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Manual do Cálculo de Eficiência

Industrial
Utilização do Ativo
Utilização do Ativo
Utilização do Ativo (UA) – Visão Estratégica

Percentual do tempo de calendário no qual o equipamento opera produzindo bons produtos.


Mede a efetividade total do equipamento em relação a cada minuto do relógio, em relação
ao tempo de calendário.

Exemplo: horas de calendário de 01 semana: 7 dias x 24 horas = 168h.

Perdas do UA
HSMO: Horas sem mão de obra produtiva
Eficiência da Gestão
Eficiência da Gestão
Eficiência da gestão (EG) – Visão da Gestão

Indicador único que possibilita a medição da eficiência global da planta ou das linhas.
Indica a eficácia do processo (fazer bons produtos na velocidade considerada) no tempo que
a linha e/ou mão de obra estão disponíveis para gestão.

Perdas do EG
REF - Refeições UE - Utilidades externas
FDC - Falta de colaborador FCO – Férias Coletivas
TRE - Treinamento/reunião TP – Testes de Produtos
FDR - Falta de recursos ENG - Engenharia
MNC - Material não conforme ADP - Ausência de demanda de produção
MP - Manutenção Preventiva MLT – Melhorias/Testes
LOG - Logística IEX – Intervenções Externas
ADM – Administrativa SEG – Segurança e Meio Ambiente
Eficiência Operacional
Eficiência Operacional
Eficiência da Operacional (EO) – Visão da Operação

Indicador único que possibilita a medição da eficiência global das linhas ou fábrica. Indica a
eficácia do processo (fazer bons produtos na velocidade considerada) no tempo que a linha
e/ou mão de obra estão disponíveis para operação.

Perdas do EO
INI - Início de produção QV – Quebra de vácuo
FIM - Fim de produção PP - Pequenas paradas
LIM - Limpeza PV - Perda de velocidade
PO - Parada operacional REP - Reprocesso
SET - Setup DES - Descarte
MAN – Paradas de Manutenção SOB - Sobrepeso
Eficiência Operacional

Horas de Calendário (HC)


Perdas da
Horas Disponíveis da Gestão (HDG) Utilização
do ativo
UTILIZAÇÃO DO ATIVO

Perdas de
EFICIÊNCIA DA GESTÃO

Horas Disponíveis para Operação (HDO) Eficiência


EFICIÊNCIA OPERACIONAL

da Gestão

Horas Trabalhadas (HT) Paradas

Horas Trabalhadas Líquidas Perda de


Veloc. + Peq.
(HTL) Paradas

Horas de Valor Perdas de


Agregado (HVA) Qualidade
Horas Sem Mão de Obra
Produtiva
Perdas – Utilização do Ativo
Horas sem Mão de Obra Produtiva (HSMO)

Tempo de paradas das linhas/processos durante o período de descanso semanal dos


colaboradores ou quando não há mão de obra contratada.
O registro das paradas das linhas/processos é desde o final do último turno (horário padrão)
até o início (horário padrão) do próximo turno.

Obs.: 1. Se durante a parada de HSMO houver antecipação de preparação de


linha/processo, fermentação de massa ou carga de máquina, o registro da parada ainda
será HSMO.

Obs.: 2. O registro de HSMO aplica-se também nos casos de parada de linha/processo


devido a necessidade de maior quantidade de mão de obra para produzir determinado item.
A quantidade de mão de obra para cada item deve ser validada com o Gestor de
Produção/PCP.

C
Perdas – Utilização do Ativo
Horas sem Mão de Obra Produtiva (HSMO)

Motivos:

- Linhas sem todos os turnos de produção


- Sábados e domingos
- Feriados (Aplicável a qualquer escala de trabalho)
- Dias de troca de feriado. Ex.: Supondo que o dia 01/05 (feriado nacional) seja uma quinta-
feira e a gestão decide trocar o feriado pelo dia 02/05 (sexta-feira). Essas horas do dia
02/05 serão registradas como “Horas sem mão de obra produtiva”.
Manutenção Preventiva
Perdas – Eficiência da Gestão
Manutenção Preventiva (MP)

Paradas das linhas/processos para realização de Manutenções Preventivas de acordo com o


cronograma estabelecido pelo setor de manutenção em comum acordo com o PCP.

Obs. 1: Nos casos em que a Manutenção Preventiva ultrapassa o tempo programado, o excesso
de horas deverá ser apontado de acordo com a sua especialidade (Mecânica, Elétrica,
Mecânica Embalagem...).

Obs. 2: Após o horário de início da linha/processo no ponto referencial de registro, os ajustes


do equipamento provenientes da manutenção preventiva devem ser apontados como MP até o
período máximo de 24 horas.

Obs. 3: Se após iniciar a Manutenção Preventiva, a equipe de manutenção perceber que


precisará de mais tempo para concluir a preventiva, poderá solicitar antecipadamente a
reprogramação do tempo junto ao PCP. Isso não deve ocorrer no dia em que a linha está
programada para iniciar a produção, evitando assim, programação retroativa de produção.

Obs. 4: As paradas programadas para troca da Esteira do Forno devem ser apontadas como
Manutenção Preventiva. As paradas decorrentes dessa troca poderão ser apontadas como
preventivas até no máximo 24h do início da linha.
Testes de Produto
Perdas – Eficiência da Gestão

Testes de Produtos (TP)

Tempo necessário para implementação de novos produtos ou testes em produtos já


existentes.

Exemplos: Mudanças de sabor ou de ingredientes; linha de recheados redondos para


recheados quadrados em Maracanaú.

Obs. 1: Perdas de Qualidade geradas durantes os testes de produtos e/ou testes de


embalagem devem ser convertidos em horas e apontadas nesse código, porém, as perdas em
kg devem ser apontadas como Perdas Efetivas de Qualidade.

Cálculo para conversão:

Teste de Produtos (h) = Perda de Qualidade (Kg)/Capacidade do gargalo (kg/h)


Administrativa
Perdas – Eficiência da Gestão
Administrativa (ADM)

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido a eventos, preparações de linhas para início de


produção e decisões administrativas. São divididas em:

a) Administrativa – Preparação de Linha para Início de Produção - (ADM-PIP)

Refere-se ao tempo destinado à preparação da linha para início de produção: Tempo de carga
das máquinas de Massas e Torradas, fermentação de massa de Torradas/Delicitos/Biscoitos, ou
seja, preparação das linhas em geral na companhia.

O tempo de registro de parada de linha/processo será o tempo padrão de preparação da


linha/processo para início de produção. Nos casos em que o tempo real for menor que o tempo
padrão, o tempo de registro será o tempo real.

Havendo atrasos, a parada de linha não deverá ser registrada como ADM-PIP, mas, de acordo
com a classificação adequada.

