Consolidação do Campus Experimental de Ourinhos

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"Júlio de Mesquita Filho"
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
PROTOCOLO: OUR/CE - 135/2021

OF OUR/CE/CE 24/2021 - Prot.: OUR/CE - 135/2021
INTERESSADO
OUR/CE - CAMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
ASSUNTO
PROPOSTA DE CONSOLIDAÇÃO DO CAMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
Data Protocolo: 27/09/2021

Referência.......:
Arquivo
ANEXO 1. INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DOS ESTUDANTES DE MESTRADO E DOUTORADO ORIENTADOS PELOS
DOCENTES DO CÂMPUS DE OURINHOS
Docente
Ano de
Nome Instituição Programa de Pós-Graduação M D
Credenciamento
Instituto de Geociências e Ciências
Andréa Aparecida Zacharias Exatas da UNESP – Câmpus de Rio Geografia 2011 X X
Claro
Orientações Concluídas
Nome Título Ano Título Egresso
Estudo das áreas de Vulnerabilidade
Cursando doutorado em Geografia
Mestrado socioambiental na cidade de Ourinhos-
Estevão Moraes Ielo 2015 Física na Universidade de Coimbra –
Geografia SP: propostas para as políticas de
Portugal.
ordenamento territorial do Plano Diretor
O uso das tecnologias da informação e
comunicação no ensino de geografia: Cursando doutorado em Ensino e
Mestrado
Ana Paula Mateucci Milena 2015 Aplicação da Página Protótipo História de Ciências da Terra na
Geografia
“Desenvolvimento Urbano” do Atlas UNICAMP.
Municipal Escolar de Ourinhos
Sequencia Didática e o Interacionismo
Mestrado Sociodiscursivo no Ensino de Geografia Diretor e sócio da Aroeira Berçário e
Wellington Domingos Pereira da Silva 2015
Geografia Escolar: Propostas teórico- Educação Infantil – Guarulhos – SP.
metodológicas
Cursando doutorado em Geografia no
Atlas Municipal Escolar de Ourinhos em
Mestrado IGCE/UNESP – Rio Claro e Professor
Tadeu Jussani Martins 2016 versão digital: uma proposta de
Geografia PEB-II da Secretaria da Educação do
Geovisualização Cartográfica
Estado de São Paulo.
O uso de jogos didáticos em sala de Cursando doutorado em Geografia no
Mestrado aula: Reflexões sobre a mediação do IGCE/UNESP – Rio Claro e
Raiane Florentino 2016
Geografia ensino da cartografia temática na pesquisadora do Escribo Inovação para
disciplina de Geografia o Aprendizado.
Cartografia Escolar na Educação
Mestrado Professora PEB-II da Secretaria da
Mônica Yohana Alves Fasseira 2016 Infantil: descobrindo o mundo à sua
Geografia Educação do Estado de São Paulo.
volta
O Estudo Geoecológico como proposta
para a criação de Parques Lineares em
Mestrado microbacias urbanas do Município de Professor PEB-II da Secretaria da
Weslei Reghini de Moraes 2018
Geografia Ourinhos/SP: um diagnóstico nas Educação do Estado de São Paulo.
paisagens dos córregos Águas da
Veada e Furnas
Possibilidades da linguagem
Mestrado Estudante de doutorado em Educação
Rogério Borges 2020 cinematográfica no processo de ensino-
Geografia na UNICAMP e Diretor de cinema.
aprendizagem para o estudo do lugar
Mapeamento das áreas de
Estudante de doutorado em Geografia
Mestrado vulnerabilidades socioambientais aos
Franciele Caroline Guerra 2020 na UNICAMP e Universidade de
Geografia riscos hidrológicos: inundações em
Coimbra.
Bragança Paulista-SP
A cidade de ourinhos e suas memórias
e representações histórico-
Mestrado cartográficas: os Kaingangs (século Professor PEB-II da Secretaria da
Johnny Lucas Borges Araújo 2021
Geografia XIX); a Ferrovia (a partir de 1908) e a Educação do Estado de São Paulo.
malha urbana (entre as décadas de
1930 a 1940)
Totais Mestrado 10 Doutorado 0
Docente
Ano de
Credenciamento
Diego Correa Maia Universidade Federal da Bahia Geografia 2010 X X
Concluiu o doutorado em Geociências
Aplicadas na UnB. Professora visitante
Salinização em perímetros irrigados: o
Mestrado na Universidade Estadual de Feira de
Deorgia Tayane Mendes de Souza 2013 caso do perímetro irrigado Mandacaru -
Geografia Santana (UEFS) e Coordenadora de
Juazeiro (BA)
tutoria da UAB na Universidade do
Estado da Bahia (UNEB).
Mestrado O ensino de Globalização no ensino Professora da Secretaria de Educação
Ediala Martins da Silva Oliveira 2014
Geografia médio do Estado da Bahia.
Docente
Ano de
Credenciamento
Ambiente e Sistemas de
Edinéia Aparecida dos Santos Galvanin Universidade do Estado de Mato Grosso 2010 X
Produção Agrícola
A Cultura de Cana-de-Açúcar e seus
Professor substituto da UNEMAT –
Valdemir Lino do Nascimento Mestrado 2018 desdobramentos socioespaciais no
Câmpus de Nova Mutum.
Estado de Mato Grosso, Brasil
Análise da Paisagem da Bacia
Professora substituta do Instituto
Angelica Aparecida Dourado da Costa Mestrado 2019 Hidrográfica Paraguai-Jauquara, Mato
Federal de Mato Grosso (2019-2020).
Grosso, Brasil
Análise da Fragmentação da Paisagem
do Município de Nova Marilândia-MT, Estudante de doutorado em Geografia
Alexander Webber Perlandim Ramos Mestrado 2020
Brasil: subsídios a definição de áreas na UFMG.
prioritárias à recomposição
Docente
Ano de
Credenciamento
UNOESTE – Universidade do Oeste
Produção Vegetal 2002 a 2004 X
Paulista – Presidente Prudente
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Geografia (acadêmico) 2005 X X
UNESP – Câmpus de Presidente Geografia (mestrado
2011 X
Edson Luís Piroli Prudente profissional)
Mestrado Profissional em Rede
Faculdade de Engenharia da UNESP –
Nacional em Gestão e
Câmpus de Ilha Solteira e Agência 2014 a 2019 X
Regulação de Recursos
Nacional de Águas (ANA)
Hídricos (ProfÁgua)
Crescimento de Azadirachta indica A.
Mestrado
Jussieu quando submetida a diferentes Última atualização do Lattes em
Kátia Regina Mano Produção 2006
doses de adubação nitrogenada na 15/05/2009.
Vegetal
região oeste do Estado de São Paulo
Última informação sobre atuação
Análise ambiental da bacia hidrográfica
Mestrado profissional no Lattes: Professor
Odair Sonegatti 2009 do rio Marreco – Oeste do estado do
Geografia pesquisador EaD na UFMS (2014-
Paraná
2016).
Análise do uso da terra nas áreas de
Professor do Centro Universitário
preservação permanente dos corpos
Antônio Eufrásio de Toledo de
Mestrado d´água da bacia do córrego Espraiado
Rodrigo Cezar Criado 2012 Presidente Prudente (ensino superior) e
Geografia com técnicas de geoprocessamento
do Colégio Anglo Prudentino (Ensino
como subsídio para pagamento por
Fundamental II e Ensino Médio)
serviços ambientais
Caracterização do uso e ocupação da
Professor PEB-II da Secretaria da
terra nos anos de 1972 e 2006 sobre as
Mestrado Educação do Estado de São Paulo e
Antonio Edson Monteiro Laurenti 2012 áreas de preservação permanente de
Geografia professor efetivo da ETEC de Atibaia –
nascentes e corpos d´água na área
SP (Centro Paula Souza).
urbana do município de Ourinhos-SP
Mestrado Estudo biogeográfico do alto curso do rio Professor PEB-II da Secretaria da
Rubens de Jesus Matos 2014
Geografia Santo Anastácio: análise comparativa da Educação do Estado de São Paulo.
qualidade da água em canais de terceira
ordem
Mestrado Mudanças no uso e cobertura da terra na Professora PEB-II da Secretaria da
Juliana Marina Zanata 2014
Geografia bacia hidrográfica do ribeirão Bonito/SP Educação do Estado de São Paulo.
Mudanças no uso e cobertura da terra na
Bolsista de Geoprocessamento no
Mestrado bacia hidrográfica do Ribeirão do Rebojo
Eder Pereira dos Santos 2014 CEMADEN, São José dos Campos –
Geografia entre 1971/1972 e 2007/2008, UGRHI
SP.
Pontal do Paranapanema-SP
Mestrado Técnico de pesquisa em vazamento de
Análise da conjuntura dos recursos
Luiz Rafael Rizzo Profissional 2017 água na empresa 2F Water Venture
hídricos para abastecimento: Jaú - SP
ProfÁgua SRL. – Itália (2019-2020).
Mudanças no uso da terra no alto curso
Mestrado Assistente Agropecuário I na
da bacia do ribeirão dos Ranchos -
Carolina Bugalho Kohori Profissional 2017 Coordenadoria de Assistência Técnica
Adamantina/SP e impactos sobre os
Geografia Integral (CATI), em Parapuã – SP.
cursos d´água
Professora de Geografia no Colégio
Chaminade, em Bauru – SP, e do curso
Análise do uso da terra e das suas de pós-graduação lato-sensu em
Mestrado
Angélica Scheffer da Motta Abrantes 2017 implicações na qualidade da areia Ensino, História, Cultura e Poder da
Geografia
destinada à construção civil UNISAGRADO, Bauru – SP. Estudante
de doutorado em Geografia na
FCT/UNESP – Presidente Prudente.
O uso das geotecnologias na Sócia da empresa GeoEkoton
conservação da água e do solo no cultivo Engenharia e Meio Ambiente com
Mestrado
da cana de açúcar - aplicação do boletim atuação no Departamento de
Nádia Horiye Ferreira Profissional 2018
de recomendações gerais para Planejamento e Projetos e Perita
Geografia
conservação do solo na cultura da cana Judicial do Tribunal de Justiça do
de açúcar (São Paulo, 2016) Estado de São Paulo.
Servidor da Secretaria Municipal do
Mestrado Os municípios e as políticas de recursos
Meio Ambiente de Assis – SP e Vice-
Cledir Mendes Soares Profissional 2019 hídricos - estudo de caso do município
presidente do Comitê de Bacia
ProfÁgua de Assis - SP
Hidrográfica do Médio Paranapanema.
Técnico Judiciário da Justiça Federal de
Mestrado Indicadores de Desempenho e Recursos
1º Grau de São Paulo e estudante de
Fernando Henrique Vidal França Profissional 2019 Hídricos: proposta de um índice
doutorado em Geografia na
Geografia multidimensional para avaliação da
FCT/UNESP – Presidente Prudente.
implementação de Planos de Recursos
Hídricos
Assistente de Suporte Acadêmico II da
Uso e cobertura da terra na bacia
Mestrado UNESP – Ourinhos, com atuação nos
hidrográfica do Rio Novo (UGRHI-17) e
Jakson José Ferreira Profissional 2020 Laboratórios de Geologia e Pedologia e
parâmetros físico-químicos da água no
Geografia de Hidrologia e Técnico de laboratório
reservatório da UHE Salto Grande
da UNIFIO – Ourinhos – SP.
Água, paisagem e turismo: a experiência
Doutorado Professora Adjunta da UFMS – Câmpus
Priscila Varges da Silva 2015 turística e a natureza na bacia do rio
Geografia de Bonito.
Formoso em Bonito-MS
Avaliação da dinâmica de uso e
Professor do Centro Universitário
ocupação do solo e seus impactos
Antônio Eufrásio de Toledo de
Doutorado ambientais ao longo de 40 anos em
Rodrigo Cezar Criado 2016 Presidente Prudente (ensino superior) e
Geografia municípios do Pontal do Paranapanema
do Colégio Anglo Prudentino (Ensino
com modelagem de mudanças e
Fundamental II e Ensino Médio)
aplicação de geoprocessamento
Proposta de zoneamento ambiental das Técnico em Cartografia da UFMS –
Doutorado paisagens para o alto curso da bacia Câmpus de Três Lagoas e professor
Cesar Cardoso Ferreira 2016
Geografia hidrográfica do Rio Sucuriú, Mato colaborador do Programa de Pós-
Grosso do Sul - Brasil graduação em Geografia da UFMS.
Análise temporal dos impactos socio- Professor de ensino superior da UNIP –
ambientais no entorno do reservatório da Assis – SP, Professor da educação
Doutorado
Ronaldo Natalino Ciciliato 2016 hidrelétrica de Capivara, no rio básica (rede privada) em Assis e Marília
Geografia
Paranapanema usando sensoriamento – SP e Analista Ambiental na empresa
remoto e geoprocessamento Transbrasinter Logística e Transporte.
Territórios ayahuasqueiros e a
Doutorado ressacralização da natureza: uma busca Professor Assistente A da Universidade
Julien Marius Reis Thévenin 2017
Geografia por novos caminhos para a conservação Estadual do Amazonas (UEA).
florestal na Amazônia (Rondônia-Brasil)
Modelagem das transformações no uso
da terra, de processos erosivos e de
Doutorado escoamento superficial na bacia Assistente Administrativo II da UNESP –
Julio Cesar Demarchi 2019
Geografia hidrográfica do Ribeirão São Domingos, Câmpus de Ourinhos.
município de Santa Cruz do Rio Pardo -
SP
Planejamento ambiental e ordenamento
Doutorado territorial: subsídios à gestão ambiental Bolsista de mediação pedagógica EaD
Ricardo dos Santos 2020
Geografia do município de Presidente Epitácio, na UNIVESP (2019-2021).
Estado de São Paulo, Brasil
Docente
Ano de
Credenciamento
Faculdade de Ciências e Letras da
Fabiana Lopes da Cunha História 2011 X X
UNESP – Câmpus de Assis
Concluiu o doutorado em História das
Ciências na FIOCRUZ em 2019.
A eugenia no humor da Revista Ilustrada
Mestrado Bolsista pesquisador nível C – doutor da
Leonardo Dallacqua de Carvalho 2014 Careta: raça e cor no Governo Provisório
História FAPEMA – Maranhão e professor do
(1930-1934)
PPG em História da UEMA. Orientador
de mestrado.
Comicidade e identidade na obra
Educação do Estado de São Paulo
Mestrado musical de Tião Carreiro: pagode de
Diogo Silva Manoel 2016 (atualmente afastado) e Professor
História viola, cultura e identidade caipira no
substituto da UFJF (Departamento de
século XX
História).
Sentidos da Folia de Reis de Florínea
Mestrado Estudante de doutorado em História –
Rafaela Sales Goulart 2016 (SP): memória, identidade e
História FCL/UNESP – Assis.
patrimônio(1993-2013)
Ecos da África Ocidental: o que a
Diego Fernando Rodrigues Azorli 2016 mitologia dos orixás nos diz sobre as
História estudante de doutorado em História na
mulheres africanas do século XIX
FCL/UNESP – Assis.
Concluiu o doutorado em História na
Páginas de sociabilidade feminina:
Mestrado UFF em 2021. Professor celetista da
Everton Vieira Barbosa 2016 Sensibilidade musical no Rio de Janeiro
História Secretaria da Educação do Estado de
Oitocentista
São Paulo.
Rio de Janeiro que eu sempre hei de
Lucas Jurado Taoni 2017 amar: cidade e composição jobiniana
História professor da educação básica em
(1958-1967)
escolas privadas.
Mestrado Juventude em transe: cultura política, Última atualização do Lattes em
Matheus Valdemir Germino 2017
História modernização, Tropicália (1964-1968) 19/07/2017.
Boemundo Brasileiro: João Ribeiro,
Professor da educação básica de
Doutorado cultura cosmopolita, identidade nacional
Felipe Yera Barchi 2019 História na Prefeitura de Paraguaçu
História e escrita da História na Primeira
Paulista – SP.
República
Docente
Ano de
Credenciamento
UEM - Universidade Estadual de
Geografia 1998 a 2005 X
Maringá
UNICAMP – Universidade Estadual de
Jonas Teixeira Nery Geografia 2010 X X
Campinas
Instituto de Ciência e Tecnologia da
Ciências Ambientais 2013 X X
UNESP – Câmpus de Sorocaba
Mestrado Correlação de rendimento de grãos com Docente da UENP – Câmpus de
Marcia Regina Garcia Geografia 2004 variáveis meteorológicas próximo ao Cornélio Procópio. Última atualização
(UEM) trópico de Capricórnio, no Paraná do Lattes em 21/02/2006.
Mestrado
Estudo das temperaturas no estado do Gerente de Tributos Imobiliários da
Sueli Hiromi Kay Ichiba Geografia 2006
Paraná Prefeitura de Maringá.
(UEM)
Mestrado Docente da Faculdade Unissa de
Variabilidade da precipitação pluvial na
Luiz Carlos de Azevedo Geografia 2006 Sarandi – PR. Última atualização do
bacia hidrográfica do rio Iguaçu-PR
(UEM) Lattes em 21/07/2009.
Estudo da variabilidade da precipitação
Mestrado
no estado do Paraná associado à Professora adjunta TIDE da UEM até
Patrícia de Sousa Geografia 2006
temperatura da superfície do mar do 2017.
(UEM)
oceano Pacífico Equatorial
Concluiu o doutorado em Geografia
Física na USP em 2011, realizou pós-
Mestrado doutorado na USP em 2014. Professora
Diagnóstico do Clima Urbano na Cidade
Ana Claudia Carfan Geografia 2006 substituta da UNESP – Câmpus de
de Maringá
(UEM) Ourinhos até 2018 e Professora
substituta do IFPR – Jacarezinho até
2021.
Mestrado Análise da variabilidade da precipitação
Leônidas Mantovani Malvestio Geografia 2011 pluvial da região Sudeste do Brasil e
Educação do Estado de São Paulo.
(UNICAMP) desastres naturais
Mestrado Dinâmica climática regional associada a
Professora PEB-II da Secretaria da
Bruna Regina de Oliveira Lima Geografia 2011 qualidade do ar na atmosfera de
(UNICAMP) Ourinhos (SP)
Mestrado Docente da Fundação Institucional de
Clima urbano no planejamento do
Debora Moreira de Souza Geografia 2012 Educação de Barueri (FIEB) –
município de Ourinhos – SP
(UNICAMP) provavelmente da educação básica.
Variabilidade temporal e espacial da
Mestrado Engenheira de Saneamento I do
precipitação incidente sobre a Unidade
Andréa Teixeira de Lima Franceschini Ciências 2013 Serviço Autônomo de Água e Esgoto
de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Ambientais (SAAE) de Sorocaba – SP.
Sorocaba e Médio Tietê e anomalias
Mestrado Análise da variabilidade da precipitação Educação do Estado de São Paulo e
Maria Alice Borges Batista Geografia 2013 pluvial na bacia do rio Paranapanema, Professora efetiva da Secretaria
(UNICAMP) em diferentes escalas Municipal de Educação de Chavantes -
SP.
Professora da educação básica nos
Mestrado Precipitação pluvial na Unidade de
Colégios UNIVAP – Unidade Aquarius
Mariana de Paula Costa Moraes Geografia 2014 Gerenciamento de Recursos Hídricos do
em Jacareí – SP. Autora de livros
(UNICAMP) Vale do Paraíba
didáticos.
Mestrado Professora PEB-II (Programa de Ensino
Estimativas de índices de chuva para o
Beatriz Siqueira Geografia 2014 Integral) da Secretaria da Educação do
estado de São Paulo
(UNICAMP) Estado de São Paulo.
Mestrado Análise da precipitação pluvial e Atuação profissional não encontrada no
Deborah Fernanda Santana Gimenez Geografia 2017 ocorrências de desastres naturais no Lattes (atualizado pela última vez em
(UNICAMP) Estado de São Paulo (1976-2012) 31/08/2017).
Análise de variáveis meteorológicas,
Mestrado Professor da educação básica do
balanço de energia e fluxos de dióxido
Edson Xavier Fernandes Geografia 2015 Colégio Anglo de Ibiúna - SP e do
de carbono no cerrado da floresta
(UNICAMP) Colégio CB COC de Mairinque – SP.
estadual de Assis
Mestrado
Diferentes índices para estimação do Professora da educação básica do
Ana Claudia Bento Ciências 2018
conforto térmico em Sorocaba, SP Colégio Terra Mater, em Boituva – SP.
Ambientais
Analista de Geoprocessamento na
Mestrado Influência da variabilidade climática na
empresa Geo Pixel Geotecnologias,
Suzana Maria Inácio de Carvalho Ciências 2018 dinâmica da vegetação na região da
Consultoria e Serviços, de São José
Ambientais Mata Atlântica Paulista
dos Campos – SP.
Interação do relevo no processo de
Mestrado
desertificação: o contexto da Estudante de doutorado em Geografia
Pedro Ítalo Carvalho Aderaldo Geografia 2018
desertificação no sertão dos Inhamuns – na UNICAMP.
(UNICAMP)
Ceará
Mestrado Governança da gestão dos recursos
Sabrina Laís Basso Ciências 2018 hídricos, através das UGRHI, no estado
Ambientais de São Paulo
Consultor da Associação SOS
As percepções de diferentes atores na Amazônia e do Centro de Estudos e
gestão de recursos hídricos na proposta Ação Social, voluntário do Observatório
Doutorado
Angelo José Rodrigues Lima 2017 de construção de um sistema de da Governança das Águas (OGA) e
(UNICAMP)
monitoramento da governança das professor orientador de curso de pós-
águas graduação lato-sensu à distância da
Universidade Católica Dom Bosco.
Doutorado Variabilidade, distribuição e Professora PEB-II (Programa de Ensino
Beatriz Siqueira Geografia 2019 concentração da precipitação na bacia Integral) da Secretaria da Educação do
(UNICAMP) hidrográfica do Rio Paraná Estado de São Paulo.
Docente
Ano de
Credenciamento
Instituto de Geociências e Ciências
Luciene Cristina Risso Exatas da UNESP – Câmpus de Rio Geografia 2011 X X
Claro
Percepção de situações de risco na área Consultora autônoma sobre novas
rural do município de São José do Rio formas de reprodução social e
Amanda Cristina Alves Silva Mestrado 2015 Pardo: O mapeamento participativo estratégias de economia e
como instrumento de levantamento e planejamento público (?) – informação
percepção de áreas com risco ambiental do Lattes.
no IGCE/UNESP – Rio Claro e
Paisagem e território de resistência: as
professor da educação básica (Ensino
Renan Andreosi Salles de Oliveira Mestrado 2017 frentes de expansão econômica e a
Médio) do Centro Educacional da
cultura Xavante
Fundação Salvador Arena, em São
Bernardo do Campo – SP.
Sobre quilombos e territórios: um estudo
no IGCE/UNESP – Rio Claro e
Yume Kikuda Silveira Mestrado 2017 na comunidade Mandira em Cananéia
SP
O rompimento da barragem do Fundão:
Atuação profissional atual não
percepção socioambiental e análise da
Letícia Severina de Quadros Mestrado 2019 encontrada no Lattes (atualizado pela
vulnerabilidade social da população de
última vez em 04/04/2020).
Bento Rodrigues, Mariana (MG, Brasil)
A cidade e seus patrimônios: um estudo Professor PEB-II da Secretaria da
das experiências, memórias e Educação do Estado de São Paulo
Gustavo Ferreira Prado Mestrado 2019
representação da praça e do entorno em (Lattes atualizado pela última vez em
Pirassununga - SP 10/07/2016).
Histórias de resistência pela
permanência no lugar e a poética do
Larissa Gandara Simão Mestrado 2021 Educação do Estado de São Paulo (até
pertencimento: vivências caiçaras da
2018).
Praia do Sono (RJ)
A categoria lugar sob a perspectiva das
políticas públicas de conservação da
Professora Adjunta C2 da UFMA –
Fabiana Pereira Correia Doutorado 2020 natureza: elucidações a partir da Área de
Câmpus de Codó.
Proteção Ambiental da Região de
Maracanã, São Luís - MA, Brasil
Docente
Ano de
Credenciamento
Universidade Estadual do Oeste do

Paraná – UNIOESTE Francisco Beltrão
Universidade Estadual do Oeste do

Paraná – UNIOESTE Marechal Rondon
Marcelo Dornelis Carvalhal
Faculdade de Ciências e Tecnologia da
UNESP – Câmpus de Presidente Geografia 2012 X X
Prudente
Instituto de Políticas Públicas e Relações
Desenvolvimento Territorial na
Internacionais da UNESP – Câmpus de 2014 X
América Latina e Caribe
São Paulo
Mestrado Mobilidade Territorial do Trabalho dos Estudante de doutorado da UFGD,
Teresa Itsumi Masuzaki Geografia 2011 Brasileiros no Comércio em Salto del Dourados – MS (última atualização do
(UNIOESTE) Guairá – Paraguai Lattes em 28/02/2019).
O trabalho feminino na microrregião de Professora da educação básica da
Mestrado
Toledo: novas dinâmicas e Secretaria Estadual de Educação –
Juliane Regina Becker Geografia 2014
reconfigurações no território a partir da Núcleo Regional de Educação de
(UNIOESTE)
instalação dos frigoríficos de aves Toledo – PR.
Mestrado Políticas aquícolas no Pontal do Atuação profissional atual não
Jaqueline da Silva Oliveira Geografia 2014 Paranapanema e o controle privado da encontrada no Lattes (atualizado pela
(UNESP) água última vez em 11/05/2014).
Cooperativismo e precarização do Concluiu o doutorado em Geografia no
Mestrado
trabalho: um estudo aplicado na IGCE/UNESP – Rio Claro em 2018.
Adma Viana Bezerra Geografia 2015
cooperativa Recicla Conquista em Professora substituta do Instituto
(UNESP)
Vitória da Conquista/BA Federal Goiano - Câmpus Urutaí.
Mestrado Os trabalhadores artesanais do mar em
Concluiu o doutorado em Geografia na
Larissa Tavares Moreno Geografia 2016 Ubatuba/SP: a dinâmica territorial do
FCT/UNESP – Presidente Prudente em
(UNESP) conflito e da resistência
2021. Atuação profissional atual não
informada no Lattes.
Desenvolvim
ento A espacialização dos conflitos pela água: Estudante de doutorado em Geografia
Territorial na as expressões de disputas de políticas na FCT/UNESP – Presidente Prudente.
Gabriel Alexandre Gonçalves 2017
América entre Sindicatos/Movimentos sociais e o Professor de Ensino Fundamental II da
Latina e Governo/Capital, 2006 a 2014 Prefeitura Municipal de São Paulo.
Caribe
Concluiu o doutorado em Geografia na
Mestrado Os estivadores do Porto de Santos/SP: FCT/UNESP – Presidente Prudente em
Thiago Pereira de Barros Geografia 2017 uma análise geográfica sobre o trabalho, 2021. Professor contratado da
(UNESP) sindicato e a modernização dos portos educação básica da rede pública de
São Paulo
Desenvolvim
ento Coordenador do Núcleo de Assistência
Caracterizações do mundo do trabalho
Territorial na Técnica e Extensão Rural e técnico
Camilo Feitosa Daniel 2018 camponês: o caso do Alto Sertão
América social do CFAC - Centro Comunitário de
Sergipano
Latina e Formação em Agropecuária.
Caribe
A inserção dos refugiados sírios no Educação do Estado de São Paulo e
Mestrado
mercado de trabalho do município de professor da educação básica e pré-
Raphael Henrique de Moraes Gregorio Geografia 2019
São Paulo/SP: trabalho, território e vestibular de escolas privadas de Bauru
(UNESP)
direitos humanos – SP (Prevê Objetivo, Colégio
Rembrandt COC e IECP).
A Reestruturação produtiva canavieira e
Mestrado
as implicações para a saúde dos Estudante de doutorado em Geografia
Ângela dos Santos Machado Geografia 2020
trabalhadores assentados no Pontal do na FCT/UNESP – Presidente Prudente.
(UNESP)
Paranapanema/SP
Mestrado Território doméstico: subjetividades e
na FCT/UNESP – Presidente Prudente
Bibiana Conceição Rezende Geografia 2021 objetividades da trabalhadora doméstica
e Professora da Escola Popular Rosa
(UNESP) no mundo do trabalho
Luxemburgo.
Doutorado O espaço e o contraespaço no circuito Professor EBTT do Instituto Federal de
Fernando Mendonça Heck Geografia 2017 produtivo da frigorificação de carnes no São Paulo – Câmpus Avançado de
(UNESP) Oeste Paranaense Tupã. Co-orientador de mestrado no
PPG em Geografia – mestrado
profissional da FCT/UNESP –
Presidente Prudente.
Doutorado A diarização do trabalho doméstico Professora Adjunta da Faculdade de
Francilene Soares de Medeiros Costa Geografia 2017 remunerado no Brasil: dilemas atuais da Serviço Social da UFPA, em Belém –
(UNESP) (des)proteção social PA.
Doutorado O avanço do capitalismo no cerrado Professor efetivo da Secretaria
Sebastião de Souza Oliveira Geografia 2017 brasileiro e a metamorfose do latifúndio Municipal de Educação de Palmas –
(UNESP) no município de Pedro Afonso-TO TO.
Doutorado Do Oculto ou Visível: Terra - Água - Professor EBTT do Instituto Federal de
Tássio Barreto Cunha Geografia 2017 Trabalho e o Conglomerado Territorial Brasília (IFB) – Câmpus de Ceilândia e
(UNESP) do Agrohidronegócio no Oeste da Bahia Riacho Fundo
"Onde planta o pinus não dá mais nada":
Doutorado degradação da natureza e do trabalho no
Professora Adjunta B da UNESPAR –
Diane Daniela Gemelli Geografia 2018 Contestado e a necessidade da
Câmpus de União da Vitória.
(UNESP) reunificação homem/mulher-natureza
(terra-trabalho)
Doutorado Do “moderno” ao precário mundo do
Thiago Pereira de Barros Geografia 2021 trabalho no setor portuário brasileiro: as
(UNESP) contradições da ofensiva do capital
A Nova Ordem Sociometabólica da
Doutorado Produção Pesqueira no Brasil: as formas
Larissa Tavares Moreno Geografia 2021 de controle do trabalho e da natureza
(UNESP) versus as formas de resistências dos(as)
trabalhadores(as) e movimentos sociais
Docente
Ano de
Credenciamento
Márcio Rogério Silveira UNESP – Câmpus de Presidente Geografia 2008 a 2014 X X
Prudente
Dinâmica do emprego/desemprego e
empregabilidade dos trabalhadores do
Professor EBTT do Instituto Federal
setor privado em Presidente Prudente:
Nildo Aparecido de Melo Mestrado 2008 Catarinense – Câmpus de Brusque.
contribuição a análise crítica do mercado
Falecido em 2021 de Covid-19.
de trabalho e da relação capital/trabalho
na economia local
Professor Adjunto da UNILA –
Universidade da Integração Latino-
A Hidrovia Tietê-Paraná e a
Nelson Fernandes Felipe Junior Mestrado 2008 Americana, em Foz do Iguaçu – PR.
intermodalidade no Estado de São Paulo
Orientou uma dissertação de mestrado
na UFS – Aracaju, onde foi professor.
Professora efetiva da UEMS, em
Campo Grande – MS, credenciada no
O Transporte Aéreo Regional no Estado Programa de Pós-graduação (mestrado
Ana Paula Camilo Pereira Mestrado 2010
de São Paulo profissional) em Educação da mesma
instituição, com 3 orientações
concluídas e 3 em andamento.
Professor Associado I da UNIFAP –
Universidade Federal do Amapá,
credenciado no Programa de Pós-
Infraestruturas de Integração na
Emmanuel Raimundo Costa Santos Doutorado 2010 graduação em Geografia da mesma
Amazônia Brasileira: o Caso do Amapá
universidade, com 2 orientações de
mestrado concluídas e 3 em
andamento.
Docente
Ano de
Credenciamento
Maria Cristina Perusi UNESP – Câmpus de Presidente Geografia 2012 X
Prudente
Assistente Administrativo do Laboratório
Determinação do grau de risco a
Agronômico em Campinas – SP até
Camila Pontin Novaes Mestrado 2014 enchentes na rua do Porto, município de
2016. Última atualização do Lattes em
Piracicaba/SP
17/11/2017.
Alteração da fertilidade do solo como
indicador do processo de antropização e
Física na FFLCH/USP. Analista de
Camila Al Zaher Mestrado 2014 presença de atividades não agrícolas no
processos imobiliários pleno na
assentamento rural Horto Aimorés,
empresa Suzano Papel e Celulose.
municípios de Bauru e Pederneiras/SP
Antropossolos e áreas de risco a
deslizamentos - estudo de caso da
Educação do Estado de São Paulo e
Juliana Alves dos Santos Mestrado 2015 comunidade Sítio Joaninha no município
professora da educação básica em
de Diadema - região metropolitana de
escolas privadas de São Paulo – SP.
São Paulo
Docente
Ano de
Credenciamento
Instituto de Políticas Públicas e
Nelson Rodrigo Pedon Relações Internacionais da UNESP – 2014 X
Câmpus de São Paulo
Produção de Commodities e Produção
de Alimentos Básicos na Região de
Marcio José dos Santos Mestrado 2013 informada no Lattes, atualizado pela
Bauru: A dualidade que virou dilema no
última vez em 08/10/2015.
início do Século XXI
Docente
Ano de
Credenciamento
Faculdade de Ciências Agronômicas da Agronomia (Irrigação e

