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Desenvolvimento
e Sustentabilidade
Unidade 2
Desenvolvimento e Meio Ambiente
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
GABRIELLA ELDERETI MACHADO
STEPHANIE FREIRE BRITO
AUTORIA
Gabriella Eldereti Machado
Sou licenciada em Química, com uma experiência técnico-
profissional na área de Meio Ambiente de mais de três anos. Pós-graduada
em Educação Ambiental e Educação, sou apaixonada pelo que faço e
adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando
em suas profissões. Por isso, fui convidada pela Editora Telesapiens a
integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder
ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Desenvolvimento ambiental .......................................................................10
Os fisiocratas ......................................................................................................................................23
Marx e o capital.................................................................................................................................26
Economia Ecológica...................................................................................................28
Valoração ambiental........................................................................................32
02
UNIDADE
8 Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade
INTRODUÇÃO
Você conhece o conceito de desenvolvimento ambiental? Já
ouviu falar sobre economia ecológica? O desenvolvimento ambiental é
sinônimo da definição de desenvolvimento sustentável, ambos possuem
como objetivo suprir as necessidades da população atual, através da
concepção de não comprometer a capacidade do meio ambiente para
as futuras gerações. Ou seja, é a concepção de desenvolvimento que
não esgota os recursos naturais e ambientais. E devido a isso busca
alternativas economicamente sustentáveis para prover os recursos e
proporcionar uma conduta social consciente. Entendeu? Ao longo desta
unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vinda (o). Nosso propósito é auxiliar você no
desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o término
desta etapa de estudos:
Desenvolvimento ambiental
OBJETIVO:
Contextualizando o desenvolvimento
sustentável
Iniciaremos esse estudo com um resgate da história dos problemas
ambientais que enfrentamos na atualidade. Temos como ponto inicial a
era da pré-história, onde o Homo Erectus, há 2 milhões de anos, possuía o
modo de vida era baseado na caça, pesca e colheita e de caráter nômade,
sem moradia fixa.
Fonte: Freepik
Fonte: Freepik
Fonte: Freepik
14 Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade
IMPORTANTE:
• Erradicar a pobreza.
• Erradicar a fome.
• Saúde de qualidade.
• Educação de qualidade.
• Igualdade de gênero.
• Vida na água.
• Vida terrestre.
NOTA:
Figura 4 - Reciclagem
Fonte: Freepik
18 Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade
Fonte: Pixabay
• Cultura e lazer.
RESUMINDO:
OBJETIVO:
Produtores Consumidores
Os fisiocratas
O primeiro contexto econômico a ser estudado é o dos Fisiocratas,
os quais, no século XVIII na França, contribuíram para as ideias sobre
o plano econômico e social ao longo do século XVIII na França. Nesse
século, estavam sendo desenvolvidas as ideias do chamado Iluminismo,
com base nos princípios da liberdade, igualdade, direitos do homem e do
cidadão.
Ricardo propôs essa teoria pelo fato dessas rendas serem desiguais
e possuírem fertilidade natural, por isso, as relações de mercado dos
valores de terras devem ser diferentes. Propõe ainda o entendimento do
conceito de renda da terra mediante o conceito de renda diferencial e
produtividade marginal.
Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade 25
Marx e o capital
Karl Marx descreve, em seus estudos, as mudanças ocorridas no
século XX e no século XXI. Nesse período, o capital tem uma mutação
no seu processo de valorização, em decorrência do trabalho, pois há o
esvaziamento das fábricas com o processo de automação da indústria.
Figura 9 - Karl Marx
IMPORTANTE:
Economia Ecológica
A primeira forma de economia que considerou os elementos
ambientais em sua lógica de funcionamento foi denominada por
“economia ecológica”. Essa economia tem suas motivações advindas
da década de 1960, que foi a época em que a problemática ambiental
começou a ganhar notoriedade a nível mundial.
Economia Ambiental
A economia ambiental também é derivada do debate ambiental
que foi intensificado nas décadas de 1960 e 1970. A sua principal
particularidade é considerar, além das questões ambientais, as questões
sociais, no modelo econômico monetário.
Economia Verde
Esse modelo de economia surgiu algum tempo depois dos outros,
mais precisamente foi lançada em meio à crise financeira de 2008 pelo
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para se
adequar a um plano global coerente com o desenvolvimento sustentável
e erradicação da pobreza.
