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Gestão de Ativos II:

Planejamento, Programação e Controle da


Manutenção
Especialização em Engenharia Clínica
Eng. Heitor Fagner, M.Sc.
heitor.fagner@gmail.com

PÚBLICA
APRESENTAÇÃO

Gerente Setorial de Planejamento e Controle da Manutenção das regiões Norte, Nordeste e


Sudeste na Petrobras Transportes SA - Transpetro, possui formação em técnico em mecânica
(CEFET-PE), engenharia mecânica (UPE), pós-graduação em gestão da manutenção (UFPE)
e mestrado em engenharia de produção (UFPE). Atua na área de manutenção há mais de 17
anos, passando por funções de execução, programação, planejamento, engenharia de
manutenção, supervisão e gerência.

Representante das regiões Norte e Nordeste na Associação Brasileira de Manutenção e


Gestão de Ativos – ABRAMAN para o biênio 2023/2025. A partir de setembro de 2023 irá
compor o quadro de professores da pós-graduação em Gestão da Manutenção na
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

https://www.linkedin.com/in/heitorfagner

PÚBLICA
O papel da manutenção na Gestão de Ativos

Articulação entre áreas no contexto da Gestão de Ativos: Adaptado da Norma ABNT: ISO 55000
PÚBLICA
O papel da manutenção na Gestão de Ativos
ESTÁGIO 5
GESTÃO
RUMO À EXCELÊNCIA OPERACIONAL
Excelência Operacional
DE
(Resultado)
ATIVOS

RCM
Simplificação ESTÁGIO 4
Equipamentos Engenharia de
Foco na Análise Confiabilidade
LCC
Confiabilidade RAM (Práticas Avançadas)
Integração
ESTÁGIO 3
Polivalência Manutenção Benchmarking TPM Excelência Organizacional
Externo
Produção (Integração)

Fonte: Adaptado de SAMI, 2008.


Manutenção Análise do Manutenção
preditiva Modo de Falha Proativa ESTÁGIO 2
Desenvolvimento Manutenção Proativa
Integração Histórico de
PdM – CMMS
das Habilidades
Equipamentos
(Efetividade)
Executantes
Processos de
Manutenção
Preventiva
Gerenciamento de CMMS – SAP/PM ESTÁGIO 1
Trabalho Manutenção Diária
Início e Planejamento e Execução e Revisão Gerenciamento (Eficiência)
Priorização do Programação do Trabalho do Material
Trabalho

PÚBLICA
Introdução
Revisão rápida:

1. Breve Histórico da Manutenção


2. Conceitos importantes
3. Tipos de manutenção
4. Definição de estratégias de manutenção
5. O PPCM no organograma da manutenção

PÚBLICA
Breve Histórico da Manutenção
E VOLUÇÃO H ISTÓRICA DA M ANUTENÇÃO
Primeira Segunda Terceira Quarta
Geração Geração Geração Geração

1940 1960 1980 2011

▪ Conserto após avaria. ▪ Maior disponibilidade das ▪ Gestão dos riscos aplicada
instalações. ▪ Maior disponibilidade e aos ativos.
▪ Maior vida útil dos confiabilidade das ▪ Confiabilidade humana.
equipamentos. instalações. ▪ Novos métodos preditivos.
A produtividade não era ▪ Custos menores. ▪ Maior segurança. ▪ Acuracidade na medição e
prioritária. ▪ Melhor qualidade dos na demonstração de
produtos. resultados.
▪ Ausência de danos ao meio- ▪ Maior disponibilidade e
Preventiva ambiente. confiabilidade das
Corretiva ▪ Maior vida útil dos instalações.
Intervenções com intervalos
Reparo após falha equipamentos. ▪ Maior segurança.
fixos
▪ Maior efetividade de custos. ▪ Melhor qualidade dos
Surge a necessidade do produtos.
Preditiva - Monitoramento da ▪ Ausência de danos ao meio-
PCM.
condição ambiente.
Do meado para o final desta
Não existia PCM. A Detectiva – Busca de falha ▪ Maior vida útil dos
fase o custo da manutenção oculta equipamentos.
Manutenção era
se tornou mais relevante em ▪ Maior efetividade de custos.
executada, em geral, pelo O avanço da informática
comparação com outros
mesmo efetivo da permitiu o desenvolvimento de
custos operacionais. Esse
Operação softwares para o PCM, o que Gestão de Ativos: o que o ativo
fato fez aumentar a
possibilitou ganho para PCM, pode fazer pela empresa?
importância do PCM como
além de reduzir os encargos Ciclo de vida completo do projeto
meio de se obter ganhos. burocráticos dos executantes ao descarte, extrapolando a
de manutenção. atuação da manutenção
PÚBLICA
Conceitos importantes

?
O que é
manutenção
“ combinação de todas as ações técnicas e
administrativas, incluindo as de
supervisão, destinadas a manter ou
recolocar um item em um estado no qual
possa desempenhar uma função

Fonte: ABNT, 2011.


requerida.

?
Qual o objetivo
da manutenção

PÚBLICA
“ Manter os ativos conforme projeto ou em
condições aceitáveis

Fonte: adaptado de GULATI, 2013.



Conceitos importantes

Disponibilidade
Capacidade de um item estar em
condições de executar uma certa
função em um dado instante ou
durante um intervalo de tempo
determinado, levando-se em conta os
aspectos combinados de sua
confiabilidade, mantenabilidade e
suporte de manutenção, supondo
que os recursos externos requeridos
estejam assegurados.

Nota: O termo “disponibilidade” é


usado como uma medida do
desempenho de disponibilidade.

PÚBLICA
Conceitos importantes

Função do equipamento e/ou sistema

PÚBLICA
Conceitos importantes

Função do equipamento e/ou sistema

Funções Primárias: Motivo pelo qual o equipamento foi adquirido pela empresa

Transportar 5 pessoas a uma velocidade de 150 km/h.

Funções Secundárias: Outras funções desempenhas pelo equipamento

Transportar as pessoas com conforto.


Carregar X kg de bagagem.
Indicar a quantidade de combustível.
PÚBLICA
Conceitos importantes

Funções secundárias

PÚBLICA
Conceitos importantes

Qual é a
diferença entre
defeito e falha
?
PÚBLICA
Conceitos importantes

Segundo a NBR 5462:


Defeito - Qualquer desvio de uma característica de um item em
relação aos seus requisitos. Notas: a) Os requisitos podem, ou
não, ser expressos na forma de uma especificação. b) Um defeito
pode, ou não, afetar a capacidade de um item em desempenhar
uma função requerida.

Falha - Término da capacidade de um item desempenhar a


função requerida. Notas: a) Depois da falha, o item tem uma
pane. b) A “falha” é um evento, diferente de “pane” que é um
estado. c) Este conceito, como definido, não se aplica a itens
compostos somente por software.

Pane - Estado de um item caracterizado pela incapacidade de


desempenhar uma função requerida, excluindo a incapacidade
durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas,
pela falta de recursos externos. Nota: uma pane é geralmente o
resultado de uma falha de um item, mas pode existir sem uma
falha anterior.
PÚBLICA
Conceitos importantes

Ao não atender 100% das suas


funções requeridas, o item se
encontra em falha. A definição do
momento da perda da confiabilidade
é importante, pois estabelece o
término das ações preventivas sobre
o equipamento.

