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VOLUME I - 1º EDIÇÃO
FORMAÇÃO DE
PCM
Planejamento e Controle
PLANEJADORES
da Manutenção
DE MANUTENÇÃO
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PCM - PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
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. Formação de Planejadores de Manutenção
. Gestão Estratégica do PCM
FERRAMENTAS DA QUALIDADE E MANUTENÇÃO em Tempos de Crise
. Six Sigma
. Calibração
. Instrumentação MANUTENÇÃO E GESTÃO DE CUSTOS
. Padrões de Produção
. OEE - Overall Equipment Effectiveness . Indicadores de Manutenção para Gerentes
Histórico da Manutenção
● Até 1914, inexistência de manutenção, as empresas reparavam
seus equipamentos com o efetivo disponível. A produção de bens era feita
sobre encomenda quase sempre de um modo artesanal, com exceção da
produção de tecido. Até essa época as equipes de manutenção
praticamente não existiam. Passava-se gordura de origem afinal a fim de
diminuir o desgaste
Tipos de Manutenção
Eis alguns fatores que devem ser considerados antes de criar uma equipe
que cuide exclusivamente do planejamento e controle da manutenção
numa organização:
Porte a empresa;
● A organização da empresa;
● A aceitação da existência de um setor de PCM;
● Necessidade de melhor acompanhamento das atividades de
manutenção e maior controle em custos;
● A relação de custo / benefício entre as despesas de criação do
PCM e as vantagens que trará.
Divisão do PCM
O Apontador
O Planejador
Gerentes de Manutenção
Estratégias de Manutenção
Ao iniciar o planejador de manutenção deve traçar as estratégias de
planejamento levando em consideração o cenário, processos críticos, e
recursos. A estratégia deve ser planejada de forma integral e aderente ao
processo conciliando Pessoas X Processos X Ativos.
Devemos considerar os objetivos claros de: maior disponibilidade através
do aumento da confiabilidade e manutenibilidade (MTBF máximo e MTTR
mínimo), maximização da vida útil e minimização dos custos.
Para que possamos determinar corretamente quais os tipos de
manutenção são mais adequados para os equipamentos que serão
manutenidos, é importante a verificação de alguns fatores, como:
a) Recomendações do fabricante;
b) Segurança;
c) Características do equipamento;
d) Meio ambiente;
e) Custos;
É importante a verificação de manuais do fabricante do equipamento para
que possam ser observados aspectos relevantes para cada tipo de
equipamento, como por exemplo: periodicidade de manutenção,
procedimentos de correção de falhas, etc.
O aspecto segurança deve ser colocado em primeiro plano, para que não
tenhamos acidentes fatais por consequência da quebra de um
equipamento. Assim sendo criados os procedimentos, ou serviços
padrões e as fichas técnicas.
Também deve se observar o fator financeiro, como custo de paradas, que
podemos classificar como custos indiretos, e assim permitindo a
classificação da melhor direção de serviços a serem executados nos
equipamentos. Outro aspecto importante é quanto a empresa irá gastar
com recursos humanos, ferramentas e peças para realizar uma
determinada estratégia de manutenção.
Objetivos do Planejamento
O planejamento visa proporcionar maior confiabilidade, manutenibilidade e
consequentemente disponibilidade ao equipamento. Deve atender bem os
equipamentos críticos da produção, por isso sua elaboração precisa ser
orientada pela união de objetivos e políticas de produção juntamente com
os de manutenção. Cabe a engenharia de manutenção proporcionar um
processo de manutenção que dê sustentação para a eficiente elaboração
e execução de um plano de manutenção.
● Perda de produção;
● Manutenção predominantemente corretiva;
● Não se mede não se estuda não planeja.
Etapas Da Implantação
Para iniciarmos a atuação e a implantação de técnicas avistada e de
abrangência do PCM, devemos considerar uma estrutura macro
estratégica, sendo esta a viabilizar condições a início do projeto:
● PCM – Definição de membros envolvidos. Quem serão os
responsáveis pelo PCM e sua administração?
● Sistema Gerencial – Sistema responsável, onde será montada a
base dados onde o PCM constituirá todo o planejamento o controle,
gerando e mantendo todo o histórico para estudos qualitativos e base para
engenharia de manutenção e MCC (manutenção centrada a
confiabilidade). Como será programado as manutenções preventivas?
Como vai ser aberto ordens de serviço? E o seu registro?
● Infraestrutura – Todas as questões referidas a infraestrutura de
informática e rede lógica para implantação do sistema de base do PCM
administrar a manutenção. A base será em um software (CMMS)? Planilha
no Excel?
