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Este livro é parte integrante do material didático do curso GPM – Gestão de Paradas de
Manutenção.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sob qualquer
circunstância, sem a permissão do autor.
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Sumário
CAPÍTULO 1 .................................................................................................................................... 6
CAPÍTULO 2 .................................................................................................................................. 81
CAPÍTULO 3 .................................................................................................................................. 94
ESCOPO DA PARADA.................................................................................................................. 94
CAPÍTULO 1
Este momento pode ser entendido como um episódio atípico na vida das
unidades industriais, que trabalham em regime contínuo, pois durante este evento
temos a maximização dos riscos, no que tange aos critérios de Segurança, devido
à elevada concentração de mão de obra, bem como o fluxo de energias, que
eram contidas durante a operação e outras que se manifestam devido às
intervenções de manutenção.
como permitir que os objetivos traçados no evento, no que tange escopo, prazo,
custo e qualidade sejam alcançados.
Objetivo da Parada
As paradas de manutenção visam restaurar e/ou melhorar as condições dos
equipamentos e instalações.
Ação de contingência: Tipo de resposta que será dada para reduzir o impacto,
quando o risco ocorrer. Ação para evitar: Tipo de medida a ser adotada para
evitar a ocorrência do risco. São ações voltadas para eliminar uma ameaça
específica, normalmente neutralizando as suas causa. Ação para mitigar: Tipo de
ação que visa a reduzir a probabilidade do risco ocorrer.
Adiamento: Período de tempo em que uma atividade foi atrasada com relação
ao plano de linha de base original. O adiamento pode ocorrer quando as datas
reais de execução (início ou término) das atividades são posteriores às datas
planejadas na linha de base ou quando as durações reais são mais longas que as
durações de linha de base.
Atividade de resumo: Atividade que resume uma série de outras atividades que a
compõem. É uma atividade agregada ou sumarizada, também chamada de
atividade-mãe.
baixa prioridade pode ser dividida para que o primeiro dia de trabalho seja
agendado para segunda-feira, e o segundo, para quinta-feira.
Atividade predecessora: Atividade que deve iniciar ou terminar antes que outra
possa iniciar ou terminar. (1) No método de diagrama de flechas, a atividade que
entra num nó. (2) No método de diagrama de precedências, a atividade "de".
Atividade quase-crítica: Uma atividade que tenha uma pequena folga. Atividade
sucessora: Atividade que não pode iniciar nem terminar até que outra se inicie ou
termine. (1) No método do diagrama de flecha, a atividade que sucede um nó.
(2) No método de diagrama de precedência, a atividade "para".
Atraso: Atraso que se verifica entre as atividades que têm uma dependência. Por
exemplo, quando for necessário um atraso de dois dias entre o término de uma
atividade e o início de outra, poderá ser estabelecida uma dependência
término-a-início e especificado um atraso de dois dias.
Cálculo de ida: Cálculo das datas “mais cedo” de início e de término para as
atividades não concluídas de toda a rede e cálculo de volta.
Cálculo de volta: Cálculo das datas “mais tarde” de término e de início para as
atividades. São determinadas calculando-se para trás da lógica da rede de
atividades, partindo-se da data de término para o início do projeto. A data de
término pode ser calculada pelo cálculo de ida ou determinada pelo cliente do
projeto.
Chuva de Ideias: (do inglês brainstorming) Exercício criativo no qual se solicita aos
participantes expressar rapidamente as suas ideias a respeito de um tema ou uma
pergunta definida, sem pensar imediatamente nas consequências. As
contribuições podem ser feitas por escrito em fichas ou faladas em voz alta. As
ideias são visualizadas e estruturadas conjuntamente. Durante a chuva de ideias
não se deve avaliar as ideias como, por exemplo, entre boas ou ruins ou entre
adequadas ou inadequadas.
Controle de respostas a riscos: Adota ações que responde a mudanças nos riscos
ao longo da execução do projeto. Corpo de conhecimentos da gestão de
projeto: Termo abrangente que descreve a soma de conhecimentos dentro da
área de gestão de projeto. Assim como em outras áreas, o corpo de
conhecimento é detido pelos praticantes e acadêmicos, que o aplicam e
promovem o seu avanço. O corpo de conhecimentos da gestão de projeto está
compilado no PMBOK (Guia de Gerenciamento de Projetos, mundialmente
reconhecido e organizado pelo PMI - Project Manegement Institute). O PMBOK
inclui tanto as práticas tradicionais e comprovadas que são largamente
aplicadas, como aquelas mais avançadas e inovadoras que têm utilização mais
restrita.
Crashing: (do inglês) Alocar mais recursos nas atividades do Projeto, para que as
tarefas sejam executadas mais rapidamente.
Custo: Custo total agendado para uma atividade, recurso ou atribuição, ou para
todo o projeto. Às vezes é denominado custo atual ou orçamento.
Custo fixo: Custo definido para uma atividade, o qual permanece constante,
independente da duração da atividade ou do trabalho realizado por um recurso.
Custo orçado pelo trabalho realizado: Somatória dos custos estimados aprovados
para atividades (ou parte de atividades), completadas durante um dado
período.
Custo por uso: Taxa definida para o uso de um recurso. Pode existir no lugar, ou
como complemento de uma variável, ou custo de recurso calculado por hora. O
custo por uso é acumulado toda vez que o recurso é usado.
Dado: Elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a
uma compreensão de um fato ou situação. Dados precisam ser processados
para se tornarem informação.
Data mais cedo de início: Data mais cedo possível, no método de caminho
crítico, na qual partes incompletas de uma atividade (ou do projeto) podem
começar, com base na lógica da rede e nas restrições da programação. Datas
mais cedo de início podem ser alteradas coma evolução do projeto e com as
mudanças feitas no plano global do projeto.
Data mais cedo de término: Data mais cedo possível, no método de caminho
crítico, na qual partes incompletas de uma, atividade (ou do projeto) podem
terminar, com base na lógica da rede e nas restrições da programação. Datas
mais cedo de término podem ser alteradas com a evolução do projeto e com as
mudanças feitas no plano global do projeto.
Data mais tarde de término: Data mais tarde possível, no método do caminho
crítico, na qual uma atividade pode ser completada sem atrasar um marco
especificado (normalmente a data de término do projeto).
Dado: Elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a
uma compreensão de um fato ou situação. Dados precisam ser processados
para se tornarem informação.
Data mais cedo de início: Data mais cedo possível, no método de caminho
crítico, na qual partes incompletas de uma atividade (ou do projeto) podem
começar, com base na lógica da rede e nas restrições da programação. Datas
mais cedo de início podem ser alteradas coma evolução do projeto e com as
mudanças feitas no plano global do projeto.
Data mais cedo de término: Data mais cedo possível, no método de caminho
crítico, na qual partes incompletas de uma, atividade (ou do projeto) podem
terminar, com base na lógica da rede e nas restrições da programação. Datas
mais cedo de término podem ser alteradas com a evolução do projeto e com as
mudanças feitas no plano global do projeto.
Data mais tarde de término: Data mais tarde possível, no método do caminho
crítico, na qual uma atividade pode ser completada sem atrasar um marco
especificado (normalmente a data de término do projeto).
Deadline: Em tradução livre significa “Fim da Linha”, é usado para fazer referencia
ao prazo limite de alguma atividade do projeto.
Escopo: A soma dos produtos e serviços providos pelo projeto. Assim o escopo
delineia a abrangência de todo o trabalho a ser realizado pela equipe do
projeto, mas apenas o trabalho necessário. O gerenciamento do escopo de um
projeto é fator crítico, porque a sua mudança quase sempre implica em ajustes
de prazos ou de custos.