Obs.: O tempo padrão de cada linha/processo deve ser validado pelos gestores pelas áreas de
PCP e GOP da unidade.

Consultar tabela publicada: MRC.PCP.TAB.001-R01


Perdas – Eficiência da Gestão
Administrativa (ADM)

Biscoitos/Delicitos: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até
a saída do primeiro produto na laminação/moldagem.

Torradas: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída
do primeiro produto na câmara de climatização.

Massas Longas: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a
saída do primeiro produto na serra.

Massas Curtas/Gravatas com Silos: O tempo de registro padrão começa a partir do início do
primeiro turno até a saída do primeiro produto nos silos.

Ninhos: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída do
primeiro produto no túnel.

Lasanhas: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída
do primeiro produto no corte.

Consultar tabela publicada: MRC.PCP.TAB.001-R01


Perdas – Eficiência da Gestão
Administrativa (ADM)

Lámen: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída do
primeiro produto no resfriador.

Wafer: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída do
primeiro produto no forno.

Bolos: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída do
primeiro produto no forno.

Snacks: O tempo de registro padrão começa a partir do início do primeiro turno até a saída do
primeiro produto na extrusora.

Desodorizador: O tempo de registro padrão começa a partir do startup do processo até a


recirculação do óleo.

▪ Exemplo: Houve inventário na segunda-feira e a linha B04 estava programada para iniciar às
16h. Logo, de 16h até a chegada de produto na laminação será ADM-PIP.

Consultar tabela publicada: MRC.PCP.TAB.001-R01


Perdas – Eficiência da Gestão
b) Administrativa - Eventos (ADM-EVE)

Paradas de linhas/processos para realizações de eventos organizados pelas áreas Industriais, RH


ou outras. Exemplos:
- Realização de missas/atos ecumênicos;
- Transmissão de jogos da copa;
- Eventos da gerência com a equipe.

c) Administrativa – Inventários (ADM-INV)

Paradas de linhas/processos para realização de contagem de estoque, sacaria e fechamento


mensal.

d) Administrativa - Desinfestação (ADM-DES)

Paradas de linhas/processos para realização de atividades de desinfestação.

e) Administrativa – Inviabilidade de Produção (ADM-INP)

A Inviabilidade de Produção ocorre quando há parada de linhas/processos por qualquer motivo


e após a sua liberação, o tempo disponível para produzir for insuficiente.
Ausência de Demanda
de Produção
Perdas – Eficiência da Gestão
Ausência de Demanda de Produção (ADP)

Refere-se às perdas do tempo em que a mão de obra está disponível, porém, não há
programação devido à Ausência de Demanda de Produção, ou a demanda da semana ou do mês
já estar atendida.
A parada de Ausência de Demanda de Produção não elimina o apontamento de Fim e Início
de Produção.
É necessário apontar o Fim de Produção padrão do SKU ao concluir a produção, e antes de
iniciar a produção do próximo SKU, também deve ser registrado o tempo padrão de Início de
Produção.

Os dois subcódigos abaixo são aplicados aos Moinhos.


a) Ausência de Demanda – Comercial (ADP-COM)
Parada de linha/processo provocada por falta de demanda de produção de farinha industrial de
responsabilidade do setor Comercial.

b) Ausência de Demanda – Logística (ADP-LOG)


Parada de linha/processo provocada por falta de demanda de produção de farinha doméstica de
responsabilidade do setor Logística.
Obs.: A linha poderá estar sendo utilizada para alguma atividade (Manutenção preventiva,
corretiva, limpeza...), sendo que a sua parada original foi devido à ausência de demanda.
Engenharia
Perdas – Eficiência da Gestão
Engenharia (ENG)

Intervenções realizadas ou contratadas pela Engenharia Corporativa para implementação de


novos projetos e melhorias.

Obs. 1: As paradas para ajustes do projeto após o retorno da linha/processo devem ser
apontadas como Engenharia até no máximo 03 meses.
Obs. 2: Perdas de Qualidade geradas durante os testes de Projetos e/ou Melhorias devem ser
convertidas em horas e apontadas nesse código, porém, as perdas em kg devem ser apontadas
como Perdas Efetivas de Qualidade.

Cálculo para conversão:


Engenharia (h) = Perda de Qualidade (Kg)/Capacidade do gargalo (kg/h)

Subdividem-se em:

a) Engenharia – Projetos (ENG- PRJ)

Paradas de linhas/processos programadas para implementação de novos projetos (linhas ou


equipamentos), conduzidas pela Engenharia.
Perdas – Eficiência da Gestão
b) Engenharia – Melhorias (ENG- MEL)

Intervenções, melhorias ou modificações em equipamentos já existentes, conduzidas pela


Engenharia.
Exemplos: Modificação no carregador da máquina de embalagem; adaptação da máquina de
embalagem da FF para Maracanaú.
Logística
Perdas – Eficiência da Gestão
Logística (LOG)

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido à falta de espaço no estoque, falta de pallets


ou empilhadeira/paleteira.

a) Logística - Falta de Espaço de Estocagem (LOG-FEE)


b) Logística - Falta de Pallet (LOG-FPA)
c) Logística - Falta de Empilhadeira/Paleteira (LOG-FEM)
d) Logística – Falta de Espaço nos Tanques Destinos (LOG-TQD)
e) Logística – Falta de Espaço na Câmara Fria (LOG-FEC)
f) Logística – Falta de Caminhão na Expedição (LOG-CAM)
g) Logística – Sequenciamento (LOG-SEQ)
h) Logística – Falta de Colaboradores (LOG-FDC)
i) Logística – Esteira de Transporte (LOG-EST)
j) Logística – Outros Motivos (LOG-OUT)

*Os itens F ao J são exclusivos aos Moinhos.


Material Não Conforme
Perdas – Eficiência da Gestão
Material Não Conforme (MNC)

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido aos materiais de produção (embalagens e


insumos, que constam na estrutura do produto) que causam problemas à operação normal da
máquina.
Pode ser detectado antes ou após iniciar o uso do material.

Obs.1: O gestor deve ser avisado imediatamente para analisar a possibilidade de abertura do
formulário MDB.SGI.FO.003 - Relatório de Não Conformidade (RNC) pelo Controle de Qualidade
e validar a não conformidade com a área de Controle de Qualidade.