Rodrigo Lilla Maniozne 2011 X X
UNESP – Câmpus de Botucatu Drenagem)
Modelagem de séries de oscilação de Concluiu o doutorado em Geociências e
nível freático afetadas por múltiplos Meio Ambiente no IGCE/UNESP – Rio
Bruna Camargo Soldera Mestrado 2013 stresses aplicada a dados de Claro em 2017. É sócia e diretora do
monitoramento do Sistema Aquífero Instituto Água Sustentável (IAS),
Guarani (SAG) sediado em São Paulo – SP.
Concluiu o doutorado em Agronomia
Fisiografia e uso da terra em uma bacia (Irrigação e Drenagem) na FCA/UNESP
hidrográfica em área de afloramento do – Botucatu em 2019. Agente de
Joyce Reissler Mestrado 2014
Sistema Aquífero Guarani: o caso do inovação do SEBRAE de 2019 a 2020 e
Ribeirão do Jacú professora visitante na UNISAGRADO
(Bauru – SP) de 2018 a 2019.
Modelagem espacial de áreas de Professora PEB-II da Secretaria da
recarga subterrânea em região de Educação do Estado de São Paulo e
Claudiane Otilia Paes Mestrado 2014
afloramento do Sistema Aquífero professora da educação básica em
Guarani (SAG) em Brotas/SP escola privada de Itaí – SP.
Oscilação dos níveis freáticos do Estudante de doutorado em Ciências
Rita de Cássia Ferreira da Silva Mestrado 2015 Sistema Aquífero Bauru (SAB) em região Ambientais no ICT/UNESP – Sorocaba
de cerrado - 2010 a 2015 e mediadora EaD da UNIVESP.
Concluiu o doutorado em Agronomia
Modelagem dos níveis freáticos do (Irrigação e Drenagem) na FCA/UNESP
Sistema Aquífero Bauru (SAB) em – Botucatu em 2018. Atuação
Aira Nava Mestrado 2015
diferentes usos da terra no município de profissional atual não informada no
Assis-SP Lattes, atualizado pela última vez em
11/06/2019.
Mapeamento de níveis freáticos do Concluiu o doutorado em Geociências e
Lucas Vituri Santarosa Mestrado 2016 Sistema Aquífero Bauru (SAB) em área Meio Ambiente no IGCE/UNESP – Rio
de proteção ambiental em Águas de Claro em 2020. Professor da
Santa Bárbara/SP durante o ano Universidad Tecnológica del Uruguay
hidrológico 2014/15 (UTEC).
Estimativa da recarga do Sistema Professor da FADAP – Faculdade de
Vitor Fidelis Monteiro Gonçalves Mestrado 2017 Aquífero Bauru na Estação Ecológica de Direito da Alta Paulista desde 2019 e
Santa Bárbara/SP professor de língua inglesa.
Estimativa do balanço hídrico e recarga
Sistema Aquífero Bauru (SAB) em área
Professor da educação básica no
Thiago Ramires Mestrado 2017 de proteção em Águas de Santa
Colégio Alfa Sciens, em Bauru – SP.
Barbara/SP utilizando dados de entrada
em diferentes resoluções espaciais
Fragilidade ambiental da APA -
Professora bolsista da FCA/UNESP –
Corumbataí, Botucatu, Tejupá
Daniela Polizeli Traficante Doutorado 2016 Botucatu e professora da FIB/Bauru até
(perímetro Botucatu, SP, Brasil) na bacia
2018.
hidrográfica do Rio Capivara
ANEXO 2. PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DESENVOLVIDOS PELOS ALUNOS DO CURSO DE GEOGRAFIA COM
FINANCIAMENTO DA FAPESP (2006-2021)
2006
Tipo bolsa Bolsista Orientador Projeto Vigência Renovação
01/04/2007
a
Caracterização da Precipitação e da 01/04/2006
31/03/2008
FAPESP Rosângela Teles Alves Jonas Teixeira Nery Fluviometria do Rio Turvo, Médio a
01/04/2008
Paranapanema. 31/03/2007
a
23/11/2008
RESUMO: O objetivo é fazer a aluna desenvolver habilidade no tratamento de dados e aplicar um conjunto de estatísticas básicas para
aprimorar o conhecimento sobre o tema Climatologia Aplicada. Com base nos dados selecionados junto a Agência Nacional de Águas (ANA),
serão realizados cálculos de média, desvio padrão, coeficiente de variação, quartis superior e inferior, análise de regressão linear, dentre
outros cálculos. Também serão calculadas anomalias para alguns anos extremos, como por exemplo, anos de El Niño e La Liña.
01/10/2006 01/10/2007
Flavio Toshiki Imai Interações Espaciais no Transporte
FAPESP Márcio Rogério Silveira a a
Nishimori Interurbano: Ourinhos/SP como nó da rede.
30/09/2007 30/09/2008
RESUMO: A pesquisa tem como objetivo entender as interações espaciais realizadas por usuárias do transporte rodoviário interurbano. Ponto
que remete, inclusive, a discussão de mobilidade espacial realizada por estes atores. Como recorte espacial, destacamos a cidade de
Ourinhos e as relações que essa estabelece na rede urbana nacional, pois, a mesma apresenta-se, segundo nossa hipótese, como um dos
“nós” estratégicos desta rede, ou seja, nó que expele, transpassa e finda linhas rodoviárias e ferroviárias de variados espaços do território
brasileiro. Localizada na fronteira com a região norte do estado do Paraná, Ourinhos, liga a rede urbana da cidade de São Paulo, com a rede
das cidades do Centro-Oeste-Paulista, Norte Paranaense, Sul-Matogrossense e outros. Ao estudar os fluxos de passageiros, será possível
identificar quais são as principais localidades de emissão e recepção de pessoas. Além disso, analisaremos suas motivações, ou seja, quais
são os atributos que as levam a se deslocarem de uma cidade à outra. Neste caso pode ser uma visita familiar, questões de saúde
(tratamento), utilização de serviços especializados, estudo, trabalho, questões religiosas, utilização do comércio, lazer, etc. Entretanto, para
analisarmos o tema é necessário que tenhamos em mente uma contextualização histórica, ou seja, procurar a gênese do transporte e o seu
desenvolvimento, identificando a importância da cidade de Ourinhos dentro da rede urbana brasileira. Assim este estudo caminha no sentido
de reavivar as pesquisas dentro da Geografia dos Transportes, buscando enriquecer mais o conhecimento sobre o transporte rodoviário de
passageiros no Brasil.
01/09/2006 01/09/2007
Renan Amabile Formação Socioespacial e Expansão Urbana
Boscariol no Município de Ourinhos/SP.
31/08/2007 30/06/2008
RESUMO: Ao fazermos um levantamento bibliográfico sobre os estudos de área urbana da região de Ourinhos percebemos uma notável
escassez de trabalhos nesta área. É por esta e outras razões que resolvemos realizar um estudo sobre “a formação socioespacial e expansão
urbana no município de Ourinhos/SP”. Com base na categoria de formação socioespacial (aliada a outros conceitos) analisamos,
principalmente, o processo de produção e reprodução, pelos agentes imobiliários, da área urbana deste município e as influências sofridas por
este processo pelas dinâmicas socioeconômicas externas. Nosso foco principal abarcou a expansão da área urbana e as interações espaciais
entre estas áreas. O resultado final é o primeiro trabalho de formação municipal e de expansão da maior área urbana contida na região de
governo que Ourinhos faz parte e, por conseguinte, de seu arredor.
01/10/2006 01/10/2007
Rede Viária, Transporte Público e Interações
FAPESP Rodrigo Giraldi Cocco Márcio Rogério Silveira a a
Espaciais em Ourinhos SP.
30/09/2007 30/09/2008
RESUMO: O objetivo deste trabalho resume-se em "analisar a influência das redes e fluxos logísticos do transporte público intra-urbano de
passageiros, sobre a organização espacial do município de Ourinhos/SP e, a verificação das interações espaciais realizadas através do auxílio
desse meio de transporte", resgatando o tema transporte, outrora presente na Geografia Clássica. O município de Ourinhos é ainda, possuidor
de características ímpares, perfazendo um importante entroncamento rodo-ferroviário com proeminência regional no setor de comércio, ambas
profundamente relacionadas à sua formação econômica e social. A modernização tardia dos transportes neste município, hoje se reflete em
problemas de acessibilidade à população, problemas na infra-estrutura viária, baixos níveis de serviço, sobretudo, em seus núcleos periféricos
e segregação sócio-espacial dos moradores, cuja mobilidade é, por estas razões, restringida. A cidade possui, inclusive, uma linha férrea que
cinde o centro da cidade, e constitui mais um fator dificultador das interações espaciais. O modelo de rede solar, cuja função é a integração
físico tarifária intramodal dos ônibus urbanos, em um terminal de baldeação no centro da cidade, é pioneiro em cidades do porte de Ourinhos
(104.000 habitantes), ou seja, na transição entre cidades pequenas e médias e, conduz os deslocamentos preponderantemente ao centro.
Ora, o desenvolvimento de uma cidade orientado pelo fortalecimento de um único centro, não raro converte-se em deseconomias urbanas.
Pelo contrário, ao criarmos acessibilidades ao transporte, contribuímos para com a animação de outros nós urbanos, colaborando para com a
ótima mobilidade dos cidadãos de Ourinhos. Convertendo-os, de “passageiros” de ônibus, a agentes de transformação social.
01/11/2006 01/11/2007
Tatiana Mascari Análise da Precipitação da Bacia do
FAPESP Jonas Teixeira Nery a a
Parizotto Paranapanema.
31/10/2007 31/10/2008
RESUMO: O projeto tem por objetivo proporcionar a aluna oportunidade de estudar a variabilidade da precipitação pluvial da bacia do
Paranapanema e obter a oportunidade de aplicar diferentes técnicas estatísticas, para detectar essas variabilidades. Serão analisados dados
de precipitação dentro da bacia, para um período de 30 anos, aproximadamente. As análises serão realizadas em diferentes escalas: diárias,
mensais, sazonais, anuais e interanuais. Também serão estudados correlação entre eventos ENOS e a influência destes na precipitação da
bacia.
01/08/2007
a
01/08/2006
Daniela Fernanda da João Lima Sant’anna Variabilidade Pluviométrica e Produtividade 31/07/2008
FAPESP a
Silva Neto Agrícola no Vale do Médio Paranapanema, SP. 01/08/2008
31/07/2007
a
31/12/2008
RESUMO: Em países de clima tropical, os elementos climáticos, principalmente a precipitação, têm uma forte relação com a produção
agrícola, sendo considerados como insumos essenciais para a renda diferencial da terra, levando em conta os aspectos sociais, políticos e
econômicos. A região do Médio Paranapanema se encontra numa área de transição entre os climas equatorial e tropical, portanto sujeita a
maior variabilidade climática, pois, ao mesmo tempo em que sofre influência dos climas continentalizados, também é afetado pelas depressões
frontais. Neste projeto pretende-se analisar as influências das variáveis climáticas (notadamente a pluviometria) na produção agrícola A base
de informações consiste nos dados agropecuários de produção agrícola e de área plantada, referente aos anos de 1983 a 2004, do Instituto de
Economia Agrícola (IEA) e os dados climáticos, do mesmo período serão coletados a partir da rede de informações do DAEE/SP. Serão
utilizadas as técnicas estatísticas tradicionais da climatologia geográfica (desvio padrão, coeficiente de variação, médias móveis e tendência)
para elaborar um conjunto de informações que demonstre o grau de correlação entre a produtividade agrícola e a variabilidade das chuvas,
contribuindo para a compreensão desta estruturação no desenvolvimento regional.
O ritmo climático e a combustão da biomassa
01/08/2006 01/08/2007
Natacha Cíntia Regina João Lima Sant’anna sobre a gênese a morbidade do aparelho
FAPESP a a
Aleixo Neto respiratório no município de Ourinhos – Médio
31/07/2007 31/07/2008
Paranapanema
RESUMO: Os elementos climáticos como temperatura, umidade e precipitação inseridas no diagnóstico do clima urbano indicam o conforto
térmico e as situações adversas que pessoas com uma predisposição de desenvolver e agravar uma patologia respiratória estão sujeitas. As
condições atmosféricas vinculadas a certos níveis de poluição difundida no espaço urbano aumentam a área de risco de ocorrência das
doenças respiratórias. Estas associações incluem variáveis como as condições socioeconômicas dos indivíduos expostos, os mecanismos de
difusão dos poluentes na emissão e as principais áreas afetadas. A fonte de emissão de particulados e produtos gasosos na cidade de
Ourinhos-SP (e região do Médio Paranapanema) ocorre no período da safra da agricultura canavieira pela combustão da cana-de-açúcar
realizada dos meses de abril a dezembro constituindo graves impactos ambientais, contribuindo para a piora da qualidade do ar no ambiente
intra-urbano e no aumento de internações por doenças respiratórias. Assim, o objetivo desta pesquisa é o de analisar em quais tipos de
sistemas atmosféricos (análise rítmica), a queima da cana-de-açúcar produz episódios mais críticos de poluição do ar, causando o aumento da
incidência de doenças respiratórias e agravando o quadro de morbidade na região de Ourinhos, no período de 2000 a 2005.
01/12/2006 01/12/2007
Raquel Camalionte Gênese e Evolução do comércio em
Castilho Botucatu/SP.
30/11/2007 30/11/2008
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo investigar uma das atividades econômicas mundiais mais antigas: o comércio. O mesmo
transpassou temporalmente todos os modos de produção existentes. Todavia, é sob o capitalismo e sua fase atual que esse setor da
economia expande-se violentamente. No Brasil, essa expansão aprofunda-se, após a “Revolução Industrial Brasileira na década de 1930” e
aprofunda-se, sobretudo, após a abertura da economia brasileira na década de 1990, com reestruturações que atingem vários níveis: fusões,
aquisições, falências, expansão horizontal, logística e outros. Fatos que influenciarão o espaço regional e local em qualquer ponto do território
brasileiro. O espaço de análise escolhido por nós foi o município de Botucatu, situada no centro-sul do estado de São Paulo, sendo
considerada polo regional de influência. O setor comercial destaca-se quando é estudado a partir de sua organização e de sua relação
espacial com a sociedade, atualmente visualizados nos fenômenos de centralização, descentralização e no impulso ao surgimento de
subcentros. Entretanto, esta relação vem passando por profundas transformações, causadas devido à industrialização, ao desenvolvimento
tecnológico e a urbanização, ocorridos no século XX. Os surtos industriais, em Botucatu, iniciam-se na década de 1920, sessenta e cinco anos
após a criação do município e trinta e um anos após a chegada da Ferrovia Sorocabana, que deram impulsos para o desenvolvimento do setor
comercial, majoritariamente varejista, considerado, atualmente, uma das principais atividades econômicas da cidade. Um dos fatores
responsáveis pelas mudanças neste setor é a grande difusão do sistema capitalista (fetiche da mercadoria). Caracterizado por englobar uma
sociedade atualmente modificada, ou seja, extremamente materialista e consumista, o comércio necessita da reestruturação de sua
organização para acompanhar a evolução do mercado, uma vez que auxilia o ciclo de produção e consumo e é dependente da evolução dos
meios de transporte e de comunicações (Logística e tecnologia da informação). Para analisar esta atividade em Botucatu, foram utilizados os
conceitos de formação socioespacial e dos circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos (inferior e superior) de Milton Santos,
as combinações geográficas de André Cholley e as interações espaciais de Roberto Lobato Corrêa, que abrangem as áreas da Geografia
Econômica e Urbana. Contudo, para buscar os fatores que permitiram o progresso e a expansão da organização espacial da cidade, focamos
o comércio desde sua gênese, partindo do princípio que este possui uma posição ativa e influente na dinâmica do espaço urbano.
Região Sudeste: análise da distribuição da 01/11/2006
Ademir Alberto dos
FAPESP Jonas Teixeira Nery precipitação pluvial e suas variabilidades a -
Santos
climáticas. 31/10/2007
RESUMO: O objetivo deste trabalho é analisar a precipitação na região Sudeste do Brasil. Para tanto foram analisados um conjunto de dados
obtidos através da base de dados da Agência Nacional de Água (ANA), através do site da HIDROWEB. Com base nesses dados foram
realizados diversos estudos estatísticos, tais como média, mediana, desvio padrão, quartis inferior e superior, bem como cálculos de anomalias
para diferentes anos, ao longo da série pluviométrica. Também serão analisadas variabilidades temporais e espaciais, através de análise
multivariada. E correlacionar os resultados a fatores socioeconômicos que sofreram interferência pela pluviosidade ao longo do período
analisado, apontando sua fragilidade para com todo o sistema de chuvas e possíveis correções a serem feitas.
2007
01/02/2007 01/02/2008
Altair Aparecido de Ourinhos-SP: formação socioespacial e
Oliveira Filho dinâmica econômica no contexto regional.
31/01/2008 31/01/2009
RESUMO: A mundialização do capital e as novas tecnologias estimulam processos de reestruturação produtiva, criando novas formas de
organização do trabalho e da produção. Dá-se uma nova divisão internacional do trabalho, com consequências diretas sobre a dinâmica
territorial das atividades produtivas no Brasil. Nosso enfoque principal nesse trabalho é analisar as transformações que ocorrem no setor
industrial no município de Ourinhos e suas influências sobre a organização territorial da produção. Utilizando-nos do conceito de formação
sócio-espacial, analisaremos o papel do setor industrial no desenvolvimento da cidade e sua relação com o território. Faz-se mister também
que discutamos as novas formas de organização industrial, frutos da reestruturação produtiva, como os arranjos produtivos locais, clusters
e/ou aglomerações produtivas, e pensarmos em que medida essas novas formas organizacionais estão ou não presentes no setor industrial
em questão. Faremos um resgate histórico do processo de industrialização do setor metal-mecânico de Ourinhos, buscando entender se esse
processo foi endógeno ou não. Analisaremos também as transformações tecnológicas por que passa o setor industrial supracitado, visando
aumento de competitividade regional, nacional e até mesmo internacional.
Industrialização, Reestruturação Produtiva e 01/09/2007
Paulo Fernando Cirino
FAPESP Rafael Langoni Naves Capital Local: o caso da indústria metal- a -
Mourão
mecânica em Ourinhos/SP. 31/07/2008
RESUMO: Ao fazermos um levantamento bibliográfico sobre os estudos de área urbana da região de Ourinhos percebemos uma notável
escassez de trabalhos nesta área. É por esta e outras razões que resolvemos realizar um estudo sobre “a formação socioespacial e expansão
urbana no município de Ourinhos/SP”. Com base na categoria de formação socioespacial (aliada a outros conceitos) analisamos,
principalmente, o processo de produção e reprodução, pelos agentes imobiliários, da área urbana deste município e as influências sofridas por
este processo pelas dinâmicas socioeconômicas externas. Nosso foco principal abarcou a expansão da área urbana e as interações espaciais
entre estas áreas. O resultado final é o primeiro trabalho de formação municipal e de expansão da maior área urbana contida na região de
governo que Ourinhos faz parte e, por conseguinte, de seu arredor.
01/11/2008
O transporte rodoviário e sua influência nos a
01/11/2007
Vitor Hélio Pereira de paradigmas de desenvolvimento territorial: uma 31/10/2009
FAPESP Márcio Rogério Silveira a
Souza análise a respeito do município de 01/11/2009
31/10/2008
Ourinhos/SP. a
30/06/2010
RESUMO: A partir de 1926, com o governo Washington Luiz, cujo lema era “governar é abrir estradas”, o Brasil passou a ter gradativamente
como principal via e meio de transportes as rodovias-automobilísticas. Assim, cada vez mais, as estradas ganharam importância no país.
Concomitantemente, a partir da década de 1970, houve a expansão de algumas unidades produtivas da capital de São Paulo para as cidades
de porte médio do interior do Estado de São Paulo, devido à gama de problemas que assolou a capital como: violência, dificuldade logística,
especulação imobiliária, etc. Contribuiu também para tal fato o II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), cujo objetivo era fortalecer as
metrópoles e criar polos regionais induzindo a interrupção de fluxos migratórios para a metrópole e o aumento da população e do IDH (Índice
de Desenvolvimento Humano) das cidades do interior. Nesse contexto é que surgem as diversas “cidades médias” do interior paulista. Inicia-
se, então, o crescimento de municípios que se encontram nas proximidades da rodovia Raposo Tavares (SP-270), formando alguns elos de
desenvolvimento. Isto é, uma rede de cidades com uma vida econômica e de relações (interações espaciais) considerável. Esse percurso faz o
sentido leste-oeste (Sorocaba-Presidente Prudente), interceptando o município de Ourinhos que é considerado um entroncamento (rodoviário
e ferroviário) entre diversas cidades polos, ou seja, Ourinhos é um importante nó da rede de transportes do estado de São Paulo. Ourinhos
exerce influência sob os municípios do Médio Paranapanema e de alguns municípios do Norte Velho paranaense. Todavia, em relação à
região metropolitana e outras cidades médias de peso, apresenta uma vida econômica modesta. Focamos, com esse trabalho, compreender a
função econômica do município e visualizar alternativas para a sua dinâmica econômica, ou seja, sua “vocação econômica”. Tal fato remete
para os Arranjos Produtivos Locais (APLs) e integração de Ourinhos num possível “eixo de desenvolvimento”. Para tanto, utilizaremos como
referencial de discussão os eixos de desenvolvimento e o conceito de APLs, a ambos enquanto possibilitador do crescimento e do
desenvolvimento local. Assim, este trabalho torna-se de grande importância, na medida em que, tem como pretensão agregar ao município de
Ourinhos/SP considerável polarização, ou seja, influência regional que extrapola os limites territoriais do Estado de São Paulo em direção ao
norte do Estado do Paraná.
01/04/2007
O Impacto Socioespacial da Ferrovia em
FAPESP Kivam Arruda Izidoro Márcio Rogério Silveira a -
Ourinhos/SP.
31/03/2008
RESUMO: Ourinhos surgiu no início do século XX de uma vila de trabalhadores que atuava no desmatamento das terras destinadas ao
assentamento dos trilhos da estrada de Ferro Sorocabana, como consequência do avanço do café ao oeste paulista. Com isso, a cidade se
desenvolveu no em torno da estação ferroviária, mas com a crise do café e o investimento do governo no transporte rodoviário nas décadas
seguintes, as ferrovias da região foram perdendo em importância e hoje a convivência entre a cidade e a linha ferroviária já mostra sinais de
esgotamento, sendo um elemento desagregador da economia local e também para a própria estação ferroviária, repetindo um quadro já
conhecido em cidades onde a área urbana era cortada pelas linhas férreas que a deram origem, transformando-se, então, numa rugosidade.
As infra-estruturas são antigas e centralizam a passagem de cargas no centro da cidade, acabando por se tornar um empecilho na expansão
urbana do mesmo. Esta circulação indesejada contribui para a morosidade do tráfego interno na cidade, além de perturbar a qualidade de vida
do em torno. Mais que isso, ela acaba, também, por se tornar uma barreira social, pois com a presença de muros e matas ao longo do traçado,
ela auxilia a determinar a presença de pessoas de diferentes segmentos sociais localizadas nas suas adjacências. Outro fator a ser destacado
é a passagem de vagões com produtos inflamáveis, derivados de petróleo e de álcool, que dado à periculosidade da carga transportada,
representa um forte impacto urbano, podendo causar prejuízos humanos no caso de um acidente. Ao final desse trabalho, pretendemos propor
medidas para amenizar os problemas supracitados. Entre as soluções possíveis, está à mudança do traçado do centro para a periferia do
município, constituindo um meio-anel-ferroviário, tal construção poderá ser feita através de uma parceria entre o setor público e a iniciativa
privada, ou seja, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou somente com a participação do setor público federal (conforme edital de
concessão). Com a construção do contorno ferroviário, os espaços deixados pela retirada dos trilhos do centro da cidade deverão ser
reabilitados para integrar a sociedade local, facilitando, além disso, a circulação econômico-espacial, integrando bairros, articulando ligações
viárias, favorecendo a urbanização de áreas lindeiras, a construção de ciclovias, como incentivo ao transporte “limpo”, e áreas de convivência,
como parques e centros culturais.
Reestruturação Produtiva e Agroindústria: 01/03/2007 01/03/2008
Claudia Yuri Pereira de Paulo Fernando Cirino
FAPESP tendências e perspectivas da mandioca no a a
Sousa Tsukada Mourão
sudoeste paulista. 29/02/2008 01/07/2008
RESUMO: Com a crise do fordismo e a atual revolução tecnológica, surgem novos determinantes da localização industrial que passam a
conviver com fatores antigos, como a produção local de matérias primas. Em escala nacional, a partir da década de 1970 o governo brasileiro
implementou políticas que facilitaram a descentralização da produção industrial. Em decorrência disso, na década de 1980 ocorreu uma
multiplicação de micro, pequenas e médias empresas, cuja implantação foi favorecida em determinadas regiões devido a incentivos fiscais
associados a políticas de desenvolvimento local. Essas empresas passaram, então, a fazer parte de cadeias produtivas, exercendo grande
influência sobre o desenvolvimento local. O presente trabalho visa compreender a dinâmica da reestruturação produtiva sobre a cadeia da
mandioca da Região de Governo de Ourinhos, analisando o grau em que essa modificação tecnológica se deu e quais os segmentos da
cadeia afetados por ela.
01/03/2007
Determinação e Avaliação do Parâmetro
FAPESP Douglas Cristino Leal Gerhard Held a -
Densidade Vil Para Alerta De Tempestades.
29/02/2008
RESUMO: Esse estudo tem por finalidade a avaliação da utilização do parâmetro Densidade VIL como um indicador para tempestades
potencialmente severas na área central do Estado de São Paulo. Numa tentativa de melhorar os produtos utilizados para a emissão desses
alertas automaticamente disponibilizados ao centro de operações do IPMet, propõe-se neste estudo a determinação do parâmetro Densidade
VIL, para as tempestades ocorridas durante todos os meses do ano, no período de 1993 a 2002, a partir da base de dados existente para o
radar Doppler de Bauru. A partir dos valores estatísticos descritivos determinados para o período enfocado será possível redefinir limiares para
os meses de janeiro a dezembro e avaliar o impacto disso na redução do falso alarme a partir da implementação e automação da aquisição do
parâmetro Densidade VIL e avaliá-lo em tempo real um futuro próximo.
Tipo bolsa Bolsista Orientadora Projeto Vigência Renovação
O Mapeamento Geoecológico da Paisagem
01/06/2007 01/06/2008
Weslei Reghini de Andréa Aparecida Urbana de Ourinhos-SP: propostas e subsídios
FAPESP a a
Moraes Zacharias ao planejamento ambiental dos parques
31/05/2008 31/05/2009
lineares no entorno dos recursos hídricos.
RESUMO: O Município de Ourinhos - SP encontra-se, atualmente, em fase de implantação de seu novo Plano Diretor, o qual em atendimento
às disposições do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001), foi elaborado de forma a estabelecer um encaminhamento do
município à compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a preservação ambiental, garantindo a qualidade de vida atual e futura
de seus habitantes, além do uso racional dos recursos ambientais naturais ou não naturais. E dentre suas diretrizes ambientais, apresenta
uma proposta de criação de Parques Lineares, no entorno dos recursos hídricos urbanos, visando estabelecer além da recuperação
paisagística, também a preservação ambiental. É neste contexto que relaciona-se este estudo, com o objetivo de realizar o mapeamento
geoecológico da paisagem urbana da área de estudo, proporcionando subsídios ao Poder Público, para a viabilização ou não dos Parques
Lineares nos locais a que se propõe. Alguns mapeamentos temáticos possibilitarão a representação espaço temporal da evolução da mancha
urbana em direção aos recursos hídricos, donde será possível identificar danos causados às áreas de várzea, fundos de vale, mananciais e
cabeceiras de drenagem, que afetam diretamente a vida da população e as atividades econômicas. Ao final da pesquisa, será apresentada
uma cartografia de síntese, representando o cenário atual, destacando os estados geoecológicos da paisagem, donde será possível avaliar os
problemas ambientais de forma integrada indicando os setores de alta a baixa criticidade dos rios e córregos, colaborando, deste modo, para o
desenvolvimento sustentável de Ourinhos e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida da população como um todo.
O espaço vivido, o espaço percebido: a 01/06/2007 01/06/2008
Wellington Domingos Andréa Aparecida
FAPESP importância do Atlas Municipal Escolar para o a a
Pereira da Silva Zacharias
estudo do lugar. 31/05/2008 31/05/2009
RESUMO: Integrado ao projeto temático "Elaboração do Atlas Municipal de Ourinhos e Formação de Professores Tutores: propostas para o
Estudo da Localidade", na linha de pesquisa em Cartografia Escolar, vinculado ao Grupo de Pesquisa em Geografia, Cartografia e
Geoprocessamento - GPCARTGEO -, este Projeto de Iniciação Científica tem pretensão de trabalhar com a Atlas Municipal Escolar. Para
tanto, se apoia nos parâmetros curriculares nacionais quando propõe a interdisciplinaridade entre Geografia, História e Meio Ambiente (tema
transversal) em um atlas que traga um conhecimento sobre a localidade. Nesse ínterim, será analisado os confrontos, experiências e
alternativas metodológicas na busca para o estudo do lugar. Com efeito, lançam-se algumas perguntas, como "até que ponto o Atlas contribuiu
para o estudo da localidade?", " até que ponto houve uma relação ensino-aprendizagem eficaz a partir das expectativas primeiras dos grupos
que o produziu?"," qual a experiência de trabalhar com os três recortes temáticos (histórico, geográfico e ambiental)?". A partir desses
preceitos, um atlas municipal escolar pode contribuir com o desenvolvimento do conhecimento sobre o lugar no qual o aluno está inserido,
despertando a compreensão do processo de organização do espaço: como este se metamorfoseou ao longo do tempo e quais as forças que
influenciaram nas metamorfoses? Essa compreensão pode desenvolver no aluno um sentimento de pertencimento ao lugar, ou seja, que ele
descubra que é parte integrante e contribuinte para a dinâmica da realidade histórica e socialmente construída, possibilitando-lhe uma maior
participação positiva e reativa no espaço.
O Ontem, o Hoje, o Amanhã: um estudo
espacial temporal das propostas de 01/06/2007 01/06/2008
Andréa Aparecida
FAPESP Éolo Dárcio Bueno zoneamento do município de Ourinhos e suas a a
Zacharias
implicações no reflexo gráfico e visual da 31/05/2008 31/05/2009
paisagem urbana.
RESUMO: Numa abordagem etimológica a palavra zoneamento significa ordenar áreas homogêneas para análise das potencialidades e
vulnerabilidades de um dado território. Associado ao Planejamento e Gestão urbana, seu objetivo ganha outras conotações. Torna-se um
importante instrumento legal, para a ordenação territorial, contribuindo diretamente com as etapas do planejamento urbano. Primeiro por
possibilitar o macrozoneamento do município, através da elaboração de cenários gráficos (mapeamentos temáticos) donde é possível obter a
espacialização da zona urbana, as tendências das expansões urbanas, rurais e áreas especiais (proteção ambiental). E segundo por viabilizar
as normas de uso e ocupação para cada uma das macrozonas. Associado a fundamentos metodológicos da representação gráfica, o
zoneamento agrega outra função. Constitui-se em um importante instrumento de representação espacial que permite uma abordagem
dinâmica, através da elaboração de cenários gráficos. Sendo assim é possível a interpretação espaço-temporal de um fato: o que foi (cenário
passado), o que é (cenário real) e as possíveis tendências (cenário futuro tendencial). Neste propósito, esta pesquisa tem como foco realizar
um resgate memorial do Zoneamento Urbano do Município de Ourinhos-SP, a partir dos documentos cartográficos (em vias de deterioração) e
concepções desenvolvidas pelo Padre Louis-Joseph Lebret, na década de 1950, o qual propõe um modelo de "Zoneamento Econômico-
Humanístico" com vistas ao planejamento. Assim, restaurar cartograficamente (em meio digital) a carta síntese elaborada por Lebret;
confrontar metodologias (ontem x hoje), através de um estudo comparativo entre a concepção de zoneamento (Econômico-Humanístico-
década de 50) com a atual (caráter funcional do novo Plano Diretor); são os resultados pretendidos para esta pesquisa.
O olhar espacial e geográfico na leitura e
01/07/2007 01/07/2008
Andréa Aparecida percepção da paisagem municipal:
FAPESP Thiara Vichiato Breda a a
Zacharias contribuições das representações cartográficas
30/06/2008 30/06/2009
e do trabalho de campo no estudo do lugar.
RESUMO: O município de Ourinhos - SP, localizado na porção sudoeste do estado de São Paulo, destaca-se por apresentar uma "paisagem
natural" bastante expressiva. No entanto, o potencial para o uso sustentável dos recursos naturais destas paisagens não é totalmente
explorado. Fato que lhe agrega falta de atividades e pesquisas voltadas à educação ambiental de forma a conscientizar a população para a
importância da conservação e preservação do meio ambiente municipal. Diante do exposto este projeto de pesquisa visa criar um Centro de
Pesquisa em Educação Ambiental, no Campus da UNESP-Ourinhos, como subsídio à leitura e percepção das paisagens natural, social e
cultural. E para atingir tal objetivo, no decorrer deste ano, o Centro será totalmente estruturado para: a) promover a formação continuada de
professores da rede, os quais serão os futuros disseminadores desta prática socioambiental em sala de aula, como também; b) receber visitas
monitoradas dos alunos dos ensinos (infantil e fundamental) das escolas locais. A partir desta proposta maior "A Criação de um Centro de
Pesquisa em Educação Ambiental como Subsídio à Leitura e Percepção da Paisagem Municipal de Ourinhos" várias subpesquisas de
iniciação científica estarão sendo desenvolvidas pelos alunos de Graduação da UNESP-Ourinhos, com objetivos gerais de pesquisar a
paisagem municipal, a fim de desenvolver atividades práticas para a leitura e percepção da dinâmica espacial. Portanto, pesquisar que a
Geografia estuda as relações sociedade-natureza na busca de explicações para a organização do espaço, a qual tem raízes nas relações
sociais, tornam-se seus pontos de partida. E desenvolver atividades práticas com materiais didáticos para a estrutura e funcionamento do
Centro, seu foco de análise. Os resultados pretendidos com as pesquisas de iniciação científicas serão diluídos para a estruturação e banco de
dados do Centro, apresentados na forma de: kits didático-pedagógicos, cartilhas, panfletos, maquetes tridimensionais, mapas, croquis, teatro
de fantoches e vídeos-documentários educativos. Além de roteiros monitorados para possíveis trabalhos de campo no município de Ourinhos.
Destes, também se pretende obter oficinas e cursos de extensão, com a finalidade de difundir conceitos e conteúdos a respeito da temática
ambiental, bem como conscientizar a população sobre os principais problemas socioambientais do município e formas de ações
conservacionistas. Para isto, contaremos com o apoio e parcerias da Prefeitura Municipal -através das Secretarias de Meio Ambiente e de
Educação -, bem como da Delegacia Regional de Ensino. Deste modo, esperamos que este projeto possa difundir a Educação Ambiental para
os diversos setores sociais criando um local de referência em estudos e vivências do meio ambiente em geral, tornando-se ato de cidadania.
Histórico da formação do Parque Ecológico de
01/07/2007 01/07/2008
Ourinhos SP: uma análise geográfica da gestão
FAPESP Luzia de Jesus Matos Luciene Cristina Risso a a
e sua importância para a conservação
30/06/2008 30/06/2009
ambiental.
RESUMO: Este projeto tem como objetivo realizar um histórico da formação de um parque urbano, no caso o Parque Ecológico de Ourinhos -
SP para avaliar como se deu a transformação de uma área privada em uma área pública, bem como a sua gestão e importância ambiental
atual. O parque ecológico está localizado na área urbana de Ourinhos, no sudoeste do Estado de São Paulo e destaca-se por apresentar um
fragmento de floresta (mata atlântica do interior), importante área verde pública, com grande valor ecológico (já que agrega importantes
espécies nativas da mata atlântica) e social voltado para a recreação e lazer. O estudo identificará os motivos que levaram o Poder Público ao
interesse desta área e como aconteceram os processos de desapropriação para que ela se transformasse em uma unidade protegida. Ao
mesmo tempo, avaliaremos quais as funções deste parque municipal e a gestão desta importante área verde. Deste modo, esta pesquisa
contribuirá para o estudo de áreas protegidas dentro dos espaços urbanos no sentido de subsidiar a gestão e o planejamento ambiental.
Mapeamento das áreas verdes urbanas do 01/07/2007 01/07/2007
Carina de Sousa
FAPESP Luciene Cristina Risso município de Ourinhos: uma abordagem a a
Rodrigues
geográfica 30/06/2008 31/12/2008
RESUMO: Atualmente cerca de 80% dos brasileiros vivem em cidades, segundo o censo de 2000 do IBGE. O desordenado processo de
urbanização brasileiro resultou em uma série de problemas sociais e ambientais, muitos deles relacionados com o rápido crescimento das
cidades e com a falta de planejamento urbano. Em relação aos impactos urbanos na cobertura vegetal, na maioria das cidades brasileiras –
principalmente as de médio e grande porte – a vegetação é escassa e por vezes inexistente. Dessa forma, a temática escolhida torna-se
fundamental, pois a existência e adequada distribuição das áreas verdes influi de maneira direta sobre as suas funções (social, ecológica e
estética), uma vez que a presença dessas áreas no cenário urbano é de extrema importância, principalmente por suas contribuições ecológica
e social. Esse projeto tem como objetivo geral realizar um mapeamento das áreas verdes urbanas do município de Ourinhos, localizado a
sudoeste do Estado de São Paulo. Além disso, um dos grandes problemas no estudo das áreas verdes é a definição dos índices utilizados
bem como a própria definição de seu conceito. Assim, a tentativa de utilizar índices e analisar os mais apropriados para tal conceituação é
importante no subsídio de estudos desta temática. Espera-se proporcionar contribuições para o planejamento de Ourinhos por meio da
avaliação da distribuição das áreas verdes no espaço urbano da cidade, bem como analisar os aspectos da qualidade ambiental e de vida
através do indicador sócio-ambiental – índice de áreas verdes (IAV) –, além da análise qualitativa das áreas classificadas como “áreas verdes
públicas” ou de “uso coletivo”, visto que essas áreas possuem grande valor ecológico e social.
Determinação da erosividade da chuva de 01/09/2007
Leonidas Mantovani
FAPESP Maria Cristina Perusi parte da Unidade de Gerenciamento de a -
Malvestio
Recursos Hídricos do Médio Paranapanema 09/02/2008
RESUMO: Notadamente sob a região dos trópicos, a ação da água sobre a forma de precipitações pluviais, combinada com a ausência de
cobertura vegetal e com a não utilização de práticas conservacionistas de manejo do solo, potencializam a ação dos processos erosivos. No
meio rural, as perdas de solo por erosão prejudicam atividades agropecuárias, principalmente pela diminuição da fertilidade. Ocasiona também
problemas urbanos, como ravinas e voçorocas em vias não pavimentadas, terrenos baldios e loteamentos recentes; formação de depósitos
tecnogênicos, comprometimento da capacidade de geração de hidroeletricidade e do abastecimento de água urbano. Nesse sentido, é
imprescindível compreender essa dinâmica e os fatores associados à implantação dos quadros erosivos, notadamente a erosividade da chuva,
Fator R da Equação Universal de Perdas de Solo por Erosão (EUPS). Obter esse fator é uma importante contribuição para predizer se
predominam chuvas com potencial erosivo ou não numa determinada área. Desta forma, no presente projeto, pretende-se determinar a
erosividade da chuva, em parte da área da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Médio Paranapanema, obtida a partir do
índice EI30, no período de 1970 a 2000, com dados de precipitação obtidos em 12 postos pluviométricos.
01/08/2007 01/08/2008
Diagnóstico socioambiental do entorno do
FAPESP Vitor Moraes Ribeiro Maria Cristina Perusi a a
Cemitério Municipal de Ourinhos - SP.
31/07/2008 30/06/2009
RESUMO: Os cemitérios são tidos como locais adequados para o destino final dos cadáveres humanos. A legislação brasileira estabelece
critérios mínimos para a implantação desse tipo de construção, visando inibir possíveis impactos ambientais. A localização de necrópoles em
meios urbanos e em áreas de mananciais, podem representar um risco de contaminação da água e do solo pelo necrochorume, podendo
comprometer a saúde das pessoas que venham a utilizar esses recursos. O cemitério do município de Ourinhos-SP, está localizado em área
de intensa urbanização, numa vertente com grande declividade. No sopé da mesma existe um corpo hídrico que deveria ser área de
preservação permanente. O projeto apresentado objetiva fazer um diagnóstico sócioambiental da área onde está implantado o cemitério
municipal de Ourinhos-SP. Deverão ser identificadas as principais classes de solo do cemitério; elaborar-se-ão cartas de ocupação e
declividade do entorno do cemitério, bem como um questionário visando saber se está havendo consumo de água de poços e possíveis
problemas psicológicos e sanitários provocados pelo cemitério na população circunvizinha. A análise química da água e do solo será feita para
diagnosticar a presença do nitrato e de bactérias proteoríticas, o que indicaria danos ambientais.
Mapeamento geoecológico do uso potencial e
ocupação do solo por meio de técnicas de 01/07/2007 01/07/2008
Juliana Alves dos Andréa Aparecida
FAPESP Geoprocessamento: aplicações para o estudo a a
Santos Zacharias
da paisagem na bacia hidrográfica do Rio Turvo 30/06/2008 30/06/2009
(Médio Paranapanema - SP).
RESUMO: Atualmente, a crescente degradação do solo pelas ocupações irregulares, crescimento das cidades e práticas agrícolas
inadequadas, vem favorecendo estudos que viabilizam, cada vez mais, o levantamento do uso potencial (características físicas) e ocupação do
solo (informações socioeconômicas) das áreas que compõem a dinâmica das bacias hidrográficas. Esta contribuição se processa não apenas
ao possibilitar a espacialização da paisagem (mapeamentos), mas também ao permitir condições para a efetivação do diagnóstico e
prognóstico (medidas mitigadoras) do cenário ambiental enfocado. Dada a problemática, esta pesquisa propõe-se ao mapeamento
geoecológico do uso potencial e ocupação do solo na Bacia Hidrográfica do Rio Turvo (médio Paranapanema-SP), que por meio de técnicas
de Geoprocessamento, fusão de bandas multiespectrais e geração de composições coloridas, procederá ao realce das imagens orbitais
(SPOT 4 e LANDSAT 5). O resultado final compreenderá mapeamentos temáticos (qualitativos), os quais representarão as áreas com
capacidade de uso potencial (parâmetros físicos e as restrições legais quanto ao uso) e as funções socioeconômicas (tipo de uso e ocupação
do solo pela sociedade). Os mapas serão mensurados dentro de quatro categorias: a) compatível (áreas onde a função socioeconômica está
dentro da capacidade de uso potencial da unidade física); b) incompatível (quando a função socioeconômica extrapola a capacidade de uso,
alterando significativamente suas características); c) adequada (áreas em que a função socioeconômica é compatível com a capacidade de
uso e atende os instrumentos legais) e; d) inadequada (quando a função socioeconômica é incompatível com a capacidade de uso potencial e
não atende às especificações legais).
Planejamento urbano em Ourinhos/SP e suas 01/09/2007
Alessandra dos Santos
FAPESP Márcio Rogério Silveira consequências para a segregação a -
Julio
socioespacial. 31/08/2008
RESUMO: O presente trabalho traz uma discussão acerca da obrigatoriedade dos planos diretores, imposta pela lei federal N º 10.257/01,
conhecida como Estatuto da Cidade e a vinculação das políticas públicas como um dos agentes de promoção e manutenção da segregação
socioespacial. Apesar de o trabalho focar o Plano Diretor, ele é mais abrangente ao levantar inicialmente um relato da história do planejamento
urbano brasileiro, compreendendo que o planejamento urbano ou a falta deste, sob escopo do poder público, muito influência na atual
conjuntura das cidades. É priorizada, em nosso estudo, a cidade de Ourinhos, município que apresenta uma escassez de estudos, não só na
área urbana, foco do presente trabalho, mas em todos os aspectos em que se fundamenta uma cidade. Procuramos diagnosticar a existência
de uma segregação socioespacial no município, com base nos planos de planejamento elaborados para a cidade. Num primeiro momento será
dado maior enfoque ao primeiro Plano Diretor do município, e também ao último, elaborado recentemente (2006), tecendo uma crítica quanto a
sua adequação e as necessidades básicas dos bairros da cidade. Resumindo procuraremos responder a seguinte questão: Qual a relação
entre as políticas públicas e a segregação socioespacial?
Análise da desigualdade ambiental com apoio
de geotecnologias: diagnósticos e subsídios as 01/09/2007
Andréa Aparecida
FAPESP Julio Cesar Pedrassoli políticas públicas e planejamento sócio a -
Zacharias
ambiental urbano nos municípios do Médio 31/08/2008
Paranapanema-SP.
RESUMO: Atualmente a urbanização faz com que muitas cidades tornem-se cada vez mais ambientalmente inadequadas para a qualidade de
vida. A falta de planejamento e políticas públicas municipais, a concentração da população, o índice de poluição, o aumento da verticalização,
a falta muitas vezes de infraestrutura e equipamentos coletivos urbanos, bem como o adensamento de áreas construídas e impermeabilizadas,
podem ser alguns dos agentes explicadores. Neste sentido, o termo desigualdade ambiental é uma expressão, que recentemente vem
aparecendo em trabalhos acadêmico-científicos, para avaliar a qualidade de vida urbana, em detrimento das disparidades sofridas por setores
da população mediante as condições ambientais precárias ou de risco. Para tanto, muitos métodos vêm sendo empregados, sendo que, o
apoio de geotecnologias, através da integração entre o Sensoriamento Remoto e os Sistemas de Informação Geográfica (ISRSIG) mostra-se
de extrema adequabilidade. Primeiro por possibilitar através da cartografia de síntese, uma espacialização da qualidade de vida urbana. E
segundo pelo grande potencial de integração e flexibilidade de informações que permitem o estudo do ambiente urbano indicando os
municípios com maiores e/ou menores vulnerabilidades à ausência de água, esgotamento sanitário, fossa séptica, coleta de lixo, analfabetismo
entre outros indicadores essenciais para o planejamento ambiental, em escala municipal como regional. Com este propósito a avaliação da
qualidade ambiental, em escala regional, esta pesquisa tem como objetivo mapear a desigualdade ambiental como subsídio às políticas
públicas e planejamento socioambiental urbano nos municípios que perfazem a UGRHI do Médio Paranapanema-SP. Dada a abrangência da
área de estudo, a qual envolve 42 municípios, para efeito de teste e avaliação da metodologia, a pesquisa será aplicada, preliminarmente, na
sub-bacia do Rio Turvo e, diante dos resultados obtidos, adotá-la modelo nos demais municípios do Médio Paranapanema e, futuramente
ampliar à toda bacia do Paranapanema. A proposta aqui estabelecida abarca a utilização da metodologia apresentada por Morato et al. (2002)
que apresentam três dimensões/indicadores - a qualidade ambiental; o nível socioeconômico e a educação - para obter o mapa síntese da
desigualdade ambiental, entre os setores censitários, de cada município. Convém destacar que para avaliar a vegetação urbana esta pesquisa
utilizará os Índices de Diferença de Vegetação Normativa (NDVI), extraídos dos produtos orbitais LANDSAT-7 e SPOT-4. Ao passo que para
obter os parâmetros para o cálculo de cada Índice, seguirá os mesmos critérios da ONU quando no cálculo do Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH).
Modelagem e síntese da qualidade de vida
urbana do município de Ourinhos: 01/11/2007
Andréa Aparecida
FAPESP André Augusto Gavlak possibilidades e contribuições das técnicas de a -
Zacharias
geoprocessamento para a análise sócio 31/10/2008
espacial.
RESUMO: Uma das maneiras de se pensar qualidade de vida é através do impacto do desenvolvimento e das políticas públicas sobre uma
sociedade, em que os determinantes sócio-ambientais e as dinâmicas humanas se manifestam como atributo de seus atores. Sendo assim,
utilizando-se de técnicas de Geoprocessamento e dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) este projeto se propõe a mapear e avaliar a
qualidade de vida urbana (QVU) do município de Ourinhos/SP. Para se alcançar tal escopo, serão elaborados índices de QVU para cada setor
intra-urbano da cidade (setores censitários do IBGE) considerando seis dimensões de indicadores: infra-estrutura, renda, saúde, segurança,
ambiente e educação. Serão construídos cartogramas para cada indicador de acordo com os índices obtidos e posteriormente será elaborado
o Mapa de Síntese da Qualidade de Vida Urbana de Ourinhos. Este trabalho se mostrará útil para diagnosticar a qualidade de vida do
munícipe enquanto morador da cidade, fornecendo subsídios para a implantação de planos de desenvolvimento e de gestão municipal.
Elaboração e classificação de um
01/12/2007
Ernesto Vendramini macropedolito e perfis de depósitos
FAPESP Maria Cristina Perusi a -
Bergamaschi tecnogênicos resultantes do uso e ocupação do
30/11/2008
Solo no Córrego das Furnas
RESUMO: A apropriação dos solos para produção de matérias primas, alimentos e urbanização, comumente resulta em alterações de suas
características naturais uma vez que os artefatos produzidos e depositados pela dinâmica social se manifestam no meio, num processo de
transformação da paisagem. Do ponto de vista pedológico, ao acúmulo de material produzido pela sociedade e incorporado aos solos, dá-se o
nome de depósitos tecnogênicos. O projeto apresentado objetiva diagnosticar, classificar e amostrar, na forma de materiais didáticos, um perfil
de solo e dois depósitos tecnogênicos resultantes do impacto ambiental provocado por usos diferenciados no entorno do Córrego das Furnas,
município de Ourinhos-SP. Para tanto, utilizar-se-á a metodologia preconizada por Kiehl (1979) para elaboração dos macropedolitos e Lemos e
Santos (1996), para retirada das amostras de solo no campo. As análises físicas serão feitas de acordo com a EMBRAPA (1997) e as análises
químicas no Laboratório de Fertilidade do Solo da FE/UNESP Ilha Solteira – Sistema IAC. Os macropedolitos deverão permanecer no
Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia da UNESP-Campus Experimental de Ourinhos. Os mesmos ajudarão a ilustrar conceitos
e conteúdos pertinentes aos processos de formação, desenvolvimento, conservação/degradação dos solos. Deverão ainda ser usado em aulas
práticas bem como em visitas de escolas das redes públicas, particulares e cursos técnicos.
Posseiros e pioneiros nas fronteiras do café: a 01/09/2007 01/09/2008
Debora Fernandes de Fabiana Lopes da
FAPESP ocupação da terra na formação do município de a a
Araujo Cunha
Ourinhos-SP. 31/08/2008 30/06/2009
RESUMO: A pesquisa busca, através de um diálogo entre a História e a Geografia, compreender a ocupação espacial e o processo histórico
de formação do município de Ourinhos a partir da análise de como se deu a ocupação da região do Vale do Paranapanema (especificamente a
região do Oeste Paulista) através das frentes de Expansão (1850-1900) e Pioneira (1900-1940). Este estudo, cujo tema faz parte de um
projeto mais ambicioso e de cunho coletivo - Nos trilhos da Memória e a Memória nos Trilhos: a expansão e revitalização do Museu Histórico
de Ourinhos aprovado recentemente através do edital FAPESP/VITAE (nº Processo 2006/57425-0), é de suma importância para a
compreensão da ocupação da terra e da formação do município em questão. Tal resgate além de sua relevância no âmbito da reconstrução
histórica terá fundamental importância na montagem de exposições permanentes e temporárias que serão feitas neste Centro de Ciências.
Além disso, os resultados finais obtidos através desta pesquisa contribuirão também para a organização do acervo do museu municipal e
consultas propiciando à comunidade acesso direto ao conhecimento produzido sobre a história da cidade.
01/09/2008
a
01/09/2007
Bruna Regina de 31/08/2009
FAPESP Jonas Teixeira Nery Clima urbano no município de Ourinhos - SP. a
Oliveira Lima 01/09/2009
31/08/2008
a
31/08/2010
RESUMO: O clima influencia o homem de diversas maneiras, assim como homem influencia o clima através de suas várias atividades. Com o
aumento da população e das capacidades tecnológico-científicas da humanidade, percebeu-se que o homem pode influenciar no clima de uma
dada região. Baseando-se nessa análise entre clima e homem, serão realizados estudos do clima urbano no município de Ourinhos (SP). Para
tanto serão efetuadas diversas medidas, através de instrumentos espacialmente distribuídos na área de estudo. A análise de alguns
parâmetros meteorológicos, tais como temperaturas, umidade relativa, será objeto deste estudo. Também serão analisadas informações sobre
a região, relativas a queima da cana de açúcar, correlacionando-a com a morbidez da população da área de estudo. O objetivo deste projeto é
monitorar condições climáticas no município, no inverno e verão, que possam gerar ilhas de frescor e calor na área de estudo, associando
estas situações a queimada da cana de açúcar que se realiza, frequentemente, no período mais seco dentro de cada ano (junho, julho,
agosto), no município.
Monitoramento da influência do uso do solo e
01/09/2007 01/09/2008
Maria Alice Borges formas de manejo sobre a qualidade e
FAPESP Jonas Teixeira Nery a a
Batista disponibilidade de recursos hídricos na
31/08/2008 31/12/2008
microbacia do Córrego Fundo, Ourinhos, SP.
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar problemas ambientais, devido a ocupação de uma bacia, denominada Córrego Fundo. Serão
analisadas as questões relativas aos impactos provocados pelo homem, diante do manejo dessa área, com a finalidade da subsistência das
famílias que aí vivem. Há problemas, tais como modificação da rede de drenagem, a presença de fossas, a utilização inadequada dos recursos
hídricos, bem como o plantio de produtos até as margens desses córregos, ocasionando a introdução de produtos químicos nesses recursos
hídricos. Assim o propósito desses trabalhos é estimar os danos provocados pelos diversos tipos de manejos e propor soluções que possam
melhorar a qualidade de vida da população residente nessa microbacia, assim como recuperar e preservar essa rede de drenagem.
01/12/2007
Maria Encarnação Comércio popular em londrina - PR: leitura
FAPESP Luiz Otavio Moratelli a -
Beltrão Spósito geográfica a partir da centralidade urbana.
30/06/2008
RESUMO: Compreendemos a territorialização do comércio popular no Centro Principal de Londrina (PR) a partir do estudo da redefinição da
centralidade urbana. Considerando os processos históricos e geográficos que permitiram tal territorialização e as relações entre os dois
circuitos da economia urbana, esta pesquisa nos possibilitará entender questões referentes à espacialização das atividades populares -
formais e informais - e o papel destas na (re)definição de centralidades, compreendendo para tanto, a diferenciação social, funcional e escalar
de tais áreas. As lógicas e dinâmicas que ocorrem nas metrópoles diferem das lógicas e dinâmicas das cidades médias, com aspectos
díspares significativos em suas estruturações urbanas. Sendo assim, pesquisas que possam contribuir com os estudos sobre cidades médias
tomam-se ainda mais relevantes no contexto da reestruturação produtiva e urbana que passa o Brasil na atualidade. Com base em constante
pesquisa bibliográfica, em levantamento de dados junto a fontes secundárias e em entrevistas com camelôs e lojistas populares e seus
respectivos consumidores, pretendemos compreender a produção e consumo no e do espaço, articuladas com as transformações sociais,
econômicas e políticas processadas nas últimas duas décadas, nos permitirá entender a territorialização do comércio popular/informal e as
consequências espaciais deste processo no Centro de Londrina e na redefinição das expressões da centralidade urbana.
2008
01/03/2008
Paulo Fernando Cirino As Espacialidades da Cultura Nipônica em
FAPESP Evelise da Silva Cunha a -
Mourão Ourinhos
31/12/2008
RESUMO: Este trabalho tem como meta desenvolver um estudo a respeito das manifestações culturais produzidas pela influência da cultura
japonesa que materializaram-se no município de Ourinhos. A imigração nipônica que ocorreu a partir de 1908 e trouxe para o Brasil uma
grande leva de imigrantes, atraídos principalmente pela oferta de trabalho nos cafezais, geralmente instalando-se nas fazendas do estado de
São Paulo, em busca de uma vida mais promissora. O município de Ourinhos se tornou um ponto de atração por ser um elo de ligação para
todo o Oeste Paulista e Norte do Paraná devido a sua característica de ponto de parada e de passagem para diversos migrantes que se
dirigiam para os cafezais por meio da Estrada de Ferro Sorocabana. Muitos acabavam por fixar residência nesta cidade. O solo de boa
qualidade para o plantio de café e a grande oferta de emprego gerado nas fazendas, colaboraram para a fixação de uma grande colônia na
cidade. Estes imigrantes se apropriaram tanto dos espaços urbanos quanto rurais, passando a merecer destaque no funcionamento da
dinâmica sócioespacial ourinhense criando arranjos espaciais que se tornaram característicos nos aspectos urbanos e culturais da cidade.
Neste contexto, percebe-se a importância da valorização das materializações culturais como instrumento de sobrevivência da identidade e da
memória dos imigrantes nipônicos e de seus descendentes que preservam tradições japonesas, muitas delas já extintas em seu país de
origem. Este estudo também vai ao encontro das motivações que está mobilizando as comunidades nipônicas para comemorar os 100 anos de
imigração que se completará no ano de 2008, demonstrando a importância que esse centenário tem para o processo de formação espacial do
município de Ourinhos ao mesmo tempo em que servirá como valioso material primário para desdobramentos de outras futuras pesquisas,
auxiliando na reestruturação e ampliação do Museu Histórico Pedagógico de Ourinhos.
O papel do shopping center na redefinição da 01/08/2008 01/08/2009
Maria Encarnação
FAPESP Luis Eduardo Devai centralidade urbana. Londrina (PR): Catuaí a a
Beltrão Spósito
Shopping e Royal Plaza Shopping. 31/07/2009 31/07/2010
RESUMO: Vemos atualmente no Brasil um aumento na dinâmica de crescimento de cidades do interior que antes se estruturavam apenas
para o setor agropecuário. Hoje com a descentralização econômica essas cidades crescem em ritmos acelerados e muitas passam a ser
conceituadas como "cidades-médias". Esse conceito, apesar de muito controverso, é aplicado a cidades com uma função no tecido urbano de
integração entre a metrópole e as cidades próximas. Londrina se aplica nesse conceito pelo seu papel como integradora da região Norte do
Paraná com as capitais paulista, paranaense o Centro-Oeste paulista. Uma análise inicial da paisagem de Londrina permite notar com
facilidade onde se encontra o Centro Principal. Porém uma análise mais detalhada da dinâmica da cidade nos mostra que a realidade é outra.
Após a Instalação do Catuaí Shopping Center em 1990 a centralidade do município é bipolarizada. Nota-se um crescimento considerável no
setor Sul da cidade em função do surgimento de loteamentos fechados e universidades particulares. Em menos de nove anos é inaugurado o
Royal Plaza Shopping dentro do Centro Principal de Londrina. Esse por sua vez redefine a dinâmica interna do Centro atraindo as pessoas
para umas áreas antes pouco frequentadas.
Loteamentos fechados em Londrina. 01/08/2008
Marcela Araujo de Maria Encarnação
FAPESP empreendimentos imobiliários, centralidade e a -
Mello Lemos Beltrão Spósito
segregação. 31/07/2009
RESUMO: Considerando a situação em que se encontra o tecido urbano da cidade de Londrina poderemos através de uma análise de dados
coletados em campo entender como se dá o processo de produção do espaço urbano e como a instalação de determinados equipamentos
comerciais gera um aumento na concentração de conjuntos residências de alto padrão. A partir disso será possível apontar a diferenciação
sócio-espacial que os loteamentos fechados expressam uma vez que estes são exemplos nítidos da vontade da população de se proteger da
pobreza e da violência de regiões mais pobres. Estes loteamentos são um produto da localização de equipamentos urbanos comerciais e
prováveis meios de recentralização - populacional para que haja novas especializações comercias além do Centro Principal. Portanto
estabeleceremos quais as relações existentes entre o fato de Londrina ser conceituada como "cidade-média" e passar por um processo
contínuo de reprodução de espaço urbano e especialização regional em diversos setores produtivos. Ou seja, entender todos os processos,
não só de produção do espaço urbano, mas também analisar porque há a auto-segregação sócio-espacial que os moradores dos loteamentos
se submetem. Um estudo sobre esse fenômeno urbano permite compreender como a especulação imobiliária influencia na reconstrução do
espaço urbano.
01/09/2009
Monitoramento da erosão urbana, amostragem a
01/09/2008
e caracterização de depósitos tecnogênicos na 31/08/2010
FAPESP Anahi Chimini Sobral Maria Cristina Perusi a
área degradada do Córrego Água da Veada, 01/09/2010
31/08/2009
município de Ourinhos/SP. a
30/06/2011
RESUMO: Este projeto de Pesquisa propõe um estudo de caso sobre a área degradada no Córrego Água da Veada, município de Ourinhos/
SP. A referida área apresenta erosão hídrica na forma de ravinas e voçorocas, cujo processo foi agravado pela urbanização e consequente
ação antrópica degradante. A falta planejamento urbano municipal se manifesta em falhas de galerias pluviais que atendem os bairros da
cidade. A alternativa por parte do poder público foi a construção de uma rede de lançamento das águas pluviais e servidas. Como as
dimensões do fluxo de água que escorre por ela são desconhecidas, o resultado é a erosão do solo, cujo produto final é o assoreamento do
referido córrego. Sendo assim, o projeto objetiva monitorar o avanço das ravinas e voçorocas a cada episódio chuvoso; quantificar a perda de
solo por erosão hídrica; mapear os pontos dos depósitos tecnogênicos encontrados na área e sua caracterização física. A metodologia
utilizada para tal proposta é preconizada por Guerra (2005) e consiste no estaqueamento da erosão para quantificação da perda de solo a
cada evento chuvoso. A análise física dos perfis dos depósitos tecnogênicos amostrados no campo, será feita no Laboratório de Geologia,
Geomorfologia e Pedologia da UNESP - Campus Experimental de Ourinhos.
Alterações físicas e químicas dos sedimentos
01/09/2008 01/09/2009
resultantes do não planejamento urbano na
FAPESP Juliana Marina Zanata Maria Cristina Perusi a a
área degradada do Córrego Água da Veada-
31/08/2009 31/08/2010
município de Ourinhos-SP.
RESUMO: A erosão é um fenômeno natural que ocorre independente da ação humana. Com a interferência antrópica, esse processo tende a
ser acelerado ou até mesmo intensificado. O crescimento urbano, sem planejamento adequado, pode contribuir para o desequilíbrio da
estrutura do solo, acarretando em processos erosivos, que consistem no desprendimento e arraste das partículas do solo, causado
principalmente pela água pluvial. Quando esse processo ocorre na área urbana, recebe o nome de erosão urbana, e tem como principal fator
agravante a falta de planejamento urbano e a deficiência do sistema de drenagem. Esses quadros de degradação dos solos acabam
resultando no assoreamento dos corpos hídricos, fato este que contribui para a deterioração da qualidade das águas. No município de
Ourinhos pode-se perceber essas características nas proximidades da Avenida Vitalina Marcusso, a jusante do Córrego Água da Veada. A
origem do processo erosivo remonta à falta de planejamento urbano que, no caso, refere-se à captação e canalização das águas pluviais e
servidas de bairros adjacentes para dentro de uma propriedade com características rurais. Os sedimentos resultantes do processo erosivo se
concentram no referido córrego, deixando-o totalmente assoreado. Sendo assim, o objetivo do trabalho é analisar as alterações químicas e
físicas dos sedimentos da área degradada do Córrego Água da Veada, município de Ourinhos-SP.
2009
Franciele Miranda Marta da Silveira O processo de ocupação do espaço urbano no
FAPESP 01/01/2009 31/08/2009
Ferreira Dias Luedemann município de Ourinhos-SP.
RESUMO: Esta pesquisa busca compreender como a incorporação do capitalismo moderno associado à industrialização e a implantação da
agroindústria influíram na ocupação do espaço urbano de Ourinhos (SP), bem como analisar o processo de valorização do solo urbano desse
município. Assim, ao avaliar a forma como se deu a ocupação urbana dessa cidade, chegaremos a um fator muito comum em nossas cidades
médias e grandes, a segregação sócio espacial. Igualmente, pretende-se verificar como ocorreu o processo de valorização do solo urbano e os
diversos usos que lhe são destinados. Observa-se em Ourinhos uma notável concentração de terras tanto na área rural quanto na área
urbana, o que certamente influi no uso e valor do solo, assim, ó parte da problemática levantada analisar esse aspecto. Outro fator
interessante no município de Ourinhos é a intensa atuação do Estado na produção do espaço urbano, principalmente na figura do CDHU e
COHAB, almejamos então, verificar quais impactos que esse atributo acarreta na organização do espaço urbano do município de Ourinhos.
O estudo da Geoecologia da Paisagem no
01/11/2009
Giovani Bino Andréa Aparecida planejamento ambiental: subsídios para
FAPESP a -
Rodrigues Zacharias implementação de políticas públicas na Bacia
31/10/2010
Hidrográfica do Rio Novo (UGRH-MP)
RESUMO: Com exposições sobre desenvolvimento sustentável, planejamento ambiental, sistemas de informação geográfica (SIG) e leis
ambientais, pretende-se realizar a análise, inventário e síntese da paisagem do recorte espacial estudado neste projeto - a Bacia Hidrográfica
do Novo, inserida na Bacia do Médio Paranapanema, localizada na região oeste do estado de São Paulo. Para isso, será utilizado o método de
investigação da abordagem sistêmica da paisagem, fundamentado por Mateo Rodriguez e composto pelas fases de inventário, análise e
diagnóstico, o que resultará numa carta-síntese desta paisagem e em subsídios para implementação de políticas públicas na região da Bacia
Hidrográfica do Novo.
Avaliação das alterações físico-químicas em 01/08/2009
Helena de Mello
FAPESP Maria Cristina Perusi Latossolos Vermelhos a partir da fertiirrigação a -
Canato
com vinhoto no município de Ourinhos/SP. 31/03/2010
RESUMO: O preparo do solo, predominantemente Latossolos Vermelhos, acontece de forma convencional: aração, gradagem e utilização do
vinhoto na forma de fertiirrigação. O vinhoto é um subproduto do processamento do álcool. Seu elevado teor de potássio, pH entre 4,0 e 5,0,
altos índices de demanda biológica de oxigênio (DBO) e de demanda química de oxigênio (DQO), lhe confere características de resíduo
corrosivo e agente poluidor. Apesar disso, a elevada quantidade de matéria orgânica e água são os principais argumentos para que seja
amplamente usado nos canaviais brasileiros. Por este motivo, a partir de janeiro de 2005, entrou em vigor a Norma Técnica P4.231 da
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB): Vinhaça - Critérios e Procedimentos para Aplicação no Solo Agrícola, que
estabelece normas para a aplicação da vinhaça (vinhoto) no solo agrícola. Inserido nesse contexto, o projeto apresentado objetiva avaliar as
alterações físico/químicas dos solos submetidos à fertiirrigação com vinhoto em áreas canavieiras, usando como parâmetro de comparação
amostras de solos retirados de áreas de pastagem e mata nativa.
Diagnóstico de áreas degradadas por extração
01/10/2009
João Pedro Marques de argila no município de Ourinhos (SP):
FAPESP Rodrigo Lilla Manzione a -
Ribeiro recuperação do passivo ambiental e proteção
28/02/2010
dos recursos hídricos.
RESUMO: O atual estágio de desenvolvimento da sociedade se deve ao processo de modernização dos meios de produção e industrialização.
Entretanto é cada vez mais nítida a pegada ecológica deixada por esse tipo de empreendimento. No caso da indústria de mineração, os
impactos mais notáveis são alterações na paisagem e poluição dos recursos hídricos. Apesar de o Brasil contar com uma legislação específica
para esse tipo de atividade, obrigando a recuperação de áreas degradadas, o passivo ambiental gerado ainda é alto, e muitas vez fica sem ser
compensado de uma maneira eficaz. Historicamente, o município de Ourinhos tem no setor ceramista e oleiro um importante componente da
economia local. As cavas de argila distribuídas ao longo do Rio Paranapanema que fornecem matéria-prima para o setor encontram-se em
grande número em estado de abandono. O fato dessas áreas se encontrarem às margens do rio agravam ainda mais o problema, gerando
sedimentos nos corpos d'água, alargamento de talvegue, diminuição do fluxo de água e danos ao sistema hidroelétrico instalado ao longo do
curso. O presente projeto propõe o mapeamento e diagnóstico das áreas de extração de argila no município de Ourinhos (SP), ao longo do Rio
Paranapanema. As áreas serão delimitadas em imagens de satélite e será criado um banco de dados com as informações do estado legal de
cada cava e verificações a campo. Será elaborado ainda um plano de recuperação para uma área piloto, direcionando as políticas ambientais
do município para recomposição da paisagem e preservação dos recursos hídricos.
01/06/2010
a
Variabilidade da precipitação pluvial na 01/06/2009
Mariana de Paula 31/05/2011
FAPESP Jonas Teixeira Nery Unidade de Gerenciamento de Recursos a
Costa Moraes 01/06/2011
Hídricos do Médio Paranapanema. 31/05/2010
a
31/03/2012
RESUMO: O objetivo deste projeto é estudar a variabilidade da precipitação na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Médio
Paranapanema. Para tanto serão utilizados dados da Agência Nacional de Água (ANA), com base no site HIDROWEB. Com base em dados
selecionados e consistidos serão realizados diversos estudos em escala diária, mensal e anual, com o propósito de analisar a variabilidade da
chuva nesta Unidade. Também serão analisados, através do índice de anomalia de chuva a variabilidade da precipitação buscando-se
associá-la a eventos externos a Unidade, objeto deste estudo.
01/08/2009
Victor Fernandez Estudo do consumo do espaço das trilhas de
FAPESP Edson Luís Piroli a -
Nascimento mountain bike na região de Ourinhos-SP.
31/07/2010
RESUMO: O objetivo deste trabalho é estudar o consumo do espaço das trilhas de Mountain Bike - MTB na região de Ourinhos-SP, visando
entender o processo de desenvolvimento desta atividade. Para isso será elaborada através de técnicas de Geoprocessamento e com o uso de
GPS uma cartilha com os percursos realizados neste estudo, identificando as peculiaridades e as dificuldades. Além de analisar também o
público que usa este espaço como forma de esporte ou lazer, realizar-se-á entrevistas com os praticantes do MTB. Serão também avaliados
os impactos que esta atividade causa sobre o ambiente e estudadas alternativas visando à minimização ou ausência de impactos na sua
realização.
2010
Caracterização física e química de horizontes 01/03/2010 01/03/2011
Gabriel Ferreira
FAPESP Maria Cristina Perusi superficiais de solos rurais sob diferentes usos a a
Damasceno
no município de Ourinhos/SP. 28/02/2011 29/02/2012
RESUMO: No estado de São Paulo, o processo de produção do espaço urbano e a necessidade de novas terras para a agricultura, em
especial do café, notadamente a partir dos séculos XIX e XX, tiveram como resultado a dizimação quase que completa da Floresta Estacional
Semidecidual Submontana ou popularmente, Mata Atlântica de Interior. O último remanescente dessa vegetação no município de Ourinhos-SP
encontra-se no Parque Ecológico Municipal "Bióloga Tânia Mara Netto Silva", área de estudo deste trabalho. Por ser uma área de vegetação
primária, do ponto de vista pedológico, infere-se que os solos do parque preservam as características edáficas originais, apesar da
identificação de ravinas e edificação de moradia, denotando meio fortemente antropizado. Desta forma, o presente projeto tem como objetivo
elaborar mapas com sobreposição de informações de uso e ocupação do solo com os resultados das análises físicas e químicas dos
horizontes superficiais de alguns perfis pedológicos do referido parque. Para tanto, a amostragem será feita em profundidades de 0 a 20 cm
em locais julgados convenientes. As amostras serão submetidas às análises laboratoriais. Esses resultados deverão ser uma importante fonte
de informação para identificar os diferentes graus de alteração promovida pela ação antrópica no recurso natural solo, contribuindo para fins de
planejamento e recuperação da área degradada por erosão hídrica dentro do parque.
Mapeamento espacial-temporal e geoecológico
do uso potencial e ocupação do solo por meio 01/04/2010
Andréa Aparecida
FAPESP Rafaele Costa Delboni de técnicas de geoprocessamento: aplicações a -
Zacharias
para o estudo da paisagem na Bacia 31/03/2011
Hidrográfica do Ribeirão Grande (UGRHI-MP).
RESUMO: Atualmente, a crescente degradação do solo pelas ocupações irregulares, crescimento das cidades e práticas agrícolas
inadequadas, vem favorecendo estudos que viabilizam, cada vez mais, o levantamento do uso potencial (características físicas) e ocupação do
solo (informações sócio-econômicas) das áreas que compõem a dinâmica das bacias hidrográficas. Esta contribuição se processa não apenas
ao possibilitar a espacialização da paisagem (mapeamentos), mas também ao permitir condições para a efetivação do diagnóstico e
prognóstico (medidas mitigadoras) do cenário ambiental enfocado. Dada a problemática, esta pesquisa propõe-se ao mapeamento espacial-
temporal e geoecológico tanto do uso potencial quanto da ocupação do solo, que por meio de técnicas de Geoprocessamento, fusão de
bandas multiespectrais e geração de composições coloridas, procederá ao realce das imagens orbitais (SPOT 4 e LANDSAT 5). O resultado
final compreenderá mapeamentos temáticos (qualitativos), os quais representarão as áreas com capacidade de uso potencial (parâmetros
físicos e as restrições legais quanto ao uso) e as funções socioeconômicas (tipo de uso e ocupação do solo pela sociedade). Os mapas serão
mensurados dentro de quatro categorias: a) compatível (áreas onde a função socioeconômica está dentro da capacidade de uso potencial da
unidade física); b) incompatível (quando a função socioeconômica extrapola a capacidade de uso, alterando significativamente suas
características); c) adequada (áreas em que a função socioeconômica é compatível com a capacidade de uso e atende os instrumentos legais)
e; d) inadequada (quando a função socioeconômica é incompatível com a capacidade de uso potencial e não atende às especificações legais).
01/03/2011
a
01/03/2010
Edson Xavier Análise de variáveis meteorológicas e fluxo de 29/02/2012
FAPESP Jonas Teixeira Nery a
Fernandes CO2 em ambiente de cerrado, Assis – SP. 01/03/2012
28/02/2011
a
28/02/2013
RESUMO: Ainda que os processos hidrológicos e estudo da variabilidade climática sejam relativamente bem conhecidos para florestas
tropicais, quase nada existe sobre ecossistemas savânicos e, no Brasil, a hidrologia do cerrado é desconhecida. O objetivo deste trabalho é
analisar algumas variáveis meteorológicas, tais como radiação solar, precipitação pluvial, temperaturas (máximas, mínimas e médias),
umidade relativa e vento (intensidade e direção do vento), bem como estudar o fluxo de CO 2 e estimar o balanço hídrico no Horto Florestal de
Assis, São Paulo.
Identificação de metais pesados no solo da
01/08/2010
Edmilson Fernando área e adjacências do aterro controlado de
FAPESP Maria Cristina Perusi a -
Mioto resíduos sólidos urbanos no município de
31/07/2011
Ipaussu/SP.
RESUMO: As interações sociais destinadas à satisfação de necessidades humanas, tanto essenciais quanto impostas pelo modo de produção
capitalista, contribuem para a fabricação de variadas mercadorias e por meio de técnicas de marketing instigam o consumo exacerbado.
Consequentemente, geram-se, de modo intenso, os resíduos sólidos urbanos, popularmente denominados "lixo", classificados a partir do grau
de risco apresentado ou de acordo com suas fontes ou natureza. As formas usuais de disposição final destes materiais são os lixões e aterros
controlados ou sanitários. Eles passam por processos de degradação/decomposição e originam o chorume e gases diversos, ambos
impactantes negativamente ao meio ambiente. O chorume pode contaminar o solo e as águas superficiais e subterrâneas, devido,
principalmente, aos metais pesados que o componham. Contextualizado, assim, o objetivo do projeto é identificar a possível contaminação do
solo da área e do entorno do aterro controlado e no aterro desativado do município de Ipaussu - SP e no aterro desativado há dez anos. Para
tanto, serão feitas análises físicas e químicas de amostras de solo e, em especial, a determinação dos seguintes metais pesados: mercúrio
(Hg), chumbo (Pb) e cromo (Cr), que podem ser encontrados na composição do chorume. Identificar a pluma de contaminação pressupõe
fornecer bases à Prefeitura Municipal para a realização de projetos futuros de gerenciamento ambiental.
Monitoramento dos níveis freáticos do Aquífero 01/08/2010
Bruna Camargo
FAPESP Rodrigo Lilla Manzione Bauru (formação Adamantina) no município de a
Soldera
Assis (SP). 31/07/2011
RESUMO: A demanda de água tem aumentado nas últimas décadas, seja para o abastecimento doméstico, seja para a manutenção de
atividades industriais e agrícolas. A necessidade da obtenção de água de qualidade e com baixo custo de tratamento e distribuição tem
contribuído para a utilização cada vez maior das águas subterrâneas. Entretanto, o planejamento dessa utilização das águas subterrâneas
nem sempre é incluído nos planos de gerenciamento e gestão das águas, seja por falta de estudos em relação à dinâmica do sistema aquífero
ou estratégias eficazes de monitoramento das reservas. O presente trabalho tem como objetivo aplicação de modelos baseados em
observações e em séries temporais para compreensão dos processos que ocorrem durante o ciclo hidrológico e afetam a disponibilidade dos
recursos subterrâneos do Aquífero Bauru, um dos principais mananciais subterrâneos disponíveis na região do Médio Paranapanema. Através
de modelos baseados em funções de impulso e resposta pretende-se caracterizar os recursos hídricos disponíveis em áreas afetadas pelas
variações sazonais e onde a utilização da água é feita de maneira contínua, e inferir sobre a dinâmica dos níveis freáticos do Aquífero Bauru,
entendendo os processos de recarga.
Técnicas de geoprocessamento aplicadas ao 01/08/2010
Fabíola Magalhães
FAPESP Edson Luís Piroli estudo de uso e ocupação do solo no município a -
Andrade
de Cerquilho – SP. 31/07/2011
RESUMO: O objetivo deste trabalho consiste na construção de uma análise evolutiva quanto ao uso e ocupação do solo, além de uma
atualização das características fitofisionômicas do município de Cerquilho, localizada na região Centro-Leste do Estado de São Paulo, na zona
fisiográfica de Piracicaba, servida pelo Rio Sorocaba. Esta análise será efetuada utilizando-se cartas topográficas, imagens do satélite Landsat
5 TM e do satélite CBERS 2B, e informações adquiridas por moradores e órgãos da cidade. Os dados levantados serão inseridos, analisados e
processados em um Sistema de Informações Geográficas. Pretende-se criar bases cartográficas que deverão fornecer informações para o
desenvolvimento de projetos relativos ao planejamento das atividades de expansão da área do município, criando condições propícias de
controle à degradação de zonas verdes, através de mapas temáticos, incluindo-se então, práticas de conscientização, mediante utilização da
Educação Ambiental.
Análise de tendências nos níveis freáticos em 01/11/2010
Diego Hiroshi
FAPESP Rodrigo Lilla Manzione uma área de recarga do Sistema Aquífero a -
Tanikawa
Guarani em função de diferentes usos do solo. 31/10/2011
RESUMO: Devido à intensiva ação antrópica sob os recursos hídricos, alternativas são buscadas nas reservas subterrâneas que surgem como
solução, tanto na sua qualidade como geralmente na quantidade. Para que essas reservas sejam exploradas de maneira sustentável,
atendendo a demanda sem prejudicar a oferta, há de se entender os mecanismos de recarga e planejar o uso do solo para que haja um
balanço entre as entradas e saídas do sistema aquífero. Apesar disso, pouco se sabe sobre suas dinâmicas, seus processos de recarga, e os
impactos aos quais podem ser submetidas. No caso do Sistema Aquífero Guarani (SAG), as atividades desenvolvidas sob suas áreas de
recarga no Estado de São Paulo vão desde o uso industrial e agrícola até o abastecimento de cidades inteiras. Com boas condições
climáticas, as atividades agrícolas exercem pressão sobre a recarga do aquífero por utilizarem grande parte dos impactos meteóricos de
precipitação incidentes. Neste contexto, o presente projeto propõe a verificação das tendências associadas aos níveis freáticos de uma bacia
em área de recarga do SAG, em Brotas (SP), a fim de compreender seus mecanismos de recarga e suas relações com o uso e ocupação do
solo pela agricultura na região (citros, cana, eucalipto e pastagem). Verificando o comportamento das reservas de água subterrânea e das
influências das culturas agrícolas no ciclo hidrológico local, espera-se gerar informações que subsidiem a gestão das águas subterrâneas.
2011
01/02/2011
Wesley de Souza Paulo Fernando Cirino Karl Haushofer: a Geopolitik Alemã vai à
FAPESP a -
Arcassa Mourão Guerra.
30/11/2011
RESUMO: A geopolítica, suas concepções e vicissitudes são indissociáveis das turbulências e das tragédias do século XX. Esta pode ser
compreendida como um dos descendentes diretos, do inquietante desejo humano de construir uma ciência do poder. Assim, a geopolítica
graças a uma apreensão "científica" das interações entre o homem e o espaço tornar possível aceder às leis do poder.A geopolítica, quaisquer
que sejam as contribuições de Karl Haushofer e da Geopolitik alemã, não poderia deixar de ser levada, após a Segunda Guerra Mundial, na
derrocada das utopias científicas. Entretanto, como afirma Colin S. Gray em seu "The Geopolitics of the Nuclear Era" (1977), "a geopolítica
pode ter passado de moda, mas as interpretações políticas de uma realidade global, comum, têm um papel de grande importância, por vezes
incompreensível, na maneira como definimos os problemas".O presente trabalho visa compreender as idéias e teorias estabelecidas pelo
general alemão, Karl Haushofer, bem como a incidência do pensamento ratzeliano na construção dos preceitos deste militar-geógrafo. Além
disso, busca-se analisar o grau de influência de Haushofer e da Geopolitik alemã perante as decisões estratégicas arquitetadas pelo III Reich,
desde a subida de Hitler ao poder até o trágico fim do nazismo em maio de 1945.
01/06/2011
Joice Maria Rodrigues Paulo Fernando Cirino Análise da Produção Vitivinícola no Município
FAPESP a -
Maximo de Carvalho Mourão de São Roque – SP.
31/05/2012
RESUMO: A produção vitivinícola paulista se estruturou como uma atividade que surgiu a partir das condições propiciadas pela produção do
café, em diversas áreas no Estado de São Paulo, formando, posteriormente, polos de vitivinicultura nos municípios de Jundiaí e São Roque.
Nesta última cidade, as condições para o desenvolvimento da vitivinicultura surgiram a partir da expansão da Estrada de Ferro Sorocabana e o
consequente crescimento do município. A partir do fomento dos órgãos estaduais e do maior envolvimento local com a atividade, pôde-se
observar, na década de 1950, o desenvolvimento qualitativo da produção vitivinícola, com o estabelecimento de indústrias vinícolas de porte
maior e estruturadas em grandes propriedades, diferentemente da produção das décadas anteriores, baseada na pequena propriedade e no
trabalho familiar. As vinícolas que prosseguem com as atividades foram se modernizando e conseguiram se estabelecer de maneira sólida.
Cabe destacar as mudanças incorporadas ao processo produtivo das mesmas, confirmando sua identidade histórica, como melhorias das
técnicas de fabricação, incorporação de novos produtos, parcerias locais, arranjos produtivos e busca por maior inserção no mercado,
reforçando a tradição em torno da viticultura, o que constitui uma estratégia importante na busca por competitividade no contexto atual, além
de abrir possibilidades de articulações da produção da uva com outros setores da economia, sobretudo a agroindústria e o turismo.
Visualização Cartográfica e Mapa Multimídia: 01/04/2011 01/04/2012
Ana Paula Mateucci Andréa Aparecida
FAPESP Novas formas de interatividade para o ensino- a a
Milena Zacharias
aprendizagem da Geografia em sala de aula. 31/03/2012 31/03/2013
RESUMO: Integrado ao projeto "Elaboração do Atlas Municipal Escolar de Ourinhos e Formação de Professores Tutores: propostas para o
estudo da localidade", na linha de pesquisa em Cartografia Escolar, do Grupo de Pesquisa em Geoprocessamento e Cartografia aplicados à
Geografia (Geocart), esta pesquisa de Iniciação Científica tem a pretensão de trabalhar com o Paradigma da Visualização Cartográfica
explicitando sobre as possibilidades da inserção de novas formas de interatividade nos mapas, bem como sua aplicação, durante o ensino-
aprendizagem da Geografia, em sala de aula. Nesta concepção, mostra-se importante o estudo dos conceitos-chave da Visualização
Cartográfica e Mapas Multimídia como propostas para uma nova forma do ensino e da aprendizagem da Geografia, visto que com a introdução
da informática na Cartografia, a partir dos anos 90, possibilitou não apenas a conversão dos mapas analógicos em digitais, fez também surgir,
através da Visualização Cartográfica, uma nova forma de "criar, estruturar, armazenar, manipular, analisar e distribuir as representações
gráficas. Hoje, por meio da estruturação de um banco de dados geográficos é possível elaborar mapas com animações, fotos, áudio, vídeos,
links, entre outras informações, que possibilitam ao usuário acesso a produtos cartográficos dotados dos chamados "efeitos multimídia". E se
pensarmos nas características dos alunos de hoje - os usuários e consumidores da informática e da internet -, essa pode ser uma nova forma
de atração e de despertar o interesse pela Cartografia e pelas representações gráficas espaciais. (RAMOS, 2006, p.14). Neste sentido, este
projeto de IC pretende acrescentar novas abordagens àquelas, já enfocadas e publicadas pelo meio acadêmico científico, a partir da: a)
avaliação de um material (para)didático composto de Atlas Digital com Mapas Multimídias e Vôos Panorâmicos 3D e; b) ação colaborativa,
considerando o professor como agente autônomo e multiplicador de conceitos e, portanto, mediador e estimulador da leitura e análise da
representação espacial.
O mapeamento do uso e ocupação do solo em
01/01/2011
Andréa Aparecida áreas de preservação permanente: um estudo
FAPESP Marlon Felix Modesto a -
Zacharias de caso para a análise da paisagem na Bacia
31/12/2011
do Rio Novo (UGRHI-MP).
RESUMO: A análise e representação espacial da mata ciliar no entorno da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Grande devem constituir no
mapeamento dessas em duas épocas distintas e na avaliação espaço temporal através de técnicas de geoprocessamento. Essa bacia
hidrográfica vem sofrendo diversas alterações na sua dinâmica devido aos processos de uso e ocupações irregulares em toda a sua extensão.
Para avaliar essas situações levar-se-ão em consideração as legislações ambientais vigentes no Brasil que estabelecem normas de
preservação das matas ciliares. Estudar essas mudanças paisagísticas da Cobertura Florestal, considerando a multiplicidade de fatores que
atuam no meio, é complexo e a Abordagem Sistêmica será uma das concepções teóricas que contribuirá para a realização deste estudo. Os
Sistemas Informações Geográficas (SIG) serão utilizados como ferramenta de apoio para a criação de um banco de dados para facilitar a
elaboração desse diagnóstico ambiental.
Análise da estrutura agrícola, fundiária e da
gestão da Coordenadoria de Assistência
01/05/2011
Técnica Integral (CATI) nas microbacias do
FAPESP Camila Al Zaher Maria Cristina Perusi a -
Córrego Fundo e do Pinho-Água do Jacu e
30/04/2012
Mundo Novo quanto à agricultura familiar no
município de Ourinhos, SP
RESUMO: A configuração espacial da agricultura brasileira, desde a colonização, caracteriza-se pelo predomínio de propriedades
essencialmente latifundiárias, predominantemente monocultoras e agroexportadoras. A essas características, soma-se o processo desigual de
"modernização" da agricultura a partir da década de 1960, com apoio do Governo Federal, buscando atingir maiores níveis de produção. Por
outro lado, destacam-se em números, pequenas propriedades, menores que 30 ha, com o predomínio da agricultura familiar, responsável pela
produção dos principais gêneros alimentícios que chegam às mesas dos brasileiros. O município de Ourinhos, localizado a sudoeste do estado
de São Paulo, tem sua base econômica essencialmente fundamentada na agricultura. Destaca-se a participação da Coordenadoria de
Assistência Técnica Integral (CATI), como responsável por atender pequenos proprietários rurais, desenvolvendo programas e ações
participativas como o plano de microbacias. Nessas condições, presume-se que as microbacias contempladas com projetos do referido órgão
devam apresentar melhores produções e menores problemas ambientais como: erosão, assoreamento, perda de fertilidade do solo, etc. Sendo
assim, o objetivo geral desse trabalho é definir quais são as características agrícolas e fundiárias do município no período de 1960 a 2006 e
avaliar o papel da CATI nas pequenas propriedades. Para tanto, utilizar-se-á dados dos Censos Agropecuários e Produção Agrícola Municipal
além dos Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para comparação entre as microbacias; Córrego
Fundo e Córrego do Pinho - Água do Jacu e Mundo Novo, trabalhar-se-á com questionário sócio-ambiental, respectivamente, em 35 e 62
pequenas propriedades rurais.
01/01/2011
Ricardo de Carvalho Porto de São Sebastião e o transporte de
FAPESP Márcio Rogério Silveira a -
Isidio Bruno produtos industrializados para exportação.
31/12/2011
RESUMO: O projeto tem como pressuposto nortear a pesquisa sobre transporte hidroviário marítimo e a importância deste modal para o
desenvolvimento nacional. Todavia, nosso recorte destaca a as exportações de bens industrializados a partir do porto de São Sebastião-SP,
com destaque aos produtos de alto valor agregado (como os veículos). No decorrer do trabalho, serão abordados temas que tratam da
importância da circulação e das interações espaciais, que geram movimento necessário ao desenvolvimento, e uma importância especial do
modal hidroviário marítimo, um breve histórico deste tipo de transporte no estado de São Paulo, com destaque para o porto de São Sebastião
e as rotas de longo percurso e de cabotagem que utilizam esse porto como destino e como origem. Também será dado destaque para as
exportações de produtos industrializados que utilizam o porto de São Sebastião e, por fim, como proposta, avaliaremos a importância do porto
como alternativa, para certos produtos, ao porto de Santos, que se encontra sufocado, analisando também a atual situação dos planos de
desenvolvimento dos transportes no Estado de São Paulo e a ampliação do porto de São Sebastião.
Caracterização física dos solos degradados por
erosão hídrica e implantação de técnicas de 01/03/2011 01/03/2012
FAPESP Lucas Vituri Santarosa Maria Cristina Perusi recuperação no assentamento rural terra a a
nossa/aimorés, municípios de Bauru e 29/02/2012 28/02/2013
Pederneiras/SP.
RESUMO: A erosão é um conjunto de processos geológicos que ocorrem naturalmente. Entretanto, a intervenção humana tem causado
modificações que aceleram e intensificam este processo, resultando na degradação do solo. O assentamento rural Terra Nossa/Aimorés,
localizado entre os municípios de Bauru e Pederneiras - SP, apresenta degradação ambiental devido a forte inserção humana promovida pelo
avanço da agricultura para o Oeste Paulista. A ocupação mal planejada somada às características naturais do ambiente resultou em quadros
de intensa degradação do solo, ameaçando a atividade agropecuária e, consequentemente, a subsistência das famílias assentadas. Com este
panorama, o presente projeto objetiva caracterizar os solos das áreas degradadas por erosão hídrica e utilizar metodologias alternativas para
recuperação de focos erosivos em áreas piloto no Assentamento Rural Terra Nossa/Aimorés. Para tanto, elaborar-se-á descrição morfológica
para identificação dos solos da região; análise física de rotina; georreferenciamento dos dados coletados com apoio de GPS de navegação,
sobrepondo os dados em imagens de alta resolução, através do sistema de informações geográficas (SIG) Idrisi Taiga e, de maneira
multidisciplinar, adotar práticas edáficas e mecânicas para recuperação das áreas degradadas por erosão hídrica.
O ensino de solos na geografia da educação
01/05/2011
básica do Estado de São Paulo e o relato de
FAPESP Renata Correia Costa Maria Cristina Perusi a -
algumas experiências no município de
30/04/2012
Ourinhos/SP.
RESUMO: Os caminhos percorridos pela educação brasileira revelam panoramas políticos de determinados períodos históricos. Destaca-se
descentralizações e centralizações na gestão do sistema público de ensino, como consequência das tendências econômicas e sociais
vigentes. No cenário das mudanças políticas, econômicas, educacionais e ambientais contemporâneas, o ensino de solos na Geografia exerce
importante papel para a análise e compreensão das transformações da paisagem, que se manifesta no processo de produção do espaço, seja
ele urbano ou rural, visto que o solo é o sustentáculo das relações humanas. Neste sentido, o objetivo geral desse trabalho é analisar a
ocorrência, a relevância do tema, a coerência dos conceitos, as atividades propostas, dentre outros aspectos pertinentes à educação em solos
na nova Proposta Curricular do Estado de São Paulo (2008), baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000) de Geografia e em livros
didáticos propostos para o Ensino Fundamental II, do 6º ao 9º ano e Ensino Médio, da 1ª a 3ª série. Para tanto, será utilizado um roteiro que
norteará a avaliação do material. Será aplicado um questionário de amostragem em professores de Geografia de seis escolas da rede pública
estadual do município de Ourinhos, com a finalidade de identificar ou não a relevância do tema solos e a problemática ambiental como um
todo. Desta forma, após o levantamento histórico das políticas públicas de educação, o estudo das propostas curriculares contemporâneas e
das alterações do currículo da Geografia escolar, em especial, quanto à importância da educação em solos, espera-se poder contribuir com a
Geografia da Educação Básica brasileira.
A linguagem cinematográfica no Atlas Municipal 01/05/2011
Elisabete de Fatima Andréa Aparecida
FAPESP Escolar de Ourinhos-SP como contribuição a -
Farias Silva Zacharias
para o estudo do lugar. 30/04/2012
RESUMO: Integrado ao Projeto "Elaboração do Atlas Municipal de Ourinhos e Formação de Professores Tutores: propostas para o Estudo da
Localidade", na linha de pesquisa em Representação Cartográfica e Ensino: Atlas Municipal Escolar do Grupo de Pesquisa em Geotecnologias
e Cartografia aplicados à Geografia - (GeoCart) da UNESP, este projeto de iniciação científica tem pretensão de inserir a linguagem
cinematográfica como mais uma das modalidades de leitura do espaço e reflexão no Atlas Escolar Municipal de Ourinhos. Nesta concepção;
apoiado nos Parâmetros Curriculares Nacionais pela interdisciplinaridade entre Geografia, História e Meio Ambiente (tema transversal) de
Atlas que tragam conhecimentos sobre a localidade, despertando o sentimento de pertencimento e a compreensão da dinamicidade e do
processo de organização do espaço no qual o aluno está inserido; a linguagem cinematográfica tem a vantagem de associar imagens em
movimento e sons em um emaranhado de significações através da leitura visual. Em uma sociedade das imagens, da informação rápida e
global, a escola tem necessidade de se apropriar dos meios tecnológicos utilizando-os a favor da educação de cidadão mais críticos que
reflitam sobre o entorno e entendam-se parte ativa dos processos, para tal o uso da linguagem cinematográfica se faz uma importante
ferramenta para estimular a produção do conhecimento. A proposta da linguagem cinematográfica no Atlas Municipal Escolar de Ourinhos para
o estudo do lugar fundamenta-se em conceitos de Geografia (espaço, lugar, paisagem, fluxos, dinâmicas), principalmente na Cartografia
(localização, representação, mapas mentais) e em conceitos do Cinema (locação, estilo, planos, roteiro) analisando suas convergências,
linguagens e possibilidades no ambiente escolar a fim de inovar e contribuir para um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico.
Estudo da erosividade da chuva na unidade de 01/04/2011
Ana Claudia do Carmo
FAPESP Jonas Teixeira Nery gerenciamento de recursos hídricos do médio a -
Carvalho
Paranapanema (UGRHI-17). 31/03/2012
RESUMO: As precipitações pluviais, combinada com a ausência de cobertura vegetal e com a não utilização de práticas conservacionistas de
manejo do solo, potencializam a ação dos processos erosivos. No meio rural, as perdas de solo por erosão prejudicam atividades
agropecuárias, principalmente pela diminuição da fertilidade. Ocasionam também problemas urbanos, como ravinas e voçorocas em vias não
pavimentadas, terrenos baldios e loteamentos recentes; formação de depósitos tecnogênicos, comprometimento da capacidade de geração de
hidroeletricidade e do abastecimento de água urbano. Nesse sentido, é imprescindível compreender essa dinâmica e os fatores associados à
implantação dos quadros erosivos, notadamente a erosividade da chuva, Fator R da Equação Universal de Perdas de Solo por Erosão
(EUPS). Além disso, serão também calculados o período de retorno, a frequência de ocorrência dos índices de erosividade anuais e as
quantidades máximas diárias das chuvas necessárias para o dimensionamento mais adequado de canais de terraços agrícolas em nível. Obter
esse fator é uma importante contribuição para predizer se predomina chuvas com potencial erosivo ou não numa determinada área. Desta
forma, no presente projeto, pretende-se determinar a erosividade da chuva, na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Médio
Paranapanema, obtida a partir do índice, tendo por base dados da Agência nacional de Águas (ANA).
01/07/2011
Bárbara Gomes Flaire Carla Cristina Reinaldo Cartografia Tátil: a experiência do globo
FAPESP a -
Jordão Gimenes de Sena adaptado.
31/12/2011
RESUMO: A educação constrói e amplia a cultura, estende a cidadania e cria saberes. Mais do que isso, ela é capaz de aumentar as margens
da liberdade humana, à medida que a relação pedagógica adote como compromisso e horizonte ético-político, a solidariedade e a
emancipação. Em todo o mundo, durante muito tempo, o "diferente" foi colocado à margem da sociedade e por consequência, da educação.
Negada a possibilidade de acesso à educação a este público, questiona-se como o indivíduo com deficiência visual adquire sua
independência. Um estudante com deficiência deve ter a mesma oportunidade de aprendizagem que os estudantes de visão normal, desde
que os meios e materiais estejam adequados à sua limitação. A disciplina de Geografia - ligada à percepção visual, como decorrência das
tradições clássicas - tem como aliada a Cartografia Escolar, responsável também pela elaboração de materiais e técnicas que deem conta das
representações gráficas utilizadas na escola. Ao trabalhar com estudantes que necessitam de um ensino não convencional, como os alunos
cegos e de baixa visão - que compreendem o grupo de pessoas com deficiência visual, a Cartografia Tátil passa a ser aliada da Cartografia
Escolar na busca de recursos didáticos adaptados.Com o propósito de contribuir e fortalecer o desenvolvimento da educação especial na
perspectiva do sistema inclusivo nacional este trabalho de iniciação científica tem como objetivo geral auxiliar o processo de ensino-
aprendizagem de conceitos básicos de Cartografia trabalhados dentro da Geografia no Ensino Fundamental II para estudantes com deficiência
visual. Para tanto, será desenvolvido e avaliado um globo terrestre adaptado, com o objetivo inicial de trabalhar o conceito de coordenadas
geográficas a alunos com deficiência visual. Este material será avaliado na Associação Jacarezinhense de Reabilitação ao Deficiente Auditivo
e Atendimento ao Deficiente Visual (AJADAVI) no Paraná. Dessa forma, pretende-se estimular o uso do globo terrestre nas aulas de Geografia
como recurso didático para o ensino de conceitos relacionados à orientação e localização (coordenadas geográficas). Este projeto tem como
finalidade, compartilhar uma prática alternativa que colabore na criação de instrumentos culturais/educacionais adaptados à estrutura
psicológica da pessoa com deficiência, assim como a utilização de procedimentos pedagógicos especiais que a levem a dominar esses
instrumentos.
Influência do uso e manejo dos solos nos
mecanismos de recarga das águas 01/07/2011
FAPESP Claudiane Otília Paes Rodrigo Lilla Manzione subterrâneas em uma bacia hidrográfica em a -
área de afloramento do Sistema Aquífero 30/06/2012
Guarani.
RESUMO: O uso e a ocupação do solo por sistemas agrícolas exercem forte pressão sobre a disponibilidade de recursos hídricos superficiais
e subterrâneos. Em áreas de recarga de aquíferos a infiltração da água no solo em profundidade é fundamental para que a demanda não
supere a oferta de água. A diversidade de cultivos e métodos de manejo dos solos que se apresentam nessas regiões acaba influenciando de
maneira distinta a dinâmica desse processo. Este trabalho tem como objetivo verificar os diferentes níveis de resposta do sistema aquífero em
função do seu uso do solo e as alterações nas propriedades físico-hídricas do solo em uma bacia hidrográfica em área de recarga do Sistema
Aquífero Guarani. Através de medidas de permeabilidade e grau de compactação dos solos, pretende-se fazer uma análise geográfica das
causas, gerando mapas que representem os locais com maiores e menores níveis de degradação. Isso será feito através da análise espacial
dos dados por técnicas geoestatísticas, buscando estabelecer relações principalmente entre os cultivos de cana-de-açúcar, eucalipto, citros e
pastagens na Bacia do Ribeirão da Onça, Brotas/SP, com as fases do ciclo hidrológico e a recarga na área. A partir da descrição dos
fenômenos pretende-se gerar informações que sirvam que auxiliem na tomada de decisão no plano de gestão da microbacia e no uso
sustentável e proteção dos recursos hídricos subterrâneos em áreas de recarga.
Tecendo memórias: a organização e inserção 01/08/2011
Johnny Lucas Borges Fabiana Lopes da
FAPESP da A Voz do Povo no Centro de Documentação a -
Araujo Cunha
e Memória de Ourinhos. 31/07/2012
RESUMO: Esta pesquisa tem como finalidade preservar e difundir parte das memórias da cidade de Ourinhos, através da análise e
organização dos registros produzidos pelo periódico A Voz do Povo, entre os anos de 1927 e 1937. Este estudo é fruto de um desdobramento
de um projeto anterior (e que ainda se mantém ativo) - Nos trilhos da Memória e a Memória nos Trilhos: a expansão e revitalização do Museu
Histórico e Pedagógico de Ourinhos - aprovado através do edital FAPESP/VITAE (n°. Processo 2006/57425-0). Tal projeto acabou gestando a
criação do Centro de Documentação e Memória da UNESP/ Ourinhos que tem como objetivo a organização, digitalização, preservação e
difusão de documentação concernente à história de Ourinhos e região através de um site que está sendo construído e que será sediado na
página da instituição. Nosso trabalho visa, portanto, contribuir com a construção e consolidação desse centro através de nossa pesquisa.
Análise do uso do sensoriamento remoto como
apoio no ensino de Geografia, no sexto ano do 01/10/2011
Vanessa Ramos dos
FAPESP Edson Luís Piroli ensino fundamental e na primeira série do a -
Santos
ensino médio, na rede estadual de ensino do 30/09/2012
município de Ourinhos – SP
RESUMO: O objetivo desta pesquisa consiste na análise do uso do Sensoriamento Remoto como apoio no ensino de Geografia, no sexto ano
do Ensino Fundamental e na primeira série do Ensino Médio, da rede estadual de ensino do município de Ourinhos - SP. Para tanto, avaliar-
se-á o grau de conhecimento e do uso do Sensoriamento Remoto com professores e alunos. Esta análise será efetuada por meio da aplicação
de questionários. Os dados levantados serão analisados, processados e posteriormente usados na elaboração de relatórios e artigos.
Pretende-se traçar paralelos entre a capacitação dos professores, a infra-estrutura das escolas, a vivência e o interesse dos alunos sobre
Sensoriamento Remoto, verificando a adequação das propostas curriculares, que prevêem esta tecnologia no ensino básico. As informações
levantadas por este projeto terão ainda como finalidade auxiliar na disseminação do conhecimento relativo ao Sensoriamento Remoto, e deste
como base de dados e metodologia para o ensino, destacando sua importância no aprendizado de novas tecnologias e no desenvolvimento
científico-tecnológico.
01/12/2012
a
Análise da precipitação pluvial da unidade de 01/12/2011
Deborah Fernanda 30/11/2013
FAPESP Jonas Teixeira Nery gerenciamento de recursos hídricos (UGRHI-4, a
Santana da Silva 01/12/2013
Pardo). 30/11/2012
a
31/07/2014
RESUMO: A precipitação exerce grande influência na deflagração de eventos como deslizamentos, inundações, entre outros e, é fato
conhecido que estes vitimam a sociedade - que se mostra extremamente vulnerável e indefesa diante de "eventos naturais extremos". Neste
sentido, o estudo e a análise da variabilidade pluviométrica para a determinação do padrão de precipitação predominante em diferentes
escalas (diárias, mensais, sazonais, anuais e interanuais) se tornam ferramentas necessárias para o planejamento urbano, principalmente no
que tange à gestão dos recursos hídricos. O objetivo deste trabalho é estudar a variabilidade espacial e temporal da precipitação pluvial da
Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do rio Pardo (UGRHI-4) e identificar fenômenos anômalos, no período de estudo, com base
em dados a serem selecionados, no site da Agência Nacional de Águas (ANA).
Uma leitura geográfica das transformações
espaciais-temporais da paisagem no município 01/11/2011
Edmilson Fernando Andréa Aparecida
FAPESP de Ipaussu/SP: análise dos processos de uso e a -
Mioto Zacharias
ocupação do solo como subsídio ao 31/10/2012
planejamento ambiental.
RESUMO: O levantamento das dinâmicas de uso e ocupação do solo, em especial no limite físico-territorial municipal, fornece informações
essenciais ao planejamento municipal, a partir do (das): levantamento do perfil econômico da área, tendências culturais, interações e
dinâmicas presentes na rede urbano-regional, infraestruturas, perfil da população residente, entre outros. Situação que, intervenções
antrópicas em seu meio ambiente podem levar a transformação de sua paisagem, pelo fato desta agregar resultados da combinação dinâmica
e instável de elementos físicos, biológicos e antrópicos, que a tornam um conjunto único e indissociável, em perpétua evolução. Nesta
perspectiva o Planejamento Ambiental, sobretudo através do Zoneamento Ambiental, vai ao encontro da regulação das ações antrópicas. O
primeiro por corresponder a um grupo de metodologias e procedimentos voltados à avaliação das consequências ambientais resultantes de
ações propostas e identificação de possíveis alternativas. E, o segundo por definir espaços de acordo com critérios de agrupamentos pré-
estabelecidos, os quais expressam as potencialidades, vocações, restrições, fragilidades, suscetibilidades, acertos e conflitos de um território.
Assim, em ambos os casos, a representação gráfica torna-se importante por fornecer ideias rápidas, gerais e integradoras acerca do estado
ambiental, bem como da situação espacial da paisagem. Em suas proposições o mapa auxilia tanto na tomada de decisões quanto na
representação espacial dos problemas identificados. Nesta prerrogativa, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa analisar as
transformações espacial-temporais da paisagem no município de Ipaussu/SP, a partir de mapeamentos temáticos enfocando as atividades de
uso e ocupação do solo, desenvolvidas nos anos de 1988 e 2011, bem como evidenciar a importância do planejamento ambiental para a
melhor adequação das mesmas.
O mapeamento espacial-temporal da cana-de-
açúcar no município de Boa Esperança do Sul- 01/12/2011
Andréa Aparecida
FAPESP Carlos Correia da Silva SP: possibilidades das representações a -
Zacharias
dinâmicas para o estudo da transformação da 30/11/2012
paisagem municipal.
RESUMO: Tendo em vista o momento atual em que passa o mundo no que diz respeito à economia e, sobretudo no consumo recorrente de
pelo menos três décadas, vemos que aumentou consideravelmente o consumo de energia e na mesma proporção a poluição do ar devido a
fonte de energia provir de combustíveis fosseis. Daí surge à necessidade de se utilizar uma nova fonte de energia que seja menos poluente
que a antecessora, com isso inicia-se uma corrida desesperada pela chamada energia "limpa" como a energia eólica, biomassa e etanol da
cana-de-açúcar, isso muda a produção de energia no Brasil e a energia proveniente das hidroelétricas passa agora a dividir esse novo cenário
com o álcool. Neste propósito, esta pesquisa tem como foco realizar um estudo espacial-temporal do uso e ocupação do solo pela cultura da
cana-de-açúcar, no município de Boa Esperança do Sul-SP, desde sua chegada (década de 1940) até os dias de hoje, destacando suas
implicações para a configuração espacial da paisagem municipal. Assim, utilizar as técnicas de Geoprocessamento e dos sistemas de
informações geográficas para contrapor, combinar e cruzar categorias de análise da paisagem municipal; realizar um resgate geográfico e
histórico como subsídios à elaboração do Zoneamento Ambiental Municipal; apresentar uma cartografia de síntese do estado atual da
paisagem, a qual abriga formas do passado e do presente tendo como determinantes os interesses históricos, políticos e econômicos das
Sociedades respondendo onde, porque, bem como o fator que motivou tais mudanças na tentativa de desmistificar a função social do mapa
são os resultados pretendidos para esta pesquisa.
2012
Geografia Cultural e Cinema: possibilidades de
FAPESP Gabriela Laurito Boer Nelson Rodrigo Pedon análise do espaço geográfico no filme Adeus, 01/07/2012 31/12/2012
Lênin!
RESUMO: Este projeto busca contribuir para a produção científica nas áreas de Geografia e Cinema a partir do conceito de espaço geográfico,
linguagem e semiótica do cinema. Discutiremos como o cinema se apropria da realidade e como a representação de espaços objetivos é
modificada na produção cinematográfica para atender a interesses específicos ou como aprofundamento no entendimento de determinada
realidade.
01/01/2013
a
01/01/2012
Carla Cristina Reinaldo Mapas temáticos no paradigma da inclusão: 31/12/2013
FAPESP Cristiano Gimenez a
Gimenes de Sena cartografia quantitativa tátil. 01/01/2014
31/12/2012
a
30/06/2014
RESUMO: A linguagem Cartográfica tem características próprias e se apresenta eminentemente de forma visual. Refletindo sobre sua
importância, é possível ver o mapa (um de seus principais instrumentos) acompanhando a história do homem, e por isso é necessário
questionar-se sobre o uso do mapa por aqueles que não podem enxergar. Dentro das diversas ramificações da Cartografia, existe a
Cartografia temática quantitativa, que é aquela que analisa um tema, mostrando como se dá sua divisão espacial (e/ou temporal) de acordo
com as diferentes proporções existentes do objeto de estudo. Este trabalho com quantidades admite ainda vários métodos de representação e
a utilização de diferentes tipos de variáveis, que serão testadas aqui de acordo com as possibilidades de adaptação no âmbito de uma
Cartografia que não leve em conta em primeiro lugar a visão, e sim o tato (Cartografia tátil). A adaptação tátil de mapas quantitativos levará em
conta a utilidade do produto final, por esse motivo o trabalho ocorrerá em parceria com deficientes visuais (cegos e portadores de baixa visão),
trabalhando por mais um passo rumo ao estabelecimento do paradigma da inclusão, onde toda a sociedade se sinta responsável pelas
adaptações na educação, nas linguagens, na arquitetura etc. para todos seus membros, admitindo que, se são necessárias adaptações, é
porque ela não se construiu de forma a abarcar a todas as pessoas e sim, a uma questionável maioria.
A cartografia tátil como forma de incentivo ao 01/03/2012 01/03/2013
Mariane Ravagio Carla Cristina Reinaldo
FAPESP turismo inclusivo nas estâncias turísticas de a a
Catelli Gimenes de Sena
Barra Bonita e Igaraçu do Tietê, SP. 28/02/2013 28/02/2014
RESUMO: Quando se trata do processo de inclusão, as pessoas com deficiência são relacionadas ao ambiente escolar ou no mercado de
trabalho. Logo, as barreiras ainda são existentes e graves quando consideramos o lazer e o turismo dessas pessoas. Esse projeto de pesquisa
consiste na união da Cartografia Tátil e o turismo inclusivo para pessoas com deficiência visual nas estâncias turísticas de Barra Bonita e
Igaraçu do Tietê-SP com o objetivo de estimular essas pessoas a viajarem mais e conhecerem novos lugares. O trabalho de iniciação científica
pretende desenvolver e avaliar meios que contribuam com a orientação e mobilidade e um maior conhecimento nos espaços e pontos
turísticos nas cidades. A pessoa com deficiência visual pode se beneficiar com esses recursos desde que eles estejam adequados a sua
necessidade. Dessa forma, além de prestarem serviços de orientação e acessibilidade aos destinos e pontos turísticos, eles podem auxiliar na
projeção de imagens relacionadas ao local, aguçando a sua curiosidade e estimulando a pessoa a viajar e conhecer novos lugares.
Geografia e Música: uma análise do espaço 01/02/2012 01/02/2013
Fabiana Lopes da
FAPESP Lucas Jurado Taoni urbano carioca a partir das composições de a a
Cunha
Antônio Carlos Jobim. 31/01/2013 31/03/2014
RESUMO: O projeto tem o esforço de pensar e interpretar o espaço urbano carioca, sobretudo a Zona Sul da cidade, a partir do legado
musical de Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994). O trabalho tentará compreender a obra de Tom Jobim e sua relação com
o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro norteado pela geografia e também alicerçado pelo arcabouço teórico e metodológico de outras
áreas do saber que também trabalham com música, tais como: história, sociologia, musicologia, etnomusicologia, linguística, literatura e
antropologia.
Identificação das possíveis causas e
01/04/2012 01/04/2013
Angelica Scheffer da consequências da deformação no "reboco" das
FAPESP Maria Cristina Perusi a a
Motta Abrantes paredes de algumas casas da Vila Sá e Jardim
31/03/2013 26/01/2014
Brilhante no munícipio de Ourinhos/SP.
RESUMO: Em muitas residências de alvenaria do município de Ourinhos/SP identificam-se deformações nas paredes internas e/ou externas.
Essas deformações não apresentam uma localização preferencial, podem se desenvolver tanto no teto quanto no rodapé das paredes das
casas. A aparência é de bolhas que, num estágio mais avançado, apresentam total deslocamento do reboco. Essas deformações resultam em
prejuízos financeiros aos moradores, tendo em vista as obras de recuperação da área afetada. A hipótese inicialmente levantada é de que se
trate de matéria orgânica presente na areia, predominantemente oriunda do rio Paranapanema, a qual favorece a proliferação de fungos e/ou
bactérias. Entretanto, necessária se faz a comprovação desta hipótese para uma intervenção futura. Desta forma, este projeto objetiva
identificar as possíveis causas e consequências da deformação nas paredes das casas dos bairros Vila Sá e Jardim Brilhante, cuja ocupação é
das décadas de 1930/40 e 1990, respectivamente. Para tanto, será aplicado um questionário em todas as casas dos referidos bairros,
objetivando dimensionar e caracterizar o problema bem como suas consequências. Será aplicado um questionário nas principais lojas de
material de construção e nos portos de areia da região para identificar a origem e as características da areia usada na construção civil do
município de Ourinhos/SP. Será feita uma amostragem do referido material tanto nos portos quanto nas lojas de material de construção. As
mesmas serão submetidas à análise quantitativa de matéria orgânica e de coliformes fecais, possíveis causadores das deformações.
01/06/2012
Inez de Deus Neiva Márcia Cristina de Recursos didáticos: possibilidades de uso no
FAPESP a -
Brandão Oliveira Mello ensino de geografia.
31/05/2013
RESUMO: O objetivo desta pesquisa consiste em desenvolver um estudo de caso acerca da utilização de recursos didáticos nas aulas de
Geografia na escola pública de Ensino Fundamental e Médio "Josepha Cubas da Silva", verificando os materiais contidos na escola e os quais
são trazidos e/ou produzidos pela professora. A partir desta primeira situação, espera-se sugerir e/ou produzir materiais didáticos, os quais
auxiliem no processo de ensino e aprendizagem de conteúdos onde há déficit de aprendizagem. Partindo desta perspectiva, os resultados
poderão fornecer um panorama geral da estrutura metodológica aplicada pelo docente e apontar novas alternativas e possibilidades de
materiais e suas aplicações, de modo a facilitar a aprendizagem e o diálogo entre professores e alunos.
Caracterização e mapeamento de ocorrências 01/04/2012
FAPESP Wilian Rejani Zenateli Marcilene dos Santos de depósitos quaternários no médio curso da a -
Bacia do Rio das Cinzas (PR). 31/03/2013
RESUMO: O presente projeto constitui parte de um projeto maior em fase inicial de desenvolvimento, voltado para o melhor entendimento da
sedimentação, morfogênese e tectônica cenozóica da bacia do Rio das Cinzas, norte do Paraná. Os objetivos propostos referem-se à
identificação, mapeamento em escala 1:50.000 e caracterização morfológica de ocorrências de depósitos quaternários na bacia do rio das
Cinzas (norte do Paraná), especificamente na área correspondente à folha topográfica do IBGE "Santo Antônio da Platina" em escala 1:50.000
(Folha SF 22-Z-C-II-4/MI-2760-4), bem como eventuais paleossolos e solos enterrados associados a tais depósitos. A análise sistemática dos
processos ocorridos durante o Cenozóico é de extrema importância para a compreensão da atual dinâmica geomorfológica, pois os sucessivos
fenômenos contribuíram de forma significativa na escultura das paisagens atuais e na deposição de sedimentos. Os estudos do Cenozóico do
Sudeste e Sul do Brasil avançaram consideravelmente nos últimos anos, no entanto o entendimento amplo e profundo do quadro evolutivo do
Cenozóico que vincule processos tectônicos, morfogenéticos e sedimentares ainda carece de contribuições científicas, e especificamente para
a área da bacia do rio das Cinzas tais estudos integrados e interdisciplinares praticamente inexistem. O estudo proposto envolve uma
abordagem pluridisciplinar na qual serão utilizados métodos e técnicas de abordagem geológica, geomorfológica, pedológica, com ênfase nos
depósitos sedimentares e paleossolos/solos enterrados quaternários.
01/11/2012
Thiago Pereira de Marcelo Dornelis Território e sindicatos em Ourinhos/SP: estudo
FAPESP a -
Barros Carvalhal a partir da imprensa sindical.
31/10/2013
RESUMO: O presente trabalho tem como objeto principal estudar a imprensa sindical em Ourinhos, visto o caráter potencial de resistência que
a comunicação assume frente à ofensiva patronal, atendendo em alguma medida as demandas da classe trabalhadora e analisar a
interatividade potencial com os trabalhadores quanto à informação, diálogo, preservação da memória e construção da identidade coletiva. Para
tanto buscamos analisar os discursos presentes na imprensa sindical ourinhense, a forma como é organizada e o que revela quanto aos
posicionamentos político-ideológicos do sindicato. Tal proposta coaduna-se com as tentativas de aproximação entre os estudos do trabalho e a
geografia, com a definições das práticas espaciais do capital e suas relações com os trabalhadores, na imprensa sindical podemos constatar o
viés de resistência ou colaboração para o desenvolvimento capitalista, levando-se em consideração as complexidades e nuances que
envolvem tais posicionamentos radicalmente contrários.
Análise morfoestrutural da bacia do rio das 01/05/2012
FAPESP Aline Natasha Pereira Marcilene dos Santos Cinzas (SP): Folhas Ribeirão do Pinhal e Santo a -
Antônio da Platina. 30/04/2013
RESUMO: O presente projeto constitui parte de um projeto maior em fase inicial de desenvolvimento, voltado para o melhor entendimento da
sedimentação, morfogênese e tectônica cenozóica da bacia do Rio das Cinzas, norte do Paraná. Os objetivos consistem em delinear o quadro
morfoestrutural da área compreendida pelas folhas topográficas do IBGE "Santo Antônio da Platina" e "Ribeirão do Pinhal" em escala 1:50.000
(Folhas SF 22-Z-C-II-4/MI-2760-4 e SF 22-Z-C-II-3/MI-2760-3) inserida no contexto da bacia do rio das Cinzas, e no contexto da Bacia do
Paraná em termos geológicos/geomorfológicos, visando à identificação e diferenciação das feições geomorfológicas acomodadas a partir de
estruturas geológicas passivas pré-existentes. O estudo proposto envolve uma abordagem pluridisciplinar na qual serão utilizados métodos e
técnicas de abordagem geológica e geomorfológica com ênfase na caracterização morfoestrutural da área. A análise sistemática dos
processos ocorridos durante o Cenozóico é de extrema importância para a compreensão da atual dinâmica geomorfológica, pois os sucessivos
fenômenos contribuíram de forma significativa na escultura das paisagens atuais.
01/06/2012
Análise de Interpoladores para a elaboração de
FAPESP Alice Nardoni Marteli Edson Luís Piroli a -
mapas de pH para a agricultura familiar.
31/05/2013
RESUMO: O objetivo desta pesquisa consiste na análise de interpoladores aplicados em diferentes espaçamentos de coleta de solos para a
elaboração de mapas de pH em pequenas propriedades rurais que se enquadram na categoria de Agricultura Familiar na região de Ourinhos,
SP. As técnicas utilizadas seguem os fundamentos da agricultura de precisão, porém, propõe-se desenvolver método de análise que prescinda
do uso de equipamentos caros, inacessíveis a pequenos produtores rurais. Para o desenvolvimento da pesquisa serão feitas coletas
georreferenciadas de amostras de solo em campo, análises das amostras no laboratório de solos do Campus da Unesp de Ourinhos e
espacialização dos resultados em mapas, que serão gerados a partir de técnicas de interpolação e de Geoprocessamento. Assim, busca-se
atender ao desenvolvimento rural usando alternativas que diminuam o uso de máquinas, equipamentos e insumos, minimizando os custos
financeiros e os impactos sobre o ambiente.
Monitoramento de níveis freáticos do Sistema
01/08/2012
Aquífero Bauru (SAB) sob diferentes usos
FAPESP Aira Nava Rodrigo Lilla Manzione a -
florestais em área de preservação no município
31/07/2013
de Assis (SP).
RESUMO: O monitoramento das águas subterrâneas é uma ferramenta fundamental para o planejamento dos recursos hídricos. A maneira
como os níveis freáticos respondem aos eventos de precipitação que regem as recargas subterrâneas pode variar em função do uso, manejo e
ocupação do solo. O planejamento da utilização das águas subterrâneas nem sempre é incluído nos planos de gerenciamento e gestão das
águas, seja por falta de estudos em relação à dinâmica do sistema aquífero ou estratégias eficazes de monitoramento das reservas. O
presente trabalho tem como objetivo aplicação de modelos baseados em dados de monitoramento freático para compreensão dos processos
que ocorrem durante o ciclo hidrológico e afetam a disponibilidade dos recursos subterrâneos do Sistema Aquífero Bauru (SAB), um dos
principais mananciais subterrâneos disponíveis na região do Médio Paranapanema. A área de estudo está localizada nas dependências da
Estação Ecológica de Assis, onde os níveis do SAB são monitorados em 08 poços (piezômetros) instalados sob diferentes usos do solo por
espécies florestais. Através de modelos baseados em funções de impulso e resposta pretende-se caracterizar os recursos hídricos disponíveis
em áreas afetadas pelas variações sazonais e pelos cultivos florestais, e inferir sobre a dinâmica dos níveis freáticos do SAB, entendendo os
processos de recarga na Formação Adamantina, no município de Assis (SP).
01/11/2012
Desastres naturais na região Sudeste,
FAPESP Rafael Vianna Reis Jonas Teixeira Nery a -
associados a eventos climáticos extremos.
31/10/2013
RESUMO: O objetivo desse projeto é associar a ocorrência de eventos climáticos extremos, tais como tormentas severas, Zona de
Convergência de Umidade, Zona de Convergência do Atlântico Sul e aquecimento local a inundações, deslizamentos que ocorreram na região
Sudeste brasileira, provocando problemas sociais e econômicos, nesta região. Para tanto serão utilizados dados pluviométricos da área de
estudo, buscando-se entender a dinâmica das chuvas associadas ao período de ocorrência desses eventos. Serão selecionados dados
pluviais com base no site da Agência Nacional de Água, que possibilitarão esse estudo, levando-se em conta a distribuição espacial e temporal
dessa variável. A princípio será realizada uma estatística descritiva da chuva, para caracterizar o padrão e a dinâmica a ela associada.
Basicamente se trabalhará com o período de primavera e verão, que é o período de ocorrência de eventos pluviométricos marcados, com
intensas chuvas concentradas em curto espaço de tempo. Será feita a análise sobre os índices de vulnerabilidade dos municípios da região
associados aos eventos climáticos extremos, possibilitando discussões entre a associação de eventos de chuvas e a ocupação das áreas,
dentro da região, pela população.
A territorialização do trabalho dos pescadores
01/09/2012
Larissa Tavares Marcelo Dornelis artesanais da Colônia Z10 "Ministro Fernando
FAPESP a -
Moreno Carvalhal Costa" de Ubatuba-SP: nas tramas da água e
31/08/2013
as disputas pelo devir.
RESUMO: O presente trabalho pretende realizar um estudo quanto ao caráter territorial que assume as atividades dos pescadores artesanais
da Colônia Z10 "Ministro Fernando Costa" de Ubatuba, assim como a formação e constituição da Colônia Z10, visando apreender as relações
desta com os pescadores. Neste sentido, sendo consideradas as tramas que permeiam o universo do trabalho dos pescadores artesanais de
Ubatuba, visto que os mesmos nos últimos anos vivenciam transformações estruturais no trabalho que influenciam nas suas organizações
coletivas, no acesso aos recursos naturais e fonte de sua sobrevivência, com as disputas territoriais pelo acesso à água e à terra. Além de se
atentar também para as dinâmicas econômicas, políticas e ambientais que permeiam as atividades dos pescadores artesanais de Ubatuba.
01/12/2012
Juliana de Fátima Márcia Cristina de Planejamento de ensino: a aula de Geografia a
FAPESP a -
Zanchetta Oliveira Mello partir da perspectiva histórico-crítica.
30/09/2013
RESUMO: Considera-se a distância entre os conceitos geográficos e o cotidiano dos alunos, um dos graves obstáculos para uma educação
geográfica significativa. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo contribuir para o aprimoramento do ensino de Geografia, a
partir da análise da contribuição da concepção de planejamento de ensino de Gasparin (2007) advinda das abordagens da Pedagogia
histórica-crítica e da Teoria histórico-cultural, de Vygotsky para um planejamento de ensino em Geografia que ao focar os conceitos
geográficos considere a prática social dos alunos, o contexto da escola pública e a possibilidade de caminhar para um ensino mais
humanizado. Assim, será desenvolvida uma pesquisa bibliográfica e um estudo de caso em escola pública do município de Ourinhos/SP, com
o intuito de entrar em contato com a dinâmica individual das salas nas quais será aplicado um plano de aula na perspectiva histórico-crítica. A
análise dos resultados incluirá uma reflexão acerca da contribuição do plano de aula na perspectiva histórico-crítica para o ensino de
Geografia.
Geoprocessamento aplicado à análise do uso
01/09/2012
da terra das áreas de preservação permanente
FAPESP Iris Romagnoli Edson Luís Piroli a -
dos corpos d´água e na Microbacia do Rio da
31/07/2013
Prata - SP
RESUMO: Com o crescente desenvolvimento, intimamente associado ao aumento populacional e a um sistema econômico predatório, nota-se
que cada vez mais se modifica e degrada o meio natural em prol da satisfação individual. A fim de minimizar os impactos deste
desenvolvimento e proteger a biodiversidade, foram criadas por lei as Áreas de Preservação Permanentes (APP), destinadas principalmente à
manutenção e preservação do meio. Para garantir e contribuir com o monitoramento e fiscalização da legislação vigente tem-se como aliadas
as técnicas de geoprocessamento, bem como, o Sistema de Informação Geográfica (SIG). Estes têm se mostrado eficazes para análises
ambientais. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo mapear os diferentes usos da terra encontrados na Microbacia do Rio da Prata, com
ênfase nas ocupações das áreas de APP, a partir das imagens de satélite ALOS, do seu sensor PRISM (2,5 metros de resolução espacial) e
das cartas topográficas da área. As imagens serão processadas no ArcGis 9.3.1 e no Idrisi Taiga disponíveis no Campus da UNESP de
Ourinhos.
Análise do uso e ocupação da terra na bacia 01/12/2012
Amanda Fabiane
FAPESP Edson Luís Piroli hidrográfica do rio novo com base em a -
Peron
sensoriamento remoto e geoprocessamento. 30/06/2013
RESUMO: O objetivo desta pesquisa consiste na identificação do uso e ocupação da terra na Bacia Hidrográfica do Rio Novo, utilizando
técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. O estudo está baseado na obtenção de dados, por meio da análise de imagens dos
satélites Landsat, ALOS e QuickBird, coleta de coordenadas geográficas em cartas topográficas e em equipamento GPS, para a produção de
mapas temáticos nos SIGs Idrisi Taiga e SPRING. Tais mapas servirão de apoio para caracterização do nível de antropização da referida
bacia, bem como para a gestão e o manejo dos recursos naturais da área. Neste estudo ainda serão analisadas com destaque, as áreas de
preservação permanente, conforme estabelecido pela Lei 12.651/2012.
2013
O olhar cinematográfico sobre a cidade: a 01/05/2013
Gabriel Vidal Simois Carla Cristina Reinaldo
FAPESP experiência do uso de filmes em aulas de a -
Pozza Gimenes de Sena
geografia para a educação de jovens e adultos. 31/12/2013
RESUMO: A concepção de educação no início do século XXI alterou-se profundamente comparado a segunda metade do século XX. Hoje,
com a expansão do conhecimento e das técnicas, novas relações foram sendo estabelecidas entre o homem, meio técnico e natureza,
alterando também as formas de comunicação e linguagens entre as pessoas. Tendo em vista que meios de comunicação como a televisão,
rádio, impressos, internet, cinema e etc., estão cada vez mais presentes no cotidiano de milhares de jovens e adultos, torna-se necessário não
só pensá-los como instrumentos pedagógicos auxiliares como também incluí-los no processo ensino-aprendizagem. Através do ensino de
geografia, este trabalho possui como propósito a análise e a prática do conceito de mídia-educação. Por meio de filmes de ficção em séries de
Educação de Jovens e Adultos (EJA), em escolas do município de Ourinhos/SP, pretende-se desenvolver uma sequência didática trabalhando
aspectos da geografia urbana. Esta aproximação entre os produtos culturais, no caso o cinema, e o conteúdo pedagógico é de fundamental
importância para a formação intelectual do alunato, pois este se encontra constantemente sujeito as influências da cultura de massa pelos
variados meios de comunicação, fato que exige dos educadores um exercício crítico contínuo através da desmistificação de ideologias
presentes em tais produtos. O professor, neste processo, tem a incumbência de ser o mediador entre as informações vinculadas na mídia e o
conteúdo pedagógico escolar. Abordar as mídias em sala de aula, como objeto de estudo bem como instrumento didático, torna-se cada vez
mais necessário em razão da crescente influência que estes meios exercem sobre grande parte das pessoas, construindo consensos e
transmitindo ideologias.
01/02/2013
O parque tecnológico de Sorocaba: governança
FAPESP Ivana Iyulka Hori Lucas Labigalini Fuini a -
e dinâmica socioprodutiva local.
31/12/2013
RESUMO: Distando aproximadamente 90 km da capital, São Paulo, Sorocaba é um importante município com uma população de mais de
580.000 habitantes (IBGE, 2010), sendo que sua área urbana se destaca pela concentração industrial e de serviços, o que lhe garante uma
posição importante na rede urbana paulista e na regionalização estadual, já que se constitui em um importante polo econômico e comanda
uma região administrativa e de governo. Atualmente, Sorocaba reúne em seu parque industrial, importantes ramos produtivos, tais como
metalurgia e mecânica de precisão, além de apresentar um crescimento do setor terciário nos últimos anos. O presente projeto buscará
entender a dinâmica social, produtiva e institucional por detrás do recente crescimento econômico de Sorocaba e da constituição de seu
parque tecnológico, conforme os seguintes principais conceitos: reestruturação produtiva, desenvolvimento local, indústria de alta tecnologia,
economias externas, governança e território.
01/03/2013
Rodrigo Rosa Márcia Cristina de A maquete como recurso didático para o
FAPESP a -
Cassemiro Oliveira Mello ensino-aprendizagem de conceitos geográficos.
28/02/2014
RESUMO: É recorrente a reclamação por parte dos professores da falta de interesse dos alunos nas aulas de Geografia. O grande desafio
enfrentado, então, é pensar em práticas pedagógicas que favoreçam a aproximação entre os conceitos geográficos e as práticas sociais dos
alunos. Dessa forma, o objetivo da pesquisa é investigar a abordagem sobre o uso da maquete como recurso didático na aula de Geografia,
por meio da análise de estudos recentes da cartografia escolar, no campo acadêmico. Assim, após a análise bibliográfica, a proposta é a
construção e o emprego de maquetes que permitam a interatividade, ou seja, que facilitam ao aluno a manipulação dos objetos em menor
escala, como elemento auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, pretende-se analisar também se tal recurso contribui para a
aprendizagem de diversos conceitos geográficos de difícil assimilação, como, por exemplo a organização do espaço urbano e as formas do
relevo.
A produção audiovisual no processo de ensino- 01/02/2013
Márcia Cristina de
FAPESP Douglas Domiciano aprendizagem em geografia: estudo de caso na a
Oliveira Mello
Escola Josepha Cubas. 31/07/2013
RESUMO: Este projeto apresenta uma reflexão sobre a acumulação desigual de tempos da qual deriva a escola, propondo como alternativa
para propiciar uma aproximação entre os alunos e o conhecimento - a construção de produções audiovisuais dentro de sala de aula. A
coexistência de agentes do período técnico e técnico-científico-informacional no ambiente escolar cria um descompasso e gera um quadro de
desinteresse por parte dos alunos, pois estes estão acostumados com o "tempo do imediato" proporcionado pelos objetos informacionais, de
comunicação e entretenimento (popularizadas a partir da década de 1990), enquanto a escola mantém uma estrutura verticalizada e
tradicional, inspiradas nas gerações passadas. Percebendo esse distanciamento, acreditamos que a possibilidade da construção audiovisual
por parte dos alunos, pode auxiliar no processo de ensino-aprendizagem contribuindo para uma educação mais lúdica e que desperte o
interesse da atual geração de estudantes, principalmente, no que diz respeito ao ensino de Geografia.
01/05/2013
Ana Claudia do Carmo Análise da erosividade e de eventos pluviais
FAPESP Jonas Teixeira Nery a -
Carvalho extremos.
30/04/2014
RESUMO: Esse projeto fundamenta-se em associar a ocorrência de eventos climáticos extremos ao processo de perda de solo ocasionado
pelo impacto das gotas da chuva na superfície. A ocorrência de precipitações intensas tende por ocasionar severas consequências na
superfície terrestre e assim na sociedade. Dentre elas o processo de erosão hídrica é responsável por prejudicar grandes áreas de plantações,
levando a graves prejuízos por parte dos agricultores e ao meio ambiente. Assim, será avaliado o valor de erosividade da chuva, fator R da
Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS), detectando possíveis quadros erosivos através de precipitações pluviais. Nesse sentido, o
presente trabalho tem como objetivo realizar o estudo dos eventos de precipitação máxima, na Unidade de Gerenciamento de Recursos
Hídricos do Médio Paranapanema (UGRHI-17), compreendendo assim o caráter climatológico da região com maneira de prever pontos mais
vulneráveis frente a chuvas intensas. Dessa forma, sabendo-se que a Unidade está inserida em uma região de expressivo papel no setor da
agropecuária do estado, a pesquisa é fundamental importância para melhoria nos rendimentos das atividades no campo.
Representações sociais sobre participação 01/07/2013
Manoel Vinicius da
FAPESP Luciano Antonio Furini popular em ações de planejamento e gestão a -
Mata Souza
urbanos em Ourinhos (SP). 21/04/2014
RESUMO: Quando se trata de planejamento e gestão urbanos há necessidade de se pensar e construir ações que combatam as tendências
de perpetuação de intervenções públicas e privadas que geram má qualidade de vida e falta de justiça social. No entanto, as perspectivas de
planejamento ficam a cargo dos técnicos e estudiosos que o discutem e elaboram leis e projetos, geralmente sem considerar a necessidade de
participação popular autêntica. O município de Ourinhos (SP) encontra-se em momento crucial de crescimento econômico e expansão urbana,
e com carências em seu planejamento, principalmente no que diz respeito à participação da população. Isto posto, a presente pesquisa
procura identificar as representações sociais formadas por técnicos, representantes da prefeitura e órgãos da sociedade civil e outros agentes
envolvidos no processo de planejamento e gestão urbanos e, assim, propor ações para gestão com maior grau de participação popular.
01/07/2013
Marcel Ferreira Representações sociais sobre o consumo em
FAPESP Luciano Antonio Furini a -
Domingos hipermercados de Marília-SP.
30/06/2014
RESUMO: A nova ordem econômica instaurada pelos processos de financeirização e internacionalização da economia tomaram proporções
que criaram mecanismos de inserção para todos os segmentos da população. A criação de produtos financeiros, como os cartões de crédito e
a flexibilização do acesso ao crédito, proporcionaram a certos segmentos de baixa renda a possibilidade de acesso a produtos e serviços que
anteriormente se situavam apenas no imaginário, particularmente no Brasil. Essa repentina acessibilidade pode ter influenciado vários
elementos representacionais e consequentemente, as práticas sociais, caracteristicamente aquelas relacionadas ao consumo, o que nos
remete a alguns questionamentos, quais foram as mudanças e como elas afetaram as dinâmicas sociais e a construção do espaço urbano em
um mundo que se torna cada vez mais próximo a atender as expectativas de consumo de uma população ávida a comprar, mediante as suas
possibilidades acessíveis e flexíveis de crédito. Este trabalho busca compreender como as representações sociais formadas em meio ao
mundo globalizado se formam e influenciam as práticas sociais dos diversos segmentos populacionais das mais várias rendas, e ainda a
influência dos novos agentes econômicos (Hipermercados) e os meios (produtos financeiros) como agentes que podem influenciar a formação
das representações sociais ligadas ao consumo.
01/10/2013 01/10/2014
Análise das variáveis meteorológicas no clima
FAPESP Ana Claudia Bento Jonas Teixeira Nery a a
urbano de Ourinhos-SP.
30/09/2014 31/07/2015
RESUMO: A Climatologia Urbana adquire uma importância no desenvolvimento e no planejamento urbano das cidades, já que deve ocorrer
uma integração entre o desenvolvimento social e econômico, para que não ocorra uma exploração descontrolada nos recursos naturais das
cidades, que são essenciais para vida das pessoas. Sendo assim esse projeto tem por objetivo entender, analisar, monitorar e caracterizar o
clima urbano de Ourinhos através das variáveis meteorológicas e assim compreender como ocorre o conforto/desconforto térmico através da
influência na sensação térmica da população e relacionar aos fatores climáticos, pois é de extrema importância contribuir para uma melhor
qualidade de vida das pessoas. Ourinhos é uma cidade que se encontra no interior, no sudoeste do estado de São Paulo, divisa com o norte
do estado do Paraná. Seu município concentra uma economia predominantemente no comércio, cultivo de cana de açúcar, soja e do milho.
2014
01/09/2014 01/09/2015
Franciele Caroline Andréa Aparecida O mapeamento das áreas de riscos ambientais
FAPESP a a
Guerra Zacharias urbanas do (no) município de Ourinhos/SP.
31/08/2015 31/08/2016
RESUMO: Em uma abordagem etimológica a palavra risco significa situação de perigo ou possibilidade de perigo. E a vulnerabilidade pode ser
entendida como a suscetibilidade, por parte do ser humano, a uma situação de perigo ou dano. Associados à cartografia de síntese do
zoneamento ambiental, seus objetivos ganham outras conotações. Tornam-se importantes indicativos para a ordenação territorial que
especializam as áreas de potencialidades e vulnerabilidades de um dado território, contribuindo diretamente com as propostas de políticas
municipais que compõe as etapas de planejamento ambiental dos planos diretores. Nesta lógica, atendendo as novas políticas ambientais e
exigências federais, sobretudo da Lei nº 12.608 de 10 de abril de 2012, a qual prevê que os municípios identifiquem e incorporem os
mapeamentos de riscos e vulnerabilidades em seus Planos Diretores é objetivo desta pesquisa realizar o mapeamento das áreas de riscos
ambientais urbanas do município de Ourinhos. Como concepção teórica, a pesquisa adotará o método de investigação da análise sistêmica da
Paisagem, em que a NATUREZA - HOMEM - SOCIEDADE passam a ser planejados e compreendidos de maneira integrada. Para isto, do
ponto de vista metodológico, utilizará os procedimentos apresentados por Marandola Jr; Hogan (2006), Alves (2006) e Esteves (2011), por
permitir exemplos dotados de indicadores e variáveis relevantes sobre a temática envolvida. Ao final da pesquisa, tornam-se os maiores
desafios apresentar: a) uma cartografia de síntese que especialize, por meio de cenários gráficos, as áreas de riscos ambientais urbanas do
município de Ourinhos/SP, classificando-as segundo sua função, tipologia e grau do risco e, b) medidas mitigadoras que visem políticas para a
prevenção e combate aos riscos urbanos.
Análise das disciplinas de Pedologia nos cursos
de geografia da Universidade Estadual Paulista 01/10/2014
Estevão Conceição
FAPESP Maria Cristina Perusi nos Campus de Presidente Prudente, Rio Claro a -
Gomes Junior
e Ourinhos: o tema solos na formação inicial de 31/01/2015
professores.
RESUMO: Oferecido nos Câmpus de Presidente Prudente, Rio Claro e Ourinhos, o curso de Geografia da Universidade Estadual Paulista
pode ser encontrado nas modalidades Licenciatura e Licenciatura/Bacharelado; nos períodos matutino, diurno, integral (Câmpus Rio Claro) e
noturno; com turmas entre 40 e 45 alunos. O geógrafo possui a missão de compreender os elementos e o processo de produção do espaço
geográfico, seja ele urbano ou rural, sob uma perspectiva integrada dos aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais, ambientais, etc.
Dessa forma, entende-se que durante a formação inicial, o graduando em Geografia deve se voltar para questões interdisciplinares que, de
alguma forma interferem na relação homem/meio. Nesse aspecto, a educação em solos, uma das vertentes da educação ambiental, pode ser
entendida como tema integrador, por ser resultado dos processos e fatores naturais, além de contemporaneamente sofrer profundas
alterações antrópicas. Além disso, o recurso solo, já não tão natural, é primordial para o desenvolvimento de macro e micro organismos, dentre
eles, os que alimentam a maioria da população humana, o que por si só justificaria sua importância. Destaca-se que o uso inadequado do solo
resulta no comprometimento de suas potencialidades químicas, físicas e mineralógicas, em processos erosivos, compactação, acidez
pronunciada, dentre outros. Assim, entende-se que a disseminação das práticas de uso e conservação dos solos se mostra como uma tarefa
primordial para os estudantes de Geografia em todos os níveis de formação. Portanto, propõe-se um estudo detalhado da estrutura curricular
do curso de Geografia dos três Câmpus da UNESP, no que diz respeito à disciplina de Pedologia, ressaltando suas particularidades na
formação do licenciado e bacharel, quantificando e qualificando, através de questionários e entrevistas com os responsáveis pela referida
disciplina, alunos de ingresso e egresso, além da possível população atendida pôr projetos de extensão universitária e pesquisa científica.
Levantamento do uso da terra para subsídio à 01/11/2014
Mário Sérgio Pereira
FAPESP Edson Luís Piroli conservação e gestão dos recursos hídricos na a -
de Oliveira
microbacia do Córrego da Cascavel, Matão-SP. 31/10/2015
RESUMO: Tendo em vista a importância do recurso natural água para a humanidade e a crescente degradação sofrida pelos recursos
hídricos, este projeto de pesquisa tem como objetivo identificar e analisar os tipos de uso e cobertura da terra na microbacia do Córrego da
Cascavel no município de Matão-SP e, através dos resultados reunir subsídios voltados para a proposição de políticas de conservação e
gestão adequadas dos recursos hídricos em nível de bacias hidrográficas. Para tanto, os usos da terra serão mapeados utilizando-se de
produtos de sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento. Para formação da base de dados, serão também produzidos mapas
temáticos da área de estudo, como de drenagem, de APP, hipsométrico e de declives. Este conjunto de mapas será usado para identificar a
forma como a terra vem sendo usada na área e a interferência dos usos inadequados da terra sobre os recursos hídricos da microbacia. Nesta
análise, é importante destacar a avaliação da situação das Áreas de Preservação Permanente (APP) na área de estudo.
2015
Indicadores químicos da qualidade do solo de
01/01/2015
parte da Gleba II do assentamento rural Horto
FAPESP Maria Lucila Abacherly Maria Cristina Perusi a -
Aimorés, municípios de Bauru e
31/12/2015
Pederneiras/SP.
RESUMO: Historicamente, a característica da estrutura fundiária no território brasileiro é a concentração de terras, cujo uso é voltado
predominantemente para a produção agroexportadora, enquanto os camponeses, via de regra, dedicam-se à produção dos principais gêneros
alimentícios. Além disso, os camponeses tendem a ter maior dificuldade de acesso a crédito agrícola e assistência técnica, o que pode resultar
no comprometimento da qualidade dos solos, principalmente nos assentamentos rurais. Sendo o solo um recurso natural indispensável para a
sobrevivência da sociedade, precisa estar em condições adequadas para exercer sua principal função: produzir alimentos. Inserido nesse
contexto, este projeto objetiva avaliar as condições socioambientais e as alterações da qualidade química solos, causadas, sobretudo, pelo
uso inadequado na Gleba II do Assentamento Rural Horto Aimorés, municípios de Bauru e Pederneiras/SP. O referido assentamento foi
regulamentado em 2007 e comporta aproximadamente 373 lotes e área total de 5.432,15 hectares. Resultado do processo de intemperização
do arenito das Formações Marília e Adamantina, Grupo Bauru, os solos da região são arenosos e ácidos, o que compromete a produção e a
permanência das famílias no campo. Para tanto, trabalhar-se-á em 50 lotes da gleba II, onde a amostragem será feita de acordo com
procedimentos estatísticos. As análises químicas compreenderão os seguintes atributos: pH, matéria orgânica, Na, P, Al+H, K, Ca, Mg, V% e
CTC, e serão feitas no Laboratório de Solo do Departamento de Solos e Adubos da UNESP/Campus de Jaboticabal. As informações
socioambientais serão averiguadas por meio de questionário composto por perguntas abertas e fechadas, a serão sistematizadas na forma de
tabelas e gráficos.
Indicadores físicos e químicos de qualidade do 01/08/2015 01/08/2016
FAPESP Carlos Eduardo Barros Maria Cristina Perusi solo de parte dos lotes do Assentamento Rural a a
Companheiro Keno, Jacarezinho/PR. 31/07/2016 30/06/2017
RESUMO: O atual modelo de produção agrícola no Brasil, impulsionado durante a década de 1970 pela bandeira da Revolução Verde, trouxe
e aprofundou ainda mais alguns problemas no campo, sejam os sociais e/ou ambientais. No contexto da disputa pela terra, os camponeses
tendem a serem excluídos do processo produtivo, em detrimento do agronegócio. Quanto às questões ambientais, elencam-se a contaminação
do solo e água por agrotóxicos e defensivos agrícolas, erosão acelerada, uso exacerbado de transgênicos, entre outros problemas. Nesse
contexto, a vida no/do solo pode ficar comprometida, bem como a produção agrícola e a manutenção do homem no campo. Desta forma, o
objetivo dessa pesquisa é analisar e quantificar a macrofauna edáfica, tendo-a como indicadora de qualidade do solo. Trabalhar-se-á em
quatro áreas sob diferentes usos: pastagem, mata nativa, horta com preparo convencional e sob manejo agroecológico no acampamento rural
do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra, Companheiro Keno, localizado no município de Jacarezinho/PR. A metodologia adotada será de
acordo com a EMBRAPA (2001), com algumas modificações. A macrofauna edáfica será quantificada e qualificada à diferentes profundidades,
de 0-10cm, 10-20cm e 20-30cm. Além disso, serão realizadas análises químicas de rotina: pH, Carbono Orgânico, N, CTC, V%, H + Al. As
questões socioambientais dos acampados serão contempladas a partir da aplicação de um questionário semi estruturado. O mesmo deverá
ser aplicado em todos os lotes do referido acampamento que se encontra atualmente num processo de transição para assentamento.
01/09/2015
André Luiz Vieira Representações sociais de consumidores em
Martins Londrina (PR).
31/06/2016
RESUMO: O surgimento de novas práticas de consumo se origina, principalmente, em cidades onde os novos agentes econômicos impõem
novas lógicas organizacionais, influenciando no modo de vida da população e gerando novas centralidades e fluxos no espaço urbano.
Identificar o modo como os grupos representam e adotam práticas diferenciadas frente a essas novas formas de consumo, no espaço urbano,
passa a ter maior relevância. Neste projeto se busca compreender as representações sociais de consumidores de Londrina (PR), identificando
as particularidades das relações de consumo e gerando resultados gerais para estabelecer relações com a questão em outras cidades médias.
Os procedimentos metodológicos envolvem as técnicas de evocação livre da teoria do núcleo central, na abordagem das representações
sociais.
2016
Os aspectos territoriais e as territorialidades da 01/02/2016 01/02/2017
Bibiana Conceição Marcelo Dornelis
FAPESP cadeia têxtil no período da globalização: um a a
Rezende Carvalhal
estudo do bairro paulistano da Mooca. 31/01/2017 31/12/2017
RESUMO: O processo de globalização/mundialização do capitalismo está pautado na deslocalização das grandes empresas e em sua
multiterritorialização em redes de filiais, subcontratadas e franqueadas, de menor porte, pelo mundo, em uma estratégia de controle de
mercados e exploração da mais valia dos lugares pelas vantagens locacionais e baixos custos de produção. Um dos segmentos sensíveis à
essa desterritorialização e multiterritorialização é o da produção têxtil e de confecções, uma vez que se articula através de grandes marcas e
grifes mundiais em uma ampla rede de oficinas de produção e costura, concentradas, sobretudo, em países periféricos. Uma vez que as
facilidades são postas à determinada empresa para que esta se instale em determinada região, produz-se uma reorganização das relações de
produção e trabalho, com impactos sobre o ordenamento do território. Sendo assim, a presente pesquisa tratará de compreender como se dá a
territorialização das indústrias do ramo têxtil/confecções no bairro-região da Mooca, localizado na zona leste (centro expandido) da cidade de
São Paulo, em uma das mais importantes aglomerações têxteis do país. A pesquisa se pautará na averiguação das consequências que a
(multi)territorialização em questão acarreta em três âmbitos: para as empresas, para os trabalhadores e para a sociedade de consumo. Essa
pesquisa se pautará, além da revisão bibliográfica, em levantamento e análise de dados secundários estatísticos (Rais, Seade e IBGE), sobre
produção, estabelecimentos e empregos, produção de mapas temáticos em diversas escalas tratando da territorialidade da cadeia têxtil e,
pesquisa de campo e realização de entrevistas para análise das relações entre atores envolvidos nesse segmento no bairro-região.
2018
A proposta de Pierre Monbeig, Aroldo de
01/06/2018 01/06/2019
Márcia Cristina de Azevedo e Maria Conceição Vicente de
FAPESP João Luiz Cuani Junior a a
Oliveira Mello Carvalho para o currículo de geografia da
31/05/2019 31/05/2020
escola secundária (1935).
RESUMO: A temática deste projeto se aproxima do currículo para o ensino de Geografia da escola secundária dos anos de 1930. Destacamos
a influência de Pierre Monbeig, Aroldo de Azevedo e Maria Conceição Vicente de Carvalho que elaboraram um projeto de programa para o
ensino de Geografia à época. Trata-se de pesquisa documental e bibliográfica desenvolvida por meio de localização e análise de fontes
documentais, dentre elas o texto "O ensino secundário da Geografia", publicado no ano de 1935, na revista Geografia. Destacaremos o
contexto em que a proposta foi produzida, assim como a contribuição dos autores para a organização do currículo de Geografia para escola
secundária. O currículo de Geografia proposto considerava os pressupostos da Escola Nova, valorizando os aspectos psicológicos e
metodológicos da aprendizagem. Este modelo de currículo, por sua vez, estava articulado com o modelo de formação docente em Geografia
da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo (USP) e era discutido na Associação dos Geógrafos
Brasileiros (AGB).
Expansão urbana em pequenas cidades de 01/09/2018
Leticia Latanzio
FAPESP Luciano Antonio Furini regiões metropolitanas: o caso de Monte Mor a -
Montezel
(SP). 30/06/2019
RESUMO: Esta pesquisa abordará o estudo de caso da cidade de Monte Mor, uma pequena cidade da Região Metropolitana de Campinas. A
partir desta pesquisa, serão analisadas a interações espaciais com as demais cidades da região metropolitana e algumas de suas
características particulares, principalmente no que se refere aquelas relativas aos processos de expansão urbana e de desenvolvimento
industrial, ou seja, analisar a particularidade de uma pequena cidade em região metropolitana. A cidade apresenta peculiaridades em sua
malha urbana possivelmente ligadas a influência do sistema rodoviário próximo, o qual conta com a instalação de diversas indústrias e está
próximo aos eixos das rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Santos Dummont e Dom Pedro I. Os procedimentos metodológicos incluem
levantamento bibliográfico e documental, entrevistas com agentes bem informados, trabalho de campo e elaboração de material cartográfico.
Entre os resultados esperados buscamos contribuir para a caracterização do conceito de pequenas cidades ao distinguir suas especificidades
em região metropolitana.
01/12/2018
Fragmentação socioespacial, um processo em
FAPESP Afonso Muzzo Alves Luciano Antonio Furini a -
curso: o caso de Maringá (PR).
30/11/2019
RESUMO: Novas práticas espaciais vêm aprofundando as desigualdades sociais e outros problemas urbanos em cidades brasileiras. A
diferenciação socioespacial, estimulada por dinâmicas externas, lógicas neoliberais correlatas ao individualismo, vem agravando e acelerando
o processo de ruptura nas cidades, as relações entre os diferentes grupos vão se fragilizando, contribuindo para um modelo de cidade cada
vez mais heterogênea e fragmentada. A cidade de Maringá (PR) guarda especificidades no seu processo de formação socioespacial, onde a
segregação socioespacial enraizada em sua expansão urbana deixou marcas socioespaciais peculiares. A atuação dos agentes imobiliários
em consonância com os limites da atuação do poder público molda a lógica do seu desenvolvimento. O objetivo desse estudo é identificar as
dinâmicas presentes no espaço urbano de uma cidade média como Maringá (PR), o processo de fragmentação socioespacial e suas
consequências no cotidiano dos citadinos. Para tanto serão adotados procedimentos metodológicos que permitam, por um lado, caracterizar a
história da cidade em seus processos de estruturação e reestruturação e, por outro, analisar as redes pessoais de citadinos de diferentes
perfis socioespaciais, buscando compreender a dinâmica fragmentária, específica deste caso.
2019
A proposta didática de Aziz Nacib Ab'Saber 01/03/2019 01/03/2020
Thiago José de Márcia Cristina de
FAPESP contida no Projeto Brasileiro para o Ensino de a a
Oliveira Oliveira Mello
Geografia (1975). 29/02/2020 31/12/2020
RESUMO: Na década de 1920 no Brasil surgiu um debate sobre a educação e a inserção de um novo modelo de ensino denominado de
Escola Nova. No que se refere ao ensino de Geografia tivemos as contribuições de Carlos Miguel Delgado de Carvalho, Antonio Firmino
Proença, João Augusto de Toledo dentre outros professores que manifestaram suas perspectivas escolanovistas por meio dos manuais de
ensino. O movimento escolanovista trouxe repercussões na maneira de se pensar o ensino de Geografia nas escolas. Este pensamento
influenciou uma geração de renomados professores que se formaram no curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências (FFLC) da Universidade de São Paulo (USP), entre eles Aziz Nacib Ab'Sáber. Destacaremos assim, a contribuição de Aziz para o
ensino de Geografia. O renomado professor conclui a licenciatura em Geografia em 1944, foi professor da então escola secundária, antes de
se tornar docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e professor titular de Geografia Física na (USP). Em 1975 Aziz produziu a
coleção didática denominada Formas de Relevo, cuja análise propomos fazer. A pesquisa tem como objetivos compreender a proposta
didática de Aziz Nacib Ab'Sáber, para o ensino de Geografia no então segundo grau, contida no "Projeto brasileiro para ensino de Geografia
(1975); analisar o conjunto dos textos didáticos Formas de relevo: texto básico, Guia do professor e trabalhos práticos; e identificar as
orientações didáticas propostas pelo autor no que se refere a seleção dos conteúdos e metodologia de ensino de Geografia.
01/03/2019
Representações sociais da violência contra a
FAPESP Kadine Nascimento Luciano Antonio Furini a -
mulher: o caso de Ourinhos (SP).
29/02/2020
RESUMO: A sociedade brasileira apresenta diversas formas de desigualdade, como a de gênero, gerando contextos suscetíveis de violência
contra a mulher. Essa problemática ganhou visibilidade e relevância devido aos novos papéis das mulheres e aos novos padrões de
disseminação das informações. Este projeto busca pesquisar as representações sociais construídas por moradores da cidade de Ourinhos
(SP) sobre o gênero feminino e a violência contra a mulher, além de caracterizar os respectivos casos registrados na Delegacia de Defesa da
Mulher (DDM) do município. Entre os procedimentos metodológicos constam entrevistas com técnicas próprias da teoria das representações
sociais e levantamento documental. Como resultados esperamos identificar a estrutura das representações sociais formadas, com os padrões
de desigualdade e violência presentes no município, contribuindo para a compreensão das tendências atuais sobre o problema.
Análise das mudanças no uso da terra em
01/06/2019
Ana Luisa de Melo cinco décadas na microbacia do córrego Santa
FAPESP Edson Luís Piroli a -
Antunes de Ávila Fé, município de São Paulo e impactos sobre a
31/05/2020
água.
RESUMO: A água, além de sua importância econômica, social e ambiental, é um recurso natural essencial à vida no Planeta Terra. Nos
últimos anos devido a interferências no seu ciclo e falta de manejo adequado (Piroli, 2016), tem se tornado escassa em algumas regiões do
país e do mundo, principalmente naquelas onde a população aumentou consideravelmente. Assim, ao mesmo tempo em que a necessidade
de água de qualidade aumenta, seu estoque nos corpos d'água e no solo diminui. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar o
uso da terra ao longo de cinco décadas na microbacia do Córrego Santa Fé, localizada no Distrito Anhanguera, município de São Paulo. Por
meio do uso de técnicas de geoprocessamento, que incluem sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica (SIG), serão
analisadas as transformações no uso da terra que ocorreram na bacia ao longo dos anos e quais impactos estas mudanças causaram sobre a
água e seu ciclo na área. A partir dos dados obtidos serão elaborados mapas temáticos do uso da terra de cada ano estudado, que
posteriormente serão cruzados via módulo LCM (Land Change Modeler) do aplicativo TerrSet para identificar onde ocorreram as mudanças e
quais as dimensões destas. Ao mesmo tempo serão analisadas manifestações socioespaciais, visando compreender como isso afetou a água
e os recursos hídricos da área ao longo dos anos.
Espacialização da educação no Estado de São 01/04/2019 01/04/2020
Márcia Cristina de
FAPESP Felipe Janini Bonfante Paulo: da regionalização à territorialização do a a
Oliveira Mello
ensino (1850-1967). 31/03/2020 31/12/2020
RESUMO: O Ato Adicional de 1834 desponta como um marco na história da Educação do Estado de São Paulo, posteriormente surgiu a
primeira lei de instrução primária, a lei nº 34 de 16 de março 1846, por conseguinte iniciou-se a preocupação com a organização sistemática
do ensino público e privado, que outrora era quase inexistente em nosso país, engendrando assim o início do processo de espacialização da
educação. Doravante, este processo tomou diversas formas em fases distintas, fomentado por leis e decretos que moldaram e orientaram tal
espacialização. O presente projeto tem por objetivo o estudo da espacialização da Educação no Estado de São Paulo a partir da organização
das diretorias de ensino e, desta forma, contribuir para a compreensão dos fundamentos geográficos, políticos e ideológicos da atual divisão
da educação paulista, as atuais Diretorias de Ensino. Mais precisamente se pretende analisar a espacialização dos aparatos de fiscalização
governamental da educação a partir de 1850 investigando, em suas etapas, o processo de regionalização e territorialização do ensino paulista.
2020
Fragmentação socioespacial no contexto de 01/02/2020
FAPESP Afonso Muzzo Alves Luciano Antonio Furini pequenas cidades em regiões metropolitanas: a -
os casos de Paiçandu e Sarandi (PR). 31/01/2021
RESUMO: A dinâmica fragmentaria apresenta diversas peculiaridades e abarca inúmeras formas de diferenciações socioespaciais. Lógicas
neoliberais, cada vez mais presentes e atuantes no espaço urbano vêm aprofundando as desigualdades sociais e outros problemas urbanos
em cidades brasileiras. O processo de fragmentação socioespacial se expressa na materialização de rupturas que afetam a qualidade da
sociabilidade entre os diferentes grupos que compõem a cidade, e gera ao mesmo tempo seletividades, divergindo do ideal de direito a cidade,
contribuindo para um modelo de cidade cada vez mais heterogênea e fragmentada. O objetivo dessa pesquisa é identificar as dinâmicas
presentes em duas pequenas cidades da região de Maringá (PR), e analisar como o processo de fragmentação socioespacial manifesta-se no
contexto de interação entre estas cidades, e suas consequências na qualidade vida dos citadinos. Para tanto serão adotados procedimentos
metodológicos que permitam, por um lado, caracterizar a história das cidades selecionadas, em seus possíveis processos de estruturação e
reestruturação e, por outro, analisar as redes pessoais de citadinos de diferentes perfis socioeconômicos, buscando compreender a dinâmica
fragmentária em pequenas cidades.
01/10/2020
Pedro Henrique Fragmentação socioespacial, um processo em
Flausino Oliveira curso: o caso de Ribeirão Preto (SP).
30/09/2021
RESUMO: O processo de urbanização redefine constantemente as práticas espaciais nas cidades e gera diferenciações que cada vez mais
moldam espaços excludentes e desiguais. Uma verdadeira lógica que contém formas de estranhamento, rupturas e seletividades que vão além
das dinâmicas socioespaciais mais estudadas. Níveis diferentes de fragmentação socioespacial parecem fazer parte desta nova lógica urbana
e este estudo busca compreender a gênese e as características gerais deste processo. A análise socioespacial da cidade de Ribeirão Preto
(SP) pode permitir avançar no entendimento destas redefinições em curso nas cidades. Assim, o objetivo deste estudo é identificar o processo
de fragmentação socioespacial e suas consequências no cotidiano dos citadinos. Os procedimentos metodológicos adotados buscam
caracterizar a história da cidade em seus processos de estruturação e reestruturação e realizar um estudo das redes pessoais, por meio das
técnicas de análise de redes sociais, pesquisando citadinos de diferentes perfis socioespaciais, para compreender a possível dinâmica
fragmentária existente.
2021 (em andamento)

