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RESISTÊNCIA DE FORÇA ABDOMINAL DE MULHERES PRATICANTES DE

TREINAMENTO FUNCIONAL
AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA ABDOMINAL

Wallyson Augusto Marciano


Gabriel Yukio Yamagawa
Iris Godez Vieira
Email: wallyson_augusto@hotmail.com

Alberto Carlos Seraphim Júnior¹


Eduardo Sérgio Braga¹
Rafael Aragão Pereira¹
Wallyson Augusto Marciano¹
Leonardo rodrigues vital¹
Eliézer Guimarães Moura²
(colocar em nota de rodapé a procedência dos autores, de acordo com o número)

RESUMO (usem o resumo do ENAIC e lembrem: resumo não tem parágrafo)

Existem vários estudos que apresentam diferentes tipos de metodologias de treinamento, que
podem acarretar em melhorias significativas em seu público praticante, em diversos aspectos.
Dentre todos os distintos métodos de treino, há o treinamento funcional (TF), que pode trazer
benefícios para saúde das pessoas que o praticam, podendo melhorar alguns aspectos
emocionais, sociais, cognitivos, motores e até espirituais, gerando melhoras no
condicionamento físico, na força, na autoestima, na socialização e sobre a capacidade
intelectual, visando uma melhor qualidade de vida e minimizando a prevalência dos
indivíduos sedentários. O presente estudo avaliou a resistência de força abdominal em
mulheres que praticam o TF, pertencentes ao programa “Emagrecendo com Saúde”, no
Instituto Adventista de São Paulo, na cidade de Hortolândia (SP). Para realizar o estudo foram
aplicados testes físicos, utilizando colchonetes de ginástica e cronômetro. O teste consistiu em
realizar o número máximo de flexões do tronco em 1 minuto. O teste foi realizado nas
dependências da instituição, onde os indivíduos avaliados foram apenas mulheres com a faixa
etária de 20 a 50 anos. O projeto foi composto por 12 mulheres ativas, com idades de
38,58±8,80 anos. O avaliador realizou a contagem em voz alta. O aluno teve que realizar o
maior número de repetições completas em 1 minuto. Os valores foram anotados e passados
para o programa Excel ® versão 2010, para posteriormente ser realizada a análise estatística.
Os valores coletados foram comparados com os valores obtidos por Pollock e Wilmore
(1993), verificando o nível de aptidão física, mais precisamente, o nível de resistência de
força abdominal das participantes do projeto. O grupo avaliado atingiu o número de
24,75±8,44 repetições, indicando estar acima da média em comparação aos dados obtidos
pelos autores e utilizados como parâmetro de avaliação da resistência de força abdominal,
onde a média são 23 repetições em um minuto. Conclui-se que as participantes do grupo
obtiveram valores acima da média, em comparação com os valores utilizados como padrão de
análise da aptidão física, especificamente falando, da resistência de força abdominal, embora
não se saiba quais as melhorias no desempenho físico que são induzidas pelo TF dentro de um
tempo determinado, já que os avaliadores não verificaram se o treinamento funcional era
realizado exclusivamente pelas praticantes, além de não haver sido analisado o nível de
treinamento das praticantes anteriormente a prática do TF. Deverão ser realizados novos
estudos para verificar as reais mudanças obtidas através da prática do TF.
Palavras-chave: Aptidão física; Resistência Abdominal; Mulheres; Treinamento Funcional.

Existem diversos estudos que apresentam uma vasta gama de diferentes tipos de
treinamentos, que trazem vários benefícios para seus praticantes. Dentre todos esses métodos
de treinos, há o treinamento funcional que pode trazer diversos benefícios para saúde das
pessoas, podendo melhorar algumas capacidades emocionais, sociais e reduções de
incapacidades físicas assim melhorando o condicionamento físico, resistência e força assim
visando uma melhor qualidade de vida e minimizando os indivíduos do sedentarismo.

Para realizar o teste foi utilizado colchonetes de ginástica e cronômetro. O teste


consistiu em realizar o número máximo de flexões do tronco em 1 minuto. O teste foi
realizado nas dependências da instituição, nas quais os indivíduos avaliados foram apenas
mulheres com a faixa etária de 20 a 50 anos. O avaliador realizou a contagem em voz alta. O
aluno teve que realizar o maior número de repetições completas em 1 minuto. Os valores
foram anotados e passados para o programa Excel, versão 2010, para posteriormente ser
realizada a análise estatística.

O objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência de força abdominal em mulheres


que praticam o treinamento funcional, pertencentes ao programa “Emagrecendo com saúde”,
no Instituto Adventista de São Paulo/SP, na cidade de Hortolândia (SP), e comparar os
valores coletados, aos valores padrão nacionais de saúde, verificando o nível de aptidão física,
mais precisamente, do nível de resistência de força abdominal das participantes do projeto. O
Projeto foi composto por 12 mulheres ativas, com idades de 38,58±8,80 anos. O grupo
avaliado atingiu o número de 24,75±8,44 repetições, indicando estar acima da média em
comparação aos dados obtidos e utilizados como parâmetro nacional de avaliação da
resistência de força abdominal. Conclui-se que a pratica do treinamento funcional influencia
positivamente sobre o nível de aptidão física, especificamente falando, da resistência de força
abdominal, embora não se tenha valores exatos com relação às mudanças induzidas pelo
treinamento funcional.

Palavras-chave: treinamento funcional; resistência de força abdominal; mulheres.

INTRODUÇÃO

Conceitua-se resistência de força como sendo a capacidade de resistência à fadiga em


condições de desempenho prolongado de força, enquanto que força máxima (nível de força),
como a maior força disponível que o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma
contração máxima voluntária (WEINECK, 1999). Outra definição é que a resistência de força
é a capacidade de resistência dos músculos ou grupos musculares contra o cansaço com
repetidas contrações musculares (BARBANTI, 1997). O aumento de força ou de resistência
de força gera alguns benefícios a curto, médio e longo prazo e dentre os vários benefícios do
aumento de resistência de força, podem ser citadas algumas das várias mudanças: o aumento
da força muscular, diminuição de níveis de dores musculares, melhora no desempenho de
atividades do cotidiano, aumento no pico de consumo de oxigênio, efeitos positivos nos
fatores psicológicos, melhora nos fatores neurais e aumento no tempo de relaxamento
muscular no meio da contração (FLECK e KRAEMER, 1999).

Existe uma vasta gama de pesquisas feitas que analisam os efeitos e as mudanças
proporcionadas pelo aumento ou diminuição da resistência de força. Logo a seguir são citadas
algumas dessas pesquisas, mais especificamente, cinco estudos, que mostram uma análise das
mudanças causadas pelo aumento da resistência de força, pesquisas que verificaram por meio
de testes, a aptidão funcional de indivíduos que utilizaram como metodologia o treino de
resistência de força. Todas essas pesquisas tiveram como público alvo experimental,
mulheres, com exceção de dois estudos, que avaliaram a resistência de força em ambos os
sexos.

No primeiro estudo, Gobbi et al. (2007, p. 28) encontraram valores normativos de


aptidão funcional em mulheres de 70 a 79 anos. A amostra deste estudo foi de 175 idosas de
70 a 79 anos de idade (73,6±2,87), das quais eram residentes na cidade de Florianópolis/SC
(114) e Rio Claro/SP (61), que realizavam atividade física sistematizada e supervisionada há
pelo menos seis meses. Para esse teste, foram utilizados halteres de 1,84 kg. A participante
sentada em uma cadeira sem braços, com as costas apoiadas no encosto da cadeira e tronco
ereto. A mão não dominante se apoiava sobre a coxa e a dominante segurava o halter. O teste
realizado foi o de flexão de cotovelo com amplitude total dentro de um tempo de 30
segundos, descanso de 1 minuto, com direito a duas tentativas e o melhor desempenho era
anotado. O objetivo deste estudo foi criar valores normativos para a população de 70 a 79
anos, que até o momento em que foi realizado o teste, não existiam. E os valores obtidos com
o estudo, levaram a conclusão de que o mínimo de repetições a serem realizadas foi de 10 e o
máximo é de 37, respectivamente, no qual, abaixo de 10 é considerado muito fraco e acima de
37 é considerado como desempenho máximo.

Em outro estudo de Gobbi et al. (2003, p. 77), eles verificaram os valores normativos
de aptidão funcional em mulheres de 60 a 70 anos. A amostra foi de 94 mulheres, com 64,9 ±
3,2 anos de idade, aparentemente saudáveis que realizavam atividades físicas regulares há
pelo menos seis meses, três vezes por semana e com duração de 60 minutos cada sessão,
residentes na cidade de Rio Claro/SP. Este estudo utilizou a mesma metodologia citada acima
eem sua avaliação da resistência de força. utilizou halteres de 1,814 kg. O objetivo do estudo
foi criar valores normativos para a população de 60 a 70 anos, que até o momento em que foi
realizado o teste, não existiam. A média encontrada para o teste de resistência de força foi 29
± 6 repetições e com isso foi criada uma base e estipulados os valores normativos pra idade de
60 a 70 anos, que o mínimo de repetições a serem realizadas é de 10 e o máximo é de 43
repetições.