Cadastro de Pessoal
Este cadastro de pessoal deverá reunir toda a informação sobre o seu
pessoal que você necessite saber, para programar uma atividade, para
consultar quando o funcionário não estiver na empresa, consultar cursos e
treinamentos que ele fez...Deve conter, por exemplo: nome, endereço,
telefone, e-mail, cursos e treinamentos, foto.
O cadastro de pessoal de manutenção é, na verdade, um banco de dados
da manutenção. Tem o registro de todos os dados necessários sobre as
pessoas que trabalham na manutenção, para que se possa saber, de
modo rápido, todas as informações que eventualmente se necessite.
Cadastro de Funcionários
Codificação
Porque Devemos Codificar e Identificar
Para que, quando prestarmos serviços de manutenção, seja possível a
indicar exatamente onde estivemos e o que fizemos. Para facilitar a
localização do problema quando o mantenedor receber a solicitação de
serviço.
Codificação de Ativos
Devemos codificar para identificar tudo o que será colocado no Programa
de Planejamento e Controle da Manutenção, como departamentos,
setores, processo, células de produção, área executante, função, origem,
turnos de trabalho, centro de custo, máquinas, equipamentos, etc.
Como Codificar
Devemos codificar seguindo um sistema de código. Esse sistema de
códigos pode ser montado de três maneiras diferentes: códigos
numéricos, códigos alfabéticos e códigos alfanuméricos. (Tavares, 1987)
O método de codificação utilizado pela empresa deverá ser muito bem
estruturado e coerente. Uma vez determinado o código e cadastrado em
um sistema de gerenciamento, por exemplo, não poderá ser modificado.
a) Códigos Numéricos
b) Códigos Alfabéticos
Códigos construídos apenas com letras do alfabeto. Nem sempre são
fáceis de memorizar, mas facilita na identificação do ativo
Ex.: HSGUET
Sabemos o que é isso?
c) Códigos Alfanuméricos
Códigos alfa numéricos são mais fáceis de serem montados e
memorizados que os códigos alfabéticos. Tem maior amplitude, que os
dois descritos acima. São mais facilmente relacionados com as máquinas
(parte alfabética) e memorizáveis na oficina (parte numérica).
Ex.: SER-001
Pode ser uma serra, se “SER” for cadastrado como serra.
Ordem De Serviço
O que é
Mantenedor
Execução da OS
Este item deve ser discutido e analisado o melhor para a empresa, porém,
é condizente uma programação prévia para que dessa maneira não haja
máquina parada na produção, pois assim podem-se afetar muitas áreas.
Este dado é de suma importância, pois é a partir dele que será feita a
próxima programação prévia e execução da manutenção, nesse caso
preventivo. No caso de ser uma corretiva, com este dado, será controlado
se a máquina apresenta mais falhas do que produz, tornando-se assim
uma máquina chamada "gargalo".
Para a alteração da programação o PCM, por obrigatoriedade e de forma
prévia, estar consciente sobre as alterações que sejam de alcance na
próxima vez que aquele trabalho for executado.
Controle Informatizado
Priorização De Serviços
Urgência
Os serviços de urgência são os serviços corretivos que podem se tornar
de emergência, por isso não há necessidade do atendimento imediato, o
executante pode terminar algum serviço que está realizando para que
posteriormente vá atender um serviço de urgência. Porém pode ser
destacando que o intervalo de terminar um serviço que está em
andamento para se iniciar um serviço urgente não deve ser exagerado
demasiadamente, deve haver bom senso, pois se o serviço que está
sendo executado possui prioridade normal ou prorrogável e a duração do
mesmo se refere a um grande intervalo de tempo, deve-se deixar para
executar posteriormente e executar o serviço urgente para que não se
torne emergente.
Programada
São classificados como programados todos os serviços que se referem ao
plano de manutenção preventiva ou até mesmo intervenções solicitadas
com o auxílio de análises de manutenção baseada na condição (preditiva).
Normal
A prioridade normal é aquela que não exige prontidão no atendimento,
mas não significa que possa ser esquecida, ou então, sempre adiada,
deve haver um controle destes tipos de serviços e manutenção deve
garantir que dentro de um determinado espaço de tempo os mesmos
sejam executados.
Outros tipos de prioridades podem ser definidos e cadastrados com um
código único pela empresa. Melhorias e reformas, por exemplo é comum
encontrar.
Priorização pelo Sistema GUT (1ª opção)
GUT é uma ferramenta utilizada para definir prioridades dadas as diversas
alternativas de ação. Esta ferramenta responde racionalmente às
questões:
● O que devemos fazer primeiro?