01/01/2021
Márcia Cristina de As atividades geográficas extracurriculares na
FAPESP Gabriele Barbosa Luiz a -
Oliveira Mello escola secundária de 1960.
31/12/2021
RESUMO: Esta pesquisa aborda aspectos da metodologia de ensino de Geografia, inserida no segundo momento da história de seu ensino no
Brasil destacado por Albuquerque (2011). Por meio de pesquisa documental e bibliográfica serão destacadas as atividades geográficas
extracurriculares indicadas para aplicação na escola secundária até os anos de 1960. Tem como objetivos identificar as técnicas de ensino
utilizadas na escola secundária à época; destacar quais orientações metodológicas foram destinadas aos professores de Geografia, contidas
no texto "Notas de Didática da Geografia" (1960); compreender as orientações escola novistas sobre métodos de ensino em Geografia; e
detalhar a técnica da observação direta escrita por Eloísa de Carvalho, em 1960. As orientações destinadas aos professores evidenciam o
contexto da produção da metodologia do ensino de Geografia à época incluindo a relação entre a "Geografia moderna" e os princípios da
Escola Nova. Eloísa de Carvalho foi geógrafa e professora de Geografia. Formada pela Universidade do Distrito Federal assumiu o cargo de
chefe da seção de estudos sistemáticos no então Conselho Nacional de Geografia, onde escreveu as orientações sobre a Didática da
Geografia no contexto escola novista, cujos preceitos buscaremos discutir.
Análise do uso de geotecnologias no ensino de 01/05/2021
Debora de Lurdes Carla Cristina Reinaldo
FAPESP geografia a partir de uma aplicação no ensino a -
Calderan Gimenes de Sena
médio. 31/12/2021
RESUMO: O uso de tecnologias no ensino vem se expandindo ao longo dos anos, contudo ocorrem empecilhos para a sua aplicação tanto na
formação do professor como também dos recursos que as unidades escolares fornecem. Dessa forma, essa pesquisa tem o propósito de
realizar um levantamento bibliográfico de artigos referentes ao ensino de geografia na educação básica dos últimos onze anos para observar
as geotecnologias utilizadas no ensino e refletir as suas finalidades e, com isso, elaborar e avaliar uma sequência didática abordando o uso do
software QGIS na elaboração de mapas de localização, relevo e uso da terra do município que os alunos vivem, contribuindo com as
propostas da base comum curricular do ensino médio da área de ciências humanas e sociais e a criação de um tutorial como material de
auxílio ao professor para a aplicação da sequência didática e elaboração de novas sequências didáticas a partir das sugestões apresentadas
na pesquisa. Para a realização da primeira etapa do levantamento bibliográfico usou-se o portal de periódico das Capes e o Google acadêmico
baseando-se em critérios de parâmetro linguístico, parâmetro temático e parâmetro cronológico de publicação. A sequência didática será
elaborada, após, questionários e entrevistas aplicadas com professores de geografia da educação básica e o tutorial será construído com base
nos resultados provenientes da pesquisa. Os resultados preliminares do levantamento bibliográfico apontam que as geotecnologias mais
utilizadas foram o Google Earth, o Software ArcGIS e as Imagens de satélite. Os recursos foram utilizados nas aulas de geografia, no Ensino
Fundamental e Médio, principalmente para auxiliar o aprendizado de assuntos ligados à análise espacial e interpretação de mapas. Conclui-se
que, apesar de existirem iniciativas inovadoras, ainda há muitos desafios a serem superados para que a ampla utilização das geotecnologias
no Ensino de geografia seja efetivada.
Classificação de Antropossolos e recuperação
de áreas degradadas por erosão acelerada no 01/07/2021
Mariana dos Santos
FAPESP Maria Cristina Perusi contexto do antropoceno na Área de Proteção a -
Moreno
Ambiental do Timburi, município de Presidente 30/06/2022
Prudente - SP
RESUMO: Antropoceno, proposta de nova Época geológica que atribui à ação antrópica, comumente atrelada ao grande capital, intensas e
muitas vezes irreversíveis transformações nos bens ambientais. Especificamente sobre solos, nesse contexto de sociedade excludente de um
lado e altamente tecnificada de outro, para além dos fatores naturais de formação, destaca-se a antropo-pedogênese, que resulta em volumes
de materiais que se diferenciam muito das feições originais: os Antropossolos. Acredita-se que essa recente classificação, embora tenha sido
um avanço notável no Brasil, permite contribuições como a possiblidade de atribuir aos danosos processos erosivos acelerados a formação da
subordem dos Decapíticos. Nesse sentido, o objetivo geral desse trabalho é classificar possíveis Antropossolos em área fortemente degradada
por erosão hídrica na APA do Timburi, localizada no município de Presidente Prudente/SP, e implantar técnicas da bioengenharia para
recuperação dessas áreas. Para tanto, serão feitos mapas de uso da terra; coleta de amostras de solo para análises físicas e químicas de
rotina; descrição morfológica; classificação dos possíveis Antropossolos e implantação de técnicas da bioengenharia para recuperação de
quatro áreas fortemente degradadas por ravinas. Espera-se com esse trabalho contribuir para o debate sobre Antropossolos no contexto do
Antropoceno e promover ação efetiva de recuperação das funções ecossistêmicas do solo e, consequentemente, da água, vegetação e
população.
ANEXO 3. PROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC) E DO PROGRAMA DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA SEM BOLSA (ICSB)
Ano 2005
Projeto Orientador Bolsista Origem Bolsa Período de execução
Variabilidade da precipitação e da
Prof. Dr. Jonas Teixeira
fluviometria da Bacia do Médio Angela Peres Crespo PIBIC/CNPq 01/08/2005 a 31/08/2006
Nery
Paranapanema, SP
Resumo: Sem informação.
Projeto Orientadora Bolsista Origem Bolsa Período de execução
Conscientização ambiental e a implantação