Na mesma linha de estudo, porém com um público alvo diferente, Bergmann et al.
(2005, p. 55) verificaram a alteração anual no crescimento e na aptidão física relacionada à
saúde de escolares. A amostra era de 61 estudantes de ambos os sexos (31 meninos e 30
meninas), selecionados de forma não aleatória voluntária, que realizaram o teste por dois anos
consecutivos, dessa forma, no primeiro ano as crianças tinham 10 anos, no segundo tinham 11
anos, respectivamente. O objetivo deste estudo era reunir informações sobre crescimento e
aptidão física, bem como suas alterações no período de um ano e compará-las com os critérios
de saúde. No teste de resistência de força localizada (abdominal), que consiste na realização
do maior número de flexões do tronco em decúbito dorsal durante o tempo de um minuto, as
meninas com 10 anos de idade e uma média de 146,8±7,15 cm de altura e 38,4±7,63 kg, de
massa corporal, tiveram uma média de 21,3±6,28 repetições e, novamente realizando esse
mesmo teste no ano seguinte, as meninas agora com 11 anos de idade, atingiram uma média
de 154,2±7,99 cm e 42,2±7,33 kg, respectivamente, e realizaram 26,3±6,52 repetições, sendo
44,4% o número de meninas de 10 anos e 66,7% o número das meninas com 11 anos,
respectivamente. Esses valores indicam que a maior parte da turma está abaixo dos padrões
considerados saudáveis de aptidão física.

Novamente mudando o público, agora Prati e Prati (2006) verificaram os níveis de


aptidão física e análise de tendências posturais em bailarinas clássicas. A população do estudo
compreendeu 35 bailarinas clássicas em atividade, na cidade de Maringá, com mais de sete
anos de prática (com pelo menos 6horas/semana). Essa população de bailarinas era
considerada como “elite” (maior e melhor desempenho) dentre as praticantes da cidade de
Maringá. Foram realizados os testes de aptidão funcional motora (flexibilidade, força manual,
resistência muscular localizada abdominal, potência muscular de membros inferiores e
potência aeróbica). No teste de resistência abdominal, as participantes deitavam em decúbito
dorsal e realizavam flexões do tronco até a amplitude máxima e consequentemente, a
aproximação dos joelhos que estavam flexionados e com um apoio sobre os pés das
bailarinas. Foi encontrada a média de 23±4,8 repetições/min, sendo classificado dentro dos
padrões comuns de desempenho.
Finalmente Já neste último estudo, os pesquisadoresem um último estudo, de Araújo e
Oliveira (2008) avaliaram um público que não está voltado ao esporte, mais especificamente,
não avaliam pessoas totalmente ativas fisicamente, mas um público aleatório, compreendendo
indivíduos ativos e não ativos, sendo avaliada a aptidão física de escolares em Aracajú.
Faziam parte da amostra 288 estudantes, sendo 142 femininos e 146 masculinos. Foi realizado
o teste de resistência abdominal, onde o indivíduo deitado em decúbito dorsal realizava
flexões de tronco em sua amplitude máxima, durante um tempo cronometrado de 30
segundos. Concluiu-se, analisando a tabela com os valores das médias de ambos os sexos e de
todas as idades, que o desempenho do sexo masculino foi superior nas idades realizadas e
estatisticamente falando, houve grandes oscilações entre as idades de 11, 12 e 13 anos, no
qual trouxe diferenças de 10 e 19% e aos 14 anos, ambos os sexos atingiram o pico do
desempenho, admitindo-se que de acordo com a idade, são considerados saudáveis.

Os cinco estudos acima, mesmo que aplicados em públicos distintos, trouxeram


melhoras significativas, quando utilizado o treinamento de resistência de força. Todas essas
pesquisasmostraram as mudanças ocasionadas na qualidade de vida, na melhora da aptidão
funcional dos indivíduos, na saúde e na capacidade física, de um modo geral. Dentre algumas
metodologias de treinamento que possibilitam ganho de força, podemos citar o Treinamento
Funcional, que é um tipo de abordagem na qual o intuito principal é a melhora das funções
motoras, das atividades instrumentais da vida diária (AIVD), além de trazer melhoras para o
ganho de equilíbrio, flexibilidade, força muscular, aumento da mobilidade, coordenação e na
capacidade física de uma forma mais ampla (LUSTOSA et al., 2010, p. 153).