Obs.2: Material não conforme por motivo de falha operacional não deve constar neste item.
• Exemplo: caixas molhadas, bobinas embalando com data incorreta e não percebida pelo
operador; nestes casos o motivo da parada é operacional.

a) Material Não Conforme - Materiais Vencidos/Inutilizáveis (MNC-MVI)

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido à materiais de produção (matéria-


prima/embalagens/insumos) vencidos ou inutilizáveis (desde que não seja por falha
operacional).
Perdas – Eficiência da Gestão
Material Não Conforme (MNC)

b) Material Não Conforme - Materiais Fora das Especificações (MNC-MFE)

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido à materiais (embalagens/insumos) fora das


especificações da M. Dias Branco.
▪ Exemplos: Açúcar com alta umidade; caixa de papelão fora de esquadro; caixa de papelão
descolada, tampa e pote abaulados (Margarinas).

c) Material Não Conforme – Óleo Vegetal fora das Especificações (MNC-OVG)

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido ao óleo vegetal fora das especificações da M.


Dias Branco.

Obs.: Subcódigo exclusivo para os processos das Refinarias.


Melhorias/Testes
Perdas – Eficiência da Gestão
Melhorias/Testes (MLT)

a) Melhorias/Testes – Melhorias Gerais - (MLT-GER)

Interrupção na produção causada para melhorias de equipamentos ou processos e testes de:


Fornecedores novos, modificações em embalagens, modificações em maquinário, rolos e
outros, desde que não sejam conduzidos pela Engenharia.

Obs. 1: Os testes e/ou melhorias realizadas pela Engenharia devem entrar no código
“Engenharia”.

Obs. 2: Os testes realizados pelo P&D devem entrar no código “Testes de Produtos”

Obs.3: Exemplos do que deve ser considerado para essa perda: Testes de rolos programados,
teste de nova esteira com material diferente, modificação na máquina de embalagem, testes
de estampo, modificações de processos, entre outros.

Obs.4: As restaurações de condições básicas não são consideradas nessa perda. Exemplos:
Troca de esteira do forno, troca de correntes de máquinas, entre outras.
Perdas – Eficiência da Gestão
Melhorias/Testes (MLT)

Obs. 5: As paradas para ajustes das melhorias e/ou testes após o retorno da linha/processo
devem ser apontadas neste código até no máximo 03 meses.

Obs. 6: Perdas de Qualidade geradas durante as Melhorias/Testes devem ser convertidas em


horas e apontadas nesse código, porém, as perdas em kg devem ser apontadas como Perdas
Efetivas de Qualidade.

Cálculo para conversão:


Melhorias/Testes (h) = Perda de Qualidade (Kg)/Capacidade do gargalo (kg/h)

b) Melhorias/Testes - Testes para Ajustes de Processos (Farinha) - (MLT-TAP)

Testes realizados exclusivamente em Torradas para ajustar o processo à variação da farinha,


desde que esteja dentro das especificações da M. Dias Branco.

Paradas de linhas/processos ocasionadas devido à farinha fora das especificações da M. Dias


Branco, devem ser apontadas como Material Não Conforme (MNC-MFE).
Refeição e Falta de
Colaboradores
Perdas – Eficiência da Gestão
Refeição (REF)

Interrupção na produção para refeição coletiva ou rodízio de refeição.

Falta de Colaboradores (FDC)

Interrupções causadas por falta de colaboradores para operar a linha, sendo por diversos
motivos.
Exemplo: ausência de colaboradores na empresa, atrasos de transportes, atrasos em seleções
de mão de obra complementar e outras ocorrências semelhantes.

Obs.: As faltas decorrentes de atraso de colaboradores por motivos internos não deverão
constar nesse item. Devem ser apontadas como Parada Operacional.

Exemplo: O operador de máquina de embalagem do segundo turno foi almoçar e ultrapassou


seu horário de almoço. Com isso, o operador do primeiro turno encerrou seu expediente e
deixou a máquina funcionando sem operador, causando parada de linha. Nesse caso, não deve
ser apontado como Falta de Colaboradores, e sim como Parada Operacional.

Obs. 2: Não apontar falta de colaboradores da área de apoio neste código.


Falta de Recurso
Perdas – Eficiência da Gestão
Falta de Recursos (FDR)

Paradas de linhas/processos provocadas por indisponibilidade de insumos/recursos.

▪ Exemplos:
- Insumos chegam e não conseguimos dar entrada do material no EBS porque faltam aprovações
de compra;
- Insumos chegam e não conseguimos dar entrada do material no EBS porque falta ser realizada
a inspeção do controle de qualidade;
- Parada de linhas/processos por ausência de apontamento da farinha (transferência do moinho
para a fábrica) no EBS;
- Parada de linhas/processos devido à ausência do cadastro prévio do item substituto no sistema
EBS;
- Falta de recursos por falha na programação do PCP.
- Falta de gordura/farinha devido a falhas operacionais nos Silos.

Obs. 1: Quando houver falta de recursos referente ao produto já programado para produzir, e o
gestor decidir realizar setup e produzir outro produto, também deverá ser registrado como
Falta de Recursos.
Perdas – Eficiência da Gestão
Falta de Recursos (FDR)

Obs. 2: Para paradas de linhas/processos relacionadas a área Planejamento Logístico devido à


falta de Gordura ou Farinha, deve-se inserir antes da descrição da parada, o termo
"Planejamento Logístico".

O Código Falta de Recursos está dividido em:


a) Falta de Recursos - Açúcar (FDR-AÇU)
b) Falta de Recursos - Amido (FDR-AMI)
c) Falta de Recursos - Cacau (FDR-CAC)
d) Falta de Recursos - Farinha (FDR-FHA)
e) Falta de Recursos – Farelo (FDR-FLO)
f) Falta de Recursos – Gordura/Óleo (FDR-GOR)
g) Falta de Recursos - Material de embalagem (FDR-MEB)
h) Falta de Recursos - Equipamentos (FDR-EQP)
i) Falta de Recursos – Priorização de Processo (FDR-PPC)
j) Falta de Recursos - Outros Insumos (aromas, condimentos, sal, enzimas) (FDR-OIN)
h) Falta de Recursos – Descanso de Trigo (FDR-DTG)
i) Falta de Recursos – Trigo (FDR-TRG)
Produção de
Semiacabado
Perdas – Eficiência da Gestão
Produção de Semiacabado (PSA)

Refere-se às perdas do tempo para os seguintes casos:

1) Parte da linha está produzindo semiacabado para outra linha

Cálculo: Produção de semiacabado (h) = Quantidade em Kg do semiacabado / Capacidade


máxima do gargalo (kg/h)

Exemplo: Linha 08 da FF produz Animados Zoo e uma das máquinas de embalagem fornece
semiacabado para o Animados Zoo Coberto. Como a produção acabada é reduzida, causando
perda de velocidade é necessário apontar essas horas como PSA.

2) Produção de semiacabado é exclusiva para outra linha.

