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MANUAL DO

ORIENTADOR CEEV – 2019


ÍNDICE
CARO ORIENTADOR DO CEEV: ............................................................................................................. 5
MANUAL DO ORIENTADOR - CEEV....................................................................................................... 6
MISSÃO E VISÃO .................................................................................................................................... 6
DOS VALORES DA SEICHO-NO-IE ........................................................................................................ 6
DIÁRIO DE APRENDIZAGEM .................................................................................................................. 8
HISTÓRICO DO CEEV ............................................................................................................................. 9
DIRETRIZES ............................................................................................................................................. 10
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................................... 11
META E SUPERMETA........................................................................................................................... . 11
ORIENTAÇÕES GERAIS......................................................................................................................... 12
OBJETIVOS DO CURSO: ....................................................................................................................... 15
A CERTIFICAÇÃO DOS CURSISTAS OBEDECERÁ AOS SEGUINTES CRITÉRIOS: ................................ 16
DURANTE A REALIZAÇÃO DO CEEV ................................................................................................... 17
PROGRAMAÇÃO 1º ANO 1º ENCONTRO..........................................................................................20
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA .............. 23
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA 1º ANO ................................................... 24
ITEM 1 .................................................................................................................................................... 24
ITEM 2 .................................................................................................................................................... 25
ITEM 3 .................................................................................................................................................... 25
ITEM 4 .................................................................................................................................................... 26
ITEM 5 .................................................................................................................................................... 26
ITEM 6 .................................................................................................................................................... 27
ITEM 7 .................................................................................................................................................... 27
ITEM 8 .................................................................................................................................................... 28
ITEM 9 .................................................................................................................................................... 29
ITEM 10 .................................................................................................................................................. 30
ITEM 11 .................................................................................................................................................. 30
ITEM 12 .................................................................................................................................................. 31
ITEM 13 .................................................................................................................................................. 32
ITEM 14 .................................................................................................................................................. 33
ITEM 15 .................................................................................................................................................. 34
8º ENCONTRO: AVALIAÇÃO FINAL (30’) ........................................................................................... 36
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA 2º ANO .................................................. 37
1º E 2º ENCONTROS ............................................................................................................................ 38

2
3º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 40
4º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 41
5º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 43
6º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 43
7º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 44
8º ENCONTRO AVALIAÇÃO FINAL: ................................................................................................... 45
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA – 3º ANO ............................................... 46
1º E 2º ENCONTROS ............................................................................................................................47
3º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 48
4º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 48
5º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 48
6º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 48
7º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 49
8º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 49
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA ......................................... 51
PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA – 1º ANO ............................................................................. 52
1º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 52
2º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 53
3º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 54
4º ENCONTRO ...................................................................................................................................... 55
5º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 56
6º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 57
7º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 58
8º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 58
PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA – 2º ANO ............................................................................. 58
1º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 59
2º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 61
3º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 63
ATIVIDADE 1: ........................................................................................................................................ 63
ATIVIDADE 2: ........................................................................................................................................ 63
4º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 64
TEMA 1: ................................................................................................................................................. 64
TEMA 2: ................................................................................................................................................. 64
5º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 65
6º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 67
7º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 67
8º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 68
PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA – 3º ANO ............................................................................. 68
3
1º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 69
CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÕE.................................................................................................... 70
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA – 1º ANO ..... 72
1º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 76
2º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 76
3º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 76
4º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 77
5º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 77
6º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 78
7º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 78
8º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 78
SUGESTÕES DE ATIVIDADES................................................................................................................79
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ........................................................................................................................ 86
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA – 2º ANO ..... 87
OBJETIVOS ........................................................................................................................................... 87
1º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 88
2º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 88
3º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 88
4º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 89
5º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 89
6º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 89
7º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 90
8º ENCONTRO ....................................................................................................................................... 90
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ........................................................................................................................ 91
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA – 3º ANO ..... 92
OBJETIVOS E SUGESTÕES DE ATIVIDADES .......................................................................................... 92
DINÂMICA DAS AULAS ........................................................................................................................ 92
ESTRUTURA DO TRABALHO..................................................................................................................93
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................................94

ANEXO.................................................................................................................................................95

4
Caro orientador do CEEV:

Desde que iniciamos o CEEV, nosso intuito foi sempre buscar a cada
ano o aprimoramento de todas as atividades realizadas nos Encontros,
atualizar os conteúdos dos componentes curriculares introduzir novas
dinâmicas, etc.
Para tornar isso possível, realizamos, em janeiro, os fóruns anuais na
Academia de Treinamento Espiritual de Ibiúna no Seminário de Educadores.
Na oportunidade colhemos as sugestões de todos os orientadores e
coordenadores e de posse do rico material produzido preparamos o curso
virtual do mês de fevereiro a fim de difundir para todo Brasil as mudanças
sugeridas.
Toda essa dinâmica tem feito com que o CEEV esteja sempre em
constante renovação o que exige a adaptação do conteúdo dos manuais.
Sendo assim algumas informações, gerenciais, alguns conteúdos das aulas
ou dinâmicas dos Encontros foram alterados e por esse motivo a leitura
atenta do manual, mesmo que você seja um orientador “veterano” do
CEEV, é muito importante.
Contamos com seu empenho e dedicação durante este ano e, claro,
não deixe de registrar e enviar suas sugestões para que o CEEV continue se
renovando e cumpra seu papel junto à Seicho-No-Ie e junto aos educadores
do Brasil.

Um abraço.
Muito obrigado!

Equipe da Superintendência das Atividades dos Educadores da


SEICHO-NO-IE DO BRASIL

5
MANUAL DO ORIENTADOR - CEEV

Superintendência das Atividades dos Educadores da


SEICHO-NO-IE DO BRASIL

MISSÃO

Baseados no correto uso do poder da palavra, organizar


movimentos educacionais que propaguem o princípio de que todo
homem é filho de Deus e possui em seu interior potencialidade
infinita, para construir na face da Terra laços de amor mútuo e
cooperação.

VISÃO

Ser referência no setor educacional brasileiro, por meio de


Propostas Pedagógicas que contribuam para a formação de uma
cultura de respeito às múltiplas manifestações da Vida de Deus no
planeta Terra e para a consolidação da paz ativa entre os povos.

DOS VALORES DA SEICHO-NO-IE

AS SETE DECLARAÇÕES ILUMINADORAS DA SEICHO-NO-IE

1. Declaramos transcender todo sectarismo religioso e, reverenciando


a Vida, viver em fiel obediência à Lei da Vida. .

2. Acreditamos que a lei da manifestação da Vida é o caminho


do progredir infinito e acreditamos também que é imortal a Vida
que se alojada em cada indivíduo. .

3. Estudamos e publicamos a Lei da Criação da Vida para que a


humanidade possa seguir o verdadeiro caminho do progredir
infinito.
4. Acreditamos que o amor é o alimento da Vida e que a
oração, as palavras de amor e o elogio constituem o poder criador
da palavra que concretiza o amor.

6
5. Acreditamos que, como de filhos de Deus, possuímos, em nosso
interior a possibilidade infinita e podemos atingir o estado de
absoluta liberdade com o uso controlado do poder da palavra.
.

6. Para melhorarmos o destino da humanidade, mediante o poder


criador das boas palavras, divulgamos a doutrina em livros, publicações,
seminários, conferências, transmissões em rádio e TV e outros meios culturais.
.

7. Baseados na correta filosofia da vida, no correto modus vivendi e no


correto modo de educar, organizamos movimentos concretos que dominam
doenças e todas as demais formas de sofrimento humano, para construir na
face da Terra o Reino do Céu de amor mútuo e cooperação.

REVELAÇÃO DIVINA DA MÃE QUE EDUCA O FILHO

“Muitas mães se preocupam demasiadamente com seus filhos, e


consequentemente lhes transmitem vibrações mentais negativas,
prejudicando-lhes a saúde e o destino. Algumas mães são tão apreensivas
que não conseguem deixar seus filhos fora do alcance de sua vista, mesmo
por um momento. Elas imaginam cenas em que seus filhos estão tropeçando
e caindo, sendo atropelados por um automóvel, afogando-se no mar, etc.
Por que não podem proceder de outra maneira? Elas se inquietam dessa
maneira porque consideram suas crianças como filhos dos homens em vez
de considerá-los filhos de Deus. Os filhos de Deus são criados por Deus, e os
filhos dos homens são criados pelo homem. Quem pensa que seus filhos são
filhos dos homens terá de viver preocupado a vida toda para criá-los. Porém,
quem os considera filhos de Deus respeita-os e cuida deles com zelo, mas
sem preocupação alguma, pois sabe que Deus os está protegendo. Se
alguém pensa que pode manter seus filhos vivos por meio de sua força
humana, tente ficar velando por eles dia e noite sem dormir. Certamente
não o conseguirá. É a força de Deus que faz as crianças viverem, mesmo
enquanto os pais dormem”.

(A Verdade da Vida, Vol. 14 p.141)

7
OS QUATROS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

1. Conscientizar a Verdade única: o homem é filho de Deus. Isso significa


ter o correto conhecimento da natureza verdadeira do ser humano. .

2. Persistir no método de educar contemplando e essência divina do ser


humano. Segundo esse método, manifesta-se aquilo que contemplamos e,
contemplar a essência divina do ser humano, é despertá-lo para a Verdade
de que o mundo tridimensional é manifestação da mente. .

3. Viver acreditando que existem somente Deus e o bem. O fenômeno é


apenas manifestação; parece existir mas não é existência verdadeira; o mal
parece existir mas não é existência verdadeira. .

4. Conscientizar o “agora eterno” que transcende o tempo fenomênico.


O agora é tudo, não existe outro momento senão o agora.

Fonte: KANUMA Keiyo, Educação do Filho de Deus, vol. 1, p. 91 - 8ª edição,


2009.

DIÁRIO DE APRENDIZAGEM

 São o registro das suas impressões sobre sua aprendizagem, os acertos,


as vitórias, os avanços, mas também as falhas, os momentos difíceis, as
paradas, as dúvidas. É nele que se escreve o que estiver sentindo,
refletindo, vivenciando, os gostos e desgostos ao longo do caminho.

 É a oportunidade de registrar suas reflexões sobre os vários momentos


do curso e sua relação com a prática pedagógica;

 É o relato das adaptações e modificações que você estiver fazendo


na maneira de trabalhar na sala de aula;

 É o registro da história de sua aprendizagem durante o curso e de suas


consequências no seu cotidiano.

No diário, você pode escrever:

 As relações do curso com a sua experiência anterior;

8
 As trocas de experiências entre você e outros colegas de curso;

 Outras ideias que você considere importantes.

O diário como avaliação do processo

 Nesse caso, é possível escrever:

 Como está o seu desempenho;

 Que fatos demonstram mudanças na sua prática pedagógica e


em sua prática pessoal;

 Como você está aproveitando as atividades do CEEV;

 Quais são as suas maiores dificuldades no curso;

 O que você está fazendo para superar suas dificuldades;

 Que transformações ocorreram nas suas relações (com seus


alunos);

 Se você está precisando de ajuda, e de que forma.

O Diário de Aprendizagem será utilizado nos três componentes curriculares:


Princípios e Fundamentos da Educação da Vida, Princípio da Filosofia
Monista da Imagem Verdadeira e Estudo e Orientação de Projetos
Educacionais em Educação da Vida, para que ocorra uma maior
integração entre os componentes curriculares. Os registros deverão
acontecer nos últimos cinco ou dez minutos aula.

HISTÓRICO DO CEEV

Antes de iniciarmos a concepção do CEEV, reuniu-se na Sede Central,


em meados de 2006, um seleto grupo de educadores da SEICHO-NO-IE DO
BRASIL incumbido de elaborar objetivamente os textos norteadores que
traduzissem, de forma precisa, a Missão e a Visão da Associação dos
Educadores. Foram quase três dias de pesquisas, debates e estudos, até
chegarmos à versão final.
Feito isto, precisávamos implementar estratégias para “sermos
reconhecidos como uma referência no setor educacional brasileiro”. Assim,
em 2007 nasceu o CEEV – Ciclo de Estudos da Educação da Vida, a fim de,
como expusemos anteriormente, fazer cumprir nossa Missão, Visão e Valores,
9
bem como atender uma necessidade de nossa organização: capacitar e
formar preletores e líderes da iluminação para atender à grande demanda
de palestras solicitadas, principalmente, pelas escolas brasileiras.

A primeira turma do CEEV, composta por 35 alunos, realizou, então, seu


primeiro Encontro no dia 10/03/2007, no “Centro Empresarial do Aço”, local
de eminente destaque, em meio a projetos arquitetônicos de vanguarda, na
cidade de São Paulo.

Ao longo desse ano, pudemos presenciar o encanto dos cursistas ao


descobrirem a grandiosidade da Educação da Vida. Constatamos, também,
que o aprendizado ocorrido modificou o modo de pensar dos nossos
professores-alunos que, por sua vez, transformaram a sua prática, trazendo
grande benefício à comunidade escolar: professores, diretores,
coordenadores, pais, alunos e funcionários.

Atualmente temos 52 Regionais aplicando o CEEV. Contando com as


Regionais com mais de um CEEV, contamos hoje com 64 localidades com
aproximadamente 1295 alunos. Agora é a vez de sua Regional iniciar este
projeto e consolidar um trabalho de formação de pessoas interessadas em
levar às escolas a mensagem que o homem é filho de Deus e possui
capacidade infinita, para que desta forma possamos construir neste mundo
laços de amor mútuo e cooperação.

DIRETRIZES

1. Graduar Preletores, Líderes da Iluminação e Profissionais da Educação


para que implementem ou subsidiem Propostas Pedagógicas alicerçadas
nos princípios da Educação da Vida.

2. Consolidar a Associação dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL


nas Regionais Doutrinárias, com vistas particularmente em ações localizadas
e acessíveis que possam espontaneamente ser cooptadas pela comunidade
educacional, e facilmente apreendidas, adequadas e lavadas a efeito pelas
diversas comunidades escolares.

3. Propiciar acesso a formalidades técnico-operacionais, organizacionais


e doutrinárias necessárias aos profissionais de Educação, a fim de que
venham a atuar conosco como verdadeiros companheiros no Movimento

10
Internacional de Paz pela Fé, na qualidade de Preletores/Líderes da
Iluminação.
4. Incentivar e subsidiar o desenvolvimento de Planos Estratégicos de
ações, projetos educacionais, planos de gestão e propostas pedagógicas,
em conformidade com a VISÃO da Associação dos Educadores da SEICHO-
NO-IE DO BRASIL.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Implantar o projeto de EaD – Educação a Distância, com presença


virtual (modalidade de estudos flexibilizada, por meio de propostas
educativas enriquecedoras, com o uso crítico das NTICs (Novas Tecnologias
da Informação e Comunicação), visando ao atendimento de preletores,
líderes da iluminação e profissionais de educação. .

2. Instrumentalizar Preletores/Líderes da Iluminação atuantes, com


formação acadêmica na Área Educacional na abordagem da Educação
da Vida, a fim de atender a demanda da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e das
instituições educacionais e de ensino.

3. Instrumentalizar Preletores/Líderes da Iluminação atuantes,


independentes de formação acadêmica, na abordagem da Educação da
Vida, a fim de atender a demanda da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e das
instituições educacionais e de ensino.

4. Instrumentalizar e capacitar Profissionais em Educação atuantes na


abordagem da Educação da Vida.

5. Implantar entre as Regionais Doutrinárias o CEEV (Ciclos de Estudo da


Educação da Vida).

META

Realizar, em 2019, do 4º Congresso de Educação da Vida da ASSOCIAÇÃO DOS


EDUCADORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

SUPERMETA

Institucionalizar, implantar e implementar o CENTRO DE REFERÊNCIA EM


EDUCAÇÃO DA VIDA, visando à habilitação de Profissionais em Educação
11
que atuem com base na MISSÃO da ASSOCIAÇÃO DOS EDUCADORES DA
SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

AÇÕES DOS EDUCADORES

 Ciclo de Estudos da Educação da Vida – CEEV;


 Seminários para Educadores – Academias de Treinamento Espiritual da
SEICHO-NO-IE;
 Palestras em instituições educacionais e de ensino;
 Seminários e conferências para Educadores – Regionais;
 Visitas de Gratidão a instituições educacionais;
 Visitas de Bênção a instituições educacionais;
 Encontros da Educação da Vida – Salão Nobre da Sede Central e nas
Regionais.

ORIENTAÇÕES GERAIS
Um dos grandes objetivos traçados pelos membros da Comissão de
Implantação e Gestão do CEEV, designada pela Comissão Executiva Central
– CEC – da ASSOCIAÇÃO DOS EDUCADORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL diz
respeito à formação de preletores, líderes da iluminação e profissionais em
Educação, com vistas a difundir a Educação da Vida em escolas,
universidades e outras instituições de ensino, enfim, em todos os níveis do
sistema educacional brasileiro para, dessa forma, colaborar para a
construção de um mundo onde haja respeito às múltiplas manifestações da
Vida de Deus.

Dentre os propósitos da Educação da Vida está a reeducação do


adulto por meio do que denominamos de “transformação vivencial”. Isso
significa que só podemos compreender a Verdade e modificar algo em
nossas vidas, em nossa conduta, através da prática religiosa, ou seja, da
vivência. Esta reeducação é fundamental para que o educador perceba-se
como Filho de Deus eduque crianças e jovens de maneira que eles
manifestem uma conduta condizente com a de um Filho de Deus.

O Ciclo de Estudos da Educação da Vida é um movimento


educacional que promove esta reeducação: com o fundamento de que
12
existe somente o Bem – Deus e o que vem de Deus, e com base no uso
correto do poder da palavra na expressão desse Bem absoluto, propaga o
princípio de que todo homem é Filho de Deus, possuidor de capacidade
infinita.

Em termos didático-pedagógicos, o Ciclo de Estudos da Educação da


Vida é composto por três componentes curriculares e por atividades virtuais
que complementam a formação. Os componentes são: Princípios e
Fundamentos da Educação da Vida, Princípios da Filosofia Monista da
Imagem Verdadeira e Estudo e Orientação de Projetos Educacionais em
Educação da Vida.

No CEEV não são realizadas provas. A avaliação é feita por meio de


trabalhos, considerando-se também a participação do aluno. Os trabalhos
são apresentados no último encontro do ano.

Dos procedimentos do CEEV destaca-se o Diário de Aprendizagem,


desenvolvido ao final das aulas, quando os alunos são estimulados a registrar
as ocorrências de sua aprendizagem.

 DA ORGANIZAÇÃO DO CEEV

O CEEV tem a duração de 3 anos, com 8 encontros a cada ano, em


datas previamente definidas. A frequência mínima para aprovação é de
75%, ou seja, é necessário estar presente em pelo menos 6 encontros por
ano.
Em caso de ausência, é possível repor a aula no CEEV em outra
Regional, desde que a sequência de aulas não seja alterada bem como,
respeitado o ano que o aluno está cursando. Por exemplo, se o aluno do 3º
ano perdeu o 5º encontro deverá repor o 5º encontro e não o 4º ou o 6º, ou
qualquer outro, na regional que tenha o 3º ano. Como nem sempre é
possível adequar essa necessidade, é muito importante comparecer a todos
os encontros, a fim de que não haja prejuízo algum.