Fast tracking: (do inglês) Tornar paralelas atividades que haviam sido
programadas para serem sequenciais. Fatores que contribuem para o êxito do
projeto: Fatores que fazem com que o projeto tenha maior probabilidade de
sucesso. Esses fatores vão além da antítese dos riscos.
Folga: O período em que uma atividade pode ser atrasada sem atrasar as
atividades sucessoras. Em uma atividade sem sucessoras, a margem de atraso
permitida é o período em que a atividade pode ser atrasada sem atrasar a data
de término do projeto. Quantidade de tempo que uma atividade pode se
atrasada, desde seu início mais cedo, sem atrasar a data de término do projeto.
Também chamada de margem de atraso permitida.
Habilidade: O que uma pessoa sabe fazer, o que domina. Sinônimo de aptidão,
inclinação, vocação ou destreza.
Inputs: (do inglês) Insumos; entradas. Conjunto de recursos e informações que são
transformados por meio de processos em outputs (produtos ou serviços). Outputs
de uma fase do projeto se transformam em inputs da fase seguinte.
Lista de tarefas: Relação das tarefas previstas para a realização do resultado. Sua
preparação é uma etapa no processo de preparação do plano operacional.
Meta: É um ponto a ser atingido no futuro. Uma meta é constituída de três partes:
um objetivo gerencial, um valor (o quanto) e um prazo. Por exemplo: Vender 100
carros até o final do ano.
Metodologia: Parte de uma ciência que estuda os métodos aos quais ela própria
recorre.
Antes de definir o tipo de parada de manutenção que você irá definir você deve
analisar qual é o regime de produção em que a empresa trabalha.
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Esses processos são curtos e permitem que a fábrica pare em períodos menores.
Cada ciclo de produção é tratado como batelada e cada batelada é finalizada
dentro de 2 dias, e ao final do ciclo as matérias primas foram transformadas em
vários lotes do produto final.
Mas não se engane! O fato de a empresa trabalhar sob esse regime e ter uma
suposta “folga” no seu cronograma de produção, não quer dizer que esse é o
melhor regime para se planejar uma parada para manutenção.
Geralmente as empresas que trabalham sob esse regime já operam com uma
enorme demanda de produção, o que faz com que as linhas de produção
trabalhem constantemente no seu limite operacional.
Ainda temos que contar com o fato de que não é simples aumentar o limite de
estoque do produto acabado de uma empresa, temos que analisar se há espaço
o suficiente para armazenar o produto, deve-se analisar os custos que serão
gerados sobre isso e diversos outros fatores.
Por esse motivo, existe um tipo de parada de manutenção ideal para cada tipo
de campanha. Antes de explicar quais são esses tipos de paradas, eu vou te
explicar como funciona o processo contínuo de produção.´
Processo Contínuo
Como o próprio nome já diz, Processo Contínuo é aquele que não tem
interrupções programadas em um longo período de tempo. Esses tipos de
processos de produção são lentos, carregados de detalhes e particularidades.
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✓ A alta demanda do mercado exige que as fábricas trabalhem 24 horas por dia
e 7 dias por semana, para que consigam entregar os produtos em tempo hábil.
Em média o pré-sal brasileiro extrai 1 milhão de barris de petróleo por dia. São sete
sistemas de produção de grande porte, que produzem, estocam e dão vazão a
esse volume. O custo médio de extração, em decorrência desses fatores é de US$
15,00 por barril de óleo.
Supondo que esses veículos são carros populares, no valor de R$50 mil, é uma
operação diária mais de R$1 milhão de Reais. Imagine que você tenha que parar
a planta por 15 dias para manutenção, faça as contas e verá que não será nada
fácil convencer o Diretor da empresa.
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Geralmente esse tipo de parada tem uma duração média de 15 a 20 dias e são
realizados apenas os serviços que não podem ser executados durante a
operação da fábrica. Seja por motivos de produção, segurança ou contingente.
Enquanto um equipamento
opera, é possível realizar a
manutenção no outro sem que
atrapalhe o fluxo de produção.
Mas para que isso ocorra com
maestria, é necessário realizar um
planejamento cuidadoso para
que as atividades cumpram
com o prazo estipulado.
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A partir daí, o cimento já misturado com outros aditivos é levado até um moinho
chamado “moinho de cru”, onde é obtida a “farinha crua”. A maioria das
fábricas de cimento possuem mais de 1 moinho e trabalham sempre com uma
folga operacional, o que permite aumentar a capacidade de moagem e
desafogar o processo de britagem/homogeneização ou efetuar manutenção em
um moinho enquanto o outro opera.
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Esse é o processo mais crítico de uma fábrica de cimento e não pode parar
nunca! Devido à suas grandes dimensões e parâmetros operacionais extremos
(alta temperatura e alta carga) a partida e parada de um forno devem ser
controladas a risca. Caso haja uma parada repentina do forno, corre-se o risco
de empenar sua estrutura e o prejuízo é enorme. Além disso, o tempo para
colocar um forno em condições ideais de operação varia entre 2 e 4 dias e isso
atrasaria todo o processo primário da produção gerando um “efeito dominó”.
Nessa etapa o clínquer é levado até um moinho rotativo de bolas, onde é moído
de transformado no cimento. Grande parte das fábricas possui mais de um
moinho e isso facilita no momento da manutenção. Além disso, o cimento pode
ser estocado em grandes silos e enquanto os silos estiverem abastecidos, é
possível parar o moinho e realizar as atividades de manutenção.
Existe uma série de itens que deve ser analisados para decidir quando será o
melhor momento para parar todas as máquinas, reunir recursos e efetuar a
manutenção. Antes de abordar quais são os itens que devem ser analisados para
eleger o melhor período para realização da parada, devemos entender a
estrutura básica da parada e quais são suas principais características:
Se você colocar tarefas demais, pode ocorrer de não ter tempo, mão de obra e
materiais suficientes para executar a parada.
Se você colocar poucas tarefas, alguns serviços não serão realizados e no futuro
isso pode virar um problema enorme.
Por isso, é necessário ter um escopo bem definido antes de decidir quando será o
melhor momento para atuar com a manutenção.
O escopo de uma parada anterior pode servir de base, mas sempre será
necessário realizar ajustes para otimização da parada e adição das lições
aprendidas na parada anterior.
Equipes Multidisciplinares
Todo o trabalho realizado durante a parada de manutenção é feito através de
equipes multidisciplinares.
A seleção da equipe também deve ser feita com base em 4 habilidades básicas:
Técnica
Solução
Organizacional
4
de
HABILIDADES Problemas
Interpessoal
Este custo mais elevado é, dentre outros, uma das razões para se buscar a
redução do escopo em uma Parada de Manutenção.
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Portfólio da Parada
Portfólio é um conjunto de projetos, programas e subportfólios e operações
gerenciados em grupo, para alcançar objetivos estratégicos.
Um exemplo:
Este projeto, para a cidade X, e os demais projetos para outras cidades, formam
parte do programa de erradicação do analfabetismo.
Outro exemplo:
Fatores Críticos
Abastecimento do Mercado
Um grande desafio para escolher o melhor período para realizar a parada de
manutenção é manter o mercado abastecido. Não se pode parar a fábrica a
qualquer momento do ano, é necessário um estudo sobre o a lógica do mercado
em que a empresa atua e em seguida analisar as possíveis melhores datas para
parada.
Imagine parar uma fábrica de panetones em pleno fim do ano ou parar uma
fábrica de ovos de páscoa em pleno período festivo, com certeza, seria um caos.
