Você está na página 1de 17

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO NO PROCESSO DE


TRANSIÇÃO NO TRANSGÊNERO: UM ESTUDO DE CASO
THE INFLUENCE OF RESEARCH TRAINING IN THE TRANSGENDER
TRANSITION PROCESS: A CASE STUDY

Larissa Kallyne Cunha Barbosa


Profa. Me. Aline Nobrega de Albuquerque Rabay
RESUMO
O treinamento resistido vem sendo amplamente utilizado como estratégia para hipertrofia
muscular, principalmente na contribuição significativa no processo de transição dos
transgêneros. OBJETIVO: Analisar o desenvolvimento corporal de um homem transgênero
submetido a um programa de treinamento de força. MÉTODOS: Participou do estudo um
jovem transgênero com 24 anos, que foi submetido a sessões de treinamento resistido. Este
protocolo foi caracterizado como um treinamento voltado para a hipertrofia muscular e com
caráter tensional. Foram realizadas medidas antropométricas e teste de carga máxima pré e
pós o programa de treinamento. Os dados foram avaliados com média e desvio padrão, e
apresentados em valores de percentagem. RESULTADO: A evolução nas avaliações
antropométricas, no teste de força (1RM), parece ser eficiente para inferir o desenvolvimento
corporal durante a transição do transgênero. CONCLUSÃO: Conclui-se que o treinamento de
força foi eficaz no processo de transição do transgênero.

Palavras chave: Treinamento resistido, Transgênero, Hipertrofia.


ABSTRACT

Resistance training has been widely used as a strategy for muscular hypertrophy, mainly in
the significant contribution in the transgender transition process. OBJECTIVE: To analyze the
body development of a transgender male submitted to a strength training program.
METHODS: A young transgender with 24 years of age was submitted to resistance training
sessions. This protocol was characterized as a training aimed at muscular hypertrophy and
with tensional character. Anthropometric measurements and maximum load test were
performed before and after the training program. The data were evaluated with mean and
standard deviation, and presented in percentage values. RESULTS: The evolution in the
anthropometric evaluations, in the strength test (1RM), seems to be efficient to infer the
corporal development during the transgender transition. CONCLUSION: It was concluded
that strength training was effective in the transgender transition process.

Keywords: Resistance training, Transgender, Hypertrophy.


1. INTRODUÇÃO

Paes, Oliveira (2010) relatam que o treinamento resistido é indispensável no dia-a-dia


do ser humano, objetivando uma melhora estética ou apenas uma vida saudável.
Segundo Gianolla (2003) o treinamento resistido amplamente utilizado pela maioria da
população apresenta referencialmente o baixo índice de lesões, aumento da qualidade de vida
e da resistência física, e por ser um treinamento totalmente individualizado.
Fleck, Figueira (2003) e Balsamo, Simão (2007) ressaltam que o treinamento resistido
tem a finalidade de alcançar os resultados de cada praticante, sendo ele relacionado à
resistência muscular, resistência cardiovascular, força, flexibilidade, estética, coordenação
motora e entre outros objetivos.
Fleck, Kraemer (2003) e Ceola, Tumelero (2008) mencionam que o mecanismo da
hipertrofia, o crescimento da massa muscular desenvolvido pelo treinamento resistido,
necessita da individualidade biológica para desenvolver em um tempo maior ou menor uma
estrutura física.
Segundo Santarém (1999) o grande proposito da hipertrofia é a reprodução das
miofibrilas proteicas que ocorre na contração muscular, após as adaptações das sobrecargas
aplicadas nos grupos musculares utilizados.
Segundo Frignet (2002) o termo transgênero e transexual surgiu em 1953, utilizado para
estudos pelo endocrinologista americano Harry Benjamin, para afirmar que pacientes
biologicamente saudáveis e normais se encontravam insatisfeitos com seu próprio físico e
identidade sexual.
Cécile, A. (2016) afirma que sujeitos transgêneros discordam com o seu próprio sexo
biológico, e que homens transgêneros que foram denominados pelo sexo feminino ao nascer,
descobrem que se identificam como homens.
Frignet (2002) ressalta que os trans, não se sentem à vontade com o sexo biológico, o
que da maioria das vezes leva-o a própria rejeição, depressão, sofrimento, infelicidade, e
automutilação.
Almeida (2012) a musculação enquanto exercício principal para a construção da
hipertrofia muscular, não é utilizado por todos os homens trans. É importante pensar que
homens trans, têm vontades e desejos de se expor como realmente são, mas que existe um
lado da sociedade que não aceita.
Preciado (2008) diz que, o homem trans se preocupa no aperfeiçoamento estético do que
físico para assim melhorar a sua aparência e desempenho como homem, desenvolvido pela
pratica do treinamento de força.
Preciado (2008) Bento (2006) mesmo com a administração da testosterona, a visita ao
médico diariamente é obrigatória mesmo que o processo da transformação seja exaustivo. Ou
o uso da testosterona ilegal, como acontece na maioria das vezes com o homem trans, para
alcançar o processo da hipertrofia muscular mais rápido, isso quando não se tem condições
financeiras legais para o processo (VIEIRA, 2014). Desta maneira surge a seguinte
problemática: De que forma o treinamento resistido influenciará no processo de transição do
transgênero?
Para responder ao problema da pesquisa, foi testada a hipótese de que o treinamento
resistido é eficaz na transição do transgênero.
Portanto o objetivo deste estudo foi analisar o desenvolvimento corporal no transgênero
submetido a um programa de treinamento de força, durante a sua mudança de gênero,
comprovar o desenvolvimento físico, apontar os principais aspectos do desenvolvimento
durante a transformação. Especificamente foram avaliados os parâmetros de força do
indivíduo antes e depois do programa de treinamento de força como terapia hormonal;
comparar os parâmetros antropométricos antes e após o programa de treinamento; notificar as
modificações físicas e estruturais do corpo do indivíduo antes e após o programa de
treinamento.