Prof.ª Me. Lirian Melchior Júlio Cesar Pedrassoli PIBIC/CNPq 01/08/2005 a 31/08/2006
da coleta seletiva em Ourinhos-SP

A caminho do lixo: uma análise geográfica

dos catadores de materiais recicláveis de Prof.ª Me. Lirian Melchior Marcelo Pereira de Souza PIBIC/CNPq 01/08/2005 a 31/08/2006
Ourinhos - SP
Total de bolsas: 03
Ano 2008
Plano diretor de Ourinhos: Perspectivas e Prof. Dr. Márcio Rogério

Alessandra dos Santos Julio PIBIC/CNPq 01/08/2008 a 31/08/2009
percalços Silveira
Análise espacial da produção e da disposição

Prof. Dr. Márcio Rogério
final dos resíduos de serviços de saúde no Bianca Sanae Nakamoto PIBIC/CNPq 01/08/2008 a 31/08/2009
Silveira
município de Ourinhos (SP)

Clima urbano do município de Ourinhos: Prof. Dr. Jonas Teixeira

Débora Moreira de Souza PIBIC/CNPq 01/08/2008 a 31/08/2009
tendências das variáveis meteorológicas Nery
Total de bolsas: 03
Ano 2009

Clima urbano do município de Ourinhos – SP Débora Moreira de Souza PIBIC/CNPq 01/08/2009 a 31/08/2010
Nery
Estruturação e produção do espaço urbano

Prof. Dr. Márcio Rogério Bianca Sanae Nakamoto;
de Marília em conformação com as PIBIC/CNPq 01/06/2009 a 31/08/2010
Silveira Leandro Mendes Nogueira
interações espaciais

Análise do uso e ocupação das Áreas de
Preservação Permanente (APPs) da calha
principal do Médio Paranapanema e
Prof. Dr. Edson Luís Piroli Vanessa Ramos dos Santos PIBIC/CNPq 01/03/2009 a 28/02/2010
avaliação dos seus impactos sobre os
recursos naturais apoiada em ferramentas de
Geoprocessamento
Resumo: Esta pesquisa analisou o uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) da calha principal do lado paulista do médio curso do Rio
Paranapanema e avaliou os impactos destes usos sobre os recursos naturais das APPs que estão previstas pela legislação brasileira (Lei 4.771/65 e complementares).
Para tanto, utilizaram-se imagens do satélite Landsat 5, sensor TM e imagens da câmera HRC do satélite CBERS, em áreas onde estavam disponíveis, para se determinar
os usos da terra. Em uma segunda fase, foram determinados locais de avaliação in loco, de onde foram coletadas as coordenadas geográficas e onde foram avaliadas
as condições do solo, da vegetação, da água e da fauna silvestre, seguindo a metodologia proposta por Bertrand (1966), por Passos (2003), por Felfili et al (2006) e por
Martins et al (2009). Na sequência, estas informações foram manipuladas e armazenadas em banco de dados dentro do sistema de informações geográficas Idrisi -
Andes. Os resultados obtidos demonstraram que 95,26% das APPs do MP apresentam conflito entre uso e legislação ambiental. Apenas 4,74% estão cobertas por
florestas. Após as análises destes dados verificou-se que, devido à retirada da mata ciliar, há a ocorrência de processos erosivos, assoreamento, diminuição da vida útil
dos reservatórios e supressão de espécies vegetais e animais. Este projeto possibilitou a composição de mapas e banco de dados da configuração atual das matas
ciliares do MP, utilizando geoprocessamento.
Total de bolsas: 03
Ano 2010
Conforto térmico em espaços públicos Prof. Dr. Jonas Teixeira

Aira Nava PIBIC/CNPq 01/08/2010 a 31/07/2011
abertos na cidade de Ourinhos, SP Nery
Resumo: A intensificação das intervenções humanas sobre o ambiente, a partir do século XVIII, a fim de promover maior verticalização e expansão da malha urbana,
bem como as diferentes formas de uso e ocupação do solo, podem, além de modificar substancialmente o clima de uma cidade, causar prejuízos econômicos e sérios
danos à saúde e ao bem estar da população. Tais alterações resultam, principalmente, da retirada da cobertura vegetal, da densidade e altura das edificações, da
impermeabilização do solo e do calor liberado por motores de combustão interna, que lançam também poluentes à atmosfera, dificultando a entrada de radiação direta
e aumentando a difusa, podendo levar à formação de nuvens e a indução chuvas. O objetivo deste trabalho é analisar conforto térmico obtido em pontos da cidade de
Ourinhos com diferentes configurações. Para isso são utilizados diferentes equipamentos como estações meteorológicas automáticas, termo-higrômetros, medidores de
stress térmico, entre outros.
Monitoramento do uso e ocupação das Áreas
de Preservação Permanente (APPs) da
calha principal do Médio Paranapanema e
avaliação dos seus impactos sobre os Prof. Dr. Edson Luís Piroli Vanessa Ramos dos Santos PIBIC/CNPq 01/03/2010 a 28/02/2011
recursos naturais apoiada em ferramentas de
Geoprocessamento e elaboração do modelo
numérico do terreno.
Resumo: Este projeto tem como objetivo monitoramento do uso e ocupação das áreas de preservação permanente (APPs) das margens da calha principal do Médio
Paranapanema e a elaboração do Modelo Numérico do Terreno da área. Além disso, buscará elaborar o Modelo Digital do Terreno, gerar os mapas de declividade, e a
partir do MDT, elaborar mapa de riscos da área de estudo, aprofundar a geração produtos cartográficos e não cartográficos (artigos, cartilhas e folders) que informem os
resultados desta pesquisa a órgãos responsáveis, bem como à população em geral. Também pretende-se aprofundar as propostas para ocupação destas áreas com
atividades responsáveis e conservacionistas, buscando a sustentabilidade da atividade, bem como dos recursos naturais onde a mesma é desenvolvida. O monitoramento
do uso e ocupação do solo será efetuado sobre imagens de satélite obtidas trimestralmente do site do INPE. Serão utilizadas além das imagens Landsat 5, as imagens
do sensor HRC do CBERS, se estiverem disponíveis. Para a elaboração do MNT, as curvas de nível serão digitalizadas de 20 em 20 metros a partir das cartas topográficas
1:50.000 da área de estudo. Esta vetorização extrapolará os 100 metros de APP, com a finalidade de gerar um modelo coerente da área. As cartas topográficas da área
serão georreferenciadas nos SIGs Idrisi Taiga e ou ArcGIS 9.3.1, disponíveis no laboratório de Geoprocessamento do Campus de Ourinhos, e se for necessário,
mosaicadas, utilizando-se o aplicativo Adobe Photoshop ou os próprios SIGs. As curvas de nível serão vetorizadas sobre estas cartas georreferenciadas, tendo definidos
como identificadores, os valores de suas cotas. Este procedimento será efetuado através do módulo de digitalização na tela do Idrisi Taiga. Após as curvas de nível da
área de estudo terem sido digitalizadas, as mesmas serão analisadas e ajustadas utilizando-se o aplicativo ArcGIS. Desta forma, será possível fazer alguns ajustes
relativos a problemas de digitalização das curvas.
Total de bolsas: 02
Ano 2011
Conforto térmico em espaços públicos Prof. Dr. Jonas Teixeira

Aira Nava PIBIC/CNPq 01/08/2011 a 31/07/2012
abertos na cidade de Ourinhos, SP Nery
Resumo: As intervenções humanas sobre o meio ambiente nem sempre geram resultados positivos. A expansão de centros urbanos sem um planejamento adequado
pode, além de modificar demasiadamente as características climáticas de uma região, causar grandes prejuízos à saúde e economia. Fato que deve-se, principalmente,
a processos como: redução de áreas verdes e a substituição por materiais antrópicos (impermeabilização do solo); tamanho, altura e densidade de edificações que
podem constituir tanto barreiras para a circulação do ar quanto “cânions” de vento; utilização de motores de combustão interna que adicionam calor ao meio e poluição
atmosférica, como fumaças e vapores que reduzem a radiação solar direta e aumentam a difusa, podendo, sob condições favoráveis, contribuir para a formação de
nuvens e induzir chuvas. Ou seja, o estudo do conforto térmico visa compreender como a formação e/ou desenvolvimento das cidades afeta a qualidade de vida de uma
população. Com base nisto, o presente trabalho tem como objetivo analisar os índices de conforto térmico em ambientes internos, obtidos em determinados pontos da
cidade de Ourinhos - SP e a comparação destes com fatores externos como, configuração urbana, temperatura e umidade. Para isto, foram utilizados parâmetros
definidos pelo Índice de Temperatura de Globo e Bulbo Úmido - IBUTGi e a equação de Thom (1959), cujos índices de desconforto térmico foram classificados segundo
o laboratório MASTER - IAG/USP. A coleta de dados ocorreu nos meses de outubro e dezembro de 2010 e fevereiro de 2011, sendo realizada por meio de estações
meteorológicas automáticas e da instalação de medidores de stress térmico.
O zoneamento ambiental do Ribeirão
Vermelho (SP): propostas e desafios da Prof.ª Dr.ª Andréa
Julia Andriani dos Santos PIBIC/Reitoria 01/08/2011 a 31/07/2012
cartografia de síntese no planejamento e Aparecida Zacharias
estudo de sua paisagem
Resumo: Atualmente, grande parte dos rios, córregos e ribeirões da Região Metropolitana de São Paulo encontram-se degradados por motivos ligados ao uso e ocupação
do solo que, na maioria das vezes, são causados pela ocupação irregular e expansão desordenada da atividade humana em direção as Áreas de Proteção Permanente
(APPs). Este é o caso observado no curso hídrico do Ribeirão Vermelho, área de estudo desta pesquisa, localizado na região Noroeste do município de São Paulo (SP).
O estado de degradação deste curso hídrico, bem como de sua APP, afeta tanto a população com poluição, riscos de contaminação de doenças e enchentes, quanto os
fatores naturais da região através de desmatamento e extinção da flora e fauna, poluição das águas que se aceleram a cada dia. Desequilíbrios ambientais que viabilizam
estudos voltados a delinear propostas para a conservação de sua APP. Assim o objetivo desse trabalho é propor o mapa de Zoneamento Ambiental do Ribeirão Vermelho,
como proposta e subsídio para o planejamento e estudo de sua paisagem nas Áreas de Preservação Permanente (APPs). Este zoneamento ambiental terá como auxílio
mapas temáticos, utilizando-se da cartografia analítica e de cartografia de síntese para o estudo da paisagem, os quais irão retratar as relações entre a vocação da terra
e as decisões a serem tomadas ao longo de um período temporal num dado espaço. Ao final da pesquisa, espera-se como resultado final obter um Zoneamento Ambiental
para a recuperação do Ribeirão Vermelho e de seu entorno, colaborando para o desenvolvimento sustentável da área de estudo e, consequentemente, para a melhoria
da qualidade de vida da população ali residente, beneficiando, também, os elementos naturais presentes.
Análise de técnicas de Geoprocessamento e
produtos orbitais como subsídio à análise da
Prof. Dr. Edson Luís Piroli Camila Cristina Miranda Delatorre PIBIC/CNPq 01/08/2011 a 31/07/2012
cobertura florestal nas APP’s do Alto Curso
do Rio Pardo
Resumo: Este projeto de pesquisa tem por finalidade comparar as ferramentas disponíveis nos Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) SPRING 5.1.2, Idrisi Taiga
e ArcGIS 9.3., visando uma maior compreensão das mesmas, bem como analisar o desempenho destas quanto à análise da cobertura florestal. São estas ferramentas,
classificadores por "pixel a pixel” (algoritmo por máxima verossimilhança) e por região (Isoseg e Distância Bhattacharyya), índice de vegetação NDVI (índice de vegetação
pela diferença normalizada), Land Change Modeler e algaritmo em LEGAL, estas últimas, respectivamente, disponíveis nos SIGs Idrisi Taiga e SPRING 5.2.1. Ademais,
com a aplicação destas ferramentas, pretende-se realizar uma comparação espaço-temporal em dois períodos (1996 e 2008) do estado de conservação dessa cobertura
florestal nas Áreas de Preservação Permanente do alto curso do Rio Pardo, sub-bacia do Médio Paranapanema (URGHI -17). Portanto, para o desenvolvimento deste
estudo serão utilizados produtos orbitais do satélite Landsat-5, sensor TM, no qual por apresentar informações quanto ao uso do solo para o ano de 1996 serão realizadas
operações classificatórias por algoritmos por “pixel a pixel” e por região, como também serão geradas imagens índice de vegetação para ambos os períodos estudados;
imagens do satélite CBERS sensor CCD, nas quais devido a melhor resolução espacial, será efetuada uma classificação para o período de 2008. Em uma segunda
etapa, serão aplicados os índices de exatidão nestes produtos, de modo a avaliar a qualidade destes em relação a verdade terrestre. Em uma terceira etapa, para a
análise da comparação da cobertura florestal natural para anos de 1996 e 2008, optou-se por utilizar a ferramenta Land Change Modeler do software Idrisi Taiga e o
algoritmo em Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico - LEGAL (SPRING) por permitir a análise de dois períodos distintos, agrupando desta forma, as
informações quanto às mudanças do uso em mapas temáticos que ilustrem essas alterações, permitindo assim, a constatação do estado de alteração da conservação
da cobertura florestal. Nesta etapa, as imagens utilizadas serão, o produto da classificação da composição falsa-cor e imagem NDVI das bandas do Landsat-5/TM para
o ano de 1996 e o produto da classificação da composição falsa-cor das imagens CBERS sensor CCD para o ano de 2008, classificações estas a serem selecionadas,
que tenham apresentado um melhor desempenho quanto aos classificadores empregados.
Total de bolsas: 03
Ano 2012
Jogos cartográficos como recurso didático

Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida
em sala de aula: aplicações das imagens de Nádia Cristine de Castro Sarmiento PIBIC/CNPq 01/08/2012 a 31/07/2013
Zacharias
satélites no ensino de Geografia
Resumo: Nos dias de hoje podemos observar que cada vez mais o uso dos produtos do sensoriamento remoto está se tornando algo trivial em nossas vidas. Tal situação
pode ser claramente observada, pelo montante de reportagens - em jornais, noticiários de televisão, internet e inúmeros meios de comunicação, a fim de informar a
população das modificações que ocorrem no espaço geográfico. Neste contexto, as imagens obtidas por satélites se transformaram em importantes documentos
cartográficos para estudar as alterações da(na) superfície terrestre e, a Geografia por estar preocupada com esses fenômenos, cada vez mais, deve fazer seu uso dentro
do ambiente escolar. Afinal ensinar Geografia para as séries iniciais está se tornando um obstáculo a cada dia, pois se por um lado sua carga horária está diminuindo,
por outro, a ausência de recursos didáticos e a falta de interesse dos alunos vêm prejudicando a importância desta surpreendente disciplina. Neste contexto, este projeto
tem como objetivo apresentar as possibilidades dos jogos cartográficos como recurso didático em sala de aula, destacando as aplicações das imagens de satélites no
ensino da Geografia. Desse modo; a) elaborar jogos cartográficos para alunos do Ensino Fundamental, a fim de se trabalhar a interpretação e percepção dos fenômenos
geográficos por meio de imagens de satélites, b) testar os jogos dentro da sala de aula, observando os interesses dos alunos perante o conteúdo aplicado pelo professor
e, c) possibilitar a utilização de jogos cartográficos para trabalhar os fundamentos do sensoriamento remoto de maneira divertida e educativa, serão os maiores desafios.
Visualização Cartográfica, mapas que
"dialogam" com o usuário: a construção do Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida
Tadeu Jussani Martins PIBIC/CNPq 01/08/2012 a 31/07/2013
Atlas Escolar Municipal de Ourinhos Digital e Zacharias
Interativo
Resumo: Integrado a 2ª etapa do Projeto “A elaboração do Atlas Municipal de Ourinhos e formação de professores tutores: propostas para o estudo da localidade” do
Grupo de Pesquisa em Geotecnologias e Cartografia aplicados à Geografia (GeoCart), esta pesquisa terá a pretensão de dar diretrizes, orientados pela Visualização
Cartográfica, à elaboração de um material didático destinado ao 2º ciclo do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguindo orientações oficiais que firmam a importância
do estudo do lugar. Assim, também, formalizado através de uma parceria com o Núcleo de Ensino da UNESP/Ourinhos, a Delegacia Regional de Ensino de Ourinhos
(DERO) e a Secretaria Municipal de Educação de Ourinhos-SP o objetivo geral deste projeto de pesquisa científica, tecnológica e, também, de extensão universitária, é
a elaboração do Atlas Municipal Escolar de Ourinhos/SP na versão digital e interativa.
Projeto Orientador Aluno Origem Bolsa Período de execução
Governança territorial em Arranjos

Prof. Dr. Lucas Labigalini
Produtivos Locais: o caso das Indústrias de Ricardo Cezário ICSB 01/08/2012 a 31/07/2013
Fuini
Calçados Femininos de Jaú/SP
Resumo: O principal objetivo deste trabalho é fazer uma análise integrada da formação e configuração do Arranjo Produtivo Local de Jaú - SP, considerando a
importância do setor calçadista na economia local e os diversos tipos de ações públicas e privadas realizadas em decorrência do mesmo. No presente trabalho serão
utilizados métodos quantitativos e qualitativos para que sejam identificadas as formas de governança dentro do arranjo além de sua estrutura. É importante que se faça
tal estudo para que as políticas desenvolvidas no e para o APL sejam congruentes com o que é esperado diante da proposta inicial do mesmo.
Segregação socioespacial em Vinhedo - SP:

a relação entre condomínios e a pequena Philip Kherlakian ICSB 01/08/2012 a 31/07/2013
Fuini
produção agrícola
Resumo: O presente trabalho faz menção à relação muitas vezes conflituosa entre os diversos produtores do espaço no município de Vinhedo - SP. Apresentando
atualmente cerca de 7.539 dos 24.520 lotes cadastrados no IPTU do município (Prefeitura Municipal, 2009) em condomínios residenciais, Vinhedo passa a ser um objeto
de estudo bem peculiar no território brasileiro. Se faz necessária uma investigação acerca das mudanças ocorridas no espaço urbano e nas implicações de sua expansão
em decorrência dos condomínios residenciais pois, como Santos (1993) nos afirma, a cidade não cria somente pobreza, ela acaba por gerar riquezas. No caso de
Vinhedo, propomos um estudo a respeito da concentração de condomínios e suas reais influências no município, compartilhando da indagação de Vilaça (2005) sobre
os motivos das classes mais abastadas escolherem o município para moradia ou mesmo dos agentes produtores do espaço urbano em escolher a cidade como local
para seus investimentos.
Projeto Orientador Aluna Origem Bolsa Período de execução
A música como recurso didático de

emancipação e autonomia no ensino de Juliana Lopes dos Santos ICSB 01/08/2012 a 31/07/2013
Fuini
Geografia
Resumo: A música pode ser utilizada como um recurso didático de autonomia e emancipação nas aulas de Geografia, possibilitando subverter a estrutura hierárquica
existente entre o docente e o discente gerando aproximação e diminuindo o caráter autoritário presente na escola. O uso da música ainda possibilita o contato dos alunos
com outros universos musicais aos quais talvez não estejam acostumados ou não tenham conhecimento, servindo assim para o enriquecimento cultural e pessoal do
discente, além das possibilidades didáticas inerentes (linguísticas e textuais). Partindo dessa conjectura, é feita a proposta do uso da música, enquanto recurso didático
de emancipação, no Ensino de Geografia dentro da Pedagogia da autonomia de Paulo Freire (2000). A sugestão da aplicação de música não é a única saída para romper
com o “ensino bancário” dentro da sala de aula, mas sim, um primeiro passo para uma aula mais criativa e envolvente. Nesse sentido, a metodologia compreenderá uma
revisão bibliográfica sobre os temas educação, geografia e música, buscando constituir suas interfaces no plano teórico, para assim, posteriormente, buscar em exemplos
de escolas públicas do município de Ourinhos a realidade de como é, e se é trabalhada a música em aula de Geografia e como ela poderia servir como instrumento de
aproximação dos alunos com os conteúdos escolares. O método científico utilizado para análise de textos e compreensão da realidade é o dialético, compreendendo a
totalidade do universo da escola, com seus alunos, conteúdos e normas, como um subespaço da realidade socioeconômica geradora de conflitos e síntese de uma
sociedade contraditória.
O parque tecnológico de Sorocaba: Prof. Dr. Lucas Labigalini

Ivana Iyulka Hori ICSB 01/10/2012 a 31/07/2013
governança e dinâmica socioprodutiva Fuini
Resumo: Sorocaba é uma importante cidade do interior paulista que se destaca pela sua produção industrial e sua condição como sede de governo de uma grande
região administrativa de São Paulo. Com um breve levantamento de seu desenvolvimento econômico-industrial, tenciona-se compreender a constituição territorial do
Parque tecnológico de Sorocaba, investigando seus principais elementos socioeconômicos e institucionais acerca do conceito de governança local. A compreensão das
condições atuais destes espaços, bem como a dinâmica social e as políticas públicas instaladas no município são aspectos importantes a serem considerados e, por
isso, é apresentado um breve panorama geral do perfil de Sorocaba, revelando um grande potencial regional, isto porque, inicialmente, ao longo do processo histórico,
a cidade, por se encontrar dentro de uma rede hierárquica de um espaço de fluxos , no caso, São Paulo, desenvolveu fatores de localização determinantes a implantação
de ramos industriais de alta tecnologia. Vê-se, portanto, que ao longo do tempo a cidade conseguiu reunir em si características e infraestruturas que agregaram valor ao
espaço, revelando sua vocação local para que o processo produtivo e o capital pudessem se realizar.
Cidades médias e consumo: as

Prof. Dr. Luciano Antonio
representações sociais em hipermercados na Marcel Ferreira Domingos ICSB 01/10/2012 a 31/07/2013
Furini
cidade de Marília (SP)
Resumo: Este projeto será desenvolvido no âmbito das pesquisas da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe) e faz parte de um projeto maior intitulado:
Lógicas econômicas e práticas espaciais: cidades médias e consumo, junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é
pesquisar as representações sociais formadas por consumidores usuários de cartão de crédito em hipermercados, no âmbito da cidade de Marília (SP), compondo,
assim, um quadro geral sobre as relações entre espaços urbanos e consumo, permitindo uma caracterização das escolhas locacionais e das lógicas espaciais ligadas
aos usos e às representações de espaços privados de uso coletivo. Com os resultados possíveis busca-se contribuir principalmente em dois aspectos para com os
estudos urbanos: primeiro, complementando as metodologias capazes de demonstrar a interação entre representações sociais e espaço geográfico; segundo,
identificando o papel das representações sociais na dinâmica das novas práticas de consumo contemporâneas, apoiando-se em parte dos procedimentos metodológicos
próprios das pesquisas sobre cidades médias da ReCiMe, para possíveis estudos comparativos. A possibilidade de se diferenciar as cidades a partir dos papéis que elas
desempenham na rede urbana, para além dos critérios do tamanho físico/demográfico, parece se consolidar nos estudos da ReCiMe.
Projeto Orientadora Aluna Origem Bolsa Período de execução
Planejamento de ensino: a aula de Geografia Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de

Juliana de Fátima Zanchetta ICSB 01/08/2012 a 31/07/2013
a partir da perspectiva histórico-crítica Oliveira Mello
Resumo: Considerando que um dos graves problemas do ensino de Geografia na atualidade é o distanciamento entre os conceitos geográficos e o cotidiano dos alunos,
destaca-se a contribuição da teoria histórico-cultural, ancorada nas ideias de Vygotsky e a compreensão de planejamento de ensino de João Luiz Gasparin, na busca de
soluções para a superação deste problema. Assim, o objetivo principal desta pesquisa é verificar o impacto destas concepções nas aulas de Geografia. Gasparin, ao
refletir sobre a importância da dimensão social dos conteúdos escolares, ou seja, a aplicação destes conteúdos no dia-a-dia do educando, formula uma metodologia
fundamentada em cinco passos que tentam explicitar uma concepção dialética do processo ensino- aprendizagem, são eles: 1) Prática social inicial do conteúdo - é a
preparação do aluno para a construção do conhecimento escolar. Neste primeiro momento são considerados os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao novo
conteúdo a ser estudado, de forma que o professor, em contato com a realidade do aluno, toma conhecimento de onde deve iniciar sua ação. 2) Problematização - é o
levantamento de questões problematizadoras acerca da prática social e dos conteúdos de ensino a partir das diferentes dimensões dos conteúdos (conceitual, política,
social, religiosa, psicológica, histórica, econômica etc.). 3) Instrumentalização - é o momento das ações didático-pedagógicas para o desenvolvimento da aula. São os
atos discentes e docentes necessários para a elaboração do conhecimento científico. 4) Catarse - é a elaboração da síntese da nova forma de entender a prática social
por parte dos alunos, ou seja, o que eles aprenderam. 5) Prática social final do conteúdo - consiste na nova postura do aluno a partir do conteúdo aprendido. A metodologia
do projeto consistirá, em uma primeira etapa, no levantamento bibliográfico acerca da contribuição de Vygotsky para o ensino de Geografia e sobre a temática
planejamento escolar. A segunda etapa se dará através da pesquisa-ação, envolvendo a aplicação do “plano de aula na perspectiva histórico-crítica” para alunos do
sexto ano do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual Professora Josepha Cubas da Silva, localizada no município de Ourinhos/SP, que de acordo com o Ministério
da Educação, teve um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no ano de 2009 igual a 3,9, assim, trata-se de uma unidade escolar que necessita de um
estudo aprofundado, a partir da vivência do pesquisador junto à comunidade. Assim, nesta escola será aplicado o plano de aula onde o ponto de partida para a escolha
da temática é a “situação-problema” ou a “situação-limite”, como define Paulo Freire. No plano e no desenvolvimento da aula será valorizada a metodologia colaborativa
na qual a atividade de ensino é desenvolvida a partir da articulação entre um tema proposto, no caso, o conceito de lugar, e a vivência dos alunos.
Projeto Orientadora Aluno Origem Bolsa Período de execução
Aspectos geográficos presentes nas práticas Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de

Gabriel Grazzini Gabriel ICSB 01/08/2012 a 31/07/2013
cotidianas de jovens escolares Oliveira Mello
Resumo: O objetivo geral desta pesquisa é explicitar as relações de importância mantidas entre o processo de ensino-aprendizagem e as práticas cotidianas espaciais
contemporâneas realizadas pelos alunos nas aulas de Geografia. Para essa análise, busca-se entender o cotidiano do aluno, relacionando sua realidade espacial aos
conteúdos de ensino em Geografia. Assim, tem-se como hipótese de investigação que a aproximação entre o objetivo de mediar o conhecimento, por parte do professor,
e a necessidade (objetivo) de o aluno aprender os conteúdos escolares, passa pela necessidade de conhecer e transformar o meio, ou seja, o espaço no qual está
inserido. Assim, a pesquisa busca refletir como as práticas exercidas por estes jovens escolares podem carregar em si elementos geográficos intimamente ligados com
a apropriação do espaço vivido pelo indivíduo e mantém em sua estrutura relações com o desenvolvimento ontogênico que como afirma Vygotsky (2005). Entre as
práticas cotidianas dos alunos, ligados aos seus diferentes modos de vida podem ser citadas a pichação e o ato de ouvir música rap.
Políticas públicas territoriais e protagonismo Prof. Dr. Nelson Rodrigo

Glazieli Ezaú ICSB 01/10/2012 a 31/07/2013
feminino em áreas de assentamentos rurais Pedon
Resumo: Os assentamentos rurais podem ser considerados, no conjunto de suas atribuições, a concretização recente de experiências de gestão e apropriação
econômica, cultural e social do território. Numa perspectiva mais ampla do desenvolvimento social no campo brasileiro, eles expressam as tensões pertinentes às
contradições e possibilidades da agricultura camponesa na sociedade capitalista. Considerando os projetos de assentamentos implantados no estado de São Paulo,
mais especificamente, na região do Pontal do Paranapanema, a ação do MDA, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial e do Programa Territórios Rurais,
busca reconhecer a necessidade de se considerar essa população como prioritária para uma política de desenvolvimento regional. Com a implementação, em todo o
país, de 60 territórios prioritários para a atuação do MDA/SDT, com seus colegiados territoriais representativos e um grande número de ações em desenvolvimento, faz-
se necessário um esforço no sentido da sistematização, análise e avaliação dessas ações. Nesse sentido, este projeto de pesquisa buscará sistematizar, analisar e
avaliar as ações do MDA/SDT no que se refere às políticas públicas de atendimento às demandas das mulheres assentadas da região do Pontal do Paranapanema. O
objetivo é compreender como as políticas públicas de desenvolvimento territorial se articulam com as prioridades e metas do II Plano Nacional de Políticas para Mulheres
- PNPM (resultado da II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizado em agosto de 2007): Acompanhar, sistematizar, analisar e avaliar as políticas
públicas do MDA que se baseiam na perspectiva territorial implementadas no Pontal do Paranapanema/SP em sua interface com o II Plano Nacional de Política para as
Mulheres (2008). Nesse contexto, o presente projeto se enquadra num conjunto maior de tradição de pesquisas em Geografia que busca compreender os process os
sociais a partir da relação entre território, política e gênero. Esta relação vem sendo assumida como importante fator explicativo desde meados da década de 1980,
quando geógrafos e geógrafas passaram a alertar para a necessidade de se incorporar à Geografia Humana o componente gênero, procurando evidenciar que a
organização social e territorial engloba diferenças consideráveis entre homens e mulheres.
Total de bolsas: 02
Ano 2013
Áreas protegidas e comunidades:

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Gardênia Baffi de Carvalho;
governança e implementação de políticas de ICSB 01/09/2013 a 31/07/2014
Risso Lidiana Cruz da Costa
conservação baseadas em valores culturais
Resumo: No último Congresso Mundial da Natureza da IUCN realizado em Barcelona em 2008, compreendeu-se que a diversidade cultural depende da manutenção da
diversidade biológica e vice-versa. E por isto, há um esforço muito grande para ajudar os povos rurais (indígenas, comunidades tradicionais) na luta da conservação da
natureza. Neste congresso, a entidade recomendou (n.4049, 2008) que as áreas conservadas por comunidades indígenas e locais (conhecidas como ICCAs) sejam
reconhecidas. Como fruto destas discussões, atualmente, existe um site na web (www.iccaforum.org) para que as comunidades utilizem, criando uma base de dados
global. Neste contexto, o projeto visa analisar a governança territorial das comunidades indígenas e tradicionais inseridas em Unidades de Conservação e Terras
Indígenas. Inicia-se o projeto com a comunidade da Reserva Extrativista de Mandira (São Paulo - Brasil), através da metodologia de trabalhos de campo, entrevistas e
revisões bibliográficas. Defende-se aqui a importância destas comunidades para a conservação da biodiversidade e na ampliação desta discussão no Brasil.
Jogos cartográficos como recurso didático

em sala de aula: aplicação da Cartografia Raiane Florentino ICSB 01/09/2013 a 31/07/2014
Zacharias
Temática no ensino de Geografia
Resumo: O jogo, quando bem utilizado, pode contribuir para o processo de ensino-aprendizagem da criança, pois desperta uma curiosidade e um esforço natural de
vencer desafios. Devido a isso, o jogo vem sendo usado na educação formal e não-formal para estimular o aprendizado. Entretanto, em algumas áreas como a
Matemática, seu uso em Geografia ainda não é muito usado. Motivo pelo qual partir do jogo, pautado em um objetivo os pontos positivos podem ser vários, não sendo
apenas um entretenimento, tornando-se um elemento gerador. Fato que se acredita que com o processo inverso, ou seja, construir jogos pautado em um objetivo
específico, possa ressaltar seus potenciais. Assim, a partir de experiências almeja-se construir jogos com objetivos e faixas etárias definidas, que contribuam para o
ensino de Geociência/Geografia, mais especificamente a Educação Ambiental e Noções cartográficas. Para isso, espera-se que os jogos sejam elaborados a partir do
espaço vivido do público alvo, com materiais e dinâmicas atrativas, de fácil acesso e aplicação. Diante disso, este trabalho busca contribuir com a possibilidade de utilizar
os jogos cartográficos como recurso didático em sala de aula, de modo a ajudar os professores da rede a aplicar este tema de maneira divertida, além de educativa.
O uso de letras musicais na Geografia dos
vestibulares da USP, Unesp e Unicamp: Prof. Dr. Lucas Labigalini
Sérgio de Almeida Pereira Machado ICSB 01/11/2013 a 31/08/2014
representações, características e Fuini
contradições
Resumo: O vestibular, enquanto processo de seleção de indivíduos ao ensino superior, utiliza-se de uma gama de elementos imagético-textuais na sua elaboração, em
especial o de geografia, que se emprega de charges, poemas, textos científicos, jornalísticos e mapas temáticos em sua composição. Não obstante, alguns elementos
não são tão decorrentes em suas propostas de abordagens, como é o caso da música popular e a análise de suas letras (KONG, 2009). Todavia, para a própria Kong,
há uma evidente importância do uso de músicas populares na análise geográfica, apontando para o valor dos elementos da música como instrumentos pedagógicos.
Correia (2012) também atribui à linguagem musical papel relevante no trabalho de ressignificação de temas e conceitos geográficos no ensino médio. Destes conceitos,
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) colocam que espaço, território, região, paisagem, lugar devem ser os eixos norteadores da aprendizagem e desenvolvimento
de conteúdos, competências e habilidades no ensino de Geografia, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio (SANTOS, 2006; CAVALCANTI, 1998;
CARNEY, 2007). Sendo assim novamente vemos como a música pode ter papel determinante nesse processo, como acrescenta Fuini (2013), observando que a música,
por seu conteúdo rico, atualidade e popularidade - se coloca como instrumento importante e favorável à discussão e reflexão coletiva em sala de aula sobre conceitos
da Geografia, estimulando a estruturação de conceitos científicos em conceitos escolares através da observância de dois elementos: cotidiano/vivência do aluno e a
relação dialógica aluno-professor-aluno. Através dessa contextualização (jovem escolar/vestibulando) buscaremos compreender a aparente negligência do uso de texto
musical em provas vestibulares da disciplina Geografia, se relacionados a outros elementos imagético-textuais (charges, pinturas, poemas) e a partir das futuras
descobertas ver se é possível propor novas perspectivas de abordagem desse tipo de texto em vestibulares se comparados ao já habitualmente utilizados.
O discurso sobre avaliação da aprendizagem

Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de
no ensino de Geografia no Brasil (1990- Mirella Almeida Grespan ICSB 01/09/2013 a 31/07/2014
Oliveira Mello
2012)
Resumo: O objetivo desta pesquisa é contribuir para a constituição de uma história do ensino de Geografia no Brasil, analisando o discurso sobre a avaliação do
processo de ensino-aprendizagem produzido recentemente no campo acadêmico. Trata-se de pesquisa documental e bibliográfica delimitada no período de 1990 a
2012, em que a avaliação da aprendizagem e seus encaminhamentos no ensino de Geografia aparecem como uma questão questionável enquanto prática escolar. A
partir da década de 1990 observa-se um aumento gradativo das discussões referentes ao ato de avaliar na escola brasileira o que remete a ideia de que tal prática ainda
precisa ser melhor discutida para também ser melhor vivenciada em sala de aula. Desta forma, são destacados os discursos constituídos sobre o ensino de Geografia
que focam concepções de avaliação da aprendizagem e suas formas de encaminhamento.
Projeto Orientador Bolsistas Origem Bolsa Período de execução
Eduardo Souza de Oliveira;

Galinho do tempo e o ensino de climatologia Prof. Dr. Diego Correa Maia Lidiane Aparecida de Souza; PIBIC Junior 01/09/2013 a 31/07/2014
Salvador Carlos de Oliveira
Resumo: Ao abordarmos o tema clima e tempo atmosférico em sala de aula, podemos colocar à disposição aos alunos experiências que propiciem a observação e a
percepção dos fenômenos climáticos, seja baseado em dados de uma estação meteorológica, ou pela observação do comportamento da coloração do “galinho do
tempo”. O galinho do tempo é o ponto de partida para o levantamento de questões que envolvem a previsão do tempo e sua influência no cotidiano dos alunos. Os
alunos do 6° ano do Ensino Fundamental terão à disposição um galinho para levarem para suas residências e durante uma semana, registrarem as variações da
coloração, associando as variações do tempo atmosférico. Através da percepção das diferenças da coloração do galinho do tempo durante o dia, os alunos poderão dar
os primeiros passos para a compreensão de que o tempo atmosférico é definido pela condição momentânea da atmosfera. Como referência para os alunos em relação
a observação do galinho do tempo, estes terão contato com dados meteorológicos provenientes de uma estação meteorológica instalada na Escola Nicola Martins
Romeira, situada no município de Ribeirão do Sul. O objetivo principal deste projeto é demonstrar a importância de despertar nos alunos, a capacidade de observar e
interpretar, através dos sentidos, o funcionamento dinâmico da atmosfera e sua interação com o seu cotidiano. Como objetivo específico, pensamos propor, através de
uma atividade empírica - observação do galinho do tempo e dos dados meteorológicos - o entendimento dos conceitos tempo e clima, cabendo também demonstrar a
importância da interpretação dos fenômenos atmosféricos e suas consequências para o ambiente local, no qual a maioria dos alunos são oriundos de pequenas
propriedades rurais e ligados à natureza.
Total de bolsas: 03
Ano 2014
Áreas protegidas e comunidades:

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Gardênia Baffi de Carvalho;
governança e implementação de políticas de PIBIC/Reitoria 01/09/2014 a 31/07/2015
Risso Yume Kikuda Silveira
conservação baseadas em valores culturais
Resumo: No Brasil há uma série de experiências de manejo participativo, cujos resultados preliminares são bastante promissores. A experiência das reservas extrativistas
é uma das mais importantes e difundidas (ARRUDA, 1997) e por isto esta pesquisa direciona-se para a análise da experiência da reserva extrativista de Mandira - SP.
Deste modo, o projeto visa analisar a governança territorial das comunidades indígenas e tradicionais inseridas em Unidades de Conservação e Terras Indígenas, através
da metodologia de trabalhos de campo, entrevistas e revisões bibliográficas. Defende-se aqui a importância destas comunidades para a conservação da biodiversidade
e na ampliação desta discussão no Brasil.
A atuação do BNDES na internacionalização Prof. Dr.ª Leandro Bruno

Ricardo Malentacchi Guimarães PIBIC/Reitoria 01/09/2014 a 31/07/2015
das empresas brasileiras no século XXI Santos
Resumo: Este projeto visa compreender o papel desempenhado pelo BNDES no processo de internacionalização produtiva de empresas brasileiras. O recorte analítico
recai sobre as linhas de financiamento e recursos disponibilizados pelo banco visando à formação de empresas globais, as empresas e grupos beneficiados pelas
diferentes formas de apoio ofertadas pelo BNDES e, principalmente, os impactos setoriais e socioeconômicos de tal política para o país.
O Banco Mundial e as políticas de acesso à

Prof. Dr.ª Leandro Bruno
terra no Brasil: análise da Vila Rural Nossa Alessandro Viceli ICSB 01/09/2014 a 31/07/2015
Santos
Senhora de Fátima em Guapirama – PR
Resumo: Nos anos 1990, sob os dois governos neoliberais de Fernando Henrique Cardoso, ganhou espaço a ideia aventada pelo Banco Mundial de "reforma agrária"
via mercado como sendo a solução para o problema histórico de concentração da estrutura fundiária no Brasil. Em 1995, no Estado do Paraná, o governo do estado deu
início ao projeto das Vilas Rurais, denominado Programa Paraná 12 meses, com financiamento do Banco Mundial. O programa foi desenvolvido com o propósito de fixar
a população no campo, por meio da oferta de um lote de ½ hectare. Este projeto de pesquisa ora proposto visa aportar elementos teóricos e empíricos que permitam
avaliar o impacto territorial da proposta de acesso à terra disseminada pelo Banco Mundial e usada como diretriz no Programa Vila Rural, tendo como recorte espacial a
Vila Rural Nossa Senhora de Fátima, situada em Guapirama - PR, onde foram fixadas 53 famílias. Nossa hipótese é que o programa Vila Rural, em vez de enfrentar o
problema estrutural de distribuição de terras, visou formar um núcleo de mão de obra volante (boia fria) no campo, ou seja, o programa manteve o pequeno produtor
dependente do latifúndio.
O BNDES e o financiamento da construção Prof. Dr.ª Leandro Bruno Sérgio Marcelino Pereira da Silva 01/02/2015 a 31/01/2016
ICSB
civil na América Latina Santos Cezario (Edital de 2014)
Resumo: O incremento das exportações acarreta efeitos de extravasamento na economia, principalmente por conta do potencial aumento da geração de empregos e
elevação da escala de produção nacional. As linhas e programas de apoio às exportações são uma ferramenta importante e não prescindem da atuação do Estado.
Historicamente, as políticas públicas de apoio às vendas externas são uma realidade desde as primeiras décadas do século XX, criadas para potencializar a recuperação
econômica após os conflitos mundiais e para intensificar o intercâmbio. O principal objetivo subjacente a este projeto é analisar o papel desempenhado pelo BNDES,
especialmente com a linha de financiamento BNDES EXIM, no apoio à realização de obras engenharia e construção civil na América Latina nos anos 2000 e o impactos
territoriais no Brasil, como, por exemplo, o incremento das exportações de máquinas e equipamentos e serviços de engenharia.
Habitação e terceiro setor: as novas formas

Prof. Dr.ª Leandro Bruno 01/02/2015 a 31/01/2016
de gestão da pobreza no Núcleo Cata-Preta, Edmilson Campos Soares ICSB
Santos (Edital de 2014)
Município de Santo André – SP
Resumo: Este projeto de pesquisa tem como principal objetivo é analisar as ações da ONG TETO, que consistem na construção de casas emergenciais em áreas
irregulares no núcleo Cata-Preta, Parque João Ramalho, Santo André, São Paulo, visando identificar elementos que permitam entender a sua contribuição para a
integração social e habitacional no território urbano ou o reforço à exclusão socioespacial. A hipótese subjacente a este projeto de pesquisa é que as ações da ONG
TETO no Parque João Ramalho, na Cidade de Santo André, São Paulo, não enfrentam diretamente a problemática da cidade ilegal, senão que agem promovendo ações
paliativas, de cooptação e retroalimentação do modo capitalista e segregador de produção do espaço urbano, não resolvendo integralmente a situação das famílias
"contempladas" e ainda retirando momentaneamente a urgência de encontrar soluções reais para o problema.
A influência da mídia na formação política e

Prof. Dr. Amir El Hakim de 01/02/2015 a 31/01/2016
educacional dos estudantes do cursinho pré- Fernando Beraldo Galvão ICSB
Paula (Edital de 2014)
universitário (CACU-O)
Resumo: Na atualidade, os meios de comunicação em massa (mídia) são responsáveis pela distribuição de informações recorrentes em todo o globo, utilizando a
tecnologia como ferramenta essencial em seu favor, levando em consideração a grande influência do processo de globalização. Sendo que o monopólio desse avanço
nas comunicações está sobre o domínio de países desenvolvidos, distorcendo as informações em favor da manutenção do poder político e econômico do planeta. Nesse
sentido, identifica-se que a construção das informações transmitidas pelas redes de rádio, televisão, internet entre outros meios de comunicação influenciam diretamente
na formação do sujeito contemporâneo, ultrapassando as informações fornecidas pela educação (ensino escolar, cursos pré-universitários, ensino superior, etc.), com
isso surge à necessidade em explorar essas novas tecnologias em favor da educação, pois a mesma representa uma importante influência na vida de estudantes que
buscam informações para sua formação, tendo por objetivo uma compreensão da realidade em muitos casos, ou mesmo o ingresso a universidade por parte de
estudantes de cursinhos pré-universitários. A partir dessa perspectiva, a discussão sobre as informações transmitidas pela mídia e a desconstrução de algumas notícias,
sendo trabalhadas e distribuídas com outra intencionalidade de uma análise sobre a atualidade se torna necessário.
Geografia, literatura e turismo: a influência

Prof. Dr. Lucas Labigalini 01/02/2015 a 31/01/2016
da obra literária na produção e apropriação Julia Cristina Abrami Rangel ICSB
Fuini (Edital de 2014)
do espaço geográfico
Resumo: A configuração de certos espaços é influenciada por diversos fatores, sejam eles econômicos, políticos ou sociais, caracterizados por relações de produção,
apropriação e uso, que definem o território e as territorialidades. Existem, porém, outros aspectos que vão além destes já estão sendo abordados por trabalhos
contemporâneos na geografia, como exemplo, o da nova concepção da geografia cultural, que vem tomando espaço nas discussões científicas, destacando a relação
entre obra literária e suas expressões geográficas. O presente trabalho, portanto, utilizará como foco de pesquisa o espaço vivido e representado na literatura de Jorge
Amado, reportando a Ilhéus, e Machado de Assis, reportando ao Rio de Janeiro, estudando as influências da obra e vida dos autores na dinâmica espacial das cidades
e como isso se torna um atrativo turístico, transformando o espaço em territórios do turismo ou em usos turísticos do território (CRUZ, 2003, 2007).
As múltiplas territorialidades do Festival de Prof. Dr. Lucas Labigalini

Gabriela Cabral Santos ICSB 01/09/2014 a 31/07/2015
Música de Ourinhos Fuini
Resumo: O presente trabalho de iniciação científica pretende desenvolver e analisar as diversas territorialidades (HAESBAERT, 2006) do Festival de Música de
Ourinhos/SP, identificando as principais influências e impactos históricos e geográficos que esse evento produz e produziu no município. Portanto, no plano metodológico,
através de entrevistas, questionários e fotografias, buscaremos compreender a expressão social, econômica e cultural do Festival através de seus principais atores e
grupos sociais que definem sua territorialidade. A hipótese e problemática principal a ser avaliada é quanto ao caráter inclusivo ou segregador desse evento no contexto
da sociedade local. O Festival de Música de Ourinhos é realizado pela Secretaria Municipal de Cultura. Sua estrutura geral se baseia em projetos criados pelo órgão
municipal buscando a preservação da memória cultural e musical, envolvendo bandas, programas de rádio, escolas e grupos musicais que se dedicam à música, além
de fisicamente estar instalado em bibliotecas e praças públicas, centros culturais, teatro municipal, escolas da rede municipal, bares e casas comerciais da cidade.
Total de bolsas: 02
Ano 2015
Análise da precipitação pluviométrica na Prof. Dr. Jonas Teixeira 01/04/2016 a 28/02/2017

Jéssica Yasmin Galatti ICSB
bacia Tietê/Batalha Nery (Edital de 2015)
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a variabilidade da chuva na bacia Tietê/Batalha. Para tanto serão utilizados dados da Agência Nacional de Água (ANA),
buscando uma espacialização dentro da área de estudo e em seu entorno, bem como uma temporalidade de 30 ou mais anos. Este estudo buscará entender a
variabilidade da chuva dentro dessa bacia, procurando associá-la às dinâmicas presentes, tais como evento El Niño, La Niña, Zona de Convergência de Umidade (ZCOU)
e Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Serão utilizados alguns índices (Índice de Concentração, Índice de Precipitação Padronizado e Índice de Anomalia de
Chuva), assim como diversos parâmetros estatísticos (média climatológica, desvio padrão, coeficiente de variação) e anomalias calculadas para cada ano.
O clima urbano de Ourinhos: conforto Prof. Dr. Jonas Teixeira 01/04/2016 a 28/02/2017
João Vitor Ferreira Vizoná ICSB
térmico em áreas abertas Nery (Edital de 2015)
Resumo: O propósito deste trabalho é estudar o conforto térmico no município de Ourinhos, tendo por base equipamentos de stress térmico, índices e questionários a
serem apresentado a uma mostra da população residente nesse município.
Desigualdades socioespaciais em cidades

Prof. Dr. Luciano Antonio 01/04/2016 a 28/02/2017
brasileiras: o caso do bairro Jardim Itamaraty Leonardo Auge Levyman ICSB
Furini (Edital de 2015)
em Ourinhos (SP)
Resumo: Este projeto busca analisar aspectos do processo de segregação socioespacial na cidade de Ourinhos (SP), a partir de estudo do bairro Jardim Itamaraty. Os
procedimentos metodológicos incluem: revisão bibliográfica, observações por meio de trabalho de campo, análise do perfil dos moradores, relacionando os indicadores
sociais, por setor censitário do IBGE, com os resultados de levantamento documental junto aos serviços de Assistência Social, Saúde e Educação, além de pesquisa
em Jornal. A partir dos resultados esperamos identificar particularidades do processo de segregação espacial e suas consequências para moradores de baixa renda em
uma cidade de porte médio.
Estudo da paisagem: história ambiental, Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina 01/04/2016 a 31/08/2016
Natália Nabhan ICSB
memórias e percepção ambiental Risso (Edital de 2015)
Resumo: Este projeto tem como objetivo realizar um estudo da paisagem geográfica, dentro de uma concepção simbólica e integrada, levantando a história, as
percepções e memórias de paisagens. A Paisagem como uma matriz de significados expressa as experiências e valores sociais e culturais fundamentais para a
compreensão da paisagem de modo amplo, servindo de subsídio para políticas públicas, planejamento ambiental e na discussão atual de patrimônio. Desse modo, essa
pesquisa tem como objetivo levantar a história ambiental e as percepções e memórias. A teoria será baseada nas teorias da Geografia humanística cultural. Espera-se
que esse estudo contribua para o entendimento valorativo e patrimonial da paisagem, constituindo-se assim como um conceito integrador da relação natureza-cultura.
Total de bolsas: 0
Ano 2016
Análise de desastres naturais na Região

Metropolitana da Baixada Santista e litoral Guilherme Mansano dos Santos PIBIC/CNPq 01/08/2016 a 31/07/2017
Nery
norte do Estado de São Paulo.
Resumo: O objetivo deste projeto é realizar um levantamento e mapeamento de áreas vulneráveis e de risco na região da Baixada Santista e litoral norte do estado de
São Paulo, uma vez que após eventos extremos de chuva, associados à Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS),
provavelmente o El Niño - Oscilação Sul (ENOS, fase quente) intenso, essa região sofre inúmeros desastres naturais, entre eles enchentes, alagamentos, deslizamentos,
escorregamentos e desmoronamentos, agravados pela ação antrópica. Partindo da premissa de que o litoral paulista é uma área suscetível a desastres naturais, será
empregada a coleta e análise dos dados de chuvas intensas, entre setembro e março, que representam os meses pertinentes a primavera e verão no hemisfério Sul.
O mapeamento das áreas vulneráveis aos
riscos ambientais e as políticas municipais Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida
Franciele Caroline Guerra PIBIC/CNPq 01/08/2016 a 31/07/2017
para a sustentabilidade do patrimônio Zacharias
ambiental urbano
Resumo: Em uma abordagem etimológica a palavra risco significa situação de perigo ou possibilidade de perigo. E a vulnerabilidade pode ser entendida como a
suscetibilidade, por parte do ser humano, a uma situação de perigo ou dano. Associados à cartografia de síntese do zoneamento ambiental, seus objetivos ganham
outras conotações. Tornam-se importantes indicativos para a ordenação territorial que especializam as áreas de potencialidades e vulnerabilidades de um dado território,
contribuindo diretamente com as propostas de políticas municipais que compõe as etapas de planejamento ambiental dos planos diretores. Nesta lógica, atendendo as
novas políticas ambientais e exigências federais, sobretudo da Lei nº 12.608 de 10 de abril de 2012, a qual prevê que os municípios identifiquem e incorporem os
mapeamentos de riscos e vulnerabilidades em seus Planos Diretores é objetivo desta pesquisa realizar o mapeamento das áreas de riscos ambientais urbanas do
município de Ourinhos. Como concepção teórica, a pesquisa adotará o método de investigação da análise sistêmica da Paisagem, em que a natureza - homem -
sociedade passam a ser planejados e compreendidos de maneira integrada. Para isto, do ponto de vista metodológico, utilizará os procedimentos apresentados por
Marandola Jr; Hogan (2006), Alves (2006) e Esteves (2011), por permitir exemplos dotados de indicadores e variáveis relevantes sobre a temática envolvida. Ao final da
pesquisa, tornam-se os maiores desafios apresentar: a) uma cartografia de síntese que especialize, por meio de cenários gráficos, as áreas de riscos ambientais urbanas
do município de Ourinhos/SP, classificando-as segundo sua função, tipologia e grau do risco e, b) medidas mitigadoras que visem políticas para a prevenção e combate
aos riscos urbanos.
Caracterização hidrogeoquímica das águas

Prof. Dr. Rodrigo Lilla
subterrâneas da Estação Ecológica de Santa Victor José Favarin PIBIC/Reitoria 01/08/2016 a 31/07/2017
Manzione
Bárbara/SP

Estudo da paisagem: percepção ambiental e Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina

Natália Nabhan PIBIC/Reitoria 01/09/2016 a 31/07/2017
memórias Risso
Resumo: Este projeto tem como objetivo realizar um estudo da paisagem geográfica, dentro de uma concepção integrada e cultural. A Paisagem integra formas naturais
e culturais que devem ser estudados em conexão. Do ponto de vista cultural, a paisagem como uma matriz de significados expressa as experiências e valores sociais e
culturais fundamentais para a compreensão da paisagem de modo amplo. A base teórica se fundamentará numa análise sistêmica para a caracterização dos sistemas
naturais e para a interpretação da percepção ambiental e levantando de memórias será utilizado autores da Geografia humanística cultural. Espera-se que esse estudo
contribua para o entendimento valorativo e patrimonial da paisagem, constituindo-se assim como um conceito integrador da relação cultura- natureza. O estudo também
pode servir como subsídio para políticas públicas, planejamento ambiental e na discussão atual de patrimônio.
Compreendendo aspectos do ensino de

Geografia no regime militar brasileiro: o Patrícia Pompeu Martins ICSB 01/09/2016 a 31/07/2017
Oliveira Mello
retrocesso e o apagão crítico
Resumo: A pesquisa busca realizar uma análise sobre o ensino de Geografia no período militar brasileiro. Tem como objetivos investigar os estudos acadêmicos que
abordam a temática regime militar e o ensino de Geografia no Brasil; compreender como se deu o processo de organização da disciplina de Geografia durante o período
militar; e examinar como se deu a formação do professor de Geografia durante o regime militar, no que se refere a política educacional. Trata-se de pesquisa documental
e bibliográfica.
Total de bolsas: 04
Ano 2017
Estudo de percepção da paisagem do Rio Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina

Helen Patricia da Silva Costa PIBIC/Reitoria 01/08/2017 a 31/07/2018
Paranapanema Risso
Resumo: Este projeto tem como objetivo realizar um estudo da paisagem geográfica, dentro de uma concepção integrada e cultural. A Paisagem integra formas naturais
e culturais que devem ser estudados em conexão. Do ponto de vista cultural, a paisagem como uma matriz de significados expressa as experiências e valores sociais e
culturais fundamentais para a compreensão da paisagem de modo amplo. A base teórica se fundamentará numa análise sistêmica para a caracterização dos sistemas
naturais e para a interpretação da percepção ambiental e levantamento de memórias será utilizado autores da Geografia humanística cultural. Espera-se que esse estudo
contribua para o entendimento valorativo e patrimonial da paisagem, constituindo-se assim como um conceito integrador da relação cultura-natureza. O estudo também
pode servir como subsídio para políticas públicas, planejamento ambiental e na discussão atual de patrimônio.
Produção do espaço urbano na cidade de

Prof. Dr. Luciano Antonio 01/04/2018 a 31/03/2019
Marília (SP): expansão da propriedade André Pimenta Mota ICSB
Furini (Edital de 2017)
privada pelos empreendedores imobiliários
Resumo: Este estudo busca analisar a produção do espaço urbano de Marília (SP) a partir da ação dos empreendedores imobiliários. A pesquisa busca identificar o
processo de produção do espaço analisando os classificados de jornais em período delimitado aos anos 2011 e 2012 dos classificados do "Jornal da Manhã", em sintonia
com as mudanças políticas e econômicas que influenciaram o mercado imobiliário. Entre os resultados esperados destacamos a identificação das novas tendências de
empreendimentos do setor, em meio aos novos padrões de subjetivação da violência e da segurança, trabalhados pela mídia. O setor imobiliário é central para as
pesquisas sobre produção do espaço urbano pois, além de estar integrado a diversos setores econômicos, reflete mais rapidamente a dinâmica espacial da sociedade.
Concepção do "Brincar" nos documentos da
Secretaria Municipal de Educação de São Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de 01/04/2018 a 31/03/2019
Fabiane de Oliveira Paes Bezerra ICSB
Paulo, desde Mário de Andrade até os dias Oliveira Mello (Edital de 2017)
atuais
Resumo: O projeto visa a identificar e discutir as concepções de brincar na Educação Infantil veiculada aos professores pela rede municipal de Educação do município
de São Paulo analisando documentos oficiais paulistanos, desde as propostas de Mário de Andrade até os recentes documentos oficiais.
O PAC e a Integração Regional na América

Prof. Dr. Paulo Fernando
do Sul: um estudo de sua projeção espacial Giuseppe Forioni Bragaia ICSB 01/08/2017 a 31/07/2018
Cirino Mourão
e perspectivas de uma geopolítica interna
Resumo: Este projeto tem por objetivo mostrar como as obras de infraestruturas de integração e planos de trabalho presentes na COSIPLAN-IIRSA, cujo programa se
concretiza em espaço Sul-Americano, se relacionam com as obras do PAC dentro do eixo Infraestrutura e Logísticas (rodovias, ferrovias, aeroportos e hidrovias),
programa elaborado nos governos Lula/Dilma. De maneira ampla pretendemos determinar os efeitos econômicos e políticos das obras de infraestrutura do PAC na
integração regional da América do Sul. Ao integramos na pesquisa estudos sobre os eixos de integração regional e as obras realizadas em locais diversos, podemos
verificar aquelas que podem estar inseridas num projeto geopolítico maior, o que representa uma análise mais ampla sobre os efeitos do PAC ao incorporar sua dimensão
geopolítica. Com isso esperamos contribuir para uma melhor avaliação do PAC e da política de integração regional desenvolvida pelos governos brasileiros no período
recente.
Total de bolsas: 01
Ano 2018

Análise temporal de focos de queimadas em
Prof.ª Dr.ª Edineia
cultura de cana-de-açúcar na bacia
Aparecida dos Santos Jessica Alves da Silva PIBIC/Reitoria 01/08/2018 a 31/07/2019
hidrográfica do Médio Paranapanema via
Galvanin
geotecnologias e modelo linear misto
Resumo: O presente trabalho busca avaliar a distribuição espacial e temporal dos focos de queimadas em culturas de cana-de-açúcar no período de 2000 a 2031 via
geotecnologias e modelos lineares mistos na Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema. Os focos de queimada disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais, bem como a caracterização das áreas queimadas serão analisadas por meio das imagens de sensoriamento remoto processadas no software ArcGis. Espera-
se ao final do projeto obter mapas temáticos do período de análise e de estimativas futuras dos focos de queimada em culturas de cana-de-açúcar.
Análise da evolução da área plantada de
cana-de-açúcar e do seu impacto sobre a
Prof. Dr. Edson Luís Piroli Anderson Oliveira de Araújo PIBIC/Reitoria 01/08/2018 a 31/07/2019
precipitação no município de Ourinhos entre
1984 e 2018
Resumo: Os estudos ligados a cultura da cana-de-açúcar vêm ganhando destaque nas últimas décadas, devido às múltiplas utilidades desta espécie, que pode ser
usada para produção de combustível, de energia a partir do bagaço e da palha, e de diferentes produtos como açúcar, melado, rapadura e aguardente. Além disso, a
área plantada tem aumentado continuamente, fazendo com que o Brasil tenha se tornado o maior produtor de cana-de-açúcar no mundo (CONAB, 2017). Somente na
safra de 2016/2017 foram produzidas 651,84 milhões de toneladas de cana-de-açúcar que resultaram na produção de 38,73 milhões de toneladas de açúcar e 27,25
milhões de m³ de etanol (UNICA, 2017). Para entender melhor a relação da cultura da cana-de-açúcar e a precipitação, esta proposta tem como objetivo levantar dados
relativos à ampliação da área de cana-de-açúcar no município de Ourinhos utilizando dados oriundos de imagens de satélite de diferentes anos processados em Sistemas
de Informações Geográficas com técnicas de Geoprocessamento. Muitos trabalhos científicos têm mostrado a importância do conjunto de geotecnologias atualmente
disponíveis associadas aos estudos ligados a canavicultura, pois esta metodologia permite, de forma rápida e com baixo custo avaliar e monitorar todas as fases do
desenvolvimento da cana-de-açúcar, assim como a sua evolução em grandes áreas. Segundo Araújo et al. (2017), as análises ligadas à cana-de-açúcar utilizando
imagens orbitais são importantes, pois por meio dessas aplicações é possível acompanhar as plantações durante um determinado ano, possibilitando avaliações do
vigor da cultura e a identificação do seu tipo, de sua fase de crescimento e dos danos sofridos, caso ocorram, e a expansão ou retração da cultura ao longo dos anos.
As mudanças ocorridas no uso e na cobertura da terra podem acarretar em mudanças no índice pluviométrico de um determinado local. Ourinhos, um município que já
foi coberto originalmente pela Mata Atlântica e posteriormente ocupado na maioria do seu território por pequenos agricultores e por produtores de café, hoje está ocupado
predominantemente pela cana-de-açúcar para fins comerciais. Assim, este projeto busca avaliar também se a expansão da canavicultura impactou a ocorrência e a
distribuição das chuvas ao longo do período estudado. Neste contexto, a presente proposta se justifica na necessidade de quantificar a ampliação da área ocupada pela
cultura da cana-de-açúcar no município de Ourinhos nas últimas décadas, e na compreensão se esta ampliação apresenta impactos na precipitação ocorrida na área do
município.
A greve de 1917 no Estado de São Paulo:

Prof. Dr. Amir El Hakim de
conflito social e espacial no início do século Thiago José de Oliveira ICSB 01/08/2018 a 31/07/2019
Paula
XX
Resumo: Pensando a greve de 1917 sob uma perspectiva geográfica, organizamos esse projeto debatendo os vários aspectos desse importante movimento de
paralisação operária, centralizando as nossas discussões no estado de São Paulo, como forma de demonstrar a irradiação desse processo social que teve como ponto
inicial a capital paulista. Ao procurarmos desenvolver a temática pelo prisma espacial/territorial, teremos como contribuição demonstrar a importância do geógrafo em
um debate quase todo ele construído por historiadores, sociólogos e cientistas políticos, possibilitando desenvolver nuances ainda pouco esclarecidas, principalmente
aquelas ligadas ao crescimento urbano.
Análise de inundações em espaços urbanos: Prof. Dr. Luciano Antonio

Lizandra Mayara de Oliveira Teixeira ICSB 01/08/2018 a 31/07/2019
o caso de Itaquaquecetuba (SP) Furini
Resumo: Com a dinâmica atual da urbanização os contextos sociais, ambientais, políticos, econômicos, entre outros, geram problemas urbanos em diversas dimensões
e períodos que particularizam a vida nas cidades. Neste estudo trataremos de um desses problemas que conjuga aspectos ambientais e socioeconômicos diretamente,
o caso das inundações em áreas urbanas na cidade de Itaquaquecetuba (SP). O objetivo geral é mapear e analisar a expansão urbana da cidade, no período de 1990
a 2016, e sua relação com as áreas de risco de inundação. Os procedimentos metodológicos incluem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas, análise de
imagens de satélite e catalogação de imagens de jornais. Entre os resultados esperados consta a análise conjunta dos diversos produtos obtidos por meio dos
procedimentos metodológicos adotados.
Total de bolsas: 02
Ano 2019
Identificação e análise temporal de incidência Prof.ª Dr.ª Edineia

Andrew Andolpho de Miranda dos
de erosão na bacia hidrográfica do Rio Aparecida dos Santos PIBIC/Reitoria 01/08/2019 a 31/07/2020
Santos
Pardo/SP Galvanin
Resumo: Compreender a relação entre as alterações naturais e as de responsabilidade humana em um determinado ecossistema, assim como a forma de ocorrência
destas alterações é urgentemente necessário. Nesse contexto, a pesquisa que tem como objetivo a detecção de alteração do uso e cobertura da terra na Unidade de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI - 17), estado de São Paulo, Brasil, tem como princípio contribuir metodologicamente para a obtenção de resultados que
possam dar suporte à compreensão dos componentes de um ecossistema, bem como subsidiar ações preventivas e de restauração por meio de uma metodologia de
caráter sistêmico no âmbito do planejamento ambiental em escalas locais e regionais. Nesta pesquisa, serão usadas imagens do satélite Landsat para a aplicação da
metodologia de detecção de alterações como processo de identificação de diferenças no estado de um objeto ou fenômeno por meio da observação do mesmo em
diferentes datas ou épocas. A metodologia baseia-se em duas etapas principais: 1) Pré-processamento e processamento das imagens e 2) Utilização de um modelo
generalizado linear misto como uma classe flexível dos modelos lineares mistos para detecção de alteração e projeção futura. A metodologia será avaliada visual e
numericamente. Diante do exposto, as principais motivações para esta proposta é a importância que há na exploração de novas metodologias de pesquisa para o
diagnóstico das mudanças ambientais ocorridas na área de estudo nos últimos 30 anos, bem como a realização de projeções futuras para a área.
Análise da evolução da área urbana do
município de Avaré - SP sobre a microbacia
do Córrego da Água Branca entre os anos de Prof. Dr. Edson Luís Piroli Rayssa da Silva Garrossino PIBIC/Reitoria 01/08/2019 a 31/07/2020
2004 e 2018 e do impacto das mudanças
sobre a água
Resumo: A água, com toda sua importância econômica, social e ambiental, é um recurso natural essencial à vida no Planeta Terra. Nos últimos anos devido a
interferências no seu ciclo e falta de manejo adequado (Piroli, 2016), tem se tornado escassa em algumas regiões do país e do mundo, principalmente naquelas onde a
população aumentou consideravelmente. Assim, ao mesmo tempo em que a necessidade de água de qualidade aumenta, seu estoque nos corpos d’água e no solo
diminui. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar o uso antrópico da terra entre os anos de 2004 e 2018 na microbacia do Córrego da Água Branca,
localizada no município de Avaré, SP. Por meio do uso de técnicas de geoprocessamento, que incluem sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica (SIG),
serão analisadas as transformações no uso antrópico da terra que ocorreram na bacia entre os anos estudados e quais impactos estas mudanças causaram sobre a
água. A partir dos dados obtidos serão elaborados mapas temáticos de cada ano, que posteriormente serão cruzados via módulo LCM (Land Change Modeler) do
aplicativo TerrSet para identificar os locais onde ocorreram as mudanças e quais as dimensões destas. Ao mesmo tempo serão analisadas manifestações socioespaciais,
visando compreender como isso afetou a água e os recursos hídricos da área ao longo dos anos.
Geotecnologias aplicadas à
Agrometeorologia para a obtenção do
balanço hídrico climatológico e a relação Prof. Dr. Edson Luís Piroli Débora de Lurdes Calderan PIBIC/CNPq 01/08/2019 a 31/07/2020
com a produtividade nas lavouras de café
arábica
Resumo: A cafeicultura apresenta papel importante na economia nacional e cada vez mais busca novas tecnologias e informações complementares ao seu sistema
produtivo, principalmente aquelas que atendam a sua extensão e à distribuição no país. O uso de produtos de sensoriamento remoto para mapear lavouras de café em
grandes áreas, para fins de obtenção de estatísticas agrícolas confiáveis está cada vez mais intenso e a cartografia derivada mais elaborada. Neste sentido, os avanços
alcançados pelo conjunto das geotecnologias têm contribuído para atender às necessidades relativas à coleta de dados, processamento e geração de informações.
Mesmo assim, ainda existem fatores que dificultam a correta identificação e o mapeamento das áreas com a cultura do café. Assim, este trabalho será desenvolvido
para avaliar a aplicação de imagens do satélite Landsat 8, sensor OLI, no mapeamento das áreas cultivadas com café no município de Tejupá - SP, e para analisar a
aplicação do balanço hídrico climatológico espectral na região, associando este conjunto de dados com a produtividade da cultura e com características físicas da área.
Os resultados poderão servir como metodologia básica, possível de ser empregada em outras áreas com características parecidas para acelerar os processos de
simulação de produção de café, além de permitir outras avaliações relativas a esta cultura agrícola.
Ocupar e resistir: As ocupações

Prof. Dr. Amir El Hakim de Adams Henrique Soares Nunes
secundaristas na região metropolitana de ICSB 01/08/2019 a 31/07/2020
Paula Molon
São Paulo e suas territorialidades
Resumo: Durante o ano de 2015 no Estado de São Paulo se desencadeou uma série de ocupações nas escolas estaduais, um movimento que se formou sobre o
projeto de reorganização escolar proposta pela secretaria de educação e governo do estado, alegando ociosidade nas escolas e justificando o fechamento de 92
unidades e reorganização de outras 750. Observando esse movimento de ocupações por uma perspectiva geográfica temos uma relação de conflitos sociais
provenientes das políticas estatais, usurpando as territorialidades presentes nessas escolas, e construindo um novo território, menos hierárquico, mais autônomo e
democrático. Nesse sentido, esse projeto tem como preocupação apreender essas relações conflituosas que ocorreram nas ocupações estudantis, demonstrando, a
partir dos referenciais conceituais da Geografia, como eles se desenvolveram.
Experiências geográficas das florestas e rios
da paisagem na Aldeia Tereguá (Terra Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina
Edmilson Ferreira da Silva ICSB 01/08/2019 a 31/07/2020
Indígena Araribá) e o ensino escolar Risso
indígena
Resumo: O estudo da Geografia das memórias está fundamentado no referencial interdisciplinar sobre o tema da memória e nas leituras da Geografia Cultural para a
interpretação e mapeamento participativo das memórias e suas relações com as paisagens e com o lugar. Em fins do século XX, os geógrafos (principalmente britânicos)
começaram a estudar as relações entre memória e paisagem e memória e lugar contribuindo com a análise espacial das memórias. Taylor (2008, p.4) assevera que
landscape and memory “are inseparable because landscape is the nerve centre of our personal and collective memories”, porque é na paisagem que os seres humanos
experienciam o lugar, construindo seus significados, valores e memórias individuais e coletivas. Nesse sentido, as pesquisas estarão envolvidas com paisagens de
resistência, antes ignorada pela História Oficial, valorizando suas paisagens e lugares de memória emblemáticas, através de narrativas e mapeamento das mesmas.
Análise de redes sociais do turismo na região Prof. Dr. Luciano Antonio

Evandro Del Negro da Silva ICSB 01/09/2019 a 31/08/2020
do município de Prudentópolis – PR Furini
Resumo: O papel do turismo no Brasil ganha cada vez mais relevância, tornando-se também objeto de muitos trabalhos científicos. A enorme variedade de segmentos
e agentes turísticos e a diversidade de usuários envolvidos mostram um universo de elementos geográficos em transformação que redefine muitas vezes o papel das
regiões. O presente trabalho estuda a questão do turismo em duas ramificações: religiosa, ecológica, que são mais presentes na região. Deste modo, visando o
seguimento do turismo religioso está aliado à questão da cultura ucraniana presente na região, já o turismo ecológico se destaca o ninho do corvo, os demais atrativos
naturais estão voltados para o turismo natural ou de aventura, com isso a pesquisa visa analisar quais são as atividades turísticas e o seu impacto na dinâmica do
município e na região ao seu entorno. Embora a área de recorte deste estudo seja a região de Prudentópolis (PR), é possível que o estudo ultrapasse essa fronteira,
devido ao dinamismo do setor de turismo e ao tipo de abrangência dos circuitos turísticos pesquisados. Os procedimentos metodológicos incluem trabalho de campo,
com levantamento bibliográfico e documental com base nos bancos de dados de instituições públicas do município, de órgãos de pesquisa, entrevistas semiestruturadas
com agentes bem informados e com frequentadores dos espaços turísticos, questionários sobre análise de redes sociais a partir do software Ucinet – o qual permite
identificar os padrões de redes e, consequentemente a posição de cada agente nas atividades pesquisadas e mapeamentos em geral. O município de Prudentópolis
apresenta inúmeros atrativos turísticos podendo aplicar essa modalidade em dois seguimentos (cultural/religioso) e (natural/ecológico). A fim de dar um uso para essa
potencialidade e aplicar em diversas modalidades turísticas, como, por exemplo: o ecoturismo, turismo sustentável, turismo de natureza, turismo de aventura nos meios
naturais, e turismo religioso e turismo histórico aliados ao viés cultural. O município tem gradativamente ganhado importância no cenário turístico do estado do Paraná,
tanto pelos atrativos naturais, quanto pelos culturais. A região de Prudentópolis, que faz parte da Mesorregião do Sudeste Paranaense é constituída pelos os municípios
de Fernandes Pinheiro; Guamiranga; Imbituva; Ipiranga; Ivaí; Prudentópolis; Teixeira Soares. Neste sentido, Prudentópolis possui redes sociais sobre o turismo de
natureza com os municípios de Turvo; Guarapuava, pois os três municípios fazem limite no Salto São Francisco que é a maior queda d’água da região sul do Brasil,
outro município que se destaca na região através da potencialidade turística é Irati, partindo para o turismo religioso, com o Santuário de Nossa Senhora das Graças.
Políticas públicas e desigualdade

Prof. Dr. Luciano Antonio
socioespaciais em cidades médias Gabrielly Oliveira Pinto ICSB 01/03/2019 a 28/02/2020
Furini
brasileiras: Maringá/PR
Resumo: Este estudo integrado das políticas públicas de enfrentamento da pobreza e das desigualdades socioespaciais em uma cidade média brasileira pode permitir
compreender os reais níveis de efetividade das ações governamentais, ultrapassando os limites da manipulação e especulação que podem esconder interesses políticos
e mercadófilos. Embora existam políticas públicas que buscam soluções, ao criar programas de inclusão nos processos de produção, circulação e consumo, esta possível
busca por inclusão é, em geral, precária e marginal, e em muitos casos acirra a lógica da desigualdade socioespacial. Sendo a cidade o espaço em que a variedade de
desigualdades e de políticas públicas efetivadas é mais intensa, ela se torna um âmbito privilegiado de pesquisa para o tema em referência. Como as cidades médias
brasileiras apresentam ritmos de crescimento significativos e passam cada vez mais a cumprir papéis regionais importantes na rede urbana, estudá-las torna-se central
para o entendimento das novas nuances que envolvem a questão do enfrentamento das desigualdades nesta escala. Desse modo, o objetivo desse estudo é analisar o
grau de abrangência das políticas públicas frente aos níveis de desigualdades socioespaciais em Maringá (PR), identificando os padrões de desigualdades e as principais
políticas de enfrentamento nos setores de saúde, habitação, educação, assistência social e acessibilidade urbana, buscando tais políticas no contexto das abordagens
sobre o direito à cidade em perspectivas relacionadas a práticas alternativas que busquem melhores e maiores níveis de autonomia, participação e inclusão socioespacial.
Os procedimentos metodológicos incluem levantamento bibliográfico e documental, criando conjuntos de informações que possam constituir índices ou indicadores para
futuras comparações e análises. Entre os resultados esperados consta a elaboração de mapas, tabelas e gráficos, com a síntese dos estudos, constituindo material de
análise importante para a revisão da abrangência e efetividade das políticas e, principalmente, possibilitando identificar os limites políticos ideológicos.
Caracterização geral das nascentes urbanas Prof.ª Dr.ª Maria Cristina

Vinícius Adriano Borsa Piroli PIBIC Ensino Médio 01/03/2019 a 28/02/2020
do município de Ourinhos/SP Perusi
Resumo: As nascentes urbanas brasileiras têm sido impactadas negativamente pelas atividades antrópicas desde os primórdios da ocupação do território, mas muito
acima dos limites toleráveis notadamente a partir da intensa urbanização na década de 1970. Nos últimos anos, com o aumento da impermeabilização das cidades e,
consequentemente, maior escoamento superficial, nota-se maior aporte de sedimentos não somente nas nascentes, mas em todo corpo hídrico. Além disso, a água
pluvial também carrega resíduos sólidos urbanos (RSU) com materiais que vão desde matéria orgânica à metais pesados; óleo proveniente dos veículos automotores e
mesmo combustível dos postos de abastecimento. Esses materiais tendem a se depositar nas áreas a jusante da origem que, não incomum, encontram-se sem proteção
vegetal, algumas com canalização, aberta ou fechada, com entulho de construção e muitas outras características típicas de um país que certamente não priorizou pela
conservação dos recursos naturais. Como resultado, possíveis alterações dos indicadores de qualidade da água e dos solos. Neste contexto, essa pesquisa objetiva
caracterizar as nascentes da área urbana do município de Ourinhos/SP no tocante a aspectos de origem antrópica bem como determinar alguns parâmetros de qualidade
da água. Para tanto, trabalhar-se-á nos córregos Furnas, Christoni, Água da Veada, Chumbeadinha, Monjolinho e Jacuzinho. A primeira fase consistirá do levantamento
bibliográfico acerca do histórico de ocupação da área e dos temas relacionados à pesquisa. Serão realizados pelo menos 06 trabalhos de campo para avaliação das
condições do solo, da vegetação, da fauna silvestre e da água. Será utilizado o "eco kit água doce" para determinação de alguns parâmetros como pH, temperatura e
turbidez. Com relação ao solo, serão avaliadas a presença de processos erosivos e/ou de assoreamento, depósito de lixo e/ou entulho, esgoto, entre outros aspectos.
Com relação à vegetação, serão avaliadas a presença de fragmento florestal, de espécies isoladas ou ausência desta. Também será feita a classificação das espécies
vegetais, se são arbóreas, arbustivas ou gramíneas. Caso existam, as espécies serão identificadas a partir de registros fotográficos e consultas à bibliografia e a
especialistas. Com relação à fauna silvestre, será observado se ao redor das nascentes existem espécies animais e, se existirem, serão identificadas in loco ou por
registro fotográfico e posterior consulta à bibliografia e especialistas. Desta forma, a partir dos dados das análises físicas e química da água, da documentação fotográfica,
filmagem e informações gerais de campo, será produzida uma cartilha bem como um documentário provisoriamente intitulado "rios mortos", para posteriormente ou
mesmo concomitantemente à pesquisa serem trabalhados junto às atividades de educação ambiental nas escolas de ensino médio do município de Ourinhos/SP,
inclusive como meio de divulgação do projeto.
Total de bolsas: 04
Ano 2020
Análise do nível de eutrofização no Prof.ª Dr.ª Edinéia

reservatório de Chavantes (SP) por meio das Aparecida dos Santos Lizandra Mayara de Oliveira Teixeira PIBIC/Reitoria 01/09/2020 a 31/08/2021
geotecnologias Galvanin
Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI - 17), estado de São Paulo, Brasil, tem como princípio contribuir metodologicamente para a obtenção de resultados que
possam dar suporte à compreensão dos componentes de um ecossistema, bem como subsidiar ações preventivas e de restauração por meio de uma metodologia de
caráter sistêmico no âmbito do planejamento ambiental em escalas locais e regionais. Nesta pesquisa, serão usadas imagens do satélite Landsat para a aplicação da
metodologia de detecção de alterações como processo de identificação de diferenças no estado de um objeto ou fenômeno por meio da observação do mesmo em
diferentes datas ou épocas. A metodologia baseia-se em duas etapas principais: 1) Pré-processamento e processamento das imagens e 2) Utilização de um modelo
generalizado linear misto como uma classe flexível dos modelos lineares mistos para detecção de alteração e projeção futura. A metodologia será avaliada visual e
numericamente. Diante do exposto, as principais motivações para esta proposta é a importância que há na exploração de novas metodologias de pesquisa para o
diagnóstico das mudanças ambientais ocorridas na área de estudo nos últimos 30 anos, bem como a realização de projeções futuras para a área.
Abordagens sobre recursos didáticos na

história do ensino de Geografia no Brasil Leandro Bacili Braz PIBIC/Reitoria 01/09/2020 a 31/08/2021
Oliveira Mello
(1930-1960)
Resumo: O projeto de pesquisa tem como objetivo identificar e compreender quais orientações metodológicas receberam os primeiros professores de Geografia para
atuar na escola paulista, entre os anos de 1934 e 1960. Trata-se de pesquisa de fundo histórico, documental e bibliográfica a ser desenvolvida por meio de procedimentos
de identificação, reunião, organização e análise de fontes documentais referentes aos aspectos do currículo do primeiro curso de formação de professores secundários
de Geografia, oferecido na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo (USP) e em seu Instituto de Educação. Serão enfatizadas
as orientações metodológicas, advindos da Geografia e da Pedagogia utilizadas enquanto “matrizes” teóricas de formação. Buscaremos refletir em que medida o curso
de formação da FFCL, da USP contribuiu para promover a reflexão sobre a relação teoria e prática pedagógica no ensino de Geografia, dicotomia ainda presentes nos
dias de hoje no processo de formação do professor de Geografia.
Uso da terra nas Áreas de Preservação
Permanente (APP) dos corpos d'água da
bacia hidrográfica do Bairro Itapetininga - SP Prof. Dr. Edson Luís Piroli Carolina Souza Brizotti PIBIC/Reitoria 01/09/2020 a 31/08/2021
analisado por meio da ferramenta Google
Earth Engine
Resumo: As Áreas de Preservação Permanente (APP) são definidas segundo a Lei nº 12.651/12 como florestas e formas de vegetação natural que sejam localizadas
ao longo de cursos d’água perenes ou intermitentes com estipulações de largura; em áreas de entorno de lagos e lagoas naturais também com estipulações de largura;
áreas em torno de reservatórios d’água artificiais, como barramentos e represamentos; no entorno de nascentes e olhos d’água perenes; em restingas, manguezais,
topos de morros, chapadas e faixas marginais, cada qual com suas delimitações técnicas de adequação. Neste contexto, este projeto visa analisar a aplicação do Google
Earth Engine (GEE) na análise das APP da área de estudo para identificação dos diferentes usos da terra e do cumprimento da legislação ambiental. O GEE se caracteriza
por ser uma plataforma integrada, projetada em nuvem com funções de GIS (Geographic Information System) para análises geoespaciais em escala planetária. A
ferramenta é gratuita e conta com uma vasta base de dados, dependendo apenas da linguagem de programação Python para seu processamento. Desta forma, este
trabalho pretende contribuir academicamente para a análise da viabilidade da aplicação de técnicas de geoprocessamento para a delimitação de APP e para geração
de dados que permitam também o monitoramento da vulnerabilidade dessas áreas a partir de processamento de dados em nuvem. Estas tarefas podem, por sua vez,
facilitar atividades de fiscalização da Lei de Proteção a Vegetação Nativa e como resultado contribuir para a recuperação das áreas degradadas localizadas nestes
espaços.
Vulnerabilidade ambiental da bacia

hidrográfica do Rio São Simão, Simonésia – Prof. Dr. Edson Luís Piroli Matheus Vargas de Oliveira PIBIC/Reitoria 01/09/2020 a 31/08/2021
MG
Resumo: O objetivo do presente projeto será identificar, mapear e avaliar a fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Simão, aplicando técnicas de Análise
de Multicritério por meio do Processo Hierárquico Analítico, modeladadas em ambiente SIG, utilizando o método da Combinação Linear Ponderada para integrar os
atributos relativos à declividade, geologia, pedologia e de uso da terra. Para que seja alcançado será necessário elaborar banco de dados georreferenciados dos atributos
da Bacia Hidrográfica do Rio São Simão; realizar o mapeamento temático da área de estudo, identificando os padrões de uso da terra, da declividade, da geologia e da
pedologia; implementar a matriz de comparação pareada para os fatores adotados e ponderar a fragilidade ambiental da Bacia. Para isso serão articuladas informações
geoprocessadas em ambiente SIG, a partir de imagens de satélite obtidas pelo Instrumento OLI (Operational Terra Imager) a bordo do veículo Landsat 8 com resolução
espacial de 15 m, disponibilizadas gratuitamente na plataforma de Serviço Geológico dos Estados Unidos (United State Geological Survey – USGS). Também a partir
de imagens do Modelo Digital de Elevação (MDE) disponibilizadas pela EMBRAPA com uma resolução de 90m e por carta geológica e pedológica do Estado de Minas
Gerais, elaboradas pelo Programa de Levantamentos Geológicos do Brasil - CPRM, hospedados no site da Secretaria de Infraestrutura de MG. Na sequência definido e
implementado o modelo de Análise de Multicritério, trabalhado após a obtenção dos mapas, que ocorrerá após a instalação de plug-in (um programa de computador
usado para adicionar funções a outros programas) no ambiente QGIS, que executará o AHP a partir de uma Combinação Linear Ponderada.
Reforma trabalhista: as relações de trabalho

Prof. Dr. Marcelo Dornelis
do contrato intermitente no município de Marcela Oliveira Araújo ICSB 01/09/2020 a 31/08/2021
Carvalhal
Ourinhos/SP
Resumo: A reforma trabalhista (Lei 13.467) aprovada pelo Congresso Nacional em 2017 provocou profundas mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
com destaque para a previsão do trabalho intermitente, por si só garantia de precarização da relação de trabalho. Sob a justificativa de combate ao desemprego e à crise
econômica a reforma tramitou celeremente pelas instâncias legislativas, com o objetivo de ampliar as vagas de emprego formal e contribuir para a recuperação da
economia nacional. A proposta de pesquisa visa esmiuçar as principais mudanças para os trabalhadores e seus efeitos territoriais, como as relacionadas à distribuição
espacial dos efeitos associados ao desemprego, informalidade e insegurança no emprego. Tendo como recorte privilegiado o estado de São Paulo, mas não se abstendo
de análises comparativas com outras unidades federativas. Para isso propomos análises do regramento jurídico antes e pós-reforma, leituras das análises realizadas
por especialistas e representantes patronais e operários, levantamento de dados através do SINE, RAIS, CAGED e PNAD.
O uso das geotecnologias no ensino de

Prof.ª Dr.ª Carla Cristina
Geografia: aplicação do cardboard nos anos Gabrielly Oliveira Pinto ICSB 01/09/2020 a 31/08/2021
Reinaldo Gimenes de Sena
finais do Ensino Fundamental
Resumo: Ao refletir sobre quais os caminhos possíveis para relacionar a Geografia que é ensinada na escola na atualidade, influenciada pela tecnologia presente no
cotidiano dos estudantes e o papel dos conteúdos da Cartografia escolar no desenvolvimento do pensamento espacial que possibilitará ao estudante a compreensão e
intervenção na dinâmica espacial do seu entorno esta pesquisa tem como objetivo analisar o potencial do uso das geotecnologias no ensino de conceitos cartográficos
nas aulas de Geografia da educação básica. O escopo da pesquisa está baseado nas seguintes questões: como o indivíduo, durante sua vida, desenvolve as habilidades
necessárias para observar, selecionar, analisar e refletir sobre o espaço em que está inserido? De que forma as mudanças tecnológicas que vem ocorrendo em grande
velocidade podem alterar esse desenvolvimento? Essa alteração será positiva, tornando-o mais autônomo em sua análise geoespacial ou negativa, fazendo com que
ele seja cada vez mais dependente de ferramentas e com isso menos reflexivo em relação ao seu entorno e as representações do espaço? A fundamentação teórica se
baseia nos estudos de Cartografia escolar, desenvolvimento do pensamento espacial e do raciocínio geográfico e uso das geotecnologias na Geografia escolar. No seu
desenvolvimento, a pesquisa pretende identificar a presença dos temas relacionados as geotecnologias nas aulas de Geografia através da análise de documentos
oficiais, livros didáticos e entrevistas com professores e investigar o impacto das geotecnologias no cotidiano dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental e
do ensino médio através do desenvolvimento e aplicação de sequências didáticas que utilizem Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) e recursos de realidade virtual
e realidade aumentada como a Caixa de Areia e o Cardboard.
"A excursão geográfica", de Delgado de