O surgimento da “falha” é o divisor


de águas entre a manutenção
Falha catastrófica
corretiva e preventiva.

Nesta visão, toda ação de


Confiabilidade
manutenção realizada antes da
falha, inclusive ações para correção
É a capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob de defeitos, são preventivas. Já as
condições especificadas, durante um intervalo de tempo (NBR 5462-1994). ações de manutenção após o
surgimento da falha são corretivas.
Segundo Gulati e Rameshi (2013): Confiabilidade é a Probabilidade de um
item desempenhar com sucesso as suas funções, dentro de condições
especificadas num determinado intervalo de tempo.
PÚBLICA
Conceitos importantes

A visão de que a manutenção


corretiva ocorre apenas a partir da
falha funcional (pane) é retratada na
NBR 5462, porém é considerada
defasada.

Normas internacionais, como a ISO


14.224 e a SMRP (Society for
Maintenance and Reliability
Professionals), por exemplo, indicam
que toda ação após o defeito é
manutenção corretiva, sendo
diferenciada entre corretiva planejada
e corretiva não-planejada
(emergencial).

PÚBLICA
Conceitos importantes

Falha Total: Completa ausência da função

Não transportar pessoas com conforto

Falha Parcial: Degradação parcial do nível de desempenho esperado

Transportar 5 pessoas a uma


velocidade inferior a 150 km/h

PÚBLICA
Conceitos importantes

Falha Potencial: Condição detectável que indica que a falha funcional está prestes a
ocorrer

PÚBLICA
Conceitos importantes

Falha Evidente: Falha visível para a equipe de operação em condições normais

Falha Oculta: Falha que não é possível detectar pelos operadores em condições
normais

Suscetível a Falha
Oculta

PÚBLICA
Conceitos importantes

Manutenção Planejada
Manutenção organizada e efetuada com
previsão e controle, a manutenção
preventiva sempre é planejada, enquanto
a manutenção corretiva pode ou não ser
planejada.

Manutenção por Ocasião


Consiste em efetuar consertos em um item
que fica parado por falta de material ou
manutenção preventiva, objetivando
aproveitar o tempo de parada e aumentar
a disponibilidade.

Manutenção Programada
Manutenção executada de acordo com um
programa preestabelecido (ABNT 5462-
1994).

PÚBLICA
Estrutura típica de Manutenção
Vantagens de uma estrutura centralizada são:

a) Otimização do emprego de recursos;


b) Maior controle dos custos de manutenção;
c) Padronização dos processos;
d) Acompanhamento padronizado dos equipamentos e Formas de organização da manutenção (ABRAMAN, 2013).
suas falhas;
e) Agrupamento adequado de investimentos de maior
envergadura;
f) Melhoria na gerência dos recursos.
Vantagens de uma estrutura descentralizada são:

a) Delegação de responsabilidade aos supervisores;


b) Relacionamento mais próximo com o cliente dos
serviços; Formas de organização da manutenção (ABRAMAN, 2017).
c) Melhor gestão devido a equipes menores e
multidisciplinares;
d) Eficácia e rapidez nas intervenções.

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Estrutura típica de Manutenção
Na estrutura de um departamento de
manutenção, é nítida a presença de três áreas
de atuação:
(1) o Planejamento e Controle da Manutenção
(PCM);
(2) Engenharia da Manutenção;
(3) Execução da Manutenção.
Níveis hierárquicos da manutenção (ABRAMAN, 2013).

Organograma tradicional de um departamento de Manutenção


PÚBLICA
Estrutura típica de Manutenção

PÚBLICA
Fonte: www.engeteles.com.br
O macroprocesso da função manutenção

PÚBLICA
Organização da Manutenção

1. Cadastro da planta industrial


2. Tagueamento
3. Codificação de equipamentos
4. Definição de criticidade de equipamentos
5. Fluxograma de serviços
6. Ordens de serviço

PÚBLICA
Cadastro da planta industrial e tagueamento

Uso/Localização Subdivisão do Equipamento


PÚBLICA
Cadastro da planta industrial e tagueamento

Taxonomia de
um Equipamento

Indústria (1)

Categ. de Negócio (2)

Instalação (3)

Planta/Unidade (4)

Uso/Localização Seção/Sistema (5) Local da Instalação

Subdivisão do Unidade de Equipamento (6) Equipamento Pai


Equipamento Equipamento Filho
Subunidade (7)

Componente/Item Manutenível (8)

Parte (9)

PÚBLICA
Cadastro da planta industrial e tagueamento

Também é recomendável
termos um tag Nível V, para
a oficina, pois poderão ser
movimentados vários
equipamentos para este
endereço em decorrência
da necessidade de uma
recuperação mais
demorada dos mesmos.

PÚBLICA
Cadastro da planta industrial e tagueamento

PÚBLICA
Cadastro da planta industrial e tagueamento

A palavra inglesa Tag significa etiqueta de identificação, e


o termo Tagueamento, nas indústrias de transformação,
representa a identificação da localização das áreas
operacionais e seus equipamentos. Cada vez mais torna-
se necessária tal localização, devido à necessidade dos
controles setorizados, bem como à atuação organizada da
manutenção.

PÚBLICA
Tagueamento e codificação dos equipamentos

O tagueamento é a base da organização da manutenção, pois ele será o mapeamento da unidade fabril,
orientando a localização de processos, e também de equipamentos para receber manutenção. Fazendo uma
analogia, podemos dizer que é o endereçamento das residências dos nossos subconjuntos em cidade,
bairro, rua e casa.
Já o código do equipamento pode ser comparado com o CPF, ou seja, indica de forma inequívoca um
equipamento específico que pode estar atrelado a um tag num dia e em outro ser substituído ou realocado.

PÚBLICA
Definição de criticidade de equipamentos

Classificação ABC
Na classificação ABC para criticidade de ativos físicos recomendados pelo Japan Institute of Plant Maintenance
(1995), utiliza-se um algoritmo de decisão (figura abaixo), onde o impacto da indisponibilidade do ativo é
avaliado com base em critérios que direcionam a classificação final em níveis de criticidade “A”, “B” e “C”.

É importante ressaltar que a avaliação é realizada sobre o


Tag e não no código do equipamento e os valores
PÚBLICA
propostos devem ser adequados a cada empresa
Definição de criticidade de equipamentos e estratégia de manutenção

As melhores práticas de mercado


sugerem que menos de 20% dos
ativos sejam classificados como
críticos. Caso contrario, é
necessário o “REPROJETO” das
instalações

PÚBLICA
Definição de criticidade de equipamentos
Adaptação dos critérios e algoritmo de
decisão indicados pelo JIPM (1995)

PÚBLICA
Definição de criticidade de equipamentos
Esta adaptação foi proposta por Helmann
(2008), que considerou os seguintes
entendimentos para os critérios “Gravidade”,
“Urgência” e “Tendência” para fins de análise
de criticidade de ativos físicos:

1. Gravidade: relacionada aos possíveis


efeitos no médio e/ou longo prazo no caso
da ocorrência de uma falha e o seu
impacto sobre o processo, colaboradores
e resultados;

2. Urgência: relacionada diretamente ao


tempo disponível para solução da falha;

3. Tendência: relacionada à possibilidade de


um problema agravar-se ou reduzir sua
intensidade.