▪ Exemplo 1: Para a produção do produto Sortido em Bento Gonçalves é necessário utilização da


LB03 e LB04. Cada linha produz um tipo de biscoito que irá se misturar em um determinado
momento do processo e serão embalados juntos, formando um único produto. A LB03 recebe a
ordem de produção e, consequentemente o apontamento da produção acabada, ou seja, ela
terá horas disponíveis para a Operação. Já a LB04 fica com registro de Produção de
Semiacabado, pois não há ordem de produção para ela.
Perdas – Eficiência da Gestão
Produção de Semiacabado (PSA)

▪ Exemplo 2: Refere-se ao tempo em que a gordura vinda da desprodução passa pelo processo de
Hidrogenação produzindo o semiacabado para a formulação de blends na GME.

Obs.: As paradas da linha que estão sendo apontadas como Produção de Semiacabado devem ser
apontadas como Falta de recurso para a linha que recebe o produto semiacabado.
Segurança e Ambiente
Perdas – Eficiência da Gestão
Segurança e ambiente (SEG)

Paradas devido às realizações de intervenções legais, inspeções normativas, atendimento a


requisitos legais, segurança de alimentos que não seja por descumprimento de rotina,
acidentes por condições inseguras, problemas ambientais, liberação de intervenção de
equipamento, dentre outros.

• Exemplo.1: Adequação de máquinas na NR 12, paradas solicitadas pelo Ministério do


Trabalho e outros.

• Exemplo.2: Quebra de componentes em locais de difícil acesso que precisa de PT


(Permissão de Trabalho). O tempo necessário para liberação do trabalho deve ser apontado
como SEG.
Treinamento/Reunião e
Utilidades Externas
Perdas – Eficiência da Gestão
Treinamento/Reunião (TRE)

Interrupções na linha causadas para realização de treinamentos ou reuniões.

Exemplos:
- Diálogos de segurança e treinamentos diversos.
- Orientações coletivas dadas pelos gestores.
- Atividades do TPM.

Utilidades externas (UE)

Ocorrências de falhas que prejudiquem o funcionamento normal dos equipamentos de


produção que dependem de utilidades externas.
O apontamento será desde o momento que ocorreu a parada da linha/processo até a saída de
produtos no ponto referencial de registro (Incluindo por exemplo: Retirada de produtos
queimados do forno, troca de componentes elétricos danificados devido à queda de tensão,
desde que a linha ainda não tenha reiniciado, etc.).
• Exemplos: Falta de energia, gás, água (caso não seja de fornecimento interno).
Perdas – Eficiência da Gestão
Esse código será divido em:

a) Utilidades externas – Ausência de Utilidades Externas (UE-AUE)

Deverá ser registrado nesse subcódigo, somente o tempo em que ocorrer a ausência da
utilidade externa.
• Exemplo: Houve uma queda de energia às 10h da manhã, retornando às 10h5min. Porém, a
linha só reiniciou às 11h, devido limpeza, organização e/ou troca de componentes danificados.
O apontamento desse subcódigo será apenas de 10:00 às 10:05

b) Utilidades externas – Decorrência de Utilidades Externas (UE-DUE)

Deverá ser registrado nesse subcódigo, o tempo após o retorno da utilidade externa, até o
início da linha no ponto referencial de registro.
Continuando o exemplo anterior, o apontamento desse subcódigo será de 10:05 às 11:00.
Perdas – Eficiência da Gestão
Esse código será divido em:

c) Utilidades externas – Horário de Ponta (UE-HPO)

O horário de ponta é um intervalo diário estabelecido pelas concessionárias de energia elétrica


onde ocorre cobrança de tarifa diferenciada (maior que a tarifa convencional) no consumo de
energia elétrica.

Para os Moinhos que não possuem contrato com a concessionária local quanto a demanda
contratada no intervalo do horário de ponta e precisam realizar a parada, devem registrar esse
tempo como UE-HPO.

Obs. 1: Os intervalos de horário de ponta mudam de acordo com cada região.


Obs. 2: Subcódigo exclusivo para os Moinhos.
Férias Coletivas
Perdas – Eficiência da Gestão
Férias Coletivas (FCO)

Refere-se ao tempo destinado ao evento férias coletivas nas linhas/processos.

Obs.: Esse código não se aplica quando a causa for ausência de demanda. Nesses casos, a parada
de linha/processos deverá ser apontada como ADP (Ausência de Demanda de Produção).
Intervenções Externas
Perdas – Eficiência da Gestão
Intervenções Externas (IEX)

Esse código será apontado no EG somente para intervenções externas a indústria.

a) Intervenções Externas – Manutenção (IEX-MAN)

Refere-se à paradas de linhas provocadas por sistemas ou redes de informática (Suites, cabos de
transmissão de rede, roteadores) que dependem da intervenção da área de informática,
intervenções de fornecedores ou por questões de manutenções externas a indústria.
Esse registro valerá para paradas de linha devido a equipamentos/sistemas que possuem contrato
de manutenção firmado entre fornecedor e M. Dias. A área de Manutenção fará o primeiro
atendimento na ocasião da linha parada, e esse tempo contará para o indicador de Manutenção
Corretiva (parada de EO).
Caso esse primeiro atendimento não solucione a falha, a partir desse momento, encerra-se o
registro anterior e o registro passa a ser apontado como Manutenção Externa (parada de EG) até
o reinício da linha, onde a área de Manutenção irá contatar o fornecedor para solucionar a falha.

Exemplos:
Sistema Orion (antimofo) de bolos que dependendo da intervenção, quem faz é a própria Orion.
Supervisórios de massas, masseira e moinhos Sistema Buhler;
Obs.: O apontamento das paradas de linhas/processos causadas por equipes terceirizadas será de
acordo com a área contratante.
Início de Produção
Perdas – Eficiência Operacional
Início de Produção (INI)

Refere-se ao tempo destinado para iniciar a linha após a sua preparação (Tempo de carga das
máquinas de Massas e Torradas, fermentação de massa de Torradas, Delicitos e Biscoitos, e
preparação de linhas em geral).

O apontamento será da seguinte forma:

Biscoitos/Delicitos: O tempo de registro será a partir da saída de produtos na


laminação/moldagem até a formação da primeira caixa de produtos na embalagem.

Torradas: O tempo de registro será desde a partir da saída de produtos na câmara de


climatização até a formação da primeira caixa de produtos na embalagem.

Massas Longas: O tempo de registro será a partir da saída de produtos da serra até a formação da
primeira caixa/fardo de produtos na embalagem.

Massas Curtas/Gravatas com Silos: O tempo de registro será a partir da saída de produtos dos
silos até a formação da primeira caixa/fardo de produtos na embalagem.

Ninhos: O tempo de registro será a partir da saída de produtos do túnel até a formação da
primeira caixa/fardo de produtos na embalagem.
Perdas – Eficiência Operacional
Início de Produção (INI)

Lasanhas: O tempo de registro será a partir da saída de produtos do corte até a formação da
primeira caixa de produtos na embalagem.