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 Transexualismo

Frignet (2002) ressalta que o trans sofre com disforia de gênero “transtorno de
identidade de gênero”, aquele que não se identifica com o seu sexo biológico, desejando
primeiramente seu corpo adequado ao sexo que acredita ter. Para ele ou ela a mudança de
sexo é um desejo a ser realizado. Soely (2014) afirma que a transexualidade, transgênero e
outras transições de gênero foram práticas de estudos por médicos, desde a sua criação.
Na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a
saúde (CID-10), o transexualismo é considerado como “incongruência de gênero” transtorno
mental (OMS, 2000).
Na data 18 de junho de 2018, a OMS (Organização Mundial da Saúde), retirou a
transexualidade da lista de transtorno mental. Mas de acordo com a OMS, o transexualismo
ainda está presente na CID, agora em uma nova categoria chamada “saúde sexual” (OMS,
2018).
Cõrte (2009) o transgênero, na verdade, apresenta um desejo imenso de viver e ser
aceito como pessoa do sexo oposto e nenhuma barreira é capaz de tirar o seus sonhos e
vontades, tal transformação é necessária para sua vida.

2.1.1 O surgimento

Green (1998) em 1952 surgiu a transexualidade com a intervenção do Dr. Christian


Hambúrguer, em um indivíduo americano com 28 anos, sua transição inicialmente foi por via
hormonal e cirúrgica.
Segundo Green (1998) o tratamento hormonal prescrito em conjunto com o Dr. Harry
Benjamin, consistiu em aumentar para as expressões físicas e estéticas dos trans se
desenvolver mais rápido, para assim expor o lado do sexo desejado. E seguiam diversos
tratamentos psicológicos para as realizações cirúrgicas.

2.2 Treinamento Resistido

Fleck (2006) ressalta que o treinamento de força, também conhecido como treinamento
contra resistência ou treinamento com pesos, tornou-se umas das formas mais populares de
exercício para melhorar a aptidão física de um individuo ou atleta.
Treinamentos com pesos, treinamento de forças ou treinamento resistido, é utilizado
para descrever tipos de exercícios que solicite qualquer músculo, que propicie movimentos
contra uma força exercida, sendo por alguma máquina, elásticos, halteres e anilhas (FLECK,
2006).
Fleck (2006) afirma que os indivíduos que participam de um programa de treinamento
de força, esperam que ele produza determinados benefícios, tais como o aumento de força,
massa magra, diminuição de gordura e melhoria do desempenho físico.
Zatsiorsky, Kraemer (2008) relatam que o treinamento de força promove tanto a massa
muscular quanto a força. Isto quer dizer que, apenas o treinamento resistido tem a grande
capacidade de aumentar a massa muscular e aumento da força.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

4.1 Caracterização da Pesquisa

Trata-se de um estudo de caso, que segundo Gil (2008), é caracterizado por uma
pesquisa profunda e exaustiva de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu
conhecimento amplo e detalhado.
Yin (2005) o estudo de caso é um estudo que investiga um fenômeno atual dentro do
seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são
claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência.
Foi utilizada metodologia quantitativa. Este procedimento foi aplicado por métodos para
descoberta de questões importantes acerca das sessões do treinamento de força para um
individuo transgênero. O máximo de conteúdo foi entendido e estudado, para que esse estudo
tenha um amplo desenvolvimento prático.