30 Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade
SAIBA MAIS:
RESUMINDO:
Chegamos ao final de mais uma seção desta unidade, na qual
tratamos inicialmente fundamentos, os conceitos e os princípios
norteadores da economia ambiental. Inicialmente, você estudou
sobre o conceito definidor de economia, onde compreendemos
que além de ser uma ciência dividida em microeconomia e
macroeconomia, pode ser compreendida como um sistema
fechado em que o dinheiro vai e vem entre produtores e
consumidores. Além disso, você conheceu os contextos filosófico-
econômicos, onde o primeiro deles, os Fisiocratas contribuíram
para as ideias sobre o plano econômico e social ao longo do século
XVIII na França. Nesse século, foram desenvolvidas as ideias do
chamado Iluminismo, com base nos princípios da liberdade,
igualdade, direitos do homem e do cidadão. Em seguida, vimos
a teoria de David Ricardo analisou a renda da terra, partindo de
três ideias: 1ª teoria do monopólio; 2ª produtividade; 3ª teoria
dos rendimentos decrescentes. A diferença dele para os demais
economistas é o fato de que ele analisa as três possibilidades
juntas. Nesse sentido, ele explica que a terra é concebida por
meio da concepção de renda, em que é uma parcela do produto,
que é paga ao proprietário pelo seu uso. Por outro lado, vimos
que Thomas Malthus, um economista inglês, baseia sua teoria no
princípio da população, mencionando que o número de pessoas
cresce não linear com a produção de alimentos e, por último na
linha das teorias filosofo-econômicas, Karl Marx, que descreve
em seus estudos sobre as mudanças ocorridas no século XX e no
século XXI, onde o capital tem uma mutação no seu processo de
valorização, em decorrência do trabalho, pois há o esvaziamento
das fábricas com o processo de automação da indústria. Essas
correntes teóricas possibilitam entender as novas formas de
economia estabelecidas com a difusão do debate ambiental pelo
mundo. Sabendo que a intensa busca de produção econômica
e monetária provoca danos irreversíveis ao meio ambiente, a
economia passa a desmembrar-se, dando origem, primeiro,
a economia ecológica, que vincula a economia tradicional ao
meio ambiente; em seguida, surge a economia ambiental, com
o princípio de atribuir valor monetário aos bens ambientas, uma
vez que é através do uso deles que se consegue os provimentos
monetários e, por fim, a economia verde, defendendo o uso dos
recursos naturais, porém, de maneira eficiente e responsável,
comprometendo-se a erradicar pobreza, emitir baixo carbono e
cooperar com a sustentabilidade global.
32 Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade
Valoração ambiental
OBJETIVO:
Fonte: Pixabay
IMPORTANTE:
Figura 12 - Sustentabilidade
Fonte: Freepik
Fonte: Pixabay
IMPORTANTE:
Fonte: Pixabay
RESUMINDO:
OBJETIVO:
Os recursos não renováveis, por sua vez, são aqueles que, uma
vez retirados do ambiente, não podem ser repostos pelo homem, por
exemplo, o petróleo, os minerais e a matéria-prima do vidro.
SAIBA MAIS:
RESUMINDO:
E então, gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Iniciamos o capítulo
contextualizando o uso dos instrumentos econômicos de
gestão ambiental e os recursos de ecoeficiência como
meios para a competitividade empresarial. Além disso, você
deve ter aprendido que os recursos não renováveis, por sua
vez, são aqueles que, uma vez retirados do ambiente, não
podem ser repostos pelo homem. Em seguida, trabalhamos
o conceito dos instrumentos econômicos nas normas de
proteção, verificando a intervenção dos os chamados
‘serviços ambientais’, o seu processo de valoração ambiental
e de cobrança pelo uso dos recursos levando à prática do
princípio do usuário pagador, bem como o do poluidor
pagador. Os instrumentos econômicos são definidos como
aqueles que atuam diretamente nos custos de produção
e consumo dos agentes, cujas atividades devem estar
inseridas nos objetivos da política em questão. Os exemplos
são os tributos em geral e os preços públicos, que podem
ser criados, majorados ou reduzidos. As multas, porém, não
se enquadram na categoria dos instrumentos econômicos
na medida em que constituem uma sanção, normalmente,
associada ao descumprimento de instrumentos de controle.
No entanto, as penalidades devem estar baseadas em
um valor econômico do recurso natural, ou seja, em sua
valoração ambiental, para isso foram apresentados os
tipos de valor econômico ambiental, que são: Valor de uso
direto (VUD); Valor de uso indireto (VUI); Valor de opção
(VO); Valor de existência (VE); e os métodos de valoração
ambiental, que são: Método de Valoração Contingente
(MVC), Método de Custo Viagem (MCV), Método de Preços
Hedônicos (MPH), Método Dose-Resposta (MDR), Método
de Custo de Reposição (MCR),Método Custos Evitados
(MCE). Finalizamos o capítulo e a unidade 3 mencionando
e comentando trechos do ordenamento jurídico brasileiro
para gestão ambiental, compreendendo normas e regras
que visam a preservação, prevenção de danos e a atenção
às gerações futuras.
52 Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, C. Concepções da economia ecológica: suas
relações com a economia dominante e a economia ambiental. Revista
Estudos Avançados, v. 24, n. 68, p. 53-68, 2010.