PÚBLICA
Fluxograma de serviços

Após a elaboração do tagueamento, devemos então definir o fluxo dos nossos serviços de manutenção,
ou seja, estabelecer regras organizacionais eficientes que possam canalizar os serviços provenientes dos
planos de manutenção, das inspeções “in loco”, das requisições das áreas de operação, e das corretivas
surgidas.

Fontes dos serviços de manutenção

PÚBLICA
Fluxograma de serviços

Solicitações de Serviço

Modelo de solicitação de serviço

PÚBLICA
Fluxograma de serviços

Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço oriunda de Plano de Manutenção

Quanto à periodicidade os planos são


divididos em:

Faixa de Tempo - Quando o período para


a geração da OM é definido em dias.

Faixa de Utilização - Quando o período é


definido por um valor de utilização,
calculado através do contador do
equipamento, podemos trabalhar neste
caso com contadores do tipo horímetro ou
hodômetro.

Ambos - Neste caso o controle será tanto


por faixa de tempo, como por faixa de
utilização. A geração será definida pelo
controle que determinar a data mais
PÚBLICA próxima da OM.
Fluxograma de serviços

Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço oriunda de emergência

As melhores práticas
de mercado sugerem
que no máximo 5%
das demandas de
manutenção sejam
oriundas de panes em
equipamentos.

PÚBLICA
Fluxograma de serviços

Ordem de Manutenção ou Ordem de Serviço oriunda rotas de inspeção ou testes

PÚBLICA
Ordens de Manutenção ou de Serviço
Fases básicas das ordens:
Não Iniciada
É o primeiro estado da Ordem; quando da sua abertura
a mesma ficará aguardando uma data para execução.
Neste estado a OM não tem apontado nenhum
histórico, HH ou material.
Programada
No momento em que uma Ordem é programada, ou
seja, é definida a data para sua execução, ela passa
para este estado, podendo receber apontamentos.
Iniciada
É a Ordem que já foi programada pelo menos uma vez,
e que tenha recebido algum tipo de apontamento, mas
que ainda possua alguma pendência para sua
execução.
Suspensa
Quando a OM requerer alguma ação externa, para a
sua execução, podemos suspendê-la até tal ação ser
tomada.
Encerrada
Se a execução do trabalho for completada com
sucesso, encerraremos a OM, sem nenhuma
pendência, e com todos os seus apontamentos.
PÚBLICA
Ordens de Manutenção ou de Serviço

PÚBLICA
Ordens de Manutenção ou de Serviço

PÚBLICA
Fluxo básico de solicitações de serviços e ordens de manutenção

Iniciar Aprovar
Sup. Manutenção Programação da Planejar
Cliente interno Manutenção

Analisar SS
Criar Ordem de Planejar Datas
Manutenção Estimar Recursos
Criar SS Aprovar SS

Executar Mantenedor Registrar Encerrar


Mantenedor Supervisor da
Manutenção

Executar o serviço
Registrar HH Confirmar Encerrar
Registrar Material Ordem Ordem

Analisar Concluir
Analisar dados e propor melhorias PCM e/ou Engenharia de Cliente interno
Analisar indicadores e atuar nos Manutenção

equipamentos conforme prioridade

Analisar dados
PÚBLICA Concluir nota
Cadastros e dados necessários
para o PPCM

1. Características técnicas dos equipamentos Análise de Conteúdo


2. Materiais para manutenção
3. Matriz de prioridade
4. Histórico de manutenção
5. Equipes de manutenção e suas especialidades
6. Arquivamento de desenhos e catálogos

PÚBLICA
Características técnicas dos equipamentos Análise de Conteúdo
O planejamento deverá possuir, vinculado a cada equipamento, um arquivo
com suas características técnicas: especificações, desenhos, etc. É comum
que o sistema computadorizado de gerenciamento da manutenção possua
um campo para registro dessas informações.

A base para documentação das Características, são as Folhas de


Especificação (FE).

As informações contidas na FE devem ser divididas em um cabeçalho,


onde se encontrará dados internos do PCM (Código Equipamento, Nº da
FE, etc.), garantindo assim a rastreabilidade do equipamento; dados
técnicos constando as características de operação; materiais de construção
indicando a constituição dos itens; dimensões abordando o desenho do
equipamento com a apresentação clara de suas medidas; e por último, a
lista dos itens sobressalentes com a referência do fabricante
acompanhada, se existente, do código de estoque do almoxarifado da
empresa

PÚBLICA
Materiais para manutenção

O pontapé inicial para a formação do estoque


para a manutenção é a definição da forma a
seguir na inclusão de um novo item, que
deve observar uma análise da área
mantenedora e dos suprimentos da empresa,
analisando pontos como:
a) Grau de risco do item para o processo;
b) Custo do material;
c) Tempo de vida útil;
d) Fornecedores (interno ou externo);
e) Demanda da área, verificada através da
observação do consumo do item por
intermédio de débito direto.

PÚBLICA
Materiais para manutenção

Classificação quanto ao Grau de risco do item para o processo:

Vital - São materiais que param equipamentos estratégicos para a produção, proporcionando perda de
disponibilidade, afetam a qualidade do produto final, ou garantem condições de segurança à maquinaria e, por
conseguinte, ao trabalhador.

Semivital - São materiais secundários, que garantem eficiência à planta, mas por si só não proporcionam os
riscos classificados como Vital.

Não-vital - Materiais de equipamentos que possuem stand-by devem receber esta classificação.

De risco extremo - Materiais que são vitais para o processo têm difícil aquisição e não existe forma de buscar
alternativas internas.

Previsível - Material cuja aplicação pode ser previsível com antecedência mínima de 90 dias.

Imprevisível — Material que não proporciona possibilidade de se ter com segurança a época certa de sua
aplicação; esta data varia de um tempo acima de 3 meses da data de necessidade prevista.

PÚBLICA
Materiais para manutenção

Ferramentas de gerenciamento de materiais


Várias ferramentas são comumente implantadas
em organizações para o gerenciamento de
materiais. Dentre elas:

• Controle de inventário estatístico


• Entrega just-in-time
• Classificação de inventário
• Análise ABC
• Contagem do ciclo de inventário
• Parcerias de fornecedores
• Estoque em consignação

PÚBLICA
Materiais para manutenção

1. Rate of Use (ROU) – Número que representa a taxa em que os materiais são retirados do estoque para
aplicação.
2. Lead Time (LT) - O tempo decorrido entre encomendar o material até que ele seja recebido em estoque.
3. Minimum Inventory (MIN) – Quantidade de peças sobressalentes mínima indicada pela engenharia de
manutenção. O ideal é que seja zero, sendo positiva somente em itens mais estratégicos.
4. Reorder Point (ROP) - Nível de estoque em que uma ordem de reabastecimento deve ser gerada de forma
que o material seja recebido no momento em que o nível de estoque atinge o mínimo de segurança. O
cálculo é: ROP = MIN + (ROU x LT)
5. Economic Order Quantity (EOQ) – Quantidade de sobressalentes que devem ser adquiridos a cada
ordem de compra de forma a atingir o máximo de estoque indicado pela engenharia de manutenção.