13
Comparecer às aulas é fundamental. Igualmente importante é fazer
todas as atividades que compõem o CEEV – as solicitadas pelos orientadores
e as virtuais, pois é por meio delas que será possível promover o
autodesenvolvimento e o aprofundamento em Educação da Vida, tanto em
termos teóricos como em termos práticos.
No final de cada ano, é possível solicitar à Coordenação do CEEV o
certificado parcial do curso. O certificado com carga horária de 200 horas é
emitido somente ao final do 3º ano, desde que o aluno tenha cumprido
todas as exigências, ou seja, realizado os trabalhos solicitados e
comparecido a pelo menos 75% das aulas.
Há outras oportunidades para o conhecimento teórico-prático da
Educação da Vida e de sua eficácia.
Anualmente, em janeiro, é realizado na Academia de Treinamento
Espiritual, próxima à cidade de Ibiúna-SP, o Seminário de Treinamento
Espiritual para Educadores, promovido pela Superintendência das Atividades
dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Na ocasião são desenvolvidas
oficinas pedagógicas e palestras com temas concernentes à Educação da
Vida, além de práticas e cerimônias, característicos da Seicho-No-Ie, cujo
conteúdo também tem fundamentos na Educação da Vida. Trata-se de
uma grande oportunidade para iniciar o ano cuidando de aspectos
espirituais e aprendendo sobre a prática da Educação da Vida. Pessoas que
querem participar, mas que não podem em razão de terem filhos, sobrinhos,
netos etc., sob sua responsabilidade, poderão levá-los. Há uma equipe
especialmente preparada para desenvolver atividades com as crianças, em
local adequado para essa finalidade.
Outras academias também promovem Seminários de Treinamento
Espiritual para Educadores, que normalmente acontecem em julho, mas,
dependendo de outros eventos de âmbito nacional e/ou internacional,
podem acontecer em outros meses. Para obter informações sobre as datas
dos Seminários, é possível consultar o calendário de seminários de cada
academia, disponível nas Regionais ou pelo site: www.sni.org.br/educadores.

14
Atenção: nem todos os seminários proporcionam atividades para crianças.
Consulte sempre a organização do evento para saber sobre essa
possibilidade.
No âmbito das atividades do CEEV, no ano anterior ao Congresso são
realizados Fóruns Regionais, nos quais são apresentados trabalhos de alunos,
selecionados pela coordenação e orientadores pela qualidade e resultados
alcançados. Na ocasião, é feita uma outra seleção dos trabalhos que
possuem condições básicas para serem apresentados no Congresso Latino-
Americano de Educação da Vida, que também acontece a cada dois
anos. No Congresso, além dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do CEEV,
expostos em forma de comunicação e banners, são realizadas palestras por
educadores que se destacaram em sua atuação, e oficinas pedagógicas.
São essas as principais atividades e informações relativas ao CEEV. No
entanto, caso você tenha outras dúvidas, ou precise de outras informações,
sinta-se à vontade para perguntar a seus orientadores e/ou ao coordenador
do CEEV. Se, mesmo assim, a dúvida persistir, entre em contato com a
Superintendência das Atividades dos Educadores: educadores@sni.org.br ou
pelo telefone: 5014-2237.

OBJETIVOS DO CURSO:

• Aprofundar o conhecimento de nossos orientadores (Preletor e Líder da


Iluminação) no que tange à Educação da Vida, preparando-os para
atuarem em instituições de ensino;
• Preparar os educadores para atuarem, profissionalmente, aplicando os
princípios da Educação da Vida;
• Conduzir o educador ao autoconhecimento e consequente auto
aprimoramento, capacitando-o através do desempenho correto e
eficaz de suas funções;
• Proporcionar ao educador o seu aprimoramento espiritual, cognitivo,
ético, moral, cultural e social.

15
Para implantar o CEEV na Regional, os quesitos abaixo devem
necessariamente ser observados:

1. Quantidade de alunos: Conforme consta no Manual de Implantação,


Para iniciar e/ou manter uma turma, é necessário ter o mínimo de alunos
que, pelo menos, cubra os custos. Recomenda-se o mínimo de 10 alunos.
Caso a turma atinja 30 alunos, recomenda-se a divisão em duas turmas.

2. Referência bibliográfica: livros da Seicho-No-Ie, conforme listagem que


consta ao final de cada disciplina.

3. Cada aluno deve desenvolver Trabalho de Conclusão de Curso que


atenda aos princípios da Educação da Vida. Para tanto, terá o
acompanhamento dos orientadores do CEEV, que lhe darão as orientações
necessárias, ao longo dos Encontros.

4. Na programação do CEEV deve constar: aulas práticas e teóricas,


bem como estudos de casos, realizados em forma de fórum.

5. O CEEV é composto por 8 Encontros. Cada um deve ser organizado


em três blocos de 80 minutos cada. Nestes blocos serão abordados os
seguintes temas: Princípios e Fundamentos da Educação da Vida;
Princípios da Imagem Verdadeira e Estudo e Orientação de Projetos
Educacionais em Educação da Vida.

A certificação dos cursistas obedecerá aos seguintes critérios:

a. Ao final do primeiro ano, caso o aluno tenha interesse, poderá receber o


certificado parcial do curso, se tiver comprovado (em lista de presença) a
frequência mínima em seis Encontros.
b. Ao final do segundo ano, caso o aluno tenha interesse, poderá receber o
certificado parcial do curso, se tiver comprovado (em lista de presença) a
frequência mínima em seis Encontros.
c. Ao final do terceiro ano o cursista recebe o certificado de conclusão de
curso, desde que tenha alcançado frequência mínima de seis Encontros e
apresentado os trabalhos.

16
d. A Associação dos Educadores da Sede Central anualmente promoverá
aulas virtuais.
e. O orientador deve acompanhar a turma em todos os Encontros (oito, no
total).
f. Os orientadores adjuntos estão subordinados ao orientador responsável.

DURANTE A REALIZAÇÃO DO CEEV

1. CARBONO ZERO: Na primeira aula do CEEV os cursistas devem ser


informados de que, para efeito de neutralização da emissão de CO 2
advindo da realização do CEEV, será programada uma atividade de
plantação de árvores pelos alunos. Solicitamos ao coordenador do CEEV
que procure estabelecer parcerias com ONGs que atuem no campo
ambiental, a fim de providenciar o plantio das árvores. .
.

2. ESTUDOS: Estamos privilegiando o estudo em grupo e o debate às aulas


expositivas. Porém, em alguns momentos elas se não se farão necessárias. O
mais importante é entender que neste projeto estaremos preparando os
alunos para se tornarem pesquisadores de A Verdade da Vida.
.

3. UTILIZAÇÃO DE “POWER POINT”: Um filósofo francês afirmou: O


“powerpoint” tornou-se o “karaokê” do palestrante”. Pensemos nisso, pois as
projeções não podem e não devem substituir os livros durante o estudo. Se
desejarem utilizar este recurso que seja de acordo com os padrões corretos:
frases curtas, breves citações ou pensamentos são bem-vindos. Parágrafos
inteiros, devem ser evitados.

APÊNDICE – Orientações básicas sobre conceitos e metodologias para o


bom desenvolvimento das aulas.
Este apêndice foi preparado para subsidiar o trabalho do Orientador
na preparação e condução das aulas do CEEV.
Com o objetivo de esclarecer algumas termologias comuns à prática
“pedagógica” pretendemos padronizar a linguagem e significação dos
termos para esta forma nos comunicarmos de forma eficiente, ou seja,
“falarmos a mesma língua”, favorecendo o alcance dos objetivos gerais e
específicos do Ciclo de Estudos da Educação da Vida.

17
O QUE É PLANO DE CURSO:

Documento com as informações essenciais do curso, tais como:


objetivos gerais e específicos; diretrizes; conteúdo e cronograma preliminar;
recursos disponíveis para uso na disciplina; bibliografia adotada e geral.

PLANO DE AULA:
Após conhecer o plano de curso e se apropriar-se dos seus elementos
fundamentais, é importante que cada orientador prepare um plano de aula,
que é o roteiro com o que acontecerá na aula em questão. Ao elaborarmos
um plano de aula é importante atentarmos para os seguintes pontos:
 Conteúdo a ser trabalhado;
 Tempo da aula;
 Recursos deque dispõem;
 Objetivos específicos.
Outro fator importante é o tempo de contato com os alunos, na
primeira aula, é interessante desenvolver atividades de integração e
“quebra-gelo” que favoreçam a interatividade e a apresentação dos alunos
entre si.

COMO PREPARAR A AULA

Cada aula deve ser preparada de forma que favoreça a participação


e a aprendizagem do conteúdo apresentado. Existem diversas formas de se
desenvolver uma aula, de acordo com o assunto. É fundamental integrar
estratégias de ensino diversificadas, que podem ser:

 Métodos expositivos
É a aula expositiva tradicional transformada em diálogo, que permite a
troca de experiências entre professor e aluno.

 Dinâmicas de grupo
Também chamados de jogos e vivências, são atividades que
promovem movimentação e muitas vezes se compõe de elementos lúdicos,
regras e desafios que possibilitam analogias e reflexões sobre: A AÇÃO X
REALIDADE.

 Trabalho em grupo

18
Os alunos formam grupos e estudam ou analisam um tema ou tópico.
Um relator coordena e registra as conclusões ou sínteses. De acordo com a
forma de apresentação das conclusões, podemos ter uma exposição
simplificada ou o desenvolvimento de um seminário.

 Seminário
Cada grupo prepara uma pequena apresentação sobre o tema e a
conclusão do grupo. Todos os integrantes do grupo devem apresentar
alguma parte.

 Círculos de estudo
Neste método os alunos podem ser divididos em dois grupos, GV
(Grupo de Verbalização) e GO (Grupo de Observação).

Cabe ao GV: expor a conclusão do grupo de forma verbalizada,


conforme orientação recebida. Cabe ao GO: observar se o tema está sendo
abordado com profundidade; se as ideias são enunciadas com clareza e
precisão; se todos participam de forma equilibrada; se há conversas
paralelas; se é respeitada a fala do outro, aguardando a vez.

 Dinâmicas de Grupo
Estamos incentivando cada CEEV a iniciar as atividades com uma
dinâmica de grupo. As dinâmicas têm o papel de “criar laços de amor
mútuo e cooperação” conforme consta em nossa Missão. Ao selecionar
uma dinâmica tenha em mente os ensinamentos da Seicho-No-Ie.
Dicas:
1) Realize a dinâmica com todas as turmas juntas. Isso fará com que
todos os anos 1º, 2º e 3º se integrem.
2) Reserve uns 20 minutos para essa atividade. Isso diminuirá um pouco as
aulas dos demais componentes curriculares. Porém, essa prática tem
se mostrado muito eficiente, inclusive, para diminuir a evasão.
3) No intervalo do lanche, comemore os aniversários do mês. Bolo, vela e
lembrancinhas são muito importantes nessa hora.
4) Uma dinâmica especial deve ser preparada para o 8ª Encontro, pois
neste ocorrerá a apresentação dos trabalhos dos alunos do CEEV.
Sugerimos realizar uma confraternização com as famílias de todos
alunos do CEEV. Assim, os familiares poderiam assistir as apresentações
dos alunos e participar de um coquetel final.

19
PROGRAMAÇÃO

CICLO DE ESTUDOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA


1º ANO

PROGRAMA DO 1º ENCONTRO

Este conteúdo deve ser ministrado no primeiro Encontro da turma do


1º. Ano. Recomenda-se que a aplicação seja feita por um preletor da
Seicho-No-Ie, com habilidades para aplicação de dinâmica. É importante
que haja o acompanhamento do coordenador do CEEV e de todos os
orientadores, caso não estejam em aula. Essa ação faz-se necessária para
que toda a equipe esteja ciente das expectativas dos alunos em relação ao
curso.

13:00 – (15’) Meditação Shinsokan

13: 15 – (30’) Leitura da Sutra Sagrada: Chuva de Néctar da Verdade

13:45 – (5’) Hino Sagrado.

13:50 – (5’) Oração de abertura.

13:55 – (65’) Dinâmica das expectativas.

Material Necessário:
1. Folhas de papel de flipchart.
2. Folhas de papel pautado (caderno)
3. Fita crepe
4. Caneta
5. Pincel atômico

 Desenvolvimento
Expectativa individual
1. Peça para que cada um escreva no seu caderno qual sua
expectativa em relação ao CEEV. (05’)
2. Divisão em grupo.
3. Forme grupos de, no máximo cinco participantes.
4. Peça para que o grupo escolha um relator.

20
5. Solicite para que cada membro do grupo apresente suas
expectativas aos demais.
6. Em seguida peça ao relator para anotar, na folha de flipchart,
os nomes dos componentes do grupo e as expectativas
levantadas.
Desta forma teremos uma síntese do grupo.

 Apresentação: conclusão do grupo


1. Solicite para que o relator apresente, sinteticamente, as
expectativas do grupo, lendo o que foi escrito na folha do álbum
seriado para todos os cursistas.
2. Em seguida cole ou pendure em um varal, todas as folhas de flip
chartnas quais foram registradas as expectativas do grupo.
3. Importante: As folhas do flipchart deverão ser guardadas, pois
serão utilizadas no último Encontro.

15:00 – (20’)Apresentação dos objetivos específicos e estatística do CEEV.


A Superintendência disponibilizará o arquivo com os dados.

15:20 – (30’) Intervalo para lanche

15:50 – (5’) Hino Sagrado.

15:55– (50’) Estudo: – Princípios e Fundamentos da Educação da Vida – 1º


Encontro
;
16:45 – (5’) Hino Sagrado

16:50 –(50’) Estudo – Princípios da Filosofia Monista da Imagem Verdadeira –


1º Encontro

17:40 – (5’) Hino Sagrado

17:45 – (50’) Estudo e Orientação de Projetos Educacionais em Educação da


Vida.

18:45 – (10’) Palavras de agradecimentos.

18:55 – (5’) Oração de encerramento

21
19:00 – Fim das atividades do primeiro Encontro

Observações:
* Cada orientador deverá tirar 5 minutos no final de cada aula para fazer o
Diário de Aprendizagem com os alunos, em todos os Encontros.
* Fazer em todos os encontros após a Oração de Abertura a leitura dos
textos Missão e Visão com os alunos.
* A partir de 2017 todo material relacionado ao CEEV (Organograma, lista de
presença, solicitação de certificados, fotos, etc.) deverão ser feitas somente
através do e-mail: ceev@sni.org.br

IMPORTANTE

Os alunos do Ciclo de Estudos da Educação da Vida (CEEV) que desejarem


ser indicados Divulgadores deverão solicitar a Superintendência o
Certificado de conclusão do 1º ano.
Os alunos que desejarem prestar exame para preletor regional ou líder da
iluminação, a partir de 2017, serão submetidos a exame de proficiência,
elaborado pela Superintendência das Atividades dos Preletores.
O exame de proficiência só poderá ser aplicado àqueles que tiverem
concluído o 3º ano do Ciclo de Estudos de Educação da Vida.

MATERIAL PARA A REUNIÃO DO CONSELHO DOUTRINÁRIO ORGANIZACIONAL


REGIONAL SEICHO-NO-IE DO BRASIL Nº 11- 2016 (anexo 3)

(Aprovado na Reunião do Conselho Doutrinário Organizacional Central de


05/10/2016 e Reunião da Diretoria da Administração Central de 08/10/2016)

22
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRINCÍPIOS E
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

23
1º. Ano
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA
EDUCAÇÃO DA VIDA
-1º. ANO

Carga horária: 1 encontro de 50 minutos, 6 encontros de 80 minutos e 1


encontro de 30 minutos (avaliação).

Ementa: No curso apresentaremos os princípios que regem a Educação da


Vida enfatizando as questões de cunho filosófico-religioso, que embasam a
orientação apresentada no livro A Verdade da Vida, vol. 14, e que servirão
de base para a compreensão das demais obras literárias a serem estudadas
ao longo do ciclo. .

Conteúdo: A Verdade da Vida, vol.14

ITEM 1 1ºAno
 Quem não gosta da palavra Deus pode dizer Vida. (p. 149)
 Dentro de nós está alojado o Infinito. Explorando esse Infinito, todo
homem poderá tornar-se gênio. (p. 149)
 Acredite no homem. Acredite na Criação de Deus. Acredite no
homem em seu estado original, isto é, na criança. (p. 149)
 Uma das condições básicas para desenvolver o talento alojado na
criança é a fé na criação de Deus. (p. 149)
 Conscientizar a criança que ela é criação de Deus e cultivar nelas um
espírito nobre capaz de honrar a condição divina. (p. 150)
 A Seicho-No-Ie espera do desenvolvimento humano algo mais
grandioso e acredita que a educação consiste em despertar no
homem esse algo grandioso. (p. 150)
 O método educacional da Seicho-No-Ie sempre se alicerça em Deus.
(p. 151)
 Quem acredita no filho acredita no pai do homem, isto é, em Deus. (p.
151)
 A criança precisa de atividade. Isto porque a essência da vida é
atividade. E preciso que essa vida ativa seja orientada no sentido de
percorrer o caminho certo. Isto é a educação. (p. 151)
24
 O desenvolvimento das boas tendências não vem da opressão, e sim
mediante a colocação da vida no caminho certo. (p. 152)
 Faça a criança adquirir boas tendências desde o começo e
empregue para o seu correto desenvolvimento o grande esforço. (p.
151)
 O barulho sempre acompanha o desenvolvimento e a construção.
(p.153)
 A capacidade que não se usa não se desenvolve. (p. 153)

ITEM 2 1ºAno
 Conduzir ao caminho certo implica em dirigir a força vital para uma
tendência construtiva. (p. 154)
 Devemos descobrir a aptidão ou habilidade natural da criança e em
seguida fazer com que ela empregue sua incontida energia no sentido
de desenvolver ainda mais a sua habilidade. (p. 154)
 Devemos usar o poder criador da palavra. Sob elogios, ela progredirá
rapidamente, com satisfação, na direção em que for elogiada. (p.
154)
 O essencial é que sua força vital se dirija para o lado construtivo.
 O dom que a criança recebe da natureza tem o apoio da Vida do
Universo. A vida se desenvolve mais quando obedece à lei da Vida do
Universo. (p. 155)
 Se as pessoas desenvolverem cada qual o seu próprio dom, estarão
participando do grande plano traçado por Deus criador do Universo.
Reverencie a Vida e confie na Natureza. Essa atitude é que
proporciona o desenvolvimento infinito. (p. 155). .

ITEM 3 1ºAno
 Para ajudar a criança a desenvolver seus dons naturais, é preciso dar-
lhe uma ocupação adequada. (p. 156)

25
 O trabalho ensina a criança o modo de usar a vitalidade de forma
construtiva e ao mesmo tempo cultiva em seu espírito uma tendência
construtiva e criativa. (p. 156)

 Se você sugestionar a criança com boas palavras, confiar na sua


capacidade e deixar que ela mesma escolha o tipo de trabalho,
dificilmente errará na escolha daquilo que mais lhe convém. (p.157)

ITEM 4 1º. Ano


 É preciso mesclar atividades que exijam o uso da inteligência e da
energia física. (p. 159)
 Desenvolvimento físico e mental. (p.153 e 154)
 Deve-se evitar uma atividade que exija excessivo esforço mental e que
faça a pessoa perder o espírito alegre. (p. 160)
 Harmonia entre diversão e trabalho e a harmonia entre elementos
mentais e físicos. (p. 160).
 Engendrar esforços para que os estudantes não percam a alegria “o
espírito alegre.” (p. 160)
 A alegria é extremamente importante na vida. Quando o homem
deixa de ser alegre, seu crescimento cessa tanto física como
socialmente. (p. 160)

ITEM 5 1º. Ano


 Concentração mental por cinco minutos no início de cada aula. (p.
161)
 Faz -se a concentração mental de acordo com a religião.
 Cristãos = imagem de Cristo ou de uma santa.
 Budistas = a imagem de Buda.
 Com isso elas estarão cultivando a inclinação para viver humildemente
segundo a vontade da Grande Vida. (p. 161)
 Diminui também a distração. (p.161)

26
 Aumenta a segurança (fé em Deus) e devido ao poder da
concentração mental, aumenta gradativamente o poder de auto-
sugestão.
 A palavra em si também possui força para mudar a direção e
concentrá-la no ponto desejado. (p. 162)
 Este método de controle do corpo por meio de palavras é chamado
autossugestão (p. 163)
 A melhor maneira de evitar esse nervosismo é cultivar desde a infância
a fé em Deus, fazer treino de concentração mental e usar o poder da
palavra. (p. 163)

ITEM 6 1º. Ano


 Cultivo da capacidade imaginativa. (p. 164)
 A imaginação é a capacidade de desenhar na mente aquilo que
ainda não está manifestado no mundo das formas. (p. 164)
 A captação dessas transmissões recebe o nome de revelação ou
inspiração. (p. 165)
 Para uma vida desejosa de crescer, o mundo da imaginação é
infinitamente espaçoso e livre. (p. 165)
 Estimular o desenvolvimento da imaginação de modo saudável,
harmônico e construtivo. (p. 165)
 Não construir imagens distorcidas através de palavras ásperas, ou de
desdém.
 Para educar bem os filhos os pais não devem referir-se a eles com
palavras negativas. (p. 167)

ITEM 7 1º. Ano


 Devemos utilizar todos os meios possíveis para cortar o medo pela raiz
durante a infância. (p. 168)
 Dois meios:
1. Afirmação da existência única do bem,
2. Negação do mal.

27
 Somente pela conjunção desses dois métodos é que se obtêm o
resultado completo. (p. 168)
 Isso fará com que a criança imagine coisas boas, pela lei mental,
da atração dos semelhantes ela atrairá fatos positivos.
 As imagens influenciam na formação da personalidade. (p. 171)
 Quem foi repreendido quando criança gravou na mente esta
imagem e tenderá a repetir as mesmas atitudes.
 O poder compulsivo da ideia impulsionará a criança a praticar o
bem, a buscar a perfeição e a apreciar coisas alegres, sadias e
construtivas. (p. 173)

ITEM 8 1º. Ano


 Desenvolver a intuição(p. 173)
 A intuição é uma força extraordinária (p. 173)
 Intuição não é imaginação.
 Intuição é uma faculdade extrassensorial que permite, a partir do
conhecimento de uma parte, a compreensão clara e instantânea do
todo. (p. 174)
 A intuição propicia o estado de inspiração. (p. 174)
 Maravilhem-se diante da fantástica Vida que age por detrás de todos
os fenômenos. (p. 176)
 Gênio é aquele, que mesmo depois de adulto, conserva a
“capacidade de se maravilhar” que possuía na infância. (p.177)
 Para incentivar a capacidade de maravilhar-se e não atrofiar a
capacidade de intuir devemos mostrar para as crianças que por
detrás de todos os fenômenos existem a Vida, ou seja, o amor e a
sabedoria. (p.178)
 O poder intuitivo nos permite perceber a verdade dos fatos num
instante, distinguir as coisas valiosas das sem valor e saber
instintivamente a melhor maneira de obter o desejado. (p. 179)
 Não ensinem as crianças que as árvores são meras existências
materiais. (p. 180)

28
 O amor ao próximo e aos animais, a religiosidade, as filosofias, as artes
e as ciências nascem do espírito que se maravilha. (p. 180)
 Leitor ore para criar uma grande obra. Ore para purificar sua alma. Ore
para fazer da sua vida uma obra prima. (p.181)
 Ensinar a orar é ensinar o modo de se aproximar da força misteriosa
que rege o universo. (p.182)

ITEM 9 1º. Ano


 Algumas crianças já são dotadas de intuição, de modo que não
necessita de qualquer providência especial para desenvolvê-la. No
entanto, é necessário direcioná-la corretamente a fim de que (1) o seu
poder intuitivo não seja atrofiado e se mantenha em excelentes
condições, e (2) a inspiração recebida do mundo da Grande Vida
através da intuição possa ser aplicada na vida prática. (p.182)
 Para alcançar o primeiro objetivo: direcionar a mente para a essência
das coisas. (p.182).
 É bom falar-lhes da grande Vida, personificando-A. (p.182)
 Os sentimentos mais importantes ao ser humano tais como o amor, a
misericórdia, o perdão, etc., só podem ser compreendidos e
assimilados quando se encara a Grande Vida personificadamente.
(p.183)
 Sonhando com um Deus do amor que perdoa infinitamente seus
pecados é que o homem terá sua alma preenchida de amor que lhe
permite perdoar infinitamente o próximo. (p.183)
Devemos contar exemplos de fé citados na Bíblia, nas escrituras
budistas, etc., segundo sua religião, para que eles acreditem na
existência de Deus do Amor, divindades protetoras e anjos da guarda.
(p.184)
 Uma vez que o indivíduo gravou no fundo da mente a existência da
Grande Vida que o protege, não temerá mais nada. (p.184)
 As grandes descobertas científicas resultam de longos esforços
baseados na fé. (p.185)

1º. Ano
29
ITEM 10 1º. Ano
 As crianças possuem a tendência natural de imitar os outros. (p.185)
 Quem lida com crianças deve, portanto, demonstrar em seus próprios
atos as qualidades, os procedimentos, os hábitos etc. que deseja para
as crianças. (p.185)
 Todas as coisas que integram o meio ambiente refletem-se na mente
da criança. As imagens refletidas na mente tornam-se “sementes” as
quais germinarão quando se completarem condições propícias. (p.
186)
 O melhor é mostrar as crianças, na vida cotidiana, exemplos de boas
palavras e boas ações. (p. 186)
 Não enaltecer os pontos negativos das pessoas, coisas ou fatos diante
das crianças.
 Além de educar com o próprio exemplo, apresentar relatos que
mostram: “que o mundo está cheio de exemplos de uma vida
sumamente nobre honrada e bela.” (p. 187)
 É preciso ir conduzindo a alma da criança aos pontos cada vez mais
belos e elevados, à medida que ela for demonstrando interesse nesse
sentido. (p. 187)

ITEM 11 1º. Ano


 Para conduzir uma criança ao bem, devemos repreendê-la o menos
possível. A repreensão grava duplamente o mau ato na mente da
criança e provoca nela o desejo de repetir o mesmo mal. (p. 187)
 A natureza divina é dotada de razão de Deus, é a própria lógica.
Sendo lógica é natural que concorde com uma explicação lógica. (p.
188)
 O fato de explicar à criança a razão das coisas traz duplo benefício:
por um lado, desenvolve em sua mente a capacidade de raciocínio e
dedução e, por outro lado, estabelece no lar a paz eterna. (p. 188)
 Devemos orientar o pensamento e a vitalidade da criança para a
direção certa. (p. 189)

30
 A criança deve ser orientada de modo a realizar boas ações com
prazer. (p. 189)
 Certamente a individualidade da criança deve ser respeitada, mas
isso não significa que se deva permitir-lhe fazer indiscriminadamente
todo que quiser. (p. 189)
 Não se deve coagir a criança a fazer algo. (p. 190) (ver formas de
coerção nos livros: A Verdade, 6 e Ensinando e Disciplinando os Filhos)
 “A mamãe ficaria muito contente se você me ajudasse aqui”. Assim,
ela (a criança) aprende que boas ações deixam os outros felizes.
(p.191)
 Quando argumentamos com a criança pode acontecer de o
argumento dela ter mais lógica que o nosso. Essa é uma boa
oportunidade para a criança aprender a respeito da humildade. (p.
191)
 Se o adulto deixar de sustentar teimosamente o seu argumento falho,
a criança também se tornará humilde e deixará de insistir no erro. (p.
192)

ITEM 12 1º. Ano


 A criança deve ser estimulada, desde pequenina, a desenvolver os
dons que demonstra possuir. (p. 192)
 A criança estimulada pelo elogio vai aumentando sua habilidade e
seu talento se desenvolverá até o ponto de produzir obras-primas
indispensáveis à humanidade. (p.192)
 Devemos tomar cuidado para não fazer da criança uma “máquina
memorizadora”, mas ensiná-la a raciocinar. (p. 192)
 Para cultivar na criança uma lúcida capacidade de raciocínio, é
preciso treiná-la a pensar sozinha e a trabalhar segundo sua própria
opinião. (p. 192)
 Segundo a lei da Vida o talento se desenvolve quando é reconhecido
e elogiado. (p. 192)

1º. Ano
31
ITEM 13 1º. Ano
 O que foi gravado na mente, embora permaneça oculto, faz a pessoa
adquirir determinada tendência. Principalmente as impressões
recebidas na infância. Essa tendência transforma-se numa segunda
vocação, e contribui para a formação de uma parte da
personalidade ou do caráter. (p.194)
 Dirija a vida totalmente para o lado proveitoso desde o início. (p.195)
 Na atual conjuntura educacional, em que todo mundo se preocupa
com notas escolares e entulha a cabeça de conhecimentos, visando
apenas o ingresso nas melhores faculdades, é muito difícil desenvolver
o grande talento latente nas crianças. (p. 197)
 Pode-se até dizer que o atual sistema educacional caracterizado pelo
entulhamento, padronização e preocupação com notas é
desnecessário para a formação de grandes gênios. (p. 197)
 É preciso dar à mente das crianças a liberdade de filho de Deus. (p.
197)
 Não se deve formar homens medíocres que tenham medo de coisas
insignificantes como exames vestibulares. (p. 197)
 A maioria das pessoas que alcançaram êxito em grandes
empreendimentos foram crianças valentes e audazes que não se
importavam com notas escolares. (p. 197)
 Cada ser humano é, portanto, um anjo escolhido e enviado por Deus
para construir o paraíso na face da Terra. Nada é mais importante do
que a educação das crianças, que é uma das obras de Deus, uma
obra para a formação de grandes anjos destinados à construção do
paraíso terrestre. (p. 198)
 Por meio das palavras que trocamos com as crianças, imprimimos em
sua mente os elementos necessários ao seu desenvolvimento. (p. 198)
 E quais são esses elementos? Um dos mais importantes é a sabedoria.
(p. 198)
 A formação básica deve ser dada às crianças pela mãe, no lar, desde
o berço, durante a idade pré-escolar e mesmo enquanto cursam o
primário. (p. 199)

32
 Mães, não aleguem falta de tempo. Não digam que não há
condição. (...) Se não encontram saída, envergonhem-se de não a
buscarem seriamente. (p. 199)

ITEM 14 1º. Ano


 Toda a criança é um linguista intuitivo e nato. (p.200)
 (...) não se deve falar de assuntos eróticos, planos desonestos,
doenças, assassinatos, mortes trágicas, etc. diante das crianças.
(p.200)
 Se existem muitos casos em que doenças de crianças ainda iletradas
se curam quando um adulto lê o referido livro (A Verdade da Vida) em
voz alta, é porque as boas palavras nele contidas possuem vibração
positiva que expulsa a vibração-causa da doença. (p.201)
 O mesmo sucede com o poder de nossas palavras. Se estas não
frutificarem aqui, frutificarão em algum outro lugar, infalivelmente.
Jamais uma palavra se dissipa sem se concretizar. (p.201)
 Toda e qualquer palavra transmitida através desse rádio concretizará
infalivelmente seu conteúdo. (p.202)
 Nada é mais prejudicial ao correto desenvolvimento do homem do
que a ideia de que neste mundo existem seres maléficos e temíveis.
(p.203)
 É preciso sugestionar sempre a criança com palavras como “Nada é
impossível para você”. (p.203)
 É preciso ensinar-lhe (as crianças) que “gradativamente se tornará
capaz com certeza. (p.203)
(...) sendo originada de Deus, conhece (a criança) a sua origem desde
o princípio. (p.204) .

 Encorajemos e estimulemos as crianças, dizendo: “O ser humano


consegue infalivelmente tudo que quiser e aprende tudo que desejar”.
Contemos a elas em palavras fáceis as biografias de grandes
cientistas, inventores, heróis, sábios e santos. (p.204)
 E façamos compreender que dentro delas está latente a mesma
capacidade que aqueles grandes homens possuem, e que essa
33
capacidade latente poderá manifestar-se progressiva e infinitamente,
à medida que for sendo exercitada. Ensinemos às crianças, desde o
momento em que elas começarem a demonstrar a capacidade
intelectiva, a Verdade de que todo o homem recebeu de Deus a
força para concretizar os bons objetivos. (p.204)

ITEM 15 1º. Ano


 O homem possui em seu interior uma jazida de capacidade infinita em
estado latente. E quando mais profundamente ele perfurar a jazida,
maior será a extração dessa capacidade latente. (p.205)
 Perfurar, aqui, significa conscientizar a existência dessa jazida. (p.205)
 Façamo-la perceber que o seu “eu exterior” é apenas uma parcela do
seu Eu verdadeiro. (p.205)
 Se a criança tomar o seu “eu parcial” por “eu total”, não poderá
alcançar grandes progressos. (p.205)
 (...) e que devem se esforçar no sentido de explorar constantemente a
fonte principal, isto é, a infinita capacidade latente (Deus) (p.205)
 Entendendo essa Verdade: (...) será destruída sua vaidade pela
capacidade atual, será eliminada sua arrogância, e será construída a
base espiritual para o eterno desenvolvimento de sua capacidade.
(p.206)
 Somente quem conscientizou o “eu infinito” em seu interior pode ser
verdadeiramente humilde. (p.206)
 O ser humano é filho de Deus. Assim como o rosto do filho se parece
com o do pai, a sua capacidade e o seu caráter são feitos de modo
idêntico aos de Deus. (p.206)
 Ao advertir uma criança, os pais devem bendizer o futuro dela com
palavras convictas para que ela sinta claramente que os pais
acreditam no seu progresso futuro e que esse progresso lhes causará
grande felicidade. (p.207)
 (...) as crianças não medem esforços para agradar seus pais. Se elas
começarem a pensar que seus progressos não causam felicidade a
ninguém, deixarão de progredir. (p.208)
 O desejo de agradar a alguém não é nenhum defeito. Ele nasce do
fato de que um ser e o outro são um na essência. (p.209)
34
 A Seicho-No-Ie considera a confiança, o amor e o elogio como as três
virtudes essenciais da vida prática. A confiança e o amor são virtudes
da mente, e o elogio é o uso do poder da palavra para exteriorizar
essas virtudes da mente e transformá-las em forças real. (p.210)
 Existem também “sementes” que o espírito da pessoa traz das
experiências anteriores à encarnação atual e também as herdadas de
seus antepassados. (p.210)
 Mesmo que as “sementes” herdadas de antepassados sejam de má
qualidade, não precisamos nos desesperar. (p.211)
 Todo homem traz, como filho de Deus, o gene chamado natureza
divina, fortemente arraigado em sua parte mais profunda. Diante
desse resistente gene herdado de Deus, as “sementes” hereditárias
transmitidas por antepassados através de algumas gerações são tão
insignificantes quanto as velas diante do sol. Bem-aventurados são os
que acreditam firmemente nessa Verdade. (p.211)
 (...) o persistente “gene da natureza divina” procura germinar sempre
que houver oportunidade. Se arrancarmos as ervas daninhas regadas
com insultos e repreensões e adubarmos com palavras de louvor e
respeito a natureza divina, esta germinará e crescerá vigorosamente.
(p.212)
 (...) “boas palavras” ou “elogios adequados” são como vacinas que
imunizam a mente do ser humano.
 Quanto mais forem as boas palavras e os elogios adequados, mais
fácil será a eliminação dos maus caracteres hereditários. Aqui também
funciona a lei mental da “atração dos semelhantes” (p.212)
 No mundo das existências, “acender a luz” significa “reconhecer”.
(p.213)
 (...) pais e educadores, comecem por reconhecer a natureza divina
(grande herança de Deus) alojada nos filhos ou nos alunos. (p.213)
 (...) Tanto as más tendências com as más heranças serão erradicadas
em poucos anos pela luz e força do reconhecimento, assim como a
treva é expulsa pela luz (p. 213)
 O fato de as crianças terem recebido de Deus uma mente delicada e
sensível tem profundo significado (...) é feita de maneira a poder
captar as transmissões de pensamentos das camadas mais elevadas
do mundo espiritual. (p.213)

35
 Devemos ter respeito com a maravilha desse aparelho. Nós somos
operadores desse receptor e ao mesmo tempo transmissores de
programas dirigidos a esse aparelho. (p.214)
 Quando a criança praticar um mal, façamo-la compreender que tal
ato fere a dignidade de um filho de Deus, que para um filho de Deus
existem outros e melhores modos de agir, que os atos dignos de um
filho de Deus são aqueles que causam alegria ao próximo e que
alegrar o próximo será motivo de sua própria alegria. (p.214)
 A Verdade chama a Verdade, pois esta é a lei da mente. (p.214)
 E o que desperta esse Deus interior na criança são a Verdade, o bem e
o amor expressos nas palavras e nos atos do educador (p.215)
 Pais e educadores, ensinem às crianças o quanto é sublime a Vida que
nelas próprias habita, o quanto é sublime a Vida humana. Ensinem que
elas possuem dentro de si algo que, quando liberado, manifesta-se
como capacidade infinita e talento infinito, não só para o seu próprio
benefício como também para iluminar toda a humanidade. Ensinem
que elas vieram ao mundo não somente por interesses próprios, mas
principalmente porque receberam de Deus a grande missão de
aumentar a felicidade e o brilho de toda a humanidade. Esta
consciência é a mais fundamental para o homem, e quem adquiriu
esta consciência na infância jamais se desviará do caminho tornar-se-
á uma pessoa que sente prazer em dedicar-se à felicidade geral da
humanidade. (p.215)
 Salientem os pontos positivos para que as crianças esqueçam seus
pontos negativos e transformem as horas entregues ao desânimo em
horas de avanço cheio de esperança. (p.215)
 No início, quem elogia são os pais e os educadores, mas depois
chegará finalmente a hora em que toda a humanidade louvará seus
pontos positivos, admirará suas qualidades e agradecerá sua grande
contribuição ao mundo. Somente então os pais terão alcançado o
objetivo final da educação dos filhos. (p.216)

8º Encontro: Avaliação Final (30’) 1º. Ano


O orientador deve aproveitar o último Encontro para realizar uma reflexão
acerca do desenvolvimento das atividades do ano. Os alunos deverão
avaliar, também, a proposta do ano. O restante do tempo será utilizado
para apresentação dos memoriais e outras produções.
36
Bibliografia
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida, vol. 14. São Paulo, Seicho-No-Ie,
2006.

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA
EDUCAÇÃO DA VIDA 2º. Ano
Carga horária: 7 Encontros de 80 minutos e 1 Encontro de 30 minutos
Ementa: Neste ano trabalharemos com os livros do professor Keiyo Kanuma:
Educação do Filho de Deus volumes 1 e 2, Ensinando e Disciplinando os Filhos
e Educação do Renascimento. Nosso propósito é levar os educadores a uma
reflexão a respeito das questões interpessoais na escola a saber: educador-
educador; educador-aluno; responsáveis-escola; comunidade-escola.

Do 1º ao 7º Encontro
Nosso propósito para esse ano é trabalhar questões relativas ao relacionamento
interpessoal. Portanto, à dinâmica da sala de aula é fundamental dentro desse
processo uma vez que iremos vivenciar situações que nos permitirão reelaborar
nossa relação entre nossos pares, assim explica o professor José Pacheco da Escola
da Ponte.
Os grupos humanos transformam-se em inter-relação com os contextos físicos e
culturais, nos quais e com os quais se relacionam. O percurso pessoal e coletivo de
formação pressupõe dinâmicas de reconstrução da cultura pessoal, profissional e
organizacional, alterações significativas nos sistemas de valores. Esta transformação
dificilmente se concretiza confinada aos limites dos conteúdos e tempo de um
curso. Envolvidos num processo contínuo e significativo, os professores poderão
aceder à compreensão do tipo de racionalidade que molda as suas pressuposições
e compreender de que modo essa racionalidade é mediadora da cultura
dominante.
Passar da formação individual à formação em equipe é um processo cultural
desafiadora concretização, que fomenta dilemas perante os quais os professores
acabam, inexoravelmente, por tomar posição.

37
1º e 2º ENCONTROS 2º. Ano
No primeiro encontro sugerimos realizar um levantamento de questões
relevantes que possam servir de base para os futuros debates. As perguntas
devem ser relacionadas às questões relativas ao relacionamento
interpessoal. Buscaremos, com o estudo, entender como podemos melhorar
o relacionamento entre os professores, alunos e pais (responsáveis).

Sugestão de questões que podem ser levantadas:


• Como fazer a criança gostar de estudar?
• Ambiente escolar acolhedor. Como fazer isso?
• Pais, educadores, filhos. Quem educa quem?
• Como criar vínculos entre pais e escola?
• Como criar vínculos entre os educadores?
• Por que os pais, as famílias não participam das reuniões na escola?

Como visualizar a criança


 Qual é momento certo para educar? Agora, neste momento, você já
está educando. Como? Eis o segredo da mente humana. (p. 22)
 A educação tem início quando a mente dos pais e a do filho se
influenciam mutuamente. Educação é essa intercomunicação entre
as mentes. (p. 22)
 A dualidade da mente. Analisando o mecanismo da mente,
percebemos que existe uma dualidade. (p. 26)
 Os pontos básicos de minha nova visão (“Educação da Vida”) são os
seguintes:
1. O comportamento da criança não corresponde exatamente ao
que estamos presenciando.

2. Comportamento é fenômeno. Todo fenômeno é mera


manifestação.

3. Fenômeno é símbolo, isto é, a mente procura manifestar por


meio de símbolos os pensamentos nela contidos. .

O objetivo e o método da educação

38
 Ver sempre o verdadeiro. O objetivo da educação é extrair a natureza
divina (...). Em outras palavras, consiste em exteriorizar a criança
originariamente boa, e não em transformar a criança má em criança
boa. (p. 38/39)

 Visualizar sempre o verdadeiro conduz ao fortalecimento da


habilidade educacional, ou seja, aumenta a capacidade de fazer a
criança manifestar o Eu verdadeiro. (Caso das moedas falsas e
verdadeiras na China antiga) (p. 39)

 O método educacional de Neill. O grande educador inglês Alexander


S. Neill, não repreendia as crianças que praticavam furtos. Ele se
identificava com as crianças, mostrando sincero interesse pelas coisas
que as entusiasmavam, e chagava a premiá-las com dinheiro. (p. 40)

 Entretanto, muitos professores, mesmo segundo fielmente o método de


Neill, não conseguem obter resultados satisfatórios. (p. 40)

 Educação para fazer manifestar a natureza verdadeira da criança.


Certa vez quando estava sendo criticado e repreendido por todos,
meu irmão veio em meu socorro e disse: “Um garoto precisa ser um
pouco travesso para se tornar um grande homem”. Lembro-me de
que a partir de então comecei a me regenerar. (p. 40)

 O que fazer para manifestar a natureza divina na educação? (p. 43)

 Em primeiro lugar, deve-se empregar o poder da mente. Vendo a


criança com os olhos da mente, com os pensamentos e com os
sentimentos, consegue-se fazer com que ela manifeste o bem que
existe no seu interior. (p. 43)*

 Em segundo lugar, a “Educação da Vida” emprega o poder da


palavra. (p. 43)

 Em terceiro lugar, leva em conta a fisionomia, as atitudes e a


atmosfera ambiental como elementos que atuam grandemente na
educação. (p. 43)

O Livro: Educação do Filho de Deus, vol. I será utilizado até o 5º Encontro.

39
Prática do mês: O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de
atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no
primeiro capítulo, ou seja, “Como visualizar a criança”. Sugerimos que

2º. Ano
nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o
mesmo propósito.

3º ENCONTRO 2º. Ano


Educar com disciplina
 Reflitamos primeiramente sobre a finalidade da disciplina. (p. 61/62)

 A finalidade de disciplinar o educando é fazer com que leve uma vida


organizada e manifeste amor às pessoas. (p. 61/62)
 Precisamos compreender claramente que um hábito não se forma
repentinamente; na verdade, é consequência de aprendizado e
práticas anteriores. (p. 62)

Prática do mês:

(1) Estudo sobre a educação na primeira infância. Fazer um levantamento


dos seguintes aspectos baseando-se no livro “Guia da Educação no Lar” de
autoria do professor Masaharu Taniguchi:

1. A educação pré-natal.
2. O choro.
3. Orientação sobre o aleitamento materno.
4. Orientação sobre as refeições.
5. Orientação sobre o hábito de urinar.
6. Como cultivar a harmonia entre irmãos.
7. A mente dos pais se manifesta nos filhos.

40
4º ENCONTRO 2º. Ano
A criança e os estudos
 Fala-se muito em estudar, mas por que se estuda? Para que servem os
estudos?

 Qual é o segredo para se criar um filho estudioso?

 Como proceder para descobrir e desenvolver o talento da criança?

 Como uma criança de tenra idade estuda? (p. 89)

 A “Educação da Vida” não procura resolver os problemas partindo de


ramificações, mas começando pela raiz. (p.90)

 A natureza verdadeira da criança é de um perfeito filho de Deus, por


isso, quanto mais lapidada, mais brilha. Essa verdade, quando
aplicada aos estudos, implica em afirmar que a criança, por natureza,
gosta muito de estudar. Se apresenta o contrário, é porque existe algo
que impede a manifestação dessa natureza. Basta que os pais
eliminem a causa desse impedimento. (p.92)

 Se, apesar de esse aspecto já estar manifestado nela, não houver por
parte do adulto capacidade para enxergar que a criança está
efetivamente estudando a todo instante, não será possível fazer com
que ela se desenvolva. (p.92)

 Para criar meus filhos, adotei o seguinte lema: “Tudo que a criança faz
é um aprendizado”. (p.93)

 O bebê não para um momento sequer, está sempre se


movimentando, numa verdadeira sucessão de movimentos artísticos
(p.93)

 O “Eu interior” eleva-se cada vez mais em contato com o mundo


exterior, reagindo a ele e passando por inúmeras experiências. (p.93)

 Oportunidade para os pais ensinarem a elas uma outra lição: a do


relacionamento social, em que se deve respeitar a atividade das
outras pessoas, procurando outro lugar e outra hora para seu próprio

41
divertimento. (p.93).

 A “Educação da Vida” não procura modelos externos para educar a


criança; não imita métodos baseados na forma exterior, por mais
geniais que as pessoas os estejam considerando. Diante de um bom
método educacional, não o aplica como modelo, imitando-o na
forma, mas adota seu conteúdo. (p.99)

 A “Educação da Vida” objetiva a educar as crianças de acordo com


a vibração da Vida que vem do interior de cada uma delas. Consiste
em educar no momento oportuno, captando essa vibração do
mesmo modo que a galinha capta o aviso do pintinho que vem do
interior do ovo. (p.99)

 Para ajudar a criança a desenvolver seus dons naturais, é preciso dar-


lhe uma ocupação adequada. (p.100)

 Aos dois ou três anos de idade, a criança entra na fase de querer fazer
tudo sozinha, chegando até a ficar irritada quando a mãe se propõe a
ajudá-la.(p.101)

 Este mês, faça uma lista das ajudas e das brincadeiras que seu filho
conseguiu realizar. (p.101)

 Só se criam gênios num sistema de ensino diferenciado, que leve em


consideração a vocação individual. (p.105)

Prática do mês:
(1) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas
com a finalidade praticarmos o que foi exposto no capítulo, “A criança e os
estudos”. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem
atividades práticas com o mesmo propósito.

42
5º ENCONTRO 2º. Ano

Educação que liberta o educando e desperta sua potencialidade


 Neste capítulo analisaremos o relato de experiência que está na
página 160 do livro Educação do Filho de Deus, volume 1. Sabemos
que ao
libertar o educando naturalmente suas potencialidades se
evidenciam. O propósito de estudarmos o relato está no fato de
analisarmos quais são os tipos de “amarras mentais” que ainda
possuímos e como o universo se move para nos orientar,
providenciando diversas experiências com a finalidade de mudarmos
nossa postura.

2º. Ano
6º ENCONTRO 2º. Ano
Como orientar uma criança talentosa e uma criança
problemática

Livro: Educação do filho de Deus, vol. II, Ensinando e Disciplinando


os Filhos e Educação do Renascimento.
 Quando uma criança começa a apresentar algum problema sério-
como, por exemplo, rebeldia, cleptomania, aversão ao estudo, o que
você pensa, como tenta solucioná-lo? Como devemos interpretar esse
problema do ponto de vista da Educação da Vida?

 A Educação da Vida ensina que, antes de mais nada, devemos


distinguir a Imagem Verdadeira do aspecto fenomênico. Que é, afinal,
Imagem Verdadeira? .

 Mesmo que uma criança esteja manifestando aspecto problemático,


a Educação da Vida ensina que não existe criança problemática, que
esse aspecto negativo é apenas sombra da mente. O que significa a
expressão “sombra”, neste caso? .

43
 A Educação da Vida ensina que, quando os pais mudam, a criança
também muda. Em outras palavras, ela diz que todo problema da
criança é na verdade problema dos pais. Explique melhor esta
afirmação.
 Já que o filho é reflexo da mente dos pais, pode-se conjeturar que
você é reflexo da mente dos seus pais. Então, para você mudar, é
preciso que seus pais mudem? Qual a sua opinião a esse respeito.
 Na verdade criança problemática é um aspecto provisório de uma
criança talentosa. Ou, falando mais diretamente, criança
problemática é talentosa. O que você pensa a esse respeito?
 Que tipo de lição o filho problemático proporciona aos pais? Por que
surge esse tipo de criança?
O Livro: Educação do Filho de Deus, vol. II será utilizado até o 7º Encontro.

Prática do mês:
(1) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a
finalidade praticarmos o que foi exposto no capítulo, ou seja, “Como orientar
uma criança talentosa e uma criança problemática”. Sugerimos que nossos
alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo
propósito.

7º ENCONTRO 2º. Ano


O desejo dos pais e o dos filhos

 Há algumas leis mentais para a concretização dos desejos. Enumere


algumas delas. 2º. Ano
 Que fazer para descobrir o verdadeiro desejo que vem do funda da
alma?

 Como você veio concretizando os seus desejos até agora?

44
 Que fazer quando os desejos do pai, da mãe e do filho não estão em
consonância?

Prática do mês:
(1) O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas
com a finalidade praticarmos o que foi exposto no capítulo, “O desejo dos
pais e o do filho”. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e
preparem atividades práticas com o mesmo propósito, ou seja façam uma
adaptação da atividade e a apliquem.

8º ENCONTRO (30)´AVALIAÇÃO FINAL: 2º. Ano


Abaixo elencamos as “dez normas para melhorar o rendimento escolar dos
filhos” que consta no livro Educação do Filho de Deus, v. 1. Sugerimos que
você reserve 30 minutos do 8ª e último Encontro, distribua as normas aos
alunos e peça para que eles façam comentários escritos de cada norma. O
restante do tempo será utilizado para apresentação dos memoriais e outras
produções.

DEZ NORMAS PARA MELHORAR O RENDIMENTO ESCOLAR DOS FILHOS

1. Estudar é uma brincadeira agradável e prazerosa. (p.113)

2. A criança não estuda quando os pais cobram muito: “Já estudou?”, “E


a lição?”. (p.113)

3. Elogiar as boas notas das matérias prediletas. (p.113)

4. Agradecer aos professores. (p.114)

5. Respeitar o que absorve a atenção da criança no momento. (p.114)

6. Utilizar a força da palavra. (p.114)

7. A criança cresce imitando. (p.114)

8. Em primeiro lugar, os pais devem erradicar o complexo de


inferioridade e a vaidade. (p.115)

9. Opiniões divergentes entre os pais causam o fracasso dos filhos (p.115)

10. Espere até florescer. (p.116)

45
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA
EDUCAÇÃO DA VIDA – 3º ANO 3º. Ano
Carga horária: 7 Encontros de 80 minutos e 1 Encontro de 30 minutos
(avaliação final) .

Ementa: No terceiro ano trabalharemos, em cada Encontro, temas


específicos que estão no cotidiano dos educadores, como sexualidade,
relação familiar, meio-ambiente, violência, consumismo, dificuldade de
aprendizagem, entre outros. Introduzimos também o livro A Terceira
Revolução Industrial para que se realize um debate acerca da necessidade
de se reformular, ressignificar a sala de aula e, portanto, a escola.
O propósito aqui é preparar os cursistas para compreenderem aspectos da
atualidade escolar à Luz da Educação da Vida e ainda debatam co
A dinâmica da aula seguira os moldes dos demais anos. Serão apresentados
os temas no início do primo as escolas devem preparar-se para atender as
demandas as gerações atuais.

Acompanhamento dos Projetos e Memoriais: O orientador deverá avaliar o


que for produzido pelos alunos na disciplina de Projetos em Educação da
Vida, a fim de dar subsídio doutrinário àquela área.

Dinâmica das aulas:


Considerando o amadurecimento dessa turma, torna-se necessário imprimir
uma dinâmica de aula diferente nesse ano, contando com uma maior
participação dos alunos. Atividades que requeiram pesquisa, construção de
uma exposição com os dados obtidos, além da apresentação propriamente
dita serão enfatizadas.

O orientador, por sua vez, atuará como um facilitador, cabendo-lhe as


seguintes atribuições:

 Servir como suporte aos alunos, no caso de surgirem dificuldades no


trabalho de pesquisa ou construção da apresentação.

 Fornecer no início do ano a bibliografia básica para os temas a serem


percorridos. Lembrar aos alunos que a bibliografia apresentada não
exaure todas as possibilidades. Representa apenas uma diretriz.

46
.
 Ao final de cada apresentação o orientador deverá efetuar os
reforços positivos, individualizados na medida do possível, além de
“amarrar as pontas” que eventualmente ficaram soltas. Não se
esqueça de distribuir o tempo adequadamente para cada atividade.

 Cuidar para agir como um mediador durante a apresentação,


incentivando a participação dos mais tímidos. .

 Observar a parte formal da apresentação: postura, gestos, dicção,


respeito ao limite de tempo, etc.

1º e 2º ENCONTROS 3º. Ano


A Reforma da Sala de Aula

Serão dois Encontros com o propósito de debater os pontos principais da


visão de Jeremy Rifkin a respeito do que é preciso ser feito para atender as
demandas para a construção de uma nova dinâmica social a partir da
reformulação da sala de aula.

No 1º Encontro o orientador
1. Deve explicar toda a dinâmica do ano.
2. Solicitar antecipadamente a bibliografia do 1º Encontro (por e-mail ou
WhatsApp) e vir preparado para apresentar o tema do Encontro.
.

Bibliografia

 RIFKIN Jeremy. A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Editora M.


Books. Capítulo 8: A reforma da sala de Aula.

47
3º ENCONTRO 3º. Ano
Meios de Comunicação
TV, internet, jornais, etc.
Revista Mundo Ideal – março, 2011.

4º ENCONTRO 3º. Ano


Violência

Bibliografia

 Educação do “Renascimento”, Keiyo Kanuma, p. 93 a 143, 6ª edição.

 Educação do Filho de Deus, Keiyo Kanuma, vol. 2, p. 17 a 45, 1ª


edição.

 Material de Estudo Preparatório ao Exame de Preletor Regional e Líder


da Iluminação – ano 2010, p.10 a 13.

 Sexualidade Namoro, Casamento e Maternidade, Masaharu Taniguchi,


p. 378 a 387, 1ª edição.

5º ENCONTRO 3º. Ano


Sexualidade

Bibliografia:
 Ensinando e Disciplinando os Filhos, Keiyo Kanuma, p. 187 a 209, 4ª
edição.
 Guia da Educação no Lar, Masaharu Taniguchi, p. 79 a 103. 6ª
impressão
 Educação do Renascimento, Keiyo Kanuma, p.151 a 198, 6ª edição.

6º ENCONTRO 3º. Ano


Disciplina
48
Bibliografia:
 Ensinando e Disciplinando os Filhos, Keiyo Kanuma, p. 13 a 53, 4ª
edição.
 Pedagogia da Seicho-No-Ie, Masaharu Taniguchi, p. 31 a 53 e p. 102 a
104, 13ª edição.

7º ENCONTRO 3º. Ano

Educação familiar

Bibliografia:
 Guia da Educação no Lar, Masaharu Taniguchi, p. 109 a 115, 6ª
impressão.

 Namoro, Casamento e Maternidade, Masaharu Taniguchi, p. 59 a 73,


1ª edição.
.

 Assim Se Concretiza o Amor, Masaharu Taniguchi, p. 73 a 159, 4ª


edição.

8º ENCONTRO 3º. Ano


Tema 8: Avaliação Final (30’)

O orientador deve aproveitar o último Encontro para realizar uma reflexão


acerca do desenvolvimento das atividades do ano. Os alunos deverão se
auto avaliar e avaliar a proposta do ano.O restante do tempo será utilizado
para apresentação dos memoriais e outras produções.

49
BIBLIOGRAFIA
 T. Masaharu, Assim se Concretiza o Amor, 4ª edição.
 K. Kanuma, Educação do Filho de Deus, vol. 1, 2ª edição.
 K. Kanuma, Educação do Filho de Deus, vol. 2, 2ª edição.
 K. Kanuma, Educação do “Renascimento”, 6ª edição.
 K. Kanuma, Ensinando e Disciplinando os Filhos, 4ª edição.
 T. Masaharu, Guia da Educação no Lar, 6ª impressão.
 T. Masaharu, Pedagogia da Seicho-No-Ie, 13ª edição.
 Material de Estudo Preparatório ao Exame de Preletor Regional e Líder
da Iluminação – ano 2010.
 T. Masaharu, Namoro, Casamento e Maternidade, 1ª edição.
 RIFKIN Jeremy. A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Editora M. Books.
Capítulo 8: A reforma da sala de Aula.

50
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRINCÍPIOS
DA IMAGEM VERDADEIRA

51
PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA
ANO 1º.Ano
Carga horária: 1 encontro de 50 minutos, 6 encontros de 80 minutos e 1
encontro de 30 minutos (avaliação).

Ementa: Filosofia monista da Imagem Verdadeira – A diferença entre “existir”


e “estar manifestado” – Somente o Bem é existência verdadeira – As três
práticas religiosas importantes como treinamento para realizar a Imagem
Verdadeira na vida cotidiana – Meditação Shinsokan – Prática de atos de
amor.

Diário de aprendizagem: objetivo – criar uma integração com a disciplina de


Projetos em Educação da Vida.

Acompanhamento dos projetos e memoriais: O orientador deverá avaliar o


que for produzido pelos alunos na disciplina de Projetos em Educação da
Vida, a fim de dar subsídio doutrinário àquela área.

1º ENCONTRO 1º.Ano
Tema: Filosofia monista da Imagem Verdadeira.

A. Leiamos os textos abaixo para perceber porque a diferença entre


existir e estar manifestado é chave essencial para o entendimento do
que prega a Seicho-No-Ie.

 ABRINDO O CANAL DA PROVISÃO INFINITA, 3ª Ed., p. 141.


 A distinção entre fenômeno e Imagem Verdadeira.
 O fenômeno não é existência real e absoluta, e sim
existência relativa.

 A VERDADE DA VIDA vol. 13, 5ª Ed., p. 180.


 O conflito entre o “senso de dever” e a “inevitabilidade
das leis naturais”.
 Admitir o poder absoluto das “leis naturais inevitáveis” não
seria o mesmo que negar a autoridade do bem?

 A VERDADE DA VIDA vol. 2, 3ª Ed., p. 88.

52
 Como conhecer a Imagem Verdadeira do ser e do
mundo.

 REFLEXÕES SOBRE A VIDA, 1ª Ed., p. 140.


 O que existe e o que se manifesta.

B. Aos verbos existir e estar manifestado podemos associar o conteúdo,


respectivamente, do cap.1 e do cap. 2 do Gênesis. Use como base
para essa correlação A VERDADE DA VIDA, vol. 11, cap.1: O Gênesis
visto através da Seicho-no-Ie.

C. A Filosofia Monista da Imagem Verdadeira (Filosofia “Yuishin-Jissô-


Ron”).
 DESCOBERTA E CONSCIENTIZAÇÃO DA VERDADEIRA NATUREZA
HUMANA, 1ª Ed., p. 98.
 A essência da filosofia “Yuishin-Jissô-Ron”.
 IMAGEM VERDADEIRA E FENÔMENO, 3ª Ed., p. 49.
 Diferença entre a filosofia Yuishin-Jissô-Ron e a teoria
espiritualista.

D. Consolidemos o aprendizado desse encontro estudando o caso que


consta em PARA REALIZAR O AMOR E A ORAÇÃO, 1ª Ed., p. 91~94.

E. Pedir aos alunos que estudem a “Oração para alcançar a total


liberdade e manifestar o poder recebido de Deus”, que se encontra
em A VERDADE EM ORAÇÕES, vol. 2, p. 165, para o próximo encontro.

2º ENCONTRO 1º.Ano
Tema: As três práticas religiosas importantes.

As três práticas religiosas importantes: Meditação Shinsokan, leitura de livros


sagrados e a prática de atos de amor e gratidão, permitem aprofundar o
entendimento daquilo que foi entendido intelectualmente até o ponto de
vivenciar a Verdade no cotidiano.

A. Apreendamos a importância das três práticas.

53
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO SHINSOKAN, 9ª
Ed., p. 213, cap. 5.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 185, cap. VI.

B. A alegria e o autotreinamento.
 REFLEXÕES SOBRE A VIDA, 1ª Ed., p. 184.
 Vivenciar a alegria.
 Convite de Deus.
 Estar junto com Deus.

C. Estudo de caso.
 AOS QUE BUSCAM A PROSPERIDADE, 1ª Ed., p. 54~62.
 Você conseguiu perceber as três práticas na solução dos
problemas?
 É correto afirmar que o Sr. Tonozaki se reeducou e educou
seu cliente?

D. Os alunos expõem o que aprenderam sobre a “Oração para alcançar


a total liberdade e manifestar o poder recebido de Deus”, conforme
solicitado no encontro anterior (20 min).

3º ENCONTRO 1º.Ano
Tema: Meditação Shinsokan.

A. Vamos retirar da mente a expectativa de que a Meditação Shinsokan


visa uma experiência sobrenatural.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., prefácio.
B. Ainda sobre o viver natural.
 A VERDADE, vol. 3, 1ª Ed., p. 255, cap. 20.

C. Pratiquemos a Meditação Shinsokan.


 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO SHINSOKAN, 9ª
Ed., p. 23, cap. 1.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., parte 1.

D. O que é a Meditação Shinsokan.

54
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO SHINSOKAN, 9ª
Ed., p. 27, cap. 2.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 17, cap. I.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., parte 2.

E. Solicitar aos alunos que estudem para a próxima aula a “Oração para
confirmar o sentimento de unidade com Deus após a prática da
Meditação Shinsokan”, de A VERDADE EM ORAÇÕES, vol. 2, p. 168.

4º ENCONTRO 1º.Ano
Tema: Meditação Shinsokan – Como praticar.

A. Explicações preliminares.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., p. 51~59.
 “Mundo de Deus” e “este mundo”.
 Praticar todos os dias durante um determinado período de
tempo.
 Comece agora.
 Onde praticar.
 Evitar a escuridão.
 Não significa esvaziar a mente.
 Quando praticar.
 Traje e ambiente.
B. Postura.
 Posição do corpo.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 71~73.

 Sentado na cadeira.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 80.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., p. 62.

 Mãos postas.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 80~85.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 32~34.

55
 Olhos fechados.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 85~86 e p. 97~89.

C. Canto Evocativo de Deus.


 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO SHINSOKAN, 9ª
Ed., p. 92~98.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 34~35.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 15, 5ª Ed., p. 89~90.

D. Exposição dos alunos sobre a “Oração para confirmar o sentimento de


unidade com Deus após a prática da Meditação Shinsokan” (20 min).

5º ENCONTRO 1º. Ano


Tema: Meditação Shinsokan – Como praticar (cont.)

A. Oração – Meditação – Respiração.


 Oração.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 98~104.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 35~37.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 27, 1ª Ed., p. 97~100.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., p. 67~69.

 Respiração e Meditação.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 104~132.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 37~56.
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., p. 69~71.

 Oração pela Paz Mundial.


 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 252~258.
 Lembrar da Corrente de Oração: 06h00 / 12h00 / 18h00

56
 Canto da Grande Harmonia.
 EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN, 9ª Ed., p. 133~134..
 MEDITAÇÃO SHINSOKAN É MARAVILHOSA, 1ª Ed., p. 72~73.

B. Informar que estamos explicando sobre a Meditação Shinsokan no seu


método básico. Mencionar as várias outras modalidades que estão em
EXPLICAÇÕES DETALHADAS SOBRE A MEDITAÇÃO SHINSOKAN.

C. Pedir para os alunos estudarem a “Oração para concretizar a Terra


Pura” do livro A VERDADE EM ORAÇÕES, vol. 2, p. 58, para a exporem
na próxima aula.

6º ENCONTRO 1ºAno
Tema: O amor sob a ótica da Seicho-No-Ie.

A. O amor é o reconhecimento de que “eu e os outros somos um”.


 PRINCÍPIO BÁSICO DA FELICIDADE, cap. 1 – O amor e a unidade
essencial dos seres; cap. 2 – Filosofia da unidade essencial; cap. 14
– Considerações sobre a bondade.
 A VERDADE DA VIDA, vol. 8, 11ª Ed., p. 198, os dois últimos
parágrafos do capítulo.

B. Provocar uma reflexão junto aos alunos. Vamos todos procurar


firmemente adquirir virtudes (cf. cap. 14 estudado acima). Tomemos a
decisão de praticar, sem falta, pelo menos um ato de bondade por
dia.

C. Exposição dos alunos sobre o estudo realizado - “Oração para


concretizar a Terra Pura” (20 min).

D. Estudo dos alunos para o próximo encontro: “Oração para entrar no


Mundo da Imagem Verdadeira”, que consta em A Verdade em
Oraçõesvolume1 p. 23.

57
7º ENCONTRO 1º.Ano
Tema: Ampliando a capacidade de amar – para além da visão
antropocêntrica.

A. Não só o ser humano, mas tudo no Universo é automanifestação de


Deus.
 A VERDADE EM ORAÇÕES, 20ª Ed., p. 71, “Oração para se tornar
invencível”.

B. Por que o religioso deve se envolver com temas políticos e religiosos?


 MEDITANDO SOBRE A VIDA, 1ª Ed., p. 71.
 A finalidade da religião é salvar o mundo e as pessoas.

C. Para a construção de uma nova civilização.

 Livro: Viver com Alegria; Capítulo I, itens 1, 2 e 3.

D. Exposição dos alunos sobre o texto recomendado no encontro anterior


(20 min).

8º ENCONTRO 1º.Ano
Avaliação participativa com duração de 30 minutos

O restante do tempo será utilizado para apresentação dos memoriais e


outras produções.

PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA


– 2º ANO 2º.Ano
Carga horária: 7 encontros de 80 minutos e 1 encontro de 30 minutos
(avaliação).

58
Tema:
As três práticas religiosas importantes – conclusão
Verdade Vertical e Verdade horizontal

Objetivos:
Esta disciplina visa sistematizar e aprofundar o estudo sobre os princípios
fundamentais do ensinamento da Seicho-No-Ie, tendo como focos:
 A visão da Vida;
 Relação entre Deus e o homem;
 Visão de mundo;
 O modo de viver;
 Modo de educar.

Estes pontos formam os alicerces para a construção do chamado “Reino dos


Céus na Terra”, conforme a sétima das chamadas Declarações Iluminadoras
da Seicho-No-Ie.
Com isso, o estudo do presente tema tem como objetivos possibilitar uma
reflexão sobre a ética segundo a Seicho-No-Ie, e aprimorar a prática da
Educação da Vida no planejamento e aplicação de ações, na criação de
alternativas frente a situações concretas e na avaliação da aplicação com
base nestes princípios.

Acompanhamento dos projetos e memoriais: O orientador deverá


acompanhar o que for produzido pelos alunos na disciplina Projetos em
Educação da Vida, a fim de dar subsídios doutrinários àquela área. Esse
acompanhamento deverá ser feito por meio de reuniões e discussões entre
os orientadores dos três componentes curriculares.Essa reunião poderá
ocorrer no mesmo dia do Encontro do CEEV, antes ou depois do Encontro
com os alunos. Também é possível lançar mão dos recursos virtuais: Skype,
Facebook e outros meios que possibilitem a comunicação de maneira
efetiva.

1º ENCONTRO 2º.Ano
A Leitura de Palavras da Verdade como Prática da Seicho-No-Ie

1. Considerações sobre a leitura:

59
Texto: Guia para uma Vida Feliz – cap. XI

Aborde os seguintes tópicos:


 Escolha bons livros para ler
 Um quarto sem livros é como um quarto sem janelas
 Como escolher e ler corretamente um livro
 Colocar em prática o que leu
 Livro e destino

2. A Leitura e a “entrada” para a Imagem Verdadeira da Vida

Texto de abertura do Livro Vida – A Verdade da Vida vol. 3 ou 4


Apresentar o texto enfatizando os seguintes pontos:
 A Verdade não deve ser compreendida apenas com a cabeça
 Como ler para penetrar de corpo e alma na Imagem
Verdadeira da Vida
 A leitura relacionada a Meditação Shinsokan e à prática do
amor

3. A Difusão da Verdade pela escrita – A Leitura é encontro da Vida


com a Vida

A Verdade da Vida vol. 28 – pg70 a 73


A humanidade é isenta de pecado – pg329 e 355 a 358

4. Sobre os elementos centrais e periféricos da Verdade – uma chave


para a interpretação de textos religiosos

Explicar que o estudo da Verdade e dos ensinamentos deve sempre


observar quais são os elementos centrais e periféricos. Quando um
texto ou trecho de texto ou palestra é utilizado e interpretado sem se
levar em conta os seus contextos, isso pode levar a uma compreensão
limitada, e até equivocada. Desses equívocos surge o chamado
“fundamentalismo”.

60
Por contexto, devemos considerar:

1) O contexto dentro do texto – levar em consideração o que se vem escrito


antes e depois, para entender a sequência de raciocínio que levou a uma
determinada colocação.

2) O contexto histórico, social, socioeconômico e cultural – são os contextos


de lugar época e pessoa que influem no estilo, forma e palavras colocadas
em um texto ou palestra.

3) Gênero textual (“Contexto literário”) – O texto pode ser uma palestra, uma
conversa coloquial, o que muda a forma das colocações. Mais ainda, pode
ser um texto cientifico filosófico ou de ficção. .
A Verdade da Vida vol. 31 é uma ficção, conforme o seu autor, e deve ser
lido como tal e não como um documento com dados históricos.

2º ENCONTRO 2º.Ano
1) Conhecendo a literatura da Seicho-No-Ie

A Seicho-No-Ie tem como objetivo a difusão da Verdade através da palavra


escrita, conforme estudado na aula anterior. Se somarmos os livros do
Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi e do Sagrado Professor Seicho Taniguchi
chegaremos em torno de 600 obras. Por sua vez, em se tratando de
ensinamento vivo, os ensinamentos transmitidos contemporaneamente pelo
Supremo Presidente atual são de suma importância para a conscientização
e aplicação da Verdade no momento do agora.

Dentre as obras, algumas merecem comentários em destaque:

1. A coleção “A Verdade da Vida” – coleção formada pelos escritos iniciais


da Seicho-No-Ie ao longo da década de 30, formando a base para todo o
desenvolvimento da doutrina. Neste sentido a coleção é considerada uma
“obra fundamental”.

2. Poemas que foram consideradas “Sutras Sagradas”e Cantos em Louvor,


que são lidas diariamente, em práticas e ofícios religiosos da Seicho-No-Ie.

61
3. Livros sobre o “ensinamento atual” – escritos do Supremo Presidente atual.

4. As Revelações Divinas – textos que foram especialmente chamadas como


“revelação divina”.

2) Sobre a “Chuva de Néctar da Verdade”

O orientador fará uma apresentação geral sobre a Chuva de Néctar da


Verdade abordando os seguintes pontos:

 Por que foi considerada uma sutra?


 Kanzeon Bosatsu – “Bodisatva que reflete os sons do mundo” –
faz chover o néctar da Verdade
 O que significa “Um dia o Anjo vindo a Seicho-No-Ie” recita
 A importância de sua leitura diária para a iluminação, e
oferecimento da leitura para as almas dos antepassados. (Aqui
não se restringe apenas a Chuva de Néctar da Verdade)

Livro texto: Preleções sobre a Chuva de Néctar da Verdade

3) Breve explicação do capítulo Deus e Espírito

Existem duas preleções sobre a “Chuva de Néctar da Verdade”. Para esta


breve explanação de pontos importantes do capítulo Deus e Espírito,
utilizaremos o livro A Verdade da Vida vol. 21

O orientador deve selecionar trechos que considerar importante para


apresentar um pouco do conteúdo destes dois capítulos. A aula não visa
esgotar o tema, mas introduzir o aluno ao vasto campo do estudo da sutra.

Preparação para a próxima aula:


Na próxima aula será realizada uma apreciação introdutória de 3 capítulos
da Chuva de Néctar da Verdade: Matéria, Pecado e Homem, e do Canto
em Louvor à Natureza. Estes capítulos serão apresentados por voluntários na
forma de seminário. Os alunos interessados deverão estudar os capítulos
tendo como base o livro A Verdade da Vida vol. 21 (não é necessário para
esta atividade estudar o livro Preleções sobre a Chuva de Néctar da
Verdade. A ideia é se concentrar no texto do volume 21).
Cada aluno apresentará um breve resumo das ideias que considerou
importante/interessante.
62
3º ENCONTRO 2º.Ano
Atividade 1:

Seminários sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade –


capítulos Matéria, Pecado e Homem, e do Canto em Louvor à
Natureza.

Os alunos apresentarão os temas estudados conforme instrução dada na


aula anterior. O orientador deverá tirar as dúvidas que surgiram na leitura ou
na apresentação.

Atividade 2:

Apresentação da disciplina Verdade Vertical e Verdade horizontal

1. Introdução – Apresentação do tema dentro objetivos da disciplina.

2. A Verdade Vertical e Horizontal:

a. Atividade em grupo - fazer divisão em grupos para os alunos discutirem


a respeito das perguntas abaixo:
 O que você sabe sobre Verdade Vertical?
 O que você sabe sobre Verdade Horizontal?
 Quais as implicações deste conhecimento?

b. Exposição dos grupos

c. O tema apresentado pelo Mestre Masaharu Taniguchi


Livro: A Verdade da Vida vol. 17 – página 87 e prefácio.

Preparação para a próxima aula:Pedir para os alunos lerem o livro A


Verdade da Vida vol. 20 p. 1, tópico – A negação do corpo carnal e da
matéria.
A Verdade da Vida vol. 1 – Interpretação da 1ª Declaração Iluminadora, p.s.
27 e 28

63
Leitura complementar: Livro Mistérios da Vida cap. 1

4º ENCONTRO 2º.Ano
Tema 1: A Verdade Vertical: conscientização central e filosofia
monista da Imagem Verdadeira (Yuishin Jisso Ron)

Conteúdo:

1. Homem Filho de Deus – Conscientização Central da Seicho-No-Ie


Livro: A Verdade da Vida vol. 5, p. 1, primeiro tópico.

2. Histórico sobre “O Despertar para a Imagem Verdadeira” – a Seicho-


No-Ie surge com a revelação “Só existe a Imagem Verdadeira”.
Anteriormente o Mestre já havia compreendido a Verdade Horizontal
Livro: A Verdade da Vida vol. 20, p. 1, tópico – A negação do corpo
carnal e da matéria.

Obs: sugerimos aos orientadores a leitura do capítulo anterior sobre o


Terremoto de kanto, para melhor contextualizar.

3. Filosofia da Existência Única da Imagem Verdadeira (Yuishin Jisso Ron)


a. Livro: Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza
Humana p.98 a 107

Tema 2: A Verdade Vertical - Considerações sobre a Vida

Conteúdo:

1. A Seicho-No-Ie considera: A Grande Vida como Deus Pai.


Livro: A Verdade da Vida vol. 1 – Interpretação da 1ª Declaração
Iluminadora, p.. 27 e 28

2. Existência única da Imagem Verdadeira é Existência única da Vida


Livro: Mistérios da Vida cap. 1

64
Preparação para a próxima aula:
Pedir para os alunos lerem o livro: A Verdade em Orações - Oração para
manifestar o ilimitado no limitado – p. 107

A Verdade da Vida vol. 7 – item 3

5º ENCONTRO 2º.Ano
Atividade preliminar: Preparação da turma para a atividade da
aula seguinte

Formar grupos ou escolher alunos para a exposição da aula seguinte:

Temas da aula seguinte:

Tema 1: Leis mentais – as leis para a expressão da Vida

 Grupo/tema 1 – A estrutura da mente.


 Grupo/tema 2 – O poder da palavra.
 Grupo/tema 3 – Lei mental – Causa e efeito e Semelhantes se
atraem.

 Fornecer a bibliografia que consta no Módulo 1 dos Módulos de


Estudos da Seicho-No-Ie.

Tema 2: Encobrimentos da Natureza Divina – O Pecado sob a ótica da


Verdade Vertical e Horizontal

o Grupo/tema 1 – Primeiro encobrimento e Segundo


encobrimento.
o Grupo/tema 2 – Terceiro encobrimento e Quarto encobrimento.

Livro: A Verdade da Vida vol. 13


65
 Fornecer a bibliografia que consta no Módulo 1 dos Módulos de
Estudos da Seicho-No-Ie.

Para a exposição dos temas: Os grupos/expositores devem usar recursos


visuais como cartazes ou power point.

Tema da Presente aula:

O fenômeno sob a ótica da Imagem Verdadeira.


Por que é importante entender a Verdade Horizontal?

Viver segundo os Princípios do Relógio de Sol.

Conteúdo:

1. O significado da vida fenomênica – Por que a vida cria o fenômeno?


O objetivo é compreender o fenômeno não como algo negativo, mas
um lugar de expressão da Grande Vida. Logo a vida fenomênica
(material e espiritual) deve ser vivida com alegria e entusiasmo e não
com atitude negativista. A vida fenomênica como arte da Vida.
Livro: A Verdade volume 10 – Imagem Verdadeira - p. 174

2. Leitura e estudo “Oração para manifestar o ilimitado no Limitado”


Livro: A Verdade em Orações página 107.

3. A Verdade Vertical e Horizontal - A Importância da Compreensão da


Imagem Verdadeira (Verdade Vertical) e dos princípios para a sua
“expressão” (Verdade Horizontal).
Livro: A Verdade volume suplementar – Cap. 8

4. Vivendo a Verdade Vertical e Horizontal na prática – Princípio do


Relógio de Sol.
Livro:
 A Verdade da Vida vol. 7

66
5. Diário do relógio de sol – Professora Junko Taniguchi – Explicação e
incentivo à realização

6º ENCONTRO 2º. Ano


Minicongresso:

Tema 1: Leis mentais – as leis para a expressão da Vida

1. Exposição Dos Trabalhos: Leis Mentais – As Leis Para A Expressão Da


Vida
 Conforme os temas preparados pelos alunos
Livro: Módulos de Estudos da Seicho-No-Ie – Módulo 1.

Tema 2: Encobrimentos da Natureza Divina – O pecado sob a ótica da


Verdade Vertical e Horizontal

Conteúdo:

1. Exposição dos trabalhos Minicongresso: Encobrimentos da Natureza


Divina - O Pecado sob a ótica da Verdade Horizontal.
Livro: A Verdade da Vida vol. 13

7º ENCONTRO 2º. Ano


1. A Verdade Vertical e Horizontal - A importância da compreensão da
Imagem Verdadeira (Verdade Vertical) e dos princípios para a sua
“expressão” (Verdade Horizontal)..
Livros:
 A Verdade da Vida vol. 36 p.17 a 29
 Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza
Humana p.133 a 141

67
2. Atividade – Mapa mental:

Montagem de um mapa mental em grupo sobre o tema “A Verdade


Vertical, a Verdade Horizontal e a Educação da Vida”; apresentação em
forma de cartazes.

Os alunos montarão cartazes que serão expostos para que os demais


possam ver e opinar.

Exemplos de mapas mentais:


http://www97.intel.com/en/ThinkingTools/SeeingReason/ProjectExamples/Proj
ectIdeas/

8º ENCONTRO 2º. Ano


Avaliação participativa com duração de 30 minutos. O restante do tempo
será utilizado para apresentação dos memoriais e outras produções.

PRINCÍPIOS DA IMAGEM VERDADEIRA


– 3º Ano 3ºAno
Carga horária: 7 encontros de 80 minutos e 1 encontro de 30 minutos
(avaliação).

Ementa da disciplina: Todas as religiões emanam do Deus universal –


Incompatibilidade com o fundamentalismo religioso – As relações do
fundamentalismo religioso com o terrorismo religioso.
A transição para uma nova percepção da realidade – O fim dos
combustíveis fósseis – A responsabilidade pessoal na manifestação da
Imagem Verdadeira – Uma nova civilização baseada no carbono zero.
.

68
Orientações gerais.

 Informar aos alunos que nesse ano contaremos com uma maior
participação dos alunos. Assim, atividades que requeiram pesquisa,
construção de uma exposição com os dados obtidos, além da
apresentação propriamente dita serão enfatizadas.
 O orientador, por sua vez, atuará como facilitador, cabendo-lhe as
seguintes atribuições:

 Fornecer no início do ano a bibliografia básica para os temas a serem


estudados. Lembrar aos alunos que a bibliografia apresentada não
exaure todas as possibilidades. Representa apenas uma diretriz.

 Servir como suporte aos alunos, no caso de surgirem dificuldades no


trabalho de pesquisa ou na construção da apresentação.

 Antes de cada apresentação o orientador fará uma introdução ao


assunto, em 30 minutos, seguindo a bibliografia indicada. Após essa
breve exposição, os alunos irão expor o produto de seu trabalho por 50
minutos.
 Mediar durante a apresentação, incentivando a participação dos
mais tímidos.

 Observar a parte formal da apresentação: postura, gestos, dicção,


respeito ao limite de tempo.

Acompanhamento dos projetos e memoriais: O orientador deverá


acompanhar o que for produzido pelos alunos na disciplina Estudo e
Orientação de Projetos Educacionais em Educação da Vida, a fim de
dar subsídios doutrinários àquela área. Esse acompanhamento deverá ser
feito por meio de reuniões e discussões entre os orientadores dos três
componentes curriculares. Essa reunião poderá ocorrer no mesmo dia do
Encontro do CEEV, antes ou depois do Encontro com os alunos. Também
é possível lançar mão dos recursos virtuais: Skype, Facebook e outros
meios que possibilitem a comunicação de maneira efetiva.

1º ENCONTRO 3º. Ano


Neste encontro o orientador deverá explicar o novo formato, que
contará com a intensa participação dos alunos. Em quase todas as aulas serão os
69
alunos a expor a matéria, tendo como base o exposto no livro A TERCEIRA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, de Jeremy Rifkin.
Com esse objetivo os alunos deverão utilizar 30 min da presente aula
para se organizarem, nomeando os responsáveis pela apresentação, seguindo o
cronograma exposto abaixo. O número de grupos responsáveis pelas
apresentações, bem como a quantidade de membros de cada grupo deverão ser
fixados pelos alunos.
Também caberá aos alunos determinarem a maneira pela qual o livro
em questão será passado de pessoa para pessoa a fim de cumprir o cronograma
proposto.

Cronograma de apresentações sobre o livro TERCEIRA REVOLUÇÃO


INDUSTRIAL:

ENCONTROS TRECHO A SER ESTUDADO

2º Encontro Prefácio, Introdução para a edição brasileira,


Introdução e cap. 1
3º Encontro Capítulo 2

4º Encontro Capítulo 3

5º Encontro Capítulo 4

6º Encontro Capítulos 5 e 6

7º Encontro Capítulos 7 e 9

8º Encontro Avaliação participativa com duração de 30


min. O restante do tempo será utilizado para a
apresentação dos memoriais e outras
produções.
Observação: Como se pode notar o Capítulo 8 não consta do
cronograma apresentado, pois esse capítulo será trabalhado em
Princípios e Fundamentos da Educação da Vida.

Ao orientador, que deverá se familiarizar com os assuntos tratados pelo


livro, cabe a incumbência de realizar as intervenções necessárias nas

70
apresentações, seja aparando arestas que surjam, seja chamando a atenção para
um ponto que ficou esquecido, enfim, cuidar para que a mensagem do autor fique
entendida da melhor maneira possível.
Esgotado o tempo de 30 min, destinado para a organização dos
alunos, o orientador tomará a palavra para desenvolver o tema “Fundamentalismo”,
tendo como base os capítulos “Considerações sobre o fundamentalismo” e “A
Seicho-No-Ie não é fundamentalista”, constantes no livro CAMINHO DE PAZ PELA
FÉ, de autoria do Prof. Masanobu Taniguchi. O orientador terá os restantes 50 min
da aula para essa tarefa.
O tema “fundamentalismo” está intimamente ligado ao terceiro pilar
doutrinário da Seicho-no-Ie que é: todas as religiões emanam de Deus Universal.
Com isso teremos percorrido o conteúdo do tripé doutrinário da Seicho-no-Ie.
Aqui terminamos esta exposição sobre os assuntos que serão tratados
no 3º ano.

BIBLIOGRAFIA

TANIGUCHI, Masanobu. Caminho de Paz pela Fé, São Paulo: Seicho-No-Ie do


Brasil, 2004

RIFKIN Jeremy. A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Editora M. Books.

71
ORIENTAÇÕES GERAIS E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS
EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA

72
1º. Ano
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS
EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA-1º Ano
Caro orientador:

Muito obrigada por abraçar a missão de orientar a disciplina Estudo e


Orientação de Projetos Educacionais em Educação da Vida em sua
Regional.

Nosso trabalho é de Deus. Nossas atividades são todas orientadas por Ele.
Sendo assim, nossas ações devem sempre se manifestar de maneira
harmoniosa. Diante disso, apresentamos aqui algumas orientações para
ajudá-lo a realizar sua tarefa.

Nosso objetivo principal e fundamental é manifestar o filho de Deus, existente


em cada ser humano. É importante ressaltar que quando nos dedicamos a
essa tarefa, nós também manifestamos a nossa Imagem Verdadeira. Sendo
assim, a gratidão por contribuir com o Movimento de Iluminação da
Humanidade, especificamente com o CEEV, deve ser presente em todos os
nossos atos.

Os memoriais e os projetos não são nossos objetivos. São os instrumentos que


utilizamos para fazer manifestar o Filho de Deus; espera-se que o aluno
produza seu memorial e o apresente no final do 1º ano de curso, assim como
se espera o desenvolvimento e a aplicação do projeto nos 2º e 3º anos. Esta
não é uma condição para que o aluno seja ou não aprovado.

No entanto, nas localidades em que há parcerias com universidades, o CEEV


deve atender às exigências estabelecidas pela parceria.

Os memoriais e projetos, em termos de aulas do CEEV, não precisam atender


regras rígidasou normas da ABNT. Há inclusive a possibilidade de flexibilizar o
formato de apresentação desses trabalhos. No entanto, para apresentação
em fóruns e congressos, os trabalhos devem cumprir rigorosamente às
normas estabelecidas pela Superintendência das Atividades dos Educadores
da Seicho-No-Ie do Brasil. Somente para apresentação em fóruns e
congressos.

73
O diário de aprendizagem e as atividades virtuais do CEEV são atividades
oficiais do CEEV. Portanto, é fundamental que haja a participação e o
envolvimento dos orientadores nessas atividades, especialmente
orientadores de Projetos em Educação da Vida, pois essas atividades
favorecem muito o desenvolvimento das ações pertinentes à disciplina.
Quando o aluno não desenvolve seu projeto, ou caso o aluno não tenha
curso superior, receberá um certificado de participação, e não um
certificado de conclusão.

Ao mesmo tempo em que se dá liberdade para o aluno realizar suas


atividades, é necessário acompanhar suas ações e o desenvolvimento dos
trabalhos. Para isso, é fundamental haver planejamento e avaliação
constantes. Isso possibilita a adaptação de atividades, caso necessário.

A parceria com os orientadores da disciplina de Princípios e Fundamentos da


Educação da Vida também merece atenção, pois eles poderão dar
subsídios profundamente relevantes ao desencadeamento das ações
pertinentes ao projeto a ser desenvolvido.

Havendo a necessidade de esclarecer dúvidas e/ou trocar informações, ou


simplesmente desejando partilhar sucessos ou dificuldades, não hesite para
entrar em contato com a Superintendência das Atividades dos Educadores
da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

Estamos sempre à disposição.

Um grande abraço e bom trabalho!

Superintendência das Atividades dos Educadores da


SEICHO-NO-IE DO BRASIL

74
.
Embora apresentemos,a seguir, um roteiro a ser desenvolvido a
cada encontro, é importante ressaltar a importância da
flexibilidade e da autonomia, como práticas essenciais de um
educador. A realidade de cada CEEV é única. Cabe ao
orientador de Projetos ser sensível a essa realidade, adaptando,
tanto as atividades como o cronograma, conforme a
necessidade, garantindo assim as condições para o bom
desempenho de nossas atividades.

Objetivos

Gerais:

 Reconhecer a escrita como instrumento de preservação da história da


humanidade e de sua história de vida;

 Refletir sobre:

 a própria história, identificando as memórias significativas de sua


trajetória, no processo de constituição de si mesmo.
 o renascimento da consciência homem - filho de Deus, dotado de
capacidade infinita, e/ou sobre a necessidade desse renascimento.

 Identificar fatos significativos no processo de “reeducar-se para educar”,


que podem contribuir com a transformação do pensar e do fazer na vida
e nas práticas pedagógicas.
 Incentivar a partir do Memorial, a (re)escrita da própria história,
elaboração e aplicação de projetos pertinentes aos princípios da
Educação da Vida nas instituições escolares.

Específico:

A (re)construção de história do indivíduo, a partir da reflexão e apropriação


dos ensinamentos da Educação da Vida. Espera-se produzir um Memorial
de Formação, ou seja, uma autobiografia na qual se enfatize os fatos bons,
resgtatando os valores familiares e de formação, que permeiam a própria
história. Por tratar-se de um processo de autoconhecimento, é desejável que

75
o trabalho aponte rumos para o desenvolvimento de projetos pedagógicos,
no ano seguinte.

1º ENCONTRO 1º. Ano


Objetivo:
 Proporcionar um momento de reflexão e discussão sobre a
necessidade do registro de memórias como preservação da história,
tanto da vida pessoal, como de um povo, pois a partir das histórias
pessoais são construídas várias outras histórias: de uma organização,
de uma instituição, de um povo.

2º ENCONTRO 1º. Ano


Objetivos:
 Reconhecer a importância do registro da história de vida;
 Reconhecer a importância do registro de um projeto pessoal e de
trabalhos desenvolvidos;
 Enfatizar a importância de revisitar os fatos significativos em sua história
de vida, no processo de “reeducar-se para educar”.

3º ENCONTRO 1º. Ano


Objetivos:
 Promover:
o O conhecimento das características de uma narrativa, em
especial a narrativa autobiográfica;
o Uma reflexão sobre a nossa trajetória de vida em formação,
aprendendo a manifestar o filho de Deus.
o Uma reflexão sobre a trajetória de formação profissional em um
processo de transformação do pensar e do fazer. No caso de
professores, o focoda reflexão deve estar sobre as práticas
pedagógicas e sua possível transformação;

76
 Enfatizar a importância das práticas espirituais como suporte pessoal,
durante o processo, tanto de revisita ao passado, como o de
produção da narrativa.

4º ENCONTRO
1º. Ano
Objetivos:
 Orientara prática investigativa da história pessoal, ressignificando os
fatos vividos, a fim de percebê-los como elementos capazes de
contribuir com a formação pessoal e profissional. Espera-se, com isso,
que o indivíduo se perceba como sujeito ativo no mundo, autor da
própria história.

 Enfatizar a necessidade de realizar as práticas espirituais diariamente, a


fim de obter auxílio para a compreensão dos fatos vividos, e obter
inspiração para a escrita.

 Reconhecer a importância da individualidade, das características


pessoais, das habilidades e das competências.

 Conhecer os elementos estruturais de ummemorial de formação


acadêmica, assim como as possibilidades para seu registro no CEEV:
poesia, narrativa em primeira pessoa, fotos e/ou ilustrações.

 Produzir o memorial.

5º ENCONTRO 1º. Ano


Objetivos:

 Promover a interação entre os alunos com a apresentação de trechos


já produzidos dos memoriais e comentários dos colegas;

 Conhecer o processo de cada aluno, por meio da apresentação de


trechos dos memoriais dos alunos, identificando suas necessidades;

 Continuação do processo de escrita do memorial.

77
6º ENCONTRO 1º. Ano
Objetivos:
 Promover momentos de interação – leitura de trechos do Memorial dos
alunos;
 Refletir sobre a necessidade de indicar no Memorial os novos rumos
profissionais a serem atingidos por intermédio dos projetos
pedagógicos.

7º ENCONTRO 1º. Ano


Objetivos:
 Promover momentos de interação e confiança entre os alunos;
 Perceber as necessidades dos alunos em relação à continuidade da
escrita e de sua produção.
Sugestões de atividades:
 Apresentação e comentários dos alunos;
 Continuação da produção.

8º ENCONTRO 1º. Ano


Objetivos:
 Promover a exposição oral dos alunos a um grupo;
 Incentivar a continuidade dos trabalhos dos alunos, em forma de
projetos pedagógicos;
 Conhecer a história de vida dos colegas e aprender com ela;
 Identificar trabalhos que têm potencial para apresentação no Fórum.

Sugestões de atividades:

Leitura do texto “Voos da memória: outros caminhos para entender o


presente”;
Apresentação de trechos do filme “Narradores de Javé” e discussão acerca
da importância de registrar experiências de vida;
Discussão e/ou produção de texto: “Como seria a vida do homem sem o
registro de sua história?”;
Discussão sobre a letra da música: “Tocando em frente” – Renato Teixeira;
Diário do Relógio de Sol ou Diário da Alegria.

78
Leitura e discussão dos textos:
“Memórias, história de vida, narrativas no processo de autoformação”;

“Expressemos Deus em nós mesmos no nosso modo de viver” (trecho do livro


“Meditando sobre a vida” – p. 123, 124 e 125);

Sugestões de atividades:
 Exemplo de trecho de memorial: Verdade da Vida vol.25p. 16 e 17;

 Elaboração (ilustrada, ou não) da linha do tempo da própria vida, baú


de lembranças, frases da vida.

Sugestões de atividades:
 Leitura e discussão dos textos:
 “O arrependimento e a transformação do mundo”– Verdade da Vida
vol.14p. 33
 “Memorial de formação – Prof. Maurício Tragtenberg”
 “Autobiografia”- Educação do Filho de Deus. Vol. I – p.199
 “O esforço cria gênio.” - Pedagogia da Seicho-No-Ie p. 28.
 “A autobiografia” – Verdade da Vida vol. 20 –p.131, 132 e 133 (início);
 “Idealiza um grande sonho” – Verdade da Vida vol.20p. 220 e 221;

Outras sugestões de atividades:

CHEIROS E CANÇÕES DE NINAR

De acordo com a Neurociência, a “memória olfativa” é um fenômeno que


acontece porque o olfato está diretamente ligado aos mecanismos
fisiológicos que regem as emoções. Quando sentimos um cheiro, a
informação passa pelas narinas e é processada no sistema límbico, parte do
cérebro responsável pela memória, sentimentos, reações instintivas e
reflexos.

Quando ativado por um aroma, o cérebro desencadeia uma reação


neurológica na memória, associando tal cheiro a fatos importantes da nossa
vida. Basta sentir um cheiro familiar para que a cena do passado venha

79
para nossa memória com uma incrível riqueza de detalhes. Pode ser o aroma
de um alimento, o exalar de uma flor ou o perfume de uma pessoa. São os
cheiros de nossas vidas. Quem não lembra o cheiro de livro novo, perfume
de flor, refeição preparada pela mãe...

Quando sentimos um aroma, de imediato as amígdalas trabalham e


relacionam aquele odor à ação que está ocorrendo ou como nos sentimos
naquele momento. O cheiro é, então, guardado na memória
acompanhado da emoção/sentimento queestamos vivenciando naquele
momento. Quando voltamos a sentir o mesmo cheiro, a memória afetiva é
ativada, e a conexão entre o aroma e a emoção correspondente torna-se
perceptível. É por isso que, às vezes, somos acometidos pela lembrança de
uma situação passada na presença de determinados odores.

A atividade a seguir, favorece a ativação das memórias da infância, o que


pode ser útil para o processo de escrita do Memorial.
Peça aos alunos para sentarem-se em círculo e fecharem os olhos. Deixe o
ambiente tranquilo, preferencialmente com fundo musical relaxante.
Canções de ninar mostraram-se bons recursos para esse fim. Caminhe entre
os alunos e, diante de cada um, apresente objetos com diferentes aromas.
Para cada volta no círculo, apresente um aroma diferente.
No final, peça a eles para relatarem a experiência das lembranças, por meio
de um relato, oral ou escrito. Dependendo do grupo, é possível também
fazer uma representação plástica, usando lápis de cor, giz de cera, tinta,
canetinhas, revistas e outros materiais.

EU - PALAVRA CANTADA

Essa atividade pode ser feita de diversas formas. É possível assistir e cada um
produzir a história de seus antepassados, de forma oral ou escrita. Também é
possível servir de inspiração para outras histórias. O grupo pode cantar junto,
acompanhando o clipe.
O link abaixo remete ao vídeo e à letra.
https://www.letras.mus.br/palavra-cantada/283408/
Esse grupo musical, extremamente criativo, faz um excelente trabalho.
Abaixo, o link do trabalho completo, ou seja, uma variedade imensa de
clipes:
https://www.youtube.com/results?search_query=palavra+cantada+completo

FILMES

Um de nossos objetivos é que cada um reflita sobre a importância da preservação


da história. Os filmes abaixo poderão ser trabalhados, utilizando-se trechos,
80
ou ainda poderá ser organizada uma ‘sessão cinema’, em horário diferente
do encontro. Mais do que assistir ao filme, a discussão e a reflexão são
importantíssimas, na verdade, são indispensáveis.
- Diários de uma paixão
- Amelie Poulin
- DivertidaMente
- Escritores da Liberdade
- Narradores de Javé
- Irmão Urso (para a Atividade do Totem)

COMIDAS DA INFÂNCIA

A rotina familiar altera-se mais e mais, a cada dia. As refeições com toda a
família reunida são poucas. Também estão mais escassas as orações de
gratidão pela refeição. Esta atividade tem como objetivo, além de ativar as
memórias prazerosas da infância, resgatar hábitos que têm se perdido ao
longo do tempo.
Combinando-se previamente, os participantes trazem para o encontro um
alimento que lembre sua infância. Não é necessário ser uma grande
quantidade, mas o suficiente para que todos possam experimentar. Assim,
todos juntos, reunidos em volta de uma, ou de várias mesas, dependendo da
quantidade de participantes, cada um apresenta o alimento à turma e
conta por que ele é importante em sua história. É importante dizer quem
preparava, quem comia, se era típico de alguma ocasião especial e outras
informações capazes de tornar mais viva a memória. É importante identificar
os valores presentes na situação trazida pelos participantes. No final, é
importante refletir sobre os valores identificados nas situações trazidas: o
amor de quem provia e/ou aprontava as refeições, a união no momento da
partilha, a solidariedade, a gratidão.

BAÚ DE LEMBRANÇAS

Nos baús são guardados objetos preciosos. Fazendo-se uma analogia com
os fatos vividos, esta atividade tem como objetivo resgatar vivências
importantes da infância e adolescência dos participantes, por meio da
identificação de objetos que tenham tido especial significação.
Coloca-se um baú (ou uma caixa qualquer, mas que preferencialmente
lembre um baú) com objetos diversos: brinquedos, material de costura,
caixinhas, talheres, toda espécie de miudezas que, a princípio, podem
parecer não ter valor. Cada participante identifica um objeto e discorre
sobre ele, o que pode ser feito verbalmente, por escrito, ou de ambas as
formas.
Outra forma de se desenvolver essa atividade é cada um trazendo de casa
um objeto que lhe foi – ou é – caro e importante, que faça parte de sua

81
história. Caso seja difícil transportar o objeto, as pessoas podem trazer uma
foto dele, ou, caso não o tenham mais, podem trazer algo similar.
Ex.: Se não for possível trazer a boneca com que se brincou na infância, há a
possibilidade de se trazer uma boneca que a represente.

HISTÓRIA E SIGNIFICADO DO NOME

Cada um de nós tem uma história em relação ao nome: Quem escolheu?


Por quê? O que esse nome significa?
É comum não nos darmos conta dessas histórias e seus significados. Assim,
esta atividade tem como objetivo proporcionar esse conhecimento, por
meio do resgate da história do nome dos participantes. Eles deverão
pesquisar as origens, o significado e outros detalhes. Se necessário,
conversarão com parentes para obter essas informações.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Contar histórias aos participantes e, em seguida, fazer uma roda de


conversas. Cada um fala o que a história proporcionou, em termos de
lembranças, sentimentos e afetividade.
Sugestões de livros para a contação:
- Guilherme Augusto Araújo Fernandes (Julie Vivas; Ed. Brinquebook)
- Histórias da Velha Totônia (José Lins do Rego)

ATIVIDADE DO TOTEM

Assistir ao filme “Irmão Urso” até a parte em que o índio recebe o totem. Em
seguida, os participantes são convidados a fazer uma “viagem”. As luzes são
apagadas, coloca-se um fundo musical instrumental e lê-se o texto
preparado para essa atividade. Os participantes vão ouvir o texto, enquanto
constroem mentalmente as imagens, refletem sobre sua história e seus
valores, identificando aqueles mais prementes e talvez os esquecidos. Em
seguida, ao terminar o texto e a ‘viagem’, cada um constrói o seu totem.

Texto a ser lido para os participantes durante a Atividade do Totem

Vamos agora fazer um passeio... Um passeio às origens.


Origem de quê? Quando falamos em origem, o que vem a sua mente?
Pode ser origem dos tempos, origem da Vida... Vamos viajar um pouco mais.
Vamos ao Nepal, local provável de nascimento de Sakyamuni... Agora,
vamos visitar o lugar de nascimento de outro líder, talvez mais conhecido
seu... Vamos ao local de nascimento de Jesus.

82
Jesus nasceu em uma manjedoura. Foi o local que Deus atribuiu a ele, por
ser mais apropriado, naquele momento, assim como para contribuir com sua
missão. Ele se tornou um símbolo de humildade, de desprendimento. A vitória
da Vida, da Imagem Verdadeira sobre a matéria, sobre o corpo carnal. Os
valores mais marcantes de Jesus estão relacionados com seu local de
nascimento, com a forma de nascimento. Esses valores mais aparentes
sempre estiveram presentes, desde o princípio, desde que Deus o criou. Ele é
filho de Deus. Você também é filho de Deus. Vamos continuar nossa viagem
e agora o local é ainda mais conhecido seu. Nós vamos ao lugar de seu
nascimento. Como é o lugar em que você nasceu? Sua terra, seu local de
nascimento... O seu lugar. Em nosso passeio você sempre pode voltar a esse
lugar. Pode visitá-lo quantas vezes quiser. Quais são os valores que marcaram
seu nascimento? Esses valores permearam sua história? Ou eles estão meio
esquecidos? Como é a terra em que você nasceu? Vamos... Voe um pouco
mais alto e toque o céu... Quais os valores que definem a terra dos teus
antepassados? Neste passeio, você é livre para ir e vir aonde quiser. O que
você acha que eles aprenderam nessa terra? Quais valores eles deixaram
para a família? Vamos visitar a morada desses valores? Que cor esses valores
têm? E que cheiro? Quais valores seus antepassados fizeram questão de
deixar para você? Vamos visitar o seu local de infância. A casa onde você
cresceu... Quem cuidava de você? Como era essa pessoa? E o que essa
pessoa lhe ensinou? Que valor essa pessoa representa? Vamos avançar um
pouco mais e vamos à escola onde você estudou... Como era essa escola?
Que cor? Quais valores de vida você aprendeu lá? E o local de sua
adolescência? E sua família de agora? Você reconhece em sua família os
valores que seus antepassados deixaram? Você reconhece na sua história os
valores que eles deixaram pra você? Agora é o momento de resgatar todos
esses valores. De uni-los a sua história... Vamos buscar na natureza algo que
simbolize sua história. Os seus valores. Os valores que lhe definem... os valores
que você precisa resgatar e incorporar a sua história. Quais elementos da
natureza definem, ou simbolizam esses valores? Pense um pouco... Há tantos
bichos, tantas plantas, tanto céu, tanta água e tantas terras nesse mundo...
Não há vilões na Natureza. A cobra come os insetos e o gambá é um
excelente estrategista. Tudo está em perfeito equilíbrio... O sol aquece a
todos. Pense nos valores que te definem. Pense nos valores esquecidos...
Pense nos valores que você quer deixar...
Agora, aquecidos pelas memórias desses lugares, pelos valores que nos
definem, mesmo por aqueles que estão esquecidos, vamos retornando para
nossa sala, ao lugar mais importante de sua vida neste momento. Este é o
momento já. É o momento agora. Você está exatamente no local em que
deveria estar, no momento em que deveria estar. Vamos agora construir o
seu totem, representando esses valores, aqueles que te definem e aqueles
que estão esquecidos, para que você os registre no seu totem. Você pode
usar o que quiser: tinta, papel, revistas, lápis de cor, o que você quiser. Ponha
todo o seu amor neste totem. É o totem da sua vida, imprima o amor de seus

83
antepassados neste totem. Ponha o amor de seus pais. E, sobretudo, ponha
o seu amor. Ponha VOCÊ neste totem.

CARTAZES COM FOTOS (OU CÓPIAS DE FOTOS) SIGNIFICATIVAS DA INFÂNCIA


E ADOLESCÊNCIA

Cada participante apresenta seu cartaz, com as fotos significativas que


compõem sua história de vida. É importante ressaltar que se trata de um
cartaz e não de um álbum de fotos. Esta atividade pode ser complementar
à Atividade da Linha do Tempo.
Uma variação pode ser feita usando figuras representativas em vez de fotos.

Palavra continuada

Os participantes formam um círculo e cada um faz um elogio para a pessoa


ao lado, usando a última letra da palavra dita pelo colega que falou antes.
Ex.: Participante 1 fala para o 2: Inteligente!
Participante 2 fala para o 3: Esperta!
Participante 3 fala para o 4: Alegre!

GUILHERME AUGUSTO ARAÚJO FERNANDES

Escrito por Mem Fox


Ilustrado por Julie Vivas

Era uma vez um menino chamado Guilherme Augusto Araújo Fernandes e


ele nem era tão velho assim.
Sua casa era ao lado de um asilo de velhos e ele conhecia todo mundo que
vivia lá.
Ele gostava da Sra. Silvano que tocava piano.
Ele ouvia as histórias arrepiantes que lhe contava o Sr. Cervantes.
Ele brincava com o Sr. Valdemar que adorava remar.
Ajudava a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
E admirava o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
Mas a pessoa que ele mais gostava era a Sra. Antônia Maria Diniz Cordeiro,
porque ela também tinha quatro nomes, como ele.

84
Ele a chamava de Dona Antônia e contava-lhe todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme Augusto escutou sua mãe e seu pai conversando sobre
Dona Antônia.
– Coitada da velhinha – disse sua mãe.
– Por que ela é coitada? – perguntou Guilherme Augusto.
– Porque ela perdeu a memória – respondeu seu pai.
– Também, não é para menos – disse sua mãe. – Afinal, ela já tem noventa e
seis anos.
– O que é memória? – perguntou Guilherme Augusto.
Ele vivia fazendo perguntas.
– É algo de que você se lembre – respondeu o pai.
Mas Guilherme Augusto queria saber mais; então, ele procurou a Sra. Silvano
que tocava piano.
– O que é memória? – perguntou.
– Algo quente, meu filho, algo quente.
Ele procurou o Sr. Cervantes que lhe contava histórias arrepiantes.
– O que é memória? – perguntou.
– Algo bem antigo, meu caro, algo bem antigo.
Ele procurou o Sr. Valdemar que adorava remar.
– O que é memória? – perguntou.
– Algo que o faz chorar, meu menino, algo que o faz chorar.
Ele procurou a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
– O que é memória? – perguntou.
– Algo que o faz rir, meu querido, algo que o faz rir.
Ele procurou o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
– O que é memória? – perguntou.
– Algo que vale ouro, meu jovem, algo que vale ouro.
Então Guilherme Augusto voltou para casa, para procurar memórias para
Dona Antônia, já que ela havia perdido as suas.
Ele procurou uma antiga caixa de sapatos cheia de conchas, guardadas há
muito tempo, e colocou-as com cuidado numa cesta.
Ele achou a marionete, que sempre fizera todo mundo rir, e colocou-a na
cesta também.
Ele lembrou-se, com tristeza, da medalha que seu avô lhe tinha dado e
colocou-a delicadamente ao lado das conchas.
Depois achou sua bola de futebol, que para ele valia ouro; por fim, entrou no
galinheiro e pegou um ovo fresquinho, ainda quente, debaixo da galinha.
Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu a ela, uma por uma,
cada coisa de sua cesta.
“Que criança adorável que me traz essas coisas maravilhosas”, pensou Dona
Antônia.
E então ela começou a se lembrar.
Ela segurou o ovo ainda quente e contou a Guilherme Augusto sobre um
ovinho azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro de um
ninho, no jardim da casa de sua tia.
Ela encostou uma das conchas em seu ouvido e lembrou da vez que tinha

85
ido à praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas
de amarrar.
Ela pegou a medalha e lembrou, com tristeza, de seu irmão mais velho, que
havia ido para guerra e que nunca voltou.
Ela sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua
irmãzinha, que rira às gargalhadas, com a boca cheia de mingau.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme Augusto e lembrou do dia em
que se conheceram e de todos os segredos que haviam compartilhado.
E os dois sorriram e sorriram, pois toda a memória perdida de Dona Antônia
tinha sido encontrada, por um menino que nem era tão velho assim.
Fonte:
FOX, Mem. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. São Paulo: Brinque-Book,
1984.

Bibliografia Básica
1º. Ano
KANUMA, K. Educação do Filho de Deus. vol. 1. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 1999.
KANUMA, K. Educação do Filho de Deus. Vol.2.São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 1999.
TANIGUCHI, M. A Verdade da vida. vol. 14, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2006.
____________. A Verdade da Vida vol. 19. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2006.
____________. A Verdade da Vida vol. 20. São Paulo: Seicho-No-Ie-do Brasil,
2006.
____________. A Verdade da Vida vol. 25. São Paulo: Seicho-No-Ie-do Brasil,
2009
____________. Meditando sobre a vida. São Paulo: Seicho-No-Ie, 2006.
____________. Pedagogia da Seicho-No-Ie. 11 Ed. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2006.
TRAGTENBERG M. Memorial De Maurício Tragtenberg. Revista Espaço
Acadêmico nº 30 – Novembro de 2003.

86
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS

2º. Ano
EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA-2º Ano

Objetivos

Gerais

 Reconhecer a Educação da Vida como elemento potencial de


transformação do educador;

 Identificar oportunidades para atuar, na vida familiar e em sala de


aula, no caso dos professores, com as práticas da Educação da Vida;
 Promover o levantamento de necessidades no ambiente já definido, a
fim de promover uma intervenção fundamentada nos princípios da
Educação da Vida. Como exemplos de ambientes para intervenção,
podemos citar: escolas, orfanatos, asilos, casas de detenção e outros
ambientes em que se identifique – não um problema – mas uma
oportunidade de atuar com a Educação da Vida;

 Incentivar o desenvolvimento de projetos da Educação da Vida nas


instituições educacionais, sem excluir a possibilidade de atuar em
outras instituições.

Específicos

 Conhecer os elementos de um projeto de pesquisa;


 Conhecer projetos já desenvolvidos;
 Identificar e listar ações da Educação da Vida, em materiais
publicados pela Associação dos Educadores;
 Realizar “Levantamento e análise de necessidades”, para fins de
projeto.

 Produzir um projeto de pesquisa, ou seja: um plano de ação, contendo


título, objetivo, justificativa, metodologia, resultados esperados, fontes
de consulta, cronogramaeorçamento. O projeto deveráinformar as
práticas de Educação da Vida que se pretende realizar. .
Tais práticas deverão estar adequadas às necessidades apontadas no
“Levantamento e na Análise de Necessidades”.

87
Espera-se que o trabalho sirva como um referencial das ações que se
pretende assumir, ao longo do desenvolvimento e aplicação do
trabalho, ao longo do 2º ano e também no 3º. ano.

1º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivos:
 Promover discussões sobre os efeitos da escrita do memorial e
conhecimento da história de vida dos colegas;
 Estabelecer uma relação entre esses resultados e as ações práticas
que se pretende assumir a partir de então;
 Identificar práticas de Educação da Vida.

2º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivos:
 Incentivar práticas da Educação da Vidana vida pessoal ou ambiente
escolar;
 Conhecer as etapas de um projeto;
 Definir objetivos de seu projeto (o que se quer, o que se pretende);
 Saber ‘por que’ e ‘para que’ desenvolver determinada ação
(justificativa do projeto).

3º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivos:

 Promover a familiarização com a estrutura de um projeto e de um


Plano de Ação;
 Identificar elementos estruturais de projetos desenvolvidos;
 Conhecer um modelo de levantamento de necessidades;
 Identificar as práticas de Educação da Vida, que possivelmente
comporão o projeto.

88
Atividades:

 Estudo dos projetos publicados pela Superintendência das Atividades


dos Educadores;
 Elaborar um roteiro de levantamento de necessidades;
 Estabelecer os itens do escopo do projeto, redigindo o Plano de Ação.
 Durante o mês, realizar o levantamento de necessidades na instituição
escolhida.

4º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivo:

 Apresentar as necessidades do ambiente em que se desenvolverá o


projeto.
 Definir procedimentos metodológicos do projeto com base no
levantamento de necessidades e no Plano de Ação;
 Definir as práticas da Educação da Vidaque serão usadas no projeto.

5º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivo:
Definir orçamento
Definir o cronograma
Reavaliar as possibilidades

Sugestão de atividades:
 Rever o Plano de Ação e, se necessário, redefinir as ações, conforme
as possibilidades apontadas, tanto no cronograma como no
orçamento.

6º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivos:
 Reunir todas as etapas desenvolvidas e reuni-las em uma única
produção;
 Iniciar a produção dos recursos visuais (ppt).

89
7º ENCONTRO 2º. Ano
Objetivos:

 Esclarecer eventuais dúvidas dos alunos para que possam fazer o


“fechamento” do projeto;
 Desenvolver a autoconfiança dos alunos para que se possam
apresentar seu projeto concluído, de forma tranquila.
 Continuar a produção de recursos visuais (ppt).

8º ENCONTRO 2º. Ano


Objetivos: Apresentação do projeto elaborado e, se possível, relatos de
ações desenvolvidas.

Sugestões de atividades:

 Leitura e discussão dos textos:


o “Sobre o poder concretizador das palavras” - Educação do Filho
de Deus, vol.2, p. 152 a 154;
o “A palavra pesquisa” - Pesquisa na escola, o que é, e como se
faz? p.17 a 21;
o “Primeiro passo é o projeto” - Pesquisa na Escola, o que é, como
se faz? P. 21 e 23;
o “As quatro etapas da educação do renascimento” –
Educaçãodo Renascimento - p.205-210
o “Um projeto para ensinar a pesquisar” - Pesquisa na escola, o
que é, e como se faz? p.23–25
o “Folha de Londrina – Pedagogia do elogio” - Margarida Misse.
o “Diário de elogio na vida pessoal da Sra. MarikoNishikata” -
Educação do Renascimento p.218-221.
o Leitura e discussão “A Educação da vida em ação nas escolas”
– Revista Pomba Branca fev. 2009 p. 21-23

Discussão:
 “Quais são as práticas da Educação da Vida que você já conhece? ”

 Identificar práticas de Educação da Vida nos materiais “Projetos” e


“Memoriais”, elaborado pela Superintendência das Atividades dos
Educadores, para os congressosde Educação da Vida.

90
Sugestões de atividades:

 Leitura e discussão dos textos produzidos pelos alunos.

Bibliografia Básica

TANIGUCHI, Masaharu. Comande sua vida com o poder da mente, São Paulo: Seicho-No-Ie
do Brasil, 2012.
KANUMA, KeiyoEducação do Filho de Deus volume 1, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,2007
KANUMA, KeiyoEducação do Filho de Deus volume 2, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2007.
KANUMA, KeiyoEducaçãodo renascimento. São Paulo: Seicho-No-Ie. 2006.
TANIGUCHI, JunkoDiário do Relógio de Sol, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2011.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida vol. 5, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2012.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida vol. 20, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2009.
TANIGUCHI, Masaharu. Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza Humana, São
Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 1998.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida vol. 1, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2000.
TANIGUCHI, Masaharu. Mistérios da Vida cap. 1, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2010.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade vol. 10 – Imagem Verdadeira, São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2010.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade em Orações, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2012.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade volume suplementar, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2011.
TANIGUCHI, Masanobu. O princípio do relógio de sol, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2009.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida vol. 36, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2011.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida vol. 13, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2011.
TANIGUCHI, Masaharu. Módulos de Estudos da Seicho-No-Ie – módulo 1, São Paulo: Seicho-
No-Ie do Brasil, 2013.

91
3º. Ano
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS
EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA-3º Ano

Objetivos e sugestões de atividades


Objetivos Gerais:

 Definir e implantar as ações entendidas como necessárias à execução do


plano de ação, conforme as necessidades apontadas no levantamento
das necessidades, realizado no 2o. Ano.
 Avaliar continuamente as ações para verificar a necessidade de
adaptações às ações.
 Promover o registro dessas ações, por meio de relatório, monografia,
narrativa, relato científico, ou outro meio que se entenda como possível
e/ou necessário.
Específicos
 Cada turma deverá estabelecer seus objetivos específicos e acompanhá-
los, dando o suporte necessário a cada aluno.

DINÂMICA DAS AULAS

A dinâmica das aulas do 3º. ano é bastante diferente daquela utilizada nos
anos anteriores. Na 1ª. Aula apresenta-se o que se espera do aluno.
Principalmente, ouve-se o que ele tem a dizer. Suas dúvidas, seus anseios e
quereres. É o ano em que ele vai efetivamente agir e contar para nós, como
foi esse agir. Ele conta na aula, para nós e para os colegas. E ele escreve
também. É possível transformar as aulas em oficinas. Assim, cada um vai
relatando suas realizações e fazendo o seu registro, com a intermediação do
orientador. Não é necessário que todos contem tudo em todos os encontros,
pois, dessa forma, não sobra tempo para a escrita. O orientador deve cuidar
para que as discussões não se diluam, deixando tudo “muito solto”. Convém
estabelecer um cronograma para a exposição (ou relato) dos trabalhos.
Mas, cabe ao orientador de projetos observare definir o que é melhor para
sua turma.

Espera-se que o aluno apresente, no final do curso, um relato científico,


artigo, ou relatório das ações desenvolvidas. O trabalho deverá conter:

92
ESTRUTURA DO TRABALHO

Introdução, ou seja, o contexto do trabalho, a situação em que foi


desenvolvido, a situação-problema, que na verdade é uma oportunidade
de atuação) e, a partir daí:

Justificativa, os motivos para a realização do trabalho, bem como sua


finalidade;

Objetivos (o que se pretende)

Fundamentação Teórica: Os principais conceitos teóricos que embasam o


trabalho. Não deve ser confundido com um "resumo" de obras lidas, mas sim,
uma apresentação das ideias presentes nas obras estudadas, mostrando a
relação que possuem com o trabalho desenvolvido);

Metodologia: o relato detalhado do passo a passo das ações desenvolvidas,


como foram desenvolvidas essas ações e quais instrumentos foram
utilizados);

Discussão / Avaliação do processo de ensino-aprendizagem das pessoas


com quem o aluno do CEEV trabalhou;
O impacto que os resultados causaram (preferencialmente por meio de
gráficos e tabelas);
A descrição dos instrumentos utilizados para o acompanhamento dos
progressos;
Avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo aluno do CEEV
(como outras pessoas veem o trabalho desenvolvido pelo aluno do CEEV);

Autoavaliação: o que o aluno do CEEV acha que aprendeu com o


desenvolvimento do projeto);
Considerações acerca de assiduidade e compromisso;

Indicadores: (documentos capazes de embasar as afirmações do aluno do


CEEV, comprovando seus resultados.

93
Considerações finais: O fechamento do trabalho: O que o aluno do CEEV
aprendeu, o que a experiência significou e de que maneira esse significado
se relaciona com a Educação da Vida e com os princípios doutrinários da
Seicho-No-Ie. Convém apresentar oportunidades para trabalhos futuros, ou
seja, o que o aluno percebe a ser ainda desenvolvido, em termos de
trabalho, seu ou de outras pessoas.

Bibliografia utilizada: Relação de obras consultadas, lidas e/ou citadas,


durante a elaboração do trabalho.

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Bibliografia

BAGNO, M. Pesquisa na escola: O que é, como se faz. São Paulo: Loyola. 2010.e
COSTA, M.A. e COSTA M.F. B. Projeto de pesquisa–Entenda e Faça.Rio de Janeiro:Vozes. 2012.
KANUMA, K. Educação do renascimento. São Paulo: Seicho-No-Ie. 2006.
KANUMA, K.Educação do Filho de Deus.vol 2. 3ª Ed. São Paulo: Seicho-No-Ie. 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
TANIGUCHI, M. A Verdade da Vida vol. 14. 5ª Ed. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil: 2006.

94
ANEXO

A seguir apresentamos uma segunda opção para trabalhar com os alunos do 1º


Ano. Trata-se do conteúdo programático, objetivos e procedimentos para a
produção de memoriais, no contexto da disciplina Estudo e orientação de projetos
educacionais, desenvolvida no CEEV de Cuiabá-MT.

1º. Ano
ESTUDO E ORIENTAÇÃO DE PROJETOS
EDUCACIONAIS EM EDUCAÇÃO DA VIDA-
CEEV- Regional MT-CuiabáAno

Carga horária: 8 encontros de 80 minutos.

Objetivos Gerais
 Vivenciar um processo de reeducação físico-espiritual com base na
Educação da Vida, por meio de pesquisa e registro escrito da história
pessoal.
 Compreender o memorial como um meio de preservação da história de vida
que se coloca como fator de preservação da história da humanidade.
 Reconhecer a escrita como instrumento de preservação da história da
humanidade e de sua história de vida.

Específicos
 Produzir um Memorial de Formação no qual se enfatize, além da própria
história, a (re)construção de história do professor a partir da apropriação dos
ensinamentos da Educação da Vida. Espera-se que o trabalho aponte
rumos que se pretende assumir com a prática de projetos pedagógicos,
como resultado dos estudos no 1º ano.

1º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
Importância do registro e da memória; elementos da memória: retenção,
esquecimento e seleção; escrita do memorial e sua importância; fases sugeridas
para produção do memorial: 0 a 6 anos, 7 a 14 anos, 14 a 21anos e 21anos até o
momento presente.

Atividades
1. Cantar a música “Tocando em frente” – Renato Teixeira/Almir Sater e discutir
sobre a letra dessa música, relacionando-a com o conteúdo da aula.

95
2. Leitura comentada dos textos indicados nas referências.

3. Exposição dialogada sobre a produção do memorial.

4. Produção de texto na sala (15min): “Como seria a vida do homem sem o


registro de sua história”. Após, selecionar 10 alunos para apresentarem as
produções.

Tarefa: Iniciar a produção de um memorial, narrando fatos da vida abrangendo de


0 a 06 anos. Realizar pesquisas sobre como os pais se conheceram etc.

Referências
O registro e a reflexão do educador. Disponível em:
http://pbh.gov.br/smed/cape/artigos/textos/madalena.htm.

KESSEL, Zilda. As vantagens de trabalhar a memória oral na escola. Disponível em:


http://avisala.org.br/index.php/assunto/reflexoes-do-professor/as-vantagens-de-
trabalhar-a-memoria-oral-na-escola/

Reminiscências: A pracinha do vovô. Extraído de: BORGES, Fernando Tadeu de


Miranda (Org). Trajetórias de vidas na história. Cuiabá: EDUFMT/Carlini e Caniato
Editorial, 2008. p. 509.

2º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
Leitura de memoriais que sirvam de exemplo àqueles que os alunos produzirão.
Explanação: Curriculurm vitae X memorial.

Atividades
1. Breve revisão do conteúdo da aula anterior.
2. Leitura de um memorial da antologia Memoriais, publicado no I Congresso
Latino-Americano da EV/2012.
3. Leitura oral da primeira fase do memorial (0 a 6 anos) produzido por um aluno
do grupo (tarefa da aula anterior). Levantamento de dúvidas e orientações.
4. Informações gerais sobre a produção do memorial (curriculum vitae x
memorial).
5. Abordagem sobre o verdadeiro significado de perdoar e sua relevância na
escrita do memorial (apresentação em slides), com base nos textos indicados
nas referências.
6. Distribuição de cópias da “Mentalização para reconciliação” (retirado do
livreto Shinsokan e outras orações– p.34, e colocado na pasta). Orientação de
como utilizá-la no cotidiano.

96
Tarefa: Continuar a produção de um memorial, narrando fatos da vida abrangendo
de 7 aos 14 anos.

Referências
MYAZAKI, Heitor. Conquiste a Felicidade com Amor. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil,2011.Cap2 e 3.

TANIGUCHI, Masaharu. Meditação para contemplar a Deus Shinsokan e outras


orações. Seicho-No-Ie do Brasil, São Paulo, 2007. p.33

3º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
Estudos sobre o memorial (continuação). A importância da alegria e do riso para a
saúde mental e física, prosperidade, bom relacionamento pessoal, emocional,
profissional.

Atividades
1. Breve revisão do conteúdo da aula anterior.
2. Cantar a música “O xote da alegria” (Falamansa), objetivando criar uma
atmosfera propicia à expressão do sentimento de alegria.
3. Breve revisão do conteúdo da aula anterior.
4. Leitura oral da segunda fase do memorial (7 aos 14 anos) produzido por um
aluno do grupo (tarefa da aula anterior). Levantamento de dúvidas e
orientações.
5. Leitura coletiva de trecho de memorial: A Verdade da Vida, vol 25, p. 16-17.
6. Explanação sobre a Importância do riso e sua relevância na escrita do
memorial, no sentido da superação de experiências e sentimentos
negativos do passado, e empenho em manifestar a mente positiva.
Abordar as leis mentais. Fazer uso dos textos indicados nas referências
(apresentação em slides).Associar esse conteúdo com o dos outros
módulos, aprofundando as discussões.
7. Exposição dialogada sobre a importância do treino do riso. Explicação e
prática do treino do riso.
8. Estudo em grupo do texto: “Memórias de Magda Soares – uma
contribuição para o processo de humanização”. Após a leitura, responder
as questões que seguem. Painel com os resultados das discussões feitas
pelos alunos.

1- Qual a concepção de universidade que apresenta Magda Soares?


2- A autora Dalliva Paiva ressalta “que o memorial de Magda Soares não apresenta
uma trajetória simplesmente, mas faz algo mais que isso”. Explique o que significa
esse “algo mais”, que amplia o conceito de memorial como simples apresentação
dos fatos,explicação que será útil para a elaboração do seu próprio memorial.
3- Em seu processo de amadurecimento, Magda Soares começa a compreender a
linguagem observando as relações no período da ditadura, como “um elemento
de dissimulação das desigualdades sociais”, “meio de repressão”, “exercício de
poder” e “dominação do outro”. Considerando o poder da palavra(falada,

97
pensada, escrita) no âmbito da Educação da Vida aprendida no CEEV, dê
exemplos de como devem ser conduzidas as relações humanas.
4- Qual a importância de fazer o memorial?

Tarefa: Continuar a produção de um memorial, narrando fatos da vida abrangendo


de 14 aos 21 anos.

Referências
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida. vol 25. São Paulo-SP: Seicho-No-Ie do
Brasil, 1964.
PAIVA, Dalliva Stephani Eloi. Memórias de Magda Soares. Uma contribuição para o
processo de humanização. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/267253329_MEMORIAS_DE_MAGDA_SOARES_UMA_CONTRIB
UICAO_PARA_O_PROCESSO_DE_HUMANIZACAO

4º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
O Princípio do Relógio de Sol. Roteiro para elaboração de memorial.

Atividades
1. Breve revisão do conteúdo da aula anterior.
2. Leitura oral da segunda fase do memorial (7 aos 14 anos) produzido por um
aluno do grupo (tarefa da aula anterior). Levantamento de dúvidas e
orientações.
3. Explanação (em slides) sobre o Princípio de Relógio de Sol.
4. Trabalho em grupo: como aplicar o Princípio do relógio de sol em nosso
cotidiano (família, trabalho etc). Painel com os resultados. Ressaltar a
importância de promover uma discussão, nos memoriais, sobre fatos da
vida em que a mente negativa contribuiu para criar dificuldades. Analisar
com imparcialidade esses fatos, assumindo as responsabilidades,
perdoando o passado e a si mesmo e realizando mudanças na situação
atual.
5. Leitura coletiva do texto: roteiro para elaboração do memorial.

Tarefa: Continuar a produção de um memorial, narrando fatos da vida abrangendo


dos 21 anos até o momento presente. Enviar os memoriais ao orientador por e-mail,
para uma primeira verificação.

Referências
TANIGUCHI, Masanobu. O princípio de Relógio de Sol. São Paulo, Seicho-No-Ie do
Brasil, 2009
SANTOS, Gildenir Carolino. Roteiro para elaboração do Memorial. Campinas,
SP:2005.

98
5º ENCONTRO 1º. Ano
Conteúdo
Estrutura básica normativa do memorial. A importância do esforço para manifestar
a capacidade e alcançar os melhores resultados.

Atividades
1. Breve revisão do conteúdo da aula anterior.
2. Explanação, com apresentação em slides, do Roteiro para elaboração do
Memorial, de Gildenir C. dos Santos.
3. Leitura e discussão coletiva dos textos “Escrever é uma arte”,“O esforço cria
o gênio”, de A Pedagogia da Seicho-No-Ie, p. 26-29.
4. Interação entre os alunos com apresentação dos memoriais produzidos:
divididos em duplas, um expõe ao outro o memorial que produziu até
agora.

Tarefa:
1. Reler o texto Roteiro para elaboração do Memorial (colocado no pasta) e utilizar
as informações para organizar, de acordo com as normas, o memorial.
2. Ler o cap. V do livro Pedagogia da Seicho-No-Ie, com ênfase no conteúdo “o
esforço cria o gênio” e fazer um resumo. Entregar no próximo encontro.

Referências
TANIGUCHI, Masaharu. Pedagogia da Seicho-No-Ie. São Paulo-SP: Seicho-No-Ie do
Brasil, 1999.
SANTOS, Gildenir Carolino. Roteiro para elaboração do Memorial. Campinas,
SP:2005. Disponível em: http://eprints.rclis.org/12895/1/Gill_Memorial.pdf

6º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
O sonho como fator importante para a realização de quaisquer empreendimentos.
Comentários sobre os memoriais produzidos. Retomada: estrutura básica do
memorial.

Atividades
1. Breve revisão do conteúdo da aula anterior.
2. Verificação dos resumos produzidos (tarefa da aula anterior). Comentários
sobre o modo como esse texto está contribuindo para a produção do memorial.
3. Interação entre os alunos com apresentação dos memoriais:divididos em
duplas, um expõe ao outro o memorial produzido até agora.
4. Exposição (slides) dialogada sobre o sonho, segundo textos do Prof.
Masaharu Taniguchi indicado nas referências.
5. Jogral com o poema “Idealize um grande sonho”.

99
6. Leitura coletiva da autobiografia do Prof. Masaharu Taniguchi, constante no
vol, 20, A verdade da Vida, p. 131-133. (antes de iniciar a leitura, considerando que
este fragmento já é resultado de situações passadas, expor aos alunos o contexto).

Tarefa: concluir e enviar os memoriais para correção.

Referências
SANTOS, Gildenir Carolino. Roteiro para elaboração do Memorial. Campinas, SP:
2005.

TANIGUCHI, Masaharu. Guia para uma vida feliz. Seicho-No-Ie do Brasil. São Paulo-
SP: 2012. p.51.
______. A verdade da vida. Vol 20. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2009. Poema
“Idealize um grande sonho”. p. 220-223.
TANIGUCHI, Masaharu. 365 itens para alcançar um ideal. Seicho-No-Ie do Brasil.
São Paulo-SP: 2007. p.23 e 40.

7º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
Finalização dos memoriais. Modelo de slide em power point para apresentação dos
memoriais. Avaliação do módulo.

Atividades
1. Comentários e orientações conclusivas sobre os memoriais.
2. Reflexão sobre o módulo. Os alunos responderão por escrito as seguintes
questões, cujas respostas serão recolhidas para apreciação e reavaliação
das atividades:
1.O que você achou de fazer o memorial? 2. O que achou do
módulo? 3. Os outros módulos contribuíram para elaboração do
memorial? Se sim, em quê? Se não, justifique a resposta.
3. Orientações para confecção de slides em power point com a síntese do
memorial para apresentação.

8º ENCONTRO 1º. Ano


Conteúdo
Apresentação dos memoriais.

Atividades
Divisão dos alunos em dois grupos, que deverão ficar em salas diferentes para
apresentação preliminar dos trabalhos, cada um com 10min. Esta apresentação
servirá de treino para a apresentação pública no evento de encerramento do
CEEV, que se constituirá em um momento de confraternização de alunos e
respectivos familiares, orientadores, Associação dos Preletores e outros convidados,

100
além de ser uma oportunidade para abrir as inscrições do CEEV para o ano
seguinte.

MODELO (fonte: Arial.Colocar em tamanho visível à distância):

101
102
EXEMPLO 1

103
EXEMPLO 2

104
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORGES, F.T.de M.; PERARO, M. A.; COSTA, V. G. daS. (Org.). Trajetória de vidas na
história. Cuiabá: EdUFMT, 2008.
KANUMA, Keiyo. Educação do Filho de Deus.vol. 1. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2007.
KANUMA, Keiyo. Educação do Filho de Deus. Vol.2. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2007.
MEMORIAIS. Ciclo de Estudos da Educação da Vida. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2012.
PROJETOS. Ciclo de Estudos da Educação da Vida. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2012.
PAIVA, D. E. Memórias de Magda Soares: uma contribuição para o processo de
humanização. Disponível em:
http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/resumos/resumos/5253.htm. Acesso em
jan/2011.
SANTOS G. C. Roteiro para elaboração de memorial. Disponível em
http://eprints.rclis.org/12895/1/Gill_Memorial.pdf Acesso em jan.2014.
TANIGUCHI, Seicho. A escola da vida é maravilhosa, São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2006.
TANIGUCHI, Masaharu. Imagem Verdadeira e Fenômeno, São Paulo: Seicho-No-Ie
do Brasil, 1999.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade, vol. 3. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2004.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol.1.São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2000.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol. 3. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
1999.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol.8.São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2000.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol. 14, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2006.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol. 40, São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil,1997.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol. 19, São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2006.
TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida.vol. 20, São Paulo: Seicho-No-Ie-do Brasil,
2006.
TANIGUCHI, Masaharu.A Verdade da Vida.vol. 25, São Paulo: Seicho-No-Ie-do Brasil,
2009.
TANIGUCHI, Massanobu. Caminho de Paz pela Fé. São Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil,
2004.
TANIGUCHI, Masaharu. Descoberta e Conscientização da Verdadeira Natureza. São
Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 1998.
TANIGUCHI, Masaharu. Explicações Detalhadas sobre a Meditação Shinsokan. São
Paulo: Seicho-No-Ie do Brasil, 2007.
TANIGUCHI, Seicho. Meditação Shinsokan é maravilhosa. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2007.
TANIGUCHI, Masaharu.Meditando sobre a vida. São Paulo: Seicho-No-Ie, 2006.
TANIGUCHI, Masaharu.Pedagogia da Seicho-No-Ie. São Paulo: Seicho-No-Ie do
Brasil, 2006.
105
DIÁRIO DE APRENDIZAGEM

Prezado Aluno:

Diário de Aprendizagem. Nele você poderá registrar:

 as impressões sobre sua aprendizagem, os acertos, as vitórias, os avanços,


mas também as falhas, os momentos difíceis, as paradas, as dúvidas; o
que estiver sentindo, refletindo, vivenciando, os gostos e desgostos ao
longo do caminho;
 reflexões sobre os vários momentos do curso e sua relação com a prática
pedagógica;
 o relato das adaptações e modificações que está fazendo na maneira
de trabalhar na sala de aula na escola (ou em outros lugares) onde atua;
 a história de sua aprendizagem durante o curso e de suas consequências
no seu cotidiano.
 as relações do curso com a experiência anterior;
 as trocas de experiências com outros colegas do curso;
 outras ideias consideradas importantes.

O Diário pode ser usado também como meio de avaliação do processo. Nesse
caso, você poderá escrever:

 como está o próprio desempenho;


 que fatos demonstram mudanças na sua prática pedagógica e em sua
prática pessoal;
 como estão sendo aproveitadas as atividades do CEEV;
 quais as maiores dificuldades no curso;
 o que está fazendo para superar suas dificuldades;
 que transformações ocorreram nas suas relações (com seus alunos, por
exemplo);
 se está precisando de ajuda, e de que forma.

Bom trabalho!
Confiamos que você terá muito sucesso nesse curso!!

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