4.2 Sujeito do Estudo

O avaliado foi um homem transgênero, iniciante na transformação ao sexo masculino,


residente na cidade de João Pessoa, com 24 anos de idade.

4.3 Aspectos Éticos

O projeto de pesquisa foi devidamente submetido ao comitê de ética e pesquisa com


seres humanos do Instituto de Educação Superior da Paraíba – IESP, e aprovado pelo comitê
de ética em pesquisa com seres humanos do Instituto de Educação Superior da Paraíba –
IESP, sob protocolo número 3.037.13 atendendo a resolução 466/2012 do Conselho Nacional
de Saúde/MS.
4.4 Preparação para os procedimentos metodológicos
Os dados foram coletados dentro da sala de musculação de uma academia, situada na
cidade de João Pessoa. Inicialmente o indivíduo foi submetido ao protocolo de anamnese
seguido da avaliação antropométrica, onde parâmetros como circunferência e dobras cutâneas
foram coletados.

4.5 Procedimentos para coleta de dados

4.5.1 Medidas Antropométricas

Foi realizada avaliação antropométrica pré e pós o treinamento de força, utilizando os


materiais necessários: fita métrica, balança, adipômetro, e o software de antropometria
desenvolvido pelo Prof. Me. Paulo Sehl. Realizada a medição da estatura e verificação da
massa corporal, obtivemos as dobras cutâneas: tríceps, subescapular, bíceps, crista ilíaca,
supra espinhal, abdominal, coxa medial e panturrilha, perímetros: braço relaxado e contraído,
cintura, quadril e panturrilha máx. Diametros: úmero e fêmur.

4.5.2 Teste de 1RM

Inicialmente foi realizado o teste de carga 1RM, utilizando dois exercícios para os
membros superiores e dois exercícios para os membros inferiores, sendo os seguintes: leg
press, banco flexor, supino reto e pulley frente. Com três repetições máximas, 3-4 minutos de
intervalo entre uma repetição e outra, uma cadência de 20 segundo na excêntrica e 20
segundos na concêntrica. Após as quatro semanas de treinamento foram realizadas o segundo
teste de carga máxima com os mesmos exercícios, os valores da carga de força foram
aumentados substancialmente após as sessões de treinamento.

4.5.3 Protocolo de Treinamento de Força

Este protocolo foi caracterizado como um treinamento voltado para a hipertrofia


muscular e com caráter tensional. Inicialmente na primeira semana foi aplicado o método
alternado por segmento com o objetivo de propiciar a melhor aprendizagem motora e obter as
adaptações neurais dos músculos, sendo assim foi realizado dois circuitos de oito a dez
exercícios, com 1 minuto de descanso entre os circuitos.
Após uma semana foi aplicado o treino tensional, com seis a oito exercícios por treino,
com três a quatro séries por exercício de oito a dez repetições, com cinquenta a setenta por
cento da carga, com o descanso de dois a quatro minutos entre as séries, executando uma
cadência de dois segundos na fase excêntrica e quatro segundos na fase concêntrica.
Os exercícios foram escolhidos de acordo com a evolução do avaliado, inicialmente:
Agachamento livre com barra, leg press, banco extensor, banco flexor, banco adutor, banco
abdutor, panturrilha livre, supino reto, supino inclinado, flexão de cotovelo, voador, crucifixo
com halteres, pulley frente, pull down, elevação frontal e lateral, rosca direta com halteres,
tríceps pulley e tríceps corda.
Os exercícios selecionados para o teste de força (1RM), para a comparação pré e pós o
treinamento de força, foram dois exercícios para os membros superiores e membros
inferiores, sendo os seguintes: Supino reto, pulley frente, leg press e flexora deitada.
Objetivando reduzir a margem de erro do teste de força, foram oferecidas as instruções ao
avaliado antes do teste, o mesmo foi instruído sobre a execução, amplitude e cadência. Com 3
tentativas máximas de 3-4 minutos de intervalo, com cadência de 20 segundos na excêntrica e
20 segundos na concêntrica. Sabendo-se que a principal característica associada à prática do
treinamento com pesos é o aumento dos níveis de força muscular, devido as adaptações
relacionadas a fatores neurais e musculares (ACSM 2002).

4.6 Plano Analítico

Os dados foram apresentados em média e desvio padrão, e distribuição de frequência e


apresentados em gráficos e tabelas.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir das avaliações antropométricas realizadas pré e pós-treinamento de força


durante quatro semanas os resultados obtidos referentes à hipertrofia muscular demonstraram
alterações nas médias. O individuo transgênero com 24 anos de idade, peso corporal de
54,400 Kg, estatura de 1,58 cm e IMC de 21,8 Kg, apresentou aumento nas medidas após as
quatro semanas do treinamento de força. Os valores obtidos com o treinamento foram
favoráveis com a percentagem de 3% no ganho de massa muscular e na diminuição da massa
adiposa.
Os dados de avaliação pré e pós-treinamento com exercícios de força, mostram uma
considerável diminuição no percentual de gordura, o valor prévio ao treinamento de massa
adiposa foi de 24% e sofreu uma diminuição de 3%. Adicionalmente os valores de massa
magra apresentaram um aumento de 3%, partindo de 76% e demonstrando valor de 79% após
a intervenção, como mostra a Figura 1.

Figura 1: Avaliação antropométrica pré e pós as quatro semanas de treinamento, apresentado em


percentual.

Os valores do teste de 1RM pós-treinamento apresentam resultados benéficos,


demonstrando aumento na capacidade de força do indivíduo avaliado. Os valores de carga de
força foram aumentados substancialmente após as quatro semanas de treinamento em 34% da
carga máxima, como mostra a figura 2.
Figura 2: Teste de força (1RM) pré e pós as quatro semanas de treinamento, com valores de
percentuais.

Segundo Hembree et al. (2009) o tratamento hormonal no paciente homem transexual


tem como objetivo reduzir o nível hormonal endógeno, amenizando as características sexuais
secundaria referentes ao sexo biológico e, ao mesmo tempo, promover o surgimento de
características sexuais compatíveis com o gênero desejado.
Blazevich, Giorgi A. (2001) relatam que o uso de testosterona em conjunto com o
treinamento de resistência pesada está associado a mudanças na estrutura muscular que são
significativas na produção no aumento da força.
Estudos prévios de Hembree et al. (2009) mostram que o objetivo do tratamento
hormonal é induzir através da produção de um padrão masculino de crescimento dos pelos
faciais e corporais, aumento da massa muscular e interrupção dos ciclos menstruais. Utiliza-se
para o tratamento hormonal a testosterona nas suas diversas apresentações: ésteres de
testosterona, intramuscular de curta ação, undecanoato de testosterona intramuscular de longa
ação, undecanoato de testosterona oral e testosterona em gel ou transdérmica. Cunha (2017)
diz que as formulações mais frequentemente prescritas no tratamento do homem transexual
são as injeções intramusculares de curta ou longa ação. Gorin-Lazard et al. (2012) dizem que
a terapia hormonal melhora a qualidade de vida dos pacientes transgêneros.
Neste estudo constatou-se que o treinamento resistido foi eficaz no inicio da transição
do transgênero. Zatsiorsky, Kraemer (2008) relatam que o treinamento de força incrementa
tanto a massa muscular quanto a força. Os objetivos foram alcançados no teste de força pré e
pós 4 semanas do treinamento de força, com um aumento da percentagem da carga máxima
dos exercícios.
Fernandez e Tannock, (2015) diz que foi observado um aumento do IMC após o inicio
da terapia hormonal nos pacientes transgêneros. Foi observado neste estudo que após as
sessões de treinamento e após o inicio da terapia hormonal, houve o aumento do índice da
massa corporal (IMC) parâmetro utilizado para mensurar quadro de obesidade em pesquisas
epidemiológicas, de 21,8 Kg para 22,6 Kg, mas devido aos resultados apresentados, houve
aumento de 3 kg de massa magra e redução da massa adiposa em 23,80% para 21,40%.

6. CONCLUSÃO

Pode-se concluir com a presente pesquisa que o treinamento resistido pode ser
considerado uma metodologia eficaz no processo de transição do Transgênero. A evolução
nas avaliações antropométricas, no teste de força (1RM), parece ser eficiente para inferir o
desenvolvimento corporal durante a transição do transgênero.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Progressions models in resistance


training for healthy adults. Med Sci Sports Exerc. 2002

BALSAMO, S.; SIMÃO, R. Treinamento de força: para osteoporose, fibromialgia,


diabetes tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. São Paulo: Phorte. 2007
BENTO, B. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense. 2008
BLAZEVICH,; GIORGI, A. Effect of testosterone administration and weight training on
muscle architecture. 2001
CEOLA, M.; TUMELERO, S. Grau de hipertrofia muscular em resposta à três métodos
de treinamento de força muscular. Rev. Digital V.10, pg. 121, 2008
CUNHA, FLÁVIA. Prevalência dos fatores de risco cardiovascular em homens
transexuais em tratamento com ésteres de testosterona e sua associação com as variantes
polimórficas do gene do receptor androgênico. 2017
FERNANDEZ, DAVID.; TANNOCK, R. Metabolic Effects of Hormone Therapy in
Trangender Patients. 2015
FLECK, K. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2006
FLECK, S.; FIGUEIRA, A. Treinamento de força para fitness e saúde. São Paulo: Phorte.
2003
FRIGNET, H. O Transexualismo. 2002
GIANOLLA, F. Musculação: conceitos básicos. São Paulo, Manole 2003
GIL. Metódos e técnicas de pesquisa social. 2008
GORIN-LAZARD et al. A terapia hormonal está associada a melhor qualidade de vida
em transexuais? Um estudo transversal. J Sex Med 2012
GREEN, R. Mithological, historical and cross-cultural aspects of transsexualismo. 1998
HEMBREE et al. Endocrine treatment of transsexual persons: An endocrine society
clinical practice guideline. Journal of clinical endocrinology e metabolism. 2009
OMS. Transexualidade: Dignidade da pessoa humana como garantia de cidadania ao
transexual. 2015
Paes, D.; Oliveira, C. Relação entre treinamento de força e redução do peso corporal.
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício , v.4, n.24, 605-609, 2010
PRECIADO, B. Testo Yonqui. 2008
SANTARÉM, J. Exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspecto especiais e
preventivos. 1999
SOLEY. Transsexualidade, transgênero e outras migrações de gênero. Rev. Bioética y
Derecho. 2014
VIEIRA, C. Hipertrofia muscular como expressão da sexualidade entre homens
transexuais: masculinidades e ética antropológica. 2014
YIN. Metódos e técnicas de pesquisa social. 2005
ZATSIORSKY, H. Especificidade, Ciência e prática do treinamento. 2008
ANEXOS
ANEXO A – TERMO DE ANUÊNCIA PARA PESQUISA
ANEXO B – PARECER CONSUBSTÂNCIADO DO CEP
APÊNDICE
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado (a) Senhor (a) _______________________________________

Esta pesquisa é sobre A influência do treinamento resistido no processo


transição no transgênero e está sendo desenvolvida por Larissa Kallyne Cunha
Barbosa, aluna do Curso de Educação Física do Instituto de Educação Superior
da Paraíba – IESP, sob a orientação da Professora Mestre Aline Nobrega de
Albuquerque Rabay.

O objetivo do estudo é avaliar se o treinamento de força é benéfico no


desenvolvimento corporal do transgênero. Desta forma a finalidade da presente
pesquisa é apontar os benefícios trazidos pelo treinamento de força e comparar
as devidas mudanças corporais no transgênero.

Solicitamos a sua colaboração para a avaliação antropométrica e coletas de


dados, como também sua autorização para apresentar os resultados deste estudo
em eventos da área de saúde e publicar em revista científica. Por ocasião da
publicação dos resultados, seu nome será mantido em sigilo. Informamos que
essa pesquisa oferece riscos, previsíveis, para a sua saúde.

Esclarecemos que sua participação no estudo é voluntária e, portanto, o(a)


senhor(a) não é obrigado(a) a fornecer as informações e/ou colaborar com as
atividades solicitadas pelo Pesquisador(a). Caso decida não participar do estudo,
ou resolver a qualquer momento desistir do mesmo, não sofrerá nenhum dano,
nem haverá modificação na assistência que vem recebendo na Instituição.

Os pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que


considere necessário em qualquer etapa da pesquisa.

Diante do exposto, declaro que fui devidamente esclarecido (a) e dou o meu
consentimento para participar da pesquisa e para publicação dos resultados.
Estou ciente que receberei uma cópia desse documento.

______________________________________
Assinatura do Participante da Pesquisa
ou Responsável Legal

Você também pode gostar