PÚBLICA
Matriz de prioridade

Como priorizar serviços? O que fazer primeiro? Na manutenção industrial a resposta desta pergunta não é
fácil, pois as variáveis circunstanciais que influem no dia-a-dia de uma equipe mantenedora não são poucas.
Para facilitar a tomada de decisão, muitas empresas utilizam a Matriz de Prioridade, que consiste na
combinação da Criticidade do equipamento e o Nível de urgência do serviço.

PÚBLICA
Histórico de manutenção
A ISO 14.224 define um conjunto de dados mínimos que devem ser registrados para cada falha de equipamento. Esses dados são
divididos em duas categorias principais: dados básicos e dados adicionais.

Os dados básicos incluem:


• Identificação do equipamento: nome do equipamento, número de identificação, localização, etc.
• Identificação da falha: descrição da falha, data da falha, tempo de operação desde a última falha, etc.
• Consequências da falha: duração da parada, tipo de consequência (perda de produção, dano ambiental, etc.), etc.
• Causas da falha: causa raiz da falha, mecanismo de falha, fatores contribuintes, etc.
• Ações corretivas: ações tomadas para corrigir a falha, data da correção, custos associados, etc.

Os dados adicionais incluem informações que podem ser relevantes para a análise da falha, mas que não são estritamente
necessárias. Esses dados incluem:

• Informações operacionais: condições de operação no momento da falha, dados de processo, etc.


• Informações de manutenção: histórico de manutenção, dados de inspeção, etc.
• Informações do ambiente: condições ambientais que possam ter contribuído para a falha, como temperatura, umidade,
corrosão, etc.
• Outras informações: quaisquer outras informações relevantes para a análise da falha.

A coleta e registro desses dados é importante para a análise e gestão da confiabilidade dos equipamentos, permitindo a
identificação de padrões de falhas, causas raiz comuns e oportunidades de melhoria da confiabilidade.

PÚBLICA
Histórico de manutenção
Exemplos de Sintomas das falhas
O reporte das informações concernentes aos serviços de (Modos de falha)
manutenção possui uma grande importância no gerenciamento
de um processo produtivo, pois com um banco de dados
organizado que nos permita uma pesquisa rápida por: Data,
Tag, Equipamento, Elemento, Causa, Sintoma e Intervenção,
conseguiremos acompanhar toda a trajetória de um
equipamento, e das nuanças que o cercam; desta forma
teremos uma poderosa arma de pesquisa nas mãos para
análise com exatidão de dados que nos guiarão em projetos de
engenharia, estudos para possíveis trocas de fornecedores de
sobressalentes, melhoria da mantenabilidade e, principalmente,
decisões baseadas em fatos mensuráveis.

Os termos que compõem a lista de cada campo devem receber


um código, e com isso quando do encerramento da OM será
informada a Causa (motivo da intervenção), Sintoma (efeito
resultante no maquinário) e a Intervenção (solução dada).

PÚBLICA
Histórico de manutenção
Exemplos de Intervenções Exemplos de Causas da falha
(Ações de correção) (Mecanismos de falha)

PÚBLICA
Histórico de manutenção

Dados Catálogo de Falhas


Impacto Segurança da planta
Impacto Operação da Planta
Impacto Funcionamento do equip.
Duração da parada
Local de instalação / Equipamento pai
Modo de falha
Mecanismo de falha
Parte de objeto
Causa da falha
Método de detecção
Atividades de manutenção

PÚBLICA
Histórico de manutenção

PÚBLICA
Histórico de manutenção
Alguns exemplos de bancos de dados de falhas em equipamentos hospitalares incluem:

FDA Medical Device Reporting Database: é um banco de dados mantido pela Food and Drug Administration
(FDA) dos Estados Unidos que registra relatórios de problemas com equipamentos médicos, incluindo falhas e
defeitos. O banco de dados é público e pode ser acessado por qualquer pessoa.

ECRI Institute’s Health Devices System: é um banco de dados de dispositivos médicos que inclui relatórios de
incidentes, alertas de segurança, recall de produtos e outros recursos para ajudar a identificar e evitar riscos
de falhas de equipamentos médicos.

Medical Device Safety Information (MDSI) System: é um banco de dados mantido pela Agência Europeia de
Medicamentos (EMA) que reúne informações de relatórios de falhas e incidentes com dispositivos médicos em
toda a Europa. O sistema é acessado apenas por profissionais de saúde e autoridades regulatórias.

AAMI’s Medical Device Problem Reporting Program: é um programa da Associação para o Avanço da
Instrumentação Médica (AAMI) que permite que os usuários de equipamentos médicos relatem problemas e
falhas de equipamentos médicos. As informações coletadas são usadas para fornecer recomendações e
diretrizes para melhorar a segurança dos dispositivos médicos.

PÚBLICA
Equipes de manutenção e suas especialidades

O cadastro de equipes e suas especialidades objetiva se ter um banco de dados necessário para o correto
dimensionamento de pessoal, facilitando desta forma a programação dos serviços, pois, ao sabermos quem
está disponível para o trabalho, poderemos liberar (OMs) de forma orientada.

A equipe de manutenção é o agrupamento de técnicos mantenedores com as mesmas características, por


exemplo, equipe mecânica e equipe eletroeletrônica. Abaixo estão exemplos de codificações para as equipes:

PÚBLICA
Arquivamento de desenhos e catálogos

O objetivo de estabelecer um sistema de codificação de documentos técnicos visa:


• Uniformizar os critérios e métodos de numeração, de documentos técnicos originados por Projetistas e
Consultorias contratadas, fornecedores e áreas internas;
• Permitir a ordenação do arquivo, em uma sequência lógica;
• A utilização de sistemas computadorizados de Controle de Documentos Técnicos.

Tipos de documentos

Exemplo de padrão para codificação de projetos


PÚBLICA
As atribuições da manutenção

1. Engenharia de manutenção
2. Planejadores
3. Programadores
4. Executantes
5. Supervisores
6. Gerente de manutenção

PÚBLICA
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO:

Análise de indicadores de desempenho, dados de manutenção e de


confiabilidade
➢ qualidade dos dados;
➢ otimizar os planos de manutenção (periodicidades e tarefas);
➢ revisar os tempos planejados para as manutenções
preventivas/preditivas;
Engenharia ➢ analisar a efetividade das intervenções;
➢ adequabilidade dos estoques (valores, atendimento e utilização);
➢ identificar problemas crônicos ou recorrentes (acima dos valores de
de referência);
➢ Realizar estudos de otimização dos custos de manutenção.

Manutenção Engenharia de Confiabilidade e Análise de Falhas


➢ conduzir os estudos de MCC;
➢ utilizar-se das metodologias de análise e solução de problemas;
➢ suporte aos diversos usuários quanto ao correto entendimento das
normas aplicáveis (ISO 14.224, por exemplo) e análise do
preenchimento dos catálogos de falha;
➢ Realizar estudos de ciclo de vida dos equipamentos.