● Por onde devemos começar?
Matriz de Criticidade
● SA - Segurança e Meio-Ambiente;
● QP - Qualidade e Produtividade;
● OP - Oportunidade de Produção;
● TO - Taxa de Ocupação;
● FQ - Frequência de Quebra;
● MT - Mantenabilidade
Algoritmo de Criticidade
Quem Deverá Definir a Prioridade
Esse é um ponto bastante controvertido e de difícil resposta. Se deixada
para o solicitante poderemos ter problemas com solicitações de
prioridades sempre altas demais. O recomendado é revisar e acertar as
prioridades para aquilo que entendemos como prioritário em cada
setor/empresa.
A melhor maneira é agir de comum acordo entre os solicitantes
estabelecendo regras sobre quem deverá ser atendido antes, quando, por
exemplo, as OS chegarem ao mesmo tempo.
Independente do problema ou setor a equipe de manutenção deverá
prestar o seu serviço. Lembre-se sempre que nós estamos aqui para
prestar serviços, serviço de manutenção, e que para nós tanto faz qual é o
serviço que deverá ser feito antes. Mas faça o possível para atender a
todos e atender bem.
Histórico De Equipamentos
Uma descrição do que foi realizado em uma Ordem de Serviço deve ser preservada
para futuramente ser utilizada. Essas descrições podem ser utilizadas para:
● Estudos de confiabilidade;
● Levantamento dos custos desta tarefa e o custo estimado para a
próxima atividade semelhante;
● O tempo de máquina parada e a previsão de quanto tempo ela vai
ficar parada na próxima execução;
● Emissão de compra de materiais para a próxima parada, assim
tendo a antecipação de materiais.
● Essas informações devem estar arquivadas fisicamente num
Histórico de Máquinas ou em banco de dados, no caso em sistemas
informatizados.
Definição
Gerenciamento De Estoque
Em algumas empresas é obrigação da manutenção a organização e o
gerenciamento de estoque de peças sobressalentes, é importe ressaltar a
importância de uma administração segura e confiável. Como o estoque
está ligado diretamente à área de compras, setor responsável pelas
compras da empresa o fluxo de administração de estoque deve conciliar
esta integração.
Podemos incluir como condições desejáveis as seguintes ações:
● 100% de confiabilidade no controle de estoque;
● Giro do estoque > 1 por ano;
● Eliminação de materiais sem consumo;
● Materiais e sobressalentes em consignação;
● Parcerias estratégicas com fornecedores.
Manutenção corretiva
Fluxo e procedimento Planejamento e controle de manutenção Corretiva:
Todo o planejador deve no início desta etapa a definição estratégica os fluxos de
planejamento, programação e controle de serviços.
Segundo estudos estratégicos pode se notar que os serviços em grande maioria em
um cenário, onde a manutenção é considerada relativa, nota-se que maior parte das
ocorrências problemas, ou seja, que a manutenção deverá atuar visando a correção
da falha.
Então se subentende de maneira dinâmica, que:
Com isto podemos notar que o planejamento e o controle de um serviço pode ser
passado por 13 etapas organizadas, que permitem ao planejador e controlar ter
acesso ao panorama e geral dos serviços diários provenientes do campo de
operações, claro que com esta organização não obrigatório, sendo imposta sempre
a itens críticos e prioritários ao processo, onde por fatores como custo, prioridades,
segurança, meio ambiente, é importante estabelecer processos de qualidade e
estudos de automação e engenharia.
Fluxos de controle de Manutenção Corretiva
Manutenção Preventiva
Planejamento:
Periódico:
Fazendo assim uma projeção de gastos por mês e ano, assim organizar e
apresentando o budge (projeção). Também é efetuado o plano de 52 semanas que
visa a prospecção de todas as paradas. Ou seja, quem dará condições para o
cumprimento dos planos é o planejador.
A montagem de plano:
Lubrificação
Lubrificação é o processo ou técnica utilizada na aplicação de uma camada
chamada lubrificante com a finalidade de reduzir o atrito e o desgaste entre duas
superfícies sólidas em movimento relativo, separando-as parcialmente ou
completamente. Além de separar as superfícies, a camada também tem a função de
retirar do sistema o calor e os detritos gerados na interação das superfícies. Esta
camada lubrificante pode ser constituída por uma variedade de líquidos (água, óleo
mineral/vegetal/animal), secos (grafite, enxofre, fósforo) ou graxosos (graxas de
vaselina, cálcio, lítio, etc) , puros ou em misturas. É considerada uma ação
preventiva, pois visa evitar a falha através de lubrificação dos principais
acionamentos e conjuntos de uma máquina. Este procedimento é executado com
uma frequência maior que as preventivas por isto a discriminação, e também exibe
uma diferença, já que é mais simples e em muitos casos exige apenas um
executante sem a parada do ativo.
