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INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO EM

PESSOAS COM CONDROMALACIA PATELAR

JOELSON DA COSTA SILVA


MARCOS VINICIUS MIRANDA DE OLIVEIRA
MARÍLIA ANDRIHENY DA SILVA
Orientador(a): Juan Carlos Freire
Introdução
Condromalácia patelar:
A Condromalácia Patelar (CP) é uma patologia muito comum em não atletas e atletas,
podendo ser responsável por 25% das lesões que comprometem o joelho e 5% de todas as
lesões esportivas (BELCHIOR et al., 2006)
Treinamento de força:
O treinamento de força e visto como uma intervenção não farmacológica para a tal
patológica. Com isso surge o questionamento de que o forma o Treinamento de força poderá
influenciar no tratamento de pessoas com condromalácia patelar.
Tratamento de lesão:
O tratamento da CP pode ser feito utilizando exercícios físicos para promover o equilíbrio
muscular entre as partes do músculo quadríceps. (GRAMANI- SAY et al., 2006). Fazendo-se
necessário o reforço na musculatura do quadríceps para uma melhora na articulação do
joelho, deve-se considerar o TR como uma das melhores opções para tratar a patologia.
Objetivo geral
• Essa revisão afirma que seu objetivo é apontar, de acordo com a
literatura analisada, os possíveis direcionamentos que podemos seguir
utilizando o TR para o tratamento da Condromalácia patelar de forma
mais eficiente.
Objetivos específicos
• Analisar a diminuição da dor e da qualidade de vida de pessoas com
condromalácia patelar a partir do TR;
• Levantar informações sobre o efeito positivo do treinamento resistido.
Justificativa
• Monnerat et al, (2010) classifica a condromalácia patelar em quatro
níveis diferentes, de acordo com o estágio de degeneração da
cartilagem:
• 1° amolecimento da cartilagem e edemas.
• 2° fragmentação da cartilagem ou fissuras com diâmetro.
• 3° fragmentação ou fissuras com diâmetro maior que 1,3 cm.
• 4° erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do
osso subcondral. A adesão consistente a um programa de exercícios é
crucial para obter os benefícios desejados e evitar lesões adicionais.
Referencial teórico
Condromalácia Patelar:
• Também conhecida como síndrome da dor patelofemoral a Condromalácia
Patelar se dá pelo amolecimento e deterioração da cartilagem articular na
parte de trás da patela (Prentice, William E. 2012). Pode haver uma perda
total ou a diminuição da rigidez do tecido fazendo surgir fissuras na
superfície. Apresenta uma alta incidência na população, sendo mais
comum em pacientes do sexo feminino e com excesso de peso.
• Segundo Monnerat et al, (2010) podemos classificar a condromalácia
patelar em quatro níveis distintos, variando de acordo com o estágio que
se encontra a degeneração da cartilagem: 1° amolecimento da cartilagem e
edemas
Articulação do Joelho:

• O joelho constitui a articulação de maior dimensão e a mais esforçada


de todo o corpo humano; é a estrutura encarregada pela transmissão de
cargas nos membros inferiores. O joelho está unido por estruturas de
estabilização e suporte como ligamentos, músculos, meniscos e
cápsula articular. A articulação do joelho está ligada a um alto número
de lesões como rupturas totais ou parciais de ligamentos, lesões e
fissura de menisco e fraturas ósseas (PEREIRA, 2011).
Patela:

• Esta articulação é um sistema complexo que tem de aceitar, transferir e


dissipar cargas, sendo que a quantidade de carga que pode ser aplicada
durante determinado período de tempo, sem falha estrutural, varia entre os
indivíduos. A maioria dos tecidos suportam uma sobrecarga durante um
curto período de tempo sem falha estrutural, mas, quando a duração é longa
e há possibilidade de mudanças metabólicas, pode originar-se uma falha
estrutural, com perda de condições homeostáticas e lesão do tecido
(BIEDERT, 2004).
Treinamento Resistido:

• O treinamento resistido é uma modalidade de exercício físico que se


concentra na utilização de resistência, seja por meio de pesos livres,
máquinas, elásticos ou o próprio peso do corpo, para fortalecer os músculos
e melhorar a resistência. Essa prática é fundamental para o desenvolvimento
da força muscular e, consequentemente, para a melhoria do desempenho
físico e a manutenção da saúde(MARQUES, 2023).
Delineamento metodológico
• O seguinte estudo tem a pretensão de servir como mais uma fonte de
pesquisa na área da educação física associada ao tratamento de lesões
e patologias. Foram feitas pesquisas em bancos de dados de referência
na atualidade para a fomentação dessa pesquisa
Cronograma de execução
Orçamento
REFERÊNCIAS
BELCHIOR, L. D. Nível de ativação muscular do vasto medial em diferentes exercícios fisioterapêuticos. 2006, 25 f. Dissertação
(Bacharel em Fisioterapia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2006.

BIEDERT, J. C. S. Síndrome do imobilismo e seus efeitos sobre o aparelho locomotor do idoso. Revista Científica Internacional.
Edição 22, volume 1, artigo nº 5, julho/setembro 2004.

COSTA, A.; BERTI, D. P. Força E Contato Patelofemoral Como Fundamentos Biomecânicos Para Reabilitação Da Síndrome
Patelofemoral. Fisioterapia Em Movimento. Curitiba, V.19, N.4, P. 11-16, out./dez., 2006.

MONNERAT, E.; NUNES-JUNIOR, P. C.; FONTENELE, G.; PEREIRA, J. S. Abordagem fisioterapêutica em pacientes com
condromalácia patelar. Fisioterapia Ser.vol. 5, nº 1, 2010.

PRENTICE, W.E.; WILLIAM, M.L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética. Trad. Terezinha Oppidi e Maria Alice Quartim
Barbosa de Araújo. – Porto Alegre: Artmed, 2012.
PEREIRA, E.S.; GOUVEIA J.L.F.; COLETTI F.; GAMA S.A.M. Dor Anterior do Joelho da Quarta à Sexta Décadas da
Vida. Acta Ortopédica, v.4, n.3, p.1-6, 2011.

YAN, K. G. Atividade elétrica dos estabilizadores dinâmicos da patela no exercício de agachamento associado
a diferentes posições do quadril em indivíduos normais e portadores de síndrome de dor femoropatelar.
2023.

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