Carvalho (1941): orientações para o ensino Rayssa da Silva Garrossino PIBIC/CNPq 01/09/2020 a 31/08/2021
Oliveira Mello
de Geografia
as orientações metodológicas, advindas da Geografia e da Pedagogia utilizadas enquanto “matrizes” teóricas de formação. Buscaremos refletir em que medida o curso
Análise gravimétrica dos remanescentes
pós-coleta dos resíduos sólidos urbanos em Prof.ª Dr.ª Maria Cristina
Josy Carla dos Santos PIBIC/Reitoria 01/09/2020 a 31/08/2021
diferentes bairros no município de Perusi
Ourinhos/SP
Resumo: O crescimento da população mundial, eminentemente consumista, resulta na pressão exacerbada sobre os recursos naturais, desde a obtenção de matérias
primas, passando pelo processo de industrialização, transporte, distribuição e comercialização dos produtos, até o destino final dos resíduos sólidos urbanos (RSU),
oriundos de todos esses processos. Em muitas cidades brasileiras, rotineiramente é possível observar que após o serviço de coleta do “lixo”, tem-se remanescentes nas
ruas e/ou calçadas, seja pelo rompimento das embalagens que os acondicionam, animais que rasgam o saco à procura de alimentos, ou mesmo “catadores” que,
excluídos de cooperativas, por exemplo, “garimpam” o “lixo” na busca por materiais recicláveis. Normalmente esses resíduos não são recolhidos pelos profissionais do
serviço de limpeza e, caso a população não o faça, esses materiais, com características muito diversificadas, tendem a parar nas bocas de lobo, culminando com a
proliferação de insetos, vetores de doenças, enchentes urbanas, entre outros agravantes aos tantos outros problemas ambientais urbanos. Desta forma, o objetivo dessa
pesquisa é quali-quantificar, através da análise gravimétrica, os materiais remanescentes dos RSU pós-coleta doméstica realizada pela Superintendência de Água e
Esgoto (SAE) de Ourinhos/SP, em bairros com diferentes níveis socioeconômicos (NSE): baixo (Jardim Guaporé), alto (Jardim Paulista) e área central do município.
Além disso, verificar se há ou não diferença no desempenho do trabalho da coleta de lixo nesses bairros e popularizar a importância dessa pesquisa junto à população
local e escolar. Para tanto, trabalhar-se-á em 02 ruas de 03 quarteirões em cada um dos referidos bairros, três vezes na semana, por 03 semanas, com intervalo de 04
meses. Imediatamente após a passagem do veículo coletor, com o uso dos devidos EPI’s (luvas, jaleco e máscara de proteção descartável), os remanescentes serão
coletados em sacos plásticos de 50 litros, devidamente identificados. Basear-se-á na metodologia utilizada por Guimarães e Garcia (2012), com adaptações. Todos os
materiais recolhidos serão categorizados e agrupados em: plásticos, papéis, vidros, metais, orgânicos e Classe I (altamente poluentes), como as lâmpadas fluorescentes,
medicamentos e as pilhas recarregáveis e alcalinas. Esses materiais serão pesados em balança granatária, determinado o volume e densidade, a partir do qual será
possível identificar a gravimetria desses resíduos em cada ponto de amostragem e bairros. Com os resultados, será possível extrapolar o cenário para o bairro como um
todo. Essa etapa do trabalho será realizada no Laboratório da Universidade. Será elaborado um folder informativo com os dados obtidos com enfoque para as implicações
resultantes da presença desses remanescentes. Prioritariamente serão entregues junto à população envolvida na pesquisa, oriundas dos bairros.
A Cartografia Social no ensino e
aprendizagem de jovens e adultos (EJA): Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida
João Marcos Garcia Vieira ICSB 01/09/2020 a 31/08/2021
proposta para leitura mundo com alunos em Zacharias
condição de privação de liberdade
Resumo: A Educação, no Brasil, desde a sua existência passou por diferentes períodos quanto ao seu ensino e aprendizagem. Vários fatores influenciaram esses
caminhos, todavia, historicamente podemos dizer que, foi somente a partir da década de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos - EJA começou a se delinear e se
constituir como política educacional no país. Neste tocante, temos de um lado a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) que, insere a EJA como modalidade
da Educação Básica, norteando como princípio que o jovem e o adulto são sujeitos da própria aprendizagem. E, por outro, a Constituição Federal em seu art. 208,
condiciona a EJA, como obrigatória, no ensino público fundamental, ao destacar que: [...] Art. 208 - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de: I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; (…) §
1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo” (BRASIL, 1988). E, no caminhar do processo de democratização, a escola também chega ao
Sistema Prisional Brasileiro, através de políticas públicas, parcerias entre a sociedade civil e o Estado e a junção dos poderes da federação, como forma de garantir os
preceitos trazidos na Constituição Federal Brasileira e na Lei de Execução Penal. Porém, pensar atividades escolares, sobretudo ligadas à representação espacial, por
meio do componente curricular da Cartografia, na disciplina de Geografia, em unidades prisionais, tornam-se os maiores desafios, a qual esta pesquisa se propõe.
Primeiro, pela própria condição especial do aluno que o impõe a uma relação cotidiana com um espaço vivido entre "grades". Segundo, pela "não liberdade" para o
acesso aos diferentes tipos de linguagens, limitando-os para um aprimoramento da leitura de mundo. E, terceiro, por trazerem dentro de si um "mapa mental", que reflete
seus cotidianos, a partir de uma realidade privativa de liberdade, explicitando-se em um mapa mental que traduz o pertencimento a unidade prisional. Face ao exposto,
este projeto de Pesquisa, Ensino e Extensão Universitária tem como objetivo geral propor atividades cartográficas com os alunos da EJA, com a perspectiva de
desenvolver competências e habilidades para o raciocínio geográfico dos fenômenos espaciais nos mapas representados. E, para isto, adotará como estudo piloto,
especificamente, os alunos em situação de privação de liberdade que compõem a unidade prisional do Município de Assis/SP, por meio da EJA situada na E.E Prof. Léo
Pizzato. E dentro dessa perspectiva, o projeto terá como objeto o Método da Cartografia Social, por trazer procedimentos metodológicos sobre as realidades de
comunidades fragilizadas socialmente, economicamente e politicamente, a partir da elaboração de mapas, compostos de leituras críticas, acerca da realidade vivida por
um grupo social. Nesta lógica, defendemos que a Cartografia social não é meramente uma técnica de cartografia ou de representação, mas sim uma construção de um
processo social, a partir da percepção da visão de mundo de quem os mapas elaboram. Ou em outras palavras é: [...] compreendida, como um processo e não uma
técnica de representação em si, a CS tem como princípio a auto representação do sujeito que se apropria do território e ali constrói sua identidade. Esse processo
envolve percepção, concepção e representação (GOMES, 2017, p. 99). E, para alcançar o método proposto, que por um lado valoriza os espaços percebido, afetivo e
vivido pelos indivíduos e, de outro contempla suas experiências levando-os as diferentes leituras espaciais, serão procedimentos metodológicos a constante revisão de
literatura sobre o tema, além do desenvolvimento de sequências didáticas, compostas por planos de aulas, tendo como tema central o “Plano de Aula: Conhecendo o
Brasil”, para desenvolver as competências e habilidades que propiciam o raciocínio geográfico dos fenômenos espaciais nos mapas representados. Pelos resultados
pretendidos, ao final da pesquisa esperamos que: a) os alunos com privação de liberdade sejam os maiores protagonistas de suas transformações sociais; b) as reflexões
impostas pela metodologia da Cartografia Social possibilitem identificar quais os espaços percebidos, os espaços vividos que despertaram relações de pertencimentos,
pelos alunos, aflorando em espaços afetivos, os quais ativamente fazem parte de suas histórias e memórias; c) organizar uma coleção de mapas composta pelos mapas
produzidos pelos estudantes nesta condição especial, em privação de liberdade, comparado suas leituras de mundo com o visível na realidade; d) democratizar os
resultados da pesquisa em artigos científicos em revistas indexadas, além de publicações científicas em eventos nacionais e internacionais relacionados ao ensino da
Geografia e Cartografia Escolar e; e) ao fim, disponibilizar ao Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino da Região de Assis-SP e, distribuir às três unidades de Ensino
que atuam no Sistema Prisional, a coleção de mapas, para a materialização desta proposta pedagógica.
Geotecnologias do ensino de Geografia:

avaliação do potencial da caixa de areia para Bruno Luiz Nascimento ICSB 01/09/2020 a 31/08/2021
a discussão sobre enchentes e enxurradas
desenvolvimento a pesquisa pretende identificar a presença dos temas relacionados as geotecnologias nas aulas de Geografia através da análise de documentos oficiais,
livros didáticos e entrevistas com professores e investigar o impacto das geotecnologias no cotidiano dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino
médio através do desenvolvimento e aplicação de sequências didáticas que utilizem Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) e recursos de realidade virtual e realidade
aumentada como a Caixa de Areia e o Cardboard.
Total de bolsas: 06
Ano 2021

Mapeamento espacial das queimadas no
biênio 2019-2020: uma análise via índice de Prof.ª Dr.ª Edinéia
área queimada e modelos lineares mistos na Aparecida dos Santos Murilo Afonso de Campos Avanzi PIBIC/Reitoria 01/09/2021 a 31/08/2022
região das bacias hidrográficas do Aguapeí e Galvanin
Peixe
Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI - 17), estado de São Paulo e no Pantanal de Cáceres/MT, Brasil, tem como princípio contribuir metodologicamente para
a obtenção de resultados que possam dar suporte à compreensão dos componentes de um ecossistema, bem como subsidiar ações preventivas e de restauração por
meio de uma metodologia de caráter sistêmico no âmbito do planejamento ambiental em escalas locais e regionais. Nesta pesquisa, serão usadas imagens do satélite
Landsat para a aplicação da metodologia de detecção de alterações como processo de identificação de diferenças no estado de um objeto ou fenômeno por meio da
observação do mesmo em diferentes datas ou épocas. A metodologia baseia-se em duas etapas principais: 1) Pré-processamento e processamento das imagens e 2)
Utilização de um modelo generalizado linear misto como uma classe flexível dos modelos lineares mistos para detecção de alteração e projeção futura. A metodologia
será avaliada visual e numericamente. Diante do exposto, as principais motivações para esta proposta é a importância que há na exploração de novas metodologias de
pesquisa para o diagnóstico das mudanças ambientais ocorridas na área de estudo nos últimos 30 anos, bem como a realização de projeções futuras para a área.
Uso da plataforma Google Earth Engine e Prof.ª Dr.ª Edinéia

índices de vegetação para análise ambiental Aparecida dos Santos Charles Emanuel Barbosa Bortoti PIBIC/Reitoria 01/09/2021 a 31/08/2022
da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Fartura Galvanin
A excursão no ensino de Geografia (1936), Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de

Natalya Crivellaro Pires PIBIC/CNPq 01/09/2021 a 31/08/2022
por João Dias da Silveira Oliveira Mello
de formação da FFCL, da USP contribuiu para promover a reflexão sobre a relação teoria e prática pedagógica no ensino de Geografia, dicotomia ainda presente nos
Princípios pedagógicos associados ao uso

de recursos didáticos no ensino de Leandro Bacili Braz PIBIC/CNPq 01/09/2021 a 31/08/2022
Oliveira Mello
Geografia, no período de 1930 a 1960
de formação da FFCL, da USP contribuiu para promover a reflexão sobre a relação teoria e prática pedagógica no ensino de Geografia, dicotomia ainda presente nos
A construção da paisagem simbólica na

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Luiz Vinícius Cardoso de Sena
Casa Amarela Quilombo Afroguarany, São PIBIC/CNPq 01/09/2021 a 31/08/2022
Risso (aluno do IGCE/UNESP – Rio Claro)
Paulo
Resumo: O debate da descolonização nas ciências humanas latino americana é uma via de debate alternativo, que pretende compreender, valorizar e pensar nossa
realidade, como contraponto a tendência histórica de praticamente sermos teorizados pelos autores do Norte global, por meio das experiências fornecidas pelo Sul.
Contudo, não é um caminho fácil. É um caminho alternativo e utópico, visto que a colonialidade/modernidade é uma herança úbere em nossa sociedade (vide Quijano,
2005) e consequentemente na ciência. É preciso descolonizar o pensamento, em busca de novas epistemologias e, portanto, é ímpar partir dos saberes, experiências e
valores dos povos originários e quilombolas do Brasil. Povos estes, com histórias marcantes de luta ao qual acontecem pelo direito à terra, à paisagem, sobretudo pelo
direito à vida, do bem viver, mantendo viva suas culturas, valores e tradições. Portanto, este projeto almeja colaborar com o debate sobre populações indígenas e
quilombolas, valorizando os saberes ancestrais em suas relações com as paisagens e territórios, bem como suas resistências no enfrentamento da crise ambiental e
pandêmica. As áreas de estudo abrangem a terra indígena Araribá (Avaí, SP) e as experiências do Casa Amarela Quilombo Afroguarany em São Paulo. As metodologias
estão pautadas na metodologia qualitativa, na análise de conteúdo de suas narrativas e hermenêuticas expressas na música, na literatura e nas artes em geral. As
pesquisas almejam sobretudo, a valorização cultural pluridiversa de nosso país e os desafios enfrentados em tempos de crise.
A problematização no ensino de Geografia, a Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de

Rayssa da Silva Garrossino ICSB 01/09/2021 a 31/08/2022
partir de Delgado de Carvalho Oliveira Mello
A Geografia cultural e a pandemia de Covid-
19: estudo do impacto, memórias e
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina
resistências/resiliências na visão das Giovanna Cabral Oliveira da Silva ICSB 01/09/2021 a 31/08/2022
Risso
mulheres: estudo na aldeia Tereguá (Terra
Indígena Araribá)
Resumo: O debate da descolonização nas ciências humanas latino americana é uma via de debate alternativo, que pretende compreender, valorizar e pensar nossa
realidade, como contraponto a tendência histórica de praticamente sermos teorizados pelos autores do Norte global, por meio das experiências fornecidas pelo Sul.
Contudo, não é um caminho fácil. É um caminho alternativo e utópico, visto que a colonialidade/modernidade é uma herança úbere em nossa sociedade (vide Quijano,
2005) e consequentemente na ciência. É preciso descolonizar o pensamento, em busca de novas epistemologias e, portanto, é ímpar partir dos saberes, experiências e
valores dos povos originários e quilombolas do Brasil. Povos estes, com histórias marcantes de luta ao qual acontecem pelo direito à terra, à paisagem, sobretudo pelo
direito à vida, do bem viver, mantendo viva suas culturas, valores e tradições. Portanto, este projeto almeja colaborar com o debate sobre populações indígenas e
quilombolas, valorizando os saberes ancestrais em suas relações com as paisagens e territórios, bem como suas resistências no enfrentamento da crise ambiental e
pandêmica. As áreas de estudo abrangem a terra indígena Araribá (Avaí, SP) e as experiências do Casa Amarela Quilombo Afroguarany em São Paulo. As metodologias
estão pautadas na metodologia qualitativa, na análise de conteúdo de suas narrativas e hermenêuticas expressas na música, na literatura e nas artes em geral. As
pesquisas almejam sobretudo, a valorização cultural pluridiversa de nosso país e os desafios enfrentados em tempos de crise.
O uso das geotecnologias no ensino de

Geografia: aplicação do cardboard nos anos Gabrielly Oliveira Pinto ICSB 01/09/2021 a 31/08/2022
finais do Ensino Fundamental
desenvolvimento a pesquisa pretende identificar a presença dos temas relacionados as geotecnologias nas aulas de Geografia através da análise de documentos oficiais,
livros didáticos e entrevistas com professores e investigar o impacto das geotecnologias no cotidiano dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino
médio através do desenvolvimento e aplicação de sequências didáticas que utilizem Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) e recursos de realidade virtual e realidade
aumentada como a Caixa de Areia e o Cardboard.
Uma análise crítica sobre a Educação
Ambiental, sua abordagem na escola e os Prof.ª Dr.ª Carla Cristina
Gabriel Francisco de Almeida Ramos ICSB 01/09/2021 a 31/08/2022
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Reinaldo Gimenes de Sena
da ONU
Resumo: Buscando relações entre a formação educacional e as diferentes percepções das pessoas acerca da Educação Ambiental (EA), a pesquisa se origina de uma
problematização sobre a urgência de uma maior efetividade desse conhecimento interdisciplinar dentro das escolas, desse modo, analisando como as pessoas nascidas
em gerações diferentes lidam com as questões ambientais das mais variadas formas, a pesquisa busca investigar os processos que levam a formação cidadã dos
indivíduos, fazendo assim um estudo crítico sobre a maneira que a EA é trabalhada no currículo escolar.
Educação remota: Contribuição Freireana
em tempos de Covid-19 para a Prof.ª Dr.ª Carla Cristina
Ingrid Gomes Flora ICSB 01/09/2021 a 31/08/2022
democratização do acesso às Tecnologias Reinaldo Gimenes de Sena
Digitais
Resumo: A pandemia estreitou os laços de dependência do ensino público com a tecnologia, porém devido às desigualdades presentes no país, muitas são as barreiras
para se garantir que todos tenham acesso a uma educação de qualidade. Esta pesquisa propõe uma análise crítica sobre a realidade educacional durante o período
pandêmico de 2020, a partir da contribuição Freireana e seus críticos acerca da autonomia necessária para democratização do acesso às tecnologias digitais na educação
pública.
As geotecnologias aplicadas à análise de Prof.ª Dr.ª Edinéia

áreas queimadas do Pantanal de Cáceres – Aparecida dos Santos Giovanna Yasmim Viana ICSB 01/09/2021 a 31/08/2022
MT Galvanin
Projeto Orientadora Bolsistas Origem Bolsa Período de execução
Estudo comparativo da poluição de

Prof.ª Dr.ª Carla Cristina PIBIC Ensino Médio
automóveis entre as cidades de Ipaussu/SP Amanda Cavalheiro de Oliveira 01/09/2021 a 31/08/2022
Reinaldo Gimenes de Sena (ICSB)
e São Paulo/SP
A contribuição da geotecnologia no
diagnóstico de problemas e propostas para Karen Fabiana Lopes Garcia PIBIC Ensino Médio 01/09/2021 a 31/08/2022
hortas urbanas
A contribuição das geotecnologias na análise

da atividade agrícola do município de Maria Eduarda de Paula PIBIC Ensino Médio 01/09/2021 a 31/08/2022
Ipaussu/SP
Estudo das tecnologias assistivas para Prof.ª Dr.ª Carla Cristina

Angélica Luiza Liutti Luiz PIBIC Ensino Médio 01/09/2021 a 31/08/2022
estudantes com deficiência Reinaldo Gimenes de Sena
Resumo geral – PIBIC Ensino Médio: Ao refletir sobre quais os caminhos possíveis para relacionar a Geografia que é ensinada na escola na atualidade, influenciada
pela tecnologia presente no cotidiano dos estudantes e o papel dos conteúdos da Cartografia escolar no desenvolvimento do pensamento espacial que possibilitará ao
estudante a compreensão e intervenção na dinâmica espacial do seu entorno esta pesquisa tem como objetivo analisar o potencial do uso das geotecnologias no ensino
de conceitos cartográficos nas aulas de Geografia da educação básica. O escopo da pesquisa está baseado nas seguintes questões: como o indivíduo, durante sua
vida, desenvolve as habilidades necessárias para observar, selecionar, analisar e refletir sobre o espaço em que está inserido? De que forma as mudanças tecnológicas
que vem ocorrendo em grande velocidade podem alterar esse desenvolvimento? A fundamentação teórica se baseia nos estudos de Cartografia escolar, desenvolvimento
do pensamento espacial e do raciocínio geográfico e uso das geotecnologias na Geografia escolar. No seu desenvolvimento a pesquisa pretende identificar a presença
dos temas relacionados as geotecnologias nas aulas de Geografia através da análise de documentos oficiais, livros didáticos e entrevistas com professores e investigar
o impacto das geotecnologias no cotidiano dos estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio através do desenvolvimento de projetos que utilizem
Sistemas de Informação Geográfica (SIGs). No desdobramento do projeto está a aplicação das geotecnologias diretamente por estudantes do ensino médio em pesquisas
de iniciação científica e assim avaliar o potencial dessa temática na construção do raciocínio geográfico. Faz-se necessário ainda, estudar e aplicar parte das experiências
obtidas através da Educação Especial ou Educação Inclusiva neste projeto. Esta área de conhecimento surgiu como política preferencial para o atendimento dos
estudantes com necessidades educacionais especiais, principalmente na segunda metade da década de 1990, com a difusão da Declaração de Salamanca. Esse novo
paradigma é o mais recente desafio enfrentado pelas pessoas com deficiência, escolas, professores, instituições especializadas e os diversos setores sociais. Dessa
forma, espera-se discutir alternativas e novas formas de trabalhar os temas da geografia e da cartografia em uma perspectiva inclusiva.
Total de bolsas: 08
ANEXO 4. PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA APOIADOS PELA PROEX
Ano 2005
Recurso
Projeto de Extensão Universitária Coordenador(es) Bolsas Público atendido
custeio
Cooperativa Populares: a (re)qualificação do trabalho dos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha, Prof.ª Dr.ª 54 catadores de lixo reciclável de Ourinhos e 15
catadores de resíduos sólidos no município de Ourinhos - Lirian Melchior, Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino R$ 500,00 4 coletores de resíduos sólidos da cidade de Santa
SP. Mourão, Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery Cruz do Rio Pardo.
Parte da população de baixa renda residente em

Diagnóstico Ambiental do Município de Ourinhos. Prof.ª Dr.ª Bianca Carvalho Vieira - 1 áreas com risco natural do município de
Ourinhos.
Coral Unesp Ourinhos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 700,00 - 20 alunos de graduação.
Aprovado
Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha,e Prof.ª Dr.ª Público que acompanha a programação da Rádio
Minuto UNESP quanto ao -
Lirian Melchior Itaipu em Ourinhos e região.
mérito
Aprovado Parte da população de baixa renda residente em

Diagnóstico sócio-econômico do Município de Ourinhos Prof. Dr. Alberto de Oliveira quanto ao - áreas com risco natural do município de
mérito Ourinhos.
Aprovado Totalidade dos alunos do Curso de Geografia da

Cine Debate Unesp Ourinhos Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão quanto ao - UD Ourinhos e estudantes de outras instituições
mérito de ensino da cidade.
Total R$ 1.200,00 6
Ano 2006
Recurso
Projeto de Extensão Universitária Coordenador Bolsas Público atendido
custeio
Informativo Geográfico Grupo de Estudos em
Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira R$ 3.500,00 1
Desenvolvimento Regional e Infra-Estruturas
*
COOPERATIVAS POPULARES: e (re)qualificação do trabalho

Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior R$ 500,00 3
dos Catadores de resíduos Sólidos em Ourinhos
*
Elaboração do Atlas Municipal Escolar de Ourinhos-SP e
formação de Professores Tutores: Propostas para o Estudo da Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias R$ 2.000,00 4
Localidade *
Informa Saúde: Boletim mensal de informações sobre a saúde

Prof. Dr. Alberto de Oliveira - 1
do município de Ourinhos
*
Aprovado
Periódico Geográfico UNESP/GEDRI Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira quanto ao -
mérito *
Aprovado
Cine Debate UNESP Ourinhos Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão quanto ao -
mérito *
Aprovado
Projeto SONDA-Ourinhos: Análise do potencial eólico e solar
Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery quanto ao -
regional, viabilização e propostas
mérito *
Aprovado
Cursinho Alternativo do C.E. Ourinhos Prof.ª Dr.ª Érika Porceli Alaniz quanto ao -
mérito *
Aprovado
Análise do perfil dos usuários de bibliotecas no município de
Prof. Dr. Alberto de Oliveira quanto ao -
Ourinhos/SP
mérito *
Aprovado
Ourinhos em números: boletim da atividade econômica de
Ourinhos
mérito *
Aprovado
Ourinhos em números: boletim acerca das condições da
segurança pública em Ourinhos
mérito *
Unesp compartilha saberes Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão R$ 219,00 1
*
Total R$ 6.219,00 10
Ano 2007
Recurso
custeio
COOPERATIVAS POPULARES: e (re)qualificação do 60 catadores de materiais recicláveis de

Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior R$ 1.000,00 4
trabalho dos Catadores de resíduos Sólidos em Ourinhos Ourinhos.
a) Professores e alunos do ensino fundamental

Elaboração do Atlas Municipal Escolar de Ourinhos-SP e (3ª a 6ª séries) das redes municipal, estadual e
formação de Professores Tutores: Propostas para o Estudo Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias R$ 1.077,05 2 particular; b) Professores, pesquisadores e
da Localidade alunos da UNESP/Ourinhos; c) A Secretaria de
Educação Municipal.
Alunos das redes pública, particular, cursos

Projeto Colóide: Educação Ambiental tendo como eixo técnicos e a sociedade organizada (Associação
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 400,00 1
principal o recurso natural solo dos Deficientes Físicos, Terceira idade,
Cursinhos de igrejas, etc.).
Pesquisadores da história local e regional e do

patrimônio histórico da cidade - estudantes da
Nos Trilhos da Memória e a Memória nos Trilhos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 1.000,00 1 UNESP/Ourinhos - professores da
UNESP/Ourinhos - comunidade geral de
Ourinhos.
Alunos e professores da rede em geral. Grupos

Centro de Educação Ambiental como subsídio à percepção
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 800,00 1 organizados da sociedade (Associação dos
da paisagem de Ourinhos-SP
Deficientes Físicos, Terceira Idade, etc.).
Prefeituras municipais regionais. Fazendeiros.

Previsão do Tempo: Uma proposta para a previsão através
Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery - 1 Indústrias. Meios de comunicação. Sociedade
do radar de Bauru, em Ourinhos
em geral.
Alunos de baixa renda concluintes da última

CAGEO: Cursinho alternativo do curso de Geografia do série do ensino médio, sendo oferecidas 40
Prof.ª Dr.ª Érika Porceli Alaniz R$ 1.000,00 2
Campus Experimental de Ourinhos vagas para o segundo semestre do ano de
2006.
Sociedade, alunos de Geografia e áreas afins,

Periódico Geográfico UNESP/GEDRI Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira R$ 776,89 -
escolas públicas e poder público.
Total R$ 6.053,94 12
Ano 2008
Recurso
custeio
62 catadores de materiais recicláveis, 157
Cooperativas populares: A (re)qualificação do trabalho dos professores de escolas municipais e estaduais
Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior R$ 1.200,00 4
catadores de materiais recicláveis de Ourinhos de ensino fundamental de Ourinhos, 106.350
habitantes de Ourinhos.
Alunos das redes pública, particular, alunos do

Projeto Colóide: Educação Ambiental tendo como eixo Cursinho da UNESP (CUNESCO) cursos
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 1.200,00 1
principal o recurso natural solo técnicos e a sociedade organizada (Associação
dos Deficientes Físicos, Terceira idade, etc.).

Nos Trilhos da Memória e a Memória nos Trilhos: A patrimônio histórico da cidade, estudantes da
Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 2.000,00 2
expansão e revitalização do Museu Histórico de Ourinhos UNESP, professores da UNESP, comunidade
geral de Ourinhos.
Centro de Educação Ambiental como subsídio à percepção 100 pessoas entre alunos e professores da rede
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 2.000,00 1
da paisagem de Ourinhos-SP em geral.
Prefeituras municipais regionais, fazendeiros,

Previsão do Tempo: Uma proposta para a previsão através
Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery - 3 industrias, meios de comunicação e sociedade
do radar de Bauru, em Ourinhos
em geral.
Projeto SONDA - Ourinhos: Análise do potencial eólico e

Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery R$ 1.200,00 3 A população da região de Ourinhos.
solar regional, viabilização e propostas

CACUO (Cursinho Alternativo do Campus da Unesp - série do ensino médio, sendo oferecidas 70
Prof.ª Dr.ª Érika Porceli Alaniz - 2
Ourinhos) vagas para o segundo semestre do ano de
2007.
Professores da rede pública de ensino (30),

Cine Terra Vermelha Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann R$ 400,00 1 alunos da rede pública de ensino (30),
comunidade UNESP e público em geral (40).
Aproximadamente 350 pessoas: alunos e

Hemeroteca Unesp Ourinhos Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann R$ 400,00 1 professores da rede de ensino básico, médio,
técnico e universitário de Ourinhos.
Total R$ 8.400,00 18
Ano 2009
Recurso
custeio
Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior (Afastada) - Projeto professores de escolas municipais e estaduais
Cooperativas populares: A (re)qualificação do trabalho dos
assumido pelo Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino R$ 2.000,00 3 de ensino fundamental de Ourinhos, 100
catadores de resíduos sólidos em Ourinhos
Mourão catadores autônomos do Recicla Ourinhos,
106.350 habitantes de Ourinhos.
Projeto Colóide: Educação Ambiental tendo como eixo
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 0,00 1 Aproximadamente 300 pessoas por semestre.
principal o recurso natural solo
Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 800,00 3
geral de Ourinhos.
Centro de Educação Ambiental como subsídio à percepção Alunos e professores da rede em geral. Grupos
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 800,00 1 organizados da sociedade (Associação dos
da paisagem de Ourinhos-SP
Projeto SONDA - Ourinhos: Análise do potencial eólico e Ensino médio e fundamental da região
Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery R$ 450,00 1
solar regional (aproximadamente 500 alunos).
CACUO (Cursinho Alternativo do Câmpus da Unesp - série do ensino médio, sendo oferecidas 70
Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias - 1
Ourinhos) vagas para o segundo semestre do ano de
2008.
Comunidade UNESP, comunidade ourinhense,

Cine Terra Vermelha Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann R$ 500,00 0
professores e alunos da rede de ensino.
Alunos, professores, pesquisadores e

Hemeroteca Unesp Ourinhos Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann R$ 0,00 3 interessados em geral (aproximadamente 350
pessoas).
Formação de Coletivo Educador pela Incorporação de
70 pessoas envolvidas na coleta e separação e
Princípios em Economia Solidária em Processos Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão R$ 468,00 1
comércio dos resíduos domésticos e industriais.
Autogestionários
Aprovado
Introdução à Geoestatística Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery quanto ao 0 30 pessoas.
mérito
Comunidade local, a acadêmica, com o Museu
Memória dos Trilhos: A construção de um Centro de Histórico de Ourinhos, a Secretaria Municipal de
Documentação Histórica na UNESP/Ourinhos Cultura e a Prefeitura Municipal de Ourinhos,
atendendo a um público amplo e variado.
Aproximadamente 2000 pessoas entre alunos e
professores da rede em geral. Grupos
UNESP no Parque Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 550,00 2
organizados da sociedade (Associação dos
Total R$ 6.018,00 16
Ano 2010
Recurso
custeio
COOPERATIVAS POPULARES: A (re)qualificação do professores de escolas municipais e estaduais
Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery R$ 2.900,00 4
trabalho dos catadores de resíduos sólidos em Ourinhos de ensino médio e fundamental de Ourinhos.
Aproximadamente 100 catadores autônomos.
Aproximadamente 500 pessoas, divididas em
Projeto Colóide: Educação Ambiental tendo como eixo grupos de, no máximo 40, uma vez que os
principal o recurso natural solo conteúdos de solos e geologia comumente são
trabalhados nesse período.
geral de Ourinhos.
Centro de Educação Ambiental como subsídio à percepção professores da rede em geral. Grupos
da paisagem de Ourinhos-SP organizados da sociedade (Associação dos
da localidade alunos da UNESP/Ourinhos; c) A Secretaria de
Hemeroteca Unesp Ourinhos Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann R$ 500,00 1 interessados em geral (aproximadamente 350
pessoas).
Mapas de aplicação localizada de insumos e técnicas para Pequenos produtores rurais e associações de
Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 1.000,00 1
agricultura familiar produtores.
Serão atendidos produtores rurais, associações

Centro de Estudos e Divulgação de Informações sobre Uso de moradores, sindicatos rurais e urbanos, e
da Terra em Áreas Protegidas (APPs e RLs) técnicos dos órgãos responsáveis pela área,
principalmente do município de Ourinhos.
Comunidade local, a acadêmica, com o Museu
Memória dos Trilhos: A construção de um Centro de Histórico de Ourinhos, a Secretaria Municipal de
Documentação Histórica na UNESP/Ourinhos Cultura e a Prefeitura Municipal de Ourinhos,
atendendo a um público amplo e variado.
UNESP no Parque Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 500,00 1 professores da rede em geral. Grupos
Total R$ 15.900,00 15
Ano 2011
Recurso
custeio
Cooperativas populares: a transformação da Associação 123 catadores de materiais recicláveis e

de Catadores em Cooperativa população urbana dos municípios atendidos.
Projeto Colóide: Educação Ambiental tendo como eixo

Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 333,33 1 2.000 alunos do ensino fundamental e médio.

geral de Ourinhos.
Centro de Educação Ambiental como subsídio à percepção professores da rede em geral. Grupos
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 560,00 2
da paisagem de Ourinhos-SP organizados da sociedade (Associação dos
da localidade alunos da UNESP/Ourinhos; c) A Secretaria de
Hemeroteca Unesp Ourinhos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 2.000,00 2 interessados em geral (aproximadamente 350
pessoas).
O Rio da minha Rua - Córrego Água da Veada, Município Aproximadamente 1000 pessoas, moradoras na
de Ourinhos/SP área de contribuição da microbacia.
Mapas de aplicação localizada de insumos e técnicas para Pequenos produtores rurais e associações de
agricultura familiar produtores.
Serão atendidos produtores rurais, associações

Centro de Estudos e Divulgação de Informações sobre Uso de moradores, sindicatos rurais e urbanos, e
Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 500,00 1
da Terra em Áreas Protegidas (APPs e RLs) técnicos dos órgãos responsáveis pela área,
principalmente do município de Ourinhos.
professores da rede em geral. Grupos
UNESP no Parque Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso - 2
Deficientes Físicos, Terceira Idade, etc.)
Total R$ 11.273,33 19
Ano 2012
Recurso
custeio
Incubadora de Cooperativas Populares da Unesp - Núcleo 123 catadores de materiais recicláveis e

Ourinhos população urbana dos municípios atendidos.
Projeto Colóide: educação ambiental tendo como eixo

Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 200,00 2 2.000 alunos do ensino fundamental e médio.
Nos trilhos da memória e a memória nos trilhos: a

Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 3.500,00 3 Comunidade geral de Ourinhos.
expansão e revitalização do Museu Histórico de Ourinhos
Centro de Educação Ambiental como subsídio a percepção 1000 pessoas: alunos e professores da rede de
da paisagem de Ourinhos-SP ensino.
Elaboração do Atlas Municipal Escolar de Ourinhos - SP e

2000 pessoas: professores, pesquisadores e
formação de professores tutores: propostas para o estudo Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias R$ 3.300,00 3
alunos.
da localidade
Aprovado
450 pessoas: alunos, professores,
Hemeroteca Digital Unesp Ourinhos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha quanto ao 0
pesquisadores e interessados em geral.
mérito
CACUO (Cursinho Alternativo do Campus da Unesp -

Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias - 0 Aproximadamente 210 alunos.
Ourinhos)
Aprovado Toda a população que habita a UGRHI-17

Monitoramento da qualidade das águas do Reservatório
Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione quanto ao 0 (Médio Paranapanema) e o Núcleo Tejupá da
Canoas II na bacia do Médio Paranapanema (UGRHI-17)
mérito APA Corumbataí-Botucatu-Tejupá.
Rio da minha rua - Córrego Água da Veada, município de 1.800 pessoas dos bairros envolvidos e 200
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 1.500,00 1
Ourinhos/SP alunos.
Mapas de aplicação localizada de insumos e técnicas para

Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 1.500,00 1 40 pequenos produtores rurais.
agricultura familiar
Aproximadamente 5.000 pessoas entre

produtores rurais, escolas de todos os níveis,
Centro de Estudos e Divulgação de Informações sobre Uso
associações de moradores, sindicatos rurais e
da Terra em Áreas Protegidas, Bacias Hidrográficas e Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 3.500,00 3
urbanos, técnicos dos órgãos responsáveis pela
Geoprocessamento
área e população em geral da região de
Ourinhos.
Ano 2012
Recurso
custeio
240 pessoas: professores de geografia e
O uso de letras de música no ensino de Geografia: uma
Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini R$ 1.260,00 2 ciências humanas da escola pública estadual,
proposta para além da sala de aula
alunos da rede pública de ensino fundamental.
Memória dos trilhos: a construção de um centro de

Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha R$ 3.500,00 3 Comunidade geral de Ourinhos.
documentação histórica digital e virtual
Jogos cartográficos como recurso didático em sala de aula:

1500 pessoas (alunos e professores do Ensino
aplicações das Imagens de Satélites no Ensino de Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias R$ 2.700,00 3
Fundamental).
Geografia
Climatologia vai à escola Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery R$ 1.000,00 3 500 alunos.
Toda a população que habita a UGRHI-17

Hidrogeo Base – base de dados geográficos para (Médio
Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione R$ 1.738,00 2
informações hidrológicas Paranapanema) e o Núcleo Tejupá da APA
Corumbataí-Botucatu-Tejupá.
Semana do ensino de Geografia nas escolas: 3.000 alunos das escolas públicas de Educação
Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello R$ 3.500,00 2
aproximações entre a Universidade e a Educação Básica Básica.
Georoteiros: Ourinhos e região Prof.ª Dr.ª Marcilene dos Santos R$ 3.000,00 2 10000 alunos do ensino básico.
Educação ambiental e cidadania Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 1.000,00 1 30 pessoas carentes em abrigos, creches.
Projeto Espaços Urbanos: a dinâmica da expansão urbana

Prof. Dr. Luciano Antonio Furini R$ 2.465,07 1 1.700 alunos, 50 profissionais e 300 visitantes.
ensinando a reconstrução das cidades
Total R$ 39.163,07 38
Ano 2013
Recurso
custeio
Aprovado
CACUO (Cursinho Alternativo do Campus da Unesp -
Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini quanto ao 0 230 alunos.
Ourinhos)
mérito
Jogos cartográficos como recurso didático em sala de aula:
1500 pessoas (alunos e professores do Ensino
Aplicações das Imagens de Satélites no Ensino de Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias R$ 2.500,00 3
Fundamental).
Geografia
Aprovado
Centro de Estudo e Divulgação de Informações sobre Uso
Prof. Dr. Edson Luís Piroli quanto ao 0 500 alunos.
da Terra em Áreas Protegidas (APPs e RLs)
mérito
Mapas de aplicação localizada de insumos e técnicas para
Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 2.500,00 3 100 pessoas.
agricultura familiar
Climatologia vai à Escola Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery R$ 2.000,00 2 600 alunos.
Consolidação da Cooperativa de Catadores de Resíduo

160 catadores de materiais recicláveis e
Sólido de Ourinhos e Criação de Rede Regional de Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 2.000,00 2
população urbana dos municípios atendidos.
Catadores
Grupo de Estudos de Dinâmicas Econômicas e Território
Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini R$ 1.800,00 1 350 adolescentes.
(GEDET): Montando uma base estatística e documental
Aprovado
O uso de letras musicais no ensino de Geografia: uma
Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini quanto ao 0 160 adolescentes.
mérito
Projeto espaços urbanos: a dinâmica da expansão urbana 1700 alunos, 100 da população urbana e 80
Prof. Dr. Luciano Antonio Furini R$ 2.500,00 3
ensinando a reconstrução das cidades professores.
Centro de Educação Ambiental como subsídio a percepção

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 1.957,00 3 6.000 pessoas.
da paisagem de Ourinhos-SP.
Centro de Memória Popular Eder Sader - CEMEPES Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 2.000,00 2 65 trabalhadores.
Geografia escolar e seu currículo atual: aproximações 106 pessoas: professores, gestores e alunos
teóricas e práticas UNESP.
40 escolas; 14.145 alunos da Educação Básica;
Semana do ensino de Geografia nas escolas: 157 professores das escolas; e 362 discentes
aproximações entre a Universidade e a Educação Básica da Unesp, além de envolver professores da
Unesp.
Acadêmicos, poder público e população
Conjuntura Ourinhos (SP) Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão R$ 2.000,00 2
ourinhense.
Total R$ 10.257,00 11
Ano 2014
Recurso
custeio
CACUO (Cursinho Alternativo do Câmpus da Unesp -

Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 500,00 1 140 alunos por ano.
Ourinhos)
Centro de Educação Ambiental (CENPEA) e ações

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 500,00 1 6.000 pessoas.
extensionistas em escolas e comunidades
Centro de Estudo e Divulgação de Informações sobre

Áreas Protegidas (APPs, RLs, APAs), Bacias Hidrográficas Prof. Dr. Edson Luís Piroli R$ 500,00 1 10.000 pessoas.
e Geoprocessamento

Sólido de Ourinhos e Criação de Rede Regional de Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 1.000,00 2
Catadores
De olho no preço. Análise das variações dos preços nos

Prof. Dr. Leandro Bruno Santos R$ 500,00 1 Toda população de Ourinhos.
supermercados de Ourinhos - SP
Grupo de Estudos de Dinâmicas Econômicas e Território

(GEDET): Reflexão e ensino sobre a relação entre Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini - 1 500 pessoas.
"Desenvolvimento" e "Território"

aproximações entre a Universidade e a Educação Básica da Unesp, além de envolver professores da
Unesp.
Aprovado
O uso de letras musicais no ensino de Geografia: uma
Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini quanto ao - 500 pessoas.
mérito
Aprovado
Projeto Espaços Urbanos: a dinâmica da expansão urbana
Prof. Dr. Luciano Antonio Furini quanto ao - -
ensinando a reconstrução das cidades
mérito
Total R$ 4.000,00 9
Ano 2015
Projeto de Extensão Universitária Coordenador(a) Recurso Bolsas Público atendido

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso - 1 6.000 pessoas

Sólido de Ourinhos e criação de Rede Regional de Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 1.200,00 2
Catadores
O concurso de mapas para crianças como recurso didático

Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena R$ 600,00 1 150 estudantes.
no ensino de Cartografia e Geografia na educação básica
Produção de material didático personalizado: projeto para o

ensino de Geografia nas séries iniciais da rede municipal Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon - 1 -
de ensino de Araçatuba-SP
Aprovado
CACUO (Cursinho Alternativo do Câmpus da Unesp -
Prof. Dr. Edson Luís Piroli quanto ao - 140 alunos por ano.
Ourinhos)*
mérito
Aprovado
CEMEPES Centro de Memória Popular Eder Sader Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal quanto ao - 30 trabalhadores.
mérito
Aprovado
De olho no preço. Análise das variações dos preços nos
Prof. Dr. Leandro Bruno Santos quanto ao - Toda população de Ourinhos.
supermercados de Ourinhos-SP
mérito
Total R$ 1.800,00 5
Ano 2016
Recurso
Projeto de Extensão Universitária Coordenador(a) Bolsas Público atendido
custeio

Sólido de Ourinhos e criação de rede regional de Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 500,00 1
catadores
Geofotografias: diversidade e trajetórias da mulher

trabalhadora do séc. XXI mediante o olhar sobre o Prof.ª Dr.ª Marcilene dos Santos R$ 500,00 1 200 pessoas.
município de Ourinhos - SP
O ensino de Geografia na perspectiva de Moisey Pistrak:

Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula R$ 500,00 1 100 pessoas.
teoria e prática de educação emancipatória
Programa de Visitas da Unesp Ourinhos 2016 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 500,00 1 600 pessoas.

Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello R$ 500,00 1
aproximações entre a universidade e a Educação Básica da Unesp, além de envolver professores da
Unesp.
Aprovado
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso quanto ao - -
mérito
Total R$ 2.500,00 5
Ano 2017
Recurso
custeio
Acessibilidade e mobilidade intraurbana: análise e

Prof. Dr. Luciano Antonio Furini R$ 500,00 1 700 pessoas.
participação popular a partir dos bairros de Ourinhos (SP)

Sólido de Ourinhos e Criação de Rede Regional de Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 500,00 1
Catadores
O ensino de Geografia na perspectiva de Moisey Pistrak:

Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula R$ 500,00 1 100 pessoas.
Teoria e Prática de educação emancipatória

Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello R$ 500,00 1
aproximações entre a universidade e a Educação Básica da Unesp, além de envolver professores da
Unesp.
Total R$ 2.000,00 4
Ano 2018
Recurso
custeio
Consolidação da Cooperativa de Catadores de materiais
recicláveis de Ourinhos e região e formação da rede Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal R$ 886,40 1
regional
Maquetes interativas como recurso didático: o estudante 45 estudantes e professores da rede municipal
Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena R$ 500,00 1
como protagonista de ensino de Ourinhos - SP.
Tecnologia social na aldeia Tereguá (Avaí - SP): a

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 1.000,00 2 130 indígenas.
Geografia compartilhando conhecimentos e ações
Total R$ 2.386,40 4
Ano 2019
Projeto de Extensão Universitária Coordenador(a) Recurso Bolsas Público atendido
Educa GEO Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello R$ 0,00 1 412 alunos do ensino médio, 20 do ensino
superior, 6 professores do ensino médio e 3 do
ensino superior.
20 estudantes e 10 pessoas do público em

Acessa Ourinhos Prof. Dr. Luciano Antonio Furini R$ 0,00 1
geral.
Tecnologia social na aldeia Tereguá (Avaí-SP): a Geografia

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 0,00 1 130 indígenas.
compartilhando conhecimentos e ações
Aprovado
Educação agroflorestal e alimentar: múltiplas facetas do 80 alunos do ensino médio e infantil e 150 de
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi quanto ao 0
manejo ecológico do solo público em geral.
mérito
Total R$ 0,00 3
Ano 2020
Recurso
custeio
Colaboração intercultural entre comunidade indígena e 41 alunos de graduação, 3 indígenas e 192 de

Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso R$ 490,00 1
Universidade: difusão cultural e diálogo escolar público em geral.
2 professores do ensino médio, 25 alunos de

Educa GEO Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello R$ 500,00 1
graduação e 40 alunos do ensino médio.
Total R$ 990,00 2
Ano 2021
Recurso
custeio
Aproximadamente 800 alunos do ensino médio

Colóide: educação em Solos, em Geologia e Agroecologia Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi R$ 700,00 1
e 200 pessoas do público em geral.

Educa GEO Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello R$ 698,00 1
professores do ensino médio.
Aprovado
Aproximadamente 200 pessoas do público em
A batucada vai à escola: ritmos e ensino de Geografia Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena quanto ao 0
geral.
mérito
Aprovado
Colaboração intercultural entre comunidade indígena e Aproximadamente 300 alunos do ensino
Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso quanto ao 0
Universidade: difusão cultural e diálogo escolar fundamental, médio e superior.
mérito
Total R$ 1.398,00 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“Júlio de Mesquita Filho”
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS
Ofício nº 24/2021-CE
Assunto: Encaminha proposta de consolidação do Câmpus de
Ourinhos.
Ourinhos, 27 de setembro de 2021.
Prezado Senhor,
Encaminhamos anexos a este ofício a Proposta de

Consolidação do Câmpus de Ourinhos e a deliberação do Conselho
Diretor aprovando sua redação, em atendimento à Resolução UNESP nº
44, de 14 de setembro de 2021.
Respeitosamente,
Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal

Coordenador Executivo
Ao Senhor
PROF. DR. ERIVALDO ANTONIO DA SILVA
Secretário Geral
Nesta
Av. Renato da Costa Lima, 451 - CEP 19.903-302 - Ourinhos – SP - Fone: (14)3302-9500
coordenadoria.ourinhos@unesp.br
‌
‌
UNIVERSIDADE‌‌ESTADUAL‌‌PAULISTA‌ ‌
‌
“Júlio‌‌de‌‌Mesquita‌‌Filho”‌ ‌
CÂMPUS‌‌EXPERIMENTAL‌‌DE‌‌OURINHOS‌ ‌
‌
‌
119ª‌‌Sessão‌‌Ordinária‌‌do‌‌Conselho‌‌Diretor‌ ‌
‌
27/09/2021‌ ‌
‌
‌
‌
‌
Interessado:‌ Câmpus‌‌Experimental‌‌de‌‌Ourinhos.‌ ‌
‌
Assunto:‌ Proposta‌‌de‌‌consolidação‌‌do‌‌Câmpus‌‌de‌‌Ourinhos.‌ ‌
‌
Referência:‌ Encaminhamento‌‌pelo‌‌Senhor‌‌Presidente‌‌ao‌‌Conselho‌‌Diretor.‌ ‌
‌
Deliberação:‌ O‌ ‌Conselho‌ ‌Diretor‌ ‌aprova,‌ ‌por‌ ‌unanimidade,‌ ‌a ‌ ‌proposta‌‌

apresentada.‌
‌
Ourinhos,‌‌27‌‌de‌‌setembro‌‌de‌‌2021.‌ ‌
‌
‌
‌
Rodrigo‌‌Fantinatti‌‌Carvalho‌ ‌
Secretário‌ ‌
‌
Visto.‌ ‌
À‌‌Secretaria‌‌Geral,‌‌para‌‌providências.‌ ‌
‌
Prof.‌‌Dr.‌‌Marcelo‌‌Dornelis‌‌Carvalhal‌ ‌
Presidente‌‌
‌
‌ ‌
‌
‌
Av.‌‌Renato‌‌da‌‌Costa‌‌Lima,‌‌451‌‌-‌‌CEP‌‌19.903-302‌‌-‌‌Ourinhos‌‌–‌‌SP‌‌-‌‌Fone:‌‌(14)3302-9500‌ ‌
coordenadoria.ourinhos@unesp.br‌ ‌
PROPOSTA DE CONSOLIDAÇÃO DO
CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS (CEO)
RESOLUÇÃO UNESP Nº 44 DE 14 DE SETEMBRO DE 2021
Arte: Yohana Agnes Peruzzo de Mello - discente do curso de Geografia

1
Elaboração:
Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal – Coordenador Executivo
Prof.ª Drª. Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena – Vice-Coordenadora Executiva
Levantamento de dados:
Adriana Midori Hara Tavares – Supervisora Técnica Acadêmica
Julio Cesar Demarchi – Responsável pela Área de Graduação/Pós-Graduação
Karin Souza Leonardo – Bibliotecária
Leonardo Hiroshi Horie – Supervisor Técnico Administrativo
Márcio Ribeiro Lopes – Escritório de Pesquisa
Rafael Augusto Godoy da Rocha – Responsável pela Área Acadêmica
Reinaldo Bezerra Alves – Área de Graduação/Pós-Graduação
Rodrigo Fantinatti Carvalho - Assessor Administrativo I
Mapeamentos:
Ângela Peres Crespo – Assistente de Suporte Acadêmico II (Laboratório de Geografia Humana)
Vanessa Ramos dos Santos – Assistente de Suporte Acadêmico I (Laboratório de Geoprocessamento)
Julio Cesar Demarchi – Responsável pela Área de Graduação/Pós-Graduação
Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena – Vice-Coordenadora Executiva
Colaboração:
Prof. Associado Edson Luís Piroli
Coordenação do Curso de Geografia: Prof.ª Dr.ª Edinéia Aparecida dos Santos Galvanin
(Coordenadora) e Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (Vice-Coordenador)
Conselho Diretor: Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal (Presidente), Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo
Gimenes de Sena (Vice-Coordenadora Executiva), Prof.ª Dr.ª Edinéia Aparecida dos Santos Galvanin
(Coordenadora de Curso), Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de Oliveira Mello, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi e
Durval de Lara Fernandes (representante dos servidores técnico-administrativos).
2
SUMÁRIO
I - Histórico do Câmpus de Ourinhos ............................................................................................................ 4

II - Elementos para análise da Consolidação .............................................................................................. 16
1. Corpo docente .................................................................................................................................... 16
2. Graduação .......................................................................................................................................... 17
2.1 Estrutura do Câmpus de Ourinhos................................................................................................. 17
2.2 Resultados de avaliações externas ............................................................................................... 34
2.3 Inserção dos egressos no mercado de trabalho ............................................................................ 36
2.4 Trabalhos de Conclusão de Curso................................................................................................. 40
3. Pós-graduação.................................................................................................................................... 41
4. Pesquisa ............................................................................................................................................. 46
4.1 Projetos com captação de recursos ............................................................................................... 47
5. Extensão universitária ......................................................................................................................... 61
6. Gestão ................................................................................................................................................ 67
6.1 Funções dos servidores no Câmpus de Ourinhos com base na Portaria nº 469/2012 ................... 70
6.1.1 Seção Técnica de Apoio Acadêmico .......................................................................................... 70
A) Escritório de Pesquisa .................................................................................................................... 70
B) Área de Graduação/Pós-Graduação ............................................................................................... 71
C) Área Acadêmica ............................................................................................................................. 72
D) Biblioteca ........................................................................................................................................ 73
6.1.2 Seção Técnica de Apoio Administrativo ...................................................................................... 74
A) Área de Recursos Humanos ........................................................................................................... 74
B) Área de Contabilidade e Finanças .................................................................................................. 75
C) Área de Serviços e Comunicações ................................................................................................. 76
D) Área de Compras, Almoxarifado e Patrimônio ................................................................................ 77
E) Área de Informática ......................................................................................................................... 78
6.1.3 Assessoria da Coordenação de Curso........................................................................................ 79
A) Assistente de Suporte Acadêmico I................................................................................................. 79
B) Assistente de Suporte Acadêmico II................................................................................................ 79
6.1.4 Assessoria da Coordenação Executiva....................................................................................... 80
7. Nome da unidade ................................................................................................................................ 81
8. Considerações Finais.......................................................................................................................... 82
3
Figura 1: Localização do Câmpus de Ourinhos

4
I - Histórico do Câmpus de Ourinhos
O Câmpus Experimental de Ourinhos, anteriormente denominado Unidade Diferenciada de

Ourinhos, foi criado em 28 de novembro de 2002 em reunião extraordinária do Conselho Universitário da
Unesp, na gestão do Prof. Dr. José Carlos Souza Trindade.
A inauguração ocorreu no dia 18 de agosto de 2003 e as aulas do curso de graduação em
Geografia, com ênfase em climatologia, iniciaram no segundo semestre do mesmo ano. Sua criação
ocorreu dentro do Programa de Expansão de Vagas da UNESP, em convênio com o Governo do Estado
de São Paulo e as Prefeituras de sete municípios paulistas: Sorocaba, Registro, Dracena, Tupã, Ourinhos,
Rosana e Itapeva.
Cada uma delas recebeu um curso de graduação, com exceção de Sorocaba que ficou com dois
cursos. Para a Unidade Diferenciada de Ourinhos foi designado o curso de Geografia, com ênfase em
Climatologia, sendo o único curso de licenciatura criado nos câmpus experimentais.
A implantação do curso e a elaboração do primeiro projeto político pedagógico foram frutos do
trabalho de uma equipe constituída por professores dos Departamentos de Geografia do Instituto de
Geociências e Ciências Exatas (IGCE/Unesp), Câmpus de Rio Claro e da Faculdade de Ciências e
Tecnologia (FCT/Unesp), Câmpus de Presidente Prudente.
Na estrutura de ensino inicialmente proposta, os docentes da própria universidade, lotados nas
Unidades de Rio Claro (IGCE), Bauru (IPMET) e Presidente Prudente (FCT), ministrariam boa parte das
disciplinas de maneira concentrada. Essa estrutura não chegou a funcionar, e logo no início do curso
foram contratados cinco docentes em RDIDP (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa) e
prevista a contratação de todo o corpo docente para o atendimento das necessidades do curso, alcançado
em 2013 com 19 docentes em RDIDP.
A ênfase em Climatologia do Bacharelado foi retirada na reestruturação curricular ocorrida no ano
de 2013, após ampla discussão na comunidade universitária local, conduzida pelo Conselho de Curso.
O espaço físico para a implantação e funcionamento da Unidade e do Curso de Geografia foi de
responsabilidade da Prefeitura Municipal. No início, ocupou provisoriamente as antigas instalações do
Colégio Asa, situado à Rua Dom José Marello, 749, na Vila Perino. Eram instalações provisórias,
suficientes para as atividades de ensino, mas aquém para a instalação definitiva de laboratórios, biblioteca
e auditório que proporcionassem o desenvolvimento das atividades de pesquisa e extensão.
5
Figura 2: Câmpus Vila Perino
Em 12 de agosto de 2005, ocorre a primeira mudança de local do Câmpus Experimental de

Ourinhos, para um prédio construído pela Prefeitura situado à Avenida Vitalina Marcusso, 1500, Câmpus
Universitário, ao lado da Faculdade de Tecnologia de Ourinhos (Fatec). Embora a estrutura física tenha
melhorado, ainda era carente de áreas para laboratórios, espaços adequados para os servidores técnico-
administrativos e docentes e área de convivência. Dispunha de 60.000 m² com área construída de 1.800
m², dispostos em três blocos.
Em 2008 as Unidades Diferenciadas passam a ser denominadas de Câmpus Experimentais,
através da Resolução 38/2008 que regulamentou a criação do Conselho Diretor e a eleição para a
Coordenadoria Executiva.
Figura 3: Câmpus da Vitalina Marcusso, de 2005 a 2017
Mesmo funcionando ainda com corpo docente e de servidores técnico-administrativos reduzidos e

instalações físicas incompletas para o pleno funcionamento do câmpus, o curso manteve elevada procura
nos vestibulares de meio de ano e promoveu efetiva inserção na comunidade local, com seus projetos de
6
extensão e cursos de formação para docentes da rede municipal, como os dados da proposta apresentada
assinalam. As novas instalações eram mais amplas que a anterior, porém ainda insuficientes para o pleno
funcionamento do curso de Geografia, como mencionado acima. Destaca-se a instalação de diversos
laboratórios didáticos e de pesquisa, de uma biblioteca com espaço para consulta e salas de estudo, de
salas para os docentes e de um auditório para 108 pessoas. O bloco A era dividido entre os técnicos-
administrativos e docentes, resultando em salas muito pequenas para a quantidade de servidores.
Até 2007, eram oferecidas 45 (quarenta e cinco) vagas por ano, no período noturno. Em 11 de
março de 2008, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unesp (CEPE) aprovou a abertura de uma
turma no período diurno, ampliando as vagas oferecidas para 90 (noventa), a partir do segundo semestre
do mesmo ano.
Em 13 de agosto de 2009, após negociações com a Prefeitura Municipal de Ourinhos e em
decorrência da impossibilidade da doação das instalações do Câmpus de Ourinhos pela Prefeitura
Municipal à Unesp, o Reitor na época, Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald, anunciou a
construção de um novo Câmpus da Universidade no município, em terreno situado na Fazenda Santa
Maria, atual bairro Ville de France, nas proximidades da Rodovia Raposo Tavares, já pertencente à
Universidade. A Prefeitura de Ourinhos ficou incumbida de executar as obras de infraestrutura do terreno e
a construção dos prédios sob a responsabilidade da Unesp.
Ocorre que em 2011 o reitor Herman assume a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e
em seu lugar assume o vice-reitor Prof. Dr. Júlio Cezar Durigan que se mostra reticente quanto ao
cumprimento do acordado pelo reitor anterior (membros da mesma chapa). Somente em 2012 a
construção do câmpus na atual área foi iniciada, sendo a obra concluída em 2017.
7
Figura 4: Mapa de localização das sedes antigas e da atual do câmpus de Ourinhos
Durante esse período ocorre novo ciclo de expansão de cursos de graduação em engenharia nos
câmpus experimentais, com exceção de Ourinhos, sob o argumento de estrutura inadequada, embora em
reunião com a comunidade o reitor tivesse afirmado que o Câmpus Experimental de Ourinhos seria o
primeiro a receber um novo curso, assim que as obras fossem concluídas. Com o advento da crise
econômica de 2014/15 nenhum novo curso foi criado na UNESP, resultando no fato de que somente o
Câmpus Experimental de Ourinhos tem apenas um curso de graduação em toda UNESP.
Ao longo do seu funcionamento o convênio estabelecido na origem entre a Universidade e a
Prefeitura Municipal de Ourinhos se mostrou muito problemático e não atingiu plenamente os resultados
esperados, tendo em vista que o poder público municipal cumpriu apenas parcialmente com suas
obrigações.
A despeito disso, e com o novo câmpus implantado em 2017, firmou-se nova parceria em 2020 - no
âmbito do mesmo convênio - com a instalação do Centro de Educação Ambiental, gerido pela Prefeitura
Municipal, no câmpus, resultando em várias ações conjuntas.
8
Figura 5: Vista do Prédio Paranapanema, Câmpus atual
No início de 2019 surgiram propostas de fechamento de câmpus experimentais e o câmpus de

Ourinhos foi um dos mais citados. Esta situação, aliada à penúria da nova área, em bairro periférico, com
pouquíssimos professores, contratações e salários congelados, com parcas expectativas de crescimento
(da unidade e nas carreiras dos servidores) levaram à suspensão do vestibular para o curso de Geografia
2020 pelo CEPE, o que agravou muito a situação do curso e câmpus, intensificada pelos efeitos iniciais da
pandemia do COVID-19.
Apesar de todas as dificuldades o Curso de Geografia se beneficiou da evolução acadêmica dos
seus docentes em RDIDP e da diversidade das suas áreas de formação, de pesquisa e de extensão. A
extensão universitária sempre foi um destaque positivo, com projetos de significativa inserção na
comunidade local. Outros diferenciais de qualidade do curso foram a elevada formação de seu corpo
técnico-administrativo e o excelente acervo da Biblioteca do Câmpus, muito rico em títulos de Geografia e
Pedagogia, representados tanto por livros como por periódicos, além das boas avaliações externas.
Desde a sua criação o curso formou 17 turmas de licenciados e 16 turmas de bacharéis,
totalizando 452 professores em Geografia e 277 bacharéis. A primeira turma concluiu a licenciatura em
2007 e o bacharelado em 2008.
9
Quadro 1: Dados do curso - número de vagas, relação candidato/vaga, número de ingressantes, concluintes e evadidos (2003 a 2021)
Relação
Número de Relação Número de Número de Candidato/Vaga
Número de Número de
Número de Formados candidatos Candidato/Vaga candidatos candidatos Vestibular +
ANO Ingressantes Evasões
Vestibular Vestibular Reopção ENEM Reopção +
ENEM
Diu Not Total Diu Not Lic Diu Bach - Diu Lic - Not Bach - Not Diu Not Diu Not Diu Not Diu Not Diu Not
2003 - 45 45 - - - - - - - 685 - 15,2 - - - - - 15,2
2004-1 45 - 45 - 1 - - - - 110 - 2,4 - 58 - - - 3,7 -
2004-2 - 46 46 3 - - - - - - 692 - 15,4 - - - - - 15,4
2005 1 61 62 3 16 - - - - - 525 - 11,7 - - - - - 11,7
2006 - 63 63 4 29 - - - - - 559 - 12,4 - - - - - 12,4
2007 - 45 45 1 17 17 - 14 - - 642 - 14,3 - - - - - 14,3
2008 47 49 96 2 19 6 15 23 13 486 316 10,8 7 - - - - 10,8 7
2009 51 51 102 13 31 1 4 21 9 248 297 5,5 6,6 - - - - 5,5 6,6
2010 14 41 55 13 16 6 - 34 23 519 401 11,5 8,9 - - - - 11,5 8,9
2011 18 31 49 11 31 - - 37 15 469 514 10,4 11,4 - - - - 10,4 11,4
2012 - 47 47 13 12 24 - 29 25 - 1466 - 32,6 - - - - - 32,6
2013 29 7 36 16 24 17 17 28 14 58 - 1,3 - 32 - - - 2 -
2014 27 39 66 4 14 10 10 21 21 103 56 2,3 1,2 40 29 - - 3,2 1,9
2015 26 43 69 14 22 10 7 21 17 61 106 1,4 2,4 48 37 - - 2,4 3,2
2016 36 42 78 13 31 12 7 24 15 78 83 1,7 1,8 40 28 - - 2,6 2,5
2017 44 43 87 26 24 8 1 15 19 87 67 1,9 1,5 177 46 - - 5,9 2,5
2018 35 39 74 23 29 8 5 9 4 82 96 1,3 1,9 103 50 - - 4,1 2,1
2019 12 21 33 11 20 14 9 14 9 75 75 1,3 1,4 17 14 - - 2 1,7
2020 47 44 91 22 19 7 7 10 6 72 57 1,6 1,3 29 29 362 274 10,3 8
2021 6 9 15 14 15 6 3 6 2 - - - - - - - - - -
Fonte: dados Fundação Vunesp e Área de Graduação.
10
O levantamento de dados sobre os discentes possibilitou a realização de algumas análises em

relação ao alcance do curso no Estado de São Paulo e no Brasil, além da comprovação de que o curso de
Geografia do Câmpus de Ourinhos vem contribuindo de forma significativa para a inserção dos estudantes
oriundos de escolas públicas na universidade, pois do total de matriculados desde 2003, 56,2% cursaram
o ensino médio em escolas públicas, além de ser uma opção para a segunda graduação, com a entrada
de 7,4% dos estudantes como portadores de diploma do ensino superior, como pode ser observado no
mapa da figura 5.
O mapa da figura 5 apresenta o total de estudantes matriculados e, para uma análise sobre a
evolução do perfil dos discentes, foram elaborados mapas por períodos de 3 e 4 anos, demonstrando
como o fluxo de estudantes para o câmpus de Ourinhos mudou ao longo do tempo. É perceptível que nos
primeiros anos do curso, a maioria dos estudantes era oriunda de outras regiões administrativas,
principalmente da Região Metropolitana de São Paulo e que com o desenvolvimento das atividades e o
contato com a comunidade ocorre um aumento significativo de estudantes da Região Administrativa de
Marília, onde o município de Ourinhos está inserido.
11
Figura 6: Distribuição dos alunos matriculados por local de origem

