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ARTIGO DE OPINIÃO
2023
TÍTULO DO ARTIGO DE OPINIÃO
1 INTRODUÇÃO
4 CONCLUSÃO
Com base nos resultados dos estudos científicos apresentados, foi constatado
que, apesar das diferenças fisiológicas existentes entre homens e mulheres, as quais
podem levantar questionamentos sobre a eficácia das mulheres em combate, a
implementação de um programa de treinamento concorrente, que englobe exercícios
neuromusculares e aeróbicos, além de atividades ocupacionais de natureza militar
(como a marcha com equipamento individual, por exemplo), demonstrou ser efetivo
na redução dessas diferenças. Essa abordagem contribui para um aprimoramento da
performance física e operacional das mulheres militares, além de prevenir o
surgimento de lesões musculoesqueléticas.
O Exército Brasileiro possui o Caderno de Instrução Transporte de Carga
Individual (2017) que se destina a otimizar o treinamento físico militar, visando o
transporte de carga individual em marchas militares. Neste propósito, elenca
exercícios que fortalecem a musculatura de estabilização do tronco, essenciais para
o desempenho de atividades operacionais, a manutenção do equilíbrio durante sua
execução e a redução de lesões musculoesqueléticas.
Tais orientações podem e devem ser seguidas também pelas mulheres
militares. Contudo, visto a necessidade do treinamento muscular de membros
superiores, que muitas vezes se mostra deficiente no público feminino se comparado
ao masculino, seria interessante que o referido caderno de instrução abordasse
exercícios que desenvolvessem também essas regiões (deltóide, latíssimo do dorso
e bíceps braquial, por exemplo).
Por fim, é importante destacar que o planejamento do treinamento físico militar
deve sempre considerar a individualidade biológica de cada gênero e o princípio da
especificidade, buscando a maior semelhança dos exercícios propostos no plano de
treinamento com as tarefas específicas da atividade militar.
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REFERÊNCIAS