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

DADOS
Atributos da Confiabilidade
– MTTR: Tempo Médio para Reparo (Mean
Entrada de Dados
MODELO CMMS, SAP, ... Time To Repair)
MATEMÁTICO

Banco de Dados Banco de Dados – MTTF: Tempo Médio para Falhar (Mean
de Manutenção de Confiabilidade
Time To Failure)
ANÁLISE DO
DESEMPENHO

– MTBF: Tempo Médio Entre Falhas (Mean


Time Between Failure)
INFORMAÇÕES
PRECISAS
– Distribuição de probabilidade de falha /
reparo
DECISÕES
ESTRATÉGICAS
– TAXA DE FALHA

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade
AnálisededeVida
Análise de Dados dados de vida
Confiabilidade &
Mantenabilidade
Análise de Dados de Vida

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Probabilidad - Weibull
99,000
Probabilidade-Weibull
C B @90% B ilateral [R ]

Ordens de Serviço 90,000


C omponente
Weibull-2P
M LE SR M M ED FM
F=28/S=2
Pontos de Dados
Pontos Sus pens os
Linha de Probabilidade
LC -II Superior
LC -II Inferior

50,000

Desconfiabilidad, F(t)
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Confiabilidad vs. Tiempo
1,000
C onfiabilidade
C B @90% B ilateral [T ]

C omponente\C omponente
Weibull-2P
10,000 M LE SR M M ED FM
F=28/S=2
Pontos de Dados
Pontos Sus pens os
0,800 Linha da C onfiabilidade
LC -I Superior
5,000 LC -I Inferior

Confiabilidad, C(t)=1-F(t)
0,600

26/8/2008
09:47:37
1,000
100,000 1000,000 10000,000
Tie mpo, (t)
=   =  0,400

0,200

26/8/2008
09:48:50
0,000
0,000 600,000 1200,000 1800,000 2400,000 3000,000
Tie mpo, (t)
C omponente\C omponente:
=   = 

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade
Análise de degradação
Medição ID Medição ID
Medição Horas Medição Horas
(mm) Escova (mm) Escova
1ª 0 15,1 1 1ª 0 14,9 5
2ª 720 14,5 1 2ª 720 14,2 5
3ª 1440 13,5 1 3ª 1440 13,1 5
4ª 2160 11,5 1 4ª 2160 10,9 5
5ª 2880 9,5 1 5ª 2880 9,1 5
1ª 0 15,2 2 1ª 0 15,2 6
2ª 720 14,3 2 2ª 720 14,4 6
3ª 1440 13,2 2 3ª 1440 13,4 6
4ª 2160 11,6 2 4ª 2160 11,1 6
5ª 2880 9,2 2 5ª 2880 9,3 6
1ª 0 15 3 1ª 0 15,2 7
2ª 720 14,6 3 2ª 720 14,4 7
3ª 1440 13,4 3 3ª 1440 13,3 7
4ª 2160 12 3 4ª 2160 12,2 7
5ª 2880 9,8 3
1ª 0 15,3 4
2ª 720 14,6 4
3ª 1440 13,8 4
4ª 2160 11,2 4
Medições de Desgaste 5ª 2880 9,7 4

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Função Densidade de Probabilidade R eliaSoft Weibull++ 7 - www.R eliaSoft.com
0,002
Pdf
Degradação vs Tempo
Data 1 20,000
Weibull-3P A jus te Linear
M LE SR M M ED FM
F=7/S=0
Linha da Pdf
1
0,002 Dados
Degradação

2
Dados
Degradação
16,200
0,001
3
Dados
Degradação
f(t)

R eliaSoft Weibull++ 7 - www.R eliaSoft.c om.br


Confiabilidad vs. Tiempo
1,000
4
C onfiabilidade
8,000E-4 C B @90% B ilateral [R ]
Dados
Degradação
Data 1
Weibull-3P
5
M LE SR M M ED FM
F=7/S=0
12,400 Dados
Pontos de Dados
Degradação

Degradação
Linha da C onfiabilidade
0,800 LC -II Superior
4,000E-4 LC -II Inferior
6
Dados
Degradação
C laudio Spano
7
Confiabilidad, C(t)=1-F(t)

R eliaSoft B ras il
16/5/2006
0,600 11:19:48 Dados
0,000
5000,000 5600,000 6200,000 6800,000 7400,000 8000,000 8,600 Degradação
Te mpo, ( t)
=   =  =  C rítico

0,400

4,800
0,200

0,000
0,000 1800,000 3600,000
Tie mpo, (t)
5400,000 7200,000
26/8/2008
10:24:35
9000,000
Análise de Dados de Vida 1,000
C laudio Spano
R eliaSoft B ras il
16/5/2006
10:59:16
=   =  =  0,000 2400,000 4800,000 7200,000 9600,000 12000,000
Te mpo, (t)

Curvas de Confiabilidade PÚBLICA Projeção das Falhas


Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

Qual é a melhor
estratégia de
manutenção para
esse projetor?

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

Qual é a melhor
estratégia de
manutenção para
esse projetor?

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

A Eng. Confiabilidade nos fornece:

• Qual é a expectativa de vida do produto?

• Quantas falhas são esperadas em um dado intervalo de


tempo?

• Quanto vai nos custar para reparar as falhas e para manter o


sistema?

• Como reduzirmos custo?

• O que fazer para evitar as falhas?

• Quais sobressalentes são necessários ter em estoque?

• Qual o intervalo ótimo para realizar alguma tarefa de


restauração?

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

ANALOGIA – PROCESSOS DE MANUTENÇÃO

FERRAMENTA

RESULTADOS

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

PÚBLICA
Cálculo do tempo de substituição de um componente

PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

MCC – MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE

• É um método estruturado para estabelecer a melhor


estratégia de manutenção para um dado sistema ou
equipamento dentro de um contexto operacional
preservando a segurança das pessoas e o meio
ambiente.

• Assim como a TPM, a RCM procura incorporar todos os


métodos e técnicas de manutenção: preventiva,
preditiva, detectiva; além de incorporar ferramentas de
análise, como a FMEA e modelagem estatística.
PÚBLICA
Resumo sobre Engenharia de Manutenção e Confiabilidade

SENÃO...

PÚBLICA
Responsável por:
• Diretrizes de planejamento de manutenção;
• Implantação da estratégia de manutenção;
• Execução das atividades de Planejamento;
Planejamento • Planejamento de recursos;
e Controle da • Análise crítica dos resultados;
• Interface entre Engenharia de Manutenção,
Manutenção área operacional e confiabilidade;
• Melhoria do desempenho da manutenção
(revisão e otimização de planos de
manutenção e aumento da produtividade)

PÚBLICA
CONTROLE

 Identificação dos desvios.