Hoje em dia foi constatado que 60% das falhas registradas é por falta ou pouca
lubrificação. Este indicador mostra que se houver uma preocupação com a
lubrificação a uma diminuição significativa na demanda da manutenção, pois
contribuirá com a diminuição de atritos, superaquecimento e automaticamente
refletindo com o aumento do tempo de vida útil e diminuição de paradas
indesejadas.
As empresas buscam a contração de pessoas especializadas e com domínio neste
tipo de serviço. Estas desenvolvem rotas com os principais pontos e localizações,
que devem ser lubrificados assim conforme a determinação dos fabricantes e
respeitando o período de lubrificação, desenvolvendo assim um calendário de
programação específica para este serviço.
As técnicas mais atualizadas de lubrificação levam a identificação dos pontos e
sua programação, criando assim uma rota, que deve ser respeita e executada
periodicamente garantindo a confiabilidade e o aumento o tempo de vida útil dos
componentes.
Como Começar a Implantar a Lubrificação em Oito Etapas
Manutenção Preditiva
“Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base
na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de
supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção
preventiva e diminuir a manutenção corretiva” NBR 5462.
Na verdade este tipo de manutenção, nada mais é do que uma manutenção
preventiva baseada na condição do equipamento. Este tipo de manutenção é
interessante, pois permite o acompanhamento do equipamento através de medições
realizadas com o equipamento em pleno funcionamento, o que lhe possibilita uma
maior disponibilidade, já que este vai sofrer intervenção, somente quando estiver
próximo de um limite estabelecido previamente pela equipe de manutenção.
Podemos dizer que a manutenção preditiva prediz a falha dos equipamentos e
quando se resolve fazer a intervenção para o reparo do mesmo, o que acontece, é
na verdade uma manutenção corretiva programada. Reduzir ao mínimo a
manutenção preventiva e diminuir a corretiva.
Seu objetivo principal é prevenir as falhas, permitindo a operação contínua do
equipamento pelo maior tempo possível.
Devemos considerar que existem algumas condições básicas para que seja
estabelecido este tipo de manutenção:
O equipamento, sistema ou instalação deve permitir algum tipo de monitoramento.
O equipamento, sistema ou instalação deve ter a escolha por este tipo de
manutenção justificada pelos custos envolvidos;
● As falhas devem ser originadas de causas que possam ser monitoradas e ter
sua progressão acompanhada;
● Adoção de um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico,
sistematizado.
É importante ao profissional do PCM associar a empresa o procedimento visando
a predição da falha a equipamentos críticos. Este procedimento vem sempre
seguido de inspeções, que buscam detectar o problema através de procedimentos
básicos que não necessitam a parada geral ou parcial do equipamento.
Para montar uma preditiva:
● Analisar os equipamentos críticos, cuja as paradas refletem a altos custos
indiretos, danos materiais, meio ambiente, pessoas e processo (como? Através dos
indicadores e ferramentas de priorização);
● Diagnosticar ações preditivas a serem efetuadas lembrando
custo/benefício;
● Criar parâmetros de medição;
● Verificar necessidade de mão de obra terceira, ou equipamento específico,
ou treinamento para equipe interna;
● Programar as ações;
Vemos que a aplicação destas ações em painéis, geradores, e até óleo. Em muitos
casos a predição da falha além de diminuir, preserva a vida, o processo e o próprio
equipamento.
Estatísticas de Custo de Manutenção
Exemplos de preditivas:
A busca por atividades planejadas vem se tornando uma constante. Hoje a política
empregada é que o homem de manutenção deve prevenir e localizar a falhas antes
que as mesmas ocorram. Levando em consideração esta política é incluído nos
planos de manutenção ações que visam a inspeção e o monitoramento contínuo
dos processos e sistemas.
Estas inspeções e/ou checklist são desenvolvidas em pontos de fácil visualização e
são padronizados, visando a detecção de falhas ou não conformidades durante o
processo. Também é desenvolvido o estudo parâmetros técnicos, como por
exemplo, inspeção em manômetros, vasos de pressão e bombas que permitem a
leitura externa.
É interessante criar inclusive checklist para os operadores, que através de uma
inspeção visual e rápida poderá avaliar o funcionamento do ativo.