A coleta dos dados sobre o volume de vendas deve ser de pelo menos 2 anos
anteriores. Essa prática garante a confiabilidade das informações e protege os
dados contra uma possível variação de mercado.
Sazonalidade no Consumo
A sazonalidade no consumo também é um ponto de muita importância e deve
ser analisado junto com o abastecimento do mercado. Existem produtos que
vendem o ano todo e não têm períodos de baixa demanda, isso dificulta o
agendamento das paradas de manutenção e se faz necessário tomar uma série
de ações antecedentes a preparação e planejamento da parada de
manutenção.
Consumo de Café
(em sacas e per-capita)
25
20
15
10 2016
2015
5
Algumas vezes a empresa trabalha com sua capacidade total. Nesse caso
podemos exemplificar citanda uma loja que está dimensionada para atender 150
clientes por dia, podendo ocorrer de essa mesma loja atender 120 clientes em um
dia, ou seja, estar trabalhando com 80% de sua capacidade (120/150).
Condições Climáticas
Períodos chuvosos, de forte neblina ou de calor intenso podem prejudicar muito o
rendimento dos trabalhos de manutenção durante a parada. A produtividade da
equipe de manutenção pode cair, fornecedores podem atrasar suas entregas e
a segurança dos trabalhadores pode ser comprometida.
http://www.climatempo.com.br/
http://www.accuweather.com
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Segurança
“A segurança ou insegurança está diretamente ligada ou conhecimento,
comportamento humano e atitude das pessoas.”
Levar
Conhecimento
Monitorar
Comportametno
Mudar
Atitudes
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Os líderes devem ter uma postura de “Tolerância Zero” e não admitir de forma
alguma que trabalhos sejam realizados de forma insegura, sem os devidos EPI’s e
que os procedimentos de segurança não sejam cumpridos.
Projeto
Toda grade parada para manutenção deve ser tratado como um projeto.
Análise de Riscos
Os Riscos de projeto são um conjunto de eventos que podem ocorrer sob a forma
de ameaças ou de oportunidades que, caso se concretizem, influenciam o
objetivo do projeto, negativamente ou positivamente.
A noção de risco é diversa, e muda consoante o enquadramento que deu
origem à metodologia de gestão de risco em causa. Na metodologia Risk
Mangement Guide for DOD Acquisition (2002), o risco é definido como sendo “…
a atenção dirigida à ocorrência de eventos futuros, cujo exato resultado é
desconhecido, e com a forma de lidar com essa incerteza, i.e., a amplitude de
possíveis resultados. Inclui o planeamento, identificação e análise de áreas de
risco e o desenvolvimento de opções para lidar e controlar o risco.”. Porém outro
tipo de definições, igualmente abrangentes, podemos encontrar em manuais
publicados pela US Project Management Institute (PMI) e pela UK Association for
Project Management (APM), embora muito semelhantes entre si:
Prazo
No 2º semestre de 2011 foi realizada uma pesquisa com 202 projetos no Brasil em
que foi verificada a utilização ou não de 106 práticas, consideradas relevantes
pelo autor, nas dimensões Processos, Organização, Pessoas e Tecnologia. Os
objetivos principais eram os seguintes:
Planejamento
O planejamento dentre outras atividades exercidas na empresa também
contribui para eficiência em todos os processos organizacionais. Este pode ser de
longo, médio ou em curto prazo. O planejamento é o processo de determinar
como a organização pode chegar onde deseja e o que fará para executar seus
objetivos. Planejar é uma atividade gerencial fundamental independentemente
do tipo de organização que esteja sendo gerenciado. Por meio do planejamento
a empresa pode contribuir para suas expectativas futuras.
O planejamento pode ser visto como uma direção a ser escoltada para alcançar
um objetivo desejado, salientando ainda que para planejar é necessário
decisões, com base em objetivos, fatos e estimativa do que poderia ocorrer em
cada alternativa escolhida.
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✓ O que fazer;
✓ Por que fazer;
✓ Como fazer;
✓ Quem deve fazer;
✓ Com o que vai fazer.
Tipos de Planejamento
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Referências
Boa parte do planejamento das paradas de manutenção devem ser baseadas
em referências. Basear-se em referências não quer dizer que se deve copiar o
escopo da última parada.
Elas podem conter várias informações. Abaixo destacamos alguns dos tópicos
mais comuns a serem discutidos e documentados:
2. Bechmarking
É o processo de melhoria da performance pela contínua identificação,
compreensão e adaptação de práticas e processos excelentes encontrados
dentro e fora das organizações.
11%
19% Empresa 1
14% Empresa 2
Empresa 3
9% Empresa 4
28%
Empresa 5
19%
Empresa 6
3. Consultoria e Especialistas
Uma boa fonte de referências são especialistas e consultores. Eles podem ter uma
grande bagagem de conhecimento e experiências que adversas que podem
trazer uma segurança maior ao projeto.
Ao contratar uma consultoria, sempre opte pelo tema mais complexo do projeto
e foque em todo o resto.
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4. Fabricante de Equipamentos
Partes Envolvidas
Suprimentos
Financeiro /
Acionistas
Controladoria
Logística
Parada de RH
Manutenção
Serviços
Comunidade
Gerais
Qualidade
Partes Interessadas
PRODUÇÃO
MANUTENÇÃO ✓ PCP
✓ Produção em Geral
✓ PCM
✓ Manutenção Mecânica
✓ Manutenção Elétrica
✓ Instrumentação
✓ Calderaria
✓ Soldagem
✓ Lubrificação
✓ Preditiva
✓ Inspeção de Rota
✓ Manutenção Civil
SEGURANÇA DO
TRABALHO
✓ Técnicos de Segurança
✓ Engenheiros de Segurança
✓ Medicina do Trabalho
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CAPÍTULO 2
Metodologias de Otimização
da Parada
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Escopo bem
Definido Vide Capítulo 3
✓ Mão de Obra
Recursos bem ✓ Materiais
Dimensionados ✓ Peças de Reposição
✓ Locações
Equipes ✓ Mecânica
✓ Elétrica
Multidisciplinares
✓ Automação
✓ Civil
✓ Calderaria
✓ Etc.
✓ 3 Turnos de Trabalho
Regime de Trabalho
✓ Escalas 10 x 10
Diferenciado ✓ Escala alternando com produção.
• Genéricas
• Escopo
• Tempo
• Custos
• Qualidade
• Recursos Humanos
• Comunicações
• Gestão de Riscos
• Aquisições
Brainstorm
Brainstorm é, literalmente, “tempestade cerebral” em inglês. E, na prática, é isso
que se faz mesmo: uma tempestade de ideias. Essas ideias partem do grupo
envolvido na criação de um projeto, onde os participantes podem expor até as
coisas mais esdrúxulas.
Uma boa ideia nasce em meio a uma chuva de ideias. Mais que uma dinâmica
de grupo, o brainstorm desenvolve a capacidade criativa individual e coletiva.
Ele encoraja as pessoas a compartilharem os pensamentos mais absurdos, pois
aqui a censura é proibida, desperta mais opiniões dos outros participantes e
ajuda a organizar todas a possibilidades antes de levar o projeto adiante.
Grupo de Discussão
Durante o brainstorm nasce boa parte do escopo. As ideias geradas para o
escopo devem ser validadas em um grupo de discussão, onde os participantes
devem ser todos os stakeholders.
Auditorias de Qualidade
Organogramas
Organograma é a forma gráfica de apresentar a estrutura da organização, no
nosso caso, a estrutura organizacional do projeto.
A forma mais comum de representar a estrutura organizacional do projeto é
através de um gráfico apresentando a hierarquia do projeto.