Lámen: O tempo de registro será a partir da saída de produtos do resfriador até a formação da
primeira caixa de produtos na embalagem.

Wafer: O tempo de registro será a partir da saída de produtos no forno até a formação da
primeira caixa de produtos na embalagem.

Bolos: O tempo de registro será a partir da saída de produtos no forno até a formação da
primeira caixa de produtos na embalagem.

Snacks: O tempo de registro será a partir da saída de produtos na extrusora até a formação da
primeira caixa/fardo de produtos na embalagem.

Margarinas/Refinarias: O tempo de registro será a partir da chegada da mão de obra até a saída
de produtos no ponto referencial de registro.
Perdas – Eficiência Operacional
Início de Produção (INI)

Linhas de envase Moinho: O tempo de registro será a partir do início das atividades de partida da
linha de produção (rotinas de verificação, inspeção, organização) até a chegada de produto na
enfardadora, para as linhas de farinha doméstica, ou esteira de transporte para as linhas de
farinha industrial.

Moagem de trigo: O tempo de registro será a partir do início das atividades de partida do
diagrama de moagem (rotinas de verificação, inspeção, organização) até a chegada de produto
na balança dos bancos de cilindro T1.

Havendo atrasos, ainda deve ser apontado nesse código e informado o motivo do atraso no
campo “Descrição” do formulário Relatório de paradas.

Se o início de produção ocorrer após o horário programado, deve-se identificar a causa


imprevista que provocou este atraso. Desta forma, haverá o início programado e o início
imprevisto. Sendo o início imprevisto subdividido em Início de Produção – Manutenção, Início de
Produção – Operacional, Início de Produção – Utilidades e Início de Produção – Outros motivos

Exemplo de tabela publicada: MRC.PCP.TAB.001-R01


Perdas – Eficiência Operacional
a) Início de Produção - Programado (INI-PGR)
Refere-se ao tempo informado pelo PCP na programação.

b) Início de Produção Imprevisto - Manutenção (INI-MAN)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do início de produção devido a falhas ou
quebras de componentes/equipamentos.

c) Início de Produção Imprevisto - Produção (INI-PO)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do início de produção devido a falhas
operacionais.

d) Início de Produção Imprevisto - Utilidades (INI-UI)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do início de produção devido a falhas ou
quebras de Equipamentos de utilidades internas.

e) Início de Produção Imprevisto- Outros Motivos (INI-OUT)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do início de produção devido a motivos
diferentes dos mais relevantes citados acima .

Exemplo de tabela publicada: MRC.PCP.TAB.001-R01


Fim de Produção
Perdas – Eficiência Operacional
Fim de produção (FIM)

Refere-se ao tempo destinado para a finalização da produção: como limpeza da linha (seja antes
do processo de desinfestação ou não), esfriamento da esteira, organização e/ou preparação dos
equipamentos para um novo início: dia seguinte, turno seguinte e semana seguinte.

O apontamento de Fim de Produção será desde o horário de formação da última caixa/fardo até
o final das atividades de finalização da produção. Sendo equipe da própria linha ou de outra
linha/área.

Se houver sobra de tempo entre a conclusão das atividades de fim de produção e o final do
expediente de trabalho do turno atual, deverá ser apontado de acordo com o aproveitamento do
tempo. Ex.: Reuniões, DSS e treinamentos: apontar como TRE (Treinamento/Reunião).

Obs 1: A parada de Fim de Produção não deverá deixar de ser apontada quando ocorrer
simultaneamente com ausência de demanda.
Obs 1: Em dias de limpeza geral registrar o tempo padrão definido para o fim de produção.

Exemplo de tabela publicada: MRC.PCP.TAB.001-R01


Limpeza
Perdas – Eficiência Operacional
Limpeza (LIM)

Paradas de linhas/processos para realizar limpezas nos equipamentos/linhas.

Obs.: Limpeza no início ou final da produção, não deve ser alocada neste item, e sim no
indicador de Início ou fim de produção.

Obs.: As paradas para retirada de sacos enganchados na esteira (Moinhos), não serão
consideradas como Limpeza, serão apontadas de acordo com a origem. Exemplo: Pequenas
Paradas, Falha mecânica, entre outros.

a) Limpeza – Gerais (LIM-GER)

Interrupção na produção para limpeza de máquinas.

Exemplo: Limpeza das máquinas de Massas, limpeza dos equipamentos de envases dos Moinhos,
etc.

Obs. 1: A limpeza programada das placas de Wafer também deve ser apontada nesse código.
Obs. 2: Para linha com escala 6x1 com alta demanda de produção que não para no final de
semana, deve realizar a parada da linha para limpeza e registrar neste código.
Perdas – Eficiência Operacional
Limpeza (LIM)

b) Limpeza – Operacionais (LIM-PO)

Interrupção na produção para limpeza de máquinas após uma parada de linhas/processos por
motivo Operacional no processo de Margarina.

c) Limpeza - Manutenção (LIM-MAN)

Interrupção na produção para limpeza de máquinas após uma parada de linhas/processos por
motivo de Manutenção no processo de Margarina.
Parada Operacional
Perdas – Eficiência Operacional
Parada Operacional (PO)

Interrupções na produção causadas por falhas operacionais.

Exemplo:
- Falta de cumprimento de procedimento operacional ou rotina;
- Falta de inspeção operacional: falta de verificação de datas e lotes em bobinas;
- Falhas no processo, motivadas pelo manuseio inadequado do maquinário ou produtos;
- Entupimentos devido à falta de cumprimento de rotinas;
- Presença de corpo estranho devido a um descumprimento de inspeção prévia ou rotina de
limpeza;
- Falhas operacionais de forma geral (Incluindo Masseira).
- Falhas em rotinas de execução de limpeza dos Silos que gerem paradas de linhas.
- Paradas ocasionadas por contentor cheio (GME) devido falha na programação ou atraso na
coleta pela empresa fornecedora.
Setup
Perdas – Eficiência Operacional
Setup (SET)

Interrupção da produção para troca de produto e/ou embalagem. Tempo entre o último item
bom do produto anterior e o primeiro item bom do produto seguinte (no ponto referencial de
registro de parada).

Obs.1: O tempo de Setup deverá ser alocado no produto a produzir.

