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A própria redução de massa muscular influência nas limitações funcionais importantes, como
andar, abaixar-se e etc, e principalmente nas atividades de vida diárias. Dessa forma por meio do
envelhecimento, sofremos uma redução na coordenação motora, fazendo com que os nossos
movimentos fiquem mais lentos, tornando mais difícil combinar movimentos (ANDREOTTI, 1999,
apud GOBBI; VILLAR; ZAGO, 2005).
ENVELHECIMENTO E
SEDENTARISMO
O sedentarismo que acomete o idoso com passar dos anos, colabora muito para que
.
ocorra um aumento significativo do decréscimo dos sistemas fisiológicos, o que o faz perder
a sua habilidade funcional e de massa muscular devido a sua inatividade (SILVA, 2006).
anamnese referente ao seu histórico de lesões, peso e altura. IMC, perímetros, ICQ, diâmetro
ósseo e dobras cutâneas protocolo Durmin & Womersley. Foram utilizados os devidos
materiais: um adipometro da marca SESCORF, uma fita métrica da marca VONDER, uma
balança da marca BALMAK.
MATERIAL E MÉTODOS
Fonte: Própria (2019) Fonte Própria (2019) Fonte Academia Top Fit (2019)
MATERIAIS E MÉTODOS
Conforme Fleck e Kraemer (1999) foi proposto um programa com pesos, analisando a condição
física de cada um. Foi também exigido um exame para o indivíduo, para uma melhor construção das
séries. Foram escolhidos exercícios em aparelhos articulados e livres para os grandes grupamentos
musculares. Peitoral: supino reto vertical, supino 45° c/ HBC, voador frontal e crucifixo 45° com
HBC, Dorsal: pulley, puxada frontal aberta e supinada, puxada com triângulo e remada articulada
pegada pronada e supinada. Para os membros superiores (MMSS), Bíceps e Tríceps foram usados,
HBC e o Cross Over. Ombros, abdução e flexão com HBC e desenvolvimento articulado, para o
Trapézio puxada alta no Cross Over polia baixa e remada polia baixa no Cross Over. Para membros
inferiores (MMII) usamos a cadeira extensora, mesa flexora, leg press horizontal e as cadeiras
abdutora e adutora . Para a região abdominal exercícios supra, infra, prancha e oblíquos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Durante 12 semanas o aluno foi submetido a uma série de exercícios com pesos,
treinando três vezes por semana, segundas, quartas e sextas.
Segundo Frontera et al. 1991, apud Fleck; Kraemer 2002, o treinamento resistido para idosos,
deve ser entre dois a três dias intercalados, incluir 2 a 3 séries, de 8 a 12 repetições para cada grupo
muscular com pequenos intervalos entre as séries. As intensidades devem começar mais baixas (de 30
a 50% de 1 RM) e aumentar gradativamente para níveis mais altos com o decorrer dos treinos.
RESUTADOS E DISCUSSÃO
Com relação aos perímetros, foi possível verificar as mudanças que ocorreram durante os três
meses que desenrolaram as pesquisas, abaixo pode-se comparar as diferenças entre ambas, na
primeira pode ser visto os perímetros do indivíduo assim que o mesmo iniciou os treinos, e os
realizados três meses após os treinos começarem (Tabela.1).
MATERIAIS E MÉTODOS
No que diz respeito ao peso magro houve um aumento de 65,21 (G.1) para 69,40 (G.2) ou seja um
aumento de 6,43% em relação ao início do trabalho e referente ao peso gordo a redução também foi
visível, havendo uma redução de 16,29 (G.1) para 14,20 (G.2), uma redução de 12,83%.
Ainda nos gráficos representados nos Gráficos 1 e 2, é possível analisar a redução do percentual de
gordura de 19,99 para 16,98 ou seja, uma redução de 15,05%, em relação ao peso total houve um aumento, de
81,50 para 83,60 sendo assim um aumento de 2,06%, e no que se refere ao peso muscular, foi de 35,95 para
39,63 sendo assim um acréscimo de 10,23% de massa muscular.
CONCLUSÃO
Após uma análise dos referidos artigos e testes realizados, foi possível notar que a
elaboração adequada de um programa de treinamento proveniente de exercícios resistidos, resulta
em inúmeros benefícios aos indivíduos idosos, auxiliando os mesmos também, a obter uma
melhora nas atividades de vida diária (AVDs), resultando ainda em uma maior disposição durante
o decorrer do dia.
Mas para isso o profissional de educação física deverá prescrever exercícios respeitando
uma progressão, começando sempre com exercício de fácil execução, onde o indivíduo aprenda
dessa forma a mecânica do aparelho, para que no futuro possa realizar os mais complexos. E para
que se possa trabalhar de forma segura e eficaz todas as diretrizes referentes ao trabalho resistido
devem ser seguidas à risca (SIMÃO, 2007).
CONCLUSÃO
Vale ressaltar da importância dos idosos passarem primeiro por uma avaliação
profissional médica, e posteriormente por uma avaliação física, antes da iniciação, além de um
programa de treinamento com exercícios físicos específicos sob a orientação de um
profissional de educação física.
Dessa forma, foi possível observar que o referido estudos mostrou que o treinamento
resistido tem como promover inúmeras adaptações fisiológicas nos idosos, sendo eles, aumento ou
estabilização da força muscular, densidade óssea, massa magra, diminui gordura corporal, melhora
flexibilidade, coordenação motora e o equilíbrio, consequentemente mais agilidade nas atividades de
vida diárias, proporcionando aos idosos uma melhora da capacidade funcional e da auto estima.
CONCLUSÃO
ANDREOTTI (1999) apud, GOBBI, S.; VILLAR, R.; ZAGO, A., S. Educação física no ensino superior: Bases Teórico e
Praticas do Condicionamento Físico. Rio de Janeiro – RJ:
Guanabara, 2005.
ALVES, R.V.; MOTA, J.; COSTA, M.C. Aptidão física relacionadas à saúde de idosos: Influência da hidroginástica. Revista
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BRITO, C. J.: Exercício físico como fator de prevenção aos processos inflamatórios decorrentes do envelhecimento.
Motriz, Rio Claro, v.17 n.3, p.544-555, jul./set. 2011
FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J: Fundamentos do treinamento de força muscular. 2" edição Porto Alegre: Artmed, 1999
FRONTEIRA (1991) apud, FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J: Fundamentos do treinamento de força muscular. 2" edição
Porto Alegre: Artmed, 2002
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOBBI, S.; VILLAR, R.; ZAGO, A., S. Educação física no ensino superior: Bases Teórico e Praticas do
Condicionamento Físico. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara, 2005.
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HEIKKINEN, R. L. The role of physical activity in healthy ageing. Geneva: World Health Organization;
1998.
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MEIRELLES, M. Atividade física na terceira idade. 3. ed. Rio de janeiro: Sprint, 2000.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro: Campus, 2002.
NERI, A. L. Maturidade e velhice. Trajetórias individuais e socioculturais. Campinas: Papirus editora; 2001.
SIMÃO, Roberto. Fisiologia e Prescrição de Exercícios para Grupos Especiais, 2 ed. Editora Phorte, Rio de
Janeiro, 2007.
SINÉSIO, N. B. O.; Universidade da Melhor Idade: Uma Proposta Salesiana. Campo Grande: UCDB, 1999.