● Verificar funcionamento (condição);
● Verificar acionamento mecânicos (condição);
● Verificar a existência de anomalias (ruídos incomuns, atritos,
aquecimento);
● Verificar termômetros, pressostatos, enfim instrumentos de medição que
aponta referência/parâmetros corretos;
É meta do planejador/programador:
● Montar as programações para os ativos emergentes;
● Controlar o calendário de execução dos programas, visando a atualização
com áreas envolvidas. Ex PCP;
● Montar orçamentos mensais, semestrais e anuais de serviços planejados;
● Desenvolver calendário de grandes paradas (52 semanas);
● Desenvolver relacionado com fornecedores e terceiros, lembrando o
cumprimento do plano no prazo estabelecido com o PCP;
● Dimensionar custos e tempo;
● Dimensionar recursos de mão de obra;
● Histórico de ativos e indicadores de paradas.
O gerenciamento das programações é uma constante, que pode alternar com base
da gestão interna, disponibilidade dos ativos, e recursos internos e externos. Então
o planejador deve ser flexível a negociações, se munindo dados autossuficientes
para o cumprimento dos programas.
Então uma organização estratégica, vemos que uma programação para ser
executada ela se tornará um serviço, sendo que posterior a sua conclusão vemos a
reprogramação com base a periodicidade da programação. Então concluído o
serviço e a programação reprogramada. E claro a programação será baseada na
disponibilidade do ativo, pois se prevê a execução do procedimento conforme seu
plantão operacional.
Podemos dizer que esta etapa deve ser concedida logo no início, pois é ela que
coordena as etapas iniciais, pois agora analisamos partindo de uma referência
estatística. Portanto é muito importante a aplicação de metas sobre todos os
controles, planos e recursos da manutenção. A definição de metas deve ser
associada à realidade da organização e em muitos casos está ligada a capabilidade
dos ativos de manutenção. Abaixo estão relacionados alguns indicadores utilizados
e seu conceito de aplicação.
Podemos ordenar os indicadores em cinco tópicos:
● Indicadores de Mão de obra
● Indicadores de Ativo
● Indicadores de Serviço
● Indicadores de Estoque
● Indicadores de Custo
Para cada tópico podemos enumerar dezenas de indicadores aplicáveis.
Este índice visa avaliar quanto da mão de obra registrada em relógio de ponto é
realmente trabalhada em manutenção ou, com pequena variação, quanto é
realmente trabalhada incluindo-se todas as outras atividade
Backlog
Indicador muito aplicado atualmente por permite ao planejador divulgador a índice
de ocupação da mão-de-obra conforme o planejamento desenvolvido. Assim
podendo divulgar e acompanhar a programação dos serviços. Hoje em dia o
backlog em manutenção com estrutura organizada e estratégica se torna um
referencial de andamento dos serviços realizados e como fator de qualidade. Por
exemplo, pode-se dizer que o backlog superior a “1” indica que o funcionário ou a
área está com a demanda superior a disponibilidade, assim possibilitando a
estrutura gerencial aprovar contratação de mão de obra terceirizada, horas extras
ou mesmo deslocar mais funcionários, assim não comprometendo os outros
processos da organização, pois não podemos esquecer que a disponibilidade dos
ativos é o principal indicador de qualidade da manutenção.
Gráfico de Backlog Decrescente
14
12
10
8
6
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Semanas do Ano
14
12
10
6
4
1 23 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Semanas do Ano
Indicadores De Ativo
MTBF é a média aritmética do tempo existente entre o fim de uma falha (quebra) e
o início de outra (próxima falha) em equipamentos reparáveis (somente).
Consideramos apenas o tempo de funcionamento da máquina; tempo de operação.
- Disponibilidade (availability)
Disponibilidade =
- Indisponibilidade
- Confiabilidade
Confiabilidade (R) é a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar
satisfatoriamente suas funções específicas, por um período específico de tempo.
Ou
t= tempo de operação
- OEE
OEE (Overall Equipment Effectiveness) - Índice Geral de Eficiência - foi
introduzido por Seiichi Nakajima, um dos pais da TPM (Total Productive
Maintenance), como uma medida fundamental para se avaliar a performance de
um equipamento, sendo usado como um dos componentes fundamentais da
metodologia do TPM.