Complementar ao organograma, usa-se bastante gráficos matriciais para
representar as responsabilidades da equipe do projeto, principalmente, o gráfico
RACI (Responsible, Accountable, Consult and Inform).
Atenção especial nesse processo, pois, não adianta um bom planejamento sem
uma boa execução.
Análise SWOT
A análise SWOT; do acrônimo Inglês (Strengths, Weaknesses Opportunities,
Threats); é usada para identificar os pontos fortes e fracos do seu projeto.
E posteriormente, as principais oportunidades, normalmente, relacionadas aos
pontos fortes identificados e as principais ameaças, normalmente, relacionadas
aos pontos fracos.
Aquisições
A auditoria de aquisições é uma análise estruturada de todos processos de
aquisições, que inicia com as decisões de comprar e finaliza com o
encerramento das aquisições.
Seu principal objetivo é identificar os êxitos e fracassos que possam ser usados na
preparação ou na administração de contratos futuros.
Portanto, a metodologia FEL procura evitar que um projeto siga em frente sem a
certeza e garantia de que seus objetivos serão atingidos, principalmente em
relação às finanças, o que é avaliado pelo ROI – Return on Investment (Retorno
sobre o Investimento).
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Na prática, a figura acima mostra que quanto mais avançado estiver um projeto,
maior será o custo da mudança, que no mundo privado significa grandes
prejuízos, às vezes inviabilizando todo o projeto. No setor público, os prejuízos são
repassados para os cidadãos pagadores de impostos, o que explica o
descontrole e a ineficiência dos projetos tocados com orçamento público.
Como Funciona?
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• FEL 1
• FEL 2
• FEL 3
Onde ao final de cada uma delas, é exigido uma APROVAÇÃO formal da alta
gerência, do PMO estratégico ou da diretoria, representada aqui por um
PORTÃO. Nesse momento, o conselho avalia as entregáveis da etapa em
questão. O principal produto e grande diferencial da metodologia, diz respeito à
qualidade e estreita margem de erro do orçamento final em relação ao custo
real do projeto.
Somente após o projeto ter passado pelos três portões, e ter tido sua aprovação
final, ele estará pronto para entrar na fase de execução e operação.
É importante ressaltar que nem todos os projetos chegam ao fim das três fases, na
maioria das vezes na primeira etapa já é possível evidenciar que não é viável dar
continuidade ao projeto. O gráfico abaixo mostra a taxa de abandono de
projetos de acordo com cada fase:
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De uma forma geral, 75% dos projetos apresentados nessa fase não passam para
o FEL 2, ou sejam, são abortados ou voltam para ser reavaliados (melhor
estudados). Do ponto de vista estratégico, o uso dessa metodologia reduz a
chance de insucessos e perdas financeiras. Dos 25% aprovados a passar pelo
Portão ou Gate, as chances de aprovação aumentam, mas são demandadas
novas avaliações e estudos.
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Realiza-se também novo EVTE que, junto a outros documentos do projeto, servirão
como insumos às tomadas de decisão do Conselho de Aprovação do Portfólio de
Projetos, que significará sua passagem, ou não para o FEL 3. Nesse momento, o
Projeto Conceitual já apresenta um bom Plano de Execução.
Abaixo estão listadas as 12 VIPs que integram a Metodologia FEL e podem ser
utilizadas dependendo do tipo de projeto e do estágio em que o projeto se
encontra.
VIP Objetivo
Seleção de Tecnologia Tecnologia apropriada ao projeto.
Simplificação de Processo Eliminação de processos que não geram
valor.
Classes de Qualidade de Entendimento claro dos objetivos do
Planta empreendimento.
Minimização de Resíduos Identificação das fontes potenciais de
resíduos.
Revisões de Construtabilidade Assegurar atendimento de prazo, custos e
redução de incertezas.
Modelagem de Confiabildiade Identificação de gargalos
do Processo
VIP Objetivo
Definição de Padrões e Padronizar todas as atividades.
Especificações
Manutenção Preditiva Identificar falhas em estágio inicial e
antecipar as tomadas de decisão.
Projeto para Capacidade Mínimo essencial requerido para o negócio.
Estabelecida
Otimização Energética Redução no Consumo e Investimentos
Aplicação de ferramentas de TI Ter mais visibilidade do projeto e por sua
vez reduzir custos e prazos.
Engenharia e Análise de Valor Redução de Investimento pela eliminação
de sistemas desnecessários.
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CAPÍTULO 3
Escopo da Parada
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ESCOPO DO PROJETO
Coleta de Requisitos
Definir Escopo
Validar o Escopo
Controlar o Escopo
CAPÍTULO 4
Cronograma da Parada
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Definir as Atividades
Sequenciar as Atividades
Sequenciar as atividades é o processo de identificação e documentação dos
relacionamentos entre as atividades do projeto. O principal benefício deste
processo é definir a sequência lógica do trabalho a fim de obter o mais alto nível
de eficiência em face de todas as restrições do projeto.
Determinação de dependência
As dependências podem ser caracterizadas pelos seguintes atributos: obrigatórias
ou arbitradas, internas ou externas, como descrito abaixo. A dependência tem
quatro atributos, mas dois podem ser aplicáveis ao mesmo tempo das seguintes
maneiras: dependências externas obrigatórias, dependências internas
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obrigatórias,
dependências externas arbitradas, ou dependências internas arbitradas.
da equipe do projeto. Por exemplo, se uma equipe não pode testar uma
máquina antes de montá-la, isso seria uma dependência obrigatória
interna. A equipe de gerenciamento do projeto define quais dependências são
internas durante o processo de sequenciamento das atividades.
Antecipações e Esperas
Diagrama de Rede
Um diagrama de rede do cronograma do projeto é uma representação gráfica
das relações lógicas, também chamadas de dependências, entre as atividades
do cronograma do projeto. A imagem abaixo ilustra um diagrama de rede do
cronograma do projeto. Um diagrama de rede do cronograma do projeto pode
ser produzido manualmente ou através do uso de um software de gerenciamento
de projetos. Pode incluir detalhes do projeto todo ou ter uma ou mais atividades
de resumo. Uma descrição de resumo pode acompanhar o diagrama e
descrever a abordagem básica usada para sequenciar as atividades. Quaisquer
sequências incomuns de atividades dentro da rede devem ser totalmente
descritas nesse texto.
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Estimativa Análoga
A estimativa análoga é uma técnica de estimativa de duração ou custo de uma
atividade ou de um projeto que usa dados históricos de uma atividade ou projeto
semelhante. A estimativa análoga usa parâmetros de um projeto anterior
semelhante, tais como duração, orçamento, tamanho, peso e complexidade
como base para a estimativa dos mesmos parâmetros ou medidas para um
projeto futuro. Quando usada para estimar durações, esta técnica conta com a
duração real de projetos semelhantes anteriores como base para se estimar a
duração do projeto atual. É uma abordagem que estima o valor bruto, algumas
vezes ajustado para diferenças conhecidas da complexidade do projeto. A
duração análoga é frequentemente usada para estimar a duração do projeto
quando há uma quantidade limitada de informações detalhadas sobre o mesmo.
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Estimativa Paramétrica
A estimativa paramétrica é uma técnica de estimativa em que um algoritmo é
usado para calcular o custo e duração com base em dados históricos e
parâmetros do projeto. A estimativa paramétrica utiliza uma relação estatística
entre dados históricos e outras variáveis (por exemplo, metros quadrados em
construção) para calcular uma estimativa para parâmetros da atividade, tais
como custo, orçamento e duração.