12
Figura 7: Evolução da origem dos estudantes matriculados no curso de Geografia

13
Com a elaboração desses mapas surgiu uma nova questão: Qual a origem dos estudantes que
vivem a até 150 km de Ourinhos e se matricularam no curso de Geografia? Para auxiliar nessa análise
foram desenvolvidos mapas em maior escala, o que possibilitou a representação dos municípios, tanto do
estado de São Paulo como do Paraná. Nesta análise destaca-se que do total de alunos matriculados no
curso de Geografia (1.203 alunos), 38,4% são oriundos de municípios a até 150 quilômetros de Ourinhos.
Figura 8: Matriculados no curso de Geografia oriundo de municípios localizados a até 150 km do Município
de Ourinhos (2003-2021)
Para essa escala de abordagem também foi proposta uma análise temporal, registrada nos mapas
da Figura 9.
14
Figura 9: Análise temporal da origem dos estudantes matriculados no curso de Geografia residentes a até 150 km do município de Ourinhos
15
O curso de Geografia obteve projeção nacional e internacional, com a divulgação das pesquisas
dos docentes e seus orientandos e dos convênios estabelecidos com instituições de ensino e pesquisa
nacionais e internacionais. O elevado desempenho acadêmico de seus egressos, permitiu excelentes
resultados no ENADE, nas seleções para cursos de Pós-Graduação, nos concursos públicos para a
educação básica e para docência em universidades estaduais e federais, além da inserção dos bacharéis
em renomadas instituições públicas e privadas. O curso tem sido muito bem avaliado tanto internamente
como externamente à universidade, com destaque para as avaliações do Conselho Estadual de Educação,
do Guia do Estudante e do Ranking Universitário Folha.
Em três momentos a comunidade acadêmica da UNESP Ourinhos se preparou para a criação de
Programa de Pós-Graduação stricto sensu:
- 2009, proposta encaminhada, mas recusada pela Câmara Central de Pós-Graduação;
- 2013, proposta em construção, mas interrompida pelas restrições impostas pela UNESP;
- 2018, proposta iniciada, mas não enviada devido a determinação da CCPG em não abrir
novos cursos;
A despeito das tentativas frustradas de criação dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu na
unidade duas edições do curso de pós-graduação lato sensu, Especialização em Gerenciamento de
Recursos Hídricos e Planejamento Ambiental em Bacias Hidrográficas, em 2011 e 2014, com 31 e 26
especialistas formados e atualmente a realização do curso lato sensu, Especialização em Ensino de
Geografia, com 50 matriculados.
Outro aspecto importante relacionado à Pós-Graduação stricto sensu são os docentes da unidade
credenciados em Programas da UNESP (7 docentes credenciados) e elevado número de egressos que se
ingressaram no mestrado e doutorado (178 no mestrado e destes 64 no doutorado, até o primeiro
semestre de 2021).
16
II - Elementos para análise da Consolidação
1. Corpo docente
Quadro 2: Corpo docente: relação de docentes com indicação dos respectivos regimes jurídicos, de
trabalho e de suas titulações - Quadro evolutivo 2003/2021
Docentes
Ano Reg. Reg. de Data
Contratado Titulação
Jur. trabalho (1) Contrato Desl./Transf.
Alberto de Oliveira Doutor CLT RDIDP 22/08/2003 30/06/2006
Bianca Carvalho Vieira Doutora CLT RDIDP 10/09/2003 30/09/2005
2003 Lirian Melchior Doutora CLT RDIDP 22/08/2003 05/08/2009
Andréa Aparecida Zacharias Doutora CLT RDIDP 28/08/2003
Fabiana Lopes da Cunha Doutora CLT RDIDP 22/08/2003
Jonas Teixeira Nery Livre Docente CLT RDIDP 25/05/2004 12/07/2018
2004 Edson Luis Piroli Livre Docente CLT RDIDP 01/10/2009(4)
Paulo Fernando Cirino Mourão Doutor CLT RDIDP 25/05/2004
2005 Márcio Rogério Silveira Doutor CLT RDIDP 12/04/2005 07/09/2010
Luciene Cristina Risso Doutora CLT RDIDP 11/04/2006
2006
Maria Cristina Perusi Doutora CLT RDIDP 25/04/2006
2007 Marta da Silveira Luedemann Doutora CLT RDIDP 07/08/2007 11/06//2010
Ivana Furio Batista Doutora CLT RDIDP 10/03/2008 26/5/2008
2008
Rodrigo Lilla Manzione Livre Docente CLT RDIDP 29/07/2008 01/02/2017(2)
Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena Doutora CLT RDIDP 26/04/2010
Luciano Antonio Furini Doutor Efetivo RDIDP 24/08/2010 30/7/2021
2010
Nelson Rodrigo Pedon Doutor Efetivo RDIDP 24/08/2010 13/12/2015
Marcia Cristina de Oliveira Mello Doutora Efetivo RDIDP 17/08/2010
Lucas Labigalini Fuini Doutor Efetivo RDIDP 20/06/2011 15/12/2015
2011 Marcelo Dornelis Carvalhal Doutor Efetivo RDIDP 01/03/2011
Marcilene dos Santos Doutora Efetivo RDIDP 21/03/2011
Diego Correa Maia Doutor Efetivo RDIDP 03/09/2012 09/11/2014(3)
2012 Amir El Hakim de Paula Doutor Efetivo RDIDP 01/08/2021
Clerisnaldo Rodrigues de Carvalho Doutor Efetivo RTP 17/12/2012
2018 Edineia Aparecida dos Santos Galvanin Doutora CLT RDIDP 02/05/2018
2021 Marcio José Catelan Doutor CLT RDIDP 01/08/2021(6)
(1) Regime de trabalho atual ou no momento do desligamento/trasnferência
(2) Permuta de vaga com Câmpus de Tupã
(3) Permuta de vaga com o IGCE/Rio Claro, mas a vaga não foi disponibilizada para o Câmpus de Ourinhos
(4) Permuta de vaga com o Câmpus de Rosana. A contratação na Unesp foi em 26/07/2004
(5) Permuta com o Professor Dr. Marcio José Catelan de Presidente Prudente
(6) Contratação na Unesp em 12/02/2014
17
2. Graduação
2.1 Estrutura do Câmpus de Ourinhos
O Câmpus Experimental de Ourinhos está localizado numa área total de 19,97 hectares, sendo que
a área em uso, devidamente cercada e sob maiores cuidados corresponde a 4,48 hectares, com 3.744,60
m² de área construída. Observa-se nos mapas das figuras 10 e 11 a proximidade com a Rodovia Raposo
Tavares (sentido São Paulo) e o Distrito Industrial.
18
Figura 10: Mapa de localização do Câmpus no município de Ourinhos/SP

19
Figura 11: Imagem de satélite com a localização do Câmpus no município de Ourinhos/SP

20
Localizado no extremo leste da cidade de Ourinhos, numa das áreas mais elevadas do município
(539 metros de altitude), o que permite um horizonte amplo voltado para o sul, de onde avista-se as
cidades de Jacarezinho e Cambará, no Paraná e à oeste a quase totalidade da malha urbana ourinhense.
O bairro Ville de France é de ocupação recente, inaugurado no mesmo período do câmpus novo,
com forte crescimento demográfico e instalação de comércio e serviços, neste sentido o câmpus
experimental de Ourinhos é um dos atrativos para a instalação dos munícipes. Em 2020 a prefeitura
anunciou a criação de distrito industrial adjacente à área do câmpus, o que implicará no maior
adensamento do bairro. Em 2021 houve a construção de uma ciclovia e pista de caminhada no bairro,
facilitando o acesso ao câmpus.
A área construída está dividida em 3 prédios, além da cabine de energia, portaria, estação
meteorológica e campo de futebol. Os prédios Pardo, Paranapanema e Turvo foram nomeados em
homenagem aos rios que cruzam o território municipal.
A portaria da unidade tem cabine conectada à rede digital e climatizada, cancela eletrônica e
portão.
Figura 12: Vista frontal da portaria do câmpus
No prédio Rio Pardo concentram-se as atividades da seção Administrativa, Acadêmica e salas de

docentes com área construída de 1.014,35 m².
21
Figura 13: Entrada do Prédio Rio Pardo
A área divide-se em: Saguão interno; Sala da Coordenadoria Executiva; Sala da Vice
Coordenadoria Executiva; Sala da Assessoria da Coordenadoria; Área de Graduação e Pós-Graduação;
Escritório de Pesquisa e Área Acadêmica; Sala dos motoristas; Sala de impressão e reprografia;
Supervisão Técnica Acadêmica; Arquivo; Supervisão Técnica Administrativa; Copa; Área de Recursos
Humanos; Sanitários; Área de finanças e contabilidade; Área de materiais; Almoxarifado; Sanitário para
pessoas com deficiência; Sala da congregação; Sala da Assessoria da coordenação de curso; Área de
serviços e comunicação; 16 salas de docentes; Sala técnica de saúde.
Figura 14: Sala da Congregação
O prédio Rio Paranapanema possui as salas para as atividades didáticas, de pesquisa e extensão,
além de abrigar provisoriamente o acervo e um espaço de atendimento da biblioteca do curso de
Geografia.
22
Figura 15: Entrada do Prédio Rio Paranapanema, com vista de parte do estacionamento
- 04 salas de aula, todas com computadores, projetor e tela de projeção
Figura 16: Sala de aula no Bloco Rio Paranapanema
Biblioteca, atualmente ocupando duas salas de aula, com estrutura de apoio para leitura, acesso a
computadores para consulta do acervo e uso geral. O acervo ocupa uma das salas, composto de 13.949
itens, sendo 12.927 livros além de revistas, jogos de tabuleiro e trabalhos científicos, com acesso livre à
comunidade acadêmica.
23
Quadro 3: Detalhamento do acervo da biblioteca

Tipo de Material Quantidade
Livros 12950
Periódicos 118
Atlas 27
CDs e DVDs 325
Monografias Especialização 63
TCC Graduação 285
Teses 117
Computadores portáteis 21
Outros (manuais, mapas, etc) 15
Total acervo 13921
Figura 17: Biblioteca – sala de aula adaptada para atendimento e leitura
Figura 18: Biblioteca – Sala de aula adaptada para o acervo

24
A biblioteca realiza uma série de atividades para a comunidade, com participação de docentes,
técnico-administrativos e discentes. No período de 2017-2021 podemos destacar:
● disponibilização de quebra-cabeças para montagem;

● exposição de trabalhos realizados durante as disciplinas, tais como maquetes, cordéis,
poemas etc.;
● realização de oficinas: de escrita, origami e marcador de páginas;
● promoção de feira de troca de livros, visando incentivar à leitura;
● disponibilização de jogos de tabuleiro, para entretenimento dos usuários e momentos de
descontração;
● apresentação de teatro e hora do conto, em parceria com instituições externas;
● exibição de filmes com temas ligados às disciplinas e debates;
● promoção de campeonato de xadrez entre os estudantes;
● organização de concurso fotográfico.
O laboratório de Geologia e Pedologia “Ana Primavesi” realiza análises granulométricas, que têm
por finalidade determinar a dimensão das partículas que compõem uma amostra de solo, a saber: areia,
silte e argila. Essa determinação é primordial para predizer o comportamento físico e mesmo químico do
referido recurso. Portanto, a acurácia na obtenção dos resultados garantirá tomada de decisão mais
precisas, que vão ao encontro com as áreas de interesse das ciências agronômicas, engenharia civil e
ambiental, entre outras.
Nesse sentido, no ano de 2012 o laboratório de Geologia e Pedologia "Ana Primavesi" se cadastrou
no Programa Anual de Ensaio de Proficiência do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), destinado a
Laboratórios de Análise de Solos para fins agrícolas, visando uma política interna de melhor qualidade
para obtenção de dados de granulometria, garantindo assim, excelência nas pesquisas realizadas.
Para obtenção do selo do programa, os laboratórios cadastrados devem enviar os resultados das
amostras “cegas” recebidas durante a reunião anual do IAC, e atingir no mínimo um índice de excelência
de 75%. Os laboratórios são cadastrados em cada conjunto analítico (básico, micronutrientes e
granulometria), com as letras A, B, C ou D, conforme Tabela abaixo.
Tabela 1: Conceitos atribuídos aos laboratórios nos ensaios de proficiência do IAC de acordo com os
índices obtidos.
Conceito Índice de Excelência
A ≥ 90
B 75 a 89
C 50 a 74
D < 50
Fonte: IAC
25
Desde o ano de 2016/7, o referido laboratório tem atingido o conceito A, exceção de 2019, por
causa da mudança do prédio, que o qualifica no cenário nacional para análise granulométrica.
Figura 19: Bancadas para aulas práticas do laboratório de Geologia e Pedologia “Ana Primavesi”
Figura 20: Área para análises de solo e desenvolvimento de pesquisas no Laboratório de Geologia e
Pedologia “Ana Primavesi”
26
Figura 21: Laboratório de informática, com 10 computadores para uso dos estudantes
Figura 22: Área da cantina, durante realização do Interserv 2019
Figura 23: Área da cantina utilizada na aula de yoga oferecida para a comunidade em 2019
27
Figura 24: Sala do CACUO – Cursinho popular do Câmpus de Ourinhos
Figura 25: Laboratório de Geografia Humana

28
Figura 26: Laboratório de Ensino de Geografia
Figura 27: Laboratório de Climatologia
Figura 28: Laboratório de Hidrologia

29
Figura 29: Laboratório de Geoprocessamento
Figura 30: CEDOM – Centro de Documentação e Memória

30
Figura 31: Laboratório de Cartografia
Figura 32: Sala da INCOP (Incubadora de Cooperativas Populares) e da “BATUCADA RESISTÊNCIA”

31
Figura 33: Sala de vídeo conferência
Figura 34: CENPEA – Centro de Estudos de Percepção e Educação Ambiental

32
Figura 35: CEDIAP-GEO: Centro de Estudos e Divulgação de Informações sobre Áreas Protegidas, Bacias
Hidrográficas e Geoprocessamento e GEOCART: Grupo de Pesquisas em Geotecnologias e Cartografia
Aplicadas a Geografia
Figura 36: Sala de recursos didáticos
Neste prédio também estão localizadas a Área de Informática (ao lado do laboratório de
informática), sala do Centro Acadêmico; sala da Atlética e sala da Empgeo (Empresa Júnior do
bacharelado em Geografia) e copa.
No prédio Rio Turvo encontram-se a Secretaria do Centro de Educação Ambiental (convênio com
a Prefeitura Municipal), sala de aula, miniauditório, sanitários adaptados para pessoas com deficiência e
copa.
33
Figura 37: Entrada do Prédio Rio Turvo
Figura 38: Sala de aula /auditório no prédio do Rio Turvo
Figura 39: Estação meteorológica (Projeto Sonda/INPE)

34
Figura 40: Campo de futebol em implantação
No câmpus também está sediada uma estação SPOR, do IBGE como parte da Rede Brasileira de
Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS.
A atual estrutura física permite o funcionamento do curso de Geografia, embora seja necessária a
construção de biblioteca em prédio próprio, auditório, garagem e centro de convivência. De forma mais
imediata é essencial a construção de acessos aos prédios com equipamentos adequados (rampas ou
plataformas elevatórias).
A despeito dessas carências a estrutura do câmpus tem condições de receber novo curso,
funcionando no contraturno do curso de Geografia (matutino e noturno) e com reordenamento de algumas
áreas de laboratórios.
2.2 Resultados de avaliações externas
Segundo o Projeto Político Pedagógico do curso de Geografia, em 2017, o Guia do Estudante –

Melhores Universidades (Editora Abril) passou a avaliar as licenciaturas do país e o Câmpus de Ourinhos
conquistou, nos anos de 2017 e 2018, o selo de 5 estrelas para o curso de Licenciatura em Geografia,
equivalente ao conceito “excelente”, e 4 estrelas para o Curso de Bacharelado em Geografia, equivalente
ao conceito “muito bom”.
A partir de um processo de reestruturação, em agosto de 2018, a editora interrompeu as atividades
da redação do Guia. Desde então, parte da equipe que realizava essa avaliação deu início a um novo
projeto a partir de uma parceria entre a Quero Educação e o jornal O Estado de S. Paulo. Atualmente, o
Curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos é avaliado pelo “Quero Educação” com 4 estrelas.
Com relação ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), coordenado pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no último exame realizado
pelos alunos do curso de Geografia, em 2017, cujos resultados foram divulgados em 2018, a nota obtida
no exame foi 4 (o conceito varia de 1 a 5). Já no Conceito Preliminar de Curso (CPC), índice que leva em
35
consideração a infraestrutura dos cursos de graduação, a qualificação do corpo docente e a organização

didático-pedagógica, o curso de Geografia obteve o conceito 4.
Quadro 4: ENADE – Licenciatura
Ourinhos Brasil Ourinhos Brasil

Conceito
Ano Discentes Média do
Média da Formação ENADE
Componente
Geral
Específico
Ingressantes 57 58,6221 37,3 29,3079 SC
2005
Concluintes - 61,5399 - 33,8995 SC
Ingressantes 62,409 47,765 48,86 32,3694 5
2008
Concluintes 61,5 49,7405 47,292 35,7735 5
2011 Concluintes 40,75 49,3571 31,575 37,7151 3
2014 Concluintes 62,6 54,3 44,8 36 4
2017 Concluintes 55,2613 50 52,8258 43,6 4
Quadro 5: ENADE – Bacharelado
Ourinhos Brasil Ourinhos Brasil

Conceito
Ano Discentes Média do
Média da Formação ENADE
Componente
Geral
Específico
Ingressantes 57 58,6221 37,3 29,3079 SC
2005
Concluintes - 61,5399 - 33,8995 SC
Ingressantes 62,409 47,765 48,86 32,3694 5
2008
Concluintes 61,5 49,7405 47,292 35,7735 5
2011 Concluintes 44,32 48,1693 39,142 41,0567 3
2014 Concluintes 54,5 58,2 41,3 40,5 3
2017 Concluintes 61,268 55,2 56,772 50,5 4
A Avaliação Institucional da Unesp atende à Deliberação CEE nº 004/2000, que dispõe sobre o
processo de avaliação de Universidades e de Centros Universitários do Sistema Estadual de Ensino. O
último processo de autoavaliação (2010-2014) ocorreu em três etapas: coleta de dados; visita e avaliação
dos cursos de graduação da Unesp por especialistas externos aos quadros da Universidade e;
sistematização e análise dos dados. Neste processo, o Curso de Geografia de Ourinhos teve como média
final, o conceito “A – Excelente”.
Os bons desempenhos alcançados refletem o comprometimento do corpo docente do Câmpus de
Ourinhos com as atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, e a preocupação do corpo
discente com sua formação acadêmica e com a produção do conhecimento científico.
36
2.3 Inserção dos egressos no mercado de trabalho
O curso de Geografia oferecido no câmpus de Ourinhos permite a graduação em duas

modalidades, o bacharelado e a licenciatura. O mercado de trabalho para o Geógrafo é muito amplo,
desde atividades de planejamento, mapeamento, análises socioeconômicas e ambientais em empresas
públicas e privadas até à docência tanto na educação básica como no ensino superior para aqueles de
optam por seguir na pós-graduação. Como citado no início do relatório foram formados 452 professores
licenciados em Geografia e 277 bacharéis. Resgatando os contatos dos egressos, foi realizado, via Google
Formulários, um levantamento da inserção no mercado de trabalho, os dados são de julho de 2021 e
contaram com 200 respostas, sendo que 42 egressos selecionaram duas opções e quatro egressos
selecionaram três opções para a sua atividade profissional atual.
Figura 41: Gráfico de distribuição da atividade profissional dos egressos

37
Figura 42: Gráfico de distribuição por setor de atuação profissional
Figura 43: Gráfico do tempo de ingresso no mercado de trabalho após a conclusão do curso de graduação
A figura 43 demonstra que cerca de 70% dos egressos foram inseridos no mercado de trabalho, na
área de Geografia em até um ano da conclusão do curso, com destaque para 25% dos egressos que
começaram a trabalhar na área ainda na graduação.
38
Em relação à inserção dos egressos na pós-graduação temos:
Quadro 6: Matrículas na pós-graduação stricto-sensu

Mestrado
Ano Mestrado acadêmico Doutorado
profissional
2008 4 0 0
2009 5 0 0
2010 6 0 0
2011 16 0 3
2012 17 0 2
2013 20 0 7
2014 20 0 4
2015 12 1 5
2016 20 3 11
2017 12 0 14
2018 13 1 5
2019 3 2 5
2020 7 1 3
2021 14 1 5
Total 169 9 64
Quadro 7: Distribuição dos egressos nos programas de pós-graduação

Nível
Conceito
Programa Universidade/Câmpus Mestrado
CAPES Mestrado Doutorado
Profissional
Agricultura Tropical e Subtropical IAC/Instituto Agronômico - Campinas 4 - 1 -
Agroecologia e Desenvolvimento
UFSCar - Sorocaba 3 - 1 -
Rural
Agronomia (Ciência do Solo) FCAV/UNESP - Jaboticabal 5 - 2 -
Agronomia (Energia na Agricultura) FCA/UNESP - Botucatu 4 - 3 -
Agronomia (Irrigação e Drenagem) FCA/UNESP - Botucatu 5 - 9 2
Ambiente, Saúde e
FSP/USP - São Paulo 5 1 - -
Sustentabilidade
UNIFESP - Diadema e Baixada
Análise Ambiental Integrada 3 - 2 -
Santista
Arquitetura e Urbanismo FAAC/UNESP - Bauru 4 - 1 -
Arquitetura e Urbanismo IAU/USP - São Carlos 4 - 1 -
Ciência Animal UESC - Ilhéus 5 - 1 -
Ciência do Sistema Terrestre INPE - São José dos Campos 5 - - 2
Ciências Ambientais ICT/UNESP - Sorocaba 4 - 8 2
Ciências Ambientais Universidade de Évora - Portugal - - - 1
Ciências Sociais UNIFESP - Guarulhos 4 - 1 -
Docência para a Educação Básica FC/UNESP - Bauru 4 2 - -
Educação UENP - Jacarezinho 4 1 - -
Educação UFPR - Curitiba 6 - - 1
Educação UFSCar - Sorocaba 3 - 1 -
Educação FFC/UNESP - Marília 6 - 2 1
39
Nível
Conceito
Profissional
Educação FCT/UNESP - Presidente Prudente 5 - - 1
Educação IB/UNESP - Rio Claro 5 - 1 -
Educação UNIFESP - Guarulhos 4 - 2 -
Educação FE/UNICAMP - Campinas 5 - - 1
Educação FE/USP - São Paulo 5 - 1 -
Educação: Teoria e prática de
UFPR - Curitiba 4 1 - -
ensino
Engenharia Agrícola FEAGRI/UNICAMP - Campinas 4 - 1 1
Engenharia Civil FE/UNESP - Ilha Solteira 4 - 1 -
Engenharia Civil e Ambiental FE/UNESP - Bauru 5 - 4 -
Engenharia de Transportes Escola Politécnica/USP - São Paulo 4 - - 1
Engenharia e Ciência de Materiais FZEA/USP - Pirassununga 6 - 1 -
Engenharia Urbana UFSCar - São Carlos 4 - 2 -
Ensino e História de Ciências da
IGE/UNICAMP - Campinas 4 - 2 3
Terra
Environmental Science Edith Cowan University - Austrália - - - 1
Geociências e Meio Ambiente IGCE/UNESP - Rio Claro 5 - - 2
Geografia UEL - Londrina 4 - 13 6
Geografia UEM - Maringá 5 - 1 -
Geografia UEPG - Ponta Grossa 5 - 2 -
Geografia UFAL - Alagoas 3 - 2 -
Geografia UFF - Goytacazes 3 - 3 -
Geografia UFPR - Curitiba 6 - 1 1
Geografia UFSC - Trindade 5 - 2 4
Geografia UFSCar - Sorocaba 3 - 3 -
Geografia FCT/UNESP - Presidente Prudente 7 - 19 6
Geografia FCT/UNESP - Presidente Prudente 3 3 - -
Geografia IGCE/UNESP - Rio Claro 5 - 24 7
Geografia UNICENTRO - Guarapuava 4 - 1 -
Geografia UNIOESTE - Francisco Beltrão 4 - 1 1
UNIOESTE - Marechal Cândido
Geografia 3 - 1 -
Rondon
Geografia UnB/ICH - Brasília 5 - - 1
Geografia Universidade de Coimbra - Portugal - - - 1
Geografia IGE/UNICAMP - Campinas 6 - 21 6
Geografia UFGD - Dourados 4 - 1 -
Geografia Física FFLCH/USP - São Paulo 5 - 6 5
Geografia Humana FFLCH/USP - São Paulo 7 - 10 5
Geologia UFMG - Belo Horizonte 5 - 1 -
História FCL/UNESP - Assis 4 - 2 -
Planejamento e Gestão do
UFABC - Santo André 4 - 1 -
Território
Política Científica e Tecnológica IGE/UNICAMP - Campinas 6 - - 1
Relações Internacionais UnB/IREL - Brasília 6 - 1 -
Sensoriamento Remoto INPE - São José dos Campos 7 - 2 -
Sensoriamento Remoto UFRGS - Vale 4 - - 1
40
Nível
Conceito
Profissional
Serviço Social e Políticas Sociais UNIFESP - Baixada Santista 3 - 1 -
Sistemas para Produção
UENP - Bandeirantes 3 - 1 -
Agropecuária Sustentável
Università degli Studi di Padova -
Sociologia - - 1 -
Itália
Sustentabilidade na Gestão
UFSCar - Sorocaba 3 1 - -
Ambiental
Vale destacar que o curso de Geografia teve, no período de 2011 a 2017 o Programa de Educação
Tutorial (PET/UNESP), que visa incentivar alunos de forma diferenciada, propiciando-lhes condições para
a realização de atividades extracurriculares que favoreçam a sua formação acadêmica, viabilizem uma
melhor integração ao mercado profissional e estimulem o desenvolvimento de estudos em programas de
pós-graduação.
2.4 Trabalhos de Conclusão de Curso
O curso de bacharelado em Geografia para ser concluído requer a apresentação de Trabalho

Conclusão de Curso, isso é importante para a formação do geógrafo que necessita de uma experiência de
pesquisa (monografia) ou na modalidade estágio profissional. Durante toda a existência do curso foram
apresentados 279 TCCs, conforme evolução demonstrada no Quadro 8.
Quadro 8: Trabalhos de Conclusão de Curso (2008-2021)

Ano Nº de TCCs
2008 18
2009 24
2010 24
2011 16
2012 22
2013 33
2014 29
2015 25
2016 21
2017 20
2018 11
2019 18
2020 14
2021 4
Total 279
41
3. Pós-graduação
A unidade possui nove docentes credenciados em quatro programas de pós-graduação e um

docente em processo de credenciamento, que representa 64% do corpo docente. A inserção dos docentes
na pós-graduação se reflete no número de egressos que tem oportunidade de dar continuidade a suas
pesquisas iniciadas durante a graduação no curso de Geografia de Ourinhos em projetos de iniciação
científica e trabalhos de conclusão de curso.
42
Quadro 9: Distribuição dos docentes credenciados nos programas de pós-graduação

Ano de
Docente Programa de Pós-Graduação Instituição Conceito CAPES ME DO
credenciam.
Andréa Aparecida Zacharias Geografia IGCE - Unesp/Rio Claro 5 2011 x x
Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena Geografia IGCE - Unesp/Rio Claro 5 2021* x
Diego Correa Maia Geografia UFBA - Salvador 4 2010 x x
Ambiente e Sistemas de Produção Universidade do Estado de Mato
4 2010 x
Edinéia Aparecida dos Santos Galvanin Agrícola Grosso
Geografia - profissional FCT - Unesp/Presidente Prudente 3 2019 x
Geografia FCT - Unesp/Presidente Prudente 7 2005 x x
Geografia - profissional FCT - Unesp/Presidente Prudente 3 2011 x
Edson Luís Piroli Rede Nacional em Gestão e
FE/Unesp - Ilha Solteira e Agência
Regulação de Recursos Hídricos 4 2014 a 2019 x
Nacional de Águas (ANA)
(ProfÁgua) - profissional
Fabiana Lopes da Cunha História FCL - Unesp/Assis 5 2011 x x
Ciências Ambientais Unesp/Sorocaba 4 2013 x x
Jonas Teixeira Nery Geografia Unicamp 6 2010 x x
Geografia Universidade Estadual de Maringá 5 1998 a 2005 x
Luciene Cristina Risso Geografia IGCE - Unesp/Rio Claro 5 2011 x x
IPPRI/Unesp - São Paulo 3 2014 x
Marcelo Dornelis Carvalhal Geografia FCT - Unesp/Presidente Prudente 7 2012 x x
Geografia Unioeste/Francisco Beltrão 4 2007 a 2011 x
Geografia Unioeste/Marechal Cândido Rondon 3 2011 a 2014 x
Márcia Cristina de Oliveira Mello Geografia FCT - Unesp/Presidente Prudente 7 2021* x
Márcio José Catelan Geografia FCT - Unesp/Presidente Prudente 7 2015 x x
Márcio Rogério Silveira Geografia FCT - Unesp/Presidente Prudente 7 2008 a 2014 x x
Maria Cristina Perusi** Geografia FCT - Unesp/Presidente Prudente 7 2012 a 2015 x
Nelson Rodrigo Pedon IPPRI/Unesp - São Paulo 3 2014 x
Rodrigo Lilla Manzione Agronomia (Irrigação e Drenagem) FCA - Unesp/Botucatu 5 2011 x x
*Em processo de credenciamento.
**Docente solicitou descredenciamento por problemas de saúde em (ano), mas continua ministrando disciplina no programa de pós-graduação como professora convidada.
Em destaque os docentes em atuação no curso de Geografia atualmente e que estão inseridos na pós-graduação.
43
Quadro 10: Distribuição, por docente das orientações concluídas de mestrado
Docente 2004 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total
Andréa Aparecida Zacharias - - - - - - - - - 3 3 - 1 - 2 1 10
Diego Correa Maia - - - - - - - 1 1 - - - - - - - 2
Edinéia Aparecida dos Santos Galvanin* 1 1 1 - 3
Edson Luís Piroli - 1 - 1 - - 2 - 3 - - 1 - - - - 8
Fabiana Lopes da Cunha - - - - - - - - 1 - 4 2 - - - - 7
Jonas Teixeira Nery 1 4 - - - 2 1 2 2 1 - 1 4 - - - 18
Luciene Cristina Risso - - - - - - - - - 1 - 2 - 2 - 1 6
Marcelo Dornelis Carvalhal - - - - - 1 - - 2 1 1 2 1 1 1 1 11
Márcio Rogério Silveira - - 2 - 1 - - - - - - - - - - - 3
Maria Cristina Perusi - - - - - - - - 2 1 - - - - - - 3
Nelson Rodrigo Pedon - - - - - - - 1 - - - - - - - - 1
Rodrigo Lilla Manzione - - - - - - - 1 2 2 1 2 - - - - 8
Total 1 5 2 1 1 3 3 5 13 9 9 10 7 4 4 3
*Docente contratada na Unesp em 2018. Orientou outras dissertações de mestrado na UNEMAT – MT nos anos anteriores.
Quadro 11: Distribuição, por docente das orientações concluídas de mestrado profissional
Docente 2017 2018 2019 2020 Total
Edson Luís Piroli 2 1 2 1 6
44
Quadro 12: Distribuição, por docente das orientações concluídas de doutorado

Docente 2010 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total
Edson Luís Piroli - 1 3 1 - 1 1 - 7
Jonas Teixeira Nery - - - 1 - 1 - - 2
Fabiana Lopes da Cunha - - - - - 1 - - 1
Luciene Cristina Risso - - - - - - 1 - 1
Marcelo Dornelis Carvalhal - - - 4 1 - - 2 7
Márcio Rogério Silveira 1 - - - - - - - 1
Rodrigo Lilla Manzione - - 1 - - - - - 1
Total 1 1 4 6 1 3 2 2
O detalhamento das orientações de mestrado e doutorado e a inserção dos alunos orientados no mercado de trabalho e na pós-graduação encontra-
se no Anexo 1.
45
Durante os anos de 2011 e 2013 vários professores da unidade participaram do Programa Rede
São Paulo de Formação Docente - REDEFOR, conforme Quadro 13, tendo orientados no período 115
professores da rede pública estadual.
Quadro 13: Orientações de TCC da REDEFOR por docente (2011-2013)

Docente 2011 2012 2013
Andréa Aparecida Zacharias 9
Clerisnaldo Rodrigues de Carvalho 8
Edson Luís Piroli 10 9
Leandro Bruno Santos 11
Luciano Antonio Furini 12 12
Luciene Cristina Risso 7
Marcelo Dornelis Carvalhal 16 10
Rodrigo Lilla Manzione 11
Total 38 51 26
O câmpus já ofereceu duas edições de pós-graduação lato-sensu em “Gerenciamento de recursos

hídricos e planejamento ambiental em bacias hidrográficas”, contando com a parceria do Comitê da Bacia
Hidrográfica do Alto e do Médio Paranapanema.
A 1ª edição foi ministrada de fevereiro de 2011 a novembro de 2012, financiada pelo CBH do Alto
Paranapanema e sem cobrança de mensalidade aos alunos, com a participação de 8 docentes da unidade
e 5 docentes externos, perfazendo um percentual de 61,5%. As aulas foram ministradas em Piraju e em
Ourinhos, com 31concluintes.
A 2ª edição foi realizada de agosto de 2014 a maio de 2016 e terminou com 26 especialistas
formados. Foi fruto de um convênio com o CBH do Médio Paranapanema, que financiou a construção de
um prédio para pós-graduação no câmpus novo da Unesp (prédio Rio Turvo), no valor de R$ 430.000,00
(quatrocentos e trinta mil reais).
Em 2021 teve início o curso de pós-graduação lato-sensu em ensino de Geografia, com previsão
de conclusão em 2022. Em grande parte, a motivação central da proposta é contribuir na formação
continuada dos professores da rede pública de ensino, levando o debate contemporâneo das várias áreas
da Geografia. Foram 65 inscritos e 50 matriculados. Nele há o envolvimento de 8 docentes da unidade e 9
de outros cursos da Unesp e diferentes universidades.
46
4. Pesquisa
O desenvolvimento das pesquisas no câmpus e em parceria com outras universidades é

demonstrado nas publicações de artigos científicos, trabalhos completos apresentados em eventos
nacionais e internacionais e participação em grupos de pesquisa.
Quadro 14: Publicações em periódicos

Produção Científica (Qualis) Capítulos
ANO Livros
A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C SQ Total de Livros
2003 - - 1 1 - - - 1 - 3 - -
2004 2 - 1 4 - 1 - 4 1 13 2 1
2005 1 1 3 4 - 2 - - 1 12 - 4
2006 - - 3 1 1 3 - - 2 10 2 2
2007 - - 4 3 - - - 1 - 8 2 5
2008 - - 5 4 5 1 2 3 - 20 2 5
2009 - 1 3 3 2 4 1 2 - 16 1 4
2010 1 2 1 2 4 - 1 1 - 12 4 5
2011 - 4 4 7 9 - 1 2 - 27 4 15
2012 3 4 19 8 4 1 - 3 - 42 3 22
2013 - 5 3 6 4 1 - - - 19 7 8
2014 2 8 10 6 5 2 1 1 - 35 5 8
2015 3 5 10 10 1 1 1 2 - 33 13 12
2016 2 1 2 8 4 2 - - - 19 2 11
2017 2 1 4 3 4 5 1 - - 20 6 16
2018 - 5 3 6 3 1 - - - 18 2 13
2019 2 4 2 3 6 1 1 2 - 21 3 11
2020 - 6 3 5 3 5 - 1 3 26 4 11
2021* 1 2 3 4 1 1 - - 1 13 3 12
Total 19 49 84 88 56 31 9 23 8 367 65 165
SQ: publicações em periódicos sem registro no Qualis
47
Quadro 15: Demais produções acadêmicas

Resumos
Trabalhos Resumos
Textos em expandidos Demais tipos de
publicados em publicados em Apresentações
ANO Jornais de publicados em produção
anais de anais de de trabalho
notícias/revistas anais de bibliográfica
congressos congressos
congressos
2003 - 2 - 4 4 4
2004 4 17 1 14 13 18
2005 0 26 1 26 6 2
2006 0 21 1 18 10 2
2007 4 16 22 13 16 5
2008 1 27 12 8 21 8
2009 2 37 10 13 31 5
2010 4 38 44 4 38 1
2011 7 55 44 26 57 4
2012 4 44 32 27 71 6
2013 31 112 12 35 81 3
2014 31 67 12 13 61 3
2015 9 56 16 13 57 9
2016 1 28 2 8 24 5
2017 4 50 3 9 41 4
2018 0 37 1 3 43 6
2019 1 23 1 11 42 2
2020 5 3 4 6 16 2
2021* 4 2 0 3 9 1
Total 112 661 218 254 641 90
*Atualizado até 01/09/2021
4.1 Projetos com captação de recursos
A seguir apresentamos os dados referentes aos projetos de pesquisa com financiamento.

Quadro 16: Captação de Recursos Externos (2006-2021)
Agência de fomento Valor
CAPES R$ 82.000,00
CNPq R$ 127.830,17
FAPESP R$ 1.044.414,52
FEHIDRO R$ 475.875,00
TOTAL R$ 1.730.109,69
48
Quadro 17: Projetos e auxílios FAPESP

Agência de Recurso
Ano Vigência Título do projeto Coordenador(a) Tipo de financiamento
fomento captado
01/05/2006 Dinâmica produtiva regional e transferência de recursos
Auxílio Pesquisa - Programa Infraestrutura
2006 a privados para infraestruturas públicas no território Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira FAPESP R$ 9.361,67
5 - M4 - FapLivros
30/04/2007 paulista: a região de Ourinhos
01/08/2006 Dinâmica produtiva regional e transferência de recursos

2006 a privados para infraestruturas públicas no território Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 31.973,75
31/07/2008 paulista: a região de Ourinhos
01/07/2007
Estudo de percepção e conservação ambiental no
2007 a Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 22.440,17
Parque Ecológico de Ourinhos, SP
30/06/2009
26/09/2007
2007 a 2º Ciclo de Ideias e Debates do GEDRI - Ourinhos Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira FAPESP Auxílio Organização - Regular - Reunião R$ 4.850,00
30/09/2007
01/11/2008
2008 a Questões nacionais e regionais do território brasileiro Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira FAPESP Auxílio Publicação - Regular - Livro R$ 6.614,90
30/04/2009
01/08/2009
Modelagem e monitoramento de níveis freáticos em
2009 a Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 83.449,73
área de recarga do Sistema Aquífero Guarani
31/07/2011
01/09/2009
Clima urbano e conforto térmico no município de R$
2009 a Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery FAPESP Auxílio Pesquisa Regular
Ourinhos - SP 138.486,95
31/08/2011
01/04/2010
Aquisição de materiais bibliográficos via projeto FAP
2010 a Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso FAPESP Auxílio Pesquisa - Programa Fap-Livros 6 R$ 16.009,51
Livros VI
30/09/2011
Análise do uso da terra nas Áreas de Preservação
01/04/2010
Permanente do Rio Pardo usando Geoprocessamento,
2010 a Prof. Dr. Edson Luís Piroli FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 93.775,03
e avaliação dos impactos deste uso sobre os recursos
31/03/2012
naturais destas áreas
01/10/2010
Circulação, transportes e logística: diferentes
2010 a Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira FAPESP Auxílio Publicação - Regular - Livro R$ 10.672,40
perspectivas
30/09/2011
01/12/2010
Ourinhos/SP: formação e desenvolvimento de uma
2010 a Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira FAPESP Auxílio Publicação - Regular - Livro R$ 6.682,42
economia regional e demais estudos
30/11/2011
49
Agência de Recurso
fomento captado
Prof. Dr. João Osvaldo Rodrigues
Nunes (Unesp/Presidente Prudente
Identificação de áreas degradadas por erosão hídrica e - Coordenador); Prof.ª Dr.ª Maria
utilização de metodologias alternativas para Cristina Perusi (Unesp/Ourinhos -
08/2010 a Edital nº 02/2010 - Auxílio financeiro à
2010 recuperação de focos erosivos em áreas piloto no Vice-Coordenadora); Prof. Dr. CNPq R$ 13.000,00
08/2012 pesquisa
Assentamento Rural Nova Esperança do Município de Edson Luís Piroli
Euclides da Cunha - SP (Unesp/Ourinhos); Prof. Dr. Antonio
Nivaldo Hespanhol
(Unesp/Presidente Prudente)
Protagonismo feminino e políticas públicas nos

13/12/2010
assentamentos do Pontal do Paranapanema: pesquisa Edital nº 20/2010 - Auxílio financeiro à
2010 a Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon CNPq R$ 22.500,00
e extensão para o desenvolvimento da abordagem pesquisa
12/12/2012
territorial
01/07/2011 Batuques, umbigadas e mascaradas de momo: uma

Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da
2011 a análise política e cultural sobre os “Carnavais” e suas FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 33.406,06
Cunha
30/06/2013 sonoridades na cidade do Rio de Janeiro (1870-1945)
01/08/2011
Protagonismo feminino e políticas públicas: abordagem
2011 a Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 25.403,86
territorial e gênero no Pontal do Paranapanema
31/07/2013
01/12/2011
2011 a Climatologia escolar - saberes e práticas Prof. Dr. Diego Corrêa Maia CNPq Chamada nº 07/2011 R$ 13.640,00
01/12/2013
30/06/2011
Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo
2011 a 25th International Cartographic Conference FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Exterior R$ 9.262,85
Gimenes de Sena
08/07/2011
30/11/2011 Batuques, umbigadas e mascaradas de momo: uma
2011 a análise política e cultural sobre os "Carnavais" e suas CNPq Chamada Pública Universal nº 14/2011 R$ 6.890,00
Cunha
30/11/2013 sonoridades na cidade do Rio de Janeiro (1870-1945)
01/01/2012 Monitoramento integrado de parâmetros de quantidade R$ 97.109,39

2012 a e qualidade da água disponível em área de recarga do Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FAPESP Auxílio Pesquisa Regular e US$
31/12/2013 Sistema Aqüífero Guarani 4.151,50
01/03/2012 Exemplos da governança territorial no Brasil: um estudo

2012 a de Arranjos Produtivos Locais (APLs) na microrregião Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 21.692,50
31/08/2014 de Ourinhos/SP
50
Agência de Recurso
fomento captado
01/06/2012 Monitoramento dos níveis freáticos do Sistema Aquífero
R$
2012 a Guaraní (SAG) em área de afloramento da Formação Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FEHIDRO -
164.984,50
31/05/2014 Pirambóia, município de Angatuba
01/06/2012 Monitoramento dos níveis freáticos do Sistema Aquífero

2012 a Bauru (SAB) em área de afloramento da Formação Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FEHIDRO - R$ 60.890,50
31/05/2014 Marília, município de Avaré
01/09/2012
2012 a Os papéis de intermediação da cidade de Ourinhos (SP) Prof. Dr. Luciano Antonio Furini FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 28.236,00
31/08/2014
11/06/2012
VII Seminário Latino-Americano de Geografia Física e III
2012 a Prof. Dr. Edson Luís Piroli FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Brasil R$ 4.015,39
Seminário Ibero Americano de Geografia Física
16/06/2012
01/10/2013
O BNDES e a internacionalização das empresas
2013 a Prof. Dr. Leandro Bruno Santos CNPq Chamada Pública Universal nº 14/2013 R$ 8.015,85
brasileiras
30/09/2016
01/12/2013 Produção de material didático personalizado: projeto
Chamada Pública Universal nº 90/2013 -
2013 a para o ensino de Geografia nas séries iniciais da rede Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon CNPq R$ 10.000,00
Faixa A
30/11/2015 municipal de ensino de Araçatuba - SP
01/12/2013 O galinho do tempo e a hemeroteca de jornal -

Chamada Pública nº 43/2013 - Ciências
2013 a potencialidades no ensino de temáticas físico-naturais Prof. Dr. Diego Corrêa Maia CNPq R$ 10.300,00
Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas
31/10/2015 na geografia escolar
10/12/2013
Clima urbano de Ourinhos: dependência do conforto
2013 a Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery CNPq Chamada Pública Universal nº 14/2013 R$ 50.374,32
térmico ao desenho e orientação da rua
10/11/2016
21/03/2013 O papel dos cursos de água na sustentabilidade
Prof. Dr. Edson Luís Piroli e Prof.ª
2013 a regional: comparação de estudos de caso em Cuba e na CAPES - R$ 82.000,00
Dr.ª Andréa Aparecida Zacharias
20/03/2017 região Sudeste/Centro-Oeste do Brasil
23/08/2013
Gimenes de Sena
30/08/2013
25/08/2013
Zacharias
10/09/2013
01/04/2014 Monitoramento de níveis freáticos do Sistema Aquífero
2014 a Bauru em área de conservação em Águas de Santa Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 52.334,76
31/05/2016 Bárbara/SP
51
Agência de Recurso
fomento captado
01/08/2014 Gerenciamento de recursos hídricos: construção de
R$
2014 a Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em recursos Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FEHIDRO -
250.000,00
31/12/2015 hídricos na UGRHI-17
01/09/2014
Morfogênese da bacia do Rio das Cinzas (PR): estudo R$
2014 a Prof.ª Dr.ª Marcilene dos Santos FAPESP Auxílio Pesquisa Regular
das formas de relevo, sedimentação e neotectônica 110.183,43
28/02/2017
23/07/2014
2014 a IV Congreso Lationamericano de História Económica Prof. Dr. Leandro Bruno Santos FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Exterior R$ 3.786,25
25/07/2014
01/11/2015
Território e geografia no Brasil: uma contribuição à
2015 a Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 28.935,94
epistemologia e história do pensamento geográfico
31/10/2017
09/09/2015
XV Conferência Iberoamericana de Sistemas de
2015 a Prof. Dr. Edson Luís Piroli FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Exterior R$ 5.193,02
Información Geográfica
11/09/2015
21/08/2015
2015 a 27th International Cartographic Conference FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Brasil R$ 6.688,49
Gimenes de Sena
28/08/2015
22/06/2015
2015 a I Simpósio Internacional: Patrimônios FAPESP Auxílio Organização - Regular - Reunião R$ 11.752,55
Cunha
25/06/2015
01/03/2016
Estudo da paisagem: história, percepção e memórias de
2016 a Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 30.514,56
rios
28/02/2018
01/09/2016 Modelagem da variabilidade espaço-temporal em águas

2016 a subterrâneas a partir de dados de monitoramento de Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 38.283,47
31/08/2018 níveis freáticos usando funções de covariância
06/07/2016
11th GEOENV - International Conference on
2016 a Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Exterior R$ 10.983,52
Geostatistics for Environmental Application
08/07/2016
01/02/2017
Sentidos da folia de reis de Florínea (SP): memória, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da
2017 a FAPESP Auxílio Publicação - Regular - Livro no País R$ 6.436,41
identidade e patrimônio (1993-2013) Cunha
31/01/2018
01/02/2017
Páginas de sociabilidade feminina: Sensibilidade Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da
2017 a FAPESP Auxílio Publicação - Regular - Livro no País R$ 7.736,41
musical no Rio de Janeiro Oitocentista Cunha
31/01/2018
01/03/2017 Orientações metodológicas destinadas aos professores
2017 a de geografia para o ensino secundário da escola FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 16.000,00
Oliveira Mello
28/02/2019 paulista (1934-1960)
52
Agência de Recurso
fomento captado
01/11/2017 Mudanças no uso da terra em microbacias hidrográficas
2017 a e impactos nos recursos naturais e na população Prof. Dr. Edson Luís Piroli FAPESP Auxílio Pesquisa Regular R$ 50.645,10
31/10/2019 humana
06/11/2017
Zacharias
09/11/2017
15/03/2017
Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Bolsa no Exterior - Regular - Pós-
2017 a O Brasil no Notting Hill Festival FAPESP R$ 71.052,22
Cunha Doutorado
14/09/2017
22/04/2019
II Simpósio Internacional Patrimônios: Cultura, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da
2019 a FAPESP Auxílio Organização - Regular - Reunião R$ 15.547,59
Identidades e Turismo Cunha
26/04/2019
13 a X Congresso Iberoamericano em Investigación Prof.ª Dr.ª Márcia Cristina de
2021 FAPESP Auxílio Reunião - Regular - Exterior R$ 1.950,00
16/07/2021 Cualitativa – CIAIQ 2021 Oliveira Mello
Quadro 18: Projetos de pesquisa com financiamento UNESP

Agência de Recurso
fomento captado
Elaboração do Atlas Municipal Escolar de Ourinhos - UNESP - Pró-
01/02/2010 a Prof.ª Dr.ª Andréa Aparecida
2010 SP e formação de professores tutores: propostas para Reitoria de Programa Renove Humanas R$ 13.250,00
31/01/2012 Zacharias
o estudo da localidade. Pesquisa
Cartografia escolar inclusiva: construção e avaliação UNESP - Pró-

01/05/2012 a Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo
2012 de recursos didáticos adaptados para a educação Reitoria de Programa Renove R$ 7.940,00
30/04/2013 Gimenes de Sena
básica no município de Ourinhos Pesquisa
Sistema de plantio direto em pequenas propriedades

rurais, solos urbanos e Antropossolos: avaliação das
UNESP - Pró-
01/05/2012 a alterações de algumas propriedades físicas e químicas
2012 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi Reitoria de Programa Renove R$ 3.309,00
30/04/2013 em horizontes superficiais de Latossolos Vermelhos
Pesquisa
decorrentes do uso e ocupação no município de
Ourinhos - SP
TOTAL R$ 24.499,00
53
Quadro 19: Grupos de pesquisa com liderança de docentes do câmpus