Obs. 2: Se o Setup não for concluído no horário programado, deve-se identificar a causa que
provocou este atraso. Desta forma, haverá o Setup programado e o Setup imprevisto. Sendo o
Setup imprevisto subdividido em Início de Setup – Manutenção, Setup – Operacional, Setup –
Utilidades e Setup – Outros motivos

a) Setup Programado (SET-PGR)


Refere-se ao tempo destinado para a realização de Setup informado na programação do PCP.

b) Setup Imprevisto - Manutenção (SET-MAN)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do Setup devido a falhas ou quebras de
componentes/equipamentos. O apontamento será desde o horário informado pelo PCP na
programação para iniciar a linha, até a saída de produtos no ponto referencial de registro.

Exemplo de tabela publicada: MRC.PCP.TAB.003-R00


Perdas – Eficiência Operacional
c) Setup Imprevisto - Produção (SET-PO)
Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do Setup devido a falhas operacionais. O
apontamento será desde o horário programado para iniciar a linha, até a saída de produtos no
ponto referencial de registro.

d) Setup Imprevisto - Utilidades (SET-UI)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do Setup devido a falhas ou quebras de
equipamentos de utilidades internas. O apontamento será desde o horário programado para
iniciar a linha, até a saída de produtos no ponto referencial de registro.

e) Setup Imprevisto - Outros (SET-OUT)


Esse tempo deve ser registrado quando ocorrer atraso do Setup devido a motivos diferentes dos
mais relevantes citados acima.

Exemplo de tabela publicada: MRC.PCP.TAB.003-R00


Manutenção
Perdas – Eficiência Operacional
Manutenção (MAN)

Paradas de linhas/processos para intervenção da equipe de Manutenção Mecânica, Mecânica de


Embalagem, Manutenção Elétrica, Elétrica de Embalagem ou Utilidades Internas, causadas por
falha funcional (perda total das funções do componente) /quebra identificada no equipamento,
e/ou intervenção efetuada com a finalidade de sanar a falha/quebra ocorrida, obedecendo os
seguintes critérios:

1. Tempo maior que 10 minutos (com ou sem substituição de componentes);


2. Tempo menor que 10 minutos desde que tenha substituição de componentes.
3. Intervenção da equipe de manutenção;

Obs. 1: Não deverá ser feita alocação de tempo para Manutenção, quando esta for realizada
aproveitando-se da parada da linha/processo por outros motivos (excesso de estoque, turno sem
produção etc.). O tempo deve ser alocado no item que gerou a parada. Com exceção do tempo
excedido por parte da Manutenção.

▪ Exemplo: A linha parou para realização de refeições. O setor de Manutenção aproveitou esse
tempo para agilizar alguma ação corretiva. Porém, ao encerrar o tempo previsto para refeição, a
Manutenção não conseguiu liberar o equipamento. Esse tempo excedido, deve ser apontado como
Manutenção.
Perdas – Eficiência Operacional
Manutenção (MAN)

Obs. 2: Não são caracterizados como problemas de Manutenção, qualquer ocorrência decorrente
de má qualidade de insumos (matéria-prima ou embalagem). Neste caso, a parada deve ser
apontada no código Material não conforme. Isto deve ser validado em comum acordo com a
Produção, Controle de Qualidade e Manutenção.

Obs. 3: Esse código não será apontado na planilha de paradas. O indicador será o resultado do
somatório dos códigos Manutenção Mecânica – MMC, Manutenção Mecânica de Embalagem – MME,
Manutenção Elétrica (MEL), Manutenção Elétrica de Embalagem – MEE, Utilidades Internas (UI) e
Manutenção Operacional Corretiva (MOP).

Obs. 4: As paradas para troca da esteira do forno não programadas (falha/quebra) devem ser
apontadas como Paradas de Manutenção Mecânica.
Manutenção Mecânica e
Manutenção Mecânica
de Embalagem
Perdas – Eficiência Operacional
Manutenção Mecânica (MMC)

Caracterizam-se Paradas de Manutenção Mecânica, paradas de linhas/processos provocadas por


falha funcional (perda total das funções do componente) /quebra de componentes mecânicos,
com exceção das máquinas de embalagem.

a) Manutenção Mecânica – Intervenção Falha/Quebra (MMC-IFQ)


Refere-se ao tempo em que houve intervenção da equipe de Manutenção para correção da
falha/quebra de componentes mecânicos, com exceção dos equipamentos de embalagens.

b) Manutenção Mecânica - Retomada de Produção (MMC-RTP)


Refere-se ao tempo de retomada da linha de produção após a correção da falha/quebra de
componentes mecânicos realizada pela equipe de Manutenção, com exceção dos equipamentos
de embalagens. Esse tempo deve ser registrado desde o momento em que a intervenção da
equipe de Manutenção foi concluída até o reinício da linha.
Manutenção Mecânica de Embalagem (MME)

Caracterizam-se paradas de linhas/processos por Manutenção Mecânica de embalagem, paradas


provocadas por falha funcional (perda total das funções do componente) /quebra de
componentes dos equipamentos de embalagens.
Obs.: Somente será registrado nessa perda o tempo parado das máquinas de embalagem que
pararam a linha.
Manutenção Elétrica e
Manutenção Elétrica de
Embalagem
Perdas – Eficiência Operacional
Manutenção Elétrica (MEL)

Caracterizam-se paradas de Manutenção Elétrica, paradas de linhas/processos provocadas por


falha funcional (perda total das funções do componente) /quebra de componentes, provocadas
por problemas elétricos, de automação ou instrumentação, com exceção dos equipamentos de
embalagens.

Manutenção Elétrica de Embalagem (MEE)

Caracterizam-se paradas de Manutenção Elétrica de embalagem, paradas de linhas/processos


provocadas por falha funcional (perda total das funções do componente) /quebra de
componentes, provocadas por problemas elétricos, de automação ou instrumentação nos
equipamentos de embalagens.
Utilidades Internas
Perdas – Eficiência Operacional
Utilidades Internas (UI)

Ocorrência de falhas que prejudiquem o funcionamento normal dos equipamentos de produção


que dependem de Utilidades Internas.
Necessita da intervenção da mecânica, elétrica e/ou da operação de utilidades, para solução do
problema.
Considerar o tempo total desde a parada da linha/processo até a saída de produtos no ponto
referencial de registro.
Equipamentos considerados como Utilidades Internas: caldeiras, geradores e compressores
(internos ou externos).

• Exemplo:
- Falta de vapor que tenha sido ocasionado por falhas de operação ou dos equipamentos ligados a
geração de vapor.
- Perda por causa do gerador: Tempo de estabilização quando houver troca de abastecimento de
energia da concessionária para gerador e vice-versa.
Perdas – Eficiência Operacional
a) Utilidades Internas – Manutenção Elétrica (UI-MEL)
Tempo de linhas/processos parados por intervenções em componentes elétricos dos
equipamentos de Utilidades Internas.

b) Utilidades Internas – Manutenção Mecânica (UI-MMC)


Tempo de linhas/processos parados por intervenções em componentes mecânicos dos
equipamentos de Utilidades Internas.

c) Utilidades Internas – Refrigeração (UI-REF)


Tempo de linha/processos parados por intervenções em componentes mecânicos e elétricos dos
equipamentos de refrigeração de Utilidades Internas.

d) Utilidades Internas – Operacional (UI-PO)


Tempo de linhas/processos parados por falhas/quebras operacionais causadas pela operação de
Utilidades Internas.

Obs.: No caso de parada de linhas/processos por motivos de utilidades internas ocasionada pela
operação (produção) e que não seja possível apontar como Parada Operacional, deve ser
apontada nesse subcódigo.

• Exemplo: Parada de linha devido a falha operacional nas caldeiras.


Perdas – Eficiência Operacional
e) Utilidades Internas – Consumo de Energia Excedido (UI-CEE)

Tempo de linhas/processos parados devido ao consumo de energia excedido.


Obs.: Subcódigo exclusivo dos Moinhos.
Manutenção
Operacional Corretiva
Perdas – Eficiência Operacional
Manutenção Operacional Corretiva (MOP)

Caracterizam-se paradas de linhas/processos por motivo de Manutenção Operacional Corretiva,


intervenções realizadas pela equipe operacional.

a) Manutenção Operacional Corretiva – Intervenção Falha/Quebra (MOP- IFQ)

Refere-se ao tempo em que houve intervenção da equipe operacional para correção da


falha/quebra de componentes dos equipamentos.

b) Manutenção Operacional Corretiva - Retomada de Produção (MOP- RTP)


Refere-se ao tempo de retomada da linha de produção após a correção da falha/quebra de
componentes realizada pela equipe operacional. Esse tempo deve ser registrado desde o
momento em que a intervenção da equipe operacional foi concluída até o reinício da linha.

Obs.: Código e subcódigos exclusivos para os Moinhos.


Quebra de Vácuo e
Troca de Materiais
Perdas – Eficiência Operacional
Quebra de Vácuo (QV)

Tempo de interrupção da produção dos processos de desodorização devido à Quebra de Vácuo.


Exemplos: Sujidade dos bicos do condensador barométrico, passagem de ar pelas válvulas de
descarregamento do Desodorizador e pelas bombas que compõem o processo.

Obs.: Código exclusivo para os processos das Refinarias.

Troca de Materiais-TRO

Tempo de interrupção da produção para troca de bobinas de embalagens e troca de cilindros de


gravação.

Obs.: Código exclusivo para os processos da Gráfica e dos Moinhos.


Pequenas Paradas
Perdas – Eficiência Operacional
Pequenas Paradas (PP)

Paradas de linhas/processos com tempo máximo de 10 minutos no ponto referencial de registro,


com intervenções no equipamento realizadas pela manutenção ou operação, sem substituição de
componentes.
Exemplos: Ajustes de sensores, apertos de parafusos, afinações, correções no equipamento, etc.

Obs.: Troca de bobinas e limpezas não são consideradas pequenas paradas.

a) Pequenas Paradas – Intervenção Produção (PP-PO)

Paradas de linha com tempo máximo de 10 minutos no ponto referencial de registro, com
intervenções no equipamento realizadas pela operação, sem substituição de componentes.

b) Pequenas Paradas – Intervenção Manutenção (PP-MAN)

Paradas de linhas/processos com tempo máximo de 10 minutos no ponto referencial de registro,


com intervenções no equipamento realizadas pela manutenção, sem substituição de
componentes.
Perda de Velocidade
Perdas – Eficiência Operacional
Perda de Velocidade (PV)

É a perda gerada devido ao equipamento estar operando em velocidade inferior à sua velocidade
nominal.

Perda de Velocidade (h) = Horas trabalhadas - Σ Horas de perdas de qualidade - HVA – Pequenas
Paradas

% Perda de Velocidade = Perda de velocidade (h)/HDO x 100

Obs.1: Caso as paradas ou perdas não estejam registradas corretamente, a perda de performance
irá absorver toda as perdas não identificadas.
Reprocesso
Perdas – Eficiência Operacional
Reprocesso

É o volume de produto que a linha perde, porém é reaproveitado no processo. Deve ser apontado
com base na origem do reprocesso.

Cálculo 1: Pelo volume (Reprocesso Efetivo)

% de Reprocesso = Perda de Reprocesso (Kg)/Produção Real (Kg) x100

OU

Cálculo 2: Pelas horas (Reprocesso)

% de Reprocesso = Reprocesso (h)/HDO x 100

Obs.: Descontar o peso dos sacos ou caixas utilizados para pesagem no apontamento de perdas,
para não incrementar a perda de Reprocesso.
Descarte
Perdas – Eficiência Operacional
Descarte

É o volume de produto que a linha perde e não é mais aproveitado no processo.

Cálculo 1: Pelo volume (Descarte Efetivo)

% de Descarte = Perda de Descarte (Kg)/Produção Real (Kg) x 100

OU

Cálculo 2: Pelas horas (Descarte)

% de Descarte = Descarte (h)/HDO x 100

Obs.: Descontar o peso dos sacos ou caixas utilizados para pesagem no apontamento de perdas,
para não incrementar a perda de Descarte.
Sobrepeso
Perdas – Eficiência Operacional
Sobrepeso

É o peso do produto acima do peso padrão.


Para o cálculo do EO das linhas que não ocorrem variação na quantidade de produtos no pacote,
o sobrepeso não será considerado.
Exemplos: Gold Class, Wafer, Recheados, Cobertos, Torradas, Cookies, Tortinhas, Due, Mousse,
Bolos, entre outros no mesmo sentido.
Obs.: A medição do Sobrepeso continua sendo registrada para acompanhamento e gestão em
todas as linhas /processos / unidades industriais.

Cálculo 1: Pelo volume (Sobrepeso Efetivo)

% de Sobrepeso = Perda de Sobrepeso (Kg)/Produção Acabada (Kg) x 100

OU

Cálculo 2: Pelas horas (Sobrepeso)


% de Sobrepeso = Sobrepeso (h)/HDO X 100
Perguntas & Respostas
Perguntas & Respostas
Quais códigos de paradas devem conter COMPONENTE e MODO DE FALHA
informados?
Manutenção Mecânica (MMC), Manutenção Elétrica (MEL), Manutenção
Mecânica de Embalagem (MME), Manutenção Elétrica de Embalagem (MEE),
Utilidades Internas (UI), Pequenas Paradas – Manutenção (PP-MAN), Setup –
Manutenção (SET-MAN) e Início – Manutenção (INI-MAN)
Uma parada de MMC iniciou as 14:00 e finalizou as 16:00, sendo que as
14:20 finaliza o 1ºT, como deve ser feito esse apontamento?
Deve ser apontado a parada iniciando as 14:00 e finalizando as 14:20,
classificada como turno A (1ºT) e aberta novamente a parada iniciando as
14:20 e finalizando as 16:00, classificada como turno B (2º T).
Na situação acima, o que inserir na aba CONTINUAÇÃO DA PARADA
ANTERIOR ?
Deve ser inserido SIM, caso não seja, contará como duas paradas de MMC,
impactando negativamente no indicador de MTBF da Manutenção.
Perguntas & Respostas

Ocorreu uma parada classificada como Utilidades Externas de 11:00 as


11:03, logo após, desarmou os compressores e as linhas iniciaram as
12:00, como deve ser classificada essa parada (subcódigos)?

A parada de 11:00 as 11:03 deve ser apontada como UE-AUE e de 11:03 as


12:00 deve ser apontada como UE-DUE, já que foi uma decorrência.

O José, eletricista, trocou a cabeça de impressão da máquina de


embalagem, essa parada durou apenas 8 minutos, como deve ser
classificada?
Deve ser classificada como MEE, pois houve a troca de componentes.

A linha formou sua última caixa/fardo as 18:00 e depois deverá ficar


parada devido Ausência de Demanda de Produção, como deverá ser feito
esse apontamento?
A partir das 18:00 deve ser apontado o FIM de produção, e após esse
tempo, deve ser apontado ADP.
Perguntas & Respostas

O ADM-PIP da LB04 tem duração de 1 hora e 30 minutos. Ao iniciar a


preparação da linha, um dos queimadores entrou em falha, atrasando
assim o ADM-PIP em 30 minutos, como devo classificar esse tempo?

O tempo de atraso do ADM-PIP deve ser classificado de acordo com a


especialidade responsável pelo atraso, nesse caso, MEL.

Parei a linha durante 10 minutos para realizar um DSS sobre um acidente


ocorrido, como devo classificar essa parada?
TRE – Treinamento/Reuniões

Paramos a produção durante 40 minutos devido incidência de pombos


dentro do setor, qual a classificação dessa parada?

SEG – Segurança e Ambiente


Perguntas & Respostas

Ao produzir o Nikito Morango, produto programado, notou-se a falta do


Recurso: Caixas, dessa forma, a gestão da área decidiu realizar o setup
para outro produto, como deve ser classificado esse tempo?

FDR-MEB – Falta de Recurso – Material de Embalagem


Travou o supervisório da linha de Massa Longa, a Manutenção Elétrica fez o
atendimento e detectou que é um problema que deve ser solucionado pela
equipe do CIT, como deve ser realizado esse apontamento?
O tempo inicial de atendimento pela Elétrica deve ser apontado como
MEL, após esse momento, o resto da parada deve ser apontado como IEX-
MAN.
Equipe do NEC realizando um serviço externo, gerou uma parada de falta
de água nas linhas, como deve ser classificada essa parada?
IEX-MAN – Intervenção Externa - Manutenção
Perguntas & Respostas

Realizei o ADM-PIP no tempo ideal, o meu produto já estava no


empilhamento quando quebrou um componente das calhas que entregam
para as máquinas de embalagem, dessa forma, atrasei meu início, como
devo classificar essa parada?
Nesse caso é um Início Imprevisto – Manutenção (INI-MAN), pois a massa já
havia entrado no forno, porém, não cheguei a embalar produto.

Ocorreu uma parada de MEL das 13:05 ás 14:00, ao tentar reiniciar,


ocorreu uma parada de MME ás 14:00, posso apontar paradas com
especialidades de manutenção diferentes como continuação?

Sim! Pode colocar como continuação sempre que as paradas de


Manutenção apresentarem horários juntos. Caso tenha intervalo entre uma
parada e outra, não deve ser apontado como continuação de paradas.
Perguntas & Respostas

Durante a produção, uma válvula do Sistema de Açúcar travou na Masseira,


gerando assim, uma parada de 30 minutos na linha de Recheados, como
devo classificar essa parada?
Se a parada não for causada devido falha nos: COMPRESSORES,
SOPRADORES E CALDEIRA, a parada não deve ser classificada como
Utilidades Internas, e sim, em sua devida especialidade de manutenção.

Ocorreu uma parada na linha devido um problema durante o processo de


embalagem. O Mecânico João, ao realizar o atendimento, detectou que o
problema foi ocasionado devido não conformidades no filme. João,
prontamente acionou a equipe de Controle de Qualidade, a mesma após a
avaliação, confirmou através de abertura de uma RNC. Como devo
classificar essa parada?
A parada deve ser classificada com MNC-MFE (Material Não Conforme –
Material Fora das Especificações) após a disponibilização do número do
RNC (Relatório de Não Conformidade).
Obs: O nº do RNC deve ser inserido na descrição da parada.
Pontos Referencial de Registro
SEGMENTO PONTO REFERENCIAL DE REGISTRO
BISCOITOS LAMINAÇÃO/MOLDADORA/FORNO/EMBAL.
WAFER FORNO
BOLOS EMBALAGEM/DOSADOR
SNACKS EMBALAGEM/EXTRUSORA
MASSAS PRENSA/SERRA
TORRADAS LAMINAÇÃO/FATIADEIRA/EMBALAGEM
REFINARIA – NEUTRA 1 / BRANQUEAM. 1 TOTALIZADOR DE SAÍDA APÓS O TQ4100
REFINARIA – BRANQUEAMENTO 2 TOTALIZADOR DE ENTRADA
REFINARIA – BRANQUEAMENTO 3 TOTALIZADOR DE SAÍDA
REFINARIA – HIDRO/INTER PÓS BRANQUEAMENTO
REFINARIA - DESODORIZADORES TOTALIZADOR DE SAÍDA
REFINARIA - ENZIMÁTICA TOTALIZADOR DE ENTRADA
MARGARINA ENVASE
LINHAS DE ENVASE EMPACOTADORA
MOAGEM BANCO DE CILINDROS T1
Referência
Manual do Cálculo de Eficiência Industrial: MDB.GOP.MN.001-R10

Documentos Citados:

- MRC.PCP.TAB.001-R01: TABELA TEMPOS DE ADM-PIP, INÍCIO E FIM DE PRODUÇÃO


- MRC.PCP.TAB.002-R00: TABELA TEMPOS DE SETUP POR FAMILIA DO SETOR MASSAS
- MRC.PCP.TAB.003-R00: TABELA TEMPOS DE SETUP POR FAMILIA DO SETOR SNACKS E BOLOS
- MRC.GOP.TAB.001-R00: TABELA DE CAPACIDADES MÁXIMAS DO GARGALO (Kg/h) POR LINHA
E TIPO DE PRODUTO – UNIDADE MARACANAÚ

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