As fórmulas são:
Desenvolver o Cronograma
Desenvolver o cronograma é o processo de análise de sequências das
atividades, suas durações, recursos necessários e restrições do cronograma
visando criar o modelo do cronograma do projeto. O principal benefício deste
processo é que a inserção das atividades do cronograma, suas durações,
recursos, disponibilidades de recursos e relacionamentos lógicos na ferramenta de
elaboração do cronograma gera um modelo de cronograma com datas
planejadas para a conclusão das atividades do projeto.
Delineamento do Cronograma
As saídas de um modelo de cronograma são apresentações do cronograma. O
cronograma do projeto é uma saída de um modelo de cronograma que
apresenta a conexão de atividades com datas, durações, marcos e recursos
planejados. O cronograma do projeto inclui pelo menos uma data de início e de
término planejadas para cada atividade. Se o planejamento de recursos for feito
numa fase inicial, então o cronograma do projeto permanecerá preliminar até as
designações dos recursos serem confirmadas e as datas de início
e término agendadas serem estabelecidas. Esse processo normalmente acontece
o mais tardar antes do término do plano de gerenciamento do projeto. O
cronograma alvo de um projeto também pode ser realizado com as datas de
início e de término alvo definidas para cada atividade. O cronograma do
projeto pode ser apresentado num formato resumido, algumas vezes chamado
de cronograma mestre ou cronograma de marcos, ou apresentado
detalhadamente. Embora um modelo do cronograma de projeto possa ser
apresentado em formato tabular, ele é com mais frequência apresentado
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graficamente, usando-se um ou
mais dos seguintes formatos, que são classificados como apresentações:
Os gráficos PERT são muitas vezes construídos de trás para frente, porque, para
muitos projetos, a data final é fixa e o contratante tem a flexibilidade final.
PERT foi desenvolvida durante a década de 1950 por conta dos esforços da
Marinha dos Estados Unidos e alguns de seus empreiteiros que trabalham no
projeto de mísseis Polaris. Preocupado com o arsenal nuclear crescente da União
Soviética, o governo dos EUA queria concluir o projeto Polaris o mais rápido
possível. A Marinha usou PERT para coordenar os esforços de alguns 3.000
empreiteiros envolvidos com o projeto. Especialista creditado PERT com
encurtando a duração do projeto por dois anos. Desde então, todos os
fornecedores do governo foram obrigados a utilizar PERT ou uma técnica de
análise de projeto semelhante para todos os principais contratos com o governo.
Análise PERT
Os gerentes podem obter uma grande quantidade de informações através da
análise de diagramas de rede de projetos. Por exemplo, diagramas de rede
mostram a sequência de atividades envolvidas em um projeto. A partir desta
sequência, os gestores podem determinar quais atividades devem ocorrer antes
que outras possam começar, e que pode ocorrer independentemente uma da
outra. Os gerentes também podem obter informações valiosas através do exame
que não seja o caminho caminhos críticos. Uma vez que estes caminhos
necessitam de menos tempo para concluir, que muitas vezes podem ocorrer
ajustes sem afetar o tempo de conclusão do projeto. A diferença entre o
comprimento de um dado caminho e o comprimento do caminho crítico é
conhecido como folga. Saber onde folga situa-se ajuda os gestores para alocar
recursos escassos e direcionar seus esforços para controlar atividades.
PERT oferece uma série de vantagens para os gestores. Por exemplo, os obriga a
organizar e quantificar as informações do projeto e fornece-las como um display
gráfico do projeto. Ela também ajuda a identificar quais atividades são essenciais
para o tempo de conclusão do projeto e devem ser vigiadas de perto, e que
atividades envolvem tempo de folga e pode ser adiada sem afetar o tempo de
conclusão do projeto. As principais desvantagens do PERT encontram-se na
natureza da realidade: sistemas e planos complexos, com muitos fornecedores e
canais de fornecimento envolvidos, por vezes, tornam difícil prever exatamente o
que vai acontecer. A técnica funciona melhor em projetos de engenharia bem
compreendidos onde a experiência suficiente existe para prever com precisão as
tarefas com antecedência.
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CAPÍTULO 5
Programação da Parada
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Planejamento da Manutenção
O planejamento dentre outras atividades exercidas na empresa também
contribui para eficiência em todos os processos organizacionais. Este pode ser de
longo, médio ou em curto prazo. O planejamento é o processo de determinar
como a organização pode chegar onde deseja e o que fará para executar seus
objetivos. Planejar é uma atividade gerencial fundamental independentemente
do tipo de organização que esteja sendo gerenciado. Por meio do planejamento
a empresa pode contribuir para suas expectativas futuras.
O planejamento pode ser visto como uma direção a ser escoltada para alcançar
um objetivo desejado, salientando ainda que para planejar é necessário
decisões, com base em objetivos, fatos e estimativa do que poderia ocorrer em
cada alternativa escolhida.
✓ O que fazer;
✓ Por que fazer;
✓ Como fazer;
✓ Quem deve fazer;
✓ Com o que vai fazer.
Tipos de Planejamento
No contexto organizacional o planejamento está dividido em três âmbitos, são
eles: estratégico, tático e operacional.
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Programação da Manutenção
Os serviços de manutenção na indústria demandam uma análise
complexa para o programador, pois envolvem várias atividades
paralelas, tratando com profissionais de formação diferentes,
equipamentos, ferramentas especiais, dispositivos de segurança,
equipamentos de movimentação de carga, e materiais diversos. Esta
complexidade não é passível de ser tratada apenas pela mente
humana usando recursos básicos, como papel e caneta como foram
durante muito tempo.
A programação para uma Grande Parada deve ser tratada como um projeto,
pois envolvem muitas pessoas (vários setores da empresa), os custos são maiores e
na maioria das vezes o cronograma é apertado. Ou seja, qualquer deslize,
qualquer falha, por menor que seja, irá gerar uma série de problemas de grande
porte e prejudiciais às finanças da empresa.
✓ As necessidades da produção;
✓ A história de paradas similares anteriores;
✓ Estimativas da manutenção e inspeção sobre o volume de atividades de
manutenção esperados para a próxima parada.
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CAPÍTULO 6
e Serviços
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Definição da Equipe
Dentro do ambiente de gerenciamento é muito importante identificar os
aspectos que envolvem a relação entre líder e liderados. Podemos dizer que a
equipe, normalmente, é o reflexo de sua liderança, assim como os filhos são
reflexos de seus pais.
Perfil do Líder
A palavra líder no dicionário da língua portuguesa quer dizer indivíduo que chefia,
orienta, guia, conduz. Chesty Puller, considerado por muitos como “Mr. Marinha”,
declarou uma vez que o corpo da marinha necessitava de homens que
pudessem liderar, e não comandar. Um comandante diz às pessoas o que fazer,
um líder mostra o que fazer através do próprio exemplo.
• Estável: o líder vive sob pressão. Pressões que vem de todos os lados, de todos
os tipos de pessoas, pressão positiva e negativa. As pressões comuns da vida
sempre virão sobre o líder: pressões financeiras, familiares, enfermidades
prolongadas, etc. A estabilidade é uma das qualidades fundamentais na vida de
um líder, e ela existe quando ele acredita e se mantém firme na sabedoria e no
controle da situação. A confiança é a chave da estabilidade.
f) Examine cada membro, para certificar que estão conseguindo realizar a parte
que lhes foi designado.
• Ser Crítico e Criativo: As duas qualidades estão colocadas lado a lado, por
estarem relacionados entre si, ainda que algumas pessoas tenham apenas uma
delas. A mente critica, é capaz de inovar e apresentar novas idéias. Já a mente
criativa tem de fazer duas coisas: ter um bom senso para escolher a melhor entre
as dez novas idéias que lhe fervilham a mente, e implementá-la imediatamente.