É um indicador que expressa o percentual de utilização do equipamento na sua
plenitude, considerando a situação ideal de velocidade máxima, sem paradas, sem
desvios ou reprocessos com qualidade total. Nos diz quanto tempo o equipamento
produziu em relação ao tempo disponível. Do tempo que produziu, quão rápido ele
produziu itens. E dos itens produzidos quantos atenderam as especificações. E
com isto o OEE não diz apenas quanto houve de perda, mas também onde estão as
perdas, facilitando a vida de quem cuida da produção e precisa tomar ações para
atingir as metas de produção.
As Grandes Perdas
De uma maneira geral é preciso identificar e atacar as que são conhecidas como as
“6 Maiores Perdas”. Estas perdas são as causas mais comuns dos desperdícios de
tempo e de eficiência de produção de ativos industriais.
Quebras e Falhas
A perda da função de um equipamento necessário para a execução uma operação.
Causas: excesso de carga na máquina, manutenção ineficiente, desgaste excessivo,
ou contaminação do meio.
Set-up e Ajustes
tempo perdido no set-up na troca de um produto para o próximo ou a alteração dos
ajustes durante uma operação. Causas: retirada, procura instalação e ajuste do
novo ferramental.
Ociosidade e Pequenas Paradas
As breves paradas devido aos problemas “insignificantes”. Causas: peças travadas
na máquina, remoção de cavacos, mal funcionamento dos sensores, necessidades
pessoais do operador ou erros de programa.
Velocidade Reduzida
A perda quando a máquina opera abaixo da velocidade padrão para a qual foi
projetada. Causas: desgaste da máquina ou componentes básicos, intervenção
humana, desgaste de ferramenta ou excesso de carga na máquina.
Defeitos
tempo perdido produzindo sucata, fazendo retrabalho ou gerenciando peças com
defeitos. Causas: erro manual, material ruim, ferramenta quebrada ou erro de
programa.
Início do Processo e Índice de Qualidade
tempo que a máquina leva para atingir a condição de regime após um período de
parada. Causas: ganho lento de velocidade da máquina, aumento da temperatura
dos fornos até a temperatura ideal, eliminação do excesso de material ou perda de
material relacionado com o processo.
Cálculo Total do OEE
Para calcular o OEE precisamos saber, antes de tudo, os fatores que
envolvem a fórmula do cálculo.
Perdas: Manutenção:
Perdas em parada de linha para a realização de manutenção periódica (manutenção
preventiva) ou sistemática.
Perdas de ajustes de produção ou reentrada de processo (pós manutenção) que são
perdas por produção reduzidas até a máquina estar com carga plena.
Pequenas Paradas:
Perdas por falhas de equipamentos, que são perdas temporárias denominadas de
“chokotei” devido a uma interrupção momentânea, por qualquer motivo.
Por erros de programação, alteração das propriedades dos produtos,
entupimentos, vibrações, trincas… - “anormalidades na operação ou produto”
Perdas:
● No tempo de aquecimento de uma máquina, resfriamento, partida de turno.
● Perdas entre o que deveria ser feito e o que foi feito.
Perdas:
Perdas de tempo para produzir produtos defeituosos, rejeitados, refugos
e aquele produtos vendidos com preço inferior devido à má qualidade.
Indicadores De Custo
Podemos considerar que o custo é a maior preocupação das empresas, a busca
constante pela diminuição acaba afetando diretamente a manutenção, que na
maioria dos casos é alvo de cortes e suspensão. O que é uma grande preocupação,
pois a manutenção é a área mais especialista da empresa que, de forma organizada
e eficiente, reflete diretamente nos resultados.
Podemos analisar os custos de forma a justificar o investimento e aplicação
possibilitando a melhor distribuição dos recursos:
● Custo em manutenções;
● Custo unitário de manutenções;
● Custo de contas da manutenção;
● Custo de centros;
● Balanço de custo de programações;
● Budge de custos;
● Aplicação de recursos;
● Custo de manutenção p/ faturamento;
● Custo de manutenção p/ investimento;
● Custo relativo de contratação;
● Outros custos.
Ganhos
Podemos destacar que as maiores oportunidades de ganho para a empresa com a
implantação de uma base organizada com foco em planejamento e controle é o
aumento da disponibilidade, confiabilidade e o investimento correto de forma
adequada, induzindo a melhoria contínua dos processos e o crescimento dos
envolvidos. Como diminuir os custos? A resposta é simples, buscando implantar o
controle, planejamento e programação. Todo o serviço prestado é controlado por
intermédio de um código, cujo nominado “OS” (Ordem de Serviço). Esta “OS”
provirá de uma solicitação considerada como não programada, ou programada que
proverá de um planejamento.