 Comparação entre os ativos de duas áreas.
 Melhoria nos planos de manutenção.
 Otimização dos custos.
 Dimensionamento das equipes de
manutenção.
O QUE
(what)
Eng. Manutenção
objetivo, meta
ONDE POR QUE
(where) (why) POR QUE SERÁ FEITO?
local, departamento
5W2H motivo, benefício O QUE SERÁ FEITO?
Planejamento
QUANDO QUEM
(when) (who) COMO SERÁ FEITO?
data, cronograma responsável, equipe ONDE SERÁ FEITO?
QUANTO CUSTARÁ?
COMO QUANTO
(how Programação
(how)
much)
Atividades, processo custo ou quantidade QUEM FARÁ?
QUANDO FARÁ?
PÚBLICA
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção

PÚBLICA
Fonte: www.engeteles.com.br
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção

PÚBLICA
As três chave do PCM

Pessoas Processos Ativos

PÚBLICA
Fonte: www.engeteles.com.br
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção

EXEMPLO TÍPICO: TROCA DE PNEU

Lista de tarefas:

1- Levantar o carro (4 min)


2- Retirar parafusos (4 min)
3- Retirar roda (4 min)
4- Retirar estepe (3 min)
5- Montar estepe (8 min)
6- Guardar pneu (3 min)
7- Fechar porta malas (2 min)

PÚBLICA
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção
7
1 2 3 5
Fechar
Levantar Retirar Retirar Montar porta
o carro parafusos roda estepe malas
Roteiro João João João João João
(4 min) (4 min) (4 min) (8 min) (2 min)
1
Maria Retirar Guardar
(3 min) estepe 4 Maria pneu 6 Duração: 22 min
(3 min)
Qtd. Pessoas: 2
Trabalho: 44 min

1 2 3 4 5 6 7
Levantar Retirar Retirar Montar Guardar Fechar
Retirar
o carro parafusos roda estepe pneu porta
estepe
malas
Roteiro João João João João João João João
(4 min) (4 min) (4 min) (3 min) (8 min) (3 min) (2 min)
2
Duração: 28 min
Qtd. Pessoas: 1
Qual é o melhor
PÚBLICA roteiro?
Trabalho: 28 min
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção

Registro de Histórico por Ordens de Serviço

SAP

Valores Dados Dados de Progr. e


Defaults de Custos Dispon.de Capac.

Programação e
Listas de Tarefas Custos Plan.de Capacidade

2724.00
1200.00
124.00

4048.00

PÚBLICA
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção

PÚBLICA
Resumo sobre Planejamento e Controle da Manutenção

PÚBLICA
Planos de manutenção

1. Planos de inspeção
2. Rotas de lubrificação
3. Troca de itens por desgaste
4. Manutenções preventivas
5. Manutenções preditivas
6. MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

PÚBLICA
Planos de Manutenção

□ Plano de inspeções visuais;

□ Roteiros de lubrificação;

□ Monitoramento de características dos equipamentos;

□ Manutenção de troca de itens de desgaste;

□ Plano de intervenção preventiva.

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Probabilidade de um item
desempenhar com sucesso as suas
funções, dentro de condições
especificadas num determinado
intervalo de tempo.

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

• Desenvolvida no início da década de 70 pela indústria aeronáutica americana

• Amplamente empregada pelas forças armadas americanas e de outros países

• Atualmente utilizada em larga escala pela indústria nuclear nos EUA e na França

• Utilizada pela indústria do petróleo, principalmente na área offshore

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Confiabilidade é Dinheiro

Apesar da Confiabilidade ser uma metodologia


Matemática e Estatística sua aplicação em
produtos e equipamentos tem impacto direto no
Desempenho Financeiro das empresas.

“Engineering is the professional and systematic application of science to


the efficient utilization of natural resources to produce wealth”.
T. J. Hoover and J. C. L. Fish, 1941

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

ATRIBUTOS DE CONFIABILIDADE
–MTTR: Tempo Médio para Reparo (Mean Time To Repair)

–MTTF: Tempo Médio para Falhar (Mean Time To Failure)

–MTBF: Tempo Médio Entre Falhas (Mean Time Between Failure)

–Distribuição de probabilidade de falha / reparo

–TAXA DE FALHA

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

➢Tempo Médio entre Falhas (MTBF)


É a média aritmética dos tempos existentes entre o fim de uma falha (downtime) e
início de outra falha (uptime) em equipamentos reparáveis.

MTBF =
 downtime − uptime
ou MTBF =
1
Número _ de _ Falhas 
➢ Tempo Médio para Reparo (MTTR)
– É a média aritmética dos tempos de reparo de um sistema, de um equipamento ou de
um item dividido pelo número de intervenções.

MTTR =
 Tempos _ de _ reparo
Número _ de _ int ervenções
PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

MTBF = MTTF + MTTR


PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

➢Taxa de falha: falhas entre os sobreviventes por unidade


de tempo

K
=
N *T
Onde, K é o número de falhas
T é o período de tempo acumulado observado.
N é o número de equipamento observado

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

EXERCÍCIO
➢Oitocentos componentes hipotéticos
foram colocados num teste de vida. O
sistema foi observado por 30 horas
seguidas a intervalos de 3 horas e o
número de falhas foram anotados de
acordo com a tabela ao lado.

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

O QUE PODEMOS TIRAR DE CONCLUSÃO A PARTIR DESSA CURVA???

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

CURVA DA BANHEIRA
Taxa de falha elevada no início da vida: defeitos de fabricação, controle de qualidade pobre
Taxa de falha constante na vida útil: falhas randomicas
Taxa de falha crescente no fim da vida: wear-out (desgaste)
Burn-in: prevenir o usuário a exposição de falhas iniciais

Mortalidade
infantil
Envelhecimento
Vida útil

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Anos 50 Mais de 60 acidentes por


milhão de decolagens

???
Menos de 2 acidentes por
HOJE milhão de decolagens
PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

DOUGLAS DC-8 BOEING-747

* Intervalo de 20.000
horas
Inspeções Estruturais Inspeções Estruturais
4.000.000 HH MCC 66.000 HH

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

DOUGLAS DC-8 BOEING-747

* Intervalo de 20.000
horas
Revisão Programada (Preventiva) Revisão Programada (Preventiva)
339 itens MCC 7 itens

PÚBLICA
PADRÕES
MCC – Manutenção DE FALHA
Centrada em Confiabilidade

“Mortalidade
Envelhecimento
Infantil”

PÚBLICA
PADRÕES
MCC – Manutenção DE FALHA
Centrada em Confiabilidade

Padrão A - curva da banheira. Elevada ocorrência de falhas no início


de operação, seguido de frequência de falhas constante e, aumento
na frequência de falhas;

Padrão B - apresenta probabilidade constante de falha, seguida de


uma zona de acentuado desgaste no fim da sua vida útil;

Padrão C - apresenta um aumento lento e gradual da taxa de falha,


sem uma zona definida de desgaste;

Padrão D - mostra baixa taxa de falha quando o item é novo e sofre


posteriormente um rápido aumento da taxa de falha até um nível
constante;

Padrão E - mostra uma taxa de falha constante em qualquer período;

Padrão F - indica que uma maior probabilidade de falhas ocorre


quando o componente é novo ou imediatamente após restauração

PÚBLICA
MCC – Manutenção
CURVA Centrada em–Confiabilidade
DA BANHEIRA MCC
Quanto maior a idade do equipamento maior será a sua
probabilidade de falha?

Itens sujeitos a:
- fadiga;
- corrosão;
- desgaste.

Itens Complexos:
- Sensores
- Componentes
Eletrônicos

PÚBLICA
PADRÕES DE FALHA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Componentes sem vida útil característica

Manutenção Preventiva
Desnecessária

Por que?
- Falhas são aleatórias;

- Tarefas preventivas podem


introduzir a “mortalidade infantil”
em sistemas estáveis.