Se a mente julgadora for dominante, o líder será alguém estável, pensador,
metódico e produtivo. Se o traço criativo sobressai, o líder usará seu faro para
tomada de decisões.
• Ser um Integrador: o líder precisa conhecer cada membro da sua equipe. Seus
sonhos, metas, aspirações, hobbies, um pouco da história de vida de cada um. A
integração facilita a comunicação, cria relacionamentos e cumplicidade.
Cumplicidade é ter metas em comum. O bom líder sabe que cada pessoa tem
seu tempo, seu rítimo. Ele precisa aceitar as diferenças, evitar o julgamento e criar
um ambiente de confiança.
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Essa é uma decisão que depende de muita análise e estudo, para que todos os
trabalhos sejam realizados de forma segura, confiável e que caiba dentro do
orçamento da parada de manutenção.
Se o gestor não terceirizar nenhuma atividade, ele também terá problemas. Mas
dessa vez ligados à sobrecarga da equipe, falta de contingente, falta de
qualidade nos serviços que dependem capacidade técnica específica e aos
prazos que não serão cumpridos levando em consideração ao baixo contingente
para atender a alta demanda.
Uma saída para tornar a tomada de decisão mais fácil, é seguir uma Matriz de
Priorização de Atividades e levar em consideração quatro fatores básicos para
decidir o que deve ou não ser terceirizado.
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Utilizando a tabela acima como exemplo, fica bastante claro até que ponto
cada equipe deve ir e aponta o momento certo de acionar uma equipe
terceirizada, contratar um serviço ou mão-de-obra.
organização. Ela pode incluir outras categorias de recursos, além das categorias
de recursos humanos.
O gráfico RACI é uma ferramenta útil quando a equipe tem recursos internos e
externos, para garantir divisões claras de papéis e expectativas.
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Dimensionamento de Equipe
O dimensionamento da equipe que irá atuar diretamente nos serviços de
manutenção da parada é um dos pontos mais importantes para o sucesso do
projeto.
São passos simples, mas que devem ser seguidos com muita atenção e analise. A
ferramenta mais importante para dimensionamento é a EAP – Estrutura Analítica
do Projeto. Através da EAP é possível enxergar com clareza quais são todas as
atividades, pacotes de trabalho e tarefas necessárias para entregar os resultados
esperados e cumprir com o escopo do projeto.
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CAPÍTULO 7
Gestão de Custos
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O gráfico da figura 2 mostra que a busca por falha zero (100% de disponibilidade)
requer gastos cada vez maiores com manutenção, o que acarreta uma
consequente redução do lucro da operação. Encontrar o ponto ótimo de
disponibilidade, em que o custo da manutenção proporciona um nível de
disponibilidade capaz de gerar máximo lucro à operação, é o grande desafio na
gestão da manutenção, como afirma Cabrita (2002). Para ele, a manutenção
deve garantir a produtividade e o lucro dos negócios da empresa com o menor
custo possível. É muito importante observar, na busca do ponto ótimo, que a
política de manutenção a ser adotada deve levar em consideração aspectos
como a importância do equipamento para o processo, o custo do equipamento
e de sua reposição, as consequências da falha do equipamento no processo, o
ritmo de produção e outros fatores que indicam que a política de manutenção
não pode ser a mesma para todos os equipamentos, mas deve ser diferenciada
para cada um deles, na busca do ponto ótimo entre disponibilidade e custo.
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Custos Diretos
Custos com Mão de Obra:
O dimensionamento dos custos da mão de obra nos Custos Diretos está
relacionado diretamente com a sua presença na Composição dos Custos
Unitários de cada serviço. Se abrirmos a Composição de Custo Unitário de cada
serviço, vamos saber, para cada unidade de serviço, quantas horas ou fração de
horas de mão de obra de diferentes categorias de trabalhadores vamos precisar.
Multiplicando esses valores pela quantidade de cada serviço, encontramos o
total de horas de mão de obra que vamos precisar para aquele serviço
específico. Para calcularmos o custo de mão de obra desse serviço, basta
utilizarmos a seguinte fórmula:
aqueles empregados nas atividades auxiliares de produção, sendo que eles são
irrelevantes para a produção em si.
Para exemplificar pode-se citar graxas e lubrificantes, os quais são usados para
fazer a limpeza e manutenção dos equipamentos, bem como os parafusos e lixas
de pequenos valores empregados na fabricação de móveis. Embalagens de
pequeno valor utilizadas para a expedição dos produtos também são exemplos
de materiais indiretos.
Todos eles têm o seu grau de importância no contexto de uma fábrica, mas não
são fundamentais para a produção dos itens em sim. Ou seja, sem eles, a linha de
produção pode seguir o seu trabalho.
Por exemplo:
Por isso, são de grande relevância na classificação dos custos dos materiais a
avaliação, o controle e a programação dos mesmos. Além disso, ao tratar dos
itens que integram o valor dos materiais, existe uma regra que explica claramente
que todos os gastos realizados para colocação do ativo em condição de uso ou
a venda incorporam o valor deste mesmo ativo.
Esses conceitos estão intimamente ligados aos custos diretos e indiretos de uma
empresa, os quais devem ser identificados para se chegar ao valor final de um
produto. No entanto, para calcular os custos diretos e indiretos, é preciso ainda
levar e consideração os custos com a mão se obra direta e indireta.
Custos Indiretos
Custos com linhas de produção paradas;
Depreciação de equipamentos;
Custos Induzidos
Estimativa Única
A estimativa única é utilizada quando há apenas uma opinião referente à
duração ou custo para execução da atividade. Este parecer pode ser oriundo de
um registro histórico, um especialista ou pura adivinhação do planejador.
Esta estimativa utilizada em exagero pode causar efeitos no projeto tais como:
cronograma sem credibilidade; estimadores aumentam as estimativas visando
não serem julgados pelo atraso ou estouro de orçamento; utilização de mais
recursos que o necessário; projeto tende a ser mais caro; dentre outros.
Estimativa Análoga
Também conhecida como estimativa top-down, a estimativa análoga é uma
técnica que utiliza opinião especializada e informações históricas para estimar a
duração ou custo das atividades. Ou seja, utilizar a estimativa de duração real de
uma atividade anterior como base para a estimativa da duração de uma
atividade futura e semelhante do cronograma.
No projeto Anterior:
Atividade: Construção de muro
Duração: 10 dias
No projeto Atual:
Atividade: Construção de muro
Duração: 8 dias
Estimativa Paramétrica
É uma técnica que usa características físicas do projeto como parâmetros para
cálculos. Esses cálculos podem ser simples e diretos, tais como custo/m² de
construção ou complexos que dependem de um sistema avalia vários
parâmetros de entradas simultâneas.
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Ao invés de se ter uma única estimativa de duração ou custo, são gerados três
valores de estimativas para cada atividade: Mais provável, Otimista e Pessimista.
Estimativa Bottom-up
Nesta estimativa, a duração total ou o custo total é obtido através da soma de
cada pacote de trabalho ou atividade. A precisão desta estimativa pode ser
influenciada pelo tamanho ou complexidade da atividade ou do pacote de
trabalho.
O uso incorreto das estimativas pode projeto levar o seu projeto ao fracasso ou
até mesmo não ser aprovado por ter um orçamento alto devido a certas
"gordurinhas". Em qualquer estimativa, tente obter o número máximo de detalhes
possíveis, pois isso auxilia na precisão da estimativa.