Leal et al. (2009, p. 61), verificaram os efeitos do treinamento funcional na autonomia


funcional, equilíbrio postural e qualidade de vida de idosas. A amostra possuía um total de 70
mulheres, ativas, participantes do “Grupo Alegria de Viver” em Feira de Santana (Bahia), nas
quais foram divididas em dois grupos: o primeiro que realizou o treinamento funcional (GTF,
n=42, idade média = 67±6 anos) e o segundo, como sendo o grupo controle (GC, n=28, idade
média = 65±5 anos). As variáveis a serem analisadas na autonomia funcional foram: corrida
de 10 metros (C10M); levantar-se da posição sentada (LPS); levantar-se da posição decúbito
ventral (LPDV); levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC); vestir e tirar uma
camiseta (VTC). ; aApós todas as análises realizadas e os dados quantificados, foiera feito
através de uma fórmula matemática o cálculo do índice geral (IG). O GTF realizou o
treinamento funcional controlado durante 12 semanas, com frequência de duas vezes na
semana e 50 minutos de aula, enquanto o GC realizou atividades normais do seu cotidiano,
também com a frequência semanal de duas vezes e com aulas similares de 50 minutos,
respectivamente. O desempenho final das mulheres evidenciou melhoras significativas do
GTF no equilíbrio postural. O desempenho final das mulheres evidenciou melhoras
significativas intra grupos (D% = 24,88%) e entre os grupos uma diferença significativa (
entre os gra favor do GTF, no equilíbrio postural. Na autonomia funcional, o GTF saiu de um
desempenho fraco em todas as variáveis (com exceção do LPS, classificado como regular)
para bom em C10M, LPDV e VTC, nos testes de LCLC e IG, passou para muito bom e, no
LPS, de regular, foi para muito bom. Já o GC permaneceu fraco em todos, tanto no pré-teste,
como no pós-teste. E por fim, a qualidade de vida, tendo como análise o índice de qualidade
de vida geral - idosos (QVG-OLD), mostrou uma queda do GC de 14,13±0,42 para
13,52±0,53, enquanto que o GTF obteve basicamente o mesmo resultado, de 16,74±0,94 para
16,50±0,96, respectivamente. Concluiu-se então, que o GTF apresentou menor tempo no
desempenho dos testes de equilíbrio e autonomia funcional, o que reflete diretamente na
qualidade de vida das idosas.

Mantendo a mesma linha de estudo, Lustosa et al. (2010, p.153) analisaram os efeitos
de um programa de treinamento funcional no equilíbrio postural de idosas da comunidade. A
amostra foi de sete mulheres com idade de 71±8,1 anos, de Belo Horizonte, sedentárias, cujos
nomes estavam na lista de espera para atendimento fisioterápico. As sessões de treinamento
foram realizadas com a frequência de três vezes na semana, com o tempo de 50 minutos por
sessão, durante oito semanas, totalizando 24 sessões. As variáveis avaliadas foram: o
equilíbrio estático unipodálico e o índice de Lawton, que consiste na avaliação funcional de
desempenho em atividades instrumentais da vida diária (AIVD), sendo verificados os
seguintes parâmetros: sentar e levantar; caminhada; equilíbrio; e, por fim, coordenação.
Foram feitas avaliações pré-treinamento e pós-treinamento, que consistiam na análise de
equilíbrio unipodálico, com as mãos na cintura, durante o maior tempo possível, sendo
realizado com ambos os membros inferiores (membro inferior esquerdo = MIE e membro
inferior direito = MID) e a pontuação de 0 a 30 no índice de Lawton. O resultado final, depois
de 8 semanas de sessões de treinamento funcional, foi de 5,9±3,3 segundos com os MID,
antes do programa, e 7,1±4,1 segundos, depois do programa de treinamento funcional. O
apoio com os MIE, também antes e depois do programa de treinamento, trouxeram mudanças,
de 4,6±2,8 segundos antes das 8 semanas de sessões de treino funcional, para 5,7±4,3
segundos, após o término das sessões de treinamento. Já no índice de Lawton, os resultados
passaram de 27,3±2,6 antes, para 29,0±0,8 depois de dois meses realizando o treino funcional
específico, concluindo-se então que houve uma melhora significativa na qualidade de vida, no
desempenho das AIVD e no equilíbrio postural da população que realizou o treinamento
funcional, corroborando os resultados do teste de Leal et al (2009).

Portanto, dentro dessa temática da utilização do treinamento de resistência de força


promovida ou da sua análise, assim como pelo treinamento funcional, avaliando seus efeitos
com relação aos indivíduos que praticaram esse tipo de metodologia, o objetivo do presente
estudo foi verificar o perfil da capacidade de resistência de força, mais especificamente da
resistência de força abdominal de mulheres que praticam o treinamento funcional.

METODOLOGIA

Este estudo foi realizado com 12 mulheres, com idades de 38,58± 8,80, do programa
“Emagrecendo com Saúde”, no Instituto Adventista de São Paulo/Hortolândia/SP, onde foi
verificado o nível de capacidade de resistência de força, dos músculos abdominais. As
participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com as
informações sobre a pesquisa. Após a ciência do aluno, foi realizado o teste. Foram utilizados
colchonetes de ginástica e cronômetro. O teste consistiu em realizar o número máximo de
flexões do tronco em 1 minuto. O teste foi realizado nas dependências da instituição. A
avaliada posicionou-se em decúbito dorsal sobre o colchonete, com os joelhos flexionados aos
90 graus e com os braços cruzados sobre o tórax. O avaliador fixou os pés do estudante ao
solo. Ao sinal, o aluno iniciou os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos
nas coxas, retornando a posição inicial (não foi necessário tocar com a cabeça no colchonete a
cada execução). O avaliador realizou a contagem em voz alta. O aluno teve que realizar o
maior número de repetições completas em 1 minuto. Os valores foram anotados e passados
para o programa Excel, versão 2010, para posteriormente ser realizada a análise estatística.

RESULTADOSS

Os dados da tabela I são referentes aos dados obtidos por Pollock e Wilmore (1993),
que são indicativos de um desempenho fraco até uma performance excelente no teste de
avaliação abdominal, no qual se entende que o indivíduo está bem ou mal
condicionado.Descrever a tabela antes e

Tabela I

CLASSIFICAÇÃO PARA MULHERES (Numero de Repetições por minuto)

Acima da
Idade Excelente Média Abaixo da Média Fraco
Média
15 – 19 42 36 a 41 32 a 35 27 a 31 -26
20 – 29 36 31 a 35 25 a 30 21 a 24 -20
30 – 39 29 24 a 28 20 a 23 15 a 19 -14
40 – 49 25 20 a 24 15 a 19 07 a 14 -6
50 – 59 19 12 a 18 05 a 11 03 a 04 -2
60 – 69 16 12 a 15 04 a 11 02 a 03 -1

Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993 (a tabela é original dos autores ou foi modificada? Se sim,
precise colocar que foi adaptada)

Tabela II

Nomes: Anos: Repetições:


ID 01 43 24
ID 02 41 20
ID 03 37 30
ID 04 41 23
ID 05 21 40
ID 06 40 37
ID 07 35 25
ID 08 55 21
ID 09 36 27
ID 10 44 5
ID 11 46 22
ID 12 24 23
Média 38,58 24,75
Desvio-Padrão 8,80 8,44

ID: é o significado dos Indivíduos que foram os participantes.

De acordo com os dados da tabela II, em comparação com a tabela I (tabela nacional de
avaliação da resistência abdominal), o resultado da avaliação mostra que o número de
repetições foi acima da média, indicando que as mulheres que praticam o treinamento
funcional, possuem um bom nível de resistência abdominal.

DISCUSSÃO

No presente artigo, tivemos dificuldades na elaboração do mesmo, pois não


encontramos estudos ou assuntos específicos para este artigo. Assim com nossas pesquisas,
estudos e conhecimentos atualizados, fizemos um teste de força abdominal aplicado em
mulheres praticantes de treinamento funcional, procurando saber a resistência de força
abdominal das integrantes.

De acordo com o artigo avaliação da resistência muscular da região abdominal em


clientes de academias de ginastica realizados por (Moura, Luz Pedroso & Zinn), ouve uma
mudança significativa dos indivíduos treinados e destreinados, neste artigo os indivíduos
realizaram dois testes de PAULA e AAHPER os testes foram realizados em 120 indivíduos de
acordo com os testes realizado as mulheres treinadas estão acima da média conforme a tabela
de classificação para Mulheres, AAHPER 17,93 ± 4,98 13,43 ± 3,21 e PAULA 41,82 ± 9,79
25,10 ± 4,70, não sei oque colocar mais
CONCLUSÃO

Conforme as referências consultadas e em nosso teste, concluímos que a resistência


abdominal, está em uma boa qualidade, pois podemos ver que, estão acima da média, as
mulheres atendidas no programa Emagrecendo com Saúde, no Instituto Adventista de São
Paulo/Hortolândia/SP.

Portanto, podemos afirmar que o perfil das mulheres do programa emagreça com saúde, está
dentro do padrão desejado.

REFERÊNCIAS

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