A manutenção é medida pela disponibilidade dos processos, resumindo tempo de
máquinas funcionando, que irá automaticamente implicar em seu desempenho e
confiabilidade. Então a gestão realizada sobre um sistema, automaticamente a um
banco de dados fornecerá informações valiosas, pois apontará indicadores que
sobre o controle desenvolvido aliado ao sistema CMMS:
● Tempo de máquina parada (down time)
● Tempo que a empresa deixa de ter retorno financeiro, ou sob óptica de
uma assistência técnica, justificativa da contratação de seus serviços prestados,
apontado o aumento da disponibilidade após início de trabalho.
● Quantitativo – Pode-se analisar a relação ligada a quantidade de ocorrência
e atendimento, podendo efetuar inúmeros filtro: Funcionário, área, sintomas,
defeitos, causas, soluções, máquinas, tag’s, equipamentos, setores, departamentos,
etc.
● Horas trabalhadas – Tempo trabalhado que pode ser avaliado sob inúmeras
circunstâncias, podendo filtrá-las por: Funcionário, área, sintomas, defeitos,
causas, soluções, máquinas, tag’s, equipamentos, setores, departamentos, etc.
Este é de dado crucial a formatação do custo (podendo medir a oscilação) e
contabilizará:
Porém não podemos esquecer valor hora/máquina, que por estar parada “DEIXOU
DE PRODUZIR” e o na maioria dos cases não estando em uma parada
programada, e automaticamente reduziu a margem e lucro. Em outras palavras o
contexto é mais complexo, pois a análise nos leva a um fator preocupante: Além
do custo também estará afetando o faturamento.
Já também pode-se estruturar a partir da ferramenta, procedimentos devidamente
planejados (tempo/custo/mão de obra/fornecedores/estoque) para projeção e
programação, entre constante revisão de um parecer técnico, histórico, orçamento
e disponibilidade sob diferentes filtros realizados: MTTR, análise de falhas, com
envolvimento humano, eficiência, produtividade, utilização, backlog. Interessante
comentar sobre MTTR (mean time to repair), partindo do histórico de OS’s
realizadas em uma máquina, tag, equipamento (registrado no SIGMA), podemos
até mesmo sobre um sintoma, constatar o tempo médio de solução e será um
tempo utilizado como base para estimar a solução de próxima ocorrência, não
programada em uma máquina/tag/equipamento para medir a eficiência no
atendimento e mesmo desenvolver programações diárias, organizando em um
diagrama de barras (GANTT) por prioridade. Permitindo analisar a causa raiz,
analisar causa e efeito (ishikawa), procurar sob histórico, criar procedimento
planejados e programá-los que serão de custo mais acessível, confirmando e
comparando com outro tipo de serviços já realizados, e assim aumentar a
disponibilidade dos ativos em destaque. E com base nestas e outras informações
iniciar um sistema Lean, buscando qualidade, 5’s, melhoria.
EXERCÍCIOS
GRUPO A
1. Quais os pontos a serem analisados para ser iniciada a implantação do
PCM na empresa?
2. Responda:
No que consiste a manutenção preventiva?
Opções: A- Falha
B- Preventiva C- Manutenção
D- Confiabilidade E- Preditiva
F- Reparo
4– O que é manutenção preditiva?
GRUPO C
1 - Em uma unidade fabril a manutenção terá que trabalhar em uma parada
anual por 4 semanas. O setor da manutenção dispõe de uma estrutura com 30
funcionários, 15 da área mecânica e 15 da área elétrica. Sendo que cada
funcionário trabalha por 8 horas diárias determine o total de horas de trabalho
disponível nesse período para toda a equipe. Atenção! A equipe irá trabalhar ao
sábado e um funcionário estará indisponível por um dia.
C. O MTTR
3- Assinale com X a alternativa correta.
A respeito de manutenção preventiva, pode-se afirmar que:
A. ( ) É aquela feita por ocasião; obedece a um padrão previamente
esquematizado, assegurando o defeito da máquina por um longo período.
B. ( ) Ela obedece a um padrão previamente esquematizado; estabelece
paradas periódicas para troca de peças gastas, assegurando o funcionamento
perfeito da máquina por um período predeterminado.
C. ( ) Ela proporciona um leve ritmo de trabalho; desequilíbrio do bom
andamento desse ritmo, com controle das peças de reposição e organização dos
prazos para reposição dessas peças.
D. ( ) Ela permite a mudança da peça com antecedência, evitando
sobrecarga e permitindo paralisação de um trabalho, mesmo à custa de uma menor
eficiência.