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

“Processo usado para determinar o


que deve ser feito para assegurar
que um ativo continue a cumprir
suas funções no contexto
operacional definido, preservando
a segurança das pessoas e o meio
ambiente”

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

● “Preservar a função” vs “preservar o equipamento”

● Envolvimento da operação, da manutenção, engenharia,


inspeção, segurança, usuário, comunidade + dados históricos

● Inclusão de tarefas tipo procura de falha e preditiva no plano de


Manutenção

● MCC: o que fazer, por que fazer e quando fazer

PÚBLICA
MCCBENEFÍCIOS DA MCCem Confiabilidade
– Manutenção Centrada

Maximizar Retorno
Alta Confiabilidade, alta disponibilidade, aumento de produção

Otimização de Custo
Mais manutenção pró-ativa, menos manutenção
corretiva

Sustentabilidade do Negócio
Aumento da capacidade de planejamentos, maior
previsibilidade de orçamento e operação mais estável

Gerenciamento de Riscos
Menor exposição à perdas e menor taxas de
acidentes

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Questões da MCC
Quais são as funções e padrões de desempenho de um ativo no
1 seu contexto de operação? (FUNÇÃO)
2 De que forma ele falha em cumprir suas funções? (FALHA)

3 Como se observa a falha? (MODO)

4 O que causa cada falha funcional? (CAUSA)

5 O que acontece quando ocorre cada falha? (EFEITO)

6 De que forma cada falha importa? (CONSEQUENCIAS)

7 O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha?

8 O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa pró-ativa
apropriada?
PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Modo de falha

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Efeitos da Falha - FMEA


Descreve o que acontece quando ocorre um modo de falha

EFEITO ≠ CONSEQUÊNCIA

“O que acontece” “Importância ou


gravidade da falha”
PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Severidade da Falha

Efeitos e
Criticidade da
Falha - FMECA

CRITICIDADE = Severidade X Frequência

Frequência

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Consequências
da Falha

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

Consequências Ambientais e de Segurança

Não há análise econômica


para escolha da tarefa

Estratégia de Decisão:
Realizar Tarefa
Reduz o risco
Tarefa de
a um nível
Manutenção
aceitável? Reprojetar

PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais

Afeta a produção se:


- Afeta a produção total;

- Afeta a qualidade do produto;

- Afeta o serviço de atendimento ao usuário;

- Aumenta os custos operacionais em adição aos


custos diretos de reparo.

PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais

Análise Econômica Custo da Falha Frequência da Falha


Fundamental

$ perda de produção

$ reparo da falha

PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais

EX.: Considere o seguinte sistema:

A bomba é controlada por uma chave de bóia que é ativada


quando o nível do tanque cai para 120.000 lts e uma que
desliga quando o tanque atinge 300.000 lts. Um alarme de
nível baixo está localizado justamente abaixo do nível de
120.000 lts.

Chave
Bóia
Alarme

PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais
Ex: 5h Chave
2h Bóia
Alarme

Parada: R$ 5.000,00 / hora


Modo de Falha:
MTBF Rolamento: 3 anos
O rolamento da
Custo Troca Rolamento: R$ 500,00 bomba travado
Tempo Troca Rolamento: 4 horas
Custo da Falha: R$ 10.000,00 (2h x R$ 5.000,00/h)
+
R$ 500,00 (custo do rolamento)
PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais
Ex: Continuação...
Tarefa Sob Condição: Verificar ruídos no rolamento
1 vez / semana

Sem interferência
no processo

Tempo Tarefa: 20 min


Custo da Tarefa: R$ 16,00 / verificação
Período da Análise: 3 anos (150 verificações)
Custo Total da Tarefa: R$ 2.400,00 (R$ 16,00 x 150 verif.)
PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais
Ex: Continuação...
RESUMO

Tarefa Preditiva viável economicamente


PÚBLICA
Consequências
MCC – Manutenção Operacionais
Centrada em Confiabilidade

Consequências Operacionais

Estratégia de Decisão:

Realizar Tarefa
Reduz a
probabilidade da
Tarefa de falha a um nível
Manutenção economicamente
aceitável? Não realizar
manutenção
programada

PÚBLICA
MCC –Consequências Não-Operacionais
Manutenção Centrada em Confiabilidade

Consequências Não-Operacionais

Envolve somente o custo de reparo da falha


Análise Econômica
Fundamental Custo da Falha Frequência da Falha

$ reparo da falha

PÚBLICA
MCC –Consequências Não-Operacionais
Manutenção Centrada em Confiabilidade

Consequências Não-Operacionais
5h
Chave Boia
Ex: 2h
Alarme

Modo de Falha:
Custo Troca Rolamento: R$ 500,00 O rolamento da
bomba A trava

Custo da Falha: R$ 500,00


Custo Tarefa sob Condição: R$ 2.400,00
PÚBLICA
MCC –Consequências Não-Operacionais
Manutenção Centrada em Confiabilidade

Consequências Não-Operacionais
Ex: Continuação...
RESUMO

Tarefa Preditiva não é viável economicamente


PÚBLICA
Consequências Não-Operacionais
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

IMPORTANTE: Para um análise mais crítica o custo


de danos secundários devem ser considerados

Estratégia de Decisão:
Realizar Tarefa
Reduz a
probabilidade da
Tarefa de falha a um nível
Manutenção economicament
e aceitável? Não realizar
manutenção
programada

PÚBLICA
Diagrama de Decisão
MCC – Manutenção – John
Centrada Moubray
em Confiabilidade

Diagrama de
Decisão –
John Moubray

PÚBLICA
MCC – Manutenção Centrada em Confiabilidade

PÚBLICA
Programação da manutenção

1. Carteira de serviços
2. Demanda de especialidades
3. Materiais e demais recursos necessários
4. Priorização das ordens de manutenção
5. Gráficos de Gantt e PERT-CPM

PÚBLICA
A carteira de serviços

PÚBLICA
A demanda de especialidades

Cada OM deve ter sua previsão de HH bem definida; isto quer dizer que, ao gerarmos uma ordem,
devemos prever na mesma quais as especialidades e quanto tempo das mesmas será necessário para a
efetiva resolução dos serviços.

Exemplos:
• 1 HH de Eletricista I, para desligar e religar o motor;
• 2 HH de Mecânico I, para desmontar, trocar o rolamento e montar o motor.

Materiais e demais recursos necessários

Além do HH de cada especialidade, as OM devem indicar todos os recursos necessários para execução
dos serviços. O mais comum são materiais, mas podem ter ferramentas e equipamentos também. Na etapa
de programação, todos os recursos devem estar previstos e providenciados.

PÚBLICA
Priorização das ordens de manutenção

Todas as Ordens de Manutenção receberão, no ato do seu cadastro, um critério de prioridade. A definição
de qual critério aplicar na ordem será fruto do consenso entre o cliente e o planejador.

