna.

o
Art. 5 Os Conselhos Estaduais de Educação e do Distrito Federal emitirão as normas necessárias à execução
desta Lei, de acordo com as condições e peculiaridades de cada unidade federada.

o
Art. 6 A União, no âmbito da política nacional de educação, estimulará e apoiará os sistemas estaduais e do
Distrito Federal na execução desta Lei.

o
Art. 7 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

o o
Brasília, 5 de agosto de 2005; 184 da Independência e 117 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 8.8.2005.

1 de 2 30/04/2013 09:05
L12472 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12472.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.472, DE 1º DE SETEMBRO DE 2011.

o o
Acrescenta § 6 ao art. 32 da Lei n 9.394, de 20 de
Vigência dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, incluindo os símbolos nacionais
como tema transversal nos currículos do ensino
fundamental.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

o o
Art. 1 O art. 32 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
o
educação nacional, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6 :

“Art. 32. .......................................................................

.............................................................................................

o
§ 6 O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos
currículos do ensino fundamental.” (NR)

o
Art. 2 Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.

o o o
Brasília, 1 de setembro de 2011; 190 da Independência e 123 da República.

DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.9.2011

1 de 1 30/04/2013 09:09
L11769 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/lei/L11769.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.769, DE 18 DE AGOSTO DE 2008.

o
Altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de
Mensagem de veto Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a
obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

o o o
Art. 1 O art. 26 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6 :

“Art. 26. ..................................................................................

................................................................................................

o
§ 6 A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente
o
curricular de que trata o § 2 deste artigo.” (NR)

o
Art. 2 (VETADO)

o
Art. 3 Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos
o o
arts. 1 e 2 desta Lei.

o
Art. 4 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

o o
Brasília, 18 de agosto de 2008; 187 da Independência e 120 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 19.8.2008

1 de 1 30/04/2013 09:07
L11684 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.684, DE 2 DE JUNHO DE 2008.

o
Altera o art. 36 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir a Filosofia e a Sociologia como
disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.

O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço


saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

o o
Art. 1 O art. 36 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 36. .....................................................................

.............................................................................................

IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as


séries do ensino médio.

o
§ 1 ..............................................................................

.............................................................................................

III – (revogado).

...................................................................................” (NR)

o o o
Art. 2 Fica revogado o inciso III do § 1 do art. 36 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

o
Art. 3 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

o o
Brasília, 2 de junho de 2008; 187 da Independência e 120 da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA


Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 3.6.2008

1 de 1 30/04/2013 09:06
L11645 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm

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Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

o
Altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
o
modificada pela Lei n 10.639, de 9 de janeiro de 2003,
que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena”.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

o o
Art. 1 O art. 26-A da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e


privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

o
§ 1 O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e
o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

o
§ 2 Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

o
Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

o o
Brasília, 10 de março de 2008; 187 da Independência e 120 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Fernando Haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.3.2008.

1 de 1 30/04/2013 09:06
L10793 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.793.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

o
LEI N 10.793, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2003.

o o
Altera a redação do art. 26, § 3 , e do art. 92 da Lei n
Mensagem de veto 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional", e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

o o o
Art. 1 O § 3 do art. 26 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 26 ...........................................................................

...........................................................................

o
§ 3 A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:

I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;

II – maior de trinta anos de idade;

III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver
obrigado à prática da educação física;

o
IV – amparado pelo Decreto-Lei n 1.044, de 21 de outubro de 1969;

V – (VETADO)

VI – que tenha prole.

..........................................................................." (NR)

o
Art. 2 (VETADO)

o
Art. 3 Esta Lei entra em vigor no ano letivo seguinte à data de sua publicação.

o o o
Brasília, 1 de dezembro de 2003; 182 da Independência e 115 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Cristovam Ricardo Cavalcante Buarque

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 2.12.2003

1 de 1 30/04/2013 09:05
L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

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Subchefia para Assuntos Jurídicos

o
LEI N 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.

Mensagem de veto
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras
Vigência
providências.
Texto compilado

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
Disposições Preliminares

o
Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos.

o
Art. 2 O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades,
para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em
condições de liberdade e dignidade.

o
Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com
absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao
lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de
serviços à população;

II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto
dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de
serviços aos idosos;

VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre
os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. (Incluído pela Lei nº 11.765, de 2008).

o
Art. 4 Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou
opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.

o
§ 1 É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.

o
§ 2 As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela

1 de 20 30/04/2013 09:04
L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

adotados.

o
Art. 5 A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade à pessoa física ou jurídica nos
termos da lei.

o
Art. 6 Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei
que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.

o o
Art. 7 Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei n 8.842,
de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei.

TÍTULO II
Dos Direitos Fundamentais

CAPÍTULO I
Do Direito à Vida

o
Art. 8 O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e
da legislação vigente.

o
Art. 9 É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de
políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.

CAPÍTULO II

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade,
como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis.

o
§ 1 O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:

I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

II – opinião e expressão;

III – crença e culto religioso;

IV – prática de esportes e de diversões;

V – participação na vida familiar e comunitária;

VI – participação na vida política, na forma da lei;

VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.

o
§ 2 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a
preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos
pessoais.

o
§ 3 É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano,
violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

CAPÍTULO III
Dos Alimentos

Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça, que as
referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.

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L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor
Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.
(Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)

Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se
ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

CAPÍTULO IV
Do Direito à Saúde

Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS,
garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a
prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam
preferencialmente os idosos.

o
§ 1 A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

I – cadastramento da população idosa em base territorial;

II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;

III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;

IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada
de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins
lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da
saúde.

o
§ 2 Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso
continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

o
§ 3 É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão
da idade.

o
§ 4 Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos
termos da lei.

Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de
saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.

Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o
acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo
tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:

I – pelo curador, quando o idoso for interditado;

II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;

III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou
familiar;

IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o
fato ao Ministério Público.

Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do
idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e
grupos de auto-ajuda.

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L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados
pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos:

Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação
compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente
comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: (Redação dada pela Lei nº 12.461, de 2011)

I – autoridade policial;

II – Ministério Público;

III – Conselho Municipal do Idoso;

IV – Conselho Estadual do Idoso;

V – Conselho Nacional do Idoso.

o
§ 1 Para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em
local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico. (Incluído pela Lei nº 12.461,
de 2011)

o o
§ 2 Aplica-se, no que couber, à notificação compulsória prevista no caput deste artigo, o disposto na Lei n
6.259, de 30 de outubro de 1975. (Incluído pela Lei nº 12.461, de 2011)

CAPÍTULO V
Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer

Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que
respeitem sua peculiar condição de idade.

Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos,
metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

o
§ 1 Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e
demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna.

o
§ 2 Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos
e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.

Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao
processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria.

Art. 23. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de
pelo menos 50% (cinqüenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem
como o acesso preferencial aos respectivos locais.

Art. 24. Os meios de comunicação manterão espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade
informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de envelhecimento.

Art. 25. O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas e incentivará a
publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura,
considerada a natural redução da capacidade visual.

CAPÍTULO VI
Da Profissionalização e do Trabalho

Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais
e psíquicas.

Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite
máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

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Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao
de idade mais elevada.

Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas de:

I – profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades
regulares e remuneradas;

II – preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de
estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de
cidadania;

III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.

CAPÍTULO VII
Da Previdência Social

Art. 29. Os benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral da Previdência Social observarão, na sua
concessão, critérios de cálculo que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição, nos
termos da legislação vigente.

Parágrafo único. Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do
salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base
o
em percentual definido em regulamento, observados os critérios estabelecidos pela Lei n 8.213, de 24 de julho de
1991.

Art. 30. A perda da condição de segurado não será considerada para a concessão da aposentadoria por idade,
desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de
carência na data de requerimento do benefício.

o
Parágrafo único. O cálculo do valor do benefício previsto no caput observará o disposto no caput e § 2 do art.
o o
3 da Lei n 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou, não havendo salários-de-contribuição recolhidos a partir da
o
competência de julho de 1994, o disposto no art. 35 da Lei n 8.213, de 1991.

Art. 31. O pagamento de parcelas relativas a benefícios, efetuado com atraso por responsabilidade da
Previdência Social, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social, verificado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do
efetivo pagamento.

o
Art. 32. O Dia Mundial do Trabalho, 1 de Maio, é a data-base dos aposentados e pensionistas.

CAPÍTULO VIII
Da Assistência Social

Art. 33. A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes
previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais
normas pertinentes.

Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua
subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos
termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.

Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será
computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas.

Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de
serviços com a pessoa idosa abrigada.

o
§ 1 No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a cobrança de participação do idoso no custeio
da entidade.

o
§ 2 O Conselho Municipal do Idoso ou o Conselho Municipal da Assistência Social estabelecerá a forma de

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L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

o
participação prevista no § 1 , que não poderá exceder a 70% (setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário
ou de assistência social percebido pelo idoso.

o
§ 3 Se a pessoa idosa for incapaz, caberá a seu representante legal firmar o contrato a que se refere o caput
deste artigo.

Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar, caracteriza a
dependência econômica, para os efeitos legais. (Vigência)

CAPÍTULO IX
Da Habitação

Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de
seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada.

o
§ 1 A assistência integral na modalidade de entidade de longa permanência será prestada quando verificada
inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono ou carência de recursos financeiros próprios ou da família.

o
§ 2 Toda instituição dedicada ao atendimento ao idoso fica obrigada a manter identificação externa visível, sob
pena de interdição, além de atender toda a legislação pertinente.

o
§ 3 As instituições que abrigarem idosos são obrigadas a manter padrões de habitação compatíveis com as
necessidades deles, bem como provê-los com alimentação regular e higiene indispensáveis às normas sanitárias e
com estas condizentes, sob as penas da lei.

Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de
prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:

I – reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos;

I - reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento aos
idosos; (Redação dada pela Lei nº 12.418, de 2011)

II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso;

III – eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidade ao idoso;

IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.

Parágrafo único. As unidades residenciais reservadas para atendimento a idosos devem situar-se,
preferencialmente, no pavimento térreo. (Incluído pela Lei nº 12.419, de 2011)

CAPÍTULO X
Do Transporte

Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos
públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos
serviços regulares.

o
§ 1 Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de
sua idade.

o
§ 2 Nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos
assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.

o
§ 3 No caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos,
ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte
previstos no caput deste artigo.

Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica:
(Regulamento)

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I – a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-
mínimos;

II – desconto de 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem
as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos.

Parágrafo único. Caberá aos órgãos competentes definir os mecanismos e os critérios para o exercício dos
direitos previstos nos incisos I e II.

Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos
estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao
idoso.

Art. 42. É assegurada a prioridade do idoso no embarque no sistema de transporte coletivo.

TÍTULO III
Das Medidas de Proteção

CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais

Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem
ameaçados ou violados:

I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;

III – em razão de sua condição pessoal.

CAPÍTULO II
Das Medidas Específicas de Proteção

Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou
cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários.

Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a
requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de


drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;

V – abrigo em entidade;

VI – abrigo temporário.

TÍTULO IV
Da Política de Atendimento ao Idoso

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do conjunto articulado de ações governamentais e
não-governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:

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o
I – políticas sociais básicas, previstas na Lei n 8.842, de 4 de janeiro de 1994;

II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;

III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,
crueldade e opressão;

IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e


instituições de longa permanência;

V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;

VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no


atendimento do idoso.

CAPÍTULO II
Das Entidades de Atendimento ao Idoso

Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, observadas as
normas de planejamento e execução emanadas do órgão competente da Política Nacional do Idoso, conforme a Lei
o
n 8.842, de 1994.

Parágrafo único. As entidades governamentais e não-governamentais de assistência ao idoso ficam sujeitas à


inscrição de seus programas, junto ao órgão competente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal da Pessoa
Idosa, e em sua falta, junto ao Conselho Estadual ou Nacional da Pessoa Idosa, especificando os regimes de
atendimento, observados os seguintes requisitos:

I – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança;

II – apresentar objetivos estatutários e plano de trabalho compatíveis com os princípios desta Lei;

III – estar regularmente constituída;

IV – demonstrar a idoneidade de seus dirigentes.

Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa permanência adotarão os
seguintes princípios:

I – preservação dos vínculos familiares;

II – atendimento personalizado e em pequenos grupos;

III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em caso de força maior;

IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo;

V – observância dos direitos e garantias dos idosos;

VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito e dignidade.

Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente
pelos atos que praticar em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.

Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento:

I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as
obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;

II – observar os direitos e as garantias de que são titulares os idosos;

III – fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente;

IV – oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade;

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V – oferecer atendimento personalizado;

VI – diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares;

VII – oferecer acomodações apropriadas para recebimento de visitas;

VIII – proporcionar cuidados à saúde, conforme a necessidade do idoso;

IX – promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer;

X – propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças;

XI – proceder a estudo social e pessoal de cada caso;

XII – comunicar à autoridade competente de saúde toda ocorrência de idoso portador de doenças infecto-
contagiosas;

XIII – providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite os documentos necessários ao exercício da
cidadania àqueles que não os tiverem, na forma da lei;

XIV – fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos;

XV – manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do idoso,
responsável, parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences, bem como o valor de contribuições, e suas
alterações, se houver, e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento;

XVI – comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de abandono moral ou material
por parte dos familiares;

XVII – manter no quadro de pessoal profissionais com formação específica.

Art. 51. As instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos prestadoras de serviço ao idoso terão direito à
assistência judiciária gratuita.

CAPÍTULO III
Da Fiscalização das Entidades de Atendimento

Art. 52. As entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos
Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei.

o o
Art. 53. O art. 7 da Lei n 8.842, de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:

o o
"Art. 7 Compete aos Conselhos de que trata o art. 6 desta Lei a supervisão, o
acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do idoso, no âmbito
das respectivas instâncias político-administrativas." (NR)

Art. 54. Será dada publicidade das prestações de contas dos recursos públicos e privados recebidos pelas
entidades de atendimento.

Art. 55. As entidades de atendimento que descumprirem as determinações desta Lei ficarão sujeitas, sem
prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, às seguintes penalidades, observado o
devido processo legal:

I – as entidades governamentais:

a) advertência;

b) afastamento provisório de seus dirigentes;

c) afastamento definitivo de seus dirigentes;

d) fechamento de unidade ou interdição de programa;

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II – as entidades não-governamentais:

a) advertência;

b) multa;

c) suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas;

d) interdição de unidade ou suspensão de programa;

e) proibição de atendimento a idosos a bem do interesse público.

o
§ 1 Havendo danos aos idosos abrigados ou qualquer tipo de fraude em relação ao programa, caberá o
afastamento provisório dos dirigentes ou a interdição da unidade e a suspensão do programa.

o
§ 2 A suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas ocorrerá quando verificada a má aplicação ou
desvio de finalidade dos recursos.

o
§ 3 Na ocorrência de infração por entidade de atendimento, que coloque em risco os direitos assegurados nesta
Lei, será o fato comunicado ao Ministério Público, para as providências cabíveis, inclusive para promover a
suspensão das atividades ou dissolução da entidade, com a proibição de atendimento a idosos a bem do interesse
público, sem prejuízo das providências a serem tomadas pela Vigilância Sanitária.

o
§ 4 Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os
danos que dela provierem para o idoso, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes da entidade.

CAPÍTULO IV
Das Infrações Administrativas

Art. 56. Deixar a entidade de atendimento de cumprir as determinações do art. 50 desta Lei:

Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), se o fato não for caracterizado
como crime, podendo haver a interdição do estabelecimento até que sejam cumpridas as exigências legais.

Parágrafo único. No caso de interdição do estabelecimento de longa permanência, os idosos abrigados serão
transferidos para outra instituição, a expensas do estabelecimento interditado, enquanto durar a interdição.

Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa
permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de
reincidência.

Art. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso:

Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais) e multa civil a ser estipulada pelo
juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso.

CAPÍTULO V
Da Apuração Administrativa de Infração às
Normas de Proteção ao Idoso

Art. 59. Os valores monetários expressos no Capítulo IV serão atualizados anualmente, na forma da lei.

Art. 60. O procedimento para a imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção ao
idoso terá início com requisição do Ministério Público ou auto de infração elaborado por servidor efetivo e assinado,
se possível, por duas testemunhas.

o
§ 1 No procedimento iniciado com o auto de infração poderão ser usadas fórmulas impressas, especificando-se
a natureza e as circunstâncias da infração.

o
§ 2 Sempre que possível, à verificação da infração seguir-se-á a lavratura do auto, ou este será lavrado dentro

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de 24 (vinte e quatro) horas, por motivo justificado.

Art. 61. O autuado terá prazo de 10 (dez) dias para a apresentação da defesa, contado da data da intimação,
que será feita:

I – pelo autuante, no instrumento de autuação, quando for lavrado na presença do infrator;

II – por via postal, com aviso de recebimento.

Art. 62. Havendo risco para a vida ou à saúde do idoso, a autoridade competente aplicará à entidade de
atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas
pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização.

Art. 63. Nos casos em que não houver risco para a vida ou a saúde da pessoa idosa abrigada, a autoridade
competente aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das
providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a
fiscalização.

CAPÍTULO VI
Da Apuração Judicial de Irregularidades em Entidade de Atendimento

Art. 64. Aplicam-se, subsidiariamente, ao procedimento administrativo de que trata este Capítulo as disposições
os
das Leis n 6.437, de 20 de agosto de 1977, e 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

Art. 65. O procedimento de apuração de irregularidade em entidade governamental e não-governamental de


atendimento ao idoso terá início mediante petição fundamentada de pessoa interessada ou iniciativa do Ministério
Público.

Art. 66. Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar liminarmente
o afastamento provisório do dirigente da entidade ou outras medidas que julgar adequadas, para evitar lesão aos
direitos do idoso, mediante decisão fundamentada.

Art. 67. O dirigente da entidade será citado para, no prazo de 10 (dez) dias, oferecer resposta escrita, podendo
juntar documentos e indicar as provas a produzir.

Art. 68. Apresentada a defesa, o juiz procederá na conformidade do art. 69 ou, se necessário, designará
audiência de instrução e julgamento, deliberando sobre a necessidade de produção de outras provas.

o
§ 1 Salvo manifestação em audiência, as partes e o Ministério Público terão 5 (cinco) dias para oferecer
alegações finais, decidindo a autoridade judiciária em igual prazo.

o
§ 2 Em se tratando de afastamento provisório ou definitivo de dirigente de entidade governamental, a
autoridade judiciária oficiará a autoridade administrativa imediatamente superior ao afastado, fixando-lhe prazo de 24
(vinte e quatro) horas para proceder à substituição.

o
§ 3 Antes de aplicar qualquer das medidas, a autoridade judiciária poderá fixar prazo para a remoção das
irregularidades verificadas. Satisfeitas as exigências, o processo será extinto, sem julgamento do mérito.

o
§ 4 A multa e a advertência serão impostas ao dirigente da entidade ou ao responsável pelo programa de
atendimento.

TÍTULO V
Do Acesso à Justiça

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Art. 69. Aplica-se, subsidiariamente, às disposições deste Capítulo, o procedimento sumário previsto no Código
de Processo Civil, naquilo que não contrarie os prazos previstos nesta Lei.

Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

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Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e
diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos, em qualquer instância.

o
§ 1 O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o
benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas,
anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo.

o
§ 2 A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite,
companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos.

o
§ 3 A prioridade se estende aos processos e procedimentos na Administração Pública, empresas prestadoras
de serviços públicos e instituições financeiras, ao atendimento preferencial junto à Defensoria Publica da União, dos
Estados e do Distrito Federal em relação aos Serviços de Assistência Judiciária.

o
§ 4 Para o atendimento prioritário será garantido ao idoso o fácil acesso aos assentos e caixas, identificados
com a destinação a idosos em local visível e caracteres legíveis.

CAPÍTULO II
Do Ministério Público

Art. 72. (VETADO)

Art. 73. As funções do Ministério Público, previstas nesta Lei, serão exercidas nos termos da respectiva Lei
Orgânica.

Art. 74. Compete ao Ministério Público:

I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos,
individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;

II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador


especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de
idosos em condições de risco;

III – atuar como substituto processual do idoso em situação de risco, conforme o disposto no art. 43 desta Lei;

IV – promover a revogação de instrumento procuratório do idoso, nas hipóteses previstas no art. 43 desta Lei,
quando necessário ou o interesse público justificar;

V – instaurar procedimento administrativo e, para instruí-lo:

a) expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado


da pessoa notificada, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar;

b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da


administração direta e indireta, bem como promover inspeções e diligências investigatórias;

c) requisitar informações e documentos particulares de instituições privadas;

VI – instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, para a


apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção ao idoso;

VII – zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados ao idoso, promovendo as medidas
judiciais e extrajudiciais cabíveis;

VIII – inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei,
adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura
verificadas;

IX – requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços de saúde, educacionais e de assistência
social, públicos, para o desempenho de suas atribuições;

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X – referendar transações envolvendo interesses e direitos dos idosos previstos nesta Lei.

o
§ 1 A legitimação do Ministério Público para as ações cíveis previstas neste artigo não impede a de terceiros,
nas mesmas hipóteses, segundo dispuser a lei.

o
§ 2 As atribuições constantes deste artigo não excluem outras, desde que compatíveis com a finalidade e
atribuições do Ministério Público.

o
§ 3 O representante do Ministério Público, no exercício de suas funções, terá livre acesso a toda entidade de
atendimento ao idoso.

Art. 75. Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará obrigatoriamente o Ministério Público na
defesa dos direitos e interesses de que cuida esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos depois das partes,
podendo juntar documentos, requerer diligências e produção de outras provas, usando os recursos cabíveis.

Art. 76. A intimação do Ministério Público, em qualquer caso, será feita pessoalmente.