E. ( ) É aquela baseada em informações precisas de instrumentos específicos,
os quais indicam, por meio de parâmetros, as ocasiões das paradas para
substituição de peças.
4. São objetivos a serem alcançados pela implantação da manutenção
preventiva:
A. ( ) Redução de custos; qualidade do produto; efeitos no meio ambiente
e maior vida útil dos equipamentos.
B. ( ) Redução de pessoal; diminuição de produção; maior vida útil dos
equipamentos; efeitos no meio ambiente e maior durabilidade dos insumos.
C. ( ) Redução de custos; qualidade do produto; diminuição de produção e
menor vida útil dos equipamentos.
D. ( ) Conscientização da gerência em manutenção corretiva; eliminação de
improvisações e efeitos no meio ambiente.
E. ( ) Diminuição de máquinas paradas em manutenção; aumento de pessoal
especializado e eliminação de peças sobressalentes.
5. Um equipamento apresenta uma taxa de falha constante e tem um tempo
médio entre falhas de 2100 horas e está operando sem falhas a 780 horas, qual a
sua confiabilidade atual e para as próximas 300 horas?
6. Um gerador de energia elétrica da empresa Eletric Parker custou R$
175.000,00 quando adquirido. Sabendo que o número de OS está em um ritmo
crescente nos últimos meses e que se somam a um total de R$ 35.000,00 gastos
com peças, mão de obra, equipamentos especiais, óleo...Determine o percentual do
custo de manutenção já gasto pelo valor do equipamento
GRUPO D
Exercícios sobre Indicadores:
5 - O tempo médio entre falhas, mais conhecido como MTBF (Mean Time
Between Failures), é o indicador principal da manutenção da máquina. Quais os
dados necessários para realizar o cálculo?
A- MTTR; horas de trabalho dos funcionários. B- MTBF; MTTR
C- Tempo total de operação; número de OS; parada de máquina.
D- Total de horas trabalhadas em OS; números de OS; parada de máquina
O Apontador
O apontador da manutenção tem como função auxiliar o planejador do PCM. É ele
que fará o lançamento das horas trabalhadas e o controle dos locais onde cada
funcionário está trabalhando, ou trabalhou, naquele momento. Outras atividades
também podem ser relacionadas a ele como:
Atendimento a fornecedores
Controle de entrada e saída das ferramentas compartilhados pelo setor.
Requisição de materiais para manutenção
O Planejador
O planejador de manutenção é a função que busca através de responsabilidades a
organização, controle e planejamento sobre a área de manutenção, visando
estrategicamente medir, e apontar/indicar as dificuldades e da área visando o
máximo crescimento e ganhos para a organização. Esta figura dentro da
manutenção é responsável pela implementação do conjunto de ações para preparar,
programar, verificar o resultado da execução das tarefas de manutenção contra
valores preestabelecidos e por sugerir, ou adotar medidas de correção de desvios
para a consecução dos objetivos e da missão da empresa.
O planejador é responsável pelas atividades de planejamento e programação da
manutenção na empresa.
Gerentes de Manutenção
O Gerente de Manutenção é o profissional responsável por gerenciar atividades de
manutenção reparação e reformas de instalações e equipamentos em empresas
industriais, comerciais e de serviços. Gerencia tarefas relacionadas a projetos de
manutenção de instalações.
3. Cite vantagens de um bom planejamento da manutenção em uma empresa
2.. Responda:
No que consiste a manutenção preventiva?
Manutenção programada com o objetivo de evitar a falha e quebra do ativo,
aumentando a disponibilidade para a produção. É montada com etapas a fim de
facilitar a execução do trabalho.
Quais as características principais da manutenção corretiva?
Manutenção com grandes custos e perdas. Pode ser programada ou não e é ainda
uma manutenção muito utilizada por pequenas e médias empresas.
Indique a letra nos conceitos abaixo.
A. Letra ( C ) manutenção
B. Letra ( E ) preditiva
C. Letra ( D ) confiabilidade
D. Letra ( B ) preventiva
E. Letra ( E ).falha
F. Letra( F ) reparo
- 1/2100 x
R1= e- (1/2100) x (780 +
R2= eR1= 0,689 x 100 = 68,9% R2= 0,597 x 100= 59,7 %
5 - O tempo médio entre falhas, mais conhecido como MTBF (Mean Time
Between Failures), é o indicador principal da manutenção da máquina. Quais os
dados necessários para realizar o cálculo?
C- Tempo total de operação; número de OS; parada de máquina.
7 - Qual indicador abaixo nos mostra o “tempo médio entre falhas” das
máquinas na minha empresa.
D- MTBF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS