Você está na página 1de 19

Trabalho de

Conclusão do Curso
de Educação Física

Bacharelado

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA IDOSOS

Rafael Neves dos Santos1


Renato Rodrigues dos Reis¹
Orientador: Gilberto Reis Agostinho Silva2

Resumo – Este trabalho tem por objetivo demonstrar o quanto o treinamento resistido aumentou os
seus números de praticantes, e esta sendo recomendada, pela melhoria da saúde, recomendação
médica, aumento da massa muscular perdida com o passar dos anos, aumento da força,
flexibilidade, equilíbrio e entre outros. Para ser considerado idoso no Brasil é a partir dos 60
(sessenta) anos. Dentre desse assunto iremos abordar os benefícios que ocorrem fisiologicamente
ao corpo dos praticantes. Contudo ressaltamos que os idosos irão alcançar seus objetivos,
praticando essa modalidade, com melhor desempenho e com profissionais capacitados a trabalhar
com esse tipo de aluno, para terem uma vida mais longa, ativa, e o mais importante à saúde.

Palavras chaves: Treinamento. Saúde. Benefícios

1 INTRODUÇÃO

O número de idosos tem crescido com o aumento da expectativa de vida no


Brasil, consequentemente a procura desse público por atividades de lazer, interação
social e exercícios físicos aumentaram consideravelmente. Devido a isso a área da
saúde tem se preocupado cada vez mais em desenvolver estudos que demonstrem
as consequências na prática de atividade física nessa faixa etária (BAECHLE, 2013).
O envelhecimento trás consigo consequências naturais a esse processo, de
ordem social e psicológica como: diminuição do convívio social e aumento dos riscos
de depressão e ansiedade. Segundo Dalla Déa (2010) esse fator se explica por ser
uma fase onde o medo está presente de forma mais acentuada pelo falecimento de
cônjuges e amigos próximos; medo de ficar doente; medo de ficar pobre devido à
aposentadoria; medo da insanidade; medo de perder a liberdade a identidade e a
dignidade. Além desses fatores há outros relacionados à parte fisiológica do idoso
que também sofrem modificações, como: osteoporose (diminuição da densidade

1
Discente do Curso de Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira
2
Docente do Curso de Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira
óssea); sarcopênica (diminuição das unidades motoras consequentemente redução
da massa muscular); aumento da gordura corporal; alterações nas cartilagens,
tornando-as mais enrijecidas; enrijecimento dos vasos sanguíneos aumentando o
risco de hipertensão e modificações no sistema respiratório devido o aumento da
rigidez nas cartilagens da traqueia e brônquios (SPIRDUSO, 2005).
Segundo Cheik et al (2003) são vários os benefícios que o exercício físico
proporciona ao idoso, como: diminuição dos índices de depressão e ansiedade;
aumento do convívio social e também benefícios de ordem fisiológica, aumentando
as capacidades físicas: força; flexibilidade; potência; agilidade; coordenação motora;
entre outras.
Schneider & Milani (2002) relatam que o treinamento resistido é um
mecanismo para amenizar os danos que ocorrem naturalmente com os idosos, os
autores citam que além do aumento de força nos idosos que praticam musculação
há também um aumento no volume muscular, tanto de fibras tipo I quanto II, e
também aumento da densidade óssea consequentemente melhora da aptidão física
e nas capacidades físicas.
Cheiket al (2003) aponta que a prática de exercícios físicos auxilia na redução
da depressão e ansiedade através de uma série de alterações fisiológicas e
bioquímicas, envolvidas com a liberação de neurotransmissores e ativação de
receptores específicos como noradrenalina e serotonina.
Nesse sentido o objetivo do presente estudo foi mostrar a importância da
prática do treinamento resistido tanto nas áreas fisiológicas quanto nas áreas
psicológicas nessa faixa etária.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Demografia do Idoso

O envelhecimento é uma fase natural, que ocorre na ultima etapa do ciclo


vital, pelo fato das pessoas chegarem à idade que se considera idoso (60) sessenta
anos. Nota-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais. Neste momento o
equilíbrio entre perdas e ganhos torna-se negativo e, portanto, é importante tentar
chegar à velhice de uma forma mais saudável. (BERTAMONI, 2009).
No Brasil a media de idade a ser considerado idoso, é a partir de 60
(sessenta) anos. Com o avanço da ciência e as melhorias de vida o principal
responsável pela transição demográfico e epidemiológico tem como condições do
aumento absoluto e relativo da população idosa. Nos países em crescimento como o
Brasil, esta evolução está ocorrendo rapidamente, tornando necessário que haja
uma organização dos serviços de saúde de forma a melhorar a assistência prestada
a esta desenvolvida população (MONTANHOLI, 2006).
A velhice ainda é apontada como um fenômeno que provoca muitas
contradições, sendo importante que os profissionais de educação física e a
população se conscientizem de que os problemas vividos pelas pessoas idosas são
na sua maioria, provocados por ações que foram consequências do próprio
ambiente em que elas vivem (MONTANHOLI, 2006).
Muitas alterações ocorrem no processo de envelhecimento pelo fato do
idoso estar com a musculatura enfraquecida e com o risco de sua saúde ficar
comprometida.

2.2 Alterações fisiológicas no idoso

Alterações consideráveis no idoso são de ordem física e psicológica, além


da diminuição das atividades cerebrais, diminuição da estatura, perda de equilíbrio,
mudanças motoras, articulações mais frágeis, diminuição de reflexos e sua
sensibilidade diminui a capacidade intelectual, fazendo com que percam sua
atenção (CAETANO, 2006).

2.1.1 Declínio do sistema pulmonar e cardíaco

Pelas articulações ficarem fragilizadas pela idade, ocorre à perda do


tônus muscular e assim acontece a atrofia muscular. O coração um órgão muscular,
aumenta-se o volume de sangue, a frequência cardíaca diminui e diminui também o
volume de sangue que o coração bombeia os pulmões também diminuem de
tamanho e peso (CAETANO, 2006).
O sistema que leva o impulso para o coração bater, ritmos sinusal
começa a mudar, na aorta aumenta o colágeno e a pressão arterial. Na coronária
começa a se calcificar, mas a contração e a capacidade diminuem tanto em repouso
como em atividade física. O oxigênio tem um declínio para a massa cardíaca,
consequentemente cai os movimentos (CAETANO, 2006).
Como o coração do idoso é competente em repouso, é necessário um
cuidado em patologias e sobrecargas para não evoluir a falência. A frequência
respiratória diminui devido às alterações estruturais e funcionais. O espaço morto
aumenta, calcifica a traquéia a superfície, o volume alveolar e o movimento muco
ciliar diminuem (CAETANO, 2006).

2.1.2 Composição corporal, músculos e ossos

Com envelhecimento, ocorrem mudanças na composição corporal, sendo


uma delas a redução da massa magra e um aumento progressivo da massa gorda.
E assim ao avançar da idade, a estatura corporal diminui devido à compressão das
vértebras, e a largura e forma dos discos vertebrais e perda de tônus muscular.
O peso também cai com a idade e varia segundo o sexo. As mudanças que
acompanham a perda de peso no idoso também ocorrem na diminuição da massa
muscular e da massa celular em geral (CRISTINE,2013).
Aproximadamente por volta dos 70 anos a massa corporal tende a diminuir em
torno de 0,4 kg por ano. E com o aumento da massa gorda com a redução da massa
magra, isso é chamado obesidade sarcopênica, que significa a redução da forca
muscular e fragilidade, e ocorre á baixa densidade óssea que pode levar a um
amento de risco de fraturas. O processo de envelhecimento abala todos os
componentes do controle postural, força, amplitude de movimento, alinhamento
biomecânico, e flexibilidade. A integração dos vários sistemas corporais é pelo
comando central é fundamental para o controle do equilíbrio corporal
(CRISTINE,2013).
A mudança das unidades motoras se danifica com o avanço da idade,
resultando em atrofia muscular, reduzindo o corte transversal e a massa muscular,
condição chamada de sarcopenia, onde ocorre a perda de massa muscular,
consequentemente ocorre a diminuição do nível metabólico basal, da força muscular
e dos níveis de atividade que são a causa da redução dos gastos de energia do
idoso. A perda da massa muscular acontece em duas fases: uma mais lenta, de
10%, entre os 25 e 50 anos de idade e uma mais rápida, de 40%, entre os 50 e 80
anos de idade (POWERS, 2000).
2.2 Treinamento resistido para idosos

O treinamento resistido está sendo cada vez mais praticado pela


população, e este treinamento condiciona o idoso a voltar a ter uma melhor condição
de vida. E é uma das melhores modalidades de exercícios, além de ser importante
que uma pessoa execute, podendo preparar o corpo para a prática esportiva, assim
trabalhando também a saúde. (AABERG, 2002).
A prática desse treinamento tem que ser com profissionais capacitados da
área, pois a população idosa tem muitas fragilidades, patologias a serem
observadas durante a execução. Lembrando sempre do atestado médico antes de
iniciar a prática, serve para que o profissional tenha uma maior segurança de montar
seu treinamento e saber se aluno tem algum tipo de complicação de saúde
(AABERG, 2002).

Treinamento resistido são exercícios que desenvolvem a resistência


muscular e mantém a força, são utilizados em pessoas sedentárias, enfraquecidas,
com doenças crônicas e reumáticas. O treinamento além de desenvolver e manter a
força consiste na resistência, massa muscular e tem sido praticado por uma grande
variedade de indivíduos, são exercícios que estimulam a hipertrofia e a
coordenação, trazendo assim melhora funcional das atividades de vida diária
(AABERG, 2002).

Os idosos são os mais beneficiados com o treinamento resistido, pelo fato


das mudanças cardiovasculares metabólicos, aumento de força, hipertrofia,
flexibilidade e equilíbrio e assim proporcionando um bem estar, que gera a
coordenação. O envelhecimento é um processo que não podemos parar, a redução
da força muscular compromete todo o desempenho motor das atividades físicas e
diárias. A vida do idoso é comprometida e nem as atividades simples ele consegue
executar, como: Subir escadas, pegar um neto no colo, carregar pesos e até mesmo
caminhar (AABERG, 2002).

Por isso o treinamento resistido está sendo indicado para que essas
atividades não sejam paralisadas e que o idoso continue uma vida saudável e feliz.
Incluindo os exercícios resistidos estaremos evitando depressões, doenças crônicas
e assim fazendo com a vida do idoso seja ativa e independente. O treinamento
proporciona benefícios e autonomia funcional para os idosos, e os tornam capazes
de realizarem suas atividades com mais eficiência, e proporcionando sensação de
autonomia, bem estar físico e psicológico (AABERG, 2002).

3 METODOLOGIA

O método de pesquisa realizado foi uma pesquisa descritiva, com caráter


qualitativo acompanhado de gráfico para melhor comparação e visualização dos
resultados.
Foram entrevistados 10 (dez) alunos, com média de 60 (sessenta) anos,
sendo todas mulheres. O instrumento de pesquisa foi um questionário, elaborado
pelos próprios autores, sendo constituído de 6 perguntas, nas quais abordam,
porque iniciaram a prática musculação e quais as melhorias obteve neste
treinamento, quantas vezes na semana praticavam o treino, tipos de doenças.
(LAKATOS, 2003).
Para atender ao objetivo da pesquisa, após definida a amostra, os
participantes/pesquisadores serão orientados quanto à função e objetivo desta, para
atendimento de suas etapas, a assinatura do TCLET (Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido), e a aplicação para coleta de dados. Esse termo assinado pelos
pesquisados foi com intuito de deixá-los consciente a pesquisa feita, onde nenhuma
pessoa iria ter seu nome publicado, suas respostas do questionário, seus problemas
de saúde, ou seja, todas as informações obtidas ficarão em sigilo. O objetivo maior
da pesquisa foi pegar quais as vantagens que o treinamento os trouxeram para sua
vida.
Como critérios de inclusão, os avaliados deveriam praticar musculação,
idade acima ou igual a 60 anos, assinar o TCLE.
A pesquisa foi realizada em uma academia da região da cidade de Goiânia.
As estatísticas demonstraram através do gráfico as melhorias que os idosos
obtiveram, com prática da musculação. Onde a fonte da estatística e para ser feita
os gráficos foi Microfoft 2010, onde obtivemos os resultados em porcentagem para
que os leitores tenham maior facilidade de informação dos resultados.

4 RESULTADOS E DISUSSÃO
Todos os entrevistados relatam que com o inicio da prática do treinamento
resistido além de ser benéfico para sua a saúde, os ajudou em alguns tratamentos
médicos e outros em sua rotina de vida.
Já a exclusão dos idosos no treinamento, ou seja, aqueles de fora da
academia relataram a falta de força na musculatura, em geral sendo membros
inferiores, e superiores, dores nos membros pelo fato da má circulação do sangue,
dificuldade de andar, se mover, agachar, pegar um objeto seja no alto ou até mesmo
no chão, que são coisas a ser feitas diariamente, que para pessoas mais novas são
comuns e fácies de ser realizadas, mas que para eles é incomodo e difícil de realizar
devido a idade e enfraquecimento da musculatura, articulações, tendões,
enfraquecimento ósseo e visão fragilizada.
As estatísticas demonstraram através de gráficos, qual o motivo levou
a iniciar o treinamento, o objetivo, quanto tempo prática, quantas vezes na semana,
porque optou pela modalidade, as melhorias que os idosos obtiveram, com a prática
da musculação, se sofre de alguma doença.

Gráfico1. A pergunta feita aos pesquisados foi qual motivo te levou a iniciar a pratica da musculação?

E verificamos que no gráfico 1, que o maior motivo que os idosos iniciaram a


musculação, é devido á recomendação médica estética e pela importância da
prática do treinamento resistido, ambos com 20%.
E assim o fator mais relevante foi com percentual de 60% referente a
recomendação medica, devido ao avanço da idade e consequentemente as
alterações fisiológicas ocorridas.
Segundo Wolinsky e Fitzgerald (1994) declínios nas funções fisiológicas
desses indivíduos geram grande preocupação com o estado de saúde do idoso, bem
como sua autonomia em relação à prática de atividades comuns ao cotidiano que
gera uma grande problema de saúde pública são as lesões causadas por quedas de
idosos, que são agravadas pelo sedentarismo.

Gráfico 2. Qual o objetivo com a prática da musculação?

No gráfico 2 dos 10 entrevistado 100% optou pela melhoria da saúde.


Lembrando que os pesquisados são todas mulheres.
Pois eles relataram que como o envelhecimento lhes traz muitas
dificuldades, e com o crescimento dessa modalidade juntamente com a população
idosa praticante, decidiram praticar a musculação, para ter uma melhoria na saúde,
e juntamente deixar de ser dependente de sua rotina diária.
Para (McARDLE, 1998) estima-se que, por volta do ano 2020, cerca de 20%
da população americana terá mais de 65 anos de idade e no ano de 2040, 1,3
milhão de pessoas terão 100 anos ou mais. Esse processo natural de
envelhecimento da população faz pensar a preocupação com a qualidade de vida
dessa população, visto que o sedentarismo é uma característica frequente em seus
estilos de vida.

A rotina de um estilo de vida ativo, expresso pela prática regular de


exercícios físicos, pode reduzir significativamente o número de mortes
causada por doenças pelo avanço da idade, da insuficiência de atividade
física, como cardiopatia, câncer de cólon e diabetes, além das mortes
causadas por quedas, comuns entre idosos. (McARDLE, p. 22,1998).

Gráfico 3. Relata a quanto tempo prática a modalidade da musculação?

No gráfico 3 visualizamos que 60% já estão praticando a mais de 6 meses.


Pois com o aumento dessa modalidade os idosos viram quem os resultados
ofereciam benefícios a sua saúde. E vemos no gráfico que sua maior porcentagem
com 60% praticam a mais tempo, porque sabem a importância de realizar exercício
físico. 30% delas praticam há 1 mês no máximo, e 10% entre 3 e 6 meses. Então
com esse aumento da modalidade os professores sempre buscar a dar resultados
positivos para que essa população idosa aumente mais a prática da musculação.
Simões (1995) enfatiza que o treinamento de resistido sendo praticado
regularmente por indivíduos idosos pode resultar num aumento da resistência com
leve ou moderada hipertrofia muscular.
Gráfico 4. Quantas vezes por semana ocorre a prática?

No gráfico 4, demonstramos os resultados sobre quantos dias da semana os


idosos praticam o treinamento. 50% falaram que com 4 dias da semana obtiveram
um resultado positivo, e com uma falta na semana seria para descansar o corpo,
pois se sentiam muito cansados com treinamento. Os outros 40% relataram 2 vezes
na semana por falta de tempo, e o restante 10% com 3 vezes na semana,
escolheram pelo fato de participar das aulas de ginástica que sua academia lhes
oferece.
FRONTERA et al. (1988) constatou através de testes um ganho de força de
até 200% em uma repetição máxima (1 RM), tanto em homens quanto em mulheres
mais velhos (idades entre 60 e 72 anos), submetidos a treinamento de força de alta
intensidade (3 séries, 8 repetições, 80% de (1 RM), 3 dias por semana, durante 12
semanas).
Gráfico 5. Porque escolheu essa modalidade da musculação?

No gráfico 5, as pessoas que participam relatou que começaram o


treinamento visando a melhoria de suas valências motoras, disposição no seu dia a
dia, dificuldades de locomoção, flexibilidade, fortalecimento muscular e articular e
enrijecimento corporal com 60% das estatística e 40% por recomendação médica
por causa de complicações de saúde. Com a mídia sempre falando da importância
da prática da musculação também os influenciou muito a iniciar, eles sempre vendo
em televisão aqueles corpos dos sonhos muitos deles desejavam esse corpo e foi
onde muito deles resolveu a praticar.
Para Mazo (2001) et. Al., o treino resistido ou musculação pode retardar a
perda de força, redução da massa muscular, flexibilidade e densidade óssea
relacionada à idade, assim então promovendo uma melhoria na saúde e uma boa
capacidade funcional.
Gráfico 6. Se já sofreu ou sofre algum tipo de doença ou disfunção nos últimos 6 meses?

Os idosos apresentaram complicações de saúde, onde as mais frequentes


foram: hipertensão com 30%, diabetes30%, artrite 20%, obesidade com 20%, Pois
relataram a má alimentação no dia a dia, e juntamente a predisposição genética
também é um grande fator a influenciar as doenças citadas, é uma pena esses
resultados, porque as pessoas procuram uma saída pra melhorar ou cuidar do
próprio corpo só quando acontecem alguns tipos de complicações. Nos como
profissional da área devemos incentivar mais essa população para que venha
diminuindo cada vez mais essas doenças, e para que aumente seu tempo de vida.
Sheri Colberg, (2003) afirma que o exercício regular é a prática mais
importante para retardar os efeitos do envelhecimento, controlar o açúcar sanguíneo
e reduzir o risco de complicações diabéticas.
(FORJAZ & TINUCCI, 2000).caracteriza dois tipos principais de exercícios
dinâmicos e estáticos sendo que cada um promove respostas cardiovasculares
destintas.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados encontrados, observa-se que, qual o motivo levou a
iniciar o treinamento, qual o objetivo, quanto tempo prática, quantas vezes na
semana, porque optou pela modalidade, se sofre de alguma doença.
A sugestão para trabalhos futuros são acompanhar os praticantes de
musculação em um determinado tempo, entre 1 mês a 3 meses para acompanhar os
resultados de perto e saber onde melhorou e o que precisa melhorar durante o
acompanhamento.
Apesar dos pesquisados serem só 10 pessoas do sexo feminino, tivemos as
estatística mostram que houve um grande aumento dessa população com a prática.
Então profissionais de educação física sempre incentivar e mostrar o porque a
musculação são importante para eles, e não deixar profissionais de outras áreas
recomendar exercício físico por eles possuírem algum tipo de doença, então não
podemos deixar chegar a esse ponto e sim incentivá-los para prevenir essa
situação, ou seja deixa eles procurar o treinamento para benefícios e não deixar que
o treinamento os procure para ajudar em alguma doença.
Os autores expõem o quanto à fragilidade muscular e as valências físicas
prejudicam a vida do idoso. O treinamento resistido desenvolve um grande resultado
no equilíbrio corporal, aumento de massa e força muscular, redução no percentual
de gordura, ganhos no tecido muscular, manutenção no metabolismo, aumento da
densidade mineral óssea. Para que essa população não tenha problemas futuros
com a modalidade vale ressaltar sempre procurar profissionais capacitados para
lhes atender, pois a musculação tem movimentos agressivos a musculatura,
articulação, exercícios com a postura correta, e esses mínimos detalhes que só o
profissional de Educação Física pode observar. O treinamento resistido contribui
com a melhora nas habilidades requeridas para a realização de atividade em seu dia
a dia. Que é necessário exercitarem as principais articulações e grupamentos
musculares envolvidos, joelho, quadril, ombro, punho, lombar, e assim com os
músculos preparados melhoram as articulações e o risco de queda é evitado. Além
disso, vale ressaltar que a prescrição do treinamento para idosos deve ser feita após
a realização da avaliação médica criteriosa para assim evitar futuras lesões como
inicio da prática do treinamento resistido e o aparecimento de lesões secundárias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AABERG, Everett. Conceitos e Técnicas para Treinamento Resistido. 1ª edição.
Barueri. Manole. São Paulo, 2002.