Art. 77. A falta de intervenção do Ministério Público acarreta a nulidade do feito, que será declarada de ofício
pelo juiz ou a requerimento de qualquer interessado.

CAPÍTULO III
Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos

Art. 78. As manifestações processuais do representante do Ministério Público deverão ser fundamentadas.

Art. 79. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos
assegurados ao idoso, referentes à omissão ou ao oferecimento insatisfatório de:

I – acesso às ações e serviços de saúde;

II – atendimento especializado ao idoso portador de deficiência ou com limitação incapacitante;

III – atendimento especializado ao idoso portador de doença infecto-contagiosa;

IV – serviço de assistência social visando ao amparo do idoso.

Parágrafo único. As hipóteses previstas neste artigo não excluem da proteção judicial outros interesses difusos,
coletivos, individuais indisponíveis ou homogêneos, próprios do idoso, protegidos em lei.

Art. 80. As ações previstas neste Capítulo serão propostas no foro do domicílio do idoso, cujo juízo terá
competência absoluta para processar a causa, ressalvadas as competências da Justiça Federal e a competência
originária dos Tribunais Superiores.

Art. 81. Para as ações cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou
homogêneos, consideram-se legitimados, concorrentemente:

I – o Ministério Público;

II – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

III – a Ordem dos Advogados do Brasil;

IV – as associações legalmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano e que incluam entre os fins institucionais
a defesa dos interesses e direitos da pessoa idosa, dispensada a autorização da assembléia, se houver prévia
autorização estatutária.

o
§ 1 Admitir-se-á litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União e dos Estados na defesa dos
interesses e direitos de que cuida esta Lei.

o
§ 2 Em caso de desistência ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro
legitimado deverá assumir a titularidade ativa.

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Art. 82. Para defesa dos interesses e direitos protegidos por esta Lei, são admissíveis todas as espécies de
ação pertinentes.

Parágrafo único. Contra atos ilegais ou abusivos de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício
de atribuições de Poder Público, que lesem direito líquido e certo previsto nesta Lei, caberá ação mandamental, que
se regerá pelas normas da lei do mandado de segurança.

Art. 83. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não-fazer, o juiz concederá a
tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao
adimplemento.

o
§ 1 Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é
lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, na forma do art. 273 do Código de Processo
Civil.

o o
§ 2 O juiz poderá, na hipótese do § 1 ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente do pedido
do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.

o
§ 3 A multa só será exigível do réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao autor, mas será devida
desde o dia em que se houver configurado.

Art. 84. Os valores das multas previstas nesta Lei reverterão ao Fundo do Idoso, onde houver, ou na falta deste,
ao Fundo Municipal de Assistência Social, ficando vinculados ao atendimento ao idoso.

Parágrafo único. As multas não recolhidas até 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da decisão serão
exigidas por meio de execução promovida pelo Ministério Público, nos mesmos autos, facultada igual iniciativa aos
demais legitimados em caso de inércia daquele.

Art. 85. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar dano irreparável à parte.

Art. 86. Transitada em julgado a sentença que impuser condenação ao Poder Público, o juiz determinará a
remessa de peças à autoridade competente, para apuração da responsabilidade civil e administrativa do agente a
que se atribua a ação ou omissão.

Art. 87. Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença condenatória favorável ao idoso sem
que o autor lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada, igual iniciativa aos demais
legitimados, como assistentes ou assumindo o pólo ativo, em caso de inércia desse órgão.

Art. 88. Nas ações de que trata este Capítulo, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários
periciais e quaisquer outras despesas.

Parágrafo único. Não se imporá sucumbência ao Ministério Público.

Art. 89. Qualquer pessoa poderá, e o servidor deverá, provocar a iniciativa do Ministério Público, prestando-lhe
informações sobre os fatos que constituam objeto de ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

Art. 90. Os agentes públicos em geral, os juízes e tribunais, no exercício de suas funções, quando tiverem
conhecimento de fatos que possam configurar crime de ação pública contra idoso ou ensejar a propositura de ação
para sua defesa, devem encaminhar as peças pertinentes ao Ministério Público, para as providências cabíveis.

Art. 91. Para instruir a petição inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes as certidões e
informações que julgar necessárias, que serão fornecidas no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 92. O Ministério Público poderá instaurar sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer
pessoa, organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual
não poderá ser inferior a 10 (dez) dias.

o
§ 1 Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de
fundamento para a propositura da ação civil ou de peças informativas, determinará o seu arquivamento, fazendo-o
fundamentadamente.

o
§ 2 Os autos do inquérito civil ou as peças de informação arquivados serão remetidos, sob pena de se incorrer

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em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público ou à Câmara de Coordenação e
Revisão do Ministério Público.

o
§ 3 Até que seja homologado ou rejeitado o arquivamento, pelo Conselho Superior do Ministério Público ou por
Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, as associações legitimadas poderão apresentar razões
escritas ou documentos, que serão juntados ou anexados às peças de informação.

o
§ 4 Deixando o Conselho Superior ou a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público de homologar
a promoção de arquivamento, será designado outro membro do Ministério Público para o ajuizamento da ação.

TÍTULO VI
Dos Crimes

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

o
Art. 93. Aplicam-se subsidiariamente, no que couber, as disposições da Lei n 7.347, de 24 de julho de 1985.

Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos,
o
aplica-se o procedimento previsto na Lei n 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente, no que couber,
as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal. (Vide ADI 3.096-5 - STF)

CAPÍTULO II
Dos Crimes em Espécie

Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts.
181 e 182 do Código Penal.

Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de
transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania,
por motivo de idade:

Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

o
§ 1 Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer
motivo.

o
§ 2 A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do
agente.

Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de
iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses
casos, o socorro de autoridade pública:

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta a morte.

Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou
não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições
desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou
sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

o
§ 1 Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

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Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

o
§ 2 Se resulta a morte:

Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a
pessoa idosa;

IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação
civil a que alude esta Lei;

V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando
requisitados pelo Ministério Público.

Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas
ações em que for parte ou interveniente o idoso:

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes
aplicação diversa da de sua finalidade:

Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar
procuração à entidade de atendimento:

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem
como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou
injuriosas à pessoa do idoso:

Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração
de bens ou deles dispor livremente:

Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida
representação legal:

Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

TÍTULO VII
Disposições Finais e Transitórias

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L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

Art. 109. Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério Público ou de qualquer outro agente
fiscalizador:

Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

o
Art. 110. O Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, passa a vigorar com as seguintes
alterações:

"Art. 61. ............................................................................

............................................................................

II - ............................................................................

............................................................................

h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida;

............................................................................." (NR)

"Art. 121. ............................................................................

............................................................................

o
§ 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de
inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de
prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou
foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de
1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de
60 (sessenta) anos.

............................................................................." (NR)

"Art. 133. ............................................................................

............................................................................

o
§ 3 ............................................................................

............................................................................

III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos." (NR)

"Art. 140. ............................................................................

............................................................................

o
§ 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião,
origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

............................................................................ (NR)

"Art. 141. ............................................................................

............................................................................

IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no


caso de injúria.

............................................................................." (NR)

"Art. 148. ............................................................................

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L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

............................................................................

o
§ 1 ............................................................................

I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge do agente ou maior de 60 (sessenta)


anos.

............................................................................" (NR)

"Art. 159............................................................................

............................................................................

o
§ 1 Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de
18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou
quadrilha.

............................................................................" (NR)

"Art. 183............................................................................

............................................................................

III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos." (NR)

"Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor
de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60
(sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao
pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar,
sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo:

............................................................................" (NR)

o
Art. 111. O O art. 21 do Decreto-Lei n 3.688, de 3 de outubro de 1941, Lei das Contravenções Penais, passa a
vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

"Art. 21............................................................................

............................................................................

Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é maior
de 60 (sessenta) anos." (NR)

o o o
Art. 112. O inciso II do § 4 do art. 1 da Lei n 9.455, de 7 de abril de 1997, passa a vigorar com a seguinte
redação:

o
"Art. 1 ............................................................................

............................................................................

o
§ 4 ............................................................................

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente


ou maior de 60 (sessenta) anos;

............................................................................" (NR)

o
Art. 113. O inciso III do art. 18 da Lei n 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vigorar com a seguinte
redação:

"Art. 18............................................................................

18 de 20 30/04/2013 09:04
L10741 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm

............................................................................

III – se qualquer deles decorrer de associação ou visar a menores de 21 (vinte e um) anos
ou a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou a quem tenha, por
qualquer causa, diminuída ou suprimida a capacidade de discernimento ou de
autodeterminação:

............................................................................" (NR)

o
Art. 114. O art 1º da Lei n 10.048, de 8 de novembro de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

o
"Art. 1 As pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de
colo terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei." (NR)

Art. 115. O Orçamento da Seguridade Social destinará ao Fundo Nacional de Assistência Social, até que o
Fundo Nacional do Idoso seja criado, os recursos necessários, em cada exercício financeiro, para aplicação em
programas e ações relativos ao idoso.

Art. 116. Serão incluídos nos censos demográficos dados relativos à população idosa do País.

Art. 117. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional projeto de lei revendo os critérios de
concessão do Benefício de Prestação Continuada previsto na Lei Orgânica da Assistência Social, de forma a garantir
que o acesso ao direito seja condizente com o estágio de desenvolvimento sócio-econômico alcançado pelo País.

Art. 118. Esta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa) dias da sua publicação, ressalvado o disposto no caput
o
do art. 36, que vigorará a partir de 1 de janeiro de 2004.

o o o
Brasília, 1 de outubro de 2003; 182 da Independência e 115 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Márcio Thomaz Bastos
Antonio Palocci Filho
Rubem Fonseca Filho
Humberto Sérgio Costa LIma
Guido Mantega
Ricardo José Ribeiro Berzoini
Benedita Souza da Silva Sampaio
Álvaro Augusto Ribeiro Costa

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 3.10.2003

19 de 20 30/04/2013 09:04
L10639 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

o
LEI N 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.

o
Altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
Mensagem de veto para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e Cultura
Afro-Brasileira", e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

o o
Art. 1 A Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e
79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares,


torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

o
§ 1 O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e
o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas
áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

o
§ 2 Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no
âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras.

o
§ 3 (VETADO)"

"Art. 79-A. (VETADO)"

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da
Consciência Negra’."

o
Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

o o
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182 da Independência e 115 da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 10.1.2003

1 de 1 30/04/2013 09:04
L9795 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

o
LEI N 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.

Mensagem de Veto
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional
de Educação Ambiental e dá outras providências.
Regulamento

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

o
Art. 1 Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do
meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

o
Art. 2 A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e
não-formal.

o
Art. 3 Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:

I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que
incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da
sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas


educacionais que desenvolvem;

III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação
ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de


informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;

V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à


capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como
sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente;

VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que
propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas
ambientais.

o
Art. 4 São princípios básicos da educação ambiental:

I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o
sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;

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L9795 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm

VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

o
Art. 5 São objetivos fundamentais da educação ambiental:

I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas


relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos;

II - a garantia de democratização das informações ambientais;

III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do


meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da
cidadania;

V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à
construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o
futuro da humanidade.

CAPÍTULO II

DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Seção I

Disposições Gerais

o
Art. 6 É instituída a Política Nacional de Educação Ambiental.

o
Art. 7 A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições educacionais públicas e privadas dos
sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações
não-governamentais com atuação em educação ambiental.

o
Art. 8 As atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental devem ser desenvolvidas na
educação em geral e na educação escolar, por meio das seguintes linhas de atuação inter-relacionadas:

I - capacitação de recursos humanos;

II - desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações;

III - produção e divulgação de material educativo;

IV - acompanhamento e avaliação.

o
§ 1 Nas atividades vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental serão respeitados os princípios e
objetivos fixados por esta Lei.

o
§ 2 A capacitação de recursos humanos voltar-se-á para:

I - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos


os níveis e modalidades de ensino;

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L9795 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm

II - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos profissionais de todas


as áreas;

III - a preparação de profissionais orientados para as atividades de gestão ambiental;

IV - a formação, especialização e atualização de profissionais na área de meio ambiente;

V - o atendimento da demanda dos diversos segmentos da sociedade no que diz respeito à problemática
ambiental.

o
§ 3 As ações de estudos, pesquisas e experimentações voltar-se-ão para:

I - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensão ambiental, de forma


interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino;

II - a difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental;

III - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à participação dos interessados na formulação


e execução de pesquisas relacionadas à problemática ambiental;

IV - a busca de alternativas curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental;

V - o apoio a iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo;

VI - a montagem de uma rede de banco de dados e imagens, para apoio às ações enumeradas nos incisos I a V.

Seção II

Da Educação Ambiental no Ensino Formal

o
Art. 9 Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das
instituições de ensino públicas e privadas, englobando:

I - educação básica:

a) educação infantil;

b) ensino fundamental e

c) ensino médio;

II - educação superior;

III - educação especial;

IV - educação profissional;

V - educação de jovens e adultos.

Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente
em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

o
§ 1 A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

o
§ 2 Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação
ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina específica.

o
§ 3 Nos cursos de formação e especialização técnico-profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado
conteúdo que trate da ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas.

Art. 11. A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em
todas as disciplinas.

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L9795 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm

Parágrafo único. Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de
atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional
de Educação Ambiental.

Art. 12. A autorização e supervisão do funcionamento de instituições de ensino e de seus cursos, nas redes
pública e privada, observarão o cumprimento do disposto nos arts. 10 e 11 desta Lei.

Seção III

Da Educação Ambiental Não-Formal

Art. 13. Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à
sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da
qualidade do meio ambiente.

Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará:

I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e
campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;

II - a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na formulação e


execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal;

III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental


em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-governamentais;

IV - a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação;

V - a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação;

VI - a sensibilização ambiental dos agricultores;

VII - o ecoturismo.

CAPÍTULO III

DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Art. 14. A coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental ficará a cargo de um órgão gestor, na forma
definida pela regulamentação desta Lei.

Art. 15. São atribuições do órgão gestor:

I - definição de diretrizes para implementação em âmbito nacional;

II - articulação, coordenação e supervisão de planos, programas e projetos na área de educação ambiental, em


âmbito nacional;

III - participação na negociação de financiamentos a planos, programas e projetos na área de educação


ambiental.

Art. 16. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de sua competência e nas áreas de sua
jurisdição, definirão diretrizes, normas e critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos da
Política Nacional de Educação Ambiental.

Art. 17. A eleição de planos e programas, para fins de alocação de recursos públicos vinculados à Política
Nacional de Educação Ambiental, deve ser realizada levando-se em conta os seguintes critérios:

I - conformidade com os princípios, objetivos e diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental;

II - prioridade dos órgãos integrantes do Sisnama e do Sistema Nacional de Educação;

III - economicidade, medida pela relação entre a magnitude dos recursos a alocar e o retorno social propiciado

4 de 5 30/04/2013 09:04
L9795 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm

pelo plano ou programa proposto.

Parágrafo único. Na eleição a que se refere o caput deste artigo, devem ser contemplados, de forma eqüitativa,
os planos, programas e projetos das diferentes regiões do País.

Art. 18. (VETADO)

Art. 19. Os programas de assistência técnica e financeira relativos a meio ambiente e educação, em níveis
federal, estadual e municipal, devem alocar recursos às ações de educação ambiental.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias de sua publicação, ouvidos o
Conselho Nacional de Meio Ambiente e o Conselho Nacional de Educação.

Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

o o
Brasília, 27 de abril de 1999; 178 da Independência e 111 da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Paulo Renato Souza
José Sarney Filho

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 28.4.1999

5 de 5 30/04/2013 09:04
L9475 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.475, DE 22 DE JULHO DE 1997.

Dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 33 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação


básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de
ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos


conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão
dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes


denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso."

Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 22 de julho de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Paulo Renato Souza

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 23.7.1997

1 de 1 30/04/2013 09:03
L9394 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Vide Adin 3324-7, de 2005


Vide Decreto nº 3.860, de 2001 Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Vide Lei nº 12.061, de 2009

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

TÍTULO I

Da Educação

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em
instituições próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

TÍTULO III

1 de 26 30/04/2013 09:03
L9394 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

Do Direito à Educação e do Dever de Educar

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
II - universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade;

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da
seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade
própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de
cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas
às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e
permanência na escola;

VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)

IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de
insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a
toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de
cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda,
o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo.
§ 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União:
I - recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não
tiveram acesso;

o
Art. 5 O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo
de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e,
ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

o
§ 1 O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de

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2013)

I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não
concluíram a educação básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

II - fazer-lhes a chamada pública;

III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino
obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme
as prioridades constitucionais e legais.

§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder
Judiciário, na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial
correspondente.

§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório,


poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade.

§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de
acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.

Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no
ensino fundamental.
o
Art. 6 É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no
ensino fundamental. (Redação dada pela Lei nº 11.114, de 2005)

o
Art. 6 É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4
(quatro) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;

II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;

III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

TÍTULO IV

Da Organização da Educação Nacional

Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os


respectivos sistemas de ensino.

§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e


sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.

§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.

Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento)

I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios;

II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos
Territórios;

III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o
desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua
função redistributiva e supletiva;

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IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes


para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;

V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;

VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e


superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da
qualidade do ensino;

VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação;

VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos
sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de ensino;

IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de


educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino.

§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de


supervisão e atividade permanente, criado por lei.

§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá acesso a todos os dados e informações
necessários de todos os estabelecimentos e órgãos educacionais.

§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde
que mantenham instituições de educação superior.

Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:

I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;

II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem
assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os
recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;

III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais
de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios;

IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de


educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino;

V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio.

VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem,
respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)

VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003)

Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos Municípios.

Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:

I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os
às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;

II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;

III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;

IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino;

V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a

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atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área
de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção
e desenvolvimento do ensino.

VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003)

Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor
com ele um sistema único de educação básica.

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a
execução de sua proposta pedagógica.

VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Redação dada
pela Lei nº 12.013, de 2009)

VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo


representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta
por cento do percentual permitido em lei.(Incluído pela Lei nº 10.287, de 2001)

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os
integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as
normas gerais de direito financeiro público.

Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:

I - as instituições de ensino mantidas pela União;

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II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;

III - os órgãos federais de educação.

Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:

I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;

II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal;

III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;

IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.

Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa
privada, integram seu sistema de ensino.

Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:

I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;

II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;

III – os órgãos municipais de educação.

Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas:
(Regulamento)

I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;

II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias: (Regulamento)

I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são instituídas e mantidas por uma ou mais
pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as características dos incisos abaixo;

II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de professores e alunos que incluam na sua entidade mantenedora
representantes da comunidade;
II – comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora
representantes da comunidade; (Redação dada pela Lei nº 11.183, de 2005)

II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade
mantenedora representantes da comunidade; (Redação dada pela Lei nº 12.020, de 2009)

III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior;

IV - filantrópicas, na forma da lei.

TÍTULO V

Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

CAPÍTULO I

Da Composição dos Níveis Escolares

Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

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II - educação superior.

CAPÍTULO II

DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância
regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou
por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre


estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a


critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes
regras comuns:

I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de
efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;

II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:

a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino;

III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas
de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema
de ensino;

IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de
adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de


baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do
respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para
aprovação;

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VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e
diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.

Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar relação adequada entre o número de
alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.

Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista das condições disponíveis e das características
regionais e locais, estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo.

Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

§ 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de
forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

o
§ 2 O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular
obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
(Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010)

§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação


Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.
o
§ 3 A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da
Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos
noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de 12.12.2001)

o
§ 3 A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da
educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da
educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

o
IV – amparado pelo Decreto-Lei n 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)

V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de
pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição.

o
§6 A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o §
o
2 deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.769, de 2008)

o
§7 Os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a

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educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
o
§ 1 O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos
Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
o
§ 2 Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.(Incluído pela Lei
nº 10.639, de 9.1.2003)
o
§ 3 (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

o
§ 1 O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura
que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

o
§ 2 Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e
história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:

I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao
bem comum e à ordem democrática;

II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;

III - orientação para o trabalho;

IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona
rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às
condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

Seção II

Da Educação Infantil

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando
a ação da família e da comunidade.

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Art. 30. A educação infantil será oferecida em:

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I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;

II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796,
de 2013)

Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela
Lei nº 12.796, de 2013)

I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de


promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de
trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para
a jornada integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60%
(sessenta por cento) do total de horas; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da


criança. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

Seção III

Do Ensino Fundamental

Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá
por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública a
partir dos seis anos, terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.114, de
2005)

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública,
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada
pela Lei nº 11.274, de 2006)

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em
que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e


habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em
que se assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o
regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades


indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da

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aprendizagem ou em situações emergenciais.

o
§ 5 O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças
o
e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do
Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de
2007).

§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos currículos do ensino
fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472, de 2011).

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências
manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:
I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores
ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou
II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela
elaboração do respectivo programa.

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e
constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475,
de 22.7.1997)

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino


religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a
definição dos conteúdos do ensino religioso."

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala
de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta
Lei.

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de
ensino.

Seção IV

Do Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como
finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o


prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria


com a prática, no ensino de cada disciplina.

Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:

I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o
processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

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II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;

III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade
escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino
médio. (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008)

§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do
ensino médio o educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania. (Revogado
pela Lei nº 11.684, de 2008)
§ 2º O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões
técnicas. (Regulamento) (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)

§ 3º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos.

§ 4º A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional, poderão ser


desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em
educação profissional. (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)

Seção IV-A

Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio


(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV deste Capítulo, o ensino médio, atendida a formação geral
do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional poderão
ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições
especializadas em educação profissional. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes formas: (Incluído
pela Lei nº 11.741, de 2008)

I - articulada com o ensino médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio.(Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)

Parágrafo único. A educação profissional técnica de nível médio deverá observar: (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)

I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

III - as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu projeto pedagógico. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)

Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível médio articulada, prevista no inciso I do caput do art.
36-B desta Lei, será desenvolvida de forma: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado
de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino,
efetuando-se matrícula única para cada aluno; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

II - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o esteja cursando, efetuando-se

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matrículas distintas para cada curso, e podendo ocorrer: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído


pela Lei nº 11.741, de 2008)

b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído


pela Lei nº 11.741, de 2008)

c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade, visando ao


planejamento e ao desenvolvimento de projeto pedagógico unificado. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educação profissional técnica de nível médio, quando registrados,
terão validade nacional e habilitarão ao prosseguimento de estudos na educação superior. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)

Parágrafo único. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, nas formas articulada
concomitante e subseqüente, quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade, possibilitarão a
obtenção de certificados de qualificação para o trabalho após a conclusão, com aproveitamento, de cada etapa
que caracterize uma qualificação para o trabalho. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Seção V

Da Educação de Jovens e Adultos

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os
estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante


ações integradas e complementares entre si.

o
§ 3 A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional,
na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional
comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.

§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:

I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos;

II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.

§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e
reconhecidos mediante exames.

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Da Educação Profissional e Tecnológica


(Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à
tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.(Regulamento)
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o
trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional.

Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional,
integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da
tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

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o
§ 1 Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos,
possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e
nível de ensino. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

o
§2 A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos: (Incluído pela Lei nº 11.741, de
2008)

I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

II – de educação profissional técnica de nível médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de
2008)

o
§ 3 Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no
que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes
estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. (Regulamento)

Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de
avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. (Regulamento)

Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser
objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.(Redação dada
pela Lei nº 11.741, de 2008)

Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão
validade nacional. (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais,
abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de
escolaridade. (Regulamento)

Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão
cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não
necessariamente ao nível de escolaridade. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

CAPÍTULO IV

DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e
para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da


tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em
que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da


humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente


concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais,


prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

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VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: (Regulamento)

I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;

I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente; (Redação dada pela Lei nº 11.632, de 2007).

II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo;

III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização,


aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências
das instituições de ensino;

IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas
instituições de ensino.

Parágrafo único. Os resultados do processo seletivo referido no inciso II do caput deste artigo serão tornados
públicos pelas instituições de ensino superior, sendo obrigatória a divulgação da relação nominal dos classificados, a
respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os
critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital. (Incluído pela Lei nº 11.331, de 2006)

Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com
variados graus de abrangência ou especialização. (Regulamento)

Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação
superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação.
(Regulamento)

§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que se
refere este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e
habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da autonomia, ou em
descredenciamento. (Regulamento)

§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo responsável por sua manutenção acompanhará o
processo de saneamento e fornecerá recursos adicionais, se necessários, para a superação das deficiências.

Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias
de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

§ 1º As instituições informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e
demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e
critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.

§ 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e
outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a
duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas de educação a distância.

§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos
padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas,
garantida a necessária previsão orçamentária.

Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como
prova da formação recebida por seu titular.

§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por
instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.

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§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades
públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de
reciprocidade ou equiparação.

§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser


reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área
de conhecimento e em nível equivalente ou superior.

Art. 49. As instituições de educação superior aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos afins,
na hipótese de existência de vagas, e mediante processo seletivo.

Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei. (Regulamento)

Art. 50. As instituições de educação superior, quando da ocorrência de vagas, abrirão matrícula nas disciplinas
de seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo
seletivo prévio.

Art. 51. As instituições de educação superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios e
normas de seleção e admissão de estudantes, levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do
ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.

Art. 52. As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de nível
superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: (Regulamento)

I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais
relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;

III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral.

Parágrafo único. É facultada a criação de universidades especializadas por campo do saber. (Regulamento)

Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as
seguintes atribuições:

I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei,
obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; (Regulamento)

II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;

III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de
extensão;

IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio;

V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonância com as normas gerais atinentes;

VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;

VII - firmar contratos, acordos e convênios;

VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e
aquisições em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais;

IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos
respectivos estatutos;

X - receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultante de convênios com
entidades públicas e privadas.

Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados
de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:

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I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;

II - ampliação e diminuição de vagas;

III - elaboração da programação dos cursos;

IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;

V - contratação e dispensa de professores;

VI - planos de carreira docente.

Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico especial
para atender às peculiaridades de sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos
seus planos de carreira e do regime jurídico do seu pessoal. (Regulamento)

§ 1º No exercício da sua autonomia, além das atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as universidades
públicas poderão:

I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e
salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis;

II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concernentes;

III - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, serviços e
aquisições em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor;

IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais;

V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às suas peculiaridades de organização e funcionamento;

VI - realizar operações de crédito ou de financiamento, com aprovação do Poder competente, para aquisição
de bens imóveis, instalações e equipamentos;

VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras providências de ordem orçamentária, financeira e
patrimonial necessárias ao seu bom desempenho.

§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão ser estendidas a instituições que comprovem alta
qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliação realizada pelo Poder Público.

Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral, recursos suficientes para
manutenção e desenvolvimento das instituições de educação superior por ela mantidas.

Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática,
assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade
institucional, local e regional.

Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão
colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como
da escolha de dirigentes.

Art. 57. Nas instituições públicas de educação superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito horas
semanais de aulas.(Regulamento)

CAPÍTULO V

DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

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§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às
peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em
função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.

§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis
anos, durante a educação infantil.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas
necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para
os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado,
bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive
condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas
artística, intelectual ou psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível
do ensino regular.

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das
instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de
apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às
instituições previstas neste artigo.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria
rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo. (Redação dada
pela Lei nº 12.796, de 2013)

TÍTULO VI

Dos Profissionais da Educação

Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e
modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
(Regulamento)
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e
tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)

I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos
fundamental e médio; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)

II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração,


planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas

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mesmas áreas; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)

III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou
afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do


exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá
como fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais
de suas competências de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;


(Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.


(Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)

Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio, na modalidade Normal. (Regulamento)

Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio na modalidade normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a


formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e


tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente


fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

o
§ 4 A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e
permanência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública. (Incluído
pela Lei nº 12.796, de 2013)

o
§ 5 A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do
magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a
estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior.
(Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

o
§ 6 O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado aos concluintes
do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o
Conselho Nacional de Educação - CNE. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

o
§ 7 (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de
conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas. (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013)

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de
trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos
superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: (Regulamento)

I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à
formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;

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II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se
dedicar à educação básica;

III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.

Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e
orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de
pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo,
trezentas horas.

Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação,
prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá
suprir a exigência de título acadêmico.

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes,
inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;

III - piso salarial profissional;

IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;

VI - condições adequadas de trabalho.

o
§ 1 A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de
magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.(Renumerado pela Lei nº 11.301, de 2006)

o o
§ 2 Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8 do art. 201 da Constituição Federal, são
consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de
atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e
modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e
assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)

o
§ 3 A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na elaboração de
concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais da educação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

TÍTULO VII

Dos Recursos financeiros

Art. 68. Serão recursos públicos destinados à educação os originários de:

I - receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II - receita de transferências constitucionais e outras transferências;

III - receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;

IV - receita de incentivos fiscais;

V - outros recursos previstos em lei.

Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita

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resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do


ensino público.

§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não será considerada, para efeito do cálculo previsto neste
artigo, receita do governo que a transferir.

§ 2º Serão consideradas excluídas das receitas de impostos mencionadas neste artigo as operações de crédito
por antecipação de receita orçamentária de impostos.

§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos estatuídos neste artigo, será considerada a
receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos
adicionais, com base no eventual excesso de arrecadação.

§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no não
atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício
financeiro.

§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação, observados os seguintes prazos:

I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia;

II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia;

III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o décimo dia do mês
subseqüente.

§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à responsabilização civil e criminal das
autoridades competentes.

Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com
vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que
se destinam a:

I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino;

III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;

IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e


à expansão do ensino;

V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;

VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;

VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;

VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:

I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de
ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;

II - subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;

III - formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclusive
diplomáticos;

IV - programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e psicológica, e


outras formas de assistência social;

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V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;

VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em atividade


alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.

Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino serão apuradas e publicadas
nos balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição Federal.

Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na prestação de contas de recursos públicos, o
cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias e na legislação concernente.

Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, estabelecerá padrão
mínimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por aluno,
capaz de assegurar ensino de qualidade.

Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este artigo será calculado pela União ao final de cada ano, com
validade para o ano subseqüente, considerando variações regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades
de ensino.

Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será exercida de modo a corrigir,
progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino.

§ 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a fórmula de domínio público que inclua a capacidade de
atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Município em favor da
manutenção e do desenvolvimento do ensino.

§ 2º A capacidade de atendimento de cada governo será definida pela razão entre os recursos de uso
constitucionalmente obrigatório na manutenção e desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno, relativo ao
padrão mínimo de qualidade.

§ 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e 2º, a União poderá fazer a transferência direta de
recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado o número de alunos que efetivamente freqüentam a escola.

§ 4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e dos
Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino de sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e
o inciso V do art. 11 desta Lei, em número inferior à sua capacidade de atendimento.

Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficará condicionada ao efetivo cumprimento
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do disposto nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais.

Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas que:

I - comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos, bonificações, participações ou


parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto;

II - apliquem seus excedentes financeiros em educação;

III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao
Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades;

IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.

§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para a educação básica,
na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos
regulares da rede pública de domicílio do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na
expansão da sua rede local.

§ 2º As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público,
inclusive mediante bolsas de estudo.

TÍTULO VIII

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Das Disposições Gerais

Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e de
assistência aos índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar
bilingüe e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos:

I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas; a
reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências;

II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e
científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não-índias.

Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educação
intercultural às comunidades indígenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa.

§ 1º Os programas serão planejados com audiência das comunidades indígenas.

§ 2º Os programas a que se refere este artigo, incluídos nos Planos Nacionais de Educação, terão os
seguintes objetivos:

I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua materna de cada comunidade indígena;

II - manter programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação escolar nas comunidades
indígenas;

III - desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às
respectivas comunidades;

IV - elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e diferenciado.

o
§ 3 No que se refere à educação superior, sem prejuízo de outras ações, o atendimento aos povos indígenas
efetivar-se-á, nas universidades públicas e privadas, mediante a oferta de ensino e de assistência estudantil, assim
como de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de programas especiais. (Incluído pela Lei nº 12.416, de 2011)

Art. 79-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)

Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)

Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em
todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. (Regulamento)

§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições
especificamente credenciadas pela União.

§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos
de educação a distância.

§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização


para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre
os diferentes sistemas. (Regulamento)

§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:

I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens e em


outros meios de comunicação que sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão do poder
público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012)

II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;

III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.

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Art. 81. É permitida a organização de cursos ou instituições de ensino experimentais, desde que obedecidas as
disposições desta Lei.

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente
matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.
Parágrafo único. O estágio realizado nas condições deste artigo não estabelecem vínculo empregatício,
podendo o estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra acidentes e ter a cobertura previdenciária
prevista na legislação específica. (Revogado pela nº 11.788, de 2008)

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição,
observada a lei federal sobre a matéria. (Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008)

Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as
normas fixadas pelos sistemas de ensino.

Art. 84. Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas
respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos.

Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação própria poderá exigir a abertura de concurso público de
provas e títulos para cargo de docente de instituição pública de ensino que estiver sendo ocupado por professor não
concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts. 41 da Constituição Federal e 19
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Art. 86. As instituições de educação superior constituídas como universidades integrar-se-ão, também, na sua
condição de instituições de pesquisa, ao Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, nos termos da legislação
específica.

TÍTULO IX

Das Disposições Transitórias

Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei.

§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o
Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração
Mundial sobre Educação para Todos.

§ 2º O Poder Público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para os
grupos de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade.

o
§ 2 O poder público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para o
grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16 (dezesseis) anos de idade. (Redação dada pela
Lei nº 11.274, de 2006) (Revogado pela lei nº 12.796, de 2013)

§ 3º Cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá:


I - matricular todos os educandos a partir dos sete anos de idade e, facultativamente, a partir dos seis anos, no
ensino fundamental;
I – matricular todos os educandos a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental, atendidas as
seguintes condições no âmbito de cada sistema de ensino: (Redação dada pela Lei nº 11.114, de 2005)
a) plena observância das condições de oferta fixadas por esta Lei, no caso de todas as redes escolares;
(Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)
b) atingimento de taxa líquida de escolarização de pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) da faixa etária
de sete a catorze anos, no caso das redes escolares públicas; e (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)
c) não redução média de recursos por aluno do ensino fundamental na respectiva rede pública, resultante da
incorporação dos alunos de seis anos de idade; (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)

o
§ 3 O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela Lei
nº 11.330, de 2006)

I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental; (Redação dada
pela Lei nº 11.274, de 2006) (Revogado pela lei nº 12.796, de 2013)

a) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

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b) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

c) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

II - prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados;

III - realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isto,
os recursos da educação a distância;

IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao sistema nacional de


avaliação do rendimento escolar.

§ 4º Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou
formados por treinamento em serviço. (Revogado pela lei nº 12.796, de 2013)

§ 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes escolares públicas urbanas de
ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral.

§ 6º A assistência financeira da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a dos
Estados aos seus Municípios, ficam condicionadas ao cumprimento do art. 212 da Constituição Federal e dispositivos
legais pertinentes pelos governos beneficiados.

Art. 87-A. (VETADO). (Incluído pela lei nº 12.796, de 2013)

Art. 88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adaptarão sua legislação educacional e de
ensino às disposições desta Lei no prazo máximo de um ano, a partir da data de sua publicação. (Regulamento)

§ 1º As instituições educacionais adaptarão seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e às
normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos.

§ 2º O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos II e III do art. 52 é de oito anos.

Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverão, no prazo de três anos, a
contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino.

Art. 90. As questões suscitadas na transição entre o regime anterior e o que se institui nesta Lei serão
resolvidas pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante delegação deste, pelos órgãos normativos dos
sistemas de ensino, preservada a autonomia universitária.

Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 92. Revogam-se as disposições das Leis nºs 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e 5.540, de 28 de
novembro de 1968, não alteradas pelas Leis nºs 9.131, de 24 de novembro de 1995 e 9.192, de 21 de dezembro de
1995 e, ainda, as Leis nºs 5.692, de 11 de agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982, e as demais leis e
decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras disposições em contrário.

Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Paulo Renato Souza

Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.12.1996

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