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Grupo 2:
Aline Castilho Martins
Ana Carolina de Souza Moura
Gabriel Gotardi Ferreira Carneiro
Gabriel Pontes Reuther
Murilo de Souza Bianchi dos Santos
Yan Carvalho Santos Bastos
São Paulo
2023
Introdução
A saúde dos ossos está na dependência de três possíveis inter-relações: sobrecarga de
trabalho sobre o esqueleto; ingestão adequada de cálcio e vitamina D; níveis normais
dos hormônios que agem no processo de calcificação (Moura, 2019).
A partir disso, concluiu-se que a estimulação dos osteoblastos (formação óssea) induzida
pelo exercício físico ocorre pela imposição de uma carga mecânica sobre a estrutura es-
quelética, e que o estresse pode ser causado por tensão, compressão, torção ou cisalha-
mento do tecido ósseo. Portanto, a prática de atividade física razoável e coerente possui
diversos aspectos positivos à saúde óssea, aumentando a matriz mineral óssea e evitan-
do problemas a longo prazo. Porém é preciso se atentar com a excedência de exercícios
físicos intensos, que podem gerar empecilhos graves como fraturas, amenorréia, altera-
ção na homeostase, produção de hormônios e crescimento (Streliaev & Martins, 2001).
Justificativa
Apesar dos efeitos benéficos do exercício físico no sistema esquelético, é necessário
atentar- se às problemáticas do mesmo em determinadas circunstâncias.
A atividade física apresenta complexo e potente efeito sobre os ossos, havendo compro-
vação, por exemplo, de que exercícios desenvolvidos durante a fase de crescimento de-
terminam ganho de 7% a 8% de ganho de massa óssea no indivíduo adulto (Mara & Mar-
zo, 2012).
Além disso, há indícios de que exercícios minimizam e auxiliam no tratamento de possí-
veis doenças ósseas relacionadas ao avançar da idade e declínio dos esteróides sexuais.
Também é comprovado de que exercitar-se com cargas e frequências moderadas ajuda
na manutenção ou no ganho de massa óssea de mulheres pós-menopausa e promovem
aumento das conexões das ramificações canaliculares dos osteócitos, aumentando a via-
bilidade da matriz óssea. Assim, a prática de atividade física promove alterações no meta-
bolismo ósseo por efeito direto (força mecânica) ou indireto (fatores hormônais) (Rolim &
Boaretto, 2006; Souza & Rodrigues, 2006) .
Entretanto, não são todos os tipos de exercícios, com cargas e frequências relacionadas
à eles, que são benéficos ao esqueleto dos seres humanos, sendo de extrema importân-
cia a disseminação de informações confiáveis sobre o tema abordado neste trabalho, que
estejam disponíveis na Internet, onde atualmente é o meio mais acessível de conheci-
mento em geral.
Dessa forma, foi criado um perfil no Instagram, rede social que oferece diversos recursos
que aumentam e facilitam a visibilidade deste devido projeto para diferentes públicos.
O perfil, que é encontrado na plataforma com o nome “exercicio_saudeossea_”, possui
objetivo de apresentar doze publicações sobre os efeitos da atividade física no sistema
esquelético.
Por fim, foi concluído que o conhecimento os sintomas da lesão é importante para caso as
dicas anteriores tenham sido tardias ou não eficientes, para que assim ocorra o
tratamento da melhor forma possível.
Nesta publicação foi apresentado os riscos da atividade física no sistema ósseo de crian-
ças e adolescentes, através de textos informativos. A partir disso foi possível mostrar co-
mo a realização de exercício físico pode influenciar na infância e puberdade, gerando con-
sequências para o restante da vida. As informações contidas na publicação levam em
consideração densidade óssea, mineralização óssea e pico ósseo. Além de alguns casos
de diferença de sexo.
MOTTINI, D. et al. Efeitos do exercício na densidade mineral óssea. Journal Motriz, Rio
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risk in community-dwelling older adults: a randomized controlled trial. Journal of Aging and
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