Controle de Custos
Gerenciamento de custo é uma das áreas de conhecimento mais cobradas do
Gerente do Projeto. Para que o projeto seja concluído dentro do orçamento
previsto, o Gerente do Projeto precisa inicialmente identificar os envolvidos no
processo de elaboração do estudo de viabilidade, proposta técnica e comercial.
Essas partes interessadas poderão apoia-lo no entendimento de como o custo foi
inicialmente concebido para que as informações sejam utilizadas em prol do
planejamento do projeto.
Além do controle dos custos, o Gerente do Projeto deve estar sempre atento aos
mínimos detalhes do projeto. É importante antever algumas armadilhas que
podem dificultar um bom gerenciamento de custos (KERZNER, 2006). Alguns
exemplos são: má interpretação da declaração de trabalho do projeto, quando
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Gerenciamento de Custos
O gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em
planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e
controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do
orçamento aprovado.
gerenciamento dos custos para que o desempenho dos mesmos seja eficiente e
coordenado.
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CAPÍTULO 8
Metas
O setor que não tem metas, não sabe aonde quer chegar. E se você não sabe
aonde quer chegar, qualquer destino lhe fará feliz. Seja esse destino bom ou ruim.
Todo Gestor que se preze, sabe como definir metas, orientar e cobrar do seu time
que elas sejam alcançadas. Traçar metas para o setor de manutenção vai muito
além do que apenas apontar um número aleatório e ordenar que todos persigam
aquele número. Se for para fazer assim é melhor trabalhar sem metas mesmo.
Números aleatórios trazem resultados aleatórios!
Método SMART
Specific = Específico
Measurable = Mensurável
Attainable = Atingível
Relevant = Relevante
PILAR 1 – ESPECÍFICO
Todas as metas devem ser específicas. Quanto mais específico o objetivo, mais
claro ele ficará na cabeça das pessoas e será atingido mais facilmente.
Todo mundo quer reduzir os custos! Você quer reduzir os custos para manter sua
casa, o dono da empresa quer reduzir os custos de operação, o Seu Zé que
vende pipoca na esquina quer reduzir os custos de produção de pipoca… todo
mundo quer reduzir custos!
Por isso, não seja mais um gestor que fica repetindo o óbvio. Seja específico! Veja
como seria uma meta ideal para redução de custos:
Viu a diferença?
Após falar qual a situação atual e qual a situação desejada, a equipe terá uma
direção para perseguir o objetivo proposto.
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PILAR 2 – MENSURÁVEL
O que não se mede não se gerencia
Todo objetivo deve ser mensurável! Deve existir métricas de controle, para saber
se o objetivo está próximo de ser alcançado ou não.
PILAR 3 – ALCANÇÁVEL
Não adianta impor um objetivo específico e mensurável, se ele não for
alcançável.
Uma boa prática é propor o aumento dos números de pouco a pouco, de forma
mensal.
PILAR 4 – RELEVANTE
As metas do setor de manutenção devem ser relevantes e estar alinhadas com o
objetivo da empresa.
Antes de impor uma meta para a sua equipe, sempre se faça a seguinte
pergunta:
Como esse objetivo pode ajudar a empresa a alcançar o seu objetivo global?
Toda empresa tem um objetivo global e todos os seus funcionários devem saber
disso. Seja uma meta de elevar o faturamento, vender mais um determinado tipo
de produto ou reduzir as perdas durante o ano. Por isso, sempre alinhe os
objetivos da manutenção com os objetivos da empresa.
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PILAR 5 – PRAZO
A cereja do bolo das metas é o prazo.
Objetivos de médio prazo servem para validar o sucesso dos objetivos de curto
prazo e também para projetos que necessitam de um período maior de
planejamento, execução e controle. Por exemplo: “Redução em 10% dos custos
de manutenção.”
Uma meta sem prazo é uma meta que nunca será batida, portanto sempre
associe uma meta a um período de tempo que ela deve ser realizada. Se você
seguiu os passos corretamente, na própria etapa de definir a meta como
mensurável você já deve ter definido um espaço de tempo para realizá-la.
INDICADOR 1 - Benchmarking
É o processo de melhoria da performance pela contínua identificação,
compreensão e adaptação de práticas e processos excelentes encontrados
dentro e fora das organizações.
11%
19% Empresa 1
14% Empresa 2
Empresa 3
9% Empresa 4
28%
Empresa 5
19%
Empresa 6
0%
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INDICADOR 3 – BackLog
O Back Log ou simplesmente a carga futura de trabalho, indica quantos homens
hora ou quantos dias, para aquela determinada força de trabalho, serão
necessários para executar todos os serviços solicitados.
A literatura internacional considera que o backlog não deve ser superior a 15 dias.
𝐻𝐻 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑃𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠
% 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎çã𝑜 = ×100
𝐻𝐻 𝑆𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝐸𝑥𝑒𝑐𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠
Nos países do primeiro mundo considera-se que esse número deva estar sempre
acima de 75%.
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Esse indicador consiste basicamente em medir o tempo médio entre uma falha e
outra. A forma mais eficiente de administrar esse indicador é aplica-lo a cada
equipamento, dessa forma, as ações podem ser aplicadas de forma individual,
facilitando as ações.
Por exemplo. Se durante um ano o equipamento operou 200 horas, depois 450
horas, depois 4000 horas e finalmente 1400 horas, o MTBF será:
800
600
400
200
0
jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15
Ao contrário do MTBF, esse indicador pode ser usado de forma global (dividindo
por setor ou área) e em intervalos de curto prazo.
INDICADOR 07 – Disponibilidade
O cálculo de disponibilidade de um equipamento ou instalação tem muito a dizer
sobre os seus processos de manutenção e operação. Como vimos no início desse
capítulo, o objetivo principal do PCM é participar da garantia da
DISPONIBILIDADE e CONFIABILIDADE dos ativos.
𝑀𝑇𝐵𝐹
% 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ×100 (%)
𝑀𝑇𝐵𝐹 𝑥 𝑀𝑇𝑇𝑅
ser maiores ou iguais a 90%. Mas podemos considerar que números acima de 80%
já são bons padrões, porém, com capacidade de melhora.
INDICADOR 08 – Confiabilidade
Os resultados operacionais são extremamente dependentes da eficácia da
manutenção. Quanto maior a disponibilidade maior poderá ser a produção;
quanto mais confiáveis são os equipamentos, maior será a certeza de produzir
bens dentro das especificações.
𝑀𝑇𝐵𝐹
% 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = ×100 (%)
𝑀𝑇𝐵𝐹 𝑥 𝑀𝑇𝑇𝑅
INDICADOR 12 – Custo
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Foi desenvolvida nos anos 1960 pelo Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, a partir do Cost/Schedule Control System Criteria — C/SCSC. Este é um modelo
de controle de projetos criado por Quentin W. Fleming e Joel M. Koppelman,
consultor de gestão e desenvolvedor de software, respectivamente.
Em síntese, podemos dizer que a GVA é uma abordagem estruturada que integra
o escopo, o cronograma e os recursos, para então medir o desempenho e o
progresso do que foi planejado.
Valor planejado, como o próprio nome diz, mostra o valor que foi determinado
previamente para um projeto, enquanto valor agregado mostra o quanto de
valor o projeto realmente ganhou ao longo de sua execução e também ao final.
Linhas base
A metodologia parte da análise das três linhas — base de escopo, custo e
cronograma. A partir destas, acompanha o desenvolvimento do projeto
alinhando ao que foi planejado com o já realizado.
Medidas Integradas
Para avaliar e medir o desempenho do projeto, a Gestão do Valor Agregado
integra três dimensões essenciais do projeto, que são: Escopo, Custo e Tempo. Ao
serem associados à qualidade, compõe os objetivos do projeto.
Análise
A Gestão de Valor Agregado adota três critérios para monitorar a performance
de forma constante:
• Custo Real ou Actual Cost (CR): Representa o quanto já foi gasto nos
trabalhos já realizados até a presente data, que, em geral, é o status do projeto.
• Auxílio na gestão eficaz dos recursos (dinheiro, tempo, capital humano etc.);
• Cumprimento do Escopo
• Marcos Críticos
• Indicadores e Custo
• Lições Aprendidas
Através desses quatro itens é possível ter uma visão geral do projeto e facilmente
saber se o mesmo foi bem sucedido ou não.
Cumprimento do Escopo
Terminar no prazo acertado, com o custo combinado e da forma como os
envolvidos desejam é o que se espera de qualquer projeto. Porém, a experiência
mostra que na maioria das vezes, esse não é um desafio fácil de ser cumprido.
Inúmeras ações podem fazer com que as expectativas não se cumpram. As
falhas vão deste o estabelecimento das expectativas até a execução do projeto.
Um bom gerenciamento do escopo passa pela definição clara do que deve ser
feito durante o projeto e como isso será realizado. Essa definição deve ser feita
com base nos resultados esperados para o projeto e nas restrições que se terá
para sua realização.
Ainda mais importante é a definição do que não será feito durante o projeto. Isso
serve de proteção às “vontades” que sempre acontecem durante a realização
do projeto. Em geral, pensar antes no que vais ser feito serve de garantia para
que o resultado traçado inicialmente seja alcançado.
Parece fácil, mas na prática quando um projeto começa, na maioria das vezes
nem mesmo o cliente sabe o que quer. Entretanto essa dificuldade não nos
abstém da necessidade de definir o escopo do projeto. Ao avançar o projeto
sem esta definição há uma grande possibilidade do mesmo está sendo
condenado ao fracasso. O escopo do projeto deve ser definido durante a fase
inicial do projeto, pois quanto mais avançado estiver o projeto, maiores são as
perdas.
Marcos Críticos
Todo projeto é composto por Marcos Críticos. Marcos Críticos são atividades que
eram consideradas desafios ou barreiras que poderiam impedir o progresso do
projeto.
Indicadores e Custos
Os indicadores de gestão para projetos, também conhecidos como KPIs (Índice-
chave de desempenho) são essenciais para uma gestão de qualidade em
qualquer projeto, além, é claro, de denotarem seriedade no momento de
apresentação de uma proposta.
• Qualidade (Retrabalho)
• Eficiência da Execução
Opcionais:
Lições Aprendidas
Falar de Lições Aprendidas é falar de qualidade e de melhoria contínua. As lições
aprendidas é a base para alcançarmos a perfeição ou o nível de excelência
desejado, é o alicerce para o aperfeiçoamento contínuo.
Caso sua organização não tenha esse excelente hábito, sugiro adotá-lo mesmo
que faça o registro das lições aprendidas com poucos colegas ou até sozinho.
Importante é garantir que você aprende com cada projeto e tornar-se uma
pessoa melhor.
As lições aprendidas no projeto têm como objetivo principal evitar que os erros e
os problemas encontrados não se repitam em futuros projetos, além de servir de
base para o aperfeiçoamento contínuo da metodologia de Gerenciamento de
Projetos.
Elas podem conter várias informações. Abaixo destacamos alguns dos tópicos
mais comuns a serem discutidos e documentados:
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CAPÍTULO 8
Gerenciamento de Riscos
da Parada de Manutenção
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Gerenciamento de Riscos
O Gerenciamento dos riscos do projeto inclui os processos de planejamento,
identificação, análise, planejamento de respostas e controle de riscos de um
projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos do projeto são aumentar a
probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a probabilidade e o
impacto dos eventos negativos no projeto.
riscos pode ser enunciada por um número de fatores, que são classificados de
forma ampla em três tópicos:
• Apetite de risco, que é o grau de incerteza que uma entidade está disposta
a aceitar, na expectativa de uma recompensa.
A organização não tolerará o risco acima daquele limite. Por exemplo, a atitude
de uma organização em relação ao risco pode incluir seu apetite pela incerteza,
seu limite de níveis de riscos que são inaceitáveis, ou o ponto de tolerância a
riscos no qual a organização poderá selecionar uma resposta diferente ao risco.
Para ter êxito, a organização deve estar comprometida com uma abordagem
proativa e consistente do gerenciamento dos riscos durante todo o projeto. É
preciso fazer uma escolha consciente em todos os níveis da organização para
identificar ativamente e buscar o gerenciamento eficaz dos riscos durante o ciclo
de vida do projeto. Os riscos do projeto podem existir no momento em que o
projeto é iniciado. Avançar um projeto sem focar o gerenciamento dos riscos de
forma proativa pode causar mais problemas, surgidos em virtude de
ameaças não gerenciadas.
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Para poder fazer a avaliação aos riscos que os trabalhadores estão expostos,
antes deve se proceder a uma identificação de perigos existentes nos locais de
trabalho de uma organização.
Para isso, inicia-se o processo com uma identificação de perigos com a aquisição
de dados, não só através de manuais de máquinas, fichas de segurança, histórico
de ocorrências, inquéritos e questionários, mas também através da observação
direta com o fim de identificar materiais, sistemas, processos e instalações que
podem ter consequências indesejáveis e/ou danosas para os trabalhadores ou
terceiros que estejam expostos. No processo de identificação de riscos, devem
também ser identificadas as pessoas que estão ou podem vir estar expostas a tais
perigo identificados, podendo estas ser os operadores, fornecedores, clientes,
visitantes, dependendo da atividade da empresa. Assim, a identificação de
perigos consiste na verificação dos perigos presentes numa dada situação de
trabalho e suas possíveis consequências, em termos dos danos sofridos pelos
trabalhadores expostos.
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Para efetuar uma correta avaliação dos riscos deve-se ter em conta fatores
sociais, económicos e também ambientais, fazendo uma comparação entre o
valor obtido da análise de riscos e um referencial de risco tolerável. Através desta
comparação, equaciona-se e prioriza-se as necessidades de intervenção,
podendo esta intervenção traduzir-se na interrupção da atividade em causa e
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não fornecido.
Normas Regulamentadoras
As Normas Regulamentadoras – NR tratam-se do conjunto de requisitos e
procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância
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A APR é uma das técnicas mais utilizadas atualmente, e devido à sua alta
eficácia e pelo envolvimento de diversos profissionais, faz parte do cotidiano
tanto de profissionais, como de estudantes do setor de segurança e saúde do
trabalho.
Objetivos da APR:
O âmbito da Análise Preliminar de Risco é bastante amplo, mas dentre as
principais metas estão:
A partir de um estudo técnico preliminar é possível mitigar boa parte dos riscos,
como os produzidos por condições inadequadas do local ou a ausência
de equipamentos de proteção individual ou de proteção coletiva, essencial para
a segurança dos colaboradores.
Determinar os riscos por ordem de gravidade, dos mais graves aos menos
ofensivos, tanto quanto à segurança dos colaboradores quanto às perdas e
danos de equipamentos ou materiais;
que a análise preliminar de risco seja adequadamente utilizada, e que seus dados
sejam acessíveis a toda a equipe de colaboradores.
E a APR é uma das principais ferramentas: assim sendo, deve ser feita de maneira
minuciosa e criteriosa, levando em consideração não apenas os riscos visíveis e
inerentes à natureza da atividade, mas também, antecipar e prever possíveis
novos riscos.
Referências Bibliográficas
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revealed and unrevealed failures. Reliability Engineering System Safety, London,
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preventive maintenance policy. International Journal of Quality & Reliability
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