Alguns exemplos de critérios possíveis de prioridade são:

Prioridade 0 - Será dado àqueles serviços que visem solucionar pendências de segurança, meio ambiente,
qualidade e produção, com tempo necessário para a solução menor que 14 dias;

Prioridade 1 - Será dado àqueles serviços que visem solucionar pendências de segurança, meio ambiente,
qualidade e produção, com tempo necessário para a solução maior que 14 dias e menor que 30 dias;

Prioridade 2 - Será dado àqueles serviços que visem solucionar pendências diferentes das de segurança,
meio ambiente, qualidade e produção, com tempo necessário para a solução menor que 30 dias, ou
qualquer pendência que possa ser eliminada com tempo maior que 30 dias.

PÚBLICA
Priorização das ordens de manutenção

No sentido de garantir uma flexibilidade


necessária à manutenção, a
programação deverá ser fechada
semanalmente, em uma reunião em que
devem estar presentes profissionais do
PCM, operação e supervisores de
manutenção; com isso as OMs a serem
realizadas na semana subsequente
serão fruto do consenso dos diversos
setores formadores da planta.

PÚBLICA
Exemplo de programação simplificada

PÚBLICA
Gráfico de Gantt

PÚBLICA
Gráfico de Gantt

PÚBLICA
PERT-CPM

PERT, Program Evaluation and Review Technique.


CPM - Critical Path Method

No método americano a rede é composta


por flechas (setas), que representam tarefas;
a cauda da mesma indica o início da
atividade, e a ponta da flecha, o final; os nós,
ou círculos, representam os eventos, e são
normalmente colocados no início e final de
setas.
Por último, temos as chamadas atividades
fantasmas, que são representadas por uma
flecha tracejada, e têm como objetivo indicar
a interdependência entre tarefas, de forma a
não sobrecarregar a rede; a atividade
fantasma não possui um valor de tempo.

PÚBLICA
PERT-CPM

PERT, Program Evaluation and Review Technique.


CPM - Critical Path Method

PÚBLICA
PERT-CPM

PERT, Program Evaluation and Review Technique.


CPM - Critical Path Method

No método francês a rede é composta por


setas, que indicam a dependência entre as
tarefas, e bloco que representa a atividades.
O tempo de duração de cada tarefa pode ser
colocado sob a seta, ou dentro do bloco que
a representa.

PÚBLICA
PERT-CPM

PERT, Program Evaluation and Review Technique.


CPM - Critical Path Method

1° A-C-G-H-L-M
duração de onze dias com folga total de seis dias.
2° A-C-I-J-L-M
duração de onze dias com folga total de seis dias.
3° A-B-D-E-F-G-H-L-M
duração de dezessete dias com folga total igual a zero.
4° A-B-D-E-F-I-J-L-M
duração de dezessete dias com folga total igual a zero.

PÚBLICA
Indicadores de manutenção

1. Principais indicadores de manutenção


2. Principais métricas para indicadores de manutenção
3. Benchmarking nacional e internacional em indicadores

PÚBLICA
Principais indicadores de manutenção

Exemplos de indicadores chamados de “índices de Classe Mundial”; tal denominação encontra justificativa
no fato de que a maioria dos países do ocidente os utiliza; são eles:

I- MTBF - Mean Time Between Failures, no Brasil conhecido como TMEF - Tempo Médio Entre Falhas.

II - MTTR - Mean Time To Repair, ou TMR - Tempo Médio de Reparo.

III - TMPF - Tempo Médio Para Falha.

IV - Disponibilidade Física da Maquinaria.

V - Custo de Manutenção por Faturamento.

VI - Custo de Manutenção por Valor de Reposição.

PÚBLICA
Principais indicadores de manutenção

Além dos índices Classe Mundial, também destacamos outros oito indicadores, visto sua importância,
podendo os mesmos comporem o controle de um PCM.

I - Backlog.

II - Retrabalho.

III - índice de Corretiva.

IV - índice de Preventiva.

V - Alocação de HH em OM.

VI - Treinamento na Manutenção.

VII - Taxa de Frequência de Acidentes.

VIII - Taxa de Gravidade de Acidentes.

PÚBLICA
Principais indicadores de manutenção
• Benchmark ABRAMAN

PÚBLICA
Principais indicadores de manutenção

Resultados benchmark apresentados, no ano


de 2008, no International Workshop World
Class Maintenance, realizado pela
ABRAMAN, em Minas Gerais.

Resultados benchmark apresentados pela US Gypsum Corporation

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Principais indicadores de manutenção

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Principais indicadores de manutenção

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Principais indicadores de manutenção

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Principais indicadores de manutenção

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Sistemas informatizados de
Planejamento e Programação
1. Objetivos de um sistema de manutenção
2. Requisitos para escolha de um sistema

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Sistemas Informatizados para o Planejamento e Programação da Manutenção

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Sistemas Informatizados para o Planejamento e Programação da Manutenção

OBJETIVOS DE UM SISTEMA DE MANUTENÇÃO

□ Organizar e padronizar os procedimentos ligados aos serviços de manutenção, tais como: solicitação
de serviços, programação de serviços e informações provenientes do banco de dados;

□ Facilitar a obtenção de informações da manutenção, por exemplo, custo do equipamento, performance,


características técnicas, etc;

□ Gerenciar a estratégia de manutenção através dos planos preventivos, de forma a garantir que as
tarefas planejadas sejam automaticamente emitidas em forma de Ordem de Manutenção;

□ Aumentar a produtividade da manutenção através de informações, otimização de mão-de-obra e/ou


priorização dos serviços;

□ Controlar o estado dos equipamentos;

□ Fornecer relatórios de histórico dos equipamentos, bem como de índices consolidados, como backlog,
índice de corretiva, MTTR, etc.

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Sistemas Informatizados para o Planejamento e Programação da Manutenção

REQUISITOS PARA A ESCOLHA DE UM SISTEMA

□ Plataforma Operacional
□ Relação Amigável
□ Integração com Outros Módulos
□ Performance
□ Rastreabilidade;
□ Interface com Materiais
□ Assistência Técnica
□ Rotinas Básicas
□ Possibilidade de customização

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REFERÊNCIAS
• VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM, Planejamento e Controle de Manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. ISBN 85-
7303-370-3

• PALMER, Richard Doc. Maintenance Planning and Scheduling Handbook, 2 edição. Nova York: McGraw-Hill, 2006. DOI:
10.1036/0071457666

• GULATI, Ramesh. Maintenance and Reliability Best Practices, 2 edição. Nova York: Industrial Press, 2013. ISBN: 978-0-8311-
3434-1

• JARDINE, Andrew K.S., TSANG, Albert H.C. Maintenance, Replacement, and Reliability - Theory and Applications, 2 edição.
Nova York: CRC Press, 2013. ISBN: 13: 978-1-4665-5486-3

• NYMAN, Don, LEVIT, Joel. Maintenance Planning, Coordination and Scheduling, 2 edição. Nova York: Industrial Press, 2010.
ISBN: 978-0-83 1 1-341 8-1.

• ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5262 - Confiabilidade e mantenabilidade. 1994.

• SMRP, Society for Maintenance and Reliability Professionals. SMRP Best Practices, 6ª edição. 2020

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Gestão de Ativos II:
Planejamento, Programação e Controle da
Manutenção
Especialização em Engenharia Clínica
Eng. Heitor Fagner, M.Sc.
heitor.fagner@gmail.com

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