Outros
Ano de
Nome do grupo Descrição Líder pesquisadores do Linhas de pesquisa Situação
criação
câmpus
O grupo de pesquisa tem desenvolvido trabalhos em geotecnologias,
principalmente Cartografia Digital, Cartografia Temática, Sistema de a) Cartografia de síntese na
Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto aplicados a estudos análise da informação
geográficos. Os estudos correspondem a procedimentos espacial
metodológicos de mapeamento e representação cartográfica de b) Cartografia tátil: material
aspectos do meio urbano e rural como por exemplos: análise da didático e metodologias
vulnerabilidade socioambiental, a análise da dinâmica da para aulas inclusivas
Geotecnologias e refuncionalização de áreas industriais e áreas residuais urbanas, Prof.ª Dr.ª Carla c) Geotecnologias aplicadas
Cartografia aplicadas incluindo brownfields; modelagem espacial e cartografia aplicada ao Prof.ª Dr.ª Andréa Cristina Reinaldo na análise socioambiental 2010 Atualizado
à Geografia zoneamento ambiental; metodologias de cartografia temática para a Aparecida Zacharias Gimenes de Sena em Geografia
elaboração de documentos cartográficos de síntese. Além disso, d) Mapeamento
compõem o grupo, pesquisadores dedicados à desenvolvimento e colaborativo e Tecnologias
aprimoramento de metodologias de ensino e de produção de material de Digitais da informação e
didático de cartografia e de geotecnologias em estudos geográficos, Comunicação (TDIC)
relativos a elaboração de atlas municipais escolares, jogos e) Metodologias e materiais
cartográficos e cartografia tátil. didáticos no Ensino
Informações: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1649625042084834
a) A Cartografia no Ensino
de Geografia
No Brasil, os estudos sobre ensino de Cartografia na escola iniciaram- b) Aplicação das
se há algumas décadas, com trabalhos de pesquisadores isolados. A Geotecnologias no Ensino
reunião desses trabalhos e a criação de um fórum de discussão Fundamental e Médio da
ocorreram, em 1995, por meio do I Colóquio Cartografia para Geografia
Crianças, que teve lugar em Rio Claro, coordenado por Regina Araújo c) Atlas municipais
Almeida e Rosângela Doin de Almeida. O livro de resumos do evento escolares
foi divulgado no 17º Congresso Cartographic Association (ICA) d) Cartografia escolar na
realizada em Barcelona. Desde então já foram realizados dez Prof.ª Dr.ª Carla
Geografia e Prof. Dr. Amir El formação inicial e
colóquios com cada vez mais pesquisadores nacionais e Cristina Reinaldo 1995 Atualizado
Cartografia Escolar Hakim de Paula continuada de professores
internacionais. Além disso o grupo participa ativamente da Comissão Gimenes de Sena
e) Cartografia Inclusiva
de Cartografia e crianças da Associação Cartográfica Internacional, f) Cartografia Tátil: material
com representantes desde sua criação em 1995 e com presidente didático e metodologias
desde 2015. Foram publicados diversos livros e artigos em revistas para aulas inclusivas
científicas, além da participação de pesquisadores brasileiros em g) Tecnologias da
eventos internacionais. informação e comunicação
Informações: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6855258720383772 na Cartografia Escolar
h) Temas de Geografia,
Cartografia e Educação
54
Outros
Ano de
criação
câmpus
O grupo dissemina seus resultados de pesquisas através de
publicação de livros, artigos, organização e trabalhos apresentados
Paisagem, cultura e em eventos, seminários e palestras. Além disso, os projetos visam Prof.ª Dr.ª Luciene Prof.ª Dr.ª Fabiana Paisagem, território,
parcerias com arquivos públicos e outros, de forma a garantir a 2015 Atualizado
território Cristina Risso Lopes da Cunha memória e patrimônio.
preservação da memória sobre lugares e paisagens geográficas.
Prof. Dr. Clerisnaldo
O grupo foi criado com o objetivo de organizar e estimular a pesquisa Rodrigues de
em diferentes áreas da Geografia Humana, no Câmpus de Ourinhos, Carvalho, Prof. Dr.
da UNESP. Dedicado inicialmente à iniciação científica na graduação, Lucas Labigalini Fuini,
o grupo atualmente ganha nova dimensão com o ingresso de vários Prof. Dr. Luciano a) Cidades Médias: agentes
de seus pesquisadores em programas de pós-graduação da UNESP e Antonio Furini (vice- econômicos, reestruturação
de outras Universidades. Com isso, percebe-se um ganho de líder) e Prof. Dr. urbana e regional
DITER - Grupo de qualidade, com o maior aprofundamento das pesquisas realizadas. O Marcelo Dornelis b) Dinâmicas, processos e
Prof. Dr. Paulo
Pesquisa sobre produto do trabalho do grupo vem sendo apresentado em diferentes Carvalhal desenvolvimento urbano e
Fernando Cirino 2010 Atualizado
Processos e Congressos e Simpósios, nacionais e internacionais. Internamente o regional
Mourão
Dinâmicas Territoriais grupo faz reuniões periódicas e tem tido participação efetiva nos Pesquisadores c) Movimentos sociais,
Congressos de Iniciação Científica da Unesp e nas Semanas de egressos (antigos produção do espaço e
Geografia promovidas pelo curso de Geografia. Seus membros docentes do câmpus): território
mantêm produção regular de artigos em periódicos, livros e capítulos Prof. Dr. Leandro d) Planejamento Territorial
de livros. Bruno Santos (até
25/05/2016) e Prof. Dr.
Informações: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/5683450907479232 Nelson Rodrigo Pedon
(até 24/10/2016).
O grupo foi criado com o intuito de abrigar pesquisadores que têm o
objetivo de dialogar sobre o tema patrimônio sob vários ângulos. a) Cidades, Museus,
Nosso debate foi iniciado no I Simpósio Internacional: Patrimônios História e Patrimônio
realizado entre os dias 22 e 25 de junho de 2015 na cidade de cultural
Ourinhos. Desse encontro produzimos os anais do evento e foi b) Desenvolvimento
lançado no King's College London, em 2017, um livro em inglês pela regional sustentável e
editora Springer, com financiamento de tradução da versão do patrimônio ambiental e
Prof.ª Dr.ª Fabiana Prof.ª Dr.ª Luciene
Patrimônios português para o inglês pela FAPESP e Editora Springer. Esse livro foi cultural 2015 Atualizado
Lopes da Cunha Cristina Risso
lançado no Brasil, em novembro de 2017 no auditório do Memorial da c) Patrimônio Arqueológico
Resistência, promovido pelo SISEM. O nosso II Simpósio Internacional d) Patrimônio imaterial,
Patrimônios: Cultura, Identidades e Turismo (financiado pela FAPESP narrativas orais e
e UNESP) em 2019 teve como resultado a publicação, em 2021, dos identidades coletivas
Anais do evento e a publicação de um livro em inglês, pela editora e) Patrimônio, paisagem e
Springer. memória
55
Outros
Ano de
criação
câmpus
Prof.ª Dr.ª Daniela
Fernanda da Silva
O CEDIAP-GEO é um grupo de pesquisa que tem como objetivo Fuzzo (vice-líder,
realizar estudos sobre uso da terra em áreas de preservação professora substituta
permanente (APP), reservas legais (RL), áreas de proteção ambiental de 2015 a 2019);
a) Análise do uso da terra
(APA) e bacias hidrográficas (BH), considerando os seus recursos Prof.ª Dr.ª Maria
em áreas legalmente
naturais (solo, água, vegetação e fauna silvestre) e suas Cristina Perusi e Prof.
protegidas - APPs, RLs e
CEDIAP-GEO - características geomorfológicas. Busca também, desenvolver estudos Dr. Rodrigo Lilla
APAs
Centro de Estudos e sobre materiais, métodos e técnicas relativas ao levantamento e à Manzione
b) Bacias hidrográficas
Divulgação de representação destas informações, usando os diferentes componentes Grupo
Prof. Dr. Edson Luís c) Estudo das Águas
Informações sobre do geoprocessamento. A partir destes estudos, o grupo visa criar Pesquisadores 2009 extinto em
Piroli Superficiais e Subterrâneas
Áreas Protegidas, materiais educativos sobre os temas trabalhados e sobre a proteção egressos (docentes do 2021
d) Estudo de áreas
Bacias Hidrográficas dos recursos naturais. Para isto propõe-se a realizar atividades Câmpus de Ourinhos):
degradadas por erosão
e Geoprocessamento educativas nas áreas rurais e urbanas, em parceria com órgãos Prof.ª Dr.ª Andréa
e) Estudos dos solos
públicos e instituições atuantes na área, buscando demonstrar a Aparecida Zacharias
f) Geoprocessamento
importância da preservação destes locais e recursos (atendendo a (até 02/01/2017),
g) Sensoriamento Remoto
legislação brasileira). Prof.ª Dr.ª Luciene
Cristina Risso (até
Informações: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6732321995815696 05/10/2016) e Prof.ª
Dr.ª Marcilene dos
Santos (02/01/2017).
O CEGeT se propõe a desenvolver pesquisas e estudos sobre os
diferentes assuntos que recobrem a temática do trabalho; sendo pois,
o trabalho, visto e entendido enquanto materialidade do processo de
metabolismo societário do capital, contemplando a reestruturação
produtiva do capital, passando pelas experiências de sobrevivências a) Estrutura societal e
dos trabalhadores, de resistência à proletarização, chegando ao formas de uso e exploração
assalariamento e às formas precarizadas, ao mercado informal etc, da terra no Brasil: as
bem como enquanto subjetividade portanto, ações que partem das Prof. Dr. Amir El consequências para o
Centro de Estudos de instâncias organizativas dos trabalhadores na forma de expressões Hakim de Paula e trabalho e para os
particulares do movimento operário (sindicatos, centrais, associações, Prof. Dr. Marcelo
Geografia do Prof.ª Dr.ª Terezinha movimentos sociais 1998 Sim
cooperativas, movimentos sociais populares, etc.) e da classe Dornelis Carvalhal
Trabalho (CeGeT) Brumatti Carvalhal b) Reestruturação produtiva
trabalhadora em especial. Assim, nos propomos a participar (Professora Substituta) e movimentos sociais:
ativamente das discussões sobre as mutações do trabalho nessa processualidade e dinâmica
viragem do século XXI, de forma a contribuir criticamente com a territorial do trabalho e da
apreensão da dinâmica territorial da sociedade, a partir da leitura sociedade
geográfica.
Observação: grupo de pesquisa sediado na FCT/UNESP - Presidente
Prudente, com seção em Ourinhos.
56
Outros
Ano de
criação
câmpus
As atividades do Grupo serão realizadas visando ao intercâmbio e
troca de conhecimentos sobre o ensino de Geografia na Educação
Programa Básica, entre os projetos PIBID da UNESP e outras instituições,
Institucional de Bolsa priorizando o aprofundamento de conhecimentos e a divulgação das a) Formação de professores
de Iniciação à atividades didático-científicas dos pesquisadores e estudantes Prof.ª Dr.ª Márcia
de Geografia
Docência - PIBID envolvidos. Pretende-se, por meio do Grupo, auxiliar na melhoria da Cristina de Oliveira - 2012 Sim
b) Metodologias de ensino
Geografia: ações e qualidade de formação inicial do professor de Geografia, assim como Mello
em Geografia
reflexões no e sobre contribuir para a consolidação de uma política de formação de
o campo profissional professores em nosso país.
a) Currículo para o ensino
de Geografia na Educação
Básica
b) Ensino e pesquisa em
O grupo tem como objetivos sistematizar a produção do conhecimento Geografia
Núcleo de pesquisa no ensino de Geografia, além de ampliar as discussões sobre as Pesquisadora egressa c) História e memória da
em ensino de questões teórico-metodológicas em torno deste campo investigativo. (docente do Câmpus formação de professores de
Buscam-se potencializar as reflexões sobre a história e a memória da Prof.ª Dr.ª Márcia
Geografia: articulação de Ourinhos): Prof.ª Geografia no estado de São
formação inicial e continuada do professor de Geografia, no estado de Cristina de Oliveira 2012 Atualizado
entre a universidade Dr.ª Carla Cristina Paulo
São Paulo, assim como ampliar as pesquisas sobre o currículo e as Mello
e a escola de Reinaldo Gimenes de d) Metodologias de ensino
Educação Básica metodologias de ensino desta disciplina escolar nas escolas paulistas. Sena (até 23/10/2017) em Geografia e práticas
Informações: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1260790278699248 interdisciplinares
e) Planejamento, execução
e avaliação do processo
ensino-aprendizagem em
Geografia
O Grupo de pesquisa Climatologia e Impacto Ambiental, criado em
2006, atua nas áreas de recursos hídricos, com projetos aprovados no
a) Agrometeorologia
FEHIDRO, e de Clima Urbano, com projetos aprovado no CNPq e
b) Cartografia e
FAPESP e bolsas de iniciação científica da FAPESP e do CNPq.
Sensoriamento Remoto Grupo
O grupo tem pesquisadores vinculados a programas de pós-
c) Climatologia estatística extinto em
graduação da Unesp e da UNICAMP (nível mestrado e doutorado), a Prof.ª Dr.ª Ana Claudia
d) Climatologia física 2017 com
CLIMA – Climatologia cursos de especialização na questão ambiental. Participou de projetos Prof. Dr. Jonas Carfan (professora
e) Climatologia geográfica 2006 a
e Impacto Ambiental na Fundação Nacional do Meio Ambiente, envolvendo, portanto, Teixeira Nery substituta de 2008 a
f) Geoestatística demissão,
questões ambientais, tendo uma bolsista atuando junto aos índios 2018)
g) Gestão de áreas a pedido,
Caiguangues. Ao grupo estão ligados professores e pesquisadores do
protegidas do líder
Câmpus de Ourinhos, do Departamento de Estatística de Maringá,
h) Micrometeorologia
professores da UNESP, bolsistas de mestrado, PIBIC, FAPESP e
i) Qualidade de água
outros. Tem participado de discussões sobre gerenciamento de
recursos hídricos do Médio Paranapanema.
57
Quadro 20: Total de bolsas de iniciação científica do curso de Geografia e recursos (2005-2021)
Recurso
ANO Nº de projetos Nº bolsas Recurso Custeio Total recursos
Bolsas
2005 6 6 R$ 10.200,00 R$ 1.200,00 R$ 11.400,00
2006 12 10 R$ 20.000,00 R$ 6.219,00 R$ 26.219,00
2007 8 12 R$ 24.000,00 R$ 6.053,94 R$ 30.053,94
2008 9 18 R$ 43.200,00 R$ 8.400,00 R$ 51.600,00
2009 12 16 R$ 40.000,00 R$ 6.568,00 R$ 46.568,00
2010 10 15 R$ 37.500,00 R$ 15.900,00 R$ 53.400,00
2011 10 19 R$ 47.500,00 R$ 11.273,33 R$ 58.773,33
2012 20 38 R$ 117.800,00 R$ 39.163,07 R$ 156.963,07
2013 15 24 R$ 75.600,00 R$ 23.757,00 R$ 99.357,00
2014 9 9 R$ 36.000,00 R$ 4.000,00 R$ 40.000,00
2015 7 5 R$ 20.000,00 R$ 1.800,00 R$ 21.800,00
2016 6 5 R$ 20.000,00 R$ 2.500,00 R$ 22.500,00
2017 4 4 R$ 16.000,00 R$ 2.000,00 R$ 18.000,00
2018 3 4 R$ 16.000,00 R$ 2.386,40 R$ 18.386,40
2019 4 3 R$ 12.000,00 R$ 0,00 R$ 12.000,00
2020 2 2 R$ 8.000,00 R$ 990,00 R$ 8.990,00
2021 4 2 R$ 8.000,00 R$ 1.398,00 R$ 9.398,00
Total: 96 R$ 551.800,00 R$ 133.608,74 R$ 685.408,74
Quadro 21: Distribuição dos projetos de iniciação científica por agência de fomento (2005-2021)
Projetos PIBIC Junior/ Bolsas Bolsas Total de
ICSB FAPESP
desenvolvidos Ensino Médio CNPQ Reitoria Bolsas
2005 3 0 0 0 3 0 3
2006 8 0 8 0 0 0 8
2007 30 0 30 0 0 0 30
2008 24 0 21 0 3 0 24
2009 14 0 11 0 3 0 14
2010 11 0 9 0 2 0 11
2011 23 0 20 0 2 1 23
2012 30 8 20 0 2 0 22
2013 18 4 13 3 0 0 16
2014 13 6 5 0 0 2 7
2015 8 4 4 0 0 0 4
2016 7 1 2 0 2 2 6
2017 5 3 1 0 0 1 2
2018 7 2 3 0 0 2 5
2019 13 4 5 1 1 2 9
2020 14 4 4 0 1 5 10
2021 14 3 3 3 3 2 11
58
Quadro 22: Orientações de iniciação científica FAPESP, por docente
Professor orientador 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Andréa Aparecida Zacharias - 7 5 1 1 5 1 - 1 1 - - - - - -

Carla Cristina Reinaldo Gimenes de
- - - - - 1 2 3 1 - - - - - - 1
Sena
Edson Luís Piroli - - - 1 1 1 3 - 1 - - - - 1 - -
Fabiana Lopes da Cunha - 1 1 - - 1 1 1 - - - - - - - -
Gerhard Held (IPMET/Bauru) - 1 - - - - - - - - - - - - - -
João Lima Sant'anna Neto
2 2 1 - - - - - - - - - - - - -
(FCT/PP)
Jonas Teixeira Nery 2 4 3 2 2 5 3 3 1 - - - - - - -
Lucas Labigalini Fuini - - - - - - - 1 - - - - - - - -
Luciano Antonio Furini - - - - - - - 2 - 1 - - 2 1 2 -
Luciene Cristina Risso - 2 2 - - - - - - - - - - - - -
Marcelo Dornelis Carvalhal - - - - - - 2 - - - 1 1 - - - -
Márcia Cristina de Oliveira Mello - - - - - - 2 2 - - - - 1 3 2 1
Marcilene dos Santos - - - - - - 2 - - - - - - - - -
Márcio Rogério Silveira 4 7 2 1 - - - - - - - - - - - -
Maria Cristina Perusi - 3 3 3 3 4 2 1 1 2 1 - - - - 1
Maria Encarnação Beltrão Spósito
- 1 2 1 - - - - - - - - - - - -
(FCT/PP)
Marta da Silveira Luedemann - - - 1 - - - - - - - - - - - -
Nelson Rodrigo Pedon - - - - - - 1 - - - - - - - - -
Paulo Fernando Cirino Mourão - 2 2 - - 2 - - - - - - - - - -
Rodrigo Lilla Manzione - - - 1 2 1 1 - - - - - - - - -
Total 8 30 21 11 9 20 20 13 5 4 2 1 3 5 4 3
O detalhamento dos projetos de iniciação científica com bolsa FAPESP encontra-se no Anexo 2 e
dos projetos PIBIC e PIBIC Ensino Médio no Anexo 3.
Considerando as especificidades da Licenciatura em Geografia os estudantes do curso de
Geografia têm a oportunidade de realizar atividades de iniciação a docência. Os programas PIBID e
Residência Pedagógica vem sendo desenvolvidos no curso desde o primeiro edital, em 2011. A
participação dos discentes nesses programas tem sido um diferencial para as pesquisas na área de
ensino, visto que muitos realizam seus Trabalhos de Conclusão de Curso nessa temática, além de ser um
diferencial para o ingresso no mercado de trabalho.
59
Quadro 23: Distribuição das bolsas CAPES
PIBID RP
Ano Coordenadores Bolsas Valor Coordenadores Bolsas Valor
Prof.ª Dr.ª Márcia

2011 Cristina de Oliveira 6 R$ 16.400,00 - - -
Mello

Mello

Mello

Cristina de Oliveira
Mello
2014 24 R$ 104.800,00 - - -
Prof.ª Dr.ª Carla
Cristina Reinaldo
Gimenes de Sena

Mello
2015 24 R$ 115.200,00 - - -
Prof.ª Dr.ª Carla
Cristina Reinaldo
Gimenes de Sena

Mello
2016 24 R$ 115.200,00 - - -
Prof.ª Dr.ª Carla
Cristina Reinaldo
Gimenes de Sena
Prof. Dr. Amir El

Hakim de Paula
2017 Prof.ª Dr.ª Carla 24 R$ 115.200,00 - - -
Cristina Reinaldo
Gimenes de Sena
Prof.ª Dr.ª Carla

Prof. Dr. Amir El
Cristina Reinaldo
2018- Hakim de Paula
24 R$ 172.800,00 Gimenes de Sena, 24 R$ 172.800,00
2019 Prof.ª Dr.ª Andréa
Prf. Dr. Amir El
Aparecida Zacharias
Hakim de Paula
Prof. Dr. Amir El

Prof.ª Dr.ª Carla
2020- Hakim de Paula
8 R$ 57.600,00 Cristina Reinaldo 16 R$ 115.200,00
2021 Prof.ª Dr.ª Andréa
Gimenes de Sena
Aparecida Zacharias
Total PIBID R$ 782.000,00 Total RP R$ 288.000,00
Total Geral R$ 1.070.000,00

60
O Programa Núcleos de Ensino da UNESP é um programa voltado para as licenciaturas com o

objetivo de desenvolver projetos vinculados as escolas públicas do estado de São Paulo. Historicamente o
curso de Geografia sempre teve boa participação neste programa com forte inserção nas escolas do
município, o que permite o desenvolvimento de pesquisa, extensão e prática docente.
Quadro 24: Evolução das bolsas Núcleo de Ensino da UNESP

Núcleo de Ensino
Ano Bolsas Recursos
2009 14 R$ 7.771,98
2010 7 R$ 8.700,00
2011 24 R$ 15.998,00
2012 16 R$ 78.161,20
2013 19 R$ 89.997,62
2014 12 R$ 61.508,60
2015 4 R$ 22.000,00
2016 3 R$ 16.753,00
2017 3 R$ 12.900,00
2018 2 R$ 8.000,00
2019 2 R$ 7.700,00
2020 1 R$ 4.300,00
2021 1 R$ 4.000,00
Total R$ 305.320,42
Vale ressaltar que vários projetos foram premiados nos Congressos de Iniciação Científica da
UNESP, demonstrando a qualidade da produção discente nesta área.
61
5. Extensão universitária
Quadro 25: Resumo dos projetos de extensão, com os totais por ano (2005 a 2021)
Recurso
ANO Nº de projetos Nº bolsas Recurso Custeio Total recursos
Bolsas
2005 6 6 R$ 10.200,00 R$ 1.200,00 R$ 11.400,00
2006 12 10 R$ 20.000,00 R$ 6.219,00 R$ 26.219,00
2007 8 12 R$ 24.000,00 R$ 6.053,94 R$ 30.053,94
2008 9 18 R$ 43.200,00 R$ 8.400,00 R$ 51.600,00
2009 12 16 R$ 40.000,00 R$ 6.568,00 R$ 46.568,00
2010 10 15 R$ 37.500,00 R$ 15.900,00 R$ 53.400,00
2011 10 19 R$ 47.500,00 R$ 11.273,33 R$ 58.773,33
2012 20 38 R$ 117.800,00 R$ 39.163,07 R$ 156.963,07
2013 15 24 R$ 75.600,00 R$ 23.757,00 R$ 99.357,00
2014 9 9 R$ 36.000,00 R$ 4.000,00 R$ 40.000,00
2015 7 5 R$ 20.000,00 R$ 1.800,00 R$ 21.800,00
2016 6 5 R$ 20.000,00 R$ 2.500,00 R$ 22.500,00
2017 4 4 R$ 16.000,00 R$ 2.000,00 R$ 18.000,00
2018 3 4 R$ 16.000,00 R$ 2.386,40 R$ 18.386,40
2019 4 3 R$ 12.000,00 R$ 0,00 R$ 12.000,00
2020 2 2 R$ 8.000,00 R$ 990,00 R$ 8.990,00
2021 4 2 R$ 8.000,00 R$ 1.398,00 R$ 9.398,00
Total: 96 R$ 551.800,00 R$ 133.608,74 R$ 685.408,74
O Quadro geral com o detalhamento dos projetos de extensão encontra-se no Anexo 4.

62
Quadro 26: Eventos de extensão realizados no Câmpus de Ourinhos

Ano Título do evento Coordenador(es) Período
I Semana Cultural da Biblioteca Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 2003
2003
A História da Biblioteca e do Livro Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 2003
Semana de Recepção do Calouro Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 2004
2004 Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha, Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior, Prof.ª Dr.ª
1º Encontro do Dia do Geógrafo: Tendências e Debates na Geografia. Andrea Aparecida Zacharias, Prof. Dr. Alberto de Oliveira, Prof.ª Dr.ª Bianca 2004
Carvalho Vieira
I Semana de Geografia da UNESP de Ourinhos: “Globalização e novos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha, Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior, Prof. Dr.
30/05 a 03/06/2005
arranjos espaciais” Paulo Fernando Cirino Mourão
2005 I Ensigeo – Encontro de Ensino de Geografia: “Ensinar geografia: Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias, Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino
18/10 a 20/10/2005
desenvolver competências” Mourão, Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello
I Ciclo de Ideias e Debates do GEDRI Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira 03/11 e 04/11/205
Prof.ª Dr.ª Lirian Melchior, Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão, Prof. Dr.
II Semana da Geografia da Unesp Ourinhos. Geografia em questão:teorias
Jonas Teixeira Nery, Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias, Prof. Dr. 29/05 a 02/06/2006
e práticas
2006 Márcio Rogério Silveira
II Ensigeo – Encontro de Ensino de Geografia: “Como ensinar o mundo de
- 06/12 a 08/12/2006
hoje?”
Dia Nacional da Conservação do Solo - conservar é preciso Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 2007
III Semana de Geografia da UNESP de Ourinhos: Pensar a Geografia é
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias,
Pensar o mundo, Pensar o Mundo é entender as Multiplicidades das 27/08 a 31/08/2007
2007 Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso
Abordagens Geográficas
II Ciclo de Ideias e Debates do GEDRI: “Desenvolvimento regional e Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão, Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira,
15/10 a 19/10/2007
infraestruturas: alternativas para a crise” Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann
IV Semana de Geografia "Pensando o Brasil e a América Latina no Século Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias. Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso,
26/04 a 30/05/2008
XXI: Nação, Sociedade e Natureza" Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann
2008
III Ensigeo – Encontro de Ensino de Geografia: “O ensino de Geografia:
Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello 13/10 a 17/10/2008
uma contextualização histórico-cultural”
Cidade e Cultura: Poder e Exclusão Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 2008
Cidades e Culturas: Configurações dos Valores na Modernidade Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 2009
2009
Semana de Recepção dos Calouros Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 2009
63

Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias, Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso,
V Semana de Geografia: "A Geografia e as Transformações do Homem no
Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da 28/09 a 02/10/2009
Espaço e no Tempo"
Cunha
Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias, Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso,
IV Ensigeo – “Políticas educacionais e inclusão” Prof.ª Dr.ª Marta da Silveira Luedemann, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da 28/09 a 02/10/2009
Cunha, Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello
Conservação do solo: prevenção de desastres "naturais", proteção da água
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso 2009
e consciência ambiental
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso, Prof. Dr.
VI Semana de Geografia: “Por que legar a quem demos a vida um futuro
Paulo Fernando Cirino Mourão, Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof. Dr. Rodrigo 2010
sombrio, um mundo de ódio, de fome, poluído e sem esperança?”
Lilla Manzione
V Ensigeo: “O ensino de Geografia e o processo de construção da Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello
2010
cidadania” Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena
2010
I Simpósio da Conservação do Solo e Água: “Solo e água: planejar, intervir Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª
2010
e mitigar impactos”. Luciene Cristina Risso, Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione
Semana do Calouro da UNESP/Ourinhos - "bixo também é gente, cuide Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias,
2010
bem do seu" Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena
Prof. Dr. Luciano Antonio Furini, Prof. Dr. Nelson Pedon, Prof. Dr. Rodrigo
VII Semana de Geografia: “Política, cultura e meio ambiente: múltiplas
Lilla Manzione, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Paulo Fernando 2011
dimensões do território”
Cirino Mourão
VI Encontro de Ensino de Geografia (Ensigeo): “Diversidade e inclusão na Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello, Prof.ª Dr.ª Carla Cristina
2011
educação básica” Reinaldo Gimenes de Sena, Prof. Dr. Nelson Pedon
2011
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione
II Simpósio da Conservação do Solo e Água: “Solo e água: antropização
Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de 2011
versus resiliência”
Sena
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª
Semana de Recepção aos Calouros 2011
Andrea Aparecida Zacharias, Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini
VIII Semana de Geografia: “Qual é o modelo de desenvolvimento que nós
queremos? Um olhar geográfico sobre o território e suas dinâmicas Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini, Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal 29/10 a 01/11/2012
socioeconômicas e ambientais”
Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello, Prof. Dr. Clerisnaldo Rodrigues
I Encontro PIBID Geografia da Unesp 15/06/2012
2012 de Carvalho
1o. Concurso de Geofotografias do Curso de Geografia da Unesp-Ourinhos Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini, Prof.ª Dr.ª Marcilene dos Santos 2012
Movimento saúde e Dia do alerta sobre o consumo excessivo de álcool. Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 2012
64
Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello, Prof.ª Dr.ª Carla Cristina
VIII Encontro de Ensino de Geografia (Ensigeo): “Prática docente em
Reinaldo Gimenes de Sena, Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula, Prof. Dr. 22/04 a 25/04/2013
Geografia”
Diego Correa Maia
II Encontro PIBID Geografia da Unesp - 22/04 a 25/04/2013

IX Semana de Geografia: “O espaço brasileiro contemporâneo: leituras Prof.ª Dr.ª Marcilene dos Santos, Prof. Dr. Nelson Pedon
05/11 a 08/11/2013
sobre campo, cidade e região” Prof. Dr. Leandro Santos Bruno
2013
Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini, Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª
Movimento Saúde e Dia do Alerta sobre o Uso Excessivo de Álcool 2013 2013
Andrea Aparecida Zacharias, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi
Semana da árvore UNESP Ourinhos Prof. Dr. Edson Luís Piroli 2013
Feira de profissões e primeira casa aberta Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 2013
Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Lucas
Semana do Calouro da Unesp-Ourinhos 2013
Labigalini Fuini
X Semana de Geografia: “Mobilizações e ativismos sociais no Brasil:
Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Lucas Labigalini Fuini 24/11 a 28/11/2014
territorialidades e desterritorializações, hegemonias e resistências”
21 de setembro, dia da árvore - caminhar para não degradar Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli 21/09/2014
Dia do funcionário público: viva melhor plantando boas ideias Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli 2014
2014
Movimento saúde 2014 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 2014
Oficina de Mobilização da Rede Viva melhor Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli 2014
Semana do Calouro 2014 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli 2014
Semana de exposição de fotografias de árvores e de bonsais Prof. Dr. Edson Luís Piroli 2014
IX Encontro de Ensino de Geografia (Ensigeo): “Os desafios da formação Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello, Prof.ª Dr.ª Carla Cristina
18/05 a 20/05/2015
docente em Geografia” Reinaldo Gimenes de Sena, Prof. Dr. Nelson Pedon
III Encontro PIBID Geografia da Unesp Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello 18/05 a 20/05/2015
Prof.ª Dr.ª Marcilene dos Santos, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha,
I Simpósio Internacional: Patrimônios – “Cultura e sociedade no século XXI” 22/06 a 25/06/2015
2015 Prof.ª Dr.ª Luciene Cristina Risso
Prof. Dr. Rodrigo Lilla Manzione, Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª
XI Semana de Geografia: “Água: abordagens e complexidades” 20/10 a 24/10/2015
Marcilene dos Santos, Prof. Dr .Clerisnaldo Rodrigues de Carvalho
Semana do Calouro 2015 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi, Prof. Dr. Edson Luís Piroli 2015
I Semana da Consciência Negra da UNESP/Ourinhos Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 2015
XII Semana de Geografia da Unesp: “Vulnerabilidades e riscos
2016 socioambientais na atualidade: novos desafios na sociedade Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias, Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery 08/11 a 11/11/2016
contemporânea?”.
65
Semana do Calouro 2016 Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula, Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 2016
XIII Semana de Geografia: "O Enredo Geográfico: sua complexa e Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula, Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo
28/08 a 31/08/2017
indispensável união." Gimenes de Sena
2017
Prof. Dr. Amir El Hakim de Paula, Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo
X Encontro de Ensino de Geografia (Ensigeo) 28/08 a 31/08/2017
Gimenes de Sena
I Simpósio: Turismo e Desenvolvimento Regional Sustentável do Angra
Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 10/05/2018
Doce
II Simpósio: Turismo e Desenvolvimento Regional Sustentável do Angra
Prof. Dr. Edson Luís Piroli, Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 03/06/2018
Doce
2018
Simpósio da conservação do solo, água e das florestas Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 10/04/2018
1ª Corrida e Caminhada do Movimento para todos UNESP/Prefeitura
Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello 25/08/2018
Municipal de Ourinhos/SP
XIV Semana de Geografia: "O Golpe de 2016" Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal 27/08 a 31/08/2018
II Simpósio Internacional Patrimônios: cultura, identidades e turismo Prof.ª Dr.ª Fabiana Lopes da Cunha 22/04 à 26/04/2019
Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal, Prof.ª Dra. Edineia Aparecida dos
2019 XV Semana de Geografia: "A Crise do capital e o futuro da Geografia" 20/11 a 22/11/2019
Santos Galvanin , Prof.ª Dra. Luciene Cristina Risso
2ª Corrida e Caminhada do Movimento para todos UNESP/Prefeitura
Prof.ª Dr.ª Marcia Cristina de Oliveira Mello 31/08/2019
Municipal de Ourinhos/SP
XVI Semana de Geografia: "A Geografia na pandemia e a profissão do
Prof.ª Dra. Edineia Aparecida Dos Santos Galvanin 30/11 a 02/12/2020
Geógrafo"
Semana de recepção dos calouros 2020 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 02/03 a 13/03/2020
2020
Reflexões sobre a Geografia escolar: linguagens, temas e práticas
Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena 23/11 a 19/12/2020
cotidianas
Prof.ª Dra. Edineia Aparecida Dos Santos Galvanin, Prof. Dr. Edson Luís
I Simpósio de Recursos Hídricos e Geotecnologias 2020
Piroli
Simpósio Abril vermelho: pela conservação do solo, da água, das florestas
2021 Prof.ª Dr.ª Maria Cristina Perusi 26/04/2021
e da vida
66
Quadro 27: Evolução das bolsas no Cursinho Popular de Ourinhos - CACUO

Número de
Número de Alunos
Ano bolsas da Valor Período Total Coordenador
bolsas PROEX atendidos
Unidade
2009 13 0 R$ 250 janeiro a dezembro R$ 39.000 Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 90
2010 12 0 R$ 250 fevereiro a dezembro R$ 33.000 Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 150
2011 7 0 R$ 250 fevereiro a dezembro R$ 19.250 Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 180
2012/1S 7 0 R$ 290 fevereiro a julho R$ 12.180 Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 180
2012/2S 15 0 R$ 290 agosto a dezembro R$ 26.250 Prof.ª Dr.ª Andrea Aparecida Zacharias 180
2013 15 0 R$ 350 janeiro a dezembro R$ 63.000 Prof. Dr. Edson Luís Piroli 210
2016 12 0 R$ 400 março a dezembro R$ 48.000 Prof. Dr. Edson Luís Piroli 266
2017 12 0 R$ 400 março a dezembro R$ 48.000 Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal 275
2020 - - - - - - -
2021 8 0 R$ 400 abril a dezembro R$ 28.800 Prof.ª Dr.ª Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena 55
67
6. Gestão
Quadro 28: Evolução da contratação dos servidores técnico-administrativos (2003 a 2021)

Técnicos-Administrativos
ANO
Contratados Desligados Total
2003 8 - 8
2004 1 - 9
2005 - 2 7
2006 3 - 10
2007 9 4 15
2008 1 1 15
2009 8 2 22
2010 1 2 21
2011 2 3 20
2012 8 4 24
2013 6 2 28
2014 1 3 26
2015 1 - 27
2016 2 1 28
2017 1 3 26
2018 - - 26
2019 - - 26
2020 - - 26
2021 2¹ - 28
68
Figura 44: Organograma do Câmpus de Ourinhos

69
Quadro 29: Lotação dos servidores técnico-administrativos (2021)
Assistente Suporte Acadêmico I
Assistente Suporte Acadêmico

Assistente de Informática II
Assistente Administrativo II
Assistente Administrativo I
Assessor Administrativo I
Analista de Informática
Assistente Técnico
Administrativo I
Enfermeiro (1)
Psicólogo (1)
Bibliotecária
Motorista
Contador
TOTAL
Lotação
II
Coordenação Executiva 1 1 1 3
Coordenação de Curso 1 1 2 4
STAAc 1 1
Acadêmica 1 1
Graduação e Pós-Graduação 2 2
Escritório de Pesquisa 1 1
Biblioteca 2 1 3
STAAd 1 1
Informática 1 1 2
Compras, Almoxarifado e Patrimônio 1 1 2
Contabilidade e Finanças 1 1 2
Comunicações e Serviços 1 1 2 4
Recursos Humanos 2 2
Total 1 3 3 8 1 3 2 1 1 1 2 1 1 28
70
6.1 Funções dos servidores no Câmpus de Ourinhos com base na Portaria nº 469/2012
6.1.1 Seção Técnica de Apoio Acadêmico
- Expedir editais para: processos de transferência de alunos, admissão de portadores de diploma

de curso superior e de seleção de candidatos aos programas de pós-graduação “stricto sensu” e “lato
sensu” e de concurso de obtenção do título de livre-docente.
- Proceder a orientação e análise com vistas à realização de concursos de livre-docência.
- Planejar as solenidades de colação de grau, posse e transmissão da função de Diretor da
Unidade, reuniões especiais da Congregação para outorga de títulos, homenagens etc.
- Participar do Processo de Avaliação Institucional da Universidade.
- Exercer outras atribuições no âmbito de sua competência.
A) Escritório de Pesquisa
- Coordenar o suporte administrativo aos programas de mobilidade estudantil e de docentes.

- Administrar a utilização de salas de aula, anfiteatros e utilização de equipamentos audiovisuais,
responsabilizando-se pela entrega, instalação, recolhimento e auxílio técnico quando necessário.
- Responsabilizar-se pela divulgação interna e externa de eventos, recebendo e preparando
materiais.
- Assessorar docentes e alunos na elaboração de pedidos de auxílios à pesquisa e submissão de
projetos às Agências de Fomento, conferindo e encaminhando documentos a estes órgãos, bem como na
prestação de contas e no acompanhamento da quitação dos processos.
- Divulgar e executar procedimentos relativos a programas especiais e bolsas/auxílios (nacionais e
internacionais), inclusive os programas PIBIC, PIBIT, FUNDAP e similares.
- Receber Termos de Outorga e aditivos para assinatura e devolução dos mesmos e outras
atividades inerentes aos Postos de Apoio da FAPESP.
- Gerenciar banco de dados com as informações dos projetos enviados e aprovados pelas
Agências de Fomento e enviar planilha para o Escritório Central e/ou AREX de acordo com o prazo
estabelecido.
- Fornecer assistência administrativa aos Pesquisadores visitantes na UNESP, inclusive com
relação ao visto de permanência no Brasil e à sua estadia.
- Assessorar os discentes na elaboração das candidaturas aos editais AREX
- Conferir e encaminhar a documentação das atividades ligadas à mobilidade para a AREX.
- Divulgar aos docentes e discentes das unidades, dos editais associados à internacionalização da
instituição.
71
B) Área de Graduação/Pós-Graduação
- Assistir, analisar e emitir informações executando as atividades necessárias ao funcionamento

dos cursos de graduação, conselhos de cursos de graduação, comissões de estágio curricular e
comissões designadas para estudos de assuntos da graduação, inclusive no que se refere aos processos
eleitorais para composição dos referidos conselhos.
- Administrar o processo de matrícula dos alunos e demais procedimentos previstos na legislação,
sob orientação do conselho de curso de graduação.
- Participar da elaboração da proposta de calendário escolar e responsabilizar-se pelo
acompanhamento e cumprimento dos prazos.
- Responsabilizar-se pela organização, controle e manutenção, atualizando os prontuários e
registros acadêmicos dos alunos.
- Organizar cadastro dos egressos e apoiar as ações institucionais para estreitar o relacionamento
com os ex-alunos.
- Emitir atestados de matrícula, históricos escolares, certificados e outros documentos de interesse
de alunos e docentes, quando solicitado.
- Adotar providências para expedição e registro dos diplomas.
- Levantar e divulgar o número de vagas e normas, estabelecidas pelos respectivos conselhos de
cursos de graduação, para transferências interna e externa, ingresso de portadores de diploma de curso
superior, matrícula de alunos especiais e ouvintes, responsabilizando-se pela execução dos respectivos
processos.
- Executar procedimentos relativos a estágios curriculares, intercâmbios nacionais e internacionais,
sob orientação dos conselhos de cursos de graduação.
- Analisar e instruir tecnicamente os processos relativos à criação de cursos, alteração ou
reestruturação curricular e aos pedidos de reconhecimento de curso ou renovação de reconhecimento.
- Responsabilizar-se pelo controle dos prazos para renovação do reconhecimento dos cursos.
- Efetuar os procedimentos relativos a processos oficiais de avaliação dos cursos de graduação,
sob orientação dos conselhos de curso de graduação.
- Realizar análises técnicas e dar encaminhamento, no que couber, aos pedidos dos discentes, no
âmbito de sua área de atuação.
- Elaborar editais e portarias da área de atuação.
- Assessorar a realização da cerimônia de colação de grau garantindo suporte administrativo.
- Emitir informações e responsabilizar-se pela execução das atividades necessárias ao
funcionamento dos programas de pós-graduação “stricto sensu” e “lato sensu”, assessorando os
Coordenadores, Conselhos dos Programas de Pós-graduação e comissões designadas para estudos de
assuntos da pós-graduação. (apenas nos casos de “lato sensu”).
72
- Executar as atividades relativas aos processos seletivos dos programas de pós-graduação “stricto
sensu” e “lato sensu”, assessorando comissões designadas para este fim. (apenas nos casos de “lato
sensu”).
- Administrar o processo de matrícula dos alunos e demais procedimentos previstos na legislação
relativa ao corpo discente.
- Responsabilizar-se pela organização, controle e atualização dos prontuários e registros
acadêmicos dos alunos.
C) Área Acadêmica
- Secretariar reuniões da Congregação e supervisionar a preparação de pautas e respectivas atas.

- Assessorar comissões eleitorais, coordenar os procedimentos administrativos relativos aos
processos eleitorais locais e centrais.
- Fornecer apoio operacional às atividades e projetos de extensão universitária da Unidade,
inclusive inscrição e expedição de certificados de cursos temáticos, de atualização e extensão e de difusão
cultural.
- Assistir tecnicamente a Divisão Técnica Acadêmica e os Departamentos de Ensino da Unidade.
- Emitir informações, orientações técnicas, instruir processos de convênios e termos aditivos,
acordos de cooperação, estrutura departamental, criação de unidade auxiliar, centros interdepartamentais,
propostas de pós-doutorado, solicitação de contratação e programas de concursos de docentes, cursos e
projetos de extensão universitária e outros de natureza acadêmica.
- Assessorar as Comissões Permanentes da Congregação e Comitês de Ética em Pesquisa.
- Controlar os mandatos dos órgãos colegiados locais.
- Executar os procedimentos relativos aos processos eleitorais da Congregação e de suas
comissões assessoras e colegiados centrais.
- Controlar o vencimento, receber e encaminhar aos órgãos competentes para análise os relatórios
de regime de trabalho dos docentes.
- Instruir e acompanhar processos de convênios e termos aditivos relativos às atividades
acadêmicas, inclusive para oferecimento de estágios a alunos de outras instituições.
- Executar as atividades administrativas relativas a programas e projetos de extensão, incluindo
bolsas.
- Manter atualizadas informações relativas às atividades de extensão, grupos de pesquisa, linhas
de pesquisa, pesquisas em andamento e produção científica, literária e artística.
- Elaborar editais e portarias, relativos à área de atuação.
73
D) Biblioteca
- Estabelecer política de desenvolvimento de coleções que atendam as necessidades do usuário.

- Fornecer subsídios para a definição da aplicação dos recursos da Unidade.
- Manter a biblioteca articulada com as demais áreas da Unidade, integrando-a ao planejamento
global, promovendo o intercâmbio de informações com órgãos superiores da reitoria e com a rede de
bibliotecas.
- Realizar reuniões periódicas com comissões e elaborar, juntamente com a Comissão Técnica e
Comissão de Biblioteca, a semana Nacional do livro e da Biblioteca e outros eventos realizados no
S.T.B.D. – Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação.
- Exercer outras atribuições delegadas pelo Diretor da Unidade e pela Coordenadora Geral de
Biblioteca.
- Manter intercâmbio com outras bibliotecas e centros de documentação, visando ao
compartilhamento de acervos congêneres.
- Dar suporte à seleção de material bibliográfico a ser adquirido.
- Orientar na normalização de originais para publicação e trabalhos acadêmicos.
- Otimizar e divulgar o uso das fontes de informação disponíveis.
- Planejar, orientar e executar os serviços de empréstimo e consulta.
- Orientar a organização e higienização de material bibliográfico no acervo.
- Coordenar e orientar a organização de material bibliográfico.
- Fazer o cadastramento dos usuários, mantendo o banco de usuários sempre atualizado.
- Avaliar as necessidades dos usuários, visando adequar a comunicação visual no ambiente da
Biblioteca.
- Manter controle da circulação do acervo e informar periodicamente à direção os atrasos dos
usuários, propondo soluções.
- Responsabilizar-se pelas atividades de incorporação e inventário do acervo, atendendo
exigências da legislação vigente.
- Manter o banco de dados de solicitações de compra de livros, organizando as listas de compra,
indicação de docentes e atualização de bibliografia básica. Elaborar ficha catalográfica das publicações de
usuários vinculados à Instituição.
- Cadastrar os materiais bibliográficos no Athena – Banco de dados Bibliográficos da Unesp.
- Planejar e coordenar o envio regular de cópias dos arquivos de dissertações e teses da Unidade
para inserção na C@thedra – Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Unesp.
- Promover condições para a permanente observação dos padrões de catalogação adotados pela
Unesp.
74
6.1.2 Seção Técnica de Apoio Administrativo
- Participar da elaboração das políticas a serem adotadas pela Unidade, bem como do
Planejamento Anual, colaborando no processo de tomada de decisão.
- Coordenar ações administrativas de forma a apoiar o ensino, a pesquisa e extensão.
- Fornecer subsídios para a definição da aplicação dos recursos da unidade.
- Distribuir, de acordo com critérios e normas previamente fixados, recursos do orçamento.
- Avaliar permanentemente o desempenho da execução orçamentária.
- Participar da elaboração dos planos e programas da Unidade, acompanhando sua execução.
- Orientar e propor medidas frente às mudanças de procedimentos, instruções e legislações da
Unidade e Colegiados Superiores, que tenham caráter específico das áreas da Divisão Técnica
Administrativa.
- Manter intercâmbio com os órgãos superiores da reitoria, buscando informações e/ou orientações
visando a adequação de procedimentos e desenvolvimento da área.
- Acompanhar o exato cumprimento das obrigações junto ao Tribunal de Contas e outros órgãos
fiscalizadores, bem como demandas eventuais.
- Exercer outras atribuições delegadas pelo Ordenador de Despesa da Unidade.
A) Área de Recursos Humanos
- Assistir a Divisão Técnica Administrativa e demais unidades administrativas relacionadas com a

área de atuação.
- Administrar o processo de recrutamento e seleção de pessoal técnico e administrativo, por meio
de concurso público realizado pela Fundação VUNESP.
- Realizar concursos públicos para cargo e função docente/pesquisador, com exceção da obtenção
de título de Livre Docente.
- Efetivar e acompanhar o Programa de Estágio Probatório.
- Orientar os servidores e a Administração da Unidade no que se refere à aplicação dos institutos
da promoção e mobilidade funcional.
- Diagnosticar as necessidades e implementar programas de desenvolvimento e treinamento, bem
como manter intercâmbios com instituições externas visando o aperfeiçoamento profissional.
- Manter atualizado o cadastro e registro funcional, financeiro e de desenvolvimento dos servidores
da Unidade, fichas de registro de empregados e quadros de horários.
- Responsabilizar-se pelos procedimentos relativos à lotação e movimentação dos cargos e
funções do pessoal docente e técnico administrativo bem como pelas situações de acumulação de cargos
e funções.
- Atender as demandas do Tribunal de Contas.
75
- Responsabilizar-se pela análise e elaboração de todos os atos relativos à formas de provimento e

vacância, alterações funcionais, concessão de direitos e vantagens de ordem pecuniária e geral dos
servidores da Unidade.
- Administrar o programa de Vales Alimentação e Transporte, bem como o Bolsa Complemento
Educacional, em nível local.
- Controlar, na forma da lei, a entrega das declarações de bens e valores dos servidores e dos
comprovantes das obrigações eleitorais, bem como registros de conselhos de classe.
- Proceder anualmente o acompanhamento do recadastramento dos servidores ativos e inativos.
- Elaborar ato relativo à aplicação e confirmação dos regimes de trabalho.
- Analisar e elaborar atos relativos a afastamentos de servidores docentes e técnico
administrativos.
- Alimentar, juntamente com a Seção de Finanças o SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento de
FGTS e informação à Previdência Social.
- Analisar e elaborar atos relativos à autorização para o exercício de atividades concomitante
remunerada por docentes.
- Elaborar editais e portarias.
B) Área de Contabilidade e Finanças
- Organizar, orientar, controlar a execução das atividades do orçamento bem como participar do
planejamento das mesmas.
- Programar e executar as rotinas do Sistema Orçamentário, incluindo a elaboração de portarias
internas de remanejamento de itens de despesa.
- Controlar os saldos, efetuar pagamentos de acordo com a programação financeira, receber,
guardar e movimentar valores.
- Preparar e elaborar quadros demonstrativos da execução e programação orçamentária e
financeira dos recursos da Unidade e oriundos de convênios.
- Efetuar diariamente a conciliação das contas bancárias e mensalmente o confronto com os saldos
contábeis das contas movimento e convênios.
- Organizar e conferir diariamente documentos para elaboração de Controles e registros financeiros
e Boletim de Tesouraria/Caixa dos recursos orçamentários e extraorçamentários.
- Classificar os processos de despesas orçamentárias.
- Controlar e executar a concessão de adiantamentos e os vencimentos dos prazos de prestação
de contas.
- Analisar e emitir pareceres técnicos relativos aos processos de adiantamento da unidade.
- Executar, controlar saldos e prestar contas dos auxílios concedidos a discentes e docentes,
eventos e demais recursos específicos.
76
- Acompanhar e aplicar as legislações pertinentes ao recolhimento/retenção do INSS, IR, e ISS de

prestadores de serviços e autônomos.
- Proceder o preenchimento anual da Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte - DIRF.
- Elaborar portaria CAF e alimentar o SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento de FGTS e
informação à Previdência Social juntamente com a Seção Técnica de Desenvolvimento e Administração
de Recursos Humanos.
- Prestar informações e orientações relativas à área de atuação.
- Participar do planejamento do orçamento anual da Unidade, subsidiando a administração com
gráficos e demonstrativos das execuções anteriores.
- Assistir a Divisão Técnica Administrativa e demais unidades administrativas em assuntos
relacionadas com a área de atuação.
- Proceder a escrituração contábil dos sistemas financeiro, patrimonial, compensação e
orçamentário, elaborando balancetes, balanços e anexos.
- Analisar e conferir documentações diversas em processos de despesas em geral, movimentação
financeira e patrimonial e DIRF, quanto a legalidade, legitimidade, economicidade e exatidão.
- Analisar prestações de contas, emitindo pareceres e relatórios contábeis em processos de
adiantamentos e de subvenções.
- Controlar saldos das contas contábeis com as áreas de finanças (incluindo conciliação bancária
mensal), almoxarifado e patrimônio.
- Auxiliar em comissões específicas como: licitações, certificados de Registro Cadastral-CRC,
patrimônio, entre outros.
C) Área de Serviços e Comunicações
- Responder pela gestão dos documentos de arquivo da Unidade.

- Propor e administrar políticas de ação, normas, diretrizes e procedimentos a serem adotadas pela
Unidade, referentes à gestão documental.
- Receber inscrições para concursos públicos.
- Encaminhar arquivo digital das diversas áreas, para publicação no Diário Oficial do Estado de São
Paulo.
- Receber, registrar, classificar, autuar e controlar a distribuição de documentos, expedientes e
processos.
- Executar e gerenciar sistemas de recebimento, controle e expedição de processos,
correspondências e malotes.
- Planejar, acompanhar e atestar a realização de serviços terceirizados em sua área de atuação.
- Participar do planejamento de obras e reformas, acompanhando a execução e comunicando ao
responsável eventuais irregularidades.
77
- Promover a redução das despesas de utilidade pública e conservação predial, avaliando

sistematicamente os relatórios gerenciais, realizando campanhas de conscientização da comunidade,
participando de comissões e propondo medidas de racionalização.
- Zelar pelas normas de trânsito e sinalização interna da Unidade, promovendo adequações
quando necessárias, observando a padronização estabelecida na Universidade.
- Zelar pela segurança patrimonial, propondo normas, programas e promovendo adequações
quando necessárias.
- Avaliar sistematicamente a utilização e manutenção dos veículos da Unidade, por meio de
relatórios gerenciais fornecidos pela área responsável, propondo medidas para otimização do uso da frota.
- Promover programas de coleta seletiva de lixo.
- Programar e controlar a conservação, manutenção e utilização dos veículos da subfrota da
Unidade, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade.
- Manter atualizados os documentos obrigatórios dos veículos.
- Efetuar os serviços de conservação, limpeza das áreas internas e externas e dos móveis da
Unidade, ou fiscalizar e avaliar quando a cargo de terceiros.
D) Área de Compras, Almoxarifado e Patrimônio
- Executar e acompanhar os procedimentos relativos à aquisição de material ou contratação de

serviços e obras nas modalidades de licitação, bem como nos casos de dispensa ou inexigibilidade de
licitação, examinando e elaborando as justificativas necessárias.
- Elaborar editais relativos à área de atuação e contratos, procedendo reajustes, controlando o
cumprimento dos mesmos, informando sobre os assuntos relativos a aditamentos e/ou inadimplementos
de cláusulas contratuais.
- Executar e acompanhar o recebimento, registro, armazenamento e distribuição dos materiais de
consumo e permanentes adquiridos e/ou doados à Unidade, bem como aqueles em regime de comodato.
- Analisar e informar sobre as requisições de materiais em estoque, propor a reposição para
manutenção dos estoques em níveis compatíveis com o consumo.
- Elaborar levantamento e conferência físico-financeira dos materiais em estoque da Unidade,
visando a emissão do Balancete Mensal e inventário geral ou parcial, de bens móveis e imóveis.
- Responsabilizar-se pelo recebimento e conferência dos documentos fiscais e outros, nos casos
de serviços e obras.
- Promover, executar e acompanhar a alienação de bens móveis e imóveis.
- Propor baixa patrimonial dos materiais, conforme legislação vigente.
- Controlar e fiscalizar a movimentação interna e externa dos materiais e bens patrimoniais.
- Assistir as Comissões de Licitação, Certificado de Registro Cadastral e de Patrimônio.
78
- Executar e acompanhar os procedimentos de compras através da Bolsa Eletrônica de Compras e

Pregão Eletrônico.
- Cadastrar, atualizar e informar mensalmente as medições/gastos com os contratos de serviços
terceirizados, exigido pelo Sistema Estratégico de Informações do Governo.
E) Área de Informática
- Colaborar no desenvolvimento, documentação técnica e manutenção de sistemas de informação

institucionais.
- Desenvolver sistemas de informação de interesse da unidade, bem como garantir a sua
manutenção.
- Acompanhar a implantação de sistemas de informação de interesse da unidade realizados por
pessoal externo.
- Gerenciar os sistemas operacionais e aplicativos dos servidores conectados à rede local da
Unidade sob responsabilidade do STI.
- Aplicar e manter as normas de segurança estabelecidas pelas políticas da Universidade.
- Manter em funcionamento a rede local, disponibilizando e otimizando os recursos computacionais
para os usuários da Unidade e garantir sua integração com a unespNET.
- Gerenciar o acesso dos usuários da Unidade à rede local e à unespNET.
- Zelar pela integridade dos dados institucionais armazenados nos servidores sob a
responsabilidade do STI.
- Gerenciar as adequações necessárias à rede local.
- Instalar e dar suporte a equipamentos de informática patrimoniados ou de responsabilidade formal
da unidade. Entende-se por equipamentos de informática ativos de rede, computadores e seus periféricos.
- Instalar e dar suporte a software livre, licenciado e institucional, homologados pelo STI e de
interesse da unidade.
- Orientar os usuários na aquisição de software e equipamentos de informática de interesse da
unidade.
- Diagnosticar, quando solicitado pela unidade, as necessidades de substituição ou aquisição de
equipamentos de informática e software.
- Gerenciar os laboratórios didáticos de informática de uso geral da Unidade e não subordinados a
outra seção ou departamento.
- Exercer outras atribuições no âmbito de sua competência, em conformidade com os itens
anteriores e que sejam de interesse da unidade.
79
6.1.3 Assessoria da Coordenação de Curso
- Assessorar o chefe de departamento nas atividades administrativas e acadêmicas.

- Assessorar o chefe de departamento na organização de reuniões, tomando todas as providências
necessárias, tais como: convocação, reserva e preparação de sala, materiais e equipamentos, redação de
atas, encaminhamentos das decisões e outros desdobramentos decorrentes das mesmas.
- Elaborar ofícios, memorandos, certificados, atestados, declarações, e-mails e outros documentos
oficiais.
- Receber pessoas, telefonemas, fax e mensagens eletrônicas, prestar informações e orientações
aos alunos, docentes e ao público em geral, encaminhando-os ao seu destino.
- Acompanhar e aplicar a legislação, normas e regulamentos, zelar pela documentação e pelo
cumprimento de prazos.
- Manter a ordem e atualização de arquivos, documentos, legislação e normas relacionadas com as
atividades do departamento de ensino, visando a agilização dos trabalhos e prestação de informações.
- Coletar, preparar dados e preencher planilhas, relatórios e outros documentos referentes às
atividades desenvolvidas no departamento de ensino.
- Receber, registrar e controlar a distribuição de processos, correspondências e documentos, de
acordo com as normas estabelecidas para este fim tomando as providências necessárias.
- Manter intercâmbio com outros órgãos ou profissionais especializados, a fim de obter subsídios
para implantação ou melhoria dos serviços prestados.
A) Assistente de Suporte Acadêmico I
- Executar atividades de suporte ao ensino, pesquisa e extensão, relacionadas as áreas biológicas,

exatas e humanas, realizadas em laboratórios, clínicas, campo, biotérios, bibliotecas demais locais
relacionados ao trabalho acadêmico.
- Manuseio de materiais, produtos e resíduos em geral.
- Outras atividades conforme rotina de trabalho estabelecida na área de atuação, bem como o
manuseio e a manutenção preventiva dos equipamentos necessários ao desempenho dessas rotinas.
- Atuar em conformidade com as normas e procedimentos técnicos e de biossegurança.
- Desempenhar outras atividades correlatas e afins.
B) Assistente de Suporte Acadêmico II
- Desenvolver atividades de suporte especializado ao ensino, pesquisa e extensão, inclusive

editoriais, de imagem, som e fotográficos relacionadas as áreas biológicas, exatas e humanas em
laboratórios, clínicas, museus, biotérios e áreas diversas.
- Analisar resultados de ensaios.
80
- Auxiliar no desenvolvimento de métodos, processos e produtos.

- Atuar em programas específicos e projetos institucionais.
- Prestar orientação técnica a outros profissionais.
- Auxiliar profissional de nível superior na implementação de projetos.
- Manusear e prestar a manutenção preventiva dos equipamentos necessários ao desempenho das
rotinas.
- Desempenhar outras atividades correlatas e afins, inclusive aquelas previstas nos níveis
anteriores do encarreiramento desta função.
6.1.4 Assessoria da Coordenação Executiva
- Assessorar o superior imediato no desempenho de suas funções, auxiliando na execução de suas

tarefas administrativas e em reuniões, marcando e cancelando compromissos.
- Acompanhar a execução de tarefas a serem operacionalizadas em outras áreas para garantir o
resultado esperado.
- Recepcionar pessoas internas e externas à comunidade unespiana.
Organizar eventos e viagens e prestar serviços como organização de agenda pessoal, quando
solicitado.
Emitir informações, analisar dados, controlar e analisar processos, operar máquinas e
equipamentos com vistas a assegurar o eficiente funcionamento da área de atuação.
Supervisionar ações, monitorando resultados.
Secretariar as reuniões do Conselho Diretor da Unidade, elaborando pautas, atas, deliberações e
documentos que se fizerem necessários ao cumprimento das competências do citado órgão.
Analisar documentos, elaborando informações, ofícios, memorandos, despachos, declarações,
portarias e outros, necessários à instrução e tramitação dos mesmos.
Receber, encaminhar, despachar e devolver aos interessados a documentação que deverá ser
assinada pela Coordenadoria Executiva e Vice-Coordenadoria Executiva do Câmpus de Ourinhos.
Realizar as atividades de arquivo dos documentos da Coordenadoria Executiva e Vice-
Coordenadoria Executiva.
81
7. Nome da unidade
O nome da unidade foi escolhido pelo Conselho Diretor a partir de uma lista tríplice, formada
através de consulta à comunidade pelo Google formulários, com 36 respostas indicando 19 nomes
diferentes, dos quais três sugestões com maior frequência foram levadas ao Conselho Diretor, sendo elas:
- FC, Faculdade de Ciências;
- FTC, Faculdade de Tecnologia e Ciências;
- FCTE, Faculdade de Ciências, Tecnologia e Educação;
Depois da apresentação ao Conselho Diretor e argumentações favoráveis às três opções foi
escolhido o nome de Faculdade de Ciências, Tecnologia e Educação (FCTE), por expressar o
sentimento de que à unidade no futuro que se desenha, é o do crescimento com novos cursos, por isso a
escolha por um nome mais abrangente possível, mas que carreasse uma certa identidade com o trabalho
desenvolvido no câmpus, com garantia de excelência na formação e forte inserção social na comunidade
regional.
82
8. Considerações Finais
A comunidade da UNESP câmpus experimental de Ourinhos tem sofrido nos últimos anos com as
ameaças de encerramento do curso e do câmpus. Isso afeta a saúde mental, comprometendo o
entusiasmo para a dedicação às funções dos docentes, servidores técnico-administrativos e discentes,
primordial para que o curso e câmpus consigam ampliar seus horizontes de atuação.
A consolidação cumpriria a função de reconhecimento dos esforços da comunidade acadêmica
nesses dezoito anos de experiência, que têm obtido resultados significativos em ações nem sempre
mensuráveis conforme a legislação em vigência, como notadamente na formação de alunos provenientes
da escola pública, com baixo desempenho acadêmico e formados com excelente qualificação, como
atestam as avaliações regulares e a empregabilidade observada, inclusive com um volume expressivo de
ingresso na Pós-Graduação stricto sensu em outras unidades universitárias.
Pelos menos duas áreas apresentam resultados interessantes e podem se desenvolver ainda mais:
ensino de Geografia, com larga atuação nos projetos de extensão, iniciação à docência e de pesquisa,
bons indicadores de qualidade do curso e curso de pós-graduação lato sensu na área iniciado em 2021; e
Recursos hídricos, com o desenvolvimento de pesquisas e várias parcerias com o FEHIDRO e com
possibilidades de ampliação nas atividades de extensão e formação de recursos humanos.
Outras áreas também têm condições de se desenvolver, como nos estudos ambientais,
geotecnologias e de planejamento rural e urbano.
O quadro reduzido de servidores técnico-administrativos não permite uma atuação plena nas ações
que balizam o bom funcionamento do câmpus, a consolidação traria a oportunidade de ampliação do
quadro funcional, a redução da sobrecarga de trabalho da maioria deles e o devido reconhecimento
financeiro aos servidores que exercem funções de confiança semelhantes às exercidas pelos servidores
dos câmpus consolidados e com a mesma responsabilidade, mas com gratificação inferior.
O número reduzido de docentes leva à sobrecarga de trabalho dos professores efetivos, que
precisam assumir um conjunto de ações ligadas à gestão do curso/departamento e unidade, restando
pouco tempo para dedicação às ações voltadas ao crescimento do câmpus. O curso de Geografia conta
hoje com 14 docentes, sendo 13 em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP) e 1
em Regime de Trabalho Parcial (RTP). Vale destacar que, no período de 2014 a 2018, houve a saída de
seis professores efetivos em RDIDP do Câmpus de Ourinhos, e apenas uma vaga foi reposta. Dessa
forma, o curso de Geografia necessitará da contratação de 8 professores, a saber:
- Dois docentes em RDIDP, decorrentes da reestruturação curricular ocorrida no ano 2015 para
adequação à Deliberação CEE nº 111/2012;
- Cinco docentes em RDIDP, para preenchimento das vagas abertas com a transferência,
exoneração ou pedido de demissão;
- Um docente em RTP, para ministrar a disciplina "Leitura e Produção de Textos".
Enfim, além da consolidação, a implantação de novos cursos de graduação no Câmpus de
Ourinhos é premente e para ampliar a oferta de vagas públicas de ensino superior no município e na
83
região. Ademais, a ampliação do número de docentes e alunos contribuirá para o fortalecimento de um

ambiente acadêmico estimulante à pesquisa e a extensão universitária, com maior diálogo e possibilidade
de intercâmbio entre os cursos, e o desenvolvimento de um projeto para a implantação de programa de
pós-graduação stricto-sensu com professores qualificados de todos os cursos.
A comunidade almeja a consolidação como corolário dos esforços empreendidos nos últimos
dezoito anos e encara como uma refundação do câmpus, com ímpeto para galgar novos desafios e
ampliar sua excelência nas áreas em que já atua, considerando-se principalmente a inserção na
comunidade regional através da extensão universitária e pesquisa de qualidade como base essencial da
formação acadêmica.

Consolidação do Campus Experimental de Ourinhos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

PROTOCOLO: OUR/CE - 135/2021

Data Protocolo: 27/09/2021

Universidade Estadual do Oeste do

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