BAECHLE, Thomas R.Treinamento de Força Para a Terceira Idade. 2ª Ed.,


Artmed Editora Ltda, 2013.

BERTAMONI, H. Entre Cronos e Kairós: Auto percepção da idade na velhice.


Dissertação. Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2009.

CAETANO, L. M. o Idoso e a Atividade Física. Horizonte: Revista de Educação ,


2006.

CHEIK, N. C. et al. Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão


e ansiedade em indivíduos idosos. Rev. Bras. Cienc. eMov, 2003. Acesso em: 23
set. 2015.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursoshumanos


nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

COLBERG, Sheri R. Atividade Física e Diabetes. Barueri, São Paulo: Manole,


2003.

CRISTINE, Pamella. Composição corporal e envelhecimento. Disponível:


http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/38675/composicao-corporal-e-
envelhecimento. Acesso em: 15 Set.2015.

DÉA, Dalla. Influência de um programa de atividade física de longa duração


sobre sintomas depressivos em idosas. Revista Pensar a Prática. Acesso em: 23
set. 2015.

FORJAZ, C.L.M.; TINUCCI, T. A medida da pressão arterial no exercício. Revista


Brasileira de Hipertensão, Ribeirão Preto, v.7, n.1, p.79-87, 2000.

FRONTERA, W. R. et al. Strength conditioning in old men: skeletal muscle


hypertrophy and improved function. Journal of Applied Physiology, v. 64, p. 1038-44,
1998.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de


metodologia científica: 5.ed.São Paulo: Atlas, 2003.

MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício - energia,


nutrição e desempenho humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

MONTANHOLI, L. L. et al. Ensino sobre idoso e gerontologia, Florianópolis, v.15,


n.4, 663-671, 2006.

POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao


condicionamento e ao desempenho. 3. ed. Rio de Janeiro: Manole, 2000.
SCHNEIDER, Rodrigo Eduardo; Milani, Newton Sanches. Influência do
treinamento de força na melhoria da qualidade de vida de idosos. UFV - MG,
2002.

SIMÕES, R. Corporeidade e terceira idade. Piracicaba, Unimep, 1995

SPIRDUSO, W. W. Dimensões físicas do envelhecimento. Barueri: Manole, 2005.

WOLINSKY, F. D.; FITZGERALD, J. F. Subsequent hip fracture among older adults.


American Journal of Public Health, p. 1316-18, 1994.

ANEXOS
Anexo 1.

