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Material Teórico
Banco de Dados Distribuídos
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca
Banco de Dados Distribuídos
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Compreender a importância dos estudos de conceitos sobre a distribuição de dados
em ambientes de multiusuários, Web, dentre outros;
• Demonstrar seu compartilhamento utilizando estrutura de banco de dados adequa-
da a estas situações de distribuição de dados.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Banco de Dados Distribuídos
Introdução
Olá, agora que já conhecemos ou relembramos alguns conceitos básicos sobre
banco de dados, chegando aos conceitos sobre os sistemas gerenciadores de banco
de dados, podemos avançar e conversar sobre o que mais interessa neste item, que
é o compartilhamento de dados.
Explor
Figura 1
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Esse pensamento que você já teve, ou está tendo neste momento, torna-se auto-
maticamente distribuído. Olha só, vamos seguir uma linha de pensamento: com um
smartphone, podemos criar um conteúdo qualquer, de nossa preferência e gosto,
este é convertido em um modelo de dados, é enviado a um web service para ser
disponibilizado ao mundo.
Pronto, temos informação que foi produzida em um dispositivo móvel e gravada
em uma base de dados armazenada, ou seja, a informação está distribuída.
Um sistema desse tipo pode ser considerado de estrutura muito simples em duas
partes, consistindo de um servidor, também chamado back end, e de um conjunto
de clientes, chamado front end. Os clientes são as diversas aplicações executadas
no SGBD.
Em termos da sua estrutura, o servidor não possui diferença entre aplicações de
usuários e aplicações internas.
Voltando a parte mais prática que é a distribuição deste conteúdo, ou dos dados,
ou ainda, usando termos mais técnicos: a realização do upload da informação para
o web service, nada mais é que uma mera rotina de sincronização. Esta rotina re-
aliza o compartilhamento da criação usada no dispositivo do usuário, exportando
para um banco de dados que os armazena fora do contexto do dispositivo.
Observe o que vem a seguir...
Preste atenção no exemplo a seguir, ele pode ajudá-lo a criar um ambiente mais
fácil para se entender esses processos: imagine que estes dados foram compartilha-
dos com amigos. Cada um irá possuir uma cópia dos dados (lembre que estamos
conectados por uma rede de computadores interligados). O nó central (que repre-
senta um ponto de conexão ou de distribuição de dados), que possui a função de
coordenar a sincronização, distribui a informação para diversos pontos onde ela
pode ser finalmente consumida.
Hoje, com toda a evolução da tecnologia, os bancos de dados operam de uma
forma bem diferente de quando foram concebidos. Eles possuem persistências tem-
porárias de informações que precisam ser sincronizadas entre diversos pontos.
Mas temporárias por quê? A informação hoje em dia tem prazo de validade.
Informação antiga vira histórico e sempre é substituída por uma informação
nova, um fato novo, decorrente das ações e processamentos necessários para fazer
com que o negócio da empresa seja frutífero.
Site 5
Site 4 Site 1
Rede de
Comunicações
Site 3 Site 2
Figura 2
9
9
UNIDADE Banco de Dados Distribuídos
A nossa época atual não mais permite se perder em dados atrasados, isso in-
terfere totalmente na tomada, ou no auxílio à tomada de decisões que um sistema
realiza. Estamos em uma época em que a informação é distribuída.
Agora podemos entender os conceitos e definições básicas deste mundo que per-
tence à distribuição de dados.
Caracterização de um Sistema
de Banco de Dados Distribuído
Com as informações anteriores deste conteúdo, podemos direcionar nossos estudos
para o desenvolvimento do contexto que permite aprimorar o uso de uma base de
dados distribuída e quais são suas características fundamentais, segue então o texto:
• Em uma das definições, uma Base de Dados Distribuída BDD: é uma co-
leção de diversas bases de dados, interligadas logicamente através de uma rede
de computadores;
• Um Sistema de Bases de Dados Distribuídas: é o sistema de software que
possibilita a gerência da base de dados distribuída e torna a distribuição trans-
parente para o usuário;
• Um Sistema de Banco de Dados Distribuídas – SBDD: é a combinação das
bases com o sistema.
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Brasil Nova Iorque
Rede Internet
Japão Londres
Figura 3
Assim, eles são chamados: Banco de Dados Distribuídos (BDD), como uma
coleção de múltiplos bancos de dados logicamente inter-relacionados e distribuídos
por uma rede de computadores, e um sistema de Gerenciamento de Banco de Da-
dos Distribuídos (SGBD) como um sistema de software que gerencia um banco de
dados distribuído enquanto torna a distribuição transparente para o usuário.
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Importante! Importante!
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Estes podem não ter conhecimento um do outro e podem oferecer facilidades
limitadas para cooperação no processo da transação. As diferenças apresentadas nos
esquemas normalmente são um problema importante para o processamento da con-
sulta, enquanto a divergência no software se torna um obstáculo para o processamen-
to de transações que acessam múltiplos servidores.
Autonomia local, um departamento pode controlar seus dados (já que é o mais
familiarizado com eles).
Desvantagens
A complexidade dos problemas é uma desvantagem, porque os problemas são
mais complexos do que em bancos de dados centralizados, pois além de haver os
problemas que são comuns em banco de dados centralizados, que normalmente
ocorrem nos servidores locais, haverá os problemas que surgem com a comunicação
entre esses servidores locais.
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• Gerenciamento distribuído de impasses: a competição entre usuários pelo
acesso a um conjunto de informações pode resultar em impasse se o mecanis-
mo de sincronização se basear em bloqueios.
Nos casos dos SBDDs, ocorrendo um defeito em que vários sites fiquem inope-
rantes e sem acessos, os bancos de dados existentes nos sites que permanecem
operacionais devem continuar estáveis e atualizados.
Cuidados com banco de dados distribuídos devem ser tomados para assegurar
o seguinte:
• A distribuição é transparente: Usuários devem poder interagir com o siste-
ma como se ele fosse um único sistema lógico. Isso se aplica ao desempenho
do sistema, métodos de acesso, entre outras coisas.
• Transações são transparentes: Cada transação deve manter a integridade do
banco de dados dentre os múltiplos bancos de dados. Transações devem tam-
bém ser divididas em subtransações, cada subtransação afetando um sistema
de banco de dados.
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Figura 5
O projeto físico deve conter a visão do esquema conceitual global visando à lo-
calização das áreas de armazenamento permanentes em cada site. Na definição do
esquema de fragmentação e alocação deve-se levar em consideração requisitos que
as aplicações possuem sobre os dados, como: site onde a aplicação é usada, qual a
frequência de ativação, número, tipo e distribuição estatística dos acessos feitos para
cada item de dado requisitado (tupla ou coluna).
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• Custo de Armazenamento e disponibilidade: analisar em cada local as alter-
nativas de alocação e fragmentação.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
1941 – Introdução a Sistemas de Banco de Dados
DATE, C.J. Tradução de Daniel Vieira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003
Sistemas Distribuídos Princípios e Paradigmas
TANENBAUM A S.; STEEN, M. V. 3 ed. São Paulo. Pearson, 2009
Leitura
Arquitetura de um SGBD. DEVMEDIA
https://goo.gl/GgGgbE
Banco de Dados Distribuido. Linkedin
https://goo.gl/7xkVF1
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Referências
BARBIERI, C. Bi2: Business Intelligence, modelagem & qualidade. Rio de Janei-
ro: Elsevier, 2011.
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