APÊNDICE – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título do Artigo: Benefícios treinamento resistido para idosos

Responsáveis pelo Artigo: Acadêmico Rafael Neves dos Santos e Renato Rodrigues
dos Reis
Eu_______________________________________________, abaixo assino,
declaro ter pleno conhecimento das implicações da minha participação neste estudo,
pois fui informado, de forma clara e objetiva, que a pesquisa intitulada “BENEFÍCIOS
TREINAMENTO RESISTIDO PARA IDOSOS. Irá analisar quais motivos levou a
prática regular de exercícios físicos em academias de Goiânia. Sei que nesta
pesquisa será realizada uma coleta de dados individuais com o uso de um
questionário fechado contendo questões de múltipla escolha, relacionados com o
contexto acima mencionado.
Estou ciente que não é obrigatória a minha participação nesta pesquisa, caso me
sinta constrangido (a) antes e durante a realização da mesma, poderei requisitar o
cancelamento das minhas informações junto aos responsáveis da pesquisa, no
entanto. Prontifico-me a responder tais perguntas cientes de que minha identificação
será preservada. Ao final da coleta unificada dos dados, e da tabulação dos
mesmos, os dados individuais de nenhum sujeito,incluso na pesquisa, serão
divulgados individualmente nem formalizado, nenhum comentário individual das
respostas assinadas no questionário de coleta dos dados, assim em nada irá
constranger nem denegrir a imagem de nenhuma pessoa que optar participar dessa
pesquisa,nem ao menos trará transtornos para a mesma dentro ou fora de sua
instituição de ensino ou na sua vida profissional e familiar.
Esta pesquisa será julgada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade
Salgado de Oliveira (UNIVERSO) e quaisquer outras informações adicionais que eu
julgar importantes para compreensão do desenvolvimento da pesquisa e de minha
participação poderão ser obtidas por intermédio dos pesquisadores, da Instituição de
ensino ou do Comitê de Ética e Pesquisa da UNIVERSO.
Ciente de que os pesquisadores e a instituição de ensino manterão em
caráter confidencial todas as respostas que comprometam a minha privacidade, e
estando sob minha espontânea vontade participar do estudo assino abaixo declaro,
ainda que li e assinei oprimente Termo de Consentimento, onde Autorizo a minha
participação.

Goiânia, de novembro de 2015


Nome dos Pesquisadores:
Rafael Neves dos Santos
Renato Rodrigues dos Reis
Nome do Sujeito da Pesquisa:_____________________________________
CPF:____________________________

Anexo 2.
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Nome: .............................................................. Idade: ......anos


Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Data de Nascimento: ....../.......... /..........

1- Qual o motivo que o levou a tomar a decisão de iniciar a prática da musculação?

( ) Recomendação Médica.
( ) Recomendação por Profissional de Educação Física.
( ) Influência da mídia.
( ) Estética.
( ) Reabilitação de doenças e/ou lesões (sem recomendação médica).
( ) Lazer e Socialização.
( ) Vontade própria e consciência da importância da prática de exercício
físico.
( ) Outros.

2-Qual o seu objetivo com a prática da musculação?

( ) Estético ( Emagrecimento, Hipertrofia ).


( ) Condicionamento Físico.
( ) Lazer e Convívio social.
( ) Melhora da Saúde.
( ) Recuperação e Melhora de Doenças e/ou Lesões.
( ) Outros.

3- Prática musculação há quanto tempo?

( ) Há 1 mês no máximo
( ) Entre 1 e 3 meses
( ) Entre 3 e 6 meses
( ) Há mais de 6 meses

4-Quantas vezes por semana?

( ) Uma ( ) Quatro
( ) Duas ( ) Cinco
( ) Três ( )Mais de cinco

5- Por que optou por esta modalidade de musculação especificamente?

( ) É a mais prazerosa.
( ) Recomendação Médica.
( ) Recomendação por Profissional de Educação Física.
( ) Influência da mídia.
( ) Indicação de Amigos.
( ) É a que fazia quando jovem.
( ) Outros.

6-Já sofreu ou sofre de alguma doença ou disfunção abaixo citada? Nos últimos 6
meses?

( ) Tonteiras ( ) Hiperglicemia
( ) Obesidade ( ) Hipoglicemia
( ) Artrite ( ) Dores Articulares
( ) Artrose ( ) Diabetes
( ) Hipotensão ( ) Insônia
( ) Hipertensão ( ) Insuficiência coronariana

Você também pode gostar